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COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON

TURMA 1º D

2010 – XXI MOSTRARTE:


A MODA BRASIL ATRAVÉS DOS TEMPOS

CANOAS – RS
2022
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 HISTÓRIA 4
3 ARTE 5
3.1 Literatura 6
3.2 Pintura brasileira 7
3.3 Música 9
3.4 Dança 10
4 ARTES VISUAIS 12
4.1 Fotografia 12
4.2 Cinema brasileiro 13
4.3 Teatro e Novelas 14
5 ARTES DIGITAIS 15
5.1 A Arte dos jogos eletrônicos 15
6 MODA E VESTIMENTA 16
6.1 A Maquiagem na moda 17
7 CONCLUSÃO 18
REFERÊNCIAS 19
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1 INTRODUÇÃO

Houveram diversos movimentos de cunho ativista/artístico na segunda


década do atual milênio, importantes e prevalentes no contexto presente, o que
ressalta a relevância da seguinte pesquisa. Resultado de um projeto do Colégio
Estadual Marechal Rondon chamado de “ XXI Mostrarte”. Está organizado em 5
temas e 7 subtópicos, partindo de informações técnicas e históricas para culturais e
tradicionais e, posteriormente, sociais e políticas que, ao mesmo tempo, trazem
fatos históricos e sociais sobre a evolução da cultura artística do Brasil. E tem por
objetivo desenvolver e aprofundar o conhecimento dos educandos sobre tópicos
relacionados à arte, em especial nacional, proporcionando-lhes assim um melhor
repertório cultural.
2010 foi a época designada à Turma 1°D, sobre a qual serão apresentadas
informações nos respectivos temas e tópicos que retratam desde aspectos culturais,
até artísticos e políticos. Muitas vezes, a década de 2010 é lembrada com apatia ou
embaraço, já que tantos de nós a vivenciamos e nos lembramos dela como um
passado distante ou trivial. Desta maneira, pode-se afirmar e ressaltar a importância
da Mostrarte como tema a ser debatido filosoficamente entre os alunos,
principalmente por ser uma pesquisa de cunho sociocultural.
O interesse sobre a década é considerado de 2010 até 2019. Um momento
histórico de mudanças importantes, como a ascensão de movimentos sociais que
fundaram notáveis mudanças na ideologia do cidadão comum. Por exemplo, tivemos
a fundação de movimentos negros contra a violência e a aceitação do ativismo na
arte clássica. Acresce ainda que foi uma década marcada por seus líderes,
passando pelo primeiro impeachment após Fernando Collor de Melo, em 24 anos,
com Dilma Rousseff.
A metodologia utilizada é composta por pesquisas de referência em sites
oficiais, livros e notícias de grandes veículos de comunicação, bem como a síntese
das principais informações pertinentes ao projeto.
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2 HISTÓRIA

Na década entre 2010 a 2019, transpareceram diversos acontecimentos


marcantes para o Brasil em diferentes tópicos, desde movimentações políticas,
tragédias e desenvolvimento na área das artes. Estes anos foram marcados pela
ascensão de novos movimentos sociais – em defesa dos trabalhadores e
comunidades; indígena; negra, mundialmente nomeado de Black Lives Matter ; e
LGBTQIA + –.
A década também testemunhou o surgimento de uma geração de artistas
ousados e novas feiras de arte, além do “novo” mundo criado pelas redes sociais
com aplicativos de fácil compartilhamento de informações.
Durante a época o Brasil sediou os dois torneios mais importantes, em 2014,
o país recebeu sua segunda copa depois de 64 anos, com o infeliz resultado de
Brasil 1 x Alemanha 7. Logo após, em 2016, mesmo passando por uma situação
política delicada, o Brasil e a América do Sul receberam pela primeira vez os Jogos
Olímpicos e Paralímpicos, o Rio-2016.
Houveram diversas tragédias durante a década, com diversos artistas e
políticos vindo a falecer, como Hebe Camargo, um dos maiores nomes da história da
televisão no Brasil; Itamar Franco, foi Terceiro presidente do Brasil após a
redemocratização; e Amy Winehouse, uma das vozes mais marcantes da década
passada. Ademais, tivemos outros eventos que houveram fatalidades merecedores
de menção como o rompimento da barragem Vale em Mariana (2015) e depois em
Brumadinho (2019); o incêndio da boate Kiss (2013); e a queda do avião do time de
atletas da Chapecoense.
No último dia da década, 31 de dezembro de 2019, foi alertado a Organização
Mundial da Saúde (OMS) sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan,
província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa
de coronavírus, o COVID-19, não identificada anteriormente em humanos. O vírus
foi de poucos casos a milhões em meses, e em março do ano seguinte foi
considerada uma pandemia mundial, e atualmente a doença atinge 34,8 milhões de
casos e 688 mil mortes no Brasil.
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3 ARTE

