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AEV E VEXP

Introdução

 Autorizações especiais de vôo são emitidas para aeronaves que


não cumprem com todos os requisitos de aeronavegabilidade,
mas que apresentam condições de operação segura,
observadas as limitações operacionais da respectiva
autorização.

 A AEV não exime a aeronave dos requisitos do RBHA 91.

 A AEV só permite o vôo da aeronave no território nacional. Para


vôo sobre outros países, faz-se necessária à autorização destes.
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Propósitos da AEV
 Translado de aeronave para uma base onde reparos,
modificações ou serviços de manutenção serão executados ou
para uma base onde a aeronave será estocada;
 Entrega da aeronave a seu comprador estrangeiro;
 Ensaios em vôo de produção de aeronaves recém-fabricadas;
 Evacuação da aeronave de áreas perigosas;
 Condução de vôos de demonstração para comprador inclusive
treinamento de tripulação do mesmo, em aeronaves novas que
tenham satisfatoriamente completado vôos de produção; e
 Operação da aeronave com peso superior ao peso máximo de
decolagem (PMD) aprovado.
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Autorização de Vôo Internacional - AEVI


 Compete à ANAC analisar a solicitação do operador ou de seu
representante legal, devidamente documentado de procuração, e
confeccionar a AEVI que poderá ser concedida desde que sejam
apresentados:

Aeronave nova adquirida na fábrica, no exterior

 Solicitação de AEVI original;

 Cópia da Declaração de Reserva de Marcas emitida pelo RAB;

 Cópia autenticada da apólice de seguro;

 GRU paga;
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Aeronave usada adquirida no exterior

 Solicitação de AEVI original;

 Relatório Técnico, se aplicável;

 Comprovante de correção de não conformidades, se aplicável;

 Cópia do CAE;

 Cópia do comprovante de desregistro emitido pelo país


exportador;

 Cópia da Declaração de Reserva de Marcas emitida pelo RAB;

 Cópia autenticada da apólice de seguro;

 GRU paga.
AEV E VEXP

Aeronave regularmente registrada no Brasil, com restrições de


aeronavegabilidade

 Solicitação de AEVI original;

 Relatório Técnico, se aplicável;

 Comprovante de correção de não conformidades, se aplicável;

 Cópia autenticada da apólice de seguro;

 GRU paga.
AEV E VEXP

Procedimentos especiais para operação com AEVI

 AEVI a bordo;

 Aeronave identificada com as marcas de nacionalidade e


matrícula brasileiras;

 Entrada em território brasileiro obrigatoriamente por aeroporto


internacional;

 Obter autorização das autoridades de aviação civil dos países a


serem sobrevoados ao longo da rota antes de iniciar o vôo e de
acordo com as regras operacionais de cada um;

 Estar equipada e operando com transceptores COM;


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Procedimentos especiais para operação com AEVI

 Tripulação de acordo com as regras do RBHA 61;

 Evitar voar em áreas de tráfego intenso ou sobre áreas onde


possa expor pessoas ou bens ao risco.

 O término do vôo deverá ser, a priori, na localidade constante da


AEVI como o aeroporto de inspeção ou localidade definida para
realização da VTI;

 Após a chegada no aeroporto de inspeção ou local da VTI, ficará


a aeronave impedida de realizar qualquer vôo.
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Aeronave com restrição de aeronavegabilidade

 Não é permitido o transporte de passageiros.

 Somente poderão ser transportados profissionais da área de


manutenção da empresa responsável pelo vôo em número
compatível com as avaliações técnicas necessárias à segurança
do vôo.

Aeronave nova, oriunda de fábrica, com reserva de marcas

 Somente poderá ser realizado o transporte não remunerado de


passageiro, devendo o seguro cobrir o número total de assentos
da aeronave.
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Autorização de Vôo Nacional - AEVN


 Compete à ANAC analisar a solicitação do operador ou de seu
representante legal, devidamente documentado de procuração, e
confeccionar a AEVN que poderá ser concedida desde que
sejam apresentados:
Aeronave regularmente registrada no Brasil, com restrições de
aeronavegabilidade ou de aspecto legal ou judicial (cód. 3 e 4)
 Solicitação de AEVN original;
 Relatório Técnico, se aplicável;
 Comprovante de correção de não conformidades, se aplicável;
 Cópia autenticada da apólice de seguro;
 GRU paga.
AEV E VEXP

Aeronave de origem militar ou adqurida em hasta pública

 Solicitação de AEVN original;

 Relatório Técnico, se aplicável;

 Comprovante de correção de não conformidades, se aplicável;

 Cópia autenticada da apólice de seguro;

 GRU paga;

 Declaração de Reserva de Marcas emitida pelo RAB.


