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20 Modelos Prontos

d redaçõe not 1000 d ENEM

prof. André Gazola


Índice de modelos
01

Modelo Pronto 1 - Caminhos para combater... 01

Modelo Pronto 2 - Democratização do aces... 02

Modelo Pronto 3 - Democratização do aces... 03

Modelo Pronto 4 - Formação Educacional d... 04

Modelo Pronto 5 - Formação Educacional d... 05

Modelo Pronto 6 - Caminhos para combater... 06

Modelo Pronto 7 - Caminhos para combater... 07

Modelo Pronto 8 - Efeitos da implantação... 08

Modelo Pronto 9 - Manipulação de Dados n... 09

Modelo Pronto 10 - Manipulação de Dados ... 10

Modelo Pronto 11 - Manipulação de Dados ... 11

Modelo Pronto 12 - Manipulação de Dados ... 12

Modelo Pronto 13 - A publicidade infanti... 13


Índice de Modelos
Modelo Pronto 14 - A publicidade infanti... 14

Modelo Pronto 15 - A persistência da vio... 15

Modelo Pronto 16 - A persistência da vio... 16

Modelo Pronto 17 - Invisibilidade e regi... 17

Modelo Pronto 18 - Invisibilidade e regi... 18

Modelo Pronto 19 - Invisibilidade e regi... 19

Modelo Pronto 20 - Invisibilidade e regi... 20


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Modelo Pronto 1 - Caminhos para combater o


racismo no Brasil
A discriminação racial apresenta raízes profundas com origens na Idade Média, período
marcado pela interferência direta da igreja católica na sociedade, em que frases como: “Se
fosse para sermos todos iguais, Deus não teria feito negros e brancos” serviam para tentar
legitimar e promover a segregação racial. Já no Brasil, a herança colonial da escravidão
deixou uma lacuna entre negros e brancos, podendo ser observada, por exemplo, na má
distribuição desses nas camadas sociais e em uma indústria da moda com predominância
branca.
Primeiramente, devemos compreender que a abolição da escravatura não representou a
integração dos libertos. Tal fato tem como consequência a observação da miséria e
privação dos direitos sociais mesmo após a libertação. A partir disso, e de uma notável
imobilidade de classes sociais, se seguiu uma pobreza transmitida para as novas
gerações. Hoje, apesar de haver a promoção de ações a rmativas no Brasil, o sistema de
cotas se con gura insu ciente para alcançarmos uma verdadeira justiça social.
Paralelamente, a comunidade negra se vê refém da indústria da moda. Esta, impõe um
padrão de beleza e o dissemina pela mídia. Nesse sentido, as crianças são afetadas
quando, por exemplo, nas lojas de brinquedos não encontram bonecas negras e sim
brancas com cabelos louros. Com isso, desde a infância o indivíduo ganha percepção da
distinção racial e recebe ferramentas para uma formação racista.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. Assim, Immanuel Kant já
alertava a sociedade: “O homem é aquilo que a educação faz dele”, logo, se faz necessário
que o MEC promova palestras nas escolas, com alunos e pais, estimulando o
reconhecimento da diversidade e igualdade racial. Por outro lado, o governo pode
melhorar os programas de ações a rmativas, aumentando o número de cotas de acordo
com o percentual de negros na região. Pode haver também uma iniciativa privada das
indústrias de brinquedos, com o lançamento de uma linha de bonecas negras, seria uma
inovação que traria bons resultados sociais e lucrativos. Dessa forma, andaremos a
passos largos em direção ao m do racismo no Brasil.

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Modelo Pronto 2 - Democratização do acesso


ao cinema (I)
Ao longo do processo de formação da sociedade, o pensamento cinematográ co
consolidou-se em diversas comunidades. No início do século XX, com os regimes
totalitários, por exemplo, o cinema era utilizado como meio de dominação à adesão das
massas ao governo. Embora o cinema tenha se popularizado, posteriormente, como
entretenimento, nota-se, na contemporaneidade, a sua limitação social, em virtude do
discurso elitizado que o compõe e da falta de acesso por parte da população. Essa visão
negativa pode ser signi cativamente minimizada, desde que acompanhada da
desconstrução coletiva, junto à redução do custo do ingresso para a maior acessibilidade.
Em primeira análise, é evidente que a herança ideológica da produção cinematográ ca,
como um recurso destinado às elites, conservou-se na coletividade e perpetuou a
exclusão de classes inferiores. Nessa perspectiva, segundo Michel Foucault, lósofo
francês, o poder articula-se em uma linguagem que cria mecanismos de controle e
coerção, os quais aumentam a subordinação. Sob essa ótica, constata-se que o discurso
hegemônico introduzido, na modernidade, moldou o comportamento do cidadão a
acreditar que o cinema deve se restringir a determinada parcela da sociedade, o que
enfraquece o princípio de que todos indivíduos têm o direito ao lazer e ao entretenimento.
Desse modo, com a concepção instituída da produção cinematográ ca como diversão
das camadas altas, o cinema adquire o caráter elitista, o qual contribui com a exclusão do
restante da população.
Além disso, uma comunidade que restringe o acesso ao cinema, por meio do custo de
ingressos, representa um retrocesso para a coletividade que preza por igualdade. Nesse
sentido, na teoria da percepção do estado da sociedade, de Émile Durkheim, sociólogo
francês, abrangem-se duas divisões: "normal e patológico". Seguindo essa linha de
pensamento, observa-se que um ambiente patológico, em crise, rompe com o seu
desenvolvimento, visto que um sistema desigual não favorece o progresso coletivo. Dessa
forma, com a disponibilidade de ir ao cinema mediada pelo preço — que não leva em
consideração a renda regional —, a democratização torna-se inviável.
Depreende-se, portanto, a relevância da igualdade do acesso ao cinema no Brasil. Para
que isso ocorra, é necessário que o Estado proporcione a redução coerente do custo de
ingressos por região, junto à difusão da importância da produção cinematográ ca no
cotidiano, nos meios de comunicação, por meio de anúncios, a m de colaborar com o
acesso igualitário. Ademais, a instituição educacional deve proporcionar aos indivíduos
uma educação voltada à democratização coletiva do cinema, como entretenimento
destinado às elites, por intermédio de debates e palestras, na área das Ciências Humanas,
como forma de esclarecimento populacional. Assim, haverá um ambiente estável que
colabore com aacessibilidade geral ao cinema no país.

