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Resoluções do

Livro de Exercícios
Capítulos 1 a 6

1
ÍNDICE

1 Noções Essenciais Relativas à Geometria no Espaço 3

2 Noções Essenciais à Geometria Descritiva 6

3 Projeções 10

4 Representação do Ponto, da Reta e do Segmento de Reta 14

5 Representação do Plano 147

6 Representação de Figuras Planas I 312


Livro de Exercícios – Capítulo 1

1 Noções Essenciais Relativas à Geometria no Espaço


1.
O ponto, como elemento visual, é uma mancha pequena, de forma mais ou menos circular e de dimensões variáveis.
O ponto, como elemento geométrico, é a unidade base (o elemento base) da Geometria, não possuindo qualquer dimensão
física real (tem zero dimensões), sendo uma forma infinitamente pequena que assinala uma determinada posição no plano
ou no espaço.

2.
Em Geometria, um ponto deve representar-se como a interseção de duas linhas retas – o ponto pretendido será o ponto de
interseção dessas duas linhas retas.

3.
A identificação de pontos processa-se com o recurso a letras maiúsculas do alfabeto latino (A, B, C, etc…)

4.
Uma reta tem uma única dimensão – uma reta tem apenas comprimento, pois não tem espessura.

5.
Uma reta, em Geometria, deve ser entendida como um conjunto infinito de pontos dispostos sucessivamente e infinitamente
próximos uns dos outros ao longo de uma determinada direção ou, segundo outros autores, como a sequência de posições
que um dado ponto ocupa quando se movimenta ao longo de uma dada direção.

6.
Por direção de uma reta entende-se a posição que essa reta ocupa no campo visual (no plano ou no espaço), em relação a
um determinado referencial (ou a determinadas referências visuais).

7.
Uma «família» de retas é o conjunto de todas as retas (do plano ou do espaço) com a mesma direção.

8.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.

9.
A identificação de retas processa-se com o recurso a letras minúsculas do alfabeto latino (r, s, m, etc…)

10.
Duas retas, no espaço, podem ser complanares ou não complanares.

11.
Por retas complanares entendem-se retas que estão contidas no mesmo plano e que, por isso mesmo, ou são paralelas ou
são concorrentes.

12.
Se duas retas são complanares, sabe-se que as duas retas são necessariamente paralelas ou concorrentes.

13.
Por retas concorrentes entendem-se retas que têm direções diferentes e um ponto em comum situado a distância finita –
o ponto de concorrência (um ponto próprio).

14.
Por retas paralelas entendem-se retas que são concorrentes num ponto do infinito (um ponto situado a distância infinita –
um ponto impróprio) e que, por isso, têm a mesma direção.

15.
Por ponto impróprio entende-se um ponto situado no infinito, que é o ponto de concorrência de retas paralelas (que têm a
mesma direção).

16.
Ponto próprio é um ponto situado a distância finita e é o ponto de concorrência de retas concorrentes. Ponto impróprio é
um ponto situado a distância infinita e é o ponto de concorrência de retas paralelas (que têm a mesma direção).

3
RESOLUÇÕES

17.
Por retas enviesadas entendem-se retas que não estão contidas no mesmo plano (não pertencem ao mesmo plano), ou
seja, são retas que têm direções diferentes (não são paralelas) e que não têm pontos em comum (não são concorrentes),
pelo que são retas que não são paralelas nem concorrentes.

18.
Se duas retas têm direções diferentes, sabe-se que as duas retas não são paralelas – logo, podem ser concorrentes
(se forem complanares) ou enviesadas (se forem não complanares).

19.
Um plano é uma superfície puramente bidimensional, gerada pela deslocação de uma reta, paralelamente a si mesma, ao
longo de uma outra reta.

20.
Por orientação de um plano entende-se a posição que o plano ocupa no espaço, em relação a um determinado referencial
(relativamente a um conjunto de referências visuais).

21.
Enquanto a orientação de um plano é a posição que o plano ocupa no espaço em relação a um conjunto de referências
visuais, a direção de uma reta é a posição de uma reta ocupa no plano ou no espaço, em relação, também, a um conjunto
de referências visuais.

22.
A identificação de planos processa-se com o recurso a letras minúsculas do alfabeto grego (_, `, b, etc.).

23.
Uma reta pertencer a um dado plano significa que a reta está contida nesse plano, ou seja, que essa reta é complanar com
toda e qualquer outra reta desse mesmo plano.

24.
Para uma reta pertencer a um plano, a reta tem de conter dois pontos desse plano (no caso em que a reta está definida por
dois pontos) ou tem de conter um ponto desse plano e ser paralela a uma outra reta desse plano (no caso em que a reta está
definida por um ponto e uma direção).

25.
Critério de paralelismo entre retas e planos: uma reta é paralela a um plano se e só se não estiver contida no plano e for
paralela uma reta desse plano, ou seja, se a reta não estiver contida no plano e pertencer a uma «família» de retas que o plano
contenha.

26.
Uma reta é concorrente com um plano quando não é paralela a esse plano, ou seja, quando não é paralela a nenhuma reta
desse plano.

27.
A afirmação é verdadeira. De facto, um plano e uma reta intersetam-se sempre num ponto, que é o ponto que pertence simul-
taneamente à reta e ao plano. Esse ponto, no entanto, pode situar-se a uma distância finita (um ponto próprio), no caso de a
reta ser concorrente com o plano, ou a uma distância infinita (um ponto impróprio), no caso de a reta ser paralela ao plano.

28.
Por interseção entende-se a figura geométrica que é comum a duas figuras geométricas dadas (a figura geométrica que
pertence simultaneamente a duas figuras geométricas dadas). A interseção entre uma reta e um plano, por exemplo, é um
ponto (o ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano).

29.
Se dois planos têm a mesma orientação, os planos são paralelos. Caso tenham orientações diferentes, os planos são
secantes.

30.
Critério de paralelismo entre planos: dois planos são paralelos se e só se duas retas concorrentes de um dos planos forem
paralelas a duas retas concorrentes do outro plano, ou seja, se os dois planos tiverem, em comum, duas «famílias» de retas
(se houver duas «famílias» de retas que existam, simultaneamente, nos dois planos).

4
Livro de Exercícios – Capítulo 1

31.
Por planos secantes entendem-se planos com orientações diferentes e que se intersetam (se cortam) segundo uma reta – a
reta de interseção dos dois planos. Assim, dois planos secantes são planos que têm uma única «família» de retas em comum,
sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois
planos têm em comum.

32.
Por reta imprópria entende-se uma reta situada no infinito, que é a reta de interseção de planos paralelos (que têm a mesma
orientação).

33.
Reta própria é uma reta situada a distância finita e é a reta de interseção de planos secantes. Reta imprópria é uma reta
situada a distância infinita e é a reta de interseção de planos paralelos (que têm a mesma orientação).

34.
Retas perpendiculares são duas retas concorrentes que fazem, entre si, quatro ângulos retos (quatro ângulos com uma am-
plitude de 90o).

35.
Retas perpendiculares são duas retas concorrentes (complanares) cujas direções são ortogonais. Retas ortogonais são
retas paralelas a duas retas concorrentes – são retas com direções ortogonais mas que não são necessariamente concor-
rentes (são retas cujas direções são ortogonais). Assim, retas perpendiculares são necessariamente ortogonais, mas retas
ortogonais podem ser perpendiculares (caso sejam complanares) ou meramente ortogonais (se forem enviesadas – não
complanares).

36.
Critério de ortogonalidade entre retas e planos: uma reta é ortogonal a um plano se e só se for ortogonal ou perpendicular
a duas retas concorrentes desse plano, ou seja, se a reta for ortogonal a duas «famílias» de retas desse plano.

37.
Teorema da ortogonalidade entre retas e planos: uma reta ortogonal a um plano é ortogonal ou perpendicular a todas as
retas desse plano. De forma inversa, se um plano é ortogonal a uma reta, todas as retas desse plano são ortogonais ou per-
pendiculares à reta dada.

38.
Por planos ortogonais entendem-se planos secantes que fazem, entre si, diedros de retilíneos de 90o, ou seja, planos se-
cantes cujas orientações são ortogonais.

39.
Critério de ortogonalidade entre planos: dois planos são ortogonais entre si se e só se um deles contiver uma reta ortogonal
ao outro plano, ou seja, se um dos planos contiver a «família» de retas ortogonal ao outro plano.

40.
As retas identificam-se com letras minúsculas do alfabeto latino (r, s, m, etc.), enquanto que os pontos se identificam com
letras maiúsculas do mesmo alfabeto (A, B, C, etc.).

41.
Os planos identificam-se com letras minúsculas do alfabeto grego (_, `, b, etc.)

42.
A palavra traçado, em Geometria Descritiva, refere-se genericamente às diferentes formas de utilização da linha, como ele-
mento fundamental de representação em Geometria Descritiva – essas formas de utilização podem ter a ver com convenções
ao nível do uso da linha (traço interrompido, tracejado, etc.) ou com a expressividade (intensidade) da linha (leve, médio,
forte).

43.
[AB] refere-se ao segmento de reta que tem extremos nos pontos A e B, enquanto que AB se refere à distância entre os
pontos A e B. Assim, AB refere-se precisamente ao comprimento do segmento de reta [AB].

5
RESOLUÇÕES

2 Noções Essenciais à Geometria Descritiva


44.
A finalidade da Geometria Descritiva é a representação bidimensional dos objetos e das formas que existem no espaço (e
que, por isso mesmo, têm uma existência tridimensional).

45.
O que tem duas dimensões é o plano, porque o plano não tem volume.

46.
O que tem três dimensões é o espaço, porque o espaço tem volume.

47.
Objeto bidimensional: um quadrado. O quadrado tem duas dimensões, porque é uma porção do plano (que tem 2 dimensões)
limitada por uma linha poligonal fechada. Objeto tridimensional: um cubo. O cubo tem três dimensões porque tem volume.

48.
A fotografia tem apenas duas dimensões. Justificação: a imagem da fotografia está impressa na superfície da folha, que é
uma superfície plana, portanto bidimensional (o plano tem apenas duas dimensões). Ao contrário das pessoas fotografadas
(que são seres tridimensionais – têm corpos tridimensionais), a fotografia não tem volume.

49.
A caixa de fósforos tem 3 dimensões, porque tem volume.

50.
O desenho tem 2 dimensões, porque está na folha de papel que é um plano, e o plano só tem 2 dimensões.

51.
Por referencial entende-se um conjunto de elementos, relacionados entre si, que organizam/estruturam uma determinada
realidade e nos permite referenciar objetos existentes nessa entidade em relação a esses elementos.

52.
Um referencial no plano tem duas dimensões, porque o plano é uma entidade bidimensional (tem apenas duas dimensões).

53.
Um referencial no espaço tem três dimensões, porque o espaço é uma entidade tridimensional (tem três dimensões).

54.
Exemplo de um referencial: o referencial terrestre. Elementos constituintes do referencial terrestre: os paralelos e os meridi-
anos. Entidade que o referencial organiza/estrutura: a superfície terrestre.

55.
O eixo x é a reta de interseção do plano horizontal (plano 1 ou io) com o plano frontal (plano 2 ou  o) . O eixo y é a reta de
interseção do plano horizontal (plano 1 ou io) com o plano de perfil (plano 3 ou /o). O eixo z é a reta de interseção do plano
frontal (plano 2 ou  o) com o plano de perfil (plano 3 ou /o).

56.
A sigla SPHA refere-se ao Semiplano Horizontal Anterior. A sigla SPHP refere-se ao Semiplano Horizontal Posterior.

57.
A sigla SPFS refere-se ao Semiplano Frontal Superior. A sigla SPFI refere-se ao Semiplano Frontal Inferior.

58.
O referencial, em Geometria Descritiva, divide o espaço em quatro partes (quatro porções espaciais), que se chamam diedros.

59.
O 1o diedro é o espaço compreendido entre o SPHA e o SPFS.

60.
O 2o diedro é o espaço compreendido entre o SPHP e o SPFS.

6
Livro de Exercícios – Capítulo 2

61.
Por coordenadas de um ponto, em Geometria Descritiva, entendem-se as distâncias desse ponto aos planos do referencial;
são três e escrevem-se invariavelmente por ordem alfabética – a abcissa, o afastamento e a cota.

62.
As coordenadas são abcissa, afastamento e cota, por esta ordem. Abcissa – é a distância do ponto ao plano de perfil (plano
3 ou /o). Afastamento – é a distância do ponto ao plano frontal (plano 2 ou  o). Cota – é a distância do ponto ao plano hori-
zontal (plano 1 ou io).

63.
Sobre o ponto A ( 2; 5; 1), sabe-se que o ponto A tem 2 de abcissa, 5 de afastamento e 1 de cota.

64.
Se o ponto A tem cota positiva, sabe-se que o ponto se situa para cima do plano horizontal – o ponto A pode situar-se no
1o diedro, no 2o diedro ou no SPFS.

65.
Se o ponto B tem cota negativa, sabe-se que o ponto se situa para baixo do plano horizontal – o ponto B pode situar-se no
3o diedro, no 4o diedro ou no SPFI.

66.
Se o ponto C tem afastamento nulo, sabe-se que o ponto C se situa no próprio plano frontal (a distância do ponto C ao plano
frontal é nula). Se o ponto D tem cota nula, sabe-se que o ponto D se situa no próprio plano horizontal (a distância do ponto
D ao plano horizontal é nula).

67.
Um ponto com afastamento positivo situa-se para a frente do plano frontal, pelo que pode situar-se no 1o diedro, no 4o diedro
ou no SPHA. Um ponto com afastamento negativo situa-se para trás do plano frontal, pelo que pode situar-se no 2o diedro,
no 3o diedro ou no SPHP.

68.
Um ponto com cota positiva situa-se para cima do plano horizontal – pode situar-se no 1o diedro, no 2o diedro ou no SPFS.
Um ponto com afastamento positivo situa-se para a frente do plano frontal – pode situar-se no 1o diedro, no 4o diedro ou no
SPHA. Nesse sentido, um ponto com cota e afastamento positivos situa-se necessariamente no 1o diedro.

69.
Um ponto com abcissa positiva situa-se para a esquerda do plano de perfil, podendo situar-se em qualquer um dos quatro
diedros ou em qualquer um dos semiplanos – no SPHA, no SPFS, no SPHP ou no SPFI.

70.
As coordenadas que determinam os diferentes diedros em que um ponto se pode situar são o afastamento e a cota, pois
são estas as coordenadas que são referenciadas aos planos que dividem o espaço em diedros – o plano frontal e o plano
horizontal.
De facto, e como se pôde observar na resposta à questão anterior, um ponto com uma determinada abcissa pode situar-se
em qualquer um dos quatro diedros ou, ainda, no plano frontal ou no plano horizontal, independentemente da abcissa do
ponto ser positiva ou negativa – a mudança de sinal da abcissa não implica uma mudança de diedro na localização do ponto,
pois, num mesmo diedro, o ponto pode ter abcissa positiva, negativa ou nula.
O mesmo já não acontece com o afastamento e com a cota, pois a mudança de sinal de qualquer uma destas duas coorde-
nadas implica, necessariamente, uma mudança no diedro em que o ponto se situa.

71.
Pontos situados no plano frontal têm afastamento nulo.

72.
Pontos situados no plano horizontal têm cota nula.

73.
O lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento positivo e cota nula é o SPHA (é a figura geométrica con-
stituída por todos os pontos que verificam as condições dadas – ter afastamento positivo e cota nula).

7
RESOLUÇÕES

74.
O lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento nulo e cota negativa é o SPFI (é a figura geométrica consti-
tuída por todos os pontos que verificam as condições dadas – ter afastamento nulo e cota negativa).

75.
O lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento negativo e cota positiva é o 2o diedro (é a figura geométrica
constituída por todos os pontos que verificam as condições dadas – ter afastamento negativo e cota positiva).

76.
O SPHP é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento negativo e cota nula.

77.
O eixo x é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento e cota nulos.

78.
O ponto A tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o diedro,
no SPHA ou no 4o diedro. Como o ponto A tem cota positiva, o ponto está para cima do plano horizontal, pelo que o ponto
A se situa no 1o diedro.

79.
O ponto B tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o diedro,
no SPHA ou no 4o diedro. Como o ponto B tem cota nula, o ponto situa-se no próprio plano horizontal, pelo que o ponto B
se situa no SPHA.

80.
O ponto C tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o diedro, no
SPHA ou no 4o diedro. Como o ponto C tem cota negativa, o ponto está para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto C
se situa no 4o diedro.

81.
O ponto D tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do plano frontal – o ponto pode situar-se no 2o diedro, no
SPHP ou no 3o diedro. Como o ponto D tem cota positiva, o ponto está para cima do plano horizontal, pelo que o ponto D
se situa no 2o diedro.

82.
O ponto E tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do plano frontal – o ponto pode situar-se no 2o diedro, no
SPHP ou no 3o diedro. Como o ponto E tem cota nula, o ponto situa-se no próprio plano horizontal, pelo que o ponto E se
situa no SPHP.

83.
O ponto F tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do plano frontal – o ponto pode situar-se no 2o diedro, no
SPHP ou no 3o diedro. Como o ponto D tem cota negativa, o ponto está para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto F
se situa no 3o diedro.

84.
O ponto G tem afastamento nulo, pelo que se situa no próprio plano frontal – o ponto pode situar-se no SPFS, no SPFI ou no
eixo x. Como o ponto G tem cota positiva, o ponto situa-se para cima do plano horizontal, pelo que o ponto G se situa no SPFS.

85.
O ponto H tem afastamento nulo, pelo que se situa no próprio plano frontal – o ponto pode situar-se no SPFS, no SPFI ou no
eixo x. Como o ponto H tem cota negativa, o ponto situa-se para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto H se situa no SPFI.

86.
O ponto I tem afastamento nulo, pelo que se situa no próprio plano frontal – o ponto pode situar-se no SPFS, no SPFI ou no eixo x.
Como o ponto I tem cota nula, o ponto situa-se no próprio plano horizontal, pelo que o ponto I se situa no eixo x.

87.
A D 1o diedro; B D 4o diedro; C D SPHA; D D 2o diedro; E D SPHP;
F D eixo x; G D 3o diedro; H D SPFS; I D SPFI; J D SPHP.

8
Livro de Exercícios – Capítulo 2

88.
A D 1o diedro; B D 2o diedro; C D SPHP; D D 4o diedro;
E D SPFS; F D 3o diedro; G D SPFI; H D SPHA.

89.
O plano `1/3 é o plano bissetor dos diedros Ímpares (1o e 3o diedros) – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que estão
equidistantes do SPHA e do SPFS (no 1o diedro) ou que estão equidistantes do SPHP e do SPFI (no 3o diedro).
O plano `2/4 é o plano bissetor dos diedros Pares (2o e 4o diedros) – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que estão
equidistantes do SPHP e do SPFS (no 2o diedro) ou que estão equidistantes do SPHA e do SPFI (no 4o diedro).

90.
O que divide os diedros em octantes são os planos bissetores (o `1/3 e o `2/4).

91.
O que divide o espaço em octantes são os planos do referencial (plano frontal e plano horizontal) e os planos bissetores
(o `1/3 e o `2/4).

92.
O 1o e o 2o octantes situam-se no 1o diedro – o 1o octante é o espaço compreendido entre o SPHA e o `1/3 e o 2o octante
é o espaço compreendido entre o `1/3 e o SPFS.
O 5o e o 6o octantes situam-se no 3o diedro – o 5o octante é o espaço compreendido entre o SPHP e o `1/3 e o 6o octante é
o espaço compreendido entre o `1/3 e o SPFI.

93.
O 3o e o 4o octantes situam-se no 2o diedro – o 3o octante é o espaço compreendido entre o SPFS e o `2/4 e o 4o octante
é o espaço compreendido entre o `2/4 e o SPHP.
O 7o e o 8o octantes situam-se no 4o diedro – o 7o octante é o espaço compreendido entre o SPFI e o `2/4 e o 8o octante é
o espaço compreendido entre o `2/4 e o SPHA.

94.
O 2o octante é o espaço compreendido entre o `1/3 e o SPFS.

95.
O 5o octante é o espaço compreendido entre o SPHP e o `1/3.

96.
Pontos situados no `1/3 têm coordenadas iguais.

97.
Pontos situados no `2/4 têm coordenadas simétricas.

98.
A D 1o diedro, 2o octante.
O ponto A tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – pode situar-se no 1o diedro, no SPHA
ou no 4o diedro. Como o ponto A tem cota positiva, o ponto está para cima do plano horizontal, pelo que o ponto A se situa
no 1o diedro.
No 1o diedro, o ponto A pode situar-se no 1o octante, no `1/3 ou no 2o octante. Como o ponto A está mais próximo do SPFS
(está a 2 cm do SPFS) do que do SPHP (está a 8 cm do SPHP), o ponto A situa-se no 2o octante.

99.
B D 2o diedro, 4o octante.
O ponto B tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do plano frontal – pode situar-se no 2o diedro, no SPHP ou
no 3o diedro. Como o ponto B tem cota positiva, o ponto está para cima do plano horizontal, pelo que o ponto B se situa no
2o diedro.
No 2o diedro, o ponto B pode situar-se no 3o octante, no `2/4 ou no 4o octante. Como o ponto B está mais próximo do SPHP (está
a 1 cm do SPHP) do que do SPFS (está a 5 cm do SPFS), o ponto B situa-se no 4o octante.

9
RESOLUÇÕES

100.
C D 3o dedro, 6o octante.
O ponto C tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do plano frontal – pode situar-se no 2o diedro, no SPHP ou
no 3o diedro. Como o ponto C tem cota negativa, o ponto está para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto C se situa
no 3o diedro.
No 3o diedro, o ponto C pode situar-se no 5o octante, no `1/3 ou no 6o octante. Como o ponto C está mais próximo do SPFI
(está a 3 cm do SPFI) do que do SPHP (está a 8 cm do SPHP), o ponto C situa-se no 6o octante.

101.
D D 4o diedro, 8o octante.
O ponto D tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – pode situar-se no 1o diedro, no SPHA ou
no 4o diedro. Como o ponto D tem cota negativa, o ponto está para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto D se situa no
4o diedro.
No 4o diedro, o ponto D pode situar-se no 7o octante, no `2/4 ou no 8o octante. Como o ponto D está mais próximo do SPHA
(está a 2 cm do SPHA) do que do SPFI (está a 4 cm do SPFI), o ponto D situa-se no 8o octante.

102.
E D 4o diedro, `2/4.
O ponto E tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – pode situar-se no 1o diedro, no SPHA
ou no 4o diedro. Como o ponto E tem cota negativa, o ponto está para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto E se situa
no 4o diedro.
No 4o diedro, o ponto D pode situar-se no 7o octante, no `2/4 ou no 8o octante. Como o ponto E está equidistante do SPHA e
do SPFI, o ponto E situa-se no `2/4.

103.
F D 1o diedro, `1/3.
O ponto F tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – pode situar-se no 1o diedro, no SPHA
ou no 4o diedro. Como o ponto F tem cota positiva, o ponto está para cima do plano horizontal, pelo que o ponto F se situa no
1o diedro.
No 1o diedro, o ponto A pode situar-se no 1o octante, no `1/3 ou no 2o octante. Como o ponto F está equidistante do SPHA e do
SPFS, o ponto F situa-se no `1/3.

104.
A D 2o diedro, 3o octante; B D SPHP; C D 1o diedro, `1/3; D D SPFS;
E D 2o diedro, `2/4; F D 1o diedro, 2o octante; G D 2o diedro, 4o octante; H D 1o diedro, 1o octante;
I D 3o diedro, `1/3; J D SPHA; L D 3o diedro, 5o octante; M D SPFI;
N D 3o diedro, 6o octante.; O D 4o diedro, 8o octante; P D 4o diedro, 7o octante; Q D 4o diedro, `2/4.

105.
A D 1o diedro, 2o octante; B D 2o diedro, `2/4; C D 2o diedro, 30 octante; D D 1o diedro, `1/3;
E D 1o diedro, 1o octante; F D 3o diedro, 5o octante; G D 3o diedro, `1/3; H D 4o diedro, 8o octante;
I D 2o diedro, 4o octante; J D 4o diedro, 7o octante; L D 3o diedro, 6o octante; M D 4o diedro, `2/4.

3 Projeções
106.
A representação bidimensional das formas tridimensionais processa-se através da projeção dessas formas sobre uma
superfície plana (bidimensional) – um plano de projeção.

107.
Por plano de projeção entende-se toda a superfície plana sobre a qual se processam as projeções.

10
Livro de Exercícios – Capítulo 3

108.
Centro de projeção é um ponto exterior ao plano de projeção e é o ponto de concorrência das retas projetantes.

109.
Por reta projetante entende-se toda a reta que passa pelo centro de projeção e que projeta um ponto no plano de
projeção.

110.
A projeção de um ponto num plano é o ponto de interseção da reta projetante que passa pelo ponto (a reta projetante que
contém o ponto) com o plano de projeção.

111.
Para determinar a projeção de um ponto num plano conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante – o ponto de interseção da
reta projetante com o plano de projeção é a projeção do ponto.

112.
A projeção de uma figura num plano (de projeção) é a figura formada, no plano de projeção, pelos pontos de interseção das
retas projetantes (que passam pelos diversos pontos da figura) com o plano de projeção.

113.
Por sistema de projeção entende-se um conjunto de elementos relacionados entre si que nos permitem projetar um qua
quer objeto numa superfície plana (um plano), elementos esses que são: um plano de projeção, um centro de projeção e
(um feixe de) retas projetantes.

114.
Os elementos constituintes de um sistema de projeção são um plano de projeção, um centro de projeção e um feixe de
retas (ou linhas) projetantes. O plano de projeção é o plano sobre qual se processam as projeções dos objetos (o plano no
qual se projetam os objetos). O centro de projeção é um ponto exterior ao plano de projeção e é o ponto de concorrência
das retas projetantes. As retas projetantes são todas as retas que passam pelo centro de projeção e que projetam os diver-
sos pontos do objeto no plano de projeção.

115.
No Sistema de Projeção Cónica ou Central, o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção (é um
ponto próprio), pelo que as retas projetantes são concorrentes entre si. No Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica, o
centro de projeção está a uma distância infinita do plano de projeção (é um ponto impróprio), pelo que as retas projetantes
são paralelas entre si (são concorrentes num ponto situado a distância infinita).

116.
O Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica subdivide-se no Sistema de Projeção Ortogonal e no Sistema de Projeção
Clinogonal. No primeiro, as retas projetantes são ortogonais ao plano de projeção, enquanto no segundo as retas projetantes
são oblíquas ao plano de projeção.

117.
a) Trata-se da Projeção Cónica ou Central, pois o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção.
Centro de projeção – a lâmpada do projetor; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pela lâmpada; plano de
projeção – o ecrã; objeto projetado – os diapositivos.

b) Trata-se da Projeção Cónica ou Central, pois o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção.
Centro de projeção – a lâmpada da lanterna; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pela lâmpada; plano de
projeção – a parede; objeto projetado – o objeto iluminado pela lanterna.

c) Trata-se da Projeção Paralela ou Cilíndrica, pois o centro de projeção situa-se a uma distância que se pode considerar
infinita do plano de projeção. Trata-se da Projeção Clinogonal, pois as retas projetantes (os raios luminosos), ao entarde-
cer, são oblíquas ao plano de projeção (o chão).
Centro de projeção – o Sol; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pelo Sol; plano de projeção – o chão da rua;
objeto projetado – a pessoa.

11
RESOLUÇÕES

118.
a) Trata-se da Projeção Cónica ou Central, pois o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção.
Centro de projeção – a lâmpada do candeeiro; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pela lâmpada; plano de
projeção – o chão da rua; objeto projetado – a pessoa.

b) Trata-se da Projeção Paralela ou Cilíndrica, pois o centro de projeção situa-se a uma distância que se pode considerar
infinita do plano de projeção. Trata-se da Projeção Clinogonal, pois as retas projetantes (os raios luminosos), ao meio
dia, se bem que sejam sensivelmente ortogonais ao plano do chão, são oblíquas ao plano de projeção (o telhado, que é
inclinado).
Centro de projeção – o Sol; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pelo Sol; plano de projeção – o telhado da
casa; objeto projetado – o pássaro.

119.
Trata-se da Projeção Paralela ou Cilíndrica, pois o centro de projeção situa-se a uma distância que se pode considerar in-
finita do plano de projeção. Trata-se da Projeção Ortogonal, pois as retas projetantes (os raios luminosos), ao meio dia, são
sensivelmente ortogonais ao plano do chão (o plano de projeção).
Centro de projeção – o Sol; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pelo Sol; plano de projeção – o chão; objeto
projetado – o paraquedista.

120.
Por sistema de projeção entende-se um conjunto de elementos relacionados entre si que nos permite projetar um qualquer
objeto numa superfície plana. Por sistema de representação entende-se toda a forma de representar um qualquer objeto tridi-
mensional numa superfície plana, com o recurso à sua projeção nessa superfície, verificando-se, sempre, o Critério de reversi-
bilidade.

121.
O Critério de reversibilidade é a característica, inerente a todo e qualquer sistema de representação, segundo a qual se
tem que, tal como, a partir de qualquer objeto, é possível determinar a sua representação bidimensional (projeção), a partir
da projeção (representação bidimensional) de um qualquer objeto deverá igualmente ser possível a reconstrução mental
desse objeto, da sua volumetria e a determinação da sua exata localização no espaço.

122.
A necessidade de verificação do Critério de reversibilidade para a validação de um qualquer sistema de representação tem
a ver com o objetivo dos sistemas de representação – a representação eficaz de um qualquer objeto, de forma que, a partir
dessa representação, seja possível saber de que objeto se trata e identificar a sua correta localização no espaço.
Sempre que, a partir da representação de um determinado objeto, não é possível identificar o objeto (por não se verificar o Critério de
reversibilidade), a representação não é eficaz e, por isso mesmo, não se trata de um sistema de representação.

123.
O problema é o facto de, ao se efetuar a projeção sobre uma superfície bidimensional (que não tem volume) de uma forma
tridimensional (que tem volume), perder-se necessariamente alguma informação sobre esse mesmo objeto. De uma forma
geral, essa perda de informação compromete a verificação do Critério de reversibilidade, o que significa que a representa-
ção do objeto não é elucidativa, pois não nos permite identificar corretamente o objeto representado.

124.
O Sistema das Projeções Cotadas consiste na projeção ortogonal de um determinado objeto numa superfície plana (plano
de projeção), com o recurso a um Sistema de Projeção Ortogonal, resultando numa representação bidimensional (projeção)
do mesmo, em que a terceira dimensão (a dimensão perdida na projeção) é fornecida através de um número (a cota) aposto
junto à projeção de cada ponto, de forma a verificar-se o Critério de reversibilidade.

125.
O Sistema da Dupla Projeção Ortogonal consiste na representação (projeção) de um determinado objeto em dois planos
de projeção, ortogonais entre si, com o recurso a dois Sistemas de Projeção Ortogonal distintos mas complementares, de
forma que em cada uma das projeções se obtenha a informação perdida na outra projeção, garantindo-se, assim, a verifi-
cação do Critério de reversibilidade.

126.
a) A utilização conjunta de dois planos de projeção distintos prende-se com a necessidade da verificação do Critério de
reversibilidade, para a validade de qualquer sistema de representação. De facto, este sistema de representação per-
mite-nos obter duas representações (projeções) distintas, mas complementares, de um objeto, sendo que a perceção da
terceira dimensão do objeto representado é obtida através da leitura simultânea das suas duas projeções, em que é o
conjunto das duas projeções que nos fornece, precisamente, todas as informações sobre a tridimensionalidade do objeto,
a sua volumetria e a sua exata localização no espaço.
(continua)
12
Livro de Exercícios – Capítulo 3

(continuação)
b) As vantagens do Sistema da Dupla Projeção Ortogonal (em relação ao Sistema das Projeções Cotadas) têm a ver com o
facto de a informação fornecida pelas duas projeções de um objeto, no seu conjunto, ao nível da tridimensionalidade do ob-
jeto, ser bastante mais precisa e de leitura mais clara do que a informação fornecida pelo Sistema das Projeções Cotadas.
Em particular em objetos de forma mais complexa, a informação fornecida pelo Sistema das Projeções Cotadas é bastante
mais limitada e de leitura mais confusa.

127.
A afirmação é verdadeira, pois, de facto, no Sistema da Dupla Projeção Ortogonal recorre-se a dois Sistemas de Projeção
Ortogonal distintos, cada um deles com o respetivo plano de projeção e feixe de retas projetantes (dois planos de projeção
e dois feixes de retas projetantes).

128.
O recurso à Múltipla Projeção Ortogonal justifica-se, sobretudo, nas situações em que, dada a complexidade formal do ob-
jeto, duas projeções do mesmo (no Sistema da Dupla Projeção Ortogonal) podem ser insuficientes para nos elucidar sobre
a exata volumetria do objeto. As vantagens têm a ver, precisamente, com uma informação mais detalhada e precisa sobre a
totalidade do objeto, como que observado a partir de vários pontos de vista distintos, com vista à verificação do Critério de
reversibilidade.

129.
A Projeção Triédrica (ou Sistema da Tripla Projeção Ortogonal) consiste na representação (projeção) de um determinado
objeto em três planos de projeção, ortogonais entre si, com o recurso a três Sistemas de Projeção Ortogonal distintos mas
complementares, de forma que em cada uma das projeções se obtenha a informação perdida nas outras projeções, com
vista à verificação do Critério de reversibilidade.

130.
A afirmação é verdadeira, pois, de facto, a representação de um objeto através de seis vistas (todas as vistas possíveis)
fornece-nos uma informação bastante detalhada sobre quase todos os aspetos da volumetria do objeto, permitindo-nos,
por isso, um conhecimento quase total da forma do objeto, o que não se passa com a Dupla Projeção Ortogonal ou com a
Projeção Triédrica.

131.
Por perspetiva entende-se toda a representação bidimensional de um objeto tridimensional, na qual se vêem, de forma
direta, as três dimensões do objeto representado.

132.
Uma perspetiva distingue-se das restantes representações estudadas por nos fornecer, numa única representação (pro-
jeção) do objeto, uma informação visual global sobre as três dimensões do objeto. Uma perspetiva permite, dessa forma,
uma perceção empírica e instantânea da tridimensionalidade do objeto, ao contrário das restantes representações, que
exigem treino de visualização e uma aprendizagem específica.

133.
O Sistema Axonométrico recorre à Projeção Clinogonal, sempre que um dos planos coordenados (ou uma das faces do objeto)
é paralelo ao plano de projeção. O Sistema Axonométrico recorre à Projeção Ortogonal, sempre que nenhum dos planos co-
ordenados (nenhuma das faces do objeto) seja paralelo ao plano de projeção. As representações que a Projeção Clinogonal
nos fornece, no Sistema Axonométrico, são a perspetiva cavaleira e a perspetiva militar (ou planométrica).
As representações que a Projeção Ortogonal nos fornece, no Sistema Axonométrico, são a perspetiva isométrica, a perspe-
tiva dimétrica e a perspetiva trimétrica (ou anisométrica).

134.
Uma perspetiva dimétrica integra-se nas Axonometrias Ortogonais, pois resulta do recurso a um Sistema de Projeção Ortogo-
nal, no qual as retas projetantes são ortogonais ao plano de projeção.

135.
Uma perspetiva cavaleira integra-se nas Axonometrias Clinogonais, pois resulta do recurso a um Sistema de Projeção Clino-
gonal, no qual as retas projetantes são oblíquas ao plano de projeção.

136.
Numa perspetiva cónica, o plano de projeção é o quadro, o centro de projeção é o olho do observador e as retas pro-
jetantes são os raios visuais.

13
RESOLUÇÕES

137.
Uma perspetiva cónica é um sistema de representação que provém do Sistema de Projeção Cónica ou Central. Uma pers-
petiva axonométrica (seja ela qual for) é um sistema de representação que provém do Sistema de Projeção Paralela ou
Cilíndrica – do Subsistema de Projeção Ortogonal (caso da perspetiva isométrica, da perspetiva dimétrica e da perspetiva
trimétrica) e do Subsistema de Projeção Clinogonal (caso das perspetiva cavaleira e da perspetiva militar).

138.
Os sistemas de representação conhecidos são o sistema das projeções cotadas, o Sistema da Dupla Projeção Ortogonal, o
Sistema da Tripla Projeção Ortogonal, o método das vistas, as perspetivas axonométricas por projeção ortogonal (isometria,
dimetria e trimetria), as perspetivas axonométricas por projeção clinogonal (cavaleira e militar) e a perspetiva cónica.

139.
Todas as representações denominadas de perspetiva têm a ver com um único plano de projeção, pois qualquer perspetiva
recorre a um único sistema de projeção (com um único plano de projeção). Essa é, afinal, a característica que diferencia as
perspetivas das outras representações – é que uma única representação do objeto (uma única projeção) permite a verifica-
ção do Critério de reversibilidade, sendo, por isso, desnecessário o recurso a quaisquer outras informações obtidas a partir
de qualquer outra projeção (representação) do objeto.

140.
Tendo em conta que, ao se efetuar a projeção de um qualquer objeto tridimensional, se perde necessariamente alguma
informação sobre o mesmo (na passagem da tridimensionalidade para a bidimensionalidade), o que distingue os sistemas
de representação uns dos outros é, precisamente, a forma como recuperam a informação perdida na projeção, com vista à
verificação do Critério de reversibilidade.

141.
O pintor deverá recorrer à perspetiva cónica (ou linear), por ser aquela que nos permite obter representações muito próximas
da nossa perceção visual da realidade envolvente. De facto, a perspetiva cónica permite representar a realidade envolvente
tal e qual como a vemos, como se o quadro (o plano de projeção) fosse uma janela de vidro.

142.
O designer deverá recorrer à Múltipla Projeção Ortogonal (ou método das vistas), por ser aquele sistema de representação
que nos permite representar as várias vistas do objeto (a planta e todos os alçados) de forma articulada e complementar,
fornecendo-nos uma informação detalhada e rigorosa sobre o mesmo, à escala.

4 Representação do Ponto, da Reta e do Segmento de Reta


NOTA: Se bem que os dados métricos dos enunciados estejam em centímetros, as soluções aqui apresentadas não
consideraram o centímetro como unidade. De facto, entende-se que o objetivo da consulta das soluções dos exercícios, nas
perspetiva do estudante, deve ser a verificação da correção dos raciocínios e dos traçados e não a comparação métrica
dos mesmos. Dessa forma, considerou-se de maior utilidade o desenvolvimento dos relatórios e a resolução gráfica dos
problemas a uma escala que evite qualquer tentativa de comparação métrica. De qualquer forma, considera-se relevante
informar que a escala utilizada nas resoluções apresentadas foi de 1:2, o que significa que a cada centímetro da resolução
do aluno corresponderá 0,5 cm nestas soluções.
Por fim, há ainda a dizer que a cada exercício corresponderá uma única resolução, independentemente do número de
alíneas do exercício. A título de exemplo, ao exercício 155., no qual são pedidas as projeções de três pontos, corresponderá
uma única resolução na qual estejam as projeções dos três pontos. De forma semelhante, ao exercício 173., por exemplo,
que tem três alíneas, corresponderá uma única resolução na qual se apresente o que é pedido nas três alíneas do exercício.

143.
O processo para se determinar a projeção frontal de um ponto consiste em conduzir, por esse ponto, uma reta projetante fron-
tal, sendo que o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de projeção é a projeção frontal do ponto.

144.
Para se determinar a projeção horizontal de um ponto conduz-se, por esse ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto
de interseção da reta projetante horizontal com o plano horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto.

145.
Por reta projetante frontal entende-se toda a reta que é ortogonal ao plano frontal de projeção e que projeta um ponto no
plano frontal de projeção.

14
Livro de Exercícios – Capítulo 4

146.
Uma reta projetante frontal é uma reta que é ortogonal ao plano frontal de projeção e que projeta um ponto no plano frontal
de projeção. Já uma reta projetante horizontal é uma reta ortogonal ao plano horizontal de projeção e que projeta um ponto
no plano horizontal de projeção.

147.
Em Dupla Projeção Ortogonal, um ponto é representado por duas projeções – a sua projeção frontal (a projeção do ponto
no plano frontal de projeção) e a sua projeção horizontal (a projeção do ponto no plano horizontal de projeção).

148.
O afastamento do ponto A, em projeções, é a distância da projeção horizontal do ponto A (A1) ao eixo x.

149.
A cota do ponto A, em projeções, está representada na distância da projeção frontal do ponto A (A2) ao eixo x.

150.
Para reduzir a tridimensionalidade à bidimensionalidade da folha de papel, a Dupla Projeção Ortogonal recorre ao rebatimento do
plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. Assim, o plano frontal de projeção roda em torno do eixo x, até coin-
cidir com o plano horizontal de projeção, fazendo com que o referencial tridimensional se transforme numa superfície bidimensional.

151.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, na superfície da folha de papel, o que
se situa para cima do eixo x é o SPHP (o Semiplano Horizontal Posterior) e o SPFS (o Semiplano Frontal Superior), que ficam
coincidentes (o SPFS fica sobreposto ao SPHP).

152.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, na superfície da folha de papel, o que
se situa para baixo do eixo x é o SPHA (o Semiplano Horizontal Anterior) e o SPFI (o Semiplano Frontal Inferior), que ficam
coincidentes (o SPFI fica sobposto ao SPHA).

153.
A distância da projeção horizontal do ponto ao eixo x corresponde ao afastamento desse ponto (é o afastamento do ponto em
projeções). A distância da projeção frontal do ponto ao eixo x corresponde à cota desse ponto (é a cota do ponto em projeções).

154.
Por alfabeto do ponto entende-se o estudo da representação do ponto em Dupla Projeção Ortogonal (através das suas
projeções), em função das diferentes posições que um ponto pode ocupar no espaço (estruturado pelo referencial).

155.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pon-
tos em Dupla Projeção Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á,
aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a localização de cada ponto. Para melhor
compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere-se a leitura
dos relatórios dos exercícios 98. a 103..
C2
B2
Localização dos pontos no espaço:
A2
A D 1o diedro, 1o octante;
B D 1o diedro, `1/3;
C D 1o diedro, 2o octante.
x
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto A: C1
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta pro-
jetante horizontal com o plano horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto A B1
(A1), que se situa no SPHA, a 5 cm (o afastamento é 5) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta pro-
A1
jetante frontal com o plano frontal de projeção é a projeção frontal do ponto A (A2), que se
situa no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a
projeção horizontal do ponto A (A1) situa-se 5 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do
ponto A (A2) situa-se 2 cm para cima do eixo x.
(continua)
15
RESOLUÇÕES
(continuação)
Ponto B:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano hori-
zontal de projeção é a projeção horizontal do ponto B (B1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto B (B2), que se situa no SPFS, a 3 cm (a cota é 3) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se 3 cm para cima do eixo x.

Ponto C:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano hori-
zontal de projeção é a projeção horizontal do ponto C (C1), que se situa no SPHA, a 1 cm (o afastamento é 1) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto C (C2), que se situa no SPFS, a 4 cm (a cota é 4) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1)
situa-se 1 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se 4 cm para cima do eixo x.

156.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pon- D1
tos em Dupla Projeção Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á, F2
aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a localização de cada ponto. Para melhor E1ºE2
compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere-se a leitura
dos relatórios dos exercícios 98. a 103.. D2 F1

Localização dos pontos no espaço: x


D D 2o diedro; 4o octante;
E D 2o diedro; `2/4;
F D 2o diedro; 3o octante.

Determinação das projeções dos pontos:


Ponto D:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto D (D1), que se situa no SPHP, a 4 cm (o afastamento é –4) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal
de projeção é a projeção frontal do ponto D (D2), que se situa no SPFS, a 1 cm (a cota é 1) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1)
situa-se 4 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se 1 cm igualmente para cima do eixo x.

Ponto E:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto E (E1), que se situa no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto E (E2), que se situa no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1)
situa-se 2 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se 2 cm igualmente para cima do eixo x. Nesta
situação, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, as duas projeções do ponto
E (E1 e E2) ficam coincidentes pelo que se tem E1 > E2.

Ponto F:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto F (F1), que se situa no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto F (F2), que se situa no SPFS, a 3 cm (a cota é 3) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se 1 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto F (F2) situa-se 3 cm igualmente para cima do eixo x.

16
Livro de Exercícios – Capítulo 4

H1
157.
G1
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pon-
tos em Dupla Projeção Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á, I1
aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a localização de cada ponto. Para melhor
compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere-se a leitura
dos relatórios dos exercícios 98. a 103.. x
G2
Localização dos pontos no espaço:
G D 3o diedro; 5o octante;
H D 3o diedro; `1/3;
I D 3o diedro; 6o octante. H2

Determinação das projeções dos pontos: I2


Ponto G:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto G (G1), que se situa no SPHP, a 3 cm (o afastamento é –3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto G (G2), que se situa no SPFI, a 1 cm (a cota é –1) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto G (G1)
situa-se 3 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto G (G2) situa-se 1 cm para baixo do eixo x.

Ponto H:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto H (H1), que se situa no SPHP, a 4 cm (o afastamento é –4) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto H (H2), que se situa no SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto H (H1)
situa-se 4 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se 4 cm para baixo do eixo x.

Ponto I:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto I (I1), que se situa no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto I (I2), que se situa no SPFI, a 5 cm (a cota é –5) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto I (I1)
situa-se 2 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se 5 cm para baixo do eixo x.

158.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pon-
tos em Dupla Projeção Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á, x
aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a localização de cada ponto. Para melhor
J2 K1ºK2
compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere-se a leitura
dos relatórios dos exercícios 98. a 103.. L1

Localização dos pontos no espaço: J1


J D 4o diedro; 8o octante;
L2
K D 4o diedro; `2/4;
L D 4o diedro; 7o octante.

Determinação das projeções dos pontos:


Ponto J:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto J (J1), que se situa no SPHA, a 4 cm (o afastamento é 4) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto J (J2), que se situa no SPFI, a 2 cm (a cota é –2) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto J (J1)
situa-se 4 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto J (J2) situa-se 2 cm igualmente para baixo do eixo x.
(continua)
17
RESOLUÇÕES
(continuação)
Ponto K:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto K (K1), que se situa no SPHA, a 1 cm (o afastamento é 1) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto K (K2), que se situa no SPFI, a 1 cm (a cota é –1) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto K (K1)
situa-se 1 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto K (K2) situa-se 1 cm igualmente para baixo do eixo x.
Nesta situação, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, as duas projeções do
ponto K (K1 e K2) ficam coincidentes pelo que se tem K1 > K2.

Ponto L:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto L (L1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto L (L2), que se situa no SPFI, a 5 cm (a cota é –5) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto L (L1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto L (L2) situa-se 5 cm igualmente para baixo do eixo x.

159. A2
Localização dos pontos no espaço:
A D 1o diedro; 2o octante;
B D 4o diedro; 7o octante; C1
C D 2o diedro; 4o octante;
D D 3o diedro; 6o octante. C2
D1
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto A: x
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta
projetante horizontal com o plano horizontal de projeção é a projeção horizontal do
A1
ponto A (A1), que se situa no SPHA, a 2 cm (o afastamento é 2) do eixo x. B1
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta D2
projetante frontal com o plano frontal de projeção é a projeção frontal do ponto A (A2), B2
que se situa no SPFS, a 5 cm (a cota é 5) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto A (A1)
situa-se 2 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se 5 cm para cima do eixo x.

Ponto B:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto B (B1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto B (B2), que se situa no SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se 4 cm igualmente para baixo do eixo x.

Ponto C:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano hori-
zontal de projeção é a projeção horizontal do ponto C (C1), que se situa no SPHP, a 3 cm (o afastamento é –3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto C (C2), que se situa no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1)
situa-se 3 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se 2 cm igualmente para cima do eixo x.

Ponto D:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto D (D1), que se situa no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto D (D2), que se situa no SPFI, a 3 cm (a cota é –3) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1)
situa-se 1 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se 3 cm para baixo do eixo x.

18
Livro de Exercícios – Capítulo 4

160.
B1
Localização dos pontos no espaço:
A D SPHA;
B D SPHP; A2 B2 C2
C D SPHA. x

Determinação das projeções dos pontos:


Ponto A:
A1
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta pro-
C1
jetante horizontal com o plano horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto A
(A1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto A (A2), que se situa no eixo x (a reta projetante frontal que passa pelo ponto A está
contida no plano horizontal de projeção e interseta o plano frontal de projeção no eixo x).
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto A (A1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se no eixo x.

Ponto B:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto B (B1), que se situa no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto B (B2), que se situa no eixo x (a reta projetante frontal que passa pelo ponto B está
contida no plano horizontal de projeção e interseta o plano frontal de projeção no eixo x).
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1)
situa-se 2 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se no eixo x.

Ponto C:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto C (C1), que se situa no SPHA, a 4 cm (o afastamento é 4) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto C (C2), que se situa no eixo x (a reta projetante frontal que passa pelo ponto C está
contida no plano horizontal de projeção e interseta o plano frontal de projeção no eixo x).
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1)
situa-se 4 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se no eixo x.

a) Ao nível das suas coordenadas, pontos do plano horizontal de projeção têm cota nula.
b) Ao nível das suas projeções, pontos do plano horizontal de projeção têm a sua projeção frontal no eixo x.

161.
Localização dos pontos no espaço:
D D SPFS; F2
E D SPFI;
F D SPFS. D2

Determinação das projeções dos pontos:


Ponto D:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta pro-
jetante horizontal com o plano horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto D (D1),
que se situa no eixo x (a reta projetante horizontal que passa pelo ponto D está contida no
E1
plano frontal de projeção e interseta o plano horizontal de projeção no eixo x). x D1 F1
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante
frontal com o plano frontal de projeção é a projeção frontal do ponto D (D2), que se situa
SPFS, a 5 cm (a cota é 5) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a pro-
jeção horizontal do ponto D (D1) situa-se no eixo x e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se E2
5 cm para cima do eixo x.
(continua)
19
RESOLUÇÕES
(continuação)
Ponto E:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto E (E1), que se situa no eixo x (a reta projetante horizontal que passa
pelo ponto E está contida no plano frontal de projeção e interseta o plano horizontal de projeção no eixo x).
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto E (E2), que se situa SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1)
situa-se no eixo x e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se 4 cm para baixo do eixo x.

Ponto F:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano hori-
zontal de projeção é a projeção horizontal do ponto F (F1), que se situa no eixo x (a reta projetante horizontal que passa pelo
ponto F está contida no plano frontal de projeção e interseta o plano horizontal de projeção no eixo x).
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto F (F2), que se situa SPFS, a 7 cm (a cota é 7) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se no eixo x e a projeção frontal do ponto F (F2) situa-se 7 cm para cima do eixo x.
a) Ao nível das suas coordenadas, pontos do plano frontal de projeção têm afastamento nulo.
b) Ao nível das suas projeções, pontos do plano frontal de projeção têm a sua projeção horizontal no eixo x.

162.
Localização do ponto P no espaço:
O ponto P situa-se no eixo x (o ponto P tem cota e afastamento nulos). x P1ºP2

Determinação das projeções do ponto P:


Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto P (P1), que se situa no eixo x (a reta projetante horizontal que passa
pelo ponto P está contida no plano frontal de projeção e interseta o plano horizontal de projeção no eixo x).
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de projeção é a
projeção frontal do ponto P (P2), que se situa no eixo x (a reta projetante frontal que passa pelo ponto P está contida no plano
horizontal de projeção e interseta o plano frontal de projeção no eixo x).
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, as duas projeções do ponto P (a sua
projeção horizontal, P1, e a sua projeção frontal, P2) situam-se, ambas, no eixo x. Assim, nesta situação, as duas projeções do
ponto P (P1 e P2) ficam coincidentes num ponto do eixo x, pelo que se tem P1 > P2.

Comparação com as situações anteriores:


O ponto P situa-se no plano horizontal de projeção, pelo que a sua projeção frontal está necessariamente no eixo x (ver
exercício 160. e respetivo relatório).
O ponto P situa-se no plano frontal de projeção, pelo que a sua projeção horizontal também está no eixo x (ver exercício 161.
e respetivo relatório).
As duas projeções do ponto P situam-se no eixo x, pois o ponto P é, simultaneamente, um ponto do plano horizontal de
projeção e do plano frontal de projeção.

163.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na extração de algumas
conclusões a partir da representação dos pontos em Dupla Projeção Ortogonal, omitir-se- C2
-á, aqui, a apresentação dos raciocínios espaciais que nos conduzem à determinação das B1
projeções de cada ponto, expostos nos relatórios dos exercícios anteriores. Nesse sentido A2
referir-se-á, apenas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação
com o recurso às retas projetantes (retas projetantes horizontais e retas projetantes frontais).
Para melhor compreensão dos procedimentos espaciais que conduziram à determinação
x
das projeções de cada ponto, sugere-se a leitura dos relatórios dos exercícios 115., 117.
e 159..
A1
Localização dos pontos no espaço:
B2
A D 1o diedro; `1/3;
C1
B D 3o diedro; `1/3;
C D 1o diedro; `1/3.
(continua)
20
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto A:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto A (A1)
situa-se 2 cm para baixo eixo x (o afastamento do ponto A é 2) e a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se 2 cm para cima do
eixo x. (a cota do ponto A é 2).

Ponto B:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1)
situa-se 3 cm para cima eixo x (o afastamento do ponto B é –3) e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se 3 cm para baixo
do eixo x. (a cota do ponto B é –3).

Ponto C:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1)
situa-se 4 cm para baixo eixo x (o afastamento do ponto C é 4) e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se 4 cm para cima do
eixo x. (a cota do ponto C é 4).

a) Ao nível das suas coordenadas, pontos do `1/3 têm coordenadas iguais.


b) Ao nível das suas projeções, pontos do `1/3 têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.

164.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na extração de algumas conclusões a partir da representa-
ção dos pontos em Dupla Projeção Ortogonal, omitir-se-á, aqui, a apresentação dos raciocínios espaciais que nos conduzem
à determinação das projeções de cada ponto, expostos nos relatórios dos exercícios anteriores. Nesse sentido referir-se-á,
apenas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação com o recurso às retas projetantes (retas pro-
jetantes horizontais e retas projetantes frontais).
Para melhor compreensão dos procedimentos espaciais que conduziram à determinação das projeções de cada ponto,
sugere-se a leitura dos relatórios dos exercícios 156., 158. e 159..

Localização dos pontos no espaço:


D D 2o diedro; `2/4;
E D 4o diedro; `2/4;
F D 2o diedro; `2/4. F1ºF2
D1ºD2
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto D: x
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de pro-
jeção, a projeção horizontal do ponto D (D1) situa-se 1 cm para cima eixo x (o afas-
tamento do ponto D é –1) e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se igualmente
1 cm para cima do eixo x. (a cota do ponto D é 1).
Nesta situação, as duas projeções do ponto D (D1 e D2) ficam coincidentes, pelo que se tem E1ºE2
D1 > D2.

Ponto E:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1)
situa-se 4 cm para baixo eixo x (o afastamento do ponto E é 4) e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se igualmente 4 cm
para baixo do eixo x (a cota do ponto E é –4).
Nesta situação, as duas projeções do ponto E (E1 e E2) ficam coincidentes, pelo que se tem E1 > E2.

Ponto F:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se 2 cm para cima eixo x (o afastamento do ponto F é –2) e a projeção frontal do ponto F (F2) situa-se igualmente 2 cm
para cima do eixo x (a cota do ponto F é 2).
Nesta situação, as duas projeções do ponto F (F1 e F2) ficam coincidentes, pelo que se tem F1 > F2.

a) Ao nível das suas coordenadas, pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas.


b) Ao nível das suas projeções, pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes.

165.
Considera-se que, nesta altura, e após a resolução de todos os exercícios precedentes, a compreensão dos raciocínios espa-
ciais que nos conduzem à determinação das projeções de cada ponto se torna desnecessária. Nesse sentido referir-se-á, ape-
nas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação com o recurso às retas projetantes (retas projetantes
horizontais e retas projetantes frontais).
(continua)
21
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto A:
Após o rebatimento do plano frontal de pro- H2
jeção sobre o plano horizontal de projeção,
a projeção horizontal do ponto A (A1) situa-
-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamen- D2
to do ponto A é 3) e a projeção frontal do A2 E1
ponto A (A2) situa-se 2 cm para cima do eixo x D1 J1
G1
(a cota do ponto A é 2).
E2 I1
Ponto B: x C2 F1ºF2 H1 J2
B2
Após o rebatimento do plano frontal de pro-
jeção sobre o plano horizontal de projeção, I2
a projeção horizontal do ponto B (B1) situa-
-se 4 cm para baixo do eixo x (o afastamento A1 C1 G2
do ponto B é 4) e a projeção frontal do pon- B1
to B (B2) situa-se 1 cm igualmente para baixo
do eixo x (a cota do ponto B é –1).

Ponto C:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto C é 3) e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se no eixo x
(a cota do ponto C é nula).

