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VIRADA DE PALCO

TÉCNICO DE PALCO

APOSTILA DIDÁTICA
Instrutor: Raminho

Caruaru,
06/2022

Virada de Palco
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@viradadepalco
Introdução

Para ser um assistente de palco (roadie) não é necessário ser um exímio instrumentista,
mas é imprescindível saber tocar o instrumento e conhecer todas as peças do equipamento.
O fundamental mesmo para um roadie é ter um bom preparo físico, raciocínio rápido,
discernimento e bom conhecimento musical. O roadie trabalha para que tudo esteja certo
durante a apresentação do artista.
Com a evolução do mercado de produção vê-se a carência de profissionais capacitados na
área de produção de palco. Visando esta necessidade, e a carreira de técnico de palco -
roadie, elaboramos um plano de oficina para formar novos profissionais para o mercado
ascendente no Nordeste.
Será adotada uma forma prática e teórica que possibilite a construção do conhecimento e a
participação do aluno na busca de soluções de problemas. Serão pesquisadas, junto aos
alunos, formas de ensino e aprendizagem que integrem o estudo tanto da teoria como da
prática.
Esta oficina será estruturada com aulas teóricas, com metodologia de laboratório, e práticas,
com uso de apostila detalhadamente trabalhada, e equipamentos que serão estudados e
observados em tempo real. Para culminância da oficina, serão realizadas as aulas práticas
em palco.

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Sumário

1. Introdução
2. Sumário
3. Definição da função de Roadie (Técnico de Palco)
4. Ética
5. Equipamentos e Ferramentas necessários para o Técnico de Palco
6. Instrumentos Musicais e Acessórios
7. Ferramentas de Leitura Prática

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3. DEFINIÇÃO DE ROADIE – ASSISTENTE DE PALCO

Segundo o Código Família, a função de Roadie é determinada de acordo com a


classificação 3741-10 -Roadie (assistente de palco).

Descrição Sumária: Preparam, instalam e desinstalam equipamentos de áudio e acessórios;


Formação e experiência: Os requisitos de escolaridade de Roadie e técnico de instalação
podem ser de formação pós-secundária e cursos de especialização.
*A(s) ocupação(ões) elencada(s) nesta família ocupacional, demandam formação
profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos
estabelecimentos, nos termos do artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
exceto os casos previstos no art. 10 do decreto 5. 598/2005.
Condições gerais de exercício: Trabalham como autônomos em shows, festas, casas
noturnas, palestras, eventos, filmagens, estúdios, rádio e televisão. Atuam em equipe sob
supervisão ocasional. Trabalham em horários irregulares, em estúdios, a céu aberto ou em
veículos. Podem permanecer em posições desconfortáveis por longos períodos,
frequentemente, são expostos a ruídos intensos.
Consulte: Código internacional CIUO88

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4. ÉTICA
Para um melhor entendimento das atividades, seguem algumas definições de ética e de
senso:
é·ti·ca
(latim ethica, -ae)
1. Parte da Filosofia que estuda os fundamentos da moral.
2. Conjunto de regras de conduta.
"ética", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013,
http://www.priberam.pt/DLPO/%C3%A9tica [consultado em 05-11-2013].
ética
é.ti.ca
sf (gr ethiké) 1 Parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da
conduta humana. É ciência normativa que serve de base à filosofia prática. 2 Conjunto de
princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão; deontologia. 3
MedFebre lenta e contínua que acompanha doenças crônicas. É. Social: parte prática da
filosofia social, que indica as normas a que devem ajustar-se as relações entre os diversos
membros da sociedade.
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=%E9tica
sen·so
(latim sensus, -us, sentido, órgão do sentido, faculdade de sentir, sensação,
pensamento)
1. Juízo claro. = PRUDÊNCIA, SISO
2. Capacidade para sentir. = SENTIDO
3. Capacidade de pensar. = JUÍZO, PENSAMENTO, RACIOCÍNIO
4. .Direção, rumo.
Bom senso
• Equilíbrio nas decisões ou nos julgamentos em cada situação que se apresenta.
"bom senso", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013,
http://www.priberam.pt/DLPO/bom%20senso [consultado em 05-11-2013].

Exercício:
Após a leitura e o debate a cerca da temática abordada defina, com suas palavras, um
conceito para a boa convivência e o bem tratar no ambiente de trabalho, o palco:

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5. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS NECESSÁRIOS PARA O ROADIE

Afinador
Afinador ou tuner - serve para afinar instrumentos de cordas em geral, podendo ser digital
ou diapasão.