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Modelo Pronto 3 - Democratização do acesso


ao cinema (II)
A Constituição brasileira de 1988 assegura a todos os indivíduos do amplo acesso aos
bens culturais do país. No entanto, na prática, tal garantia é deturpada, visto que o contato
com a cultura — por meio dos cinemas — não se encontra efetivado na sociedade
nacional. Esse cenário nefasto ocorre não só em razão do de citário incentivo à
valorização cultural nas escolas, mas também devido à excessiva mercantilização da
cultura. Logo, faz-se imperiosa a análise dessa conjuntura, com o intuito de mitigar os
entraves para a consolidação dos direitos constitucionais.
Em primeira análise, vale destacar que durante o Renascimento Cultural — movimento
artístico e intelectual ocorrido na transição da Idade Média para a Idade Moderna — a
cultura era valorizada e usada como uma maneira de transmitir conhecimentos.
Hodiernamente, entretanto, a situação é pouco observada na sociedade brasileira, uma
vez que o acesso ao cinema, como forma de expandir a construção dos saberes,
encontra-se pouco ampliado. Esse panorama lamentável acontece porque a maioria das
escolas, instituições essenciais para a formação de indivíduos engajados culturalmente,
interessa-se, geralmente, apenas pela transmissão de conteúdos técnicos, negligenciando
estimular as habilidades socioculturais. Evidencia-se, portanto, que a restrita ida aos
cinemas relaciona-se com o de citário incentivo contato com essa modalidade de
entretenimento por parte dos colégios.
Ademais, vale ressaltar que, de acordo com os sociólogos da Escola de Frankfurt, a
cultura tornou-se um instrumento voltado para a obtenção de lucros. Nesse viés, a
excessiva mercantilização dos bens culturais, como os cinemas, segrega áreas periféricas,
nas quais grande parte da população é desprovida de amplos recursos nanceiros para
acessar tais meios de lazer. Desse modo, constata-se que a concentração dos cinemas em
áreas privilegiadas economicamente, atestada pela óptica frankfurtiana, fere os princípios
constitucionais e impede a democratização do acesso a esse meio de entretenimento.
Veri ca-se, então, a necessidade de ampliar o acesso ao cinema no Brasil. Para isso, faz-se
imprescindível que o Ministério da Educação e da Cultura, por intermédio de minicursos,
instrua os educadores — especialmente os docentes em sociologia, haja vista o
conhecimento cultural inerente a tal curso — a elucidar em suas aulas a importância da
valorização dos bens culturais para a ampliação do conhecimento, a m de estimular os
alunos a irem aos cinemas. Paralelamente, precisa-se que a sociedade civil organizada,
mediante a criação de projetos de lei, os quais tornam obrigatória a descentralização dos
cinemas, pressione o Poder Judiciário a aprová-los, com o objetivo de democratizar o
acesso a esse meio de entretenimento. Assim, tornar-se-á possível a construção de uma
sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.

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Modelo Pronto 4 - Formação Educacional dos


Surdos no Brasil (I)
Segundo o pensamento de Claude Lévi-Strauss, a interpretação adequada do coletivo
ocorre por meio do entendimento das forças que estruturam a sociedade, como os
eventos históricos e as relações sociais. Esse panorama auxilia na análise da questão dos
desa os para a formação educacional dos surdos no Brasil, visto que a comunidade,
historicamente, marginaliza as minorias, o que promove a falta de apoio da população e
do Estado para com esse de ciente auditivo, di cultando a sua participação plena no
corpo social e no cenário educativo. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que
favorecem esse quadro, além de o papel das escolas na inserção desse sujeito.
Em primeiro plano, evidencia-se que a coletividade brasileira é estruturada por um
modelo excludente imposto pelos grupos dominantes, no qual o indivíduo que não atende
aos requisitos estabelecidos, branco e abastado, sofre uma periferização social. Assim, ao
analisar a sociedade pela visão de Lévi-Strauss, nota-se que tal de ciente não é valorizado
de forma plena, pois as suas necessidades escolares e a sua inclusão social são tidas
como uma obrigação pessoal, sendo que esses deveres, na realidade, são coletivos e
estatais. Por conseguinte, a formação educacional dos surdos é prejudicada pela
negligência social, de modo que as escolas e os pro ssionais não estão capacitados
adequadamente para oferecer o ensino em Libras e os demais auxílios necessários, devido
a sua exclusão, já que não se enquadra no modelo social imposto.
Outro ponto relevante, nessa temática, é o conceito de modernidade líquida de Zygmunt
Bauman, que explica a queda das atitudes éticas pela uidez dos valores, a m de atender
aos interesses pessoais, aumentando o individualismo. Desse modo, o sujeito, ao estar
imersos nesse panorama líquido, acaba por perpetuar a exclusão e a di culdade de
inserção educacional dos surdos, por causa da redução do olhar sobre o bem-estar dos
menos favorecidos. Em vista disso, os desa os para a formação escolar de tais de cientes
auditivos estão presentes na estruturação desigual e opressora da coletividade, bem
como em seu viés individualista, diminuindo as oportunidades sociais e educativas dessa
minoria.
Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. É fundamental,
portanto, a criação de o cinas educativas, pelas prefeituras, visando à elucidação das
massas sobre a marginalização da educação dos surdos, por meio de palestras de
sociólogos que orientem a inserção social e escolar desses sujeitos. Ademais, é vital a
capacitação dos professores e dos pedagogos, pelo Ministério da Educação, com o to
de instruir sobre as necessidades de tal grupo, como o ensino em Libras, utilizando cursos
e métodos para acolher esses de cientes e incentivar a sua continuidade nas escolas, a m
de elevar a visualização dos surdos como membros do corpo social. A partir dessas
ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse
grupo.

