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PARTE 1 E 2

MULTÍMETRO E
SENSORES
AUTOMOTIVOS

PRINCIPAIS TIPOS E FUNÇÕES DO:


SENSOR DE TEMPERATURA
SENSOR DE POSIÇÃO DA BORBOLETA (TPS)
SENSOR MAP
SENSOR MAF
SENSOR DE ROTAÇÃO INDUTIVO
SENSOR DE ROTAÇÃO TIPO HALL
SENSOR DE FASE
SENSOR DE VELOCIDADE
SENSOR DE DETONAÇÃO
SENSOR DE OXIGÊNIO
@mecanico_rei
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MULTÍMETRO E
SENSORES
AUTOMOTIVOS
PARTE 1 E 2

PRIMEIRAMENTE 
OBRIGADO POR TER
ADQUIRIDO A NOSSA
APOSTILA

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Primeira edição

Mecânico Rei produção de conteúdos para área automotiva.

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qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico
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incluindo fotocópia e gravação, ou em qualquer sistema de
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permissão por escrito dos autores.

Marcos Anderson

Mecânico Rei - 3
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Quem é que fez
essa apostila?
Fala pessoal meu nome é Marcos Anderson sou o
fundador da mecânico rei e autor dessa apostila, além
disso sou Mecânico e Técnico em Eletrônica Industrial
(pelo Instituto Federal de Pernambuco).
Comecei na mecânica muito cedo, desde dos meus 6
para 7 anos de idade que estou em contato com a
Mecânica Automotiva, é exatamente isso que você leu,
desde 7 anos que me envolvo com a mecânica, pelo
simples fato de ter vários familiares que também são
mecânicos.
O meu objetivo com essa apostila é ajudar vocês,
mostrando um conhecimento técnico de sensores e
alguns diagramas elétricos dos principais sensores
automotivos relacionados à carros com sistema de
injeção elétrica.

Esperamos muito que esse conteúdo


lhe auxilie no seu dia-a-dia.   

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Todas as informações contidas nessa apostila foram


retiradas de experiência práticas (testes em campos), e
livros de eletrônica automotiva como: Eletrônica
Automotiva, do Autor Newton C Braga, publicado em
2013; Eletrônica embarcada automotiva, do Autor
Alexandre de Almeida Guimarães, publicado em 2007.
Esse dois livros são ótimos para quem quer aprofundar
na eletrônica embarcada.

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Sumário
1- Medições Elétricas.............................................07
Escalas do Multímetro.......................................................07
Teste de alimentação........................................................08
Teste de corrente elétrica.................................................09
Teste de resistência...........................................................10
Teste de frequência............................................................11

2- Sensores Automotivos......................................12
Sensor de Temperatura.....................................................12
Sensor de Posição da Borboleta........................................16
Sensor MAP........................................................................19
Sensor MAF........................................................................23
Sensores de Rotação e Fase..............................................29
*Do Tipo Indutivo..........................................................30
*Do Tipo Hall.................................................................32

3- Sensores Automotivos 2...................................35


Sensor de Velocidade........................................................35
Sensor de Detonação.........................................................38
Sensor de Oxigênio............................................................40

4- Conclusão...........................................................47

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Medições Elétricas
Para diagnosticar os mais variados problemas na parte de
injeção eletrônica de um veículo é necessário saber usar
corretamente os principais equipamentos de medições,
como multímetro, voltímetro, entre outros.
Nessa parte da apostila iremos falar como você deve usar
corretamente o multímetro e outros equipamentos.

Escalas que iremos utilizar


As principais medições elétricas que mais utilizamos na
hora de realizar um teste em um sensor, atuador, fusível ou
relé, são as medições de frequência, de tensão
contínua/alternada, de corrente e de continuidade.
Então na hora de adquirir um multímetro, veja se ele
realiza todos esses testes.

Esse é um exemplo de multímetro que


possui várias medições.
As principais escalas que iremos utilizar:
- Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)
- Tensão Alternada (V~ ou VAC)
- Resistência ( Ω )
- Frequência (Hz)
- Corrente Contínua (A ou ADC ou Am)

Cada opção dessa é um


tipo de escala e cada Esses são os símbolos
uma realizará medições que você pode encontrar
diferentes. no seu multímetro.

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Medições Elétricas
Teste de alimentação
Para realizar o teste de tensão elétrica e verificar se está
chegando alimentação para um sensor, um atuador, um
relé, uma lâmpada ou qualquer outro componente elétrico,
você deve colocar as ponteiras do multímetro em paralelo
com o componente, ou seja, a ponteira vermelha no positivo
e preta no negativo, como no exemplo abaixo:

No seu multímetro, escolha a escala abaixo:


-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

Se o fusível relacionado ao componente estiver bom e chegar


alimentação para a lâmpada, e a mesma não funcionar, muito
provavelmente ela estará com algum problema.

Fusível
+

Usamos a lâmpada como exemplo, mais você


pode realizar o mesmo procedimento com um
sensor, um atuador ou qualquer outro
componente elétrico.

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Medições Elétricas
Teste de corrente com multímetro
Para realizar o teste de corrente elétrica e verificar se está
circulando corrente por um componente elétrico, você deve
colocar as ponteiras do multímetro em série, como no
exemplo abaixo:

Exemplo:
No seu multímetro, escolha a escala abaixo:
-Corrente Contínua (A ou ADC ou Am)
Caso a lâmpada estiver funcionando, irá apresentar um
valor no multímetro de alguns Ampères (A), esse valor
dependerá da potência da lâmpada.

