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7 i I v
Co m o co n strui r um
robô utilizando o
L E G O D a ct a
k.
TE CN OL OG IA - UNIFORMAT ICA - AU T O M AÇ if à
VHDL Wizard
Diga adeus aos ASICs e
aprenda como construir seu
próprio Cl utilizando lógica
programável.
Montagem prática:
Um detectorde Glitches.
FONTES
CHAVEADAS
CONTROLE PARA POTENCIOMETROS SWITCHERS
DIGITAIS COM PIC MADE SIMPLE
/ INTER FAC E
Và HOMEM-MÀQU1NA
PLACA DE <& / MachineShop.,
AQUISIÇÃO DE DADOS 3350pá g i n as '" '^ — C onstrua
VHDL WIZAR D
o s e u c i
Á
Utilizan do a porta paralela
DE SOLUÇÕES PARA
Empregabiiidade O DESENVOLVEDOR
Encare mais um desafio, L NATIONAL SEMICONDUCTOR
e avalie como anda a sua. ON SEMICONDUCTOR
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Tecnologia CPLD
Editora Saber Ltda.
Diretores
Hélio Fittipaldi
EDITORIAL
Thereza M. Ciampi Fittipaldi
jí
ANATEC
|PUBLICAÇÕES ESPECIALIZADAS |
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do conteúdo des ta Revista, mas não assumimos a responsabilidade legai por eventuais erros. Caso haj a enganos em
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nós aceitos de boa fé,como coretos na data do fechamento da edição. Não assumimos a responsabilidade por
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N9 3 - MARÇO/2002
(Seção do Leitor 3
homem e a que a Natureza já usa há milhões
t 1 de anos, são os assuntos deste artigo. 36j
^ Coletando Sinais pela
[Notícias J Porta Paralela
Esta é a 3a parte da série “Linguagem
LOGO para Robótica e Automação”, onde o
Construindo um Robô autor mostra como utilizar essa linguagem
com o LEGO Dacta
O objetivo deste artigo é mostrar, em li
para manusear as entradas da porta parale
la a fim de realizar uma série de automações. 40D
nhas gerais, como funciona o kit 9790
Robolab, da ELGO Dacta, constru
indo um robô
capaz de detectar um obstáculo através de
suas antenas e desviar-se do mesmo. 9 A Teoria do Ar Comprimido
J Neste artigo,
“Automação que é a 31parte
Pneumática”, da série
é tratada em
maior profundidade a teoria do ar comprimi
Robôs Móveis Autônomos do. São apresentadas mais algumas carac
Imagine robôs com meios próprios de terísticas da nossa atmosfera e são tam
locomoção, sensores e computação bém discutidas a importância da qualidade
embarcada que são projetados para realizar
suas tarefas dispensando a intervenção ou
supervisão humana, e sem que tais tarefas
do ar comprimido, bem como quais as pro
priedades que garantem essa qualidade. 46J
estejam explicitamente programadas. Nes
te artigo, o autor aborda a evolução e a es
trutura dos robôs móveis autônomos, o que Trabalhando com
constitui a área mais desafiadora da pes
quisa em Inteligência Artificial. 17J Plásticos - 2 - parte
Este artigo continua dando uma série de
“dicas” aos leitores que desejam aprender a
Os Servos trabalhar com plásticos para incrementar os
Os servos são encontrados em diversas seus projetos de Mecatrônica. Aqui é abor
aplicações que envolvem controle eletrôni dado como fazer um corte redondo, tanto
co de movimentos. Aqui o autor analisa o interno como externo, e também como fa-
funcionamento dos servos (servomotores) ^zer curvas e dobras com o plástico.
)
e dá algumas informações para a elabora
Projetos de Leitores
e Eventos de
VM-1 Mecatrônica
Olá, primeiramente gostaria de parabenizá-los pela Revista e por ensi Meu nome é Flavio Dalpino e
narem a enviando
Estou fazer umuma
carrinho mais
foto do fácil,
VM-1 desta vez.
construído por mim. O seu chassi sou leitor assíduo
ber Eletrônica da Revista
há alguns Sae
anos,
e carenagem foram feitos de arame. Na verdade, toda sua estrutura é agora da Mecatrônica Atual. Gos
de arame, as rodas eu tirei de um carrinho de brinquedo disponível, e taria de sugerir para uma futura
ele foi coberto por papel-manteiga. Tudo isso para deixá-lo bem leve. edição da revista Mecatrônica
Eu não consegui comprar a ponte de terminais e por isso tive que Atual que fossem publicadas fo
usar apenas tos de robôs desenvolvidos pe
solda. los leitores, assim como vocês
Sua eficiên publicam dicas e circuitos na Sa
cia foi compro ber Eletrônica.
vada numa mi- Minha segunda sugestão se
nicorrida que ria a própria divulgação de uma
promovemos competição de Robótica ou por
entre três carri que não apenas uma “feira” de di
nhos, onde os vulgação? Isso dá oportunidades
demais foram a outras pessoas e não somente
feitos nos mol a alunos de Universidades, que
des aconselha provavelmente não são nem 1%
dos pela Revis dos leitores das revistas. Obriga
ta e o meu car do por sua atenção.
rinho foi o ven Flavio Dalpino
cedor, deixando os outros bem distantes,pois é umcarro muito leve feito
de arame e papel-manteiga. Prezado Flávio,
Gostaria de agradecer a vocês da revista Mecatrônica Fácil por dar a O espaço está aberto para os
todos os leitores essa oportunidade. leitores que quiserem mandar fo
Obrigado pela atenção, Felipe Mansoldo. tos dos seus robôs. Dependendo
do projeto, ele pode até se trans
Caro Felipe, formar num artigo. Quanto aos
Nós é que agradecemos pelo apoio e incentivo. Estamos publicando a eventos, procuraremos divulgá-
foto do seu protótipo para que os leitores tenham mais uma opção de los na medida que consigamos as
montagem. Procuramos estimular os leitores a buscar soluções diferen informações. Fique atento às nos
tes para as montagens mostradas nas revistas, pois sabemos da dificul sas edições e também ao nosso
dade em encontrar materiais para a construção dos protótipos. Parabéns! site(http:www. mecatrônica-
facil.com.br).
Guerra de Robôs
Mais competições no Brasil - 0 “robô bombeiro” do foco de incêndio. Pensando nesse problema monta
mos um robô mais robusto, pesando mais de 50 kg, com
Prezado Senhor, esteiras de aço e esguicho rádiocontrolado. Usando uma
Meu nome é André Luiz Tristão Moreira, sou coorde câmera protegida, o bombeiro pode, à distância, aproxi
nador técnico do Curso Técnico em Mecatrônica da Esmar a jato principal o mais perto do foco possível. Esse
cola Técnica Rezende-Rammel, situada na cidade do Rioprojeto recebeu o nome de “O Combatente”, o qual rece
de Janeiro. Tenho acompanhado a revista Mecatrônica beu o 1B lugar geral na M OSTRATEC de 2001, propic iando-
nos o direito de participar do Mundial no México em 2002.
Fácil desdeeode
excelentes seufácil
primeiro número,eencontrando
entendimento artigos
por isso, venho Infelizmente, no início de janeiro recebemos a notícia de
in
dicando a mesma a meus alunos. que não poderíamos participar, pois os três alunos inscri
o “Guerra tos no projeto possuem mais de 18 anos e as regras do
Na revista de número dois, no artigo intitulad
de Robôs”, sobre as portarias do MEC e do CREA, informo mundial não o permitem.
que o CONFEA está analisando as atribuições do Técnico Desde já agradeço e peço que continue com o traba
em Mecatrônica e do Engenheiro Mecatrônico e que o Curso lho que vem realizando.
Técnico em Mecatrônica de nível médio (e pós-médio) já es André Moreira
tão devidamente registrados no MEC, aqui no Rio de Janeiro,
na Secretaria Estadual de Educação. Prezado André,
Sobre a Guerra de Robôs, gostaria de ressaltar que Obrigado por nos prestigiar e nos indicar aos seus
fiquei extremamente animado, pois há 3 anos estamos ten alunos. Esperamos poder contribuirpara a formação de
tando aqui no Rio de Janeiro realizar um evento em nível todos eles. Ficamos felizes em saber também que os
estadual (como se pode verificar em www.cetap.g12.br). cursos de Mecatrônica estão passando a ter o respeito
A Rezende-Rammel há exatamente 3 anos realiza esse que merecem, visto que é cada vez maior o número de
tipo de competiçãointernamente. Já tentamos organizar pessoas que trabalham com essa Ciência. Esperamos
campeonatos com a participação de outras instituiçõesque esta revista, juntamente com a “Mecatrônica Atual”,
técnicas, mas infelizmente encontramos algumas dificul possa contribuir ainda mais nesse crescimento. Quanto
dades criadas por falta de conhecimento de alguns cole às competições, é ques tão de tempopara que elas se tor
gas, que alegam que esse tipo de competição gera violên nem cada vez mais populares e isso certamente proporci
cia. Estaremos realizando a próxima competição internaonará uma maior facilidade de obtenção e, principalmen
no mês de maio de 2002, mais uma vez iremos tentar te, o menorcusto.Até lá, a utilização de material alterna
montar um campeonato estadual. Nossa grande dificulda tivo realmente et m se mostrado a melhorsolução. Espe
de está na aquisição de componentes, visto que aqui no ramos que com a popularização da Robótica, os distribui
Rio de Janeiro existem poucas lojas e suas mercadoriasdores passem a oferecer uma gama maior de componen
não são muito variadas. tes para favorecer a construção dos robôs.
Aproveito a oportunidade para informar que, em 1998, Quanto ao “Combatente”, enviamos os nossos para
a Escola Técnica Rezende-Rammel participou da béns. É uma pena vocês não terem do i ao México, mas é
EXPO TEC - Exposição Tecnológica das Escolas Técni indiscutívela validade do projetopara auxiliaro ser hu
cas do Estado do Rio de Janeiro, realizada pelo CEFET/ mano nessas tarefas que envolvem risco de da.
vi Conti
R J, na qual obtivemos o ®1 lugar geral com o Projeto nuem assim!
Mecatrônico: “Carro de Combate a Incêndio Rádio Con
trolado”, tratava-se de um veículo rádiocontrolado no
qual existia um extintor de incêndio que também era CADê o AutoCAD ?
acionado via rádio. A idéia era criar um robô no qual o
operador não precisasse se aproximar muito do foco Prezados Srs.
do incêndio. Os passos do veículo eram controlados a Gostaria de saber sobre a continuidade da série
distância através de uma minicâmera instalada em de artigos sobre AutoCAD iniciada na revista Meca
cima do veículo, possibilitando que o operador trônica Fácil ne1e sem prosseguimento na ne2. Mi
direcionasse o jato do extintor. nhas Considerações.
