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CONFORTO TÉRMICO EM GUARITAS DE

PRÉDIOS RESIDENCIAIS EM BELÉM/PA: ÁREA


MÍNIMA DE VENTILAÇÃO NATURAL E
SOMBREAMENTO DE ABERTURAS
LUANA BAGANHA BARP – arqluanabarp@gmail.com
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA

YAN GABRIEL PEREIRA MAGALHÃES DE FREITAS - yan.freitas@itec.ufpa.br


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA

OLGA MARIA PINHEIRO PINHEIRO - olga.pinheiro@itec.ufpa.br


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA

ALINE LOPES GONÇALVES PORTO - alineporto@hotmail.com


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA

LUIZ MAURÍCIO FURTADO MAUÉS - e maues@ufpa.br


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA

ÁREA: 9. ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE


SUBÁREA: 9.7 – DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

RESUMO: A PROMOÇÃO DE CONFORTO TÉRMICO DESDE A CONCEPÇÃO


ARQUITETÔNICA DOS AMBIENTES CONSTRUÍDOS É RELEVANTE PARA A
SUSTENTABILIDADE. CONSTRUÇÕES EFICIENTES REDUZEM A NECESSIDADE DE
CONSUMO DE ENERGIA, FAVORECEM A DIMINUIÇÃO DA EXPLORAÇÃO DE
RECURSOS NATURAIS E CONTRIBUEM PARA O BEM-ESTAR DO USUÁRIO. NO
AMBIENTE DE TRABALHO, O DESCONFORTO TÉRMICO PODE PREJUDICAR A
SAÚDE E O DESEMPENHO DO PROFISSIONAL, SOBRETUDO EM CLIMAS QUENTES
E ÚMIDOS. A PARTIR DE FONTES BIBLIOGRÁFICAS E DOCUMENTAIS, A PESQUISA
DESENVOLVEU ESTUDO DE CASO EM 5 GUARITAS DE PRÉDIOS RESIDENCIAIS EM
DISTINTOS BAIRROS DA CIDADE DE BELÉM/PA, PARA AVALIAR O ATENDIMENTO
AOS PARÂMETROS DE ÁREA MÍNIMA DE VENTILAÇÃO NATURAL EM JANELAS E
SOMBREAMENTO DE ABERTURAS DA NBR 15575-4:2013 E NBR 15220-3:2005, A FIM
DE SUGERIR ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS DE OTIMIZAÇÃO DO CONFORTO
TÉRMICO DE PORTEIROS PREDIAIS. OS RESULTADOS PRINCIPAIS DO ESTUDO
DEMONSTRARAM A ADEQUAÇÃO MAJORITÁRIA ÀS MEDIDAS DE ABERTURAS DE
VENTILAÇÃO E INSUFICIÊNCIA DOS SOMBREAMENTOS. INDICOU-SE A
NECESSIDADE DE ESTRATÉGIAS COMBINADAS DE VENTILAÇÃO NATURAL
CRUZADA PERMANENTE E VENTILAÇÃO MECÂNICA POR AR-CONDICIONADO, EM
PICOS TÉRMICOS, COM SOMBREAMENTO INTEGRAL DE ABERTURAS, POR MEIO DA
AMPLIAÇÃO DOS BEIRAIS E FORTALECIMENTO DA VEGETAÇÃO NATURAL.

PALAVRAS-CHAVES: CONFORTO TÉRMICO; GUARITAS; BELÉM/PARÁ;


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
XXIX SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Resiliência na Cadeia de Suprimentos
Bauru, SP, Brasil, 09 a 11 de novembro de 2022

THERMAL COMFORT IN RESIDENTIAL


BUILDINGS’ GATEHOUSES IN BELÉM/PA: THE
MINIMUM AREA OF NATURAL VENTILATION
AND SHADING OF OPENINGS
ABSTRACT: THE PROMOTION OF THERMAL COMFORT SINCE THE
ARCHITECTURAL CONCEPTION OF BUILT ENVIRONMENTS IS RELEVANT TO
SUSTAINABILITY. EFFICIENT BUILDINGS REDUCE THE NEED FOR ENERGY
CONSUMPTION, FAVOR A DECREASE IN THE EXPLOITATION OF NATURAL
RESOURCES AND CONTRIBUTE TO THE USER'S WELL-BEING. IN THE WORK
ENVIRONMENT, THERMAL DISCOMFORT CAN HARM THE HEALTH AND
PERFORMANCE OF THE PROFESSIONAL, ESPECIALLY IN HOT AND HUMID
CLIMATES. FROM BIBLIOGRAPHIC AND DOCUMENTARY SOURCES, THIS
RESEARCH DEVELOPED CASE STUDIES IN 5 GATEHOUSES OF RESIDENTIAL
BUILDINGS IN DIFFERENT NEIGHBORHOODS OF THE CITY OF BELÉM/PA. THIS
WAS CARRIED OUT IN ORDER TO EVALUATE THE COMPLIANCE WITH THE
MINIMUM AREA PARAMETERS OF NATURAL VENTILATION IN WINDOWS AND
SHADING OF OPENINGS, WHICH ARE PRESENT IN THE TECHNICAL STANDARDS:
NBR 15575-4:2013 AND NBR 15220-3:2005, WITH THE AIM OF SUGGESTING THE
ADOPTION OF BIOCLIMATIC STRATEGIES TO OPTIMIZE THE THERMAL
ENVIRONMENT IN THE WORKPLACE OF BUILDINGS DOORMEN. THE MAIN
RESULTS OF THE STUDY SHOWED THAT THE MAJORITY OF THE GATEHOUSES
WERE ADEQUATE REGARDING THE MEASURES OF VENTILATION OPENINGS AND
SHADOWING INSUFFICIENCY. THE NECESSITY OF COMBINED STRATEGIES OF
NATURAL PERMANENT CROSS VENTILATION AND MECHANICAL VENTILATION BY
AIR CONDITIONING, IN THERMAL PEAKS, WITH FULL SHADING OF OPENINGS,
THROUGH ENLARGING THE EAVES AND BOOSTING NATURAL VEGETATION, WAS
INDICATED.

KEYWORDS: THERMAL COMFORT; GATEHOUSES; BELÉM/PA; SUSTAINABLE


DEVELOPMENT.

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Resiliência na Cadeia de Suprimentos
Bauru, SP, Brasil, 09 a 11 de novembro de 2022

1. INTRODUÇÃO
A arquitetura deve se preocupar com a harmonia entre as construções, as condições
ambientais e a vida humana, priorizando fontes naturais na geração de conforto térmico no
interior dos edifícios. Essa abordagem construtiva promove a sustentabilidade.
Nota-se que a comunidade científica tem demonstrado interesse em pesquisar a
qualidade do ambiente construído e os critérios de conforto térmico nos espaços urbanos. Para
ilustrar, menciona-se a existência de produções que avaliam condições térmicas em cidades
(FIALHO; FURTADO; XAVIER, 2021; RIBEIRO; GONÇALVES; BASTOS, 2018;
SOUZA et al., 2019), em instituições educacionais e residenciais (ARAÚJO; ASSIS;
RESENDE, 2021; GUIDI et al., 2021; NOGUEIRA et al., 2012), assim como nos edifícios de
apartamentos (BOGO; PICKLER, 2017; KUBA; BOGO; VIEIRA, 2021).
O desequilíbrio térmico pode afetar negativamente a vida humana. O estresse térmico
é definido como o resultado de condições microclimáticas desfavoráveis que requerem a
intervenção do sistema termorregulador, uma vez que, para o bom funcionamento do
organismo, a temperatura do corpo deverá ser mantida em torno de 37°C (CAMARGOS et
al., 2019). Condições adversas, de calor ou umidade, fazem com que o corpo funcione sob
estresse, o que demanda perda de calor para buscar o retorno ao estado de equilíbrio térmico.
Em condições de desconforto, têm-se a redução da produtividade dos trabalhadores, aumento
das sensações de mal-estar e de possíveis problemas de saúde (LACCHINI, 2010), agravando
as possibilidades de ocorrência de acidentes nos locais de trabalho (RUAS, 1999).
A cidade de Belém é capital do Estado do Pará e integra a Região Norte do país. Além
disso, situa-se na Amazônia e está próxima à Linha do Equador. A sua localização está
estreitamente relacionada com o clima equatorial e, por consequência, com elevadas
temperaturas, alto índice de umidade do ar e volumosas precipitações durante o ano. Ressalta-
se que a percepção da população às questões de conforto térmico tem corroborado essas
características ambientais (SILVA JUNIOR et al., 2012). O nível de edificação urbana,
acrescido da escassez de arborização pública, potencializam o desconforto térmico em Belém,
podendo atingir o exercício profissional de porteiros de edifícios situados na cidade.
A partir de pesquisa bibliográfica e documental, o trabalho desenvolveu um estudo de
caso com o objetivo de aplicar o referencial teórico e averiguar, em 5 guaritas de prédios
residenciais localizados em distintos bairros de Belém, a observância das normas técnicas
NBR 15575-4:2013 e NBR 15220-3:2005 sobre conforto térmico, a fim de sugerir estratégias
bioclimáticas para otimização do meio ambiente de trabalho de porteiros prediais.

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2. METODOLOGIA DA PESQUISA
A pesquisa é aplicada, exploratória, bibliográfica e documental. Também faz uso da
abordagem de estudo de caso, com investigação empírica do tema. No dia 29 de maio de
2022, no turno da tarde, foi realizado o levantamento de dados em 5 guaritas de edifícios
residenciais de Belém, localizados em bairros diferentes, para fortalecer a relevância da
amostragem. Foram coletadas medidas das guaritas e registros fotográficos das fachadas. O
levantamento foi precedido da autorização dos responsáveis dos condomínios. Após as
medições in loco, os dados foram transferidos para o AutoCad, para elaboração das plantas
baixas e inserção do norte geográfico, com posterior organização em planilha do Excel.
No tocante às normas técnicas, o trabalho adotou os parâmetros numéricos de conforto
térmico em edificações habitacionais (NBR 15575-4 e NBR 15220-3), diante da inexistência
de diretrizes especificas para guaritas prediais. Desse modo, a pesquisa avaliou a adequação
aos parâmetros da NBR 15575-4, item 11, tabela 15, zona 8, de 12% da área do piso, com
base na área mínima de ventilação natural de cada guarita. Examinou, também, as diretrizes
construtivas da NBR 15220-3, item 6.8, tabela 22, zona 8, de existência de aberturas grandes
de ventilação e sombreamento de aberturas, com aplicação do parâmetro de 40% da área do
piso, do anexo C, tabela C.1, da mesma NBR. Todas as operações foram conduzidas a partir
da metodologia de Lamberts, Dutra e Pereira (2014) para cálculo da área útil de ventilação
das janelas, com as seguintes especificações: 100% para janela do tipo de abrir; 50% para
janelas do tipo guilhotina e de correr; e 50% para janela basculante de abertura de 60°.

3. SUSTENTABILIDADE E CONFORTO TÉRMICO DAS EDIFICAÇÕES


O desenvolvimento sustentável envolve a garantia das necessidades do presente, sem
prejuízo das demandas das futuras gerações. Essa expressão teve seu marco de relevância para
a sociedade a partir da ECO-92, conferência realizada pela Organização das Nações Unidas
(ONU), onde foi discutido como a humanidade poderia conciliar o crescimento econômico
com as preocupações ambientais e sociais (LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2014).
Sabe-se que a maior parte da população mundial vive em áreas urbanas. A construção
civil é responsável por 38% da emissão de dióxido de carbono no mundo (ONU, 2020),
contribuindo de maneira expressiva para o agravamento da temperatura e das mudanças
climáticas. Em 2021, o Brasil registrou aumento de 45% na emissão de gases de efeito estufa
provenientes da geração de energia elétrica, tendo ocorrido avanço de 4,6% no consumo total
de energia elétrica no país. Ainda em 2021, a geração elétrica brasileira por derivados de

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petróleo aumentou em 113,2% e a geração por fonte hidráulica apresentou queda de 8,5%, em
decorrência da escassez de chuvas no período (BEN, 2022).
Para a área da construção civil, associar o conforto ambiental com o uso sustentável
dos recursos naturais e a geração de resíduos é um desafio, buscando-se projetar edifícios que
dependam cada vez menos de fontes artificiais, com maior respeito ao entorno e com melhoria
do conforto térmico do usuário. A sustentabilidade na construção civil deve ser pensada sob a
ótica da eficiência energética, desde a concepção arquitetônica, passando pela construção,
pelo uso e o pós uso, quando termina o tempo de vida do edifício (LAMBERTS; DUTRA;
PEREIRA, 2014). Nesse sentido, Mello (2021) ressalta a importância do ambiente construído
promover conforto aos usuários, visto que o conforto ambiental está diretamente ligado ao
consumo de recursos naturais, o que se acentua no campo térmico.

4. ASPECTOS CONCEITUAIS DO CONFORTO AMBIENTAL E TÉRMICO


Estar em conforto ambiental significa que o espaço que cerca o indivíduo proporciona
boas condições psicológicas, higrotérmicas, acústicas, visuais, de qualidade do ar e
ergonômicas para a realização de uma tarefa, seja de lazer, trabalho, descanso ou estudo
(BOLLNOW, 2008). Os principais elementos que definem o conforto ambiental na
arquitetura são o conforto térmico, lumínico e acústico, sendo que o artigo foca no primeiro.
Conforto térmico é uma condição que expressa a satisfação do ser humano com o
ambiente em que está inserido, mediante avaliação subjetiva (ASHRAE STANDARD 55,
2020). Trata-se do estado de bem-estar físico e mental, alcançado pela reunião satisfatória de
condições térmicas do ambiente e do usuário. No campo das variáveis ambientais, podem ser
citadas a temperatura do ar, temperatura radiante média, umidade relativa do ar e velocidade
do ar, enquanto a taxa metabólica do indivíduo e o isolamento da vestimenta são algumas das
variáveis pessoais (RUAS, 1999). O aspecto subjetivo do conforto térmico explica a
multiplicidade de percepções que podem se originar de pessoas situadas no mesmo recinto,
em mesmo dia e horário. Afinal, a sensação de conforto é influenciada pela interação entre
fatores fisiológicos, psicológicos e comportamentais, a exemplo de variações de
aceitabilidade térmica quanto à idade, gênero, estado de saúde e condição social do usuário
(RAMOS, 2020). O ser humano não é um elemento passivo do ambiente, interage com o meio
e produz respostas às exigências térmicas externas, pelo suor, variação do fluxo sanguíneo,
contração muscular, até mesmo sono, prostração e redução da capacidade de trabalho
(ROMERO, 2000). O corpo utiliza mecanismos de troca térmica, liberando o excesso

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energético por meio de convecção, radiação e evaporação, em uma relação contínua e


dinâmica com o meio (RUAS, 1999).

5. AMBIENTE DE TRABALHO, PROFISSÃO DE PORTEIRO E GUARITA


O Brasil ainda não editou legislação que regulamente a profissão de porteiro de
edifícios. Apesar disso, a categoria é reconhecida no código 5174-10 da Classificação
Brasileira de Ocupações (CBO/2002). A CBO não substitui a regulamentação legislativa, mas
apresenta grande importância, por atribuir código, título ocupacional e descrever atividades. O
porteiro é responsável por orientar pessoas e controlar fluxo de entrada, zelar pela guarda
patrimonial, receber materiais e realizar manutenções simples. Vê-se que a CBO elenca a
guarita como um dos recursos de trabalho desse profissional, porém, não a conceitua. Mais
que isso, a pesquisa não encontrou definição técnica oficial de guaritas prediais em nenhuma
fonte documental, bem como dimensões mínimas e equipamentos obrigatórios do recinto.
De todo modo, a guarita predial costuma ser um recinto de pequeno porte, geralmente
construído na frente da edificação ou em seu interior, com a finalidade de abrigar o
profissional e protegê-lo do calor e frio, e de intempéries, como sol, ventos e chuvas fortes,
além de ser uma das barreiras físicas de segurança do condomínio. A guarita é o principal
ambiente de trabalho do porteiro e deve ser capaz de prover conforto térmico.

6. ESTUDO D ECASO
6.1 Características ambientais de Belém
Belém apresenta clima equatorial, quente e úmido, com temperatura média acima de
18°C em todos os meses (IBGE, 2002), pertencendo à zona bioclimática 8 (NBR 15220-3).
Estima-se que gera 97% de desconforto térmico por calor no ano (PROJETEEE). Apesar de
sua localização amazônica, é um dos municípios com menor índice de arborização urbana em
vias públicas, com 22,3%, correspondendo à posição 90° de 144 no Pará e a 5.058° de 5.570
no Brasil (IBGE, 2010). Entre 1991 e 2020, atingiu médias de temperatura máxima de 32.5
°C, umidade relativa do ar de 83.7% e insolação de 168.1 Wh/m² (INMET). Há expressiva
quantidade de edifícios altos na zona central de Belém, que dificultam a troca de massas de ar
e potencializam microclimas mais desconfortáveis (SILVA JUNIOR et al., 2013).

6.2 Análise e discussão dos resultados segundo as NBR 15575-4 e NBR 15220-3
Em termos preliminares, o levantamento apontou que: (a) todas as guaritas fazem uso
de ventilador como mecanismo artificial exclusivo de conforto; (b) todas utilizam o beiral do

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telhado para sombreamento de janelas; (c) apenas a guarita 4 conta com arborização para
reforço da proteção solar; e (d) somente a guarita 2 não possui janelas posicionadas em lados
opostos. A partir da metodologia do trabalho, organizou-se os dados em sequência numérica.
A guarita 1 apresenta natureza de uma construção improvisada, situada em cima da
calçada em frente ao condomínio, conforme mostram as Figuras 1 e 2. Foi levantada a área de
2,08 m², com a presença de 3 janelas basculantes de tamanhos diferentes (janela 1: 1 m; janela
2: 0,73 m; e a janela 3: 1,02 m) com a mesma altura de 80 cm. O cálculo da área útil de
ventilação das janelas basculantes foi de 1,10 m². Já o cálculo da área mínima de ventilação
natural totalizou 0,24 m² e o de aberturas grandes das janelas foi de 0,832 m².
FIGURA 1 – Planta Baixa da guarita 1 FIGURA 2 – Fotografia da guarita 1

Fonte: Elaboração própria dos autores (2022) Fonte: Elaboração própria dos autores (2022)
A guarita 2 foi planejada à frente e separada dos edifícios que compõem o
condomínio, conforme mostram as Figuras 3 e 4. Foi levantada a área de 3,68 m², com a
presença de 3 janelas, sendo 2 de guilhotina e 1 de correr, de tamanhos diferentes (janela 1:
0,50 m; janela 2: 0,97 m; e janela 3: 0,50 m) com a mesma altura de 1 m. O cálculo da área
útil de ventilação das janelas foi de 0,98 m². Já o cálculo da área mínima de ventilação natural
totalizou 0,44 m² e o de aberturas grandes das janelas foi de 1,47 m².
FIGURA 3 – Planta Baixa da guarita 2 FIGURA 4 – Fotografia da guarita 2

Fonte: Elaboração própria dos autores (2022) Fonte: Elaboração própria dos autores (2022)
A guarita 3 foi planejada à frente e separada do edifício, conforme mostram as Figuras
5 e 6. Foi levantada a área de 6,74 m², com a presença de 3 janelas de correr de tamanhos

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diferentes (janelas 1 e 3: 1,65 m; janela 2: 3,05 m) com a mesma altura de 1 m. O cálculo da


área útil de ventilação das janelas de correr foi de 3,17 m². Já o cálculo da área mínima de
ventilação natural totalizou 0,80 m² e o de aberturas grandes das janelas foi de 2,69 m².
FIGURA 5 – Planta Baixa da guarita 3 FIGURA 6 – Fotografia da guarita 3

Fonte: Elaboração própria dos autores (2022) Fonte: Elaboração própria dos autores (2022)
A guarita 4 foi planejada à frente e separada do edifício, conforme mostram abaixo as
Figuras 7 e 8. Foi levantada a área de 1,95 m², com a presença de 3 janelas basculantes de
tamanhos diferentes (janela 1: 0,43 m; janelas 2 e 3: 1 m) com a mesma altura de 1,55 m. A
janela da fachada estava impedida de abertura, devido à uma grade de proteção. O cálculo da
área útil de ventilação das janelas basculantes foi de 1,10 m². Já o cálculo da área mínima de
ventilação natural totalizou 0,234 m² e o de aberturas grandes das janelas foi de 0,78 m².
FIGURA 7 – Planta Baixa da guarita 4 FIGURA 8 – Fotografia da guarita

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Fonte: Elaboração própria dos autores (2022) Fonte: Elaboração própria dos autores (2022)
A guarita 5 foi planejada à frente e separada do edifício, conforme mostram as Figuras
9 e 10. Foi levantada a área de 6,45 m², com a presença de 5 janelas de correr de tamanhos
diferentes (janela 1: 0,60 m; janela 2: 0,80 m; janela 3:0,96 m; janela 4: 3,55 m; janela 5: 3,90
m) com a mesma altura de 1 m. O cálculo da área útil de ventilação das janelas de correr foi
de 4,90 m². Já o cálculo da área mínima de ventilação natural totalizou 0,77 m² e o de
aberturas grandes das janelas foi de 2,58 m².

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FIGURA 9 – Planta Baixa da guarita 5 FIGURA 10 – Fotografia da guarita 5

Fonte: Elaboração própria dos autores (2022) Fonte: Google Maps (2020)
As NBR 15220-3 e NBR 15575-4 recomendam que as aberturas para ventilação
natural sejam grandes nas edificações de Belém, além da NBR 15220-3 ressaltar que o
sombreamento das aberturas deve ocorrer durante o ano inteiro. No estudo, observou-se que a
guarita 3 é a única que fornece sombreamento por beiral nos dois turnos do dia, enquanto que
a guarita 1 atende apenas no turno da tarde, e as guaritas 2, 4 e 5 somente de manhã. Por outro
lado, o resultado dos cálculos sobre a área mínima de ventilação e existência de aberturas
grandes evidenciou que as 5 guaritas atendem ao critério de 12% de área de piso e que apenas
a guarita 2 não cumpre a orientação de 40% de área de piso:
TABELA 1 – Exposição gráficas dos resultados dos cálculos realizados

Fonte: Elaboração própria dos autores (2022)


Embora as amostras tenham apresentado majoritário êxito quanto ao respeito das
exigências mínimas de aberturas de ventilação natural proporcional à área de piso, é
importante tecer comentários à luz do objetivo de otimização bioclimática desses recintos.

6.3 Soluções bioclimáticas para a otimização do condicionamento térmico das guaritas


As soluções bioclimáticas são estratégias que influenciam na edificação, utilizando de
elementos climáticos favoráveis na concepção arquitetônica com o objetivo de satisfazer o
bem-estar higrotérmico (BOGO et al., 1994). Nessa linha, os espaços físicos podem ser
adaptados ao clima, com base na análise das variações de conforto local e na aplicação das
estratégias bioclimáticas, aprimorando o conforto térmico da edificação (SANTOS, 2020).
Como visto, a partir da localização climatológica de Belém na zona 8, a NBR 15220-3
recomenda a utilização da solução passiva de ventilação cruzada permanente, com associação,

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nos períodos mais quentes do dia, à solução ativa de resfriamento artificial, a fim de amenizar
o desconforto térmico por calor. Os dados extraídos do software Analysis BIO corroboram
essa análise, na medida em que sugerem a aplicação de condicionamento térmico híbrido para
Belém, a partir da combinação de estratégias de ventilação cruzada (prioritária) e resfriamento
por ar-condicionado (secundária), conforme indica o Gráfico 1.
GRÁFICO 1– Predominância das estratégias ao longo do ano em Belém

Fonte: Software Analysis BIO (2022)


É importante ressaltar que a ventilação cruzada ocorre quando o ar circula entre áreas
com diferentes pressões, intensificando as trocas térmicas, sendo obtido pelo posicionamento
de aberturas em lados opostos, em favor da orientação dos ventos (FROTA; SCHIFFER,
2001). Já o sombreamento de aberturas consiste na utilização de recursos naturais e/ou
construtivos para bloquear a entrada direta de radiação solar, com a cautela de não prejudicar
a iluminação natural. Quando aplicados de maneira adequada, elementos internos ou externos,
verticais ou horizontais, geram sombras que minimizam os ganhos solares, como vegetação,
beirais, cobogós, cortinas e brises (SILVA JÚNIOR, et al., 2013).
De início, considerando que somente a guarita 2 não possui janelas em posições
opostas e não está adequada ao parâmetro de 40% da área de piso, identifica-se a necessidade
de ampliação das aberturas de ventilação natural, por meio da instalação de novas janelas ou
pela mudança dos tipos de esquadrias, de correr e guilhotina para de abrir. Se as aberturas
continuarem em mesmo lado, a porta da guarita 2 deve ser mantida aberta para permitir o
trânsito do ar. Cabe recordar que as NBR 15575-4 e NBR 15220-3 fornecem parâmetros
mínimos, o que não exclui a otimização dos níveis de aberturas das guaritas 1, 3, 4 e 5.
Acrescenta-se que as NBR 15575-4 e NBR 15220-3 não avaliam a orientação dos
ventos com relação à posição das janelas para definir a suficiência de aberturas, fornecendo
referência puramente métrica, o que não garante a ventilação cruzada. Vale advertir que a
ventilação natural por janelas ou portas, embora importante mecanismo térmico em climas
quentes e úmidos, pode trazer inconvenientes de ruídos, entrada de insetos, chuvas e poluição,
gerando variações no seu uso (RAMOS, 2020). Não só isso, as aberturas de ventilação
contribuem para a entrada direta de radiação solar e o aumento da temperatura do ambiente,

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sendo necessário conjugá-las com outras estratégias. Com relação ao resfriamento artificial, o
Analysis BIO especificou a necessidade de ar-condicionado nos picos de calor em Belém,
medida que não é atendida pelas guaritas, por todas fazerem uso de ventilador. A presença de
ventilador nos recintos pode indicar que estão recebendo altas cargas térmicas e ser fonte de
desconforto acústico quando o aparelho for acionado em altas velocidades (ANDRÉ, 2019).
Todas apresentam beirais para sombrear as aberturas, no entanto, essa estratégia se
mostrou precária nas guaritas 1, 2, 4 e 5, demandando a implementação de beirais mais largos,
com prolongamento da cobertura, sobretudo por serem pavimentos térreos e devido à
incidência solar da região. A arborização fornece mais uma barreira solar e contribui para a
estabilização do microclima, regulando a temperatura e umidade, além de ser um elemento
cultural amazônico (CÉLIS; PEREIRA; MOREIRA, 2020), devendo ser priorizada nas
guaritas 1, 2, 3 e 5, desprovidas de proteção vegetal. Mesmo a guarita 3, que possui controle
solar por beiral, pode se beneficiar da solução arbórea. Estudos indicam que a associação de
vegetação arbórea e sombreamento de edifícios impede o aumento do desconforto térmico em
áreas de grande verticalidade em Belém (SILVA JÚNIOR, et al., 2013).

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
É necessário reduzir o consumo energético convencional das edificações urbanas e
fortalecer a adoção de estratégias bioclimáticas, o que inclui as guaritas prediais e a profissão
de porteiro. A promoção de conforto térmico no ambiente de trabalho resguarda a saúde e
qualidade de vida, especialmente em locais com grande incidência solar e umidade.
Os resultados principais do estudo indicaram que as 5 guaritas atendem o critério de
área mínima de abertura de ventilação de 12% de área de piso (NBR 15575-4) e que somente
a guarita 2 não cumpre o critério de aberturas grandes de ventilação de 40% de área de piso
(NBR 15220-3), bem como foram identificadas acentuadas inadequações no critério de
sombreamento (NBR 15220-3), uma vez que, apesar de todas utilizarem beiral, a guarita 3 é a
única que fornece sombreamento nos dois turnos do dia. De modo complementar, destaca-se
que os resultados apontaram que as 5 guaritas fazem uso de ventilador como mecanismo
artificial exclusivo de condicionamento térmico e foi reconhecido reduzido nível de vegetação
natural no entorno das edificações, já que apenas a guarita 4 utiliza arborização para reforço
da proteção solar.
Com o objetivo de otimizar o condicionamento térmico, com base nas normas
térmicas e na literatura, sugeriu-se a adoção de estratégias bioclimáticas combinadas de
ventilação natural cruzada permanente e ventilação mecânica por ar-condicionado em picos

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térmicos, com sombreamento integral de aberturas, por meio da ampliação dos beirais e
fortalecimento da arborização nas fachadas. Cabe advertir que a pesquisa considera prioritário
o uso de estratégias bioclimáticas passivas, em detrimento das ativas, como o ar-
condicionado, porém, os parâmetros técnicos indicam a insuficiência das fontes naturais e do
ventilador em momentos de maior desconforto térmico em Belém.
Quanto às limitações do trabalho, aponta-se a quantidade da amostragem, a qual não
fornece avaliação ampla sobre a adequação das aberturas de ventilação e de sombreamento
nas guaritas de Belém. Também se registra que o artigo não examinou variáveis ambientais
(temperatura do ar, temperatura radiante média, umidade relativa do ar e velocidade do ar) e
pessoais (taxa metabólica e vestimenta). Assim, recomenda-se a elaboração de novas
investigações sobre conforto térmico em guaritas prediais situadas em Belém e em outros
locais quentes e úmidos, com a aplicação de: a) estudo de caso com maior amostragem
numérica; b) levantamento de variáveis ambientais e pessoais; c) análise de outros critérios de
desempenho térmico da NBR 15575-4; d) questionário para medição dos níveis de percepção
térmica dos porteiros; e e) exame dos parâmetros de conforto acústico e lumínico em guaritas.

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