+ -

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Medições Elétricas
Teste de resistência
A unidade de medida da resistência elétrica é ohms, cujo símbolo é
Ω, e usamos essa escala para testar a resistência de vários
componentes elétricos, como sensor de temperatura, bico injetor,
entre outros.
Para realizar esse teste colocamos as ponteiras do multímetro em
paralelo com o componente, ou seja, a mesma lógica do teste de
tensão, o que mudará é a escala de medição.
No seu multímetro ou ohmímetro, escolha a escala abaixo:
-Resistência (200kΩ)

*Teste com a chave de ignição


desligada e sensor desconectado.

Nesse caso com a variação da


temperatura do sensor, o seu
termístor irá variar a resistência. Sinal GND (0V)

Em alguns veículos da Ford:

TEMPERATURA: RESISTÊNCIA:
10 a 30°C 61k a 30kΩ
30 a 40°C 31k a 16kΩ
40 a 60°C 16k a 7,8kΩ
60 a 80°C 7,8k a 4kΩ
80 a 100°C 4k a 2kΩ

Em alguns veículos da Fiat e VW: Em alguns veículos da GM:

TEMPERATURA: RESISTÊNCIA: TEMPERATURA: RESISTÊNCIA:


10 a 30°C 3,7k a 2kΩ 10 a 30°C 3,5k a 2kΩ
30 a 40°C 2k a 1kΩ 30 a 40°C 2k a 1,4kΩ
40 a 60°C 1k a 600Ω 40 a 60°C 1,4k a 600Ω
60 a 80°C 600 a 320Ω 60 a 80°C 660 a 325Ω
80 a 100°C 320 a 200Ω 80 a 100°C 325 a 175Ω

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Medições Elétricas
Teste de frequência
A unidade de medida da frequência é Hertz, cujo o símbolo
é Hz, sensores de rotação, alguns MAF, entre outros,
trabalham variando a frequência do sinal, que é enviado à
central, ao invés de variar a tensão.
Para realizar esse teste colocamos as ponteiras do
multímetro em paralelo com o componente, ou seja, a
mesma lógica do teste de tensão, o que mudará é a escala de
medição.

Exemplo:
No seu multímetro, escolha a escala abaixo:
-Frequência (Hz)

Usamos como exemplo um sensor de fase do tipo HALL, nesse


caso se o sinal estiver variando a sua frequência na aceleração,
isso é um indicativo que o sensor está funcionando.

Aterramento
(negativo 0V)
-

Sinal do sensor
(ordem pode
variar de carro
para carro)

O mesmo teste também pode ser realizado


para todos os sinais que variam a frequência.

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Sensor de Temperatura - Teoria e
Funcionamento
O sensor de temperatura é um tipo de sensor resistivo, e
o que significa sensor resistivo? São sensores cuja
resistência elétrica varia com alguma grandeza física
externa, por exemplo, temperatura, nível de óleo ou
combustível, pressão, intensidade de luz, entre outros.
No caso do sensor de temperatura a sua resistência ou o
seu termístor, varia de acordo com o aumento da
temperatura do fluído do arrefecimento, que está
circulando entre o bloco, o cabeçote e o radiador.

Tipos e seus diagramas básicos


1 pino
(Antigo)
Esse sensor é de apenas um pino e sua
Painel
função está relacionada com o painel, ou
seja, mostrar a temperatura do veiculo
para o condutor do carro. Não tem
relação com a central do veículo, já que
era presente em carros sem central,
carros antigos com carburador.
É de um motor Ap (Santana Quantum,
Saveiro, Gol, Parati) da década de 1990.
Também tem outros carros do mesmo
período que tiveram sensores
semelhantes.

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Sensor de Temperatura - Teoria e
Funcionamento
1 pino
(Moderno)

Já esse outro sensor, de um pino, é


presente em alguns carros como
Peugeot e Citroen.
O pino presente é o do sinal, e a
ligação do sensor com a parte que ele
está parafusado já faz o aterramento.

Sinal

2 pinos

Esse sensor, você já deve ter visto


em algum carro, ele é presente na
maioria dos carros.
Onde tem um pino de sinal (que vai
para central) e um outro pino
negativo.
Sinal Negativo(0v)

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Sensor de Temperatura - Teoria e
Funcionamento
3 pinos

O de três pinos é presente em alguns


carros da Hyundai, Kia, Peugeot, Renault
e outros carros.
Ele é composto pelo pino negativo ou
aterramento, o pino da alimentação que
geralmente é 5 volts e o pino do sinal que
vai para a central.
*Lembrando que a ordem pode mudar
Negativo(0v) Sinal de carro para carro.*
Alimentação
(5v)

4 pinos
Negativo(0v) Sinal
da central da central

O de quatro pinos é presente em carros


da VW (Gol, Golf, Passat, Kombi,
Parati...), carros da linha A da Audi e
carros da Seat (Ibiza, Cordoba).
Possui o dois pares o primeiro par é o
negativo e sinal que vão para a central, o Negativo(0v) Sinal
do painel do Painel
segundo par é o negativo e sinal que vão
para o painel.
*Lembrando que a ordem pode mudar
de carro para carro.*

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Sensor de Temperatura - Teste e
Componentes
Componentes Interno

Termístor NTC
(Resistor que varia conforme a temperatura)

Teste no sensor de temperatura com multímetro


Teste com o sensor no lugar e chave de ignição ligada
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

*Teste com a chave de ignição


ligada ou em funcionamento.