A década de 2010 a 2019 normalmente vem à mente de um público geral


acarretada de memórias nostálgicas, visto que é a mais recente. Os anos que
transpareceram demonstram grande apatia de um público universal, especialmente
no Brasil, quanto à arte contemporânea que fora lançada nesta década. Porém,
este período não demonstra ser tão vazio quanto se pensaria. Sua arte é notável
principalmente pelo crescimento frenético da internet e na apresentação de diversos
movimentos ativistas em museus e leilões de artes clássicas.
Com o aumento de organizações políticas, a arte que antes permanecia
neutra no Brasil, iniciou a instituição de tendências políticas em obras, como o
Museu do Amanhã, fundado em 2015, que tem como foco alastrar conhecimento
sobre a sustentabilidade e a convivência.
Ou também, como prova desse movimento, temos Beatriz Milhazes, um dos
maiores nomes na arte contemporânea brasileira. Suas pinturas falam sobre a
feminilidade como construção histórica e também como modo de vida.
Inquestionavelmente, os anos de 2010 sofreram o impacto antes nunca visto
da internet sendo usada popularmente, aplicativos como o Pinterest (lançado em
2010) e o Instagram (lançado em 2012) que tanto facilitaram quanto prejudicaram o
alastramento amplo do conhecimento artístico se mostravam grandes incógnitas
para museus e leilões brasileiros, que estavam, naquele momento, em uma posição
jamais antes experienciada na história e não sabiam como proceder. O leilão famoso
“The Boar” direcionou o problema em seu site e veio à público com a seguinte
exposição:
“Portanto, mesmo que a internet possua tanta receptividade para o mundo
artístico, ela é longe de ser perfeita. Em um nível prático, boa parte do mundo não
têm conhecimento efetivo da internet, o que faz com que ela não possa ser
conectada com a experiência de ver essas criações.”

O leilão assume que ver a arte através da tela de um computador tira a parte
mais impressionante da experiência: a atmosfera e o ambiente que ela monta. Em
suma, afirmam que esse movimento pode até mesmo diminuir o interesse pelas
artes, visto que ver fotos de uma obra é um sentimento vulgar comparado à real
vivência de admirar obras quando se está fisicamente em frente a elas.
Entretanto, na mesma exposição o leilão afirma a seguinte ideia:
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“O uso das redes sociais foi visto como um incentivo para a criatividade de
um grande volume de artistas. O espaço para pôr criações como pinturas está lá, de
um certo modo, isso nunca tinha sido possível. Ter um trabalho visto ou até notado
por uma galeria de arte teria sido bem mais difícil. As redes podem pelo menos
oferecer um catalisador, um degrau, para que mais criatividade artística possa
ocorrer.”

Visto isso, o assunto parece ainda gerar opiniões polarizadas, mas que
concordam no ponto de que as redes sociais, se nada mais, apresentam maior
receptividade para a introdução de artistas no mundo da arte clássica.
Logo, entendemos que a década de 2010 no quesito artístico foi uma
marcada por mudanças drásticas e discussões filosóficas inéditas, que moldaram,
mesmo que de modo inconsciente, o jeito que o cidadão atual pensa. Influenciaram
gerações e continuarão a fazê-lo por décadas. Entendemos que essas mudanças
continuam no nosso cotidiano, visto que a tecnologia muda em ritmo acelerado.

