Em pleno século XXI, a democratização do acesso ao cinema é uma

questão a tratar. Nesse sentido, percebe-se que foram privilegiadas as áreas

mais desenvolvidas do Brasil, e assim, as regiões Norte e Nordeste foram
excluídas do universo fantástico do cinema. Nesse viés, urge que o
Ministério da Cidadania, em sinergia com empresas privadas, una esforços
para melhorar o acesso ao meio cinematográfico.
Nesse contexto, é coerente destacar que o acesso à cultura, no Brasil, é
muito distinto e nivelado a classes sociais, outra questão é a diversidade
dos costumes dos povos brasileiros. Em síntese, as classes menos
privilegiadas, dificilmente têm acesso às salas de cinemas. Nesses termos,
é mister buscar na obra “Abapuru", de Tarsila do Amaral, uma explicação
para o que acontece na sociedade na era vigente, já que, na figura, retrata
um indivíduo de membros grandes e pequena cabeça, evidenciando uma
sociedade que negligência o debate no sentido da disponibilização do
acesso ao meio cinematográfico para população periférica e interiorana.
Outrossim, a desigualdade social que assola o país é um grande impasse
para o acesso às salas de cinemas. Ademais, a carência de políticas
públicas voltadas para esse meio ainda é bastante tímida. Nessa ideia, da
ineficácia de ações engajadoras na valorização do cine pode ser explicada
pela teoria de “Anomia social”, de Durkhein, visto que, é bastante
controverso, o fato de um de um país, em desenvolvimento, não conseguir
disponibilizar o acesso ao cinema para população pobre. Logo, tem-se um
problema que precisa de engajamento rápido dos atores sociais.
Portanto, urge que o Ministério da Cidadania, em parceria com empresas
privadas, construa salas de cinemas nas periferias e pequenas e médias
cidades do interior. Essas ações podem ser feitas por meio de recursos
advindo de impostos arrecadados dos cidadãos, bem como pela parceria
público-privado. Desse modo, o acesso ao cinema será expandido e a
população desfavorecida será beneficiada.