Machine Translated by Google

Cirurgia Oral e Maxilofacial

https://doi.org/10.1007/s10006-020-00889-w

RELATO DE CASO

Reconstrução da mandíbula usando um projeto de computador

Implante de titânio específico do paciente impresso em 3D: relato de caso

Khaldoun Darwich1 & Mohamad Bilal Ismail1 & Mohammed Yamen Al-Shurbaji Al-Mozaiek1 & Abdulhadi Alhelwani2

Recebido: 21 de abril de 2020 / Aceito: 22 de julho de 2020

# Springer-Verlag GmbH Alemanha, parte da Springer Nature 2020

Abstrato
A reconstrução de defeitos mandibulares após trauma ou ressecção tumoral é um dos problemas mais desafiadores enfrentados pelos cirurgiões
bucomaxilofaciais. Historicamente, diversos autoenxertos e materiais aloplásticos têm sido utilizados na reconstrução desses tipos de defeitos. O uso
de biomateriais de design individualizado abriu novas possibilidades na cirurgia reconstrutiva e agora é possível usar a tomografia computadorizada
(TC) do paciente para construir implantes específicos do paciente (PSIs). É descrito um caso de ressecção de tumor mandibular grande e
reconstrução do defeito usando um implante de titânio personalizado impresso em 3D. O tratamento teve excelentes resultados estéticos e funcionais
pós-operatórios sem complicações.

Conclusão
Como os implantes de titânio são personalizáveis, facilmente trabalháveis, especialmente com a ajuda de técnicas de planejamento virtual 3D,
bioinertes e não porosos, eles representam um material aloplástico ideal para reconstrução mandibular.

Palavras-chave Reconstrução mandibular. Implante de titânio impresso em 3D. Ameloblastoma . Implante específico do paciente PSI . CAD– CAM .
Planejamento cirúrgico virtual