3.1 Literatura

Os benefícios da leitura são diversos, além de favorecer a habilidade de


escrita e expandir o vocabulário, o hábito de ler provou-se importante na precaução
do surgimento de doenças neurodegenerativas. Quando lemos, estimulamos o
nosso cérebro, o que auxilia na estabilização de enfermidades como demência e
Alzheimer.
Figura 1 - O número de livros lidos por ano

Fonte: Pesquisa Instituto Pró Livro, 2019


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Porém, vemos aqui que quantidade de livros lidos por ano é escassa.
Todavia, na década de 2010 as estatísticas começaram a melhorar, especialmente
no norte do país, que, previamente, fora extremamente mísero.
Como toda produção artística, a literatura não passou incólume às inúmeras
mudanças no país nesta década. Diversas crises políticas e econômicas profundas
deixaram suas marcas no trabalho dos escritores, que não se furtaram a abordar
temas como trabalho escravo, racismo, machismo, crises climáticas e autoritarismo.
Definir as produções mais marcantes e significativas da época é uma missão árdua,
mas para a construção de um mapeamento do que se produziu de mais marcante na
ficção na última década no país, um jornal do estado de Minas Gerais entrou em
contato com 20 pessoas, dentre elas, professores, produtores culturais e críticos que
se dedicam à leitura e análise da produção contemporânea nacional.
A ascensão da autopublicação se fez presente na década: aproximadamente
129 livros indicados a best sellers foram bancados pelos seus próprios autores,
dentre as cinco produções independentes mais lembradas, três livros foram escritos
por mulheres e três são de autores negros, valendo ressaltar o campeão de
citações, "Torto arado", que entrou em 11 das 20 categorias.
"Marrom e amarelo", de Paulo Scott, também ganhou cinco menções. "Traz
outro olhar para o debate, principalmente do que é ser preto em um país racista,
embora de maioria negra. Livro extremamente necessáro", apontou o crítico
pernambucano Ney Anderson, do blog "Angústia criadora". Ademais, com o seu "O
livro das semelhanças", a poeta mineira Ana Martins Marques foi lembrada em oito
listas. "A precariedade da palavra, a impossibilidade intrínseca aos nomes, é o
principal tema desse livro de poemas extraordinários, em que ressurge o abismo
intransponível entre as palavras e as coisas, as palavras e as imagens", ressaltou
Guiomar de Grammont, coordenadora geral do Fórum das Letras.

3.2 Pintura brasileira

As pinturas da década designada fazem parte da tendência artística, Arte


Contemporânea, que se caracteriza pela liberdade e subjetividade nas produções
artísticas; a fusão entre as obras da arte e da vida cotidiana; aproximação com a
cultura pop; arte urbana e obras interativas. Durante a década se destacaram alguns
artistas:
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Um pintor brasileiro que se destaca é Márcio Camargo, com sua obra


Protestos de abril de 2016 , produzida em 2018.

Essa obra representa as manifestações que


ocorreram em 2016, em específico em abril, quando
aconteceu a votação de deputados na Câmara para
dar continuidade ao processo de impeachment da
ex-presidenta Dilma Rousseff. Esse progresso foi um
marco histórico para a população, já que as
manifestações eram em prol disso.

Protestos de abril de 2016, 2018

Um exemplo de arte urbana é o Grafite, uma manifestação artística que


expõe opiniões e reflexões sociais em espaços públicos, os desenhos feitos à mão
cobrem muros, fachadas e paredes pelas cidades, como crítica aos padrões da arte.
O ato de grafitar é atualmente uma das manifestações culturais mais crescentes no
mundo, já que várias cidades brasileiras o reconheceram oficialmente como arte.
Eduardo Kobra é um muralista brasileiro muito famoso por suas obras. Em
2016, ele e sua equipe confeccionaram a obra Todos Somos Um (etnias) para os
Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, que se tornou o maior grafite do mundo
(oficializado em 2016 pelo Guinness Book).