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Aeronave com Reserva de Marcas

 Solicitação de AEVN original;

 Relatório Técnico, se aplicável;

 Comprovante de correção de não conformidades, se aplicável;

 Cópia dos registros de manutenção referente à montagem de


acordo com estabelecido pelo fabricante;

 Cópia autenticada da apólice de seguro;

 GRU paga;

 Cópia do CAE;

 Declaração de Reserva de Marcas emitida pelo RAB.


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Procedimentos especiais para operação com AEVN


 Realizar vôo em condições meteorológicas visuais, exceto se de
outra forma expressamente autorizada;
 Tripulação mínima requerida conforme TCDS;
 Tripulação de acordo com os requisitos do RBHA 61;
 Aeronave identificada com as marcas de nacionalidade e
matrícula brasileiras;
 Não é permitido o transporte de passageiros.
 Somente poderão ser transportados profissionais da área de
manutenção da empresa responsável pelo vôo em número
compatível com as avaliações técnicas necessárias à segurança
do vôo.
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Prazo e validade
 Dar entrada na solicitação de AEVI ou AEVN no prazo mínimo de
5 dias úteis antes da data pretendida do vôo.
 A validade da autorização será no máximo de 30 dias contados a
partir da data de sua emissão.
 Para os casos em que o translado não seja realizado no período
de validade da autorização, será de responsabilidade do
operador efetuar um novo pedido.
 O operador da aeronave tem um prazo de 5 dias, após o pouso
no último aeroporto de destino constante na AEVI, para
encaminhar à ANAC a referida autorização devidamente
registrada pelo Fiscal do Posto de Serviço quando da entrada no
primeiro aeroporto brasileiro.
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Transporte de aeronave

 O transporte de aeronave, utilizando meio aéreo, marítimo ou


por superfície, independe de autorização. Entretanto, é
obrigatória a comunicação prévia do operador à ANAC
informando a origem, o destino e o motivo do transporte.

 No caso de importação de aeronave desmontada, tão logo da


sua entrada no Brasil será obrigatória a comunicação à ANAC,
constando os dados da sua identificação, sua origem e o local
para onde será transportada.
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Vôo de Experiência
Regulamentação
 O Vôo de Experiência é regulamentado pela seção 91.407 do
RBHA 91. Entretanto, quando a aeronave possuir apenas
reserva de marcas (código R), estiver interditada (código X) ou
com o seu CA cancelado (código C), vencido (código V) ou
suspenso (código S), qualquer vôo de experiência deverá ser
previamente autorizado pela ANAC.
Solicitação
 Compete ao órgão que irá conceder a autorização, analisar a
solicitação do operador ou de seu representante legal,
devidamente documentado, através de procuração, e
confeccionar a Autorização de VExp, que poderá ser concedida
desde que sejam observados os seguintes critérios:
AEV E VEXP

Aeronave regularmente registrada no Brasil, com restrições de


aeronavegabilidade e/ou de aspecto legal ou judicial
 Solicitação de Autorização de VExp original;
 Relatório Técnico, se aplicável;
 Comprovante de correção de não conformidades, se aplicável;
 Cópia autenticada da apólice de seguro.
 Obs.: o campo “VIII” da solicitação somente poderá ser
preenchido por RT de empresa certificada que seja sediada no
local onde a aeronave se encontra ou, ainda, que possua
autorização para realização de serviço fora de sede, tendo em
vista a necessidade da verificação documental e física da
aeronave para comprovação da condição segura do vôo de
experiência;
AEV E VEXP

Aeronave de origem militar ou adquirida em hasta pública

 Solicitação de Autorização de VExp original;

 Relatório Técnico, se aplicável;

 Comprovante de correção de não conformidades, se aplicável;

 Cópia autenticada da apólice de seguro;

 Cópia da Declaração de Reserva de Marcas emitida pelo RAB.