Com a obtenção desse 19 lugar, nos foi dado o direito Jonas S.Moraes
de representar o Estado do Rio de Janeiro na MOS-
TRATEC - Mostra Internacional Tecnológica da América Prezado Jonas,
do
RS Sul,
pelano ano de 1999,
Fundação Liberatorealizada
(todos osem NovoDurante
anos). Hamburgo
a - A série de artigos sobre AutoCAD aplicado à
Mecatrônica passou a ser publicada na revista
Mostra recebemos a visita do Comandante do Corpo de “Mecatrônica Atual”, sendo que o segundo artigo en
Bombeiros do Estado do Paraná, que se interessou pelo contra-se no segundo número dessa revista.
projeto e nos explicou algumas dificuldades que os bom
beiros encontram para levar a mangueira muito próximo
Robô LE
GO Resol
ve o Problema
do C
ubo edRublk (3x3x3) Usando
O robô da foto teve sua idéia em agosto de 2000 durante um fórum sobre Lâmpadas
Mindstorms, mas foi somente em meados de abril de 20
01 que o seuautor Fluor esce
ntes
Pare Ajudar
conseguiu montar uma versão “beta”. Para conseguir resolver o problema o proje
tista teve que criar meiosmovimentar
de cubo
o em dois eixos
ortogonais ed 90 □eficientes
graus. Diversos foram os oblemas
pr encontradospelo autor do pro
jeto como, por
exemplo, as dificuldades em se movimentar partes encontrad as pelos ecurso
r s Vlsue ie
do LEGO. Isso levou à necessidade de “amolecer” o cubo com um lubrificante Pacientes com TBI (Tra-
especial. Outra questão envolvida foi a de obter o torque necessário para todosumatic Brain injury- Defici
os movimentos com as peças disponíveis no LEGO e, finalmente, lograr força ência Cerebral Traumática)
suficiente das pinças ara
p poder mover as partes do cu
bo. Mas, certamente, o podem conseguir um grau
problema maior foi implementar um software capaz de levar a solução do proble considerável de independên
ma a partir de um estado inicial aleatório. Para isso foi desenvolvido um sistema
cia física muito antes de con
de visão com uma câmera com resolução de 50 x 50 pixels, que consegueseguir a independência
indentificar as cores das faces e convertê- cognitiva. Um projeto desen
las em coordenadas CIE XY de modo a volvido nos Estados Unidos
poderemser utilizadas pelo program a. Eis utiliza lâmpadas fluorescen
aí um desafio aos leitores que desejam um tes comuns para enviar infor
bom problema de Robótica e Inteligência mações a uma unidade por
Artificial...O autor foi J. P. Brown, que tátil junto ao paciente, tendo
disponibilizou
seu projeto no uma
site descrição detalhada de
http://jpbrown.i8.com/ sido já testada em 5 pesso
as. O que se faz é modular a
cubesolver.html. luz de lâmpadas fluorescen
tes comuns com informação
digital adicional num sistema
denominado PLAM (Patient
R obôsEmpregados Para Locator and Minder). O sis
Des armar Bam bas tema portátil proporciona ao
paciente assistência nave-
Depois da queda da União Soviética, em 1989, um tratado entre a OTAN egacional
o possibilitando sua
Pacto de Varsóvia levou os países a reduzir suas armas nucleares, químicas, chegada ao local desejado
biológicase convencionais. Os tados
Es Unidos preocuparam-se, então, em com maior facilidade. Segun
utilizar robôs para desativar essas armas de forma muito mais segura. do se comprovou, o tempo
Segundo Larry Shipers, do Departamento de Tecnologia de Sistemas dogasto pelos pacientes para
Sandia Nationa l Laboratories, de Albuquerque NM,- os robôslevam as armas
chegar
reduzidoaodelocal
até um local seguro e trabalham na sua neutralização. Se existir algum detonador um almejado foi
atraso ante
ou outro elemento crítico, o robô se encarrega de retirá-lo evitando, assim, riora de 4,8 minutos para 1,3
presença de humanos que não precisam se arriscar. minutos mais cedo.
“Enquanto umser humano podeesar d mar apena s uma bom ba pordia, um
robô pode desarmar 24 no mesmo intervalo de tempo”-afirma Larry Shipers.
MECATRÔNICA
FÁCIL
Na3
- MARÇO/2002 7
Motores AH onda Apresentou o
Moleculares P o seu Novo Robô um H anóide
demP ropu leionar ASIM Q pare Alugar
Disp ositivos
MEMS A Honda Motor Co. Ltd. apresentou uma nova versão do robô humanóide
ASIMO, que deverá estar disponível para aluguel no Japão. Essa nova
versão traz diversas melhorias em relação à anterior, apresentada em
Pesquisadores
conseguiram informaram
combinar que novembro de 2000 como, poremplo,
moléculas ex uma tecnolog ia de movimento mais
orgânicas com peças de metal re flexível que viabiliza seu uso em áreas públicas.
duzidas para fabricar um motor ca Os avanços introduzidos no ASIMO possibilitam maior liberdade de
paz de movimentar peças bem mai movimentos, tais como subir e descer escadas e rampas. Além disso, ele
ores (dezenas de vezes mais) do pode reconhecer comandos de voz dos clientes.
que o dispositivo propriamente dito. A tecnologiai-Walk, implementada no robô, permite uma maior mobili
O professor Cario Montemagno, dade com um controle de movimentos em tempo real em 3-D.
de Engenharia Mecânica e Ae O reconhecimento de voz que anteriormente era feito por um computa
roespacial da Universidade da dor externo, ago ra está embutido nopróprio rob ô.
Califórnia, descreveu esses peque O ASIMO ainda pode reconhecer a direção de
nos motores e outros dispositi onde vem um comando de voz habilitando-se para
vos microscópicos numa confe vira
r-se para a pessoa que o comanda e seguir
rência sobre Sistemas Microe- os comandos que ela dá. Com boa capacidade
letromecânicos (MEMS) com di de visão e visibilidade o ASIMO (através de um
mensões que vão da espessura de controlador
distância de portátil)
dezenaspode ser comandado a uma
de metros.
um cabelo humano até algumas
poucas moléculas (em tamanho). Os leitores podem assistir filmes do ASIMO
A chave para a fabricação des em ação em: http://world.honda.com/ASIMO/
ses micromotores, segundo o movies/ou ter mais pormenores do robôsite no
Prof. Montemagno, está em mo da Honda em http://world.honda.com/news/
léculas complexas como as que 2001/C011112.html
sintetizam o ATP, as quais são
usadas como fontes de energia em
todos os seres vivos. Seis estru
turas moleculares formam o equi LEDDetect
e S
ubst
ânci
as Q
uím
ica
s
valente a um motor de três ciclos
ou três cilindros. Essas molécu Cientistas da Universidade de Buffalo (EUA) implantaram centenas
las cercam outras sete que funci ou possivelmente milhares de sensores químicos em uma pastilha
onam como
positivo o eixo
inteiro nãodo motor.
mede maisO dis
do semicondutora
revistaAnalyticaldeChemistry
LED. Ode trabalho dessesde cientistas
1ode março 2001. foi publicado na
que 11 nanometros de altura por O novo tipo de sensor é baseado emxerogels, que são vidros
11 nanometros de diâmetro n -ce porosos desenvolvidos por um processo sol-gel no qual uma solu
tenas de vezes menos do que a ção especial reage de modo a formar um polímero poroso. O xerogel
espessura de um cabelo humano. resultante é um material rígido como o vidro, mas possui uma in
As interações químicas fazem trincada rede de nanopóros. O mesmo grupo científico havia desen
com que os seis cilindros funcio volvido uma técnica para aprisionar proteínas nesses xerogels. Ini
nem emseqüência rodando o ixo
e . cialmente, Eun Jeong Cho, da UB, conseguiu colocar um desses
A figura abaixo dá uma idéia xerogels de apenas 1/25000 polegada
daestrutura molecular deste motor. de diâmetro no topo de umchip de
LED. A idéia é transformar o LED em
um sensível detector de substâncias
químicas. Segundo os criadores do
dispositivo, será possível implantar
sensores para dezenas ou milhares
de substâncias químicas num LED,
obtendo-se assim tanto o sensor
quanto o indicador em único invó
lucro.
Competição! Palavra chave para estimular o apren Um Guia de Atividades chamado “Notas do Profes
dizado em Mecatrônica e, nesse quesito,Kito 9790 sor“, inclui informações detalhadas sobre a competi
Robolab da LEGO Dacta dá umshow em termos di ção “Enlatado”, bem como a descrição e especificação
dáticos e facilidade de uso. O objetivo deste artigopara
é nove competições (desafios) adicionais.
mostrar como funciona em linhas gerais este
kit, cons O interessante no material é que nada vem “pron
truindo um robô capaz de detectar um obstáculo atrato”, ou seja, tudo está desmontado e os manuais dão
vés de suas “antenas” e desviar-se do mesmo. O pon apenas sugestões de como fazer alguns tipos de
to forte deste material é a simplicidade em projetar e
acionamento e de programação. Portanto, a criatividade
desenvolver os programas para controle do robô. e a percepção são exigidas ao máximo. Como o
Essa facilidade está fazendo com ambiente é de disputa, existe, naturalmen
que okit seja adotado em diver te, a união do grupo, e o material do
sas escolas do país. professor orienta como montar essa
A atividade mais comum equipe e aproveitar o máximo de cada
exercitada nas escolas com elemento do grupo, delegando tare
estekit,proposta pela própria fas e responsabilidades. Como
LEGO, é a competição cha exemplo, temos o especialista em
mada “Enlatado”. Nela se de
finem vários grupos que têm D
como meta montar e programar ^5
um robô que possa retirar la
tas
co, de um campo
conforme específi
ilustrafia
gura 1.Ganha a com
petição o grupo cujo
robô retire o maior
número de la
tas em dois
minutos.
« MECATRÔNICA FÁCIL Ns 3 -
O conjunto Desafio em Grupos é composto por
aproximadamente 700 peças (figura 3). A seguir, de
talharemos as principais:
A figura 4 exibe o TijoloRCX, que é o "cérebro" do
sistema. Nele, armazenamos os programas que se
rão executados. Ele tem drivers
os de acionamento dos
motores, gerencia os sensores e também toca música.
