Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tecnologia dos
Materiais
Prof. Felipe B. Marques
felipebmarques2006@hotmail.com
Nova Venécia
2015
Ementa:
• Propriedades Características dos Materiais.
• Comportamento físico-químico dos materiais em
serviço.
• Conceitos fundamentais em Resistência dos
Materiais e Estruturas.
• Esforços solicitantes em elementos estruturais.
• Compressão, tração, cisalhamento simples, flexão
e torção simples.
• Materiais usuais em Engenharia.
• Aplicações dos Materiais.
Se:
𝑃1.0,6 + 𝑇1.0,4 ≥ 7,0 , aluno aprovado.
• Primeiramente era
pautado a um processo
de seleção/aplicação
por tentativa e erro
PERSPECTIVA
HISTÓRICA
• Idade da Pedra
o Fazia uso dos materiais na sua
prima-forma, com pouca ou
nenhuma
preparação/alteração
o Concedeu ao homem a
capacidade de confeccionar
armas e utensílios
o Inicio do desenvolvimento
PERSPECTIVA
HISTÓRICA
• Idade do Bronze
o Liga de cobre (1084 °C) e
estanho (232 °C)
o Tornou-se necessária o uso de
processos de produção
o Transformação/fusão de minérios
(calcopirita e cassiterita)
PERSPECTIVA
HISTÓRICA
• Idade do Ferro
o Propriedades e oferta
elevadas se comparadas ao
Bronze (Minério e Resistência
Mecânica).
o Antes foi utilizado o Ferro vindo
de meteoros (Mithril)
o Melhorias nos processos de
forja e fundições.
CIÊNCIA E ENGENHARIA DE
MATERIAIS
• O que tem de comum entre esses produtos?
Filme fotográfico
Madeira
Papel
CIÊNCIA E ENGENHARIA DE
MATERIAIS
• O que tem de comum entre esses produtos?
Sabão em pó
Calcário (CaCO3)
Pasta de dente
CIÊNCIA E ENGENHARIA DE
MATERIAIS
• Ciência: É o estudo
que envolve as
relações entre as
propriedades e
estruturas dos materiais
• Engenharia: É a
escolha de um
determinado material
a uma determinada
aplicação/processo
PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS
Toda matéria exposta a um estímulo externo,
responde de maneira diferente, ou seja, materiais
diferentes responderam de maneira diferente ao
mesmo estímulo
Força Deformação
Resposta Deformação
PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS
• Térmica:
Estímulo Temperatura
Resposta Dilatação
Térmica
PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS
• Elétricas:
Estímulo Corrente
Elétrica
Resposta Resistência
(Joule)
PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS
• Ópticas:
Estímulo Luz
Resposta Refração
PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS
• Magnéticas:
Estímulo Campo
Magnético
Resposta Campo
Elétrico
Relação entre
Propriedades x Estrutura
Relação entre
Propriedades x Estrutura
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
• Metais:
o Combinação de vários
elementos metálicos
o Estrutura Cristalina organizada
o Alta Densidade
o Apresentam rigidez,
tenacidade e ductilidade
o “Nuvem Eletrônica”
o Altos valores de condutividade
térmica e elétrica
o Brilho Metálico
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
• Cerâmicos:
o Metal+Ametal
o Freqüentemente encontrados
sob forma de Óxidos, Nitretos e
Carbetos.
o Alta rígidez e dureza, porém
baixa tenacidade
(quebradiços)
o Grandes Isolantes Termo-
Elétricos
o Alta resistência a Temperatura
e agressividade do ambiente
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
• Polímeros:
o Orgânicos: Carbono +
Hidrogênio
o Estruturas com grande peso
molecular
o Baixa densidade
o Baixa resistência e rigidez,
porém muito flexíveis e
facilmente processáveis.
o Baixa condutividade elétrica
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
• Compósitos
o Junção de duas classes de
materiais
o Possuem as propriedades dos
dois ou mais materiais
presentes
o Fibra de Carbono e Fibra de
Vidro (Cerâmico+Polímero)
o Concreto Armado, Caixa de
Leite...
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
• Semicondutores
o Características elétricas
peculiares; intermediárias entre
aquelas exibidas pelos
condutores elétricos e os
isolantes
o são em muito pontos
semelhantes aos materiais
cerâmicos, podendo ser
considerados como uma
subclasse da cerâmica.
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
• Novos materiais
o Menor uso das reservas
energéticas/minerais
o Materiais com menor impacto
ambiental
o Maiores incentivos a
reciclagem e materiais que
possam ser reciclados.
o Mimetização de Materiais
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
• Materiais Inteligentes
Materiais novos e de última geração que estão atualmente sendo
desenvolvidos e que terão influência significativa sobre muitas das
nossas tecnologias. O adjetivo “inteligente” implica que esses materiais
são capazes de sentir mudanças nos seus ambientes e então responder a
essas mudanças de uma maneira predeterminada, como também ocorre
com os organismos vivos.
• Nanotecnologia
Com o avanço da tecnologia ficou possível manipular e mover átomos
e moléculas e formar novas estruturas, dessa forma desenhando novos
materiais fabricados a partir de constituintes que são simples ao nível
atômico. Essa habilidade em se arranjar cuidadosamente os átomos
proporciona oportunidades para o desenvolvimento de propriedades
mecânicas, elétricas, magnéticas e de outras naturezas que não seriam
possíveis de qualquer outra maneira. Ex: Nano tubo de carbono.
