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MECÂNICA
Prof. Letícia Costa Ribeiro
OBJETIVOS
Conhecer os
fundamentos estruturais Identificar, selecionar e
e características dos classificá-lo de acordo
materiais de construção com suas propriedades.
mecânica;
CONTEÚDO
Introdução aos
materiais: classificação,
propriedades Processo de
mecânicas, ligas e obtenção do Processos de
tratamentos térmicos; ferro fundido; fabricação;
DATA CONTEÚDO
Introdução aos materiais: classificação, propriedades
19/05
mecânicas;
Ligas e tratamentos térmicos; Propriedades mecânicas do
20/05
aço carbono, processos de obtenção do aço;
Processo de obtenção do ferro fundido;
23/05
Metais não ferrosos;
24/05 Processos de fabricação;
Teremos:
5 Avaliações valendo 1,0 ponto cada (Serão aplicadas ao final de cada conteúdo).
I Avaliação Final valendo 5,0 pontos
Para aprovação o aluno deverá ter pelo menos 75% de presença e média igual ou
maior que 7,0 pontos.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS
Propriedades térmicas
Dilatação térmica – é a propriedade que faz com que os materiais, em geral,
aumentem de tamanho quando há elevação da temperatura. Esse efeito explica
as folgas (juntas de dilatação) entre lajes nas estruturas de concreto, pontes e
viadutos. É o espaço necessário para se acomodarem nos dias de muito calor.
Condutividade térmica – é a capacidade que determinados materiais têm de
conduzir calor.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
PROPRIEDADES
Propriedades elétricas
As propriedades elétricas determinam o comportamento dos
materiais quando são submetidos à passagem de uma corrente
elétrica.
Condutividade elétrica – é uma propriedade dos metais que está
relacionada com a capacidade de conduzir a corrente elétrica.
Resistividade – é a resistência que o material oferece à passagem da
corrente elétrica.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
PROPRIEDADES
Propriedades magnéticas
Forças magnéticas aparecem quando partículas eletricamente carregadas se movimentam.
É conveniente raciocinar em termos de campo magnético e linhas de força (imaginárias)
que podem ser tracejadas indicando a distribuição do campo magnético.
Outro conceito importante é o conceito de dipolo magnético. Os dipolos magnéticos são
análogos aos dipolos elétricos e podem ser imaginados como pequenas barras compostas
de polo norte e polo sul.
Do mesmo modo que os materiais diferem na sua resposta a um campo elétrico, eles
também diferem substancialmente quando expostos a um campo magnético. Os efeitos
magnéticos nos materiais originam-se nas pequenas correntes elétricas associadas ou a
elétrons em órbitas atômicas ou a spin de elétrons. Os materiais, quanto ao seu
comportamento magnético, podem ser classificados em: Diamagnéticos, paramagnéticos,
ferromagnéticos e antiferromagnéticos
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Propriedades mecânicas
As propriedades mecânicas podem ser compreendidas como a resposta do material
quando submetido a esforços mecânicos, sendo determinadas através de ensaios.
Algumas das propriedades que podem ser obtidas através desses ensaios são
apresentadas a seguir.
Maleabilidade – propriedade de certos metais poderem deformar-se a frio ou a
quente, sem se romperem e serem transformados em chapas de pouca espessura.
Elasticidade – propriedade dos corpos deformados sob ação momentânea de
uma força, que tendem a retomar sua forma primitiva, desde que a força deixe de
atuar.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Propriedades mecânicas
Plasticidade – propriedade inversa da elasticidade. É a capacidade de certos
metais de tomarem uma forma qualquer e a conservarem.
Tenacidade – é a capacidade de absorver energia mecânica com deformações
elásticas e plásticas. No ensaio de tração simples, a tenacidade é medida pela área
total do diagrama tensão-deformação.
Fadiga – a resistência à ruptura dos materiais é, em geral, medida em ensaios
elásticos. Quando as peças metálicas trabalham sob efeito de esforços repetidos
em grande número, pode haver ruptura em tensões inferiores às obtidas em
ensaios estáticos. Esse efeito denomina-se fadiga do material. A resistência à
fadiga é, em geral, determinante no dimensionamento de peças sob ação de
dinâmicas importantes, tais como peças de máquinas, de pontes, etc.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Propriedades mecânicas
Ductilidade – é a capacidade de o material se deformar sob a ação das cargas. Os
aços dúcteis, quando sujeitos às tensões locais elevadas sofrem deformações
plásticas capazes de redistribuir os esforços. Esse comportamento plástico
permite, por exemplo, que se considere, numa ligação rebitada, distribuição
uniforme da carga entre os rebites. Além desse efeito local, a ductilidade tem
importância porque conduz a mecanismos de ruptura acompanhados de grandes
deformações que fornecem avisos da atuação de cargas elevadas.