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Modelo Pronto 5 - Formação Educacional dos


Surdos no Brasil (II)
Na mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rolar uma enorme pedra morro acima
eternamente. Todos os dias, Sísifo atingia o topo do rochedo, contudo era vencido pela
exaustão, assim a pedra retornava à base. Hodiernamente, esse mito assemelha-se à luta
cotidiana dos de cientes auditivos brasileiros, os quais buscam ultrapassar as barreiras as
quais os separam do direito à educação. Nesse contexto, não há dúvidas de que a
formação educacional de surdos é um desa o no Brasil o qual ocorre, infelizmente,
devido não só à negligência governamental, mas também ao preconceito da sociedade.
A Constituição cidadã de 1988 garante educação inclusiva de qualidade aos de cientes,
todavia o Poder Executivo não efetiva esse direito. Consoante Aristóteles no livro "Ética a
Nicômaco", a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, logo se veri ca que
esse conceito encontra-se deturpado no Brasil à medida que a oferta não apenas da
educação inclusiva, como também da preparação do número su ciente de professores
especializados no cuidado com surdos não está presente em todo o território nacional,
fazendo os direitos permanecerem no papel.
Outrossim, o preconceito da sociedade ainda é umgrande impasse à permanência dos
de cientes auditivos nas escolas. Tristemente, a existência da discriminação contra surdos
é re exo da valorização dos padrões criados pela consciência coletiva. No entanto,
segundo o pensador e ativista francês Michel Foucault, é preciso mostrar às pessoas que
elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em
outros momentos históricos. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é
fundamental para transpor as barreiras à formação educacional de surdos.
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe
ao Ministério da Educação criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas o qual
promova palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito do cotidiano e
dos direitos dos surdos. - uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder
transformador - a m de que a comunidade escolar e a sociedade no geral - por
conseguinte - conscientizem-se. Desse modo, a realidade distanciar-se-á do mito grego e
os Sísifos brasileiros vencerão o desa o de Zeus.

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Modelo Pronto 6 - Caminhos para combater a


intolerância religiosa no Brasil (I)
Brás Cubas, o defunto-autor de Machado de Assis, diz em suas “Memórias Póstumas” que
não teve lhos e não transmitiu a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. Talvez hoje
ele percebesse acertada sua decisão: a postura de muitos brasileiros frente a intolerância
religiosa é uma das faces mais perversas de uma sociedade em desenvolvimento. Com
isso, surge a problemática do preconceito religioso que persiste intrinsecamente ligado à
realidade do país, seja pela insu ciência de leis, seja pela lenta mudança de mentalidade
social.
É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do
problema. Conforme Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da
justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber
que, no Brasil, a perseguição religiosa rompe essa harmonia; haja vista que, embora esteja
previsto na Constituição o princípio da isonomia, no qual todos devem ser tratados
igualmente, muitos cidadãos se utilizam da inferioridade religiosa para externar ofensas e
excluir socialmente pessoas de religiões diferentes.
Segundo pesquisas, a religião afro-brasileira é a principal vítima de discriminação,
destacando-se o preconceito religioso como o principal impulsionador do problema. De
acordo com Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agr e de pensar. Ao seguir
essa linha de pensamento, observa-se que a preparação do preconceito religioso se
encaixa na teoria do sociólogo, uma vez que se uma criança vive em uma família com
esse comportamento, tende a adotá-lo também por conta da vivência em grupo. Assim, a
continuação do pensamento da inferioridade religiosa, transmitido de geração a geração,
funciona como base forte dessa forma de preconceito, perpetuando o problema no Brasil.
Infere-se, portanto, que a intolerância religiosa é um mal para a sociedade brasileira.
Sendo assim, cabe ao Governo Federal construir delegacias especializadas em crimes de
ódio contra religião, a m de atenuar a prática do preconceito na sociedade, além de
aumentar a pena para quem o praticar. Ainda cabe à escola criar palestras sobre as
religiões e suas histórias, visando a informar crianças e jovens sobre as diferenças
religiosas no país, diminuindo, assim, o preconceito religioso. Ademais, a sociedade deve
se mobilizar em redes sociais, com o intuito de conscientizar a população sobre os males
da intolerância religiosa. Assim, poder-se-á transformar o Brasil em um país desenvolvido
socialmente, e criar um legado de que Brás Cubas pudesse se orgulhar.

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Modelo Pronto 7 - Caminhos para combater a


intolerância religiosa no Brasil (II)
Em meados do século passado, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil
devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial
da nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título é até hoje repetido: “Brasil, país do
futuro”. Entretanto, quando se observa a de ciência das medidas na luta contra a
intolerância religiosa no Brasil, percebe-se que a profecia não saiu do papel. Nesse
sentido, é preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar esse problema.
A princípio, é possível perceber que essa circunstância devese a questões
políticasestruturais. Isso se deve ao fato de que, a partir da impunidade em relação a atos
que manifestem discriminação religiosa, o seu combate é minimizado e subaproveitado, já
que não há interferência para mudar tal situação. Tal conjuntura é ainda intensi cada pela
insu ciente laicidade do Estado uma vez que interfere em decisões políticas e sociais,
como aprovação de leis e exclusão social. Prova disso, é, infelizmente, a existência de uma
“bancada evangélica” no poder público brasileiro. Dessa forma, atitudes agressivas e
segregacionistas devido ao preconceito religioso continuam a acontecer, pondo em xeque
o direito de liberdade religiosa, o que evidencia falhas nos elementos contra a intolerância
religiosa brasileira.
Outrossim, vale ressaltar que essa situação é corroborada por fatores socioculturais.
Durante a formação do Estado brasileiro, a escravidão se fez presente em parte
signi cativa do processo, e com ela vieram as discriminações e intolerâncias culturais,
derivados de ideologias como superioridade do Homem Branco e Darwinismo Social.
Lamentavelmente, tal perspectiva é vista até hoje no território brasileiro. Bom exemplo
disso são os índices que indicam que os indivíduos seguidores e pertencentes das religiões
afro-brasileiras são os mais afetados. Dentro dessa lógica, nota-se que a di culdade de
prevenção e combate ao desprezo e preconceito religioso mostra-se fruto de heranças
coloniais discriminatórias, as quais negligenciam tanto o direito à vida quanto o direito de
liberdade de expressão e religião.
Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para a luta contra a intolerância religiosa no
Brasil apresentam entraves que necessitam ser revertidos. Logo, é necessário que o
Governo investigue casos de impunidade por meio de scalizações no cumprimento de
leis, abertura de mais canais de denúncia e postos policiais. Além disso, é preciso que o
poder público busque ser o mais imparcial (religiosamente) possível, a partir de acordos
pré-de nidos sobre o que deve, ou não, ser debatido na esfera política e disseminado para
a população. Ademais, as instituições de ensino, em parceria com a mídia e ONGs, podem
fomentar o pensamento crítico por intermédio de pesquisas, projetos, trabalhos, debates e
campanhas publicitárias esclarecedoras. Com essas medidas, talvez, a profecia de Zweig
torne-se realidade no presente.

