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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

ESCOLA POLITÉCNICA

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

DESENHO DE INSTALAÇÕES
HIDRÁULICAS PREDIAIS

Biblioteca do Centro de Tecnologia

Roberto Machado Corrêa

2017
Rio de Janeiro

2017
Biblioteca do Centro de Tecnologia Apostila de Desenho de Instalações Hidráulicas Prediais
Departamento de Expressão Gráfica Prof. Roberto Machado Corrêa
01/35
1ª Edição: 2009
2ª Edição: 2017

C824d
Corrêa, Roberto Machado
Desenho de Instalações Hidráulicas Prediais / Roberto Machado
Corrêa. - Rio de Janeiro, 2017.
35 f.

Autor: Roberto Machado Corrêa.


Apostila de curso (graduação) - Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Escola Politécnica, Departamento de Expressão Gráfica, 2017.

1. Desenhos de Plantas de Instalçaões Hidráulicas, Desenhos de


Diagramas Verticais, Desenhos Isométricos e de Detalhes. 2. Desenho
Técnico de Instalações Hidráulicas Prediais - Normas e Convenções. I.
Corrêa, Roberto Machado, autor. II. Título.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5

2. SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA DESENHO DE TUBULAÇÃO 11

3. DESENHO DE TUBULAÇÃO 12

4. ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE 15

5. ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS 24

6. GÁS 31

7. REFERÊNCIAS 35

FIGURAS

As figuras contidas nas páginas 5 à 14 são adaptadas de Magalhães (1988) e as


demais são do autor desta apostila.

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DESENHOS DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

1) Canos ou tubos
2)
3)

mm
e alguns instaladores empregam a polegada.

1.1.
Roscadas

Ponta e Bolsa

junta de
Flangeadas borracha
junta

solda

Soldada
tubo, flange

flange

firmar o conjunto.

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1.2. TUBOS E CANOS

1.2.1. DEFINIÇÃO

São condutos fechados destinados, principalmente ao transporte de fluidos , normalmente possuindo


seção circular e apresentando-se como cilindros ocos.
São usados para o transporte de todos os fluidos conhecidos, líquidos ou gasosos, materiais pastosos
e fluidos sólidos em suspensão, em toda faixa de variação de pressões desde o vácuo absoluto até cerca de
4.000 kg/cm 2, e de temperaturas desde próximo ao zero absoluto até temperaturas dos metais em fusão.

1.2.2. NORMALIZAÇÃO

Até 305 mm - pelo seu diâmetro interior, mais ou menos igual ao diâmetro efetivo.
Acima de 305 mm - pelo diâmetro exterior.

Através de "schedule numbers", indicando valores aproximadamente da expressão:

1000 x (P/S), onde P = pressão em serviço


S = tensão admissível

33,4 mm 33,4 mm 33,4 mm

26,7 mm 19 mm 13,6 mm

Standard Extra Pesado Extra Pesado Duplo


Sch = 40 Sch = 80 Sch = 160

1.3. CONEXÕES

1.3.1. DEFINIÇÃO

São peças para unir, derivar e reduzir uma canalização.


As conexões mais usuais podem ser classificadas de acordo com as finalidades a seguir:

1.3.2. PERMITIR MUDANÇAS DE DIREÇÃO

Joelho 90° Joelho 45° Joelho de


redução

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1.3.3. FAZER DERIVAÇÕES EM TUBOS

Tê normal (90°) Tê de Peças em Cruzeta Cruzeta de


Redução "Y" Redução

1.3.4. PERMITIR MUDANÇA DE DIÂMETROS EM TUBOS

Bucha de Luva de
Redução Redução

1.3.5. LIGAÇÃO DE TUBOS ENTRE SI

Luva Niple União

1.3.6. FAZER O FECHAMENTO DA EXTREMIDADE DA TUBULAÇÃO


Bujão ou Plug

cabeça cabeça cabeça


redonda hexagonal quadrada Tampão
(Cap)

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1.4. VÁLVULAS

1.3.1. DEFINIÇÃO

São dispositivos destinados a estbelecer, controlar e interromper o fluxo numa tubulação e, por serem
uns dos acessórios mais importantes da canalização, devem ser bem especificados, escolhidos e
localizados.
Deve haver o menor número possível numa tubulação, porque são peças caras e sujeitas a
vazamentos.

2.3.2. VÁLVULAS DE BLOQUEIO OU DE FECHAMENTO

Servem para funcionar totalmente abertas ou fechadas.

Válvula de
Gaveta Funciona através de um movimento retilíneo de uma peça de
vedação (gaveta).
Possui perda de carga despresível quando totalmente aberta.
Se estiver parcialmente aberta, a perda de carga é elevada,
podendo gerar cavitação nos casos de tubulação de gás.
É bastante empregada em canalizações prediais, tais como
barriletes, ramais de água e elevatórias de água, vapor e ar
comprimido.

O obturador é circular e existem dois tipos de válvula de


gaveta:
- válvula de cunha - quando as faces laterais do obturador são
convergentes;
- válvula de comporta - quando as faces do obturador são
paralelas.
Em ambos os casos, o obturador poderá ser composto por
uma só peça (rígido), ou por duas (flexível).

É usada em instalações prediais, para tanques e regas de


Válvula de jardim. Funciona através de uma peça cônica (macho) que
Macho possui um orifício em forma de trapézio. O escoamento é
máximo quando o centro geométrico do orifício coincide com o
eixo da tubulação.

É uma válvula de bloqueio de fechamento rápido, usada para


Válvula de vapor, gases, ar comprimido, líquidos puros e vácuo.
Esfera Funciona pelo acionamento de uma alavanca que controla o
fluxo que passa por uma esfera de regulagem central

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1.3.3. VÁLVULAS DE REGULAGEM

Servem para controlar o fluxo, através do estrangulamento. Também podem bloquear totalmente o
líquido.
Não podem ser superdimensionadas para não terem que ser operadas parcialmente fechadas, pois
prejudica o escoamento e a durabilidade das válvulas.

Tem esse nome por causa do seu formato. É usada para


tubulações de até 250 mm de água, fluidos frigoríficos, óleos,
Válvula de ar comprimido, vapor e gases. Serve para regulagem de
Globo descargas.
O disco ou tampão, localizado na parte alargada da válvula,
move-se na direção da abertura, através de uma haste
rosqueada comandada pelo volante de manobra.
Mesmo com abertura total, apresenta grandes perdas de
carga.

Válvula de
Agulha É uma válvula de globo que possue a extremidade da haste
com formato afilado. Serve para uma regulagem fina de
descarga.

É uma válvula que possui uma tampa circular que é


Válvula de rotacionada entorno de seu diâmetro para abertura ou
Borboleta fechamento da tubulação. Existem diversos modelos, alguns
automatizados, outros específicos para cada tipo de fluxo.

Válvula de É bastante usada em instalações industriuais para tubulações


Diafragma de ar comprimido, gases e líquidos caros.
O diafragma ou membrana, feito de Neopreme ou Teflon,
permite a estanqueidade e faz a vedação e a regulagem. É
operado através de haste de comando (castelo).

É um tipo de válvula diafragma. Possui um tubo de Neopreme


Válvula de ou Teflon que é comprimido em dois pontos para regulagem
Aperto ou vedação.
Um modelo de válvula de aperto conhecido como "pinch
valve" faz o aperto da seção da tubulação de Neopreme ou
Teflon em dois sentidos opostos numa mesma direção.

1.3.4. VÁLVULA DE CONTROLE

Serve para controlar o nível do líquido, a descarga, a pressão


ou a temperatura de um líquido. É comandada à distância por
sensores ou instrumentos automáticos. Funciona através da
deformação do diafragma causada por ar comprimido,
regulado por instrumento automático estimulado por sensores
que detectam as alterações do líquido.

