Você está na página 1de 69

1 c

M ário tomou um e mpréstimo de R$ 8.000,00 a juros de


5 % ao m ês. Dois m eses depois, M ário pagou R$
5.000,00 do e mpréstimo e, um m ês após esse paga-
m ento, liquidou todo o seu débito. O valor do último pa-
gam ento foi de:
a) R$ 3.015,00. b) R$ 3.820,00.
c) R$ 4.011,00. d) R$ 5.011,00.
e) R$ 5.250,00.
Resolução
Ao pagar R$ 5000,00, dois m eses após tomar o
e mpréstimo, M ário ficou devendo, e m reais,

8000 . (1,05)2 – 5000 = 8820 – 5000 = 3820.

U m m ês após esse pagam ento, liquidou o seu débito,


que passou a ser, e m reais, de 3820 . 1,05 = 4011.

2 b
E m 05 de junho de 2004, foi inaugurada uma pizzaria
que só abre aos sábados. No dia da inauguração, a piz-
zaria recebeu 40 fregueses. A partir daí, o núm ero de
fregueses que passaram a freqüentar a pizzaria cresceu
e m progressão aritm ética de razão 6, até que atingiu a
cota máxima de 136 pessoas, a qual te m se mantido. O
núm ero de sábados que se passaram, excluindo-se o
sábado de inauguração, para que a cota máxima de fre-
gueses fosse atingida pela prim eira vez, foi:
a) 15. b) 16. c) 17. d) 18. e) 26.
Resolução
Na progressão aritm ética (40, 46, 52, ..., 136) de razão
r = 6, te mos 17 termos, pois:

a n = a 1 + (n – 1) . r

136 = 40 + (n – 1) . 6 ⇔ n = 17

Logo, se na inauguração a pizzaria recebeu 40 fre-


gueses e, a partir daí, o núm ero de fregueses cresceu
e m P.A. de razão 6, o núm ero de sábados que se pas-
saram, excluindo o de inauguração, para que fosse atin-
gida a cota máxima de 136 pessoas foi de 16.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


3 d
U ma faixa retangular de tecido deverá ser totalm ente
recortada e m quadrados, todos de m esmo tamanho e
se m deixar sobras. Esses quadrados deverão ter o
maior tamanho (área) possível. Se as dim ensões da
faixa são 105 cm de largura por 700 cm de comprim en-
to, o perím etro de cada quadrado, e m centím etros,
será:
a) 28. b) 60. c) 100. d) 140. e) 280.
Resolução
Se as dim ensões da faixa são 105 cm de largura por
700 cm de comprim ento, e cada quadrado deve ter o
maior tamanho (área) possível, se m deixar sobras,
então o lado l, inteiro, do quadrado é tal que:

l = mdc (105, 700) = 35 cm,

e o perím etro de cada quadrado resulta 4 . l = 140 cm.

O bs.: O único valor não-inteiro, superior a 35 cm, que


poderia ser lado do quadrado, se m deixar sobras na
dim ensão de 105 cm, é 52,5 cm. Todavia, esse valor
deixaria sobras na dim ensão de 700 cm.

4 d
O núm ero de maneiras que 3 pessoas pode m sentar-se
e m uma fileira de 6 cadeiras vazias de modo que, entre
duas pessoas próximas (seguidas), se mpre tenha exa-
tam ente uma cadeira vazia, é
a) 3. b) 6. c) 9. d) 12. e) 15.
Resolução
Se A, B e C fore m as três pessoas, elas poderão se sen-
tar de duas maneiras diferentes deixando se mpre uma
só cadeira vazia entre elas. As três pessoas poderão se
sentar nas posições 1ª, 3ª e 5ª ou nas posições 2ª, 4ª e
6ª, conform e o esque ma.

A B C
ou

A B C

E m cada caso pode m permutar entre si e, portanto, o


núm ero total de possibilidades é

2 . P 3 = 2 . 3! = 2 . 6 = 12

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


5 a
O gerente de uma loja de roupas, antes de fazer nova
encom enda de calças jeans fe mininas, verificou qual a
quantidade de calças vendidas no m ês anterior, para
cada núm ero (tamanho). A distribuição de probabilida-
des referente aos núm eros vendidos no m ês anterior
foi a seguinte:

Núm ero (tamanho) 36 38 40 42 44 46

Probabilidade 0,12 0,22 0,30 0,20 0,11 0,05

Se o gerente fizer uma encom enda de 500 calças de


acordo com as probabilidades de vendas dadas na tabe-
la, as quantidades de calças encom endadas de núm ero
40 ou m enos, e de núm ero superior a 40, serão, res-
pectivam ente:
a) 320 e 180. b) 380 e 120. c) 350 e 150.
d) 180 e 320. e) 120 e 380.
Resolução
Se P 1 for a probabilidade referente às vendas dos
núm eros 40 ou m enos e P 2 for a probabilidade refe-
rente às vendas dos núm eros maiores que 40, então:

P 1 = 0,12 + 0,22 + 0,30 = 0,64 = 64 %

P 2 = 1 – 0,64 = 0,36 = 36 %

Assim, sendo 64 % de 500 = 320 e 36 % de 500 = 180,


o gerente deverá encom endar 320 calças com núm ero
40 ou m enos, e 180 calças com núm ero superior a 40.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


6 b
Considere as matrizes

( ) ( ) ( )
1 x 1 2 4 5
A = ,B = e C = ,
y z 1 1 36 45

com x, y, z núm eros reais.


Se A . B = C, a soma dos ele m entos da matriz A é:
a) 9. b) 40. c) 41. d) 50. e) 81.
Resolução

( ) ( ) ( )
1 x 1 2 4 5
Se A = ,B= eC = ,
y z 1 1 36 45

te mos:

( )
1 + x 2 + x
1) A . B =
y + z 2y + z

( )( )
1 + x 2 + x 4 5
2) A . B = C ⇒ =
y + z 2y + z 36 45

{ {
1 + x = 4
x = 3
2 + x = 5
⇒ ⇔ y = 9
y + z = 36
z = 27
2y + z = 45

( )
1 3
Portanto, A = e a soma dos ele m entos
9 27

da matriz A é: 1 + 3 + 9 + 27 = 40.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


7 c
Numa determinada e mpresa, vigora a seguinte regra,
baseada e m acúmulo de pontos. No final de cada m ês,
o funcionário recebe: 3 pontos positivos, se e m todos
os dias do m ês ele foi pontual no trabalho, ou 5 pontos
negativos, se durante o m ês ele chegou pelo m enos
um dia atrasado.
O s pontos recebidos vão sendo acumulados m ês a
m ês, até que a soma atinja, pela prim eira vez, 50 ou
mais pontos, positivos ou negativos. Q uando isso ocor-
re, há duas possibilidades: se o núm ero de pontos acu-
mulados for positivo, o funcionário recebe uma gratifi-
cação e, se for negativo, há um desconto e m seu salá-
rio. Se um funcionário acumulou exatam ente 50 pontos
positivos e m 30 m eses, a quantidade de m eses e m
que ele foi pontual, no período, foi:
a) 15. b) 20. c) 25. d) 26. e) 28.
Resolução
Seja x o núm ero de m eses com pontuação positiva e y
o núm ero de m eses com pontuação negativa.
A partir do enunciado, te mos:

{ {
x + y = 30 5x + 5y = 150 (I)

3x – 5y = 50 3x – 5y = 50 (II)

D e (I) e (II), resulta: 8x = 200 ⇔ x = 25.


Portanto, a quantidade de m eses e m que ele foi pon-
tual (acumulou pontos positivos) foi igual a 25.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


8 d
Considere os pontos do plano (0,0), (0,1), (2,1), (2,3),
(5,3) e (7,0). Representando geom etricam ente esses
pontos no plano cartesiano e ligando-os por m eio de
segm entos de retas obedecendo a seqüência dada,
após ligar o último ponto ao prim eiro obté m-se uma
região limitada do plano.
Se a unidade de m edida é dada e m centím etros, a área
dessa região, e m cm 2 , é:
a) 9. b) 10. c) 13. d) 14. e) 15.
Resolução

O s pontos 0 (0; 0), A(0; 1), B(2; 1), C(2; 3), D(5; 3) e
E(7; 0), são os vértices da região cuja área S é igual a
área SI do retângulo O A B F, mais a área SII do trapézio
C D E F, onde F(2; 0).
D essa forma, te mos:
(5 + 3) . 3
S = SI + SII = 2 . 1 + ––––––––– = 2 + 12 = 14.
2
Se a unidade de m edida é dada e m centím etros, a área
dessa região é igual a 14 cm 2 .

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


9 c
U ma pessoa parte de carro de uma cidade X com des-
tino a uma cidade Y. E m cada instante t (e m horas), a
distância que falta percorrer até o destino é dada, e m
dezenas de quilôm etros, pela função D, definida por

D(t) = 4 .
( t + 7
––––––– – 1
2
t + 1 )
Considerando o percurso da cidade X até a cidade Y, a
distância, e m m édia, por hora, que o carro percorreu
foi:
a) 40 km. b) 60 km. c) 80 km.
d) 100 km. e) 120 km.
Resolução
1) No instante t = 0 o carro encontra-se à

D(0) = 4 .
( 0 + 7
––––––– – 1
02 + 1 ) = 24 dezenas de quilôm e-

tros de Y. Portanto a distância de X a Y é 240km.

2) O carro chega à cidade Y quando

D(t) = 4 .
( t + 7
––––––– – 1
2
t + 1 ) = 0.

t + 7
D esta forma, ––––––– = 1 ⇔ t 2 – t – 6 = 0 ⇔ t = 3,
2
t + 1
pois t ≥ 0.

3) Conclui-se que o carro percorre, e m m édia, por hora,


240 km
––––––– = 80km.
3

1
O bserve que no instante t = 0 e t = –– o carro encon-
7
tra-se a 240km de Y, significando que nos instantes ini-
ciais o móvel ne m se mpre foi na direção e sentido de
Y. Todavia, a distância, e m m édia, por hora (velocidade
m édia), que o carro percorre depende apenas da sua
posição inicial, posição final e do intervalo de te mpo
gasto no deslocam ento.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


10 e
E m um jogo eletrônico, o “ monstro ” te m a forma de
um setor circular de raio 1 cm, como mostra a figura.
A parte que falta no círculo é a boca do “ monstro ” , e o
ângulo de abertura m ede 1 radiano. O perím etro do
“ monstro ” , e m cm, é:

a) π – 1. b) π + 1. c) 2π – 1.
d) 2π. e) 2π + 1.
Resolução
Para calcular o perím etro P, do monstro, deve mos cal-
cular o comprim ento de uma circunferência de raio r =
1cm, retirar o comprim ento de um arco de 1 rad (1cm)
e acrescentar a m edida de dois raios (2cm), portanto,
e m cm, te m-se:

P = 2πr – r + 2r
P = 2π . 1 – 1 + 2 . 1 = 2π + 1

11 a
E m uma residência, há uma área de lazer com uma pis-
cina redonda de 5 m de diâm etro. N essa área há um
coqueiro, representado na figura por um ponto Q .

Se a distância de Q (coqueiro) ao ponto


— de tangência T
(da piscina) é 6 m, a distância d = Q P, do coqueiro à pis-
cina, é:
a) 4 m. b) 4,5 m. c) 5 m.
d) 5,5 m. e) 6 m.
Resolução

No triângulo retângulo O T Q e com as m edidas dos seg-


m entos e m m etros, te m-se:
5
O T = ––– = 2,5, T Q = 6, O Q = 2,5 + P Q e, portanto,
2
O Q 2 = O T 2 + T Q 2 ⇔ (2,5 + P Q)2 = 2,5 2 + 6 2 ⇔
⇔ 2,5 + P Q = 6,5 ⇔ P Q = 4,0. Assim, d = 4m.
O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4
12 e
O trato respiratório de uma pessoa é composto de
várias partes, dentre elas os alvéolos pulmonares,
pequeninos sacos de ar onde ocorre a troca de oxigênio
por gás carbônico. Vamos supor que cada alvéolo te m
forma esférica e que, num adulto, o diâm etro m édio de
um alvéolo seja, aproximadam ente, 0,02 cm. Se o volu-
m e total dos alvéolos de um adulto é igual a 1 618 cm 3 ,
o núm ero aproximado de alvéolos dessa pessoa, consi-
derando π = 3, é:
a) 1 618 x 10 3 . b) 1 618 x 10 4 .
c) 5 393 x 10 2 . d) 4 045 x 10 4 .
5
e) 4 045 x 10 .
Resolução
O volum e de cada alvéolo, e m cm 3 , é igual a
4
–– . π . (0,01)3 = 4 . 10–6 , pois π = 3.
3
O núm ero aproximado de alvéolos da pessoa é
1618 cm 3
n = ––––––––––––– = 404,5 . 10 6 = 4045 . 10 5
4 . 10–6 cm 3

Matemática

Com questões be m elaboradas, algumas criativas,


pouco trabalhosas e seletivas, a U N ESP apresentou
uma excelente prova de M ate mática.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


13 d
Com relação às equações que descreve m dois impor-
tantes processos biológicos
I. 12H 2 O + 6C O 2 → C 6 H 12 O 6 + 6 O 2 + 6H 2 O
II. C 6 H 12 O 6 + 6 O 2 → 6H 2 O + 6C O 2
Pode-se afirmar que
a) I ocorre nos cloroplastos, apenas e m células vege-
tais, e II ocorre nas mitocôndrias, apenas e m células
animais.
b) I ocorre nas mitocôndrias, tanto e m células animais
quanto vegetais, e II ocorre nos cloroplastos, apenas
e m células vegetais.
c) I ocorre nas mitocôndrias, apenas e m células ani-
mais, e II ocorre nos cloroplastos, apenas e m células
vegetais.
d) I ocorre nos cloroplastos, apenas e m células vege-
tais, e II ocorre nas mitocôndrias, tanto e m células
animais quanto vegetais.
e) I ocorre nos cloroplastos e mitocôndrias, apenas e m
células vegetais, e II ocorre nas mitocôndrias, ape-
nas e m células animais.
Resolução
A equação I representa a fotossíntese que ocorre e m
células vegetais e II é a respiração que acontece e m
células vegetais e animais.

