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ENGENHARIA MECATRÓNICA
BEIRA
BEIRA
Monografia submetida à
Faculdade de Ciências e
Tecnologia, Universidade Zambeze,
Beira, em cumprimento dos
requisitos para a obtenção de grau
de Licenciado em Engenharia
Mecatrónica
________________________________
Eu, Júlio Jouel Gobe, declaro que esta Monografia é resultado do meu próprio
trabalho e está a ser submetida para obtenção do grau de Licenciado em Engenharia Me-
catrónica na Universidade Zambeze, Beira. Ela não foi submetida antes para obtenção de
nenhum grau ou para avaliação em nenhuma outra Universidade.
______________________________________
DEDICATÓRIA
Primeiramente dedico este trabalho aos meus pais Jouel Sarriel Faife Gobe a Ve-
ronica Rodrigues da Costa, por serem todo meu apoio desde a minha nascença, e é graças
a eles que eu tive a oportunidade ingressar na Universidade Zambeze e fazer o curso de
engenharia mecatrónica, aos meus avós, Júlio Rodrigues Maria da Costa e Fina Rodrigues
da Costa, por terem cuidado de me nos longos quatros (4) anos para a realização do curso.
VI
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar quero agradecer ao Deus todo poderoso pois ele carregou todas
minhas aflições, me auxiliou em toda minha caminhado durante o curso, me deu o seu
amor incondicional e me abençoou bastante que eu tivesse essa oportunidade, agradeço a
deus pela família quem concebeu, meu pai, minha mãe e as minhas irmãs, o amor e o
apoio deles a cada dia deram-me forças para seguir fazendo o curso sem nenhuma cogi-
tação de desistência mesmo em momentos difíceis
Agradeço aos meus pais Jouel Sarriel Fiafe Gobe e Veronica Rodrigues da Costa
Gobe por me terem dado esta oportunidade na vida pois sem eles eu não haveria de ter a
chance de realizar a licenciatura que desejo, toda educação toda amor que me deram, fez
de mim que hoje sou, muito feliz estou andando nos seus caminhos e seguindo os seus
ensinamentos.
Epigrafe
admiráveis. |”
José de Alencar
VIII
Índice
RESUMO ..........................................................................................................XIII
ABSTRACT..................................................................................................... XIV
CAPÍTULO I ...................................................................................................... 22
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 22
1.3. Problematização........................................................................................ 25
CAPÍTULO II ..................................................................................................... 30
2.4. Hidráulica.............................................................................................. 31
2.6.2. Interrupotor........................................................................................ 35
2.6.3. Botoeira........................................................................................... 35
3.5.1. Cálculo da carga e tensão critica para flamblagem dos guias laterais.50
3.14. Montagem.......................................................................................... 76
3.15. Accionamento.................................................................................... 77
3.15.1. Funcionamento.............................................................................. 78
Capítulo IV ......................................................................................................... 82
4. CONCLUSÃO .......................................................................................... 82
5. RECOMENDAÇÕES............................................................................... 83
7. ANEXOS .................................................................................................. 86
XIII
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURA
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SÍMBOLOS
𝐴𝑠 - Área superficial
𝐴𝐶 - Área da coroa
𝛽 - Coeficiente adimensional
C – Comprimento do piso
𝐶1/2 – Distanciador
𝐷𝑝 – Diâmetro do pistão
𝑑ℎ - Diâmetro da haste
E – Modulo de elasticidade
F – Força
𝐹𝑎 - Força de avanço
𝐹. 𝑆 – Factor de segurança
𝑔- Aceleração de gravidade
𝐼- Momento de inercia
m – Metro
L - Comprimento
𝑀𝑥 - Coeficiente majoração
𝑀- Momento
𝑛 – Rotação
𝜂𝑣 – Rendimento volumétrico
𝑃- Carga nominal
Pc – peso da chapa
𝑃𝐵 - Pressão da bomba
𝑞- Carregamento distribuído
𝑄𝑎 - Vazao de avanco
𝑄𝑟 - Vaazao de retorno
𝑅 – Raio da polia
𝑅𝑒 – Número de Reynolds
𝑆 – É o confidente de segurança
s – Segundos
t – Espessura da chapa
𝑇𝑝 – Torque de aperto
V – Volume da chapa
𝑉𝑎 - velocidade de avanço
𝑉𝑟 – Velocidade de recuo
𝑉𝑅 – Volume do reservatório
𝜎𝑐 - Tensão de compressão
𝜏- Tensão de cisalhamento
𝛿𝑏 - Deflexão da viga
𝜓- Factor de atrito
𝜇 – Coeficiente de atrito
𝜓𝑑 – Coeficiente dinâmico
XXI
1. Introdução
22
seu tempo e consigam ingressar nas suas viagens. O projecto estará divido em capítulos,
o capítulo um (1) sendo a parte introdutória e metodológica, o capítulo dois (2) a revisão
literária, o capítulo três (3) trata do dimensionamento da plataforma e o capítulo quatro
(4) trata a conclusão, recomendações e referencia bibliográfica.
23
1.2. Justificativa
O tema foi escolhido com base nas situações que os deficientes dependentes de
cadeiras de rodas têm passado a cada dia ao tentarem acessar os transportes públicos por
falta da capacidade de locomoção autónoma, tendo sempre que precisar de ajuda para
subir no piso do autocarro que está a mais de um (1) metro de altura da superfície do
asfalto, quase o dobro da sua cadeira de rodas, o que faz ser impossível que o deficiente
suba ao autocarro de forma autónoma.