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Modelo Pronto 8 - Efeitos da implantação da Lei


Seca no Brasil
Historicamente causadores de inúmeras vítimas, os acidentes de trânsito vêm ocorrendo
com frequência cada vez menor, no Brasil. Essa redução se deve, principalmente, à
implantação da Lei Seca ao longo de todo o território nacional, diminuindo a quantidade de
motoristas que dirigem após terem ingerido bebida alcoólica . A maior scalização, aliada
à imposição de rígidos limites e à conscientização da população, permitiu que tal alteração
fosse possível.
As estatísticas explicitam a queda brusca na ocorrência de óbitos decorrentes de
acidentes de trânsito depois da entrada da Lei Seca em vigor. A proibição absoluta do
consumo de álcool antes de se dirigir e a existência de diversos pontos de scalização
espalhados pelo país tornaram menores as tentativas de burlar o sistema. Dessa forma,
em vez de fugirem dos bafômetros e dos policiais, os motoristas deixam de beber e, com
isso, mantêm-se aptos a dirigir sem que transgridam a lei.
Outro aspecto de suma relevância para essa mudança foi a de nição de limites
extremamente baixos para o nível de álcool no sangue, próximos de zero. Isso fez com
que acaba e a crença de que um copo não causa qualquer diferença nos re exos e nas
reações do indivíduo e que, portanto, não haveria problema em consumir doses
pequenas. A capacidade de julgamento de cada pessoa, outrora usada como teste,
passou a não mais sê-lo e, logo, todos têm que respeitar os mesmos índices
independentemente do que consideram certo para si.
Entretanto, nenhuma melhoria seria possível sem a realização de um amplo programa de
conscientização. A veiculação de diversas propagandas do governo que alertavam sobre
os perigos da direção sob qualquer estado de embriaguez foi importantíssima na
percepção individual das mudanças necessárias. Isso fez com que cada pessoa passa e a
saber os riscos que in igia a si e a todos à sua volta quando bebia e dirigia, amenizando a
obrigatoriedade de haver um controle severo das forças policiais.
É inegável a e ciência da Lei Seca em todas as suas propostas, formando uma geração
mais consciente e protegendo os cidadãos brasileiros. Para torná-la ainda mais e caz, uma
ação válida seria o incremento da frota de transportes coletivos em todo o país,
especialmente à noite, para que cada um consuma o que deseja e volte para casa em
segurança. Além disso, durante um breve período, a scalização poderia ser fortalecida,
buscando convencer motoristas que ainda tentam burlar o Estado. O panorama atual já é
extremamente animador e as projeções, ainda melhores, porém apenas com a ação
conjunta de povo e governo será alcançada a perfeição.

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Modelo Pronto 9 - Manipulação de Dados na


Internet (I)
As primeiras duas décadas do século XXI, no Brasil e no mundo globalizado, foram
marcadas por consideráveis avanços cientí cos, dentre os quais destacam-se as
tecnologias de informação e comunicação (TICs). Nesse sentido, tal panorama promoveu
a ampliação do acesso ao conhecimento, por intermédio das redes sociais e mídias
virtuais. Em contrapartida, nota-se que essa realidade impôs novos desa os às sociedades
contemporâneas, como a possibilidade de manipulação comportamental via dados
digitais. Desse modo, torna-se premente analisar os principais impactos dessa
problemática: a perda da autonomia de pensamento e a sabotagem dos processos
políticos democráticos.
Em primeira análise, é lícito postular que a informação é um bem de valor social, o qual é
responsável por modular a cosmovisão antropológica pessoal e in uenciar os processos
de decisão humana. Nesse raciocínio, as notícias e acontecimentos que chegam a um
indivíduo exercem forte poder sobre tal, estimulando ou suprimindo sentimentos como
empatia, medo e insegurança. É factual, portanto, que a capacidade de selecionar – via
algoritmos – as reportagens e artigos que serão vistos por determinado público constitui
uma ameaça à liberdade de pensamento crítico. Evidenciando o supracitado, há o livro
“Rápido e devagar: duas formas de pensar”, do especialista comportamental Daniel
Khaneman, no qual esse expõe e comprova – por meio de décadas de experimentos
socioculturais – a incisiva in uência dos meios de comunicação no julgamento humano.
Torna-se clara, por dedução analítica, a potencial relação negativa entre a manipulação
digital por dados e a autonomia psicológica e racional da população.
Ademais, é preciso compreender tal fenômeno patológico como um atentado às
instituições democráticas. Isso porque a perspectiva de mundo dos indivíduos coordena
suas escolhas em eleições e plebiscitos públicos. Dessa maneira, o povo tende a agir
segundo o conceito de menoridade, do lósofo iluminista Immanuel Kant, no qual as
decisões pessoais são tomadas pelo intelecto e in uência de outro. Evidencia-se, assim,
que o domínio da seletividade de informações nas redes sociais, como Facebook e Twitter,
pode representar uma sabotagem ao Estado Democrático.
Em suma, a manipulação comportamental pelo uso de dados é um complexo desa o
hodierno e precisa ser combatida. Dessarte, as instituições escolares – responsáveis por
estimular o pensamento crítico na população – devem buscar fortalecer a capacidade de
julgamento e posicionamento racional nos jovens. Isso pode ser feito por meio de
palestras, aulas e distribuição de materiais didáticos sobre a loso a criticista e sociologia,
visando aprimorar o raciocínio autônomo livre de in uências. Em paralelo, as grandes
redes sociais, interessadas na plenitude de seus usuários, precisam restringir o uso
indevido de dados privilegiados. Tal ação é viável por intermédio da restrição do acesso,
por parte de entidades políticas, aos algoritmos e informações privadas de preferências
pessoais, objetivando proteger a privacidade do indivíduo e o exercício da democracia
plena. Desse modo, atenuarse-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do controle
comportamental moderno, e a sociedade alcançará o estágio da maioridade kantiana.

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Modelo Pronto 10 - Manipulação de Dados na