TEMPERATURA: TENSÃO:
10 a 30°C 3,7 a 3,0V Sinal GND (0V)
30 a 40°C 3,0 a 2,2V
40 a 60°C 2,2 a 1,2V
60 a 80°C 1,2 a 0,8V Massa
80 a 100°C 0,7 a 0,3V (0V)

Nesse caso se o veículo estiver


frio, ou seja, com a temperatura
entre 30 a 40°C, Graus Celsius, a
tensão deve está entre 3,0 a 2,2V.
Caso esteja quente, entre 80 a
100°C a tensão entre 0,7 a 0,3V,
se a tensão for a mesma o sensor
estará com problema.

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Sensor TPS - Teoria e
Funcionamento
O sensor TPS ou sensor de posição da borboleta, assim
como o de temperatura, também é um sensor resistivo, ou
seja, vai está possuindo um potenciômetro que vai está
variando a sua resistência. A posição angular é detectada
por um potenciômetro circular, no qual veremos na
imagem logo abaixo.
Esse sensor tem a função determinar a posição angular
do eixo de um componente mecânico, que no caso é a
abertura e o fechamento da borboleta do TBI. Esse sensor
está localizado no próprio TBI ou corpo de borboleta.

Componentes do TPS
Pista Resistiva
do Potenciômetro Cursor
circular

Conector
Elétrico
Eixo
(conectado à borboleta)

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Sensor TPS - Diagramas
3 pinos
Sinal
da Pista
Alimentação Negativo (0v)
(5v)
Esse TPS de 3 pinos você vai
encontrar na maioria dos carros, o
funcionamento dele é simples
possuindo apenas uma pista resistiva.
Ele é formado pelo pino de
alimentação, o do sinal e o negativo ou
aterramento.

4 pinos
Sinal
da Pista 1 Negativo(0v)

Alguns pouco carros possui sensor


TPS com 4 pinos, o sensor é formado
por duas pistas resistivas, por isso
possui dois sinais da pista.
*Lembrando que a ordem pode mudar
de carro para carro.*
Principais Veículos:
Pajero 3.0/3.5 V6 97/03. Alimentação Sinal
Fiat Tipo 1.6 - 1992 A 1997 5v da Pista 2
Peugeot 106 1.0 8V - 1993/03
Renault R19 1.6 1.8 - 1995/96
VW Golf 1.8 Monoponto - 1994/96

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Sensor de TPS - Teste e
Parâmetros
Teste no sensor de TPS com multímetro
Teste de bancada com o sensor desconectado
No seu multímetro ou ohmímetro, escolha a escala abaixo:
-Resistência (20kΩ)
Com auxílio de uma ferramenta
gire esse eixo, caso o sensor estiver
acoplado ao corpo de borboleta
abra e fecha a borboleta.

Posição do EIXO: RESISTÊNCIA:


Início 1,0k a 1,5kΩ
Intermediária 1,7k a 2,0kΩ 5V Sinal GND
Final 2,7k a 3,5kΩ

Se você girar o eixo totalmente


para qualquer um dos lados, e o
valor da resistência for 1,5kΩ, por
exemplo, quando girar para o lado
inversor a resistência tem que está
dentro dessa faixa 2,7k a 3,5kΩ.
Se a resistência não variar isso
significa que o sensor não está bom.

GND 5V Sinal
A grande maioria dos sensores TPS possuem essa configuração, porém
veículos como: Elba, Fiorino, Palio, Siena, Tempra, Uno, Gol, Logus, Parati,
Santana, Pointer, Escort, Verona, Versailles, Polo, Clio, Megane, Omega 4.1, Astra,
Blazer 2.2 e 2.4, kadett, Ipanema, S10. O pino 3 é o sinal e o pino 1 é o negativo.

Teste com o sensor no lugar e chave de ignição ligada


No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

ALIMENTAÇÃO: TENSÃO: BORBOLETA: TENSÃO:

Pinos de alim. 4,9 a 5,0V ABERTA 4,1 a 4,7V


FECHADA 0,2 a 0,8V

5V Sinal GND 5V Sinal GND


*Realize esse teste com a chave de
ignição ligada ou o veículo ligado.

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Sensor MAP - Teoria e
Funcionamento
O sensor MAP ou sensor de pressão absoluta tem um
papel fundamental no sistema de injeção, pois, é
responsável pela indicação da carga do motor. Fazendo
que a unidade de comando do veículo (central) possa
compreender qual a pressão no coletor de admissão para
determinar o avanço ideal da centelha, além de utilizar
essa informação para outros procedimentos. Também,
junto com o sensor de temperatura do ar, tem a função de
determinar a densidade do ar.
É constituído por uma membrana resistiva, ou seja,
resistência variando de acordo com o grau de deformação
da membrana. Pode ser de 4 pinos (com o sensor de
temperatura de ar incluso), ou de 3 pinos (sem a inclusão
do sensor de temperatura do ar).

Componentes do MAP

*imagem retirada do site:


https://www.mte-thomson.com.br/

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Sensor MAP - Diagramas
3 pinos

Esse tipo de sensor MAP está presente


em carros um pouco mais antigos, ele
possui um pino de alimentação, o outro
do sinal da pressão absoluta do ar e o
negativo ou aterramento.
Na maioria dos carros que utilizam
sensor Map de 3 pinos, irá seguir o
esquema abaixo.
1 2 3

Sinal GND 5V
MAP (0V)

4 pinos
Carros mais atuais apresentam esse
tipo de sensor MAP com 4 pinos, onde,
um pino é o da alimentação, o outro é
negativo ou aterramento, e dois sinais o
primeiro sinal é o do pressão do ar ou
MAP, e o segundo é o da temperatura do
ar.
Sendo assim, esses tipos de sensores
melhoram a qualidade da informação
1 2 3 4
que é enviada para a central.
*A grande maioria apresentam essa
GND Sinal 5V Sinal
sequência, porém em alguns carros a (0V) Ar MAP
ordem pode ser diferente.