Pelos relatos dados nas entrevistas por mim feita aos funcionários que interagem
directamente com os passageiros (Cobradores), nos transportes públicos em média, por
dia são cinco (5) deficientes dependente de cadeiras de rodas que necessitam do acesso
ao autocarro para realizar uma viagem. Este é um número considerável para a preocupa-
ção. Segundo Quitéria Santos da Silva, de 42 anos com mais de um (1) ano de experiência
nos transportes públicos, é difícil de lhe dar com os deficientes dependentes de cadeiras
de rodas, por ser um trabalho delicado e ter que carregar o deficiente do asfalto para o
autocarro sem ajuda de nenhum mecanismo, que segundo ela este trabalho fica mais di-
fícil caso não haja um acompanhante que seja responsável pelo deficiente.
Com isso é de extrema importância que haja algum meio para que o deficiente
paraplégico tenha a possibilidade de acessar o autocarro de forma autónoma para que se
evite um possível risco de grande acidente durante o transporte do deficiente do asfalto
ao piso do autocarro com aquela toda aglomeração de pessoas também tentando acessar
o autocarro, e esta plataforma facilitará totalmente o trabalho dos funcionários responsá-
veis pelos transportes públicos.
24
1.3. Problematização
25
1.4. Hipóteses
26
1.5. Objectivos
27
1.6.Delimitação
28
1.6.Metodologia
Para a realização deste projecto, serão usados vários métodos de pesquisa e técni-
cas que poderão contribuir nas etapas mais concretas da investigação, como por exemplo
para escolha do tema fiz variadas entrevistas aos funcionários responsáveis pelos trans-
portes públicos e aos deficientes dependentes de cadeiras de rodas com perguntas pré
seleccionadas para a obtenção dos dados que ditam a viabilidade do tema, Para a desen-
volvimento e a conclusão do presente projecto, envolverá os métodos de pesquisa quali-
tativa e quantitativa, e guiando-se primeiro pela revisão Bibliográfica, pesquisas pela
web, etc.
29
CAPÍTULO II
Para este projecto será usado tipo escada automática que será instalada na porta
de acesso traseira do carro permitindo também o acesso ao veículo das pessoas sem ne-
nhuma deficiência através do degrau que será instalado e activado para o acesso quando
a plataforma estiver em piso baixo e estando em repouso, com algumas adaptações que
se adequarão ao tipo do projecto que se pretende realizar.
30
2.3.Resistência dos materiais
2.4.Hidráulica
Hidráulica provem da palavra grega “hidros”, que significa água, ou mais preci-
samente água em tubos. É a ciência que estuda líquidos em escoamento e sob pressão
(Fialho, 2003).
No caso deste projecto tratara-se apenas de óleo-hidráulica, que vem a ser o ramo
da hidráulica que estuda o óleo como fluido
31
Desse modo, o óleo entra por um dos lados do compartimento e é transportado ao
ponto de descarga, do lado oposto, através dos dentes das engrenagens. Como resultado,
no centro os dentes se acoplam e não permitem o retorno do fluido, que circula pela área
externa aos mesmos.
Embora algumas dessas bombas produzam altos ruídos, geralmente elas são muito
eficientes.
32
2.4.3. Cilindro hidráulico
Em hidráulica ou pneumática, um cilindro (também chamado motor linear) é um
actuador mecânico que é usado para aplicar uma força através de um percurso linear
(Durfee, 2015).
O cilindro hidráulico recebe a energia do fluido pressurizado por uma bomba hi-
dráulica e o cilindro pneumático recebe a energia do fluido pressurizado por um compres-
sor de gases. O cilindro converte essa energia recebida em energia mecânica. O fluido é
enviado para o cilindro por uma válvula direccional.
2.5.Elementos de máquinas
Podem ser definidos como elementos de máquinas todas aquelas peças ou com-
ponentes mais singelos que, montados correctamente, constituem uma máquina completa
e em funcionamento.
33
➢ Elementos de Vedação;
➢ Elementos elásticos;
➢ Elementos Elásticos.
No projecto o elemento de máquina que será usadoé o elemento de fixação.
Existem diferentes tipos de união por solda, sendo a soldagem por fusão, soldagem
chama, soldagem por pressão, soldagem por resistência, soldagem a frio, soldagem a le-
sar, etc.
2.6. Electricidade
34
Assim como alguns ramos das físicas, na electricidade existem também elementos
que compõe um sistema eléctrico, elementos esses responsáveis pela movimentação, in-
terrupção de a retenção de carga ou energia, sendo os principais descritos a baixo.
Eles são motores que possuem imãs permanentes ou então têm campo e armadura,
neste caso não possuem ímãs permanentes. Os motores de corrente contínua são muito
usados e possuem diversas aplicações como por exemplo, brinquedos, eletrodomésticos,
máquinas industriais, veículos elétricos
2.6.2. Interrupotor
2.6.3. Botoeira
As botoeiras são dispositivos de comando, que tem como função ligar/desligar a
carga de um circuito, a partir de um accionamento manual.
Os sinalizadores são utilizados para indicar o Status de operação em algum equipamento
ou alertar o operador em caso de alguma anomalia (Soprano, 2019).
2.6.3.1. Tipos de botoeira
Os tipos de botoeira variam quanto as cores, formatos e aplicações.
35
As cores das botoeiras seguem um padrão, de acordo com sua função:
No projecto será utilizado a botoeira com o botão pulsador, que tem como carac-
terística retornar à posição inicial após o usuário deixar de pressionar, comutando desta
forma os seus contactos.