14 b
No esque ma estão representadas etapas, num eradas
de 1 a 3, de um importante processo que ocorre no
interior das células, e algumas organelas envolvidas
direta ou indiretam ente com esse processo.

As etapas que corresponde m a 1, 2 e 3, respectiva-


m ente, e algumas organelas representadas no esque-
ma, estão corretam ente listadas e m:
a) absorção de aminoácidos, síntese protéica e expor-
tação de proteínas; retículo endoplasmático, lisos-
somo e mitocôndria.
b) fagocitose de macromoléculas, digestão celular e
egestão de resíduos; retículo endoplasmático, com-
plexo de Golgi e lisossomo.
c) fagocitose de sais minerais, fotossíntese e exporta-
ção de compostos orgânicos; cloroplastos e vacúolos.
d) absorção de oxigênio, respiração celular e eliminação
de dióxido de carbono; mitocôndrias e vacúolos.
e) fagocitose de macromoléculas, digestão celular e ex-
portação de proteínas; mitocôndrias e lisossomos.
Resolução
O núm ero 1 representa a fagocitose; o núm ero 2 mos-
tra a digestão intracelular, e o núm ero 3 indica a eges-
tão de resíduos (clasmocitose). As organelas envol-
vidas são: retículo endoplasmático rugoso (granular), o
complexo de Golgi e os lisossomos.
O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4
15 c
O m exilhão dourado, Limnoperna fortunei , é uma espé-
cie exótica originária da Ásia, que chegou ao Brasil junto
com a água de lastro de navios. Trata-se de um molus-
co do m esmo grupo das ostras, que se alim enta de par-
tículas e m suspensão filtradas da água e que ve m cau-
sando impactos na com unidad e d e b e ntos. C on-
siderando o texto, analise as três afirmações seguintes.
I. U ma comunidade de bentos refere-se a um conjun-
to de espécies que se movim entam ativa ou passi-
vam ente e m um ambiente aquático.
II. O m exilhão apresenta rádula, que é uma estrutura
dotada de pequenos dentes de quitina, para sua ali-
m entação.
III. Esta espécie é um molusco que apresenta concha
formada por duas valvas.
Com relação às afirmações, estão corretas:
a) I, apenas. b) II, apenas.
c) III, apenas. d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
Resolução
B entos formam o conjunto de seres que vive m no
fundo das águas. O m exilhão não apresenta rádula e
te m sua concha constituída por duas valvas.

16 a
O esque ma seguinte representa a produção de com-
postos nitrogenados a partir do m etabolismo de um
composto orgânico e m diferentes grupos animais.

O s núm eros de 1 a 4 pode m, nessa orde m, ser correta-


m ente substituídos por
a) proteínas, amônia, mamíferos, ácido úrico.
b) carboidratos, ácido úrico, mamíferos, amônia.
c) carboidratos, amônia, répteis, ácido úrico.
d) proteínas, ácido úrico, invertebrados aquáticos, amô-
nia.
e) lipídios, amônia, invertebrados terrestres, ácido
úrico.
Resolução
No esque ma fornecido, o algarismo (1) representa pro-
teínas , (2) indica moléculas de amônia , (3) representa a
classe dos mamíferos e (4) indica o ácido úrico .

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


17 c
Ao longo da história humana, uma das principais doen-
ças sexualm ente transmissíveis (DST) te m sido a sífilis.
Atualm ente, milhares de novos casos/ano são registra-
dos e m muitos países. Sobre as DST, foram apresenta-
das as afirmações seguintes.
I. A sífilis é uma doença causada por uma bactéria.
II. U ma mãe portadora de sífilis pode transmitir a doen-
ça ao feto durante a gravidez.
III. Alé m da sífilis e da AIDS, gonorréia e úlcera de
Bauru (ou leishmaniose) são DST que també m ocor-
re m no Brasil.
Estão corretas as afirmações:
a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas. e) I, II e III.
Resolução
A sífilis é causada por uma bactéria e pode ser trans-
mitida da mãe ao feto via placentária.
A úlcera-de-Bauru não é uma DST.

18 c
O gráfico apresenta resultados de uma pesquisa sobre
o consumo de drogas, realizada com 943 jovens estu-
dantes de um grande município do Estado de São
Paulo.

D entre as drogas relacionadas, há uma que te m sido


detectada e m alguns atletas que participam de compe-
tições esportivas e utilizada por jovens ou adolescentes
que cultuam o chamado “ corpo sarado ” . Trata-se
a) do ecstasy, pois m elhora o dese mpenho nas práticas
esportivas, e mbora provoque ansiedade.
b) do anabolizante que, na forma de esteróides, aum en-
ta a massa muscular, se m provocar sérios proble mas
ou danos à saúde.
c) do anabolizante que, na forma de esteróides, au-
m enta a massa muscular mas pode causar esterili-
dade, impotência e doenças cardíacas.
d) do ecstasy, pois aum enta a massa muscular, e mbo-
ra provoque depressão.
e) da cocaína, pois acelera a circulação e, conseqüen-
te m ente, as contrações musculares, e mbora provo-
que sérios efeitos colaterais.
Resolução
O s e st eróid e s anabolizant e s são horm ônios qu e
aumentam a massa muscular, mas podem causar efeitos
colaterais graves. São exe mplos: esterilidade, impotên-
cia sexual, doenças cardíacas etc.
O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4
19 e
O quadro apresenta, na linha principal, diferentes ecos-
siste mas e, nas linhas num eradas de 1 a 5, estruturas
adaptativas presentes e m diferentes espécies vegetais.
Ecossis- Manguezais Lagos Cerrado Caa-
tema tinga

Raízes profundas; Pneu- Espinhos; Pneu-


1 espinhos matóforos Caules mató-
tortuosos foros

Raízes-escora; A erên- Pneumá- Raízes-


2 Glândulas de sal quima tóforos escora;
Glândulas
de sal

Pneumatóforos; Raízes- Raízes- Glândulas


3 A erênquima escora escora; de sal
A erên-
quima

Espinhos; Glândulas Espinhos; A erên-


4 Pneumatóforos de sal Raízes quima
profundas

Raízes-escora; A erên- Caules Espinhos


5
Pneumatóforos quima tortuosos

A linha que relaciona corretam ente as estruturas adap-


tativas ao ecossiste ma onde as m esmas são mais fre-
qüente m ente encontradas nas plantas é
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.
Resolução
As adaptações encontradas nos diferentes ecossiste-
mas são:
• M anguezais: raízes-escora, pneumatóforos e glân-
dulas de sal.
• Lagos: aerênquimas.
• C errado: raízes profundas, súber desenvolvido, caules
tortuosos, xilopódios etc.
• Caatinga: raízes profundas ou superficiais, armazena-
m ento de água, espinhos etc.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


20 b
Considere a rede alim entar

Sabe-se que, quando a espécie f é retirada experim en-


talm ente, a população da espécie d apresenta um declí-
nio acentuado. Isso indica que a relação interespecífica
que provavelm ente existe entre as espécies d e e , na
ausência de f , é
a) parasitismo. b) competição.
c) predação. d) mutualismo.
e) protocooperação.
Resolução
As espécies d e e mantê m uma relação chamada de
competição, uma vez que ambas utilizam os m esmos
tipos de alim entos a, b, e c, havendo vantage m da
espécie e e m detrim ento da espécie d .

21 e
U m jornal de grande circulação com entou o alto fatura-
m ento e m dólares de uma e mpresa que está exportan-
do ovos de uma traça, parasitados por minúsculas ves-
pas especializadas e m atacar a broca de cana, a lagarta-
cartucho do milho e pragas do tomateiro. Esses ovos
vão para os E U A, Suíça, França, Holanda, Portugal,
Espanha e Dinamarca, para sere m usados para a repro-
dução das vespas. A e mpresa també m vende casulos
de outra pequena vespa que, liberada, vai colocar seus
ovos e destruir lagartas que são pragas e m lavouras.
( O Estado de S.Paulo , 17.09.2003.)
Pelo texto, pode-se afirmar que a reportage m refere-se
a) ao controle de pragas na agricultura pela produção
de insetos estéreis.
b) à produção de polinizadores a sere m utilizados para
a inse minação das plantas.
c) à produção de genes específicos para a utilização de
técnicas de engenharia genética aplicadas à agricul-
tura.
d) à produção de larvas de insetos a sere m utilizadas
como predadores de folhas atacadas por doenças.
e) à utilização das técnicas do controle biológico no
combate a pragas agrícolas.
Resolução
O controle biológico utiliza predadores e parasitas para
controlar o tamanho das populações de possíveis pra-
gas agrícolas.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


22 a
Considere as seguintes formas de herança:
I. Na planta boca-de-leão, há indivíduos homozigotos,
cujo genótipo (C V C V) define cor verm elha nas flores.
Indivíduos homozigotos com genótipos (C B C B ) apre-
sentam flores brancas. O s heterozigotos resultantes
do cruzam ento entre essas duas linhagens (C V C B )
apresentam flores de cor rosa.
II. E m humanos, indivíduos com genótipos I A I A ou I A i
apresentam tipo sangüíneo A e os com genótipos
I B I B ou I B i apresentam tipo sangüíneo B. O s alelos
I A e I B são, portanto, dominantes com relação ao alelo
i. Por outro lado, o genótipo I A I B determina tipo san-
güíneo A B.
III. A calvície é determinada por um alelo autossômico.
Hom ens com genótipo C 1 C 1 (homozigotos) ou C 1 C 2
(heterozigotos) são calvos, enquanto mulheres C 1 C 1
são calvas e C 1 C 2 são normais. Tanto hom ens quan-
to mulheres C 2 C 2 são normais.
I, II e III são, respectivam ente, exe mplos de
a) dominância incompleta, co-dominância e expressão
gênica influenciada pelo sexo.
b) dominância incompleta, pleiotropia e penetrância
incompleta.
c) co-dominância, epistasia e pleiotropia.
d) epistasia, co-dominância e dominância incompleta.
e) herança poligênica, dominância incompleta e expres-
são gênica influenciada pelo sexo.
Resolução
Tipos de Herança Exemplos

Dominância incompleta Cor da flor na boca-de-leão

Co-dominância Grupo A B no siste ma A B O

H erança influenciada pelo Calvície


sexo

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


23 d
U ma vez que não te mos evidência por observação dire-
ta de eventos relacionados à orige m da vida, o estudo
científico desses fenôm enos difere do estudo de mui-
tos outros eventos biológicos. E m relação a estudos
sobre a orige m da vida, apresentam-se as afirmações
seguintes.
I. U ma vez que esses processos ocorreram há bilhões
de anos, não há possibilidade de realização de expe-
rim entos, m esmo e m situações simuladas, que pos-
sam contribuir para o entendim ento desses proces-
sos.
II. Os trabalhos desenvolvidos por Oparin e Stanley Miller
ofereceram pistas para os cientistas na construção
de hipóteses plausíveis quanto à orige m da vida.
III. As observações de O parin sobre coacervados ofere-
ceram indícios sobre um processo que constituiu-se,
provavelm ente, e m um dos prim eiros passos para a
orige m da vida, qual seja, o isolam ento de macro-
moléculas do m eio circundante.
E m relação a estas afirmações, pode mos indicar como
corretas:
a) I, apenas. b) II, apenas.
c) I e II, apenas. d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Resolução
A afirmação I é falsa porque as experiências de Stanley
Miller, por exe mplo, forneceram resultados importantes
sobre a orige m de moléculas orgânicas, ex.: aminoáci-
dos, a partir das condições que provavelm ente ocorre-
ram antes da orige m dos prim eiros seres vivos.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


24 a
Pesquisadores que estudavam a população de uma
espécie de ave que se alim enta de se m entes, habitante
de uma ilha, m ediram o comprim ento dos bicos de ce m
indivíduos. A figura representa a distribuição de fre-
qüência de indivíduos e m cada classe de comprim ento
de bicos.