Fragilidade – é o oposto da ductilidade. Os aços podem ser tornados frágeis pela
ação de diversos agentes: baixa temperatura ambiente, efeitos térmicos locais
causados, por exemplo, por solda elétrica. O estudo das condições em que os aços
se tornam frágeis tem grande importância nas construções metálicas, uma vez
que os materiais frágeis se rompem bruscamente.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Propriedades mecânicas
Resiliência – é a capacidade de um metal absorver energia quando deformado
elasticamente, isto é, dentro da zona elástica, liberando-a quando descarregada.
Dureza – denomina-se dureza a resistência ao risco ou abrasão. Na prática mede-se
dureza pela resistência que a superfície do material oferece à penetração de uma
peça de maior dureza. Existem diversos processos como Brinell, Rockwell, Shore,
Vickers e Knoop. As relações físicas entre dureza e resistência foram estabelecidas
experimentalmente, de modo que o ensaio de dureza é um meio indireto de
verificar a resistência do aço.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Propriedades mecânicas
A dureza de um material por não ser uma grandeza física absoluta e sim
comparativa, é um pouco difícil de se definir. Pelo mesmo motivo existem várias
definições para dureza:
• Resistência à penetração;
• Resistência à abrasão;
• Resistência ao risco;
• Resistência ao corte;
Como existem várias, e todas estão de certa forma corretas, podemos escolher
uma. Na área de materiais e mecânica parece mais completa e se enquadra melhor
no uso técnico e científico a seguinte definição:
“Dureza é a resistência que o material oferece à deformação
plástica localizada”
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Ligas ferrosas
As ligas ferrosas são extremamente versáteis e podem ser
adaptadas para possuir uma ampla variedade de propriedades
mecânicas e físicas.
A desvantagem principal de muitas ligas ferrosas é a suscetibilidade
à corrosão.
Como principais ligas ferrosas têm:
os aços, com teor de carbono até 2%;
os ferros fundidos com carbono acima de 2% e raramente superior a 4%.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS: LIGAS
Ligas ferrosas
Ao considerar a presença de elementos de liga, essa classificação é
ampliada para:
Aço-carbono quando o teor de carbono está entre 0,008% e 2,11%, além de
certos elementos residuais (Mn, Si, P e S) que resultam do pro- cesso de
fabricação.
Aço-liga é o aço carbono que contém outros elementos além dos residuais ou
este em quantidades superiores às normais.
Teor de carbono
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
TRATAMENTOS TÉRMICOS
Os objetivos gerais dos tratamentos térmicos são:
remoção de tensões;
aumento ou diminuição da dureza;
melhoria da resistência ao desgaste e à corrosão; e
a usinabilidade.
Existem outras características também importantes como o alívio das tensões
internas chamado revenido.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
TRATAMENTOS TÉRMICOS
Os tratamentos térmicos mais comuns são: recozimento, normalização, têm- pera,
revenimento, tratamentos isotérmicos, coalescimento e endurecimento por
precipitação.
A têmpera e o revenido geralmente estão combinados, pois enquanto o primeiro
aumenta as propriedades de resistência o segundo alivia as tensões excessivas.
Já o recozimento é o contrário da têmpera, diminui as propriedades mecânicas dos
materiais.
De maneira geral os tratamentos térmicos consistem em aquecer os materiais até
uma temperatura acima da temperatura de recristalização e na sequência, resfriar
de modo rápido em meios líquidos ou gasosos.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
TRATAMENTOS TÉRMICOS
Os tratamentos térmicos mais comuns são:
Têmpera – é um dos tratamentos térmicos destinados à obtenção de dureza
nos aços, e consiste basicamente em aquecê-los em um forno com
temperaturas acima da zona crítica (temperatura de recristalização) e resfriá-los
rapidamente.