2.7. Bateria
36
CAPÍTULO III
3. DIMENSIONAMENTO DA PLATAFORMA
37
Tabela 3.1 – Elementos da plataforma.
Nº Designação Quantidade
1 Chapa de alumínio 2
2 Rampa da plataforma 1
3 Suporte dos pilares 2
4 Pilares laterais 2
5 Chapa de fixação 1
6 Guias dos rolamentos 2
7 Apoio 2
8 Guias laterais da plataforma 2
9 Estrutura de encaixe e suporte 1
10 Segundo piso 1
11 Elementos de fixação 13
3.2.Dados de partida
A norma ABNT NBR 15646 estipula que essa altura deve estar compreendida
entre 120mm a 300 mm com tolerância de 10%, sendo o modelo LCK61250 de piso alto
com altura de 660mm (dado óbito através das medições feitas no modelo LCK61250), o
valor escolhido para altura do degrau é de 𝐵 = 330𝑚𝑚 considerando a tolerância.
38
A altura em relação ao solo do carro permanecerá constante visto que não será
alterado nenhum ponto ou parte na supernação do carro.
Tendo essas dimensões pode-se calcular a área e o volume partindo das equações
(EQ. 3.1)
(EQ. 3.2 )
NOTA: Para todo projecto os cálculos serão feitos considerando o peso de gravi-
dade igual a 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .
39
3.2.5. Pressão nominal
A pressão nominal adoptada para a elevação de carga da plataforma e de 350bar,
sendo 225 correspondente aos 62% para o cilindro hidráulico que elevará a plataforma,
pressão esta suficiente para a elevação da carga e 125bar correspondente aos 38% para os
cilindros hidráulicos da escada e da rampa de acesso.
Estima-se uma utilização de 10 ciclos diários para operar durante 9 anos (tempo
necessário para a estrutura apresentar defeitos), obtém-se, portanto:
(EQ. 3.3 )
De acordo com a norma NBR 8400, este número de ciclos credencia a plataforma
a ser enquadrada na classe de utilização A, mostrado a baixo na figura 2.2, no gráfico
observa-se que o número de ciclos esta a baixo de 6.3𝑥105 .
Com esses valores definidos para o estado de carga e vida útil, é possível definir
o coeficiente de majoração (𝑀𝑥 ). Sendo a plataforma pertencente ao grupo de estrutura 2,
conforme a tabela 2.1 que se encontra em anexo A, tabela essa onde será escolhido o
coeficiente de majoração.
40
Portanto, pela tabela o coeficiente de majoração é 1. Este coeficiente é importante
na hora do dimensionamento do projecto, verificando se as solicitações verificadas são
menores que as máximas solicitações admitidas.
O primeiro elemento a ser dimensionado no projecto deve ser aquele que recebe di-
rectamente a carga nominal que é responsável por distribuir o carregamento pela estrutura
que o sustenta. Foi escolhida uma chapa metálica para desempenhar tal função, uma vez que
o material deve possuir boas propriedades ligadas à sua resistência mecânica. A dimensão da
chapa equivale à área que será aplicado o carregamento, isto é, um quadrado cujos lados
medem 800m, com uma espessura de 11mm. O material escolhido foi a liga de alumínio
6351, por possuir todos requisitos necessário para suportar o peso. A figura 3.1 ilustra a chapa
de alumínio.
Fonte- autor
41
𝜎𝑒
𝜎𝑎 =
𝐹. 𝑆
(EQ. 3.4)
Onde:
𝐹. 𝑆 – Factor de segurança
Propriedades mecânicas da liga de alumínio 6351 disponibilizada péla fabricante Imperio dos
metais:
255
𝜎𝑎 = = 51𝑀𝑃𝑎
5
(EQ. 3.5)
42
𝑚𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎 = 𝑉𝜌 = 0.00704𝑚3 ∗ 2710𝑘𝑔/𝑚3
(EQ. 3.6)
𝑚𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎 = 19𝑘𝑔
A fórmula utilizada na obtenção desta tensão foi retirada do livro Roark’s Formu-
las for Stress and Strain dos autores W. C. Young e R. G. Budynas. Foi considerado o
caso de um carregamento distribuído em uma porção da área superficial total de um plano,
que neste caso corresponde à chapa. A tensão máxima equivale a:
𝛽𝑊
𝜎𝑚𝑎𝑥 =
𝑡2
(EQ. 3.7)
43
Figura 3.3 - Módulo de referência.
𝑎1 = 0.80 𝑏1 = 0.80
(𝑚𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎 + 𝑃) ∗ 𝑔
𝑞=
𝑆1
(EQ. 3.8)
𝑊 = 𝑞 ∗ 𝑎1 ∗ 𝑏1
(EQ. 3.9)
𝟐. 𝟕𝟎𝑲𝑵
𝑾 = 𝟒. 𝟐𝟏 ∗ 𝟎. 𝟖𝟎 ∗ 𝟎. 𝟖𝟎 =
𝒎𝟐
𝑎1⁄ 𝑏1
𝑎 = 1; ⁄𝑏 = 1
44
Com esses valores péla tabela obtém-se 𝛽 = 0.30
Com os parâmetros definidos, é possível calcular a tensão máxima actuando sobre a chapa
conforme a equação 3.7.
0.3 ∗ 2700𝑁/𝑚2
𝜎𝑚𝑎𝑥 = = 6𝑀𝑝𝑎
0.0112
Sendo num total de 11% da tensão admissível o que garante mais confiabilidade
ao material.
