UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

ESCOLA POLITÉCNICA

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

DESENHO DE PROJEÇÕES COTADAS

Biblioteca do Centro de Tecnologia

Roberto Machado Corrêa

2016
 Rio de Janeiro

2016
Biblioteca do Centro de Tecnologia Apostila de Projeções Cotadas
Departamento de Expressão Gráfica Prof. Roberto Machado Corrêa
01/14
1ª Edição: 2009
2ª Edição: 2016

CC 824
Corrêa, Roberto Machado
dp
Projeções Cotadas / Roberto Machado Corrêa. -
Rio de Janeiro, 2016.
14 f.

Autor: Roberto Machado Corrêa.

Apostila de curso (graduação) - Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica,
Departamento de Expressão Gráfica, 2016.

1. Projeções cotadas. 2. Curvas de nível. 3. Corte e

aterro. 4. Plataforma e rampa. 5. Cobertura. I.
Corrêa, Roberto Machado, autor. II. Título.

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 SUMÁRIO

1. PROJEÇÃO CILÍNDRICA ORTOGONAL 05

2. RETA DE MAIOR DECLIVE 06

3. GRADUAÇÃO DE UMA RETA 07

4. INTERSEÇÃO DE DOIS PLANOS 07

5. TRAÇO DE RETA NO PLANO 07

6. PROJEÇÕES DE SUPERFÍCIES TOPOGRÁFICAS 08

7. TIPOS DE SUPERFÍCIES TOPOGRÁFICAS 08

8. TRAÇANDO CURVAS DE NÍVEL 09

9. INTERSEÇÃO DE SUPERFÍCIES COM PLANOS INCLINADOS 09

10. PLATAFORMA 10

11. RAMPA 12

12. COBERTURA 13

13. REFERÊNCIAS 14

FIGURAS

As figuras contidas nesta apostila são do autor.

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PROJEÇÕES COTADAS
1) Projeção Cilíndrica Ortogonal

A5
B
A

5 8
r

B8

representação de pontos e seu respectivo

segmento de reta Épura

s
B

s 3
A
2
5
r
2
2
A5
r
B8

Épura
representação de pontos, reta horizontal
(r) e reta vertical (s)

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2) Reta de Maior Declive

r'
h r
u

u
s

d'
r'
s

d'
Épura

r - reta horizontal, pertencente ao plano

r' - projeção de r no plano
h s - reta horizontal na cota zero, interseção dos planos e
d' - reta horizontal na cota zero, perpendicular à reta s, projeção de d no plano
d - reta de maior declive do plano , pois d é perpendicular às retas r e s
 tg  = h/u - inclinação da reta d
u

8
7
d 6
5
4
3
2
5
4 1
3
2 -1 s
1 -2
d' -3
-4
s -5
-6
-7
-8

Épura
Em projeções cotadas, o plano é representado
por sua reta de maior declive.

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3) Graduação de uma Reta

F6 F6 F6 F6

5 5
6
4 5 4

4
3 3
3
2 2
2
A1 A1 A1 A1

r r r r

4) Interseção de Dois Planos

F6

E5 OBS: Quanto menor for o

6 espaçamento da graduação da
reta, maior é sua declividade.
D4 6
5
5
C3
4
4
B2 Ç =r
3 3

A1 2
2
r 1
1

5) Traço de Reta no Plano

F6

5 6
6

4 5
5

3 4
4
t
3
3 2

2
2 A1

1
1 t
r

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 6) Projeções de Superfícies Topográficas
40 30 20 20 30 40
50
50
60
60
70
70 C

A
70 70
30 B
60
20 50 A B
10
40
30 20 20 30 40 50 60
y (m)
linha de cumeada
B
talvegue 50
A
curva de nível 40
C colo 30
garganta 20
10

Perfil Longitudinal x (m)

Mapa Topográfico
OBS: Representação de estrada em superfície topográfica:
Escala Curvas de Nível
3%
1:1.000 de 1m em 1m 3% - declive
1:5.000 de 5m em 5m - sobe
1:10.000 de 10m em 10m 1 - cota
1:20.000 de 20m em 20m
1