A figura 5 apresenta a torre de transmissão. Ela é
ligada aoPC (ou Macintosh) através de um cabo serial.
Os dados são transmitidos e recebidos do Tijolo RCX
por meio de luz infravermelha (como nos controle re
motos de TV). A figura 6 ilustra em detalhes onde
fica o transceivertanto da Torre comodo tijoloRCX.
A figura 7 detalha os conjuntos de engrenagens
disponíveis, com as quais conseguimos até montar
um eixo com diferencial (figura 8). Essas engrena
gens são facilmente montadas em conjunto com os
dois motores disponíveis (figura 9). Figura 9 -Motores disponíveis.
Set Up
Attach two touch
.
MECATRONICA FACIL N53 - f
Temos o robô pronto, mas para deixá-lo mais bonito e cibernético,
colocamos alguns detalhes para enfeitá-lo como as mangueiras(fi
gura 29) e uma antena parabólica (figura 30).
Para dar inteligência ao nosso robô usamos o programa já ilus
trado nafigura 13,que teve o seu funcionamento descrito anterior
mente, fazendo com que o nosso robô ande para frente e, quando
bater em um obstáculo, volte para trás, vire para esquerda e reco
mece a andar para frente.
Para transferir o programa ao robô, conecte a torre de
infravermelho no PC e posicione-a de frente ao sensor de
infravermelho do tijolo RCX (figura 31) utilizando o ambiente de
programação do Robolab no PC. Figura 23 - Peças para a montagem das
antenas.
Figura 24 -Fixando o
sensor.
mbora a maioria dos robôs autônomos ain acadêmicos e era influenciada pela Psicologia e Lógi
da esteja em Universidades, como no ca Matemática. Desenvolvido pela Universidade de
caso do robô desenvolvido pelo Grupo deStanford, nos Estados Unidos, o robô Shakey foi um
Percepção Avançada da USP (figura 1) , notável representante dessa primeira fase. Locomovia-
começam a aparecer exemplos de robôs que execu se sobre rodas e possuía um sistema de percepção de
tam serviços em substituição ou no auxílio aos seres obstáculos constituído por um conjunto de sonares.
humanos. Tais são os casos de robôs que já são em Embora incluísse alguma eletrônica embarcada, o seu
pregados pelas indústrias aeroespacial, militar e oce“cérebro” era constituído porum computadorde gran
ânica, por exemplo, e que serão comentados adian de porte que mandava comandos ao robô através de
te. Para estudantes de Computação e de algumas ondas de rádio. Algumas de suas ações (como o movi
áreas da Engenharia, apesquisa e desenvolvimento mento de objetos, por exemplo) eram planejadas por
de robôs autônomos serve como uma excelente um programa baseado em métodos de demonstração
oportunidade de familiarização e capacitação em de teoremas de lógica matemática. Ou seja, dado um
Mecatrônica, pois envolve o conhecimento e a objetivo para o robô, este procurava uma seqüência de
integração de diversos sistemas mecânicos, ele ações a partir de uma situação conhecida, que funciona
trônicos e computacionais. vam como passos na demonstração lógica de que tal
□ COM
EÇO objetivo era
símbolos atingível.
abstratos,Essa
é o formade raciocínio
que chamamos de utiliza
ndo
deliberação.
Os programas que controlavam robôs dessa ge
Na década de setenta, a pesquisa em inteligênciaração tinham uma característica hierárquica, onde os
artificial estava se estabelecendo em alguns centrosníveis superiores eram inspirados pelo raciocínio abs-
Figura 1- Robô Desenvolvido pelo Grupo de Percepção
Avançada do Departamento de Engenharia Mecatrônica da
Universidade de São Paulo. Figura 2 -Shakey, um representante da pri
meira geração.
- Moni
toramento deVariáve
is Interna
s
Há três variáveis internas comumente mo
nitoradas: o nível de carga de baterias, a corrente de
acionamento dos motores e a temperatura interna.
Medindo-se a voltagem de baterias, a unidade de
processamento pode decidir pelo retorno do robô a
Figura 4 -Robô representante da egunda
s geração. um posto de recarga, a interrupção de uma missão
ou a seleção de tarefas de acordo com a demanda
de energia correspondente. São simples os sensoressistores possuem uma maior sensibilidade luminosa
e circuitos de interfaceamento para informar a volta
que os foto-resistores, assim como os foto-diodos.
gem das baterias, geralmenteconstituídos por pas Estes últimos respondem rapidamente a mudanças
tilhas de circuitos integrados. na iluminação, sendo por isso utilizados na detecção
Sensores das correntes elétricas absorvidas por de ondas luminosas moduladas (utilizadas, por exem
motores do robô podem informar indiretamente a res plo, nos dispositivos de controle remoto das TVs), o
peito de deficiências nos seus atuadores, sua so que reduz a influência de ruídos. Um outro tipo de
brecarga ou mesmo sobre a ocorrência de colisãosensor luminoso, que pode ser utilizado na percepção
com obstáculos. Nesta última situação, os motoresde seres humanos, por captar comprimentos de onda
de um robô terrestre tentam movimentar em vão suasinfravermelha maiores, é o piroelétrico. Devido a essa
rodas, bloqueadas pelo contato com o obstáculo, característica,
o ele é um sensor popularmente utiliza
que ocasiona um aumento da corrente. do em sistemas de alarme.
O monitoramento da temperatura de certos com Diferentemente dos sensores anteriores, os siste
ponentes, em geral, é necessário para o bom anda mas baseados emradiação laser podem ser empre
mento da missão. Conseqüências funestas à operagados para a determinação de distâncias entre o robô
ção do robô podem ocorrer caso circuitos eletrônicos
e objetos. O raio luminoso focado no caminho entre
apresentem temperatura além da normal (danificaçãoemissor e detetor é refletido pelo obstáculo. Através
da unidade de processamento, por exemplo), dimidos ângulos de emissão e incidência dos raios e da
nuição da vida útil de motores elétricos e danos às
distância entre emissor e detector, pode-se determi
baterias. nar a distância do sensor ao obstáculo. Adicionando-
se um mecanismo para a variação da direção de inci
a) Sensor
es Component
es d
o Siste
ma dePercepç
ão do obô.
R dência dolaser, pode-se
de escaneamento inclusive
de objetos em 3obter um sistema
dimensões.
A relação entre o robô e o ambiente que o circun As câmeras de vídeo constituem sensores lumi
da começa com a aquisição de sinais sensoriais esnosos mais complexos, onde a distinção entre níveis
pecíficos. A informação dos sensores em si não éde luminosidade e tonalidade permite a aquisição de
muito útil (em geral, tem-se somente valores de tenuma imagem. Na aquisição de imagens, seu trata
são elétrica variando num canal ou outro do sistema mento e reconhecimento de padrões de interesse
de aquisição). Detalhes a respeito da proximidade numa
e cena (como, por exemplo, no reconhecimento
orientação de um obstáculo, da presença de um ser de um objeto) necessitam de um esforço com
humano, parede ou corredor, ou sobre a luminosidade putacional bem maior por parte da unidade de
de um recinto, por exemplo, dependem de pro processamento, quando comparado ao caso dos
cessamentos posteriores. Ou seja, os níveis de abssensores mencionados anteriormente. Ou seja, a vi
tração presentes na percepção serão obtidos atra são robótica é formada pela união entre a conversão
vés do tratamento e combinação dos sinais dos diótico-elétrica e o processamento de imagens.
versos sensores pelos programas executados nas
unidades de processamento, geralmente embarcadas o] Sensorde Contato com Obst ácu
no robô. los [Sona r].
Serão mencionados a seguir alguns dos sensores Com este tipo de sensor, a distância ao obstá
mais comuns de robôs móveis com base naaturezan culo é dada indiretamente pelo tempo entre a emis
física dos sinais utilizados na percepção do ambiente.
são de um pulso sonoro e a recepção de seu eco.
Isto porque a distância de ida e volta do pulso é
b) S ensor es Lum inosos. obtida através da multiplicação deste intervalo de
Sensores desta classe medem sinais luminosos tempo pela velocidade de propagação do som (no
de comprimentos de onda entre a luz visível e a radia
ar, ela vale 340 m/s).
ção infravermelha. São utilizados geralmente na per
cepção de obstácul os, de seres humanos, de trilhas d] Sensor es deOrientaçã o e Movi
que o robô deve seguir durante o seu movimento, ment o.
cenas ou objetos específicos. Inúmeras tarefas exigem o controle do movimento
Sensores de fácil aquisição incluem as células e informações que indicam a posição e orientação
fotoelétricas,
ros constituem fototransistores e fotodiodos.
resistências variáveis, comoOsseprimei
fosangular (rumo,
Um robô atitude)
terrestre do robô.
movido a rodas pode estimar o
sem potenciômetros. A diferença está na variação quanto se deslocou em relação a uma dada posição
da resistência com a intensidade luminosa, e não com de referência, através de um sensor de deslocamen
o deslocamento mecânico de um cursor. Foto-tran- to angular. Este seria acoplado ao eixo das rodas,
SUPO
RTE OM
C PUTACI
ON AL. ATUADORES
é função do tipode movimento, condições e ambien veis, vale a pena mencionar a aplicação de robôs com
te de operação, precisão requerida e custos de um certo grau de autonomia no campo da medicina,
implementação envolvidos. Uma análise mais detatais como os robôs que participam de cirurgias. Além
lhada dos atuadores à luz dos critérios mencionados
dos manipuladores robóticos, que funcionam reprodu
será objeto de outros artigos mais específicos. zindo os movimentos do cirurgião (sistema “mestre-es-
cravo”), há também assistentes de cirurgia, por exem
ROBÔSPA RA MI SSÕES plo, que manipulam endoscópios (sistemas com ilumi
ES PECIAI S nação e câmeras, infiltrado no paciente para auxiliar a
cirurgia) ao comando de voz do cirurgião. Esse último
Mencionaremos nessa seção aqueles exemplos caso é mais próxim o de um exemplo derobô autôno
de robôs móvei s, encontrados oje
h em dia, que são mo, pois programas de reconhecimento e comando por
diferentes dos robôs de laboratório e também dos voz
ro podem utilizar técnicas de inteligência artificial para
bôs industriais (tais como robôs manipuladores oumovimentar o endoscópio, deixando livres as mãos do
robôs sobre rodas que transportam peças por cami cirurgião para outras atividades. As aplicações da
nhos pré-determinados). Eles estão no meio do ca robótica em cirurgias tem possibilitado a utilização de
minho entre robôs industriais e os robôs humanóides,
técnicas minimamente invasivas, o que facilita o pós-
realizando tarefas que geralmente requerem a suaoperatório, diminui risco de infecções, perda de sangue
mobilidade entre vários locais, a interação com pes
e cicatrizes, entre outras vantagens.