Modulo de Elasticidade Tensão limite de resis- Tensão limite de es- Peso específico (𝜌)
(E) tência (𝜎𝑟 ) coamento (𝜎𝑒 )
200 𝐺𝑃𝑎 475 𝑀𝑃𝑎 250 𝑀𝑃𝑎 7850𝑘𝑔/𝑚3
A norma NBR 15655 que se destina a plataformas de elevação impõe que o coe-
ficiente de segurança para todas as partes do equipamento deve ser maior ou igual a 1,6,
se este for constituído por aço ou materiais dúcteis equivalentes. (Neste projecto conside-
rando as situações não previstas e por se tratar de pessoas com a mobilidade reduzida o
factor de segurança será de 2,25) para o aço escolhido.
45
3.4.2. Cálculo da carga actuante nas vigas laterais
Os cálculos serão feitos considerando a massa de todas sete (7) vigas existentes e
considera-se que a chapa distribui o peso da estrutura, logo a massa da chapa está dividida
pelas sete (7) vigas. O cálculo feito desta forma engloba o caso mais crítico.
Fonte – autor.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎
( ) + 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 + 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎
𝑞= 7 ∗ 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎
𝑚𝑣𝑖𝑔𝑎 = 3.6𝑘𝑔
Conforme o website acoliga.com a chapas finas de aço A36 possuem uma espes-
sura de 1.5mm a.5mm, para este projecto será usado espessura de 2mm
𝑚𝑔 = 7𝑘𝑔
𝑃𝑐 = 7 ∗ 10 = 70𝑁
46
Sendo a carga da chapa não distribuída ao longo da viga, esta carga não será adi-
cionada no cálculo da carga distribuída ao longo da vida, será usada esta carpa no cálculo
das reacções.
19𝑘𝑔
( ) + 250𝑘𝑔 + 3.6𝑘𝑔
7
𝑞= ∗ 10𝑚/𝑠 2
0.80𝑚
𝑞 = 3.20𝑘𝑁/𝑚
𝐹 = 3.20𝑘𝑁/𝑚 ∗ 0.80𝑚
(EQ. 3.10)
𝐹 = 2.57𝑘𝑁
𝜎𝑒 250
𝜎𝑎 = = = 111.1𝑀𝑝𝑎
𝐹. 𝑆 2. .25
47
Para que o dimensionamento seja valido e aceitável e necessário que respeite a
seguinte condição:
𝜎𝑎𝑣 < 𝜎𝑎
A tensão admissível deverá ser maior que a tensão actuante na viga para garantir
a estabilidade e segurança do equipamento.
0.04
𝑀𝑡 ∗ 𝑦 614.7( 2 )
𝜎𝑎𝑣 = =
𝐼 1.25952 ∗ 10−7
(EQ. 3.11)
𝜎𝑎𝑣 = 97.6𝑀𝑝𝑎
𝜎𝑎 111.1
𝜏𝑎𝑑 = = = 64.14𝑀𝑃𝑎
√3 √3
(EQ. 3.12)
A tensão de cisalhamento actuante será dada pela equação que se segue a baixo.
(EQ. 3.13)
48
Onde:
𝜏𝑎𝑡 = 1.46𝑀𝑝𝑎
Nesta secção é calcula a deflexão (𝛿𝑏 ) que a viga sofre diante da carga
calculada na secção 3.4.2, que será dada pela equação a baixo:
𝑞 ∗ 𝐿2 3200 ∗ (0.802 )
𝛿𝑏 = = = 0.01𝑚𝑚
8 ∗ 𝐸 ∗ 𝐼 8 ∗ 200 ∗ 109 ∗ 1.25952 ∗ 10−7
(EQ. 3.14)
O ângulo da deflexão
𝑞 ∗ 𝐿3 3200 ∗ (0.80)3
𝜃𝑓 = = = 1.365 ∗ 10−9
6∗𝐸 6 ∗ 200 ∗ 109
Pêlos baixos valores obtidos nota-se que o deslocamento e o angulo são quase
imperceptíveis e assim sendo a validação da viga para o uso nesse projecto
49
3.5. Dimensionamento dos guias laterais
Fonte: autor
3.5.1. Cálculo da carga e tensão critica para flamblagem dos guias laterais
Os guias laterais por estarem na extremidade da plataforma e por suportarem toda
carga do segundo piso, elas funcionam como um conjunto de pilares, sendo assim, quando
houver uma carga no segundo piso acontecera uma flambagem nos guias e essa flamba-
gem só acontecera num determinado comprimento dos guias, ou seja, do ponto em que o
piso se apoio ate a base, e sendo assim, é necessário calcular esta flambagem e verificar
se o material usado paras os guias laterais será o ideal.
50
Para que a estrutura seja valida ao uso como um pilar, deve satisfazer a seguintes
condições: 𝑃 < 𝑃𝑐𝑟 e 𝜎𝑐𝑟 ≤ 𝜎𝑒 .
e a carga aplicada (𝑃) for menor que a carga critica (𝑃𝑐𝑟) e se a tensão critica 𝜎𝑐𝑟
for menor que a tensão de escoamento (𝜎𝑒 ) a estrutura, os guias laterais não sofrerão
flambagem.
O segundo piso sofrerá uma faixa de variação de cargas muito próximas, cargas
essas que são pessoas de diferentes tamanhos e pesos, sendo assim, será necessário esta-
belecer um valor de base da carga que suporte todas as variações de carga, este valor será
de 2500N, o mesmo valor da plataforma em baixo do piso que fará a elevação do defici-
ente dependente de cadeira de rodas. O material usado e o aço A36 e como descrito na
secção 3.4.1, a sua tensão de escoamento e de 250Mpa.