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Sensor MAP - Teste e
Parâmetros
Teste no sensor de MAP com multímetro
Teste de bancada com o sensor desconectado
Materiais necessários para a realização desse teste:
-Bomba de vácuo (para simular a pressão negativa).
-Fonte de alimentação regulada em 5V (para alimentar o sensor).

*Se você não tiver esses equipamentos, poderá substituir por:


-Uma seringa de sucção no lugar da Bomba.
-E um positivo e negativo de um carregador de celular, pois a maioria possui 5V.

1º PASSO - Alimentar o sensor.


Fonte ou qualquer outro Antes de alimentar o sensor,
equipamento que forneça faça o teste de alimentação
5V de saída. e veja se realmente a tensão
entre os dois fios é de 5V.

1 2 3

Sinal GND 5V
MAP (0V)

2º PASSO - Aplicar a pressão no sensor e verificar se o sinal vai variar.


No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

Coloque a mangueira da bomba de


vácuo ou da seringa nesse local, e
aplique a pressão negativa.

DEPRESSÃO (mmHg): TENSÃO:


0 (nenhuma pressão) 4,0 a 4,5V
-100 a -200 2,6 a 4,1V Sensor alimentado com 5V
-300 a -400 1,5 a 2,7V
-500 a -600 0,9 a 1,7V
1 2 3
Resumindo: Se você aplicar uma
pressão negativa (puxar a seringa, Sinal 5V
MAP GND
por exemplo) a tensão deverá cair. (0V)
Caso não varie é um indicativo de
que o sensor não está bom.

Mecânico Rei - 21
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Sensor MAP - Teste e
Parâmetros
Teste no sensor de MAP com multímetro
Teste com o sensor no lugar e veículo funcionando
3 pinos
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

ALIMENTAÇÃO: TENSÃO: CONDIÇÃO: TENSÃO MAP:

Pinos de alim. 4,9 a 5,0V IGNIÇÃO LIGADA 4,1 a 4,0V


MARCHA LENTA 1,5 a 2,4V

Sinal GND
MAP (0V) 5V Sinal GND
MAP (0V) 5V

1 2 3 *Realize esse teste com a chave de


ignição ligada ou o veículo ligado. 1 2 3

4 pinos
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)
TEMPERATURA AR: TENSÃO AR:
ALIMENTAÇÃO: TENSÃO:
10 a 30°C 3,3 a 2,4V
Pinos de alim. 4,9 a 5,0V 30 a 50°C 2,3 a 1,4V
50 a 60°C 1,4 a 1,0V
GND Sinal Sinal 60 a 70°C 1,0 a 0,8V
(0V) Ar 5V MAP

GND Sinal Sinal


1 2 3 4 (0V) Ar 5V MAP
*Realize esse teste com a chave de
ignição ligada ou o veículo ligado. 1 2 3 4

GND Sinal Sinal


(0V) Ar 5V MAP
CONDIÇÃO: TENSÃO MAP:
IGNIÇÃO LIGADA 4,1 a 4,0V 1 2 3 4
MARCHA LENTA 2,4 a 1,5V

Mecânico Rei - 22
Licenciado para - Herrysonn Dario aparecido Bueno de Barros - 01885630166 - Protegido por Eduzz.com
Sensor MAF - Teoria e
Funcionamento
O sensor MAF ou Sensor de Fluxo de Ar tem como
objetivo informar diretamente à central a quantidade de
ar (massa de ar), que está sendo admitida pelo motor
(diferente do MAP), em um determinado tempo,
fornecendo um sinal de tensão ou de frequência variável,
que é proporcional à massa de ar que o atravessa.
Está instalado entre o filtro de ar e o corpo de borboleta.
A vantagem de se medir a massa de ar é a eliminação de
problemas causados pela variação de temperatura,
altitude, pressão, etc.
Atualmente podem ser encontrados diversos tipos de
sensores de massa de ar, entre os quais, o sensor de fio
quente e o de película aquecida. De três, quatro ou até de
cinco pinos. Além disso a sua velocidade de resposta é
muito rápido e a possui uma baixa resistência mecânica a
passagem do ar.

*imagem retirada do site:


https://www.mte-thomson.com.br/

Esse é um esquema bem simplificado do sensor MAF de


fio aquecido. Existe outros tipos, mais a lógica de
funcionamento é a mesma.

Mecânico Rei - 23
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Sensor MAF - Diagramas
3 pinos
Esse tipo de sensor MAF possui a
função de calcular a massa de ar e
possui um pino de alimentação, o
outro do sinal da massa do ar e o
outro é o negativo ou aterramento.
*Lembrando que a ordem pode
mudar de carro para carro.*
*Esse tipo de sensor é analógico,
por isso o seu sinal irá variar a
tensão.

