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Patologia Geral
Introdução
-Conceitos Gerais:
Necropsia:
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*Primeiramente necessita-se do histórico clínico (anamnese) do paciente, para depois
começar a inspeção, começando exteriormente com aberturas naturais, mucosas,
presença de secreções, lesões de pele, olhos.
*Observação: quanto mais quente o ambiente, animais com pena, espessa camada de
gordura ou lã, a decomposição se dá mais rápida (pelo fato de não haver a dispersão do
calor).
-Introdução:
-Definição: seqüência de degenerações que ocorre nas células e tecidos, a partir
do momento que se encerram as atividades vitais do organismo como um todo (parada
dos sistemas cardiovascular e respiratório, além da perda da sensibilidade).
E deve-se à anoxia difusa total.
-Importância:
-Diferenciar das lesões produzidas em vida;
-Estimar a hora da morte em Medicina Legal
*Observação: ocorrem em um período variado de tempo, dependendo da temperatura e
da umidade ambientais e das condições do animal (obeso ou que possui pêlo longo, ou
ainda que tem pena), que tem dificuldade em perder calor mesmo após a morte.
-Classificação:
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1-Hipostase Cadavérica (Livor mortis):
4-Coagulação Sanguínea:
Tipos:
*Há doenças que também causam hemólise (é necessário diferenciar antes das 8 horas)
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Ex.: tristeza parasitária
7-Timpanismo Pós-Morte:
Tempo: 24 horas.
*Quando há ruptura de estômago em vida, o conteúdo está espalhado pela cavidade toda
e o peritônio está avermelhado.
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9-Pseudo-Prolapso Retal:
Tempo: 24 horas
10-Pseudomelanose:
Local: tecido subcutâneo, fígado, rins, órgãos internos abaixo das cápsulas
Tempo: 24 horas
13-Dilatação:
14-Putrefação:
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15-Autólise:
*não pode se congelar nem conservar em álcool (só em animais com diabetes) material
para exame histopatológico.
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Para fazer o envio do material, deve-se envolver o material coletado em algodão
e umedecer este algodão com formol e envolver todo este conteúdo com um saco
plástico e vedar bem.
-Como Coletar:
-Dados Importantes:
-Proprietário / Remetente
-Histórico Clínico
Degenerações:
-Tipos:
-Glicogênica
-Hialina
-Amilóide
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Microscopicamente: observam-se espaços vazios, freqüentemente em torno do
núcleo, deixados pelo acúmulo de líquido.
Causas:
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O acúmulo excessivo de glicogênio pode ocorre patologicamente no citoplasma
de células epiteliais do fígado e rins, leucócitos, miocárdio e, menos freqüentemente, na
musculatura lisa, baço, linfonodos e cérebro.
*Os tecidos devem ser fixados em álcool, e são utilizados corantes de base alcoólica,
para que não ocorra contato de água com o tecido.
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Microscopicamente: coagulação do citoplasma das fibras musculares, com perda
total de sua estriação.
Patologia Celular:
-Definições:
-Morte Celular: é definida como aquele ponto em que a lesão celular se torna
irreversível, ou passou do ‘ponto de retorno’ (morte celular acidental ou apoptose).
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-Necrose: refere-se às características alterações observadas pela microscopia
óptica, resultantes da degradação enzimática do núcleo e citoplasma.
-Causas: forma de lesão cinética (mecânica, térmica e por radiação), exposição a formas
reativas de agentes químicos exógenos (compostos venenosos, toxinas vegetais e
microbiológicas), agentes químicos endógenos (produtos tóxicos do metabolismo,
peróxidos e radicais livres), privação de nutrientes essenciais (água, oxigênio, alimentos
diversos), reações imunológicas e distúrbios genéticos.
Alguns tipos de lesão celular, como a tumefação celular, podem ser reversíveis
se a extensão e a duração da lesão não forem excessivas. Mas, se a lesão exceder certos
limites, a célula morre e ocorrem alterações irreversíveis. Nem toda a lesão celular
resulta em morte celular.
-Tumefação e vacuolização
-Tumefação lisossomal
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é importante para a fosforilação oxidativa, principalmente nas células altamente
especializadas, como neurônios, hepatócitos, miócitos cardíacos e células dos túbulos
renais. A hipóxia pode ser resultado de:
3-Agentes Infecciosos:
-Fungos: estes agentes resistem à destruição por parte do organismo, podendo conduzir
a uma doença inflamatória crônica e progressiva, associada à perda de tecidos.