Após uma seca prolongada, a maioria das plantas da


ilha que produziam se m entes pequenas morreu, predo-
minando na área plantas com se m entes grandes.
Sucessivas gerações de aves foram subm etidas a essa
condição.
Considerando que há uma relação direta entre o tama-
nho dos bicos e o tamanho das se m entes que as aves
consegue m quebrar e com er, foram elaborados três
gráficos para representar a tendência esperada, após
algumas gerações, na distribuição de freqüência de
comprim ento de bicos na população.

Assinale a alternativa que indica o gráfico que m elhor


representa a tendência esperada e o nom e que se dá
ao processo responsável por essa mudança na fre-
qüência.
a) Gráfico 3; seleção natural.
b) Gráfico 1; isolam ento reprodutivo.
c) Gráfico 2; isolam ento geográfico.
d) Gráfico 3; isolam ento reprodutivo.
e) Gráfico 1; seleção natural.
Resolução
O tamanho das se m entes selecionou as aves de bico
grande, eliminando as de bico pequeno, como pode ser
visto no terceiro gráfico apresentado.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


25 c
No Brasil, no período 1990-91 a 2003-04, a produção de
grãos apresentou crescim ento de 125 % , enquanto a
área plantada aum entou apenas 24 % , conform e mos-
tra o gráfico.

(Agroconsult, Ministério da Agricultura e Conab, 2004.)

Compare as duas linhas do gráfico e assinale a alterna-


tiva que apresenta, corretam ente, a explicação para
esta realidade.
a) A mpliação dos subsídios internos.
b) Crescim ento da de manda interna.
c) Aum ento da produtividade.
d) Exploração de solos férteis.
e) Diminuição da capacidade ociosa dos cilos.
Resolução
Comparando a evolução da área plantada e da produção
de grãos, observa-se que a área plantada permanece
estável, havendo pequeno aum ento de 2000 a 2004.
Ao contrário, a produção de grãos apresentou um gran-
de aum ento, que representa um crescim ento da pro-
dutividade graças ao elevado uso de tecnologia.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


26 b
O bserve o mapa.

Juntando-se as três legendas que representam as mais


baixas altitudes do relevo brasileiro, é possível afirmar
que a maioria dessas terras apresenta
a) altitudes se mpre superiores a 800 m etros.
b) altitudes inferiores a 800 m etros.
c) planaltos com altitudes maiores que 800 m etros.
d) planícies com altitudes e m torno de 800 m etros.
e) altitudes m édias superiores a 800 m etros.
Resolução
No mapa hipsom étrico do Brasil percebe-se que a gran-
de maioria do relevo brasileiro apresenta altitudes infe-
riores a 800 m etros. O relevo, acima dos 800 m etros,
corresponde aos trechos e m negrito, constituindo
minoria e aparecendo na região serrana do extre mo
norte da A mazônia, e m trechos do Sudeste e Sul.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


27 a
A Agência Internacional do Petróleo previu um aum en-
to para o consumo mundial e m 2004, com base na
recuperação econômica de vários países. O bserve o
gráfico.

Utilizando seus conhecim entos geográficos, assinale a


alternativa que conté m a causa principal que explica os
picos de preços verificados e m outubro de 1990 e e m
maio de 2004 e os países que os desencadearam.
a) Invasão do Ku w ait pelo Iraque, am eaçando o forneci-
m ento de petróleo; recuperação econômica dos
Estados Unidos e crescim ento acelerado da China,
pressionando a de manda.
b) Tensão política na Nigéria, cortando o fornecim ento
de petróleo; recuperação econômica da Índia e rápi-
do crescim ento da República Tcheca, elevando a
de manda.
c) Atividade militar na Colômbia, suspendendo o forne-
cim ento de petróleo; recuperação econômica da
Rússia e instalação da O PEP, elevando a de manda.
d) Golpe político na Venezuela, dificultando o forneci-
m ento de petróleo; recuperação econômica da Itália
e grande crescim ento do Canadá, diminuindo os
estoques mundiais.
e) Tensões geopolíticas no Afeganistão, am eaçando o
fornecim ento de petróleo; recuperação econômica
da Espanha e elevado crescim ento do M éxico,
aum entando a de manda.
Resolução
O s elevados preços do petróleo e m 1990 estão relacio-
nados à invasão do Ku w ait pelo Iraque, ou seja, à pri-
m eira Guerra do Golfo. O grande aum ento do consumo
mundial e m 2004 está relacionado com a recuperação
econômica dos E U A, o crescim ento acelerado do con-
sumo da China, as crises da Venezuela e da Nigéria, paí-
ses m e mbros da O pep, a sabotage m do transporte do
petróleo no Iraque e na Arábia Saudita, os estoques bai-
xos nos países desenvolvidos, alé m da am eaça de um
inverno rigoroso no he misfério norte, que causará um
aum ento da de manda.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


28 e
O Estado e m destaque no mapa não possui uma gran-
de cidade para polarizar seu espaço geográfico. D esse
modo, as capitais dos Estados vizinhos disputam a área
de influência sobre seu território.

Assinale a alternativa que apresenta, corretam ente, o


nom e do Estado, a região geográfica de onde foi des-
m e mbrado e aquela à qual pertence na atualidade.
a) Goiás; regiões Sudeste e C entro-O este.
b) M ato Grosso; regiões C entro-O este e Norte.
c) Tocantins; regiões Nordeste e C entro-O este.
d) M ato Grosso do Sul; re giõ e s C e ntro- O e st e e
Sudeste.
e) Tocantins; regiões C entro-O este e Norte.
Resolução
O Estado e m destaque é o Tocantins, desm e mbrado do
Estado de Goiás, que se localiza na Região C entro-
O este. A partir de 1988, Tocantins passou a fazer parte
da Região Norte.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


29 d
No mapa estão representadas as capitais político-admi-
nistrativas e as cidades de maior concentração popula-
cional dos países A, B e C.

Assinale a alternativa que apresenta os nom es dos três


países, A, B e C, nesta orde m, e a característica comum
às suas capitais político-administrativas.
a) Estados Unidos, M éxico e Canadá; as capitais são as
cidades de maior concentração populacional desses
países.
b) Estados Unidos, M éxico e Brasil; as capitais estão
situadas à beira de lagos.
c) Brasil, Estados Unidos e Canadá; as capitais são as
cidades de maior concentração populacional desses
países.
d) Canadá, Estados Unidos e Brasil; as capitais não são
as cidades de maior concentração populacional des-
ses países.
e) Canadá, Estados Unidos e Brasil; todas as capitais
localizam-se na porção ocidental desses países.
Resolução
O s países A, Canadá, cuja capital é O tta w a, B, E U A,
com capital e m Washington e C, Brasil, capital e m
Brasília, não possue m a maior concentração popula-
cional junto a suas capitais. No Canadá, as maiores
cidades são Toronto e M ontreal; nos E U A, as mais
populosas, Nova York e Los Angeles; no Brasil, as maio-
res cidades, São Paulo e Rio de Janeiro.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


30 a
Ao lado da soja, principal produto da agricultura brasilei-
ra, outro produto agrícola ve m despontando desde
2002, a ponto de ser chamado de “ ouro branco ” .
Assinale a alternativa que conté m esse produto, os
principais Estados produtores e o importante país con-
corrente mundial.
a) Algodão; Goiás, Bahia, M ato Grosso, M ato Grosso do
Sul; Austrália.
b) Trigo; M ato Grosso, Paraná, Minas G erais, Santa
Catarina; M éxico.
c) Aveia; Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás; Egito.

d) Cana-de-açúcar; São Paulo, Bahia, Santa Catarina,


Pará; Índia.
e) C evada; M ato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul,
Goiás, M ato Grosso; Argentina.
Resolução
O “ ouro branco ” é o apelido do algodão, cujos maiores
produtores brasileiros são M ato Grosso, Goiás, Bahia,
M ato Grosso do Sul.
A China, a Índia e os E U A são grandes produtores
mundiais; a Austrália apre s e nta um dos grand e s
aum entos de produção, como ocorre com o Brasil.

31 e
O Brasil é o sexto produtor mundial de alumina, mas
possui a maior área de exploração do mundo do miné-
rio do qual ela é extraída. O bserve o mapa.

Assinale a alternativa que indica, corretam ente, o nom e


do minério, o Estado brasileiro onde essa jazida está
localizada e a bacia hidrográfica envolvida.
a) Alumínio; A mazonas; rio A mazonas.
b) F erro; Pará; rio N egro.
c) Cassiterita; A mazonas; rio Juruá.
d) Cobre; A mazonas; rio M adeira.
e) Bauxita; Pará; rio Trombetas.
Resolução
A alumina é extraída do minério da bauxita, cuja maior
produção é encontrada no Vale do Rio Trombetas, e m
Oriximiná, no Estado do Pará.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


32 c
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT),
o núm ero de pessoas se m e mprego no mundo, e m
2003, era equivalente à população do Brasil, atingindo
6,2 % da população economicam ente ativa. O bserve o
gráfico.

Utilizando seus conhecim entos geográficos, assinale a


alternativa que conté m as causas conjunturais do contí-
nuo crescim ento do dese mprego mundial.
a) M enor crescim ento da economia mundial desde
2000; muitos países industrializados dominando o
com ércio global; efeitos negativos da globalização.
b) Elevado crescim ento da economia mundial desde
1995; vários países e m ergentes dominando o com ér-
cio global; efeitos positivos da globalização.
c) M enor crescim ento da economia mundial a partir de
1990; poucos países industrializados dominando
m etade do com ércio global; efeitos negativos da glo-
balização.
d) M oderado crescim ento da economia mundial desde
1990; muitos países industrializados e e m ergentes
dominando, igualm ente, o com ércio global; efeitos
positivos da globalização.
e) Elevado crescim ento da economia mundial nos últi-
mos dez anos; muitos países industrializados do
he misfério norte dominando o com ércio global; efei-
tos positivos da globalização.
Resolução
Vários fatores explicam a elevação do núm ero de
dese mpregados no mundo, como um dos efeitos nega-
tivos da globalização, o aum ento do dese mprego estru-
tural, o m enor crescim ento da economia mundial e a
concentração do com ércio mundial nas mãos de pou-
cos países.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


33 a
N a A m azônia, s e gundo o Instituto N acional d e
Pesquisas Espaciais (INPE), nos últimos quinze anos
foram desmatados 243.393 km 2 , o que representa 5 %
da área total da A mazônia Legal. O bserve os três qua-
dros, que representam três etapas do processo de ocu-
pação da A mazônia.

(Instituto de Pesquisa A mbiental da A mazônia – Ipam, adaptado.)

Assinale a alternativa que conté m a sucessão correta


destas etapas.
a) Exploração de madeira, pastage m e lavoura.
b) Pastage m, silvicultura e lavoura.
c) Lavoura, pastage m e reflorestam ento.
d) Reflorestam ento, pastage m e lavoura.
e) Exploração de madeira, lavoura e pastage m.
Resolução
A ocupação da A mazônia caracteriza-se pela exploração
de madeira através do desmatam ento, seguido pela
ocupação da terra com a pecuária (pastage m) e com a
lavoura, havendo o avanço da fronteira agrícola.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


34 b
E m 2003, o Brasil faturou, aproximadam ente, 1,85
bilhões de dólares com as exportações de carne de
frango. O bserve o gráfico das exportações brasileiras,
por destinos, nos anos de 2002 e 2003.

(Associação Brasileira dos Produtores e


Exportadores de Frangos, 2004.)