Ponto D:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1)
situa-se 2 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto D é –2) e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se 3 cm igualmente
para cima do eixo x (a cota do ponto D é 3).

Ponto E:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1)
situa-se 2 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto E é –2) e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se no eixo x
(a cota do ponto E é nula).

Ponto F:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se no eixo x (o afastamento do ponto F é 0) e a projeção frontal do ponto F (F2) situa-se também no eixo x (a cota do
ponto F é 0) – o ponto F é um ponto do eixo x, pois tem cota e afastamento nulos.

Ponto G:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto G (G1)
situa-se 1 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto G é –1) e a projeção frontal do ponto G (G2) situa-se 4 cm para baixo
do eixo x (a cota do ponto G é –4).

Ponto H:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto H (H1)
situa-se no eixo x (o afastamento do ponto H é 0) e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se 5 cm para baixo do eixo x
(a cota do ponto H é 5).

Ponto I:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto I (I1)
situa-se no eixo x (o afastamento do ponto I é 0) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se 2 cm para baixo do eixo x (a cota
do ponto I é –2).

Ponto J:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto J (J1)
situa-se 1 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto J é –1) e a projeção frontal do ponto J (J2) situa-se no eixo x (a cota
do ponto J é nula).

166.
Considera-se que, nesta altura, e após a resolução de todos os exercícios precedentes, a compreensão dos raciocínios
espaciais que nos conduzem à determinação das projeções de cada ponto se torna desnecessária. Nesse sentido referir-
-se-á, apenas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação com o recurso às retas projetantes
(retas projetantes horizontais e retas projetantes frontais).
(continua)
22
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)

F2
D2 L1
E1ºE2
G1 I1 M2
A2 H2
B1 C2 N1
A1 G2 J2
x B2 D1 M1
L2
P1 Q1ºQ2
C1 N2 O2
F1 I2 J1

O1
H1 P2

Determinação das projeções dos pontos:


Ponto A:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto A
(A1) situa-se 1 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto A é –1) e a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se 2 cm
igualmente para cima do eixo x (a cota do ponto A é 2).

Ponto B:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto B
(B1) situa-se 2 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto B é –2) e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se no eixo x
(a cota do ponto B é nula).

Ponto C:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C
(C1) situa-se 2 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto C é 2) e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se 2 cm
para cima do eixo x (a cota do ponto C é 2).

Ponto D:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1)
situa-se no eixo x (o afastamento do ponto D é 0) e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se 5 cm para cima do eixo x
(a cota do ponto D é 5).

Ponto E:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1)
situa-se 4 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto E é –4) e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se igualmente
4 cm para cima do eixo x (a cota do ponto E é 4). Nesta situação, as duas projeções do ponto E (E1 e E2) ficam coincidentes,
pelo que se tem E1 > E2.

Ponto F:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto F é 3) e a projeção frontal do ponto F (F2) situa-se 6 cm para cima
do eixo x (a cota do ponto F é 6).

Ponto G:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto G (G1)
situa-se 3 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto G é –3) e a projeção frontal do ponto G (G2) situa-se 1 cm igualmente
para cima do eixo x (a cota do ponto G é 1).

Ponto H:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto H (H1)
situa-se 6 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto H é 6) e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se 2 cm para cima
do eixo x (a cota do ponto H é 2).
(continua)
23
RESOLUÇÕES
(continuação)
Ponto I:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto I (I1)
situa-se 3 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto I é –3) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se 3 cm para baixo
do eixo x (a cota do ponto I é –3).

Ponto J:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto J (J1)
situa-se 4 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto J é 4) e a projeção frontal do ponto J (J2) situa-se no eixo x (a cota
do ponto J é nula).

Ponto L:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto L (L1)
situa-se 5 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto L é –5) e a projeção frontal do ponto L (L2) situa-se 1 cm para baixo
do eixo x (a cota do ponto L é –1).

Ponto M:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto M (M1)
situa-se no eixo x (o afastamento do ponto M é 0) e a projeção frontal do ponto M (M2) situa-se 3 cm para cima do eixo x
(a cota do ponto M é 3).

Ponto N:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto N (N1)
situa-se 1 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto N é –1) e a projeção frontal do ponto N (N2) situa-se 2 cm para baixo
do eixo x (a cota do ponto N é –2).

Ponto O:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto O (O1)
situa-se 5 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto O é 5) e a projeção frontal do ponto O (O2) situa-se 3 cm igualmente
para baixo do eixo x (a cota do ponto O é –3).

Ponto P:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto P (P1)
situa-se 2 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto P é 2) e a projeção frontal do ponto P (P2) situa-se 6 cm igualmente
para baixo do eixo x (a cota do ponto P é –6).

Ponto Q:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto Q (Q1)
situa-se 1 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto Q é 1) e a projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se igualmente 1 cm
para baixo do eixo x (a cota do ponto Q é –1).
Nesta situação, as duas projeções do ponto Q (Q1 e Q2) ficam coincidentes, pelo que se tem Q1 > Q2.

167.
Em primeiro lugar, desenhou-se uma reta vertical (perpendicular ao eixo x), sensivelmente a
meio da folha – esta reta corresponde à sobreposição do eixo y e do eixo z, após o rebati-
mento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, sendo identificada
com y > z (o eixo y e o eixo z ficam coincidentes). Essa reta (o eixo y > z) corresponde à repre- yºz
sentação, em Dupla Projeção Ortogonal, do plano de perfil (o plano yz).
O ponto A situa-se para a esquerda do plano de perfil (plano yz), pois tem abcissa positiva. C2
O ponto C situa-se para a direita do plano de perfil (plano yz), pois tem abcissa negativa.
O ponto B situa-se no plano de perfil (plano yz), pois tem abcissa nula. C1

Ponto A – a sua abcissa é positiva (é 2), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 2 cm A2
para a esquerda do eixo y > z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício B0
155. e respetivo relatório. x A0 C0

Ponto B – a sua abcissa é nula (é 0), pelo que a linha de chamada do ponto coincide com a B2
representação do eixo y > z – a linha de chamada do ponto B é o próprio eixo y > z. Sobre a A1
determinação das projeções do ponto, ver exercício 158. e respetivo relatório. B1

Ponto C – a sua abcissa é negativa (é –3), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 3 cm
para a direita do eixo y > z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 156.
e respetivo relatório.

24
Livro de Exercícios – Capítulo 4

168.
yºz I2
Em primeiro lugar, desenhou-se uma reta vertical (perpendicu-
lar ao eixo x), sensivelmente a meio da folha – esta reta cor-
responde à sobreposição do eixo y e do eixo z, após o reba-
J1ºJ2
timento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal
de projeção, sendo identificada com y > z (o eixo y e o eixo z
ficam coincidentes). I1
B1
Os pontos A, D, E, H e J situam-se para a esquerda do plano
de perfil (plano yz), pois têm abcissa positiva. E2 C2
Os pontos B, C, F e I situam-se para a direita do plano de perfil A2
(plano yz), pois têm abcissa negativa. H0ºE1ºE0 D0ºJ0 G0ºG2 C 0 B0 I0
O ponto G situa-se no plano de perfil (plano yz), pois tem ab- x A0 F0ºF1ºF2
cissa nula. D1ºD2
H2 C1
Ponto A – a sua abcissa é positiva (é 2), pelo que a linha de
chamada do ponto se situa 2 cm para a esquerda do eixo y > z. A1 G1 B2
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 155. H1
e respetivo relatório.

Ponto B – a sua abcissa é negativa (é –5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 157. e respetivo relatório.

Ponto C – a sua abcissa é negativa (é –4), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 4 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 155. e respetivo relatório.

Ponto D – a sua abcissa é positiva (é 4), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 4 cm para a esquerda do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 158. e respetivo relatório.

Ponto E – a sua abcissa é positiva (é 5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a esquerda do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 161. e respetivo relatório.

Ponto F – a sua abcissa é negativa (é –2), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 2 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 162. e respetivo relatório.

Ponto G – a sua abcissa é nula (é 0), pelo que a linha de chamada do ponto coincide com a representação do eixo y > z – a linha
de chamada do ponto G é o próprio eixo y > z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 160. e respetivo
relatório.

Ponto H – a sua abcissa é positiva (é 5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a esquerda do eixo y > z.
Note que o ponto H tem a mesma abcissa que o ponto E, pelo que se tem H0 > E0. Sobre a determinação das projeções do
ponto, ver exercício 158. e respetivo relatório.

Ponto I – a sua abcissa é negativa (é –7), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 7 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 156. e respetivo relatório.

Ponto J – a sua abcissa é positiva (é 4), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 4 cm para a esquerda do eixo y > z.
Note que o ponto J tem a mesma abcissa que o ponto D, pelo que se tem J0 > D0. Sobre a determinação das projeções do
ponto, ver exercício 156. e respetivo relatório.

169.
Os pontos A e B situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que:
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm a mesma cota;
– no que respeita às projeções, os dois pontos têm as projeções frontais coincidentes (pontos situados na mesma reta
projetante frontal têm as suas projeções frontais coincidentes).

170.
Os pontos R e S situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que:
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm o mesmo afastamento;
– no que respeita às projeções, os dois pontos têm as projeções horizontais coincidentes (pontos situados na mesma reta
projetante horizontal têm as suas projeções horizontais coincidentes).

25
RESOLUÇÕES
M2

171.
Determinação das coordenadas do ponto N:
O ponto N situa-se na mesma reta projetante horizontal do ponto M, pelo que os dois pontos têm
N2
necessariamente o mesmo afastamento – assim, o ponto N tem 2 cm de afastamento. Uma vez que
é dada a cota do ponto N, as coordenadas do ponto N são ( 2; 1).
x
Determinação das projeções dos dois pontos:
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto M, em função das suas coordenadas (ver M1ºN1
exercício 155. e respetivo relatório).
Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante horizontal, a reta projetante horizontal que projeta o
ponto M no plano horizontal de projeção é a mesma reta projetante horizontal que projeta o ponto N no plano horizontal de
projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções horizontais coincidentes.
A projeção frontal do ponto N determinou-se em função da sua cota.

172. A2ºB2ºC2
Determinação das coordenadas dos pontos B e C:
Os pontos A e B situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota – assim, a cota
do ponto B é 3. O ponto B tem coordenadas iguais, pois o ponto B situa-se no `1/3 (o primeiro bissetor) A1
– as coordenadas do ponto B são ( 3; 3).
x C1
Os pontos A, B e C situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota – assim, a cota
do ponto C também é 3.
O ponto C situa-se no plano frontal de projeção, pelo que tem afastamento nulo – as coordenadas do
ponto C são ( 0; 3). B1

Determinação das projeções dos três pontos:


Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, em função das suas coordenadas (ver exercício 156. e respe-
tivo relatório).
Atendendo a que os três pontos se situam na mesma reta projetante frontal, a reta projetante frontal que projeta o ponto A
no plano frontal de projeção é a mesma reta projetante frontal que projeta os pontos B e C no plano frontal de projeção – os
três pontos têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes.
A projeção horizontal do ponto B determinou-se em função do seu afastamento. O ponto C, porque tem afastamento nulo,
tem a sua projeção horizontal no eixo x.
Q2
173.
a) Desenharam-se as projeções do ponto P, em função das suas coordenadas (ver exercício 155. e
respetivo relatório). P2ºR2ºR1

b) Os pontos P e Q situam-se na mesma projetante horizontal, pelo que têm o mesmo afastamento
– assim, o afastamento do ponto Q é 4. O ponto Q tem coordenadas iguais, pois o ponto Q situa- x
-se no bissetor dos diedros ímpares (`1/3) – as coordenadas do ponto Q são ( 4; 4).
Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante horizontal, a reta projetante
horizontal que projeta o ponto P no plano horizontal de projeção é a mesma reta projetante
horizontal que projeta o ponto Q no plano horizontal de projeção – os dois pontos têm, assim, as
suas projeções horizontais coincidentes. P1ºQ1
A projeção frontal do ponto Q determinou-se em função da sua cota.

c) Os pontos P e R situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota – assim, a cota do ponto R é 2.
O ponto R tem coordenadas simétricas, pois o ponto R situa-se no bissetor dos diedros pares (`2/4) – as coordenadas
do ponto R são ( –2; 2).
Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante frontal, a reta projetante frontal que projeta o ponto P
no plano frontal de projeção é a mesma reta projetante frontal que projeta o ponto Q no plano frontal de projeção – os
dois pontos têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes.
A projeção horizontal do ponto R determinou-se em função do seu afastamento e, nesta situação, está coincidente com
a projeção frontal do ponto (pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes).

174.
a) Desenharam-se as projeções dos pontos A e R, em função das suas coordenadas.
Ponto A – a sua abcissa é positiva (é 2), pelo que a linha de chamada do ponto A se situa 2 cm para a esquerda do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 155. e respetivo relatório.
(continua)
26
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Ponto R – a sua abcissa é negativa (é –4), pelo que a linha de chamada do ponto R se situa 4 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 155. e respetivo relatório.

b) Os pontos A e B situam-se na mesma projetante horizontal, pelo que têm o


mesmo afastamento – assim, o afastamento do ponto B é 6. O ponto B tem
coordenadas iguais, pois o ponto B situa-se no `1/3 – as coordenadas do ponto B B2 yºz
são ( 6; 6).
Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante hori- R2ºS2ºS1
zontal, a reta projetante horizontal que projeta o ponto A no plano horizontal
de projeção é a mesma reta projetante horizontal que projeta o ponto B no A2
plano horizontal de projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções
horizontais coincidentes.
A projeção frontal do ponto B determinou-se em função da sua cota.
R0
x A0
c) Os pontos R e S situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma
cota – assim, a cota do ponto S é 5. O ponto S tem coordenadas simétricas, pois
o ponto S situa-se no `2/4 – as coordenadas do ponto S são ( –2; 2). R1
Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante frontal, a
reta projetante frontal que projeta o ponto R no plano frontal de projeção é a
mesma reta projetante frontal que projeta o ponto S no plano frontal de projeção
– os dois pontos têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes.
A projeção horizontal do ponto R determinou-se em função do seu afastamento A1ºB1
e, nesta situação, está coincidente com a projeção frontal do ponto (pontos do
`2/4 têm as suas projeções coincidentes).

175.
a) Desenharam-se as projeções dos pontos M e D, em função das suas coordenadas.
Ponto D – a sua abcissa é positiva (é 5), pelo que a linha de chamada do ponto D se situa 5 cm para a esquerda do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 156. e respetivo relatório.
Ponto M – a sua abcissa é negativa (é –3), pelo que a linha de chamada do ponto M se situa 3 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 158. e respetivo relatório.

b) Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante hori- D2ºE2 yºz
zontal, a reta projetante horizontal que projeta o ponto M no plano horizontal
de projeção é a mesma reta projetante horizontal que projeta o ponto N no
plano horizontal de projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções D1
horizontais coincidentes.
A projeção frontal do ponto N situa-se no eixo x, pois o ponto N é um ponto
do plano horizontal de projeção. M0ºN2
x D0ºE1
c) Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante frontal,
a reta projetante frontal que projeta o ponto D no plano frontal de projeção é
M2
a mesma reta projetante frontal que projeta o ponto E no plano frontal de pro-
jeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes.
A projeção horizontal do ponto E situa-se no eixo x, pois o ponto E é um
ponto do plano frontal de projeção. M1ºN1

176.
Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que:
– no espaço, os dois pontos situam-se necessariamente na mesma reta projetante horizontal;
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm necessariamente o mesmo afastamento (pois situam-se na mesma
reta projetante horizontal) e cotas simétricas.

177.
Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que:
– no espaço, os dois pontos situam-se necessariamente na mesma reta projetante frontal;
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm necessariamente a mesma cota (pois situam-se na mesma reta pro-
jetante frontal e afastamentos simétricos).

27
RESOLUÇÕES

178. E2ºF2
a) Desenharam-se as projeções do ponto E, em função das suas coordenadas (ver exercício 155.
e respetivo relatório).
F1
b) Determinação das coordenadas do ponto F:
O ponto E e o ponto F são simétricos em relação ao plano frontal de projeção – atendendo a que x
ponto E se situa no 1o diedro, o ponto F situa-se necessariamente no 2o diedro.
E1ºG1
O ponto F é simétrico do ponto E em relação ao plano frontal de projeção, pelo que os pontos
E e F se situam na mesma reta projetante frontal – o ponto F tem cota igual à cota do ponto E
e afastamento simétrico ao afastamento do ponto E. As coordenadas do ponto F são ( –1; 4).
G2
Determinação das projeções do ponto F:
Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que as pro-
jeções frontais dos dois pontos (os pontos E e F) estão coincidentes – tem-se imediatamente E2 > F2.
A projeção horizontal do ponto F determinou-se em função do seu afastamento.

c) Determinação das coordenadas do ponto G:


O ponto E e o ponto G são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção – atendendo a que ponto E se situa no
1o diedro, o ponto G situa-se necessariamente no 4o diedro.
O ponto G é simétrico do ponto E em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que os pontos E e G se situam na
mesma reta projetante horizontal – o ponto G tem afastamento igual ao afastamento do ponto E e cota simétrica à cota do
ponto E. As coordenadas do ponto G são ( 1; –4).

Determinação das projeções do ponto G:


Pontos simétricos em relação ao plano horizontal de projeção situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as
projeções horizontais dos dois pontos (os pontos E e G) estão coincidentes – tem-se imediatamente E1 > G1.
A projeção frontal do ponto G determinou-se em função da sua cota.

179.
Determinação das coordenadas dos dois pontos:
Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que se situam em
diedros distintos – o ponto A situa-se no 1o diedro, pelo que o ponto B se situa no 2o diedro. A2ºB2
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, têm afastamentos
simétricos – uma vez que o afastamento do ponto B é –3, o afastamento do ponto A é 3.
Uma vez que a cota do ponto A é dupla do seu afastamento (e o ponto A se situa no 1o diedro), a B1
cota do ponto A é 6 (2 x 3 = 6). Assim, as coordenadas do ponto A são ( 3; 6).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, situam-se neces-
sariamente na mesma reta projetante frontal – por isso, os dois pontos têm a mesma cota (6, que é
a cota do ponto A). Assim, as coordenadas do ponto B são ( –3; 6). x

Determinação das projeções dos dois pontos:


Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordena- A1
das. Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na mesma reta projetante
frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (os pontos A e B) estão coincidentes – tem-
-se imediatamente A2 > B2.
A projeção horizontal do ponto B determinou-se em função do seu afastamento.
R2

180.
Determinação das coordenadas dos dois pontos:
Os pontos R e S são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam
em diedros distintos – o ponto S situa-se no 4o diedro, pelo que o ponto R se situa no 1o diedro.
x
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas simé-
tricas – uma vez que a cota do ponto S é –4, a cota do ponto R é 4. R1ºS1
O afastamento do ponto R é metade da sua cota, pelo que o afastamento do ponto R é 2 (4 : 2 = 2).
As coordenadas do ponto R são ( 2; 4).
S2
(continua)
28
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, situam-se necessariamente na mesma
reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 2, que é o afastamento do ponto R).
Assim, as coordenadas do ponto S são ( 2; –4).

Determinação das projeções dos dois pontos:


Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Pontos simétricos em
relação ao plano horizontal de projeção situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais
dos dois pontos (os pontos R e S) estão coincidentes – tem-se imediatamente R1 > S1.
A projeção frontal do ponto S determinou-se em função da sua cota.

181.
Determinação das coordenadas dos dois pontos: M1
Os pontos M e N são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que se situam em
diedros distintos e têm afastamentos simétricos – uma vez que o afastamento do ponto M é –6, o
afastamento do ponto N é 6. M2ºN2
A cota do ponto N é metade do seu afastamento, pelo que a cota do ponto N é 3 (6 : 2 = 3). As
coordenadas do ponto N são ( 6; 3).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, situam-se neces-
sariamente na mesma reta projetante frontal – por isso, os dois pontos têm a mesma cota (que é 3,
x
que é a cota do ponto N). Assim, as coordenadas do ponto M são ( –6; 3).

Determinação das projeções dos dois pontos:


Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas coordena-
das. Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na mesma reta projetante
frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (os pontos M e N) estão coincidentes – tem-
-se imediatamente M2 > N2. N1
A projeção horizontal do ponto N determinou-se em função do seu afastamento.

182.
a) Determinação das coordenadas do ponto Q: P1
O ponto Q e o ponto P são simétricos em relação ao plano frontal de projeção – atendendo a que
ponto P se situa no 2o diedro, o ponto Q situa-se necessariamente no 1o diedro. P2ºQ2
O ponto Q é simétrico do ponto P em relação ao plano frontal de projeção, pelo que os pontos
Q e P se situam na mesma reta projetante frontal – o ponto Q tem cota igual à cota do ponto P e
afastamento simétrico ao afastamento do ponto P. Assim, as coordenadas do ponto Q são ( 4; 3). x

Determinação das projeções do ponto Q:


Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coor-
denadas. Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na mesma reta pro- T2
jetante frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (os pontos P e Q) estão coincidentes
Q1ºT1
– tem-se imediatamente P2 > Q2.
A projeção horizontal do ponto Q determinou-se em função do seu afastamento.

b) Determinação das coordenadas do ponto T:


O ponto T e o ponto Q são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção – atendendo a que ponto Q se situa no
1o diedro, o ponto T situa-se necessariamente no 4o diedro.
O ponto T é simétrico do ponto Q em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que os pontos T e Q se situam na
mesma reta projetante horizontal – o ponto T tem afastamento igual ao afastamento do ponto Q e cota simétrica à cota do
ponto Q. Assim, as coordenadas do ponto T são ( 4; –3).

Determinação das projeções do ponto T:


Pontos simétricos em relação ao plano horizontal de projeção situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as
projeções horizontais dos dois pontos (os pontos Q e T) estão coincidentes – tem-se imediatamente Q1 > T1.
A projeção frontal do ponto T determinou-se em função da sua cota.

29
RESOLUÇÕES

183.
a) Representaram-se os pontos A e R, em função das suas coordenadas.
yºz
b) Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção. R2ºS2
Pontos simétricos em relação ao plano horizontal de projeção situam-se na
mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais dos
dois pontos (os pontos A e B) estão coincidentes – tem-se imediatamente
A1 > B1. R1
A2
Por outro lado, pontos simétricos em relação ao plano horizontal de pro-
jeção têm cotas simétricas – assim, a cota do ponto B é –2. Nesse sentido,
a projeção frontal do ponto B determinou-se em função da sua cota. A0
x R0
c) Os pontos R e S são simétricos em relação ao plano frontal de projeção.
Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na
mesma reta projetante frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pon- B2
tos (os pontos R e S) estão coincidentes – tem-se imediatamente R2 > S2. S1
Por outro lado, pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção A1ºB1
têm afastamentos simétricos – assim, o afastamento do ponto S é 3. Nesse
sentido, a projeção horizontal do ponto S determinou-se em função do seu
afastamento.

184.
a) Determinação das coordenadas dos dois pontos:
Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam
em diedros distintos – o ponto A situa-se no 1o diedro (no 1o octante), pelo que o ponto B se C1
situa necessariamente no 4o diedro. Nesse sentido, a cota de B é necessariamente negativa.
A2ºC2
Uma vez que a cota de B, em valor absoluto, é 2, o valor relativo da cota do ponto B é –2 (o
ponto B tem –2 de cota).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas x
simétricas – uma vez que a cota do ponto B é –2, a cota do ponto A é 2.
B2
A cota do ponto A é metade do seu afastamento, pelo que o afastamento do ponto A é 4 (o
dobro da cota). As coordenadas do ponto A são ( 4; 2).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, situam-se
A1ºB1ºD1ºD2
necessariamente na mesma reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo
afastamento (que é 4, que é o afastamento do ponto A).
Assim, as coordenadas do ponto B são ( 4; –2).

Determinação das projeções dos dois pontos:


Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Pontos simétricos em
relação ao plano horizontal de projeção situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais
dos dois pontos (os pontos A e B) estão coincidentes – tem-se imediatamente A1 > B1.
A projeção frontal do ponto B determinou-se em função da sua cota.

b) Determinação das coordenadas do ponto C:


O ponto C situa-se na mesma reta projetante frontal do ponto A, pelo que os dois pontos têm a mesma cota – o ponto C
tem 2 de cota. Por outro lado, uma vez que o ponto C se situa no 4o octante, a distância do ponto C ao SPHP tem de ser
inferior à distância do ponto C ao SPFS. Assim, em valor absoluto, o afastamento do ponto C tem de ser superior à sua
cota (tem de ser superior a 2).
Por outro lado, uma vez que o ponto C se situa no 2o octante, o seu afastamento tem de ser negativo. Assim, escolheu-se
–3 para o afastamento do ponto C, mas poderia ter sido –4, –5, –6 e por aí em diante. As coordenadas do ponto C
são ( –3; 2).

Determinação das projeções do ponto C:


Pontos situados na mesma reta projetante frontal têm as suas projeções frontais coincidentes, pelo que se tem imediata-
mente A2 > C2. A projeção horizontal do ponto C determinou-se em função do seu afastamento.
(continua)
30
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
c) Determinação das coordenadas do ponto D:
O ponto D situa-se na mesma reta projetante horizontal do ponto B, pelo que os dois pontos têm o mesmo afastamento
– o ponto D tem 4 de afastamento (que é o afastamento do ponto B). Por outro lado, uma vez que o ponto D se situa no
`2/4 (o 2o bissetor), o ponto D tem coordenadas simétricas (pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas).
Assim, as coordenadas do ponto D são ( 4; –4).

Determinação das projeções do ponto D:


Pontos situados na mesma reta projetante horizontal têm as suas projeções horizontais coincidentes, pelo que se tem
imediatamente B1 > D1. A projeção frontal do ponto D determinou-se em função da sua cota.
Note que o ponto D tem necessariamente as suas projeções coincidentes, porque é um ponto do `2/4 (pontos do `2/4 têm
as suas projeções coincidentes).

185.
a) Determinação das coordenadas do ponto B:
Os pontos B e D são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se
A2ºB2
situam necessariamente na mesma reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm
o mesmo afastamento (que é –2, que é o afastamento do ponto D).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas
simétricas – uma vez que a cota do ponto D é –4, a cota do ponto B é 4. B1ºD1

Assim, as coordenadas do ponto B são ( –2; 4).


x
Determinação das coordenadas do ponto A:
O ponto A situa-se na mesma reta projetante frontal do ponto B, pelo que os dois pontos têm
a mesma cota – o ponto A tem 4 de cota (que é a cota do ponto B).
Por outro lado, uma vez que o ponto A se situa no `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), o ponto
A tem coordenadas iguais (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais). A1ºC1ºC2ºD2
Assim, as coordenadas do ponto A são ( 4; 4).

Determinação das coordenadas do ponto C:


Os pontos A e C são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam necessariamente na mesma
reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 4, que é o afastamento do ponto A).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas simétricas – uma vez que a cota
do ponto A é 4, a cota do ponto C é –4.
Assim, as coordenadas do ponto C são ( 4; –4).

b) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas (o ponto A, por ser
um ponto do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x).
Os pontos A e B situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos estão coinci-
dentes – tem-se imediatamente A2 > B2.
A projeção horizontal do ponto B determinou-se em função do seu afastamento.
O ponto C e o ponto A, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, situam-se na mesma reta pro-
jetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem-se imediatamente A1 > C1.
A projeção frontal do ponto C determinou-se em função da sua cota (o ponto C é um ponto do `2/4, pelo que tem as suas
projeções coincidentes).
O ponto B e o ponto D, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, situam-se na mesma reta pro-
jetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem-se imediatamente B1 > D1.
A projeção frontal do ponto D determinou-se em função da sua cota.

186.
a) Determinação das coordenadas do ponto R:
Os pontos R e S situam-se na mesma reta projetante horizontal – nesse sentido, os dois pontos têm o mesmo afastamento
(que é 2, que é o afastamento do ponto S). Por outro lado, uma vez que o ponto R se situa no 1o bissetor (`1/3), o ponto R
tem coordenadas iguais (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais). Assim, as coordenadas do ponto R são ( 2; 2).
(continua)
31
RESOLUÇÕES
(continuação) R2ºT2ºT1
Determinação das coordenadas do ponto T:
Os pontos R e T são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que se situam
necessariamente na mesma reta projetante frontal – por isso, os dois pontos têm a mesma cota x
(que é 2, que é a cota do ponto R).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, têm afastamen- S1ºR1ºU1ºU2
tos simétricos – uma vez que o afastamento do ponto R é 2, o afastamento do ponto T é –2.
Assim, as coordenadas do ponto T são ( –2; 2). Note que o ponto T é necessariamente um
ponto do `2/4, pois tem coordenadas simétricas. S2

Determinação das coordenadas do ponto U:


Os pontos R e U são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam necessariamente na
mesma reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 2, que é o afastamento do
ponto R).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas simétricas – uma vez que
a cota do ponto R é 2, a cota do ponto U é –2.
Assim, as coordenadas do ponto U são ( 2; –2). Note que o ponto U é necessariamente um ponto do `2/4, pois tem coor-
denadas simétricas.

b) Em primeiro lugar representou-se o ponto S, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Os pontos R e S situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais dos dois pontos estão coin-
cidentes – tem-se imediatamente S1 > R1.
A projeção frontal do ponto R determinou-se em função da sua cota (o ponto R, por ser um ponto do `1/3, tem as suas pro-
jeções simétricas em relação ao eixo x).
O ponto R e o ponto T, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, situam-se na mesma reta projetante
frontal, pelo que têm as suas projeções frontais coincidentes – tem-se imediatamente R2 > T2.
A projeção horizontal do ponto T determinou-se em função do seu afastamento.
O ponto R e o ponto U, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, situam-se na mesma reta pro-
jetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem-se imediatamente R1 > U1.
A projeção frontal do ponto U determinou-se em função da sua cota (o ponto U é um ponto do `2/4, pelo que tem as suas
projeções coincidentes).

187.
A1ºA2ºC2
a) Determinação das coordenadas do ponto A:
O ponto A é um ponto do `2/4, pelo que tem as suas coordenadas simétricas (pontos do `2/4
têm coordenadas simétricas). O afastamento do ponto A é –4 (é dado no enunciado), pelo que
a cota do ponto A é 4 – as coordenadas do ponto A são ( –4; 4).
D2
Determinação das coordenadas do ponto C:
x
Os pontos A e C situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que os dois pontos têm a
mesma cota (que é 4, que é a cota do ponto A).
O ponto C é um ponto do `1/3, pelo que tem as suas coordenadas iguais (pontos do `1/3 têm
coordenadas iguais), pelo que o ponto C tem 4 de afastamento. As coordenadas do ponto C
C1ºB1ºB2ºD1
são ( 4; 4).

Determinação das coordenadas do ponto B:


Os pontos B e C situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que os dois pontos têm o mesmo afastamento (que
é 4, que é o afastamento do ponto C).
O ponto B é um ponto do `2/4, pelo que tem as suas coordenadas simétricas (pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas),
pelo que a cota do ponto B é –4. Assim, as coordenadas do ponto B são ( 4; –4).

Determinação das coordenadas do ponto D:


Os pontos D e C situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que os dois pontos têm o mesmo afastamento (que
é 4, que é o afastamento do ponto C).
O ponto D é um ponto do plano horizontal de projeção, pelo que tem cota nula (pontos do plano horizontal de projeção
têm cota nula), pelo que a cota do ponto D é 0. Assim, as coordenadas do ponto D são ( 4; 0).
(continua)
32
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
b) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto A tem as
suas projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4 (pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes).
Os pontos A e C situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos estão coinci-
dentes – tem-se imediatamente A2 > C2.
A projeção horizontal do ponto C determinou-se em função do seu afastamento (o ponto C, por ser um ponto do `1/3, tem
as suas projeções simétricas em relação ao eixo x).
Os pontos B e C situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais dos dois pontos estão
coincidentes – tem-se imediatamente C1 > B1.
A projeção frontal do ponto B determinou-se em função da sua cota (o ponto B, por ser um ponto do `2/4, tem as suas pro-
jeções coincidentes).
Os pontos D e C situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais dos dois pontos estão
coincidentes – tem-se imediatamente C1 > D1.
A projeção frontal do ponto D determinou-se em função da sua cota, que é nula (o ponto D, por ser um ponto do plano
horizontal de projeção, tem a sua projeção frontal do eixo x).

188.
No Sistema de Representação Triédrica, o espaço está dividido em oito partes – oito triedros trirretângulos.

189.
O 1o diedro integra o 1o triedro e o 2o triedro.

190.
O 3o triedro situa-se no 2o diedro, para a direita do plano de perfil.

191.
O 8o triedro situa-se no 4o diedro, para a esquerda do plano de perfil.

192.
O 1o triedro é o espaço compreendido entre o SPHA e o SPFS que se situa para a esquerda do plano de perfil.

193.
O 3o triedro é o espaço compreendido entre o SPHP e o SPFS que se situa para a direita do plano de perfil.

194.
O 6o triedro é o espaço compreendido entre o SPHA e o SPFI que se situa para a direita do plano de perfil.

195.
O 8o triedro é o espaço compreendido entre o SPHP e o SPFI que se situa para a esquerda do plano de perfil.

196.
Para se determinar a projeção lateral de um ponto conduz-se, por esse ponto, uma reta projetante lateral – o ponto de in-
terseção da reta projetante lateral com o plano lateral de projeção é a projeção lateral do ponto.

197.
A projeção lateral do ponto P identifica-se com um índice 3 (P3).
Justificação: tal como a projeção horizontal do ponto P se identifica P1 (porque é a projeção do ponto P no plano 1) e a
projeção frontal do ponto P se identifica com P2 (porque é a projeção do ponto P no plano 2), também a projeção lateral do
ponto P (a projeção do ponto P no plano 3) se identifica P3.

198.
Em Tripla Projeção Ortogonal, o processo que nos permite reduzir a tridimensionalidade à bidimensionalidade consiste no
rebatimento sucessivo de dois planos um sobre o outro e, depois, os dois sobre um terceiro, de forma a conseguirmos que o
referencial tridimensional se transforme numa superfície bidimensional. Assim, esse processo consiste na seguinte sequência:
– em primeiro lugar, rebate-se o plano de perfil (o plano lateral de projeção) sobre o plano frontal de projeção, rodando o
plano de perfil (o plano lateral de projeção) em torno do eixo z (a reta comum aos dois planos) e no sentido contrário ao
dos ponteiros do relógio, até ficar coincidente com o plano frontal de projeção;
– em segundo lugar, rebate-se o plano frontal de projeção (sobre o qual está coincidente o plano lateral de projeção) sobre
o plano horizontal de projeção, em torno do eixo x (a reta comum aos dois planos), até ficar coincidente com o plano hori-
zontal de projeção.

33
RESOLUÇÕES

199.
No rebatimento do plano de perfil (o plano lateral de projeção) sobre o plano frontal de projeção, a charneira do rebatimento
(a reta em torno da qual o plano de perfil roda) é o eixo z, que é a reta comum aos dois planos.

200.
Após o rebatimento do plano de perfil sobre o plano frontal de projeção, no rebatimento do plano frontal de projeção sobre
o plano horizontal de projeção, a charneira do rebatimento (a reta em torno da qual o plano frontal de projeção roda) é o
eixo x, que é a reta comum aos dois planos.

201.
a) A D 1o diedro, 1o triedro;
B D 1o diedro, 1o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa positiva, pelo que se yºz
situam para a esquerda do plano de perfil, que é a parte do 1o diedro
B2 B3
na qual se localiza o 1o triedro (o triedro em que as três coordenadas
são positivas). A2
A3
b) Ponto A:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A em Dupla Projeção
Ortogonal, pela sua projeção horizontal (A1) e pela sua projeção fron-
tal (A2). A0 é a referência da abcissa do ponto A.
Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se, por
A2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do x B0 A0
ponto A. Em seguida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x até
ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do
ponto A até ao eixo y. A1
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se
identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-
se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de
amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio). B1

Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se


uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3 (a projeção
lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.

Ponto B:
Em primeiro lugar representou-se o ponto B em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (B1) e pela sua
projeção frontal (B2). B0 é a referência da abcissa do ponto B.
Para determinar a projeção lateral do ponto B (B3) conduziu-se por B2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto B. Em seguida conduziu-se, por B1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto B até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se B3 (a
projeção lateral do ponto B) sobre a paralela ao eixo x que passa por B2.

202.
a) C D 1o diedro, 2o triedro;
D D 1o diedro, 2o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa negativa, pelo que se situam para a direita do plano de perfil, que é a parte do
1o diedro na qual se localiza o 2o triedro (o triedro em que o afastamento e a cota são positivos mas em que a abcissa é negativa).

b) Ponto C:
Em primeiro lugar representou-se o ponto C em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (C1) e pela sua
projeção frontal (C2). C0 é a referência da abcissa do ponto C.
Para determinar a projeção lateral do ponto C (C3) conduziu-se por C2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto C. Em seguida conduziu-se, por C1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto C até ao eixo y.
(continua)
34
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e
com raio igual ao afastamento do ponto C, desenhou-se um arco de circunferência yºz
do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
D2 D3
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta per-
pendicular ao eixo x e determinou-se C3 (a projeção lateral do ponto C) sobre a C2 C3
paralela ao eixo x que passa por C2.

Ponto D:
Em primeiro lugar representou-se o ponto D em Dupla Projeção Ortogonal, pela
sua projeção horizontal (D1) e pela sua projeção frontal (D2). D0 é a referência da x C0 D0
abcissa do ponto D.
Para determinar a projeção lateral do ponto D (D3) conduziu-se por D2 uma reta
paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto D. Em seguida con-
duziu-se, por D1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto D até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e D1
com raio igual ao afastamento do ponto D, desenhou-se um arco de circunferência C1
do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se D3
(a projeção lateral do ponto D) sobre a paralela ao eixo x que passa por D2.

203.
a) E D 4o diedro, 5o triedro;
F D 4o diedro, 5o triedro.
yºz
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa positiva, pelo que
se situam para a esquerda do plano de perfil, que é a parte do
4o diedro na qual se localiza o 5o triedro (o triedro em que a abcissa
é positiva, o afastamento é positivo e a cota é negativa).

b) Ponto E: E0 F0
Em primeiro lugar representou-se o ponto E em Dupla Projeção x
Ortogonal, pela sua projeção horizontal (E1) e pela sua projeção
frontal (E2). E0 é a referência da abcissa do ponto E.
E2 E3
Para determinar a projeção lateral do ponto E (E3) conduziu-se por
E2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota F3
do ponto E (note que a cota do ponto E é negativa). Em seguida F1ºF2
conduziu-se, por E1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z),
que nos permite transportar o afastamento do ponto E até ao eixo y.
E1
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não
se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto E, desen-
hou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o
de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se E3 (a
projeção lateral do ponto E) sobre a paralela ao eixo x que passa por E2.

Ponto F:
Em primeiro lugar representou-se o ponto F em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (F1) e pela sua
projeção frontal (F2). F0 é a referência da abcissa do ponto F. O ponto F tem as suas projeções coincidentes, pois é um
ponto do `2/4.
Para determinar a projeção lateral do ponto F (F3) conduziu-se por F2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto F (note que a cota do ponto F é negativa). Em seguida conduziu-se, por F1, uma paralela ao eixo x até ao eixo
y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto F até ao eixo y. Note que as duas paralelas ao eixo x atrás
referidas se reduzem a uma só, pois o ponto F tem as suas projeções coincidentes (é um ponto do `2/4).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto F,
desenhou--se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se F3
(a projeção lateral do ponto F) sobre a paralela ao eixo x que passa por F2.

35
RESOLUÇÕES

204.
a) G D 4o diedro, 6o triedro;
H D 4o diedro, 6o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa negativa, pelo que se situam para a direita do plano de perfil, que é a parte
do 4o diedro na qual se localiza o 6o triedro (o triedro em que a abcissa é negativa, o afastamento é positivo e a cota
é negativa).

b) Ponto G:
Em primeiro lugar representou-se o ponto G em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua yºz
projeção horizontal (G1) e pela sua projeção frontal (G2). G0 é a referência da abcissa
do ponto G.
Para determinar a projeção lateral do ponto G (G3) conduziu-se por G2 uma reta para-
lela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto G (note que a cota do ponto
G é negativa). Em seguida conduziu-se, por G1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y G0 H0
(eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto G até ao eixo y. x
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com
raio igual ao afastamento do ponto G, desenhou-se um arco de circunferência do eixo G2 G3
y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do reló-
gio). H3 H1ºH2
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpen-
dicular ao eixo x e determinou-se G3 (a projeção lateral do ponto G) sobre a paralela G1
ao eixo x que passa por G2.

Ponto H:
Em primeiro lugar representou-se o ponto H em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua
projeção horizontal (H1) e pela sua projeção frontal (H2). H0 é a referência da abcissa do ponto H. O ponto H tem as suas
projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4.
Para determinar a projeção lateral do ponto H (H3) conduziu-se por H2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto H (note que a cota do ponto H é negativa). Em seguida conduziu-se, por H1, uma paralela ao eixo x
até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto H até ao eixo y. Note que as duas paralelas
ao eixo x atrás referidas se reduzem a uma só, pois o ponto H tem as suas projeções coincidentes (é um ponto do `2/4).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
H, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se H3
(a projeção lateral do ponto H) sobre a paralela ao eixo x que passa por H2.

205.
a) I D 2o diedro, 4o triedro;
J D 2o diedro, 4o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa positiva, pelo que se situam yºz
para a esquerda do plano de perfil, que é a parte do 2o diedro na qual se
I1
localiza o 4o triedro (o triedro em que a abcissa é positiva, o afastamento é
negativo e a cota é positiva).
J1ºJ2
b) Ponto I: J3
Em primeiro lugar representou-se o ponto I em Dupla Projeção Ortogonal, I3ºI2
pela sua projeção horizontal (I1) e pela sua projeção frontal (I2). I0 é a refer-
ência da abcissa do ponto I.
Para determinar a projeção lateral do ponto I (I3) conduziu-se por I2 uma reta
paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto I. Em seguida x I0 J0
conduziu-se, por I1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto I até ao eixo y (note que o afas-
tamento do ponto I é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se iden-
tificou) e com raio igual ao afastamento do ponto I, desenhou-se um arco
de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido
contrário ao dos ponteiros do relógio).
(continua)
36
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se I3 (a
projeção lateral do ponto I) sobre a paralela ao eixo x que passa por I2. Note que, nesta situação particular, se tem I3 > I2.

Ponto J:
Em primeiro lugar representou-se o ponto J em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (J1) e pela sua pro-
jeção frontal (J2). J0 é a referência da abcissa do ponto J. O ponto J tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto
do `2/4.
Para determinar a projeção lateral do ponto J (J3) conduziu-se por J2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto J. Em seguida conduziu-se, por J1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto J até ao eixo y (note que o afastamento do ponto J é negativo). Note que as duas
paralelas ao eixo x atrás referidas se reduzem a uma só, pois o ponto J tem as suas projeções coincidentes (é um ponto
do `2/4).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
J, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se J3
(a projeção lateral do ponto J) sobre a paralela ao eixo x que passa por J2.

206.
a) K D 2o diedro, 3o triedro;
L D 2o diedro, 3o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa negativa, pelo que se situam para a direita do plano de perfil, que é a parte
do 2o diedro na qual se localiza o 3o triedro (o triedro em que a abcissa é negativa, o afastamento é negativo e a cota é
positiva).

b) Ponto K:
Em primeiro lugar representou-se o ponto K em Dupla Projeção Or- yºz
togonal, pela sua projeção horizontal (K1) e pela sua projeção frontal K1
(K2). K0 é a referência da abcissa do ponto K.
Para determinar a projeção lateral do ponto K (K3) conduziu-se por
K2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do
ponto K. Em seguida conduziu-se, por K1, uma paralela ao eixo x até ao L3 L2ºL1
eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto
K até ao eixo y (note que o afastamento do ponto K é negativo).
K3 K2
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se
identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto K, desenhou-se
x K0 L0
um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de ampli-
tude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta
perpendicular ao eixo x e determinou-se K3 (a projeção lateral do ponto K)
sobre a paralela ao eixo x que passa por K2.

Ponto L:
Em primeiro lugar representou-se o ponto L em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (L1) e pela sua
projeção frontal (L2). L0 é a referência da abcissa do ponto L. O ponto L tem as suas projeções coincidentes, pois é um
ponto do `2/4.
Para determinar a projeção lateral do ponto L (L3), conduziu-se por L2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transpor-
tar a cota do ponto L. Em seguida conduziu-se por L1 uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite trans-
portar o afastamento do ponto L até ao eixo y (note que o afastamento do ponto L é negativo). Note que as duas paralelas
ao eixo x atrás referidas se reduzem a uma só, pois o ponto L tem as suas projeções coincidentes (é um ponto do `2/4).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto L,
desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se L3
(a projeção lateral do ponto L) sobre a paralela ao eixo x que passa por L2.

37
RESOLUÇÕES

207.
a) M D 3o diedro, 8o triedro;
N D 3o diedro, 8o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa positiva, pelo que se situam para a esquerda do plano de perfil, que é a parte
do 3o diedro na qual se localiza o 8o triedro (o triedro em que a abcissa é positiva e o afastamento e a cota são negativos).

b) Ponto M: yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto M em Dupla Projeção Ortogonal,
pela sua projeção horizontal (M1) e pela sua projeção frontal (M2). M0 é a M1
referência da abcissa do ponto M. N1
Para determinar a projeção lateral do ponto M (M3) conduziu-se por M2 uma
reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto M (note
que a cota do ponto M é negativa). Em seguida conduziu-se, por M1, uma
paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o
afastamento do ponto M até ao eixo y (note que o afastamento do ponto M
também é negativo). x M0 N0
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identifi-
cou) e com raio igual ao afastamento do ponto M, desenhou-se um arco de
circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido con- M2
trário ao dos ponteiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa M3
no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se M3 N3 N2
(a projeção lateral do ponto M) sobre a paralela ao eixo x que passa por M2.

Ponto N:
Em primeiro lugar representou-se o ponto N em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (N1) e pela sua
projeção frontal (N2). N0 é a referência da abcissa do ponto N.
Para determinar a projeção lateral do ponto N (N3) conduziu-se por N2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto N (note que a cota do ponto N é negativa). Em seguida conduziu-se, por N1, uma paralela ao eixo x
até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto N até ao eixo y (note que o afastamento do
ponto N também é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
N, desenhou--se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se N3 (a
projeção lateral do ponto N) sobre a paralela ao eixo x que passa por N2.

208.
a) P D 3o diedro, 7o triedro;
Q D 3o diedro, 7o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa negativa, pelo que se situam para a direita do plano de perfil, que é a parte
do 3o diedro na qual se localiza o 7o triedro (o triedro em que as três coordenadas são negativas).

b) Ponto P:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P em Dupla Projeção Ortogo- yºz
nal, pela sua projeção horizontal (P1) e pela sua projeção frontal (P2). P0
é a referência da abcissa do ponto P.
P1
Para determinar a projeção lateral do ponto P (P3) conduziu-se por P2
uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto Q1
P (note que a cota do ponto P é negativa). Em seguida conduziu-se, por
P1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto P até ao eixo y (note que o afasta- x P0 Q0
mento do ponto P também é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se
identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto P, desenhou-se Q3 Q2
um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude
no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma
reta perpendicular ao eixo x e determinou-se P3 (a projeção lateral do
ponto P) sobre a paralela ao eixo x que passa por P2. P3 P2

(continua)
38
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Ponto Q:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (Q1) e pela sua
projeção frontal (Q2). Q0 é a referência da abcissa do ponto Q.
Para determinar a projeção lateral do ponto Q (Q3) conduziu-se por Q2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto Q (note que a cota do ponto Q é negativa). Em seguida conduziu-se, por Q1, uma paralela ao eixo x
até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto Q até ao eixo y (note que o afastamento do
ponto Q também é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
Q, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se Q3
(a projeção lateral do ponto Q) sobre a paralela ao eixo x que passa por Q2.

209.
a) A D SPHA;
B D SPHA; C D SPHP;
D D SPHP.
Observe que os quatro pontos têm cota nula, pelo que se situam, os
quatro, no plano horizontal de projeção.
yºz

b) Ponto A: D1
Em primeiro lugar representou-se o ponto A em Dupla Projeção Or- C1
togonal, pela sua projeção horizontal (A1) e pela sua projeção frontal
(A2), que se situa no eixo x, pois A tem cota nula. A0 é a referência da
abcissa do ponto A.
A2ºA0 C3 B0ºB2 A3
Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se por
A2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x (note que o x C0ºC2ºD3 B3 D0ºD2
ponto A tem cota nula). Em seguida conduziu-se por A1, uma paralela
ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afas- B1
tamento do ponto A até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se
identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-
se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de am-
plitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio), onde se A1
situa A3 (a projeção lateral do ponto A) – note que A3 se situa sobre
a paralela ao eixo x que passa por A2 e que é o próprio eixo x.

Ponto B:
Em primeiro lugar representou-se o ponto B em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (B1) e pela sua
projeção frontal (B2), que se situa no eixo x, pois B tem cota nula. B0 é a referência da abcissa do ponto B.
Para determinar a projeção lateral do ponto B (B3) conduziu-se por B2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x
(note que o ponto B tem cota nula). Em seguida conduziu-se, por B1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto B até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio), onde se situa B3 (a projeção lateral do ponto B) – note que B3 se situa sobre a paralela ao eixo x que passa
por B2 e que é o próprio eixo x.

Ponto C:
Em primeiro lugar representou-se o ponto C em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (C1) e pela sua
projeção frontal (C2), que se situa no eixo x, pois C tem cota nula.C0 é a referência da abcissa do ponto C.
Para determinar a projeção lateral do ponto C (C3) conduziu-se por C2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x
(note que o ponto C tem cota nula). Em seguida conduziu-se, por C1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que
nos permite transportar o afastamento do ponto C até ao eixo y (note que o afastamento do ponto C é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
C, desenhou--se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio), onde se situa C3 (a projeção lateral do ponto C) – note que C3 se situa sobre a paralela ao eixo x que
passa por C2 e que é o próprio eixo x.
(continua)
39
RESOLUÇÕES
(continuação)
Ponto D:
Em primeiro lugar representou-se o ponto D em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (D1) e pela sua
projeção frontal (D2), que se situa no eixo x, pois D tem cota nula. D0 é a referência da abcissa do ponto D.
Para determinar a projeção lateral do ponto D (D3) conduziu-se por D2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x
(note que o ponto D tem cota nula). Em seguida conduziu-se, por D1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto D até ao eixo y (note que o afastamento do ponto D é negativo),
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
D, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio), onde se situa D3 (a projeção lateral do ponto D) – note que D3 se situa sobre a paralela ao eixo x que
passa por D2 e que é o próprio eixo x.

210.
a) E D SPFS;
F D SPFS; yºz
G D SPFI;
E2
H D SPFI. E3

Observe que os quatro pontos têm afastamento nulo, pelo que


se situam, os quatro, no plano frontal de projeção. F3 F2

b) Ponto E:
Em primeiro lugar representou-se o ponto E em Dupla Projeção H0ºH1
Ortogonal, pela sua projeção frontal (E2) e pela sua projeção
x E ºE G0ºG1 F0ºF1
horizontal (E1), que se situa no eixo x, pois E tem afastamento 1 0

nulo. E0 é a referência da abcissa do ponto E.


Para determinar a projeção lateral do ponto E (E3) conduziu-se G2 G3
por E2 uma reta paralela ao eixo x. Em seguida conduziu-se, por
E1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que
essa paralela é o próprio eixo x, pois o ponto E tem afastamento
nulo. Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar H3 H2
a projeção lateral do ponto E tem 0 cm de raio, ou seja, é um
ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se
identificou).
Nesse sentido, pelo ponto O conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e determi-
nou-se E3 (a projeção lateral do ponto E) sobre a paralela ao eixo x que passa por E2. A projeção lateral do ponto E (E3) situa-
se, assim, no eixo y > z.

Ponto F:
Em primeiro lugar representou-se o ponto F em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (F2) e pela sua pro-
jeção horizontal (F1), que se situa no eixo x, pois F tem afastamento nulo. F0 é a referência da abcissa do ponto F.
Para determinar a projeção lateral do ponto F (F3) conduziu-se por F2 uma reta paralela ao eixo x. Em seguida conduziu-se,
por F1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que essa paralela é o próprio eixo x, pois o ponto F tem afas-
tamento nulo. Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do ponto F tem 0 cm de raio,
ou seja, é um ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se identificou).
Nesse sentido, pelo ponto O conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e deter-
minou-se F3 (a projeção lateral do ponto F) sobre a paralela ao eixo x que passa por F2. A projeção lateral do ponto F (F3)
situa-se, assim, no eixo y > z.

Ponto G:
Em primeiro lugar representou-se o ponto G em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (G2) e pela sua pro-
jeção horizontal (G1), que se situa no eixo x, pois G tem afastamento nulo. G0 é a referência da abcissa do ponto G.
Para determinar a projeção lateral do ponto G (G3) conduziu-se por G2 uma reta paralela ao eixo x (note que o ponto G tem cota
negativa). Em seguida conduziu-se, por G1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que essa paralela é o próprio
eixo x, pois o ponto G tem afastamento nulo. Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do
ponto G tem 0 cm de raio, ou seja, é um ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se identificou).
Nesse sentido, pelo ponto O conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e deter-
minou-se G3 (a projeção lateral do ponto G) sobre a paralela ao eixo x que passa por G2. A projeção lateral do ponto G (G3)
situa-se, assim, no eixo y > z.
(continua)
40
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Ponto H:
Em primeiro lugar representou-se o ponto H em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (H2) e pela sua pro-
jeção horizontal (H1), que se situa no eixo x, pois H tem afastamento nulo. H0 é a referência da abcissa do ponto H.
Para determinar a projeção lateral do ponto H (H3) conduziu-se por H2 uma reta paralela ao eixo x (note que o ponto H tem cota
negativa). Em seguida conduziu-se, por H1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que essa paralela é o próprio
eixo x, pois o ponto H tem afastamento nulo. Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do
ponto H tem 0 cm de raio, ou seja, é um ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se identificou).
Nesse sentido, pelo ponto O conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e deter-
minou-se H3 (a projeção lateral do ponto H) sobre a paralela ao eixo x que passa por H2. A projeção lateral do ponto H (H3)
situa-se, assim, no eixo y > z.

c) Conclusão: pontos situados no plano frontal de projeção têm necessariamente a sua projeção lateral no eixo y > z.

211.
a) P D 1o diedro, plano de perfil;
Q D 4o diedro, plano de perfil;
R D 2o diedro, plano de perfil;
S D 3o diedro, plano de perfil;
T D eixo x; U D eixo z; V D eixo y.

b) Ponto P:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P em Dupla Pro- yºz
jeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (P2) e pela sua S1ºU2ºU3
projeção horizontal (P1). P0 é a referência da abcissa do
ponto P – sublinha-se que o ponto P se situa no próprio
plano lateral de projeção (o plano de perfil). R3 R2

Para determinar a projeção lateral do ponto P (P3) condu-ziu-


se por P2 uma reta paralela ao eixo x – essa reta permite-nos
transportar a cota do ponto P para a sua projeção lateral. Em P3
seguida, e uma vez que o ponto P se situa no próprio plano P2ºR1
lateral de projeção, P1 (a projeção horizontal do ponto P) situa-
se no eixo y. T0ºT1ºT2 V3
x P0ºQ0ºR 0ºS 0ºT3ºU 0ºU 1ºV0ºV2
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que
não se identificou) e com raio até P1 (o raio é o afastamento
do ponto P), desenhou-se um arco de circunferência do eixo
y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao
S3 Q1 ºS2
dos ponteiros do relógio).
Q2 Q3
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desen-
hou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se P3 P1
(a projeção lateral do ponto P) sobre a paralela ao eixo x que V1
passa por P2.

Ponto Q:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (Q2) e pela sua pro-
jeção horizontal (Q1). Q0 é a referência da abcissa do ponto Q – sublinha-se que o ponto Q se situa no próprio plano lateral
de projeção (o Plano de perfil). Assim, e porque os pontos P e Q têm a mesma abcissa, tem-se Q0 > P0.
Para determinar a projeção lateral do ponto Q (Q3) conduziu-se por Q2 uma reta paralela ao eixo x – essa reta permite-nos
transportar a cota do ponto Q para a sua projeção lateral (sublinha-se que o ponto Q tem cota negativa). Em seguida, e uma
vez que o ponto Q se situa no próprio plano lateral de projeção, Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) situa-se no eixo y.
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até Q1 (o raio é o afastamento do
ponto Q), desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao
dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se Q3 (a
projeção lateral do ponto Q) sobre a paralela ao eixo x que passa por Q2.