𝜋2 ∗ 𝐸 ∗ 𝐼
𝑃𝑐𝑟 =
𝐿2
(EQ. 3.15)
A tensão critica:
𝜋2 ∗ 𝐸
𝜎𝑐𝑟 =
(𝐿⁄𝑟)2
(EQ. 3.16)
Onde:
51
Gráfico 1 - gráfico do índice de esbeltez
𝜋 2 ∗ 200 ∗ 109
𝜎𝑐𝑟 = = 248𝑀𝑝𝑎
892
Visto que a carga aplicada (𝑃 = 2.57𝑘𝑁) é menor que a carga critica (𝑃𝑐𝑟 =
50𝑘𝑁) e a tensão critica (𝜎𝑐𝑟 = 248𝑀𝑃𝑎) é menor que a tensão de escoamento (𝜎𝑒 =
250𝑀𝑝𝑎) os guias laterais suportarão totalmente a carga aplicada sem haver flambagem.
𝑃
𝜎𝑐 =
𝐴
(EQ.3.17)
2570
𝜎𝑐 = = 2𝑘𝑝𝑎
1.054−3
Sendo a tensão admissível (𝜎𝑎 ) igual a 111.1𝑀𝑝𝑎 e a tensão de compressão (𝜎𝑐 ) aplicada
igual a 2𝑘𝑃𝑎, a condição 𝜎𝑐 < 𝜎𝑟 é completamente satisfeita.
52
3.6.Dimensionamento dos pinos de engaste
Nesta secção será dimensionado os pinos para a fixação dos elementos como o cilindro
hidráulico e os roletes dos guias laterais.
Os pinos serão engastados nos guias laterais para que haja fixação entre os elementos,
assim sendo, os pinos sofrerão um esforço de cisalhamento, portanto, o cálculo necessário
Fonte: autor
Onde:
𝐼 − 1.33 ∗ 10−8 𝑚3
𝜏𝑎𝑡 = 17𝑘𝑝𝑎
53
3.6.2. Cálculo da tensão de cisalhamento actuante para o pinto de suporte dos
roletes.
Fonte: autor
Onde:
𝐼 − 6.075 ∗ 10−8 𝑚3
𝜏𝑎𝑡 = 750𝑘𝑝𝑎
Nesta secção se fara do dimensionamento dos pilares que irão suportar o cilindro
hidráulicos e consequentemente todo peso da plataforma incluso o peso da carga, o ma-
terial usado também será o mesmo, o aço A36.
54
Figura 3.8 - pilares laterias.
Fonte: autor
O dimensionamento para estes pilares será feito considerando os tipos de esforço
que sofrerão, será calculado e tensão de cisalhamento, compressão de flamblagem
usando-se as equações anteriores.
3.7.1. Tensão de cisalhamento actuante nas vigas de suporte dos cilindros hidráu-
licos
A tensão de cisalhamento actua no topo dos pilares onde esta fixado o pino de
encaixe do cilindro hidráulicos.
Onde:
𝜏𝑎𝑡 = 432𝑘𝑝𝑎
55
Assim verifica-se que a tensão de cisalhamento actuante na viga de suporte
dos cilindros hidráulicos é muito menor que a tensão de cisalhamento admissível,
satisfaz a condição 𝜏𝑎𝑡 < 𝜏𝑎𝑑 .
3.7.2. Cálculo da tensão de compressão actuante nas vigas de suporte dos cilin-
dros hidráulicos
Pela equação 3.17 da secção 3.5.2, a tensão de cisalhamento actuante será:
𝑃
𝜎𝑐 =
𝐴
(EQ. 3.18)
2570
𝜎𝑐 = = 3𝑘𝑝𝑎
1 ∗ 10−4
Sendo a tensão admissível (𝜎𝑎 ) igual a 111.1𝑀𝑝𝑎 e a tensão de compressão (𝜎𝑐 ) aplicada
igual a 2𝑘𝑃𝑎, a condição 𝜎𝑐 < 𝜎𝑟 é completamente satisfeita.
3.7.3. Cálculo da tensão de flambagem nas vigas de suporte dos cilindros hidráu-
licos
Assim com os guias laterais os pilares de suporte dos cilindros hidráulicos também
estão sujeitos a tensão de flamblagem, assim sendo, também é necessário que se faça os
cálculos da tensão de flamblagem.
Retirando o índice de esbeltez da figura 3.7, o valor de tensão critica será o mesmo
por se tratar do mesmo material, portanto o a tensão critica será igual a 248Mpa.
Visto que a carga aplicada (𝑃 = 2.57𝑘𝑁) é menor que a carga critica (𝑃𝑐𝑟 =
51.64𝑀𝑁) e a tensão critica (𝜎𝑐𝑟 = 248𝑀𝑃𝑎) é menor que a tensão de escoamento (𝜎𝑒 =
250𝑀𝑝𝑎) os guias laterais suportarão totalmente a carga aplicada sem haver flambagem.
56
Por trás dos guias laterais será adicionado uma chapa do mesmo material aço A36
para assegurar a estrutura no chassi do carro, dando assim também mais rigidez, a mon-
tagem da chapa e ilustrado na figura a baixo.
Fonte: autor
A plataforma de elevação estra sustenta por uma estrutura de vigas metálicas li-
gadas ou soldadas ao autocarro, permitindo melhor fixação e segurança, do dimensiona-
mento será feito em dois matérias de amostra que servirão para os outros membros res-
tantes. O dimensionamento será feito conforme os esforços actuante na estrutura.
57
Figura 3.10 - Estrutura de encaixe.