Introdução os dentes inferiores e os músculos da mastigação, permitindo as

funções de mastigação, fala e respiração [1].
A mandíbula é um elemento importante na aparência da face humana, Reconstrução de defeitos mandibulares após trauma ou tumor
pois dá a forma distinta da face e define a moldura do seu terço inferior. a ressecção é um dos problemas mais desafiadores enfrentados pelos
A mandíbula desempenha um papel essencial na proteção das vias cirurgiões ilofaciais maxilares. Qualquer deformidade da mandíbula leva
aéreas, sustentando a língua, a problemas estéticos e funcionais [2]. A perda da continuidade óssea
faz com que a mandíbula se desloque em direção à parte excisada
devido à tensão causada pelos músculos mastigatórios remanescentes
e contração dos tecidos moles, além da formação de cicatrizes cirúrgicas
* Khaledoun Darwich [3,4 ] .
doctordarwich@gmail.com A reconstrução mandibular visa restaurar a anatomia
estrutura física e funcional da mandíbula, bem como a estabilidade
Mohamad Bilal Ismail
psicológica do paciente, pois essa perda pode ser causada por causas
dr.bilalismail@gmail.com
congênitas, acidentes, doenças ou tumores [5, 6] .
Mohammed Yamen Al-Shurbaji Al-Mozaiek Normalmente, o processo de reconstrução do defeito causado pela
dr.ymn_86@yahoo.com
retirada de parte da mandíbula é feito diretamente durante a cirurgia,
Abdulhadi Alhelwani adaptando e fixando a placa de reconstrução de titânio, o que exige
abdulhadi.iust@hotmail.com
muito tempo e esforço do cirurgião, alongando assim o tempo cirúrgico.
1 Além disso, esse procedimento está relacionado a várias complicações,
Departamento de Cirurgia Oral e Maxilofacial, Faculdade de Odontologia,
Universidade de Damasco, Damasco, Síria
incluindo a possível exposição da placa e a infecção pós-operatória.
2
Departamento de Imagem e Patologia/Pesquisa OMFS-IMPATH
Grupo, KU Leuven | Cirurgia Oral e Maxilofacial, Leuven, UZ,
O sucesso da cirurgia reconstrutiva minimamente invasiva depende
Bélgica da avaliação prévia da perda óssea, da
Machine Translated by Google
projeto preciso e confecção do modelo protético, e o domínio do
procedimento cirúrgico [7]. Nesse contexto, diversos materiais são
utilizados na confecção de modelos protéticos, mas os mais utilizados
são os acrílicos, como o PMMA, ou modelos protéticos feitos de
enxertos ósseos, ou materiais substitutos ósseos, como a hidroxiapatita
[8] . No entanto, cada método tem seus próprios problemas e
complicações, onde os enxertos ósseos apresentam diferentes
proporções de reabsorção óssea e complicações no local receptor
[9], enquanto os modelos feitos de materiais acrílicos têm a
possibilidade de serem infectados ou rejeitados imunologicamente,
enquanto o osso-cimento alternativas como a hidroxiapatita são
difíceis de adaptar e modelar [10]. Devido a essas desvantagens
descritas anteriormente, a busca pelo material ideal ainda estava em
andamento. O uso de implantes de titânio em combinação com
técnicas tridimensionais de planejamento numérico virtual e modelagem
específica de implantes consistentes com a forma de perda óssea
(implantes específicos do paciente PSIs) na área maxilofacial é
promissor [11] . Dado o fato de que os implantes de titânio são
caracterizados pela rigidez, estabilidade, biocompatibilidade e
facilidade de manuseio, seu uso em cirurgia reconstrutiva da região
maxilar lofacial será muito popular [12] .
Avanços na imagiologia médica, como a tomografia
computadorizada e a ressonância magnética, permitiram a produção
de um modelo tridimensional de tecido anatômico para diversos usos
médicos, incluindo o design de modelos protéticos cirúrgicos [13] .
No caso de restauração de defeitos ósseos mandibulares, os
métodos de projeto e fabricação auxiliados por computador têm várias
vantagens, pois são bem adequados à região anatômica; também
reduzem o tempo de cirurgia e produzem um aspecto estético mais
adequado. Por outro lado, os métodos manuais requerem mais tempo
para o processo de concepção, enquanto seu sucesso depende
muito da habilidade do cirurgião.
A técnica 3D CAD-CAM tornou possível a realização de cirurgia
virtual juntamente com o desenho do implante.
Isso permite simulação digital, planejamento preciso da cirurgia e
design de modelos virtuais complexos que podem ser impressos [14,
15]. Réplicas impressas em 3D fabricadas para pacientes específicos
podem ser usadas para estudar patologias complexas, simular
procedimentos, ensinar alunos e aconselhar pacientes [16]. O objetivo
do presente CAD-CAM 3D é permitir a visualização virtual e o
processamento virtual da anatomia de uma pessoa para apoiar a
avaliação cirúrgica e o design do implante [17, 18]. Isso, por sua vez,
reduzirá o tempo de operação, acelerará a recuperação do paciente
e melhorará o resultado geral.
O CAD-CAM 3D médico é considerado um processo com cinco
estágios consecutivos: dados de imagem 3D, conversão de dados,
planejamento digital, fabricação de implantes e cirurgia real [19].
Cirurgião Maxilofaco Oral
Relato de caso
Um paciente do sexo masculino de 29 anos foi encaminhado ao
hospital de cirurgia oral e maxilofacial - Faculdade de Odontologia -
Damascus University com ameloblastoma recorrente na mandíbula esquerda.
O diagnóstico inicial foi feito há 5 anos onde a lesão tumoral se
apresentava no ângulo mandibular esquerdo com 3,7 cm de diâmetro
(Diagnóstico histopatológico: ameloblastoma tipo folicular). A ressecção
cirúrgica e a placa de reconstrução foram realizadas na época. A
placa foi retirada mais tarde cerca de um ano após a primeira cirurgia
devido a sua movimentação e deslocamento de seu lugar, então o
paciente se ausentou do atendimento para acompanhamento por 4
anos por causa de sua viagem, e depois retornou com quadro de
recidiva no tumor (Fig. 1). A recidiva apresentou-se como uma lesão
destruidora do osso que se estendeu da área de ressecção para
incluir a área da sínfise e cruzou a linha média para atingir a região
do primeiro pré-molar direito, afetando também o segmento esquerdo
da mandíbula que sustenta o côndilo.
Achados clínicos e radiográficos pré-operatórios
A recidiva tumoral nas áreas supracitadas da mandíbula e a perda
da harmonia e simetria da aparência facial devido à perda da linha da
mandíbula e do ângulo mandibular do homem esquerdo levam ao
desvio e limitação do movimento da mandíbula como resultado do
posicionamento prejudicado do côndilo esquerdo.
Apareceu um inchaço no assoalho da boca no nível logo abaixo
dos ápices dos incisivos inferiores, com dor intermitente na área. A
tomografia computadorizada foi feita e as seções foram estudadas em
todos os níveis, onde danos ósseos graves foram observados na área
anterior da mandíbula medialmente à antiga área de excisão.
Uma nova biópsia foi realizada na área da margem óssea
acometida e, após combinar as informações dos achados clínicos,
radiográficos e histológicos, ficou claro que o paciente apresentava
recidiva do tumor na porção anterior da mandíbula, estendendo-se até
o canto inferior direito primeiro
Fig. 1 Radiografia panorâmica do paciente quando apresentado mostrando a ressecção inicial
há 5 anos e a extensão da destruição óssea pelo ameloblastoma recorrente
Machine Translated by Google