Revenido – aplicado nos aços temperados com o objetivo de melhorar a
ductilidade e reduzir as tensões internas. Consiste em aquecer a temperaturas
inferiores à temperatura crítica, geralmente entre 400°C e 600°C.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
TRATAMENTOS TÉRMICOS
Tratamentos de superfície
Quando se trata de pintura não há dúvidas que é um tratamento de
superfície de revestimento, mas além da pintura existem os processos de
revestimentos metálicos, denominados também de metalização como
galvanização, cromagem, estanhagem, etc.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
TRATAMENTOS TÉRMICOS
Tratamentos de superfície
O processo de tratamento superficial com alteração da composição
química e das propriedades dos materiais é chamado de tratamento
termoquímico. Os principais são:
a cementação, que consiste na introdução de uma camada de carbono na
superfície do aço de baixo e médio teores de carbono;
a nitretação, que consiste na adição de nitretos provenientes do nitrogênio
na superfície dos mesmos aços; e
a cianetação, que consiste na adição simultânea de carbonetos e nitretos na
superfície dos aços.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS:
TRATAMENTOS TÉRMICOS
Tratamentos de superfície
De modo geral os processos termoquímicos consistem em submeter as peças metálicas ao
calor em um meio apropriado (rico em carbonetos e/ou nitretos).
O calor e o meio que é exposto o material são os fatores responsáveis pela alteração da
composição química superficial do metal tratado.
Outro fator é o tempo de processo que será responsável pela profundidade até onde essa
alteração se efetuará.
O objetivo principal desses tratamentos é aumentar a dureza e a resistência ao desgaste
superficial e à corrosão, ao mesmo tempo em que se mantém dúctil e tenaz o núcleo do
material.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS: LIGAS NÃO
FERROSAS
As ligas ferrosas são consumidas em quantidades extraordinariamente grande, no
entanto, essas ligas também possuem algumas limitações. Podem-se citar as
seguintes:
Densidade relativamente alta.
Condutividade elétrica comparativamente baixa.
Suscetibilidade (exceto nos aços inoxidáveis) à corrosão em alguns ambientes
usuais.
Sendo assim, para muitas aplicações, torna-se vantajoso ou até mesmo necessário
utilizar outras ligas que possuam combinações de propriedades mais apropriadas.
Entre as principais ligas temos as de cobre, alumínio, chumbo, estanho, zinco,
magnésio, níquel e titânio.
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS: LIGAS NÃO
FERROSAS
a. Cobre e suas ligas
O cobre é um metal vermelho-marrom que apresenta ponto de fusão cor- respondente a 1.083°C e
densidade correspondente a 8.260kg/m³ (a 20°C). Depois da prata é o melhor condutor de calor e
eletricidade.
O cobre tem boa ductilidade, quando em estado puro. É tão mole e dúctil que é difícil usiná-lo. Possui uma
capacidade quase ilimitada de ser submetido à deformação plástica a frio, daí ser transformado em fios.
Além disso, o cobre é altamente resistente à corrosão em diversos ambientes como a atmosfera
ambiente, a água do mar e a alguns produtos químicos industriais. As propriedades mecânicas e de
resistência à corrosão do cobre podem ser aprimoradas pela formação de ligas. A maioria das ligas de
cobre não pode ser endurecida ou ter sua resistência melhorada através de processos de tratamento
térmico, portanto, para se obter esse tipo de resultado devem-se trabalhar esses materiais a frio.
As duas principais ligas de cobre são:
Bronze (Cu-Sn) e os latões (Cu-Zn)
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS: LIGAS NÃO
FERROSAS
Vantagens:
Podem apresentar formas externas e internas desde a mais simples até a mais
complexa.
Podem apresentar dimensões limitadas somente pelas restrições das instalações
onde serão produzidas
Podem ser produzidas dentro de padrões variados de acabamento e tolerância
dimensional (entre ± 0,2 e 0,6 mm)
Possibilita grande economia de peso, porque permite a obtenção de paredes com
espessuras quase ilimitadas.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: FUNDIÇÃO
GENERALIDADES DO PRODUTO:
•Que tipo de solicitações mecânicas a peça estará sujeita.
•Tolerância geométrica, rugosidade.
•A quantidade a ser fabricado.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: FUNDIÇÃO
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: FUNDIÇÃO
8- Limpeza - A limpeza é
necessária porque a peça
apresenta uma série de
incrustações da areia usada na
confecção do molde.
Geralmente ela é feita por meio
de jatos abrasivos.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: FUNDIÇÃO
Cristalização
Consiste no aparecimento das primeiras células cristalinas unitárias,
que servem como núcleos, para o posterior desenvolvimento ou
crescimento dos cristais, dando, finalmente, origem aos grãos
definitivos e à estrutura granular típica dos metais.
