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lilith
Em seu movimento elíptico em torno da Terra, a Lua forma um eixo. Seus dois
extremos são chamados o PERIGEU (ponto de sua órbita mais próximo da Terra) e o
APOGEU (ponto da órbita mais afastado da Terra).
Na mitologia hebraica , Lilith foi a primeira mulher criada por Deus para fazer
companhia a Adão, entretanto ela rebelou-se e fugiu do Paraíso. Outros povos como os
gregos, babilônios e hindus, também viam este caráter de transgressões maléficas na
análise da Lilith.
Podemos afirmar, então, que o lugar no mapa astral onde se encontra a Lua
Negra corresponde a esta zona sombria e profunda do ser que tende absorvê-lo
inteiramente.
feminino (yin). Alem disso, sob o ponto de vista dos alquimistas, é através da união das
polaridades (Sol e Lua, yang-yin) que se obtém o "Ouro dos Filósofos", ou seja, se
conquista a plenitude, o estado divino no ser. A partir desses pontos de vista, pode se
concluir que talvez seja bastante difícil elaborar nossa plenitude ou individualização
baseados em princípios simbólicos aparentemente distorcidos, isto é, o masculino
(Adão) e o feminino (Eva) manifestando-se em níveis diferenciados.
Acreditamos que essas distorções na interpretação dos mitos satisfaçam
algumas conveniências estruturais de nossa sociedade, particularmente a discutível
superioridade do homem sobre a mulher. Mas observado sob um prisma astrológico,
esse desnivelamento não existe e sua verdadeira função intrínseca seria manter o ser
humano afastado de sua outra metade, seu lado yin (ou inconsciente).
Assim, divididos em 2 naturezas que não podem harmonizar-se (pois uma delas
esta simbolicamente em condição de inferioridade) nos tomamos seres frágeis, parciais,
facilmente manipuláveis por qualquer sistema de valores. Estamos muito distantes de
nossa natureza divina, de provarmos o fruto proibido da polaridade (traduzida por Bem-
Mal) que nos daria acesso ao principio simbólico de termos sido feitos a Sua imagem e
semelhança.
É evidente que uma "mulher" que representasse a possível igualdade de
condições com a natureza masculina teria de ser omitida, ou melhor, transformada no
símbolo do mal, do pecado, da perdição (mãe de demônios, súcubos, da tentação, do
pecado). Mas não é possível, por mais que se pretenda, enganar os mecanismos
restauradores da harmonia divina, os quais a própria mãe natureza se encarrega de
manter ativos. É a verdadeira evolução das espécies, promovida pela própria natureza
em todos os planos da existência, inclusive no espiritual.
Os conteúdos psíquicos simbolizados pela Lilith são muitas vezes interpretados
como a raiz da libido. Outras vezes são percebidos como geradores de poderes
paranormais, inclinação para a bruxaria, mediunidade, etc. De qualquer forma, tudo o
que se diga sobre a Lilith pode ser tão falso quanto verdadeiro, pois não passa de
conjecturas (mesmo que baseadas em observação empírica) sobre uma potencialidade
simbólica e ainda inconsciente.
Partindo de diversos estudos realizados - particularmente por astrólogos
franceses , além da contribuição de observações, palpites, opiniões e intuições de
diversos astrólogos e estudantes que se interessam pelo tema, tentaremos compor um
painel inicial das possibilidades interpretativas deste símbolo no mapa astrológico.
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1) Ponto de frustração
2) Fator de inversão
insatisfação consigo mesmo, com a própria vida, o que pode levar o individuo a lutar
muito para superar essa sensação e, geralmente, a conquistar posições relevantes em
seu grupo social. Tende a reagir agressiva ou obsessivamente diante da eventual
necessidade de assumir papeis paternos.
Avidez insaciável por conhecimento e informação (pode por outro lado, rejeitar as
informações, não lendo jornais, por exemplo). Eloquência e agilidade mental.
Tendência a falar coisas sobre as quais preferiria ter-se calado, a iniciar cursos que não
pretende concluir e adquirir livros que não pretende ler.
Se, por um lado, pode haver uma expectativa frustrada de prestigio e status social, por
outro lado , o individuo tende a empenhar-se com maior afinco para realizar esse tipo
de ideal. É comum essa posição da Lilith determinar uma disposição para sustentar
uma imagem muito elaborada para o mundo e outra completamente diferente na
intimidade. Uma grande quantidade de energia é investida na manutenção dessas duas
personalidades. Essas pessoas tendem a ser pais ou mães possessivos e controladores,
mesmo que ajam com delicadeza e muito boas intenções. Não permitem intromissão
em suas relações intimas ou familiares (um mundo secreto), em alguns casos por se
envergonharem de seu passado ou do seu presente familiar.
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Estes indivíduos tendem a mudar de grupo social com bastante frequência. Sentem-se
incompreendidos ou magoados com qualquer contrariedade advinda de seus amigos.
São em geral críticos cáusticos dos mecanismos sociais de seu tempo. Preferem
elaborar e alimentar a esperança de reequilibrar a sociedade a partir de um modelo
pessoal. Podem ser idealistas românticos ou até mesmo rebeldes sem causa. Possuem
grande perspicácia política e são compelidos interiormente a agir em benefício de seus
semelhantes. Muitas vezes acabam mais atrapalhando do que melhorando a situação,
pois podem apoiar-se em alguma inadequação interior ao interferir em algum processo.
A amizade das crianças merece a sua mais verdadeira confiança, coisa difícil de
acontecer com os adultos.
Buscam o mágico e o místico em todas as coisas e nunca estão satisfeitos com suas
conquistas no plano espiritual. Alguns indivíduos com a Lilith nessa posição negam e
renegam qualquer realidade mística, comportando-se de maneira obsessivamente
racionalista. Alguns possuem inclinação hipocondríaca. São em geral bastante
talentosos. O medo de expor-se e de ferir-se, ou uma forte inclinação para fazer-se de
vitima, poderá levá-los a perder grandes oportunidades de realizar seus sonhos.