Cirurgião Maxilofaco Oral

Vatech, Coréia). Os arquivos DICOM foram examinados e processados.

Usando o software MIMICS® (Materialise, Leuven, Bélgica), um modelo
virtual segmentado tridimensional (3D) do tecido duro do paciente foi
obtido. A segmentação foi feita com limiarização adequada para que o
software possa implementar a interpolação para produzir replicação 3D
virtual do tecido duro do paciente. Isso possibilitou aos cirurgiões realizar
o planejamento cirúrgico virtual (VSP) e forneceu uma visão mais completa
para planejar a cirurgia e projetar o PSI.

O planejamento da ressecção foi realizado de acordo com os

princípios cirúrgicos da ressecção do tumor ameloblastoma. Uma vez feito
Fig. 2 Destruição óssea visível na região anterior da mandíbula
o planejamento e a decisão final do tratamento, o projeto tridimensional
(3D) da mandíbula foi salvo como arquivo de linguagem de tesselação
pré-molar, com deslocamento e reabsorção óssea no côndilo e porção
padrão (STL) para que o design do implante auxiliado por computador
remanescente do ramo esquerdo (Figs. 2 e 3). O plano de tratamento
possa ser realizado posteriormente.
incluiu a ressecção da porção afetada da mandíbula com margens de
segurança atingindo a área do segundo molar direito, juntamente com a
ressecção da porção restante deslocada da mandíbula com côndilo Projeto auxiliado por computador do PSI

esquerdo.
Se esta grande ressecção for realizada sem trabalho protético Uma vez que o tumor deformou a anatomia mandibular de forma bastante

adequado para restaurar a massa óssea perdida, resultará em deformação unilateral, o design do implante poderia se beneficiar do lado direito não

facial total, especialmente na região anterior do queixo e no ângulo afetado da mandíbula. Utilizando o software 3-MATIC ® (Materialise,

esquerdo da mandíbula. Leuven, Bélgica), foi utilizada a função de espelhamento, e o implante foi

A opção de usar uma placa de reconstrução regular estava disponível, projetado para reter e reproduzir a aparência da estrutura do tecido duro.

mas não teria sido suficiente para restaurar um contorno facial estético. A implementação deste projeto irá apoiar no pós-operatório um estado