Diapasão
Foto: Internet
Afinador Eletrônico
Foto: Internet

Multímetro
Serve para medir as tensões AC/DC e teste de continuidade.

Multímetro Analógico Multímetro Digital


Foto: Internet Foto Internet

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Cabos e Conectores Diversos
Serve para conectar os instrumentos aos sistemas de som e a equipamentos como pedais e
pedaleiras.
Cabo RCA

Cabo RCA
Cabo RCA
Foto: Internet
Foto: Internet

Que se pronunciem aqueles que nunca usaram ou pelo menos viram um cabo do tipo RCA.
Falando assim, pelo nome, muitas pessoas podem não perceber, mas se comentar sobre
aquele cabo com três pontas - uma amarela, uma branca e uma vermelha - é praticamente
certo que muitos vão visualizar esse cabo.
Este cabo colorido e com um pino em sua ponta é conhecido como cabo RCA. Ele é
utilizado para frequências que variam das mais baixas até as mais altas, de muitos
Megahertz. Por isso ele também é muito versátil, podendo ser utilizado em equipamentos de
som estéreo, amplificadores e televisores.
O nome é a sigla de Radio Corporation of America, o mesmo nome da empresa que
introduziu este modelo para conectar tocadores mono em amplificadores, na década de 40.
Justamente por isso, este grupo de conectores também é chamado de conectores phono
(abreviação de phonograph, fonográfico), pois ele era utilizado para criar a conexão entre
um tocador de vinil e um rádio que amplificava o sinal.
Leia mais em:
http://www.tecmundo.com.br/televisao/2154-o-que-sao-cabos-rca-.htm#ixzz2M0uFdfbv

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Cabo P10
São cabos usados para ligações de instrumentos em geral, podendo ser estéreo ou mono.

Cabo P10
Cabo P10
Foto: Internet
Foto: Internet

Cabo XLR
Os conectores XLR são utilizados para as conexões de microfones e mesas de som.
Possuem três pinos blindados e podem ser dotados de trava. Existem em versão Macho e
Fêmea (ver imagem ao lado). Também é conhecido como Cannon, sobrenome do seu
inventor James H. Cannon.

Cabo XLR
Foto: Internet

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Cabo XLR
Foto: Internet

Adaptadores

Família de Adaptadores
Foto: Internet

P2 Macho Estéreo para P10 Fêmea P10 Macho Mono para Espicom
Foto: Internet Foto: Internet

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Lanternas

Lanterna de Cabeça
Lanterna de Bolso
Foto: Internet
Foto: Internet
Alicates

Alicate Multiuso Alicate de Bico


Foto: Internet Foto: Internet

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Alicate de Corte Alicate Universal

Foto: Internet Foto: Internet

Ferro de Solda

Foto: Internet

Fitas

Foto: Internet

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Fita Zebrada Fita Black, Grey e White Tape
Foto: Internet Foto: Internet

Fonte de Alimentação
É um circuito, que tem a função de transformar a corrente alternada (CA) que vem da rede
elétrica do sistema público de fornecimento de energia para corrente contínua, mais
adequada para alimentar pedais e pedaleiras. Existem outras formas de fonte de
alimentação.

Foto: Internet

6. INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSÓRIOS

Guitarra
Instrumento de cordas dedilhadas (seis), com um braço dividido em semitons por filetes de
metal. Com corpo maciço ou oco (caso da semi-acústica). Podendo ser de Ponte Fixa,
Microafinação, Acústica e Semi-acústica.

Ponte Fixa:

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Exemplo: Gibson PAUL RED SMITH

O que vem a ser uma guitarra de ponte fixa?


Resposta: ponte fixada no corpo do instrumento trabalha de maneira que os ajustes como
altura das cordas no braço da guitarra e dos captadores fiquem equilibrados.

Microafinação:

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São guitarras caracterizadas pela ponte suspensa também conhecidas como (Floyd rose),
aferindo as tarraxas do braço o mais próximo possível da afinação do diapasão, trava-se as
cordas através do lok que fica no braço da guitarra, depois faz o ajuste mais preciso com as
mini tarraxas fixas a ponte obtendo-se assim uma afinação padrão.

Acústica:

Guitarras acústicas são as que funcionam sem captadores ou amplificação.