Todos Somos Um (etnias), 2016

Essa obra representa os cinco anéis olímpicos, juntando os representantes de


cinco tribos, uma de cada continente: Os Huli, os Mursi, os Kayin, os Supi e os
Tapajós.
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Carolyna Barbara Maciel, mais conhecida como Mag Magrela, junto de


Eduardo Kobra, é um dos nomes mais conhecidos do grafite brasileiro. Mag Magrela
é conhecida por suas obras carregadas de emoções e vulnerabilidades visíveis, uma
de suas obras famosas é Anestesia, que foi criada entre 2010 e 2014.

Nesta obra estão representados


dois elementos: o ser humano e a
televisão. Acredita-se que a compreensão
da obra vem do conceito de que a
televisão/mídia nos deixa alienados,
“Anestesiados”.

Anestesia

3.3 Música

A década de 2010 foi marcada por diversidade, transcorreu uma abundância


de estilos e artistas novos consolidando suas carreiras. No início da década houve
uma preferência do público por sertanejo, com músicas icônicas, como “Fugidinha”
de Michel Teló, “Amo noite e dia” de Jorge & Mateus e “Tapa na cara” de Zezé Di
Camargo & Luciano.
E assim continuou até 2012, com Michel Teló e Luan Santana em seu auge
de sucesso. Porém foi interrompido em 2013, quando viram uma nova estrela do
pop brasileiro começando a brilhar: Anitta, com o lançamento de “Show das
poderosas”, sendo uma das mais tocadas daquele ano, junto com “Vagalumes” de
Pollo, “Vidro fumê” de Bruno & Marrone e “Piradinha” de Gabriel Valim.
Mas no ano seguinte, sendo época de copa do mundo, um dos maiores hits
foi “País do futebol”, durando somente este curto período, até a volta do sertanejo
como principal estilo musical do Brasil com o “Domingo de manhã” de Marcos &
Belutti e “Cê topa'' de Luan Santana. Após isso, a tendência se repete em 2015, com
Luan Santana e Henrique & Juliano liderando as mais tocadas daquele ano,
entretanto em 2016, diversos artistas acenderam, começando com o DJ mai famoso
do Brasil atualmente: o DJ Alok começando a fazer sucesso com sua música “Can
you hear me now”, além da ascensão do estilo “sertanejo sofrência”, que ganhou
força, com seu “Polícia” de Zé neto & Cristiano, junto a chegada da falecida cantora
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Marília Mendonça e Maiara & Maraisa, tendo o ano seguinte seus auges com as
músicas “Sorte que cê beija bem” e “Loka” de Maiara & e Maraisa e “Amante não
tem lar” e “De quem é a culpa?” de Marília Mendonça.
No ano seguinte a cantora continuou no seu auge com com diversos
lançamentos, contudo, esse ano também foi marcado com o reconhecimento de
outra cantora do pop: Iza com o lançamento "Pesadão" com o cantor Falcão. Em
2018, tivemos a chegada de novos artistas no mercado da música, como “O Sol” de
Vitor Kley, Melim com “Meu Abrigo” e “Cerveja de garrafa” de Atitude 67. E com isso,
chegamos a 2019 com Melim tendo seu reconhecimento com a música “Ouvi Dizer''
e Gusttavo Lima e Luan Santana liderando os hits daquele ano.
Também vale dizer as paródias que ganharam força aqui no Brasil, como por
exemplo: “Qual é a senha do wi-fi?” (2015) de Whindersson Nunes que parodiou a
música “Hello” da cantora Adele, sendo uma das paródias mais reconhecidas
nacionalmente. Além de outros canais como Galo Frito e suas diversas produções,
como “Ciumenta” (2015), paródia da música “Blank Space” de Taylor Swift.