Internet (II)
O advento da internet possibilitou um avanço das formas de comunicação e permitiu um
maior acesso à informação. No entanto, a venda de dados particulares de usuários se
mostra um grande problema. Apesar dos esforços para coibir essa prática, o combate à
manipulação de usuários por meio de controle de dados representa um enorme desa o.
Podese dizer, então, que a negligência por parte do governo e a forte mentalidade
individualista dos empresários são os principais responsáveis pelo quadro.
Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para
combater a venda de dados pessoais e a manipulação do comportamento nas redes.
Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar
da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das
autoridades, grandes empresas sentem-se livres para invadir a privacidade dos usuários e
vender informações pessoais para empresários que desejam direcionar suas
propagandas. Dessa forma, a opinião dos consumidores é in uenciada, e o direito à
liberdade de escolha é ameaçado.
Outrossim, a busca pelo ganho pessoal acima de tudo também pode ser apontado como
responsável pelo problema. De acordo com o pensamento marxista, priorizar o bem
pessoal em detrimento do coletivo gera inúmeras di culdades para a sociedade. Ao
vender dados particulares e manipular o comportamento de usuários, empresas invadem
a privacidade dos indivíduos e ferem importantes direitos da população em nome de
interesse individuais. Desse modo, a união da sociedade é essencial para garantir o bem-
estar coletivo e combater o controle de dados e a manipulação do comportamento no
meio digital.
Infere-se, portanto, que assegurar a privacidade e a liberdade de escolha na internet é um
grande desa o no Brasil. Sendo assim, o Governo Federal, como instância máxima de
administração executiva, deve atuar em favor da população, através da criação de leis
que proíbam a venda de dados dos usuários, a m de que empresas que utilizam essa
prática sejam punidas e a privacidade dos usuários seja assegurada. Além disso, a
sociedade, como conjunto de indivíduos que compartilham valores culturais e sociais,
deve atuar em conjunto e combater a manipulação e o controle de informações, por meio
de boicotes e campanhas de mobilização, para que os empresários sintam-se
pressionados pela população e sejam obrigados a abandonar a prática. A nal, conforme
a rmou Rousseau: “a vontade geral deve emanar de todos para ser aplicada a todos”.

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Modelo Pronto 11 - Manipulação de Dados na


Internet (III)
No lme “Matrix“, clássico do gênero cção cientí ca, o protagonista Neo é confrontado
pela descoberta de que o mundo em que vive é, na realidade, uma ilusão construída a m
de manipular o comportamento dos seres humanos, que, imersos em máquinas que
mantêm seus corpos sob controle, são explorados por um sistema distópico dominado
pela tecnologia. Embora seja uma obra ccional, o lme apresenta características que se
assemelham ao atual contexto brasileiro, pois, assim como na obra, os mecanismos
tecnológicos têm contribuído para a alienação dos cidadãos, sujeitando-os aos ltros de
informações impostos pela mídia, o que in uencia negativamente seus padrões de
consumo e sua autonomia intelectual.
Em princípio, cabe analisar o papel da internet no controle do comportamento sob a
perspectiva do sociólogo contemporâneo Zygmunt Bauman. Segundo o autor, o
crescente desenvolvimento tecnológico, aliado ao incentivo ao consumo desenfreado,
resulta numa sociedade que anseia constantemente por produtos novos e por
informações atualizadas. Nesse contexto, possibilita-se a ascensão, no meio virtual, de
empresas que se utilizam de algoritmos programados para selecionar o conteúdo a ser
exibido aos internautas com base em seu per l socioeconômico, oferecendo anúncios de
produtos e de serviços condizentes com suas recentes pesquisas em sites de busca ou de
compras. Veri ca-se, portanto, o impacto da mídia virtual na criação de necessidades que
fomentam o consumo entre os cidadãos.
Ademais, a in uência do meio virtual atinge também o âmbito intelectual. Isso ocorre na
medida em que, ao ter acesso apenas ao conteúdo previamente selecionado de acordo
com seu per l na internet, o indivíduo perde contato com pontos de vista que divergem do
seu, o que compromete signi cativamente a construção de seu senso crítico e de sua
capacidade de diálogo. Dessa maneira, surge uma massa de internautas alienados e
despreocupados em checar a procedência das informações que recebem, o que torna
ambiente virtual propício à disseminação das chamadas “fake news”.
Assim, faz-se necessária a atuação do Ministério da Educação, em parceria com a mídia,
na educação da população — especialmente dos jovens, público mais atingido pela
in uência digital — acerca da necessidade do posicionamento crítico quanto ao conteúdo
exposto e sugerido na internet. Isso deve ocorrer por meio da promoção de palestras,
que, ao serem ministradas em escolas e universidades, orientem os brasileiros no sentido
de buscar informação em fontes variadas, possibilitando a construção de senso crítico.
Além disso, cabe às entidades em governamentais a elaboração de medidas que
minimizem os efeitos das propagandas que visam incentivar o consumismo. Dessa forma,
será possível tornar o meio virtual um ambiente mais seguro e democrático para a
população brasileira.

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Modelo Pronto 12 - Manipulação de Dados na


Internet (IV)
A utilização dos meios de comunicação para manipular comportamentos não é recente no
Brasil: ainda em 1937, Getúlio Vargas apropriou-se da divulgação de uma falsa ameaça
comunista para legitimar a implantação de um governo ditatorial. Entretanto, os atuais
mecanismos de controle de dados, proporcionados pela internet, revolucionaram de
maneira negativa essa prática, uma vez que conferiram aos usuários uma sensação
ilusória de acesso à informação, prejudicando a construção da autonomia intelectual e,
por isso, demandam intervenções. Ademais, é imperioso ressaltar os principais impactos
da manipulação, com destaque à in uência nos hábitos de consumo e nas convicções
pessoais dos usuários.
Nesse contexto, as plataformas digitais, associadas aos algoritmos de ltragem de dados,
proporcionaram um terreno fértil para a evolução dos anúncios publicitários. Isso ocorre
porque, ao selecionar os interesses de consumo do internauta, baseado em publicações
feitas por este, o sistema reorganiza as informações que chegam até ele, de modo a
priorizar os anúncios complacentes ao gosto do usuário. Nesse viés, há uma pretensa
sensação de liberdade de escolha, teorizada pela Escola de Frankfurt, já que todos os
dados adquiridos estão sujeitos à coerção econômica. Dessa forma, há um bombardeio
de propagandas que in uenciam os hábitos de consumo de quem é atingido, visto que, na
maioria das vezes, resultam na aquisição do produto anunciado.
Somado a isso, tendo em vista a capacidade dos algoritmos de selecionar o que vai ou
não ser lido, estes podem ser usados para moldar interesses pessoais dos leitores, a m
de alcançar objetivos políticos e/ou econômicos. Nesse cenário, a divulgação de notícias
falsas é utilizada como artifício para dispersar ideologias, contaminando o espaço de
autonomia previsto pelo sociólogo Manuel Castells, o qual caracteriza a internet como
ambiente importante para a amplitude da democracia, devido ao seu caráter informativo e
deliberativo.
Desse modo, o controle de dados torna-se nocivo ao desenvolvimento da consciência
crítica dos usuários, bem como à possibilidade de uso da internet como instrumento de
politização. Evidencia-se, portanto, que a manipulação advinda do controle de dados na
internet é um obstáculo para a consolidação de uma educação libertadora. Por
conseguinte, cabe ao Ministério da Educação investir em educação digital nas escolas, por
meio da inclusão de disciplinas facultativas, as quais orientarão aos alunos sobre as
informações pessoais publicadas na internet, a m de mitigar a in uência exercida pelos
algoritmos e, consequentemente, fomentar o uso mais consciente das plataformas digitais.
Além disso, é necessário que o Ministério da Justiça, em parceria com empresas de
tecnologia, crie canais de denúncia de “fake news”, mediante a implementação de
indicadores de con abilidade nas noticias veiculadas – como o projeto “The Trust Project”
nos Estados Unidos – com o intuito de minimizar o compartilhamento de informações
falsas e o impacto destas na sociedade. Feito isso, a sociedade brasileira poderá se
proteger contra a manipulação e a desinformação.