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1.3.5. VÁLVULAS DE FLUXO EM UMA SÓ DIREÇÃO

Servem para impedir o retorno do fluxo, permitindo o mesmo apenas em uma só direção. Quando o
sentido do fluxo é invertido, essas válvulas se fecham através das diferenças de pressão causadas pelo
escoamento.

É largamente usada para todos os diâmetros, seja na posição


Válvula de
vertical ou horizontal. Apresenta baixa perda de carga.
Retenção de
Quando o fluxo tende a retornar, a portinhola se fecha.
Portinhola

Válvula de Enquanto o fluxo escoa no


Retenção de sentido desejado, o mesmo
Elevação mantém a tampa levantada.
Apresenta perda de carga
elevada.

Válvula de
Retenção de É usada para bombeamento de óleo em tubos de diâmetros
Esfera de até 50 mm.

É usada para aspiração de líquidos em reservatório inferior


Válvula de
(cisterna), quando uma bomba é acionada. Após o

desligamento da bomba, o líquido tende a retornar, fazendo a
tampa se fechar.

1.3.6. VÁLVULA DE ALÍVIO E VÁLVULA DE SEGURANÇA

Serve para reduzir o efeito do golpe de aríete. Sempre que a


pressão na tubulação ultrapassa um valor determinado, a
mola se deforma, permitindo a saída do fluido.
É chamada de alívio quando o fluido é um líquido e se abre na
proporção em que aumenta a pressão.
É chamada de segurança quando o fluido é um gás, ar
comprimido ou vapor e se abre total e rapidamente quando
aumenta a pressão.

1.3.7. VÁLVULA DE REDUÇÃO DE PRESSÃO

É usada para regular pressão à jusante em colunas d'água de


edifícios com mais de 36 metros (12 pavimentos). Funciona
automaticamente. Também é fabricada para ar comprimido,
vapor, óleo etc.
O fluxo empurra a tampa que comprime a mola menor. A
pressão no interior da válvula comprime a mola maior,
aliviando a pressão na tubulação de saída.

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2. SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA DESENHO DE TUBULAÇÃO

CONEXÕES FLANGE ROSCA PONTA E SOLDAS


E VÁLVULAS BOLSA ARCO BRANCA
JUNTA

JOELHO 90º

JOELHO 45º

JOELHO P/CIMA

JOELHO P/BAIXO

TÊ P/CIMA

TÊ P/BAIXO

CRUZETA

REDUÇÃO

REDUÇÃO EXCÊNTRICA

YPSILON

VÁLVULA DE GAVETA

VÁLVULA DE GLOBO

VÁLVULA DE RETENÇÃO

UNIÃO

BUCHA DE RETENÇÃO

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3. DESENHO DE TUBULAÇÃO

3.1. APLICAÇÃO À CONSTRUÇÃO CIVIL

O desenho de tubulação das instalações prediais é feito através de representações baseadas nos
princípios das projeções ortogonais, a saber:

Planta - é uma vista superior da tubulação.


Elevações - são vistas de frente e laterais da tubulação.
Perspectiva - é o desenho isométrico ou perspectiva paralela da tubulação.

Uma tubulação pode ser desenhada por símbolos gráficos, representando as conexões e válvulas, e
por uma linha única, representando os tubos, qualquer que seja o diâmetro do tubo.

Os desenhos em detalhes representam o tubo em escala, isto é, dando a sua grossura desenhada
pela bitola e as conexões e válvulas como se fossem desenhos reais destes acessórios.

Junto aos desenhos é feito um quadro de materiais, onde os tubos são dados por metros e as
conexões e válvulas por quantidades para cada bitola.

3.2. COTAGEM DO DESENHO DE TUBULAÇÃO

O dimesionamento do desenho de tubulação se constitui em cotas de locações, tomadas em relação


aos eixos das canalizações, sendo que as conexões e válvulas são localizadas pelas distâncias de eixo a
eixo.

2.00 sistema de cota para tubulação mecânica

2.00 sistema de cota para tubulação predial

1.00 1.00

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15 mm

20 mm
2,00

4,50
N

O E

PLANTA

4,50
1,50

2,50
A
2,00

2,50 2,50
O E

B
1,50

ELEVAÇÃO
1,20
1,20

A
1,50

Lista de Materiais

mm m
DESENHO
15 21.90 4 3 1 ISOMÉTRICO

20 5.50 2 1

15x20 1

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3.3. NORMAS PARA COTAGEM

1) Não cruzar linha de cota com outra linha de cota, nem com um tubo.

2) Para cada sentido um só observador, podendo usar-se 2 ou 3 observadores para resolver toda a cotagem.

3) Linhas de cota, totais ou parciais, podem estar antes e depois do tubo, porém o valor da cota estará
sempre acima da linha de cota, com relação ao observador adotado.

4) O diâmetro (bitola) do tubo, em milímetros, sempre acima do tubo, considerando o observador adotado.
Bitolar uma vez só cada bitola, quando os ramos não são longos.

5) Algarismos escritos em rigoroso sentido isométrico, cuidando para que as linhas de equilíbrio dos
algarismos sejam paralelas às linhas de extensão que determinam as correspondentes cotas.

Sugestão de boa opção para trabalho:

observador observador observador


baixo-alto baixo-alto sul-norte

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4. ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE
4.1. ESQUEMA OU DIAGRAMA VERTICAL

4.1.1. Esquema ou Diagrama Vertical de Água Fria - Prédio Multifamiliar com Hidrômetro Coletivo

RESP RESP

EXTR EXTR
CAIXA D'ÁGUA CAIXA D'ÁGUA
10.000 l 10.000 l

RESERVA DE INCÊNDIO: 3.500 l RESERVA DE INCÊNDIO: 3.500 l

LIMP LIMP

B.INC.

AF-1 AF-2 AF-3 AF-4 AF-5 AF-6 REQ AF-7 AF-8 AF-9 AF-10 AF-11 AF-12
cobertura 40 25 20 25 25 40 VR 40 40 25 25 20 25 40

401 402
VS
VS Lv P T Lv VS CB Lv T P Lv VS
Ch Ch Ch Ch
INC
D D D D
4º pavimento 64

301 302

RECALQUE
INCÊNDIO
VS Lv P T Lv VS VS Lv T P Lv VS
Ch Ch Ch Ch
D D D D
3º pavimento
distribuidor (rede pública de água fria)

201 202
VS
VS Lv P T Lv VS Lv T P Lv VS
Ch Ch Ch Ch
D D D D
2º pavimento
linha de propriedade

101 102
VS Lv P T Lv VS VS Lv T P Lv VS
Ch Ch Ch Ch
D D D D
1º pavimento

BY-PASS
VR
T VS Lv T P
EXTR
HIDRANTE

Ch
Cx.P.
D
200 l

B.REC.
RP LIMP
F H

PG
RD
EXTR

CISTERNA
18.000 l equipamentos:
VP LIMP B.INC. - bomba de incêndio
Cx.P. - caixa piezométrica reservatórios: B.REC. - bomba de recalque
F - filtro EXTR - extravasor CB - caixa de incêndio
H - hidrômetro LIMP - limpeza
PG - pescoço de ganso RESP - respiro aparelhos sanitários:
- registro de bóia Ch - chuveiro
- registro de gaveta tubulações: D - ducha higiênica
RD - registro de derivação AF - coluna de água fria Lv - lavatório
RP - registro de passeio (fecho) REQ - coluna de recalque P - pia
VR - válvula de retenção INC - colunha de incêndio T - tanque
VP - válvula de pé VS - vaso sanitário