3.4 Dança

A dança é uma forma de se expressar, manifestando-se pelos movimentos


corporais, expressivos e ritmados. É uma das manifestações artísticas mais antigas,
visto que exposições religiosas para festejar os deuses foram as primeiras formas do
homem se expressar. A dança é uma forma de exteriorização, ela pode ser livre,
coreografada, individual ou coletiva. Além de que pode ser realizada por homens e
mulheres de todas as idades, sendo por bem-estar ou diversão.
Um dos estilos de danças mais famosos
tanto hoje em dia quanto na época é o funk. O
modo que o conhecemos hoje nasceu na década
de 80, com o lançamento do álbum “O Funk Brasil”
pelo DJ Malboro. Após isso, o gênero passou a
evoluir e se dividir em sub categorias. A mais
famosa delas chamada funk carioca, que viu
crescimento astronômico na década de 2010 junto
com o canal Kondzilla, que os produzia.
Capa do Álbum “O Funk Brasil”
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O subgênero se viu cada vez mais distante de suas origens, porém jamais
cessando de demonstrar realidades em suas letras, que por mais que sofram
preconceito por serem notavelmente sensuais, mostram à um público geral a
situação dentro das favelas. As músicas normalmente contém uma bateria elétrica
forte e ritmos descritos como “da periferia”.
Outra menção válida é o Dance Pop, que é um subgênero do pop que se
criou no início da década de 80, se tornando popular na década de 2010. São
músicas no ritmo para boates, porém, com a intenção de fazer com que os ouvintes
tenham impulsos de dançar e, ao mesmo tempo, ter certeza de que serão
adequadas para rádios. Se desenvolveram a partir da combinação musical de
eletrônica, dance music e música pop. Tiveram diversas influências, como o
movimento pós-disco, New wave, Synthpop, House e eletropop. O gênero tende a
ser impulsionado por produtores musicais.
Não só se vê uma diferenciação rítmica no gênero, como também
instrumental. Seus instrumentos típicos são a caixa de ritmos, teclado sintetizadores,
vocais, guitarra elétrica, sequenciadores digitais e audio workstations.
Ademais, a dança nomeada de "Passinho Do Romano" foi impactante entre
os jovens da época, criada no Jardim Romano, na Zona Leste de São Paulo. A
dança foi patenteada por MC Bruno IP, para prestar homenagem ao criador
verdadeiro, Magrão, morador do Jardim Romano, que veio a óbito em um acidente
de moto em 2019 e não pôde patentear sua dança.
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4 ARTES VISUAIS

O conceito de “arte visual” está relacionado ao ato de visualizar algo, por


isso, integra as artes em que a apreciação acontece por meio da visão. Existem
diversos conjuntos de formas de arte, como a cerâmica, desenho, pintura, escultura,
gravura, design, artesanatos, fotografia, vídeo, teatro, produção cinematográfica e
arquitetura. Essas artes podem ser criadas por meio de várias ferramentas e
materiais, além do papel e lápis qualquer sujeito com um celular ou máquina
fotográfica consegue produzir este tipo de arte.
Dito isso, é de válida menção a introdução da política ativista nas exposições
de arte popular, especialmente com o crescimento exponencial de movimentos
sociais e a demanda para que fossem incluídos tanto no cinema quanto no teatro.

4.1 Fotografia

A fotografia da época não foi alheia às mudanças presentes na década,


porém o método demorou um pouco mais a se adaptar à elas. Tivemos diversos
fotógrafos antigos aparecendo com obras fantásticas neste período.

A foto foi tirada pelo já falecido artista


German Lorca. É uma releitura de uma
imagem tirada em 1954 chamada “Cortesia
Utópica” pelo mesmo artista. Lorca tinha
como lema “Fazer, refazer e rever” e nesta
foto em especial, fez questão de incluir seu
filho na produção.
German Lorca em Revista SP-Arte, 2018
A foto foi tirada por Araquém de
Alcântara, com 71 anos de idade, ainda é
um dos profissionais mais conhecidos do
Brasil, se reconhece como amante da
natureza brasileira e usa sua influência
para defender o patrimônio natural do país.

Araquém Alcântara, Cavaleiro de Uauá, 2015


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Destarte, viu-se o ressurgimento de antigos mestres da fotografia brasileira,


mas raramente o surgimento de novos artistas influentes. O público favoreceu
releituras mais sobre obras novas. Isso é devido a categoria ser relativamente nova,
portanto os mestres não cessaram de produzir para dar lugar a outros artistas.

