Você está na página 1de 2

1) Em relação à colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos, assinale a alternativa que preserva a correção

gramatical do trecho original:


A) ...não far-se-á num dia, mas pausadamente...

B) Se sente aquele instinto até nas manifestações de opinião...

C) ...daria em resultado me levar longe dos limites...


D) ...uma vez que traga as condições do belo ou os elementos de que ele compõe-se...

E) ...mas a raça dominadora que frequentou-as...

2) Assinale a alternativa redigida de acordo com a norma-padrão de concordância e de colocação de pronomes átonos.
A) Príncipes virtuosos dedicam-se a observar comportamentos da pessoa que os cercam, avaliando-lhes previsibilidade e
interesse, vendo se comportam-se com medo.
B) Dado as circunstâncias em que vive, o virtuoso nunca permite-se sonhar com um mundo inexistente; a rigor, pessoas que
se alimenta de ilusão não o ajuda em nada.
C) É constatado, muito frequentemente, uma visão sombria acerca do destino das coisas todas, não excluindo-se a teoria
darwinista que considera-as efêmeras e nos põem alertas.
D) Se obrigam os virtuosos a viver solitariamente, graças ao privilégio que tem de identificar um mundo devastado por uma
consciência mais radical, a qual pressiona-o.
E) Houve em todos os tempos pessoas que temeram o príncipe, consideraram-no temível em razão de suas virtudes, as quais
se expressam também na solidão de que se vê cercado.

3) Assinale a alternativa que apresenta emprego e colocação dos pronomes átonos de acordo com a norma-padrão.
A) Quanto a pregos que danifiquem as paredes, nunca coloco-os.

B) Busco um local com um fogão, para lhe acender e fazer meu pão.

C) Prego? Coloquem-no na parede somente se for permitido.


D) São clientes que entram pela janela, sem que eu possa impedir-lhes.

E) São vozes que talvez façam-se ouvir no escritório.

4) De acordo com a norma-padrão, o pronome átono destacado pode ser colocado antes ou depois do verbo na alternativa:
A) ... em referência aos pedregulhos que se usavam antigamente...

B) Tal conhecimento (...) não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”.

C) ... é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19.

D) Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas.


E) Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do
risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar.

5) Sobre o uso do pronome oblíquo átono no trecho “É comum a vítima sentir-se pressionada a abandonar o lugar por causa
de atitudes hostis dos discriminadores.”, parágrafo 3, marque a opção com a afirmativa correta.
A) O uso da próclise é obrigatório por se tratar de oração subordinada.

B) O uso da próclise no verbo principal “pressionada” é obrigatório.

C) É facultativo o uso da próclise ou da ênclise no verbo “sentir”.


D) Por se tratar de início de oração, a próclise é proibida.

E) A mesóclise é obrigatória.
6) Assinale a alternativa de acordo com a norma-padrão de colocação dos pronomes átonos e de emprego do verbo “haver”.
A) Se nos houvéssemos com nossos próprios limites, talvez não se criassem bodes expiatórios.

B) Já houveram diversos estudos acerca do ressentimento, como claramente constata-se no texto.

C) É consenso que, entre os ressentidos, haviam muitos propensos a vingar-se, sem motivo aparente.

D) Conhecemos pessoas de bem que nunca havia tido a experiência de confrontar-se com um ressentido.

E) É recomendável que hajam mais estudos para que se conheçam melhor as atitudes de um ressentido.

COMENTÁRIOS
1) (A) Errado. Não se pode empregar mesóclise quando há fator de atração (partícula negativa).
(B) Errado. Não se pode iniciar frase com pronome oblíquo átono.
(C) Certo. A próclise pode ser empregada assim como a ênclise, uma vez que não há fator de próclise.
(D) Errado. Não é lícito gramaticalmente empregar ênclise quando há fator de atração (pronome relativo).
(E) Errado. Não é lícito gramaticalmente empregar ênclise quando há fator de atração (pronome relativo).

2) Letra A errada. O verbo avaliar é V.T.D.; o correto seria avaliando-nos.


Letra B errada. Palavra com sentindo negativo "nunca" atrai.
Letra C errada. Mesmo comentário da letra B. Se não houve o "não" poderia ficar excluindo-se.
Letra D errada. Pronome relativo "o qual" atrai o POÁtono no fim da frase.
Letra E correta. Consideram-no de acordo com a norma padrão, assim como "as quais" atrai o POÁtono "se", entre outros
detalhes, o que tornou a assertiva certa.

3) Alternativa certa: C.


Além disso, lembre-se que TALVEZ é fator de atração.
4) A opção correta é a letra D. Em locução verbal cujo verbo principal está no gerúndio, o pronome oblíquo átono pode
aparecer antes ou depois dele: acabou  se tornando ou acabou tornando-se.

As opções A e C estão incorretas porque os pronomes oblíquos átonos devem obrigatoriamente aparecer antes do verbo.
Eles são atraídos pelos pronomes relativos "que" e "a qual", respectivamente.

A opção B está incorreta porque o pronome oblíquo átono deve aparecer obrigatoriamente antes do verbo. Ele é atraído por
uma palavra de sentido negativo, "não".

A opção E está incorreta porque o pronome oblíquo átono deve aparecer obrigatoriamente antes do verbo. Ele é atraído por
uma conjunção subordinativa, "quando".

5) (a) Errado. O uso da próclise é obrigatório quando há fator atrativo no contexto.

(b) Errado. A rigor, não há uso de próclise em verbo principal – a não ser que seja locução de verbo no infinitivo.

(c) Certo. Não há fator obrigatório de próclise e o verbo “sentir”, infinitivo pessoal, admite ênclise, pois não existe
impedimento gramatical para o emprego do pronome enclítico.

(d) Errado. O pronome não está iniciando oração.

(e) Errado. A mesóclise só será obrigatória se o contexto proibir o uso da próclise ou da ênclise.

6) A) Correta. A partícula "se" que inicia a frase é uma conjunção subordinativa condicional. A colocação pronominal está
correta.
B) Incorreta. O verbo "haver", quando indica existir, é impessoal e não deve ser flexionado. A próclise, antes de advérbio, está
inadequada.
C) Incorreta. O verbo "haver", quando indica existir, é impessoal e não deve ser flexionado.
D) Incorreta. Nesse caso o verbo "haver' deve-se flexionar normalmente por auxiliar em locução verbal não impessoal: "haviam
tido",
E) Incorreta. O verbo "haver", quando indica existir, é impessoal e não deve ser flexionado.

Você também pode gostar