soas e graus varáveis de autonomia. Robôs aéreos, atualmente, possuem suas maio
Na agricultura, temos exemplos tais como os rores aplicações no meio militar. Tiveram participação
bôs apanhadores de frutas. Robôs domésticos porecentemente nas guerras do Golfo Pérsico, Bósnia,
dem ser encontrados
autônomos no de
e cortadores caso de aspiradores
grama. de pó
Em escritórios, Kosovo e Afeganistão.
utilização Israel
desses veículos é o país de mais
não-tripulados, longa
também
temos os casos de robôs para a entrega de corresconhecidos como UAVs(Unmanned Aerial Vehicles).
pondência e recolhimento de lixo. Há robôs Podem funcionar em ações não ofensivas ou para o
escaladores de paredes e que executam a sua pintucombate direto. No primeiro caso, os UAVs são utili
ra e a limpeza de janelas. zados no reconhecimento e varredura de informações
Ainda que sua atuação seja relativa a movimentos para o suporte de decisões políticas, localização de
muito limitados para serem considerados robôs mó alvos, busca e resgate, comunicação e interferência na
□5 SERVOS
N ewton C. B raga
N
os projetos que envolvem movimentos contensão de entrada (ou outra grandeza) também leva
trolados por circuitos eletrônicos e que sãoesses dispositivos a serem classificados como de
amplamente estudados pela Mecatrônica, te“controles proporcionais”.
mos basicamente três tipos de dispositivos Em outras palavras, existe uma proporção di
eletromecânicos de conversão de energia elétrica em o ângulo de giro
reta entre
energia mecânica: os solenóides, os motores de pasda alavanca do ser
so e os servomotores.
Memory (Não incluimos
Alloys ou “músculos as SMA
eletrônicos” Shape
nessa- ca vomotor e a ten
são aplicada em
tegoria por ter em um princípio de funcionamento sua di entrada, con
ferente). forme ilustra a fi
Os servomotore s, pela sua simplicid
ade e baixo custo, gura 2.
uma vez que podem usa r motores comuns de corrente Essa caracte
contínua ou mesmo alternada, são especialmente indica rística permite que
dos para finalidades experimentais e didáticas. esse dispositivo
Neste artigo, vamos analisar o princípio de funcio
namento dos servos ou servomotores e dar algumas
aplicações que podem ser muito interessantes em
robótica, controles industriais, controle remoto ou
mesmo em experimentação.
□ QUE É UM SERVO
Sensor de Sinal do
Sinal de / controle remoto
/t 0 //y 0
Receptor f I Leme de
' --- --- 1— L Á . --------
_______ barco
Servo
Arames
Figura 1 - Diagrama simplificadode um servo. Figura 3 -Usando umservo para controlar o leme de um barco.
possa ser usado numa infinidade de aplicações O motor gira normalmente num sentido ou noutro,
práticas. conforme a polaridade da tensão aplicada, pois trata-
Em uma aplicação de controle, por exemplo, bas
se de um motor de corrente contínua comum.
ta ter um sensor que indique na forma de uma tensãoDe modo a impedir que ele movimente muito
qual é a posição a que deve ser levado um braço me
rápido os demais elementos do servo, um sistema
cânico ou alavanca, para que o servo seja capaz desimples de engrenagens (ou mesmo correias) pode
movimentá-la até amuito
Outra aplicação posição desejada.
comum para este tipo deser Ousado.
motor, no nosso caso, movimenta tanto a ala
dispositivo é no controle remoto de brinquedos, taisvanca que irá proporcionar o acionamento externo, ou
como um barco ou aeromodelo. seja, que será acoplada ao dispositivo final, como tam
Uma alavanca de controle no transmissor tem umbém o eixo de um potenciômetro. Este último funcio
potenciômetro que gera um sinal que corresponde na à como sensor de posição para o circuito de reali-
posição que desejamos levar o leme ou o acelerador. mentação.
No receptor,um circuito decodi
ficador transforma O circuito de realimentação tem por base um
esse sinal numa tensão proporcional que é aplicada comparador de tensão comum.
ao servo correspondente. Um comparador de tensão nada mais é do que um
Dessa forma, o braço do servo atua sobre o lemeamplificador operacional com um ganho muito alto,
ou o acelerador, levando-o à posição desejada. Nade modo a haver uma comutação muito rápida de sua
figura 3 indicamos como isso funciona. saída em determinadas condições.
Tais condições podem ser facilmente entendidas
CO M O FUNCI ONA a partir do exemplo dado a seguir.
Na entrada inversora (-) aplicamos uma tensão que
Na figura 4 temos a estrutura simplificada de um vai ser a referência do circuito. Essa tensão pode ser
servomotor que irá servir de base para nossa análiseaplicada por um divisor resistivo ou mesmo um
do princípio de funcionamento. potenciômetro, observe figura
a 5.
Tensão de
entrada +VC
% Vcc
1 00 —
Ângulo da
alavanca
(°)
______
Potenciômetro
O motor gira -
até Vc igualar a tensão de referência
Depois, aplicamos na entrada não inversora (+) um valor maior que a referência, a saída também sobe
uma tensão que vai aumentando vagarosamente de para o máximo positivo.
valor a partir de zero. Em suma, quando a tensão de entrada supera o
Observe que a fonte de alimentação usada nes valor de referência, a tensão de saída passa do máxi
te circuito é simétrica, ou seja, temos uma tensão mo negativo para o máximo positivo, vejafigura
na 7.
positiva em relação ao ponto de zero volt e uma No caso do servo, a tensão de referência é a ten
tensão negativa
que o motor giraa partir de zeroquando
num sentido volt. Lembre-se
aplicamos são aplicada aodecontrole,
potenciômetro controleou seja, a tensão
determina quandoque um
ligado
uma tensão positiva, e gira no sentido oposto quancomo divisor de tensão.
do aplicamos uma tensão negativa, conforme ilus A tensão de entrada, por outro lado, é determina
tra a figura 6. da pelo potenciômetro que está ligado à alavanca,
Partindo então da tensão nula na entrada do conforme mostra afigura 8.
comparador de tensão, como ela é inferior à tensão Quando agora colocarmos o potenciômetro de con
de referência, a saída desse circuito se mantém netrole numa determinada posição, ele determinará a
gativa, com o valor máximo dado pela fonte. tensão de referência no comparador.
A tensão vai subindo então suavemente, mas, Supondo-se que o potenciômetro da alavanca não
mantendo-se inferior à referência, nada acontece com esteja na mesma posição, é aplicada uma tensão di
saída que se mantém negativa. Chega o instante emferente daquela referência, e portanto a saída do
que a tensão de entrada iguala a tensão de referêncomparador poderá ser positiva ou negativa.
cia. Nesse momento, o comparador comuta e sua Conforme sua polaridade, essa tensão irá fazer
tensão de saída tende a zero. com que o motor gire num sentido ou no outro, movi
Todavia, o ganho do comparador é muito grande, mentando o potenciômetro de realimentação.
da ordem de 100 000 vezes ou mais, o que quer dizerÀ medida que o potenciômetro se movimenta, a
que será muito difícil ele se manter exatamente nes tensão que ele aplica se aproxima rapidamente da tensão
se ponto, e com a subida da tensão de entrada para de referência até o momento em que elas se igualam.
0+
Tensão lensao qô ©niracic
►Vcc (V)
-t
ELETRÔNICA
•0 V
Posição
de ajuste Correia P ° >a
Alavanca
Caixa de redução
P1
Potenciômetro -
Figura 9 -Oscilação do motor ao chegar no ponto de ajuste. Figura 11- Montando um servo com a caixa de redução.
Essa ser
poderá oscilação dependerá
ajustada da inércia
tanto por do circuito
meios elétricos que
pelaUtilizand
como SaberoMarketing
uma caixaDireto,
de redução como
é possível amontar
vendida
ser
mecânicos para que não ocorram vibrações fortes. vos É bastante simples.
possível usar capacitores no circuito de realimentação Uma idéia de projeto, que pode ser alterada segun
ou mesmo recursos mecânicos para esta finalidade. do a vontade do leitor tendo em vista a aplicação de
Se o potenciômetro de controle for mudado de po sejada, é a mostrada na figura 11.
sição, mudará a tensão de referência. Imediatamen Um potenciômetro linear comum é acoplado ao eixo
te, o comparador será acionado comutando no senti da caixa de redução. A faixa de controle do dispositi
do de fazer o motor girar, levando o potenciômetrovode poderá ser a faixa de giro completa do
realimentação a uma posição que gere a tensão que potenciômetro ou ser alterada em função da tensão
igualará à referência. de entrada ou referência.
Evidentemente, em lugar do potenciômetro de con O circuito de controle é ilustradofigura
na 12para
trole podemos usar qualquer circuito que gere a ten o caso de um motor de 6 volts.
são na faixa de atuação desejada. Os transistores devem ser dotados de radiadores
O circuito pode ser um conversor digital/analógico
de calor e, se for usada fonte de alimentação externa,
(DAC), por exemplo, para se obter um controle digitaldeverá ser simétrica com o circuito apresentado na
a partir de um computador, observefigura
a 10. figura 13.
Podemos usar sensores resistivos como um LDR Para esse circuito, a faixa de tensões de en
para movimentar uma janela para que a intensidade trada varia de -6 a +6 volts e comparadores de
Figura 10 -Controlando m
u servo como PC. Figura 12 - Montando umservo com a caixa deredução.
------
Largura -
1N4002 1 a 2 ms K-
Período -
/50 '
tensão equivalentes podem ser usados sem pro que, quanto menor a velocidade do movimento do
blemas. cursor, mais força ser
á obtida.
O capacitor C, de entrada deverá ter seu valor ob Deve-se recordar ainda a “lei da conservação
tido experimentalmente em função do motor e do sis da energia”, o que quer dizer que podemos obter
tema mecânico de modo a se minimizar o efeito das maior força com menor deslocamento, ou menor
oscilações no ponto de ajuste. força com maior deslocamento, mas nunca mais
Para os transistores usados, o motor poderá terforça com maior deslocamento, pois isso implica
até 1 ampère de corren te e, eventualmente, poderão ria na criação de energia.
ser usados motores de 12 volts com a mesma cor
rente máxima, bastando para isso alterar a fonte de SERVO S D E AERQMQ DEL QS
alimentação.
