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SEGUNDA LISTA
Resposta: Nos anos 20, Griffith introduziu a ideia de que em sólidos frágeis há pequenas
trincas que atuam como concentradores de tensão, denominadas em mecânica de fratura
de trincas de Griffith. Inicialmente pensou-se em fratura como um processo de quebra das
ligações e afastamento dos átomos, mas esse processo é energeticamente caro, requerendo
tensões da ordem de E/5. Dessa forma, materiais com grandes concentrações de trincas
tendem a fraturar-se fragilmente. Esse requisito é muito importante na escolha de
materiais para uma determinada aplicação, sendo que essa teoria facilita também a
compreensão da relação propriedade/desempenho do tipo de material a ser selecionado.
Por exemplo, não se pode utilizar uma cerâmica convencional para aplicações que
requerem tração ou cargas excessivas, pois possuem certa fragilidade (presença de poros,
que facilitam a concentração de tensões).
Resposta:
Resposta: Sob o ponto de vista prático é importante diferenciar os termos falha e fratura;
o primeiro é adequado a estruturas e o segundo, ao material, por exemplo, a um corpo de
prova. Pode ocorrer falha sem que haja fratura, como no caso de flambagem - ocorrência
que reduz a praticamente zero a capacidade de uma estrutura suportar cargas, apesar de
não implicar fratura. Por outro lado, a fratura pode estar presente sem causar falha, como
no caso de uma estrutura que continua resistindo mesmo exibindo trincas.
Resposta: O termo fratura dúctil pode se referir ao modo de fratura ou a um colapso por
deformação plástica seguido de ruptura do material. A fratura frágil pode ser entendida
como modo de falha (propagação rápida de uma trinca instável) ou como modo de fratura
(clivagem). A fratura por clivagem é favorecida por fatores que intensificam a tensão
disponível para propagação do núcleo da trinca, como tensões triaxiais geradas na ponta
do entalhe ou de uma trinca preexistente, baixas temperaturas, mecanismos de
endurecimento etc. A fratura dúctil consome muita energia devido ao grande trabalho de
deformação envolvido, além disso, a trinca não se propaga rapidamente e a falha da
estrutura ou componente é precedida por extensa deformação plástica que serve de
“aviso” ao usuário.
Resposta: A fratura frágil pode ser entendida como modo de falha (propagação rápida
de uma trinca instável) ou como modo de fratura (clivagem). Os seguintes aspectos são
relevantes para discutir as condições de propagação da trinca até um comprimento crítico:
Resposta: Podem trazer uma ideia mais completa sob o ponto de vista dos procedimentos
de seleção dos materiais. Por exemplo, a relação tenacidade/densidade, é possível extrair
do mapa informações deste tipo, tornando a seleção de materiais mais adequada para um
projeto no qual o critério dominante é a segurança contra a fratura frágil. Também, o
mapa é útil para uma visão geral de valores de KIC, associadas a cada família de materiais.
Resposta: Foi comentado que, para materiais que exibem plasticidade, a redução da
resistência mecânica está associada ao aumento de KIC. No entanto, é possível ativar
mecanismos de tenacificação sem perda de resistência mecânica; em aços, por exemplo,
são conhecidos os efeitos do refino de tamanho de grão e da obtenção de baixos níveis de
impurezas via processamento adequado.