1 2 3 1 2 3

Sinal GND 12 a 14V GND Sinal 12 a 14V


MAF (0V) (0V) MAF

Principais Veículos: Principais Veículos:


Audi: Hyundai:
-A3 1.6 99 a 05 / 2.0 TFSI 04... -Santa Fé 2.7 V6 01 a 06
-A4 1.8 94 a 96 / 2.0 TFSI / 2.8 95... -Sonata 2.7 V6 01 a 05
-A5 2.0 TFSI -Sonata 2.5 V6 99 a 01
-A6 2.8 -Tiburon GT 2.7 V6 03 a 08
VW: -Tucson 2.7 V6 04 a 08
-Passat 2.8 99 a 04 KIA:
Seat: Sportage 2.7 V6 04 a 09
-Cordoba 1.8 95 a 99 Optima 2.5 V6 01... /2.7 V6 04 a 08
BMW:
-330i / 330Ci / 330Xi
-530i
-X5 / Z3 / E46

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Sensor MAF - Diagramas
4 pinos
Esse tipo de sensor MAF possui a
função de calcular a massa de ar e
possui um pino de alimentação, o
outro do sinal da massa do ar, um
GND (0v) e um aterramento (0v).
*Lembrando que a ordem pode
mudar de carro para carro.*
*Esse tipo de sensor é analógico,
por isso o seu sinal irá variar a
tensão.

Exemplo

1 2 3 4 1 2 3 4

Massa GND 12V Sinal 12V a 14V Massa GND Sinal


(0V) (0V) a MAF (0V) (0V) MAF
14V
Principais Veículos: Principais Veículos:
GM: FORD:
-Omega 4.1 - 1994... -Ranger 4.0 V6 - 95 à 00
-Pick-Up C20 e Silverado 4.1 - 96... -Explorer 4.0 V6 - 95 à 00
-Suprema 4.1 - 94...
-Astra e Zafira 2.0 - 91 à 98
-Vectra 2.0 GSi
KIA:
-Sportage 2.0 - 94 à 02 AUDI e VW:
-Carens 1.8 - 00 à 02 -Golf 1.6 e 1.8T 2.0 - 99 à 06
-Clarus 1.8 - 96 à 98 -Bora 2.0 - 99 à 06
-Sephia 1.8 - 95 à 97 -Passat Alemão - 99 à 06
Hyundai: -A3, A4 e A6 1.6 e 1.8T - 1999/06
-Elantra 1.8 - 95 à 00 FIAT:
-Outros com o mesmo sistema de -Marea/Marea Weekend 2.0 99 à 07
motor.

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Sensor MAF - Diagramas
5 pinos
Esse tipo de sensor MAF está presente
em carros mais modernos, como alguns
da linha Audi como A3, da GM e também
em carros da Ford (Fiesta, Focus,
Fusion), da Peugeot (Expert, 1007, 206,
207, 307, 308, 407), da Citroen (C2, C3, C4,
C5, Jumpy, Xsara Picasso) e pode está
presente em outros carros.
Além disso, ele possui a função de medir
a temperatura do ar, possui uma
alimentação pós chave (12v), um sinal
do MAF que pode variar a tensão ou a
frequência, e dois negativos.

Alguns dos sensores de 5 pinos


apresentam essa ordem, porém
Sinal GND 12V GND Sinal em alguns veículos essa ordem
Ar (0V) a (0V) MAF
14V poderá mudar.

*O sinal do MAF, desse sensor pode ser digital ou


analógico.
Caso for analógico a tensão irá variar no aumento
da aceleração do veículo.
Caso for digital a tensão não irá variar e sim a
frequência, alguns carros da linha GM como Agile,
Prisma, entre outros, apresentam esse tipo de
sensor.

Mecânico Rei - 26
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Sensor MAF - Teste e
Parâmetros
Teste no sensor de MAF com multímetro
Teste com o sensor no lugar e veículo funcionando - Sinal Analógico

No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:


-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

ALIMENTAÇÃO: TENSÃO: CONDIÇÃO: TENSÃO MAF:

Pinos de alim. 12V a 14V MARCHA LENTA 1,0 a 1,5V


2000 à 3000 RPM 1,5 a 3,0V
12V
Massa GND a Sinal 12V
(0V) (0V) 14V MAF Massa GND a Sinal
(0V) (0V) 14V MAF
Massa *Realize esse teste
1 2 3 4 (0V) com a chave de Massa
ignição ligada ou o (0V)
veículo ligado. 1 2 3 4

Teste com o sensor no lugar e veículo funcionando - Sinal Analógico


No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

TEMPERATURA AR: TENSÃO AR:


ALIMENTAÇÃO: TENSÃO: 10 a 30°C 3,3 a 2,4V
Pinos de alim. 12V a 14V 30 a 50°C 2,3 a 1,4V
50 a 60°C 1,4 a 1,0V
60 a 70°C 1,0 a 0,8V

Massa
(0V)

*Realize esse teste com a chave de Massa


Sinal GND 12V GND Sinal (0V)
Ar (0V) a (0V) MAF ignição ligada ou o veículo ligado.
14V
Sinal GND 12V GND Sinal
Ar (0V) a (0V) MAF
14V
CONDIÇÃO: TENSÃO MAF:
Massa
MARCHA LENTA 1,0 a 1,5V (0V)
2000 à 3000 RPM 1,5 a 3,0V
Sinal GND 12V GND Sinal
Ar (0V) a (0V) MAF
14V

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Sensor MAF - Teste e
Parâmetros
Teste no sensor de MAF com multímetro
Teste com o sensor no lugar e veículo funcionando - Sinal Digital

No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:


-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)
*Realize esse teste com a
chave de ignição ligada ou o
ALIMENTAÇÃO: TENSÃO: veículo ligado. TEMPERATURA AR: TENSÃO AR:

Pinos de alim. 12V a 14V 10 a 30°C 3,3 a 2,4V


30 a 50°C 2,3 a 1,4V
50 a 60°C 1,4 a 1,0V
60 a 70°C 1,0 a 0,8V
12V
Sinal GND a GND Sinal
Ar (0V) 14V (0V) MAF
12V
Massa Sinal GND a GND Sinal
Ar (0V) 14V (0V) MAF
(0V)
Massa
(0V)

No seu multímetro ou frequencímetro, escolha a escala abaixo:


-Frequência (Hz)

CONDIÇÃO: FREQUÊNCIA MAF:


IGNIÇÃO LIGADA 1,0 a 1,9kHz
MARCHA LENTA 2,0 a 2,5 kHz
2000 à 4000 RPM 2,5 a 4,0 kHz Alguns veículos, principalmente os da
linha GM, o sinal do MAF variam a
frequência, e esse teste pode ser realizado
12V
Sinal GND a GND Sinal com multímetros que apresentam teste de
Ar (0V) 14V (0V) MAF
Frequência (Hz), canetas de polaridades
Massa com frequencímetro ou até mesmo
(0V) osciloscópio.

Mecânico Rei - 28
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Sensores de Fase e Rotação do
Motor - Teoria e Funcionamento
Sensor de Rotação do Motor
A principal função desse sensor é enviar pulsos digitais
ou analógicos para a central medir a velocidade de
rotação do motor (RPM), sendo de extrema importância
para a central do veículo determinar o tempo de
funcionamento de cada bico injetor e da vela de ignição,
os carros podem parar de funcionar se a peça estiver com
problemas.
Esses pulsos são captados a partir de outra peça
importante para o veículo a roda dentada do virabrequim
ou conhecida como roda fônica.

Sensor de Fase
O sensor de fase trabalha em conjunto com sensor de
rotação do motor, a diferença entre ambos, é que o de fase
informa à central qual a posição do eixo do comando de
válvulas, enquanto o de rotação informa a posição do eixo
do virabrequim. Sendo assim, a partir dessa informação, a
central vai analisar e comparar os dois sinais para
determinar a origem de ignição e a injeção sequencial do
motor.
Quando é realizada a partida no motor, o sensor de fase
também a auxilia à central na rápida sincronia entre
virabrequim e o comando.

Mecânico Rei - 29
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Sensores de Fase e Rotação do
Motor - Tipos e Diagramas
*Tanto o sensor de fase quanto o de rotação podem ser de
efeito Hall ou Indutivos.

Sensor de Rotação ou de Fase do tipo Indutivo


Este tipo de sensor de rotação é formado por um imã
permanente, uma bobina e uma pequena peça de metal
ferroso. A presença desse imã vai criar um campo
magnético de relutância variável, ou seja, sempre que um
dente da roda fônica passar na frente do sensor essa
relutância do circuito magnético diminui, caso nenhum
dente estiver na frente do sensor, a relutância aumenta.
Essa variação da relutância magnética são alterações do
campo magnético, e essas alterações vão gerar os pulsos
elétricos, sincronizados com a passagem dos dentes na
frente do imã, na saída do sensor.
Com isso, o sensor Indutivo não precisa de uma
alimentação nos seus pinos.

Componentes do Indutivo

Imã
Permanente
Sensor
Metal
Ferroso

Bobina
(Origem dos pulsos)
Espaço entre
ferros Roda dentada ou
Fônica

Mecânico Rei - 30
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Sensores de Fase e Rotação do
Motor - Tipos e Diagramas
Sensor de Rotação ou de Fase do tipo Indutivo

2 pinos
Esse sensor indutivo é o
mais simples possuindo
apenas os dois sinais que
são gerados e enviados
para a central.

Sinal 1 Sinal 2

3 pinos
Já esse outro tipo de indutivo
apresenta três pinos, onde os dois são
os sinais pulsados, e outro é o
negativo ou aterramento.
Esse negativo forma uma malha e
tem função de isolar os sinais
gerados, evitando qualquer tipo de
falha ou ruído do sinal. Sinal 2
*Lembrando que a ordem pode
mudar de carro para carro.* Sinal 1
Negativo
ou Massa

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Sensores de Fase e Rotação do
Motor - Tipos e Diagramas
Sensor de Rotação ou de Fase do tipo Hall
O sensor de rotação e fase do tipo Hall é mais elaborado,
pois diferentemente do sensor indutivo, ele vai ter um
pequeno circuito eletrônico, e também irá apresentar
internamente uma placa de metal, o seu funcionamento é
simples, essa placa de metal irá possuir uma corrente
contínua circulante controlada pelo pequeno circuito, e
ela irá detectar a presença de campos magnéticos e como
a resistência elétrica da placa é sensível à presença de
campo, se o mesmo variar, a resistência e também a
corrente circulante irá sofrer alterações.
A função do circuito é variar a frequência do sinal
sempre quando a corrente circulante variar.