Um segundo projeto, bastante interessante, é mos Nas lojas de aeromodelismo e modelismo em
trado nafigura 14e faz uso de um motor comum ougeral, é possível adquirir servos bastante eficien
uma caixa de redução com um “parafuso sem fim”.tes e que podem ser usados em projetos de
Neste projeto, uma arruela corre com o movimento Mecatrônica. A grande vantagem desses servos é
do parafuso sem fim, e desloca o cursor de um que eles já vêm prontos para uso. No entanto, o
potenciômetro linear deslizante. tipo de sinal que usam é diferente dos servos que
Este potenciômetro funciona como sensor, e seudescrevemos.
valor não é crítico, já que ele funciona como um divisor Tais servos trabalham com tensões de 4 a 6 V
de tensão. Valores entre 10 k e 100 k servem perfeitae são sensíveis não à tensão de controle, mas
mente para um projeto prático. sim a um sinal. Na posição central, o sinal deve
O circuito de controle para esse sistema é o mes ser um pulso de 1,5 ms enviado a uma razão de
moEvidentemente,
do anterior. sua grande vantagem está na for
50 por asegundo
mostra (ciclo
figura 15. total de
Variando 20 ms),doconforme
a largura pulso
ça que pode ser obtida com a redução. Lembramosentre 1 ms e 2 ms, o rotor do servo muda de posi-
100 nF
3
D-
7 5
Sensor 10 nF 10 uF
Potenciômetro deslizante Ao servo
ELETRÔNICA
l nhuu l u
cc
+V ,
Na figura 18 mostramos como é simples utilizar o
FT639 no controle de servos usando a porta serial
RS-232 (RS-232).
linha Para uma linha serial que forneça uma tensão de -
2400 Bauds a V++ não é necessário o uso do diodo e dos resistores
8 bits podendo, assim, a saída da porta ser conectada dire
tamente ao Cl.
O código de programaçãopode ser obtido no en
dereço:
10 kQ
http://www.ferrettronics.com/software.html
— -------------------
MECA TRÔN ICA FÁ CIL Ng3 - MARÇO/2002 Censor 29
1N4002
Potencòmet rodes zante
BASIC STEP
c
OC TA VI O NO GU EIR A
E
P
1A P A R T E
□
s computadores que pequenos, e “contro
estamos acostumados a ver ladores” porque eles contro
são compostos geralmente por teclado, lamos aparelhos ànossa vol
monitor, CPU, impressora emouse. Eles ta. Ao contrário dos compu
foram criados para se comunicarem ou interagirem tadores, os microcontroladores
com os seres humanos. foram desenvolvidos para se comunicarem com má
Algumas aplicações típicas desses computadoresquinas, então eles não necessitam de monitores, te
são: gerenciamento de banco de dados, clados, etc., o que faz com que sejam muito mais ba
processamento de texto e análise financeira. Todasratos que os computadores.
essas tarefas são executadas dentro do gabinete doposAtualmente, existe uma quantidade
de microcontroladores diferentes, imensa de ti
alguns mais
computador, que contém a Unidade Central de
Processamento (CPU em inglês), discos rígidos, especializados para uma determinada função e ou
memórias, etc. No entanto, o verdadeiro pro tros para uso mais genérico. Normalmente, eles po
cessamento é realizado dentro da CPU. dem ser programados inúmeras vezes, mas alguns
o monitor, o teclado,omouse aceitam a programação uma única vez. Os mi
Como o leitor pode ver,
e mesmo a impressora, são usados apenas para noscrocontroladores são muito versáteis, e um mesmo
mostrar os resultados do processamento, ou para nos modelo pode controlar uma cafeteira, um aeromodelo
permitir informar os dados ao computador. ou o sistema deair-bagde um carro.
Você sabia que existem diversos outros tipos de Esta série de artigos irá apresentá-lo a um dos
computadores à nossa volta e que, neste instante, microcontroladores mais fáceis de utilizar, BASIC
o
eles estão executando silenciosamente as suas tareStep 1. Ele é um conjunto sofisticado de componen
fas e tomando o mundo mais agradável? Esses comtes eletrônicos, montado em uma pequena placa po
putadores podem estar em um brinquedo, no controle dendo ser programado para executar praticamente
remoto da televisão, no carro e até nas geladeirasqualquer tipo de automação e controle necessários
mais modernas. nos dias de hoje. Nafigura 1 o leitor pode ver seu
Nós geralmente não chamamos tais dispositivos de aspecto físico e dimensões.
computadores, mas sim de “microcontroladores”. É fáPara que o microcontrolador faça o que nós que
cil entender o seu nome: “micro”, pois eles são muitoremos, temos que “ensiná-lo” ou programá-lo com as
I,
+5 V □ □□□□□ u
Sinal □ □□□□□ □□□□□ .
n □□□□□ n
Terra i I □ □□□□ □□□□□ 11
J4 u
11 □□ □□ □□ □□□□ □□□□□□□□□□ u 11
37
Vin ■- +5V I i.j □□□□□ □□□□□ u
n □□ODD □□□□□ n
Terra Sinai n □□□□□ □□□□□ □
Saida PC CD Terra ' n □□□□□ □□□□□ n
Erlrada PC 11 □ □ □ □ □ 11
+5V g J5 □ □□□on i.i
Reset O
Pmon ' ' C£ Pinon m □ □□□□□ □□□□□ 1..1
Pinoj "" O Pmoi □ □□□□□ □□□□□ u
Pino2 - x> Pino2 11 UUU UU □□□□c 1.1
Pino3 Pino3 11 □ □ □ □ □ □□□□c 11
P 11104 Pino 4 u □□□□□ □□□□c u
Pinos Pinos u □□□□□ □□□□□ u
Pinog Pinog LI □ □ □ □ □ □□□□□ Ü
Pino? Pino 7 - pjeoqoiojd
tdd
F
igu
ra2- StepLab.
ENTEN
DEND
O □ PRQTO
BDA
RD Para muitas pessoas, quando falamos em progra
ma de computador, um sentimento deânico
p logo as
O BASIC Step 1 possui 14 pinos como pode ser domina. Iremos mostrar que érealmente simples fa
visto nafigura 1, e alguns destes pinos são usados zer um programa para o BASIC Step 1.
para a conexão com o PC para a transferência do Um programa nada mais é que uma seqüência
programa, enquanto outros são usados para receber de comandos para o microcontrolador. Ele irá exe
a alimentação. Nóstemos 8 pinos (pin 0 até pin 7) à cutar EXATAMENTE o que escrevermos. Tais co
nossa disposição para utilizar em nossas mandos devem estar em uma ordem lógica e se
aplicações.Na placa StepLab, temos estes 8 pinos rem entendidos pelo BASIC Step 1. Esse progra
ao lado doprotoboard. ma é criado no PC e depois transferido para o
É importante entender como porotoboard funci BASIC Step através do cabo de gravação. Deve
ona para podermos utilizá-lo. Como o leitor pode mos tomar muito cuidado ao escrevermos o pro
ver, ele temosuma
colocamos grande quantidade
componentes da nossa de furos ondegrama, pois qualquer erro fará o sistema não fun
montagem. cionar, e encontrar um erro após termos terminado
Como e onde colocar os componentes, é que fará de escrever o programa não é das tarefas mais
a montagem funcionar ou não. Os furos horizontaisagradáveis.
estão interligadosentre si em blocos de furos, ou
seja temos 5 furos interligados à esquerda e mais
5 à direita.
Na figura 4 podemos ver com mais detalhes como
isso funciona, as linhas horizontais pretas mostram
como os furos estão interligados.
Muilo bem, chegou a hora de montarmos o nosso
“hardware”. Com a alimentação desligada, faça as
conexões de acordo com figura
a 5. Certifique-se que
o terminal menor do LED está ligado ao resistor.
O nosso hardware está pronto, mas ele simples
mente não faz nada! Se nós ligarmos a alimentação,
nada irá acontecer! Nós montamos o hardware, con
tudo ainda não escrevemos o software, então o siste
ma ainda não funciona. Figura 3 - Foto do Step Lab.
V ss
Vdd Vdd
PinoQ
Pino-]
Pino2
Pino3
Pino4
Pinos
Pinog
Pino?
Vamos entender o que acontece quando clicamos □Ibhí xi& al J 9t\*A j j _______
output 0 |
no ícone Download.A primeira coisa que o compila ncvanent#:
pi»0 » íi
dor faz é checar se todos os comandos estão escri pau seiCOO
PàjiO* i
tos corretamente e se todos são entendidos pelo 33*0 no
vsjLent
fwuse
a í 500
B i om c a
Eletrônica a
Newton C. Braga
Q
uando observamos um helicóptero em vôo e O que acontece é que, ao lado do órgão emissor, o
admiramos a engenhosidade dos homens peixe tem órgãos sensores que lhe permitem
que inventaram tal equipamento, não nos dafazer uma “imagem mental” do que está a
mos conta de que aNatureza já tinha resol sua volta pelas deformações que as linhas
vido o problema da parada no ar há milhões de anos do campo de corrente sofrem na presen
com simples insetos como a libélula e, posteriormen ça de objetos menos condutores ou mais
te, com o beija-flor. condutores.
Da mesma forma, quando aplaudimos o talento Já publicamos anteriormente o
dos homens que criaram o radar, não percebemos que modo de se “ouvir” o campo de cor
esse equipamento foi totalmente inspirado nos mor rente desse peixe (que pode ser encon-
cegos, quejá possuíam a soluçã o para seu usomi
lhões de anos antes, dada pela Natureza.
Esses dispositivos e equipamentos que se ins
piram em soluções dadas pela Natureza são fruto de
uma ciência muito importante, que é a Biônica.
A Eletrônica e a Mecânica quando unidas resul
tam na Mecatrônica e esta última quando unida à
Biologia pode criar soluções muito interessantes
para problemas tecnológicos, as quais merecem
ser analisadas.
O Radar e o Sonar
A idéia de ut
ilizar sons e ondas de rádio para detectar
objetos é aplicada pela Natureza há milhões de anos, e já
tivemos a oportunidade de detalhar como isso ocorre.
No entanto, o uso da eletricidade pela Natureza
para detecção de objetos vai além, e existem solu
ções muito atraentes que podem ser aproveitadas pela Fígura 1 - Ituí-Cavalo- Peixe que gera um campo elétricopara a
nossa tecnologia. orientação.
