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O princípio está em lCoríntios 7.4: "A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio
corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre o
seu próprio corpo, mas sim a mulhef . Não discutirei a questão de sexo, mas o princípio: um
tem autoridade sobre o outro. O casamento nos coloca um sob a autoridade do outro. O
marido está também debaixo da autoridade da esposa. Não tem vida independente dela, e
deve satisfaçôes sobre sua conduta, sobre aonde vai e o que faz. Muitos homens gostam
muito de lembrar que o homem é a cabeça da mulher. O grego é kephalê, gue não significa
apenas quem manda, mas quem nutre. É a mesma paiavra usada na literatura grega secular
para um rio afluente do outro, que o faz crescer e ter mais vida. O belo rio Negro é afluente
do Amazonas {ou, se preferirem, Solimões}. Ele o faz ser mais caudaloso e mais volumoso. O
marido é responsável por fortalecer a esposa. Ele não manda nela, mas deságua nela, para
torná-la mais vistosa. Eie é líder para puxar para cima, para ciar perspectiva, mais que mando.
É oportuno lembrar lPedro 3.7: "lgualmente vós, maridos, vivei com elas com
entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras
convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações". É significativo
que Pedro diga que se o marido não honra a esposa e não cuida dele (e aqui o cuidado é mais
emocional que financeiro) as orações ficam impedidas. Ele taz uma conexão entre
relacionamento conjugal e espiritualidade. Um bom relacionamento conjugal produz melhor
espiritualidade. Um mau relacionamento conjugal prejudica a espiritualidade. Nós, homens,
fomos acostumados ao discurso, inclusive da igreja, de que somos os "mandões", mas somos
os responsáveis pelo ambiente do lar. A honra e o respeito que dispensamos às nossas
esposas influern até na qualidade espiritual do lar. Orar e ler a Bíblia, mas não cultivar bom
relacionamento pessoal e um tanto estranho. Os dois, o trato pessoal e a comunhão com
Deus, caminham juntos. Nós, homens, também estamos sob autoridade no lar. Sob a
autoridade de Deus e sob a autoridade da esposa. Nós devemos alguma coisa à mulher com
quem nos câsamos. Ela não é nossa empregada doméstica. É alguem a quem devemos
honra. Somos responsáveis por ela, diante de Deus. E, ao mesmo tempo, estamos sob a
autoridade dele e ela está sob a nossa, e ambos estamos debaixo da autoridade de Deus.