Uma guitarra acústica pode ser amplificada usando vários tipos de captadores ou
microfones. O tipo mais comum de coletor de sinal usado para amplificação da guitarra
acústica, (piezo ou magnéticos).
Capitação (piezo) geralmente são montados sob a sela da ponte da guitarra acústica e
podem ser plugadas em um misturador ou amplificador. captadores magnéticos geralmente
são montados no furo sadio da guitarra acústica e são muito similares aqueles encontrados
em guitarras elétricas.

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Semi-acústica:

Guitarra semi-acústica ou oco-corpo elétrico é um tipo de guitarra elétrica que apesar de


possuírem captação e deverem ser ligadas a amplificadores, possuem uma caixa de
ressonância como os (violões), que produzem sonoridades características o mais natural.

Contrabaixo
apresenta características harmônicas e melódicas, responsável, dentre outras funções, por
fazer a ligação entre instrumentos mais comumente melódicos (guitarra, violão,
teclado/piano, saxofone) com instrumentos harmônicos (bateria, percussão). Pode ser Ativo,
Passivo e Acústico.

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Ativo|Alimentado: Passivo|Não Alimentado:
Características do contrabaixo ativo são Contrabaixo passivo tem como característica a
as seguintes, eles possuem um sistema não necessidade de alimentação, pois nele não
de pre-ampliação embutido no seu há a pré-amplificação, por sua vez seu ganho é
circuito próximos aos captadores que por menor por isso se torna necessário a utilização
sua vez são alimentados por uma bateria de recursos de equalização.
de 9v. Gerando assim um ganho maior
ao instrumento.

Acústico:

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Baixo acústico, também chamado popularmente de baixolão. É uma guitarra baixo
(português europeu) ou baixo (português brasileiro) que usa apenas métodos acústicos para
projetar o som produzido pelas suas cordas. E possui em seu corpo uma caixa de
ressonância.

Amplificadores de Guitarra e Baixo


Tem função de aumentar o ganho e equalizar o som dos instrumentos de corda, podendo
ser elétrico ou não.

Valvulado:

Por ser composto por válvulas, este circuito possui uma dinâmica que proporciona ao
musicista uma melhor qualidade no timbre procurado. Quanto maior seu aquecimento o
amplificador intensifica a qualidade da distorção e dos timbres.

Não Valvulado:

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Possui, em seus circuitos, componentes eletrônicos, que por sua vez simulam um som que
não atua com a potência dos amplificadores valvulados. Num amplificador transistorizado é
imprescindível se usar pedais para provocar os efeitos sonoros desejados.

Hibridos:
Combo:
Cabeçote e caixa:

Pedal:
É um equipamento eletrônico que é usado para alterar o som natural do instrumento elétrico
de cordas e que é conectado através de cabos. Podendo realizar efeitos como:
Distortion, Overdrive, Wah-wah, Reverb, Delay etc

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Esquerda para direita: Delay, Reverb, Overdrive, Distortion e Wah-wah.
Foto: Internet

Pedaleiras:
É uma plataforma que integra mais de um circuito que sintetiza vários tipos de efeitos
separados em bancos de dados sonoros.

Pedaleira
Foto: Internet

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Pedaleira composta de pedais analógicos.
Foto: Internet

Bateria e Percussão
É formada por um conjunto de instrumentos percussivos, tons ou tambores, e estruturas de
estante em metal que acoplam em si os pratos, para se tocar este instrumento é necessário
o uso de um par de baquetas que podem se apresentar em diversos formatos, madeira e
aço (vassouras). Este instrumento é quem determina o andamento rítmico da música.
Conforme se pode perceber na imagem (nº).

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Microfones:
É um transdutor que converte o som, energia acústica, em energia elétrica equivalente.
Existem maneiras diferentes de converter as ondas sonoras, porém os dois mais populares
são os formados dinâmicos e condensador.

Microfones dinâmicos 

Figura - Elemento de microfone dinâmico

Os microfones dinâmicos podem ser considerados similares a alto-falantes convencionais.


Ambos têm um diafragma (ou cone) com uma bobina de voz (uma bobina longa, de fio)
presa próximo ao ápice. Ambos têm um sistema magnético com a bobina no meio. A
diferença está em como são utilizados. 
Em um alto-falante, a corrente do amplificador flui através da bobina. O campo magnético
criado pela corrente que flui através da bobina interage com o campo magnético do ímã do
alto-falante, forçando um movimento para dentro e para fora da bobina com o cone afixado,
o que produz a saída do som. 