Sangue
bombeado
Disco
No interessante livro do autor russo I. Mirov (La reza. Esta, para processar as informações criou os
Bionique - Edições EM, de Moscou de 1970) o autor neurônios, aglomerando-os posteriormente no que se
descreve em pormenores como se descobriu a propul denomina de um sistema nervoso central com um
são hidráulica da aranha e sugere como ela poderia ser
ponto máximo que é o cérebro.
usada em robôs ou mesmo em veículos “saltadores”. Nenhum inseto ou animal usa lógica digital ou
coisa semelhante como ferramenta de
O Giroscópio da Libélula processamento de informações ou tomada
de decisões em lugar do cérebro.
Um dos problemas mais intrigantes do vôo dos Entretanto, o homem pode estar agora
insetos é a capacidade desses animais tão pequenos se aproximando mais da natureza com
conseguirem manter sua estabilidade. a adoção de processadores que em
Nos aviões modernos usamos os giroscópios para preguem as mesmas soluções
manter sua rota e também evitar movimentos laterais adotadas por ela, ou seja, basea
que poderiam tornar desconfortável a viagem para das os no comportamento elétrico do
passageiros (os aviões usam dois giroscópios). neurônio(figura 6).
Como a Natureza nâo faz uso da roda na maioria de Diferentemente dosflip-flopse portas lógi
suas soluções, o giroscópio na forma tradicional do disco
cas, os neurônios possuem uma certa flexibi
suspenso em um sistema cardâníco não pode ser en lidade na resposta que dão aos impulsos que
contrado nos seres vivos. Atente para a figura 6. os estimulam, fato esse que torna um siste
queAssim,
tambéma solução apresentada
já é aproveitada pela
pelo Natureza
homem em eal ma que oscom
integrável utilize muito mais
as condições do facilmente
ambiente em
guns tipos de sensores, é a do conjunto de lâmique ele opera, o que é uma exigência básica
nas vibrantes. da Natureza para a questão da sobrevivência
Em certos insetos, como por ex. a libélula, foram da espécie.
encontradas câmaras contendo cílios que, vibrando Empregando-se circuitos baseados em
de forma muito rápida, apresentam o mesmo compor neurônios artificiais, ou seja, montando-se redes
tamento do disco que gira em um giroscópio, ou seja, neurais, pode-se obter um comportamento diferente
uma inércia muito grande a qualquer tentativa de se dos processadores, muito mais próximo dos seres
modificar a direção de suas oscilações. vivos.
A força que surge com as mudanças de direção é Desse modo, com base na Biônica, estão sendo
percebida por órgãos sensores apropriados e enviada utilizadas redes neurais que nada mais são do que
ao cérebro na forma de impulsos que permitem ao circuitos que usam neurônios eletrônicos. Estes nada
animal corrigir oumanter sua rota. mais são do que circuitos que têm o mesmo com
portamento de um neurônio natural, conforme ilus
Redes Neurais tra a figura 8.
Além dos neurônios possuirem uma faixa passante
A solução dada pelo homem no desenvolvimentode intensidades de impulso de estímulos que se des
dos computadores modernos não é baseada na Natu loca conforme o uso, o que permite-lhes se adaptar
Por que não estudar as soluções que a Natureza
10 kQ encontrou para os problema antes de pensarmos em
adotar as nossas? Esta é justamente a finalidade de
uma das mais interessantes das ciências, que é a
Biônica.
Biônica na Internet
Future Horizons é uma empresa que comercializa
produtos biônicos. Dentre os produtos anunciados
com acesso no portal cujo endereço é dado a seguir,
destacamos uma roupa de guerra e um “andador” me
A M - cânico que permitem que as pessoas caminham em
terrenos acidentados a uma velocidade de aproxima
Figura 7 -Neurônio ti
po "integrate andfire" usando amplificado
damente 50 quilômetros por hora,
res operacionais.
http://www.futureHorizons.net/
às condições de predominância de um tipo de estí
mulo num ambiente, eles possuem uma característi Links para Biônica
ca de inibição. No endereço abaixo, uma grande quantidade de
Com intensidades de estímulo acima portais de Biônica e assuntos correlatos podem ser
de um certo valor, eles simplesmente deiencontrados. Esses materiais versam sobre múscu
xam de operar, negando os estímulos de los artificiais, centros de pesquisa, etc.
entrada.
Redes complexas formadas por es http://www.aleph.se/Trans/lndividuai/Body/
tes neurônios têm levado os cientistas bion_page.html
a descobrirem que o aprendizado é
possível, e mesmo a tomada de de Retina Artificial
cisões não programadas diante de cer No portal cujo endereço é dado a seguir, temos
tas condições de entrada. Isso leva a uma retina artificial além de uma série de informa
ciência a falar em inteligência artifici ções sobre o Cyborg” ou “Organismo Cibernético”, que
al, uma vez que essas máquinas pas seria o organismo com partes artificiais imitando
sam a ter as mesmas características dos as partes vivas ou um organismo vivo com partes
seres vivos, ao que damos o nome de mecânicas.
inteligência.
Nos laboratórios das grandes universida http://online. sfsu.edu/~swil son/emerging/
No artigo anterior descrevemos como controlar um LED através da porta paralela do PC. Neste,
veremos como checar, através desta mesma porta, se uma chave está pressionada ou não. A partir
de agora utilizaremos a atualização do software SuperLogo para a versão 3.0 que está disponível
para download gratuito no site da Unicamp (http://www.nied.unicamp.br ) na seção “Pu blicações e
Software”.
Porém, antes de
começarmos a tra
tar do tema propos
to, analisaremos as
questões que dei
xamos em aberto
no final do último
artigo.
QUESTÃO 1
Para salvar os
programas (que na
realidade são os nos
sos procedimentos),
basta teclar em “Ar
quivos” , depois teclar em “Salvar” na barra de
Menu e escolher uma pasta e um nome confor
me o exemplo a figura 1. Com isso, salvamos
todos os procedimentos que estiverem abertos
dentro do arquivo CONTROLE.LGO. Da próxi
ma vez que quisermos carregar os procedimen
tos do CONTROLE.LGO, bastará teclar “Arqui
vos “ e depois teclar em bir”
“A e escolher o nome
do arquivo, que no nosso exemplo é
CONTROLE.LGO.
Ij i o » ZÍ *-52CfC-
!
! '-** 1
-, CM* 1
V*
Sá**««
Figura 1 - Salvando procedimentos.
aprenda controle
ati vet empo riza dor 1 200 [VECHAVE]
criejanela "main "dl [Mecatrônica-
Figura 6 - Foto da montagem com a chave. Fáci l - Controle] 10 10-
170 75
cri eest átic o "dl "LED [APAGADO] 110-
O id_da_porta especifica uma porta de “hardware”. Não
15 50 25
confunda esse comando com Abraporta e
cr ie est át ico "dl "TEXTO [TECLA] 85-
Leiacaractereporta, que são para comunicação via portas
44 50 25
Serial e Paralela. Veja também Portaentrada e Portasaídab.
cri eest áti co "dl "TECLA [SOLTA] 110-
id_da_porta: (INTEIRO) Especifica de qual porta de 44 50 25
hardware você deseja ler.
criebotão "dl "bl "Liga 10 10 40 20-
Em outras palavras, esse comando lê a porta
[LIGA]
especificada e retorna o valor lido na forma de um
criebotão "dl "b2 "Desliga 60 10 40-
caractere (byte), ou seja, os nossos 8 bits ! Então, va
20 [DESLIGA]
mos ver como funciona:
cr ie botão "dl "b3 "Fim 10 40 40 20
Sem a tecla da placa estar pressionada, execute o
[apaguejanela "dl-
comando abaixo na janela de comandos:
desativetemporizador 1]
fim
mos tre por tae nt rad ab 889
e criar um novo procedimentoverificar
de a chave:
O SuperLogo irá mostrar o valor 120 que em
aprenda VECHAVE
hexadecimal é 78h e em binário é 01111000. A2
tabela
desativetemporizador 1
exibe a sobreposição do valor binário em cima do regis
atribua "chave portaentradab 889
trador 379h.
atribua "chave bite :chave 8
senão :chave = 0 [mudeestático-
O no final de uma linha significa que a li "TECLA [PRESSIONADA]]-
nha foi quebrada, ou seja, a linha de baixo faz [mudeestático "TECLA [SOLTA]]
parte do mesmo comando. ativetemporizador 1 200 [VECHAVE]
fi m
A TEORIA DO
AR COMPRIMIDO José Carlos Amadeo
N
este artigo iremos abor Vamos lá, porém, antes disso umos vários tipos de gases ( como o gás
dar de forma mais abran pouco de teoria... oxigênio e o gás carbono) . Os ven
gente a “Teoria do Ar tos, as nuvens, a neve , a chuva ,
Comprimido”. TEORIA DO AR COMPRIMIDO tempestades, trovoadas e os raios, se
Para aqueles leitores que, por qual formam nesta região. A temperatura
quer motivo, perderam a primeir
a edi Um pouco de conhecimento diminuicom o aumento da altitude. Aci
ção desta
fazer uma revista, achamos
recordação por bem
de alguns tópi sobre nossa atmosfera ma desta camada,
Estratosfera encontram
e a Mesosfera. Na Es-se a
cos, expandindo-os um pouco mais. Depois que a crosta do nosso platratosfera quase não há oxigênio; o ar
Sendo assim, trataremos de: neta solidificou-se, ele foi circundado
é mais rarefeito e as temperaturas são
-A composição do ar; por hidrogênio. O suprimento de hidro
muito baixas, em média de 50B - C.