4.2 Cinema brasileiro

Durante a década houve um enriquecimento nacional do cinema, as políticas


públicas começaram a se despontar na década anterior, com o sucesso do filme
“Cidade de Deus (2002)” e “Tropa de Elite” (2007) que permitiu investimentos na
cadeira cinematográfica da produção à distribuição, abrindo portas para novos filmes
nacionais.
Segundo dados da Agência Nacional de Cinema (Ancine), em 2017 cerca de
17 milhões de espectadores foram alcançados, um número inédito, que gerou uma
renda de 240 milhões de reais. Este grande acontecimento fez com que o cinema
brasileiro adquirisse imponentes participações em festivais internacionais de
diversos portes. Com esse marco de conquistas, caracterizou-se o cinema brasileiro.
Eis aqui as obras que eternizaram a época:
Em 2013, o novato diretor André Pellenz estreou
uma comédia intitulada "Minha Mãe é Uma Peça”. O
filme teve uma grande repercussão nacional, batendo o
recorde de bilheteria de todos os tempos na sua
sequência, lançada em 2016. O filme, apesar de ser
cômico, trás uma mensagem moralista e é considerado,
de certo modo, uma carta de amor às mães brasileiras.

Obra: “Minha Mãe É uma Peça”


Em 2015 o filme "Que Horas Ela Volta” de Anna
Muylaert, obteve um sucesso tanto nacional quanto
internacional, sendo premiado nos festivais de cinema
Sundance e Berlim. Muylaert aborda um tipo de
relacionamento raramente visto no cinema nacional,
aquele entre o poderoso e o oprimido. Um vínculo
complexo que transcende os limites de seu ambiente.

Obra: “Que Horas Ela Volta?


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4.3 Teatro e Novelas

Houve diversas revoluções nos roteiros durante a última década, a principal


foi uma mudança de pautas, buscando explorar as problemáticas da sociedade
brasileira, como discussões polêmicas; temas sobre lugar de fala e
representatividade; e a ascensão do povo. Este paradigma foi quebrado tanto nos
teatros quanto na TV, uma das principais emissoras 2010 foi a Rede Globo.
Entre as obras de teatro mais prestigiadas da época, citaremos “Ensina-me a
Viver”, de Arlindo Lopes e Gloria Menezes, que foi um dos destaques de São Paulo
em 2010, Lilia Cabral e Fernando Neves em cena de “Maria do Caritó” e Diogo
Vilela e Miguel Falabella em “A Gaiola das Loucas”.
No Brasil, vários formatos foram utilizados na história da teledramaturgia,
como teleteatros, novelas e seriados. O sucesso da telenovela brasileira está
relacionado à proximidade do cotidiano e da “linguagem comum”. Percebe-se que os
roteiros tratam de falar com todas as camadas da sociedade, visto que com os
movimentos ativistas em alta, perderia audiência caso não se conformasse aos
novos padrões. À medida que as telenovelas se aproximavam cada vez mais da vida
real, a sua influência se fortalecia.
Assim sendo, veja as três novelas em destaque na década de 2010. A
primeira menção é a novela intitulada Fina Estampa, de Aguinaldo da Silva, exibida
em 2011. Teve como protagonista a personagem Griselda por Lília Cabral, de
personalidade forte, boa e justa, idealizada para criar laços com o público que se
identifica com a figura. Dois anos após veio Avenida Brasil, de João Emanuel,
graças ao excelente roteiro os atores deram vida a personagens de forte apelo,
como Carminha de Adriana Esteves. Finalmente, podemos citar “A Força do
Querer” de 2017 por Gloria Perez, representada através da personagem Ivana de
Carol Duarte, que dirigiu com sensatez o tema de identidade de gênero. Deixou, em
seu fim, uma das mais belas mensagens contra o preconceito a homossexualidade
com o personagem Félix, de Mateus Solano.
Nesse viés, nota-se que houveram mudanças reformatórias de até mesmo os
estilos de arte mais velhos, com a reforma de sua audiência foram aparecendo mais
e mais representações de grupos que em outro momento foram marginalizados.
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5 ARTES DIGITAIS