Ponto R:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (R2) e pela sua pro-
jeção horizontal (R1). R0 é a referência da abcissa do ponto R – sublinha-se que o ponto R se situa no próprio plano lateral
de projeção (o Plano de perfil). Assim, e porque os pontos P, Q e R têm a mesma abcissa, tem-se R0 > Q0 > P0.
(continua)
41
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para determinar a projeção lateral do ponto R (R3) conduziu-se por R2 uma reta paralela ao eixo x – essa reta permite-nos
transportar a cota do ponto R para a sua projeção lateral. Em seguida, e uma vez que o ponto R se situa no próprio plano
lateral de projeção, R1 (a projeção horizontal do ponto R) situa-se no eixo y (no SPHP, pois o ponto R tem afastamento
negativo).
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até R1 (o raio é o afastamento
do ponto R), desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se R3
(a projeção lateral do ponto R) sobre a paralela ao eixo x que passa por R2.

Ponto S:
Em primeiro lugar representou-se o ponto S em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (S2) e pela sua pro-
jeção horizontal (S1). S0 é a referência da abcissa do ponto S – sublinha-se que o ponto S se situa no próprio plano lateral
de projeção (o Plano de perfil). Assim, e porque os pontos P, Q, R e S têm a mesma abcissa, tem-se S0 > R0 > Q0 > P0.
Para determinar a projeção lateral do ponto S (S3) conduziu-se por S2 uma reta paralela ao eixo x – essa reta permite-nos trans-
portar a cota do ponto S para a sua projeção lateral (sublinha-se que o ponto S tem cota negativa). Em seguida, e uma vez que
o ponto S se situa no próprio plano lateral de projeção, S1 (a projeção horizontal do ponto S) situa-se no eixo y (no SPHP, pois o
ponto S tem afastamento negativo).
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até S1 (o raio é o afastamento do ponto
S), desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se S3 (a pro-
jeção lateral do ponto S) sobre a paralela ao eixo x que passa por S2.

Ponto T:
Em primeiro lugar representou-se o ponto T em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (T2) e pela sua projeção
horizontal (T1), que estão coincidentes no eixo x, pois o ponto x é um ponto do eixo x. T0 é a referência da abcissa do ponto T.
Para determinar a projeção lateral do ponto T (T3) conduziu-se por T2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo
x (pois o ponto T tem cota nula) – essa reta permite-nos transportar a cota do ponto T para a sua projeção lateral. Em
seguida conduziu-se, por T1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que essa paralela é o próprio eixo x,
pois o ponto T tem afastamento nulo.
Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do ponto T tem 0 cm de raio, ou seja, é
um ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se identificou). Nesse sentido, pelo ponto O (que não
se identificou) conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e determinou-se T3
(a projeção lateral do ponto T) sobre a paralela ao eixo x que passa por T2 (que é o próprio eixo x). A projeção lateral do
ponto T (T3) situa-se, assim, na origem do referencial, pelo que se tem T3 > S0 > R0 > Q0 > P0.
Nota: tenha em conta que, nesta situação particular (em que o ponto T é um ponto do eixo x), a reta projetante lateral que
projeta o ponto T no plano lateral de projeção é o próprio eixo x, pelo que a projeção lateral do ponto T (T3) se situa no
ponto de interseção do eixo x com o plano lateral de projeção (o plano de perfil) – esse ponto é, na realidade, a própria
origem do referencial, como os traçados acima explicados puderam comprovar.

Ponto U:
Em primeiro lugar representou-se o ponto U em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (U2) e pela sua projeção
horizontal (U1). U0 é a referência da abcissa do ponto U – sublinha-se que o ponto U se situa no eixo z (que está contido no
plano lateral de projeção). Assim, e porque os pontos P, Q, R, S e U têm a mesma abcissa, tem-se U0 > S0 > R0 > Q0 > P0.
Para determinar a projeção lateral do ponto U (U3) conduziu-se por U2 uma reta paralela ao eixo x – essa reta permite-nos
transportar a cota do ponto U para a sua projeção lateral. Em seguida, e uma vez que o ponto U se situa no eixo z (tem
abcissa e afastamento nulos), U1 (a projeção horizontal do ponto U) situa-se na origem do referencial. Assim, o arco de
circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do ponto U tem 0 de raio. Nesse sentido, a projeção lateral
do ponto U (U3) está coincidente com a sua projeção frontal (U2).
Nota: tenha em conta que, nesta situação particular (em que o ponto U é um ponto do eixo z), a reta projetante lateral que
projeta o ponto U no plano lateral de projeção interseta o plano lateral de projeção na projeção frontal do ponto U (U2),
pelo que as projeções frontal e lateral do ponto U estão coincidentes – tem-se imediatamente U3 > U2.

Ponto V:
Em primeiro lugar representou-se o ponto V em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (V1) e pela sua
projeção frontal (V2), que se situa no eixo x, pois V tem cota nula. V0 é a referência da abcissa do ponto V – sublinha-se
que o ponto V se situa no próprio plano lateral de projeção (o plano de perfil). Assim, e porque os pontos P, Q, R, S, U e
V têm a mesma abcissa, tem-se V0 > U0 > S0 > R0 > Q0 > P0.
(continua)
42
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Para determinar a projeção lateral do ponto V (V3) conduziu-se por V2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x
(note que o ponto V tem cota nula). Em seguida, e uma vez que o ponto V se situa no próprio plano lateral de projeção, V1
(a projeção horizontal do ponto V) situa-se no eixo y.
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até V1 (o raio é o afastamento do
ponto V), desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao
dos ponteiros do relógio), onde se situa V3 (a projeção lateral do ponto V) – note que V3 se situa sobre a paralela ao eixo x
que passa por V2 e que é o próprio eixo x.

212.
Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A em Dupla Projeção Ortogonal, yºz
pela sua projeção horizontal (A1) e pela sua projeção frontal (A2). A0 é a refe-
rência da abcissa do ponto A. B2 B3

Pontos situados na mesma reta projetante horizontal têm as suas projeções hori-
zontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente B1 > A1.
A projeção frontal do ponto B determinou-se em função da sua cota.
A3
Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal: A2
Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se por A2 uma
reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto A. Em se-
guida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que x A0
nos permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identi-
ficou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de
circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido con-
trário ao dos ponteiros do relógio). A1ºB1

Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta
perpendicular ao eixo x e determinou-se A3 (a projeção lateral do ponto A)
sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
Para determinar a projeção lateral do ponto B (B3) conduziu-se por B2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto B. Uma vez que os pontos A e B têm o mesmo afastamento, já se transportou o afastamento do ponto B (que
é o afastamento do ponto A) para o eixo y e também já se desenhou o arco de circunferência que representa o rebatimento
do plano lateral de projeção sobre o plano frontal de projeção.
Assim, a projeção lateral do ponto B (B3) é o ponto de interseção da paralela ao eixo x que passa por B2 com a perpendicular
ao eixo x que nos permitiu determinar A3.

213.
Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:
Em primeiro lugar representou-se o ponto M em Dupla Projeção Ortogonal, pela
sua projeção horizontal (M1) e pela sua projeção frontal (M2). M0 é a referência da
abcissa do ponto M. yºz
Pontos situados na mesma reta projetante frontal têm as suas projeções frontais
coincidentes, pelo que se tem imediatamente N2 > M2. M2ºN2ºN3 M3
A projeção frontal do ponto N determinou-se em função do seu afastamento (que N1
é negativo).

Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:


Para determinar a projeção lateral do ponto M (M3) conduziu-se por M2 uma reta
paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto M. Em seguida
conduziu-se, por M1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos per- x M0
mite transportar o afastamento do ponto M até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e
com raio igual ao afastamento do ponto M, desenhou-se um arco de circunferência M1
do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpen-
dicular ao eixo x e determinou-se M3 (a projeção lateral do ponto M) sobre a paralela
ao eixo x que passa por M2.
(continua)
43
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para determinar a projeção lateral do ponto N, teve-se em conta que os pontos M e N têm a mesma cota, pelo que a reta
paralela ao eixo x que nos permitiu transportar a cota do ponto M é a mesma que transporta a cota do ponto N. Em seguida
conduziu-se, por N1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto N até
ao eixo y (note que o afastamento do ponto N é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto N,
desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se N3 (a pro-
jeção lateral do ponto N) sobre a paralela ao eixo x que passa por N2.
Note que esta perpendicular ao eixo x está coincidente com a linha de chamada dos pontos M e N e que, nesta situação,
a projeção lateral do ponto N (N3) fica coincidente com a sua projeção frontal, pelo que se tem N3 > N2 > M2.

214.
Determinação das coordenadas do ponto B:
yºz
Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que se
situam necessariamente na mesma reta projetante frontal – por isso, os dois pontos A2ºB2 B3 A3
têm a mesma cota (que é 6, que é a cota do ponto A).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, têm
afastamentos simétricos, pelo que o afastamento do ponto B é –2.
Assim, o ponto B tem –2 de afastamento e 6 de cota.
B1
Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A em Dupla Projeção Ortogonal, pela
sua projeção horizontal (A1) e pela sua projeção frontal (A2). A0 é a referência da
abcissa do ponto A. x A0
Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na mesma
reta projetante frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (os pontos A1
A e B) estão coincidentes – tem-se imediatamente B2 > A2.
A projeção horizontal do ponto B determinou-se em função do seu afastamento.

Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:


Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se por A2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto A. Em seguida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar
o afastamento do ponto A até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A,
desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se
A3 (a projeção lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
Para determinar a projeção lateral do ponto B, teve-se em conta que os pontos A e B têm a mesma cota, pelo que a reta
paralela ao eixo x que nos permitiu transportar a cota do ponto A é a mesma que transporta a cota do ponto B. Em seguida
conduziu-se, por B1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto B
até ao eixo y (note que o afastamento do ponto B é negativo). Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que
não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x
(com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se B3
(a projeção lateral do ponto B) sobre a paralela ao eixo x que passa por B2.

215.
Determinação das coordenadas do ponto N:
Os pontos M e N são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam necessariamente na mesma
reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 2, que é o afastamento do ponto M).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas simétricas, pelo que a cota do
ponto N é –5. Assim, o ponto N tem 2 de afastamento e –5 de cota.

Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representou-se o ponto M em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (M1) e pela sua
projeção frontal (M2). M0 é a referência da abcissa do ponto M.
Pontos simétricos em relação ao plano horizontal de projeção situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as
projeções horizontais dos dois pontos (os pontos M e N) estão coincidentes – tem-se imediatamente N1 > M1.
A projeção frontal do ponto N determinou-se em função do seu afastamento.
(continua)
44
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:
Para determinar a projeção lateral do ponto M (M3) conduziu-se por M2 uma reta para- yºz
lela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto M. Em seguida conduziu-se,
por M1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o M3
afastamento do ponto M até ao eixo y. M2

Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com
raio igual ao afastamento do ponto M, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y
até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicu-
M0
lar ao eixo x e determinou-se M3 (a projeção lateral do ponto M) sobre a paralela ao eixo
x
x que passa por M2.
Para determinar a projeção lateral do ponto N (N3) conduziu-se por N2 uma reta paralela
ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto N. Uma vez que os pontos M e N M1ºN1
têm o mesmo afastamento, já se transportou o afastamento do ponto N (que é o afasta-
mento do ponto M) para o eixo y e também já se desenhou o arco de circunferência que
representa o rebatimento do plano lateral de projeção sobre o plano frontal de projeção.
N3 N2
Assim, a projeção lateral do ponto N (N3) é o ponto de interseção da paralela ao eixo x
que passa por N2 com a perpendicular ao eixo x que nos permitiu determinar M3.

216.
Determinação das coordenadas do ponto S:
yºz
Os pontos R e S são simétricos em relação ao plano lateral de projeção (o R2 S2ºR3ºS3
plano de perfil), pelo que se situam necessariamente na mesma reta pro-
jetante lateral, que é paralela ao eixo x – por isso, os dois pontos têm o
mesmo afastamento (que é 4, que é o afastamento do ponto R) e a mesma
cota (que é 6, que é o afastamento do ponto R).
Assim, o ponto S tem 4 de afastamento e 6 de cota.
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano lateral de pro-
jeção (o plano de perfil), têm necessariamente abcissas simétricas, pelo que
a abcissa do ponto S é –4. Assim, as coordenadas do ponto S são ( –4; 4; 6). x R0 S0

Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representou-se o ponto R em Dupla Projeção Ortogonal,
pela sua projeção horizontal (R1) e pela sua projeção frontal (R2). R0 é a refer-
ência da abcissa do ponto R. R1 S1
Em seguida representou-se o ponto S em Dupla Projeção Ortogonal, pela
sua projeção horizontal (S1) e pela sua projeção frontal (S2). S0 é a referência
da abcissa do ponto S.

Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:


Para determinar a projeção lateral do ponto R (R3) conduziu-se por R2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto R. Em seguida conduziu-se, por R1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar
o afastamento do ponto R até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto R,
desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se R3 (a
projeção lateral do ponto R) sobre a paralela ao eixo x que passa por R2.
Note que esta perpendicular ao eixo x está coincidente com a linha de chamada do ponto S e que, nesta situação, a projeção
lateral do ponto R (R3) fica coincidente com a projeção frontal do ponto S, pelo que se tem R3 > S2.
Os pontos R e S situam-se na mesma projetante lateral, pelo que têm as suas projeções laterais coincidentes. Nesse sentido,
a projeção lateral do ponto S (S3) fica coincidente com a projeção lateral do ponto R (R3), pelo que se tem R3 > S3 > S2.
Note que, caso se repitam, para o ponto S, os procedimentos expostos para a determinação da projeção lateral do ponto R,
se chegará à mesma conclusão.

45
RESOLUÇÕES

217.
a) O ponto P situa-se no 4o triedro, que é a parte do 2o diedro que se
situa para a esquerda do plano de perfil. Nesse sentido, e porque os
dois pontos são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, o
yºz
ponto Q situa-se necessariamente no 1o diedro, mais concretamente
no 1o triedro (a parte do 1o diedro que está para a esquerda do plano P1
de perfil).
Os pontos P e Q são simétricos em relação ao plano frontal de pro- P3
jeção, pelo que se situam necessariamente na mesma reta projetante Q3
frontal – por isso, os dois pontos têm a mesma cota (que é 2, que é a P2ºQ2
cota do ponto P). Assim, a cota do ponto Q é 2.
O afastamento do ponto Q é duplo da sua cota, pelo que o ponto Q x P0ºQ0
tem 4 cm de afastamento (2 = 2 = 4).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de
projeção, têm afastamentos simétricos, pelo que o afastamento do
ponto P é –4. Por fim, uma vez que os dois pontos se situam na mesma
reta projetante frontal, os dois pontos têm necessariamente a mesma Q1
abcissa, que é 6.
Desta forma, as coordenadas do ponto P são ( 6; –4; 2) e as coordenadas
do ponto Q são ( 6; 4; 2).

b) Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representou-se o ponto P em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (P1) e pela sua
projeção frontal (P2). P0 é a referência da abcissa do ponto P.
Em seguida representou-se o ponto Q em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (Q1) e pela sua projeção
frontal (Q2). Os dois pontos situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que têm as suas projeções frontais coinci-
dentes – tem-se imediatamente Q2 > P2. Q0 é a referência da abcissa do ponto Q – os dois pontos têm a mesma abcissa,
pelo que se tem Q0 > P0.

Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:


Para determinar a projeção lateral do ponto Q (Q3) conduziu-se por Q2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite
transportar a cota do ponto Q. Em seguida conduziu-se, por Q1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto Q até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
Q, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo
x e determinou-se Q3 (a projeção lateral do ponto Q) sobre a paralela ao eixo x que passa por Q2.
Para determinar a projeção lateral do ponto Q teve-se em conta que os pontos P e Q têm a mesma cota, pelo que a reta
paralela ao eixo x que nos permitiu transportar a cota do ponto Q é a mesma que transporta a cota do ponto P. Em seguida
conduziu-se por P1 uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto P até
ao eixo y (note que o afastamento do ponto P é negativo). Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se
identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto P, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o
de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se P3
(a projeção lateral do ponto P) sobre a paralela ao eixo x que passa por P2.

218.
a) Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam necessariamente na mesma
reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 6, que é o afastamento do ponto A).
Assim, o afastamento do ponto B também é 6.
O ponto A é um ponto do primeiro bissetor (`1/3), pelo que tem coordenadas iguais (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais)
– o ponto A tem 6 cm de afastamento e 6 cm de cota. Assim, as coordenadas do ponto A são ( –4; 6; 6).
Os dois pontos são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção – uma vez que o ponto A é um ponto do
`1/3 situado no 1o diedro (tem afastamento e cota positivos), o ponto B é necessariamente um ponto do `2/4 situado no
4o diedro. Assim, o ponto B tem coordenadas simétricas (pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas) – o ponto B tem –6 de
cota.
Por fim, uma vez que os dois pontos se situam na mesma reta projetante horizontal, os dois pontos têm necessariamente
a mesma abcissa, que é –4. Desta forma, as coordenadas do ponto B são ( –4; 6; –6).
(continua)
46
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)

b) Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representou-se o ponto A em Dupla Projeção Ortogonal, pela yºz
sua projeção horizontal (A1) e pela sua projeção frontal (A2). Note que o ponto A
tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3. A2 A3
A0 é a referência da abcissa do ponto A.
Em seguida representou-se o ponto B em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua pro-
jeção horizontal (B1) e pela sua projeção frontal (B2). Os dois pontos situam-se na
mesma reta projetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coin-
cidentes – tem-se imediatamente B1 > A1. O ponto B é um ponto do `2/4, pelo que
tem as suas projeções coincidentes – tem-se B2 > B1 > A1. B0 é a referência da
abcissa do ponto B – os dois pontos têm a mesma abcissa, pelo que se tem B0 > A0.
x A0 ºB0
Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:
Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se por A2 uma
reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto A. Em
seguida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z),
que nos permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identi-
ficou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de
circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido con- B2ºB1ºA1 B3
trário ao dos ponteiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa
no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3
(a projeção lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
Para determinar a projeção lateral do ponto B (B3) conduziu-se por B2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto B. Uma vez que os pontos A e B têm o mesmo afastamento (têm as suas projeções horizontais coincidentes),
já se transportou o afastamento do ponto B (que é o afastamento do ponto A) para o eixo y e também já se desenhou o arco
de circunferência que representa o rebatimento do plano lateral de projeção sobre o plano frontal de projeção.
Assim, a projeção lateral do ponto B (B3) é o ponto de interseção da paralela ao eixo x que passa por B2 com a perpendicu-
lar ao eixo x que nos permitiu determinar A3.

219.
Por projeção horizontal de uma reta entende-se o lugar geométrico das projeções horizontais de todos os pontos da reta – a
projeção horizontal de uma reta é, assim, uma reta do plano horizontal de projeção que contém as projeções horizontais de
todos os pontos da reta.

220.
Por projeção frontal de uma reta entende-se o lugar geométrico das projeções frontais de todos os pontos da reta – a
projeção frontal de uma reta é, assim, uma reta do plano frontal de projeção que contém as projeções frontais de todos os
pontos da reta.

yºz
M2

221.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, m2
em função das respetivas coordenadas. Em seguida desenharam-se as projeções
da reta m.
N2
A projeção horizontal da reta m (m1) está definida pelas projeções horizontais dos
M0
dois pontos (m1 passa por M1 e por N1).
x N0
A projeção frontal da reta m (m2) está definida pelas projeções frontais dos dois
pontos (m2 passa por M2 e por N2).
As projeções da reta estão, assim, definidas pelas projeções homónimas (do mes- M1
mo nome) dos dois pontos que a definem.
m1

N1

47
RESOLUÇÕES
yºz
222.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, A2
r2
em função das respetivas coordenadas. Em seguida desenharam-se as projeções
B2
da reta r.
A projeção horizontal da reta r (r1) está definida pelas projeções horizontais dos dois B1
pontos (r1 passa por A1 e por B1). A0
A projeção frontal da reta r (r2) está definida pelas projeções frontais dos dois pontos x B0
(r2 passa por A2 e por B2). r1
As projeções da reta estão, assim, definidas pelas projeções homónimas (do mesmo A1
nome) dos dois pontos que a definem.

223.
A sigla a.d. significa abertura à direita e refere-se ao sentido da abertura que a projeção (horizontal ou frontal) de uma deter-
minada reta faz com o eixo x, no espaço do 1o diedro (SPHA ou SPFS).
De forma idêntica, a sigla a.e. significa abertura à esquerda e refere-se ao sentido da abertura que a projeção (horizontal ou
frontal) de uma determinada reta faz com o eixo x, no espaço do 1o diedro (SPHA ou SPFS).

224. s2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da P2
reta s, em função dos ângulos dados.
A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e
faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (a.d.). 45º
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta s (s2) faz com o eixo x se
x
mediu para cima do eixo x (o ângulo que se situa no SPFS). 30º
A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto
P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a esquerda
(a.e.). s1
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta s (s1) faz com o eixo x P1
se mediu para baixo do eixo x (o ângulo que se situa no SPHA).

225. A2 a2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta a, em função dos ân-
gulos dados.
A projeção frontal da reta a (a2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o
eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (a.d.).
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta a (a2) faz com o eixo x se mediu para
cima do eixo x (o ângulo que se situa no SPFS). x

A projeção horizontal da reta a (a1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz,
com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a direita (a.d.). A1
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta a (a1) faz com o eixo x se mediu
para baixo do eixo x (o ângulo que se situa no SPHA).
a1

48
Livro de Exercícios – Capítulo 4

yºz
226. r2 r3
Representação da reta r em Dupla Projeção Ortogonal: A3
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas A2
respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta r.
A projeção horizontal da reta r (r1) está definida pelas projeções
horizontais dos dois pontos (r1 passa por A1 e por B1). B2 B3
A projeção frontal da reta r (r2) está definida pelas projeções
frontais dos dois pontos (r2 passa por A2 e por B2). x A0 B0

Representação da reta r em Tripla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas suas
projeções laterais (A3) e (B3), conforme exposto no relatório do
exercício 201., pelo que se aconselha a leitura do respetivo B1
relatório.
Em seguida desenhou-se a projeção lateral da reta r (r3), que
está definida pelas projeções laterais dos dois pontos (r3 passa
por A3 e por B3). A1
r1

yºz
227.
Representação da reta m em Dupla Projeção Ortogonal: A2 A3
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas pro-
jeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, desenha- m2
P2 P3
ram-se as projeções da reta m, em função dos ângulos dados. m3
A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do
ponto P (P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura
para a esquerda (a.e.).
x P0
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta m (m2) faz com
o eixo x se mediu para cima do eixo x (é o ângulo que se situa
A1
no SPFS).
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção hori-
zontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de
abertura para a direita (a.d.).
P1
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta m (m1) faz
com o eixo x se mediu para baixo do eixo x (é o ângulo que se m1
situa no SPHA).

Representação da reta m em Tripla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representou-se o ponto P pela sua projeção lateral (P3), conforme exposto no relatório do exercício 201.,
pelo que se aconselha a leitura do respetivo relatório.
A informação dada sobre os ângulos das projeções da reta m não inclui a projeção lateral da reta (a terceira projeção da
reta), pelo que é necessário, antes de mais, determinar a projeção lateral de um outro ponto pertencente à reta. Nesse sen-
tido, determinaram-se as projeções (horizontal e frontal) de um ponto A, qualquer, pertencente à reta – note que o ponto A
pertence à reta, pelo que a projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta m (m2) e a projeção hori-
zontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da reta m (m1).
Em seguida determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3). Para tal conduziu-se por A2 uma reta paralela ao eixo x, que
nos permite transportar a cota do ponto A. Em seguida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z),
que nos permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
A, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e
determinou-se A3 (a projeção lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
Finalmente foi possível desenhar a projeção lateral da reta m (m3), que está definida pelas projeções laterais dos dois pontos
(m3 passa por P3 e por A3).

49
RESOLUÇÕES

228.
Para que um ponto pertença a uma reta, é necessário que a projeção horizontal do ponto esteja sobre a projeção horizon-
tal da reta e que a projeção frontal do ponto esteja sobre a projeção frontal da reta, ou seja, para que um ponto pertença
a uma reta é necessário que as projeções do ponto estejam sobre as projeções homónimas (do mesmo nome) da reta.

229.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas. Em seguida desenharam-se as projeções yºz
da reta r.
A projeção horizontal da reta r (r1) está definida pelas projeções horizontais dos
B2
dois pontos (r1 passa por A1 e por B1).
r2
A projeção frontal da reta r (r2) está definida pelas projeções frontais dos dois A2 C2
pontos (r2 passa por A2 e por B2). B0
As projeções da reta estão, assim, definidas pelas projeções homónimas (do mesmo x A0
nome) dos dois pontos que a definem. B1

Determinação das projeções do ponto C:


Determinaram-se as projeções de um ponto C, qualquer, pertencente à reta, para o C1
que se teve em conta a condição para que um ponto pertença a uma reta. A1
Nesse sentido, a projeção frontal do ponto C (C2) está sobre a projeção frontal da r1
reta r (r2) e a projeção horizontal do ponto C (C1) está sobre a projeção horizontal da
reta r (r1), o que nos garante que o ponto C pertence à reta r.

yºz
230. D2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados
B2
(ver exercício anterior e respetivo relatório). Em seguida determinaram-se as
r2
projeções do ponto D, atendendo à condição para que um ponto pertença a A2
uma reta. D1
B0
O ponto D é o ponto da reta que tem 4 cm de cota. Assim, em primeiro lugar x A0
determinou-se a projeção frontal do ponto D (D2) sobre a projeção frontal da
B1
reta r (r2), em função da sua cota – D2 situa-se 4 cm para cima do eixo x (a cota
do ponto D é positiva) e situa-se sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto D (D1), sobre a projeção
horizontal da reta r (r1) e na linha de chamada de D2. A1
r1

231. yºz
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos
dados (ver exercício 229. e respetivo relatório). Em seguida determinaram-se E2 B2
as projeções do ponto E, atendendo à condição para que um ponto pertença
r2
a uma reta. A2
O ponto E é o ponto da reta que tem 2 cm de afastamento. Assim, em primeiro B0
lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto E (E1) sobre a projeção hori- x A0
zontal da reta r (r1), em função do seu afastamento – E1 situa-se 2 cm para baixo
E1 B1
do eixo x (o afastamento do ponto E é positivo) e situa-se sobre r1 (a projeção
horizontal da reta r).
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto E (E2), sobre a projeção
frontal da reta r (r2) e na linha de chamada de E1. A1
r1

50
Livro de Exercícios – Capítulo 4

yºz
232. T2
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta s, em função s2 A2
dos ângulos dados. R2
A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz,
com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a esquerda (a.e.). T1
x A0
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta s (s2) faz com o eixo x se mediu
s1
para cima do eixo x.
A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e
faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (a.d.). A1 R1
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta s (s1) faz com o eixo x se me-
diu para baixo do eixo x.

b) As projeções do ponto R foram determinadas atendendo à condição para que um ponto pertença a uma reta. O ponto
R é o ponto da reta que tem 4 cm de afastamento.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto R (R1) sobre a projeção horizontal da reta s (s1), em
função do seu afastamento – R1 situa-se 4 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto R é positivo) e situa-se sobre
s1 (a projeção horizontal da reta s). Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto R (R2), sobre a projeção frontal
da reta s (s2) e na linha de chamada de R1.

c) Um ponto com 0 de afastamento (afastamento nulo) situa-se no plano frontal de projeção e tem necessariamente a sua
projeção horizontal no eixo x (pontos do plano frontal de projeção têm a sua projeção horizontal no eixo x). O ponto T é
um ponto da reta s, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto T (T1) sobre a projeção horizontal da reta s (s1),
em função do seu afastamento – T1 situa-se no eixo x (o afastamento do ponto T é nulo) e situa-se sobre s1 (a projeção
horizontal da reta s).
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto T (T2), sobre a projeção frontal da reta s (s2) e na linha de chamada
de T1. Note que T é o ponto da reta cuja projeção horizontal está no eixo x.
O ponto T situa-se no SPFS, pois tem cota positiva.

233.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das G2
suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta m, em função P2
dos dados. m2
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) L2
e faz, com o eixo x, um ângulo de 35o de abertura para a direita (a.d.). x
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta m (m1) faz com o eixo x se mediu
para baixo do eixo x.
A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é para-
lela à projeção horizontal da reta m (m1). G1

Note que as duas projeções da reta m são paralelas apenas na folha de papel, após P1
o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De m1
facto, no espaço, as duas projeções da reta m nunca poderiam ser paralelas, pois L1
uma situa-se no plano frontal de projeção (a projeção frontal da reta m) e a outra situa-
-se no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal da reta m).

b) As projeções do ponto G foram determinadas atendendo à condição para que um ponto pertença a uma reta. O ponto G
é o ponto da reta que tem 3 cm de cota.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto G (G2) sobre a projeção frontal da reta m (m2), em
função da sua cota – G2 situa-se 3 cm para cima do eixo x (a cota do ponto G é positiva) e situa-se sobre m2 (a projeção
frontal da reta m).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto G (G1), sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e na linha de
chamada de G2.
(continua)
51
RESOLUÇÕES
(continuação)
c) Um ponto com 0 de cota (cota nula) situa-se no plano horizontal de projeção e tem necessariamente a sua projeção frontal
no eixo x (pontos do plano horizontal de projeção têm a sua projeção frontal no eixo x). O ponto L é um ponto da reta m, pelo
que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto L (L2) sobre a projeção frontal da reta m (m2), em função
da sua cota – L2 situa-se no eixo x (a cota do ponto L é nula) e situa-se sobre m2 (a projeção frontal da reta m).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto L (L1), sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e na linha de
chamada de L2. Note que L é o ponto da reta cuja projeção frontal está no eixo x.
O ponto L situa-se no SPHA, pois tem afastamento positivo.
yºz
234. m2
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em R2
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta m, em função dos ângulos dados. A2
A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto R
(R2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (a.d.)
– o ângulo que a projeção frontal da reta m (m2) faz com o eixo x mediu-se
B1
para cima do eixo x. R0
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do x
ponto R (R1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a dire-
ita (a.d.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta m (m1) faz com o eixo
x mediu-se para baixo do eixo x.
B2 A1
b) Determinaram-se as projeções dos dois pontos, atendendo à condição para R1
que um ponto pertença a uma reta. O ponto A é o ponto da reta que tem 3 m1
cm de afastamento.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto A (A1) sobre a projeção horizontal da reta m (m1), em
função do seu afastamento – A1 situa-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto A é positivo) e situa-se sobre m1.
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto A (A2), sobre a projeção frontal da reta m (m2) e na linha de chamada
de A1.
O ponto B é o ponto da reta com –3 de cota. Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto B (B2)
sobre a projeção frontal da reta m (m2), em função da sua cota – B2 situa-se 3 cm para baixo do eixo x (a cota do ponto B é
negativa) e situa-se sobre m2.
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto B (B1), sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e na linha de
chamada de B2.
Note que o ponto B tem –3 de cota e as projeções frontais de pontos com cota negativa situam-se no SPFI, que fica para
baixo do eixo x (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção).

235.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
N2
em função das respetivas coordenadas. Note que, não sendo dada a abcissa de
B2
qualquer dos dois pontos, é dada uma relação de abcissa entre os dois pontos – a
linha de chamada do ponto B situa-se 4 cm para a esquerda da linha de chamada s2
do ponto A. Nesse sentido assinalam-se as referências das abcissas dos dois pon- A2
tos – A0 e B0. B0 M2
Em seguida desenharam-se as projeções da reta s. A projeção horizontal da reta s x N1 A0
(s1) está definida pelas projeções horizontais dos dois pontos (s1 passa por A1 e por
B1
B1). A projeção frontal da reta s (s2) está definida pelas projeções frontais dos dois
pontos (s2 passa por A2 e por B2). s1

Determinação das projeções do ponto M: A1


O ponto M tem cota nula, pelo que se situa no plano horizontal de projeção e tem
necessariamente a sua projeção frontal no eixo x (pontos do plano horizontal de pro-
M1
jeção têm a sua projeção frontal no eixo x). O ponto M é um ponto da reta s, pelo que
tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto M (M2) sobre a projeção frontal da reta s (s2), em função da
sua cota – M2 situa-se no eixo x (a cota do ponto M é nula) e situa-se sobre s2 (a projeção frontal da reta s).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto M (M1), sobre a projeção horizontal da reta s (s1) e na linha de
chamada de M2.
Note que M é o ponto da reta cuja projeção frontal está no eixo x.
(continua)
52
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação das projeções do ponto N:
O ponto N tem afastamento nulo, pelo que se situa no plano frontal de projeção e tem necessariamente a sua projeção
horizontal no eixo x (pontos do plano frontal de projeção têm a sua projeção horizontal no eixo x). O ponto N é um ponto da
reta s, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto N (N1) sobre a projeção horizontal da reta s (s1), em
função do seu afastamento – N1 situa-se no eixo x (o afastamento do ponto N é nulo) e situa-se sobre s1 (a projeção horizontal
da reta s).
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto N (N2), sobre a projeção frontal da reta s (s2) e na linha de chamada
de N1.
Note que N é o ponto da reta cuja projeção horizontal está no eixo x.

236.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respeti-
vas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida
desenharam-se as projeções da reta r.
A projeção horizontal da reta r (r1) está definida pelas projeções horizon- yºz
tais dos dois pontos (r1 passa por A1 e por B1). A projeção frontal da reta A2
r (r2) está definida pelas projeções frontais dos dois pontos (r2 passa por
A2 e por B2).
r2
Determinação das projeções do ponto S:
O ponto S tem afastamento nulo, pelo que se situa no plano frontal de
projeção e tem necessariamente a sua projeção horizontal no eixo x B2
(pontos do plano frontal de projeção têm a sua projeção horizontal no
R2
eixo x). O ponto S é um ponto da reta r, pelo que tem de verificar a
x A0 B0 S1
condição para que um ponto pertença a uma reta.
T1ºT2
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto R1
S (S1) sobre a projeção horizontal da reta r (r1), em função do seu afasta- B1
mento – S1 situa-se no eixo x (o afastamento do ponto S é nulo) e situa- r1
-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r). A1 S2
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto S (S2), sobre a
projeção frontal da reta r (r2) e na linha de chamada de S1.
Note que S é o ponto da reta cuja projeção horizontal está no eixo x.
Note ainda que o ponto S tem cota negativa, pois a sua projeção frontal
está para baixo do eixo x (o ponto S situa-se no SPFI).

Determinação das projeções do ponto R:


O ponto R tem cota nula, pelo que se situa no plano horizontal de projeção e tem necessariamente a sua projeção frontal no
eixo x (pontos do plano horizontal de projeção têm a sua projeção frontal no eixo x). O ponto R é um ponto da reta r, pelo que
tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto R (R2) sobre a projeção frontal da reta r (r2), em função da
sua cota – R2 situa-se no eixo x (a cota do ponto R é nula) e situa-se sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto R (R1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e na linha de chama-
da de R2.
Note que R é o ponto da reta cuja projeção frontal está no eixo x.

Determinação das projeções do ponto T:


O ponto T é um ponto da reta r, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a projeção
horizontal do ponto T tem de pertencer à projeção horizontal da reta r e a projeção frontal do ponto T tem de pertencer à
projeção frontal da reta r. Por outro lado, o ponto T é o ponto da reta que tem projeções coincidentes.
Assim, a projeção horizontal do ponto T (T1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal do ponto T
(T2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2) – tendo em conta que as duas projeções do ponto T (T1 e T2) têm de estar
coincidentes, as projeções do ponto T situam-se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – T1 > T2 no
ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.
Note que o ponto T é necessariamente um ponto do `2/4, pois pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes.

53
RESOLUÇÕES

237.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respeti-
vas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida yºz
desenharam-se as projeções da reta m. A2
A projeção horizontal da reta m (m1) está definida pelas projeções hori-
zontais dos dois pontos (m1 passa por A1 e por B1). A projeção frontal da
reta m (m2) está definida pelas projeções frontais dos dois pontos (m2
passa por A2 e por B2). m2

b) Determinaram-se as projeções do ponto M, atendendo à condição para


que um ponto pertença a uma reta. O ponto M é o ponto da reta que
tem 3 cm de afastamento. M2 B0
x A0 R2 B1
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto
M (M1) sobre a projeção horizontal da reta m (m1), em função do seu afas-
I1ºI2
tamento – M1 situa-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto R1
M é positivo) e situa-se sobre m1. B2
M1
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto M (M2), sobre a
projeção frontal da reta m (m2) e na linha de chamada de M1. Nesta situa- m1
ção particular, verifica-se que a projeção frontal do ponto M se situa no
eixo x, pelo que o ponto M tem cota nula.
Assim, o ponto M é um ponto do plano horizontal de projeção. Por outro A1
lado, e porque tem afastamento positivo, o ponto M situa-se no SPHA.
Por fim, nesta situação particular constata-se também que o ponto M tem
abcissa nula, pelo que se situa no plano de perfil.

c) Determinaram-se as projeções do ponto R, atendendo à condição para que um ponto pertença a uma reta. O ponto R é o
ponto da reta com –1 de cota.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto R (R2) sobre a projeção frontal da reta m (m2), em
função da sua cota – R2 situa-se 1 cm para baixo do eixo x (a cota do ponto R é negativa) e situa-se sobre m2. Em seguida,
determinou-se a projeção horizontal do ponto R (R1), sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e na linha de chamada de
R2.
Note que o ponto R tem –1 de cota e as projeções frontais de pontos com cota negativa situam-se no SPFI, que fica para
baixo do eixo x (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção).
O ponto R situa-se no 4o diedro, 8o octante.

d) O ponto I é um ponto da reta r, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a projeção
horizontal do ponto I tem de estar sobre a projeção horizontal da reta m e a projeção frontal do ponto I tem de estar sobre a
projeção frontal da reta m.
Por outro lado, o ponto I é um ponto do `2/4, pelo que o ponto I é o ponto da reta que tem projeções coincidentes (pontos do
`2/4 têm projeções coincidentes).
Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e a projeção frontal do ponto I
(I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta m (m2) – tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar
coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (m1 e m2) – I1 > I2 no
ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

238.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta a.
A projeção horizontal da reta a (a1) passa pelas projeções horizontais dos dois pontos (a1 passa por A1 e por B1). A projeção
frontal da reta a (a2) passa pelas projeções frontais dos dois pontos (a2 passa por A2 e por B2).

b) Determinação das projeções do ponto R:


As projeções do ponto R foram determinadas atendendo à condição para que um ponto pertença a uma reta. O ponto
R é o ponto da reta que tem 4 cm de cota.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto R (R2) sobre a projeção frontal da reta a (a2), em fun-
ção da sua cota – R2 situa-se 4 cm para cima do eixo x (a cota do ponto R é positiva) e situa-se sobre a2 (a projeção frontal
da reta a).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto R (R1), sobre a projeção horizontal da reta a (a1) e na linha de
chamada de R2.
(continua)
54
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação das projeções do ponto S:
As projeções do ponto S foram determinadas atendendo à condição para que
um ponto pertença a uma reta. O ponto S é o ponto da reta que tem abcissa nula
yºz
– assim, a linha de chamada do ponto S é o próprio eixo y > z (S0 é a referência
A2
da abcissa do ponto S).
R2
Em seguida determinaram-se as duas projeções do ponto S, sobre as projeções
homónimas da reta a – a projeção frontal do ponto S (S2) está sobre a projeção a2
frontal da reta a (a2) e a projeção horizontal do ponto S (S1) está sobre a projeção
horizontal da reta a (a1). S2

A0 S0 B0
Determinação das projeções do ponto T: x
Os pontos que definem a reta a (os pontos A e B) têm, ambos, o mesmo afasta-
mento (que é 2 cm). Os pontos R e S, pertencentes à reta a e determinados anteri- a1
ormente têm, também, 2 cm de afastamento. A1 R 1 S1 B1
Assim, conclui-se que todos os pontos da reta a têm 2 cm de afastamento.
Nesse sentido, não há nenhum ponto da reta que tenha –5 de afastamento (que B2
é o afastamento dado do ponto T), pelo que não é possível determinar as projeções
do ponto T.
De facto, se o ponto T pertence à reta a, o ponto T não pode ter –5 de afastamento.
Se o ponto T tem –5 de afastamento, não pode pertencer à reta a.

239.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas pro-
jeções, em função dos dados. O ponto P é um ponto do
`1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais
(pontos do `1/3 têm coordenadas iguais) – assim, o ponto P
tem cota igual ao afastamento, pelo que as coordenadas do yºz
ponto P são ( 5; 4; 4).
r2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta r, em P2
função do ângulo dado. A projeção frontal da reta r (r2) pas-
sa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo x,
um ângulo de 45o de abertura para a esquerda (a.e.) – o
ângulo que a projeção frontal da reta r (r2) faz com o eixo x
mediu-se para cima do eixo x. H2 F1
Não havendo quaisquer dados sobre a projeção horizontal x P0
da reta (r1), é dado mais um ponto da reta – o ponto S. O
ponto S tem –2 de cota e pertence à reta r, pelo que a pro- S1ºS2
jeção frontal do ponto S (S2) situa-se sobre a projeção frontal H1
da reta r (r2), 2 cm para baixo do eixo x (o ponto S tem –2 de P1
cota) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção r1
frontal do ponto S (S2).
Por outro lado, o ponto S é um ponto do `2/4 (o segundo
bissetor), pelo que tem as suas projeções coincidentes (pon-
tos do `2/4) têm projeções coincidentes), o que nos permitiu
F2
determinar S1 (a projeção horizontal do ponto S) – tem-se,
imediatamente, S1 > S2.
Assim, é possível, finalmente, desenhar a projeção horizon-
tal da reta r (r1), passando pelas projeções horizontais dos
pontos R e S (R1 e S1, respetivamente).

b) Determinação dos pontos F e H pertencentes à reta:


O ponto F pertence à reta e tem afastamento nulo. Para que o ponto F pertença à reta r, a sua projeção horizontal (F1) tem
de estar sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a sua projeção frontal (F2) tem de estar sobre a projeção frontal da reta
r (r2).
Por outro lado, uma vez que o ponto F tem afastamento nulo, o ponto F é necessariamente um ponto do plano frontal de
projeção, pelo que a sua projeção horizontal (F1) se situa no eixo x.
Assim, a projeção horizontal do ponto F (F1) é o ponto da projeção horizontal da reta r (r1) que se situa no eixo x. A projeção
frontal do ponto F (F2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2), na linha de chamada que passa por F1.
(continua)
55
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ponto H pertence à reta e tem cota nula. Para que o ponto H pertença à reta r, a sua projeção horizontal (H1) tem de estar
sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a sua projeção frontal (H2) tem de estar sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Por outro lado, uma vez que o ponto H tem cota nula, o ponto H é necessariamente um ponto do plano horizontal de
projeção, pelo que a sua projeção frontal (H2) se situa no eixo x.
Assim, a projeção frontal do ponto H (H2) é o ponto da projeção frontal da reta r (r2) que se situa no eixo x. A projeção
horizontal do ponto H (H1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1), na linha de chamada que passa por H2.

c) O ponto F situa-se no SPFI, pois tem afastamento nulo e cota negativa. O ponto H situa-se no SPHA, pois tem cota nula
e afastamento positivo.

240.
a) Representação da reta m em Dupla Projeção Ortogonal:
O ponto N é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem cota yºz
e afastamento iguais – nesse sentido, as coordenadas do ponto N são
( 2; 2; 2). m3
m2
A partir do raciocínio anterior, foi possível representar os pontos M e
N, pelas suas projeções horizontal e frontal, em função das respetivas
coordenadas. N2 N3
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta m, passando pelas
projeções homónimas dos dois pontos – m1 (a projeção horizontal da M0 P2 P3
reta m) passa por M1 (a projeção horizontal do ponto M) e por N1 (a pro- x
jeção horizontal do ponto N), enquanto m2 (a projeção frontal da reta
m) passa por M2 (a projeção frontal do ponto M) e por N2 (a projeção
frontal do ponto N). M2 N1
M3
P1
Representação da reta m em Tripla Projeção Ortogonal:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N pelas respetivas
projeções laterais (M3 e N3), conforme exposto no relatório do exercício M1
201., pelo que se aconselha a leitura do respetivo relatório. m1
Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta m (m3) passando
por M3 (a projeção lateral do ponto M) e por N3 (a projeção lateral do
ponto N),

b) Em primeiro lugar representou-se o ponto P em Dupla Projeção Ortogonal, pertencente à reta m e em função do seu afasta-
mento – P1 (a projeção horizontal do ponto P) situa-se sobre m1 (a projeção horizontal da reta m), 3 cm para baixo do eixo x
(o ponto P tem 3 de afastamento, que é positivo). A projeção frontal do ponto P (P2) situa-se sobre m2 (a projeção frontal
da reta m), na linha de chamada que passa por P1 (a projeção horizontal do ponto P).
Para determinar a projeção lateral do ponto P (P3), teve-se em conta a condição para que um ponto pertença a uma reta – as
projeções do ponto têm de estar sobre as projeções homónimas da reta. Assim, a projeção lateral do ponto P (P3) tem de estar
sobre a projeção lateral da reta m (m3).
Nesse sentido, conduziu-se, por P2 (a projeção frontal do ponto P), uma paralela ao eixo x, que nos permite transportar a
cota do ponto P para a sua projeção lateral – P3 (a projeção lateral do ponto P) situa-se no ponto em que esta paralela ao
eixo x interseta m3 (a projeção lateral da reta m). Apesar de se ter determinado diretamente a projeção lateral do ponto
P, pertencente à reta, considera-se necessário efetuar todos os traçados necessários à determinação da projeção lateral
de um ponto, de forma a garantir o rigor dos traçados executados.
Assim, por P1 (a projeção horizontal do ponto P), conduziu.se uma paralela ao eixo x, que nos permite transportar o afas-
tamento do ponto P até ao eixo y (eixo y > z). Em seguida, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (o
ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto P, desenhou-se um arco de circunferência do
eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se P3
(a projeção lateral do ponto P) sobre a paralela ao eixo x que passa por P2 e sobre m3, (a projeção lateral da reta m).
Note que estas três linhas (a perpendicular ao eixo x, a paralela ao eixo x que passa por P2 e m3 (a projeção lateral da reta m)
têm de se intersetar num único ponto que é, precisamente, P3 (a projeção lateral do ponto P).

241.
O traço horizontal de uma reta é o ponto de interseção da reta com o plano horizontal de projeção – é o único ponto da reta que
tem cota nula. O traço frontal de uma reta é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção – é o único ponto da
reta que tem afastamento nulo.

56
Livro de Exercícios – Capítulo 4

242.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, pas-
yºz
sando pelas projeções homónimas dos pontos A e B.
Em seguida procedeu-se à determinação dos traços da reta nos planos de F2
projeção – o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da
reta). Para que os pontos pertençam à reta r, os dois pontos têm de verificar a A2
condição para que um ponto pertença a uma reta – as projeções horizontais
dos dois pontos têm de estar sobre a projeção horizontal da reta r e as pro- r2
jeções frontais dos dois pontos têm de estar sobre a projeção frontal da reta r.
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano frontal A0 H 2 B0
de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 x F1
B2
(a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal A1
da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 r1
(a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1. H1
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano B1
horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim,
H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal
da reta r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1
(a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.

243.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos M e N, em função M2
das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta s, passando
pelas projeções homónimas dos pontos M e N. s2
Note que, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é dada uma
relação de abcissa entre os dois pontos – a linha de chamada do ponto N situa-se F1 N0 M0
4 cm para a esquerda da linha de chamada do ponto M. x H2
N1
Em seguida procedeu-se à determinação dos traços da reta nos planos de pro-
jeção – o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da reta). H1
N2
Para que os pontos pertençam à reta s, os dois pontos têm de verificar a condição s1
para que um ponto pertença a uma reta – as projeções horizontais dos dois pon- F2
tos têm de se situar sobre a projeção horizontal da reta s e as projeções frontais M1
dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção frontal da reta s.
O traço frontal (F) da reta s é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem
afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta s (s1) –
F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre s2 (a projeção frontal da reta s), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta s é o ponto de interseção da reta s com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta s (s2) –
H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre s1 (a projeção horizontal da reta s), na linha de chamada de H2.

244.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função E2
das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, passando B2
pelas projeções homónimas dos pontos A e B. F2
Note que, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é dada uma D2
relação de abcissa entre os dois pontos – a linha de chamada do ponto B situa- r2 E1
-se 4 cm para a direita da linha de chamada do ponto A. A2
H2 B1
Determinação dos pontos de interseção da reta com os planos de projeção x A0 F1 B0
(os traços da reta nos planos de projeção):
C2 D1
Em seguida procedeu-se à determinação dos traços da reta nos planos de
projeção – o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da r1
reta). Para que os pontos pertençam à reta r, os dois pontos têm de verificar a A1
condição para que um ponto pertença a uma reta – as projeções horizontais
dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção horizontal da reta r e as H1
projeções frontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção frontal
C1
da reta r.
(continua)
57
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem
afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta r (r1) –
F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta r (r2) –
H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.

Determinação das projeções dos pontos C, D e E:


Por fim determinaram-se as projeções dos três pontos pedidos – os pontos C, D e E. Os três pontos pertencem à reta, pelo
que têm de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Começou-se por se representar o ponto C pelas suas projeções – o ponto C pertence à reta r, pois a sua projeção horizon-
tal (C1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a sua projeção frontal (C2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2).
O ponto C situa-se no 4o diedro, pois tem afastamento positivo e cota negativa.
Em seguida representou-se o ponto D pelas suas projeções – o ponto D pertence à reta r, pois a sua projeção horizontal (D1)
está sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a sua projeção frontal (D2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2).
O ponto D situa-se no 1o diedro, pois tem cota e afastamento positivos.
Por fim representaram-se as projeções do ponto E – o ponto E pertence à reta r, pois a sua projeção horizontal (E1) está
sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a sua projeção frontal (E2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2).
O ponto E situa-se no 2o diedro, pois tem afastamento negativo e cota positiva.

245.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta a, em função dos ângulos dados.
A projeção frontal da reta a (a2) passa pela projeção frontal do ponto A
(A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a esquerda
(a.e.) – o ângulo que a projeção frontal da reta a (a2) faz com o eixo x
mediu-se para cima do eixo x.
yºz
A projeção horizontal da reta a (a1) passa pela projeção horizontal do A2
ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a
H1
esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta a (a1) faz com a2
o eixo x mediu-se para baixo do eixo x. F2

b) Em seguida determinaram-se os traços da reta nos planos de projeção –


o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da reta).
A0 H2
Para que os pontos pertençam à reta a, os dois pontos têm de verificar
x F1
a condição para que um ponto pertença a uma reta – as projeções
horizontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção horizontal
da reta a e as projeções frontais dos dois pontos têm de se situar sobre a1
a projeção frontal da reta a.
O traço frontal (F) da reta a é o ponto de interseção da reta com o plano
A1
frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo.
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a pro-
jeção horizontal da reta a (a1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se
situar sobre a2 (a projeção frontal da reta a), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta a é o ponto de interseção da reta a com o
plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula.
Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a pro-
jeção frontal da reta a (a2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se
situar sobre a1 (a projeção horizontal da reta a), na linha de chamada de H2.

58
Livro de Exercícios – Capítulo 4

246. yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em F2
função das suas coordenadas. Os dados do enunciado permitem-nos de-
terminar as projeções de um outro ponto da reta – o ponto F (o traço frontal
da reta). m2

De facto, sabe-se imediatamente que o traço frontal da reta (o ponto F) tem


afastamento nulo (o traço frontal de uma reta é o único ponto da reta com M2
afastamento nulo). Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas
do ponto F (a abcissa e a cota), sabe-se imediatamente que as coordena-
das do ponto F são ( –3; 0; 7), o que nos permitiu representar o ponto F M0
pelas suas projeções.
x H2 F0ºF1

Em seguida, desenharam-se as projeções da reta m, passando pelas pro- m1


jeções homónimas dos pontos M e F.
É pedido o traço horizontal (o ponto H) da reta m, que é o ponto de in-
terseção da reta m com o plano horizontal de projeção e é o único ponto
da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se M1
no eixo x, sobre a projeção frontal da reta m (m2) – H1 (a projeção horizontal
do ponto H) tem de se situar sobre m1 (a projeção horizontal da reta m), na
linha de chamada de H2. H1

247. yºz
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em r2
função das suas coordenadas. Os dados do enunciado permitem-nos
determinar as projeções de um outro ponto da reta – o ponto F (o traço R2
frontal da reta).
De facto, sabe-se imediatamente que o traço frontal da reta (o ponto F) F0ºF1 H2
tem afastamento nulo (o traço frontal de uma reta é o único ponto da reta x R0
com afastamento nulo). Sendo dadas, no enunciado, as restantes coor-
denadas do ponto F (a abcissa e a cota), sabe-se imediatamente que as
coordenadas do ponto F são ( 3; 0; –4), o que nos permitiu representar o
H1
ponto F pelas suas projeções. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos R e F. F2 R1
r1
b) É pedido o traço horizontal (o ponto H) da reta r, que é o ponto de in-
terseção da reta r com o plano horizontal de projeção e é o único ponto
da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H)
situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta r (r2) – H1 (a projeção
horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.

yºz

A2

248. a2
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em
F2
função das suas coordenadas. Os dados do enunciado permitem-nos H1
determinar as projeções de um outro ponto da reta – o ponto H (o traço
horizontal da reta).
I1ºI2
De facto, sabe-se imediatamente que o traço horizontal da reta (o ponto
H) tem cota nula (o traço horizontal de uma reta é o único ponto da reta A0 H0ºH2
com cota nula). Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas x F1
do ponto H (a abcissa e o afastamento), sabe-se imediatamente que as
coordenadas do ponto H são ( –2; –3; 0), o que nos permitiu representar A1
o ponto H pelas suas projeções. a1
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta a, passando pelas
projeções homónimas dos pontos A e H.
(continua)
59
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) É pedido o traço frontal (o ponto F) da reta a, que é o ponto de interseção da reta a com o plano frontal de projeção e é
o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a
projeção horizontal da reta a (a1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre a2 (a projeção frontal da reta
a), na linha de chamada de F1.

c) O ponto I é um ponto da reta a, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a projeção
horizontal do ponto I tem de estar sobre a projeção horizontal da reta a e a projeção frontal do ponto I tem de estar sobre
a projeção frontal da reta a. Por outro lado, o ponto I é o ponto da reta que tem projeções coincidentes.
Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta a (a1) e a projeção frontal do ponto
I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta a (a2) – tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de
estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (a1 e a2) – I1
> I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

249.
O traço de uma reta no `1/3 é o ponto de interseção da reta com o plano bissetor `1/3 – é o único ponto da reta que tem
projeções simétricas em relação ao eixo x. O traço de uma reta no `2/4 é o ponto de interseção da reta com o plano bis-
setor `2/4 – é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes.

250.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos A e B.

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: yºz


Na determinação dos traços da reta nos planos de projeção – o
ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal A2
H1
da reta) – teve-se em conta que os dois pontos têm de verificar a
condição para que um ponto pertença a uma reta em relação à r2
reta r. B2
F2
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o I1ºI2
plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afas- H2 B0
tamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se x F1 A0
no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção B1
frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da
reta r), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r r1
com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que
tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no
eixo x, sobre a projeção frontal da reta r (r2) – H1 (a projeção hori-
A1
zontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal
da reta r), na linha de chamada de H2.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O ponto I é um ponto da reta r, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta em relação à
reta r. Por outro lado, o ponto I é um ponto do `2/4, pelo que o ponto I é o ponto da reta que tem projeções coincidentes
(pontos do `2/4 têm projeções coincidentes).
Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal do ponto I
(I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2). Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar
coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no
ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

251.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos I e F, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se
as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos I e F.
Note que, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é dada uma relação de abcissa entre os dois pontos – a
linha de chamada do ponto F situa-se 6 cm para a direita da linha de chamada do ponto I. Note ainda que o ponto F é o traço
frontal da reta r e que o ponto I é o traço da reta r no `2/4.
(continua)
60
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:
F2
Na determinação dos traços da reta nos planos de projeção teve-se em conta
que os pontos têm de verificar a condição para que um ponto pertença a uma r2
reta em relação à reta r.
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano frontal
de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 Q2
(a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal
I0 H2
da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2
(a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1. x F1ºF0
r1
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano Q1
H1
horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 I1ºI2
(a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da
reta r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1
(a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.

Determinação do traço da reta no 1o bissetor (no `1/3):


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Para que o ponto pertença à reta r, o ponto tem de verificar a condição para que um ponto
pertença a uma reta em relação à reta r.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção frontal da reta r (r2) em relação ao
eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção horizontal da reta r (r1) é Q1, a projeção horizontal do ponto Q.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2), na linha de chamada de Q1.

252.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos R e S, em fun-
ção das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta m, F2 yºz
passando pelas projeções homónimas dos pontos R e S.