Fonte: autor
𝑃𝑇 = 3620𝑁
58
O dimensionamento será feito com uma viga de amostra que servira para os res-
tantes membros da estrutura (𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 𝑑𝑒 30𝑥30𝑥800) , excepto as placas de base (placas
de (153.8𝑥5𝑥800) estas passarão por um dimensionamento próprio ela. Estes objectos
passarão pélas todas condições que a estrutura sofre durante a operação e considerando o
peso próprio. O diagrama do esforço cortante, momento flector e flexão da estrutura estão
em anexo D e F.
0.025
𝑀𝑡 ∗ 𝑦 285.9𝑁( 2 )
𝜎𝑎𝑣 = =
𝐼 4.798 ∗ 10−8
𝜎𝑎𝑣 = 74.5𝑀𝑝𝑎
𝜏𝑎𝑡 = 29𝑀𝑝𝑎
59
𝑞 ∗ 𝐿2 4525 ∗ (0.802 )
𝛿𝑏 = = = 0.00011𝑚𝑚
8 ∗ 𝐸 ∗ 𝐼 8 ∗ 200 ∗ 109 ∗ 1.52 ∗ 10−5
O ângulo da deflexão
𝑞 ∗ 𝐿3 4525 ∗ (0.80)3
𝜃𝑓 = = = 1.93 ∗ 10−9
6∗𝐸 6 ∗ 200 ∗ 109
𝑁∗𝐿
∆𝐿 =
𝐸∗𝐴
(EQ. 3.18)
Onde:
𝑁 – E a forca aplicada
𝐸 – Modulo de elasticidade
∆𝐿 – Alongamento
𝐴 – área
3602 ∗ 0.80
∆𝐿 = = 0.0000346𝑚𝑚
200 ∗ 109 ∗ 4.16 ∗ 10−4
60
3.8. Dimensionamento dos mecanismos
61
Figura 3.11 – Diagrama trajecto-passo
Fonte: autor
𝑃𝑡𝑏 = 𝑃𝑁 − 0.15 ∗ 𝑃𝑁
(EQ. 3.19)
62
𝐹𝑎1 = 2570𝑁 𝑒 𝐹𝑎2 = 1000𝑁
4 ∗ 𝐹𝑎
𝐷𝑝 = √
3.14 ∗ 𝑃𝑡𝑏
(EQ. 3.20)
4 64 ∗ 𝑆 ∗ 𝜆2 ∗ 𝐹𝑎
𝑑ℎ = √
𝜋3 ∗ 𝐸
(EQ. 3.21)
Onde:
O comprimento livre de flambagem 𝜆 sera dado pelo tabela 4.1 (anexo B).
Para este projecto haverá escolha de dois casos
𝐾
𝐹=
𝑆
(EQ. 3.22)
63
𝜋2 ∗ 𝐸 ∗ 𝐽
𝐾=
𝜆2
(EQ. 3.23)
𝑑ℎ4 ∗ 𝜋
𝐽=
64
(EQ. 3.24)
𝐹𝑎1 = 20𝑘𝑁
𝐹𝑎2 = 15𝑘𝑁
(EQ. 3.25)
Percurso: 1m
Percurso: 200mm
64
3.8.10. Vazao de avanço(Qa)
𝑄𝑎 = 𝑉𝑎 ∗ 𝐴𝑝
(EQ. 3.26)
𝜋 ∗ 𝐷𝑝2
𝐴𝑝 =
4
(EQ.3.27)
𝑄𝑟 = 𝑉𝑟 ∗ 𝐴𝐶
(EQ. 3.28)
(EQ. 3.29)
𝑄𝑖𝑟 = 𝑉𝑟 ∗ 𝐴𝑝
(EQ. 3.4 )
65
3.9. Dimensionamento da bomba e do motor eléctrico
𝑛 𝑛
𝑛 𝑛
1000 ∗ 𝑄𝐵
𝑉𝑔 =
𝑛 ∗ 𝜂𝑣
(EQ. 3.30)
𝑉𝑔 = 1.073𝑐𝑚3
𝑄𝐵 ∗ Δ𝑃
𝑀𝑡 =
100 ∗ 𝜂𝑚ℎ
(EQ. 3.31)
𝑀𝑡 = 4𝑁. 𝑚
Potencia absorvida
𝑀𝑡 ∗ 𝑛
𝑁=
9549
(EQ. 3.32)
𝑁 = 0.73𝑘𝑤
66
Onde:
𝑛 – Rotação (1750)
Bomba escolhida
(EQ. 3.33)
67
3.10.2. Diâmetro mínimo necessário nas tubulações
𝑄𝑚𝑎𝑥
𝑑𝑡 = √
0.015 ∗ 𝜋 ∗ 𝑣𝑡
(EQ. 5.34)
Este diâmetro calculado apenas é usado como referência para a escolha do diâme-
tro correcto aproximado no catálogo de uma fabricante no anexo F.
𝑣𝑡 ∗ 𝑑𝑡
𝑅𝑒 =
0.45
(EQ.3.35)
O escoamento será laminar para todas tubulações, caso não fosse, seria necessário
trocar o as tubulações para o mais ideal que traga o escoamento laminar para que se evite
muita perda de carga.
5 ∗ 𝐿𝑡 ∗ ρo ∗ 𝑣 2
Δ𝑃 = 𝜓 ∗
𝑑𝑡 ∗ 1010
(EQ. 3.36)
68
Δ𝑃1/2 = 9𝑏𝑎𝑟
Onde;
Δ𝑃𝑇 = ΔP + 𝑑𝑃
(EQ. 3.37)
Δ𝑃𝑇 = 19𝑏𝑎𝑟
Finalização do cálculo:
Assim sendo termina-se o cálculo de perdas de cargas, tendo sido a condição completa-
mente satisfeita.