Microfones condensadores 

 Figura 2 - Elemento de microfone condensador com eletreto


Microfones condensadores (ou capacitores) utilizam uma membrana leve e uma placa fixa
que atuam como faces opostas de um capacitor. A pressão sonora contra essa fina película
de polímero faz com que ela se mova. Esse movimento altera a capacitância do circuito e
cria uma saída elétrica variável. Em muitos aspectos, o microfone condensador funciona da
mesma maneira que um alto-falante de agudos (“tweeter”) eletrostático, embora em escala

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muito mais baixa e “ao contrário”. 
Ainda temos outros tipos de microfones que não lidaremos nesta apostila como microfones
de alimentação fantasma para microfones condensadores e Outros tipos de microfones.

Teclados

Instrumento musical eletrônico, no qual se executam melodias e notas é composto por um


conjunto de teclas adjacentes pretas e brancas, que quando pressionadas produzem os

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sons. O número de teclas pretas e brancas, nos teclados atuais, pode variar de acordo com
o fabricante. Por padrão os teclados tradicionais vêm com 61 teclas, sendo 36 brancas e 25
pretas podendo variar de acordo com sua marca para 59 teclas sendo 34 brancas e 25
pretas.

7. FERRAMENTAS DE LEITURA PRÁTICA

Mapa de palco:

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Ele indica as dimensões necessárias do palco, o posicionamento dos equipamentos da
banda ou grupo musical como: instrumentos, microfones, amplificadores e tomadas de
energia (A.C.). O mapa serve para que a equipe técnica do evento saiba dispor o palco
para a banda.

Input list:
Lista de entrada dos canais, esta é apresentada em formato de tabela onde você coloca os
endereçamentos de entrada de sinal na mesa de som. Podem-se ter os seguintes itens: Nº
do canal (mesa de som), instrumento, tipo de captação (Mic/Direct-Box) e efeitos (efeito
colocado no mixer).
Ex:
CANAL INSTRUMENTO MIC. INSERT OBS.
01 ALFAIA UP MD 421/SM-58 COMP. GARRA
02 ALFAIA DOWN MD 421/SM-58 COMP. GARRA
03 CAIXA UP SM – 57 COMP. GARRA
04 CAIXA DOWN SM- 57 COMP. GARRA
05 CONGA 01 SM – 57 GARRA
06 CONGA 02 SM – 57 GARRA
07 ILU - 1 MD 421/SM-58 PEDESTAL/
PEQ.
08 ILU - 2 MD 421/SM-58 PEDESTAL/
PEQ.
09 ILU - 3 MD 421/SM-58 PEDESTAL/
PEQ.
10 PANDEIRO 1 SM – 57 COMP. PEDESTAL/
11 PANDEIRO 2 PEQ.
12 PANDEIRO 3 SM-57
13 VOZ - GUITINHO MIC S/FIO SHURE COMP. PEDESTAL
UHFR 4/SM – 58
14 VOZ – NINO SM – 58 PEDESTAL

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15 VOZ – BETO SM – 58 PEDESTAL
16 VOZ – IRANILDO SM – 58 PEDESTAL
17 VOZ - THULIO SM – 58 PEDESTAL
18 VOZ – MOISES SM - 58 PEDESTAL
19 VOZ – ILU 1 PEDESTAL
20 VOZ ILU 2 PEDESTAL
21 VOZ ILU 3 PEDESTAL
22 REVERB 01 L
23 REVERB 01 R
24 REVERB 02 L
25 REVERB 02 L

Qualquer alteração no Mapa de Palco, Rider ou Input List, seja pelo produtor ou pela
necessidade de substituição de um ou mais equipamentos se faz necessário a manutenção
do diálogo com o técnico ou produtor responsável pelo grupo ou banda. Não sendo cordial a
alteração de itens solicitados sem a informação ser repassada.

Marcação de palco:

É uma representação gráfica do ordenamento de um palco, através de fitas, que define e


indica rotas e marcações de posicionamento proporcionando uma maior segurança no
palco. Quando nos encontramos numa situação onde o palco receberá mais de uma
atração, estas marcações assumem diferentes cores, pois cada uma delas representará os
artistas que irão se apresentar. Cada banda será representada por uma cor de fita onde os
posicionamentos serão marcados durante a passagem de som. Tudo que for de instrumento
deverá ser marcada sua posição para que na virada do palco (a volta da banda para o show
time não seja perdida a posição exata dos equipamentos. Uma dica; os praticáveis ser
marcados com uma fita branca larga onde terá o nome da banda, identificado, como
também devesse colocar uma seta indicando a frente do praticável para não haver erros na
hora das trocas das bandas. Para criar mapa de palco podemos usar o programa:

Stageplot (tem um período grátis) e https://tecrider.com/ (esse pago).