Além disso, não forneceria função, além do alto risco de complicações facial saudável e mais normal. A simulação virtual do implante foi então

como infecção, movimentação e exposição da placa que obrigaria a sua estendida distalmente com asas de 2 mm de espessura com orifícios bem

remoção cirúrgica posteriormente. desenhados para receber parafusos para retenção na mandíbula direita
restante não afetada. Os orifícios no corpo do PSI são projetados para

Além disso, o defeito resultante era muito grande para ser substituído reduzir o peso e facilitar a sutura dos músculos ao redor do implante (Figs.

por um enxerto ósseo autógeno. 4, 5, 6 , 7, 8, 9, 10 e 11).

Neste caso, a decisão foi realizar a ressecção óssea juntamente com

o uso de técnicas 3D modernas, aplicando um implante CAD-CAM de
titânio específico para o paciente (PSI).

Fluxo de trabalho de planejamento digital pré-operatório

O fluxo de trabalho começou com o processamento de arquivos em Digital

Formato Imaging and Communications in Medicine (DICOM) obtido da
varredura CBCT de cabeça e pescoço (PaX-i3D Green,

Fig. 3 Deslocamento da porção esquerda do côndilo da ressecção anterior Fig. 4 Modelo 3D dos ossos faciais do paciente
Machine Translated by Google

Cirurgião Maxilofaco Oral

Fig. 9 Verificação da simetria ao nível do crânio

Fig. 5 Isolando a mandíbula afetada

Fig. 6 Realização de ressecção virtual no osso afetado Fig. 10 Correspondência da parte condilar do desenho com a fossa glenóide

Fig. 11 Verificando o contorno do queixo e o ângulo mandibular

Fig. 7 A porção restante da mandíbula

Fig. 8 PSI projetado para obter simetria com o lado não afetado da mandíbula
Fig. 12 Impressão 3D do desenho com material de resina
Machine Translated by Google
Cirurgião Maxilofaco Oral
Fig. 13 O PSI feito usando impressora de titânio
Fig. 14 Verificação do ajuste do PSI de titânio impresso em 3D na réplica de resina da mandíbula
Fabricação assistida por computador e validação de ajuste
Depois que o projeto foi concluído e validado pelos cirurgiões, o
implante foi impresso em 3D usando os dados CAD 3D para
produzir PSI de titânio físico. O implante foi fabricado por uma
técnica conhecida como “fusão seletiva a laser”, que é a fusão
seletiva de pó de titânio por um feixe de laser. Pó de liga de titânio
de grau 5 (Ti6AL4V) titânio 88–90% alumínio 5,5–6,5% vanádio
3,5–4,5% é usado
na fabricação do PSI. Para avaliação final e ensaio de adaptação,
a mandíbula restante foi impressa em 3D usando uma impressora
3D interna (Form 2; Formlabs Inc) em resina cinza padrão (resina
Dental SG; Formlabs Inc). O modelo impresso foi enxaguado com
álcool isopropílico 92% e completamente
Fig. 15 Correspondência final
Fig. 16 Incisões cirúrgicas, abordagem submandibular e abordagem pré-auricular
Fig. 17 Corte de osso
polimerizado conforme recomendado pelo fabricante. O implante
apresentou um encaixe perfeito na mandíbula remanescente, e
guias de corte ósseo foram confeccionados para serem utilizados
durante a cirurgia (Figs. 12, 13, 14 e 15).
Cirurgia
A cirurgia foi abordada com duas incisões. A primeira foi 2 cm
abaixo da borda inferior da mandíbula começando no ângulo
esquerdo da área da mandíbula cruzando a linha média e
alcançando o nível do primeiro molar direito (abordagem submandibular).
A segunda incisão foi na frente da orelha esquerda, assim como
nas cirurgias da articulação temporomandibular (abordagem pré-
auricular) (Fig. 16). As duas incisões não foram conectadas para
preservar os ramos do nervo facial de quaisquer lesões traumáticas.
Após a “retração tecidual”, o guia de corte ósseo foi utilizado para
realizar o corte planejado com precisão (Fig. 17).
Fig. 18 Excisão da porção afetada da mandíbula e do côndilo esquerdo
Machine Translated by Google