AEV E VEXP

Aeronave com Reserva de Marcas


 Solicitação de Autorização de VExp original;
 Relatório Técnico, se aplicável;
 Comprovante de correção de não conformidades, se aplicável;
 Cópia dos registros de manutenção referente à montagem de
acordo com estabelecido pelo fabricante;
 Cópia autenticada da apólice de seguro;
 Cópia da Declaração de Reserva de Marcas emitida pelo RAB;
 Cópia do comprovante de desregistro emitido pelo país
exportador;
 Cópia do CAE.
AEV E VEXP

Prazo e validade

 Dar entrada na solicitação de autorização de VExp no prazo


mínimo de 5 dias úteis antes da data pretendida do vôo.

 A validade da autorização será no máximo de 30 dias contados a


partir da data de sua emissão.

 Para os casos em que o vôo de experiência não seja realizado


no período de validade da autorização, será de responsabilidade
do operador efetuar um novo pedido.
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Procedimentos especiais para realização de VExp

 deverá sempre ser conduzido em vôo local VFR diurno, dentro


de uma TMA, ou, se não houver TMA, num raio máximo de 100
Km, com pouso no mesmo aeródromo de partida;

 Tripulação mínima de acordo com o TCDS;

 Sem carga e/ou passageiros a bordo;

 Seguro em ordem e em dia

 Aeronave identificada com as marcas de nacionalidade e


matrícula brasileiras;
AEV E VEXP

Procedimentos especiais para realização de VExp

 Obter autorização das autoridades de aviação civil dos países a


serem sobrevoados ao longo da rota antes de iniciar o vôo e de
acordo com as regras operacionais de cada um;

 Estar equipada e operando com transceptores COM;

 Tripulação de acordo com as regras do RBHA 61;

 Evitar voar em áreas de tráfego intenso ou sobre áreas onde


possa expor pessoas ou bens ao risco.
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Fatores restritivos à concessão de AEV ou de VExp


Quanto às restrições de aeronavegabilidade
 Se a aeronave estiver com o CA suspenso ou cancelado pelo
cód. 1: observar o estabelecido na IAC 3127
 Se a aeronave estiver com o CA suspenso ou cancelado pelos
cód. 2, 5, 6, 7 e 8, ou ainda vencido, o RT da empresa certificada
responsável pelos serviços a serem executados assinará na
parte referente às condições de aeronavegabilidade, após
proceder as inspeções e as ações corretivas julgadas
pertinentes; e
 Se a aeronave estiver com o CA suspenso somente pelo cód. 9,
o operador deverá regularizar o seguro da aeronave junto à
ANAC e não será necessário solicitar a autorização.
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Quanto às restrições de aspecto legal ou judicial


 Se a aeronave estiver com o CA suspenso pelos cód. 3 e 4: o
operador deverá solicitar autorização à ANAC, que após
aquiescência do RAB, emitirá a autorização.
 Se a aeronave estiver interditada, detida ou apreendida por
razões de aspectos jurídicos, alfandegários ou qualquer outra
irregularidade preconizada no CBAer, proceder de acordo com o
estabelecido a seguir:
Aeronave interditada
 Por força do art. 305 do CBAer, somente poderá receber AEV
após a aquiescência do Órgão que efetuou a interdição.
 Por força do art. 307 do CBAer, somente poderá receber AEV
após a aquiescência do Órgão que requisitou a interdição.
 Por motivos relativos aos aspectos legais ou judiciais, somente
poderá receber AEV após a aquiescência do RAB.
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Aeronave detida
 Por força do art. 303 do CBAer, somente poderá receber AEV
após liberação, por escrito, da autoridade que determinou a
detenção.
 Em se tratando de rota internacional, no caso de AEVI, somente
será concedida AEV após parecer favorável da Assessoria
Jurídica da ANAC.
Aeronave aprendida
 Por força dos art. 308 e 309 do CBAer, somente poderá receber
AEV após liberação, por escrito, da autoridade que determinou a
apreensão.

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