-Algumas informações sobre sua gênio a partir do magma cessou quanEssa região é livre de nuvens e tor
“geração”; do a crosta endureceu. Assim, parte mentas, onde navegam os aviões a
-Tabelas de conversão; do hidrogênio desapareceu no Univerjato, por não existir perigo de “mau tem
- Exemplos do custo do ar com so e os gases como amónia e vapor po”. Os seres vivos não sobrevivem
primido. de água transformaram-se em nitronesta região, devido a baixa tempera
Este último tópico sempre foi gênio e oxigênio, por fotossíntese. tura -{ o gás predominante é o ro nit
muito importante, porém começou Dessa a forma, foi criada a nossa at gênio ). A próxima camada é a
tornar-se importantíssimo depois dasmosfera dos dias atuais. Mesosfera,que se estende até cerca
notícias sobre o “apagão” relaciona A camada mais próxima, que vaide 80 Km de altitude, com temperatu
do à redução do consumo de ener do solo até uma altura aproximada deras mais abixas, chegando a-1206C -
gia elétrica, onde aparecem o(s) com 12 Km„ é chamada de Troposfera - condutora de eletricidade e reflete as on
pressores) de ar comprimido como (vide figura 1 ). Nela, encontramos das de rádio-importante camada para
“vilões” desta história. pesquisas meteorologicas. A próxima
A “Redução de Custos” será assun camada é aTermosfera,que alcança
to de futuros artigos, masulgamos
j im cerca de 640 Km acima da superfície
portante dar uma introdução ao tema, terreste. Esta camada recebe o nome
para que todos aqueles que se interes de Termosferaporque sua temperatura
sam em aprender um pouco sobre aumenta com a altitude, chegando a
“Automação Pneumática” tenham sem mais de 1000 s C. , e é nesta camada
pre em m ente esses custos, ou melhor que encontram os os meteo ritos,que são
dizendo, essas “despesas”. corpos rochosos ou metálicos que vêm
Iremos demonstrar de que for do espaço cósmico. E a última camada
ma podemos reduzir esses custos, atmosférica é chamada de Exosfera,
aumentar a produção, melhorar a onde o ar é extremamentefeito. rare Ela
qualidade do produto final, diminuir
os índices com a manutenção de se
Km.inicia
e vaia até
uma1.000
altitude
Km dede cerca de apro
altitude 500
equipamentos, enfim, tudo aquilo ximadamente -Nesta camada temos o
que um técnico em ar comprimido limite entre a atmosfera e o espaço cós
tem por obrigação saber obtendo mico, onde as forças de gravidade de
benefícios desse conhecimento. nosso planeta são reduzidos a tal ní
46 MECATRÔ NICA F ÁCIL Na 3 - MARÇO/2002
PNEUMÁTICA
Figura 1
las carbonizadas,
água condensada,mais o excesso
e o mau de sumos,
dimen que se vai acrescentando
como novos ocorre
conseqüência, con peza
mos o(mangueira
consumo de de um bico odediâ
ar) com lim
sionamento das tubulações, provo a queda de pressão no sistema. metro de'A O consumo obtido foi
cam um aumento da velocidade do Quando a pressão de trabalho de 1,20 m3/ min. e a pressão utiliza
ar comprimido, ampliando dessa forestá inadequada, abaixo da da de 7 bar caiu para 2 bar. Note que
ma o atrito interno, desgastando a especificada no projeto, um cilindro a pressão caiu substancialmente.
TRABALHANDO COM
PLÁSTICOS 2a PARTE
José Francci Júnior
CORTE REDONDO
Para executarmoscortes
dos externospoderemos
estilete ou a serra tico-tico.
é evidente a necessidade de um
passo, devendo o mesmo estar
nidode uma ‘pontaseca” para riscar
a chapa de plástico na medida ne
cessária; em seguida, podemos ir
“desbastando" a chapa com o estilete
e o alicate de corte tirando peda
ços até chegarmos próximo ao cír
culo,
(nesteoucaso
serrar a peça
serre com aerra
s
vagarosamente,
pois a rapidez nessa operação pro
voca o aquecimento do material por
atrito, o que acaba fundindo-o e ade
rindo-o à ferramenta). Veja fotoas s:
m iura8 -P M Bimte t
3a" a peio fU r0i
MECATRÔNICA FÁCIL Ne 3 - MARÇO/2002 53
MAQUETISMO
Fl9iira 9. -
oerri
CURVAS E DOBRAS
TRANSISTORES
COMO CHAVES Newton C. Braga
N
o artigo anterior estuda Para entendermos como eles po À medida em que a corrente re
mos os motores de cor dem ser empregados, vamos partir dosultante da tensão aplicada na base
rente contínua e algumas circuito básico usando um transistordo transistor aumenta, o transistor
formas simples de NPN que é mostrado nafigura 1. começa a conduzir a corrente entre
Nesse circuito que controla uma o coletor eo emissor.De acordo com
controlá-los invertendo seu senti
do de rotação, bem como ligando-lâmpada, o transistor substitui um ino gráfico dafigura 4, a resistên
os
veseedesligando-os através de
retés. Esses motores, cha terruptor
assim simples que liga e desliga cia
alimentação. a entre o coletor e
como outros dispositivos elétricos Na sua base ligamos um segun
que produzem força, são fundamen do circuito que servirá para contro
tais em projetos mecatrônicos e, lar o transistor e que tem um
por isso, devemos ter condições de potenciômetro de certo valor.
controlá-los de todas as formas Partimos então da condição em
possíveis. Os semicondutores de que o potenciômetro não aplica ne
potência consistem em solução im nhuma tensão na base do tran
portante para esse controle com sistor.
possibilidades muito maiores do Nessa condição, con
que os relés e as chaves. Desse forme ilustra afigura
modo, neste artigo vamos além, 2, não há corrente
analisando o emprego de semi de base e o tran
condutores de potência como os sistor não conduz
transistores bipolares e FETs no corrente alguma.
controle de motores e outras car Dizemos que o
gas de corrente contínua que pos transistor se en
sam ser utilizadas nos projetos de contra no corte.
Mecatrônica. Vamos ago
ra atuar sobre
OS TRANSISTORES COMO o potenciôme
CHAVES tro de modo
que gradual
Os transistores bipolares são mente ele apli
componentes semicondutores que, que tensão na
conforme já estudamos anteriormen base do tran
te, podem ser encontrados em dois sistor, elevan
tipos básicos: NPN e PNP. do assim a cor
Esses componentes
características que nos apresentam rente pelo
permitem cula que cir
cir
usá-los de duas formas diferentes, cuito entre a
ambas de grande importância para base e o
as aplicações eletrônicas e me- emissor,observe
catrônicas. a figura 3.
4
Bl! E = emissor denominadomodo linear. em que a
b) Ou usá-lo notrecho
C « coletor corrente é sempre máxima, indepen
dentemente da corrente de base,
desde que ela seja maior que certo
valor, que é denominado modo
Figura 1- Transistor NPN. saturado.
Um transistor operando no modo
linear pode amplificar sinais. Peque
Lâmpada
nas variações da corrente de base
causam alterações muito maiores da
corrente de coletor. Essa modalida
de de operação é encontrada nos cir
cuitos que trabalham com sinais de
sensores, áudio e também sinais de
rádio.
Um transistor NPN comum como
o BC548 pode ter ganho de até 800
vezes no modo linear. Isso significa
que uma corrente de base de 0,001
mA pode causar uma corrente de
base de 0,8 mA no seu coletor: vaior
Figura 2 -Transistorcortado.
800 vezes maior.
Por outro lado, operando no modo
transístor começa a reduzir seu va que chega um momento em que nãosaturado, o transistor se comporta
lor de modo que a corrente que pastemos mais nenhuma alteração cor como uma chave. Ele estará desli
sa pelo transistor cresce. respondente da corrente através do gado não deixando passar corrente
Observamos então que durante transistor, ou seja, da corrente no alguma quando no corte, e estará li
esse processo, a lâmpada ligada no coletor. gado deixando passar uma corrente
coletor do transistor aumenta de bri Neste ponto o transistor satura máxima quando saturado.
lho gradativamente. ou seja, apresenta sua menor resis O que diferencia um transistor
Continuando a abrir o pote tência entre coletor e emissor, e a NPN de um PNP na operação
nciômetro de modo que ele vá pro máxima corrente pode atravessá-lo.indicada é apenas o sentido da cir
vocando um aumento cada vez mai Na figura 5 mostramos o que culação da corrente.
or na corrente de base, verificamos acontece através de um gráfico. Assim, para um transistor NPN
de base
Vb (V)
6V
Controle
(sensor) Motor
5,4 V
|Ic = 100 mA
NPN
I b = 1 mA (ganho 10 0 )
mínimo de 100 vezes. Dizemos que tensão sobre ele, basta aplicar a Lei
esse transistor tem um ganho de Ohm para determinar o valor des a) Corrente máxima de coletor:
hfe(min) de 100 vezes. se componente. lc (max).
Isso significa que é preciso uma Basta então dividir a tensão pela Os transistores, ao conduzir a
corrente lb de base 100 vezes me corrente: corrente geram calor. Quanto mais
nor para produzir uma corrente de intensa a corrente que controlam,
coletor lc determinada. R =V/l =5,4/0,002 ( 0,002 mais calor produzem.
Vamos também presumir que de A =2 mA) Por conseguinte, existe um limi
sejamos
tor controlarou
uma lâmpada com
umesse transis
pequeno mo R =2 700 ohms te paracontrolar
pode a corrente quechave,
como um transistor
e este
tor de corrente contínua que opere limite é dado por fatores como o ta
com umacorrente de 100 mA, que O circuito completo que nos permanho de sua pastilha de silício e o
iremos ligar como ilustra o circuito mite controlar um motor ou lâmpada tipo de invólucro usado.
da figura 9. de 100 mA com apen as 2 mA num Os transistores capazes de con
Nosso problema é calcular o va sensor empregando um transistor trolar correntes intensas são dotados
lor do resistor que deve ser ligado como chave, ficará então como mos de recursos para a montagem em
na base do transistor para que te tra a figura 11. radiadores de calor, conforme ilustra
nhamos um controle eficiente des Uma versão PNP do mesmo tran a figura 13.
se motor com uma corrente muito sistor é apresentada nafigura 12. Assim, para fazer um projeto
menor, que pode ser fornecida por Os procedimentos de cálculo le colocando um transistor como cha
um sensor, por exemplo um reed- vam aos mesmos valores de com ve, precisamos em primeiro lugar
switch. ponentes. saber qual é a corrente que ele
Se o ganho do transistor é 100, Evidentemente, se tivermos um pode controlar, e depois se está de
isso significa
corrente que precisamos
de pelo de =
menos lc/hfe uma transistor com ganho maior do que acordo com a nossa aplicação,
100/
100, a corrente de base pode ser medando normalmente uma margem
100 = 1 mA para saturá-lo. nor e o resistor de polarização maior.
de segurança.
É claro que não devemos traba Teremos nesse caso uma chave Isso quer dizer que, se vamos
lhar no limite. Assim, é convenientecom maior sensibilidade. controlar um motor ou lâmpada de
num caso como este pelo menos 100 mA, precisamos de um transis-
dobrar a corrente de base, ou seja, CARACTERÍSTICAS
trabalhar com 2 mA. DOS TRANSISTORES
Voltando agora ao circuito, vemos
que, na saturação, há uma queda de Para que possamos usar um tran
tensão na base do transistor que será sistor como chave em uma aplica
de aproximadamente 0,6 V, observeção como a indicada, precisamos
a figura 10. conhecer o ganho do transistor, con
Isso implica em que, se alimen forme vimos no item anterior.
tarmos o circuito com 6 V, tirando os Mas, somente essa caracterís
0,6 V da queda de tensão na junção tica do transistor, não é suficiente
base/emissor do transistor, sobram para que tenhamos um elemento para
5,4 V no resistor. o projeto desejado.