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Modelo Pronto 13 - A publicidade infantil em


questão no Brasil (I)
Desde o início da expansão da rede dos meios de comunicação no Brasil , em especial o
rádio e a televisão, a mídia publicitária tem veiculado propagandas destinadas ao público
infantil , mesmo que os produtos ou serviços anunciados não sejam destinados a este. Na
década de 1970, por exemplo, era transmitida no rádio a propaganda de um banco
utilizando personagens folclóricos, chamando a atenção das crianças que, assim,
persuadiam os pais a consumir.
É sabido que, no período da infância, o ser humano ainda não desenvolveu claramente
seu senso crítico, e assim é facilmente in uenciado por personagens de desenhos
animados, lmes, gibis, ou simplesmente pela combinação de sons e cores de que a
publicidade dispõe. Os adolescentes também são alvo, numa fase em que o consumo
pode ser sinônimo de autoa rmação. Ciente deste fato, a mídia cria os mais diversos
produtos fazendo uso desses atributos, como brindes em lanches, produtos de higiene
com imagens de personagens e até mesmo utilizando atores e modelos mirins nos
comerciais.
Muitos pais têm então se queixado do comportamento consumista de seus lhos,
apelando para organizações de defesa dos direitos da criança e do adolescente . Em abril
de 2014, foi aprovada uma resolução que julga abusiva essa publicidade infantil , gerando
con itos entre as empresas, organizações publicitárias e os defensores dos direitos deste
público-alvo. Entretanto, tal resolução con gura um importante passo dado pelo Brasil
com relação ao marketing infantil . Alguns países cujo índice de escolaridade é maior que o
brasileiro já possuem legislação que limita os conteúdos e horários de exibição dos
comerciais destinados às crianças. Outros, como a Noruega, proíbem completamente
qualquer publicidade infantil.
A legislação brasileira necessita, portanto, continuar a romper com as barreiras impostas
pela indústria publicitária, a m de garantir que o público supracitado não seja alvo de
interesses comerciais por sua inocência e fácil persuasão. No âmbito educacional , as
escolas devem auxiliar na formação de cidadãos com discernimento e capacidade crítica.
Desta forma, é importante que sejam ensinados e discutidos nas salas de aula os
conceitos de cidadania, consumismo, publicidade e etc., adequando-os a cada faixa etária.

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Modelo Pronto 14 - A publicidade infantil em


questão no Brasil (II)
É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de
personagens famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de
produtos destinados a essa faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto,
tendo em vista a idade desse público, surge a pergunta: as crianças estariam preparadas
para o bombardeio de consumo que as propagandas veiculam?
Há quem duvide da capacidade de convencimento dos meios de comunicação. No
entanto, tais artifícios já foram responsáveis por mudar o curso da História. A imprensa, no
século XVIII, disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da queda do
absolutismo. Mas não é preciso ir tão longe: no Brasil redemocratizado, as propagandas
políticas e os debates eleitorais são capazes de de nir o resultado de eleições. É
impossível negar o impacto provocado por um anúncio ou uma retórica bem estruturada.
O problema surge quando tal discurso é direcionado ao público infantil. Comerciais para
essa faixa etária seguem um certo padrão: enfeitados por músicas temáticas, as cenas
mostram crianças, em grupo, utilizando o produto em questão. Tal manobra de
“marketing” acaba transmitindo a mensagem de que a aceitação em seu grupo de amigos
está condicionada ao fato dela possuir ou não os mesmos brinquedos que seus colegas.
Uma estratégia como essa gera um ciclo interminável de consumo que abusa da pouca
capacidade de discernimento infantil.
Fica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da legislação atual a m de limitar,
como já acontece em países como Canadá e Noruega, a propaganda para esse público,
visando à proibição de técnicas abusivas e inadequadas. Além disso, é preciso focar na
conscientização dessa faixa etária em escolas, com professores que abordem esse
assunto de forma compreensível e responsável. Só assim construiremos um sistema que,
ao mesmo tempo, consiga vender seus produtos sem obter vantagem abusiva da
ingenuidade infantil.

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Modelo Pronto 15 - A persistência da violência


contra a mulher na sociedade brasileira (I)
A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos signi cativos nas últimas
décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa
causa aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014
relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a
psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes
históricas e ideológicas.
O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se
dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação
às mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de Beauvoir “Não se nasce mulher,
torna-se mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem a
função social de se submeter ao masculino, independentemente de seu convívio social,
capaz de construir um ser como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos
contra as mulheres são naturalizados, pois estavam dentro da construção social advinda
da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é
di cultada pelos traços culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada.
Além disso, já há o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a
ideologia da superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino re ete no
cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objeti cadas e vistas apenas como
fonte de prazer para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos
mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma cultura do medo, na qual o
sexo feminino tem medo de se expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer
violência física ou psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por conseguinte, o
número de casos de violência contra a mulher reportados às autoridades é baixíssimo,
inclusive os de reincidência.
Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras di cultam a
erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível,
é necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de
informação para promover a objeti cação da mulher e passe a usá-la para difundir
campanhas governamentais para a denúncia de agressão contra o sexo feminino.
Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de lei para aumentar a punição
de agressores, para que seja possível diminuir a reincidência. Quem sabe, assim, o m da
violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o Brasil.