Assinale a alternativa que indica, e m orde m decres-


cente, os três m ercados responsáveis pelo aum ento do
faturam ento, considerando, respectivam ente, os núm e-
ros absolutos e percentuais.
a) Oriente M édio, União Européia e África; Ásia, África
e M ercosul.
b) Oriente M édio, África e Ásia; M ercosul, Ásia e
Oriente M édio.
c) M ercosul, União Européia e África; Oriente M édio,
Ásia e África.
d) África, Ásia e Oriente M édio; Ásia, Oriente M édio e
M ercosul.
e) Oriente M édio, Ásia e África; Oriente M édio, Ásia e
União Européia.
Resolução
As exportações brasileiras estão e m expansão. O s m er-
cados que mais compraram a carne de frango do Brasil
foram, e m núm eros absolutos, Oriente M édio, África e
Ásia; e m núm eros percentuais, M ercosul, Ásia e
Oriente M édio.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


35 d
Segundo o IB G E, e m 2002, os brasileiros enquadrados
na categoria dos 10 % mais ricos tiveram rendim ento
m ensal de R$ 2.929,03, enquanto entre os 40 % mais
pobres este rendim ento foi de apenas R$ 162,69.
Analise a tabela.

INDICADORES SOCIAIS DA POPULAÇÃO BRASI-


LEIRA EM 2002, EM %.
10 % mais ricos 40 % mais pobres
Domicílios com
saneam ento adequado 81,9 37,3
Estudantes de nível
superior 25,9 5,0
E mpregados com carteira
assinada 7,7 31,7
(IB G E, 2003.)

Utilizando seus conhecim entos geográficos, assinale a


alternativa que conté m o principal fator responsável
pelas disparidades observadas.
a) Aum ento dos investim entos e m bolsas de valores.
b) Diminuição da dependência externa.
c) Valorização da poupança interna.
d) Concentração de renda.
e) Aum ento dos juros bancários.
Resolução
O bservam-se na tabela as desigualdades na distri-
buição dos indicadores sociais, relacionadas com a
extre ma concentração de renda que ocorre no Brasil.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


36 c
Analise os dados da tabela e do gráfico.

Utilizando seus conhecim entos geográficos, assinale a


alternativa que conté m o fator que explica a evolução
populacional verificada no período.
a) Elevadas taxas de crescim ento vegetativo e m todo o
período e migração de estrangeiros a partir de m ea-
dos do século XX.
b) Aum ento contínuo das taxas de crescim ento vegeta-
tivo até os anos sessenta, aliado à migração de bra-
sileiros dos Estados da Bahia e Minas G erais, desde
o início do século XX.
c) Taxas de crescim ento vegetativo e m decréscimo a
partir dos anos sessenta, aliadas à migração de
estrangeiros desde o século XIX, e de brasileiros do
Estado de São Paulo e de outros Estados, a partir de
m eados do século XX.
d) Elevadas taxas de crescim ento vegetativo até os
anos noventa, aliadas à migração de estrangeiros e
de brasileiros dos Estados de M inas G erais e
Pernambuco, a partir de m eados do século XX.
e) Taxas de crescim ento vegetativo e m decréscimo
desde os anos quarenta, e migração de estrangeiros
e brasileiros de outros Estados, a partir de m eados
do século XX.
Resolução
O bserva-se no gráfico que o crescim ento populacional
da cidade de São Paulo está diminuindo, principalm ente
a partir da década de 1960, com a redução do cresci-
m ento vegetativo (natalidade m enos mortalidade) e
com a diminuição da migração tanto de estrangeiros
como de brasileiros provenientes de outros Estados e
do próprio interior do Estado de São Paulo.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


Comentário

As questões de G eografia da prova do vestibular


Unesp-2005 abordaram te mas atuais, explorando fun-
dam entos da disciplina. Exigiram do candidato capaci-
dade de análise de gráficos e de representações carto-
gráficas. C o m bas e e m t e m as socio e conô micos
preferencialm ente, valorizaram o candidato devida-
m ente capaz de versar sobre te mas que faze m parte de
seu cotidiano.
A nova proposição da prova deste vestibular – com
questões com texto mais incorpado, diferindo de anos
anteriores, quando o enunciado era mais enxuto – exi-
giu bom preparo dos aspirantes às vagas da Unesp.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


37 c
U m corpo parte do repouso e m movim ento uniform e-
m ente acelerado. Sua posição e m função do te mpo é
registrada e m uma fita a cada segundo, a partir do pri-
m eiro ponto à esquerda, que corresponde ao instante
do início do movim ento. A fita que m elhor representa
esse movim ento é:

Resolução
Sendo o movim ento uniform e m ente variado, os des-
locam entos escalares, e m intervalos de te mpo suces-
sivos e iguais, variam e m progressão aritm ética.
Como o movim ento é acelerado, os deslocam entos
aum entam.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


38 d
Dois blocos idênticos, A e B, se deslocam sobre uma
m esa plana sob ação de uma força de 10N, aplicada e m
A, conform e ilustrado na figura.

Se o movim ento é uniform e m ente acelerado, e consi-


derando que o coeficiente de atrito cinético entre os
blocos e a m esa é µ = 0,5, a força que A exerce sobre
B é:
a) 20N. b) 15N. c) 10N. d) 5N. e) 2,5N.
Resolução
As forças horizontais que atuam nos blocos A e B são:

Aplicando-se o PF D a cada um dos blocos isoladam en-


te, te mos:

bloco (A): F – F A B – f at = m a (1)


bloco (B): F A B – f at = m a (2)

Das equações (1) e (2), concluímos que:

F – F A B – f at = F A B – f at

F – FAB = FAB ⇒ F = 2 FAB

F 10N
F A B = –– ⇒ F A B = –––– ⇒ F A B = 5N
2 2

F A B = 5N

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


39 a
Ao se colocar um satélite e m órbita circular e m torno da
Terra, a escolha de sua velocidade v não pode ser feita
independente m ente do raio R da órbita. Se M é a
massa da Terra e G a constante universal de gravitação,
v e R deve m satisfazer a condição
a) v 2 R = G M .
b) vR 2 = G M .
v
c) ––– = GM.
R2

v2
d) ––– = G M .
R
e) vR = G M .
Resolução
A força gravitacional que a Terra aplica no satélite faz o
papel de resultante centrípeta:
F G = F cp
GMm mv 2
––––– = –––––
R2 R
GM
––––– = v 2
R

v2 R = GM

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


40 b
U m bloco sobe uma rampa deslizando se m atrito, e m
movim ento uniform e m ente retardado, exclusivam ente
sob a ação da gravidade, conform e mostrado na figura.

Ele parte do solo no instante t = 0 e chega ao ponto


mais alto e m 1,2 s. O módulo da velocidade e m função
do te mpo é apresentado no gráfico.

Considerando g = 10,0 m/s 2 , a altura e m que o bloco se


encontrava e m t = 0,4 s era
a) 0,5 m. b) 1,0 m. c) 1,6 m.
d) 2,5 m. e) 3,2 m.
Resolução

1) Do gráfico dado: t = 0,4s ⇒ V B = 4,0m/s


2) Usando-se a conservação da energia m ecânica en-
tre A e B, ve m:
EB = EA
(referência e m A)
2 2
mV B mV A
––––– + m g h = –––––
2 2
2 2
VB + 2 g h = VA
2 2
VA – VB
h = ––––––––––
2g

36,0 – 16,0
h = ––––––––––– (m)
20,0

h = 1,0m

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


41 e
U m corpo A de massa m, movendo-se com velocidade
constante, colide frontalm ente com um corpo B, de
massa M , inicialm ente e m repouso. Após a colisão, uni-
dim ensional e inelástica, o corpo A permanece e m
repouso e B adquire uma velocidade desconhecida.
Pode-se afirmar que a razão entre a energia cinética
final de B e a inicial de A é:
M2 2m m
a) –––2 b) ––– c) ––––
m M 2M

M m
d) ––– e) –––
m M

Resolução

1) Usando-se a conservação da quantidade de movi-


m ento do siste ma formado por A e B no ato da coli-
são, ve m:
Q após = Q antes
M V’B = m V A

V’B m
––––– = ––– (1)
VA M

2) Relação entre as energias cinéticas:

E cin M(V’B ) 2 2
B
––––– = ––––––– . –––––––
E cin 2 m(V A ) 2
A

2
E cin M V’B
––––––
E cin
B

A
= ––– ––––
m VA ( ) (2)

Substituindo-se (1) e m (2), ve m:


E cin 2
––––––
E cin
A
M
B = –––
m
m
––––
M ( )
E cin m
B
–––––– = –––
E cin M
A

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


42 b
Nos quadrinhos da tira, a mãe m enciona as fases da
água conform e a mudança das estações.

Entendendo “ boneco de neve ” como sendo “ boneco


de gelo ” e que com o termo “ evaporou ” a mãe se refi-
ra à transição água → vapor, pode-se supor que ela ima-
ginou a seqüência gelo → água → vapor → água.
As mudanças de estado que ocorre m nessa seqüência
são
a) fusão, sublimação e condensação.
b) fusão, vaporização e condensação.
c) sublimação, vaporização e condensação.
d) condensação, vaporização e fusão.
e) fusão, vaporização e sublimação.
Resolução
Na seqüência, te mos:
gelo → água → fusão
água → vapor → vaporização
vapor → água → liquefação ou condensação

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


43 e
U m gás ideal é subm etido às transformações A→B,
B→C, C→D e D→A, indicadas no diagrama PxV apre-
sentado na figura.

Com base nesse gráfico, analise as afirmações.


I. Durante a transformação A→B, a energia interna se
manté m inalterada.
II. A te mperatura na transformação C→D é m enor do
que a te mperatura na transformação A→B.
III. Na transformação D→A, a variação de energia inter-
na é igual ao calor absorvido pelo gás.
D essas três afirmações, estão corretas:
a) I e II, apenas. b) III, apenas.
c) I e III, apenas. d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Resolução
Analisando-se as informações fornecidas pelo gráfico,
te mos:
I) Verdadeira. A transformação A B é isotérmica, te m-
peratura constante. Assim, nessa transformação não
ocorre variação na energia interna do gás ideal.
II) Verdadeira. Num diagrama pressão x volum e, a iso-
terma mais afastada dos eixos representa te m-
peratura maior e a mais próxima dos eixos, te m-
peratura m enor. Assim, a isoterma C D representa
te mperatura m enor.
III) Verdadeira. Na transformação D A, não ocorre rea-
lização ne m recebim ento de energia e m forma de
trabalho. D A é transformação isom étrica (volum e
constante).
Assim, como a te mperatura e m A é maior do que
e m D, essa variação de energia interna é igual ao
calor recebido, do m eio externo, pelo gás.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


44 c
Considere as cinco posições de uma lente convergen-
te, apresentadas na figura.

A única posição e m que essa lente, se tiver a distância


focal adequada, poderia formar a image m real I do obje-
to O , indicados na figura, é a identificada pelo núm ero
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.
Resolução
Sendo a image m real, a lente deve estar situada entre
o objeto e a image m.
A localização da lente (L) é feita ligando-se as extre-
midades de O e I.
Isto se justifica pelo fato de o raio de luz que incide pe-
lo centro óptico C não sofrer desvio.

O centro óptico (C) da lente situa-se na intersecção do


segm ento O I com o eixo óptico (E) do siste ma.

45 e
U ma pequena esfera suspensa por uma mola executa
movim ento harmônico simples na direção vertical.
Se mpre que o comprim ento da mola é máximo, a esfe-
ra toca leve m ente a superfície de um líquido e m um
grande recipiente, gerando uma onda que se propaga
com velocidade de 20,0 cm/s. Se a distância entre as
cristas da onda for 5,0 cm, a freqüência de oscilação da
esfera será
a) 0,5 Hz. b) 1,0 Hz. c) 2,0 Hz.
d) 2,5 Hz. e) 4,0 Hz.
Resolução
O comprim ento de onda é λ = 5,0cm (distância entre
cristas sucessivas). Sendo V = 20,0m/s, aplicando-se a
Equação Fundam ental da O ndulatória, calcula-se a fre-
qüência f:
V = λ f ⇒ 20,0 = 5,0 f
f = 4,0Hz

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


46 c
U ma gotícula de óleo com massa m e carga elétrica q
atravessa, se m sofrer qualquer deflexão, toda a região
entre as placas paralelas e horizontais de um capacitor
polarizado, como mostra a figura.

Se a distância entre as placas é L, a diferença de poten-


cial entre as placas é V e a aceleração da gravidade é g,
é necessário que q/m seja dada por
gV VL gL
a) ––– b) ––– c) ––––
L g V

V L
d) ––– e) –––
gL gV

Resolução
Para que a partícula atravesse as placas se m sofrer de-
flexão, é necessário que a resultante das forças atuan-
tes seja nula.

Fe = P
|q| E = mg
V
|q| ––– = mg
L

|q| gL
––– = –––
m V
O bs.: Nas opções, o examinador omitiu o símbolo de
módulo na carga q.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


47 d
U m circuito com 3 resistores iguais é subm etido a uma
diferença de potencial V entre os pontos A e C, confor-
m e mostra a figura.