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sobrevivência. O excesso de calorias implica em doenças cardiovasculares e outras
doenças graves. E podem ocorre hipovitaminoses (Ex.: selênio e vitamina E em suínos)
ou hipervitaminoses.
Necrose:
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-Diferenciação entre Necrose e Autólise Pós-Morte:
Pode ser:
-Alterações Nucleares:
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3-Cariólise: o núcleo fica extremamente pálido devido à dissolução da
cromatina, provavelmente pela ação das RNAases e DNAases.
2-Citoplasmólise:
-Aspectos Macroscópicos:
1-Necrose de Coagulação:
2-Necrose de Caseificação:
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3-Necrose de Liquefação:
*Não existem necrose de liquefação em órgãos como fígado, pulmão, rim e outros. A
não ser que ocorra algum tipo de abscesso nestes.
Ex.: leucoencéfalomalacia
-Tipos Especiais:
5- Gangrena:
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macios, úmidos e de coloração castanho-avermelhado a enegrecido. Ocorre
principalmente em tecidos de boa irrigação.
Fotossensibilização:
QUEIMADURA x FOTOSSENSIBILIZAÇÃO
*Queimadura: atinge mais a região dorsal do animal, tanto áreas pigmentadas como não
pigmentadas
Tipos:
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contêm pigmentos heliantrono ou furocumarina. Também pode ocorre pela
administração de drogas, como a fenotiazina, que é convertida a um metabólito no
intestino e posteriormente convertido a um composto não ferroativo no fígado.
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células testiculares, plasma/soro, gordura de eqüinos e gado Jersey. O importante dos
carotenóides é que podem mascarar ou confundir a detecção de icterícia.
-Pigmentos Endógenos:
-Hipopigmentação:
-Adquirida: vitiligo
-Congênita: albinismo
-Hiperpigmentação
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-Pigmentos Lipídicos:
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-Hematina: pigmento do formol e fezes de parasitas.
-Pigmento de Formalina: é um artefato microscópico que ocorre quando o tecido
rico em sangue entra em contato com a solução ácida de formol, permitindo que haja
tempo para que os eritrócitos sejam lisados e liberando assim a hemoglobina.
Microscopicamente, o pigmento é amarronzado e quase enegrecido, bem definido e
granular. Não tem importância patológica.
-Hematina Parasitária: Fascioloides magna (ruminantes) e Pneumonyssus
simicola (macacos). Isto leva a presença de traçados enegrecidos por todo o fígado ou
pulmão e é vulgarmente conhecido como ‘rastro parasitário’.
-Hemossiderina:
O ferro é armazenado no organismo sob duas formas: ferritina e hemossiderina.
A ferritina está presente em todos os tecidos. A hemossiderina é formada a partir de
agregados intracelulares de ferritina. Aparece como gotículas amarelo-douradas à
marrom-douradas e é a forma mais visível do ferro armazenado.
Pode haver acúmulo de ferro em locais de destruição de eritrócitos (hemorragias,
áreas de fluxo sanguíneo deficiente – congestão crônica passiva dos pulmões). Neste
último caso, devido ao baixo fluxo sanguíneo através dos pulmões, os eritrócitos podem
chegar ao final de seu tempo de vida e serem lisados ou entrarem nos alvéolos por
diapedese, onde serão fagocitados por macrófagos (então chamados de ‘células da
insuficiência cardíaca’). A importância dos depósitos de hemossiderina depende da sua
localização e da quantidade. Em doenças hemolíticas, há presença de hemossiderina no
baço e fígado é alta.
*Nódulos Siderofibróticos: ferro + coróide + hemossiderina.
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-Icterícia Pós-Hepática: diminuição do fluxo biliar, acumulando bilirrubina no
fígado e aumentando a sua reabsorção, se dirigindo para o sangue. Fezes pálidas e
gordurosas. Ex.: Fasciola hepática ou cálculo biliar.
-Mioglobina:
Ex.: rabdomiólise (doença da 2ª feira) necrose muscular mioglobinúria.
-Porfirinas:
A porfiria eitropoética congênita dos bovinos, felinos e suínos é uma alteração
metabólica hereditária na síntese do grupo heme, causada pela ausência de uma enzima.
Os dentes e ossos de animais jovens ficam avermelhados e os dos adultos ficam
acastanhado-escuro. E sob radiação UV, fluorescem.
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Referências Bibliográficas
JONES, T. C., HUNT R. D., KING N. W. Patologia Veterinária. 6 ed. São Paulo:
Elsevier Editora, 2008.
http://www.ufpel.edu.br/fvet/oncovet/aulas20071/PG02altcadav2007_1.pdf
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