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Modelo Pronto 16 - A persistência da violência


contra a mulher na sociedade brasileira (II)
A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira é um problema muito
presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, mulheres são vítimas desta
questão. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico-cultural e o
desrespeito às leis. Segundo a História, a mulher sempre foi vista como inferior e submissa
ao homem. Comprova-se isso pelo fato de elas poderem exercer direitos, ingressarem no
mercado de trabalho e escolherem suas próprias roupas muito tempo depois do gênero
oposto.
Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de violência contra as mulheres corroboram
a ideia de que elas são vítimas de um históricocultural. Nesse ínterim, a cultura machista
prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea,
mesmo que de forma implícita, à primeira vista.
Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são iguais perante à lei,
independente de cor, raça ou gênero, sendo a isonomia salarial, aquela que prevê mesmo
salário para mesma função, também garantidas por lei. No entanto, o que se observa em
diversas partes do país, é a gritante diferença entre os salários de homens e mulheres,
principalmente se estas forem negras. Esse fato causa extrema decepção e
constrangimento a elas, as quais sentem-se inseguras e sem ter a quem recorrer. Desse
modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir a problemática.
Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger as mulheres da
violência, tanto física quanto moral, criando campanhas de combate à violência, além de
impor leis mais rígidas e punições mais severas para aqueles que não as cumprem. Some-
se a isso investimentos em educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito
de formar cidadãos comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um
todo.

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Modelo Pronto 17 - Invisibilidade e registro civil:


garantia de acesso à cidadania no Brasil (I)
A Constituição Federal de 1998, norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro,
assegura os direitos e o bem-estar da população. Entretanto, quando se observa a
de ciência da visibilidade do registro civil como forma de garantir o acesso à cidadania no
Brasil, veri ca-se que esse preceito é constatado e não desejavelmente na prática. Dessa
forma, essa realidade se deve, à inoperância estatal e à alienação social.
Primeiramente, vale ressaltar que à débil ação do Poder Público, possui íntima relação
com o revés. Acerca disso, Thomas Hobbes, em seu livro "Leviatã" defende a obrigação
do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso do corpo social. As
autoridades, todavia, vão de encontro com a ideia de Hobbes, uma vez que possuem um
papel inerte em relação a invisibilidade de pessoas sem o registro civil e, por consequência
disso, dados de uma pesquisa estabelecida pelo IBGE, em 2015, estima-se que mais de 2
milhões de pessoas não possuem a certidão de nascimento, mostrando um alto teor de
cidadãos em maioria pobres e negros, excluídos de existirem no corpo civil. Assim,
parcelas dessas vítimas vivem à margem da sociedade, pois não existem políticas públicas
e cazes como benefícios sociais. Desse modo, é inadiável que a assistência a esses
cidadãos, seja alcançada, a partir de medidas governamentais.
Ademais, uma grande parcela da população se mostra alienada. O intitulado "Paradoxo da
Moral", é um livro escrito pelo musicólogo Vladimir Jankélévitch par exempli car a
cegueira ética do homem moderno, ou seja, a passividade das pessoas frente aos
impasses enfrentados pelo próximo. De maneira análoga, percebe-se que a garantia de
acesso à cidadania, encontra um forte alicerce na estagnação social. Essa situação ocorre
porque, infelizmente, a sociedade não se movimenta em prol da erradicação dessa
problemática, pelo contrário, ela adquire uma posição individualista por não mensurar
como a falta de um registro civil causa, como a impossibilidade de retirar outros
documentos precisos. Logo, é essencial superar esses preceitos que atestam, sobretudo,
um cenário intolerante.
Fica evidente, portanto, a necessidade de garantir o acesso à cidadania para todos no
Brasil. Destarte, o Governo Federal, responsável por administrar o povo e os interesses
públicos, com o apoio do Ministério da Cidadania, a partir de medidas governamentais
destinadas à pasta, deve disponibilizar benefícios nanceiros sociais para cidadãos que
não tenham como pagar a retirada de um registro civil. Essa ação será realizada com o
intuito de custear a posse desse documento importante, para que também, a sociedade
não naturalize a intolerância que a permeia. Dessa maneira, com a conjuntura de tais
ações, os brasileiros verão o direito garantido pela Constituição, como uma realidade.

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Modelo Pronto 18 - Invisibilidade e registro civil:


garantia de acesso à cidadania no Brasil (II)
O clássico da literatura infantil inglesa “Oliver Twist” aborda as vivências daqueles
marginalizados durante a era vitoriana e a forma como eram consideradas invisíveis por
não pertencerem à lógica social. Essa percepção sobre uma parcela considerável da
população dialoga, analogamente, com a realidade atual de inúmeros brasileiros que não
possuem acesso aos seus direitos civis por não apresentarem registros primários
necessários à inserção como cidadão no próprio país. Dessa forma, torna-se notório que a
garantia aos principais instrumentos de validação pessoal enfraquece problemáticas
estruturais da totalidade tupiniquim, pois a invisibilidade não só fortalece a marginalização,
como também mantém um ciclo de violações.
É nesse contexto que a máxima do Empirismo Radical “ser é ser percebido” reforça a
urgência em ser considerado um cidadão, uma vez que a existência de um indivíduo
diante do Estado ocorre substancialmente a partir do registro da certidão de nascimento,
ou seja, esse é o meio de ser percebido como um agente social pela estrutura do país.
Essa estrutura, segundo o antropólogo belga Claude Lévi-Strauss, representa o conjunto
de padrões sociais nos quais as relações interpessoais estão ancoradas e, desse modo,
determina o papel do sujeito na comunidade. Como o registro civil, para obter direitos no
Brasil, é estrutural à lógica contemporânea, a individualidade só se faz presente por meio
dos documentos o ciais, o que promove, portanto, a invisibilidade daqueles que não as
possuem.
Além disso, tal apagamento identitário mantém o agravamento da problemática presente
entre as gerações de forma cíclica, pois pais invisíveis geram lhos invisíveis ao país. Como
é preciso ser registrado para ter acesso aos princípios básicos para a manutenção da vida,
os quais, de acordo com a consolidação dos direitos civis durante o iluminismo francês,
são a prosperidade, a liberdade e todos os aspectos que envolvem a vida, como a
educação, a saúde, garantia de acesso à cidadania representa um caminho para a
valorização individual. Nesse cenário, a supressão da invisibilidade e, consequentemente, a
percepção pessoal pela totalidade brasileira marcam o início do avanço social no país e o
afasta, por m, da realidade analisada em “Oliver Twist”, na qual as pessoas não eram
reconhecidas como seres humanos por não serem percebidas.
Há, portanto, a urgência de ndar essa problemática notória na estrutura do Brasil. Cabe,
então, ao Ministério da Família e dos Direitos Humanos, responsável pelo encabeçamento
da manutenção da seguridade social, promover, em parceria com prefeituras e sub-
prefeituras, um aumento da e cácia do registro civil nos municípios. Essa ação irá ocorrer
por meio de campanhas, as quais promoverão a conscientização sobre o acesso aos
direitos civis, e documento da contratação de funcionários dos Fóruns para agilizar o
registro, principalmente, das certidões de nascimento. Dessa maneira, haverá a diminuição
da marginalização de uma parcela populacional, seja ativamente pela garantia do acesso
à cidadania, seja pelo rompimento do ciclo de invisibilidade.