Esse crescimento dos cristais não se dá, na realidade, de maneira
uniforme, ou seja, a velocidade de crescimento não é a mesma em
todas as direções, variando de acordo com os diferentes eixos
cristalográficos; no interior de um molde, o crescimento é limitado
pelas paredes deste.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: FUNDIÇÃO
Dentrita originada na solidificação (a); aspecto típico da seção de um lingote (b); efeito dos cantos na cristalização (c).
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: FUNDIÇÃO
CONTRAÇÃO DE VOLUME:
contração líquida
contração de solidificação
contração sólida
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: FUNDIÇÃO
Desprendimento de gases
Esse fenômeno ocorre principalmente nas ligas ferro-carbono. O oxigênio
dissolvido no ferro, por exemplo, tende a combinar-se com o carbono dessas
ligas, formando os gases CO e CO2 que escapam facilmente à atmosfera,
enquanto a liga estiver no estado líquido.
A medida, entretanto, que a viscosidade da massa liquida diminui, devido à queda
de temperatura, fica mais difícil à fuga desses gases, os quais acabam ficando
retidos nas proximidades da superfície das peças ou lingotes, na forma de bolhas.
Em aços de baixo carbono, na forma de lingotes a serem forjadas ou laminadas,
as bolhas não são prejudiciais, pois elas, às temperaturas de conformação
mecânica, principalmente para a fabricação de chapas, têm suas paredes
soldadas. A rigor, essas bolhas podem ser até mesmo desejáveis.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: FUNDIÇÃO
Sobremetal
Para usinagem posterior, o modelo deve
apresentar sobremetal quando necessário.
A tabela seguinte apresenta as
recomendações de margens de usinagem
para diversas ligas, em função das
dimensões das peças.
Obs: estes valores são apenas ilustrativos,
podendo variar conforme o padrão
industrial adotado.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: FUNDIÇÃO
SELEÇÃO DO PROCESSO
1. Quantidade de peças a produzir;
2. Projeto da fundição;
3. Tolerâncias requeridas;
4. Grau de complexidade;
5. Especificação do metal;
6. Acabamento superficial desejado;
7. Custo do ferramental;
8. Comparativo econômico entre usinagem e fundição;
9. Limites financeiros do custo de capital;
10.Requisitos de entrega.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: FUNDIÇÃO
Conclusões:
O processo de fundição por gravidade, em areia, é o mais generalizado, pois peças de todas
as dimensões e formas - exceto as mais complexas - e praticamente de qualquer metal
podem ser fundidas em areia.
A fundição em moldes metálicos produz uma contração muito rápida que, em algumas ligas
de menor resistência mecânica, pode resultar em fissuras. Por outro lado, certas ligas
apresentam temperaturas de fusão que podem danificar os moldes metálicos.
Entretanto, a fundição em moldes metálicos dá origem a peças com melhor acabamento
superficial, dentro de tolerâncias dimensionais mais estreitas, com secções mais finas e
exigem menos usinagem que as fundidas em areia.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
FORJAMENTO
FERRAMENTAS DE
TREFILAÇÃO
A fieira, ou ferramenta de trefilar, é
constituída de quatro regiões
distintas, ao longo do furo interno.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: TREFILAÇÃO
a) diâmetro escalonado: causado por partículas duras retidas na fieira e que se são desprendidas após o
processo;
b) Fratura irregular com estrangulamento: causada pelo esforço excessivo devido à lubrificação ineficiente,
excesso de espiras no anel tirante, anel tirante com aspecto rugoso ou com diâmetro irregular, redução
excessiva;
c) Fratura com risco lateral ao redor da marca de inclusão: causada por partícula dura no interior do fio
inicial proveniente da laminação ou extrusão;
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: TREFILAÇÃO
d) Fratura com trinca: causada por trincas de laminação e geralmente aberta em duas partes;
e) Marcas em V ou fratura em ângulo: causadas pela redução grande e parte cilíndrica
pequena com inclinação do fio na saída; ruptura de parte da fieira com inclusão de partículas
no contato fio-fieira; inclusão de partículas duras;
f) Ruptura em forma de taça-cone: causada pela redução pequena e ângulo de fieira muito
grande, com acentuada deformação da parte central.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: LAMINAÇÃO
DEFINIÇÃO DO PROCESSO
É um processo de conformação que consiste na deformação de um metal pela
passagem entre dois cilindros rotatórios que giram em sentidos opostos,
designados por cilindros de laminação. A força de atrito entre o material e o cilindro
provoca a deformação. O material tem sua espessura reduzida de acordo com a
abertura entre os cilindros de laminação. Sucessivas passadas através dos cilindros,
com aberturas decrescentes, reduzem o material à espessura desejada.