CIÊNCIA E ENGENHARIA DE
MATERIAIS
CIÊNCIA E ENGENHARIA DE
MATERIAIS
CIÊNCIA E ENGENHARIA DE
MATERIAIS
Ligação atômica
Ligação atômica
Ligação atômica
FORÇAS E ENERGIAS
DE LIGAÇÃO
• À medida que se aproximam,
um exerce forças sobre o outro.
• Essas forças são de dois tipos,
atrativa e repulsiva, e a
magnitude é função da
separação ou distância
interatômica.
• As camadas eletrônicas mais
externas dos dois átomos
começam a se superpor, e uma
intensa força repulsiva FR entra
em ação.
• A força líquida FL entre os dois
átomos é exatamente a soma
das componentes de atração a
de repulsão FL = FA + FR
FORÇAS E ENERGIAS
DE LIGAÇÃO
• Quando FA e FR se anulam, ou se
tornam iguais, não existe
qualquer força líquida ou
resultante, estado de equilíbrio.
• Os centros dos dois átomos irão
permanecer separados pela
distância de equilíbrio r;
• Para muitos átomos, r, é de
aproximadamente 0,3 ηm (3 ).
• Uma vez nesta posição, pela
ação de uma força atrativa os
dois átomos irão neutralizar
qualquer tentativa de separá-los,
e pela ação de uma força
repulsiva também neutralizarão
as tentativas de aproximar um
contra o outro.
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
PRIMÁRIAS
• Há 3 tipos encontrados em
sólidos:
• iônica, covalente e metálica
• A ligação ocorre na
camada de valência
• Depende da configuração
eletronica dos elementos
constituintes
• Objetivo
• Atingir estabilidade
eletrônica
• Ligações secundárias são
encontradas em quase todos os
materiais, e exercem influencia
menor, porém consideráve.
TABELA PERIÓDICA
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
PRIMÁRIAS
• Iônicas
• Ocorre entre metais e não
metais
• Nas extremidades da tabela
periódica
• Diferença de
Eletronegatividade
• Formam “Ions”
• É não-direcional
• São ligações
extremamente fortes,
resultando em PF
elevados
• Predomina nos materiais
cerâmicos
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
PRIMÁRIAS
• Iônicas
• EG: Cloreto de Sódio
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
PRIMÁRIAS
• Iônicas
• EG: Sulfeto Dipotássico
• EG: Fluoreto de Alumínio
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
PRIMÁRIAS
• Covalentes
• É o chamado
compartilhamento de elétrons
• É direcional, ocorre na
direção entre um determinado
átomo e outro.
• Pequena diferença de
Eletronegatividade.
Quanto menor, mais
forte será a ligação
• Mais comum com
elementos do lado
direito da tabela
periódica
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
PRIMÁRIAS
• Covalentes
• O número de ligações
possíveis é igual ao
número de elétrons na
sua camada de
Valencia.
• Podem formar ligações
muito fortes, resultando
em PF elevados como
o Diamante (3500°C)
ou fracas como o
Bismuto (270°C)
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
PRIMÁRIAS
• Covalentes
• Maior exemplo são os
polímeros
• Carbono realiza 2
ligações entre si, e as
outras duas com
hidrogênios.
• Grande parte desses
compostos exibem
parte caráter covalente
e parte iônico.
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
PRIMÁRIAS
• Metálicas
• Possuem no máximo 3 eltrons na
camada de valencia
• Nuvem de Eletrons
• Não ocorre localização dos
eletrons, eles movem-se
livremente dentro da estrutura.
• Se comportam como
“caroços” iônicos,
sendo protegidos pelo
mar de elétrons, contra
forças de
atração/repulsão
• Não é direcional
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
PRIMÁRIAS
• Metálicas
• Encontrada nos elementos da
família IA e IIA e de fato a todos
os metais elementares
• São bons condutores de calor e
eletricidade, devido aos elétrons
livres
Padrão repetitivo.
z
• Esses parâmetros são
conhecidos como
parâmetros de rede (o
reticulado). A
combinação desses c
y
parâmetros produz a
sete diferentes
b
possibilidades de
x
sistemas cristalinos.
Sistemas cristalinos
Geometrias das células
unitárias para sete sistemas
cristalinos.
Sistema Relações Axiais Ângulos
Cristalino Interaxiais
Cúbico A=b=c = = = 90°
o Hexagonal Compacta
Estruturas Cristalinas
• Estrutura cristalina CFC: (Pb, Au, Al, Cu, Fe-, etc.)
Estruturas Cristalinas
• Estrutura cristalina CFC
4 16
VE (4) R3 R3 VC a3 (2R 2)3 16R3 2
3 3
4R
16 3
R
VE 3
Portanto: FEA 0, 74 a
VC 16 R3 2
Estruturas Cristalinas
• Estrutura cristalina CCC: (Cr, Mo, W, Fe-α, etc.)
Estruturas Cristalinas
• Estrutura cristalina CCC
4R
a
3
o Alguns metais, assim como não-metais, podem ter mais de uma estrutura
cristalina.