Cirurgião Maxilofaco Oral

Fig. 22 Sutura da pele

Fig. 19 PSI fixado com parafusos de 2,5 mm de diâmetro

Fig. 20 Posição final do PSI

Fig. 23 Perfil final do paciente logo no final da cirurgia

A porção anterior da mandíbula foi removida até a borda do

e nenhuma diferença na forma ou localização do queixo. Os
segundo molar esquerdo, e o côndilo esquerdo foi removido
ramos do nervo facial estavam intactos e os movimentos de
com o restante do ramo (Fig. 18).
expressão facial eram tão eficazes quanto antes. Os movimentos
PSI foi colocado, e o côndilo artificial foi colocado corretamente
de abertura e fechamento da boca eram normais, sem queixas
na fossa glenóide. A fixação foi feita com oito parafusos de 2,5
na região da articulação temporomandibular, em ambos os lados.
mm de diâmetro e 12 mm de comprimento (Figs. 19, 20 e 21).
A radiografia panorâmica pós-operatória revelou um contorno
Quando o PSI assumiu a posição pré-planejada com precisão,
mandibular suave, imitando o do lado oposto da mandíbula (Fig.
os músculos foram fixados através dos orifícios do PSI e a
24).
incisão foi suturada por camadas com fechamento primário
Uma imagem CBCT pós-operatória foi realizada e novos
usando vicryl 3–0 (para camadas musculares e subdérmicas) e
dados com dados de design foram importados para o software
náilon 5–0 (para dérmica). camada) material de sutura (Figs. 22
Bluesky bio para investigar a precisão do posicionamento PSI
e 23). A avaliação histopatológica confirmou o diagnóstico de
em comparação com o design padrão pré-operatório. Pontos de
ameloblastoma tipo folicular e margens livres de tumor.
referência fixos no crânio foram identificados na imagem 3D
antiga e na nova e depois combinados. imagens 3D mostram
Resultado clínico e validação do protocolo

A condição do paciente foi avaliada e monitorada por 18 meses

após a operação. A avaliação inicial após a cirurgia mostra bons
resultados clínicos, resultados perfeitos ao nível da simetria facial,