A diferença de potencial que se estabelece entre os


pontos A e B é
V V V
a) ––– b) ––– c) ––––
4 3 2

2 3
d) ––– V e) ––– V
3 2

Resolução
1) A resistência equivalente é dada por:
R 3R
R eq = –– + R = –––
2 2

2) A intensidade de corrente elétrica no gerador ideal


é:
V V 2V
i = –––– = –––– = ––––
R eq 3R 3R
–––
2

3) A ddp entre os pontos A e B é dada por:

UAB = R . i

2V
U A B = R . ––––
3R

2
U A B = ––– V
3

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


48 a
U m dos lados de uma espira retangular rígida com
massa m = 8,0 g, na qual circula uma corrente I, é atado
ao teto por dois fios não condutores de comprim entos
iguais. Sobre esse lado da espira, m edindo 20,0 cm,
atua um campo magnético uniform e de 0,05T, perpen-
dicular ao plano da espira. O sentido do campo magné-
tico é representado por uma seta vista por trás, pene-
trando o papel, conform e é ilustrado na figura.

Considerando g = 10,0 m/s 2 , o m enor valor da corrente


que anula as trações nos fios é
a) 8,0 A. b) 7,0 A. c) 6,0 A.
d) 5,0 A. e) 4,0 A.
Resolução
Para que tenhamos o anulam ento das forças de tração
nos fios, a força magnética sobre o ramo do condutor
im erso no campo deve equilibrar a ação da força peso,
assim:
→ →
| F mag | = | P |
B i l sen θ = m g
B i l sen 90° = m g
0,05 . i . 0,20 . 1 = 8,0 . 10 –3 . 10,0
i = 8,0A

Comentário de Física

U ma prova simples e be m elaborada, com ques-


tões de nível m édio e bastante abrangente, com pre-
dominância de M ecânica e Eletricidade.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


49 c
Assinale a alternativa correta sobre a civilização muçul-
mana durante o período m edieval.
a) O s constantes ataques de invasores árabes, prove-
nientes das áreas do Saara, criaram instabilidade na
Europa e contribuíram decisivam ente para a queda
do Império Romano.
b) A civilização muçulmana não dese mpenhou papel
significativo no período, e m função da inexistência
de um líder capaz de reunir, sob um m esmo estado,
sunitas e xiitas.
c) O s pensadores árabes dese mpenharam papel funda-
m ental na renovação do pensam ento da Europa
O cidental, uma vez que foram responsáveis pela
difusão, via Espanha muçulmana, do legado greco-
romano.
d) O distanciam ento entre muçulmanos e cristãos apro-
fundou-se com a pregação de M aom é, que postulou
a superioridade da religião islâmica e negou se a
aceitar os tratados de paz propostos pelo Papa.
e) A partir do século VIII, a civilização muçulmana pas-
sou a ser regida pelo Alcorão, cujas recom endações
aplicavam-se à vida cotidiana, contribuindo para o
declínio do Império O tomano.
Resolução
A ocupação moura na Espanha dese mpenhou um
importante papel no progresso cultural da Idade M édia
Européia, uma vez que os árabes formaram uma ponte
entre as civilizações chinesa, hindu e bizantina e a civi-
lização cristã ocidental.

50 a
Entre as formas de organização econômica pré-fabris
no continente europeu, estão as oficinas artesanais,
e m que
a) um m estre trabalhava juntam ente com aprendizes e
vendia seus produtos para compradores locais.
b) o produtor subm etia-se a um com erciante que lhe
fornecia a matéria-prima e adquiria o produto acaba-
do.
c) um proprietário possuía máquinas sofisticadas e
explorava um grande núm ero de trabalhadores.
d) os m estres e os assalariados dividiam as tarefas pro-
dutivas e usufruíam com igualdade dos lucros obti-
dos.
e) a unidade produtora supria as necessidades da famí-
lia e não com ercializava os produtos excedentes.
Resolução
As oficinas artesanais surgiram durante o Renascim en-
to Com ercial e Urbano da Idade M édia, precedendo e
depois coexistindo com a produção manufatureira. O s
m estres (proprietários) trabalhavam juntam ente com
seus e mpregados (companheiros e aprendizes) porque,
na época, ainda não ocorrera a separação entre o capi-
tal e o trabalho.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


51 d
G erald Winstanley, líder dos escavadores da Revolução
Puritana na Inglaterra (1640-1660), definiu a sua época
como aquela e m que “ o velho mundo está rodopiando
como pergaminho no fogo ” . E mbora os escavadores
tenham sido vencidos, a Revolução Inglesa do século
XVII trouxe mudanças significativas, dentre as quais
destacam-se a
a) instituição do sufrágio universal e a ampliação dos
direitos das Asse mbléias populares.
b) separação entre Estado e religião e a anexação das
propriedades da Igreja Anglicana.
c) liberação das colônias da Inglaterra e a proibição da
exploração da mão-de-obra escrava.
d) abolição dos domínios feudais e a afirmação da sobe-
rania do Parlam ento.
e) ampliação das relações internacionais e a concessão
de liberdade à Irlanda.
Resolução
As Revoluções Inglesas (preferente m ente a “ Revolu-
ção Inglesa ”) corresponde m às rebeliões lideradas pela
burguesia inglesa contra as tentativas absolutistas da
Dinastia Stuart. A primeira delas foi a Revolução Puritana
(1642-1660), durante a qual surgiram grupos radicais
como os diggers (cavadores, preferente m ente a “ esca-
vadores ”). A abolição dos direitos feudais (preferente-
mente a “domínios feudais”) ocorreu na Revolução
Puritana; já a soberania do Parlam ento foi um resultado
da Revolução Gloriosa (1688).

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


52 e
Durante o império de Napoleão Bonaparte (1804-1814),
foi instituído um Catecismo, que orientava a relação dos
indivíduos com o Estado.
O cristão deve aos príncipes que o governam, e nós
deve mos particularm ente a Napoleão 1o, nosso impera-
dor, amor, respeito, obediência, fidelidade, serviço mili-
tar, os impostos exigidos para a conservação e defesa
do império e de seu trono; nós lhe deve mos ainda ora-
ções fervorosas pela sua salvação, e pela prosperidade
espiritual e material do Estado.
(Catecismo Imperial de 1806.)

O conteúdo do Catecismo contradiz o princípio político


da cidadania estabelecido pela Revolução de 1789, por-
que
a) o cidadão participa diretam ente das decisões, se m
representantes políticos e comandantes militares.
b) a cobrança de impostos pelo Estado impede que o
cidadão tenha consciência de seus direitos.
c) a cidadania e a de mocracia são incompatíveis com as
formas políticas da monarquia e do império.
d) o cidadão foi forçado, sob o bonapartismo, a romper
com o cristianismo e o papado.
e) o cidadão reconhece os poderes estabelecidos por
ele e obedientes a leis.
Resolução
A Revolução Francesa, durante a fase da Convenção
Nacional (1792-95), estabeleceu o princípio da sobera-
nia popular; esta seria representada pelo conjunto dos
cidadãos, os quais exerceriam o sufrágio nacional. O
Império Napoleônico originou-se de um plebiscito uni-
v ersal (m asculino), m as d e pois assu miu f eiçõ e s
centralizadoras e autocráticas, das quais o citado
“ Catecismo ” constitui um exe mplo e mble mático.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


53 b
A Exposição Internacional de Eletricidade foi aberta ao
público no Palácio da Indústria e m Paris, e m agosto de
1881 [...]. A maior parte dos aparelhos expostos resulta-
ram de descobertas moderníssimas [...]. O bonde que
transporta os visitantes; as máquinas eletromagnéticas
e o dínamo-elétrico e m funcionam ento; os focos lumi-
nosos brilhando; os telefones que nos permite m ouvir à
distânciarepresentações de ópera – tudo isto é tão novo
que ne m sequer seu nom e era conhecido cinco anos
atrás.
(Revista A Natureza , 1881.)
As inovações m encionadas
a) resultaram dos investim entos e m tecnologia e da
criação dos cursos técnicos nas universidades euro-
péias e norte-am ericanas.
b) fora m cons e qü ê ncias da S e gunda R e volução
Industrial, que explorou novas fontes de energia e
desenvolveu novos processos produtivos.
c) ficaram restritas às camadas privilegiadas da socie-
dade, se m alterar o cotidiano da maioria dos habitan-
tes da Europa.
d) possibilitaram a auto-suficiência dos países capitalis-
tas adiantados e trouxeram dificuldades para os
exportadores de produtos primários.
e) determinaram a expansão dos regim es de mocráticos
e iniciaram a difusão dos conhecim entos científicos
e m diferentes sociedades.
Resolução
A Segunda Revolução Industrial caracterizou-se basica-
m ente pelo aperfeiçoam ento de novas tecnologias pro-
dutivas, como o uso da eletricidade e dos derivados do
petróleo, alé m do desenvolvim ento da siderurgia e de
novos m eios de transporte. A Segunda Revolução
Industrial caracterizou-se ainda pela difusão do indus-
trialismo e pelo surgim ento do capitalismo monopolis-
ta.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


54 c
Líderes europeus e centenas de milhares de pessoas
celebraram onte m no leste e no oeste da Europa a
entrada de dez novos m e mbros na União Européia,
levando para 25 o total dos m e mbros do bloco e enter-
rando de vez a divisão [...] surgida no final da Segunda
Guerra M undial (1939-1945).
( Folha de S.Paulo , 02.05.2004.)

O texto refere-se à divisão havida na Europa e m


a) nações industrializadas e países exportadores de pro-
dutos primários.
b) regim es monárquicos e estados centralizadores e
autoritários.
c) países capitalistas e regim es comunistas, sob a lide-
rança da União Soviética.
d) países possuidores de impérios coloniais e nações
desprovidas de m ercados externos.
e) potências nucleares e estados sustentados por exér-
citos populares.
Resolução
O texto relaciona-se com a divisão da Europa após a
Segunda Guerra M undial (1939-1945), com a maioria
dos países do Leste Europeu sob a influência da União
Soviética e os da Europa O cidental sob a influência dos
E U A. Basicam ente, iniciou-se naquela ocasião a Guerra
Fria (1946-1991), antagonizando os blocos socialista e
capitalista.

55 a
O padre José de Anchieta escreveu sobre as dificulda-
des de conversão dos índios ao cristianismo.
Por aqui se vê que os maiores impedim entos nasce m
dos Portugueses, e o prim eiro é não haver neles zelo
de salvação dos índios [...] e com isso pouco se lhes dá
aos senhores que tê m escravos, que não ouçam missa,
ne m se confesse m, e estejam amancebados. E, se o
faze m, é pelos contínuos brados da Companhia, e logo
se enxerga claro nos te m entes a D eus que seus escra-
vos vive m diferente m ente pelo particular cuidado que
tê m deles.
(José de Anchieta. Informação do Brasil e de suas Capitanias , 1584.)
Pela leitura do texto, é correto afirmar que o jesuíta
a) entendia que a escravidão não poderia se tornar um
obstáculo à catequização do gentio.
b) opunha-se à escravização dos índios por julgá-la con-
trária aos princípios do cristianismo.
c) considerava os costum es tradicionais dos indígenas
adequados aos mandam entos cristãos.
d) julgava os indígenas ociosos e inaptos para o traba-
lho na grande e mpresa agrícola.
e) advogava a sujeição dos índios aos portugueses
como m eio para facilitar a sua conversão.
Resolução
Anchieta admite que os índios possam ser escravizados,
mas insiste que seus proprietários deve m se preocupar
e m mantê-los dentro da religião. Para tanto, compara os
donos de escravos negligentes sob esse aspecto com
aqueles que se interessam pela salvação da alma de
seus índios.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


56 e
N o início dos trabalhos da prim eira A ss e m bléia
Constituinte da história do Brasil, o imperador afirmou
“ esperar da Asse mbléia uma constituição digna dele e
do Brasil” . Na sua resposta, a Asse mbléia declara “ que
fará uma constituição digna da nação brasileira, de si e
do Imperador. ”
Essa troca de palavras entre D. Pedro I e os constituin-
tes refletia
a) a oposição dos proprietários rurais do nordeste ao
poder político instalado no Rio de Janeiro.
b) a tendência republicana dos grandes senhores terri-
toriais brasileiros.
c) o clima político de insegurança provocado pelo retor-
no da família real portuguesa à Lisboa.
d) uma indisposição da Asse mbléia para com os princí-
pios políticos liberais.
e) uma disputa sobre a distribuição dos poderes políti-
cos no novo Estado.
Resolução
A Assembléia Constituinte, dominada pela aristocracia
rural, tinha um projeto liberal constitucional, conflitante
com o autoritarismo de D. Pedro I. O desfecho desse con-
flito foi a dissolução da Constituinte pelo imperador e a
outorga da Constituição Centralizadora de 1824.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


