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O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4°, 17,
parágrafo único, e 19 da Lei Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999; o inciso XXIII do art. 26 do anexo I
ao Decreto n° 5.417, de 13 de abril de 2005; e de acordo com os arts. 11 e 12 do Decreto-Lei n° 200, de 25
de fevereiro de 1967, resolve:
Art. 3° Fica revogada a Portaria n° 156/MB, de 3 de junho de 2004, conforme consta do anexo da
Portaria n° 285/MB, de 28 de setembro de 2020, publicada no Diário Oficial da União n° 187, de 29 de
setembro de 2020, Seção 1, Página 15.
CAPÍTULO I
Art. 1° O Comandante da Marinha (CM), designado Autoridade Marítima (AM), tem competência
para o trato dos assuntos afetos às atribuições subsidiárias que cabem à Marinha do Brasil (MB), por norma
legal e que não sejam relacionadas com a defesa da Pátria e com a garantia dos poderes constitucionais,
da lei e da ordem, como estabelecido na Constituição Federal.
CAPÍTULO II
Seção I
:
Das atribuições
III - contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao mar;
V - cooperar com os órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos delitos de
repercussão nacional ou internacional, quanto ao uso do mar, águas interiores e de áreas portuárias, na
forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução.
Seção II
Art. 3° Para o exercício das atribuições supracitadas, são assim designados "Representantes da
Autoridade Marítima", conforme o organograma do anexo B e detalhados nos arts. 7° ao 15.
Art. 5° Os Titulares de outras Organizações Militares (OM) e seus prepostos que, por força das
Normas da AM (NORMAM) tenham atribuições dentro desta estrutura, são designados "Agentes da
Autoridade Marítima".
CAPÍTULO III
Seção I
V - determinar a análise, por sua iniciativa, das NORMAM emitidas pelos Representantes, quanto
à compatibilidade com as correspondentes delegações de competência e atribuições, determinando as
modificações porventura necessárias;
VI - determinar a análise dos assuntos afetos à AM que forem submetidos ao CM, quando for
pertinente; e
VII - contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao mar.
Seção II
VII - estabelecer requisitos e elaborar normas para a prevenção da poluição por parte de
embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio; e
VIII - baixar atos relativos à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana no mar e à
prevenção da poluição hídrica causada por embarcações, plataformas e suas instalações de apoio.
Seção III
I - aprovar as normas, no âmbito da MB, relativas ao socorro de vida humana em perigo no mar,
nos portos e nas vias navegáveis interiores;
III - promover, coordenar e controlar a execução dos serviços de socorro de vida humana em
perigo no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores;
VIII - delegar a execução a outros órgãos federais, estaduais, municipais e, por concessão, a
particulares, em áreas definidas de jurisdição, dos serviços de assistência e salvamento de embarcação,
coisa ou bem em perigo no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores; e
Segurança da navegação
IV - determinar os equipamentos e acessórios que devam ser homologados para uso a bordo de
embarcações e plataformas e estabelecer os requisitos para a homologação;
b) tráfego e permanência das embarcações nas águas sob jurisdição nacional, bem como sua
entrada e saída de portos, atracadouros, fundeadouros e marinas;
f) assistência e salvamento de embarcação, coisa ou bem em perigo no mar, nos portos e nas
vias navegáveis interiores;
h) execução de obras, dragagens, pesquisa e lavra de minerais sob, sobre e às margens das
águas sob jurisdição nacional, no que concerne ao ordenamento do espaço aquaviário e à segurança da
navegação;
s) assistência e salvamento de embarcação, coisa ou bem em perigo no mar, nos portos e nas
vias navegáveis interiores;
XI - julgar os recursos sobre multas aplicadas por infração aos regulamentos e leis relativos à
segurança da navegação, em última instância;
XII - delegar competência para entidades especializadas, públicas ou privadas, para aprovar
processos, emitir documentos, realizar vistorias e atuar em nome do Governo brasileiro em assuntos
relativos à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição ambiental;
III - determinar a elaboração e a disseminação dos Avisos aos Navegantes e dos Boletins
Meteorológicos relativos às áreas de responsabilidade do Brasil;
VI - notificar os proprietários das terras influenciadas pelo sinal visual de auxílio à navegação e
transmitir às municipalidades respectivas as limitações quanto à altura das construções adjacentes,
desimpedimento de ângulos de visibilidade e demais providências pertinentes para a plena proteção à
utilização do sinal; e
c) utilização de faróis; e
III - determinar a emissão e aprovar Parecer relativo à cessão de uso de espaços físicos de
corpos d'água de domínio da União para fins de aquicultura, no que concerne à segurança do tráfego
aquaviário;
IX - intervir, junto às Administrações dos Portos, para assegurar ou garantir aos navios da MB a
prioridade para atracação no porto;
XII - delegar aos municípios a fiscalização do tráfego de embarcações que ponham em risco a
integridade física de qualquer pessoa nas áreas adjacentes às praias, quer sejam marítimas, fluviais ou
lacustres.
Subseção II
Socorro e Salvamento
III - promover, coordenar e controlar a execução dos serviços de socorro de vida humana em
perigo no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores;
Subseção III
Meio Ambiente
I - coordenar as ações decorrentes da aplicação da legislação ambiental por parte dos Agentes
da AM;
II - julgar os recursos sobre multas aplicadas por agentes da AM, por infração aos regulamentos
e leis relativos à poluição ambiental, em última instância;
III - determinar a emissão dos Certificados de Garantia Financeira para os navios de bandeira
brasileira, relativos à Convenção Internacional de Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição
por Óleo;
:
IV - estabelecer requisitos e elaborar normas para a prevenção da poluição por parte de
embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio; e
III - acompanhar e avaliar incidentes de poluição por óleo em sua área de jurisdição; e
Seção IV
Contribuir para a formulação e a condução de políticas nacionais que digam respeito ao mar
Subseção I
II - designar a Comissão de Peritos para avaliação das coisas ou bens resgatados quanto ao
valor artístico, ao interesse histórico, cultural ou arqueológico, e a atribuição dos seus valores;
III - designar representante para atuar como observador em navio estrangeiro autorizado a
realizar pesquisa ou investigação científica, quando navegando em águas sob jurisdição nacional, nos
casos em que o embarque e o desembarque se derem em portos nacionais.
Subseção II
II - contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito aos
recursos do mar e à Antártica.
Seção V
II - promover a coordenação com os órgãos do Poder Executivo, nas esferas federal e estadual,
quando se fizer necessária, em razão de competências específicas.
Seção VI
Cooperar com os órgãos federais na repressão aos delitos, quanto ao uso do mar, águas
interiores e de áreas portuárias
Art. 15. Os Representantes da AM, para cooperar com os órgãos federais, quando se fizer
necessário, na repressão aos delitos de repercussão nacional ou internacional, quanto ao uso do mar,
águas interiores e de áreas portuárias, na forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de
instrução, responsáveis pelos assuntos concernentes ao estabelecimento de Acordos e Convênios com
esses órgãos, são o Comandante de Operações Navais, os Comandantes dos Distritos Navais e o
Comandante de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul.