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Pesquisa Aplicada da América Latina 37:299-306 (2007)

PROJETO BÁSICO DE UM GASEIFICADOR DE LEITO FLUIDIZADO PARA CASCA DE ARROZ


EM ESCALA PILOTO

JJ RAMIREZ †; JD MARTÍNEZ ‡ e SL PETRO. ‡


† Universidade Estadual de Campinas. Laboratório de Processos Térmicos e Engenharia Ambiental. FEM.
CP: 6122 - CEP: 13083-970. Campinas/ SP Brasil.
jorabe@fem.unicamp.br

Grupo de Investigações Ambientais. Universidad Pontificia Bolivariana. Medellín Colômbia.
juand.martinez@upb.edu.co, spetro2@gmail.com

Abstrato ÿÿ

Com o objetivo de contribuir para a atualmente usado para muitas finalidades, como cobertura de
valorização energética dos resíduos sólidos gerados pela piso em estábulos, retenção de umidade em lavouras e secagem
agroindústria colombiana, desenvolveu-se uma metodologia de grãos em fornos. Embora existam múltiplos usos para esses
prática para o projeto de um gaseificador de leito fluidizado resíduos, grande parte do recurso permanece sem uso, tornando-
para casca de arroz em escala piloto. O equipamento de se um problema ambiental de disposição de resíduos sólidos.
queima de gás, constituído por uma câmara de reação de
0,3 m de diâmetro interno e 3 m de altura total, foi projetado Nos últimos anos, muito se tem trabalhado nas tecnologias
a partir de informações teóricas e experimentais disponíveis de combustão da casca de arroz, porém, a produção controlada
na literatura e de experiências anteriores do grupo de de gás energético obtido através de processos de gaseificação
pesquisa. Foi elaborado um procedimento de projeto para tem despertado um maior interesse. Nesse processo, a casca
cada uma das sete partes ou subsistemas em que foi de arroz é decomposta termicamente em uma atmosfera com
dividido o equipamento gaseificador, visando produzir um deficiência de oxigênio. O gás combustível obtido pode ser
gás energético com aproximadamente 70 kW de potência utilizado em diversas aplicações, como alimentação de fornos
energética útil. ou caldeiras e abastecimento de motores de combustão interna
Testes experimentais realizados com um gaseificador para geração de energia elétrica.
fabricado de acordo com os projetos mostraram que o Consciente da importância da aplicação desta tecnologia
procedimento desenvolvido foi adequado, com desvio limpa para o país, o Grupo de Pesquisa Ambiental (GIA) da
máximo próximo a 50% para as variáveis de desempenho Pontifícia Universidade Bolivariana (UPB), com apoio financeiro
operacional. Portanto, o modelo básico desenvolvido neste do SENA - COLCIENCIAS (Contrato Nº 577-2002) e a
trabalho mostra que é útil para a previsão preliminar da participação da PREMAC SA, coordenou o projeto, fabricação
razão de equivalência, baixo poder calorífico, rendimento e avaliação operacional de um gaseificador de leito fluidizado
volumétrico, potência do gás e eficiência do frio obtidos para casca de arroz em escala piloto. Este artigo mostra os
em testes experimentais de gaseificação de biomassa em principais procedimentos seguidos no processo de projeto de
leito fluidizado borbulhante atmosférico. gaseificador.
Palavras- Casca de Arroz, Gaseificação, Fluidificada
ÿÿ

chave Leito, Biomassa. II. METODOLOGIA


I. INTRODUÇÃO O projeto do gaseificador foi feito de acordo com informações
disponíveis na literatura com reformas inovadoras implementadas
Atualmente, a maior parte da energia elétrica ou térmica
consumida no mundo é gerada através do uso de fontes de pelo grupo de pesquisa. O modelo de cálculo foi desenvolvido
energia não renováveis que, no futuro, terão seu preço separadamente para cada uma das sete partes ou subsistemas
fortemente elevado devido à sua potencial escassez no mercado. em que foi dividido o equipamento gaseificador. Também foram
Por outro lado, existem as fontes de energia renováveis que incluídas as condições operacionais preliminares (velocidade de
podem, a longo prazo, ser utilizadas de forma permanente sem fluidização e razão de equivalência), necessárias para a
qualquer ameaça de esgotamento. É o caso da biomassa do produção de gás energético em escala piloto.
tipo vegetal, que atualmente vem sendo considerada uma fonte
energética promissora. A. Subsistema do Reator
A preocupação existente no mundo com a contaminação É formado pela câmara de reação (três módulos cilíndricos
da atmosfera com gases nocivos para a estabilidade do clima dispostos verticalmente), isolante térmico externo, placa de
do planeta se soma à necessidade de valorização dos resíduos distribuição de ar e plenum.
agrícolas como casca de arroz, bagaço de cana e serragem, Para os cálculos de projeto, foram determinadas as
entre outros. propriedades físicas da casca de arroz e do material inerte (areia
Na Colômbia, são produzidas cerca de 2,5 milhões de comum) que compõe o leito. Os valores dessas propriedades
toneladas de arroz em casca por ano, cujo processamento gera para ambos os materiais aparecem na Tabela 1 (Martínez, 2005).
aproximadamente 500.000 toneladas de casca de arroz. Este lixo é

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Tabela 1. Propriedades da areia e da casca de arroz. O cálculo da altura de desengate limiar (TDH) foi feito de
Propriedade Cascas de arroz de areia acordo com as correlações gráficas apresentadas na Fig. 1
Tamanho médio de partícula (ÿm) 385 856 (Kunii e Levenspiel, 1991) com base no diâmetro interno (0,3
Densidade aparente (kg.m-3) 2,650 389 m) e na velocidade de fluidização (0,7 ms- 1). Como o
Porosidade 0,46 0,64 diâmetro interno dos módulos intermediário e superior da
Esfericidade 0,78 0,49 câmara de reação foi estendido para 0,4 m para evitar o
arrasto excessivo de partículas pelo aumento esperado do
B. Câmara de Reação
volume de gás dentro do reator, o TDH final correspondeu a
Com base em referências de pesquisas anteriores de um valor médio . A Tabela 2 mostra os valores usados para
gaseificação de biomassa vegetal em escala piloto (Natarajan os parâmetros descritos anteriormente.
et al., 1998 e Sánchez, 1997), foi considerada uma zona de
leito fluidizado de 0,3 m de diâmetro interno (módulo inferior
da câmara de reação). A partir desses dados foi determinada Tabela 2. Velocidade de fluidização e altura total da câmara de reação.
a altura do gaseificador, envolvendo adicionalmente os
seguintes parâmetros hidrodinâmicos: Parâmetro Material Valor
Velocidade mínima de fluidização: O limite inferior da Velocidade de Areia 0,53
velocidade superficial do gás que irá fluir pelo leito de fluidização casca de arroz 0,40
partículas foi calculado separadamente para a areia e a casca (ms-1) Valor selecionado para o projeto 0,70
de arroz usando a expressão da Eq. (1) (Kunii e Levenspiel, Altura total da Valor obtido do modelo de cálculo
2.6
1991): reação
2
dp ÿÿÿ
(ÿ p ÿ
f
) g ÿ
3
ÿ

ÿ
2
câmara (m) Valor selecionado para o projeto 3.0
U = × (1)
mf 150 ÿ
1 ÿ

ÿ
ÿ

Velocidade terminal da partícula: O valor máximo da


velocidade superficial do gás foi determinado para ambos os
materiais do leito dependendo do número de Reynolds (para
0,4 < Re < 50) da partícula (Souza - Santos, 1996): ÿ ÿ ÿ ÿ

1
4 ÿÿ
(ÿ p ÿ f )
2 ÿ

g
2
ÿ
3
=ÿ
U dp
t
225 ÿ

ÿ f
ÿ

ÿ
ÿÿÿ
(2)
Velocidade de fluidização durante a gaseificação: A
velocidade superficial do gás a ser utilizado durante a
operação do gas fier foi estabelecida considerando a relação
entre as alturas expandida e mínima do leito fluidizado
Fig 1. Correlações de Zens e Weil para cálculo de TDH.
(Chatterjee et al., 1995 ) :
0,738 0,376 C. Placa de distribuição de ar
h 10.978 ÿÿ
(U U f mf )
ÿ

ÿ p
ÿ

dp
1.006

1=+ 0,937 0,126


h mf U ÿ
Foi selecionada uma placa distribuidora de ar do tipo Tuyer,
mf ÿ f
(3) que consiste em uma placa com bicos verticais com
Para o leito fluidizado borbulhante, a restrição sugerida perfurações laterais por onde passa o ar que é distribuído
na Eq. (4) foi usado (Kunii e Levenspiel, 1991): uniformemente no reator. Esta alternativa foi escolhida devido
à sua conveniência para uso com altas temperaturas e sua
h vantagem de reduzir o refluxo do material do leito em direção
1,2 < < 1,4Hmf
ao plenum. A Tabela 3 mostra os parâmetros necessários
(4)
para o dimensionamento da placa de distribuição de ar
Para o projeto, um valor de 1,3 foi selecionado para a Eq. considerada para o material mais homogêneo do leito (areia).
(4), e a Eq. (3) foi resolvido para determinar o valor de Uf. A
velocidade de fluidização finalmente considerada correspondeu
a 0,7 ms-1.
Tabela 3. Parâmetros de projeto para a placa de distribuição de ar.
Altura total da câmara de reação: Este parâmetro foi Parâmetro Valor
estabelecido pela expressão mostrada na Eq. 0,7
Velocidade de fluidização (ms-1)
(5) (Kunii e Levenspiel, 1991): Velocidade mínima de fluidização (ms-1) 0,07
Ht = TDH + H (5) Altura mínima de fluidização (m) 0,47

A altura expandida máxima do leito foi estimada em 0,6 Densidade de partícula (kg.m-3) 2.650
385
m, sendo o dobro do diâmetro interno do reator, com a Tamanho médio de partícula (ÿm)
0,46
finalidade de diminuir os fenômenos de slugging. Porosidade do
leito Diâmetro da zona do leito (m) 0,3

Número de orifícios laterais da tuyer 4

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JJ RAMÍREZ, JD MARTÍNEZ, S.L PETRO

Tabela 4. Parâmetros calculados para a placa de distribuição. Tabela 7. Características dimensionais e operacionais do separador de
Parâmetro Valor partículas.

6.05 Parâmetro Valor


Queda de pressão no leito (kPa)
Diâmetro do orifício Tuyer (mm) 2.38 Diâmetro do ciclone (mm) 190,5

Queda de pressão na distribuição (kPa) 1.1 Diâmetro de saída de gás do ciclone (mm) 95,25

Tuyer diâmetro interno (mm) 7,94 Altura cilíndrica do corpo do ciclone (mm) 285,75

Velocidade do ar para o orifício (ms-1) 36 Altura total do ciclone (mm) 762

Número total de tuyers Altura 24 Diâmetro de saída dos sólidos do ciclone (mm) 71,4

do tuyer (mm) 4 Eficiência de separação (%) 99,7

Queda de pressão (kPa) 0,46

Utilizando o modelo de cálculo proposto na literatura (Basu, A partir da vazão mássica do gás produto no processo de
1984) foram obtidos os resultados apresentados na Tabela 4. gaseificação (balanço de massa), e sua densidade, foi calculada a
vazão volumétrica do gás na entrada do ciclone para as condições
D. Subsistema Leito Pré-aquecedor de operação do gaseificador (aproximadamente 750 ºC e 101.325
Para o pré-aquecimento da câmara de reação, foi selecionado um kPa). A Tabela 7 mostra as dimensões do ciclone projetado,
queimador de gás natural conectado à entrada do plenum. Os gases juntamente com sua eficiência e queda de pressão.
de combustão gerados pelo queimador atravessavam a areia do
leito aquecendo-o até cerca de 500°C. A esta temperatura a
F. Subsistema de Alimentação
temperatura do leito fluidizado garantiu a auto-ignição da casca de
arroz dando início à autonomia das reações de combustão e de Combustível Este subsistema é constituído por uma moega
gaseificação. para o armazenamento da casca de arroz e um conjunto de
alimentação composto por uma rosca dosadora e uma rosca

Com base nas equações de transferência de calor apresentadas alimentadora de dimensões semelhantes. A rosca de alimentação

na literatura (Howard, 1989), foi determinada a potência mínima possui um dispositivo de resfriamento que impede a pirólise e a

necessária do queimador para pré-aquecer o leito com 30 kg de carbonização da casca de arroz antes de entrar no reator. A rosca

areia no período de uma hora, considerando uma temperatura de dosadora (localizada na base da moega) fornece a casca de arroz

850ºC para a combustão gases do queimador. Igualmente, a partir à rosca alimentadora (localizada no ponto de abastecimento de

dos balanços de massa e energia estabelecidos, foram calculados combustível) na taxa programada. Os dois parafusos são acionados

os fluxos de massa de gás natural e ar para o queimador. A Tabela por um motor com uma unidade de frequência variável (VFD) como

5 apresenta os dados utilizados para os cálculos, bem como os controlador de velocidade. A rosca alimentadora introduz a casca
resultados obtidos. de arroz na câmara de reação e opera a uma velocidade maior que
a rosca dosadora, para evitar o acúmulo de combustível que causa
Para os parâmetros de projeto, foram feitas verificações da
bloqueios no sistema. As Figuras 2 e 3 mostram desenhos de projeto do equipamento g
velocidade do gás nos orifícios da placa distribuidora (< 70 ms-1) e
na zona do leito (> 0,07 ms-1) . Ambas as verificações foram Dimensionamento da rosca: A relação entre a vazão da casca

satisfatórias. de arroz com o diâmetro, passo, altura do filete e revoluções da


rosca, é dada pela expressão na Eq. (6)
Tabela 5. Dados e resultados para o projeto do subsistema de leito de pré- (Olivares, 1996):
aquecimento.
Câmara
Parâmetro Valor
Ciclone de reação
Tempo de pré-aquecimento (h) 1
Data Temperatura dos gases
de combustão (°C) 850
Combustível

Fluxo de gás natural


60 subsistema
Resultados (ml.min-1)
de alimentação
Fluxo de ar (l.min-1) 800

E. Subsistema de Controle de Emissões Atmosféricas


Este subsistema é constituído por um ciclone de alta eficiência que
Ar
tem como objetivo coletar o material particulado que possa ser
placa de
liberado durante o processo de gaseificação. Com base nas
distribuição
informações da literatura (Ashbee e Davis, 1992), foi projetado um
ciclone com as relações geométricas apresentadas por Stairmand.
A Tabela 6 mostra as considerações feitas no projeto.
plenário

Tabela 6. Considerações de projeto do separador de partículas.


Parâmetro Valor

Velocidade de entrada do gás (ms-1) 15 - 27

Queda de pressão (kPa) < 2,5

Eficiência de cobrança (%) > 85 Fig 2. Gaseificador de leito fluidizado para casca de arroz.

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Além dos compostos referidos na Tabela 9, o gás combustível


Tremonhas
conterá produtos típicos de combustão, com exceção do oxigênio
que estará presente em quantidades insignificantes.

Dosagem
parafuso
As proporções de CO2, H2O e N2 no gás combustível
dependerão da composição química do combustível e da quantidade
de ar na reação. De acordo com isso, a seguinte reação global do
Alimentando
processo de gaseificação foi levantada:
swew

x1(3,05C + +
5,83H 2,29O + ) + x2
0,24N
(O2 + 3,76N2 ) + aH2O + bH2O
(12x HO x CO
H 7CH 43xN
COÿ + + + 2 4 4 32 2
+ _
+2
5
)
Fig 3. Subsistema de alimentação de combustível.
+ 6x C
(8)
• Os teores de água na casca de arroz e o ar foram obtidos por
mrh = 60 ÿ ÿÿsÿ n ÿ ÿ ÿ

ÿ rh ÿ(D ÿ h ÿ h ) 2 (6)
meio da análise imediata da casca de arroz mostrada na Tabela 10,
O diâmetro externo selecionado dos parafusos foi de 3 e o ar atmosférico local com propriedades psicométricas de idade
polegadas. Foi selecionado um valor de 0,25 para o fator de carga, apresentadas na Tabela 11.
de acordo com informações encontradas na literatura (Oli vares,
Tabela 10. Análise imediata da casca de arroz (%, base seca).
1996). Adicionalmente, estabeleceu-se o passo dos parafusos
Valor do parâmetro
sendo 1,5 vezes o seu diâmetro externo. A altura do filete, o
teor de umidade 9.3
diâmetro externo e o diâmetro do eixo, foram relacionados pela
carbono fixo 15.4
seguinte expressão:
Matéria volátil 57,7
d = D ÿ 2h
(7) Cinzas 17.6
O diâmetro interno do eixo selecionado foi de 1¼ polegadas.
Tabela 11. Propriedades psicométricas do ar atmosférico em Medellín.
Com base no balanço de massa feito para o sistema e nas
considerações anteriores, foi calculado um valor de 16 rpm para a
Parâmetro Valor
velocidade do eixo da rosca dosadora.
Temperatura ambiente (ºC) 27
G. Balanço de massa. Pressão de saturação à temperatura 3.567

Para o desenvolvimento do balanço de massa do processo, foram ambiente (kPa)


Pressão atmosférica (kPa) 84.900
utilizados dados reportados na literatura referentes às concentrações
Humidade relativa (%) 60
típicas de monóxido de carbono (CO), hidrogênio (H2) e metano
(CH4) do gás energético produzido (Sanchez, 1997). Além disso,
foram considerados os resultados dos parâmetros hidrodinâmicos Vazão de ar: A partir dos parâmetros de fluidização previamente
e da análise elementar da casca de arroz originário do departamento estabelecidos, foi determinada a vazão de massa de ar necessária
de Tolima, na Colômbia, mostrados na Tabela 8. para o processo através da expressão:

mas = 3.600 ÿ(UAÿÿf ÿ f )+ 0,648 ÿb (9)
A Tabela 9 mostra os valores das concentrações volumétricas
típicas esperadas para monóxido de carbono, hidrogênio e metano Com este valor, o coeficiente de reação relacionado com
em um gaseificador de leito fluidizado em escala piloto que utiliza o ar necessário para a gaseificação foi obtido:

casca de arroz como combustível e ar como agente gaseificante m para

(Sanchez, 1997). x2 =
4,76 mw ÿ

(10)
para

Tabela 8. Análise elementar da casca de arroz (base seca).


Parâmetro Valor Coeficientes globais de reação de gaseificação: Dos
Carbono 36,6 balanços molares para cada elemento na Eq. (8), foram
hidrogênio 5.83 obtidos os coeficientes globais da reação de
gaseificação: 8,4 CHON
2,29 0,24 +++ )
3,05 5,83
Azoto 3.31
+ ( 12,4( + (11)
oxigênio 36,65 + 2(3,76 ) 4,3
2 +1,5 ONHOHO
2 2

0,95 12 4 3 21,8 9,22CO H CH4HO CO N +2 + + + ÿ 2 50+ 2


)
_ 2,4C+
Tabela 9. Concentrações esperadas dos compostos energéticos no gás
combustível (% volumétrico).
Fluxos mássicos de casca de arroz, gás produzido e cinzas: Com
Energia gás Valor CO
base no balanço estequiométrico feito anteriormente, foi calculado
12,0 o fluxo mássico de casca de arroz:
H2 4.0

CH4 3.0
+ 3,6 0,648 mrh = ÿ x
1
ÿa (12)
Para o cálculo da quantidade total de resíduos sólidos
resultantes do processo de gaseificação, um valor

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de 20% de carbono residual não convertido (Barriga, 2002) foi
m gLHV ÿ

adicionado ao teor de cinzas apresentado na Tabela 10, obtendo E = g

3.6
você

a seguinte relação: ÿ

ÿ g
• • (21)
= 0,22ÿ
mw mrh Sendo: )
(13)
LHVg = 0,1263ÿ
( ) ()( 4 %CO + 0,358ÿ %CH
ÿ H (22) 0. 1079
+ %O
Portanto, o fluxo de massa de gás combustível produzido 2

foi determinado a partir do balanço de massa. A Tabela 12 outro termo, a energia sensível do gás produzido,
apresenta um resumo dos resultados obtidos. incorpora a entalpia de cada componente do gás de
• • • • síntese em sua temperatura de saída, assumida em 750

= + ÿ mg mrh
mas mw (14)
g °C:
meuh
ÿ

o
ÿ

o
) (23)
E =
s
Tabela 12. Vazões mássicas da gaseificação da casca de arroz.
3.600
ÿ
ÿ ( ÿ( y Mw o
ÿ

o )
Parâmetro Valor (kg.h-1) Perdas de energia: As perdas de energia nos resíduos sólidos
Fluxo de massa de casca de arroz 33,02
Fluxo de massa de ar 62,42 e para a atmosfera fechou o balanço de energia:
Fluxo de massa de resíduos sólidos 7,26 El = Ewall + Ew
(24)
Fluxo de massa de gás produzido 88.18
A energia contida nos resíduos é dada pela expressão:
Razão de Equivalência: A razão de equivalência do processo
de gaseificação é um dos parâmetros mais importantes para o Ew = Ecw + Eash
(25)
ajuste das condições de operação. Seu valor é definido como:
Onde, considerando o valor anteriormente apresentado de
20% de carbono residual nos resíduos sólidos (Barriga, 2002):
R )
ÿ =
/ r
AC
( ((R) CA s •
/
(15)
=
0,20 m LHV h ÿ

ÿw
cw
+ cw
) (26)
E
Onde, a relação real ar-combustível é calculada a partir da cw
( 3.600
expressão:
• Por outro lado, a perda de energia por calor sensível nas
m cinzas foi calculada a partir da seguinte expressão (Sanchez,
(R AC/ r ) =
para

• 1997): ÿ ( ) ) ÿÿ 820
1.292 ÿ
m rh (16) •
ÿ +1,67
ÿ 0,8 ÿ m c
ÿ

ÿ ÿ 273 ÿ T
A relação estequiométrica ar-combustível foi calculada ( cinzas

E = (27)
da expressão (Sánchez, 1997): cinzas
3.600

RA/C
() ( =s 8,89ÿ
%C + 0,375ÿ%S +)26,5ÿ%H ÿ3,3ÿ%O (17) Por fim, a Tabela 13 mostra os fluxos de energia que
compõem o balanço de energia.
De acordo com a matemática estabelecida
Tabela 13. Fluxos de energia da gaseificação da casca de arroz.
modelo, obteve-se uma razão de equivalência de 0,40.
Fluxo de valor de energia Por cento
H. Balanço Energético. (kW) (%)
Erh 124,36 100,00
O balanço de energia do processo de gaseificação foi
0 0,00
estabelecido pela Eq. (18): Está em

UE 63.03 50,68
Erh + Ea = Eg + El
(18) Ex 22,96 18.46
Por exemplo

Energia da casca de arroz e do ar de fluidização-gaseificação: Etotal 85,99 69,15


A partir do menor poder calorífico da casca de arroz (13.559 ecw 13h65 10.97
kJ.kg-1 base seca) e seu fluxo de massa, obteve-se a energia eash 3.35 2,70
disponível na casca de arroz: El
Ewall 21h37 17.18

Etotal 38.37 30,85
m rhLHV ÿ

rh
e rh = (19)
3.600 III. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como o ar atmosférico que entra no reator é considerado na É reconhecido que o desempenho dos gaseificadores depende
mesma temperatura de referência (25°C), a energia do ar de principalmente da faixa de razão de equivalência utilizada. O
fluidização-gaseificação é nula. limite inferior da faixa é determinado pela quantidade mínima de
Energia do gás produzido ou potência do gás: A energia ar necessária para oxidar o combustível e gerar calor suficiente
contida no gás de síntese produzido pelo processo foi obtida por para manter as reações endotérmicas de gaseificação. Valores
meio da seguinte expressão: muito pequenos dessa variável reduziriam a temperatura da
reação e a liberação de energia necessária para manter as
Ex . = Eu + Ex (20) reações de redução. Por outro lado, altas razões de equivalência
Onde a energia útil corresponde à energia química da mistura causariam aumentos na temperatura da reação por causa da
gasosa energética é:

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maior quantidade de oxigênio, favorecendo a fase de combustão. Alguns resultados foram comparados com dados
experimentais obtidos no gaseificador piloto (projeto Colciencias
A Figura 4 mostra a influência da razão de equivalência na Nº. 577-2002), e com dados de reatores operados por outros
faixa de 0,20 a 0,35 na potência do gás e no rendimento autores para validar o modelo matemático proposto. Na Tabela
volumétrico. Nas simulações, a velocidade de fluidização (0,7 14 é apresentado um resumo das condições operacionais de
ms-1) e as concentrações de CO (12%), CH4 (3%) e H2 (4%) vários gaseificadores de trabalhos anteriores. Os valores
foram fixadas. indicados entre parênteses para a razão de equivalência, baixo
Particularmente, o comportamento da potência do gás obtido poder calorífico, rendimento volumétrico, potência do gás e
na Fig. 4 é explicado pela redução na vazão absoluta do gás eficiência do frio significam o desvio médio absoluto por idade
produzido, devido à menor quantidade de casca de arroz que é com base no valor obtido com o modelo de cálculo proposto.
utilizada para aumentar a razão de equivalência.

120 2.1

Energia a Gás 2.0


Colheita

110
1.9

1.8

100 RENDIMENTO
(Nm3/
kg)

POTÊNCIA
(kW)
GÁS
DE

1.7

1.6
90

1,5

80 1.4
0,18 0,20 0,22 0,24 0,26 0,28 0,30 0,32 0,34 0,36

RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA

Fig 4. Potência e rendimento do gás vs. razão de equivalência. Simulação pelo modelo proposto.

Tabela 14. Comparação dos resultados experimentais obtidos de diversos autores com as previsões do modelo matemático proposto.

Parâmetro Projeto Colciencias Nº Corella et ai. (1996) Barricada (2002) Fernando (2004)
577-2002. Biomassa: Biomassa: Biomassa:
Biomassa: Casca de arroz Serragem de Pinus casca de arroz casca de arroz

exp mod exp mod exp Mod Exp Mod


0,3 --- 0,06 --- 0,2 --- 0,4 ---
Diâmetro do reator (m)
3,0 --- n/D --- 2,5 --- 4.6 ---
Altura do reator (m)
0,385 (1) --- 0,32 - 0,5 (2) --- 0,386 (2) --- n/D ---
Diâmetro médio das
partículas inertes (mm)
0,66 --- 0,3 (3) --- 1.03 --- 0,75 ---
Velocidade de fluidização
(m/s)
812 --- 800 --- 710 --- 873 ---
Temperatura do leito (°C)
0,3 --- 0,19 --- 0,6 --- 0,6 ---
Altura fixa da cama (m)
Razão de Equivalência 0,32 0,4 0,32 0,4 0,4 0,4
(25%) (13%) 0,36 (0%) (8%) 0,37
11,1 --- 18,00 --- 14,26 --- 15,11 ---
CO (%)
4,56 --- 9,50 --- 4.39 --- 5.72 ---
H2 (%)
3,45 --- 4,50 --- 3.29 --- 3,70 ---
CH4 (%)

Baixo valor de aquecimento


3.13 3.02 6.3 3,45 3,45 3,85
(MJ/Nm3 ) (4%) (22%) 4,91 (4) (0%) (0%) 3,85
Colheita 1,61 2.27 2,10 1,88 2.39 1,78
(28%) 2.68 (22%) 2,28 140,75
(Nm3 /kg) (41%) (27%)
46,45 2,49 38.2
Potência do
1,89 167,28
gás (kW) (36%) 63.03 (24%) (30%) 49,49 (19%)

38,79 73,50 40,49 51.2


Eficiência de frio
73.14
(%) (31%) 50,68 (0,5%) (50%) 60,85 (27%) 64,82

(1) Areia; (2) Alumina; (3) Média entre entradas e saídas; (4) não foi considerada a concentração de C2H4 ; na-não
disponível; Exp: valores experimentais; Mod: valores modelados

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JJ RAMÍREZ, JD MARTÍNEZ, S.L PETRO

Os resultados mostram que o modelo matemático de previsão oi entalpia de carbono (até 750 ºC) em kJ.kg-1.
da eficiência do frio apresenta o maior desvio (50%). No entanto, oi entalpia de cada componente do gás produzido à
essas diferenças podem ser consideradas aceitáveis, tendo em temperatura de saída em kJ.kmol-1. altura de
conta a simplicidade do modelo de projeto proposto e a complexidade h fluidização completa ou altura do leito expandido em
do processo real. m. altura
Hmf mínima de fluidização em m. altura total
Com relação ao poder calorífico produzido, as concentrações ht do contêiner em m.
de hidrogênio e metano para os experimentos desenvolvidos com •
casca de arroz foram relativamente concordantes com os dados mas vazão de massa de ar seco em kg.h-1.
relatados na literatura, enquanto o monóxido de carbono ficou •
abaixo. Essa deficiência pode ser explicada pela baixa taxa de mrh fluxo de massa de casca de arroz em kg.h-1.
conversão de carbono com leito fixo de 0,3 m de altura. Esse valor •
é menor do que os utilizados em outros estudos. mw vazão mássica de resíduos sólidos em kg.h-1.

4. CONCLUSÕES mg vazão mássica do gás produzido em


Mwa kg.h-1. peso molecular do ar em
Através de um modelo matemático simples e prático, foi realizado o
Mwi kg.kmol-1. pesos moleculares dos gases componentes
projeto e dimensionamento básico de um gaseificador de leito
do gás produzido em kg.kmol-1.
fluidizado em escala piloto.
não parafuso rpm.
A comparação com os resultados obtidos em testes
experimentais mostrou que o modelo proposto pode ser uma LHVcw baixo poder calorífico do carbono em kJ.kg-1.
ferramenta útil quando se requer uma previsão preliminar dos LHVg produziu gás de baixo poder calorífico em MJ.Nm-3.
valores das variáveis de desempenho de gaseificadores piloto de Rei Número de Reynolds.
leito fluidizado de biomassa. () RA/Cs relação estequiométrica ar-combustível em Nm3 .kg-1.
Os resultados bem-sucedidos obtidos estimulam a continuidade
da pesquisa para o desenvolvimento desta tecnologia limpa para a ( ) RA/C
r relação ar-combustível real em Nm3 .kg-1.
valorização de resíduos agroindustriais na Colômbia, especificamente, s
parafuso de passo em m.
por meio do uso da tecnologia de gaseificação em leito fluidizado.
Temperatura de saída das cinzas Tash em (1023 K).
Partículas de recuperação de altura crítica TDH em m.
RECONHECIMENTOS
Velocidade de fluidização Uf durante a gaseificação em ms-1.
velocidade
Os autores expressam seus agradecimentos à Pontifícia
Universidade Bolivariana, SENA - COLCIENCIAS e à empresa Ut terminal da partícula em ms-1. velocidade
Premac SA pelo financiamento e apoio técnico oferecido ao projeto Umf mínima de fluidização em ms-1.
de pesquisa. x1 coeficiente de reação da casca de

NOMENCLATURA x2 arroz. coeficiente de reação do ar de


sim gaseificação. frações volumétricas dos gases
para moles de água na casca de arroz.
componentes do
PARA
área da seção transversal do reator (0,3m de diâmetro produto gasoso %C carbono na casca de arroz.
preto) em m2 .
%CO concentração volumétrica de monóxido de carbono.
toupeiras de água no ar.
%CH4 concentração volumétrica de metano.
bd diâmetro do eixo em m.
%H de hidrogênio na casca de arroz.
dp partícula de diâmetro médio em m.
%H2 concentração volumétrica de hidrogênio. oxigênio
d diâmetro externo do parafuso em m.
%O na casca de arroz.
Está em energia do ar de fluidização-gaseificação em kW. %S enxofre na casca de arroz.
Erh energia da casca de arroz
ecw em kW. perda de energia de carbono não Letras gregas:
El queimado em kW.
Por exemplo
perdas de energia em kW. energia
ÿ porosidade das
Ewall do gás produzido em kW.
ÿ partículas.
Ai credo perdas de energia da parede em kW. energia
ÿ esfericidade. fator de carga.
Ex contida nos resíduos em kW. energia sensível no
ÿ viscosidade do ar às condições de temperatura e
UE gás produzido em kW. energia útil ou química no gás
pressão de operação do gaseificador (aprox. 750 ºC
produzido
e 101.325 kPa). densidade da casca de arroz
eash em kW. perda de energia por calor sensível nos
resíduos em kW. ÿ rh em kg.m-3. densidade do ar às

g aceleração da gravidade em ms-2. ÿf condições de operação de temperatura e pressão do


h gaseificador (aprox.
altura do filete em m.

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Pesquisa Aplicada da América Latina 37:299-306 (2007)

aproximadamente 750 ºC e 101.325 kPa) em kg.m-3. Howard, JR, Tecnologia de Leito Fluidizado, Princípios e
Aplicações, Adam Hilger, Nova York (1989).
ÿg densidade do gás produzido em condições normais Kunii, D e O. Levenspiel, Engenharia de Fluidização. 2ª ed.
de temperatura e pressão (0 ºC e 101.325 kPa) em Newton: Butterworth-Heinemann (1991).
kg.m-3. densidade de Martínez, JD, Avaliação do rendimento operacional de um
ÿp partículas em kg.m-3. razão gaseificador para cascarilla de arroz en reator de lecho
ÿ de equivalência. fluidizado a escala piloto, Trabalho Final de Graduação
(Engenharia Mecânica), UPB, Medellín, Colômbia (2005).
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Biomassa em Leito Fluidizado, Ph.D. Recomendado pelo Editor de Assunto: Orlando Alfano
Tese, UNICAMP, Campinas, Brasil (2004).

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