A Arte Digital é aquela que se produz ou se apresenta no ambiente gráfico


computacional por intermédio de softwares e hardwares, é considerado um
segmento da arte contemporânea. Passou a ganhar forças com o advento das
guerras mundiais a partir do momento em que as regras e tradições dos movimentos
do Modernismo foram quebradas.
Existem diversas categorias de arte digital, tais como pintura, modelagem 3D,
fotografia, animação, vídeo, videogames e muitas outras criações digitais. Os
resultados também podem ser apreciados depois de "impressos" em um suporte 2D
ou em um objeto 3D, mas são melhor exibidos no próprio ambiente em que foram
produzidos. Este é um método artístico extremamente acessível, que permite novas
possibilidades no mundo das artes.

5.1 A Arte dos jogos eletrônicos

Como uma pesquisa feita durante o século XXI é necessário comentar sobre
os jogos. Por meio deles é possível que a pessoa se transporte para outro mundo,
aventurar-se nele e explorá-lo, conhecer personagens e culturas diversas, assim
entender como tal universo funciona. O jogador adentra em outro mundo, assim
como se assistisse a um filme ou lesse um livro.
Mas os jogos originais brasileiros apareceram na década de 2010, e o jogo
que estreou essa era foi Oniken, um jogo retrô estilo 8-bits lançado em 2012 na
Steam para computadores, feito pela empresa Tupiniquim JoyMasher, sendo seu
primeiro jogo, inspirado em clássico do Nintendo Entertainment System.
E assim a JoyMasher abriu um mercado gigantesco para os Brasileiros
desenvolvedores de games, e embarcou logo no estilo Retro-Games, que possui
uma comunidade de fãs gigantesca no país. Então conhecemos mais clássicos
nacionais como 99Vidas (2016, inspirado em jogos Beat-Em’-Up como Streets Of
Rage e Double Dragon), A Lenda Do Herói (2016, Action RPG inspirado em Zelda),
Horizon Chase Turbo (2018, inspirado no clássico jogo de corrida Top Gear), uma
empresa e Blazing Chrome (2019, inspirado em jogos Shoot-Em’-Up como Contra).
Graças a esses jogos, temos no Brasil várias empresas de desenvolvimento e
distribuição de jogos nacionais Brasileiros.
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6 MODA E VESTIMENTA

A década de 2010 veio instituindo tendências que perpetuaram além de seus


anos, sendo lembradas e reprisadas continuamente até os dias atuais.
Dentro da década se mostraram diversas tendências na moda, dentre elas a
moda twee. A expressão vem do inglês britânico e seria derivada da forma que uma
criança diria a palavra “sweet” (doce ou fofo, em tradução livre do inglês) o estilo
composto por saias rodadas, cardigans vintage e óculos de aros grossos.
Entretanto, outro estilo que muito se destacou nesta década foi o estilo tumblr, o
qual muitas garotas faziam fotos abstratas e as publicavam junto a poemas ou
músicas de indie rock, gênero popular da época.
Entre as principais tendências em 2010, destaca-se também os tênis de
plataforma, biquínis, bolsas com “franjinha”, jaquetas colegial, botas de cano alto,
camisas amarradas na cintura, babados, decotes estilo “ciganinha”, saias plissada
“midi”, coletes acolchoados e calças de cós baixo.
Um dos grandes estilistas da década de 2010 foi Alexandre Herchcovitch,
contemplando suas obras no São Paulo Fashion Week no verão de 2010, onde o
estilista usou figurinos com ombros largos e cores fortes como elemento principal.
Para compor sua proposta de verão, o destaque fica na alfaiataria impecável.
Ademais, encontra-se diversos estilistas brasileiros talentosos da época.
Ronaldo Fraga, reconhecido pela imprensa como um dos principais estilistas no
processo de criação de um design de moda verdadeiramente brasileira; temos ainda
Gloria Coelho, conhecida por seus protótipos modernos e sofisticados.
Também, a estampa Animal Print teve sua fama momentânea devido aos
desfiles internacionais, que as ressaltaram como tendências em 2011. Em seguida, a
estampa de galáxia, que se mostrou em roupas, calçados e bolsas. Após isso, as
notórias estampas de bigode aparecem em camisas e anéis.
Além disso, cores cítricas conquistaram prestígio a partir das bandas
famosas da época Restart e Cine, além disso, trouxeram a fama das calças skinny e
camisetas gola V.
Logo após isso, as bandanas, óculos espelhados, pulseiras de silicone, tattoo
chokers, coroas de flores, bonés de aba reta foram populares entre meninas de
2013 à 2015, principalmente devido ao estilo chamado swag.
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6.1 A Maquiagem na moda

