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Belizário tudo ouvia, quieto, só tinha atenção para o trabalho de conclusão da capina.

Pensava
na zombaria, se recebesse a visita de “Zé do Mato”. Finalmente, na véspera de Natal, fez-se
um dia ensolarado. Deu uma manhã em que tudo parecia revigorado pela luz do sol. Brilhavam
folhas de muitos verdes. Belizário amanheceu no roçado, sentindo o cheiro do ar purificado
pela chuva. Trabalhava determinado.

O arrulho da juriti e o piar do nhambu às vezes interrompia o silêncio do lugar. Capinar é


sozinho... Pensamentos vários: “Na reza da capela, houve a informação de que na guerra da
Itália morreu um expedicionário, morador da região. Mas o que seria mesmo um
expedicionário que o povo tanto falava? Pra que serve a guerra? Alguém disse na capela que
deu no rádio que jogaram uma bomba no Japão que matou mais de mil pessoas. Ainda bem
que o Japão fica do outro lado do mundo”. Capinar... Capinar...

Na volta do meio-dia, pequeno descanso para o almoço na tapera, amarrada com embira, na
beira da mata. Bebeu aparado nas mãos, a água fria da biquinha. Revigorado, volta para a lida
da capina, fustigado pelo sol de dezembro. Na cadência da enxada, seu pensamento pegava
estrada. – “Esperava uma ladainha de Natal, na capelinha do lugar, aonde ia ir uma moça de
olhos da cor do mato, que há tempos habitava seus sonhos. Sou trabalhador, devo agradar a
ela”... Determinado a concluir seu eito, trabalhava... Trabalhava.

Com esses pensamentos, nem percebeu um casal de periquitos maracanãs atravessarem o céu
rumo ao seu ninho, anunciando o anoitecer. Um sabiá cantou. Belizário levantou a cabeça, e
viu o sol já caído no horizonte e não conteve um grito que ecoou no vale: – Pare! Coletânea de
Contos & Crônicas 15 E o sol parou. Permaneceu imóvel até que ele, num gigantesco esforço
conseguiu concluir sua peleja. Cumpridor de suas obrigações, não receberia a visita do Zé do
Mato. Esbodegado, ergueu a face e olhou o sol, parado no horizonte. Teve então um
derradeiro pensamento: – “Agora, sim, pode anoitecer”!

Bira jefim tuckgeute

Kasdas

Fasfasf

Esse jefim caralhud

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Tnc

Asdasd aw dwa

Awd wdadasdas

Dqwdadwadaw

Adawdadawd

Dwadawdaw
Belizário tudo ouvia, quieto, só tinha atenção para o trabalho de conclusão da capina. Pensava
na zombaria, se recebesse a visita de “Zé do Mato”. Finalmente, na véspera de Natal, fez-se
um dia ensolarado. Deu uma man

hã em que tudo parecia revigorado pela luz do sol. Brilhavam folhas de muitos verdes.
Belizário amanheceu no roçado, sentindo o cheiro do ar purificado pela chuva. Trabalhava
determinado. O arrulho da juriti e o piar do nhambu às vezes interrompia o silêncio do lugar.
Capinar é sozinho... Pensamentos vários: “Na reza da capela, houve a informação de que na
guerra da Itália morreu um expedicionário, morador da região. Mas o que seria mesmo um
expedicionário que o povo tanto falava? Pra que serve a guerra? Alguém disse na capela que
deu no rádio que jogaram uma bomba no J

apão que matou mais de mil pessoas. Ainda bem que o Japão fica do outro lado do mundo”.
Capinar... Capinar... Na volta do meio-dia, pequeno descanso para o almoço na tapera,
amarrada com embira, na beira da mata. Bebeu aparado nas mãos, a água fria da biquinha.
Revigorado, volta para a lida da capina, fustigado pelo sol de dezembro. Na cadência da
enxada, seu pensamento pegava estrada. – “Esperava uma ladainha de Natal, na capelinha do
lugar, aonde ia ir uma moça de olhos da cor do mato, que há tempos habitava seus sonhos.
Sou trabalhador, devo agradar a ela

”... Determinado a concluir seu eito, trabalhava... Trabalhava. Com esses pensamentos, nem
percebeu um casal de periquitos maracanãs atravessarem o céu rumo ao seu ninho,
anunciando o anoitecer. Um sabiá cantou. Belizário levantou a cabeça, e viu o sol já caído no
horizonte e não conteve um grito que ecoou no vale: –

Pare! Coletânea de Contos & Crônicas 15 E o sol parou. Permaneceu imóvel até que ele, num
gigantesco esforço conseguiu concluir sua peleja. Cumpridor de suas obrigações, não receberia
a visita do Zé do Mato. Esbodegado, ergueu a face e olhou o sol, parado no horizonte. Teve
então um derradeiro pensamento: – “Agora, sim, pode anoitecer”!

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