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


R2
O traço frontal da reta m (o ponto F) é um dos pontos que define a reta m (é
dado no enunciado), pelo que está determinado à partida. m2
O traço horizontal (H) da reta m é o ponto de interseção da reta m com o
plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula.
Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção Q2
frontal da reta m (m2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar
sobre m1 (a projeção horizontal da reta m), na linha de chamada de H2.
R0 H2 S0
Determinação do traço da reta no `2/4: x F1
O traço da reta no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 R1
e é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a projeção S2
horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1) Q1
e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta H1 S1
m (m2).
m1 I1ºI2
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar
coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência
das duas projeções da reta (m1 e m2) – I1 > I2 no ponto em que as duas pro-
jeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta m no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção frontal da reta m (m2) em relação ao
eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção horizontal da reta m (m1) é Q1, a projeção horizontal do ponto Q.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta m (m2), na linha de chamada de Q1.

61
RESOLUÇÕES
I1ºI2
253.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, m2
em função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as Q2
projeções da reta m, em função dos ângulos dados. P2

A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do pon-


to P (P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 20o de abertura para a
direita (a.d.) – o ângulo que a projeção frontal da reta m (m2) faz com x
o eixo x mediu-se para cima do eixo x. m1

A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal


do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura Q1
para a esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta m P1
(m1) faz com o eixo x mediu-se para baixo do eixo x.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta m (m2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (m1 e m2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta m no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta m (m1) em relação
ao eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta m (m2) é Q2, a projeção frontal do ponto Q.
A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1), na linha de chamada de Q2.

yºz

254. T2
Em primeiro lugar representou-se o ponto T, pelas suas projeções, em função a2
das suas coordenadas. Os dados do enunciado permitem-nos determinar as
projeções de um outro ponto da reta – o ponto F (o traço frontal da reta).
Q2
De facto, sabe-se imediatamente que o traço frontal da reta (o ponto F) tem F0ºF1
afastamento nulo. Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas do x T0
ponto F (a abcissa e a cota), sabe-se imediatamente que as coordenadas do I1ºI2
ponto F são ( –3; 0; –3), o que nos permitiu representar o ponto F pelas suas Q1
projeções. a1 T1
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta a, passando pelas projeções F2
homónimas dos pontos T e F.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta a no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta a (a1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta a (a2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (a1 e a2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta a no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta a (a1) em relação
ao eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta a (a2) é Q2, a projeção frontal do ponto Q.
A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta a (a1), na linha de chamada de Q2.

62
Livro de Exercícios – Capítulo 4

255.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as
projeções da reta r, em função dos dados.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto A
(A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita
(a.d.) – o ângulo que a projeção frontal da reta r (r2) faz com o eixo x
mediu-se para cima do eixo x.
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do
ponto A (A1) e é perpendicular à projeção frontal da reta r (r2).
Note que as duas projeções da reta r são perpendiculares apenas
na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção
sobre o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, as duas
projeções da reta r nunca poderiam ser perpendiculares, pois uma
situa-se no plano frontal de projeção (a projeção frontal da reta r) e a
H1 yºz
outra situa-se no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal
da reta r).

b) O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o


plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afasta-
mento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no
eixo x, sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal
do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na A2
Q2
linha de chamada de F1. r2
F2
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com
o plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota I1ºI2
nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre
a projeção frontal da reta r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H)
tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de H2 A0
chamada de H2. x F1

c) Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta r1
com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes.
Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção A1
horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se
sobre a projeção frontal da reta r (r2). Q1
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de
estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de
concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no ponto
em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta
com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétricas em
relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, si-
métrica da projeção horizontal da reta r (r1) em relação ao eixo x – o
ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta r (r2)
é Q2, a projeção frontal do ponto Q. A projeção horizontal do ponto
Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1), na linha de
chamada de Q2.

256.
Por pontos notáveis de uma reta entendem-se alguns pontos da reta que, pela sua posição específica no referencial, são
determinantes para o estudo e compreensão da reta, pontos esses que são o traço horizontal (H), o traço frontal (F), o traço no
`1/3 (Q) e o traço no `2/4 (I).

63
RESOLUÇÕES

257.
Os dados do enunciado permitem-nos determinar as projeções de dois
pontos da reta – o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço F2
horizontal da reta). Sabe-se imediatamente que o traço frontal da reta (o
ponto F) tem afastamento nulo e que o traço horizontal da reta (o ponto H)
r2
tem cota nula.
Q1
Sendo dados, no enunciado, a cota do ponto F e o afastamento do ponto
H, sabe-se imediatamente que as coordenadas do ponto F são ( 0; 6) e I1ºI2
H1
que as coordenadas do ponto H são ( –2; 0).
Por outro lado, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é F0ºF1
dada uma relação de abcissa entre os dois pontos – a linha de chamada x H0ºH2
r1
do ponto F situa-se 6 cm para a direita da linha de chamada do ponto H.
A partir do exposto, representaram-se o ponto F e o ponto H pelas respe-
tivas projeções e desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas
Q2
projeções homónimas dos pontos F e H.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção frontal da reta r (r2) em relação ao
eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção horizontal da reta r (r1) é Q1, a projeção horizontal do ponto Q.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2), na linha de chamada de Q1.

258.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em fun-
ção das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta n,
yºz
passando pelas projeções homónimas dos pontos A e B.

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: n2 A2 Q2 F2 B2


O traço frontal (F) da reta n é o ponto de interseção da reta com o plano I1ºI2
frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo.
B1
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a pro-
x A0 F1 B0
jeção horizontal da reta n (n1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de
se situar sobre n2 (a projeção frontal da reta n), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta n é o ponto de interseção da reta n com o Q1
plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula.
No entanto, nesta situação específica, constata-se que todos os pontos da n1 A1
reta têm a mesma cota (que é 2 cm), pelo que não há nenhum ponto da
reta n com cota nula – a reta n não tem traço horizontal (a reta n não in-
terseta o plano horizontal de projeção, pois é paralela ao plano horizontal
de projeção).

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta n no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções coinci-
dentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta n (n1) e a projeção frontal do ponto I
(I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta n (n2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de
concorrência das duas projeções da reta (n1 e n2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.
(continua)
64
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação do traço da reta no `1/3:
O traço da reta n no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções si-
métricas em relação ao eixo x. Nesse sentido, o ponto Q poderia ter sido determinado de forma semelhante à dos exercícios
anteriores, mas, nesta situação específica, optou-se por um raciocínio diferente.
Como acima se referiu, todos os pontos da reta n têm a mesma cota (que é 2 cm), pelo que se sabe imediatamente que o
ponto Q tem necessariamente 2 cm de cota (porque pertence à reta n). Tendo em conta que pontos do `1/3 têm coordenadas
iguais, sabe-se imediatamente que o ponto Q tem também 2 cm de afastamento.
Assim, nesta situação, bastou determinar o ponto da reta que tem 2 cm de afastamento. O ponto Q é, assim, o ponto da reta
n que tem 2 cm de afastamento.
Dessa forma, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto Q (Q1) sobre a projeção horizontal da reta n
(n1), em função do seu afastamento – Q1 situa-se 2 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto Q é positivo) e situa-se
sobre n1 (a projeção horizontal da reta n). Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto Q (Q2), sobre a projeção
frontal da reta n (n2) e na linha de chamada de Q1.

259.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta r, em função dos ângulos dados.
yºz
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto A F2
(A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a esquerda
(a.e.) – o ângulo que a projeção frontal da reta r (r2) faz com o eixo x
mediu-se para cima do eixo x (é o ângulo que se situa no SPFS).
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do r2
ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a
direita (a.d.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta r (r1) faz com o
eixo x mediu-se para baixo do eixo x (é o ângulo que se situa no SPHA).
A2
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta r – o traço fron-
tal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da
reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I). Q2

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: H2


O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano
x
F1 A0
frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo.
r1
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a
projeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem A1 Q1
de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na linha de chamada
de F1. H1
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com
o plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota I1ºI2
nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre
a projeção frontal da reta r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H)
tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de
chamada de H2.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2). Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de
estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no
ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétri-
cas em relação ao eixo x. Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da
reta r (r1) em relação ao eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta r (r2) é Q2, a projeção frontal
do ponto Q. A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1), na linha de chamada de Q2.

65
RESOLUÇÕES

260.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta m, em função m2 F2
dos dados.
A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz,
Q2
com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (a.d.) – o ângulo que a
projeção frontal da reta m (m2) faz com o eixo x mediu-se para cima do eixo x (é o A2
ângulo que se situa no SPFS). H2
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) x F1
e é paralela à projeção frontal da reta m (m2).
Salienta-se que as duas projeções da reta m são paralelas apenas na folha de papel, m1
após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. Q1
De facto, no espaço, as duas projeções da reta m nunca poderiam ser paralelas, pois
uma situa-se no plano frontal de projeção (a projeção frontal da reta m) e a outra situa- A1
-se no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal da reta m).
H1
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta m – o traço frontal da reta
(o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q)
e o traço da reta no `2/4 (o ponto I).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (F) da reta m é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que
tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta m
(m1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre m2 (a projeção frontal da reta m), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta m é o ponto de interseção da reta m com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta m (m2) –
H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre m1 (a projeção horizontal da reta m), na linha de chamada de H2.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta m no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta m (m2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (m1 e m2). Acontece que, nesta situação específica, em que as duas pro-
jeções da reta m são paralelas entre si, não é possível determinar nenhum ponto que pertença à reta m e que tenha as
suas projeções coincidentes.
Assim, constata-se que a reta m não tem traço no `2/4 (a reta m não interseta o `2/4).

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta m no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta m (m1) em relação
ao eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta m (m2) é Q2, a projeção frontal do ponto Q.
A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1), na linha de chamada de Q2.

261.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Os dados do enunciado
permitem-nos determinar as projeções de um outro ponto da reta – o ponto H (o traço horizontal da reta).
Sabe-se imediatamente que o traço horizontal da reta (o ponto H) tem cota nula. Sendo dadas, no enunciado, as restantes
coordenadas do ponto H (a abcissa e o afastamento), sabe-se imediatamente que as coordenadas do ponto H são ( 0; 2; 0),
o que nos permitiu representar o ponto H pelas suas projeções.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos A e H.
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta r – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o
ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que
tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta
r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta
que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta r (r2) – H1
(a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.
(continua)
66
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação do traço da reta no `2/4: yºz
O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com Q2
o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a
projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da
reta r (r1) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal
da reta r (r2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar A2
coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência
r2
das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no ponto em que as duas pro-
jeções da reta se intersetam.
A0
Determinação do traço da reta no `1/3: x H2ºH0 F1
O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o I1ºI2
`1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétricas em relação ao eixo x.
H1 F2
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica
da projeção horizontal da reta r (r1) em relação ao eixo x – o ponto em que r1
a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta r (r2) é Q2, a projeção
frontal do ponto Q. A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a A1
projeção horizontal da reta r (r1), na linha de chamada de Q2.
Q1

262.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta s, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de
abertura para a esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta s (s1) faz com o eixo x mediu-se para baixo do
eixo x (é o ânguoo que se situa no SPHA).
A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é perpendicular à projeção horizontal da reta s (s1).
Sublinha-se que as duas projeções da reta s são perpendiculares apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano
frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, as duas projeções da reta s nunca poderiam
ser perpendiculares, pois uma situa-se no plano frontal de projeção (a projeção frontal da reta s) e a outra situa-se no plano
horizontal de projeção (a projeção horizontal da reta s).
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta s – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o
ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (F) da reta s é o ponto de interseção da reta com o plano H1
frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo.
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a
projeção horizontal da reta s (s1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de
se situar sobre s2 (a projeção frontal da reta s), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta s é o ponto de interseção da reta s com o Q2
plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. s2
Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a pro-
P2
jeção frontal da reta s (s2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se F2
I1ºI2
situar sobre s1 (a projeção horizontal da reta s), na linha de chamada de H2.

Determinação do traço da reta no `2/4: F1 P1


O traço da reta s no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o x H2
`2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a pro-
jeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta s1
s (s1) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da
reta s (s2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar co- Q1
incidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das
duas projeções da reta (s1 e s2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções
da reta se intersetam.
(continua)
67
RESOLUÇÕES
continuação
Determinação do traço da reta no `1/3:
O traço da reta s no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções si-
métricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção frontal da reta s (s2) em relação ao
eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção horizontal da reta s (s1) é Q1, a projeção horizontal do ponto Q.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta s (s2), na linha de chamada de Q1.

263.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas pro-
jeções, em função das suas coordenadas. Os dados do enuncia-
do permitem-nos determinar as projeções de um outro ponto da
reta – o ponto H (o traço horizontal da reta).
yºz
Sabe-se imediatamente que o traço horizontal da reta (o ponto H)
tem cota nula. Sendo dadas, no enunciado, as restantes coorde-
nadas do ponto H (a abcissa e o afastamento), sabe-se imediata- I1ºI2
mente que as coordenadas do ponto H são ( 6; 7; 0), o que nos
permitiu representar o ponto H pelas suas projeções. r2
F2 A2
A partir das projeções dos pontos A e H, desenharam-se as pro-
jeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pon- Q2
tos A e H. A1
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta r – o
traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto
H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 x H0ºH2 F1 A0
(o ponto I).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: Q1


O traço horizontal da reta (o ponto H) é um ponto dado no enun-
ciado, pelo que a sua determinação foi imediata – foi um dos r1
pontos que nos permitiu desenhar as projeções da reta r.
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o
plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afas-
tamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se H1
no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção
frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da
reta r), na linha de chamada de F1.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções simé-
tricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta r (r1) em relação ao
eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta r (r2) é Q2, a projeção frontal do ponto Q. A projeção
horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1), na linha de chamada de Q2.

264.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-
-se as projeções da reta a, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta a (a1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de
abertura para a esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta a (a1) faz com o eixo x mediu-se para baixo do
eixo x (é o ângulo que se situa no SPHA).
Não há dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a projeção frontal da reta a. No entanto, é dada uma informação
sobre o traço frontal da reta – o ponto F.
Uma vez que o ponto F (o traço frontal da reta) é o ponto da reta que tem afastamento nulo, sabe-se imediatamente que F1 (a
projeção horizontal do ponto F) se situa no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta a (a1) Nesse sentido, determinou-se a
projeção horizontal do ponto F – F1.
(continua)
68
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Q2 yºz
Tendo em conta que, no enunciado, é dada a cota do ponto F
(que é 3 cm), foi possível determinar F2 (a projeção frontal do
ponto F), em função da sua cota. A partir das projeções frontais P2
dos pontos P e F, desenhou-se a projeção frontal da reta a (a2),
a2
passando pelas projeções frontais dos pontos P e F. H1
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta a – o F2
traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o
ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no
I1ºI2
`2/4 (o ponto I).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: x P0 F1 H2


O traço frontal da reta (o ponto F) é um ponto dado no enun-
ciado, pelo que a sua determinação foi imediata – foi um dos
pontos que nos permitiu desenhar as projeções da reta a.
O traço horizontal (H) da reta a é o ponto de interseção da reta a a1
com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta
que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H)
situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta a (a2) – H1 P1
(a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre a1
(a projeção horizontal da reta a), na linha de chamada de H2.
Q
1
Determinação do traço da reta no `2/4:
O traço da reta a no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta a (a1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta a (a2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (a1 e a2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta a no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma linha auxiliar que passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e pela
projeção frontal do ponto F (F2) – o ponto de interseção dessa linha auxiliar com o eixo x marca a abcissa do ponto Q (trata-
-se do 2o processo descrito no Manual).
Assim, pelo ponto de interseção da linha auxiliar com o eixo x, conduziu-se a linha de chamada do ponto Q (perpendicular
ao eixo x) e determinaram-se as projeções do ponto Q, situadas nessa linha de chamada e sobre as projeções homónimas
da reta a – Q2 (a projeção frontal do ponto Q) situa-se sobre a2 (a projeção frontal da reta a) e Q1 (a projeção horizontal do
ponto Q) situa-se sobre a1 (a projeção horizontal da reta a).

265.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas pro-
jeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, dese-
yºz
nharam-se as projeções da reta r, em função dos dados. r2
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do A2
ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura
para a esquerda (a.e.). Note que o ângulo que a projeção fron-
tal da reta r (r2) faz com o eixo x se mediu para cima do eixo x F2 H1
(é o ângulo que se situa no SPFS).
É dado que o traço da reta do segundo bissetor (o traço da
reta no `2/4 – o ponto I) tem 2 cm de cota. Assim, foi possível I1ºI2
determinar a projeção frontal do ponto I (I2), sobre a projeção
frontal da reta r (r2) – I2 situa-se sobre r2, 2 cm para cima do A0
eixo x (o ponto I tem 2 de cota e a cota é positiva). x
F1 H2
O ponto I é um ponto do `2/4 e pontos do `2/4 têm as suas pro-
jeções coincidentes, pelo que se tem, imediatamente, I2 > I1,
o que nos permitiu determinar a projeção horizontal do ponto
A1
I (I1).
r1
Este procedimento permitiu-nos, agora, desenhar a projeção
horizontal da reta r (r1), que passa por A1 (a projeção horizontal
do ponto A) e por I1 (a projeção horizontal do ponto I).
(continua)
69
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:
O traço frontal da reta r (o ponto F) é o ponto de interseção da reta r com o plano frontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da
reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal da reta r (o ponto H) é o ponto de interseção da reta r com o plano horizontal de projeção e é o único
ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta
r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada
de H2.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é um dos pontos da reta que é dado no enunciado, pelo que já foi previamente determinado.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta r (r1) em relação
ao eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta r (r1) será Q2, a projeção frontal do ponto Q.
Acontece que, nesta situação particular, a reta auxiliar é paralela à projeção frontal da reta r (r2), pelo que o ponto de
interseção das duas retas se situa no infinito, ou seja, a reta r não tem traço no `1/3.

Justificação da inexistência de traço da reta no `1/3:


A reta r não tem traço no `1/3 porque:
– a reta não tem qualquer ponto com projeções simétricas em relação ao eixo x (como atrás se justificou);
– assim, a reta r não interseta o `1/3 porque é necessariamente paralela ao `1/3.

yºz
266.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em fun- a2
F2
ção das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da
reta a, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta a (a1) passa pela projeção horizontal do ponto
P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (a.d.). Q2
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta a (a1) faz com o eixo x
se mediu para baixo do eixo x (é o ângulo que se situa no SPHA).
É dado que o traço da reta do primeiro bissetor (o traço da reta no `1/3 – o P0
ponto Q) tem abcissa nula. Assim, foi possível determinar a projeção horizon-
x
F1 Q0 H2
tal do ponto Q (Q1), sobre a projeção horizontal da reta a (a1) – Q1 situa-se P2
sobre a1, sendo que a linha de chamada do ponto Q é o próprio eixo y > z.
Note que se identificou Q0, que é a referência da abcissa do ponto Q.
Uma vez que o ponto Q é um ponto com projeções simétricas em relação Q1
ao eixo x (pontos do `1/3 têm projeções simétricas em relação ao eixo x),
determinou-se Q2 (a projeção frontal do ponto Q) que se situa para cima do
eixo x – a distância de Q2 ao eixo x é igual à distância de Q1 ao eixo x. H1
Este procedimento permitiu-nos, agora, desenhar a projeção frontal da
reta a (a2), que passa por P2 (a projeção frontal do ponto P) e por Q2 (a P1
a1
projeção frontal do ponto Q).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal da reta a (o ponto F) é o ponto de interseção da reta a com o plano frontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal
da reta a (a1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre a2 (a projeção frontal da reta a), na linha de chamada
de F1.
O traço horizontal da reta a (o ponto H) é o ponto de interseção da reta a com o plano horizontal de projeção e é o único
ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da
reta a (a2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre a1 (a projeção horizontal da reta a), na linha de
chamada de H2.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta a no `1/3 (o ponto Q) é um dos pontos da reta que é dado no enunciado, pelo que já foi previamente determinado.
(continua)
70
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação do traço da reta no `2/4:
O traço da reta a no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta com projeções
coincidentes.
Nesta situação particular, a reta a tem as suas projeções paralelas entre si, pelo que o ponto de interseção das duas pro-
jeções da reta (o ponto da reta que tem projeções coincidentes) se situa no infinito, ou seja, a reta a não tem traço no `2/4.

Justificação da inexistência de traço da reta no `2/4:


A reta a não tem traço no `2/4 porque:
– a reta não tem qualquer ponto com projeções coincidentes (como atrás se justificou);
– assim, a reta a não interseta o `2/4 porque é necessariamente paralela ao `2/4.

267.
A parte de uma reta que é visível é a parte dessa reta que se situa no espaço do 1o diedro.

268.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta s, em função dos dados (ver exercício 259. e respetivo relatório).

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros
distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e
o traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os
yºz
planos de projeção que a reta muda de diedro.
Assim, determinaram-se os traços da reta s nos planos de projeção (ver F2
exercício 259. e respetivo relatório) e percebeu-se que a reta atravessa
três diedros. s2

Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada


A2
uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa-
-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afasta-men-
A0 H2
to positivos);
x F1
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta s1
(o ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos desta parte da reta têm A1
afastamento positivo e cota negativa); H1
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta
(o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm
cota positiva e afastamento negativo).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada
abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a
reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de
diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

269.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta m, em função dos dados (ver exercício 259. e respetivo relatório).

b) Os pontos notáveis de uma reta são o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da
reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I). Os traços da reta nos planos de projeção (os pontos F e H)
e o traço da reta no `2/4 (o ponto I) determinaram-se conforme exposto no relatório do exercício 259..

Determinação do traço da reta no `1/3:


Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma linha auxiliar que passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e
pela projeção frontal do ponto F (F2) – o ponto de interseção dessa linha auxiliar com o eixo x marca a abcissa do ponto
Q (trata-se do 2o processo descrito no Manual).
(continua)
71
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, pelo ponto de interseção da linha auxiliar com o eixo x, conduziu-se a linha de chamada do ponto Q (perpendicular
ao eixo x) e determinaram-se as projeções do ponto Q, situadas nessa linha de chamada e sobre as projeções homónimas
da reta s – Q2 (a projeção frontal do ponto Q) situa-se sobre m2 (a projeção frontal da reta m) e Q1 (a projeção horizontal
do ponto Q) situa-se sobre m1 (a projeção horizontal da reta m).
yºz
c) Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros
distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e I1ºI2
o traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os m2
planos de projeção que a reta muda de diedro.
Assim, percebeu-se que a reta atravessa três diedros. F2
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada Q2
uma das três partes da reta, conclui-se: A2
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa- H2 F1
-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento x A0
positivos);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço horizontal da reta
Q1
(o ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos desta parte da reta têm
afastamento positivo e cota negativa); A1
– a parte da reta que se situa para a direita do traço frontal da reta
(o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm H1
cota positiva e afastamento negativo). m1
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada
abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos em que
a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda
de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

270.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados (ver exercício 263. e respetivo relatório).
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta r – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta
(o ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I).
Os pontos notáveis da reta r determinaram-se conforme exposto no relatório do exercício 259..

Percurso da reta ao nível dos diedros: yºz


I1ºI2
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em
diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção
(o traço frontal e o traço horizontal da reta), pois é nos pon- A2
tos em que a reta interseta os planos de projeção que a reta F2
muda de diedro. Q2
Assim, percebeu-se que a reta atravessa três diedros. r2 A1

H2ºH0 A0
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam
x F1
em cada uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F
e H) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm Q1
cota e afastamento positivos); r1
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço hori-
zontal da reta (o ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos
desta parte da reta têm afastamento positivo e cota nega-
tiva); H1
– a parte da reta que se situa para a direita do traço frontal da
reta (o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte
da reta têm cota positiva e afastamento negativo).
(continua)
72
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente,
os pontos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

271.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções I1ºI2
da reta s, em função dos dados.
F2
A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) P2
o
e faz, com o eixo x, um ângulo de 30 de abertura para a esquerda (a.e.) Q2
s2
– o ângulo que a projeção frontal da reta s (s2) faz com o eixo x mediu-se
para cima do eixo x (é o ângulo que se situa no SPFS). H2
x F1
Não há dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a projeção
horizontal da reta s. No entanto, é dada uma informação sobre o traço P1
horizontal da reta – o ponto H. Q1
Uma vez que o ponto H (o traço horizontal da reta) é o ponto da reta
que tem cota nula, sabe-se imediatamente que H2 (a projeção frontal do s1
ponto H) se situa no eixo x, sobre a projeção frontal da reta s (s2) Nesse
sentido, determinou-se a projeção frontal do ponto H – H2.
Tendo em conta que, no enunciado, é dado o afastamento do ponto H H1
(que é 6 cm), foi possível determinar H1 (a projeção horizontal do ponto
H), em função do seu afastamento. A partir das projeções horizontais dos
pontos P e H, desenhou-se a projeção horizontal da reta s (s1), passando
pelas projeções horizontais dos pontos P e H.
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta s – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o
ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I). Os traços da reta nos planos de projeção (os
pontos F e H) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I) determinaram-se conforme exposto no relatório do exercício 259..

Determinação do traço da reta no `1/3:


Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma linha auxiliar que passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e pela
projeção frontal do ponto F (F2) – o ponto de interseção dessa linha auxiliar com o eixo x marca a abcissa do ponto Q (trata-
-se do 2o processo descrito no Manual).
Assim, pelo ponto de interseção da linha auxiliar com o eixo x, conduziu-se a linha de chamada do ponto Q (perpendicular
ao eixo x) e determinaram-se as projeções do ponto Q, situadas nessa linha de chamada e sobre as projeções homónimas
da reta s – Q2 (a projeção frontal do ponto Q) situa-se sobre s2 (a projeção frontal da reta s) e Q1 (a projeção horizontal do
ponto Q) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s).

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o
traço frontal e o traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de projeção que a reta muda
de diedro.
Assim, percebeu-se que a reta atravessa três diedros.
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm
cota e afastamento positivos);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte
da reta têm afastamento negativo e cota positiva);
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos desta
parte da reta têm afastamento positivo e cota negativa).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente,
os pontos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

73
RESOLUÇÕES
yºz
272. P2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta a, em fun- H1 Q2
ção dos dados (ver exercício 264. e respetivo relatório). Em seguida,
determinaram-se os pontos notáveis da reta a – o traço frontal da reta a2
(o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da reta no F2
`1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I). I1ºI2
Os pontos notáveis da reta a determinaram--se conforme exposto no F1 P0
relatório do exercício 264.. x H2
Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros a1
distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal
e o traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta
os planos de projeção que a reta muda de diedro. Q1
Assim, percebeu--se que a reta atravessa três diedros.
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em P1
cada uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H)
situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm afasta-
mento negativo e cota positiva);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço horizontal da reta (o ponto H) situa-se no 3o diedro (os pontos desta
parte da reta têm cota e afastamento negativos);
– a parte da reta que se situa para a direita do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte
da reta têm cota e afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os
pontos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 3o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

yºz
273.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta m, em função P2
dos dados (ver exercício 263. e respetivo relatório).
m2
Percurso da reta: F1 H0ºH2 P0
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distin- x
tos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o traço
horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de F2
H1
projeção que a reta muda de diedro.
Assim, determinaram-se os traços da reta m nos planos de projeção (ver m1
exercício 261. e respetivo relatório) e percebeu-se que a reta atravessa
três diedros. P1
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada
uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa-
-se no 4o diedro (os pontos desta parte da reta têm afastamento posi-
tivo e cota negativa);
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte
da reta têm cota e afastamento positivos);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 3o diedro (os pontos desta parte
da reta têm cota e afastamento negativos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os pon-
tos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta;
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 3o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

74
Livro de Exercícios – Capítulo 4

274.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta s, em função dos da-
s2
dos (ver exercício 271. e respetivo relatório). A2
H1
Percurso da reta: F2
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos
são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o traço horizon-
tal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de projeção x F1 H2
que a reta muda de diedro.
Assim, determinaram-se os traços da reta s nos planos de projeção (ver exercí- A1
cio 262. e respetivo relatório) e percebeu-se que a reta atravessa três diedros. s1
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma
das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa-se no
2o diedro (os pontos desta parte da reta têm afastamento negativo e cota
positiva);
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa-se no 3o diedro (os pontos desta
parte da reta têm cota e afastamento negativos);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte
da reta têm cota e afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente,
os pontos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 3o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

275.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta g, em função dos dados (ver exercício 260. e respetivo relatório).

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros dis-
tintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o
traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os F2
planos de projeção que a reta muda de diedro. g2
Assim, percebeu-se que a reta atravessa três diedros.
P2
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada
uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa- H2
-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento x F1
positivos);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta
P1
(o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm
afastamento negativo e cota positiva); g1
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o
ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos desta parte da reta têm afas- H1
tamento positivo e cota negativa).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo
da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a reta inter-
seta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

75
RESOLUÇÕES

276.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta s,
em função dos dados (ver exercício 262. e respetivo relatório). Em segui-
da determinaram-se os pontos notáveis da reta s, conforme exposto no H1
relatório do exercício 264..

Percurso da reta ao nível dos diedros:


Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distin-
tos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o traço Q2
horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de s2 P1
projeção que a reta muda de diedro. F2
Assim, percebeu-se que a reta atravessa três diedros.
I1ºI2
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada P2
uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa-se F1 H2
no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm afastamento negativo e x
cota positiva);
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta
(o ponto H) situa-se no 3o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota
e afastamento negativos); s1
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o
ponto F) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e Q1
afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada
abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a
reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de
diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 3o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

277.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A, B e C, em fun-
ção das respetivas coordenadas.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados – as yºz
B2
projeções da reta r passam pelas projeções homónimas dos pontos A e B (os
pontos que definem a reta).
r2 s2
A partir das projeções da reta r, desenharam-se as projeções da reta s, passan-
do pelas projeções homónimas do ponto C e paralelas às projeções homóni- A2 C2
mas da reta r (retas paralelas têm as suas projeções horizontais paralelas entre C0 B0
si e as suas projeções frontais paralelas entre si) – s1 (a projeção horizontal da x A0
reta s) passa por C1 (a projeção horizontal do ponto C) e é paralela a r1 (a pro-
jeção horizontal da reta r), tal como s2 (a projeção frontal da reta s) passa por
C2 (a projeção frontal do ponto C) e é paralela a r2 (a projeção frontal da reta r). C1 s1
A1
Conclusão:
Retas paralelas têm as suas projeções horizontais paralelas entre si e têm as r1 B1
suas projeções frontais paralelas entre si, ou seja, retas paralelas têm as pro-
jeções homónimas paralelas entre si.

76
Livro de Exercícios – Capítulo 4

278.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A, B e C, em
função das respetivas coordenadas. yºz
B2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados –
as projeções da reta r passam pelas projeções homónimas dos pontos A e B
r2
(os pontos que definem a reta).
A reta m é concorrente com a reta r no ponto B, pelo que o ponto B pertence, A2 m2 C2
simultaneamente, às duas retas. Assim, as projeções da reta m passam tam- C0 B0
bém pelas projeções homónimas do ponto B (retas concorrentes têm as suas x A0
projeções horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do
ponto de concorrência, bem como as suas projeções frontais concorrentes
entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência) – m1 (a projeção C1
m1
horizontal da reta m) passa por B1 (a projeção horizontal do ponto B) e por C1 A1
(a projeção horizontal do ponto C), enquanto m2 (a projeção frontal da reta m)
passa por B2 (a projeção frontal do ponto B) e por C2 (a projeção frontal do r1 B1
ponto C).
As projeções da reta m estão, assim, definidas pelas projeções homónimas dos
dois pontos que a definem – os pontos B e C.

Conclusão:
Retas concorrentes têm as suas projeções horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concor-
rência e têm as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência, ou seja, retas
concorrentes têm as projeções homónimas concorrentes entre si sobre as projeções homónimas do ponto de concorrência.

279.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas projeções, em
r2
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as pro-
s2 A2
jeções da reta r, em função dos dados.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P
(P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita
(a.d.) – o ângulo que a projeção frontal da reta r (r2) faz com o eixo x P2
mediu-se para cima do eixo x (é o ângulo que se situa no SPFS). H2
Não há dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a projeção x
horizontal da reta r. No entanto, é dada uma informação sobre o traço
horizontal da reta – o ponto H. Uma vez que o ponto H (o traço horizon-
tal da reta) é o ponto da reta que tem cota nula, sabe-se imediatamente A1
que H2 (a projeção frontal do ponto H) se situa no eixo x, sobre a pro-
jeção frontal da reta r (r2)
P1
Nesse sentido, determinou-se a projeção frontal do ponto H – H2. Ten-
do em conta que, no enunciado, é dado o afastamento do ponto H (que s1
é 8 cm), foi possível determinar H1 (a projeção horizontal do ponto H),
em função do seu afastamento. H1
A partir das projeções horizontais dos pontos P e H, desenhou-se a
r1
projeção horizontal da reta r (r1), passando pelas projeções horizontais
dos pontos P e H.

b) Em primeiro lugar representou-se a projeção frontal da reta s (s2), em função dos dados – s2 é paralela ao eixo x e situa-se
4 cm acima do eixo x. Em seguida, e sabendo que as duas retas são concorrentes, determinou-se o ponto de concorrên-
cia – ponto A.
O ponto A, porque é o ponto de concorrência das duas retas, é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Assim, a projeção frontal do ponto A (A2) tem de estar sobre a projeção frontal da reta r (r2) e tem, também, de estar sobre
a projeção frontal da reta s (s2). Assim, A2 (a projeção frontal do ponto A) é o ponto de concorrência das projeções frontais
das retas r e s (r2 e s2).
Em seguida, uma vez que o ponto A pertence à reta r, a sua projeção horizontal (A1) tem de estar sobre a projeção hori-
zontal da reta r (r1), o que nos permitiu determinar A1, sobre r1, na linha de chamada de A2.
Por fim, desenhou-se a projeção horizontal da reta s (s1), passando pela projeção horizontal do ponto A (A1) e sendo per-
pendicular à projeção horizontal da reta r (r1), conforme o enunciado expressamente refere.
(continua)
77
RESOLUÇÕES
(continuação)
c) Sobre o ponto de concorrência de duas retas, sabe.se que esse ponto pertence simultaneamente às duas retas, ou seja,
o ponto pertence tanto a uma reta como à outra reta. Nesse sentido, o ponto tem de verificar a condição para que um
ponto pertença a uma reta em relação às duas retas simultaneamente.
Observando o exercício já resolvido, verifica-se que o ponto A (o ponto de concorrência das retas r e s) pertence à reta r
(as suas projeções estão sobre as projeções homónimas da reta r) e pertence, também, à reta s (as suas projeções estão
sobre as projeções homónimas da reta s).

280.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta a, em
função dos dados. yºz
a2 b2
b) Em primeiro lugar, representou-se o ponto S, pelas suas projeções, em fun-
ção dos dados. O ponto S é um ponto do `2/4 (o segundo bissetor), pelo R2
que tem coordenadas simétricas e projeções coincidentes. Assim, o ponto P2
S tem 1 de afastamento e tem –1 de cota, o que nos permitiu determinar as
projeções do ponto S.
S0
Em seguida, atendendo a que as duas retas são concorrentes num ponto x P0
R, determinaram-se as projeções do ponto R. De acordo com o enunciado, S1ºS2
o ponto R pertence à reta a (as projeções do ponto têm de pertencer às
projeções homónimas da reta a) e tem 5 cm de afastamento – o ponto R é,
pois, o ponto da reta a que tem 5 cm de afastamento. O ponto R é o ponto P1
de concorrência das duas retas.
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta b – b1 (a projeção hori-
zontal da reta b) passa por R1 (a projeção horizontal do ponto R) e por S1 (a R1
projeção horizontal do ponto S), enquanto b2 (a projeção frontal da reta b) b1
a1
passa por R2 (a projeção frontal do ponto R) e por S2 (a projeção frontal do
ponto S).
As projeções da reta b estão, assim, definidas pelas projeções homónimas
dos dois pontos que a definem – os pontos R e S.
yºz
f2
A2
R2
r2
281.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas B2 s2
projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida, desenha- C2
B1
ram-se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos S2
B0 A0
pontos A e B. A partir das projeções da reta r, desenharam-se as projeções x C0
da reta s, passando pelas projeções homónimas do ponto C e paralelas
às projeções homónimas da reta r (retas paralelas têm as suas projeções f1
horizontais paralelas entre si e as suas projeções frontais paralelas entre S1 R1
si) – s1 (a projeção horizontal da reta s) passa por C1 (a projeção horizontal r1
C1
do ponto C) e é paralela a r1 (a projeção horizontal da reta r), tal como s2 s1
(a projeção frontal da reta s) passa por C2 (a projeção frontal do ponto C) A1
e é paralela a r2 (a projeção frontal da reta r).

b) Os dados do exercício permitiram-nos desenhar, de forma imediata, a projeção horizontal da reta f – f1 é paralela ao eixo
x e situa-se 2 cm abaixo deste. A reta f é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto R é o ponto de concorrência da reta f com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção horizontal.
A projeção horizontal do ponto R (R1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (R1 é o ponto
de concorrência de f1 com r1) e R2 (a projeção frontal do ponto R) situa--se sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
O ponto S é o ponto de concorrência da reta f com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua pro-
jeção horizontal. A projeção horizontal do ponto S (S1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas
(S1 é o ponto de concorrência de f1 com s1) e S2 (a projeção frontal do ponto S) situa-se sobre s2 (a projeção frontal da reta
s).
A projeção frontal da reta f fica definida pelas projeções frontais dos pontos R e S – f2 passa por R2 e por S2.

78
Livro de Exercícios – Capítulo 4

282. yºz
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas B2
projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida, dese-
nharam-se as projeções da reta a, passando pelas projeções homónimas
dos pontos A e B. a2
b2
Os dados do enunciado permitem-nos determinar as projeções de um
ponto da reta b – o ponto H (o traço horizontal da reta). Sabe-se imedi- A2
atamente que o traço horizontal da reta (o ponto H) tem cota nula. H0ºH2 B0
Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas do ponto H x A0
(a abcissa e o afastamento), sabe-se imediatamente que as coordenadas B1
H1
do ponto H são ( 4; 2; 0), o que nos permitiu representar o ponto H pelas b1
suas projeções e, em seguida, desenhar as projeções da reta b. A1
a1
A projeção horizontal da reta b (b1) passa pela projeção horizontal do
ponto H (H1) e é paralela à projeção horizontal da reta a (a1). A projeção frontal da reta b (b2) passa pela projeção frontal
do ponto H (H2) e é paralela à projeção horizontal da reta b (b1).
Salienta-se que as duas projeções da reta b são paralelas apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal
de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
De facto, no espaço, as duas projeções da reta b nunca poderiam ser paralelas, pois situam-se em planos de projeção dis-
tintos – a projeção frontal da reta b situa-se no plano frontal de projeção e a projeção horizontal da reta b situa-se no plano
horizontal de projeção.

b) As retas a e b são enviesadas (não complanares), pois não são paralelas (as projeções homónimas não são paralelas
entre si) nem concorrentes (não é possível determinar as projeções de um ponto comum às duas retas – um ponto de
concorrência).

283.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas. O ponto A é um yºz
ponto do `1/3 (o primeiro bissetor, pelo que tem coordenadas iguais e s2
projeções simétricas em relação ao eixo x.
Assim , o ponto A, que tem 4 de cota, tem também 4 de afastamento. A2
Sendo conhecidas todas as coordenadas do ponto A, representou-se m2
o ponto A pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. r2
P2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas
projeções homónimas dos pontos A e B. B2

As duas retas são concorrentes no ponto A, pelo que o ponto A per-


tence simultaneamente às duas retas. Por isso mesmo, a reta r está x B0 A0
definida pelos pontos A e B. Também nesse sentido, o ponto A é um m1
ponto que pertence à reta s. s1
B1
Assim, a projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizon- P1 r1
tal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, o ângulo dado (um ângulo de 60o
de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo x). Por outro lado, A1
a projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto A
(A2) e faz, com o eixo x, o ângulo dado (um ângulo de 30o de abertura
à esquerda, medido para cima do eixo x).

b) A reta m é concorrente com a reta r num ponto P com 2 cm de cota, pelo que se determinaram as projeções do ponto
P – o ponto P é, pois, o ponto da reta r que tem 2 cm de cota.
O ponto P é o ponto de concorrência da reta m com a reta r – as retas m e r são concorrentes, pelo que as duas retas têm
as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência e as suas projeções
horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (que é o ponto P).
Por outro lado, a reta m é paralela à reta s, pelo que as duas retas têm as suas projeções frontais paralelas entre si e as
suas projeções horizontais paralelas entre si.
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta m – m1 (a projeção horizontal da reta m) passa por P1 (a projeção
horizontal do ponto P) e é paralela a s1 (a projeção horizontal da reta s), enquanto m2 (a projeção frontal da reta m) passa
por P2 (a projeção frontal do ponto P) e é paralela a s2 (a projeção frontal da reta s.

79
RESOLUÇÕES

284. r2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em R2
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta r, em função dos dados. s2

A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto


P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o (de abertura para a direita, m2
P2
medido para baixo do eixo x).
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) S2
e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).
Salienta-se que as duas projeções da reta r são paralelas apenas na folha x M1ºM2
de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano
m1
horizontal de projeção.
R1 S1
De facto, no espaço, as duas projeções da reta r nunca poderiam ser s1
paralelas, pois situam-se em planos de projeção distintos – a projeção r1
frontal da reta r situa-se no plano frontal de projeção e a projeção horizontal
da reta r situa-se no plano horizontal de projeção. P1
Em seguida desenharam-se as projeções da reta s, em função dos dados.
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes no ponto P, o ponto
P é um ponto que pertence às duas retas.
Assim, a projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é perpendicular à projeção hori-
zontal da reta r (r1).
É dado, no enunciado, que a reta s é concorrente com o eixo x num ponto M – a projeção horizontal do ponto M (M1) é, assim,
o ponto de concorrência da projeção horizontal da reta s (s1) com o eixo x. Tendo em conta que o ponto M é um ponto do eixo x,
o ponto M tem as suas projeções coincidentes – tem-se, imediatamente, M1 > M2.
Este procedimento permitiu-nos desenhar, em seguida, a projeção frontal da reta s (s2), que passa pela projeção frontal do ponto
M (M2) e pela projeção frontal do ponto P (P2).
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta m (m1), que é paralela ao eixo x e se situa 2 cm
abaixo do eixo x. A reta m é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto R é o ponto de concorrência da reta m com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção horizontal.
A projeção horizontal do ponto R (R1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (R1 é o ponto de
concorrência de m1 com r1) e R2 (a projeção frontal do ponto R) situa-se sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
O ponto S é o ponto de concorrência da reta m com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua projeção
horizontal. A projeção horizontal do ponto S (S1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (S1 é
o ponto de concorrência de m1 com s1) e S2 (a projeção frontal do ponto S) situa-se sobre s2 (a projeção frontal da reta s).
A projeção frontal da reta m fica definida pelas projeções frontais dos pontos R e S – m2 passa por R2 e por S2.

285.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função
dos dados – desenhou-se a sua projeção frontal da reta r (r2), para-
s2
lela ao eixo x e situada 2 cm acima deste. Em seguida desenhou-se a
projeção horizontal da reta r (r1), de forma arbitrária mas respeitando o m2 A2
ângulo pedido (o ângulo que r1 faz com o eixo x mediu-se para baixo
do eixo x).
r2 P2
Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta s (s1), paralela
ao eixo x e situada 3 cm abaixo deste.
A reta s é concorrente com a reta r no ponto P (que é o ponto de con-
x
corrência das duas retas). O ponto P foi determinado a partir da sua
projeção horizontal.
A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das s1
projeções horizontais das duas retas (P1 é o ponto de concorrência de P1 A1
s1 com r1) e P2 (a projeção frontal do ponto P) situa-se sobre r2 (a pro-
jeção frontal da reta r). r1
m1
Em seguida desenhou-se a projeção frontal da reta s (s2), passando pela
projeção frontal do ponto P (P2) e fazendo, como eixo x, um ângulo de
45o (a.d.) – o ângulo que s2 (a projeção frontal da reta s) faz com o eixo x
mediu-se para cima do eixo x.
(continua)
80
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
b) A reta m é concorrente com a reta s num ponto A com 4 cm de cota, pelo que se determinaram as projeções do ponto
A – o ponto A é, pois, o ponto da reta s que tem 4 cm de cota.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta m com a reta s – as retas m e s são concorrentes, pelo que as duas retas
têm as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência e as suas pro-
jeções horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (que é o ponto A).
Assim, desenhou-se a projeção frontal da reta m (m2), passando pela projeção frontal do ponto A (A2) e paralela ao eixo
x (conforme é expressamente pedido no enunciado). Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta m (m1), pas-
sando pela projeção horizontal do ponto A (A1) e fazendo, como eixo x, um ângulo de 60o (a.e.) – o ângulo que m1 (a
projeção horizontal da reta m) faz com o eixo x mediu-se para baixo do eixo x.

c) As retas r e m são enviesadas (são não complanares), pois não são paralelas (não têm a mesma direção, pois as suas
projeções horizontais não são paralelas entre si) nem concorrentes (não existe nenhum ponto comum às duas retas – não
há nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas).
Note que, apesar de as projeções frontais das retas m e r serem paralelas entre si, as suas projeções horizontais não o
são, pelo que as duas retas não são paralelas.
Por outro lado, não é possível determinar as projeções de nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas
(um ponto que verifique a condição para que um ponto pertença a uma reta em relação às duas retas simultaneamente),
pelo que as duas retas também não são concorrentes.
yºz
286. C2
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respe- r2 s2
tivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida, A2
desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções h2 R2 S2
homónimas dos pontos A e B.
A partir das projeções da reta r, desenharam-se as projeções da B2
reta s, passando pelas projeções homónimas do ponto C e parale-
las às projeções homónimas da reta r (retas paralelas têm as suas
x A0 C0 B0
projeções horizontais paralelas entre si e as suas projeções frontais
paralelas entre si) – s1 (a projeção horizontal da reta s) passa por C1 (a A1
projeção horizontal do ponto C) e é paralela a r1 (a projeção horizon- R1 r1
tal da reta r), tal como s2 (a projeção frontal da reta s) passa por C2 (a
B1
projeção frontal do ponto C) e é paralela a r2 (a projeção frontal da
reta r). s1 h1

b) Os dados sobre a reta h permitiram-nos desenhar a projeção frontal C1


da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e se situa 3 cm acima do eixo x. S1
A reta h é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos
de concorrência.
O ponto R é o ponto de concorrência da reta h com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção frontal. A
projeção frontal do ponto R (R2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (R2 é o ponto de concor-
rência de h2 com r2) e R1 (a projeção horizontal do ponto R) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
O ponto S é o ponto de concorrência da reta h com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a par-
tir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto S (S2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das
duas retas (S2 é o ponto de concorrência de h2 com s2) e S1 (a projeção horizontal do ponto S) situa-se sobre s1
(a projeção horizontal da reta s).
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos R e S – h1 passa por R1 e por S1.

287.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas do ponto A e em função dos
dados.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura
para a direita (note que o ângulo que r2 faz com o eixo x se mediu para cima do eixo x). A projeção horizontal da reta r (r1)
passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo x.
A partir das projeções da reta r, desenharam-se as projeções da reta s, passando pelas projeções homónimas do ponto
B e paralelas às projeções de nome contrário da reta r – a projeção horizontal da reta s (s1) passa por B1 (a projeção
horizontal do ponto B) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2), tal como a projeção frontal da reta s (s2) passa por B2
(a projeção frontal do ponto B) e é paralela a projeção horizontal da reta r (r1).
(continua)
81
RESOLUÇÕES
yºz
(continuação)
b) As retas r e s são enviesadas (são não complanares), pois não são para- m2 r2
lelas (não têm a mesma direção, pois não têm as projeções homónimas A2
paralelas entre si) nem concorrentes (não existe nenhum ponto comum R2
às duas retas – não há nenhum ponto que pertença simultaneamente às
duas retas).
B2 S2 s2

c) Os dados sobre a reta m permitiram-nos determinar, antes de mais, a


projeção frontal do traço horizontal da reta m – H2. Tendo em conta que B0 A0 H0ºH2
o traço horizontal da reta m (o ponto H) é o único ponto da reta com cota x
nula, sabe-se imediatamente que H2 (a projeção frontal do ponto H) se S1
H1
situa no eixo x. Uma vez que é dada a abcissa do ponto H, a determina- r1
ção da sua projeção frontal (H2) foi imediata. R 1 A1
m1
Em seguida desenhou-se a projeção frontal da reta m (m2), que passa
pela projeção frontal do ponto H (H2) e faz, com o eixo x, um ângulo de
30o de abertura para a esquerda (note que o ângulo que m2 faz com o
B1
eixo x se mediu para cima do eixo x). s1
A reta m é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos
de concorrência.
O ponto R é o ponto de concorrência da reta m com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto R (R2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (R2 é o ponto de con-
corrência de m2 com r2) e R1 (a projeção horizontal do ponto R) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
O ponto S é o ponto de concorrência da reta m com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua pro-
jeção frontal. A projeção frontal do ponto S (S2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (S2 é o
ponto de concorrência de m2 com s2) e S1 (a projeção horizontal do ponto S) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da
reta s).
A projeção horizontal da reta m fica definida pelas projeções horizontais dos pontos R e S – m1 passa por R1 e por S1.
Por fim, determinou-se H1, a projeção horizontal do ponto H (o traço horizontal da reta m), que se situa sobre m1 (a projeção
horizontal da reta m).

288.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas pro- yºz
jeções, em função das suas coordenadas. O ponto M é um ponto
do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais (a a1
cota e o afastamento do ponto M são iguais). Sendo dadas, no a2 P1
enunciado, a abcissa e a cota do ponto M, sabe-se imediatamente A1
que as coordenadas do ponto M são ( –5; 3; 3). Por outro lado,
sendo um ponto do `1/3, sabe-se, também, que as projeções do r2ºs1
M2
ponto M são simétricas em relação ao eixo x. S2 R2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando A2 b2
pelas projeções homónimas do ponto M e em função dos dados. S1 T2ºT1
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do P2 M0
ponto M (M2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura x P0
para a direita (note que o ângulo que r2 faz com o eixo x se mediu
R1
para cima do eixo x).
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal M1 b1
do ponto M (M1) e é perpendicular à projeção frontal da reta r (r2).
Salienta-se que as duas projeções da reta r são perpendiculares s2ºr1
apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de
projeção sobre o plano horizontal de projeção.
De facto, no espaço, as duas projeções da reta r nunca poderiam ser perpendiculares, pois situam-se em planos de pro-
jeção distintos – a projeção frontal da reta r situa-se no plano frontal de projeção e a projeção horizontal da reta r situa-se
no plano horizontal de projeção.
Em seguida identificaram-se as projeções da reta s, que estão coincidentes com as projeções de nome contrário da reta
r – a projeção horizontal da reta s (s1) está coincidente com a projeção frontal da reta r (r2), tal como a projeção frontal
da reta s (s2) está coincidente com a projeção horizontal da reta r (r1).
Assim, tem-se imediatamente s1 > r2 e s2 > r1.
Salienta-se que as projeções de nome contrário das duas retas estão coincidentes apenas na folha de papel, após o reba-
timento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
(continua)
82
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
De facto, no espaço, duas projeções de nome contrário de duas retas nunca poderiam estar coincidentes, pois situam-se em
planos de projeção distintos – as projeções frontais situam-se no plano frontal de projeção e as projeções horizontais situam-
-se no plano horizontal de projeção.

Posição relativa das duas retas:


As duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto T.

Justificação:
As projeções frontais das duas retas (r2 e s2) são concorrentes sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (T2) e as
projeções horizontais das duas retas (r1 e s1) são concorrentes sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (T1).

b) A reta a é concorrente com a reta r num ponto com abcissa nula, pelo que se determinaram as projeções do ponto de
concorrência das duas retas (o ponto P) – o ponto P é, pois, o ponto da reta r que tem abcissa nula.
O ponto P é o ponto de concorrência da reta a com a reta r – as retas a e r são concorrentes, pelo que as duas retas têm
as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência e as suas projeções
horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (que é o ponto P).
Por outro lado, a reta a é paralela à reta s, pelo que as duas retas têm as suas projeções frontais paralelas entre si e as
suas projeções horizontais paralelas entre si.
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta a – a1 (a projeção horizontal da reta a) passa por P1 (a projeção hori-
zontal do ponto P) e é paralela a s1 (a projeção horizontal da reta s), enquanto a2 (a projeção frontal da reta a) passa por
P2 (a projeção frontal do ponto P) e é paralela a s2 (a projeção frontal da reta s.

c) Os dados sobre a reta b permitiram-nos determinar, antes de mais, desenhar a sua projeção frontal – b2 (a projeção fron-
tal da reta b) é paralela ao eixo x e situa-se 2,5 cm acima do eixo x. A reta b é concorrente com as retas r e a, pelo que
existem dois pontos de concorrência.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta b com a reta a – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de con-
corrência de b2 com a2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre a1 (a projeção horizontal da reta a).
O ponto R é o ponto de concorrência da reta b com a reta r – o ponto R foi igualmente determinado a partir da sua projeção
frontal. A projeção frontal do ponto R (R2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (R2 é o ponto de
concorrência de b2 com r2) e R1 (a projeção horizontal do ponto R) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
A projeção horizontal da reta b fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A e R – b1 passa por A1 e por R1.

Posição relativa das retas b e s:


As duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S.

Justificação:
As projeções frontais das duas retas (b2 e s2) são concorrentes sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (S2) e as
projeções horizontais das duas retas (b1 e s1) são concorrentes sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (S1).

289.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas projeções, yºz
em função dos dados – o ponto P é um ponto do `1/3 (o primeiro r2
bissetor), pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas
F2 F3
em relação ao eixo x. Assim, o ponto P tem 2 cm de afastamento e
tem, também, 2 cm de cota. s2 r3
s3
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta r, em fun-
ção dos dados. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela pro- P2
jeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de P3
45o de abertura para a esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção
H3
horizontal da reta r (r1) faz com o eixo x mediu-se para baixo do eixo x P0 F1 H0ºH2
x (é o ângulo que se situa no SPHA).
Não há dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a pro-
jeção frontal da reta r. P1
Assim, prosseguiu-se com a informação dada no enunciado, sobre r1
a reta s. Em primeiro lugar representou-se o ponto H, o traço hori- H1
zontal da reta s, que é o único ponto da reta com cota nula. Este s1
raciocínio permitiu-nos representar o ponto H pelas suas projeções.
(continua)
83
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta s, em função dos dados. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela
projeção frontal do ponto H (H2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a direita (a.d.) – o ângulo que
a projeção frontal da reta s (s2) faz com o eixo x mediu-se para cima do eixo x (é o ângulo que se situa no SPFS). Não há
dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a projeção horizontal da reta s.
É referido, no enunciado, que as retas r e s são paralelas, o que significa que as projeções frontais das duas retas são
paralelas entre si e as projeções horizontais das duas retas são igualmente paralelas entre si.
Este raciocínio permitiu-nos desenhar a projeção frontal da reta r (r2) assim como a projeção horizontal da reta s (s1):
– a projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção frontal da reta s (s2);
– a projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e é paralela à projeção horizontal da
reta r (r1).

b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções laterais dos pontos P e H (P3 e H3).


Para determinar a projeção lateral do ponto P (P3) conduziu-se por P2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto P. Em seguida conduziu-se, por P1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto P até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
P, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se P3
(a projeção lateral do ponto P) sobre a paralela ao eixo x que passa por P2.
Para determinar a projeção lateral do ponto H (H3) conduziu-se, por H2, uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x
(note que o ponto H tem cota nula). Em seguida conduziu-se, por H1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que
nos permite transportar o afastamento do ponto H até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
H, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio), onde se situa H3 (a projeção lateral do ponto H) – note que H3 se situa sobre a paralela ao eixo x
que passa por H2 e que é o próprio eixo x.
Para determinar a projeção lateral de qualquer das duas retas é necessário pelo menos mais um ponto de uma delas.
Optou-se por se determinar o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F é o único ponto da reta r com afastamento nulo.
Em seguida determinou-se a projeção lateral do ponto F.
Para determinar a projeção lateral do ponto F (F3) conduziu-se, por F2, uma reta paralela ao eixo x. Em seguida conduziu-se,
por F1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que essa paralela é o próprio eixo x, pois o ponto F tem afas-
tamento nulo. Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do ponto F tem 0 cm de raio,
ou seja, é um ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se identificou).
Nesse sentido, pelo ponto O conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e
determinou-se F3 (a projeção lateral do ponto F) sobre a paralela ao eixo x que passa por F2. A projeção lateral do
ponto F (F3) situa-se, assim, no eixo y > z.
Por fim, desenharam-se as projeções laterais das retas r e s (r3 e s3):
– a projeção lateral da reta r (r3) passa pelas projeções laterais dos pontos P e F (P3 e H3);
– a projeção lateral da reta s (s3) passa pela projeção lateral do ponto H (H3) e é paralela à projeção lateral da reta r (r3), pois
retas paralelas têm as projeções homónimas paralelas entre si.