Fig. 21 Vista intraoral do PSI imediatamente antes de fechar a ferida da mucosa oral Fig. 24 Radiografia panorâmica pós-operatória mostrando ajuste harmônico PSI perfeito
com o corpo da mandíbula
Machine Translated by Google
Cirurgião Maxilofaco Oral
Fig. 25 Marcação de pontos de referência fixos no crânio para corresponder ao design
e resultado
Fig. 26 O design padrão (azul) e o resultado pós-operatório (cinza)
bom encaixe e posicionamento do PSI, com posicionamento preciso
do côndilo na fossa articular (Figs. 25, 26, 27 e 28).
Até a data da publicação deste artigo, o período de observação
se estendeu por cerca de 18 meses durante os quais o estado do
paciente foi monitorado clínica e radiologicamente.
Há uma melhora significativa no bem-estar psicológico do paciente
e um aumento na qualidade de vida, principalmente após a
confecção de uma prótese removível que melhorou
a capacidade de comer e falar do paciente, reabilitou sua dimensão
vertical facial e apoiou seu lábio inferior (Figs. 29, 30, 31, 32 e 33).
O quadro clínico intraoral é estável, não havendo exposição do
implante ou manifestações inflamatórias, com boa recuperação e
diminuição da severidade da cicatriz cirúrgica na face.
Fig. 27 Vista lateral da partida
Fig. 28 Vista frontal da partida
Discussão
A indicação para esta intervenção foi a necessidade de mandíbula
reconstrução ular após grande ressecção óssea por ameloblastoma
recorrente, assim como outros planos de tratamento como placas
de reconstrução; os enxertos ósseos revascularizados foram
rejeitados devido à grande extensão da lesão.
Este novo caso foi o primeiro desse tipo na Síria de reconstrução
mandibular após mandibulectomia usando implante de titânio
personalizado impresso em 3D, aproveitando a capacidade da
manufatura aditiva de produzir qualquer forma complexa com
precisão e eficiência. O protocolo proposto pode servir de modelo
para a concepção e prototipagem da prótese cirúrgica de qualquer
caso com trauma ou tumor associado à perda óssea que recomende
intervenção cirúrgica e reabilitação funcional.
A principal ideia por trás desse protocolo é a capacidade de
investir o software de imagens médicas de maneira previsível e
reprodutível. Tal investimento pode vir em muitos aspectos positivos
Fig. 29 Perfil facial 18 meses após a cirurgia
Machine Translated by Google
Fig. 30 Prótese removível do paciente
retornos como a produção de implantes específicos para cada
paciente com alta precisão e a capacidade de ensaio e avaliação da
técnica de fixação para que a estabilidade mecânica ideal possa ser
obtida com segurança.
A utilização das tecnologias por trás do fluxo de trabalho digital e
a colaboração de diferentes pacotes de software reduziram o tempo
necessário na sala de cirurgia e forneceram uma representação
precisa da geometria do tecido. O trabalho cirúrgico foi realizado
com tempo de 4 h e 20 min. Estudos indicam a necessidade de um
tempo de trabalho muito maior nos processos tradicionais de
reconstrução de casos semelhantes [20].
Vantagens consideráveis para o paciente em termos de conforto
pós-operatório, tanto a curto como a longo prazo, incorporando o
plano de tratamento sugerido. Nenhum osso teve que ser extraído
de outro local, pois o implante foi projetado e fabricado de forma que
ele sozinho pudesse restaurar a forma e a funcionalidade do local
doente. Este desenho 3D foi a reconstituição perfeita da borda
inferior e, consequentemente, a capacidade de restaurar uma forma
mandibular de qualidade (especialmente na área do queixo) em
comparação com as placas de reconstrução convencionais. Outra
grande vantagem foi a facilidade de posicionar o côndilo corretamente
no intraoperatório.
Apesar da popularidade das placas de reconstrução nesses
casos, elas têm como grande desvantagem a necessidade de serem
dobradas no intraoperatório, levando a dificuldades na recuperação
da anatomia original.
Outras opções de tratamento são o uso de uma placa de fixação
combinada com aumento de enxerto ósseo do quadril ou da fíbula