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Modelo Pronto 19 - Invisibilidade e registro civil:


garantia de acesso à cidadania no Brasil (III)
A obra modernista "Vidas Secas", produzida por Graciliano Ramos, retrata a história de
vulnerabilidade socioeconômica enfrentada por Fabiano e seus dois lhos, os quais eram
chamados por seu pai de lho mais novo e mais velho, não possuindo seus nomes
registrados durante o desenvolvimento do enredo. Ao sair do campo literário e fazer uma
análise da atual conjuntura brasileira, nota-se ainda a invisibilidade associada ao acesso
das pessoas ao registro civil, visto que tal problema é negligenciado por diversos
segmentos sociais e políticos. A partir desse contexto, é fundamental entender o que
motiva essa situação irregular de documentação e o principal impacto para a sociedade, a
m de que o acesso à Cidadania seja e ciente.
Diante desse cenário, percebe-se que a invisibilidade acerca da questão do registro civil é
motivada pela falta de uma política pública e caz que regularize essa problemática. Isso
ocorre, principalmente, porque, como já mencionado nos estudos da antropóloga Lilia
Schwarcz, há a prática de uma política de eufemismos no Brasil, ou seja, determinados
problemas tendem a ser suavizados e não recebem a visibilidade necessária. Sob essa
ótica, é perceptível que o reduzido debate sobre a importância da certidão de nascimento
e de outros documentos, bem como a baixa presença de estratégias para facilitar o
acesso a pessoas de baixa renda di cultam a mudança dessa situação preocupante.
Desse modo, enquanto a desinformação e a assistência precária se mantiverem, a procura
pelo registro de nascimento será reduzida.
Outrossim, convém pontuar que o principal efeito negativo disso é o afastamento desses
grupos não registrados dos espaços públicos, em especial da escola e do mercado de
trabalho. Tal situação é discutida no livro "A cidadania no Brasil: o longo caminho", do
historiador José Murilo de Carvalho, ao sustentar que a desigualdade social impede a
construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Ao seguir essa linha de pensamento,
à medida que o indivíduo não tem seus documentos regularizados, a possibilidade da
inclusão no meio escolar e no laboral diminui, uma vez que tais papéis são pré-requesitos
para se matricular e ser, posteriormente, contratado por uma empresa. A título de
exemplo, o Brasil é o 9º país mais desigual do mundo, conforme o IBGE. Dessa maneira,
observa-se como esse problema promove vulnerabilidade.
Portanto, a invisibilidade associada ao registro civil no Brasil precisa ser revertida. Para isso,
é fulcral que o Poder Executivo Federal, mais especi camente o Ministério da Cidadania,
estimule ações estratégicas para ampliar o número de pessoas registradas o cialmente,
principalmente nas comunidades pobres. Essa iniciativa ocorrerá por meio da implantação
de um "Projeto Nacional de Incentivo à Formalização da Documentação Pessoal", o qual
irá contar tanto com o aumento do envio de assistentes sociais para veri car a situação do
registro nas residências. Isso será feito a m de conter o impacto social desse problema e
aumentar a cidadania. A nal, casos como o do livro "Vidas Secas" precisam ser reduzidos.

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Modelo Pronto 20 - Invisibilidade e registro civil:


garantia de acesso à cidadania no Brasil (IV)
No célebre texto “As Cidadanias Mutiladas”, o geógrafo brasileiro Milton Santos a rma que
a democracia só é efetiva à medida que atinge a totalidade do corpo social, isto é, quando
os direitos são desfrutados por todos os cidadãos. Todavia, no contexto hodierno, a
invisibilidade intrínseca à falta de documentação pessoal distancia os brasileiros dos
direitos constitucionalmente garantidos. Nesse cenário, a garantia de acesso à cidadania
no Brasil tem como estorvos a burocratização do processo de retirada do registro civil,
bem como a indiferença da sociedade diante dessa problemática.
Nessa perspectiva, é importante analisar que as di culdades relativas à retirada de
documentos pessoais comprometem o acesso à cidadania no Brasil. Nesse sentido, ainda
que a gratuidade do registro de nascimento seja assegurada pela lei de número 9.534 da
Carta Magna, os problemas associados à documentação civil ultrapassam a esfera
nanceira, haja vista que a demanda por registros civis é incompatível com a
disponibilidade de vagas ofertadas pelos órgãos responsáveis, o que torna o processo
lento e burocrático. Sob tal óptica, a realidade brasileira pode ser sintetizada pelo
pensamento do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o qual a rma que a "violência
simbólica" se expressa quando uma determinada parcela da população não usufrui dos
mesmos direitos, fato semelhante à falta de acesso à cidadania relacionada aos imbróglios
da retirada de documentos de identi cação no País.
Outrossim, é válido destacar a ausência de engajamento social como fator que corrobora
a invisibilidade intrínseca à falta de documentação. Fica claro, pois, que a indiferença da
sociedade diante da importância de assegurar o acesso aos registros civis para todos os
indivíduos silencia a temática na conjuntura social, o que compromete a cidadania de
muitos brasileiros, haja vista que a posse de documentos pessoais se faz obrigatória para
acessar os benefícios sociais oferecidos pelo Estado. Sob esse viés, é lícito referenciar o
pensamento do professor israelense Yuval Harari, o qual, na obra “21 Lições para o Século
XXI”, a rma que grande parte dos indivíduos não é capaz de perceber os reais problemas
do mundo, o que favorece a adoção de uma postura passiva e apática.
Torna-se imperativo, portanto, que cabe ao Ministério da Cidadania, como importante
autoridade na garantia dos direitos dos cidadãos brasileiros, facilitar o processo de retirada
de documentos pessoais no Brasil. Tal medida deve ser realizada a partir do aumento de
vagas ofertadas diariamente nos principais centros responsáveis pelos registros civis, além
do estabelecimento de um maior número de funcionários, a m de tornar o procedimento
mais dinâmico e acessível, bem como garantir o acesso à cidadania aos brasileiros.
Ademais, ca a cargo do Ministério das Comunicações estimular o engajamento social por
meio de propagandas televisivas e nas redes sociais, com o to de dar visibilidade à
temática e assim assegurar os direitos cidadãos.

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