290.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções, em função dos dados – o ponto A é um ponto do `2/4
(o segundo bissetor), pelo que tem coordenadas simétricas e projeções coincidentes. Assim, o ponto A tem 3 de afasta-
mento e tem –3 de cota.
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta a, em função dos dados. A projeção frontal da reta a (a2) passa pela
projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a esquerda (a.e.) – o ângulo que
a projeção frontal da reta a (a2) faz com o eixo x mediu-se para cima do eixo x (é o ângulo que se situa no SPFS).
Não há dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a projeção horizontal da reta a. No entanto, é dada uma infor-
mação sobre o traço horizontal da reta – o ponto H.
Uma vez que o ponto H (o traço horizontal da reta) é o ponto da reta que tem cota nula, sabe-se imediatamente que H2
(a projeção frontal do ponto H) se situa no eixo x, sobre a projeção frontal da reta a (a2). Nesse sentido, determinou-se a
projeção frontal do ponto H – H2.
Tendo em conta que, no enunciado, é dado o afastamento do ponto H (que é 4 cm), foi possível determinar H1 (a projeção
horizontal do ponto H), em função do seu afastamento.
A partir das projeções horizontais dos pontos A e H, desenhou-se a projeção horizontal da reta a (a1), passando pelas
projeções horizontais dos pontos A e H.
(continua)
84
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Em seguida desenharam-se as projeções da reta b, para
o que, em primeiro lugar, se representou o ponto H’, o
yºz
traço horizontal da reta b, que é o único ponto da reta
a2
com cota nula. Este raciocínio permitiu-nos representar o b2
ponto H’ pelas suas projeções (são dados a abcissa e o a3
afastamento do ponto H’).
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta b, em P2
b3
P3
função dos dados. A projeção frontal da reta b (b2) passa
H92ºH90 H2 A0
pela projeção frontal do ponto H’ (H’2) e é perpendicular à
projeção frontal da reta a (a2). x H93
Por outro lado, e sabendo que as duas retas são concor-
rentes, determinou-se o ponto de concorrência – ponto P. H91
O ponto P, porque é o ponto de concorrência das duas A1ºA2 A3
retas, é um ponto que pertence simultaneamente às duas P1 H1
retas. Assim, a projeção frontal do ponto P (P2) tem de es-
tar sobre a projeção frontal da reta a (a2) e tem, também, a1
b1
de estar sobre a projeção frontal da reta b (b2).
Assim, P2 (a projeção frontal do ponto P) é o ponto de con-
corrência das projeções frontais das retas a e b (a2 e b2).
Em seguida, uma vez que o ponto P pertence à reta a, a sua projeção horizontal (P1) tem de estar sobre a projeção hori-
zontal da reta a (a1), o que nos permitiu determinar P1, sobre a1, na linha de chamada de P2.
Por fim, desenhou-se a projeção horizontal da reta b (b1), passando pelas projeções horizontais dos pontos P e H’ (P1 e H’1).

b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções laterais dos pontos P, A e H’ (P3, A3 e H’3). Note que o ponto P é o ponto
de concorrência das duas retas (o ponto que pertence simultaneamente às duas retas) e que o ponto A é um ponto da
reta a e que o ponto H’ é um ponto da reta b.
Para determinar a projeção lateral do ponto P (P3) conduziu-se por P2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto P. Em seguida conduziu-se, por P1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto P até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento. Nesse
sentido, do ponto P, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido
contrário ao dos ponteiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpen-
dicular ao eixo x e determinou-se P3 (a projeção lateral do ponto P) sobre a paralela ao eixo x que passa por P2.
Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se por A2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto A (note que o ponto A tem cota negativa). Em seguida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x
até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y. Depois, com centro na
origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um
arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3
(a projeção lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
Para determinar a projeção lateral do ponto H’ (H’3) conduziu-se por H’2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo
x (note que o ponto H’ tem cota nula). Em seguida conduziu-se, por H’1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z),
que nos permite transportar o afastamento do ponto H’ até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
H’, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio), onde se situa H’3 (a projeção lateral do ponto H’) – note que H’3 se situa sobre a paralela ao eixo x
que passa por H’2 e que é o próprio eixo x.

Por fim, desenharam-se as projeções laterais das retas a e b (a3 e b3):


– a projeção lateral da reta a (a3) passa pelas projeções laterais dos pontos A e P (A3 e P3);
– a projeção lateral da reta b (b3) passa pelas projeções laterais dos pontos H’ e P (H’3 e P3).
Note que as projeções laterais das duas retas são concorrentes entre si sobre a projeção lateral do ponto de concorrência.

291.
Por alfabeto da reta entende-se a sistematização e a classificação das retas, em função das posições que podem ter no espaço
relativamente ao referencial, bem como o estudo das respetivas representações em função das suas posições específicas.

85
RESOLUÇÕES

292.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. A0 e B0 são as referências das abcis-
sas dos pontos A e B.
B2 F2 Q2 A2 h 2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h, passando pelas pro- I1ºI2
jeções homónimas dos dois pontos e determinaram-se os seus pontos
notáveis.
B1
F1
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: x B0 A0
O traço frontal (F) da reta h é o ponto de interseção da reta com o plano
frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. h1
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a pro-
jeção hori-zontal da reta h (h1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de Q1
se situar sobre h2 (a projeção frontal da reta h), na linha de chamada de F1. A1

A reta h não tem traço horizontal (ponto H) porque: 2ºD 1ºD


– todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que não é nula), pelo que
não existe nenhum ponto da reta com cota nula;
– por outro lado, a reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo
que a reta h não interseta o plano horizontal de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta h no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta h com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta h (h1) e a
projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta h (h2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (h1 e h2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta h no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta h com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Como acima se referiu, todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 3 cm), pelo que se sabe imediatamente que
o ponto Q tem necessariamente 3 cm de cota. Tendo em conta que pontos dos `1/3 têm coordenadas iguais, sabe-se
imediatamente que o ponto Q tem também 3 cm de afastamento.
Assim, nesta situação, bastou determinar o ponto da reta que tem 3 cm de afastamento. O ponto Q é, assim, o ponto da
reta h que tem 3 cm de afastamento.
Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto Q (Q1) sobre a projeção horizontal da reta h (h1),
em função do seu afastamento – Q1 situa-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto Q é positivo). Em seguida,
determinou-se a projeção frontal do ponto Q (Q2), sobre a projeção frontal da reta h (h2) e na linha de chamada de Q1.

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção
(o traço frontal e o traço horizontal da reta). Tendo em conta que a reta h não tem traço horizontal, a reta h atravessa, apenas,
dois diedros.
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das duas partes da reta, conclui-se: a parte da
reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm
afastamento negativo e cota positiva); a parte da reta que se situa para a direita do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se
no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicou, previamente, o
ponto em que a reta interseta o plano frontal de projeção (o ponto em que a reta muda de diedro).

b) A característica fundamental comum a todos os pontos desta reta é que todos os pontos da reta h têm a mesma cota.

c) Posição da reta no referencial:


A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção.

De que reta se trata:


Trata-se de uma reta horizontal (ou reta de nível).

86
Livro de Exercícios – Capítulo 4

293.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respeti-
vas projeções, em função dos dados. A0 e B0 são as referências das
abcissas dos pontos A e B. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta f, passando pelas projeções homónimas dos dois pontos e B2
determinaram-se os seus pontos notáveis.
f2
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:
O traço horizontal (H) da reta f é o ponto de interseção da reta com o Q2
plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota
nula.
H 2 A0
Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a x B0
projeção frontal da reta f (f2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) A2
tem de se situar sobre f1 (a projeção horizontal da reta f), na linha de f1 I1ºI2
chamada de H2. B1 Q1 H 1 A1

A reta f não tem traço frontal (ponto F) porque: 1ºD 4ºD


– todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento (que não é nulo),
pelo que não existe nenhum ponto da reta com afastamento nulo;
– por outro lado, a reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo
que a reta f não interseta o plano frontal de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta f no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta f com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta f (f1) e a pro-
jeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta f (f2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se
no ponto de concorrência das duas projeções da reta (f1 e f2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se
intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta f no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta f com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Como acima se referiu, todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento (que é 2 cm), pelo que se sabe imediatamente
que o ponto Q tem necessariamente 2 cm de afastamento. Tendo em conta que pontos do `1/3 têm coordenadas iguais,
sabe-se imediatamente que o ponto Q tem também 2 cm de cota.
Assim, nesta situação, bastou determinar o ponto da reta que tem 2 cm de cota. O ponto Q é, assim, o ponto da reta f que
tem 2 cm de cota.
Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto Q (Q2) sobre a projeção frontal da reta f (f2),
em função da sua cota – Q2 situa-se 2 cm para cima do eixo x (a cota do ponto Q é positiva). Em seguida, determinou-se a
projeção horizontal do ponto Q (Q1), sobre a projeção horizontal da reta f (f1) e na linha de chamada de Q2.

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção
(o traço frontal e o traço horizontal da reta). Tendo em conta que a reta f não tem traço frontal, a reta f atravessa, apenas,
dois diedros.
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das duas partes da reta, conclui-se: a parte
da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos desta parte da
reta têm afastamento positivo e cota negativa); a parte da reta que se situa para a esquerda do traço horizontal da reta (o
ponto H) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicou, previamente,
o ponto em que a reta interseta o plano horizontal de projeção (o ponto em que a reta muda de diedro).

b) A característica fundamental comum a todos os pontos desta reta é que todos os pontos da reta f têm o mesmo afasta-
mento.

c) Posição da reta no referencial:


A reta f é paralela ao plano frontal de projeção e oblíqua ao plano horizontal de projeção.

De que reta se trata:


Trata-se de uma reta frontal (ou reta de frente).

87
RESOLUÇÕES

294. A2ºB2º(r2)ºF2ºQ2ºI2ºI1
a) O ponto B situa-se no 2o diedro, pelo que o seu afastamento é negativo. Uma vez
que o afastamento do ponto B, em valor absoluto, é metade da sua cota (2 : 2 = B1
1), o afastamento do ponto B é –1. Assim, as coordenadas do ponto B são ( –1; 2).
x F1
Os pontos A e B situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que os dois
pontos têm necessariamente a mesma cota. Uma vez que a cota do ponto B é 2,
a cota do ponto A também é 2. Q1

O afastamento do ponto A é duplo da sua cota, pelo que o afastamento do ponto


A é 4 (2 x 2 = 4). A1
As coordenadas do ponto A são ( 4; 2).
r1
A D 1o diedro, 1o octante; B D 2o diedro, 3o octante.

b) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
atendendo ao facto de os dois pontos se situarem na mesma reta projetante frontal – as projeções frontais dos dois pontos
estão coincidentes (A2 > B2). Em seguida desenharam-se as projeções da reta r, a reta que passa pelos dois pontos.
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos dois pontos (A1 e B1) – r1 é perpendicular ao eixo x.
A projeção frontal da reta r (r2) é um único ponto, que está coincidente com as projeções frontais dos pontos A e B – tem-se,
imediatamente, A2 > B2 > (r2).
Tenha em conta que a projeção frontal de uma reta é o lugar geométrico das projeções frontais de todos os seus pontos, e as
projeções frontais de todos os pontos desta reta estão coincidentes num único ponto – o ponto no qual se projeta a própria reta.
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessariamente
como recurso a parêntesis – (r2). Em seguida determinaram-se os pontos notáveis da reta r.

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que
tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta
r (r1). Por outro lado, todos os pontos da reta r têm as suas projeções frontais coincidentes num único ponto (pois trata-se
de uma reta projetante frontal), pelo que se tem necessariamente (r2) > F2.

A reta r não tem traço horizontal (ponto H) porque:


– todos os pontos da reta r têm a mesma cota (que não é nula), pelo que não existe nenhum ponto da reta com cota nula;
– por outro lado, a reta r é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a reta r não interseta o plano horizontal
de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta r com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Uma vez que todos os pontos da reta r têm as suas projeções frontais coincidentes num único ponto
(pois trata-se de uma reta projetante frontal), tem-se necessariamente (r2) > I2.
A projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes (pontos do `2/4 têm as suas projeções
coincidentes), a determinação da projeção horizontal do ponto I é imediata – tem-se imediatamente (r2) > I2 > I1.
Por outro lado, sabe-se imediatamente que o ponto I tem 2 cm de cota, pois todos os pontos da reta r têm 2 cm de cota.
Uma vez que pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas, depreende-se imediatamente que o afastamento do ponto I é –2.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta r com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Uma vez que todos os pontos da reta r têm as suas projeções frontais coincidentes num
único ponto (pois trata-se de uma reta projetante frontal), tem-se necessariamente (r2) > Q2.
A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – tendo em conta que pontos do `1/3
têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) é simétrica de Q2 (a projeção
frontal do ponto Q) em relação ao eixo x.
Por outro lado, sabe-se imediatamente que o ponto Q tem 2 cm de cota, pois todos os pontos da reta r têm 2 cm de cota.
Uma vez que pontos do `1/3 têm coordenadas iguais, depreende-se imediatamente que o afastamento do ponto Q é 2.

Visibilidades e invisibilidades:
A parte visível da reta é a parte que se situa no 1o diedro – é a parte da reta cujos pontos têm afastamento positivo (tendo
em conta que todos os pontos da reta têm cota positiva). A parte invisível da reta é aquela que se situa no 2o diedro – é
a parte da reta cujos pontos têm afastamento negativo.
Note que o traço frontal da reta (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo), é o ponto que separa a parte visível da
parte que é invisível.
(continua)
88
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Note, ainda, que só há lugar à representação de invisibilidades na projeção horizontal da reta (que é uma reta) e nunca
na projeção frontal da reta, que é um único ponto.

c) Trata-se de uma reta de topo (ou reta projetante frontal). A reta r é paralela ao plano horizontal de projeção e ortogonal ao
plano frontal de projeção. A reta atravessa o 1o diedro e o 2o diedro.

295.
Uma reta de topo e uma reta horizontal são, ambas, retas paralelas ao plano horizontal de projeção. A reta de topo é, assim,
um caso particular das retas horizontais – é uma reta horizontal que é ortogonal ao plano frontal de projeção.

296.
a) Os pontos M e N situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que os dois pontos têm necessariamente o mesmo
afastamento. Uma vez que o afastamento do ponto M é 3, o afastamento do ponto N também é 3.
O ponto M situa-se no 1o diedro e os dois pontos situam-se em diedros distintos, pelo que o ponto N situa-se necessaria-
mente no 4o diedro.
A cota do ponto N, em valor absoluto, é metade do seu afastamento (3 : 2 = 1,5), pelo que a cota do ponto N é –1,5.
As coordenadas do ponto N são ( 3; –1,5).

b) Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N pelas respetivas projeções,


em função das respetivas coordenadas, e atendendo ao facto de os dois pontos
se situarem na mesma reta projetante horizontal – as projeções horizontais dos v2
dois pontos estão coincidentes (M1 > N1). Em seguida desenharam-se as pro-
jeções da reta v, a reta que passa pelos dois pontos.
Q2
A projeção frontal da reta v (v2) passa pelas projeções frontais dos dois pontos (M2
e N2) – v2 é perpendicular ao eixo x.
A projeção horizontal da reta v (v1) é um único ponto, que está coincidente com as M2
projeções horizontais dos pontos M e N – tem-se, imediatamente, M1 > N1 > (v1).
Tenha em conta que a projeção horizontal de uma reta é o lugar geométrico das pro-
x H2
jeções horizontais de todos os seus pontos, e as projeções horizontais de todos os N2
pontos desta reta estão coincidentes num único ponto – o ponto no qual se projeta
a própria reta. M1ºN1º(v1)ºH1ºQ1ºI1ºI2
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção horizontal da reta é um único
ponto, esse facto se assinala necessariamente como recurso a parêntesis – (v1). Em
seguida determinaram-se os pontos notáveis da reta v.

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço horizontal (H) da reta v é o ponto de interseção da reta v com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta v (v2).
Por outro lado, todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num único ponto (pois trata-se
de uma reta projetante horizontal), pelo que se tem necessariamente (v1) > H1.

A reta v não tem traço frontal (ponto F) porque:


– todos os pontos da reta v têm o mesmo afastamento (que não é nulo), pelo que não existe nenhum ponto da reta com
afastamento nulo;
– por outro lado, a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a reta v não interseta o plano frontal de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta v no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta v com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Uma vez que todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num único
ponto (pois trata-se de uma reta projetante horizontal), tem-se necessariamente (v1) > I1.
A projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta v (v1).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes (pontos do `2/4 têm as suas projeções
coincidentes), a determinação da projeção frontal do ponto I é imediata – tem-se imediatamente (v1) > I1 > I2.
Por outro lado, sabe-se imediatamente que o ponto I tem 3 cm de afastamento, pois todos os pontos da reta v têm 3 cm
de afastamento. Uma vez que pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas, depreende-se imediatamente que a cota do
ponto I é –3.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta v no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta v com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Uma vez que todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num
único ponto (pois trata-se de uma reta projetante horizontal), tem-se necessariamente (v1) > Q1.
(continua)
89
RESOLUÇÕES
(continuação)
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta v (v2) – tendo em conta que pontos do `1/3 têm as
suas projeções simétricas em relação ao eixo x, Q2 (a projeção frontal do ponto Q) é simétrica de Q1 (a projeção horizontal do
ponto Q) em relação ao eixo x.
Por outro lado, sabe-se imediatamente que o ponto Q tem 3 cm de afastamento, pois todos os pontos da reta v têm 3 cm de
afastamento. Uma vez que pontos do `1/3 têm coordenadas iguais, depreende-se imediatamente que a cota do ponto Q é 3.

Visibilidades e invisibilidades:
A parte visível da reta é a parte que se situa no 1o diedro – é a parte da reta cujos pontos têm cota positiva (tendo em conta
que todos os pontos da reta têm afastamento positivo). A parte invisível da reta é aquela que se situa no 2o diedro – é a
parte da reta cujos pontos têm cota negativa.
Note que o traço horizontal da reta (que é o ponto da reta que tem cota nula), é o ponto que separa a parte visível da parte
que é invisível.
Note, ainda, que só há lugar à representação de invisibilidades na projeção frontal da reta (que é uma reta) e nunca na pro-
jeção horizontal da reta, que é um único ponto.

c) Trata-se de uma reta vertical (ou reta projetante horizontal). A reta v é paralela ao plano frontal de projeção e ortogonal ao
plano horizontal de projeção. A reta atravessa o 1o diedro e o 4o diedro.

297.
Uma reta vertical e uma reta frontal são, ambas, retas paralelas ao plano frontal de projeção. A reta vertical é, assim, um caso
particular das retas frontais – é uma reta frontal que é ortogonal ao plano horizontal de projeção.

298.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta g, em função dos dados. Os pontos da reta g têm 3 cm de cota,
pelo que a projeção frontal da reta g (g2) é paralela ao eixo x e situa-se 3 cm acima do eixo x. Os pontos da reta g têm
2 cm de afastamento, pelo que a projeção horizontal da reta g (g1) é paralela ao eixo x e situa-se 2 cm abaixo do eixo x.

a) A característica fundamental comum a todos os pontos desta reta é que todos


os pontos da reta g têm o mesmo afastamento e a mesma cota. g2

b) A reta g é paralela ao plano horizontal de projeção e paralela ao plano frontal


de projeção. Trata-se de uma reta fronto-horizontal.

c) Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: x


A reta g não tem traço frontal (ponto F) porque:
g1
– todos os pontos da reta g têm o mesmo afastamento (que não é nulo), pelo
que não existe nenhum ponto da reta com afastamento nulo;
1ºD
– por outro lado, a reta g é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a
reta g não interseta o plano frontal de projeção.

A reta g não tem traço horizontal (ponto H) porque:


– todos os pontos da reta g têm a mesma cota (que não é nula), pelo que não existe nenhum ponto da reta com cota nula;
– por outro lado, a reta g é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a reta g não interseta o plano horizontal
de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


A reta g não tem traço no `2/4 (ponto I) porque:
– não há nenhum ponto da reta g com projeções coincidentes (note que não há nenhum ponto da reta com coordenadas
simétricas, pois todos os pontos da reta têm 2 cm de afastamento e 3 cm de cota – essa é, precisamente, a característica
fundamental desta reta);
– atendendo a que a reta g não interseta o `2/4, depreende-se que a reta g é paralela ao `2/4.

Determinação do traço da reta no `1/3:


A reta g não tem traço no `1/3 (ponto Q) porque:
– não há nenhum ponto da reta g com projeções simétricas em relação ao eixo x (note que não há nenhum ponto da reta
com coordenadas iguais, pois todos os pontos da reta têm 2 cm de afastamento e 3 cm de cota – essa é, precisamente,
a característica fundamental desta reta);
– atendendo a que a reta g não interseta o `1/3, depreende-se que a reta g é paralela ao `1/3.
(continua)
90
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção
(o traço frontal e o traço horizontal da reta). Tendo em conta que a reta g não tem nenhum desses traços, a reta g nunca
muda de diedro.
Por outro lado, todos os pontos da reta têm 2 cm de afastamento (afastamento positivo) e 3 cm de cota (cota positiva), pelo
que todos os pontos da reta se situam no 1o diedro.

299.
Uma reta fronto-horizontal e uma reta horizontal são, ambas, retas paralelas ao plano horizontal de projeção. A reta fronto-
-horizontal é, assim, um caso particular das retas horizontais – é uma reta horizontal que é paralela ao plano frontal
de projeção.

300.
Uma reta fronto-horizontal e uma reta frontal são, ambas, retas paralelas ao plano frontal de projeção. A reta fronto-horizontal
é, assim, um caso particular das retas frontais – é uma reta frontal que é paralela ao plano horizontal de projeção.

301.
a) O ponto B situa-se no 2o diedro, pelo que o seu afastamento é negativo. Uma vez que o afastamento do ponto B, em valor
absoluto, é duplo da sua cota (2 = 2 = 4), o afastamento do ponto B é –4. Assim, as coordenadas do ponto B são ( –4; 2).
Os pontos A e B situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que os dois pontos têm necessariamente a mesma cota.
Uma vez que a cota do ponto B é 2, a cota do ponto A também é 2.
O afastamento do ponto A é metade da sua cota, pelo que o afastamento do ponto A é 1 (2 : 2 = 1).
As coordenadas do ponto A são ( 1; 2).
A D 1o diedro, 2o octante; B D 2o diedro, 4o octante.

b) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas


projeções, em função das respetivas coordenadas, e atendendo ao facto f2
de os dois pontos se situarem na mesma reta projetante frontal – as pro- B1
jeções frontais dos dois pontos estão coincidentes (A2 > B2). Em seguida
desenharam-se as projeções da reta r, a reta que passa pelos dois pontos.
A2ºB2º(r2)ºQ2ºI2ºI1ºF2ºP2
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos
dois pontos (A1 e B1) – r1 é perpendicular ao eixo x. A projeção frontal da
reta r (r2) é um único ponto, que está coincidente com as projeções fron- x F1
tais dos pontos A e B – tem-se, imediatamente, A2 > B2 > (r2). A1
Tenha em conta que a projeção frontal de uma reta é o lugar geométrico Q1
das projeções frontais de todos os seus pontos, e as projeções frontais de
todos os pontos desta reta estão coincidentes num único ponto – o ponto
no qual se projeta a própria reta.
P1 f1
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único
ponto, esse facto se assinala necessariamente como recurso a parêntesis
– (r2). Em seguida determinaram-se os pontos notáveis da reta r, conforme r1
exposto no relatório do exercício 294..

Tipo de reta e diedros que atravessa:


Trata-se de uma reta de topo (ou reta projetante frontal). A reta atravessa o 1o e o 2o diedros.

c) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P, o ponto de concorrência das duas retas. O ponto P pertence à
reta r, pelo que a projeção frontal do ponto P (P2) está coincidente com a projeção frontal da reta r (r2) – as projeções frontais
de todos os pontos da reta estão coincidentes num único ponto, que é a projeção frontal da reta. Assim, tem-se imediata-
mente (r2) > P2. O ponto P tem 5 cm de afastamento, o que nos permitiu determinar a projeção horizontal do ponto P (P1), sobre
a projeção horizontal da reta r (r1).
Em seguida, pelas projeções do ponto P conduziram-se as projeções homónimas da reta f, de acordo com os dados.
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela ao eixo x, pois trata-se de uma
reta frontal (todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento, que é 5 cm).
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no ângulo
que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2)
e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido acima do eixo x).

91
RESOLUÇÕES

302.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados.
A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x, pois todos os pontos da f2
reta h têm a mesma cota. h2 P2
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se no plano
horizontal de projeção, no ângulo que a projeção horizontal da reta (h1) faz com
o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção horizontal da reta h (h1), fazendo, com A2 g2
o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda (o ângulo foi medido
para baixo do eixo x). x
Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo x
f1ºg1
(pois todos os pontos da reta têm o mesmo afastamento).
A1 P1
A reta f é concorrente com a reta h, pelo que se determinaram as projeções do
ponto de concorrência das duas retas (o ponto P). O ponto P foi determinado a
partir da sua projeção horizontal. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto h1
de concorrência das projeções horizontais das duas retas (P1 é o ponto de con-
corrência de f1 com h1) e P2 (a projeção frontal do ponto P) situa-se sobre h2 (a
projeção frontal da reta h).
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no
ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do
ponto P (P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido acima do eixo x).

b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, o ponto de concorrência das retas f e g. O ponto A pertence
à reta f, pelo que a projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta f (f2) – o ponto A é o ponto da
reta f que tem 1 cm de cota.
Em seguida, pelas projeções do ponto A conduziram-se as projeções homónimas da reta g, que é uma reta fronto-
-horizontal. Nesse sentido, porque todos os pontos da reta g têm a mesma cota, a projeção frontal da reta g (g2) é paralela
ao eixo x e passa pela projeção frontal do ponto A (A2). Atendendo a que todos os pontos da reta g têm o mesmo afasta-
mento, a projeção horizontal da reta g (g1) é paralela ao eixo x e passa pela projeção horizontal do ponto A (A1). Note que
as projeções horizontais das retas f e g (f1 e g1) ficam necessariamente coincidentes, pelo que se tem f1 > g1.

Posição relativa das retas h e g:


As retas h e g são enviesadas, pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois as suas projeções
homónimas não são paralelas) nem concorrentes (não existe nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas).

yºz
S2
303.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respeti-
vas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida, f2
desenharam-se as projeções das retas v e t, em função das suas posições. v2

A projeção frontal da reta v (v2) passa pela projeção frontal do ponto


A (A2) e é perpendicular ao eixo x. A2
A projeção horizontal da reta v (v1) é um único ponto, que está coinci-
dente com a projeção horizontal do ponto A – tem-se, imediatamente,
A1 > (v1). Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção horizontal B2º(t2)ºT2
da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessariamente
com recurso a parêntesis – (v1).
A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do ponto A0 B0
B (B1) e é perpendicular ao eixo x. x
A projeção frontal da reta t (t2) é um único ponto, que está coincidente T1 f1
com a projeção frontal do ponto B – tem-se, imediatamente, B2 > (t2).
A1º(v1)ºS1
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um
t1
único ponto, esse facto se assinala necessariamente com recurso a
parêntesis – (t2). B1

Posição relativa das retas v e t:


As retas v e t são enviesadas, pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois a reta v é paralela
ao plano horizontal de projeção e ortogonal ao plano frontal de projeção, enquanto a reta t é paralela ao plano frontal de
projeção e ortogonal ao plano horizontal de projeção) nem concorrentes (não existe nenhum ponto que pertença simul-
taneamente às duas retas).
(continua)
92
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
b) A reta f é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da
reta f com a reta v e o ponto de concorrência da reta f com a reta t.
O ponto de concorrência da reta f com a reta v é o ponto S, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta v é uma reta projetante horizontal (que projeta no plano horizontal de projeção todos os
seus pontos, num único ponto), a projeção horizontal do ponto S determina-se de forma imediata – está necessariamente
coincidente com a projeção horizontal da reta v, pelo que se tem (v1) > S1.
O ponto de concorrência da reta f com a reta t é o ponto T, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta t é uma reta projetante frontal (que projeta no plano frontal de projeção todos os seus pontos,
num único ponto), a projeção frontal do ponto T determina-se de forma imediata – está necessariamente coincidente com
a projeção frontal da reta t, pelo que se tem (t2) > T2.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f, que é uma reta frontal. Assim, porque todos os pontos da reta f têm
o mesmo afastamento, a projeção horizontal da reta f (f1) é paralela ao eixo x e passa pela projeção horizontal do ponto S
(S1).
A partir da projeção horizontal da reta f (f1) foi possível determinar a projeção horizontal do ponto T (T1) – o ponto T é o ponto
de concorrência da reta f com a reta t, pelo que a projeção horizontal do ponto T tem de se situar sobre as projeções hori-
zontais das duas retas (T1 é o ponto de concorrência de f1 com t1).
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no
ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal
do ponto T (T2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda (medido acima do eixo x).
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto S (S2) – o ponto S é o ponto de concorrência da reta f com a reta v, pelo
que a projeção frontal do ponto S tem de se situar sobre as projeções frontais das duas retas (S2 é o ponto de concorrência
de f2 com v2).

304.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto P é um
ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais – o ponto P tem 3 cm de cota e tem, também, 3 cm
de afastamento.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela
ao eixo x (todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento).
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no ângulo
que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P
(P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido acima do eixo x).

a) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções


v2
do ponto A, o ponto de concorrência das duas
retas. O ponto A pertence à reta f, pelo que a pro-
jeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção A2
f2
frontal da reta f (f2) – o ponto A é o ponto da reta f
que tem 5 cm de cota. P2
Q2
Em seguida, pelas projeções do ponto A condu-
ziram-se as projeções homónimas da reta v, que é R2ºQ92ºI92ºI91ºF2º(t2)ºB2 S2 h2
uma reta vertical (uma reta projetante horizontal).
A projeção frontal da reta v (v2) passa pela pro- x F1 H2
jeção frontal do ponto A (A2) e é perpendicular ao Q91
eixo x. A projeção horizontal da reta v (v1) é um
único ponto, que está coincidente com a projeção f1 B1
horizontal do ponto A – tem-se, imediatamente, A1 P1 A1º(v1)ºH1ºQ1ºI1ºI2ºS1
> (v1).
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção t1
horizontal da reta é um único ponto, esse fac- h1
to se assinala necessariamente com recurso a
parêntesis – (v1). Em seguida determinaram-se R1
os pontos notáveis da reta v e distinguiram-se as
suas partes visíveis das invisíveis, de acordo com
o exposto no relatório do exercício 294..
(continua)
93
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto B, o ponto de concorrência das duas retas. O ponto B pertence
à reta f, pelo que a projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal da reta f (f2) – o ponto B é o ponto da reta f
que tem 1 cm de cota.
Em seguida, pelas projeções do ponto B conduziram-se as projeções homónimas da reta t, que é uma reta de topo (uma reta
projetante frontal). A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do ponto B (B1) e é perpendicular ao eixo x.
A projeção frontal da reta t (t2) é um único ponto, que está coincidente com a projeção frontal do ponto B – tem-se,
imediatamente, B2 > (t2). Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único ponto, esse facto
se assinala necessariamente com recurso a parêntesis – (t2).
Em seguida determinaram-se os pontos notáveis da reta t e distinguiram-se as suas partes visíveis das invisíveis, de acordo
com o exposto no relatório do exercício 296..

c) A reta h é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da reta
h com a reta v e o ponto de concorrência da reta h com a reta t.
O ponto de concorrência da reta h com a reta v é o ponto S, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta v é uma reta projetante horizontal (que projeta no plano horizontal de projeção todos os seus
pontos, num único ponto), a projeção horizontal do ponto S determina-se de forma imediata – está necessariamente coin-
cidente com a projeção horizontal da reta v, pelo que se tem (v1) > S1.
O ponto de concorrência da reta h com a reta t é o ponto R, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta t é uma reta projetante frontal (que projeta no plano frontal de projeção todos os seus pontos,
num único ponto), a projeção frontal do ponto R determina-se de forma imediata – está necessariamente coincidente com
a projeção frontal da reta t, pelo que se tem (t2) > R2.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h, que é uma reta horizontal. Assim, porque todos os pontos da reta h
têm a mesma cota, a projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x e passa pela projeção frontal do ponto R (R2).
A partir da projeção frontal da reta h (h2) foi possível determinar a projeção frontal do ponto S (S2) – o ponto S é o ponto
de concorrência da reta h com a reta v, pelo que a projeção frontal do ponto S tem de se situar sobre as projeções hori-
zontais das duas retas (S2 é o ponto de concorrência de h2 com v2).
Por outro lado, o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no
ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção
horizontal do ponto S (S1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x).
Por fim, determinou-se a projeção horizontal do ponto R (R2) – o ponto R é o ponto de concorrência da reta h com a reta
t, pelo que a projeção horizontal do ponto R tem de se situar sobre as projeções frontais das duas retas (R1 é o ponto de
concorrência de h1 com t1).

d) As retas h e f são enviesadas, pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois a reta h é paralela ao
plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção, enquanto a reta f é paralela ao plano frontal de projeção
e oblíqua ao plano horizontal de projeção) nem concorrentes (não existe nenhum ponto que pertença simultaneamente às
duas retas).

305.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função dos dados. A0 e B0 são as
referências das abcissas dos pontos A e B. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções
homónimas dos dois pontos.

Posição da reta no referencial:


A reta r é oblíqua aos dois planos de projeção (é simultaneamente oblíqua ao
plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção).
A2
De que reta se trata:
Trata-se de uma reta oblíqua. r2
H1
Determinação dos traços da reta r nos planos de projeção: F2
B1
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano frontal
de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. B2
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a pro-
jeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se x A0 F1 B0 H2
situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1.
r1
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano
horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 A1
(a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da
reta r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a
projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.

94
Livro de Exercícios – Capítulo 4

306.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro-
jeções, em função dos dados, e desenharam-se as projeções da reta r, A2
s2
passando pelas projeções homónimas dos dois pontos.
r2
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto C, em função dos
dados. O ponto C é um ponto do eixo x (um ponto com cota e afastamento
B1
nulos), pelo que o ponto C tem as suas projeções coincidentes num ponto
do eixo x – C1 > C2. B2
A reta s, porque é paralela à reta r, tem as suas projeções paralelas às
projeções homónimas da reta r. Assim, a projeção horizontal da reta s x A0 B0 C0ºC1ºC2
(s1) passa pela projeção horizontal do ponto C (C1) e é paralela à pro-
jeção horizontal da reta r (r1). Por outro lado, a projeção frontal da reta s r1
(s2) passa pela projeção frontal do ponto C (C2) e é paralela à projeção s1
frontal da reta r (r2). A1

Nome da reta em função da sua posição no referencial:


A reta s é uma reta oblíqua passante.

Justificação:
A reta é oblíqua, pois é oblíqua a ambos os planos de projeção (é simultaneamente oblíqua ao plano horizontal de projeção
e oblíqua ao plano frontal de projeção), e é passante, pois é uma reta concorrente com o eixo x.

307.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. Note que não é possível represen-
tar o ponto C de forma imediata, pois não é dada, de forma direta, a yºz
abcissa do ponto. p1 ºp2
O ponto B é um ponto do eixo x (um ponto com cota e afastamento
nulos), pelo que o ponto B tem as suas projeções coincidentes num r2
A2
ponto do eixo x – B1 > B2.
Em seguida, desenharam-se as projeções das duas retas, em função
dos dados. As projeções da reta r passam pelas projeções homóni- h2 D2 C2
mas dos pontos A e B.
As projeções da reta p desenharam-se de forma imediata, passando
pelas projeções homónimas do ponto A (que é um ponto da reta p, x A0
pois é o ponto de concorrência das duas retas) – as duas projeções B0ºB1ºB2
da reta p são coincidentes e ambas perpendiculares ao eixo x. C1
D1
Todos os pontos de uma reta de perfil têm a mesma abcissa, o que h1
nos permitiu inferir a abcissa do ponto C e representar o ponto C s1 A 1
r1
pelas suas projeções (que se situam sobre as projeções homónimas
da reta p).
Note que as projeções da reta p não verificam o Critério de reversibi-
lidade (as projeções de qualquer reta de perfil não verificam o Critério
de reversibilidade).

b) A reta h tem 2 cm de cota, pelo que a sua projeção frontal (h2) é paralela ao eixo x e se situa 2 cm acima do eixo x. A reta
h é concorrente com as retas r e p, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto de concorrência da reta h com a reta r é o ponto D, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas
– o ponto D foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto D (D2) é o ponto de concorrência
das projeções frontais das duas retas (D2 é o ponto de concorrência de h2 com r2) e D1 (a projeção horizontal do ponto D)
situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
O ponto de concorrência da reta h com a reta p é o próprio ponto C, que é o ponto da reta p que tem 2 cm de cota. Tenha
em conta que todos os pontos da reta h têm 2 cm de cota, pelo que o ponto de concorrência da reta h com a reta p é o
ponto da reta p que tem 2 cm de cota, que é o ponto C.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta h (h1), passando pelas projeções horizontais dos pontos C e D (C1 e D1).
Como atrás se referiu, o ponto de concorrência da reta h com a reta p é o ponto C. Sublinha-se que, com os conhecimentos
adquiridos até ao momento, não seria possível determinar qualquer outro ponto da reta p, para além dos pontos dados e
que definem a reta p.

95
RESOLUÇÕES

308.
yºz
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em fun- p1 ºp2
ção das suas coordenadas. Em seguida desenharam-se as projeções da
reta m, passando pelas projeções homónimas do ponto P e respeitando
os ângulos dados.
B2
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do pon-
to P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 25o de abertura para a direita m2
(medido abaixo do eixo x).
P2
A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2)
e faz, com o eixo x, um ângulo de 40o de abertura para a direita (medido
acima do eixo x). x P0 A1ºA2

b) As projeções da reta p desenharam-se de forma imediata, em função da P1


abcissa dada – todos os seus pontos têm a mesma abcissa, o que nos m1
permitiu desenhar imediatamente as projeções da reta (as projeções são B1
coincidentes e ambas perpendiculares ao eixo x). No entanto, as projeções
de uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade. Por isso
mesmo, uma reta de perfil tem que estar definida por dois pontos.
Atendendo a que a reta p é concorrente com a reta m, determinou-se o ponto de concorrência das duas retas – o ponto
B. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (m2 e p2), tal como
a projeção horizontal do ponto B (B1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (m1 e p1).
Por outro lado, uma vez que a reta p é uma reta passante, a reta p é concorrente com o eixo x. Assim, determinaram-se as
projeções do ponto A, que é o ponto de concorrência da reta p com o eixo x – o ponto A é um ponto do eixo x (um ponto
com cota e afastamentonulos), pelo que as suas projeções estão coincidentes num único ponto do eixo x.
A reta p está, assim, definida por dois pontos – os pontos A e B.

309.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, yºz
pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções v2
das retas v e t, em função das suas posições.
A projeção frontal da reta v (v2) passa pela projeção fron- A2 N1
tal do ponto A (A2) e é perpendicular ao eixo x. A pro- r2
jeção horizontal da reta v (v1) é um único ponto, que está
coincidente com a projeção horizontal do ponto A – tem-
-se, imediatamente, A1 > (v1). Q2 B2º(t2)ºF2ºQ92ºI91ºI92ºN2
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção horizon-
tal da reta é um único ponto, esse facto se assinala ne-
A0 B0
cessariamente com recurso a parêntesis – (v1). x
M2 L1ºL2
A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção fron-
tal do ponto B (B1) e é perpendicular ao eixo x. A projeção
frontal da reta t (t2) é um único ponto, que está coinci- A1º(v1)ºH1º Q91
r1 ºQ1ºI1ºI2ºM1
dente com a projeção frontal do ponto B – tem-se, imedi-
atamente, B2 > (t2). B1
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da t1
reta é um único ponto, esse facto se assinala necessaria-
mente com recurso a parêntesis – (t2).

b) A determinação dos pontos notáveis da reta v e a distinção das suas partes visíveis das invisíveis processaram-se de
acordo com o exposto no relatório do exercício 294..
A determinação dos pontos notáveis da reta t e a distinção das suas partes visíveis das invisíveis processaram-se de
acordo com o exposto no relatório do exercício 296..

c) A reta r é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da reta
r com a reta v e o ponto de concorrência da reta r com a reta t.
O ponto de concorrência da reta r com a reta v é o ponto M, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta v é uma reta projetante horizontal (que projeta no plano horizontal de projeção todos os seus
pontos, num único ponto), a projeção horizontal do ponto M determina-se de forma imediata – está necessariamente coinci-
dente com a projeção horizontal da reta v, pelo que se tem (v1) > M1.
(continua)
96
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
O ponto de concorrência da reta r com a reta t é o ponto N, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta t é uma reta projetante frontal (que projeta no plano frontal de projeção todos os seus pontos,
num único ponto), a projeção frontal do ponto N determina-se de forma imediata – está necessariamente coincidente com
a projeção frontal da reta t, pelo que se tem (t2) > N2.
Em seguida, desenhou-se projeção horizontal da reta r, em função dos dados. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela pro-
jeção horizontal do ponto M (M1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x).
Tendo em conta que a reta r é uma reta passante, a reta r é concorrente com o eixo x. Assim, determinaram-se as projeções
do ponto de concorrência da reta r com o eixo x – o ponto L. O ponto L foi determinado a partir da sua projeção horizontal,
que é o ponto de concorrência da projeção horizontal da reta r (r1) com o eixo x. Tendo em conta que o ponto L é um ponto
com cota e afastamento nulos, o ponto L tem as suas projeções coincidentes num ponto do eixo x.
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2) que passa pelas projeções frontais dos pontos N e L (N2 e L2).
A partir da projeção horizontal da reta r (r1) foi possível determinar a projeção horizontal do ponto N (N1) – o ponto N é o
ponto de concorrência da reta r com a reta t, pelo que a projeção horizontal do ponto N tem de se situar sobre as pro-
jeções horizontais das duas retas (N1 é o ponto de concorrência de r1 com t1).
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto M (M2) – o ponto M é o ponto de concorrência da reta r com a reta
v, pelo que a projeção frontal do ponto M tem de se situar sobre as projeções frontais das duas retas (M2 é o ponto de
concorrência de r2 com v2).

310. yºz
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto L (o ponto do eixo x que s2
tem –1 de abcissa), pelas suas projeções. O ponto L é o ponto de
concorrência da reta r com o eixo x, pelo que é um ponto que per-
tence tanto ao eixo x como à reta r. R2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, em função dos
r2
dados. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal
do ponto L (L2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura A2 h2 B2
para a esquerda (medido acima do eixo x).
Tendo em conta que as duas projeções da reta são perpendiculares
entre si, a projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção hori- B1
R0
zontal do ponto L (L1) e é perpendicular à projeção frontal da reta r (r2).
x L0ºL1ºL2
Sublinha-se que as duas projeções da reta r são perpendiculares
apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de
projeção sobre o plano horizontal de projeção.
h1
De facto, no espaço, as duas projeções da reta r nunca poderiam
ser perpendiculares, pois uma situa-se no plano frontal de projeção
R1
(a projeção frontal da reta r) e a outra situa-se no plano horizontal de r1
projeção (a projeção horizontal da reta r).
Depois representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função
dos dados. O ponto R é um ponto do `1/3, pelo que tem coordena- s1
das iguais (a cota e o afastamento do ponto R são iguais). Sendo
dadas, no enunciado, a abcissa e a cota do ponto R, sabe-se ime-
A1
diatamente que as coordenadas do ponto R são ( –2; 5; 5).
Por outro lado, sendo um ponto do `1/3, sabe-se, também, que as
projeções do ponto R são simétricas em relação ao eixo x.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta s, passando pelas projeções homónimas do ponto R e paralelas às projeções homón-
imas da reta r. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto R (R2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2).
A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto R (R1) e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).

b) Em primeiro lugar, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e situa-se 3 cm acima do eixo x
(a reta h é uma reta horizontal, pelo que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 3). A reta h é concorrente com as
retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta h com a reta r – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de
concorrência de h2 com r2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta s – o ponto B foi igualmente determinado a partir da sua projeção
frontal. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de
concorrência de h2 com s2) e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s).
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A e B – h1 passa por A1 e por B1.

97
RESOLUÇÕES

311.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas yºz
projeções, em função das respetivas coordenadas.
p1ºp2 f92
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que pas- f2
sa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo x
(todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento). N2
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de A2
B2
projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no ângulo que a sua
projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta M2
f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x,
um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido acima do eixo x).
B0 A0
A reta f’ é paralela à reta f, pelo que as suas projeções são paralelas x
às projeções homónimas da reta f. Assim, a projeção horizontal da
reta f’ (f1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela à M1 f1
projeção horizontal da reta f (f1). A1
Por outro lado, a projeção frontal da reta f’ (f'2) passa pela projeção N1 f91
frontal do ponto B (B2) e é paralela à projeção frontal da reta f (f2). B1
Note que a reta f’ é também ela uma reta frontal, pelo que todos os
seus pontos têm o mesmo afastamento – a projeção horizontal da reta
f’ (f’1) é necessariamente paralela ao eixo x.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta p, de forma imediata, em função da abcissa dada – todos os seus pontos
têm a mesma abcissa, o que nos permitiu desenhar imediatamente as projeções da reta p (as suas projeções são coinci-
dentes e ambas perpendiculares ao eixo x). No entanto, as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de
reversibilidade. Por isso mesmo, uma reta de perfil tem que estar definida por dois pontos.
Atendendo a que a reta p é concorrente com as retas f e f’, a reta p está definida pelos pontos M e N – o ponto M é o ponto
de concorrência da reta p com a reta f e o ponto N é o ponto de concorrência da reta p com a reta f’.

312.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) é paralela
ao eixo x, pois todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 3 cm).
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no ângulo que a
projeção horizontal da reta (h1) faz com o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção horizontal da reta h (h1), fazendo, com o
eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (medido para baixo do eixo x).
Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo x (pois todos os pontos da reta têm o
mesmo afastamento, que é 4).
A reta f é concorrente com a reta h, pelo que se determinaram as projeções do ponto de concorrência das duas retas (o
ponto P). O ponto P é o ponto de concorrência da reta f com a reta h – o ponto P foi determinado a partir da sua projeção
horizontal. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (P1 é
o ponto de concorrência de f1 com h1) e P2 (a projeção frontal do ponto P) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no ângulo
que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2)
e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (medido acima do eixo x).

b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto B, o pon-


to de concorrência das retas r e f. O ponto B pertence à reta f, pelo B2
que a projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal f2
da reta f (f2) – o ponto B é o ponto da reta f que tem 6 cm de cota.
P2 h2
Em seguida, pela projeção horizontal do ponto B (B1) conduziu-se a
projeção horizontal da reta r (r1) fazendo, com o eixo x, um ângulo A2
de 45o de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x). r2
A reta r é também concorrente com a reta h, pelo que existe um
outro ponto de concorrência. O ponto A é o ponto de concorrência x
da reta r com a reta h – o ponto A foi determinado a partir da sua
projeção horizontal. A projeção horizontal do ponto A (A1) é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das duas retas (A1 é o
ponto de concorrência de r1 com h1) e A2 (a projeção frontal do
ponto A) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). f1
P1 B1
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta r, que fica
definida pelas projeções frontais dos pontos A e B – r2 passa por A1
A2 e por B2. r1
h1

98
Livro de Exercícios – Capítulo 4

313.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas res- yºz
petivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em v2
seguida, desenharam-se as projeções das retas v e t, em fun-
ção das suas posições. r2

A projeção frontal da reta v (v2) passa pela projeção frontal do B2º(t2)ºN2


ponto A (A2) e é perpendicular ao eixo x. A projeção horizontal da
reta v (v1) é um único ponto, que está coincidente com a projeção B1
horizontal do ponto A – tem-se, imediatamente, A1 > (v1). Sublinha-
se que, neste caso, em que a projeção horizontal da reta é um
M2
único ponto, esse facto se assinala necessariamente como re-
curso a parêntesis – (v1).
x P2ºP1 A0 B0
A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do
ponto B (B1) e é perpendicular ao eixo x. A projeção frontal da
reta t (t2) é um único ponto, que está coincidente com a projeção M1º(v1)ºA1
frontal do ponto B – tem-se, imediatamente, B2 > (t2). Sublinha-se
que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único
ponto, esse facto se assinala necessariamente como recurso a A2
parêntesis – (t2).

Posição relativa das retas v e t:


As retas v e t são enviesadas, pois não são paralelas (as duas t1
retas não têm a mesma direção, pois a reta v é paralela ao pla-
no horizontal de projeção e ortogonal ao plano frontal de pro- r1
jeção, enquanto a reta t é paralela ao plano frontal de projeção N1
e ortogonal ao plano horizontal de projeção) nem concorren-
tes (não existe nenhum ponto que pertença simultaneamente
às duas retas).

b) A reta r é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da
reta r com a reta v e o ponto de concorrência da reta r com a reta t.
O ponto de concorrência da reta r com a reta v é o ponto M, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas re-
tas. Tendo em conta que a reta v é uma reta projetante horizontal (que projeta no plano horizontal de projeção todos os
seus pontos, num único ponto), a projeção horizontal do ponto M determina-se de forma imediata – está necessariamente
coincidente com a projeção horizontal da reta v, pelo que se tem (v1) > M1.
O ponto de concorrência da reta r com a reta t é o ponto N, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta t é uma reta projetante frontal (que projeta no plano frontal de projeção todos os seus pontos,
num único ponto), a projeção frontal do ponto N determina-se de forma imediata – está necessariamente coincidente com
a projeção frontal da reta t, pelo que se tem (t2) > N2.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados – a projeção horizontal da reta r (r1) passa pela pro-
jeção horizontal do ponto M (M1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (medido para baixo do eixo x).
A partir da projeção horizontal da reta r (r1) foi possível determinar a projeção horizontal do ponto N (N1) – o ponto N é o ponto
de concorrência da reta r com a reta t, pelo que a projeção horizontal do ponto N tem de se situar sobre as projeções horizon-
tais das duas retas (N1 é o ponto de concorrência de r1 com t1).
Por outro lado, a reta r é uma reta passante, pelo que é concorrente com o eixo x. Nesse sentido, determinaram-se as
projeções do ponto P, que é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x – o ponto P foi de terminado a partir da sua
projeção horizontal (P1) e, uma vez que é um ponto do eixo x, tem as suas projeções coincidentes.
Em seguida foi possível desenhar a projeção frontal da reta r (r2), que passa pelas projeções frontais dos pontos N e P
(r2 passa por N2 e por P2).
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto M (M2) – o ponto M é o ponto de concorrência da reta r com a reta
v, pelo que a projeção frontal do ponto M tem de se situar sobre as projeções frontais das duas retas (M2 é o ponto de
concorrência de r2 com v2).

314.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções, em função dos dados. O ponto A é um ponto do `1/3
(o bissetor dos diedros ímpares), pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. Assim, o
ponto A, porque tem 3 cm de cota, tem igualmente 3 cm de afastamento.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta h, que é uma reta horizontal. Assim, porque todos os pontos da reta h
têm a mesma cota, a projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x e passa pela projeção frontal do ponto A (A1).
(continua)
99
RESOLUÇÕES
(continuação)
Por outro lado, o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de pro-
jeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no ângulo que a h2 B 1º A 2
sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x. Assim, a projeção hori-
zontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1)
e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda
(medido abaixo do eixo x).
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto B, atendendo a x
que estão coincidentes com as projeções de nome contrário do pon-
to A (ou seja, projeção frontal coincidente com a projeção horizontal
e projeção horizontal coincidente com a projeção frontal) – tem-se, P2ºP1 h92ºf1
imediatamente, B2 > A1 e B1 > A2. A1ºB2
Por fim, desenharam-se as projeções da reta h’, paralelas às pro- h91ºf2
jeções homónimas da reta h (as duas retas são paralelas) e passando
h1
pelas projeções homónimas do ponto B – h’1 passa por B1 e é para-
lela a h1, enquanto h’2 passa por B2 e é paralela a h2.

b) Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f, que é uma reta frontal com 3 cm de afastamento. Assim, porque todos
os pontos da reta f têm o mesmo afastamento (que é 3 cm), a projeção horizontal da reta f (f1) é paralela ao eixo x e situa-
-se 3 cm abaixo do eixo x – a projeção horizontal da reta f (f1) fica coincidente com a projeção frontal da reta h’ (h’2), pelo
que se tem imediatamente h’2 > f1.
A reta f é concorrente com as retas h e h’, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da
reta f com a reta h e o ponto de concorrência da reta f com a reta h’.
O ponto de concorrência da reta f com a reta h é o ponto A, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas
– o ponto A é o ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento e todos os pontos da reta f têm 3 cm de afastamento. Por
outro lado, as projeções horizontais das retas h e f (h1 e f1) são concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto
de concorrência (A1).
O ponto de concorrência da reta f com a reta h’ é o ponto P, determinado a partir da sua projeção horizontal – a projeção
horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f e h’ (f1 e h’1). O ponto P é um
ponto da reta h’, pelo que a sua projeção frontal (P2) está sobre a projeção frontal da reta h’ (h’2) – o ponto P, nesta situa-
ção, tem necessariamente as suas projeções coincidentes, pelo que se tem P2 > P1.
Por fim, desenhou-se a projeção frontal da reta f (f2), que está definida pelas projeções frontais dos pontos A (o seu ponto
de concorrência com a reta h) e P (o seu ponto de concorrência com a reta h’). Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa
por A2 e por P2, pelo que, nesta situação particular, a projeção frontal da reta f (f2) fica coincidente com a projeção hori-
zontal da reta h’ (h’1).

315. v2
a) Em primeiro lugar representou-se a reta h pelas suas pro-
jeções, em função dos dados. A projeção frontal da reta h (h2), B2º(t2)ºF2º
é paralela ao eixo x (todos os pontos da reta h têm a mesma ºI19 ºI92ºQ92
Q2
cota) e situa-se 2 cm acima do eixo x.
h2ºf1 P2ºP1 B1
Por outro lado, o ângulo que a reta h faz com o plano frontal
A2
de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no
ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x. As- F1
sim, a projeção horizontal da reta h (h1) faz, com o eixo x, um x H2
ângulo de 45o de abertura para a esquerda (medido abaixo do
eixo x).
Em seguida, representou-se a reta f pelas suas projeções, A1º(v1)ºH1º
atendendo a que estão coincidentes com as projeções de nome f2ºh1 ºI1ºI2ºQ1
contrário da reta h (ou seja, projeção frontal coincidente com a Q91
projeção horizontal e projeção horizontal coincidente com a pro-
jeção frontal) – tem-se, imediatamente, f2 > h1 e f1 > h2. t1

Posição relativa das retas h e f:


As retas h e f são concorrentes, pois têm as suas projeções horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal
do ponto de concorrência (o ponto P) e têm as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção frontal do
ponto de concorrência (o ponto P).
Note que o ponto P, assinalado na figura, é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
(continua)
100
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, o ponto de concorrência das duas retas. O ponto A pertence
à reta h, pelo que a projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da reta h (h1) – o ponto A é o
ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento.
Em seguida, pelas projeções do ponto A conduziram-se as projeções homónimas da reta v, que é uma reta vertical (uma
reta projetante horizontal). A projeção frontal da reta v (v2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é perpendicular
ao eixo x. A projeção horizontal da reta v (v1) é um único ponto, que está coincidente com a projeção horizontal do ponto
A – tem-se, imediatamente, A1 > (v1).
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção horizontal da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessaria-
mente como recurso a parêntesis – (v1).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço horizontal (ponto H) da reta v é o ponto de interseção da reta v com o plano horizontal de projeção e é o único
ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da
reta v (v2). Por outro lado, todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num único ponto (pois
trata-se de uma reta projetante horizontal), pelo que se tem necessariamente (v1) > H1.

A reta v não tem traço frontal (ponto F) porque:


– todos os pontos da reta v têm o mesmo afastamento (que não é nulo), pelo que não existe qualquer ponto da reta com
afastamento nulo;
– por outro lado, a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a reta v não interseta o plano frontal de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta v no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta v com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Uma vez que todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num único
ponto (pois trata-se de uma reta projetante horizontal), tem-se necessariamente (v1) > I1.
A projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta v (v2) – tendo em conta que as duas projeções
do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes (pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes), a determinação da
projeção frontal do ponto I é imediata – tem-se imediatamente (v1) > I1 > I2.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta v no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta v com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Uma vez que todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes
num único ponto (pois trata-se de uma reta projetante horizontal), tem-se necessariamente (v1) > Q1.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta v (v2) – tendo em conta que pontos do `1/3
têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, Q2 (a projeção frontal do ponto Q) é simétrica de Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q) em relação ao eixo x.

