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Certa vez de montaria

Eu descia um Paraná
O caboclo que remava
Não parava de falar, ah, ah
Não parava de falar, ah, ah
Que caboclo falador

Me contou do lobisomi
Da mãe-d'água, do tajá
Disse jurutaí
Que se ri pro luar, ah, ah
Que se ri pro luar, ah, ah
Que caboclo falador!

Que mangava de visagem


Que matou surucucú
E jurou com pavulagem
Que pegou uirapuru, ah, ah
Que caboclo tentadô

Caboclinho, meu amor


Arranja um pra mim
Ando roxo pra pegar
Unzinho assim

O diabo foi-se embora


Não quis me dar
Vou juntar meu dinheirinho
Pra poder comprar

Mas no dia que eu comprar


O caboclo vai sofrer
Eu vou desassossegar
O seu bem querer, ah, ah
Ora deixa ele pra lá
O SORRISO DE NERO
(Composição: Laura Babo)

Calígula filho de Agripina e Germanicus


Ôh, ôh, ôh, ôh... (1x)

Figura muito polêmica, se de Júpiter ou de Vênus se vestia, respeito e palmas


recebia...
Ah, ah, ah, ah... (2x)

Calígula morreu e seu cargo a seu cunhado deu.


Claudius, casado com Agripina Menor, morto envenenado.
Claudius um filho deixou, Nero o cargo do pai pegou.
Ôh, ôh, ôh, ôh.... (2x)

Nero sua mãe matou e um dia comemorou.


Ôh, ôh, ôh, ôh... (1x)

Nero queria modernizar Roma, mas os romanos não queriam, pois por Roma
antiga tinham carinho.
Ôh, ôh, ôh, ôh... (2x)

Um dia um cheiro de queimado pôde se sentir e Roma incendiada estava ali...


Nero sua lira tocava e um sorriso seu rosto mostrava...
Ôh ôh ôh ôh (2x)

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