Ora, como conhecemos a corren Duas outras características dos Figura 12 - Versão do circuito com transistor
te no resistor (que é de 2 mA) e atransistores são importantes: PNP.
tor que tenha uma corrente de coletoremissor na faixa de 20 volts até mais
máxima (representada por ic(max)) de 600 volts.
V (tensão / Pico de
de pelo menos 200 mA. É claro que, quando fazemos um
aplicada) tensão
Na prática, os transistores são projeto usando um transistor como
divididos em categorias de acordo chave devemos dar uma tolerância.
com a corrente de coletor, ou seja, Assim, mesmo que uma aplicação
com a potência máxima que podem opere com apenas uns 12 V, devemos
controlar. preferivelmente empregar transistores I j 5
Liga Desliga
Na mesma figura 13, temos com 30 ou mais volts de tensão.
então os transistores de baixa po
tência que podem controlar corren CONTROLANDO CARGAS
tes de até uns 100 mA no máximo, INDUTIVAS Figura 14 - Picos indesejáveis com cargas
transistores de média potência até indutivas.
1 A e transistores de alta potência Em muitas aplicações os tran
capazes de controlar correntes aci sistores são colocados para contro de força se expandem pelo espaço.
ma de 1 A. O 2N3055, por exem lar dispositivos que não seguem a Quando desligamos o dispositivo, as
plo, tem uma corrente de coletor de Lei de Ohm, isto é, não são re- linhas se contraem rapidamente ge
rando uma alta tensão, porém de po
laridade inversa a que estabeleceu
Baixa aquela corrente.
AÜa
Essa tensão pode alcançar cen
potência y * '
I tenas de volts, o que é suficiente para
danificar o transistor
dispositivo. Uma maneira que controla
de se evio
tar esse problema é protegendo o
transistor com umdiodo, que é liga
do da forma indicada na figura 15.
Esse diodo “absorve" os pulsos
gerados na comutação da carga evi
tando que eles apareçam sobre o
transistor.
Invólucro metálico
TRANSISTORES DARLINGTON
Se uma tensão
especificada maior do
for aplicada no que a são
transis acontece justamente quando eles
desligados.
tor, ele se “queimará”. Desse modo, ao ligarmos um
Os transistores normalmente relé usando um transistor, a corren
disponíveis para aplicações co te através de seu enrolamento cria Figura 15 - Proteção dotransistor
muns têm tensões entre coletor e um campo magnético cujas linhas com diodo.
Figura 16 -Montagem
Quando aplicamos uma tensão
Gate (g)
Darlington, entre 1 e 2 V na comporta (gate)
do Power-FET, ele conduz e a Fonte (s)
resistência entre o dreno (d) e a
Com esta maneira de ligação o fonte (s) cai para um valor muito Figura 19- Símbolo e aspecto s de
ganho fica multiplicado. Assim, se baixo, da ordem de fração de Power-FETs.
ligarmos um transistor de ganho 100ohm.
a outro de ganho 100, teremos um Observe que praticamente ne Quando fechamos a chave S,,
ganho final de10 000 vezes! (100 x nhuma corrente circula pela com
uma tensão positiva é aplicada à
100). porta do Power- FET, pois ele re comporta e o transistor conduz.
Na prática, podemos ligar transis presenta uma resistência Os Power-FETs são capazes de
tores separados dessa forma como elevadíssima, da ordem de muitos
controlar correntes muito intensas,
também
contenham utilizar
num transistores que (em
único invólucro já milhões de ohms. Dizemos que se alguns chegando facilmente a deze
trata de um dispositivo de altíssima nas de ampères, sendo por isso dis
sua pastilha) dois transistores liga impedância de entrada.
positivos muito importantes para
dos da forma indicada. Estes são Na figura 21 desenhamos como aplicações em Robótica.
chamados transistores Darlington fazer a ligação de umPower-FET No entanto, sua principal desvan
e têm seu aspecto e símbolos repre de canal N no controle de um mo tagem está no fato de que esses dis
sentados nafigura 17. tor e de que modo o sinal de con positivos são excelentes con
O transistor TlP 110 (NPN) da trole pode ser aplicado à sua com troladores apenas quando alimenta
Texas Instruments, é um exemplo da porta. dos com tensões relativamente al-
Darlington que podecontrolar corren
tes de até 1,25 A tendo um ganho
típico de 1000 vezes.
O transistor TIP120 (NPN) da Metálicos
Texas, pode por outro lado contro Plásticos
lar até 3 A com um ganho de 1000
vezes.
Basta um único transistor desse
Invólucros
tipo para se controlar um motor de 1 NPN PNP
A a partir de uma corrente de ape
nas 1 mA!
Na figura 18damos dois circui
Figura 17 -Aspectos e símbolos dos
transistores Darlington.
tos de aplicação para o controle de
motores, solenóides e outros dispo
sitivos empregando transistores 0 + 6 a 24 V O + 6 a 24V
Darlington.
1N4002 j K ( O ) Motor -
C D
OUTROS TIPOS DE v 1 até 1 A
4,7 kíi
TRANSISTORES
Entrada Entrada Motor
Um outro
importante quetipo
podede
sertransistor muito
usado como até 1 A\ 1N40D2
4,7 kQ TIP120
chave, é o POWER-FET ou Transis
tor de Efeito de Campo de Potência, (NPN) (PNP)
que tem o símbolo e aspecto mos
trados nafigura 19. Figura 18 - Circuitos de Controle m
co transistores Darlingto
n.
Superfície
sensível
Símbolo
*
Aspecío
para algumas centenas ou milhares incide luz no LDR, ou seja, a resis D, - 1N4148 ou equivalente -
de ohms. tência do LDR diminui ao ser ilumi diodo de silício de uso geral
Um LDR não pode controlar sozi nado, deixando assim passar mais K, -Relé de 6 V x 50 mA e conta
nho uma corrente intensa, acionan corrente. tos de acordo com a carga acionada
do um motor no claro e deixando-o Ajustando a corrente no escuro e P, - 100 k ü - trimpot
inoperante no escuro, conforme mosno claro com a ajuda do trimpotde LDR -Qualquer LDR redondo co
tra a figura 25, pois ele não conse ajuste podemos colocar o circuito nomum (*)
gue operar correntes intensas. limiar do disparo, isto é, perto do B, - 6 V -4 pilhas ou bateria
Entretanto, podemos associar o ponto em que o transistor começa a Diversos: placa de circuito im
LDR a um transistor e usá-lo para conduzir. presso ou ponte de terminais, fios,
acionar
mos com os adispositivos
luz. que desejar Assim, basta bater um foco de solda, suporte de pilhas, etc.
luz no LDR para que a resistência
Uma primeira possibilidade con diminua, a corrente na base no tran (*) LDRs comuns podem ser con
siste em se empregar um transistorsistor aumente e ele sature acionan seguidos em diversos aparelhos fora
para amplificar a corrente através dodo o relé. de uso como, por exemplo, televiso
LDR e assim acionarmos um relé. O Em um robô ou dispositivo res antigos que utilizam este com
relé poderá então ser usado para mecatrônico podemos usar isso em ponente como controle automático
controlar um circuito de maior potênautomatismos diversos: inverter a de brilho.
cia. rotação de um motor quando ele se
Temos, portanto, duas possibili aproxima de uma fonte de luz é um 2. Relé acionado peia sombra
dades interessantes que podem ser exemplo. É possível elaborar um A segunda possibilidade de uso
usadas na prática em projetos de robô que “tenha medo da luz”, mas do transistor como chave num cir
Mecatrônica, a saber. que a procure sem se aproximar cuito com LDR é mostrada na figura
muito. 27.
1. Relé acionado pela luz Trata-se de um circuito que acio
No circuito dafigura 26 ligamos Lista de Material: na o relé quando a luz deixa de incidir
o LDR de ta! forma que a corrente na Q, -BC548 ou equivalente -tran sobre o LDR, ou seja, quando temos
base do transistor aumenta quando sistor NPN de uso geral sombra sobre o sensor.
-0+6/12V
LDR
Corrente
insuficiente’,'
para acionar ( o \ Motor
o motor. V-/
Figura 25 ■Deficiência de
corrente do LDR. Figura 27 - Relé acionado pela som
bra.
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LEGO Dacta Autônomos
O objetivo deste artigo é mostrar, em linhas gerais, Imagine robôs com meios próprios de locomoção,
como funciona okit 9790 Robolab, da LEGO sensores e computação embarcada, que são pro
Dacta, construindo um robô capaz de detectar um jetados para realizar suas tarefas dispensando a
obstáculo através de suas antenas e desviar-se do intervenção ou supervisão humana, e sem que tais
mesmo. tarefas estejam explicitamente programadas. Neste
artigo, o autor aborda a evolução e a estrutura dos
robôs móveis autônomos, o que constitui a área
mais desafiadora da pesquisa em Inteligência
Biônica - A Eletrônica Imita a Artificial.
Vida
A Biônica é a ciência que procura criar equipa
mentos que imitem formas vivas. As maravilhas da Trabalhando com Plásticos
2 - parte
tecnologia que são geradas pelo homem e a que a
Natureza já usa há milhões de anos, são os
assuntos deste artigo. Este artigo continua dando uma série de “dicas"
aos leitores que desejam aprender a trabalhar com
plásticos para incrementar os seus projetos de
Basic Step - 1-parte Mecatrônica. Aqui é abordado como fazer um corte
redondo, tanto interno como externo, e também
como fazer curvas e dobras com o plástico.
O BASIC Step 1 é um conjunto sofisticado de com
ponentes eletrônicos, montado em uma pequena
placa, podendo ser programado para executar
praticamente qualquer tipo de automação e
controle necessários nos dias de hoje. Os Servos
Os servos são encontrados em robôs, braços
mecânicos, aeromodelos, automatismos industriais
A Teoria do Ar Comprimido ou em qualquer aplicação que envolva controle
eletrônico de movimentos. Aqui o autor analisa o
Neste artigo, que é a3- parte da série “Automação funcionamento dos servos (servomotores) e dá
Pneumática”, são apresentadas mais algumas algumas informações para a elaboração de proje
características da nossa atmosfera e são também tos práticos com finalidade didática ou
discutidas a importância da qualidade do ar com experimental.
primido, bem como quais as propriedades que
garantem essa qualidade.