Visibilidades e invisibilidades:
A parte visível da reta é a parte que se situa no 1o diedro – é a parte da reta cujos pontos têm cota positiva (tendo em conta
que todos os pontos da reta têm afastamento positivo). A parte invisível da reta é aquela que se situa no 4o diedro – é a
parte da reta cujos pontos têm cota negativa.
Note que o traço horizontal da reta (que é o ponto da reta que tem cota nula), é o ponto que separa a parte visível da parte
que é invisível.

c) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto B, o ponto de concorrência das duas retas. O ponto B pertence
à reta f, pelo que a projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal da reta f (f2) – o ponto B é o ponto da
reta f que tem 5 cm de cota.
Em seguida, pelas projeções do ponto B conduziram-se as projeções homónimas da reta t, que é uma reta de topo (uma
reta projetante frontal). A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do ponto B (B1) e é perpendicular ao
eixo x. A projeção frontal da reta t (t2) é um único ponto, que está coincidente com a projeção frontal do ponto B – tem-se,
imediatamente, B2 > (t2).
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessaria-
mente como recurso a parêntesis – (t2).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (ponto F) da reta t é o ponto de interseção da reta t com o plano frontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal
da reta t (t1). Por outro lado, todos os pontos da reta t têm as suas projeções frontais coincidentes num único ponto (pois
trata-se de uma reta projetante frontal), pelo que se tem necessariamente (t2) > F2.
(continua)
101
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta t não tem traço horizontal (ponto H) porque:
– todos os pontos da reta t têm a mesma cota (que não é nula), pelo que não existe nenhum ponto da reta com cota nula;
– por outro lado, a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a reta t não interseta o plano horizontal de
projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta t no `2/4 (o ponto I’) é o ponto de interseção da reta t com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Uma vez que todos os pontos da reta t têm as suas projeções frontais coincidentes num único ponto
(pois trata-se de uma reta projetante frontal), tem-se necessariamente (t2) > I’2.
A projeção horizontal do ponto I’ (I’1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta t (t1) – tendo em conta que as duas pro-
jeções do ponto I’ (I’1 e I’2) têm de estar coincidentes (pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes), a determinação
da projeção horizontal do ponto I’ é imediata – tem-se imediatamente (t2) > I’2 > I’1.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta t no `1/3 (o ponto Q’) é o ponto de interseção da reta t com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Uma vez que todos os pontos da reta t têm as suas projeções frontais coincidentes num
único ponto (pois trata-se de uma reta projetante frontal), tem-se necessariamente (t2) > Q’2.
A projeção horizontal do ponto Q’ (Q’1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta t (t1) – tendo em conta que pontos
do `1/3 têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, Q’1 (a projeção horizontal do ponto Q’) é simétrica de Q’2
(a projeção frontal do ponto Q’) em relação ao eixo x.

Visibilidades e invisibilidades:
A parte visível da reta é a parte que se situa no 1o diedro – é a parte da reta cujos pontos têm afastamento positivo (tendo
em conta que todos os pontos da reta têm cota positiva). A parte invisível da reta é aquela que se situa no 2o diedro – é
a parte da reta cujos pontos têm afastamento negativo.
Note que o traço frontal da reta (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo), é o ponto que separa a parte visível da
parte que é invisível.

316.
Em primeiro lugar representou-se o ponto M pelas suas projeções, e
desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são per-
pendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções yºz
do ponto M. p1ºp2
Em seguida, representou-se o ponto N pelas suas projeções, que estão A3
sobre as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas A2
p3
suas projeções e pelos pontos M e N.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção
horizontal do ponto A (A1) e a projeção frontal do ponto B (B2).
N3
A projeção horizontal do ponto A (A1) foi determinada em função do af- N2
astamento do ponto – A1 é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta
p) que tem 2 cm de afastamento.
A projeção frontal do ponto B (B2) foi determinada em função da cota B2 B3
do ponto – B2 é o ponto de p2 (a projeção frontal da reta p) que tem 3 M2 M3
cm de cota.
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções
não verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma
x M0
imediata, determinar a projeção frontal do ponto A (A2) nem a projeção
horizontal do ponto B (B1), pois, no caso das retas de perfil, a condição
para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária A1
mas não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral
da reta para determinarmos aquelas projeções.
N1

Determinação da projeção lateral da reta p: B1


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as pro- M1
jeções laterais dos pontos M e N (M3 e N3, respetivamente), de acordo
com o exposto no relatório do exercício 201.. Em seguida desenhou-se
a projeção lateral da reta p (p3), passando por M3 e por N3 (as projeções
laterais dos pontos M e N, respetivamente.
(continua)
102
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação das projeções do ponto A:
O ponto A pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por A1 (a projeção horizontal do ponto A) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que
não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo
x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3
(a projeção lateral do ponto A) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do ponto A para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por A3 (a projeção lateral do
ponto A), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa A2 (a projeção frontal do ponto A).

Determinação das projeções do ponto B:


O ponto B pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto B para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por B2 (a projeção frontal do ponto B)
uma reta paralela ao eixo x até p3 e determinou-se B3 (a projeção lateral do ponto B), sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, por B3, conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto B sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao
ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o
de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se B1 (a projeção
horizontal do ponto B) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

317. yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções, e desen- p1ºp2
haram-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são perpendicu- p3
lares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto A.
B3
Em seguida representou-se o ponto B pelas suas projeções, que estão B2
sobre as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas suas S3
S2
projeções e pelos pontos A e B.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção hori-
zontal do ponto R (R1) e a projeção frontal do ponto S (S2). R3
R2
A projeção horizontal do ponto R (R1) foi determinada em função do afasta-
mento do ponto – R1 é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta p) que
tem 4 cm de afastamento. A0
A projeção frontal do ponto S (S2) foi determinada em função da cota do pon- x
A2 A3
to – S2 é o ponto de p2 (a projeção frontal da reta p) que tem 5 cm de cota.
B1
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não
verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata, S1
determinar a projeção frontal do ponto R (R2) nem a projeção horizontal
R1
do ponto S (S1), pois, no caso das retas de perfil, a condição para que um
ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente.
Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral da reta para determinar-
mos aquelas projeções. A1

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos A e B (A3 e B3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 201. e 203.. Em seguida desenhou-se a projeção lateral da
reta p (p3), passando por A3 e por B3 (as projeções laterais dos pontos A e B, respetivamente.

Determinação das projeções do ponto R:


O ponto R pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por R1 (a projeção horizontal do ponto R) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto R até ao eixo y. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não
se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto R, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x
(com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x,
desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se R3 (a projeção lateral do ponto R) sobre p3 (a projeção lateral
da reta p).
(continua)
103
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, transportou-se a cota do ponto R para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por R3 (a projeção lateral do
ponto R), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa R2 (a projeção frontal do ponto R).

Determinação das projeções do ponto S:


O ponto S pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto S para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por S2 (a projeção frontal do ponto S)
uma reta paralela ao eixo x até p3 e determinou-se S3 (a projeção lateral do ponto S), sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, por S3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto S sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao
ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto S, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o
de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se S1 (a projeção
horizontal do ponto S) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

yºz
318. p1ºp2
Em primeiro lugar representou-se o ponto R pelas suas projeções, e desen-
R3 R2
haram-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são perpendiculares
ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto R. A3
A2
Em seguida, representou--se o ponto S pelas suas projeções, que estão sobre
as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas suas projeções
e pelos pontos R e S. p3
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do
R1
ponto A (A2) e a projeção horizontal do ponto B (B1).
A1
A projeção frontal do ponto A (A2) foi determinada em função da cota do ponto
– A2 é o ponto de p2 (a projeção frontal da reta p) que tem 6 cm de cota. R0
x S2
A projeção horizontal do ponto B (B1) foi determinada em função do afasta- S3
mento do ponto – B1 é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta p) que tem
6 cm de afastamento.
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não veri- B2 B3
ficam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata, deter- S1
minar a projeção horizontal do ponto A (A1) nem a projeção frontal do ponto B
(B2), pois, no caso das retas de perfil, a condição para que um ponto pertença a
uma reta é uma condição necessária mas não suficiente. Assim, é necessário B1
recorrermos à projeção lateral da reta para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos R e S (R3 e S3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 204. e 206.. Em seguida desenhou-se a projeção lateral da
reta p (p3), passando por R3 e por S3 (as projeções laterais dos pontos R e S, respetivamente).

Determinação das projeções do ponto A:


O ponto A pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto A para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por A2 (a projeção frontal do ponto
A) uma reta paralela ao eixo x até p3 e determinou-se A3 (a projeção lateral do ponto A), sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, por A3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto A sobre o eixo x – note que o ponto A tem necessariamente afastamento negativo. Depois, com centro na origem
do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto A,
desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se A1 (a projeção
horizontal do ponto A) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).
Sublinha-se, mais uma vez, que o ponto A tem afastamento negativo.

Determinação das projeções do ponto B:


O ponto B pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
(continua)
104
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Assim, por B1 (a projeção horizontal do ponto B) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto B até ao eixo y. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que
não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo
x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se B3 (a
projeção lateral do ponto B) sobre p3 (a projeção lateral da reta p) – note que o ponto B tem necessariamente cota negativa.
Em seguida, transportou-se a cota do ponto B (que é negativa) para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por B3
(a projeção lateral do ponto B), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B).

319.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções, e yºz
p1ºp2
desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são per-
pendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções R2 R3
do ponto A. Em seguida representou--se o ponto B pelas suas pro-
jeções, que estão sobre as projeções homónimas da reta p. A reta p B3
B2
está definida pelas suas projeções e pelos pontos A e B.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção
horizontal do ponto R (R1) e a projeção frontal do ponto S (S2).
p3
A projeção horizontal do ponto R (R1) foi determinada em função do af-
astamento do ponto – R1 é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta
p) que se situa no eixo x (tem afastamento nulo). A 0 ºR 1 ºS 2 S3
A projeção frontal do ponto S (S2) foi determinada em função da cota x
B1
do ponto – S2 é o ponto de p2 (a projeção frontal da reta p) que se situa
A2 A3
no eixo x (tem cota nula).
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções
não verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma
imediata, determinar a projeção frontal do ponto R (R2) nem a projeção S1
horizontal do ponto S (S1), pois, no caso das retas de perfil, a condição
para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária
A1
mas não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral
da reta para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos A e B (A3 e B3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto no relatório do exercício 201.. Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3),
passando por A3 e por B3 (as projeções laterais dos pontos A e B, respetivamente.

Determinação das projeções do ponto R:


O ponto R pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por R1 (a projeção horizontal do ponto R) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que é o
próprio eixo x. Uma vez que o afastamento do ponto R é nulo, o arco que nos permite determinar a projeção lateral do ponto
R tem raio igual a zero, ou seja, é um ponto.
Assim, a perpendicular ao eixo x que passa por esse ponto é o próprio eixo y > z, o que nos permitiu determinar R3 (a pro-
jeção lateral do ponto R) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do ponto R para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por R3 (a projeção lateral do
ponto R), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa R2 (a projeção frontal do ponto R).

Determinação das projeções do ponto S:


O ponto S pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto S para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por S2 (a projeção frontal do ponto
S) uma reta paralela ao eixo x (que é o próprio eixo x) até p3 e determinou-se S3 (a projeção lateral do ponto S), sobre p3
(a projeção lateral da reta p).
Atendendo a que S3 se situa no eixo x, o afastamento do ponto S é a distância de S3 até à origem do referencial (o ponto
O, que não se identificou). Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até
S3 (a projeção lateral do ponto S), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no
sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se S1 (a projeção
horizontal do ponto S) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

105
RESOLUÇÕES
yºz
p1ºp2
320. F3
F2
Em primeiro lugar representou-se o ponto R pelas suas projeções, e de-
senharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são perpen-
diculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto
R. Em seguida, representou-se o ponto S pelas suas projeções, que estão
sobre as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas suas R2 R3
projeções e pelos pontos R e S.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção hori-
zontal do traço frontal (F1) e a projeção frontal do traço horizontal (H2). p3

A projeção horizontal do traço frontal (F1) é o ponto de p1 (a projeção hori-


zontal da reta p) que se situa no eixo x (o ponto F tem afastamento nulo). S2 S3
A projeção frontal do traço horizontal (H2) é o ponto de p2 (a projeção fron- R 0 ºF 1 ºH 2 H3
tal da reta p) que se situa o eixo x (o ponto H tem cota nula). x
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não
R1
verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata,
determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) nem a projeção horizontal
do traço horizontal (H1), pois, no caso das retas de perfil, a condição para S1
que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não
H1
suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral da reta para
determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos R e S (R3 e S3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto no relatório do exercício 201.. Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3),
passando por R3 e por S3 (as projeções laterais dos pontos R e S, respetivamente).

Determinação das projeções do traço frontal:


O traço frontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua pro-
jeção lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por F1 conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que é o próprio eixo x. Uma vez que o traço
frontal tem afastamento nulo, o arco que nos permite determinar a projeção lateral do traço frontal tem raio igual a zero,
ou seja, é um ponto. Assim, a perpendicular ao eixo x que passa por esse ponto é o próprio eixo y > z, o que nos permitiu
determinar F3 (a projeção lateral do traço frontal) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do traço frontal para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por F3 (a projeção lateral
do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal do traço frontal).

Determinação das projeções do traço horizontal:


O traço horizontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua
projeção lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do traço horizontal para p3 (a projeção lateral da reta p), conduzindo por H2 uma reta paralela
ao eixo x (que é o próprio eixo x) até p3, e determinou-se H3 (a projeção lateral do traço horizontal) sobre p3 (a projeção
lateral da reta p). Atendendo a que H3 se situa no eixo x, o afastamento do traço horizontal é a distância de H3 até à origem
do referencial (o ponto O, que não se identificou).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

321.
Em primeiro lugar representou-se o ponto R pelas suas projeções, e desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da
reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto R. Em seguida, representou-
se o ponto S pelas suas projeções, que estão sobre as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas suas
projeções e pelos pontos R e S.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do traço frontal (F1) e a projeção frontal do traço
horizontal (H2).
A projeção horizontal do traço frontal (F1) é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta p) que se situa no eixo x (o ponto F
tem afastamento nulo).
A projeção frontal do traço horizontal (H2) é o ponto de p2 (a projeção frontal da reta p) que se situa no eixo x (o ponto H tem
cota nula).
(continua)
106
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não
yºz
verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata, p1ºp2
determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) nem a projeção horizontal p3
do traço horizontal (H1), pois, no caso das retas de perfil, a condição para R2
R3
que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não
suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral da reta para F3 F2
determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as pro-
jeções laterais dos pontos R e S (R3 e S3, respetivamente), de acordo com o
R1
exposto nos relatórios dos exercícios 204. e 206.. Em seguida desenhou-
se a projeção lateral da reta p (p3), passando por R3 e por S3 (as projeções H3
laterais dos pontos R e S, respetivamente. x R 0 ºF 1 ºH 2

2 3 S ºS
Determinação das projeções do traço frontal:
H1
O traço frontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para
que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção lateral tem de estar S1
sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por F1 conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y
> z), que é o próprio eixo x. Uma vez que o traço frontal tem afastamento
nulo, o arco que nos permite determinar a projeção lateral do traço frontal tem raio igual a zero, ou seja, é um ponto. Assim, a
perpendicular ao eixo x que passa por esse ponto é o próprio eixo y > z, o que nos permitiu determinar F3 (a projeção lateral
do traço frontal) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do traço frontal para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por F3 (a projeção lateral
do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal do traço frontal).

Determinação das projeções do traço horizontal:


O traço horizontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua
projeção lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do traço horizontal para p3 (a projeção lateral da reta p), conduzindo por H2 uma reta paralela
ao eixo x (que é o próprio eixo x) até p3, e determinou-se H3 (a projeção lateral do traço horizontal) sobre p3 (a projeção
lateral da reta p). Atendendo a que H3 se situa no eixo x, o afastamento do traço horizontal é a distância de H3 até à origem
do referencial (o ponto O, que não se identificou).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

322. yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto M pelas suas p1ºp2
projeções, e desenharam-se as projeções da reta p. As pro- F3
F2 p3
jeções da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coinci-
dentes e passam pelas projeções do ponto M. A3
A2
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p B2 B3
mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano M3
M2
horizontal de projeção. Assim, a reta p está definida pelas
suas projeções, pelo ponto M e pela sua direção. 30º
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a x F1ºM0
projeção frontal do ponto A (A2) e a projeção horizontal do
ponto B (B1).
A projeção frontal do ponto A (A2) foi determinada em função A1
da cota do ponto – A2 é o ponto de p2 (a projeção frontal da
reta p) que tem 4 cm de cota.
A projeção horizontal do ponto B (B1) foi determinada em B1
função do afastamento do ponto – B1 é o ponto de p1 (a pro- M1
jeção horizontal da reta p) que tem 5 cm de afastamento.
(continua)
107
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, não é pos-
sível, de forma imediata, determinar a projeção horizontal do ponto A (A1) nem a projeção frontal do ponto B (B2), pois, no
caso das retas de perfil, a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente.
Assim, é necessário recorremos à projeção lateral da reta para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou--se a projeção lateral do ponto M (M3), de acordo com o
exposto no relatório do exercício 201.. No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a projeção lateral da
reta p.
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção. Esse ângulo projeta-se em verdadeira
grandeza no plano de perfil, no ângulo que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção lateral do
ponto M (M3), conduziu--se a projeção lateral da reta p (p3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos
permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço frontal da reta ter cota positiva.
De facto, esse dado permite--nos, com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos ga-
rante isso mesmo – que o traço frontal da reta p (o ponto F) tem cota positiva.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto F (F3) que tem cota positiva – o ponto F tem afastamento nulo, pelo
que a sua projeção lateral (F3) se situa no eixo y > z.

Determinação das projeções do ponto A:


O ponto A pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto A para p3 (a projeção lateral da reta p), conduzindo por A2 (a projeção frontal do ponto A)
uma reta paralela ao eixo x até p3, e determinou-se A3 (a projeção lateral do ponto A), sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, por A3, conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto A sobre o eixo x.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao ponto do eixo x que tem o
afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido
dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se A1 (a projeção
horizontal do ponto A) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação das projeções do ponto B:


O ponto B pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por B1 (a projeção horizontal do ponto B) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto B até ao eixo y. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que
não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo
x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se B3 (a
projeção lateral do ponto B) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do ponto B para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por B3 (a projeção lateral do
ponto B), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B).

Determinação das projeções do traço frontal da reta p:


Uma vez que o enunciado refere o traço frontal da reta p, considera-se necessário determinar as projeções do ponto F
(o traço frontal da reta p).
O traço frontal da reta p tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal tem determinação direta – F1 (a projeção
horizontal do ponto F) está sobre o eixo x, sobre a projeção horizontal da reta p (p1).
Em seguida, transportou-se a cota do traço frontal para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por F3 (a projeção lateral
do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal do traço frontal).

323.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções, e desenharam-se as projeções da reta p. As projeções
da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto A.
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano
horizontal de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas projeções, pelo ponto A e pela sua direção.
(continua)
108
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção yºz
p1ºp2
horizontal do traço frontal (F1) e a projeção frontal do traço horizontal F3
(H2). F2
A projeção horizontal do traço frontal (F1) é o ponto de p1 (a projeção
horizontal da reta p) que se situa no eixo x (o ponto F tem afasta- p3
mento nulo).
A projeção frontal do traço horizontal (H2) é o ponto de
p2 (a projeção frontal da reta p) que se situa no eixo x A3
(o ponto H tem cota nula). A2
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não 45º
H3
verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma ime- x H2ºF1ºA0
diata, determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) nem a projeção
horizontal do traço horizontal (H1), pois, no caso das retas de perfil, a
condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição
necessária mas não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à
projeção lateral da reta para determinarmos aquelas projeções.
A1
Determinação da projeção lateral da reta p:
Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se
a projeção lateral do ponto A (A3), de acordo com o exposto no H1
relatório do exercício 201.. No entanto, com apenas um ponto, não
é possível desenhar a projeção lateral da reta p.
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção. Esse ângulo projeta-se em verdadeira
grandeza no plano de perfil, no ângulo que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção lateral do
ponto A (A3), conduziu-se a projeção lateral da reta p (p3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos
permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço frontal da reta ter cota positiva. De facto, esse dado permite-nos,
com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos garante isso mesmo – que o traço
frontal da reta p (o ponto F) tem cota positiva.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto F (F3) que tem cota positiva – o ponto F tem afastamento nulo, pelo
que a sua projeção lateral (F3) se situa no eixo y > z.

Determinação da projeção frontal do traço frontal:


Para se determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) transportou-se a sua cota para a projeção frontal da reta p (p2)
conduzindo, por F3 (a projeção lateral do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal
do traço frontal).

Determinação da projeção horizontal do traço horizontal:


O traço horizontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua
projeção lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do traço horizontal para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por H2, uma reta paralela ao
eixo x (que é o próprio eixo x) até p3 e determinou-se H3 (a projeção lateral do traço horizontal), sobre p3 (a projeção lateral da
reta p). Atendendo a que H3 se situa no eixo x, o afastamento do traço horizontal é a distância de H3 até à origem do referen-
cial (o ponto O, que não se identificou). Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com
raio até H3 (a projeção lateral do traço horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de
amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

324.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas projeções, e desenharam--se as projeções da reta p. As projeções da reta
p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto P.
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano horizontal
de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas projeções, pelo ponto P e pela sua direção.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do traço frontal (F1) e a projeção frontal do
traço horizontal (H2). A projeção horizontal do traço frontal (F1) é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta p) que se situa
no eixo x (o ponto F tem afastamento nulo). A projeção frontal do traço horizontal (H2) é o ponto de p2 (a projeção frontal da
reta p) que se situa o eixo x (o ponto H tem cota nula).
(continua)
109
RESOLUÇÕES
(continuação) yºz

Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verifi- p1ºp2
cam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata, determi-
nar a projeção frontal do traço frontal (F2) nem a projeção horizontal do traço F3
F2
horizontal (H1), pois, no caso das retas de perfil, a condição para que um ponto
pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente. Assim, é
necessário recorrermos à projeção lateral da reta para determinarmos aquelas 30º p3
projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p: H3


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lat- x H2ºF1ºP0
eral do ponto P (P3), de acordo com o exposto no relatório do exercício 203..
No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a projeção lateral P2 P3
da reta p. H1
No entanto, é dado o ângulo que a reta faz com o plano frontal de projeção.
P1
Esse ângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano de perfil, no ângulo
que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo y > z. Assim, pela projeção
lateral do ponto P (P3), conduziu-se a projeção lateral da reta p (p3) fazendo,
com o eixo y > z, um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos
permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço frontal da reta ter cota positiva. De facto, esse dado permite-nos,
com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos garante isso mesmo – que o traço
frontal da reta p (o ponto F) tem cota positiva.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto F (F3) que tem cota positiva – o ponto F tem afastamento nulo, pelo
que a sua projeção lateral (F3) se situa no eixo y > z.

Determinação da projeção frontal do traço frontal:


Para se determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) transportou-se a sua cota para a projeção frontal da reta p (p2)
conduzindo, por F3 (a projeção lateral do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal
do traço frontal).

Determinação da projeção horizontal do traço horizontal:


O traço horizontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua
projeção lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do traço horizontal para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por H2 uma reta paralela ao
eixo x (que é o próprio eixo x) até p3 e determinou-se H3 (a projeção lateral do traço horizontal), sobre p3 (a projeção lateral
da reta p). Atendendo a que H3 se situa no eixo x, o afastamento do traço horizontal é a distância de H3 até à origem do ref-
erencial (o ponto O, que não se identificou). Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou)
e com raio até H3 (a projeção lateral do traço horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com
90o de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

yºz
p1ºp2
325. P3
Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas projeções, e P2
desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são per-
pendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções
do ponto P. h2 A3
Em seguida representou-se o ponto H (o traço horizontal da reta p) A2
pelas suas projeções, que estão sobre as projeções homónimas da reta p3
p. O ponto H é o único ponto da reta p que tem cota nula, pelo que a P1
sua projeção frontal (H2) se situa no eixo x. A reta p está definida pelas
suas projeções e pelos pontos P e H. H3
x P0ºH2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), em função da
A1
sua cota – h2 é paralela ao eixo x e situa-se 4 cm acima do eixo x.
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes (como o enunciado
refere), existe um ponto de concorrência – o ponto A. Assim, determinou-se
a projeção frontal do ponto A (A2), que é o ponto de interseção das pro-
jeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de interseção de p2 com h2). H1 h1
(continua)
110
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de
forma imediata, determinar a projeção horizontal do ponto A (A1), pois, no caso das retas de perfil, a condição para que um ponto
pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral da reta
para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos P e H (P3 e H3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 205. e 209. (ver exercício 205. e respetivo relatório para o
ponto P e ver exercício 209. e respetivo relatório para o ponto H). Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3),
passando por P3 e por H3 (as projeções laterais dos pontos P e H, respetivamente).

Determinação das projeções do ponto A:


O ponto A pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto A para p3 (a projeção lateral da reta p), conduzindo por A2 (a projeção frontal do ponto A)
uma reta paralela ao eixo x até p3, (que é a própria projeção frontal da reta h) e determinou-se A3 (a projeção lateral do ponto
A) sobre p3 (a projeção lateral da reta p). Em seguida, por A3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos
permite determinar o afastamento do ponto A sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não
se identificou) e com raio até ao ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de circunferência
do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se A1 (a projeção
horizontal do ponto A) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação da projeção horizontal da reta h:


A partir da projeção horizontal do ponto de concorrência das duas retas (o ponto A) já é possível desenhar a projeção hori-
zontal da reta h (h1).
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a projeção
horizontal da reta faz com o eixo x. Assim, por A1 (a projeção horizontal do ponto A) conduziu-se a projeção horizontal da
reta h (h1) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita.
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x se mediu para baixo do eixo x (é o ângulo que
se situa no SPHA), sendo que a abertura do ângulo é para a direita.

326.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas pro- yºz
p1ºp2 f2
jeções, e desenharam-se as projeções da reta p. As projeções
da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e p3
passam pelas projeções do ponto P.
P3
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p mas, P2
sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano hori-
A2 A3
zontal de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas
projeções, pelo ponto P e pela sua direção.
Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), em
função do seu afastamento – f1 é paralela ao eixo x e situa--se 40º
H3
4 cm abaixo do eixo x. x P0ºH2
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes (como o
enunciado refere), existe um ponto de concorrência – o ponto
P1
A. Assim, determinou-se a projeção horizontal do ponto A (A1),
que é o ponto de interseção das projeções horizontais das A1 f1
duas retas (A1 é o ponto de interseção de p1 com f1).
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas pro-
jeções não verificam o Critério de reversibilidade, não é pos-
sível, de forma imediata, determinar a projeção frontal do ponto
A (A2), pois, no caso das retas de perfil, a condição para que
um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas H1
não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção
lateral da reta para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lateral do ponto P (P3), de acordo com o exposto
no relatório do exercício 201.. No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a projeção lateral da reta p.
(continua)
111
RESOLUÇÕES
(continuação)
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção. Esse ângulo projeta-se no plano de perfil
no ângulo que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção lateral do ponto P (P3), conduziu-se a
projeção lateral da reta p (p3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos
permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço horizontal da reta ter afastamento positivo. De facto, esse dado
permite-nos, com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos garante isso mesmo – que
o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem afastamento positivo.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto H (H3) que tem afastamento positivo – o ponto H tem cota nula,
pelo que a sua projeção lateral (H3) se situa no eixo x.

Determinação das projeções do ponto A:


O ponto A pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por A1 (a projeção horizontal do ponto A) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y. Note que essa reta é a própria projeção horizontal da reta f (f1).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
A, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3
(a projeção lateral do ponto A) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do ponto A para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por A3 (a projeção lateral do
ponto A), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa A2 (a projeção frontal do ponto A).

Determinação da projeção frontal da reta f:


A partir da projeção frontal do ponto de concorrência das duas retas (o ponto A) já é possível desenhar a projeção frontal da
reta f (f2). O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a
projeção frontal da reta faz com o eixo x.
Assim, por A2 (a projeção frontal do ponto A) conduziu-se a projeção frontal da reta f (f2) fazendo, com o eixo x, um ângulo
de 60o de abertura para a direita.
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x se mediu para cima do eixo x (é o ângulo que se situa
no SPFS), sendo que a abertura do ângulo é para a direita.

Determinação das projeções do traço horizontal da reta p:


Uma vez que o enunciado refere o traço horizontal da reta p, considera-se necessário determinar as projeções do ponto H
(o traço horizontal da reta p).
O traço horizontal da reta p tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal tem determinação direta – H2 (a projeção frontal
do ponto H) está sobre o eixo x, sobre a projeção frontal da reta p (p2).
Para determinar a projeção horizontal do ponto H, teve-se em conta que H3 se situa no eixo x, pelo que o afastamento do
traço horizontal é a distância de H3 até à origem do referencial (o ponto O, que não se identificou).
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

327. yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas. Os dois pontos têm cota
nula (são pontos do plano horizontal de projeção), pelo que as suas pro-
jeções frontais se situam no eixo x. M1
Em seguida desenharam-se as projeções da reta h, que passam pelas pro- N 0º N2
jeções homónimas dos dois pontos. Note que a projeção frontal da reta h xºh2 M0ºM2
está sobre o eixo x, pelo que se tem imediatamente x > h2.
Trata-se de uma reta horizontal, pois todos os seus pontos têm a mesma
cota, que é nula – a projeção frontal da reta está sobre o eixo x e a sua
projeção horizontal é a própria reta. h1 N1
Esta reta está contida no plano horizontal de projeção e é oblíqua ao plano
frontal de projeção.

112
Livro de Exercícios – Capítulo 4

328. yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas. Os dois pontos têm afas- A2
tamento nulo (são pontos do plano frontal de projeção), pelo que as suas
f2
projeções horizontais se situam no eixo x.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f, que passam pelas pro-
jeções homónimas dos dois pontos. Note que a projeção horizontal da reta
f está sobre o eixo x, pelo que se tem imediatamente x > f1. A0ºA1
xºf1 B0ºB1
Trata-se de uma reta frontal, pois todos os seus pontos têm o mesmo afas-
tamento, que é nulo – a projeção horizontal da reta está sobre o eixo x e a B2
sua projeção frontal é a própria reta.
Esta reta está contida no plano frontal de projeção e é oblíqua ao plano
horizontal de projeção.

329.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) é paralela
ao eixo x, pois todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 2 cm).
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no ângulo que a
projeção horizontal da reta (h1) faz com o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção horizontal da reta h (h1), fazendo, com o
eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido para baixo do eixo x).

b) Desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1). Uma reta frontal contida


no plano frontal de projeção é uma reta frontal com 0 de afastamento
(afastamento nulo), pelo que a sua projeção horizontal se situa no eixo x –
tem-se imediatamente x > f1. f2
O ponto de concorrência da reta f com a reta h é, assim, um ponto da reta
h que tem afastamento nulo – é o traço frontal da reta h. Determinou-se F2 h2
o traço frontal da reta h – o ponto F.
Note que f1 (a projeção horizontal da reta f) e h1 (a projeção hori-
zontal da reta h) são necessariamente concorrentes entre si so-
xºf1 F1
bre F1 (a projeção horizontal do ponto F). Por F2 (a projeção
h1
frontal do ponto F), conduziu-se f2 (a projeção frontal da reta f),
com o ângulo pretendido – um ângulo de 45o de abertura para a direita
(medido acima do eixo x).
O ponto de concorrência das duas retas é o traço frontal da reta h.

330. yºz
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respeti- A2
vas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida
desenharam-se as projeções da reta r, que passam pelas projeções
homónimas dos dois pontos. r2
H1
b) Desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2). A reta h é uma reta hori- B1
zontal com 0 de cota (cota nula), pelo que a sua projeção frontal se situa
no eixo x – tem-se imediatamente x > h2.
B2
O ponto de concorrência da reta h com a reta r é, assim, um ponto da
reta r que tem cota nula – é o traço horizontal da reta r. Determinou-se xºh2 H2 B0 A0
o traço horizontal da reta r – o ponto H. Note que h2 (a projeção frontal r1
da reta h) e r2 (a projeção frontal da reta r) são necessariamente concor-
rentes entre si sobre H2 (a projeção frontal do ponto H).
h1 A1
Por H1 (a projeção horizontal do ponto H), conduziu-se h1
(a projeção horizontal da reta h), com o ângulo pretendido – um ângulo
de 60o de abertura para a direita (medido abaixo do eixo x).
A reta h situa-se no plano horizontal de projeção e o ponto de concor-
rência das duas retas é o traço horizontal da reta r.

113
RESOLUÇÕES
yºz
331.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas H1 f2 B2
respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas) e
desenharam-se as projeções da reta m, que passam pelas pro-
jeções homónimas dos dois pontos.
F2 m2
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1). A2
A reta f é uma reta frontal com afastamento nulo, pelo que a sua
projeção horizontal se situa no eixo x – tem-se imediatamente A1
H2 F1
x > f1.
xºf1ºh2 A0 B0
O ponto de concorrência da reta f com a reta m é, assim, um
ponto da reta m que tem afastamento nulo – é o traço frontal da
reta m. Determinou-se o traço frontal da reta m – o ponto F. Note
que f1 (a projeção horizontal da reta f) e m1 (a projeção horizontal
da reta m) são necessariamente concorrentes entre si sobre F1 (a m1
projeção horizontal do ponto F). h1
Por F2 (a projeção frontal do ponto F), conduziu-se f2 (a projeção B1
frontal da reta f), com o ângulo pretendido – um ângulo de 45o de
abertura para a direita (medido acima do eixo x).

Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2). A reta h é uma reta horizontal com cota nula, pelo que a sua pro-
jeção frontal se situa no eixo x – tem-se imediatamente x > h2.
O ponto de concorrência da reta h com a reta m é, assim, um ponto da reta m que tem cota nula – é o traço horizontal da
reta m. Determinou-se o traço horizontal da reta m – o ponto H. Note que h2 (a projeção frontal da reta h) e m2 (a projeção
frontal da reta m) são necessariamente concorrentes entre si sobre H2 (a projeção frontal do ponto H).
Por H1 (a projeção horizontal do ponto H), conduziu-se h1 (a projeção horizontal da reta h), com o ângulo pretendido – um
ângulo de 60o de abertura para a direita (medido abaixo do eixo x).

Localização das retas f e h:


A reta f situa-se no plano frontal de projeção. A reta h situa-se no plano horizontal de projeção.

Posição relativa das retas f e h:


As retas h e f são enviesadas, pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois a reta h está contida
no plano horizontal de projeção e é oblíqua ao plano frontal de projeção, enquanto a reta f está contida no plano frontal de
projeção e é oblíqua ao plano horizontal de projeção) nem concorrentes (não existe nenhum ponto que pertença simulta-
neamente às duas retas).

332.
a) As coordenadas do ponto P são ( 0; 0). Justificação: todos os pontos
da reta h têm cota nula (a reta h tem cota nula) e o ponto P pertence à r2 f2
reta h, pelo que o ponto P tem cota nula; todos os pontos da reta f têm
afastamento nulo (a reta f tem afastamento nulo), pelo que o ponto P F2
tem afastamento nulo. Assim, o ponto P tem cota e afastamento nulos.

b) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em


função das suas coordenadas – as duas projeções do ponto P estão
coincidentes, num ponto do eixo x. Em seguida, desenharam-se as P1ºP2
projeções das duas retas. F1 H2
xºf1ºh2
A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto
P (P2) e é paralela ao eixo x – a sua projeção frontal situa-se no eixo x,
pelo que se tem imediatamente x > h2. A projeção horizontal da reta
h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo r1
x, o ângulo pretendido – um ângulo de 45o de abertura para a direita
(medido abaixo do eixo x). h1
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do
ponto P (P1) e é paralela ao eixo x – a sua projeção frontal situa-se no
eixo x, pelo que se tem imediatamente x > f1. A projeção frontal da
reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo x, H1
o ângulo pretendido – um ângulo de 45o de abertura para a direita
(medido acima do eixo x).
(continua)
114
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
c) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto de concorrência das retas r e f, que é necessariamente um
ponto com afastamento nulo (todos os pontos da reta f têm afastamento nulo). Assim, o ponto de concorrência das duas
retas é necessariamente o traço frontal da reta r – o ponto F. O ponto F pertence à reta f, pelo que a projeção frontal do
ponto F (F2) está sobre a projeção frontal da reta f (f2) – o ponto F é o ponto da reta f que tem 4 cm de cota. Tenha em
conta que a projeção horizontal do ponto F (F1) se situa no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta f (f1).
Em seguida, pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta r (r2) fazendo, com o eixo x, um ângulo
de 45o de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x).
A reta r é também concorrente com a reta h, pelo que existe um outro ponto de concorrência. Tendo em conta que todos
os pontos da reta h têm cota nula, o ponto de concorrência das duas retas é necessariamente o traço horizontal da reta
r – o ponto H. O ponto H foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto H (H2) é o ponto de
concorrência das projeções frontais das duas retas (H2 é o ponto de concorrência de r2 com h2) e H1 (a projeção horizontal
do ponto H) situa-se sobre h1 (a projeção horizontal da reta h).
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta r, que fica definida pelas projeções horizontais dos pontos F e
H – r1 passa por F1 e por H1.

d) O ponto de concorrência da reta r com a reta f é o traço frontal da reta r (é o ponto da reta r que tem afastamento nulo).
O ponto de concorrência da reta r com a reta h é o traço horizontal da reta r (é o ponto da reta r que tem cota nula).

333.
Em primeiro lugar representou-se o ponto R pelas suas projeções, e desen-
haram-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são perpendiculares
ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto R. yºz
Em seguida, representou--se o ponto S pelas suas projeções, que estão sobre p1ºp2
as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas suas projeções
e pelos pontos R e S. Note que a projeção frontal do ponto S (S2) está coinci-
dente com a projeção horizontal do ponto R (R1).
R2 R3
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), em função da sua
cota. A reta h tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal se situa no eixo x –
tem-se, imediatamente, x > h2. p3
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes (como o enunciado
refere), existe um ponto de concorrência. Esse ponto é necessariamente um
ponto com cota nula, porque todos os pontos da reta h têm cota nula. Assim,
o ponto de concorrência das duas retas é necessariamente o traço horizontal H3
da reta p (o ponto H). xºh2 R 0 ºH 2

Assim, determinou-se a projeção frontal do ponto H (H2), que se situa no eixo x S3


e é o ponto de interseção das projeções frontais das duas retas (H2 é o ponto S2ºR1
de interseção de p2 com h2). H1
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verifi-
h1 S1
cam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata, determi-
nar a projeção horizontal do ponto H (H1), pois, no caso das retas de perfil, a
condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária
mas não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral da reta
para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos R e S (R3 e S3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 201. e 203. (ver exercício 201. e respetivo relatório para o
ponto R e ver exercício 203. e respetivo relatório para o ponto S). Em seguida desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3),
passando por R3 e por S3 (as projeções laterais dos pontos R e S, respetivamente).

Determinação da projeção horizontal do ponto H:


O ponto H pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto H para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo por H2 (a projeção frontal do ponto
H) uma reta paralela ao eixo x (que é o próprio eixo x, pois H tem cota nula) até p3 e determinou-se H3 (a projeção lateral do
ponto H), sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, teve-se em conta que H3 se situa no eixo x, pelo que o afastamento do traço horizontal é a distância de H3 até
à origem do referencial (o ponto O, que não se identificou).
(continua)
115
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação da projeção horizontal da reta h:


A partir da projeção horizontal do ponto de concorrência das duas retas (o ponto H) já é possível desenhar a projeção hori-
zontal da reta h (h1). O ângulo que a reta h faz com o eixo x projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a projeção
horizontal da reta faz com o eixo x. Assim, por H1 (a projeção horizontal do ponto H) conduziu-se a projeção horizontal da reta
h (h1), fazendo, com o eixo x, um ângulo de 50o de abertura para a esquerda.
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x se mediu para baixo do eixo x (é o ângulo que
se situa no SPHA), sendo que a abertura do ângulo é para a esquerda.

334.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas projeções, e
desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são per-
zºy
pendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções p1ºp2
do ponto P. Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p f2
mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano horizontal
de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas projeções, pelo P3
P2
ponto P e pela sua direção.
F2 F3
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), em função
do seu afastamento. A reta f tem afastamento nulo, pelo que a sua pro- p3
jeção horizontal se situa no eixo x – tem-se, imediatamente, x > f1. P1
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes (como o enunciado
refere), existe um ponto de concorrência. Esse ponto é necessariamente 30º H3
um ponto com afastamento nulo, porque todos os pontos da reta f têm xºf1 P 0 º F1 º H 2
afastamento nulo. Assim, o ponto de concorrência das duas retas é ne-
cessariamente o traço frontal da reta p (o ponto F).
Assim, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (F1), que se situa
no eixo x e é o ponto de interseção das projeções horizontais das duas
retas (F1 é o ponto de interseção de p1 com f1).
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não
verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma ime-
diata, determinar a projeção frontal do ponto F (F2), pois, no caso das H1
retas de perfil, a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma
condição necessária mas não suficiente. Assim, é necessário recorrer-
mos à projeção lateral da reta para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lateral do ponto P (P3), de acordo com o exposto no relatório
do exercício 205.. No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a projeção lateral da reta p.
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção. Esse ângulo projeta-se
no plano de perfil no ângulo que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção late-
ral do ponto P (P3), conduziu-se a projeção lateral da reta p (p3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos
permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço horizontal da reta ter afastamento positivo. De facto, esse dado
permite-nos, com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos garante isso mesmo – que
o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem afastamento positivo.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto H (H3) que tem afastamento positivo – o ponto H tem cota nula,
pelo que a sua projeção lateral (H3) se situa no eixo x.

Determinação das projeções do ponto F:


O ponto F pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p. Uma vez que o ponto F tem afastamento nulo, F3 (a projeção lateral
do ponto F) é o ponto da projeção lateral da reta p (p3) que se situa no eixo y > z.
Para se determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) transportou-se a sua cota para a projeção frontal da reta p (p2),
conduzindo, por F3 (a projeção lateral do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal
do traço frontal).
(continua)
116
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação da projeção frontal da reta f:
A partir da projeção frontal do ponto de concorrência das duas retas (o ponto F) já é possível desenhar a projeção frontal
da reta f (f2). O ângulo que a reta f faz com o eixo x projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a projeção frontal da
reta faz com o eixo x. Assim, por F2 (a projeção frontal do ponto F) conduziu-se a projeção frontal da reta f (f2) fazendo, com
o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita.
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x se mediu para cima do eixo x (é o ângulo que se situa
no SPFS), sendo que a abertura do ângulo é para a direita.

Determinação das projeções do traço horizontal da reta p:


Uma vez que o enunciado refere o traço horizontal da reta p, considera-se necessário determinar as projeções do ponto H
(o traço horizontal da reta p).
O traço horizontal da reta p tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal tem determinação direta – H2 (a projeção frontal
do ponto H) está sobre o eixo x, sobre a projeção frontal da reta p (p2).
Para determinar a projeção horizontal do ponto H, teve-se em conta que H3 se situa no eixo x, pelo que o afastamento do
traço horizontal é a distância de H3 até à origem do referencial (o ponto O, que não se identificou).
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

335.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas.
O ponto A é um ponto do `1/3, pelo que tem coordenadas iguais (a cota
A2
e o afastamento do ponto A são iguais). Sendo dada, no enunciado, a
cota do ponto A, sabe-se imediatamente que as coordenadas do ponto r2
A são ( 3; 3). B2
O ponto B é também um ponto do `1/3, pelo que também tem coordena-
das iguais (a cota e o afastamento do ponto B são iguais). Sendo dado, x B0 A0
no enunciado, o afastamento do ponto B, sabe-se imediatamente que as
B1
coordenadas do ponto B são ( 1; 1).
r1
A partir das projeções dos pontos, desenharam-se as projeções da reta r,
passando pelas projeções homónimas dos pontos A e B – as projeções A1
da reta r ficam simétricas em relação ao eixo x, pois todos os pontos da
reta têm projeções simétricas em relação ao eixo x.
Conclusão: retas do `1/3 têm as suas projeções simétricas em relação ao
eixo x.

336. yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas. M2ºM1
O ponto M é um ponto do `2/4, pelo que tem coordenadas simétricas (a cota e o afas-
tamento do ponto M são simétricos). Sendo dadas, no enunciado, a abcissa e a cota
do ponto M, sabe-se imediatamente que as coordenadas do ponto M são ( –2; –4; 4). s1ºs2
O ponto N é também um ponto do `2/4, pelo que também tem coordenadas simé-
tricas. Sendo dados, no enunciado, a abcissa e o afastamento do ponto N, sabe-se x N0 M0
imediatamente que as coordenadas do ponto N são ( 3; 2; –2).
A partir das projeções dos pontos, desenharam-se as projeções da reta s, passando
N1ºN2
pelas projeções homónimas dos pontos M e N – as projeções da reta s ficam coinci-
dentes, pois todos os pontos da reta s têm projeções coincidentes.
Conclusão: retas do `2/4 têm as suas projeções coincidentes.

117
RESOLUÇÕES

337.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta f, em função dos dados. f2
A projeção horizontal da reta f (f1) é paralela ao eixo x (pois todos os pontos da reta f r2
têm o mesmo afastamento, que é 2 cm) e o ângulo que a reta f faz com o plano hori- Q2
zontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no ângulo que a projeção
frontal da reta f (f2) faz com o eixo x (um ângulo de 45o de abertura para a esquerda,
medido para cima do eixo x).
x
A reta r é uma reta do `1/3, pelo que todos os seus pontos pertencem ao `1/3. Nesse
sentido, o ponto de concorrência das duas retas tem de ser necessariamente um f1
ponto do `1/3 – o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta f no `1/3. Q1
Dessa forma, determinou-se o traço da reta f no `1/3 – o ponto Q. Uma vez que todos r1
os pontos da reta f têm 2 cm de afastamento, o ponto Q é o ponto da reta f que tem
2 cm de cota (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais).
Em seguida, pelas projeções do ponto Q conduziram-se as projeções homónimas da reta r. A projeção frontal da reta r (r2)
passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido acima
do eixo x). A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é concorrente com r2 (a pro-
jeção frontal da reta r) no eixo x.
Nome do ponto de concorrência das duas retas: o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta f no `1/3.

338.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. I2ºI1 h2
A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x (pois todos os pontos da reta
h têm a mesma cota, que é 2 cm) e o ângulo que a reta h faz com o plano frontal s1ºs2
de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no ângulo que a projeção
horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x (um ângulo de 45o de abertura para a x
direita, medido para baixo do eixo x).
A reta s é uma reta do `2/4, pelo que todos os seus pontos pertencem ao `2/4.
h1
Nesse sentido, o ponto de concorrência das duas retas tem de ser necessaria-
mente um ponto do `2/4 – o ponto de concorrência das duas retas é o traço da
reta h no `2/4.
Dessa forma, determinou-se o traço da reta h no `2/4 – o ponto I. O ponto I é o ponto da reta h que tem as suas projeções
coincidentes (pontos do `2/4 têm projeções coincidentes).
Em seguida, pelas projeções do ponto I conduziram-se as projeções homónimas da reta s. A projeção frontal da reta s (s2)
passa pela projeção frontal do ponto I (I2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 25o de abertura para a esquerda (medido acima
do eixo x). A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto I (I1) e é coincidente com r2 (a projeção
frontal da reta r).
Nome do ponto de concorrência das duas retas: o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta h no `2/4.

339.
a) As coordenadas do ponto P são ( 0; 0). Justificação: todos os pontos da
reta r pertencem ao `1/3 (a reta r é uma reta do `1/3) e o ponto P pertence
à reta r, pelo que o ponto P pertence ao `1/3; todos os pontos da reta s h2
pertencem ao `2/4 (a reta s é uma reta do `2/4) e o ponto P pertence à reta I2ºI1 Q2
s, pelo que o ponto P pertence ao `2/4. s1ºs2 r2
Assim, o ponto P é um ponto que pertence simultaneamente ao `1/3 e ao
`2/4, pelo que o ponto P é um ponto que se situa no eixo x (que é a reta de
interseção entre os dois planos) – assim, o ponto P tem cota e afastamento P1ºP2
nulos. x
h1
b) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas – as duas projeções do ponto P estão coin-
r1
cidentes num ponto do eixo x. Em seguida, desenharam-se as projeções
Q1
das duas retas.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2)
e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido
(continua)
118
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
acima do eixo x).
A reta r, porque é uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x – a projeção horizontal da reta r
(r1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido
abaixo do eixo x). Note que a reta r tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de aber-
tura para a direita (medido acima do eixo x). A reta s, porque é uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes, pelo
que a projeção horizontal da reta s (s1) fica coincidente com a projeção frontal da reta s – tem-se imediatamente s1 > s2.

c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), paralela ao eixo x e situada 4 cm acima do eixo x.
A reta h é concorrente com a reta r, pelo que existe um ponto de concorrência. O ponto Q é o ponto de concorrência da
reta h com a reta r – o ponto Q foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto Q (Q2) é o
ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (Q2 é o ponto de concorrência de h2 com r2) e Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r). Note que o ponto Q é o ponto da reta h que tem
projeções simétricas em relação ao eixo x (é o ponto da reta h que se situa no `1/3).
A reta h é também concorrente com a reta s, pelo que existe um outro ponto de concorrência. O ponto I é o ponto de con-
corrência da reta h com a reta s – o ponto I foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto I (I2)
é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (I2 é o ponto de concorrência de h2 com s2) e I1 (a projeção
horizontal do ponto I) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s). Note que o ponto I é o ponto da reta h que tem pro-
jeções coincidentes (é o ponto da reta h que se situa no `2/4).

d) Nomes dos pontos de concorrência das retas r e s com a reta h: o ponto de concorrência das retas r e h é o traço da
reta h no `1/3; o ponto de concorrência das retas s e h é o traço da reta h no `2/4.

340. yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas r2
m2
respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas) B2
e desenharam-se as projeções da reta m, que passam pelas Q2
projeções homónimas dos dois pontos.
Em seguida, procedeu-se à determinação das projeções da reta r.
A reta r é uma reta do `1/3, pelo que todos os seus pontos perten- I1ºI2 A2
s1ºs2
cem ao `1/3. Nesse sentido, o ponto de concorrência da reta r com
A1
a reta m tem de ser necessariamente um ponto do `1/3 – o ponto P2ºP1
de concorrência das duas retas é o traço da reta m no `1/3. Dessa x A0 B0
forma, determinou-se o traço da reta m no `1/3 – o ponto Q.
Em seguida, pelas projeções do ponto Q conduziram-se as pro-
jeções homónimas da reta r.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto
Q (Q2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a Q1
esquerda (medido acima do eixo x). A projeção horizontal da reta r
r1
(r1) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é concorrente
B1
com r2 (a projeção frontal da reta r) no eixo x. O ponto P é o ponto m1
de concorrência da reta r com o eixo x, pois a reta r é necessaria-
mente uma reta passante.
Em seguida, procedeu-se à determinação das projeções da reta s. A reta s é uma reta do `2/4, pelo que todos os seus pontos
pertencem ao `2/4. Nesse sentido, o ponto de concorrência da reta s com a reta m tem de ser necessariamente um ponto
do `2/4 – o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta m no `2/4. Dessa forma, determinou-se o traço da reta
m no `2/4 – o ponto I. O ponto I é o ponto da reta h que tem as suas projeções coincidentes (pontos do `2/4 têm projeções
coincidentes).
A reta s é também concorrente com a reta r – uma vez que a reta r é uma reta do `1/3 e a reta s é uma reta do `2/4, as duas
retas têm de ser concorrentes num ponto do eixo x (ver alínea a) do relatório do exercício anterior). O ponto P (o ponto de
concorrência da reta r com o eixo x) é, assim, o ponto de concorrência das retas r e s.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta s. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto I
(I2) e pela projeção frontal do ponto P (P2). A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto I (I1) e
pela projeção horizontal do ponto P (P1). As projeções da reta s são coincidentes, pois a reta s é uma reta do `2/4.

Nome do ponto de concorrência das retas r e m: o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta m no `1/3.
Nome do ponto de concorrência das retas s e m: o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta m no `2/4.

119
RESOLUÇÕES

341. r2
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função
dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x (pois
todos os pontos da reta h têm a mesma cota, que é 3 cm) e o ângulo I2ºI1 Q2 h2
que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se no plano
s1ºs2
horizontal de projeção, no ângulo que a projeção horizontal da reta
o
h (h1) faz com o eixo x (um ângulo de 45 de abertura para a direita,
N1ºN2
medido para baixo do eixo x).
x
Em seguida, procedeu-se à determinação das projeções da reta r.
A reta r é uma reta do `1/3, pelo que todos os seus pontos pertencem
ao `1/3. Nesse sentido, o ponto de concorrência das duas retas tem
de ser necessariamente um ponto do `1/3 – o ponto de concorrência
das duas retas é o traço da reta h no `1/3. Q1

Dessa forma, determinou-se o traço da reta h no `1/3 – o ponto Q. r1 h1


Uma vez que todos os pontos da reta h têm 3 cm de cota, o ponto Q
é o ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento.
Em seguida, pelas projeções do ponto Q conduziram-se as projeções homónimas da reta r. A projeção frontal da reta
r (r2) passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda
(medido acima do eixo x). A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é concor-
rente com r2 (a projeção frontal da reta r) no eixo x. O ponto N é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x, pois a
reta r é necessariamente uma reta passante.
Em seguida, procedeu-se à determinação das projeções da reta s. A reta s é uma reta do `2/4, pelo que todos os seus
pontos pertencem ao `2/4. Nesse sentido, o ponto de concorrência das duas retas tem de ser necessariamente um ponto
do `2/4 – o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta h no `2/4.
Dessa forma, determinou-se o traço da reta h no `2/4 – o ponto I. O ponto I é o ponto da reta h que tem as suas projeções
coincidentes. A reta s é também concorrente com a reta r – uma vez que a reta r é uma reta do `1/3 e a reta s é uma reta
do `2/4, as duas retas têm de ser concorrentes num ponto do eixo x (ver alínea a) do relatório do exercício 339.). O ponto
N (o ponto de concorrência da reta r com o eixo x) é, assim, o ponto de concorrência das retas r e s.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta s. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto
I (I2) e pela projeção frontal do ponto N (N2). A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto
I (I1) e pela projeção horizontal do ponto N (N1). As projeções da reta s são coincidentes, pois a reta s é uma reta do `2/4.

b) O ponto de concorrência da reta r coma reta h é o traço da reta n no `1/3. O ponto de concorrência da reta s com a reta h é
o traço da reta h no `2/4.

342.
Por reta suporte de um segmento de reta entende-se a reta da qual do segmento é uma parte (a reta que contém o
segmento de reta).

343.
Por verdadeira grandeza de um segmento de reta entende-se o comprimento real do segmento no espaço.

344.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função yºz
A2
das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções do segmento de
reta que tem extremos nos pontos A e B.
A projeção frontal do segmento de reta [AB] é o segmento de reta que
tem, por extremos, as projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2).
A projeção horizontal do segmento de reta [AB] é o segmento de reta que tem, por extremos
B2
as projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1).
Em seguida, analisou-se a posição do segmento de reta no espaço, em relação aos dois A0
x B0
planos de projeção. O segmento de reta é oblíquo a ambos os planos de projeção, pelo
que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções
– as duas projeções do segmento estão deformadas. Nesse sentido, não é possível B1
determinar a verdadeira grandeza do segmento [AB] nas suas projeções de forma direta,
pois o segmento não é paralelo a nenhum dos planos de projeção.
A1
A verdadeira grandeza do segmento de reta não está em nenhuma das suas projeções.

120
Livro de Exercícios – Capítulo 4

345.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções do segmento de yºz
reta que tem extremos nos pontos A e B. A projeção frontal do segmento de reta [AB] é o
segmento de reta que tem, por extremos, as projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2). A
projeção horizontal do segmento de reta [AB] é o segmento de reta que tem, por extremos, B2 A2
as projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1).
Em seguida, analisou-se a posição do segmento de reta no espaço, em relação aos dois
planos de projeção – o segmento de reta é paralelo ao plano horizontal de projeção e oblí- x B0 A0
quo ao plano frontal de projeção. Assim, a sua projeção horizontal não apresenta qualquer
deformação, enquanto a sua projeção frontal apresenta deformação (está deformada). A1
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção horizontal do segmento, pois V.G.
o segmento de reta é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que é essa a projeção B1
que não apresenta deformação.
Nesse sentido, assinalou-se, no desenho, a projeção do segmento que está em verdadeira
grandeza.