57 b
O bserve a charge de Ângelo Agostini, publicada no
periódico A Vida Fluminense , e m 11 de junho de 1870.

charge expressa
a) a violência e brutalidade do regim e escravista, que
reconhecia a humanidade do escravo, mas o obriga-
va a trabalhar se m re muneração e punia o m enor erro
ou descuido.
b) o paradoxo decorrente da incorporação de escravos
no exército brasileiro e de sua participação nas lutas
travadas e m defesa do país na segunda m etade do
século XIX.
c) a tomada de posição dos oficiais do exército brasilei-
ro que, a partir de 1850, não só se negaram a perse-
guir os escravos fugidos, como abrigaram os m es-
mos nos quartéis.
d) o programa imperial de rápida abolição da mão-deo-
bra escrava, especificam ente nas grandes cidades
brasileiras.
e) a intensificação da repressão aos quilombos e à fuga
de escravos, que cresceu na m edida e m que se for-
taleciam os movim entos e m prol da abolição do regi-
m e.
Resolução
A charge mostra e m prim eiro plano um negro fardado e
consternado com outros negros sendo castigados no
tronco. M uito desses soldados, que foram fundam en-
tais para a vitória brasileira na Guerra do Paraguai, eram
ex-escravos, alforriados quando da sua incorporação ao
Exército.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


58 d
A re modelação estética do Brasil iniciada na música de
Villa-Lobos, na escultura de Brecheret, na pintura de Di
Cavalcanti, Anita M alfati, Vicente do Rego M onteiro,
Zina Aita, e na jove m e ousada poesia, será a libertação
da arte dos perigos que a am eaçam, do inoportuno
arcadismo, do acade mismo e do provincialismo.
(Graça Aranha, 1922.)
N este trecho, o autor
a) indica os limites da arte brasileira e m enciona nomi-
nalm ente seus expoentes.
b) defende a estética modernista, se m m enosprezar a
contribuição do arcadismo.
c) expressa seu inconformismo com a arte nacional e
elogia o seu acade mismo.
d) celebra os artistas modernistas e destaca o caráter
renovador do movim ento.
e) posiciona-se contra as inovações e m curso e aponta
seu caráter provinciano.
Resolução
O texto de Graça Aranha, participante e organizador da
Se mana de 22, aponta os artistas e suas respectivas
manifestações, que pontuaram o movim ento modernis-
ta, cujo marco é o evento realizado no Teatro M unicipal
de São Paulo, e romperam com as tradições artísticas
anteriores (“ Arcadismo ” , “ Acade micismo ” , “ Provin-
cialismo ”). Idealizado por jovens intelectuais de elite, a
estética modernista incorporou a identidade nacional à
arte, utilizando influências das vanguardas européias da
época.

59 a
A Superintendência de D esenvolvim ento do Nordeste
(Sudene) foi criada e m 1959, no final do governo
Juscelino Kubitschek, com o objetivo de imple m entar
uma política específica para uma região
a) marcada pelo latifúndio, por secas periódicas e por
grande tensão social.
b) e m fase de desenvolvim ento industrial, urbanizada e
apresentando baixo índice de mográfico.
c) caracterizada pela pequena propriedade, policultura e
estabilidade social.
d) recente m ente povoada, fértil e com a economia
baseada na exploração de recursos naturais.
e) pobre, se m atividade econômica relevante e despro-
vida de poderes políticos locais.
Resolução
A criação da SU D E N E, e m 1959, fez parte da política
desenvolvim entista do presidente Juscelino Kubitschek
(1956-1961), que tinha como principal bandeira o Plano
de M etas. A Região Nordeste caracterizava-se pela
mis éria e e xclusão social, s e ndo a S U D E N E
(Sup erint e nd ê ncia para o D e s e nvolvim e nto do
Nordeste) o órgão que objetivava minimizar essas dis-
crepâncias.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


60 Sem resposta (Gabarito oficial: e)
Nas décadas de 1960 e 1970, a relação dos E U A com a
A m érica Latina
a) caracterizou-se pela ausência de investim entos eco-
nômicos significativos, uma vez que a região ofere-
cia m enores oportunidades de lucro do que os cha-
mados tigres asiáticos.
b) alterou-se quando os norte-am ericanos condicio-
naram a ajuda financeira aos relatórios de organiza-
ções internacionais que avaliavam o respeito aos
direitos humanos e à de mocracia.
c) desenvolveu-se de acordo com o programa do
D epartam ento de Estado Norte-am ericano, com o
objetivo de suplantar o domínio político e cultural dos
países europeus na região.
d) particularizou-se pela aplicação da “ política da boa
vizinhança ” , que objetivava industrializar e desenvol-
ver o sul do continente, ainda que sob o controle dos
norte-am ericanos.
e) pautou-se por um clima tenso, sobretudo depois da
subida ao poder de Fidel Castro e da crise dos mís-
seis na baía dos Porcos.
Resolução
O gabarito oficial considera a alternativa e como corre-
ta. M as esta é invalidada por um incontestável erro fac-
tual: dois episódios distintos foram englobados e m um
só, que consta como “ a crise dos mísseis na baía dos
Porcos “ (sic). Ora, a Baía dos Porcos relaciona-se com
a frustrada tentativa norte-am ericana de derrubar Fidel
Castro por m eio do dese mbarque de cubanos anticas-
tristas naquele local (abril de 1961). Já a “ crise dos mís-
seis ” ocorreu no contexto da Guerra Fria ” , e m outubro
de 1962. Ade mais, é discutível afirmar que ” a relação
dos E U A com a A m érica Latina pautou-se por um clima
tenso ” . Trata-se de uma generalização um tanto arbitrá-
ria, pois a A m érica Latina é formada por 20 repúblicas,
a maioria das quais manteve-se alinhada com os
Estados Unidos (inclusive o Brasil, a partir de 1964).

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


Comentário

A prova de História da U N ESP-2005 manteve o


padrão e o grau de dificuldade dos exam es anteriores,
m esclando História factual com interpretativa. Poré m, a
única questão de História da A m érica, ao misturar dois
episódios distintos relacionados com a História de Cuba
no início da década de 1960, deixou o teste se m res-
posta.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


61 d
O s m etais alcalino-terrosos, como o estrôncio, per-
tencentes ao grupo 2 da Tabela Periódica, tê m a ten-
dência de perder dois elétrons para a formação de sais
com os halogênios pertencentes ao grupo 17, como o
iodo. Considerando o isótopo 88
38
Sr, assinale a alternativa
e m que todas as informações estão corretas.

N Ú M ER O D E PARTÍC ULAS
C O NSTITUINTES
D O C ÁTIO N
F Ó R M ULA
REPRE-
D O IO-
SE NTA- N êu- Pró- Elé-
D ET O D E
ÇÃO DO trons tons trons
ESTR Ô N-
C ÁTIO N
CIO

a) SrI 88 Sr + 88 38 37
38

b) SrI 88 Sr + 50 37 37
38

c) SrI2 88 Sr + 88 37 37
38

d) SrI2 88 Sr2 + 50 38 36
38
88 Sr2 +
e) SrI2 38 88 38 36

Resolução
88
38
Sr Z = 38; A = 88; A = N + Z; p = 38; e = 38; N = 50

m etal: tendência a dar 2 elétrons


88 2 +
cátion: 38 Sr (38p, 36e, 50n)

I: grupo 17 (7 elétrons na camada de valência)


não-m etal: tendência a receber 1 elétron

Fórmula: Sr12 + I1– = SrI2


2

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


62 e
O clorato de potássio (KClO 3) pode ser utilizado para a
produção de oxigênio e m laboratório. Q uando aquecido
na presença de um catalisador, o clorato se decompõe
produzindo, alé m do gás desejado, cloreto de potássio
(KCl). O volum e de oxigênio, m edido nas C NTP (T = 273K
e P = 1 atm, com R = 0,082L · atm · K–1 · mol–1), pro-
duzido quando um mol do clorato é consumido, é de:
a) 67,2 L. b) 56,0 L. c) 44,8 L.
d) 39,2 L. e) 33,6 L.
Resolução
A equação química do processo é:

2KC l O 3(s) → 2KC l(s) + 3 O 2(g)
2 mol ––––––––––––––– 3 mol
1 mol ––––––––––––––– x
x = 1,5 mol
Cálculo do volum e de O 2
PV = n RT
L . atm
1 atm . V = 1,5 mol . 0,082 –––––– 273K
K. mol
V = 33,6L

63 d
A água potável é um recurso natural considerado escas-
so e m diversas regiões do nosso planeta. M esmo e m
locais onde a água é relativam ente abundante, às vezes
é necessário subm etê-la a algum tipo de tratam ento
antes de distribuí-la para consumo humano. O trata-
m ento pode, alé m de outros processos, envolver as
seguintes etapas:
I. manter a água e m repouso por um te mpo adequado,
para a deposição, no fundo do recipiente, do material
e m suspensão m ecânica.
II. re moção das partículas m enores, e m suspensão,
não separáveis pelo processo descrito na etapa I.
III. evaporação e condensação da água, para diminuição
da concentração de sais (no caso de água salobra ou
do mar). N este caso, pode ser necessária a adição de
quantidade conveniente de sais minerais após o pro-
cesso.
Às etapas I, II e III corresponde m, respectivam ente, os
processos de separação denominados
a) filtração, decantação e dissolução.
b) destilação, filtração e decantação.
c) decantação, filtração e dissolução.
d) decantação, filtração e destilação.
e) filtração, destilação e dissolução.
Resolução
I. Refere-se ao processo denominado decantação,
que consiste e m manter o siste ma e m repouso para
que haja deposição de um material.
II. Refere-se ao processo denominado filtração, que
consiste e m separar partículas sólidas m enores e m
suspensão.
III. Refere-se ao processo denominado destilação, que
consiste e m evaporar e condensar solvente – H 2 O –,
com o intuito de diminuir a concentração dos sais.
O bs.: Após a destilação pode ser necessária uma dis-
solução de sais minerais.
O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4
64 a
S1, S2 e S3 são três substâncias distintas. Inicialm ente
no estado sólido, foram aquecidas independente m ente
até a fusão completa enquanto se determinavam suas
condutividades elétricas. O s resultados das observa-
ções estão resumidos na tabela.
C O M P O RTA M E NT O Q U A NT O À C O N D UTIVI-
D A D E ELÉTRIC A

Substância Estado sólido Estado líquido

S1 condutor condutor

S2 isolante isolante

S3 isolante condutor

S1, S2 e S3 corresponde m, respectivam ente, a com-


postos
a) m etálico, covalente e iônico.
b) m etálico, iônico e covalente.
c) covalente, iônico e m etálico.
d) iônico, m etálico e covalente.
e) iônico, covalente e m etálico.
Resolução
O s m etais são bons condutores elétricos nos estados:
sólido e líquido, portanto S 1 é m etal;
O s compostos moleculares – covalentes – não são
bons condutores de eletricidade nos estados sólido e
líquido, portanto S 2 é covalente;
O s compostos iônicos são bons condutores quando os
íons se apresentam livres (líquido ou e m solução), por-
tanto S 3 é iônico.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


65 b
Há décadas são conhecidos os efeitos da fluoretação
da água na prevenção da cárie dentária. Poré m, o
excesso de fluoreto pode causar a fluorose, levando,
e m alguns casos, à perda dos dentes. E m regiões onde
o subsolo é rico e m fluorita (CaF 2), a água subterrânea,
e m contato com ela, pode dissolvê-la parcialm ente.
Considere que o V M P (Valor M áximo Permitido) para o
teor de fluoreto (F –) na água potável é 1,0 mg·L–1 e que
uma solução saturada e m CaF 2 , nas condições nor-
mais, apresenta 0,0016 % e m massa (massa de solu-
to/massa de solução) deste composto, com densidade
igual a 1,0 g·cm –3 . Dadas as massas molares, e m
g·mol–1 , Ca = 40 e F = 19, é correto afirmar que, nes-
sas condições, a água subterrânea e m contato com a
fluorita:
a) nunca apresentará um teor de F – superior ao V M P.
b) pode apresentar um teor de F – até cerca de 8 vezes
maior que o V M P.
c) pode apresentar um teor de F – até cerca de 80 vezes
maior que o V M P.
d) pode apresentar um teor de F – até cerca de 800
vezes maior que o V M P.
e) pode apresentar valores próximos a 10–1 mol·L–1 e m
F –.
Resolução
Cálculo da massa de fluorita (CaF 2) na solução.
1cm 3 –––––– 1g
1000cm 3 –––––– x
∴ x = 1000g

100 % –––––––– 1000g


0,0016 % –––––– y
∴ y = 0,016g

Cálculo da massa de fluoreto (F –) na solução


→ Ca 2 + + 2F –
CaF 2 ←

78g ––––––––––––– 2 . 19g


0,016g –––––––––– z
z = 0,008g ∴ 8mg/L

A água subterrânea pode apresentar um teor de F – até


cerca de 8 vezes maior que o V M P (1mg/L).