O esquema ou diagrama vertical de água fria mostrado na figura acima é de um sistema indireto
clássico de abastecimento d'agua, que usa cisterna, bombas de recalque e caixa d'água. Esse sistema é
usado quando a água fornecida pelo distribuidor não apresenta pressão suficiente na tubulação para
abastecer todos os pontos do edifício.
Há casos de sistema direto, em que a pressão no distribuidor interno é tão alta que dispensa o uso de
bombas de recalque, como também os reservatórios (cisaterna e caixa d'água) podem ser dispensados se
houver abastecimento público com continuidade.
Nos casos de edifícios altos, acima de 12 andares ou com mais de 36 metros, para aliviar a pressão
nas colunas de água fria, são usados reservatórios intemediários (por exemplo, num prédio de 24 andares,
podemos ter um reservatório intermediário atendendo os doze primeiros pavimentos, enquanto outro atende
os doze últimos) ou válvulas redutoras de pressão a cada 12 andares ou 36 metros.
Também é possível adotar soluções como, por exemplo, num prédio de doze andares ter uma coluna
d'água atendendo os seis primeiros pavimentos e outra abastecendo os seis últimos. Neste caso, a coluna
que abastece os seis primeiros andares passa direto, sem ramais, pelos doze últimos pavimentos.
O consumo d'água de um prédio comercial ou residencial multifamiliar é medido por um hidrômetro e a
conta é rateada entre as unidades. No entanto, essa prática bastante comum tende a mudar, seja com uma
nova legislação ou com empreendimentos novos nos quais a medição do consumo d'água é individualizada,
com cada unidade tendo seu próprio hidrômetro.

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4.1.2. Esquema ou Diagrama Vertical de Água Fria - Prédio Residencial Multifamiliar com Hidrômetros
Individuais
RESP RESP

EXTR EXTR
CAIXA D'ÁGUA CAIXA D'ÁGUA
10.000 l 10.000 l

RESERVA DE INCÊNDIO: 3.500 l RESERVA DE INCÊNDIO: 3.500 l

LIMP
LIMP

H H H H H H H H H
F F F F F F F F F
B.INC.
AF-1 REQ AF-9
VR
cobertura 40 40 40

401 402
VS Lv P T CB T P Lv VS
Ch Ch
AF-2 INC AF-8
D D
4º pavimento 40 64 40

301 302

RECALQUE
INCÊNDIO
VS Lv P T T P Lv VS
Ch Ch
AF-3 AF-7
D D
3º pavimento 40 40
distribuidor (rede pública de água fria)

201 202
VS Lv P T T P Lv VS
Ch Ch
AF-4 AF-6
D D
2º pavimento 40 40
linha de propriedade

101 102
VS Lv P T T P Lv VS
Ch Ch
AF-5
D D
1º pavimento 40

BY-PASS
VR
VS Lv T P
EXTR
HIDRANTE

Ch
Cx.P. D
200 l
B.REC.

RP F H LIMP

PG
RD
EXTR

CISTERNA
18.000 l
VP
LIMP

O exemplo acima mostra um esquema vertical de água fria onde os hidrômetros individuais estão
localizados na casa do barrilete. Isso facilita a leitura rápida dos hidrômetros por estarem no mesmo local.
4.1.3. Esquema ou Diagrama Vertical de Água Fria e Água Quente - Prédio Residencial Unifamiliar
RESP RESP

EXTR EXTR

CAIXA D'ÁGUA CAIXA D'ÁGUA


500 l 500 l

LIMP LIMP

AF-1 AF-2 AF-3 AF-4 AF-5 REQ


25 20 20 50 40 32

Cx.P. - caixa piezométrica reservatórios: equipamentos:


F - filtro EXTR - extravasor MLR - máquina de lavar roupa
H - hidrômetro LIMP - limpeza Aq - aquecedor
PG - pescoço de ganso RESP - respiro Pr - pressurizador
- registro de bóia
- registro de gaveta tubulações: aparelhos sanitários:
VS
RD - registro de derivação AF - coluna de água fria Ch - chuveiro
RP - registro de passeio (fecho) AQ - coluna de água quente D - ducha higiênica
Ch Lv Lv Ch VS VR - válvula de retenção REQ - coluna de recalque Lv - lavatório
VP - válvula de pé P - pia
Lv B B Lv
T - tanque
Ch D VS - vaso sanitário
D
Ch
distribuidor (rede pública de água fria)
linha de propriedade

Lv P Ch
Ch

AQ-3 AQ-2 AQ-4 Ch P Lv VS VS


20 20 20 T D
MLR Ch
Aq EXTR
Cx.P.
200 l
AQ-1 BY-PASS
25
B.REC. LIMP H F RP
VR
PG
RD
EXTR

CISTERNA
DIAGRAMA VERTICAL
VP
1.000 l
4
LIMP

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4.2. PLANTA BAIXA DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE

É um corte feito por um plano horizontal na altura entre 1,00 m e 1,50 m que apresenta a localização
das colunas de água fria e água quente.

Escala:
No estudo preliminar, no anteprojeto e no projeto básico, pode-se usar escala 1:50 e 1:100.
A escala no projeto executivo é 1:50.
A escala 1:75 só pode ser usada para apresentações, como no caso dos desenhos de planta baixa da
casa apresentada nesta apostila.

Indicações mínimas:
- designação de cada compartimento
- posição das colunas de água fria e água quente e de recalque
- numeração das colunas de água fria e água quente, de recalque e de incêndio (quando for o caso)
- diâmetro das colunas de água fria e água quente e de recalque e de incêndio (quando for o caso)
- ramal predial e respectivo diâmetro
- tubulações que passam pelo contrapiso ou pelo teto
- representação de aparelhos
- título do projeto (tipo e localizaão da obra), na legenda
- indicação do autor do projeto, responsável técnico pela obra e proprietário

DESPENSA Aq COZINHA
ÁREA DE SERVIÇO

AF-1
REQ
25 AQ-3 AQ-2 AF-2 AF-4 32
PELO PISO

20 20 20 50

AF-3
WC
20

BANHEIRO

AF-5
40

32 mm
DA CASA DE BOMBA DA ENTRADA

SALA QUARTO

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AF-1 AQ-2 AF-2
25 20 20

QUARTO BANHEIRO

REQ
AQ-3 32
20

AF-3 AF-4
20 50

BANHEIRO

AF-5
40

QUARTO QUARTO

PLANTA BAIXA - 2º PAVIMENTO


2 ESCALA 1:50

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AF-1 AF-2
25 20

AF-4
50 REQ

20mm
25
32

m
m
40mm 50mm 50mm

CAIXA D'ÁGUA CAIXA D'ÁGUA


AF-3
500 l 500 l
20

AF-5
40

3 PLANTA DE SÓTÃO
ESCALA 1:50

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4.3. DESENHO DE DETALHES DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

A fim de facilitar o entendimento das saídas das tubulações, pode-se mostrar a projeção do
compartimento com seus aparelhos.

,55
Ch
-4
AF0
5

,25
N A L

O S
B

,80
1,72
-3
AF0
2
Ch

,50
,28
,65

vs vs
D
D
,25

Lv

,55
Lv Ch

,25
,80
2,10

,50

-3
AQ0
2
,65

vs
D
Lv
,25

Lv

-1
AQ5
2

ISOMÉTRICO - AF-3, AF-4, AQ-3


1 ESCALA 1:25

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20/35
A

O L

AF-3 B
20

Ch Ch

,55

,55
2,50

,15 ,15

,25

,25
,55

,80
,37
,25

Lv

,25

,50
D
,20 ,45 ,53 1,34

Ch
3,00

,55

,15
,25
,80

Lv
,25

,50

D
,20 ,45 ,53 1,34

ELEVAÇÃO - AF-3
2 ESCALA 1:25

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21/35
,20 ,44 ,53 1,34

AF-3
20

,37 N

O L

PLANTA - AF-3 - 2º PAVIMENTO


3 ESCALA 1:25

,20 ,44 ,53 1,34

AF-3
20
N

O L

PLANTA - AF-3 - 1º PAVIMENTO


4 ESCALA 1:25

Lista de Materiais - AF-3

mm m

20 16,29 12 5 9

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4.4. DIMENSIONAMENTO BÁSICO DAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE

Cada aparelho possui um peso de contribuição que é calculado pela vazão de água fria requerida para
seu funcionamento.
Sabendo o peso requerido ou a vazão, o diâmetro da tubulação de água fria é determinado.

APARELHOS PESO

banheira 1
chuveiro 0,5
ducha higiênica 0,1
lavatório 0,5
máquina de lavar pratos 1
máquina de lavar roupa 1
pia de cozinha 0,7
tanque de lavar 1
vaso sanitário com caixa de descarga 0,3
vaso sanitário com válvula de descarga 40

1/2
vazão = 0,30 x (soma dos pesos)

SOMA DOS PESOS VAZÃO (l/s) DIÂMETRO (mm)

0,1 a 0,4 0,1 a 0,2 15


0,5 a 3,3 0,2 a 0,56 20
3,4 a 14,7 0,56 a 1,15 25
14,8 a 45 1,15 a 2 32
45 a 108 2 a 3,1 40
109 a 460 3,1 a 6,4 50
461 a 1.400 6,4 a 11 65
1.401 a 3.500 11 a 18 80
3.501 a 12.000 18 a 33 100
12.000 a 29.000 33 a 52 125
29.000 a 60.000 52 a 74 150

4.5. ORGANIZAÇÃO DOS DESENHOS EM PRANCHAS

As plantas baixas podem estar acompanhadas do esquema vertical, dependendo do tamanho dos
desenhos. Os desenhos de detalhes devem estar em pranchas separadas, como mostra o exemplo a seguir.

N A L

O S
B
,40

1,06
B
,42
,40

,20

Lv N A L
AQ-2
20
O S
AQ-1 AF-1 AQ-2 AF-2 AF-1 AQ-2 AF-2 AF-1 AF-2 B
25 25 20 20 25 20 20 25 20
AF-1
25 N A L

O S
,55 ,25

N A
3,50

L AF-4 B
Ch 50
N A Ch N A
,25 ,55

L L
N A L O S
50mm

Aq COZINHA B
4,50

DESPENSA QUARTO BANHEIRO ,15


1,72

P O S O S
,80

ÁREA DE SERVIÇO O S B AF-3 ,10 AF-5 B


AF-2 B 20 40
20
,55 ,25 ,55 ,25

REQ REQ 25mm AF-4 REQ 1,16 Ch


,25
,50

,35

32 32 50 32 1,06
20mm

Ch
25m

,28 ,65

40mm
2,00

AQ-3 AF-4 AQ-3 ,20


m

,15
,90

20 50 20 40mm 50mm 50mm B


2,50

,57
,50

,25

1,34
VS
,10

,20 VS
AF-5 AF-5 AF-5 1,85 D
25mm

,37 D
,30

Lv,53
,55 ,25

40 40 40
,20,20

Aq Lv Lv,07
32mm Aq Ch
40mm

Ch ,45
,25 ,55

,25
,80

CAIXA D'ÁGUA CAIXA D'ÁGUA


25mm

AF-3 AF-3 AF-3 ,20 ,20


5,65

WC AF-4 500 l 500 l ,15


20mm
20mm

,20
1,10

20 20 20
,80

3,00

50
,40

AQ-1 ,42
25
3,50

BANHEIRO BANHEIRO 1,77 MLR


,35

T
3,00

AQ-3
1,10

2,11 20
3,00

,12 AQ-2
,25

AQ-4 20 Ch P 1,34
VS
,10

20 1,92
Ch D
1,23 1,20 Lv,53
20mm 1,04 1,30 Lv
,25

,55,25

,25 ,45 VS
,20 ,20 ,20
,55

,15
,57
1,30
,75

,92
1,10
1,80
AQ-4
20
,12
Lista de Materiais Lista de Materiais AQ-1 Lista de Materiais
25 Lista de Materiais Lista de Materiais Lista de Materiais

mm m mm m mm m mm m mm m mm m

20 13,86 8 4 2 20 10,75 8 2 2 Lista de Materiais 20 13,76 13 5 3 20 16,29 12 5 9 40 2,54 5 3 40 5,65 1 1

25 3,39 2 1 2 25 4,70 1 1 mm m 25 0,12 50 2,00


SALA QUARTO QUARTO QUARTO

20 9,83 5 3 2
20 x 25 2 20 x 25 1 20 x 25 1 40 x 50 5,65 1 1

DESENHO ISOMÉTRICO - AQ-1 e AQ-2 DESENHO ISOMÉTRICO - AF-1 DESENHO ISOMÉTRICO - AF-2 DESENHO ISOMÉTRICO - AQ-3 DESENHO ISOMÉTRICO - AF-3 DESENHO ISOMÉTRICO - AF-4 DESENHO ISOMÉTRICO - AF-5
DA CASA
DE BOMBA 5 6 7 8 9 10 11
DA
3 PLANTA DE SÓTÃO ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50

ENTRADA ESCALA 1:50

PLANTA BAIXA - 1º PAVIMENTO PLANTA BAIXA - 2º PAVIMENTO


1 ESCALA 1:50 2 ESCALA 1:50

A A A A A A A A
AF-1 AF-1 AF-2 AF-3 AF-4 AF-5
O L O L N S O L O L O L O L O L
25 25 20 20 50 40
1,72

RESP RESP B B B B B Ch B Ch B B
2,00

50mm
,55

,55

OBRA:
2,50

EXTR EXTR
Ch Ch
,15 ,15 ,10
CAIXA D'ÁGUA CAIXA D'ÁGUA
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA ACÁCIA, Nº 22
,25

,25

,25

,25

500 l 500 l ,20 ,57 1,06


,20 ,42 1,06
BAIRRO DOS INGLESES, RIO DE JANEIRO - RJ
,28
,55

,80

LIMP LIMP
,90
,90

40mm
4,50

4,50

,50

,50

,37
,40

,40

,10

,65
,25

Lv
1,00
,90

,25

Lv B Lv B Lv D
,50

5,65
,40

,20 ,25 ,07 1,85 ,20 ,45 ,53 1,34 VS VS

AF-1 AF-2 AF-3 AF-4 AF-5 REQ


25 20 20 50 40 32 REQUERENTE DA
40mm
25mm
25mm

LICENÇA DA OBRA
3,50

AQ-2
3,50

A 20 Ch Ch Ch
3,00
3,00

3,00

Aq
,55

Aq Aq
,55

,55

O L AQ-3
Ch Ch
20
,15 ,15
,25

,25

,25

,25

,25

B
,20 ,20

,20 ,20
,30

VS RESPONSÁVEL TÉCNICO T
MLR
T
,55
25mm

20mm

DA FCP
20mm

,80

,20 ,42
,80

,10
1,30

1,30

1,30

Ch Lv Lv Ch VS P
1,10

1,10

1,10

1,10

Lv
,35

AQ-4 AQ-1 P
Lv B B Lv
,25

20 25 ,20 1,30 Lv D VS
,50

,50

Ch D
,40

,40

,40

,20 ,25 1,92 ,20 ,45 ,53 1,34


,35

VS
,35

D
Ch RESPONSÁVEL TÉCNICO ,92 ,16 2,84 ,20 1,16 1,10 1,20 2,11 1,04 2,31

PELA EXECUÇÃO DAS


INSTALAÇÕES
ELEVAÇÃO - AQ-1 e AQ-2 ELEVAÇÕES - AF-1 ELEVAÇÃO - AF-2 ELEVAÇÃO - AQ-3 ELEVAÇÃO - AF-3 ELEVAÇÃO - AF-4 ELEVAÇÃO - AF-5
12 13 14 15 16 17 18
distribuidor (rede pública de água fria)

ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50
linha de propriedade

Lv P Ch
Ch

AQ-3 AQ-2 AQ-4 Ch P Lv VS VS


20 20 20 T D INSTALAÇÃO SANITÁRIA N
MLR Ch
EXTR PLANTA ESCALA AF-4
Aq
Cx.P. CEDAE ,20 ,42 1,06 ,20 ,57 1,06 50
O L

200 l AQ-2 AF-2 S


BY-PASS FCP Nº DISTRITO VIA Nº PLANTAS ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE INDICADAS
AQ-1 20 20
25
B.REC. LIMP H F RP N N
VR N N ,20 ,25 ,07 1,85 N ,20 ,44 ,53 1,34 N
01/02 AQ-3 AF-4 AF-5
PG L L L AF-3 L O L O L
DATA DA LIGAÇÃO / / O O 20 O O 50 40
20 ,37
RD
EXTR S S
Cx.P. - caixa piezométrica reservatórios: equipamentos: AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE S S S S
F - filtro EXTR - extravasor MLR - máquina de lavar roupa
H - hidrômetro LIMP - limpeza Aq - aquecedor CISTERNA Nº
PG - pescoço de ganso RESP - respiro Pr - pressurizador 1.000 l / / / /
- registro de bóia
- registro de gaveta tubulações: aparelhos sanitários: LIMP VP RUBRICA RUBRICA
PLANTAS - AF-4 PLANTA - AF-5
RD - registro de derivação AF - coluna de água fria Ch - chuveiro
PLANTA - AQ-2 - 2º PAVIMENTO PLANTA - AF-2 - 2º PAVIMENTO PLANTA - AQ-3 - 2º PAVIMENTO PLANTA - AF-3 - 2º PAVIMENTO 23 ESCALA 1:50
24 ESCALA 1:50
RP - registro de passeio (fecho) AQ - coluna de água quente D - ducha higiênica DIAGRAMA VERTICAL PARA USO DA CEDAE OBSERVAÇÃO
19 20 21 22
VR - válvula de retenção
VP - válvula de pé
REQ - coluna de recalque Lv - lavatório
P - pia
4 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50
T - tanque
VS - vaso sanitário

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA ACÁCIA, Nº 22
3,00 ,20 1,16
N
,20 1,30
N 2,31 ,20 ,24 1,92 N ,20 ,44 ,53 1,34 N
BAIRRO DOS INGLESES, RIO DE JANEIRO - RJ
AF-2
O L 20 O L O L AF-3 O L
Aq Aq 20
AQ-2
S S S S
N 20 N AQ-3
20
1,77

O L O L
2,11

S S
REQUERENTE DA
PLANTA - AF-2 - 1º PAVIMENTO PLANTA - AQ-3 - 1º PAVIMENTO PLANTA - AF-3 - 1º PAVIMENTO LICENÇA DA OBRA
27 28 29
,12

AQ-3 1,20 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50 ESCALA 1:50


20
,42 ,20

MLR
1,23

1,04

RESPONSÁVEL TÉCNICO
DA FCP
,92 1,10
AQ-1 N N
20
O L 1,31 ,27 RESPIRO O L
EXTRAVASOR ,20 ,15
,20 ,20
N RESPONSÁVEL TÉCNICO
S S
PLANTA - AQ-1 e AQ-2 PLANTA - AF-1 RESPIRO RESPIRO
LIMPEZA PELA EXECUÇÃO DAS
20mm

20mm

SAÍDA
,49
,48

,49
,48

,54

O L
,48

,48

25 ESCALA 1:50
26 ESCALA 1:50 AF-5
AF-1 50mm AF-3 AF-2 AF-4
BARRILETE
REQ
32 ~ Lista de Materiais do Barrilete e Caixas D'águas INSTALAÇÕES
~

S
,20,20 ,20 1,26 ,23 ,11 ,69 ,73 ,20 ,15 ,15 ,15 ,15
,03

,03

~
6,60

~ mm m
3,41
,30 ,30 ,80

ELEVAÇÃO DO BARRILETE ELEVAÇÃO DAS CAIXAS D'ÁGUAS ,20 20 4,09 2 2


,20,20

,20

30 31
,40

ESCALA 1:50 ESCALA 1:50


~

25 1,79 1 1
9,00 ,20,20 ,20
INSTALAÇÃO SANITÁRIA
1,40

32 15,89 4 4 2 1
N N N PLANTA ESCALA

Lista de Materiais AQ-1 AQ-2 O L AF-1 AF-2 40 5,39 1 3 1


CEDAE
O L O L
20mm

RESPIRO RESPIRO ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE INDICADAS


FCP Nº DISTRITO VIA Nº PLANTAS
S ~
mm m S S
1,59

50mm
~

50 4,90 2 3 3 2
,87

,87

1,01

1,97 ,35 ,20 ,20 ,28


,25

,25
20mm

20mm
ELEVAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE RECALQUE
,27
~

~
25m

REQ 01/02
20 2,00 3 2 25mm 1,31
32
m

Pr 32 20 x 50 1 3 DATA DA LIGAÇÃO / /
,20,20

ESCALA 1:50
,20

RESPIRO RESPIRO
,20 ,20,20
,20
20mm

25 3,59 2 1 40mm 50mm 50mm


AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE
25 x 50 1
,20

~ ~
,20 m

1,74 ,20 ,20,20 C.D.


,45

C.D. Nº
20m

20 x 25 2
1,75

AF-3 40mm / / / /
,50

AQ-3 AF-4 PARA A CALHA 40 x 50 1


,16

1,52 ,30
,15

3,41 RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CEDAE OBSERVAÇÃO

AF-5

PLANTA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA QUENTE PLANTA DO BARRILETE PLANTA DAS CAIXAS D'ÁGUAS
33 ESCALA 1:50
34 ESCALA 1:50
35 ESCALA 1:50

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23/35
5. ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS
5.1. ESQUEMA OU DIAGRAMA VERTICAL

5.1.1. Esquema ou Diagrama Vertical de Esgoto e Águas Pluviais - Prédio Residencial Multifamiliar

VP-1 VG-1 VS-1 VP-2 VP-3 VS-2 VG-2 VP-4


cobertura 100 75 75 100 100 75 75 100

401 Lv Lv Lv Lv
402
Ch Ch Ch Ch
D D D D
VS P T VS VS T P VS
4º pavimento

301 Lv Lv Lv Lv
302
Ch Ch Ch Ch
D D D D
VS P T VS VS T P VS
3º pavimento
galeria de águas pluviais (rede pública)

201 Lv Lv Lv Lv
202
Ch Ch Ch Ch
coletor de esgoto (rede pública)

D D D D
VS P T VS VS T P VS
2º pavimento
linha de propriedade

101 Lv Lv Lv Lv
102
Ch Ch Ch Ch
D D D D
VS P T VS VS T P VS
1º pavimento

AP-1 TQ-1 TQ-2 TQ-3 TQ-4 TQ-5 TQ-6 TQ-7 TQ-8 AP-2
75 100 75 75 100 100 75 75 100 75

Lv
Ch
D
T VS T P

CA CA
CG
CI

CI - caixa de inspeção tubulação: aparelhos sanitários:


CG - caixa de gordura TQ - tubo de queda Ch - chuveiro
CA - caixa de areia CV - coluna de ventilação D - ducha higiênica
AP - coluna de águas pluviais Lv - lavatório
P - pia
T - tanque
VS - vaso sanitário

5.1.2. Esquema ou Diagrama Vertical de Esgoto e Águas Pluviais - Prédio Residencial Unifamiliar

CV-2 CV-3 CV-1 AP-2 AP-1


40 40 75 40 40
linha de propriedade

TQ-1
100

C.G. C.I. CA-2 CA-1

FOSSA
SÉPTICA

DIAGRAMA VERTICAL
8

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24/35
5.2. PLANTA BAIXA DE INSTALAÇÕES DE ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS

É um corte feito por um plano horizontal na altura entre 1,00 m e 1,50 m que apresenta a localização
das colunas de esgoto e águas pluviais.

Escala:
No estudo preliminar, no anteprojeto e no projeto básico, pode-se usar escala 1:50 e 1:100.
A escala no projeto executivo é 1:50.
A escala 1:75 só pode ser usada para apresentações, como no caso dos desenhos de planta baixa da
casa apresentada nesta apostila.

Indicações mínimas:
- designação de cada compartimento
- posição das colunas de esgoto e águas pluviais
- numeração das colunas de esgoto e águas pluviais
- diâmetro das colunas de esgoto e águas pluviais
- ramais prediais de esgoto e águas pluviais e respectivos diâmetros e inclinações
- caixas de inspeção, caixas de gordura e caixas de areia (quando for o caso)
- tubulações dos ramais e subramais de esgoto e respectivos diâmetros e inclinações
- ralos sifonados e ralos secos
- fossa séptica e sumidouro (quando for o caso)
- representação de aparelhos
- título do projeto (tipo e localizaão da obra), na legenda
- indicação do autor do projeto, responsável técnico pela obra e proprietário

5.2.1. Planta Baixa de Instalações de Esgoto e Águas Pluviais - Térreo

AP-2
40

CA-2

DESPENSA ÁREA DE SERVIÇO COZINHA


40 mm
2%
CG

75 mm
CV-2

2%
40

CV-3 100 mm C.I.


2%
40 MÁQUINA DE
LAVAR ROUPA
40 mm

(30 kg)
2%
30 %
m
2

m
2% m

40 mm
m

100 mm 100 mm 2%
40

2% 2% TQ-1
40 mm
WC 100
2% BANHEIRO

CV-1
75
40mm
2%

100 mm
2%

SALA QUARTO

CA-1
100mm
2%
40mm
2%

AP-1
40

PLANTA BAIXA - 1º PAVIMENTO


1 ESCALA 1:75

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5.2.2. Planta Baixa de Instalações de Esgoto e Águas Pluviais - Andar Superior

AP-2
40

QUARTO BANHEIRO
30
m
m

2%
40 mm
2%

40 mm
10 2

2%
40 2%
0 %
m

m
m

m
CV-2
CV-3 m 100 mm 40
m 2%
0
10

2%
40

40 mm
2%
30 %
m
2

m
40 mm
2%
TQ-1
100
BANHEIRO

CV-1
75

QUARTO QUARTO

AP-1
40

PLANTA BAIXA - 2º PAVIMENTO


2 ESCALA 1:75

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26/35
5.3. DESENHO DE DETALHE DE TUBULAÇÕES DE ESGOTO

5.3.1. Desenho de detalhe das tubulações de esgoto do térreo

COLUNA DE
VENTILAÇÃO
TUBO DE
QUEDA
COLUNA DE
SUBRAMAL DO VENTILAÇÃO
VASO SANITÁRIO

SUBRAMAL DO SUBRAMAL DO
CHUVEIRO
LAVATÓRIO

SUBRAMAL
DA PIA

ISOMÉTRICO BANHEIRO 1 1º PAV ISOMÉTRICO DA COZINHA


4 SEM ESCALA 6 SEM ESCALA

SUBRAMAL DO
RALO

COLUNA DE
VENTILAÇÃO SUBRAMAL DO VASO PARA A CAIXA DE
SANITÁRIO INSPEÇÃO

SUBRAMAL DO
TANQUE

ISOMÉTRICO AREA DE SERVIÇO


7 SEM ESCALA

5.3.2. Desenho de detalhe das tubulações de esgoto do último andar

COLUNA DE
VENTILAÇÃO
COLUNA DE
SUBRAMAL DO
VENTILAÇÃO
LAVATÓRIO
SUBRAMAL DO
VASO SANITÁRIO
SUBRAMAL DO
CHUVEIRO

TUBO DE
QUEDA
SUBRAMAL
DO VASO
SANITÁRIO
SUBRAMAL DO SUBRAMAL DO
CHUVEIRO
LAVATÓRIO TUBO DE
QUEDA

ISOMÉTRICO BANHEIRO 2 2º PAV ISOMÉTRICO DO BANHEIRO 3 2º PAV


9 SEM ESCALA 5 SEM ESCALA

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27/35
5.4. DIMENSIONAMENTO BÁSICO DAS TUBULAÇÕES E CAIXAS DE ESGOTO

É feito de forma semelhante ao dimensionamento de tubulação de água fria. Conhecendo os pesos ou


a soma destes é possível determinar o diâmetro da tubulação de esgoto.

Subramais de esgoto

APARELHOS PESO DIÂMETRO (mm)

banheira 3 40
banheira de hidromassagem 6 75
bebedouro 0,5 30
bidê 2 30
chuveiro residencial 2 40
chuveiro coletivo 4 40
lavatório residencial 1 30
lavatório coletivo 1 50
máquina de lavar pratos 10 75
máquina de lavar roupa até 30 kg 10 75
máquina de lavar roupa de 30 a 60 kg 12 100
mictório com válvula de descarga 6 75
mictório com descarga automática 2 40
mictório de calha por metro 2 50
pia de despejo 5 75
pia de cozinha residencial 3 40
pia de cozinha industrial 4 50
ralo de piso 1 30
tanque de lavar 3 40
vaso sanitário 6 100

Colunas e Ramais

SOMA DOS DIÂMETRO (mm) dist.


PESOS esgoto ventilação (m)
Declividade mínima de ramais, subramais e
coletores de esgoto
0,5 e 1 30 30 0,70
1,5 a 2 40 30 1,00
2,5 a 3 40 40 1,00 DIÂMETRO (mm) DECLIVIDADE (%)
3,5 a 6 50 40 1,20
6,5 a 12 75 40 1,80 até 100 2
12,5 a 18 75 50 1,80 150 0,7
18,5 a 20 75 75 1,80 200 0,45
20,5 a 160 100 75 2,40 250 0,375
160,5 a 620 150 100 -

dist. (m) - distância máxima de um desconector


(ralo sifonado, sifão) à coluna de ventilação

Caixa de Gordura:
pequena: serve 1 pia = 18 litros, diâmetro interno de 30 cm, tubulação de saída igual a 75 mm
simples: serve 2 pias = 31 litros, diâmetro interno de 40 cm, tubulação de saída igual a 75 mm
dupla: serve 12 cozinhas = 120 litros, diâmetro interno de 60 cm, tubulação de saída igual a 100 mm
prismática = 20 litros + número de pessoas x 2 litros, tubulação de saída igual a 100 mm

Caixa de Inspeção
retangular = (0,45 x 0,60) m² com 1,00 m de profundidade
circular = diâmetro de 0,60 m com 1,00 m de profundidade

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28/35
5.5 DIMENSIONAMENTO BÁSICO DAS TUBULAÇÕES E CAIXAS DE ÁGUAS PLUVIAIS

Vazão de Projeto (litros/minuto) = área (m²) x chuva crítica (150 mm/hora) / 3.600

Calhas Semicirculares Colunas

VAZÃO DE PROJETO (l/min) DIÂMETRO ÁREA MÁXIMA DE DIÂMETRO


DECLIVIDADE (%) (mm) COBERTURA (m²) (mm)

0,5% 1% 2% 39 50
62 63
130 183 256 100 88 75
236 333 466 125 156 100
384 541 757 150 256 125
829 1167 1634 200 342 150
646 200

Dimensões internas da caixa de areia (cm): 40 x 40 x 40

5.6. DETALHE DE UMA TUBULAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS

A coluna despeja águas pluviais na caixa de areia que deve ser limpa periodicamente. A caixa de
areia descarrega na caixa de ralo (bueiro) através do coletor predial. Da caixa de ralo, as águas pluviais são
conduzidas para o coletor público.

COLUNA DE
ÁGUAS PLUVIAIS
MEIO-FIO

RUA

CAIXA DE
AREIA

COLETOR COLETOR
PÚBLICO PREDIAL

CAIXA DE
RALO

5.7. ORGANIZAÇÃO DOS DESENHOS EM PRANCHAS

As plantas baixas devem estar acompanhadas do esquema vertical sempre que possível. Os
desenhos de detalhes podem ser colocados em outras pranchas. No exemplo a seguir, foi possível colocar
todos os desenhos numa única prancha.

AP-2 AP-2
40 40

CA-2

DESPENSA ÁREA DE SERVIÇO COZINHA QUARTO BANHEIRO


40 mm
2%
CG
30 2%
mm
75 mm

CV-2
2%

40 mm
2%
40 100
40 mm
2%
40 2%

mm
mm
2%

CV-2
CV-3 100 mm C.I. CV-3
mm

100 mm 40
2% 2%
100

40 MÁQUINA DE 40 2%
LAVAR ROUPA
40 mm
40 mm

(30 kg) COLUNA DE


2%

2%
30

30

ÁGUAS PLUVIAS
mm

mm
2%

2%
mm

40 mm 40 mm
2%

2% 2%
40

100 mm 100 mm
2% 2%
TQ-1 TQ-1
40 mm
100 100
WC 2% BANHEIRO BANHEIRO

CV-1 CV-1 MEIO FIO


75 75 COLUNA DE
RUA
40mm
2%

ÁGUAS PLUVIAS
100 mm

COLUNA DE
2%

ÁGUAS PLUVIAS
COLETOR
PÚBLICO
CAIXA DE
RALO

ESQUEMA DA LIGAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS


3 SEM ESCALA

SALA QUARTO QUARTO QUARTO

CA-1
100mm
2%
40mm
2%

AP-1 AP-1
40 40

PLANTA BAIXA - 1º PAVIMENTO PLANTA BAIXA - 2º PAVIMENTO


1 ESCALA 1:50 2 ESCALA 1:50

TUBO DE COLUNA DE COLUNA DE


QUEDA VENTILAÇÃO VENTILAÇÃO
COLUNA DE
SUBRAMAL DO
VENTILAÇÃO
LAVATÓRIO
SUBRAMAL DO SUBRAMAL DO
SUBRAMAL DO
RALO
VASO SANITÁRIO VASO SANITÁRIO
SUBRAMAL DO
CHUVEIRO
COLUNA DE OBRA:
TUBO DE VENTILAÇÃO SUBRAMAL DO VASO PARA A CAIXA DE
QUEDA SANITÁRIO INSPEÇÃO REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA ACÁCIA, Nº 22
SUBRAMAL
DO VASO
BAIRRO DOS INGLESES, RIO DE JANEIRO - RJ
SANITÁRIO
SUBRAMAL DO SUBRAMAL DO SUBRAMAL DO
SUBRAMAL DO CHUVEIRO
CHUVEIRO LAVATÓRIO TUBO DE
LAVATÓRIO
QUEDA SUBRAMAL DO
TANQUE

REQUERENTE DA
ISOMÉTRICO BANHEIRO 1 1º PAV ISOMÉTRICO BANHEIRO 2 2º PAV ISOMÉTRICO DO BANHEIRO 3 2º PAV ISOMÉTRICO AREA DE SERVIÇO LICENÇA DA OBRA
4 SEM ESCALA 5 SEM ESCALA 6 SEM ESCALA 7 SEM ESCALA

RESPONSÁVEL TÉCNICO
DA FCP

RESPONSÁVEL TÉCNICO
PELA EXECUÇÃO DAS
COLUNA DE
VENTILAÇÃO INSTALAÇÕES

CV-3 CV-1
40 75

INSTALAÇÃO SANITÁRIA
PLANTA ESCALA
SUBRAMAL CEDAE
DA PIA ESGOTO SANITÁRIO E
FCP Nº DISTRITO VIA Nº PLANTAS INDICADAS
ÁGUAS PLUVIAIS
linha de propriedade

CV-2
40 ISOMÉTRICO DA COZINHA 01/02
8 SEM ESCALA DATA DA LIGAÇÃO / /

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE


/ / / /
AP-2 AP-1
40 40 RUBRICA RUBRICA
TQ-1
100 PARA USO DA CEDAE OBSERVAÇÃO

C.G. C.I. CA-2 CA-1

FOSSA
SÉPTICA

DIAGRAMA VERTICAL
9

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29/35
5.7. LEGENDA PARA DESENHOS DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

A legenda das pranchas, que contêm as plantas de instalações hidrossanitárias, obedece o seguinta
padrão adotado pela CEDAE, concessionária de serviços de água e esgoto do Estado do Rio de Janeiro:

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À RUA ROBERTO MACHADO, Nº14
BAIRRO DOCENTE, RIO DE JANEIRO - RJ

REQUERENTE DA
LICENÇA DA OBRA

RESPONSÁVEL TÉCNICO
DA FCP

RESPONSÁVEL TÉCNICO
PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

297
INSTALAÇÃO SANITÁRIA
PLANTA ESCALA
CEDAE
ESGOTO SANITÁRIO E
FCP Nº DISTRITO VIA Nº PLANTAS INDICADAS
ÁGUAS PLUVIAIS

01/02
DATA DA LIGAÇÃO / /

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CEDAE OBSERVAÇÃO

185
210

Exemplo: Legenda num papel A1

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À RUA ROBERTO MACHADO, Nº14
BAIRRO DOCENTE, RIO DE JANEIRO - RJ

REQUERENTE DA
LICENÇA DA OBRA

RESPONSÁVEL TÉCNICO
DA FCP

RESPONSÁVEL TÉCNICO
PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
297

INSTALAÇÃO SANITÁRIA
PLANTA ESCALA
CEDAE
ESGOTO SANITÁRIO E
FCP Nº DISTRITO VIA Nº PLANTAS INDICADAS
ÁGUAS PLUVIAIS

01/02
DATA DA LIGAÇÃO / /

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CEDAE OBSERVAÇÃO

185

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30/35
6. GÁS
6.1. ESQUEMA OU DIAGRAMA VERTICAL

6.1.1. Esquema ou Diagrama Vertical de Gás - Prédio Residencial Multifamiliar

cobertura

401 402
A A

F F
4º pavimento
G-4 G-8
19 19
301 302
A A

F F
3º pavimento
G-3 G-7
19 19
201 202
A A
distribuidor de gás (rede pública)

F F
2º pavimento
linha de propriedade

G-2 G-6
19 19
101 102
A A

F F
1º pavimento
G-1 G-5
19 19

CANALETA PASSANDO M M M M
PELO TETO
M M M M

M - medidor de gás tubulação: aparelhos de gás:


- registro de segurança G - coluna de gás A - aquecedor
F - fogão

6.1.2. Esquema ou Diagrama Vertical de Gás - Prédio Residencial Unifamiliar


linha de propriedade

A
F

25 mm

DIAGRAMA VERTICAL
3

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31/35
6.2. PLANTA BAIXA DE INSTALAÇÕES DE GÁS

É um corte feito por um plano horizontal na altura entre 1,00 m e 1,50 m que apresenta a localização
das colunas, ramais e sub-ramais de gás. As escalas e as indicações mínimas são as mesmas feitas para
instalações de água fria.
25 mm

DESPENSA Aq COZINHA
ÁREA DE SERVIÇO

WC BANHEIRO

SALA QUARTO

PLANTA BAIXA - 1º PAVIMENTO


1 ESCALA 1:75

6.3. DESENHO DE DETALHE DA TUBULAÇÃO DE GÁS

Limites dos trechos Consumo Diâmetro


kcal/min mm
F4 - B 140 19
Aq1- B 160 19
B - MI 140+160 = 300 25

F4 - fogão de 4 boocas
Aq1- aquecedor
2,5
5 m MI - medidor de gás
F 5m
140 Ø2
0,90
Ø19 mm

9,2
0,4 0
5 Ø2
B 5 mm

0
3,2
1,20

m
Aq 9m
Ø1
160
Ø19 mm

0,90

2 ISOMÉTRICO
ESCALA 1:100

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6.4. DIMENSIONAMENTO BÁSICO DAS TUBULAÇÕES DE GÁS

Com base no consumo de cada aparelho, os consumos são somados e o total encontrado é
multiplicado por um fator de diversificação. Com o valor final encontrado, é determinado o diâmetro da
tubulação de gás.

APARELHOS CONSUMO (kcal/min) consumo x fator de diversificação diâmetro


kcal/min mm
1 boca simples de fogão 35
1 boca dupla de fogão 45 1 a 150 19
fogão 4 bocas simples 140 151 a 345 25
fogão 6 bocas simples 210 346 a 655 32
aquecedor de água - pequeno 125 656 a 1.100 40
aquecedor de água - médio 160 1.101 a 2.490 50
aquecedor de água - grande 200 2.491 a 4.600 64
4.601 a 7.600 75
7.601 a 16.000 100

Fator de Diversificação (F)


consumo consumo consumo consumo consumo consumo
kcal/min F kcal/min F kcal/min F kcal/min F kcal/min F kcal/min F
abaixo 1
1.050 0,89 1.650 0,71 2.700 0,58 4.200 0,45 6.600 0,33 13.000 0,21
1.100 0,86 1.700 0,70 2.800 0,56 4.300 0,44 6.900 0,32 14.000 0,20
1.150 0,84 1.750 0,69 3.000 0,55 4.500 0,43 7.200 0,31 15.250 0,19
1.200 0,82 1.800 0,68 3.100 0,54 4.600 0,42 7.500 0,30 16.500 0,18
1.250 0,80 1.900 0,67 3.200 0,53 4.800 0,41 7.900 0,29 18.000 0,17
1.300 0,78 1.950 0,66 3.300 0,52 5.000 0,40 8.200 0,28 19.750 0,16
1.350 0,77 2.100 0,64 3.400 0,51 5.200 0,39 8.700 0,27 21.750 0,15
1.400 0,76 2.200 0,63 3.600 0,50 5.400 0,38 9.200 0,26 24.000 0,14
1.450 0,75 2.300 0,62 3.700 0,49 5.600 0,37 10.000 0,25 27.000 0,13
1.500 0,74 2.400 0,61 3.800 0,48 5.800 0,36 10.750 0,24 33.000 0,12
1.550 0,73 2.500 0,60 3.900 0,47 6.000 0,35 11.500 0,23 41.750 0,11
1.600 0,72 2.600 0,59 4.100 0,46 6.300 0,34 12.250 0,22 54.000 0,10

6.5. ORGANIZAÇÃO DOS DESENHOS EM PRANCHAS

As plantas baixas devem estar acompanhadas do esquema vertical sempre que possível. Os
desenhos de detalhes podem ser colocados em outras pranchas. No exemplo a seguir, foi possível colocar
todos os desenhos numa única prancha.

25 mm

DESPENSA Aq COZINHA
ÁREA DE SERVIÇO

Limites dos trechos Consumo Diâmetro


kcal/min mm
F4 - B 140 19
Aq1- B 160 19
B - MI 140+160 = 300 25

F4 - fogão de 4 boocas
Aq1- aquecedor
5 MI - medidor de gás
2,5
F 5 mm
140 Ø2
0,90
Ø19 mm

WC BANHEIRO 9,2
0,4 0
5 Ø2
B 5 mm

0
3,2
1,20

Aq 9 mm
Ø1
160
Ø19 mm

0,90

2 ISOMÉTRICO
SALA QUARTO

ESCALA 1:50

DO MEDIDOR
DE ENTRADA

PLANTA BAIXA - 1º PAVIMENTO


1 ESCALA 1:75

Gás Natural Fenosa

Novas Construções e Suporte Técnico

Projeto Aprovado em:: __/__/__

Projeto analisado por: Projeto revisado por: Projeto aprovado por:

Assinatura e carimbo Assinatura e carimbo Assinatura e carimbo


linha de propriedade

Avenida Acácia, nº 22
A
Bairro dos Ingleses
F

25 mm

Proprietário:

Construtor:
DIAGRAMA VERTICAL
3 Instalador Autor do Projeto:

Instalador Responsável Pela Execução:

TÉRREO - PLANTA BAIXA IG - 01 / XX

NOTAS E DETALHES Escala 1 / 50

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33/35
6.5. LEGENDA PARA DESENHOS DE INSTALAÇÕES DE GÁS

A legenda das pranchas, que contêm as plantas de gás, obedece o seguinta padrão adotado pela
CEG, concessionária de serviços de gás do Estado do Rio de Janeiro:

Gás Natural Fenosa

Novas Construções e Suporte Técnico

118,5 Projeto Aprovado em: __/__/____

Projeto analisado por: Projeto revisado por: Projeto aprovado por:

Assinatura e carimbo Assinatura e carimbo Assinatura e carimbo


20

297
Avenida das Acácias, nº 22
Bairro dos Ingleses
108,5

Proprietário:

Construtor:

Instalador Autor do Projeto:

Instalador Responsável Pela Execução:

TÉRREO - PLANTA BAIXA IG - 01 / XX


30

NOTAS E DETALHES Escala: 1 / 50

185
210

Exemplo: Legenda num papel A1

Gás Natural Fenosa

Novas Construções e Suporte Técnico

Projeto Aprovado em: __/__/____

Projeto analisado por: Projeto revisado por: Projeto aprovado por:

Assinatura e carimbo Assinatura e carimbo Assinatura e carimbo


297

Avenida das Acácias, nº 22


Bairro dos Ingleses

Proprietário:

Construtor:

Instalador Autor do Projeto:

Instalador Responsável Pela Execução:

TÉRREO - PLANTA BAIXA IG - 01 / XX

NOTAS E DETALHES Escala: 1 / 50

185

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34/35
7. REFERÊNCIAS

MAGALHÃES, Luiz Alberto Eduardo - Apostila de Desenho de Canalizações Prediais. DEG/EE/UFRJ, Rio de
Janeiro, 1988.

CREDER, Hélio - Instalações Hidráulicas e Sanitárias. LTC, 6ª ed., Rio de Janeiro, 2006.

NORMAS TÉCNICAS

NBR 5626 – . ABNT, Rio de Janeiro, 1998.

NBR 5688 –
PVC, Tipo DN, entre outros. ABNT, Rio de Janeiro, 1999.

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