[21]. No entanto, a eficácia desse procedimento cirúrgico é limitada
pela falha de curto prazo da placa de fixação correspondente e pela
dificuldade de modelar a placa de fixação na forma desejada durante
a cirurgia, além do trauma cirúrgico para o paciente e a possibilidade
de mais complicações, como como infecção, dor, edema,
patogenicidade da área doadora e movimentação mandibular
prejudicada e além da alta possibilidade de exposição ou reabsorção
do enxerto ósseo.
Fig. 31 Imagem intraoral mostrando o estado saudável do tecido mole sobrejacente após 18
meses da cirurgia
Cirurgião Maxilofaco Oral
Fig. 32 Oclusão do lado esquerdo
É importante mencionar a grande precisão na consequência do
trabalho cirúrgico entre o planejamento virtual e a aplicação cirúrgica
do PSI, apesar da carga de trabalho relativamente grande.
Estudos de precisão no uso do planejamento cirúrgico virtual afirmam
que a precisão diminui à medida que o volume da perda óssea
aumenta, especialmente se a perda incluir um dos côndilos
mandibulares [22]. No caso apresentado, o planejamento virtual 3D
e as radiografias 3D pós-cirúrgicas foram combinados com o
processo de triagem de precisão, com tamanho médio de deslocamento de 2 mm.
A maioria dos estudos indica a cooperação entre engenheiros
de software médico e o cirurgião para realizar o planejamento
cirúrgico virtual, determinar os locais de corte ósseo e projetar o PSI
com precisão. Isso requer procedimentos de comunicação, mais
tempo de projeto e implementação e, às vezes, falhas de
planejamento [23]. Isso se deve ao desconhecimento da anatomia
cirúrgica por parte do engenheiro e à ineficiência do médico em usar
o complexo software de computador usado nesses procedimentos.
No caso apresentado, os próprios cirurgiões fizeram o planejamento
e desenho padrão do PSI e os mesmos que realizaram a cirurgia e
observação ao longo de um ano e meio.
Graças ao design 3D e à capacidade da impressão 3D de criar
quase todas as formas complexas, o titânio PSI oferece uma forma
anatômica muito melhor com propriedades físicas ideais para a
construção dibular do homem.
O titânio tem a capacidade de suportar o estresse acompa
com a função fisiológica da mandíbula.
Tornou-se evidente que as tecnologias CAD-CAM estão se
tornando um pilar valioso e padrão ouro na cirurgia reconstrutiva
maxilofacial. Muitas equipes de pesquisa já adotaram o valor e
avaliaram o uso de cirurgias assistidas por computador.
A introdução e disponibilidade de sistemas virtuais de planejamento
3D tornaram a análise 3D de tecidos duros e moles reprodutível e
mais conveniente para o operador com maior grau de precisão.
Fig. 33 Oclusão do lado direito
Machine Translated by Google
Cirurgião Maxilofaco Oral
Conclusão
O caso apresentado mostrou resultados promissores de PSI
usando procedimentos CAD-CAM para reconstrução de
mandíbula. O planejamento 3D pré-operatório proporcionou
maior precisão e melhor resultado. Mais casos e estudos são
necessários para apoiar a validade da técnica sugerida.
Conformidade com os padrões éticos
Conflito de interesses Os autores declaram não haver conflito de interesses.
Aprovação ética Todos os procedimentos realizados em estudos envolvendo
participantes humanos estavam de acordo com os padrões éticos do comitê de
pesquisa institucional e/ou nacional e com a declaração de Helsinki de 1964 e suas
emendas posteriores ou padrões éticos comparáveis.
Consentimento informado O consentimento informado foi obtido de todos os
participantes individuais incluídos no estudo.
Referências
1. Snell RS (2003) Anatomia clínica, 7ª edição, vol. 4, Pearls 2. Wang DM,
Wang CT, Qu AL, Xu XL, Zhang CP (2007) Projeto e análise biomecânica de uma
nova prótese mandibular.
IFMBE Proc 14(5):2797–2799 3.
Atilgan S, Erol B, Yardimeden A, Yaman F, Ucan MC, Gunes N, Atalay Y, Kose I
(2010) Uma análise tridimensional de placas de reconstrução usadas em
diferentes mandíbulas defeitos uma análise 3D de placas de reconstrução
usadas em diferentes defeitos mandibulares.
Biotechnol & Biotechnol Eq 24(2):1893–1896 4.