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


66 c
A água destilada (pH = 7,0) e m contato com o ar dis-
solve o dióxido de carbono (C O 2) levando à formação de
um composto que a deixa leve m ente ácida (pH ≅ 6,0).
Nas grandes cidades, a queima de combustíveis fós-
seis produz gases, como os óxidos de nitrogênio e de
enxofre, que reage m com a água produzindo compos-
tos ainda mais ácidos. À precipitação dessas soluções
aquosas denomina-se chuva ácida. O s gases como o
dióxido de carbono, os óxidos de nitrogênio e o trióxido
de enxofre, presentes no ar das grandes cidades, rea-
ge m com a água podendo formar, respectivam ente, os
ácidos
a) carboxílico, nítrico e sulfídrico.
b) acético, muriático e nítrico.
c) carbônico, nítrico e sulfúrico.
d) carbônico, sulfúrico e nítrico.
e) clorídrico, nítrico e sulfúrico.
Resolução
O s gases dióxido de carbono (C O 2), óxidos de nitro-
gênio (entre eles N O 2) e trióxido de enxofre (S O 3) são
óxidos ácidos, portanto reage m com água formando os
ácidos:
C O 2 + H 2 O → H 2 C O 3
ácido carbônico

2N O 2 + H 2 O → H N O 3 + H N O 2
ácido ácido
nítrico nitroso
S O 3 + H 2 O → H 2 S O 4
ácido sulfúrico

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


67 e
Dois maçaricos, 1 e 2, operando sob as m esmas condi-
ções de fluxo dos gases, com as pressões mostradas
na tabela a seguir, são utilizados para a produção de
calor na execução de corte e solda e m peças m etálicas.

PRESSÃ O PARCIAL
G ASES N A RELATIVA
M A Ç ARIC O MISTURA D O G ÁS N A MISTURA

1 acetileno (C 2 H 2) 1/4P

oxigênio (O 2) 3/4P

2 acetileno (C 2 H 2) 1/4P

ar (20 % de O 2 e 3/4P

80 % de N 2)

N estas condições de operação, observa-se que a te m-


peratura da chama do maçarico 1 é maior do que a do
maçarico 2. Essa diferença nas te mperaturas das cha-
mas dos dois maçaricos ocorre, pois,
a) o N 2 presente na mistura gasosa do maçarico 2 rea-
ge preferencialm ente com o acetileno, liberando
m enos calor do que a reação deste com o O 2 .
b) o N 2 presente na mistura gasosa do maçarico 2 rea-
ge preferencialm ente com o oxigênio, liberando
m enos calor do que a reação deste com o C 2 H 2 .
c) a entalpia de combustão do acetileno é m enor na
ausência de N 2 .
d) a entalpia de combustão do acetileno é maior na
ausência de N 2 .
e) a pressão parcial do oxigênio no maçarico 1 é maior
do que no maçarico 2.
Resolução
A equação química do processo é:
C 2 H 2 + 5/2 O 2 → 2C O 2 + H 2 O

maçarico 1: usa O 2 puro ( –––43 P)


maçarico 2: usa O 2 com pressão parcial
3 0,6
0,2 . ––– P = ––– . P
4 4

A te mperatura da chama 1 é maior, pois a pressão par-


cial do oxigênio no maçarico 1 é maior do que no maça-
rico 2, isto é, a quantidade de O 2 que reage é maior.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


68 d
Sabendo que a reação representada pela equação
→ 2H Br(g)
H 2(g) + Br2(g) ←
é exotérmica, é correto afirmar que o equilíbrio
a) se deslocará para a esquerda, no sentido da forma-
ção do H 2 e do Br2 , com o aum ento da pressão.
b) se deslocará para a direita, no sentido de formação
do H Br, com o aum ento da pressão.
c) se deslocará para a direita, no sentido de formação
do H Br, com o aum ento da te mperatura.
d) se deslocará para a direita, no sentido da formação
do H Br, com a diminuição da te mperatura.
e) não é alterado por mudanças apenas na te mperatura
do siste ma.
Resolução
A equação química do processo é:
exo
H 2(g) + Br2(g) ←
→ 2H Br(g) ∆ H < 0
endo

O equilíbrio se deslocará no sentido de formação do


H Br, com a diminuição da te mperatura, pois a redução
da te mperatura desloca o equilíbrio no sentido da rea-
ção exotérmica (Princípio de Le Chatelier).

69 b
Considere a equação a seguir:
2H 2(g) + O 2(g) → 2H 2 O(l) ∆H = –572 kJ
É correto afirmar que a reação é:
a) exotérmica, liberando 286 kJ por mol de oxigênio
consumido.
b) exotérmica, liberando 572 kJ para dois mols de água
produzida.
c) endotérmica, consumindo 572 kJ para dois mols de
água produzida.
d) endotérmica, liberando 572 kJ para dois mols de oxi-
gênio consumido.
e) endotérmica, consumindo 286 kJ por mol de água
produzida.
Resolução
A equação química do processo é:

2 H 2(g) + O 2(g) → 2H 2 O(l) ∆ H = –572kJ

A reação é exotérmica (∆ H < 0) liberando 572 kJ para


dois mols de água produzida.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


70 c
A energia atômica é uma das alternativas ao uso do
petróleo. O Brasil, alé m de possuir importantes reser-
vas de uraninita (U O 2), domina a tecnologia do enrique-
cim ento do urânio, necessária para aum entar o teor e m
urânio-235, o que permite seu uso e m reatores.
Dadas as massas atômicas, e m unidades de massa atô-
mica:
235
92
U = 235,04; 10 n = 1,01; 142
56
Ba = 141,92 e
92
36
Kr = 91,92, a constante de Avogadro,
N A = 6 x 10 23 mol–1 e considerando que a equação para
uma das reações de fissão possíveis para um átomo de
235
92
U é
235
92
U + 10 n → 142
56
92
Ba + 36 Kr + 2 10 n + 3 x 10–11 J,
é correto afirmar que:
a) a soma das massas dos reagentes é exatam ente
igual à soma das massas dos produtos.
b) a diferença de massa entre reagentes e produtos
corresponde à energia consumida para que a reação
de fissão nuclear ocorra.
c) 235,04 g de 235 U pode m produzir uma energia igual
a 1,8 x 10 10 kJ.
d) 235,04 g de 235 U pode m produzir uma energia igual
a 3 x 10–11 J.
e) a energia liberada pela reação corresponde à da liga-
ção química que se forma entre os átomos de 142 Ba
e 92 Kr.
Resolução
A equação para uma das reações de fissão possíveis
para um átomo de 235
92
U é:
235
92
U + 01n → 142
56
Ba + 92
36
Kr + 201n + 3 x 10–11 J

Numa reação nuclear não há conservação da massa,


pois parte da massa é convertida e m energia.
A energia é liberada na reação nuclear.
235,04u + 1,01u > 141,92u + 91,92u + 2 . 1,01u
1 mol de átomos 23592
U

6 . 10 23 átomos → xJ
1 átomo → 3,0 . 10–11 J
x = 6,0 . 10 23 . 3,0 . 10–11
x = 18,0 . 10 12 J
⇒ x = 1,8 . 10 10 kJ

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


71 c
Por motivos históricos, alguns compostos orgânicos
pode m ter diferentes denominações aceitas como cor-
retas. Alguns exe mplos são o álcool etílico (C 2 H 6 O), a
acetona C 3 H 6 O) e o formaldeído (C H 2 O). Estes com-
postos pode m també m ser denominados, respec-
tivam ente, como
a) hidroxietano, oxipropano e oxim etano.
b) etanol, propanal e m etanal.
c) etanol, propanona e m etanal.
d) etanol, propanona e m etanona.
e) etanal, propanal e m etanona.
Resolução
O s compostos são respectivam ente:

H 3 C — C — O H → etanol (álcool etílico)


H2
1442443
C2H6 O

O
||
H 3 C — C — C H 3 → propanona (acetona)
1442443
C3H6 O

O
H—C → m etanal (formaldeído)
H
14243
C H2 O

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


72 a
Se uma garrafa contendo vinho permanecer aberta,
exposta ao ar, por alguns dias, o álcool etílico presente
será oxidado, transformando o vinho e m vinagre – uma
solução de ácido etanóico (també m denominado ácido
acético). A equação química que representa esta reação
é:
a) C H 3 C H 2 O H + O 2 → C H 3 C O O H + H 2 O
1
b) C H 3 C H 2 O H + ––– O 2 → C H 3 C H O + H 2 O
2

c) C H 3 O H + O 2 → H C O O H + H 2 O
[O 2]
d) C H 3 C H 2 O H → C H 3 — O — C H 3
1
e) C H 3 C H 2 O H + ––– O 2 → C H 2 O H — C H 2 O H
2
Resolução
O álcool etílico (etanol), ao ser oxidado parcialm ente,
produz etanal, que é oxidado a ácido etanóico (ácido
acético).
O



H 3 C — C — O H + 1/2 O 2 → H 3 C — C + H 2 O
H2

etanal H
O O


H3C — C + 1/2 O 2 → H 3 C — C

H etanóico OH

O

H3C — C — O H + O 2 → H3C — C + H2 O
H2

OH

Comentário de Química

A prova de Q uímica foi be m elaborada e as ques-


tões tiveram enunciados claros, não dando motivo à
dupla interpretação. O vestibulando razoavelm ente pre-
parado deve ter um bom dese mpenho.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


INSTRU Ç Ã O: Leia o texto 1 e responda às questões de
núm eros 73 e 74.

Texto 1: Te en depression

D epression is defined as an illness w hen the fe e-


lings of sadness, hopelessness, and despair persist and
interfere with a child or adolescent’s ability to function.
Though the term “ depression ” can describe a nor-
mal human e motion, it also can refer to a m ental health
illness. D epressive illness in children and te ens is defi-
ned w hen the fe elings of depression persist and inter-
fere with a child or adolescent’s ability to function.
D epression is com mon in te ens and younger chil-
dren. About 5 percent of children and adolescents in
the general population suffer from depression at any
given point in tim e. Children under stress, w ho expe-
rience loss, or w ho have attentional, learning, conduct
or anxiety disorders are at a higher risk for depression.
Te enager girls are at especially high risk, as are minority
youth. D epressed youth often have proble ms at hom e.
In many cases, the parents are depressed, as depres-
sion tends to run in families. O ver the past 50 years,
depression rises, so does the te en suicide rate.
It is important to re m e mber that the behavior of
depressed children and te enagers may differ from the
behavior of depressed adults. The characteristics vary,
with most children and te ens having additional psychia-
tric disorders, such as behavior disorders or substance
abuse proble ms.
M ental health professionals advise parents to be
a w are of signs of depression in their children. Som e of
these signs may be: frequent sadness, tearfulness,
crying; hopelessness; decreased interest in activities or
inability to enjoy previously favorite activities; persis-
tent boredom; lo w energy; social isolation; poor com-
munication; poor concentration; extre m e sensitivity to
rejection or failure, and increased irritability, anger, or
hostility; among others.
(Extraído de: w w w.focusas.com/D epression.html)

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


73 b
Escolha a alternativa correta.
a) D epressão é um termo usado para indicar uma e mo-
ção humana normal ou uma doença m ental que afeta
a m aior part e das crianças e adole sc e nt e s.
M anifesta-se como doença quando sentim entos co-
mo tristeza, desesperança e desencanto persiste m e
interfere m no comportam ento do indivíduo.
b) D epressão é um termo usado para indicar uma e mo-
ção humana normal ou uma doença que també m
pode afetar crianças e adolescentes. Pode ser diag-
nosticada como doença quando sentim entos como
tristeza, desesperança e desencanto persiste m e
interfere m no comportam ento do indivíduo.
c) D epressão é um termo usado para indicar uma e mo-
ção normal ou uma doença m ental que afeta 5 % das
crianças pequenas. Pode ser diagnosticada na ado-
lescência quando sentim entos como tristeza, deses-
perança e desencanto interfere m no comportam ento
do indivíduo.
d) D epressão é um termo usado para indicar uma e mo-
ção humana normal que, quando persiste, gera uma
doença que també m pode afetar crianças e adoles-
centes. Caracteriza-se pela tristeza, desesperança e
desencanto manifestadas na adolescência.
e) D epressão é um termo usado para indicar uma e mo-
ção ou uma doença que apenas afeta as mulheres,
na adolescência. Pode ser diagnosticada quando
sentim entos como tristeza, desesperança e desen-
canto persiste m e interfere m no comportam ento do
indivíduo.
Resolução
No texto: “ D epression is defined as an illness w hen the
fe elings of sadness, hopelessness, and despair persist
and interfere with a child or adolescent’s ability to func-
tion.
Though the term ‘depression’ can describe a normal
human e motion, it also can refer to a m ental health ill-
ness. ”