Através da laminação é possível obter-se tanto produtos acabados (chapas, barras,
perfis), como produtos semi-acabados (placas).
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: LAMINAÇÃO
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: LAMINAÇÃO
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: LAMINAÇÃO
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: LAMINAÇÃO
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: LAMINAÇÃO
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: LAMINAÇÃO
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
ESTAMPAGEM
INTRODUÇÃO
Estampagem consiste em todas as operações de corte e conformação de materiais
metálicos planos, a fim de lhe conferir a forma e a precisão desejada, sem a
presença de defeitos superficiais (Ex: rugosidades ou riscos) ou estruturais (Ex:
trincas). A matéria-prima para a estampagem é sempre fornecida na forma de
bobinas do material.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
ESTAMPAGEM
INTRODUÇÃO
A primeira operação consiste na preparação deste material para a estampagem,
que envolve a segmentação da bobina em:
CHAPAS PLANAS = onde as bobinas são cortadas transversalmente, através de
guilhotinas ou tesouras planas, gerando os “fardos”;
TIRAS = onde as bobinas são cortadas longitudinalmente através de tesouras
rotativas, gerando os “sliters”.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
ESTAMPAGEM
OPERAÇÕES DE ESTAMPAGEM
As operações de estampagem podem ser classificadas em:
ESTAMPAGEM DE CORTE OU PUNCIONAMENTO = neste caso o material é
estampado em ferramentas de corte e é necessariamente rompida por
cisalhamento (Ex: obtenção de uma arruela ou um disco plano);
ESTAMPAGEM DE CONFORMAÇÃO = onde o material é conformado
plasticamente a fim de se obter o formato da peça final e neste caso não pode
absolutamente sofrer ruptura. Utilizado para produção de peças rasas (Ex: porta ou
capô de um carro);
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
ESTAMPAGEM
OPERAÇÕES DE ESTAMPAGEM
As operações de estampagem podem ser classificadas em:
ESTAMPAGEM DE REPUXO = é uma conformação mais intensa, onde o material
sofre um estiramento, ou seja, tem sua espessura diminuída, a fim de se conseguir a
forma desejada da peça. Nesta operação o material deve ter requisitos superiores,
principalmente a ductilidade, para que não se rompa durante a operação.
DOBRAMENTO = neste caso a matéria-prima, ou seja, a chapa plana, é
simplesmente dobrada para se conseguir forma final da peça (Ex: carcaça de uma
geladeira).
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
ESTAMPAGEM
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
ESTAMPAGEM
ESTAMPAGEM DE CORTE
Consiste na produção de um “blank” (disco plano) ou mesmo na operação de corte
ou furação da peça. Neste processo uma lâmina (ou tira) metálica é intensamente
deformada plasticamente até o ponto em que se rompe nas superfícies em
contacto com a ferramenta (tesoura). A separação ocorre como resultado da
propagação da fratura inicial provocada pela ferramenta.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
ESTAMPAGEM
ESTAMPAGEM DE CORTE
A espessura que deve ser penetrada pelo punção da ferramenta a fim de produzir o
corte total está diretamente relacionada com a ductilidade do material, da seguinte
forma:
MATERIAL FRÁGIL = uma pequena espessura deverá ser penetrada;
MATERIAL DÚCTIL = a penetração pode ser ligeiramente superior à espessura da
chapa.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
ESTAMPAGEM
CARACTERÍSTICAS DA FERRAMENTA DE CORTE
a) BORDAS: No caso de ferramentas de conformação, as bordas tanto do punção
como da matriz possuem os cantos arredondados, até para favorecer a
conformação, enquanto nas ferramentas de corte as bordas dos punções e matrizes
têm canto vivo e são afiados, para favorecer a ruptura do material;
b) FOLGA: A folga entre as bordas cortantes da matriz e do punção é expressa por
uma porcentagem da espessura da chapa como: Metais moles (latão e aço
recozido) = 20 % Aço semi-duro = 16% Aço duro = 14%
c) ANGULO DE DESPRENDIMENTO: Para evitar que a peça fique presa dentro da
matriz após o corte, todo o contorno interno da matriz deve aumentar, através de
um ângulo de saída. Este ângulo deve variar de 0,25 a 2,5 graus.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
ESTAMPAGEM