A Maquiagem é uma arte ancestral com o objetivo de realçar a beleza natural


da pessoa, se expressando com base na pintura, tanto na face, quanto no corpo. Tal
estética só veio a se popularizar durante o século XX, graças ao sucesso do cinema
e das estrelas de Hollywood. No Brasil, devido a colonização, houve uma grande
influência de diversos povos na cultura visual, principalmente os europeus, africanos
e indígenas, não somente sobre a maquiagem, mas também pelas roupas vindas da
Europa. A partir disso, a cada ano é vista uma nova tendência de moda e as
indústrias cosméticas acompanham essa evolução.
A maquiagem artística é fundamental na construção de qualquer
personagem, tanto nos palcos, quanto nas telas. Tem como objetivo fazer uma
completa imersão no personagem, assim como, os figurinos a maquiagem artística é
um complemento. A técnica conquistou espaço na tv brasileira na década de 70,
com diversos artistas importantes fazendo seus papéis caracterizados, como por
exemplo, Eric Rzepecki, maquiador muito importante nas diversas novelas em que
trabalhou.
Desde a chegada do youtube em 2007 no Brasil, a maquiagem foi vista como
mais acessível, com as diversas vídeo aulas disponíveis sobre o básico até o mais
complexo das técnicas. Muitos influenciadores digitais se sobressaíram sendo
pioneiras, como Niina Secrets e Karen Bachini, e mais atualmente, Mari Maria e
Franciny Ehlke.
O “padrão” estético foi se modificando durante os anos, transformando e
aprimorando as técnicas usadas, que no passado eram focadas em esconder as
imperfeições corporais, criando uma pele extremamente pesada, com uso
acentuado de contorno. Até os dias atuais é lembrado o batom do tom Snob da
MAC, um rosa chiclete com fundo lilás que foi extremamente popular entre as
celebridades do século XXI.
Recentemente a busca pela maquiagem mais “leve” se tornou muito comum,
graças a diversas influenciadores digitais que popularizaram a procura por produtos
que tratam a pele, usando bastante iluminador e blush para acentuar pontos do
rosto, a tendência anterior de ter sombrancelhas pequenas e finas, hoje cada vez
mais as sobrancelhas estão mais cheias e naturais.
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7 CONCLUSÃO

Diante das pesquisas realizadas, depreende-se que o projeto MostrArte


requeriu maestria no estudo de nossas colocações sobre as movimentações
artísticas da década de 2010, visando que arte-educação necessita de incentivo à
sua prática, uma vez que, contribui a formação de cidadãos, pois por meio dela o
sujeito acessa sua cultura, seus sentimentos perante as obras artísticas.
É possível destacar que segundo o Ministério da Educação “No desenvolver
de processualidades artísticas, os sujeitos entram em contato com elementos que
lhe fornecem meios para observar, perceber e atuar no mundo de forma mais
ampla”. Acreditando nessa afirmação seguimos buscando a valorização da arte no
Colégio.
O projeto Mostrarte colocou em prática o incentivo a várias das áreas do
conhecimento, encorajando a informação não só com relação aos tópicos escritos,
como também à forma que a política interfere no modo de expressão artística de sua
sociedade. Tendo em vista as considerações feitas ao longo dos tópicos e
subtópicos de história, variações artísticas, moda e vestimenta, é legítimo o evidente
aprendizado adquirido no processo de conclusão deste projeto que englobou
diversas categorias das quais muitas comumente não são discutidas com grande
profundidade no ambiente escolar brasileiro.
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REFERÊNCIAS

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