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


74 e
Escolha a alternativa correta, de acordo com o texto 1.
a) O comportam ento de um adulto e o de uma criança
ou adolescente com depressão pode m ser diferen-
ciados, pois o adulto se mpre está consciente de que
sofre de depressão.
b) O comportam ento de um adulto e de uma criança ou
adolescente com depressão nunca são diferen-
ciados, ainda que a criança ou adolescente tenha dis-
túrbios psiquiátricos adicionais.
c) Nos últimos 50 anos, os índices de depressão entre
adultos aum entaram consideravelm ente e, como
conseqüência, o índice de suicídios de adultos tam-
bé m aum entou.
d) Crianças que vive m sob pressão, que vivenciam per-
das e que sofre m de ansiedade corre m m enos riscos
de depressão do que adolescentes nas m esmas
condições.
e) Crianças que vive m sob pressão, que vivenciam per-
das e que sofre m de ansiedade, entre outros fatores,
apresentam maior tendência a sofrer de depressão.
Resolução
No texto. “ Children under stress, w ho experience loss,
or w ho have attentional, learning, conduct or anxiety
disorders are at a higher risk for depression. ”

INSTRU Ç Ã O: D e acordo com as informações contidas


no texto 1, assinale a alternativa correta para cada uma
das questões de núm eros 75 a 77.

75 b
Indique a alternativa que expressa o m esmo significado
de:
D epression is defined by doctors as an illness that
affects the ability to function.
a) Doctors had defined depression as an illness that
affects the ability to function.
b) Doctors define depression as an illness that affects
the ability to function.
c) Doctors w ould define depression as an illness that
affects the ability to function.
d) Doctors are defining depression as an illness that
affects the ability to function.
e) Doctors are used to defining depression as an illness
that affects the ability to function.
Resolução
Passive Voice: D epression is defined by doctors as an
illness that affects the ability to function.
Verb to be no Simple Present (= is) seguido do Past
Participle (= defined)
Active Voice: Doctors define depression as an illness
that affects the ability to function.
Verbo principal no Simple Present (= define)

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


76 a
Indique a alternativa que expressa o m esmo significado
da expressão sublinhada na sentença:
It is important to re m e mber that the behavior of
depressed children may change.
a) the depressed children’s behavior
b) the behavior’s depressed children
c) the behavior of the depressed children’s
d) the children’s depressed behavior
e) the depressed behavior’s children
Resolução
A expressão sublinhada the behavior of depressed chil-
dren pode ser alterada para the depressed children’s
bahavior no caso genitivo. O s possuidores (the depres-
sed children) recebe m ‘s e são seguidos pela coisa pos-
suída (behavior)

77 c
Indique a alternativa que pre enche corretam ente a lacu-
na da sentença:
W hen one or more signs of depression persist, parents
.......................................... professional help.
a) w ould have to look for
b) are looking for
c) have to look for
d) w ould have had to look for
e) looked for
Resolução
A forma completa da oração seria: “ w hen one or more
signs of depression persist, parents have to look for
professional help. ” (= Q uando um ou mais sinais de
depressão persiste m, os pais deve m procurar ajuda
profissional).

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


INSTRU Ç Ã O: Leia o texto 2 e responda às questões de
núm eros 78 e 79.
Texto 2: Adolescent Depression: Helping depressed teens
It’s not unusual for young people to experience
“ the blues ” or fe el “ do w n in the dumps ” occasionally.
Adolescence is alw ays an unsetting tim e, with the
many physical, e motional, psychological and social
changes that accompany this stage of life.
Unrealistic acade mic, social, or family expectations
can create a strong sense of rejections and can lead to
d e e p disappoint m e nt. W h e n things go w rong at
schools or at hom e, te ens often overreact. M any young
people fe el that life is not fair or that things “ never go
their w ay. ” They fe el “ stressed out ” and confused. To
make matters w orse, te ens are bombarded by conflic-
ting m essages from parents, friends and society.
Today’s te ens se e more of w hat life has to offer – both
good and bad – on television, at school, in magazines
and on the Internet. They are also forced to learn about
the threat of AIDS, even if they are nor sexually active
or using drugs.
Te ens ne ed adult guidance more than ever to
understand all the e motional and physical changes they
are experiencing. W hen te ens’ moods disrupt their abi-
lity to function on a day-to-day basis, it may indicate a
serious e motional or m ental disorder that ne eds atten-
tion – adolescent depression. Parents or caregivers
must take action.
D epressions can be difficult to diagnose in te ens
because adults may expect te ens to act moody. Also,
adolescents do not alw ays understand or express their
fe elings very w ell. They may not be a w are of the
symptoms of depression and may not se ek help.
(Extraído de w w w.nmha.org/infoctr/factshe ets/24.cfm)

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


78 b
Indique a alternativa correta.
a) Adolescentes tende m a ser mais sujeitos à depres-
são porque a adolescência é uma fase naturalm ente
marcada por pressões econômicas e confusões
sociais. Por isso, eles necessitam de orientação do
adulto para entender as mudanças pelas quais pas-
sam.
b) Adolescentes tende m a ser mais sujeitos à depres-
são porque a adolescência é uma fase marcada por
transformações físicas, e mocionais, psicológicas e
sociais. Por isso, eles necessitam de orientação do
adulto para entender as mudanças pelas quais pas-
sam.
c) Adolescentes não são tão sujeitos à depressão, e m-
bora a adolescência seja uma fase marcada por
transformações físicas, e mocionais, psicológicas e
sociais que geram uma forte sensação de rejeição e
um profundo descontentam ento.
d) Adolescentes são sujeitos à depressão, pois a ado-
lescência é uma fase marcada por transformações fí-
sicas, e mocionais, psicológicas e sociais que se mpre
geram uma forte sensação de rejeição e um pro-
fundo descontentam ento.
e) Adolescentes são sujeitos à rejeição e ao desconten-
tam ento, pois a adolescência é uma fase marcada
por transformações físicas, e mocionais, psicológicas
e sociais. Apesar disso, eles consegue m entender
sozinhos as mudanças que vive m.
Resolução
No texto: “ Adolescence is alw ays an unsetting tim e,
with the many physical, e motional, psychological and
social changes that accompany this stage of life. ” (1º
parágrafo) e “ Te ens ne ed adult guidance more than
ever to understand all the e motional and physical chan-
ges they are experiencing. ” (3º parágrafo)

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


79 c
Indique a alternativa correta, de acordo com o texto 2.
a) A depressão na adolescência pode ser facilm ente
percebida pelos próprios adolescentes, apesar das
constantes mudanças de humor pelas quais passam.
O s adultos é que sente m dificuldade e m diagnosticá-
la, porque não conhece m os sintomas dessa doença.
b) A depressão na adolescência não é difícil de ser diag-
nosticada, pois as mudanças de humor, constantes
nesse período, revelam a existência de um sério dis-
túrbio e mocional ou m ental.
c) O diagnóstico da depressão na adolescência pode
ser dificultado pelo fato de que se espera que os
adole sc e nt e s t e nha m constant e s m udanças d e
humor. Alé m disso, os próprios adolescentes ne m
se mpre entende m e expressam seus sentim entos
muito be m.
d) O diagnóstico da depressão na adolescência pode
ser dificultado pelo fato de que os adolescentes não
entende m as constantes mudanças de humor dos
adultos. O s adultos, por sua vez, ne m se mpre enten-
de m e expressam seus sentim entos muito be m.
e) A depressão na adolescência não é difícil de ser diag-
nosticada, pois os adolescentes se mpre estão cons-
cientes dos seus próprios sintomas e se mpre procu-
ram ajuda dos adultos para resolver esse distúrbio
e mocional ou m ental.
Resolução
No texto: “ D epressions can be difficult to diagnose in
te ens because adults may expect te ens to act moody.
Also, adolescents do not alw ays understand or express
their fe elings very w ell. ”

INSTRU Ç Ã O: D e acordo com as informações contidas


no texto 2, assinale a alternativa correta para cada uma
das questões de núm ero 80 a 82.

80 a
Indique a alternativa que expressa o m esmo sentido da
expressão sublinhada na sentença:
Parents and caregivers have to try to help te enagers
w hen they fe el depressed.
a) fe el do w n
b) fe el confused
c) fe el disappointed
d) fe el excited
e) fe el any m ental disorders
Resolução
“ To fe el depressed ” (= sentir-se deprimido) te m o
m esmo sentido de “ to fe el do w n. ”

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


81 d
Indique a alternativa que expressa o m esmo significado
de:
Adults expect te ens to act moody.
a) Te ens expected adults to act moody.
b) Adults are expected by te ens to act moody.
c) Adults and te ens are expected to act moody.
d) Te ens are expected to act moody.
e) Te ens alw ays act moody, although it is never expec-
ted by adults.
Resolução
Active Voice: “ Adults expect te ens to act moody. ” O
verbo principal encontra-se no Simple Present (expect).
Passive Voice: Te ens are expected to act moody. ” O
verbo to be deve ser colocado no Simple Present (are)
e o verbo principal no Past Participle (expected).

82 e
Indique a sentença que expressa um conselho.
a) W hen depressed, te ens alw ays ask for adult guidan-
ce.
b) Te ens se e more of w hat life has to offer and then
they becom e depressed.
c) Adolescents w ho never make ne w friends becom e
depressed.
d) Adolescents don’t try to make ne w friends w hen
they fe el depressed.
e) W hen te ens becom e depressed, they should try to
ask an adult for help.
Resolução
O modal “ should ” (= deveriam) expressa a idéia de
conselho.

INSTRU Ç Ã O: As questões de núm eros 83 e 84 refe-


re m-se aos textos 1 e 2.

83 d
A leitura dos dois textos permite concluir que:
a) a depressão é uma doença hereditária que atinge
crianças pequenas e adolescentes.
b) a falta de interesse e de entusiasmo por uma ativi-
dade que antes era prazerosa são dois indicadores
infalíveis de depressão.
c) o padrão de comportam ento de uma pessoa depri-
mida é se mpre igual, e m qualquer idade.
d) as mudanças de humor na adolescência não são,
necessariam ente, sintomas de depressão.
e) pressões e perdas se mpre causam depressão e m
crianças e adolescentes.
Resolução
Através da leitura dos dois textos, pode mos inferir que
as mudanças de humor na adolescência não são, ne-
cessariam ente, sintomas de depressão.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4


84 e
Considerando os dois textos lidos, escolha a alternativa
que conté m um conselho útil para um adolescente que
apresenta sintomas de depressão.
a) Se mpre exija o máximo de você m esmo e nunca
peça nenhum tipo de orientação. Assim, sua depres-
são se transformará e m auto-confiança.
b) Aprenda a reconhecer seus padrões de humor para
fazer as coisas de que não gosta apenas quando esti-
ver de mau humor.
c) Q uando sentir vontade, passe o dia todo na cama,
se m fazer nada. D essa maneira, você não se sentirá
tão deprimido.
d) Tom e todas as decisões importantes sozinho, se m
nunca pedir a ajuda de que m conhece você be m e
de que m possa ter uma visão mais objetiva da situa-
ção.
e) Participe de atividades que façam be m a você e que
façam você se sentir m elhor; isso, no mínimo, dis-
trairá você e fará com que não se sinta tão depri-
mido.
Resolução
Infere-se da leitura dos dois textos que um conselho
útil para um adolescente que apresenta sintomas de
depressão é: Participe de atividades que façam be m a
você e que façam você se sentir m elhor; isso, no míni-
mo, distrairá você e fará com que não se sinta tão depri-
mido.

Comentário

O exam e da Vunesp 2005 foi composto por dois tex-


tos retirados da Internet com o m esmo te ma principal:
D epressão na Adolescência.
Apresentando questões de interpretação de texto e
gramática, foi um exam e de nível m édio com questões
claras que favoreceram alunos com hábito de leitura.

O BJETI V O U N ESP - (Pr o v a d e C o nh e c . G e r a i s) D e z / 2 0 0 4

Você também pode gostar