(EQ. 3.38)
𝑞 = 95𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
69
3.11. Dimensionamento do reservatório
𝑉𝑅 ≥ 3𝑚𝑖𝑛 ∗ 𝑄𝑒𝑓𝐵
(EQ. 3.39)
𝑉𝑅 = 10.5𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 ≅ 0.0105𝑚3
Os roletes servirão de guias verticais para plataforma, impedindo que haja um pos-
sível movimento horizontal ou circular da plataforma mesmo em caso de defeitos, as car-
gas na direcção horizontal são menores que 5N, equivalente a 0.5kg, portanto basta esco-
lhe-se a roda que suportara essa carga a roda será suficiente para exercer a sua função
destinada.
Fonte: autor
Os roletes dos guias laterais são constituídos por duas rodas, duas molas e elemen-
tos de fixação, como pino e placa metálica do material aço A36 que se mostrou resistente
70
nos cálculos de dimensionamento feitos no capítulo 3. Esses roletes estarão montados nas
partes laterais da estrutura.
Fonte: autor
A rampa de acesso estará engastada ao pistão do cilindro hidráulico, que permitia
com que ela se translade para fora e assim por causa da gravidade fora um movimento
rotacional para e baixo e estará em posição de rampa que permitia o acesso da cadeira
de rodas a superfície da plataforma sem que haja atrito capaz de parar o movimento.
71
parafusos é mais viável economicamente e pelo fato de ser amplamente utilizado na prá-
tica, sendo observada em diversas aplicações.
A junção entre as vigas e as colunas, no entanto, foram projetadas para ser solda-
das entre si, garantindo que as soldas resistam bem às tensões que lhe são aplicadas. A
análise de uma possível falha por fadiga é feita de acordo com o procedimento recomen-
dado pela norma NBR 8400
𝜇 = 0.3
72
3.13.1.3. Factor de segurança
Retirado da NBR 8400, de acordo com a tabela 5.3(anexo F), considerado caso I:
𝑚𝜇 = 1
10𝑚2
𝑃𝑝 = 19𝑘𝑔 ∗ = 190𝑁
𝑠
(EQ. 3.42)
10𝑚2
𝑃𝑒 = (19𝑘𝑔 + 250𝑘𝑔) ∗ = 2690𝑁
𝑠
(EQ. 3.43)
𝐹𝑝 = 963.3𝑁
(EQ.3.45)
𝑇𝑝 = 4816.5𝑁𝑚
73
𝑇𝑝
𝐴𝑝 =
𝑆𝑝
(EQ. 3.46)
𝐴𝑝 = 20.23𝑚𝑚2
O pela área o diâmetro do parafuso será de 5mm, e este valor encontra-se dentro
do limite aceitável, ou seja, o diâmetro do parafuso deve ser semelhante ao da espessura
da chapa mais fina da junta. A espessura da viga é 4mm.
3.13.2. Dimensionamento dos parafusos para junção das vigas principais entre si
Resta o dimensionamento dos parafusos responsáveis pela união entre as vigas
principais. Os critérios permanecem os mesmos em relação aos parafusos anteriormente
calculado.
𝑃𝑒
𝐹𝑝 = (𝑃𝑝 + 𝜓𝑑 ∗ ) ∗ 𝑀𝑥
4
10𝑚2
𝑃𝑒 = (19𝑘𝑔 + 250𝑘𝑔 + 25.2𝑘𝑔 + 14𝑘𝑔) ∗ = 3082𝑁
𝑠
10𝑚 2
𝑃𝑝 = (25.2𝑘𝑔 + 10) ∗ = 250𝑁
𝑠
𝐹𝑝 = 1136𝑁
𝐹𝑆𝑝 ∗ 𝐹𝑝
𝑇𝑝 = = 5680𝑁𝑚
𝜇 ∗ 𝑚𝜇
(EQ. 3.47)
74
𝐹𝑝𝑎 = 1136 𝑝𝑎𝑟𝑎 5.5𝑚𝑚
𝑇 = 𝑇𝑝 ∗ 𝑘 ∗ ∅
𝑇 = 4.8𝑁𝑚; 𝑇𝑝 = 6.2𝑁𝑚
𝑇 < 𝑇𝑝 , para ambos os casos, assim sendo com estas condições estabelecidas ter-
mina-se o dimensionamento dos parfusos, sendo eles completamente ideas para a fixação.
Considerou-se a força mínima e máxima suportada pela junta, com a carga e sem
a carga, sendo a carga de 250kg.
19𝑘𝑔 10𝑚2
𝑃𝑚𝑎𝑥 =( + +25.2𝑘𝑔 + 14𝑘𝑔) ∗ = 419𝑁
7 𝑠
19𝑘𝑔 10𝑚2
𝑃𝑚𝑎𝑥 = ( + 250𝑘𝑔 + 25.2𝑘𝑔 + 14𝑘𝑔) ∗ = 2919𝑁
7 𝑠
3.13.5.2. Tensão sobre a junta
Foi considerado que a solda está submetida somente à compressão. Sendo assim:
0.707 ∗ 𝑃𝑚𝑖𝑛
𝜎𝑚𝑖𝑛 =
𝑏∗𝐿
(EQ.3.48)
75
0.707 ∗ 𝑃𝑚𝑎𝑥
𝜎𝑚𝑎𝑥 =
𝑏∗𝐿
(EQ. 3.49)
O valor de b é escolhido de acordo com o que a norma exige, ou seja, deve ser
proporcional ao tamanho da menor chapa envolvida na junção. Como a solda une as rodas
com a região da aba da viga, b será equivalente à sua espessura.