Componentes do Indutivo

Imã
(Para variar o campo)

Rotor Pequeno circuito eletrônico


+

Sinal (variação da frequência)


Aba
Negativo
Janela Placa de metal
ou
Elemento HALL

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Sensores de Fase e Rotação do
Motor - Tipos e Diagramas
Sensor de Rotação ou de Fase do tipo Hall
3 pinos
Esse sensor de rotação do tipo Hall
precisa de uma alimentação por conta da
presença do seu circuito interno que
controla a tensão e corrente.
*Lembrando que a ordem pode mudar de
carro para carro.*

Negativo Sinal Alimentação


(0V) (5v) ou (12v)

Como descobrir a ordem correta desses pinos, para


cada veículo diferente?
1º PASSO - Escolher a escala no seu multímetro
No seu multímetro, escolha a escala abaixo:
-Medição de Diodos ( )

2º PASSO - Realizar medições nos pinos até o multímetro marca


aproximadamente 0,6V a 0,8V.
Realize todas essas tentativas, até
1 2 3 1 2 3 1 2 3 o multímetro marcar 0,6V a 0,8V.

Por exemplo:
Se nessa tentativa o multímetro
1 2 3
marcar 0,6V, a ponteira
vermelha estará no negativo e a
1 2 3 1 2 3 1 2 3
preta no pino de sinal do sensor.

1 2 3 Ficaria assim

5V GND Sinal
(0V)

Mecânico Rei - 33
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Sensores de Fase e Rotação do
Motor - Dicas e Teste
Como identificar se o sensor de 3 pinos é do tipo Hall
ou Indutivo?

1º PASSO - Escolher a escala no seu multímetro


No seu multímetro ou ohmímetro, escolha a escala abaixo:
-Resistência (2kΩ)

2º PASSO - Realizar medições nos pinos até o multímetro marca


um resistência entre 400 a 1000Ω

Realize essas 3 tentativas até o multímetro marcar a resistência

1 2 3 1 2 3 1 2 3

Por exemplo:
Se nessa tentativa o multímetro marcar
1 2 3
540Ω, troque as ponteiras do multímetro
de posição e teste novamente, se o valor
continuar 540Ω, o sensor é indutivo. Se o
valor for diferente será do tipo hall.

1 2 3 Ficaria assim

Sinal 1 GND Sinal 2


(0V)

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Sensor de Velocidade
O sensor de velocidade dos carros mais antigos, que
não tinham módulo da injeção, era um cabo que pegava o
movimento de alguma engrenagem do câmbio do motor e
mandava para o painel.
Com a modernização do sistema de ignição e o
surgimento do módulo da injeção, novos sensores foram
aparecendo e atualmente a maioria dos sensores de
velocidade tem o seu funcionamento parecido com o
sensor de Rotação ou de Fase.
A função dele é fornece um sinal de tensão alternada,
ou seja, em forma de onda com frequência proporcional à
velocidade do veículo e normalmente é encontrado no
câmbio do veículo.
O sensor de velocidade pode ter várias configurações:
magnético, indutivo, efeito hall, entre outras.

Para onde vai esse sinal?


O sinal desse sensor é compartilhado não só com o
módulo da injeção, mais também pode ir para vários
lugares como módulo do ABS, painel, computador de
bordo, entre outros sistemas.

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Diagramas Básicos do Sensor
de Velocidade
2 pinos
Esse sensor de dois pinos é presente em
poucos carros como alguns da GM: Blazer,
S10, Silverado. Também em alguns ônibus e
Caminhões.
Sinal 1 É formado por dois pinos de sinais, caso
indutivo, se for outra configuração pode
Sinal 2
apresentar outra forma.

3 pinos
Esse outro tipo de sensor é presente na
grande maioria dos carros da linha leve
Fiat, GM, VW, entre outros.
É formado por três pinos o sinal, negativo
e a alimentação (geralmente 12v).

Negativo Sinal Alimentação


(0V) (5v) ou (12v)

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Diagramas Básicos do Sensor
de Velocidade
4 pinos
Esse sensor de quatro pinos dificilmente é
encontrado em veículos leves, é presente
em vários caminhões.
É formado por quatro pinos dois de sinais,
uma alimentação e negativo.

Negativo Sinal 1 Sinal 2 Alimentação


(0V) (5v) ou (12v)

Pessoal é bom lembrar que a ordem desses sensores


pode mudar de carro para carro. E também pode existir
outros tipos não citados, esses são os principais presente
na grande maioria.

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Sensor de Detonação
O sensor de detonação ou sensor de vibrações
mecânicas irá analisar as vibrações do motor e
transformar em oscilações elétricas capazes do módulo
da injeção interpretar e com isso, o módulo irá detectar
algum possível problema como batida de pino, folga na
biela, pré-detonação e outros possíveis problemas. A
unidade de comando corrige esse problema mudando o
tempo de ignição de cada pistão, até ser resolvido.
É formado por um cristal piezo-elétrico, esse cristal
produz um sinal de tensão variável cujo valor depende
da intensidade da vibração mecânica detectada. É
localizado no bloco do motor, podem aparecer sozinho,
em dupla (dois no bloco), com quatro sensores de
detonação no bloco, ou mais.

Componentes do sensor de
Detonação

Elétrodos

*imagem da MTE-THOMSON*
Cristal Piezo Elétrico

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Diagramas Básicos do Sensor
de Detonação
2 pinos 3 pinos

Sinal 1 Sinal 2 Negativo Sinal 1 Sinal 2


(0V)

Esse outro é formado por três pinos


Esse é formado por dois pinos de
dois de sinal e o negativo (0v) do
sinais, que estão indo para a unidade
sensor, que tem função proteger os
de comando ou módulo da injeção.
sinais.

Mecânico Rei - 39
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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda
O sensor de oxigênio ou o sensor de sonda lambda é
importantíssimo para a injeção eletrônica e o módulo da
injeção, está localizado no escapamento do veículo.
informa ao módulo a concentração de oxigênio nos gases
de escape.
Seu sinal é proporcional a essa concentração, se a
concentração de oxigênio é grande a mistura é pobre,
caso for pequena a mistura é rica, com base nisso, o
módulo da injeção tenta estabilizar essa mistura e
deixar o motor mais eficiente.