346.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções do segmento de
reta que tem extremos nos pontos R e S. A projeção frontal do segmento de reta [RS] é o yºz
segmento de reta que tem, por extremos, as projeções frontais dos pontos R e S (R2 e S2). A R2
projeção horizontal do segmento de reta [RS] é o segmento de reta que tem, por extremos, V.G.
S2
as projeções horizontais dos pontos R e S (R1 e S1).
Em seguida, analisou-se a posição do segmento de reta no espaço, em relação aos dois
planos de projeção – o segmento de reta é paralelo ao plano frontal de projeção e oblí-
quo ao plano horizontal de projeção. Assim, a sua projeção frontal não apresenta qualquer x R0 S0
deformação, enquanto a sua projeção horizontal apresenta deformação (está deformada).
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção frontal do segmento, pois o
segmento de reta é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que é essa a projeção que
não apresenta deformação. R1 S1
Nesse sentido, assinalou-se, no desenho, a projeção do segmento que está em verdadeira
grandeza.

347.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos M e N, em função das suas coordenadas e da sua posição no
espaço – M e N são dois extremos de um segmento de reta de topo, pelo que se situam necessariamente na mesma reta
projetante frontal (uma reta de topo é uma reta projetante frontal). Assim, as projeções frontais dos dois pontos estão neces-
sariamente coincidentes.
M2ºN2
A projeção frontal do segmento reduz-se a um ponto e a projeção horizontal do segmento de reta
[MN] é o segmento de reta que tem extremos nas projeções horizontais dos pontos M e N (M1 e N1).
O segmento de reta é paralelo ao plano horizontal de projeção e ortogonal ao plano frontal de pro-
jeção – assim, a sua projeção horizontal não apresenta qualquer deformação, enquanto a sua pro-
jeção frontal (que é um ponto) apresenta a deformação máxima. x
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção horizontal do segmento, pois o seg- M1
mento de reta é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que é essa a projeção que não
apresenta deformação (tal como nos segmentos de reta horizontais, pois uma reta de topo é um V.G.
caso particular das retas horizontais).
Por fim, assinalou-se, no desenho, a projeção do segmento que está em verdadeira grandeza. N1

348.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos E e F, em função das suas coordenadas e da sua posição no
espaço – E e F são dois extremos de um segmento de reta vertical, pelo que se situam necessariamente na mesma reta
projetante horizontal (uma reta vertical é uma reta projetante horizontal). Assim, as projeções horizontais dos dois pontos
estão necessariamente coincidentes.
A projeção horizontal do segmento reduz-se a um ponto e a projeção frontal do segmento de reta [EF] é o segmento de reta
que tem extremos nas projeções frontais dos pontos E e F (E2 e F2).
(continua)
121
RESOLUÇÕES
(continuação) F2
O segmento de reta é paralelo ao plano frontal de projeção e ortogonal ao plano horizontal de
projeção – assim, a sua projeção frontal não apresenta qualquer deformação, enquanto a sua V.G.
projeção horizontal (que é um ponto) apresenta a deformação máxima.
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção frontal do segmento, pois o segmento E2
de reta é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que é essa a projeção que não apresenta de-
x
formação (tal como nos segmentos de reta frontais, pois uma reta vertical é um caso particular das
retas frontais).
Por fim, assinalou-se, no desenho, a projeção do segmento que está em verdadeira grandeza. E1ºF1

yºz
p1ºp2
349. p3
Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções. Uma A3
A2
vez que o segmento de reta é de perfil, o ponto B tem necessariamente
a mesma abcissa do ponto A, o que nos permitiu representar o ponto B
V.G.
pelas suas projeções.
Em seguida, desenharam-se as projeções do segmento de reta [AB]
– a projeção frontal do segmento de reta é o segmento [A2B2] e a sua B3
B2
projeção horizontal é o segmento de reta [A1B1].
Em seguida, analisou-se a posição do segmento de reta no espaço, em x A0
relação aos dois planos de projeção – o segmento de reta é oblíquo
ao plano horizontal de projeção e oblíquo ao plano frontal de projeção. A1
Assim, ambas as projeções apresentam deformação (estão deformadas),
pelo que não é possível medir a verdadeira grandeza do segmento em
qualquer das suas projeções.
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de perfil,
é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta necessariamente em B1
verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção lateral do seg-
mento de reta não apresenta qualquer deformação.

Determinação da projeção lateral do segmento de reta [AB]:


Para determinar a projeção lateral do segmento de reta [AB] ([A3B3]) determinaram.se as projeções laterais dos pontos A e
B (A3 e B3, respetivamente), de acordo com o exposto no relatório do exercício 201..
Em seguida, desenhou-se a projeção lateral do segmento de reta, que é o segmento que tem extremos em A3 e em B3.
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção lateral do segmento, pois o segmento de reta é paralelo ao plano
de perfil, pelo que é essa a projeção que não apresenta deformação. Nesse sentido, assinalou-se, no desenho, a projeção do
segmento que está em verdadeira grandeza.

350.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do seg-
mento de reta, em função dos dados (o ângulo que a reta h faz com o plano frontal B2 A2 h2
de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x).
Atendendo a que a reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção
horizontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, a verda-
deira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é x
paralelo ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção hori-
zontal do ponto A (A1), mediram-se os 5 cm (o comprimento do segmento), obtendo- A1
-se B1 (a projeção horizontal do ponto B) sobre h1 (a projeção horizontal da reta
h) – B é o extremo de maior afastamento do segmento e B2 (a projeção frontal do
ponto B) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).
Note que se mediram os 5 cm para baixo da projeção horizontal do ponto A (A1), pois B1
caso se medissem os 5 cm para cima, o ponto B teria afastamento negativo e situar-se- h1
-ia no 2o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o segmento se situa no 1o diedro, pelo que os seus dois extremos têm
também de se situar no 1o diedro.

122
Livro de Exercícios – Capítulo 4

351. yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em fun- f2 N2
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta f, a reta
suporte do segmento de reta, em função dos dados. A projeção horizontal
da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1) e é paralela ao
M2
eixo x.
H0ºH2
Os dados do enunciado permitem-nos, ainda, determinar as projeções do x M0
ponto H, o traço horizontal da reta f – o ponto H é o ponto da reta f com a
abcissa dada no enunciado. Uma vez que o traço horizontal de uma reta é o f1
único ponto da reta que tem cota nula, é possível determinar, de forma dire- N1 M1 H1
ta, a projeção frontal do ponto H (H2), que se situa no eixo x – H1 (a projeção
horizontal do ponto H) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
Atendendo a que a reta f é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento de reta [MN] não apre-
senta deformação.
Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao plano frontal de
projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal do ponto M (M2), mediram-se os 6 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se N2 (a projeção frontal do ponto N) sobre f2 (a projeção frontal da reta f) – N é o
extremo de maior cota do segmento e N1 (a projeção horizontal do ponto N) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
Note que se mediram os 6 cm para cima da projeção frontal do ponto M (M2), pois caso se medissem os 6 cm para baixo, o ponto N
teria cota negativa e situar-se-ia no 4o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso de forma inequívoca que
o segmento se situa no 1o diedro, pelo que os seus dois extremos têm também de se situar no 1o diedro.

352. B2º(t2)ºA2
Em primeiro lugar representou-se o ponto B, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta t, a reta suporte do segmento, em função dos dados.
A projeção frontal da reta t é um único ponto, pois a reta t é uma reta projetante frontal (projeta
x
todos os seus pontos num único ponto, no plano frontal de projeção). B1
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do segmento
de reta [AB] não apresenta deformação (trata-se de um caso particular das retas horizontais). Assim,
a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao
plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de B1 (a projeção horizontal do
ponto B), mediram-se os 5 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se A1 (a projeção horizontal
A1
do ponto A) sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) – A é o extremo de maior afastamento do seg-
mento e A2 (a projeção frontal do ponto A) está coincidente com (t2) e com B2 (pois a reta t é uma t1

reta projetante frontal).


Note que a projeção frontal do segmento de reta é um único ponto – a projeção frontal do segmento apresenta a deforma-
ção máxima.
Note ainda que se mediram os 5 cm para baixo de B1 (a projeção horizontal do ponto B), pois no enunciado está expresso de
forma inequívoca que o segmento se situa no 1o diedro, pelo que ambos os extremos do segmento têm de se situar no 1o diedro
– caso se medissem os 5 cm para cima de B1, o ponto A situar-se-ia no 2o diedro e o segmento não se situaria no 1o diedro.

353.
Em primeiro lugar representou-se o ponto J, pelas suas projeções, em função das suas coordena- v2
das, e desenharam-se as projeções da reta v, a reta suporte do segmento, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta v é um único ponto, pois a reta v é uma reta projetante horizontal J2
(projeta todos os seus pontos num único ponto, no plano horizontal de projeção).
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento de
reta [JL] não apresenta deformação (trata-se de um caso particular das retas frontais). Assim, a ver-
dadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao plano
frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de J2 (a projeção frontal do ponto J), x
L2
mediram-se os 6 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se L2 (a projeção frontal do pon-
to L) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – L é o extremo de menor cota do segmento e L1 J1º(v1)ºL1
(a projeção horizontal do ponto L) está coincidente com (v1) e com J1 (pois a reta v é uma reta pro-
jetante horizontal).
(continua)
123
RESOLUÇÕES
(continuação)
Note que a projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto – a projeção horizontal do segmento apresenta a
deformação máxima.
Note ainda que se mediram os 6 cm para baixo de J2 (a projeção frontal do ponto J), pois no enunciado está expresso de
forma inequívoca que o ponto J é o extremo de maior cota e, caso se tivessem medido os 6 cm para cima de J2, o ponto L
teria cota superior a J.
Sublinha-se que, nesta situação, o segmento de reta [JL] não se situa no espaço do 1o diedro na sua totalidade, pois o ponto
L situa-se no 4o diedro.

354.
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coor-
denadas, e desenharam-se as projeções da reta v, a reta suporte do segmento, em função dos v2
dados.
A projeção horizontal da reta v é um único ponto, pois a reta v é uma reta projetante horizontal
R2
(projeta todos os seus pontos num único ponto, no plano horizontal de projeção).
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento
de reta [RS] não apresenta deformação (trata-se de um caso particular das retas frontais). x
Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é
paralelo ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de R2 (a projeção frontal do ponto R1º(v1)ºS1ºS2
R), mediram-se os 5 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se S2 (a projeção frontal do
ponto S) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – S é o extremo de menor cota do segmento
e S1 (a projeção horizontal do ponto S) está coincidente com (v1) e com R1 (pois a reta v é uma
reta projetante horizontal).
Note que a projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto – a projeção horizontal do segmento apresenta a
deformação máxima.
Note ainda que se mediram os 5 cm para baixo de R2 (a projeção frontal do ponto R), pois no enunciado está expresso de
forma inequívoca que o ponto R é o extremo de maior cota e, caso se tivessem medido os 5 cm para cima de R2, o ponto
S teria cota superior a R.
Sublinha-se que, em função dos dados e do comprimento do segmento, o ponto S tem necessariamente as suas projeções
coincidentes (é um ponto do `2/4).

355.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função yºz
das suas coordenadas, e desenhou-se projeção frontal da reta h (a reta suporte
P2 Q2 h2
do segmento de reta) – h2 (a projeção frontal da reta h) passa por P2 (a projeção
frontal do ponto P) e é paralela ao eixo x.
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do
ponto Q (Q2) sobre a projeção frontal da reta h (h2), em função da abcissa do P0 Q0
ponto Q. x
No entanto, não há dados que nos permitam desenhar a projeção horizontal da P1
reta h (h1) – o único dado tem a ver com o comprimento do segmento de reta [PQ].
Atendendo a que a reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção
horizontal do segmento de reta [PQ] não apresenta deformação. Assim, a ver-
dadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento
é paralelo ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, com o recurso ao compasso, fazendo centro em P1 (a projeção
horizontal do ponto P) e com 8 cm de raio (o comprimento do segmento de reta
Q1
[PQ]), desenhou-se um arco de circunferência de forma a intersetar a linha de
chamada do ponto Q – o ponto de interseção desse arco de circunferência com a h 1

linha de chamada do ponto Q é Q1 (a projeção horizontal do ponto Q).


Este procedimento garantiu-nos que a distância entre os pontos P a Q (a distância de P1 a Q1 é a projeção horizontal da
distância entre os dois pontos) é 8 cm e está em verdadeira grandeza (em projeção horizontal).
Em seguida, foi possível desenhar a projeção horizontal da reta h (h1), passando pelas projeções horizontais dos dois pontos
(P1 e Q1) e, ainda, desenhar as duas projeções do segmento de reta [PQ].

124
Livro de Exercícios – Capítulo 4

S2 R2 h2
356.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do segmento
de reta, em função dos dados – a projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x
e situa-se 3 cm acima do eixo x e o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de
projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x. x
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto R, pertencente à reta h – o ponto R1
R é o ponto da reta h que tem 1 cm de afastamento.
Atendendo a que a reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção hori-
zontal do segmento de reta [RS] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira
grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao
plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal
do ponto R (R1), mediram-se os 7 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se S1 (a
S1
projeção horizontal do ponto S) sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) – S é o ex-
tremo de maior afastamento do segmento e S2 (a projeção frontal do ponto S) situa-se
h1
sobre h2 (a projeção frontal da reta h).
Note que se mediram os 7 cm para baixo da projeção horizontal do ponto R (R1), pois caso se medissem os 7 cm para cima, o
ponto S teria afastamento negativo e situar-se-ia no 2o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso de
forma inequívoca que o segmento se situa no 1o diedro, pelo que os seus dois extremos têm também de se situar no 1o diedro.

357.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta f, a reta suporte do segmento de reta, em função dos dados – a
projeção horizontal da reta f (f1) é paralela ao eixo x e situa-se 4 cm abaixo do eixo x e o ângulo que a reta f faz com o plano
horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x.
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto P, pertencente à reta f – o ponto P é o ponto da reta f que tem 3 cm de cota.
Atendendo a que a reta f é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção fron-
tal do segmento de reta [PQ] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira f2
grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo P2
ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal
do ponto P (P2), mediram-se os 8 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se
Q2 (a projeção frontal do ponto Q) sobre f2 (a projeção frontal da reta f) – Q é
o extremo de menor cota do segmento e Q1 (a projeção horizontal do ponto Q)
x
situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
Note que se mediram os 8 cm para baixo da projeção frontal do ponto P (P2), pois
caso se medissem os 8 cm para cima, o ponto Q teria cota superior a P, o que não Q2
se pode verificar – no enunciado está expresso de forma inequívoca que o ponto
P é o extremo de maior cota do segmento. f1
Sublinha-se que, nesta situação, o segmento de reta [PQ] não se situa no espaço Q 1 P 1

do 1o diedro na sua totalidade, pois o ponto Q situa-se no 4o diedro.

358.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coor-
denadas, e desenharam-se as projeções da reta t, a reta suporte do segmento, em função dos
dados. A projeção frontal da reta t é um único ponto, pois a reta t é uma reta projetante frontal A2º(t2)ºB2
(projeta todos os seus pontos num único ponto, no plano frontal de projeção).
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do
segmento de reta [AB] não apresenta deformação (trata-se de um caso particular das retas
horizontais). Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o x
segmento é paralelo ao plano horizontal de projeção. A1
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de A1 (a projeção horizontal do
ponto A), mediram-se os 8 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se B1 (a projeção horizon-
tal do ponto B) sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) – B é o extremo de maior afastamento
do segmento e B2 (a projeção frontal do ponto B) está coincidente com (t2) e com A2 (pois a reta
t é uma reta projetante frontal).
Note que a projeção frontal do segmento de reta é um único ponto – a projeção frontal do seg-
mento apresenta a deformação máxima.
Note ainda que se mediram os 8 cm para baixo de A1 (a projeção horizontal do ponto A), pois no
enunciado está expresso de forma inequívoca que o segmento de reta se situa, na totalidade,
no espaço do 1o diedro. Assim, caso se tivessem medido os 8 cm para cima de A1, o ponto B B1
teria afastamento negativo e, nessa situação, o segmento já não se situaria na totalidade no
espaço do 1o diedro. t1

125
RESOLUÇÕES

359. yºz
p1ºp2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções e p3
desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são per-
pendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções A2
A3
do ponto A. 6 cm
Em seguida, representou-se o ponto H (o traço horizontal da reta p)
pelas suas projeções, que estão sobre as projeções homónimas da reta
p. O ponto H é o único ponto da reta p que tem cota nula, pelo que a B3
sua projeção frontal (H2) se situa no eixo x. A reta p está definida pelas B2
H3
suas projeções e pelos pontos P e H. x A0 ºH2
A reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que
o segmento de reta [AB] não se projeta em verdadeira grandeza em A1
qualquer das suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) –
ambas as projeções apresentam deformação.
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de perfil,
é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta necessariamente em
verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção lateral do segmento
B1
de reta não apresenta qualquer deformação. Assim, há que determinar
H1
as projeções do segmento de reta [AB] a partir da sua projeção lateral.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos A e H (A3 e H3, respeti-
vamente), de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 201. e 209. (ver exercício 201. e respetivo relatório para o
ponto A e ver exercício 209. e respetivo relatório para o ponto H). Em seguida desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3),
passando por A3 e por H3 (as projeções laterais dos pontos A e H, respetivamente).

Determinação da projeção lateral do segmento de reta [AB]:


A verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano de perfil. Nesse sen-
tido, sobre a projeção lateral da reta p (p3), a partir de A3 (a projeção lateral do ponto A), mediram-se os 6 cm (o comprimento
do segmento), obtendo-se B3 (a projeção lateral do ponto B) sobre p3 (a projeção lateral da reta p) – B é o extremo de maior
afastamento do segmento.
Note que se mediram os 6 cm para baixo de A3 (a projeção lateral do ponto A), pois no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o segmento de reta se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro. Assim, caso se tivessem medido os
6 cm para cima de A3, o ponto B teria afastamento negativo e, nessa situação, o segmento já não se situaria na totalidade
no espaço do 1o diedro.

Determinação das projeções do ponto B:


Para se determinar a projeção frontal do ponto B transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), conduzindo
por B3 (a projeção lateral do ponto B) uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se B2 (a projeção frontal do ponto B),
sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Em seguida, por B3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto B sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao
ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o
de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se B1 (a projeção
horizontal do ponto B) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:


A partir das projeções (frontal e horizontal) dos pontos A e B, representou-se o segmento de reta [AB] pelas suas projeções
(frontal e horizontal) – o segmento de reta [A2B2] é a projeção frontal do segmento e o segmento de reta [A1B1] é a projeção
horizontal do segmento.

360.
Em primeiro lugar representou-se o ponto M pelas suas projeções e desenharam-se as projeções da reta p. O ponto M é
um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), pelo que tem coordenadas iguais – o seu afastamento é igual à sua cota,
pelo que as coordenadas do ponto M são ( 2; 3; 3). As projeções da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes
e passam pelas projeções do ponto M.
Em seguida, atendendo a que a reta p é uma reta passante (que é concorrente com o eixo x), representou-se o ponto P pelas
suas projeções – o ponto P é o ponto de concorrência da reta p com o eixo x e, por isso, é um ponto do eixo x. A reta p está
definida pelas suas projeções e pelos pontos P e H.
(continua)
126
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
A reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo yºz p3
p1ºp2
que o segmento de reta [MN] não se projeta em verdadeira gran-
N2 N3
deza em qualquer das suas projeções (projeção horizontal e pro-
jeção frontal) – ambas as projeções apresentam deformação. 7 cm
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de
perfil, é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta necessaria-
mente em verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção
lateral do segmento de reta não apresenta qualquer deformação.
Assim, há que determinar as projeções do segmento de reta [MN] M2
M3
a partir da sua projeção lateral.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se x P2ºP1ºM0 P3
as projeções laterais dos pontos M e P (M3 e P3, respetivamente),
de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 201. e 209.
(ver exercício 201. e respetivo relatório para o ponto M e ver exer-
cício 209. e respetivo relatório para o ponto P). Note que o ponto M1
P, sendo um ponto do eixo x, tem a sua projeção lateral no ponto
de interseção dos três eixos – o ponto de interseção do eixo x
com o eixo y > z.
Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3), pas-
sando por M3 e por P3 (as projeções laterais dos pontos M e P, N1
respetivamente).

Determinação da projeção lateral do segmento de reta [AB]:


A verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano de perfil. Nesse sen-
tido, sobre a projeção lateral da reta p (p3), a partir de M3 (a projeção lateral do ponto M), mediram-se os 7 cm (o comprimento
do segmento), obtendo-se N3 (a projeção lateral do ponto N) sobre p3 (a projeção lateral da reta p) – N é o extremo de maior
afastamento e de maior cota do segmento.
Note que se mediram os 7 cm para cima de M3 (a projeção lateral do ponto M), pois no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o segmento de reta se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro. Assim, caso se tivessem medido os 7 cm
para baixo de M3, o ponto N teria cota e afastamento negativos e, nessa situação, o segmento já não se situaria na totalidade
no espaço do 1o diedro.

Determinação das projeções do ponto N:


Para se determinar a projeção frontal do ponto N transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), conduzindo
por N3 (a projeção lateral do ponto N) uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se N2 (a projeção frontal do ponto N)
sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Em seguida, por N3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto N sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao
ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto N, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o
de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se N1 (a projeção
horizontal do ponto N) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação das projeções do segmento de reta [MN]:


A partir das projeções (frontal e horizontal) dos pontos M e N, representou-se o segmento de reta [MN] pelas suas projeções
(frontal e horizontal) – o segmento de reta [M2N2] é a projeção frontal do segmento e o segmento de reta [M1N1] é a projeção
horizontal do segmento.

361.
Em primeiro lugar representou-se o ponto R pelas suas projeções e desenharam-se as projeções da reta p. O ponto R é
um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais – o seu afastamento é igual à sua cota, pelo que as
coordenadas do ponto R são ( 4; 3; 3). As projeções da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam
pelas projeções do ponto R.
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano
horizontal de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas projeções, pelo ponto P e pela sua direção.
A reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que o segmento de reta [RS] não se projeta em verdadeira gran-
deza em qualquer das suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) – ambas as projeções apresentam deformação.
(continua)
127
RESOLUÇÕES
(continuação)
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de
perfil, é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta necessa-
riamente em verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção
lateral do segmento de reta não apresenta qualquer deformação.
yºz
Assim, há que determinar as projeções do segmento de reta [RS] p1ºp2
a partir da sua projeção lateral.
p3
Determinação da projeção lateral da reta p: R3
R2 5 cm
Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se
a projeção lateral do ponto R (R3), de acordo com o exposto no
relatório do exercício 201. (ver exercício 201. e respetivo relatório). S2 S3
No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a pro- x H2ºR0 H3
jeção lateral da reta p.
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizon-
tal de projeção. Esse ângulo projeta-se no plano de perfil no ângulo R1
que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela
projeção lateral do ponto R (R3), conduziu-se a projeção lateral da
reta p (p3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. S1
No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos permite H1
saber qual o ângulo correto – o facto de o traço horizontal da reta
ter afastamento positivo. De facto, esse dado permite-nos, com toda
a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única
que nos garante isso mesmo – que o traço horizontal da reta p (o
ponto H) tem afastamento positivo.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto H (H3) que tem afastamento positivo – o ponto H tem cota nula,
pelo que a sua projeção lateral (H3) se situa no eixo x.

Determinação da projeção lateral do segmento de reta [RS]:


A verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano de perfil. Nesse sen-
tido, sobre a projeção lateral da reta p (p3), a partir de R3 (a projeção lateral do ponto R), mediram-se os 5 cm (o comprimento
do segmento), obtendo-se S3 (a projeção lateral do ponto S) sobre p3 (a projeção lateral da reta p) – S é o extremo de maior
afastamento do segmento.
Note que se mediram os 5 cm para baixo de R3 (a projeção lateral do ponto R), pois no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o segmento de reta se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro. Assim, caso se tivessem medido os
5 cm para cima de R3, o ponto S teria afastamento negativo e, nessa situação, o segmento já não se situaria na totalidade
no espaço do 1o diedro.

Determinação das projeções do ponto S:


Para se determinar a projeção frontal do ponto S transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), conduzindo
por S3 (a projeção lateral do ponto S) uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se S2 (a projeção frontal do ponto S)
sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Em seguida, por S3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto S sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao
ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto S, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o
de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se S1 (a projeção
horizontal do ponto S) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação das projeções do segmento de reta [RS]:


A partir das projeções (frontal e horizontal) dos pontos R e S, representou-se o segmento de reta [RS] pelas suas projeções
(frontal e horizontal) – o segmento de reta [R2S2] é a projeção frontal do segmento e o segmento de reta [R1S1] é a projeção
horizontal do segmento.

Determinação das projeções do traço horizontal da reta p:


Uma vez que o enunciado refere o traço horizontal da reta p, considera-se necessário determinar as projeções do ponto H
(o traço horizontal da reta p).
O traço horizontal da reta p tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal tem determinação direta – H2 (a projeção frontal
do ponto H) está sobre o eixo x, sobre a projeção frontal da reta p (p2).
(continua)
128
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Para determinar a projeção horizontal do ponto H, teve-se em conta que H3 se situa no eixo x, pelo que o afastamento do
traço horizontal é a distância de H3 até à origem do referencial (o ponto O, que não se identificou).
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

f2 C2
362.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do lado h2 B2
[AB] do triângulo, em função dos dados. A2
A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é
paralela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizon-
tal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o, de abertura à esquerda, x
medido para baixo do eixo x (o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de f1 C1 B1
projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x).
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção horizontal
do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a projeção
horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se
os 7 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B1 (a projeção
horizontal do ponto B) e garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no es-
paço do 1o diedro (ver exercício 356. e respetivo relatório).
h 1 A1
A projeção frontal do ponto B (B2) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [BC]), em função dos dados. A projeção horizontal da
reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção
frontal do ponto B (B2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o, de abertura à esquerda, medido para cima do eixo x (o ângulo que
a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [BC] não apresenta de-
formação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), mediram-se os 6 cm
(o comprimento de [BC]), em verdadeira grandeza, obtendo C2 (a projeção frontal do ponto C) e garantindo que o segmento
se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 351. e respetivo relatório).
A projeção horizontal do ponto C (C1) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).

Determinação das projeções do triângulo [ABC]:


A partir das projeções dos três vértices do triângulo (A, B e C), foi possível desenhar as projeções dos três lados da figura –
os lados [AB], [BC] e [AC] – e concluir a construção das projeções do triângulo.
Sublinha-se que cada um dos três lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus três lados.

363.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta f, a reta suporte do lado [AB] da figura, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal
da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o, de abertura à direita, medido
para cima do eixo x (o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [AB] não apresenta deforma-
ção. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 7 cm (o compri-
mento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B2 (a projeção frontal do ponto B) e garantindo que o segmento se situa, na
totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 351. e respetivo relatório).
A projeção horizontal do ponto B (B1) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
(continua)
129
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação das projeções do segmento de reta [AD]: B2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h (a reta suporte do lado [AD]),
em função dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal v2
do ponto A (A2) e é paralela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h (h1) passa f2
pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o, de
abertura à esquerda, medido para baixo do eixo x (o ângulo que a reta h faz com C2
o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal
faz com o eixo x). h2 A2
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção hori- D2
zontal do segmento de reta [AD] não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a x
projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A),
mediram-se os 3 cm (o comprimento de [AD]), em verdadeira grandeza, obtendo
D1 (a projeção horizontal do ponto D) e garantindo que o ponto D tem afasta- h1
mento inferior a A (é expressamente referido no enunciado que o ponto D está D1
mais próximo do plano frontal de projeção do que o ponto A). f1
A projeção frontal do ponto D (D2) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). A1 B1º(v1)ºC1

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta v, a reta vertical (projetante horizontal) que é a reta suporte do lado [BC]
– a reta v contém o ponto B.
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento de reta [BC] não apresenta
deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao plano
frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), mediram-se os 4 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – C é o
extremo de menor cota do segmento e C1 (a projeção horizontal do ponto C) está coincidente com (v1) e com B1 (pois a reta
v é uma reta projetante horizontal).
A projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima). Note que se mediram os
4 cm para baixo de B2 (a projeção frontal do ponto B), pois no enunciado está expresso de forma inequívoca que o ponto C
se situa abaixo do ponto B (ver exercício 353. e respetivo relatório).

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos quatro vértices da figura (A, B, C e D), foi possível desenhar as projeções dos quatro lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD] e [AD] – e concluir a construção das projeções da figura.
Sublinha-se que cada um dos quatro lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados.
Sublinha-se ainda que a projeção horizontal da figura só apresenta três lados – tal deve-se ao facto de a projeção horizontal
de um dos seus lados (o lado [BC]) ser apenas um ponto.

364.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta h, a reta suporte do lado [AB] da figura, em função dos dados.
A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela ao eixo x. A projeção horizontal da
reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à esquerda,
medido para baixo do eixo x (o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua
projeção horizontal faz com o eixo x).
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [AB] não apresenta
deformação. Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se
os 9 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B1 (a projeção horizontal do ponto B) e garantindo que o
segmento se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 356. e respetivo relatório).
A projeção frontal do ponto B (B2) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).
(continua)
130
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação das projeções do segmento de reta [AE]:
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta t, a reta de topo (pro-
jetante frontal) que é a reta suporte do lado [AE] – a reta t contém o ponto A.
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção
horizontal do segmento de reta [AE] não apresenta deformação. Assim, a
verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o
segmento é paralelo ao plano horizontal de projeção. Nesse sentido, sobre
a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de A1 (a projeção horizontal do
ponto A), mediram-se os 4 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se yºz
E1 (a projeção horizontal do ponto E) sobre t1 (a projeção horizontal da reta
D2
t) – E é o extremo de maior afastamento do segmento e E2 (a projeção
frontal do ponto E) está coincidente com (t2) e com A2 (pois a reta t é uma
reta projetante frontal).
A projeção frontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a
deformação máxima). B2
h2
Note que se mediram os 4 cm para baixo de A1 (a projeção horizontal do A 2 º (t 2 ) º E 2
ponto A), pois no enunciado está expresso de forma inequívoca que a
figura se situa no espaço do 1o diedro. Caso se tivessem medido os 4 cm
para cima de A1, o ponto E situar-se-ia no 2o diedro e a figura já não se C2
situaria, na totalidade, no espaço do 1o diedro. f2
A0
x
Determinação das projeções do segmento de reta [DE]:
A1
Desenharam-se em seguida as projeções da reta v, a reta vertical (pro-
jetante horizontal) que é a reta suporte do lado [DE] – a reta v contém o
ponto E.
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção
f1 C1 E1º(v1)ºD1
frontal do segmento de reta [DE] não apresenta deformação. Assim, a verda-
deira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é
paralelo ao plano frontal de projeção. Nesse sentido, sobre a projeção frontal t1ºv2
da reta v (v2), a partir de E2 (a projeção frontal do ponto E), mediram-se os B1
h1
4 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se D2 (a projeção frontal do
ponto D) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – D é o extremo de maior cota
do segmento e D1 (a projeção horizontal do ponto D) está coincidente com (v1)
e com E1 (pois a reta v é uma reta projetante horizontal). A projeção horizontal
do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima).
Note que se mediram os 4 cm para cima de E2 (a projeção frontal do ponto E),
pois no enunciado está expresso de forma inequívoca que o ponto D está
mais distante do plano horizontal de projeção do que o ponto E (o ponto D
tem cota superior a E).

Determinação das projeções do segmento de reta [CD]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [CD]), em função dos dados. A projeção horizontal da
reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto D (D1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção
frontal do ponto D (D2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à direita, medido para cima do eixo x (o ângulo que a
reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [CD] não apresenta de-
formação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de D2 (a projeção frontal do ponto D), mediram-se os 9 cm
(o comprimento de [CD]), em verdadeira grandeza, obtendo C2 (a projeção frontal do ponto C) e garantindo que o ponto C
tem cota inferior a D (como é expressamente pedido no enunciado). A projeção horizontal do ponto C (C1) situa-se sobre f1
(a projeção horizontal da reta f).

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e concluir a construção das projeções da figura.
Sublinha-se que cada um dos quatro lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados.
Note que a projeção horizontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve-se ao facto de a projeção horizontal de um
dos seus lados (o lado [DE]) ser apenas um ponto. De forma semelhante, também a projeção frontal da figura apresenta,
apenas, quatro lados – também aqui tal se deve ao facto de a projeção frontal de um dos lados da figura (o lado [AE]) ser
apenas um ponto.

131
RESOLUÇÕES
f2
365.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]: E2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta v, a reta
suporte do lado [AB] da figura, em função dos dados.
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção h2 D2 B 2 º (t 2 ) º C 2
frontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, a ver-
dadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento
é paralelo ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de A2 (a projeção
frontal do ponto A), mediram-se os 4 cm (o comprimento do segmento), obtendo- A2 ºC1
-se B2 (a projeção frontal do ponto B) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – B x
é o extremo de maior cota do segmento e B1 (a projeção horizontal do ponto B)
está coincidente com (v1) e com A1 (pois a reta v é uma reta projetante horizontal).
A projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a
deformação máxima). E1
f1 A1º(v1)ºB1
Note que se mediram os 4 cm para cima de A2 (a projeção frontal do ponto A),
pois caso contrário a figura não se situaria no 1o diedro (caso se tivesse medido D1
para baixo de A2, o ponto B teria cota negativa e situar-se-ia no 4o diedro). h1 t1ºv2

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta t, a reta de topo (projetante frontal) que é a reta suporte do lado [BC] – a reta
t contém o ponto B.
Uma vez que o ponto C tem afastamento nulo, o ponto C é o próprio traço frontal da reta t. Assim, determinaram-se as pro-
jeções do ponto C – o ponto da reta que tem afastamento nulo. A projeção horizontal do ponto C (C1) situa-se no eixo x e a
projeção frontal do ponto C (C2) está coincidente com (t2) e com B2 (pois a reta t é uma reta projetante frontal).

Determinação das projeções do segmento de reta [CD]:


Desenharam-se, em seguida, as projeções da reta h, a reta suporte do lado [CD] da figura. A projeção frontal da reta h (h2)
passa pela projeção frontal do ponto C (C2) e é paralela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção hori-
zontal do ponto C (C1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo x (o ângulo
que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x).
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [CD] não apre-
senta deformação.
Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de C1 (a projeção horizontal do ponto C), mediram-se os 7 cm
(o comprimento de [CD]), em verdadeira grandeza, obtendo D1 (a projeção horizontal do ponto D) e garantindo que o segmento
se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 356. e respetivo relatório).
A projeção frontal do ponto D (D2) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).

Determinação das projeções do segmento de reta [AE]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [AE]), em função dos dados. A projeção horizontal
da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela
projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o, de abertura à esquerda, medido para cima do eixo x (o
ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [AE] não apresenta
deformação.
Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 7 cm (o compri-
mento de [AE]), em verdadeira grandeza, obtendo E2 (a projeção frontal do ponto E) e garantindo que o segmento se situa,
na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 351. e respetivo relatório).

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e concluir a construção das projeções da figura. Sublinha-se que cada um dos
cinco lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus cinco lados.
Note que a projeção horizontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve-se ao facto de a projeção horizontal de um
dos seus lados (o lado [AB]) ser apenas um ponto.
De forma semelhante, também a projeção frontal da figura apresenta, apenas, quatro lados – também aqui tal se deve ao
facto de a projeção frontal de um dos lados da figura (o lado [BC]) ser apenas um ponto.

132
Livro de Exercícios – Capítulo 4

366. yºz
p1ºp2
F2 F3
p3
h2 E2º(t2)ºD2 A2 A3
5 cm

C2 B2 B3
g2

30º
x A 0ºF1

D1 A1

C1 B1 g1

E1
h1 t1

Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:


Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções e desenharam-se as projeções da reta p (a reta suporte
do lado [AB] da figura). As projeções da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções
do ponto A.
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano
horizontal de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas projeções, pelo ponto P e pela sua direção.
A reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que o segmento de reta [AB] não se projeta em verdadeira gran-
deza em qualquer das suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) – ambas as projeções apresentam deformação.
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de perfil, é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta ne-
cessariamente em verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção lateral do segmento de reta não apresenta qualquer
deformação. Assim, há que determinar as projeções do segmento de reta [AB] a partir da sua projeção lateral.

• Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), de acordo com o
exposto no relatório do exercício 201.. No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a projeção lateral da
reta p.
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção. Esse ângulo projeta-se no plano de perfil
no ângulo que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se a
projeção lateral da reta p (p3), fazendo com o eixo x um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que
nos permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço horizontal da reta ter afastamento positivo. De facto, esse
dado permite-nos, com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos garante isso
mesmo – que o traço frontal da reta p (o ponto F) tem cota superior a A.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto F (F3) que tem cota superior a A – o ponto F tem afastamento
nulo, pelo que a sua projeção lateral (F3) se situa no eixo y > z.

• Determinação da projeção lateral do segmento de reta [AB]:


A verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano de perfil. Nesse
sentido, sobre a projeção lateral da reta p (p3), a partir de A3 (a projeção lateral do ponto A), mediram-se os 5 cm (o compri-
mento do segmento), obtendo-se B3 (a projeção lateral do ponto B) sobre p3 (a projeção lateral da reta p) – B é o extremo
de maior afastamento do segmento.
Note que se mediram os 5 cm para a direita de A3 (a projeção lateral do ponto A), pois no enunciado está expresso
de forma inequívoca que o segmento de reta se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro. Assim, caso se tivessem
medido os 5 cm para a esquerda de A3, o ponto B teria afastamento negativo e, nessa situação, o segmento já não se
situaria na totalidade no espaço do 1o diedro.
(continua)
133
RESOLUÇÕES
(continuação)
• Determinação das projeções do ponto B e do segmento de reta [AB]:
Para se determinar a projeção frontal do ponto B transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), condu-
zindo, por B3 (a projeção lateral do ponto B), uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se B2 (a projeção frontal do
ponto B) sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Em seguida, por B3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento
do ponto B sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio
até ao ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo
y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se B1 (a
projeção horizontal do ponto B) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).
A partir das projeções (frontal e horizontal) dos pontos A e B, representou-se o segmento de reta [AB] pelas suas pro-
jeções (frontal e horizontal) – o segmento de reta [A2B2] é a projeção frontal do segmento e o segmento de reta [A1B1] é
a projeção horizontal do segmento.

• Determinação das projeções do traço frontal da reta p:


Uma vez que o enunciado refere o traço frontal da reta p, considera-se necessário determinar as projeções do ponto F
(o traço frontal da reta p).
O traço frontal da reta p tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal tem determinação direta – F1 (a pro-
jeção horizontal do ponto F) está sobre o eixo x, sobre a projeção horizontal da reta p (p1).
Em seguida, transportou-se a cota do traço frontal para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por F3 (a projeção
lateral do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal do traço frontal).

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Desenharam-se as projeções da reta g, a reta suporte do lado [BC] da figura, em função dos dados – a projeção frontal da
reta g (g2) passa pela projeção frontal do ponto B (B2) e é paralela ao eixo x, tal como a projeção horizontal da reta g (g1)
passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é igualmente paralela ao eixo x.
Uma vez que a reta g é paralela tanto ao plano frontal de projeção como ao plano horizontal de projeção, nem a projeção
frontal do segmento de reta nem a sua projeção horizontal apresentam qualquer deformação. Assim, a verdadeira gran-
deza do segmento está em ambas as projeções, pois o segmento é paralelo a ambos os planos de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta g (g2), por exemplo, e a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), mediram-
-se os 9 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre g2 (a projeção frontal da reta
g) – C é o extremo mais à esquerda do segmento e C1 (a projeção horizontal do ponto C) está sobre g1 (a projeção horizontal
da reta g).
Note que se mediram os 9 cm para a esquerda de B2 (a projeção frontal do ponto B), tal como o enunciado pede expres-
samente – que o ponto C se situe à esquerda do ponto B.

Determinação das projeções do segmento de reta [AE]:


Desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do lado [AE] da figura. A projeção frontal da reta h (h2) passa pela
projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do
ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo x (o ângulo que a reta
h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x).
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [AE] não apresenta
deformação.
Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se os 9 cm
(o comprimento do segmento de reta [AE]), em verdadeira grandeza, obtendo E1 (a projeção horizontal do ponto E) e
garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 356. e respetivo relatório).
A projeção frontal do ponto E (E2) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).

Determinação das projeções do segmento de reta [DE]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta t, a reta de topo (projetante frontal) que é a reta suporte do lado [DE] –
a reta t contém o ponto E.
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do segmento de reta [DE] não apre-
senta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo
ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de E1 (a projeção horizontal do ponto E), mediram-se os
6 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se D1 (a projeção horizontal do ponto D) sobre t1 (a projeção horizontal da
reta t) – D é o extremo de menor afastamento do segmento e D2 (a projeção frontal do ponto D) está coincidente com (t2)
e com E2 (pois a reta t é uma reta projetante frontal).
(continua)
134
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
A projeção frontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima).
Note que se mediram os 6 cm para cima de E1 (a projeção horizontal do ponto E), pois no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o ponto D tem afastamento inferior a E. Caso se tivessem medido os 6 cm para baixo de E1, o ponto D teria
afastamento superior a E.

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e concluir a construção das projeções da figura. Sublinha-se que cada um dos
cinco lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus cinco lados.
Note que a projeção frontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve-se ao facto de a projeção frontal de um dos seus
lados (o lado [DE]) ser apenas um ponto.

367.
Determinação das projeções do segmento yºz
t1ºp1ºp2
de reta [PQ]: f2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, S2º(t2)ºR2 R3
pelas suas projeções, em função das suas p3
coordenadas. O ponto P é um ponto do `1/3
(o primeiro bissetor), pelo que tem coorde-
nadas (cota e afastamento) iguais. Nesse
sentido, uma vez que são dadas a abcissa h2 Q2 P2 Q3
e a cota do ponto P, sabe-se imediatamente
que as suas coordenadas são ( –2; 3; 3). Note
que o ponto P, porque é um ponto do `1/3, T2
tem as suas projeções simétricas em relação
ao eixo x. x Q0ºR1 P0
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal
da reta h (a reta suporte do segmento de reta)
– h2 (a projeção frontal da reta h) passa por P2
P1
(a projeção frontal do ponto P) e é paralela ao
eixo x. Os dados do enunciado permitiram-
-nos, ainda, determinar a projeção frontal do
ponto Q (Q2) sobre a projeção frontal da reta
T1 S1 f1
h (h2), em função da abcissa do ponto Q.
No entanto, não há dados que nos permitam
desenhar a projeção horizontal da reta h (h1)
– o único dado tem a ver com o comprimento Q1
do segmento de reta [PQ]. Atendendo a que h1
a reta h é paralela ao plano horizontal de pro-
jeção, a projeção horizontal do segmento
de reta [PQ] não apresenta deformação.
Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao plano horizontal
de projeção. Nesse sentido, com o recurso ao compasso, fazendo centro em P1 (a projeção horizontal do ponto P) e com
8 cm de raio (o comprimento do segmento de reta [PQ]), desenhou-se um arco de circunferência de forma a intersetar a linha
de chamada do ponto Q – o ponto de interseção desse arco de circunferência com a linha de chamada do ponto Q é Q1
(a projeção horizontal do ponto Q).
Este procedimento garantiu-nos que a distância entre os pontos P a Q (a distância de P1 a Q1 é a projeção horizontal da
distância entre os dois pontos) é 8 cm e está em verdadeira grandeza (em projeção horizontal). Em seguida, foi possível de-
senhar a projeção horizontal da reta h (h1), passando pelas projeções horizontais dos dois pontos (P1 e Q1) e, ainda, desenhar
as duas projeções do segmento de reta [PQ].

Determinação das projeções do segmento de reta [QR]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta p (a reta suporte do lado [QR] da figura), perpendiculares ao eixo x, coin-
cidentes e passando pelas projeções do ponto Q.
Note que não nos é dada qualquer outra informação sobre a reta p, mas, apenas, alguma informação sobre o outro extremo
do segmento – o ponto R. O ponto R tem afastamento nulo, o que nos permite, de forma imediata, determinar a sua projeção
horizontal (R1), sobre o eixo x.
A reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que o segmento de reta [QR] não se projeta em verdadeira gran-
deza em qualquer das suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) – ambas as projeções apresentam deformação.
(continua)
135
RESOLUÇÕES
(continuação)
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de perfil, é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta ne-
cessariamente em verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção lateral do segmento de reta não apresenta qualquer
deformação. Assim, há que determinar as projeções do segmento de reta [QR] a partir da sua projeção lateral.

• Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lateral do ponto Q (Q3), de acordo com o ex-
posto no relatório do exercício 201.. Note que a paralela ao eixo x que nos permite transportar a cota do ponto Q para a
sua projeção lateral é h2 (a projeção frontal da reta h).
Sublinha-se que, com um ponto apenas, não é possível desenhar a projeção lateral da reta p.

• Determinação da projeção lateral do segmento de reta [QR]:


Por outro lado, é dado o comprimento do segmento [QR], sabendo, desde já, que o ponto R tem afastamento nulo – este dado
permite-nos saber, de forma imediata, que a projeção lateral do ponto R (R3) se situa necessariamente sobre o eixo y > z.
Por outro lado, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano
de perfil. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q3 (a projeção lateral do ponto Q) e com 10 cm de raio
(o comprimento do segmento de reta [QR]), desenhou-se um arco de circunferência de forma a intersetar o eixo y > z –
o ponto de interseção desse arco de circunferência com o eixo y > z é R3 (a projeção lateral do ponto R).
Este procedimento permitiu-nos, ainda, desenhar p3, a projeção lateral da reta p – p3 passa por Q3 e por R3 (as projeções
laterais dos pontos Q e R, respetivamente).

• Determinação da projeção frontal do ponto R:


Para se determinar a projeção frontal do ponto R transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), condu-
zindo por R3 (a projeção lateral do ponto R) uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se R2 (a projeção frontal do
ponto R), sobre p2 (a projeção frontal da reta p).

Determinação das projeções do segmento de reta [RS]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta t, a reta de topo (projetante frontal) que é a reta suporte do lado [RS] –
a reta t contém o ponto R.
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do segmento de reta [RS] não apre-
senta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo
ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de R1 (a projeção horizontal do ponto R), mediram-se os 6 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se S1 (a projeção horizontal do ponto S) sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) –
S é o extremo de maior afastamento do segmento e S2 (a projeção frontal do ponto S) está coincidente com (t2) e com R2
(pois a reta t é uma reta projetante frontal).
A projeção frontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima).
Note que se mediram os 6 cm para baixo de R1 (a projeção horizontal do ponto R), pois no enunciado está expresso de
forma inequívoca que a figura se situa no espaço do 1o diedro. Caso se tivessem medido os 6 cm para cima de R1, o ponto
S situar-se-ia no 2o diedro e a figura já não se situaria, na totalidade, no espaço do 1o diedro.

Determinação das projeções do segmento de reta [ST]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [ST]), em função dos dados. A projeção horizontal
da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto S (S1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela
projeção frontal do ponto S (S2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à direita, medido para cima do eixo x
(o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [ST] não apresenta de-
formação.
Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de S2 (a projeção frontal do ponto S), mediram-se os 9 cm (o compri-
mento do segmento [ST]), em verdadeira grandeza, obtendo T2 (a projeção frontal do ponto T) e garantindo que o ponto T
tem cota inferior a S, como o enunciado refere expressamente.
Note que se mediram os 9 cm para baixo de S2 (a projeção frontal do ponto S), pois caso se tivessem medido os 9 cm para
cima de S2, o ponto T teria cota superior a S.

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (P, Q, R, S e T), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da figura
– os lados [PQ], [QR], [RS], [ST] e [PT] – e concluir a construção das projeções da figura. Sublinha-se que cada um dos cinco
lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus cinco lados.
Note que a projeção frontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve-se ao facto de a projeção frontal de um dos seus
lados (o lado [RS]) ser apenas um ponto.

136
Livro de Exercícios – Capítulo 4

368.
a) Os pontos R e T situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma
cota. Por outro lado, os dois pontos situam-se em diedros distintos e o ponto R R2ºT2
situa-se no 1o diedro, pelo que o ponto T se situa necessariamente no 2o diedro.
Assim, o ponto T tem afastamento negativo e cota positiva.
Atendendo a que a cota do ponto T, em valor absoluto, é tripla do seu afastamento
e que o afastamento do ponto T é –2, o afastamento do ponto T é 6 (3 x 2 = 6).
T1
Assim, as coordenadas do ponto T são ( –2; 6).
Os pontos R e T situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota
– a cota do ponto T é 6, pelo que o ponto R também tem 6 de cota. O ponto S é um x
ponto do `2/4 e os pontos R e S são simétricos em relação ao plano horizontal de
projeção, pelo que o ponto R é necessariamente um ponto do `1/3. Assim, o ponto R
tem coordenadas iguais (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais), pelo que o ponto
R tem 6 de cota e 6 de afastamento – as coordenadas do ponto R são ( 6; 6).
Os pontos R e S são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo
que se situam na mesma reta projetante horizontal – os dois pontos têm o mesmo
afastamento. Assim, o ponto S tem 6 de afastamento, pois o ponto R tem 6 de R1ºS1ºS2
afastamento. O ponto S é um ponto do `2/4, pelo que tem coordenadas simétricas
(pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas) – nesse sentido, o ponto S tem –6 de
cota, pelo que as coordenadas do ponto S são ( 6; –6).

b) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do ponto R, em função das suas coordenadas – o ponto R tem as suas pro-
jeções simétricas em relação ao eixo x, porque é um ponto do `1/3.
Os pontos R e T situam-se na mesma projetante frontal, pelo que a reta projetante frontal que projeta o ponto R no plano
frontal de projeção é a mesma reta projetante frontal que projeta o ponto T no plano frontal de projeção – os dois pontos
têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente T2 > R2. A projeção horizontal do
ponto T determinou-se em função do seu afastamento.
Os pontos R e S são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam na mesma projetante
horizontal. Assim, a reta projetante horizontal que projeta o ponto R no plano horizontal de projeção é a mesma reta pro-
jetante horizontal que projeta o ponto S no plano horizontal de projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções
horizontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente S1 > R1. A projeção frontal do ponto S determinou-se em função
da sua cota – atendendo a que o ponto S é um ponto do `2/4, o ponto S tem as suas projeções coincidentes (pontos do
`2/4 têm projeções coincidentes), pelo que se tem S2 > S1.

369.
a) Em primeiro lugar, representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas zºy
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as f92
projeções das retas f e f’, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do f2
ponto R (R1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f (f2) passa S2
pela projeção frontal do ponto R (R2) e faz, com o eixo x, um ângulo de B2 A2 h2
30o, de abertura à esquerda, medido para cima do eixo x (o ângulo que
a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo
que a sua projeção frontal faz com o eixo x). S0 R0
x
A projeção horizontal da reta f’ (f’1) passa pela projeção horizontal do S1 R2
ponto S (S1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa f91 B1
pela projeção frontal do ponto S (S2) e faz, com o eixo x, um ângulo de f1 A1 R1
45o, de abertura à direita, medido para cima do eixo x (o ângulo que a h1
reta f’ faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo
que a sua projeção frontal faz com o eixo x).

Posição relativa das duas retas:


As retas f e f’ são não complanares (enviesadas), pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois
apesar de as suas projeções horizontais serem paralelas, as suas projeções frontais não são paralelas) nem concorrentes
(não existe nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas).
(continua)
137
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Em primeiro lugar, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e situa-se 2 cm acima do eixo x
(a reta h é uma reta horizontal, pelo que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 2). A reta h é concorrente com as
retas f e f’, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta h com a reta f – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de con-
corrência de h2 com f2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta f’ – o ponto B foi igualmente determinado a partir da sua projeção
frontal. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de
concorrência de h2 com f’2) e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre f’1 (a projeção horizontal da reta f’).
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A e B – h1 passa por A1 e por B1.

370. yºz
a) Em primeiro lugar, representaram-se os pontos A e B, pelas F2
respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. r2 S2
O ponto A é um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), R2 s2
pelo que tem coordenadas iguais (cota e afastamento iguais). h2 P2
Assim, o ponto A tem 2 de afastamento, pelo que as coordena- M2 N2
das do ponto A são ( 2; 2; 2). f2 A2 B2
O enunciado fornece-nos, ainda, a abcissa e a cota do traço
frontal da reta r (o ponto F), que é o único ponto da reta r com
x A0 B0 F0ºF1
afastamento nulo. Assim, é possível concluir que as coordena-
das do ponto F são ( –4; 0; 5). f1 P1 R1 S1
M1
Nesse sentido, representou-se o ponto F pelas suas projeções A1
r1 N1 h1
e desenharam-se, em seguida, as projeções da reta r – a pro- B1
jeção horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos A e F (A1 e F1) e a projeção frontal da reta r (r2) passa s1
pelas projeções frontais dos pontos A e F (A2 e F2).
Tendo em conta que as retas r e s são paralelas, sabe-se que as projeções homónimas das duas retas são paralelas entre
si. Nesse sentido, a projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela à projeção
horizontal da reta r (r1), tal como a projeção frontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela à
projeção horizontal da reta r (r1).

b) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e situa-se 3 cm acima do eixo x
(a reta h é uma reta horizontal, pelo que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 3).
A reta h é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto M é o ponto de concorrência da reta h com a reta r – o ponto M foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto M (M2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (M2 é o ponto de
concorrência de h2 com r2) e M1 (a projeção horizontal do ponto M) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
O ponto N é o ponto de concorrência da reta h com a reta s – o ponto N foi igualmente determinado a partir da sua projeção
frontal. A projeção frontal do ponto N (N2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (N2 é o ponto de
concorrência de h2 com s2) e N1 (a projeção horizontal do ponto N) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s).
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos M e N – h1 passa por M1 e por N1.

c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo x e situa-se 1 cm abaixo do eixo x
(a reta f é uma reta frontal, pelo que todos os seus pontos têm o mesmo afastamento, que é 1).
A reta f é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto R é o ponto de concorrência da reta f com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção horizontal.
A projeção horizontal do ponto R (R1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (R1 é o ponto de
concorrência de f1 com r1) e R2 (a projeção frontal do ponto R) situa-se sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
O ponto S é o ponto de concorrência da reta f com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua projeção
horizontal. A projeção horizontal do ponto S (S1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (S1 é o
ponto de concorrência de f1 com s1) e S2 (a projeção frontal do ponto S) situa-se sobre s2 (a projeção frontal da reta s).
A projeção frontal da reta f fica definida pelas projeções frontais dos pontos R e S – f2 passa por R2 e por S2.

Posição relativa das retas h e f:


As retas h e f são concorrentes, pois existe um ponto que pertence simultaneamente às duas retas – o ponto P (que é o
ponto de concorrência). De facto, as projeções horizontais das duas retas são concorrentes sobre a projeção horizontal
do ponto de concorrência (P1) e as suas projeções frontais são concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de
concorrência (P2).

138
Livro de Exercícios – Capítulo 4

371.
r2
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função
dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x, pois f2
todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 3 cm).
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se B2
no plano horizontal de projeção, no ângulo que a projeção horizontal h2 A2 P2
da reta (h1) faz com o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção horizontal H1ºF2
da reta h (h1), fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para
a direita (medido para baixo do eixo x)
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que é paralela
ao eixo x (pois todos os pontos da reta têm o mesmo afastamento, que é 4). x
H2ºF1
A reta f é concorrente com a reta h, pelo que se determinaram as pro- A1
jeções do ponto de concorrência das duas retas (o ponto P).
O ponto P é o ponto de concorrência da reta f com a reta h – o ponto P
f1 P1
foi determinado a partir da sua projeção horizontal. A projeção horizontal
do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das B 1

duas retas (P1 é o ponto de concorrência de f1 com h1) e P2 (a projeção


h1
frontal do ponto P) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). r1
A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P
(P2) e é paralela à projeção horizontal da reta h (h1).
Salienta-se que a projeção frontal da reta f é paralela à projeção horizontal da reta h apenas na folha de papel, após o
rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, estas duas projeções
nunca poderiam ser paralelas, pois situam-se em planos de projeção distintos – a projeção frontal da reta f (f2) situa-se no
plano frontal de projeção e a projeção horizontal da reta h (h1) situa-se no plano horizontal de projeção.

b) Em primeiro lugar determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Em seguida determinou-se H2, a projeção frontal do
ponto H (o traço horizontal da reta r), que tem a mesma abcissa do ponto F. Desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2),
que passa pela projeção frontal do ponto H (H2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a direita (medido
acima do eixo x).
A reta r é concorrente com as retas h e f, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto A é o ponto de con-
corrência da reta r com a reta h – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto A
(A2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de concorrência de r2 com h2) e A1
(a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre h1 (a projeção horizontal da reta h).
O ponto B é o ponto de concorrência da reta r com a reta f – o ponto B foi igualmente determinado a partir da sua projeção
frontal. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de
concorrência de f2 com r2) e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
A projeção horizontal da reta r fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A e B – r1 passa por A1 e por B1.
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto H (H1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1).