7) Tipos de Superfícies Topográficas

30
10
20
20

30 10

Elevação Depressão

20 30 40 40 30 20 10
10

40 30 20 10
10 20 30 40

Espigão Vale

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8) Traçando curvas de nível

30

28
40
35 OBS: Quanto menor for o
25 espaçamento entre as curvas de
49 nível, mais íngreme é o terreno
30 37

50
31 41

30
9) Interseção de Superfície Topográfica com Planos Inclinados

10

20

30

32

40

30

Ç
20

10

Exemplo de aplicações: estradas

Seções transversais

CRISTA
PÉ

CRISTA
PÉ

Aterro

CRISTA

TALUDE DE Corte
CORTE PONTO DE
PASSAGEM
PLATAFORMA

TALUDE DE
ATERRO
Seção Mista
PÉ

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 Perfil Longitudinal

y (m)

NA BUEIRO

x (m)

Estudando a planta topográfica, procuramos traçar o caminho da estrada de forma a ter a

declividade e as curvas aceitáveis para o projeto, que se baseia na velocidade e esforço dos veículos.
Depois elaboramos o perfil longitudinal do terreno por onde passa o eixo da estrada e fazemos as
correções necessárias no percurso, de forma a contrabalançar os volumes de corte e aterro e minimizando
o volume de terra a ser transportado.
Procura-se evitar passar com a estrada em locais onde sejam necessárias construção de pontes,
túneis e muros de arrimo, pois estas obras aumentam o custo do empreendimento.
Estudamos as seções trasversais da estrada, não apenas para também contrabalançar volumes de
corte e aterro, mas para tratar da viabilidade da construção de taludes de corte e aterro e de obras de
drenagem (calhas, bueiros, entre outras).

BUEIRO

10) Plataforma

Perspectiva de uma plataforma no terreno

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 29

28

27
37

36

35

34

33

32

31

30
PONTO DE
CRISTA PASSAGEM PÉ
A B

29

28

27
37

36

35

34

33

32

31

30
Linha dos Off-Sets Esc. 1:1000
y (m)
37
36
35
34
33
32
31
30
29
28
27

x (m)
y (m) Perfil longitudinal AB antes
37
CRISTA
36
35
34
33 PONTO DE
PASSAGEM
32
31
30
29 PÉ
28
27

x (m)
Perfil longitudinal AB depois

OBS: Nos cantos da plataforma, os Na posição mais alta do corte

planos de corte ou aterro ou mais baixa do aterro, a
36
35
36
35
34

linha dos off-sets deve passar

33

formam uma reta.

37

A linha dos off-sets deve entre as cotas do talude na

37

33
34
35 passar entre as cotas dos mesma proporção
taludes na mesma proporção correspondente às
correspondente às respectivas cotas das curvas
respectivas cotas das curvas de nível.
37

37

36

de nível
36

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11) Rampa

Solução para taludes de mesma inclinação:

1 - graduar a reta r;
2 - centrar um círculo numa cota de r com raio
igual a uma diferença entre uma ou mais cotas
do plano que contém o talude a ser determinado;
0 3 - traçar um segmento de reta tangente ao
círculo que passe pela outra cota correspondente
3 de r;
2 4 - traçar o segmento de reta de interseção dos
2 1 taludes da rampa e da plataforma.
0
0 No exemplo ao lado, as cotas escolhidas foram 3
1 e 0. Em desenho elaborado com compasso e
esquadros, quanto maior for a diferença entre
0 cotas escolhidas, maior será a precisão do
r traçado.

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12) Cobertura

Classificação:

planas mesmo nível águas de igual inclinação

águas de diferentes inclinações
de níveis diferentes
curvas

1 calha

2 cordão
3 3 rincão
2 5
1 4 cumeeira
5 espigão

empena

beiral

sentido das águas

empena

Determinação de espigões:

traçar as restas de maior determinar as interseções indicar o sentido das águas

declive das águas do telhado das águas do telhado do telhado

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Referências

- RANGEL, Alcyr Pinheiro - Projeções Cotadas. Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1980.

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