Mecânico Rei - 40
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Grupos de Sensores de
Oxigênio
Sensor de sonda lambda:

Banda Estreita Banda Larga

Esse tipo é presente na Esse tipo é presente em


maioria dos carros e não carros de corridas e outros
avalia a combustão em poucos carros, e avalia a
todas as condições de combustão em quase
trabalho do motor. todas as condições do
Com isso é menos motor.
eficiente, pode ser de dois É mais eficiente, e pode
tipos a comum (finger) e a ter várias formas 5 pinos,
planar 6 pinos ou mais.

Atenção: Só iremos falar sobre a sonda de banda estreita


presente na maioria dos carros.

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Diagramas Básicos da Sonda
de Banda Estreita
Pode ser do tipo comum (finger) ou planar.

Comum Planar
O funcionamento dessa sonda é Esse tipo de sonda é uma evolução
bastante simples e é uma das mais da comum e seu funcionamento é
antigas. mais eficiente do que a comum.
Pode ser de: Pode ser de:
1 pino 4 pinos
2 pinos (poucos) Geralmente a grelha possui furos
3 pinos frontais:
4 pinos
Geralmente a grelha possui furos
laterais:

Grelha

Grelha

Algumas fabricantes passaram a


produzir todos os sensores com a
grelha de furos frontais, é preciso
você saber outras diferenças entre
elas.

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Diagramas Básicos da Sonda
de Banda Estreita
Comum Planar

Resistência do aquecedor da sonda Resistência do aquecedor da sonda


lambda é uma outra maneira de lambda é uma outra maneira de
diferenciar, ambas. diferenciar, ambas.
Para a maioria dos veículos, a Para a maioria das sondas planar
resistência do aquecedor do sensor vai está apresentando uma
comum é de 3 Ω a 7 Ω (Ohms). Já resistência do aquecedor entre 8 Ω e
para alguns veículos da linha 12 Ω (Ohms).
Toyota e Honda, como: Corolla 2002
a 2008; Filder 2004 a 2008; Civic 1994 Uma outra diferença é o controle
a 2006; a resistência do sensor fica do negativo do aquecedor. A unidade
em torno de 12 Ω e 15 Ω (Ohms). de comando (UCE) controla o
negativo do aquecedor através de
Uma outra diferença é o controle um sinal pulsado (PWM).
do negativo do aquecedor. A unidade
de comando (UCE) controla o
negativo do aquecedor de maneira
direta, ou seja, é um terra contínuo.

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Diagramas Básicos da Sonda
de Banda Estreita
Negativo ou 1 pinos
Aterramento
(comum)
O único fio existente é o do sinal,
aterramento do sensor é pela própria
carcaça da sonda.
Essa sonda não tem o aquecedor do
elemento sensor, por isso demora muito
mais para começar a funcionar, o
aquecimento era através do próprio motor.
Deixou de ser utilizada ainda nos anos 90.
Sinal

2 pinos
(comum)

Esse outro tipo de sensor é presente em


pouquíssimos carros como no omega 3.8,
australiano.
É formado por dois pinos o sinal, e o
negativo ou aterramento.

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Diagramas Básicos da Sonda
de Banda Estreita
3 pinos
(comum)
Negativo ou
Aterramento
Esse outro tipo de sonda já apresenta um
resistor aquecedor internamente, ainda
possui o aterramento do sensor na própria
carcaça da sonda. É presente em alguns
carros da linha GM, entre outros.
É formado por três pinos o sinal (preto), o
negativo do aquecedor (branco) e a
alimentação do aquecedor (branco).

(Fio Branco) (Preto) (Fio Branco)


Negativo do Sinal Positivo
aquecedor do
aquecedor

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Diagramas Básicos da Sonda
de Banda Estreita
4 pinos
(comum)

Esse outro tipo de sonda está presente em


vários veículos.
É formado por quatro pinos o sinal (preto),
o negativo do aquecedor (branco), a
alimentação do aquecedor (branco) e o
aterramento do sensor (cinza).

(Fio cinza) (Preto) (Fio Branco) (Fio Branco)


Negativo ou Sinal Negativo do Positivo
aterramento aquecedor do aquecedor
do sensor
4 pinos
(Planar)
Esse outro tipo de sonda está presente em
veículos mais atuais que precisam de uma
maior precisão por parte da sonda.
É formado por quatro pinos o sinal (preto),
o controle negativo do aquecedor (branco),
a alimentação do aquecedor (branco) e o
aterramento do sensor (cinza).
Uma coisa interessante desse tipo, é que
o controle do negativo do aquecedor é
feito através de pulsos da central.
(Fio cinza) (Preto) (Fio Branco) (Fio Branco)
Negativo ou Sinal Controle do Positivo
aterramento Negativo do do aquecedor
do sensor aquecedor

Mecânico Rei - 46
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Conclusão
Fala pessoal, chegamos ao fim de mais uma apostila,
agradeço a todos que baixou essa apostila e parabéns
para quem leu todas as partes, conhecimento é essencial
para o seu crescimento.
Atenção
Enviaremos conteúdos exclusivos sobre mecânica e
eletrônica automotiva, através de seu e-mail, então fica
ligado.

Nosso e-mail: mecanico.reix@gmail.com

Obrigado

Mecânico Rei - 47
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