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Banda 1
Banda 2
Banda 3

B
an
da
1

Praticáveis: Os tipos de praticáveis mais utilizados no nosso cenários são dois.

Telescópico - Esse tem pés fixos onde podem ter


alturas de 0,20cm, 0,40cm, 0,60cm, 0,80cm e 1,00metro. Os mais usados são: 0,20cm,
0,40cm, 0,60cm. Essas alturas são dadas com as trocas dos pés dos mesmos. Os
praticáveis tem em sua medida 1,00 metro de largura e 2,00 metros de comprimento.

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Praticável Pantográfico – Esse tipo de
praticável as regulagem são feitas neles mesmo, através de uma trava que existe por baixo
do mesmo. as suas alturas são: 0,20cm, 0,40cm, 0,60cm, 0,80cm e 1,00metro. Sendo que
o 0,20cm é chamado de 0,00cm, pois como não podemos tirar os pés do mesmo a altura da
rodinha com a base ficam 0,20cm, porém chamamos de 0,00cm.

Tipos de alturas de Praticáveis:

Telescópico de 0,20cm e 0,60cm

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Pantográfico 0,00cm porque está sem as
rodas. Com rodas ficam 0,20cm. 1metro.

Como prender um praticável no outro? Tendo em vista que para baterias usamos 2 ou 3
praticáveis, dependendo da solicitação do produtor da banda. Essa solicitação tem que vir
no Rider técnico. Vamos dar um exemplo de uma solicitação de 2 praticáveis. Onde ficam
2x2 sendo 2,00 de largura e 2,00 comprimentos.

para prendermos um praticável ao outros


usaremos dois tipos de equipamentos para isso.

Sargento

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Travas

Existem pés de praticáveis telescópicos que eles


mesmos têm regulagem.
Rider Técnico:
Rider técnico é o nome do documento que compila todas as características técnicas de um
espetáculo ou de uma sala. Durante a negociação é normal à troca de riders entre o projeto
e o espaço de acolhimento antes da contratação do espetáculo.

Só depois de analisados e confirmados pelos dois diretores técnicos (da banda e do espaço


nesse caso diretor de palco) é que se pode confirmar o show.

Os riders são feitos para serem cumpridos, porém o diretor de palco pode negociar para
serem adaptados ao material técnico que será usado pelo fornecedor do show. Isso
chamamos de contra rider. Todo o rider técnico deverá ser cumprido na integra por parte do
diretor de palco, caso o contratado não aceite negociar o contra rider. Como vimos, existem
dois tipos de riders técnicos – o do espetáculo e o da sala.  

O rider técnico é um documento de 1 ou 2 páginas, não mais. Este compila todas as


necessidades técnicas (luz, som vídeo e cenografia) e descreve como queres que o palco
esteja quando a equipa técnica (ou a banda) chega ao palco. No mesmo vem: Mapa de
Palco, Mapa de Luz, Camarim, Quantas pessoas compõem a banda, quantas pessoas irão
acompanhar a banda (convidados), quantitativos de praticáveis, quais e monitores irão
utilizar se Spot SM 400 (monitor de chão) ou In ear, Monitor sem fio ou Wireless.

 Quantas pessoas tem a banda/projeto e comitiva.

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 Lista de Vias – Um tabela descritiva de todos os instrumentos e backline que
o projeto trás e quais o que espera que o espaço tenha (por exemplo
microfones).
 Descrição de todo o material de som de frente e de palco que o projeto vai
necessitar.
 Mapa de palco isto é, como se vai dispor a banda/grupo no palco.
 Desenho de luz, isto é, um mapa detalhado de como será necessária
montagem da iluminação do show.
 Se irá utilizar telão de led.
 Mapa da cenografia do show (caso tenha)
 Todos contatos do responsável técnico e equipe da banda.

Caderno Técnico – No caderno técnico vamos ter todas as informações das atrações,
geralmente tiramos três cópias. 01 para Mix PA, 01 para Mix Monitor, 01 para
Direção de Palco. Ali estará todas as solicitações e acordos fechados com produtores
e diretores técnicos das bandas. Na primeira pagina colocar o cronograma de horários
de show time e passagens de som. Nas passagens de som sempre a atração da noite
passa som primeiro e a banda de abertura passa por ultimo. Isso porque a logística do
palco fica melhor, porém pode haver alterações e flexibilizações na ordem das
passagens.

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