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INTRODUÇÃO
ramo da morfologia, que tem por escopo descrever as estruturas macroscópicas que
compõem estes organismos quanto a sua posição, quanto a sua forma, quanto ao seu
tamanho, quanto a sua coloração, quanto a sua origem, quanto ao seu padrão de
vascularização, quanto ao seu padrão de inervação e quanto a sua função, tendo em vista
que “a forma é a imagem plástica da função”.
O vocábulo Anatomia deriva do verbo Grego anatémnein, que significa cortar de
cima a baixo, afinal o principal método de estudo da Anatomia é a dissecação de cadáveres
e este vocábulo já aparecia nas descrições feitas por Aristóteles.
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Foram os anatomistas alemães que idealizaram uma nomenclatura anatômica
humana, com base científica, de caráter internacional, única e constituída por termos em
latim.
Então, uma comissão coordenada por Wilhelm His apresentou em Basel uma
sugestão de nomes, aprovada em 1895, contendo mais de 5.550 termos, com as devidas
explicações, que passou a ser denominada de "Basel Nomina Anatomica" (BNA).
Porém, uma organização das normas, apenas foi estabelecida na reunião do
International Anatomical Nomenclature Committee (IANC), realizada em 1952. Nesta
ocasião decidiu-se fazer uma revisão das nomenclaturas propostas até o momento e
padronizá-las.
Os seguintes princípios foram estabelecidos:
a) cada estrutura deve ser designada por um nome, salvo poucas exceções;
b) cada nome deve ser em latim, mas os países possuem liberdade de tradução;
c) cada nome deve ser, dentro do possível, curto e simples;
d) os nomes devem ser, em primeiro lugar, de fácil memorização, mas com valor
informativo;
e) estruturas relacionadas topograficamente pela proximidade, dentro do possível, devem
ter o mesmo nome;
f) adjetivos qualificativos diferenciais devem ser opostos;
g) epônimos não devem ser usados, ou seja, o nome dos autores.
Então, seguindo estes critérios, foi apresentada uma lista contendo 5.640 termos,
em julho de 1955, em Paris. Destes termos, mais de 4.250 já tinham sido utilizados na
BNA. Assim, foi publicada a primeira edição da Nomina e conhecida como "Paris
Nomina Anatomica" (PNA).
O próximo grande passo foi a criação dos subcomitês, em 1961, relacionados às
disciplinas de Histologia e de Embriologia, porém estes são pouco seguidos, mesmo neste
novo século!
Em 1968, foi publicada a primeira Nomina Anatomica Veterinaria (NAV), desde
então, várias revisões foram realizadas (1972, 1983 e 1993). A atual NAV é fruto de uma
comissão de especialistas, foi definida em 1993, e podemos destacar dentre seus membros:
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Oskar Schaller, Wolfgang O. Sack, Robert E. Habel, Nestor R. De Vos, Paul J. Simoens e
George Constantinescu.
Atualmente, a NAV está dividida nas seguintes subcomissões: Partes e regiões do
corpo, Osteologia, Artrologia, Miologia, Esplancnologia, Angiologia, Sistema Nervoso,
Órgãos dos Sentidos e Tegumento Comum.
Vale a pena ressaltar que, a NAV é aplicada para as estruturas anatômicas dos
animais domésticos, que são: Canis familiaris (canino), Felis catus (gato), Sus scrofa
domestica (suíno), Bos taurus (bovino), Ovis aries (ovino), capra hircus (caprino) e Equus
caballus (eqüino).
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Cada unidade morfológica pode ser conhecida se compreendermos os planos de
construção destes indivíduos. E, para estabelecermos os planos, precisamos começar
determinando os eixos de construção.
Deste modo, cada um dos eixos (são três) é formado com a utilização de dois planos
de delimitação, como apresentado a seguir:
a) eixo crânio-caudal: passamos as diagonais nos planos cranial e caudal, encontramos um
ponto central de intersecção destas diagonais em cada um, e unimos os pontos de
intersecção. Esta linha imaginária é o eixo crânio-caudal.
b) eixo dorso-ventral: com as diagonais dos planos dorsal e ventral, encontramos os
pontos centrais de intersecção e façamos a união dos opostos. Esta linha imaginária é o
eixo dorso-ventral.
c) eixo látero-lateral: procedemos da mesma maneira utilizando os planos laterais:
esquerdo e direito. Esta linha imaginária é o eixo látero-lateral.
O encontro de dois eixos e o deslizamento entre eles produz os planos de
construção, os quais são os formadores das unidades morfológicas. Para idealizarmos a
construção destes planos, voltaremos à idéia de um aquário, e imaginaremos a colocação de
vidros centrais entre os planos de delimitação. Estes seriam os planos: mediano (imaginado
entre os planos laterais), horizontal (imaginado entre o dorsal e o ventral) e transversal
(imaginado entre o cranial e o caudal).
Assim, deslocando-se o eixo crânio-caudal ao longo do eixo dorso-ventral,
encontramos o plano mediano, que divide o animal em duas metades semelhantes,
denominadas de antímeros (direito e esquerdo).
Da mesma maneira, deslocando-se o eixo látero-lateral pelo eixo dorso-ventral,
encontramos o plano transversal, que divide o animal em segmentos desiguais, os quais
de modo sucessivo crânio-caudalmente passam a ser chamados de metâmeros.
Por último, com os eixos látero-lateral e crânio-caudal encontramos um plano
dorsal (NAV), que preferimos chamar de horizontal, para evitarmos confusões com o
plano dorsal de delimitação, e divide o animal em partes distintas, os paquímeros.
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1.4. TERMOS INDICATIVOS DE POSIÇÃO E DE DIREÇÃO
Uma nova reunião de anatomistas foi feita em 2003, em Knoxville nos Estados
Unidos da América, estabelecendo a 5A.N.A.V. editada em 2005, em homenagem aos
Professores: Joseph Frewein e Robert E. Habel. E foi incluído o coelho na nomenclatura
anatômica.
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Exercícios de orientação para a aprendizagem e para a avaliação