𝑏 = 5 ∗ 10−3 𝑚
𝜎𝑚𝑖𝑛 = 11.84𝑀𝑃𝑎
𝜎𝑚𝑎𝑥 = 82.54𝑀𝑝𝑎
𝜎𝑒
𝜎𝑎 =
1.5
𝜎𝑎 = 167𝑀𝑃𝑎
Sendo assim:
𝜎𝑡 < 𝜎𝑎
3.14. Montagem
76
A estrutura de suporte ou de encaixe será soldada no chassi do carro, para que nela
seja fixado a chapa de ligação dos pilares laterais para que seja montado posteriormente
a plataforma juntamente com os guias laterias, o piso movel (segundo piso) estará ligado
por meio de dobradiça a chapa de ligação permitindo assim um grau de mobilidade.
3.15. Accionamento
Fonte: autor
Como se pode ver na imagem acima, cada botão será ligado a um solenóide que
estará conectado com a válvula de direcção, como mostrado na figura a baixo.
77
Fonte: autor.
3.15.1. Funcionamento
O ciclo de funcionamento da plataforma será completado em três passos a baixo.
Fonte: autor
78
Passo 3: apos o deficiente acessar o piso do carro, o operador accionará o botão Down
fazendo a escada descer ate ao nível ao nível do assolho depôs accionará o botão SC que
abrira a escada para que as pessoas sem deficiência motora tenham acesso ao carro, e
assim se encerra o ciclo de operação da plataforma.
É notável que nos autocarros públicos há muita demanda, por contava dessa de-
manda na maioria das vezes não há lugares fazendo com haja muita acumulo de pessoas
no corredor o que pode ao ser bom para o deficiente de para a circulação de pessoas,
sendo assim há necessidade de garantir um espaço para que o deficiente possa ocupar
quando este tiver acessado ao autocarro. A figura a baixo mostra o possível local que será
reservado para o deficiente dependente de cadeira de rodas.
79
É mostra na figura a cima os anteparos para a estabilização da cadeira de rodas, o
anteparo A terá uma altura de 35mm e o anteparo B uma altura de 15mm.
80
Estimativa de custo
Preço unitário Sub Total
Itens Elementos Quantidade (MT) (MT)
1 Chapa de alumínio 6351 0.8x1,16m 8,560 8,560
2 Chapa de aço a36 2.4x1.4m 13,859 13,859
3 Tubo de aço a36 24.6m 1,850 37,000
4 Rodas 4 320 1,280
5 Mini cilindro hidráulico 2 640 1,280
6 Cilindro hidráulico 2 2,560 5,120
7 Tubos 5.8m 1152 1,152
8 Rebarbadora 1 4,736 4,736
9 Máquina de solda 1 6,400 6,400
10 Eléctrodo 3kg 2,496 4,992
11 Óleo SAE 10 1L 420 4,200
12 Barra de aço a36 0.50m 1,220 1220
13 Tinta 4 274 1,099
14 Parafusos 39 55 3520
15 Bomba 1 5,632 5,632
16 Motor eléctrico 1 7,300 5,632
17 Válvula solenóide 2/2 3 2,240 6,720
18 Válvula reguladora de vazão 3 1,664 4,992
19 Válvula de retenção pilotada 3 1,280 3,840
20 Serviço de instalação - - 25,000
Total 300,314
81
CAPÍTULO IV
4. CONCLUSÃO
Embora o principal local de aplicação do projecto seja nos carros dos transportes
municipais da beira de modelo LCK61250, se houver algum outro transporte com
características semelhantes ao modelo LCK61250 em qualquer canto do país, o projecto
também poderá ser aplicado, a plataforma mostra-se versátil a adaptável para diferentes
tipos de autocarros e sua reconfiguração no será complexa pós os materiais seleccionados
e calculado no projecto encontra-se e menor ou grande escala no mercado.
82
5. RECOMENDAÇÕES
83
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JúNIOR, Joab Silas da Silva. "O que é electricidade?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-eletricidade.htm. Acesso em 27 de
Março de 2022.
84
Citisystems - “válvula solenóide”. Diponivel em: http://www.citisystems.com.br/valvula-
solenode/. Acesso em 25 Março 2022
85
7. ANEXOS
Anexo A
Tabela 7.1 - Classificação da estrutura dos equipamentos (ou elementos da estrutura) em grupos.
Fonte: Roark’s Formulas for Stress and Strain, Young and Budynas.
86
Anexo B
87
Anexo C
88
Anexo D
89
Anexo E
90
Anexo F
𝐹𝑆𝑝 = 1.5
91
Anexo G
92
Anexo H
1 – Qual é o seu nome, idade e a quanto tempo trabalhas como funcionário dos
TPB?
6- Em média, por dia, quantos deficientes de cadeiras de rodas vocês têm trans-
portado?
1 – Qual é o seu nome, idade e com que frequência você precisa de subir o auto-
carro?
4 - Qual é a principal dificuldade que elas têm ao tentar entrar ou subir num auto-
carro dos TPB?
93
Anexo I
6- Você gostaria que tivesse uma plataforma de acesso e um lugar reservado para
deficientes dependentes de cadeiras de rodas nos TPB?
Fonte: Alibaba
Figura 7.4 - cilindro para evelcao do segundo piso e da rampa modelo MA16(Fonte: alibaba)
94
Anexo J
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