Singare S, Bingheng LDL, Yanpu L, Zhenyu G, Yaxiong L (2004)
Projeto e fabricação de moldeira de titânio personalizada para mandíbula com
base em prototipagem rápida. Journal of Medical Engineering and Physics
26: 671–676
5. Armentani E, Caputo F, Citarella R (2010) Análise de sensibilidade do FEM
sobre os níveis de estresse em uma mandíbula humana com uma
complexidade variável de modelagem ATM. The Open Mechanical Engineering
Journal: 8–15
6. Lanza A, Laino L, Rossiello L, Perillo L, Ermo AD, Cirillo N (2008) Tumor de
células gigantes da mandíbula simulando malignidade óssea em reconstrução
tridimensional por tomografia computadorizada (3D-CT). Open Dent J 2:73–
77 7. Boyne P (1997)
Reconstrução óssea da maxila e da mandíbula: técnicas cirúrgicas usando malha
de titânio e osso mineral. Chicago, Quintessence 8. Chaudhary N, Lovald
ST, Wagner J, Khraishi T, Baack
B (2008)
Modelagem experimental e numérica de parafusos usados para
Fixação interna de fraturas mandibulares. Modelagem e Simulação em
Engenharia 2008:1–11
9. Tessier P (1982) Enxertos ósseos autógenos retirados da calvária para
aplicações faciais e cranianas. Clin Plast Surg 9(4):531–538 10. Maas CS,
Merwin GE, Wilson J, Frey MD, Maves MD (1990)
Comparação de biomateriais para aumento ósseo facial. Arch Otolaringol
Head Neck Surg 116(5):551–556
11. Jockisch KA, Brown SA, Bauer TW, Merritt K (1992) Resposta biológica ao PEEK
reforçado com fibra de carbono picada. J Biomed Mater Res 26(2):133–146
12. West Chester PA (2004)
PSI-paciente específico implantes, Synthes Inc 13. Boccaccio A, Lamberti L,
Pappalettere C, Cozzani M, Sicilianie G (2006) Comparação de diferentes dispositivos
ortodônticos para osteogênese por distração sínfise mandibular: um estudo
de elementos finitos, Am J Orthod Dentofac Orthop, pp. 260–269
14. Matros E, Albornoz CR, Rensberger M et al (2014) Desenho assistido por
computador e otimização da técnica de modelagem assistida por computador
e vantagens sobre os métodos tradicionais de reconstrução de retalho ósseo.
Reconstr Microsurg 30(5):289–296 15. Hou JS, Chen M,
Pan CB et al (2012) Aplicação da técnica assistida CAD/CAM com tratamento
cirúrgico na reconstrução da mandíbula. J Craniomaxillofac Surg 40(8):–432,
7 16. Wurm G, Tomancok B, Pogady P et al (2004)
Biomodelagem estereolitográfica cerebrovascular para cirurgia de aneurisma. J
Neurosurg 100(1):139–145 17. Ciocca L, Mazzoni S, Fantini M et al (2012)
Reconstrução
mandibular secundária guiada por CAD/CAM de um defeito de descontinuidade
após cirurgia oncológica ablativa. J Craniomaxillofac Surg 40:511–e515 18.
Logan H, Wolfaardt J, Boulanger P et al (2013) Estudo exploratório de
bancada avaliando o uso de desenho cirúrgico e simulação na reconstrução
mandibular com retalho livre de fíbula. J Otolaringol Head Neck Surg 24(42):42
19. Darwich K, Darwich MA (2015) Planejamento virtual de cirurgia de reconstrução
mandibular usando imagens digitais e técnica de elementos finitos - um
estudo de caso. Jornal da universidade de Damasco para ciências médicas
31(1):125–134
20. Hanasono MM, Skoracki RJ (2013) Projeto assistido por computador e modelagem
rápida de protótipos na reconstrução microvascular da mandíbula. O
Laringoscópio 123:597–604
21. Van Baar GJC, Forouzanfar T, Liberton N, Winters HAH, Leusink FKJ (2018)
Precisão da cirurgia assistida por computador na reconstrução mandibular:
uma revisão sistemática. Oral Oncol 84:52–60
22. Mascha F, Winter K, Pietzka S, Heufelder M, Schramm A, Wilde F (2017)
Precisão de reconstruções mandibulares assistidas por computador usando
implantes específicos do paciente em combinação com chaves de transferência
fabricadas por CAD/CAM. J Cranio-Maxillofac Surg 45:1884–1897 23. Tack
P, Victor J, Gemmel P, Annemans L (2016) Técnicas de impressão 3D em um
ambiente médico: uma revisão sistemática da literatura. Engenharia Biomédica
Online 15:115
Nota do editor A Springer Nature permanece neutra em relação a reivindicações
jurisdicionais em mapas publicados e afiliações institucionais.