372.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida,
desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas do ponto P e em função dos dados.
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o
de abertura para a esquerda (medido para cima do eixo x). A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do
ponto P (P2) e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).
Salienta-se que as duas projeções da reta r são paralelas apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal
de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, as duas projeções da reta r nunca poderiam ser
paralelas, pois situam-se em planos de projeção distintos – a projeção frontal da reta r situa-se no plano frontal de pro-
jeção e a projeção horizontal da reta r situa-se no plano horizontal de projeção.
Em seguida, identificaram-se as projeções da reta s, que estão coincidentes com as projeções de nome contrário da reta r – a
projeção horizontal da reta s (s1) está coincidente com a projeção frontal da reta r (r2), tal como a projeção frontal da reta s
(s2) está coincidente com a projeção horizontal da reta r (r1). Assim, tem-se imediatamente s1 > r2 e s2 > r1.
Salienta-se que as projeções de nome contrário das duas retas estão coincidentes apenas na folha de papel, após o re-
batimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, duas projeções de nome
contrário de duas retas nunca poderiam estar coincidentes, pois situam-se em planos de projeção distintos – as projeções
frontais situam-se no plano frontal de projeção e as projeções horizontais situam-se no plano horizontal de projeção.
(continua)
139
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Posição relativa das duas retas:
As duas retas são paralelas, pelo que têm a mesma direção.

Justificação: B1
As projeções frontais das duas retas (r2 e s2) são paralelas entre si e
as projeções horizontais das duas retas (r1 e s1) são também paralelas
entre si.
s1ºr2
c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), que é
paralela ao eixo x e situa-se 3 cm acima do eixo x (a reta h é uma reta P2
horizontal, pelo que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 3).
h2 Q2 ºA2 F2 B2
A reta h é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pon- I2ºI1
tos de concorrência.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta h com a reta r
– o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de concorrência das x F1
projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de concorrência de
h2 com r2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre r1
(a projeção horizontal da reta r). P1
O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta s – o ponto B foi A1ºQ1
s2ºr1
igualmente determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal
do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas h1
retas (B2 é o ponto de concorrência de h2 com s2) e B1 (a projeção horizon-
tal do ponto B) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s).
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizon-
tais dos pontos A e B – h1 passa por A1 e por B1.

d) Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (F) da reta h é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que
tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta
h (h1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h), na linha de chamada de F1.
A reta h não tem traço horizontal (ponto H) porque:
– todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que não é nula), pelo que não existe nenhum ponto da reta com cota nula;
– por outro lado, a reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a reta h não interseta o plano horizontal de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta h no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta h com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta h (h1) e a
projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta h (h2) – tendo em conta que as duas projeções
do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das duas pro-
jeções da reta (h1 e h2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta h no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta h com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Tendo em conta que todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 3 cm), sabe-se
imediatamente que o ponto Q tem 3 cm de cota. Uma vez que pontos do `1/3 têm coordenadas iguais, o ponto Q tem tam-
bém 3 cm de afastamento.
Assim, o ponto Q é o ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento. Nesse sentido determinou-se a projeção horizontal do
ponto Q (Q1) sobre a projeção horizontal da reta h (h1), em função do seu afastamento – Q1 situa-se 3 cm para baixo do eixo x
e a projeção frontal do ponto Q (Q2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2), na linha de chamada de Q1. Note que, casual-
mente, o ponto Q é o próprio ponto A (o ponto de concorrência da reta h com a reta r).

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção
(o traço frontal e o traço horizontal da reta). Tendo em conta que a reta h não tem traço horizontal, a reta h atravessa,
apenas, dois diedros.
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das duas partes da reta, conclui-se: a parte
da reta que se situa para a direita do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta
têm afastamento negativo e cota positiva); a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F)
situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicou, previamente,
o ponto em que a reta interseta o plano frontal de projeção (o ponto em que a reta muda de diedro).

140
Livro de Exercícios – Capítulo 4

zºy
373.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas v2
projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida, dese-
nharam-se as projeções das retas v e t, em função das suas posições. I91ºI92º Q92º(t2)ºB2
a2
A projeção frontal da reta v (v2) passa pela projeção frontal do ponto
A (A2) e é perpendicular ao eixo x. A projeção horizontal da reta v
Q2
(v1) é um único ponto, que está coincidente com a projeção horizon-
tal do ponto A – tem-se, imediatamente, A1 > (v1).
A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do b1ºb2 A2
ponto B (B1) e é perpendicular ao eixo x. A projeção frontal da reta t B0 A0
(t2) é um único ponto, que está coincidente com a projeção frontal x
do ponto B – tem-se, imediatamente, B2 > (t2).
B1
Posição relativa das duas retas:
As retas v e t são não complanares (enviesadas), pois não são para- A1º(v1)ºQ1ºI1ºI2
t1 a1
lelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois a reta v é paralela
ao plano horizontal de projeção e ortogonal ao plano frontal de pro-
jeção e a reta t é paralela ao plano frontal de projeção e ortogonal ao Q91
plano horizontal de projeção) nem concorrentes (não existe nenhum
ponto que pertença simultaneamente às duas retas).

b) Determinação das projeções da reta a:


A reta a é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da
reta a com a reta v e o ponto de concorrência da reta a com a reta t.
Tendo em conta que a reta a é uma reta do `1/3, o ponto de concorrência da reta a com a reta v é o traço da reta v no `1/3
(o ponto Q) e o ponto de concorrência da reta a com a reta t é o traço da reta t no `1/3 (o ponto Q’).
Determinaram-se os traços das retas v e t no `1/3 (os pontos Q e Q’, respetivamente) e desenharam-se as projeções da
reta a, passando pelas projeções homónimas daqueles dois pontos. A projeção horizontal da reta a (a1) passa pelas pro-
jeções horizontais dos pontos Q e Q’ (Q1 e Q’1) e a projeção frontal da reta a (a2) passa pelas projeções frontais dos pontos
Q e Q’ (Q2 e Q’2).
A reta a, porque é uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.

Determinação das projeções da reta b:


A reta b é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da
reta b com a reta v e o ponto de concorrência da reta b com a reta t.
Tendo em conta que a reta b é uma reta do `2/4, o ponto de concorrência da reta b com a reta v é o traço da reta v no `2/4
(o ponto I) e o ponto de concorrência da reta b com a reta t é o traço da reta t no `2/4 (o ponto I’).
Determinaram-se os traços das retas v e t no `2/4 (os pontos I e I’, respetivamente) e desenharam-se as projeções da reta b,
passando pelas projeções homónimas daqueles dois pontos. A projeção horizontal da reta b (b1) passa pelas projeções hori-
zontais dos pontos I e I’ (I1 e I’1) e a projeção frontal da reta b (b2) passa pelas projeções frontais dos pontos I e I’ (I2 e I’2).
A reta b, porque é uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes.

c) O ponto de concorrência da reta a com a reta v é o traço da reta v no `1/3 e o ponto de concorrência da reta a com a reta
t é o traço da reta t no `1/3.

d) O ponto de concorrência da reta b com a reta v é o traço da reta v no `2/4 e o ponto de concorrência da reta b com a reta
t é o traço da reta t no `2/4.

374.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas (o ponto M é
um ponto do eixo x), e desenharam-se as projeções da reta m, em função dos dados. O ponto M tem as suas projeções
coincidentes num ponto do eixo x.
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o
de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x). A projeção frontal da reta m (m2) está coincidente com a projeção
horizontal da reta (m1), pois retas do `2/4 têm as suas projeções coincidentes.

b) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta g, atendendo a que é paralela à reta m.
A projeção horizontal da reta g (g1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela à projeção horizontal da
reta m (m1).
A projeção frontal da reta g (g2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção frontal da reta m (m2).
(continua)
141
RESOLUÇÕES
(continuação)
c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), que é
paralela ao eixo x e situa-se 2 cm acima do eixo x (a reta h é uma reta
horizontal, pelo que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 2). zºy
g2
A reta h é concorrente com as retas g e m, pelo que existem dois pon-
tos de concorrência. P2

O ponto A é o ponto de concorrência da reta h com a reta g – o ponto m1ºm2


A foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do h2 A2
ponto A (A2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas B1ºB2
retas (A2 é o ponto de concorrência de h2 com g2) e A1 (a projeção hori-
zontal do ponto A) situa-se sobre g1 (a projeção horizontal da reta g). P0
O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta m – o ponto x M0ºM1º
B foi igualmente determinado a partir da sua projeção frontal. A pro- ºM2 P1
jeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções
frontais das duas retas (B2 é o ponto de concorrência de h2 com m2)
A1
e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre m1 (a projeção g1
horizontal da reta m).
h1
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais
dos pontos A e B – h1 passa por A1 e por B1.

375.
f2
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]: A2
h2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta AB (a reta h), em função dos
B2
dados. A reta h é a reta suporte do lado [AB] do triângulo.
A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x, pois todos os pontos da reta
h têm a mesma cota (que é 4 cm). O ângulo que a reta h faz com o plano frontal
de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no ângulo que a projeção
horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção hori-
x C2ºA1
zontal da reta h (h1), fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a
direita (medido para baixo do eixo x).
Em seguida, determinaram-se as projeções dos pontos A e B, pertencentes à
reta h. O vértice A do triângulo situa-se no plano frontal de projeção, pelo que
o ponto A é o próprio traço frontal da reta h. Assim, A1 (a projeção horizontal do f1 B1
ponto A) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta h (h1) – A2 (a pro- C1
h1
jeção frontal do ponto A) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h), na linha
de chamada de A1.
Por outro lado, o vértice B do triângulo situa-se no `1/3, pelo que o ponto B é o próprio traço da reta h no `1/3. Tendo em conta
que todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 4 cm), sabe-se imediatamente que o ponto B tem 4 cm de afasta-
mento (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais). Assim, o ponto B é o ponto da reta h que tem 4 cm de afastamento. Nesse
sentido determinou-se a projeção horizontal do ponto B (B1) sobre a projeção horizontal da reta h (h1), em função do seu
afastamento – B1 situa-se 4 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal da reta
h (h2), na linha de chamada de B1.

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta BC (a reta f), em função dos dados. A reta f é a reta suporte do lado [BC]
do triângulo.
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela ao eixo x, pois todos os pontos
da reta f têm o mesmo afastamento. O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal
de projeção, no ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção frontal da reta
f (f2), passando pela projeção frontal do ponto B (B2) e fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita
(medido para cima do eixo x).
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto C, pertencente à reta f. O vértice C do triângulo situa-se no plano
horizontal de projeção, pelo que o ponto C é o próprio traço horizontal da reta f. Assim, C2 (a projeção frontal do ponto C)
situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta f (f2) – C1 (a projeção horizontal do ponto C) situa-se sobre f1 (a projeção
horizontal da reta f), na linha de chamada de C2.
Note que, nesta situação, e em particular pela posição específica das retas h e f, o ponto A e o ponto C situam-se neces-
sariamente na mesma linha de chamada.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três vértices da figura (A, B e C), foi possível desenhar as projeções dos três lados do triângulo –
os lados [AB], [BC] e [AC] – e concluir a construção das projeções do triângulo. Note que o lado [AC] do triângulo é de perfil.

142
Livro de Exercícios – Capítulo 4

376. v2
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]: f2 C2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do
lado [AB] da figura, em função dos dados.
A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é para-
lela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do
ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o, de abertura à esquerda, medido
para baixo do eixo x (o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor-
D2
responde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x).
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção hori- h2
zontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a B2 A2
projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), x
mediram-se os 6 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo A1
B1 (a projeção horizontal do ponto B) e garantindo que o segmento se situa, na
totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 356. e respetivo relatório).

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta v, a reta projetante horizontal
que contém o lado [BC] da figura – a reta v contém o ponto B. f1
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal B1º(v1)ºC1 D1
do segmento de reta [BC] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira gran-
h1
deza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao
plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), mediram-se os 7 cm (o com-
primento do segmento), obtendo-se C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – C é o extremo
de maior cota do segmento e C1 (a projeção horizontal do ponto C) está coincidente com (v1) e com B1 (pois a reta v é uma reta
projetante horizontal).
A projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima).
Note que se mediram os 7 cm para cima de B2 (a projeção frontal do ponto B), pois caso contrário a figura não se situaria
no 1o diedro.

Determinação das projeções do segmento de reta [CD]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [CD]), em função dos dados.
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto C (C1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da
reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto C (C2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à esquerda, medido
para cima do eixo x (o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [CD] não apresenta de-
formação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de C2 (a projeção frontal do ponto C), mediram-se os 8 cm
(o comprimento de [CD]), em verdadeira grandeza, obtendo D2 (a projeção frontal do ponto D).
Note que se teve em conta que a cota do ponto D tem de ser inferior à cota do ponto C, como refere expressamente
o enunciado.

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos quatro vértices da figura (A, B, C e D), foi possível desenhar as projeções dos quatro lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD] e [AD] – e concluir a construção das projeções da figura (tenha em conta que cada um dos
quatro lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal).
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados.
Note que a projeção horizontal da figura só apresenta três lados – tal deve-se ao facto de a projeção horizontal de um dos
seus lados (o lado [BC]) ser apenas um ponto.

377.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto A é um ponto
do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas (cota e afastamento) iguais. Nesse sentido, uma vez que são dadas
a abcissa e o afastamento do ponto A, sabe-se imediatamente que as suas coordenadas são ( 1; 6; 6). Note que o ponto A,
porque é um ponto do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta t, a reta de topo (projetante frontal) que é a reta suporte do segmento
[AB] – a reta t contém o ponto A.
(continua)
143
RESOLUÇÕES
(continuação)
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção,
a projeção horizontal do segmento de reta [AB] não apresenta
yºz
deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na p1ºp2
sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao plano hori- f2 p3
zontal de projeção. D3
D2
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de
A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se os 5 cm (o com-
primento do segmento), obtendo-se B1 (a projeção horizontal do A2º(t2)ºB2
ponto B) sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) – B é o extremo
de menor afastamento do segmento e B2 (a projeção frontal do
ponto B) está coincidente com (t2) e com A2 (pois a reta t é uma
reta projetante frontal).
A projeção frontal do segmento de reta é um único ponto (apre-
senta a deformação máxima). E2
C2
Note que se mediram os 5 cm para cima de A1 (a projeção hor- C3
izontal do ponto A), pois no enunciado está expresso de forma x C0 A0
inequívoca que o ponto B tem afastamento inferior a A. Caso se C1 B1 f1
tivessem medido os 5 cm para baixo de A1, o ponto B teria afasta-
mento superior a A.

Determinação das projeções do segmento de reta [AE]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta v, a reta vertical
(projetante horizontal) que é a reta suporte do segmento [AE] – a D1
reta v contém o ponto A. E1º(v1)ºA1
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a pro- v2ºt1
jeção frontal do segmento de reta [AE] não apresenta deformação.
Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção
frontal, pois o segmento é paralelo ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 5 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se E2 (a projeção frontal do ponto E) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – E é
o extremo de menor cota do segmento e E1 (a projeção horizontal do ponto E) está coincidente com (v1) e com A1 (pois a
reta v é uma reta projetante horizontal).
A projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima).
Note que se mediram os 5 cm para baixo de A2 (a projeção frontal do ponto A), pois no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o ponto E tem cota inferior a A. Caso se tivessem medido os 5 cm para cima de A2, o ponto E teria cota
superior a A.

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenhou-se projeção horizontal da reta f (a reta suporte do segmento de reta) – f1 (a projeção horizontal da reta
f) passa por B1 (a projeção horizontal do ponto B) e é paralela ao eixo x. Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, deter-
minar a projeção horizontal do ponto C (C1) sobre a projeção horizontal da reta f (f1), em função da abcissa do ponto C.
No entanto, não há dados que nos permitam desenhar a projeção frontal da reta f (f2) – o único dado tem a ver com o compri-
mento do segmento de reta [BC]. Atendendo a que a reta f é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do seg-
mento de reta [BC] não apresenta deformação.
Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, com o recurso ao compasso, fazendo centro em B2 (a projeção frontal do ponto B) e com 6,5 cm de raio (o compri-
mento do segmento de reta [BC]), desenhou-se um arco de circunferência de forma a intersetar a linha de chamada do ponto C –
o ponto de interseção desse arco de circunferência com a linha de chamada do ponto C é C2 (a projeção frontal do ponto C).
Este procedimento garantiu-nos que a distância entre os pontos B a C (a distância de B2 a C2 é a projeção frontal da distância
entre os dois pontos) é 6,5 cm e está em verdadeira grandeza (em projeção frontal). Em seguida, foi possível desenhar a projeção
frontal da reta f (f2), passando pelas projeções frontais dos dois pontos (B2 e C2) e, ainda, desenhar as duas projeções do seg-
mento de reta [BC].

Determinação das projeções do segmento de reta [CD]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta p (a reta suporte do lado [CD] da figura), perpendiculares ao eixo x, coin-
cidentes e passando pelas projeções do ponto C.
Note que não nos é dada qualquer outra informação sobre a reta p, mas, apenas, alguma informação sobre o outro extremo
do segmento – o ponto D. Sobre o ponto D, sabe-se que tem o afastamento do ponto E, pois o lado [AE] da figura está
contido numa reta frontal e todos os pontos de uma reta frontal têm o mesmo afastamento. Assim, foi possível determinar a
projeção horizontal do ponto D (D1), sobre a projeção horizontal da reta p (p1), com o afastamento do ponto E.
(continua)
144
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Ainda assim, este dado não é suficiente para determinar a projeção frontal do ponto D nem para definir corretamente a reta p.
No entanto, sabe-se que a reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que o segmento de reta [CD] não
se projeta em verdadeira grandeza em qualquer das suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) – ambas as
projeções apresentam deformação.
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de perfil, é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta ne-
cessariamente em verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção lateral do segmento de reta não apresenta qualquer
deformação. Assim, há que determinar as projeções do segmento de reta [CD] a partir da sua projeção lateral.

• Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lateral do ponto C (C3), de acordo com o exposto
no relatório do exercício 201.. Sublinha-se que, com um ponto apenas, não é possível desenhar a projeção lateral da reta p.
Por outro lado, é possível passar, para a projeção lateral, a informação que temos sobre o ponto D, nomeadamente o
seu afastamento.
Nesse sentido, conduziu-se, por D1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o
afastamento do ponto D até ao eixo y. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e
com raio igual ao afastamento do ponto D, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de
amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x (a linha de chamada
da projeção lateral do ponto D), que é onde tem de se situar D3 (cuja cota se desconhece).

• Determinação da projeção lateral do segmento de reta [CD]:


Por outro lado, é dado o comprimento do segmento [CD], sendo que a verdadeira grandeza do segmento está na sua
projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano de perfil. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em
C3 (a projeção lateral do ponto C) e com 9 cm de raio (o comprimento do segmento de reta [CD]), desenhou-se um arco
de circunferência de forma a intersetar a linha de chamada da projeção lateral do ponto D – o ponto de interseção desse
arco de circunferência com essa linha de chamada é D3 (a projeção lateral do ponto D).
Este procedimento permitiu-nos, ainda, desenhar p3, a projeção lateral da reta p – p3 passa por C3 e por D3 (as projeções
laterais dos pontos C e D, respetivamente).

• Determinação da projeção frontal do ponto D:


Para se determinar a projeção frontal do ponto D transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), conduzindo
por D3 (a projeção lateral do ponto D) uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se D2 (a projeção frontal do ponto D),
sobre p2 (a projeção frontal da reta p).

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e concluir a construção das projeções da figura. Sublinha-se que cada um dos
cinco lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus cinco lados.
Note que a projeção horizontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve-se ao facto de a projeção horizontal de um dos
seus lados (o lado [AE]) ser apenas um ponto. Deforma idêntica, a projeção frontal da figura só apresenta quatro lados – tal
como referido para a projeção horizontal, tal deve-se ao facto de a projeção frontal de um dos lados da figura (o lado [AB])
ser apenas um ponto.

378.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
A partir do enunciado infere-se que as coordenadas do ponto A são ( 1; 1), pois o ponto A pertence ao `1/3 e, nesse sentido,
a sua cota é igual ao seu afastamento (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais). Assim, em primeiro lugar determinaram-se
as projeções do ponto A, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta f, a reta suporte do
segmento [AB].
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal
da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à direita, medido
para cima do eixo x (o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [AB] não apresenta
deformação.
Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 7 cm (o compri-
mento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B2 (a projeção frontal do ponto B) e garantindo que o segmento se situa,
na totalidade, no 1o diedro (ver exercício 351. e respetivo relatório) – B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre f1
(a projeção horizontal da reta f).
(continua)
145
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do lado
[BC] da figura. A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção fron-
tal do ponto B (B2) e é paralela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h
(h1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e faz, com o eixo x, um
ângulo de 45o, de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo x
(o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor- f2
f92
responde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com
o eixo x). h2 C2 B2
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção hori-
zontal do segmento de reta [BC] não apresenta deformação.
Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de B1 (a projeção hori-
zontal do ponto B), mediram-se os 7 cm (o comprimento de [BC]), em verdadeira
grandeza, obtendo C1 (a projeção horizontal do ponto C) e garantindo que o seg-
mento se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 356. e respe- A2 D2º(t2)ºE2
tivo relatório) – C2 (a projeção frontal do ponto C) situa-se sobre h2 (a projeção
frontal da reta h). x

Determinação das projeções do segmento de reta [CD]: f1 A1 B1ºE1


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f’, a reta suporte do seg-
mento [CD]. A projeção horizontal da reta f’ (f’1) passa pela projeção horizontal
do ponto C (C1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa
pela projeção frontal do ponto C (C2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o,
de abertura à esquerda, medido para cima do eixo x (o ângulo que a reta f’ faz
f91 D1
com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
C1
frontal faz com o eixo x).
h1 t1
A reta f’ é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do
segmento de reta [CD] não apresenta deformação.
Assim, sobre f’2 (a projeção frontal da reta f’) e a partir de C2 (a projeção frontal
do ponto C), mediram-se os 7 cm (o comprimento de [CD]), em verdadeira gran-
deza, obtendo D2 (a projeção frontal do ponto D) e garantindo que o ponto D
tem cota inferior a C – D1 (a projeção horizontal do ponto D) situa-se sobre f’1
(a projeção horizontal da reta f’).

Determinação das projeções do segmento de reta [DE]:


Por fim, pelas projeções do ponto D conduziram-se as projeções homónimas da reta t, a reta suporte do segmento [DE].
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que a projeção frontal do ponto E está coincidente com a projeção frontal do
ponto D – E2 > D2.
Atendendo a que o ponto E se situa na mesma projetante horizontal do ponto B sabe-se imediatamente que as projeções
horizontais dos dois pontos estão coincidentes (pontos situados na mesma reta projetante horizontal têm as suas projeções
horizontais coincidentes) – tem-se imediatamente E1 > B1.

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da
figura – [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e desenhar as projeções da figura.
Sublinha-se que cada um dos cinco lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados.
Note que a projeção frontal da figura tem apenas quatro lados, pois a projeção frontal do lado [DE] se reduz a um único
ponto. De forma semelhante, a projeção horizontal da figura também tem apenas quatro lados, porque a projeção horizontal
do lado [BE] se reduz a um único ponto.

146
Livro de Exercícios – Capítulo 5

5 Representação do Plano
379.
Os quatro pontos podem definir exatamente quatro planos: o próprio plano ABC e, para além deste, o plano ABD, o plano
ACD e o plano BCD.

380.
Os três pontos e a reta podem definir exatamente quatro planos: o próprio plano ABC e os três planos que contêm a reta
r e cada um dos três pontos – o plano que contém a reta r e o ponto A, o plano que contém a reta r e o ponto B e ainda o
plano que contém a reta r e o ponto C.
Note que, caso dois dos pontos A, B e C estejam numa reta paralela à reta r, existirá menos um plano (poderia haver apenas
três planos).

381.
As retas r e s, por pertencerem a um mesmo plano, são necessariamente complanares, pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes.

yºz
382.
Dados: S2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e s, em função s2
r2
dos dados – o plano está representado pelas projeções das duas retas. C2
m2
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal
B2
da reta m), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se no eixo x e o ponto tem 5 cm de abcissa. A2
Por F1 (a projeção horizontal do ponto F) conduziu-se m1 (a projeção hori- R2
F0ºF1 C 0 B0
zontal da reta m), fazendo um ângulo de 45o (a.d.) com o eixo x (medido x A0
abaixo do eixo x).
B1
Resolução: r1 A C1
R1 1
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois S1
pontos ou um ponto e uma direção.
s1
As retas m e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo m1
que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e r não são paralelas,
pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as
duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto R. R1 é a projeção horizontal do ponto R e é o ponto de concorrência
das projeções frontais das retas m e r. A projeção frontal do ponto R (R2) F2
está sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Já temos um ponto para definir a reta m. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta m.
As retas m e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
m e s não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concor-
rentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. S1 é a projeção horizontal do ponto S e é o ponto de concor-
rência das projeções horizontais das retas m e s. A projeção frontal do ponto S (S2) está sobre a projeção frontal da reta s (s2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por dois pontos – os pontos R e S. A projeção frontal da reta m (m2) passa pelas projeções frontais
dos pontos R e S (R2 e S2).
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto F (F2), sobre a projeção frontal da reta m (m2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

147
RESOLUÇÕES

383.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e s, em função
dos dados – o plano está representado pelas projeções das duas retas. zºy
Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta f, em função dos a2 S2
dados – f1 (a projeção horizontal da reta f) é paralela ao eixo x e situa-se b2
3 cm (o afastamento da reta f) abaixo do eixo x. h2 A2
B2
R 2
Resolução:
T2
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. R0 T0 S0
As retas f e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que x
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e r não são paralelas, pois as S1
a1
suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas A1
R1
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R. R1 é h1
a projeção horizontal do ponto R e é o ponto de concorrência das projeções
B1
horizontais das retas f e r. A projeção frontal do ponto R (R2) está sobre a pro- b1 T1
jeção frontal da reta r (r2).
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta.
As retas f e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f
e s não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. S1 é a projeção horizontal do ponto S e é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das retas f e s. A projeção frontal do ponto S (S2) está sobre a projeção frontal da reta s (s2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos R e S. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos R e S (R2 e S2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

384.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas a e b, em função yºz
dos dados – o plano está representado pelas projeções das duas retas.
s2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos da-
dos – h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo x e situa-se 3 cm (a S2
cota da reta h) acima do eixo x. r2
C2

Resolução: f2 B2
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. A2
As retas h e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), C 0 B0
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e a não x A0
R2
são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas en- B1
tre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um r1
A1 C1 f1
ponto de concorrência – o ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto
A e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e a. R1 S1
A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da
s1
reta a (a1).
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta.
As retas h e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h e b não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B2 é a projeção frontal do ponto B e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h e b. A projeção horizontal do ponto B (B1) está sobre a projeção horizontal da reta b (b1).
(continua)
148
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizon-
tais dos pontos A e B (A1 e B1).

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

385.
a) As duas retas são concorrentes. yºz
Justificação:
As retas h e f são complanares (pertencem, ambas, ao plano e), pelo que F92
ou são paralelas ou são concorrentes. A reta f é paralela ao plano frontal de
projeção e oblíqua ao plano horizontal de projeção e a reta h é paralela ao
r2
plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção, pelo que
as duas retas têm direções diferentes, pelo que não são paralelas – logo, as
duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.

b) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos f2


dados, bem como a projeção horizontal da reta f (f1). B2
Atendendo a que as duas retas são necessariamente concorrentes (ver alínea
anterior), é necessário determinar as projeções do ponto de concorrência – o
ponto P. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das
projeções horizontais das retas h e f (h1 e f1) e a projeção frontal do ponto P (P2) h2 F2 P2
situa-se sobre a projeção frontal da reta h (h2). A2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta f (f2), passando pela
projeção frontal do ponto P (P2) e em função dos dados. O plano está repre-
sentado pelas projeções das duas retas.
x F1ºF0 F09ºF19

c) Em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto F’ (o traço f1


frontal da reta r), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F’ P1 B1
(F’1) situa-se no eixo x e o ponto tem –5 de abcissa. Por F’1 (a projeção hori- A1
zontal do ponto F’) conduziu-se r1 (a projeção horizontal da reta r), fazendo
um ângulo de 45o (a.e.) com o eixo x (medido abaixo do eixo x). h1
r1
Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação da
projeção frontal da reta r, de acordo com os raciocínios que em seguida se
expõem.
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas r e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r
e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A1 é a projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das retas r e h. A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2).
Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta.
As retas r e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas r e f não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B1 é a projeção horizontal do ponto B e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas r e f. A projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal
da reta f (f2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção frontal da reta r (r2) passa pelas projeções frontais dos
pontos A e B (A2 e B2).
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto F’ (F’2), sobre a projeção frontal da reta r (r2).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

149
RESOLUÇÕES

386.
Dados:
yºz
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas h e f, em função dos
f2
dados (ver alínea b) do exercício anterior) – o plano está representado pelas
projeções das duas retas. f92

Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f’, em função dos dados


– f’1 (a projeção horizontal da reta f’) é paralela ao eixo x e situa-se 4 cm (o afasta- h2 F2 P2
mento da reta f’) abaixo do eixo x. A2

Resolução:
É pedida uma reta – a reta f’. Para definir uma reta são necessários dois pontos
x F1ºF0
ou um ponto e uma direção.
As retas f’ e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que f1
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f’ e h não são paralelas, pois as P1
suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
f91
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A1 é a
A1
projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções hori- h1
zontais das retas f’ e h. A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção
frontal da reta h (h2).
Já temos um ponto para definir a reta f’. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta.
As retas f’ e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
f’ e f não são concorrentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas retas são
paralelas, pelo que têm a mesma direção (a direção da reta f).
Já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta f). A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa
pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela à projeção frontal da reta f (f2).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f’, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

387.
a) As duas retas são concorrentes.
Justificação:
As retas r e h são complanares (pertencem, ambas, ao plano _), pelo que ou
são paralelas ou são concorrentes. A reta r é oblíqua tanto ao plano frontal
de projeção como ao plano horizontal de projeção, mas a reta h, sendo tam- A2
bém oblíqua ao plano frontal de projeção, é paralela ao plano horizontal de f2
projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente direções diferentes, r2
pelo que não são paralelas – logo, as duas retas são concorrentes, pelo B2 h2
que existe um ponto de concorrência. P2

b) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos


dados. Sublinha-se que as projeções da reta r são perpendiculares entre si M1ºM2
apenas no papel e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo relatório). x
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), em função da sua
cota.
Atendendo a que as duas retas são necessariamente concorrentes (ver P1
alínea anterior), é necessário determinar as projeções do ponto de concor- h1 r1
rência – o ponto P. A projeção frontal do ponto P (P2) é o ponto de concor-
rência das projeções frontais das retas r e h (r2 e h2) e a projeção horizontal f1
do ponto P (P1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Em seguida, B1 A1
desenhou-se a projeção horizontal da reta h (h1), passando pela projeção
horizontal do ponto P (P1) e em função dos dados.
O plano está representado pelas projeções das duas retas.
(continua)
150
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f, em função dos dados – f1 (a projeção horizontal da reta f) é
paralela ao eixo x e situa-se 6 cm (o afastamento da reta f) abaixo do eixo x. Em seguida, efetuaram-se os procedimentos
necessários à determinação da projeção frontal da reta f, de acordo com os raciocínios que em seguida se expõem.
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A1 é a projeção horizontal do ponto A e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas f e r. A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal
da reta r (r2).
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta.
As retas f e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B1 é a projeção horizontal do ponto B e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas f e h. A projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal
da reta h (h2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos A e B (A2 e B2).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e r) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
m2
s2
r2
A2
388.
Dados: P2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções em função
das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas r e s, em fun-
ção dos dados. x
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel s1
e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório). r1
m1
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto A, o ponto da reta s que
tem 3 cm de cota (o ponto A é o ponto de concorrência das retas m e s). P1

Resolução: A1
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
A reta m é paralela à reta r (é expressamente dado no enunciado), pelo que as retas m e r têm a mesma direção. Já temos
uma direção para definir a reta m. Falta-nos um ponto para definir a reta. A reta m é concorrente com a reta s no ponto A (é
expressamente dado no enunciado), pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta r). A projeção frontal da reta m (m2) passa
pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2), tal como a projeção horizontal da reta m
(m1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o ob-
jetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

389.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções em função das suas coordenadas, e desenharam-se as pro-
jeções das retas r e s, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 233. e respe-
tivo relatório).
(continua)
151
RESOLUÇÕES
(continuação)
yºz
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal da F2
reta m), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se
no eixo x e o ponto tem 2 cm de abcissa. Por F1 (a projeção horizontal do ponto
F) conduziu-se m1 (a projeção horizontal da reta m), fazendo um ângulo de 45o
(a.d.) com o eixo x (medido abaixo do eixo x).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
As retas m e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e r não são paralelas, pois as
suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R. R1 é m2
a projeção horizontal do ponto R e é o ponto de concorrência das projeções r2
horizontais das retas m e r. A projeção frontal do ponto R (R2) está sobre a pro- s2
jeção frontal da reta r (r2). S2
Já temos um ponto para definir a reta m. Falta-nos outro ponto ou uma di- P2
reção para definir a reta m.
As retas m e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e s não são paralelas, pois as R2
suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. S1 é F0ºF1 P0
a projeção horizontal do ponto S e é o ponto de concorrência das projeções x
horizontais das retas m e s. A projeção frontal do ponto S (S2) está sobre a pro-
jeção frontal da reta s (s2). P1
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por dois pontos – os pontos R e S. A projeção frontal da S1 R1
reta m (m2) passa pelas projeções frontais dos pontos R e S (R2 e S2). s1
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto F (F2), sobre a projeção
frontal da reta m (m2). r1 m1

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

zºy
a2
r2
s2
A2
390. P2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelas projeções das retas r e s
(ver Dados do relatório do exercício anterior). Em seguida, determinou-se a
projeção frontal do ponto H (o traço horizontal da reta a), em função dos
dados – a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x e o ponto tem
3 cm de abcissa. Por H2 (a projeção frontal do ponto H) conduziu-se a2 (a projeção P0
frontal da reta a), paralela a r2 (a projeção frontal da reta r). x H0ºH2

P1
Resolução:
É pedida uma reta – a reta a. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
A1
As retas a e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou s1
são paralelas ou são concorrentes. As retas a e r não são concorrentes, pois as
suas projeções frontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas retas são r1
paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos uma direção para definir a
reta a. Falta-nos um ponto para definir a reta a. a1

H1

(continua)
152
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
As retas a e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
a e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto A e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas a e s. A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da reta s (s1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta a.
A reta a está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta r). A projeção horizontal da reta a (a1) passa
pela projeção horizontal do ponto A (A1) é é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).
Por fim, determinou-se a projeção horizontal do ponto H (H1), sobre a projeção horizontal da reta a (a1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta a, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

391.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas a e b, em função dos dados.
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto H (o traço horizontal da reta r), em função dos dados – a projeção
frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x e o ponto tem –5 cm de abcissa. Por H2 (a projeção frontal do ponto H) conduziu-se
r2 (a projeção frontal da reta r), fazendo um ângulo de 45o (a.e.) com o eixo x (medido acima do eixo x).
zºy
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários a2
dois pontos ou um ponto e uma direção. C2
As retas r e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), A2 B2 b2
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e a não são D2
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si,
pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto
r2
de concorrência – o ponto C. C2 é a projeção frontal do ponto C e
é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas r e a. A
projeção horizontal do ponto C (C1) está sobre a projeção horizontal H0ºH2
A0
da reta a (a1). x B0
Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou C1
uma direção para definir a reta r.
As retas r e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano A1
b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e b B1
não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas
entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe D1
um ponto de concorrência – o ponto D. D2 é a projeção frontal do a1
ponto D e é o ponto de concorrência das projeções frontais das
retas r e b. A projeção horizontal do ponto D (D1) está sobre a pro-
jeção horizontal da reta b (b1). b1
r1
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – os pontos C e D. A projeção
horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos pon-
tos C e D (C1 e D1).
Por fim, determinou-se a projeção horizontal do ponto H (H1), sobre
a projeção horizontal da reta r (r1).

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b representaram-se a médio, pois inte-
gram os dados. A reta r, que é a reta pedida (o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata-se de H1
linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é ape-
nas uma linha de referência.

153
RESOLUÇÕES

392.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas F2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta r, em função dos dados. Sublinha-se que as projeções m2 r2 s2
da reta r são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver R2
exercício 233. e respetivo relatório). P2
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta s (s1), passando
pela projeção horizontal do ponto S (S1) e perpendicular à projeção hori-
zontal da reta r (r1). T2 S2
As duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concor-
F0ºF1
rência – o ponto P. Nesse sentido, determinaram-se as projeções do x R0ºS0
ponto P. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das retas r e s (r1 e s1). A projeção frontal do R1
ponto P (P2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Por fim, desenhou-se a projeção frontal da reta s (s2), passando pelas
m1 P1
projeções frontais dos pontos S e P (S2 e P2).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço S1 r1
frontal da reta m), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto s1 T1
F (F1) situa-se no eixo x e o ponto tem 6 cm de abcissa. Por F1 (a projeção
horizontal do ponto F) conduziu-se m1 (a projeção horizontal da reta m),
fazendo um ângulo de 45o (a.d.) com o eixo x (medido abaixo do eixo x).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas m e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
m e r não são concorrentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas retas são
paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos uma direção para definir a reta m. Falta-nos um ponto para definir a reta m.
As retas m e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas m e s não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto T. T1 é a projeção horizontal do ponto T e é o ponto de
concorrência das projeções horizontais das retas m e s. A projeção frontal do ponto T (T2) está sobre a projeção frontal da
reta s (s2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto T) e por uma direção (a direção da reta r). A projeção frontal da reta m (m2)
passa pela projeção frontal do ponto T (T2) é é paralela à projeção frontal da reta r (r2). Por fim, determinou-se a projeção
frontal do ponto F (F2), sobre a projeção frontal da reta m (m2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

393.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas h e h’, em função dos dados.
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz
com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um
ângulo de 45o (a.d.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do eixo x.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f, em função dos dados – f1 (a projeção horizontal da reta f) é paralela
ao eixo x e situa-se 3 cm (o afastamento da reta f) abaixo do eixo x.
(continua)
154
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção.
As retas f e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou zºy
são paralelas ou são concorrentes. As retas f e h não são paralelas, pois as suas f2
h92 B2
projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são con-
D2
correntes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto C. C1 é a projeção
horizontal do ponto C e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das h2 C2
retas f e h. A projeção frontal do ponto C (C2) está sobre a projeção frontal da reta A2
h (h2).
A0 B0
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção x
para definir a reta f.
As retas f e h’ são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou
f1 B1
são paralelas ou são concorrentes. As retas f e h’ não são paralelas, pois as suas
projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são con- C1 D1
correntes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. D1 é a projeção A1 h91
horizontal do ponto D e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das
retas f e h’. A projeção frontal do ponto D (D2) está sobre a projeção frontal da h1
reta h’ (h’2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos C e D. A projeção frontal da reta
f (f2) passa pelas projeções frontais dos pontos C e D (C2 e D2).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

394.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos da-
dos, bem como a projeção horizontal da reta f (f1). Atendendo a que as duas f2 f92
retas são concorrentes (é dado no enunciado), é necessário determinar as h92
projeções do ponto de concorrência – o ponto P. A2

A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das pro- h2 B2


jeções horizontais das retas h e f (h1 e f1) e a projeção frontal do ponto P (P2) P2
situa-se sobre a projeção frontal da reta h (h2). Em seguida, desenhou-se a
projeção frontal da reta f (f2), passando pela projeção frontal do ponto P (P2) e
x
em função dos dados.
O plano está definido (representado) pelas projeções das duas retas. f91
B1
b) Desenhou-se a projeção frontal da reta h’, em função da sua cota – h’2 f1
(a projeção frontal da reta h’) é paralela ao eixo x e situa-se 4 cm acima A1 P1
do eixo x (a cota da reta h’). Em seguida efetuaram-se os procedimentos
h91 h1
necessários à determinação da reta h’.
É pedida uma reta – a reta h’. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h’ e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas h’ e h não são concorrentes, pois as suas projeções frontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas
retas são paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos uma direção para definir a reta h’. Falta-nos um ponto para definir a reta h’.
As retas h’ e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas h’ e f não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto A e é o ponto de
concorrência das projeções frontais das retas h’ e f (h’2 e f2). A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção
horizontal da reta f (f1).
(continua)
155
RESOLUÇÕES
(continuação)
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h’.
A reta h’ está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção da reta h). A projeção horizontal da reta h’
(h’1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) é é paralela à projeção horizontal da reta h (h1).
Posição da reta h’ em relação à reta h: as duas retas são paralelas, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas
ou são concorrentes) e não são concorrentes.
Posição da reta h’ em relação à reta f: as duas retas são concorrentes, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas
ou são concorrentes) e não são paralelas.

c) Desenhou-se a projeção horizontal da reta f’, em função do seu afastamento – f’1 (a projeção horizontal da reta f’) é
paralela ao eixo x e situa-se 2 cm abaixo do eixo x (o afastamento da reta f’). Em seguida, efetuaram-se os procedimentos
necessários à determinação da reta f’.
É pedida uma reta – a reta f’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f’ e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’ e f não são concorrentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas
retas são paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos uma direção para definir a reta f’. Falta-nos um ponto para definir a reta f’.
As retas f’ e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’ e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B1 é a projeção horizontal do ponto B e é o
ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f’ e h (f’1 e h1). A projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a
projeção frontal da reta h (h2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto B) e por uma direção (a direção da reta f). A projeção frontal da reta f’ (f’2)
passa pela projeção frontal do ponto B (B2) é é paralela à projeção frontal da reta f (f2).
Posição da reta f’ em relação à reta f: as duas retas são paralelas, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas
ou são concorrentes) e não são concorrentes.
Posição da reta f’ em relação à reta h: as duas retas são concorrentes, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas
ou são concorrentes) e não são paralelas.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas h’ e f’, que são retas pedidas
(os dois objetivos do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

395. yºz
f92
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas res- f2
petivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e N2
desenharam-se as projeções das retas f e f’, em função dos dados.
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção cor-
M2
responde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o
eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção
frontal do ponto M (M2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o (a.e.), M0 N0
sendo que o ângulo foi medido para cima do eixo x. x
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função f91ºh2 C2
dos dados – h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo x e N1 D1ºD2
situa-se 2 cm abaixo do eixo x (a cota da reta h é negativa).
f1
Note que, nesta situação, a projeção frontal da reta h (h2) fica coin-
M1 C1
cidente com a projeção horizontal da reta f’ (f’1), que tem 2 cm de
afastamento. h1

(continua)
156
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano h), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h e f não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto C. C2 é a projeção frontal do ponto C e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h e f (h2 e f2). A projeção horizontal do ponto C (C1) está sobre a projeção horizontal da reta f (f1).
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
As retas h e f’ são complanares (pois pertencem ambas ao plano h), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h e f’ não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. D2 é a projeção frontal do ponto D e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h e f’ (h2 e f’2). A projeção horizontal do ponto D (D1) está sobre a projeção horizontal da reta f’
(f’1). Note que o ponto D tem as suas projeções coincidentes.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos C e D. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos C e D (C1 e D1).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

396.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções em fun- R1
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, em
função dos dados. Sublinha-se que as projeções da reta r são perpen-
diculares entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 255. e s1ºr2
respetivo relatório).
Em seguida, indicaram-se as projeções da reta s, que estão coincidentes
A1ºA2 P2ºS1
com as projeções de nome contrário da reta r. Salienta-se que as pro-
jeções de nome contrário das duas retas estão coincidentes apenas na h2
folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o R2 S2ºP1
plano horizontal de projeção (ver exercício 288. e respetivo relatório).
A reta r e a reta s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são con-
x
correntes. As duas retas não são paralelas, pois as suas projeções fron- h1
tais (tal como as suas projeções horizontais) não são paralelas, pelo que
r1ºs2
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto
A. Nesse sentido determinaram-se as projeções do ponto A, o ponto de
concorrência das duas retas.
Sublinha-se que a representação de duas retas concorrentes deve contemplar sempre a representação do ponto de con-
corrência das duas retas.
Por fim, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo x
e situa-se 2 cm (a cota da reta h) acima do eixo x.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R. R2 é a projeção frontal do ponto R e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h e r (h2 e r2). A projeção horizontal do ponto R (R1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
As retas h e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. S2 é a projeção frontal do ponto S e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h e s (h2 e s2). A projeção horizontal do ponto S (S1) está sobre a projeção horizontal da reta s (s1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
(continua)
157
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta h está definida por dois pontos – os pontos R e S. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos R e S (R1 e S1).
Salienta-se que o ponto P e o ponto S não são o mesmo ponto. De facto, apesar de os dois terem as projeções coincidentes,
as projeções que estão coincidentes são as projeções de nome contrário e não as projeções homónimas.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada).

397.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas r e s, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r (tais como as projeções da reta
s) são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício zºy F2
233. e respetivo relatório).
O plano _ está definido (representado) pelas projeções das retas r e s. r2
m2
s2
b) Determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal da reta
m), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se C2
no eixo x e o ponto tem –5 de abcissa. Por F1 (a projeção horizontal do A2 B2
ponto F) conduziu-se m1 (a projeção horizontal da reta m), paralela às a2
projeções horizontais das retas r e s (é dado, no enunciado, que a reta
m é paralela às retas r e s). A0
x B0 F0ºF1
Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determina-
ção da reta m.
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois a1
pontos ou um ponto e uma direção. A1
A reta m é paralela às retas r e s (é dado no enunciado), pelo que já temos
r1 C1
uma direção para definir a reta m. Falta-nos um ponto para definir a reta m.
m1 B1
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano _ (as retas r e s, ape-
s1
nas), não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta m
(o ponto que nos falta), conclui-se, então, que os dados do plano _ (as
retas r e s) são insuficientes para definir a reta m, pelo que é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta a como reta auxiliar do plano _. A reta a (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – o
ponto A e o ponto B (dados no enunciado). Note que o ponto A é o ponto de concorrência da reta a com a reta r e que o
ponto B é o ponto de concorrência da reta a com a reta s.
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta m, para o que as duas retas
dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano _ – as retas r, s e a.
As retas m e a são complanares (estão contidas no plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto C. C1 é a projeção horizontal do ponto C e é o ponto de concorrência das projeções horizontais
das retas m e a. A projeção frontal do ponto C (C2) está sobre a projeção frontal da reta a (a2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto C) e pela sua direção (a direção das retas r e s). A projeção frontal da reta m
(m2) passa pela projeção frontal do ponto C (C2) e é paralela às projeções frontais das retas r e s (r2 e s2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta a) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

158
Livro de Exercícios – Capítulo 5

398.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções
das retas r e p, em função dos dados. Em seguida representou-se o ponto B
yºz
(cuja abcissa não é dada) pelas suas projeções, garantindo que o ponto B per- p1ºp2
tence à reta p (as projeções do ponto B estão sobre as projeções homónimas
da reta p). r2 A2
P2 h2
O plano está representado pelas projeções das duas retas.
C2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados
– h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo x e situa-se 3 cm acima do h92 B2 D2
eixo x (a cota da reta h). A0
x C0
Resolução: A1
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos r1
ou um ponto e uma direção. P1
As retas h e r são complanares (estão contidas no plano m), pelo que ou B1 h1
são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas pro- C1
jeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que ex- h91 D1
iste um ponto de concorrência – o ponto P. P2 é a projeção frontal do pon-
to P e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e p.
A projeção horizontal do ponto P (P1) está sobre a projeção horizontal da reta
h (h1).
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta h.
As retas h e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência. No entanto, não é pos-
sível determinar o ponto de concorrência das retas h e p de forma direta – não é possível determinar as projeções de outros
pontos de uma reta de perfil para além dos dados, sem o recurso a procedimentos auxiliares (as projeções da reta p não
verificam o Critério de reversibilidade). Assim, só temos um ponto para definir a reta h.
Conclui-se, então, que os dados do plano (as retas r e p) são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o
recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, terá de ser definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano m. A reta h’ (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os seus
pontos de concorrência com as retas r e p (os pontos D e B, respetivamente). Note que se conduziu a reta h’ pelo ponto B
(o outro ponto conhecido da reta p), pois, para além dos pontos A e B, não é possível determinar quaisquer outros pontos
da reta p (de forma direta).
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que as duas retas dadas (as retas r
e p) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano m – as retas r, p e h’.
As retas h e h’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são concorrentes, pois as suas pro-
jeções frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos a direção que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e pela sua direção (a direção da reta h’). A projeção horizontal da reta h (h1)
passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela à projeção frontal da reta h’ (h’1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

399.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se as retas r e s, pelas respetivas projeções, em função dos dados (ver exercício 388. e
respetivo relatório). O plano está representado pelas projeções das duas retas.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta a, em função dos dados – a1 (a projeção horizontal da reta a) passa
pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é perpendicular à projeção horizontal da reta s (s1).
(continua)
159
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução: a2
s2 r2
É pedida uma reta – a reta a. Para definir uma reta são necessários dois pontos
h2 S2 A2 R2
ou um ponto e uma direção.
A reta a passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um
ponto para definir a reta a. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir P2
a reta a.
Note que o ponto P é, simultaneamente, o ponto de concorrência da reta a
com a reta r e o ponto de concorrência da reta a com a reta s. Assim, a partir x
dos dados do plano a (as retas r e s, apenas), não é possível obter o elemento
R1
que nos falta para definir a reta a (o ponto que nos falta ou a direção), pelo que
se conclui que os dados do plano a (as retas r e s) são insuficientes para definir
h1
a reta a, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma P1
outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois r1 A 1 a1
pontos ou por um ponto e uma direção. s1

Recorreu-se à reta h como reta auxiliar do plano a. A reta h (a reta auxiliar do


S1
plano) está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as
retas r e s (os pontos R e S, respetivamente).
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta a, para o que as duas retas dadas (as retas r
e s) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano a – as retas r, s e h.
As retas a e h são complanares (estão contidas no plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto A. A1 é a projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das
retas a e h (a1 e h1). A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta a.
A reta a está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção frontal da reta a (a2) passa pelas projeções frontais
dos pontos P e A (P2 e A2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta a, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

s2
r2
400. a2
Dados: P2
A2 h2
Em primeiro lugar representaram-se as retas r e s, pelas respetivas projeções,
em função dos dados (ver exercício 388. e respetivo relatório). O plano está R2
representado pelas projeções das duas retas.
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – x
h2 (a projeção frontal da reta a) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é
paralela ao eixo x. a1

Resolução: R1 P1
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos
r1
ou um ponto e uma direção. s1
A reta h passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um h 1 A1
ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir
a reta h.
Note que o ponto P é, simultaneamente, o ponto de concorrência da reta h com a reta r e o ponto de concorrência da reta
h com a reta s. Assim, a partir dos dados do plano a (as retas r e s, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta
para definir a reta h (o ponto que nos falta ou a direção), pelo que se conclui que os dados do plano a (as retas r e s) são
insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano),
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta a como reta auxiliar do plano a. A reta a (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto e uma direção
– o ponto R (que é o ponto de concorrência da reta a com a reta r) e por uma direção (a direção da reta s).
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que as duas retas dadas (as retas r
e s) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano a – as retas r, s e a.
(continua)
160
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
As retas h e a são complanares (estão contidas no plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são parale-
las, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e a (h2 e a2).
A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da reta a (a1). Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções
horizontais dos pontos P e A (P1 e A1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta a) ou são linhas de chamada.

401.
Dados: r2 f2
f92
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções em função
das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas r e h, em h2 P2 A2
função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel
e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório). x B2
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), paralela ao eixo x e
passando pela projeção horizontal do ponto P (P1). h1
r1
f1
Resolução: P1
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
A reta f passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um f91 B1
ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir A1
a reta f.
Note que o ponto P é, simultaneamente, o ponto de concorrência da reta f com a reta r e o ponto de concorrência da reta
f com a reta h. Assim, a partir dos dados do plano / (as retas r e h, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta
para definir a reta f (o ponto que nos falta ou a direção), pelo que se conclui que os dados do plano / (as retas r e h) são
insuficientes para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano),
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f’ como reta auxiliar do plano /. A reta f’ (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e B (respetivamente, os pontos de concorrência da reta f’ com a reta h e com a reta r).
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta f’, para o que as duas retas dadas (as retas r
e h) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano / – as retas r, h e f’.
As retas f e f’ são complanares (estão contidas no plano /), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são concor-
rentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto P) e uma direção (a direção da reta f’). A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa
pela projeção frontal do ponto P (P1) e é paralela à projeção frontal da reta f’ (f’2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f’, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta f’) ou são linhas de chamada.

402.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-
se as projeções das retas r e s, em função dos dados.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, como eixo x, um ângulo de 45o de abertura
para a direita (medido acima do eixo x). A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e
é paralela a r2 (a projeção frontal da reta r). Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel e
não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório).
(continua)
161
RESOLUÇÕES
(continuação) yºz
Em seguida, representaram-se as projeções da reta s, em função dos da- s1ºr2
dos – a projeção frontal da reta s (s2) está coincidente com a projeção
horizontal da reta r (r1) e a projeção horizontal da reta s (s1) está coincidente m1ºm2
com a projeção frontal da reta r (r2). Sublinha-se que as projeções da reta s
R1
estão coincidentes com as projeções de nome contrário da reta r apenas
na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre
o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, as projeções da reta
s nunca poderiam estar coincidentes com as projeções de nome contrário x P0 F0ºF1ºF2
da reta r, pois as projeções frontais situam-se no plano frontal de projeção
P2 h2
e as projeções horizontais situam-se no plano horizontal de projeção, ou
seja, situam-se em planos distintos. A1ºA2 R2

Por fim, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal


da reta m), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se no eixo x e o ponto tem abcissa nula. Por F1 (a projeção horizontal
do ponto F) conduziu-se m1 (a projeção horizontal da reta m), fazendo um P1
ângulo de 45o (a.e.) com o eixo x (medido abaixo do eixo x). Sublinha-se s2ºr1
que a projeção horizontal da reta m (m1) é paralela às projeções horizontais
h1
das retas r e s (r1 e s1).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas m e r são complanares (estão contidas no plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são con-
correntes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos uma direção para definir a reta m. Falta-nos um ponto para definir a reta m.
As retas m e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são concorrentes, pois as suas pro-
jeções horizontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. No entanto, a direção da
reta m já era conhecida – é a direção da reta r (e da reta s). Assim, só temos uma direção para definir a reta m. Conclui-se,
então, que os dados do plano (as retas r e s) são insuficientes para definir a reta m, pelo que é necessário o recurso a uma
reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, terá de ser definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h como reta auxiliar do plano b. A reta h (a reta auxiliar do plano) é uma reta horizontal e está definida por
dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas r e s (os pontos P e R, respetivamente). Note que se conduziu a
reta h pelo ponto P (o ponto dado no enunciado), para uma maior economia de traçados.
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta m, para o que as duas retas dadas (as retas
r e s) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano b – as retas r, s e h.
As retas m e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A1 é a
projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas m e h. A projeção frontal do
ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). Note que, nesta situação particular, o ponto A tem as suas projeções
coincidentes (é um ponto do `2/4). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto A) e pela sua direção (a direção das retas r e s). A projeção frontal da reta m
(m2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela às projeções frontais das retas r e s (r2 e s2, respetivamente).
Note que, nesta situação particular, a reta m tem as suas projeções coincidentes.
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto F (F2), sobre a projeção frontal da reta m (m2). O ponto F é um ponto do
eixo x, pois tem as suas projeções no eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

403.
Reta horizontal de um plano com 3 cm de cota é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3 cm de cota.

404.
Reta frontal de um plano com 6 cm de afastamento é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 6 cm de afastamento.

162
Livro de Exercícios – Capítulo 5

405.
Por lugar geométrico dos pontos de um plano _ com 4 cm de cota entende-se a reta horizontal que pertence ao plano _
e que tem 4 cm de cota.

406.
Por lugar geométrico dos pontos de um plano b com 5 cm de afastamento entende-se a reta frontal que pertence ao plano b
e que tem 5 cm de afastamento.

407.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas zºy r2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro-
jeções das retas r e s, em função dos dados. B2 s2
h2 D2
a) Desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função da sua cota – h2 (a pro- E2
jeção frontal da reta h) é paralela ao eixo x e situa-se 4 cm acima do eixo x C2
(a cota da reta h). Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários
à determinação da reta h. h92 F2 G2
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois A 0 H2 I2 B0ºC0
pontos ou um ponto e uma direção. xºh992 r1
A2
As retas h e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que B1
D1
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e r não são paralelas, pois s1
as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas F1 C1
H1 E1
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. A1
D2 é a projeção frontal do ponto D e é o ponto de concorrência das pro- G h1
I1 1
jeções frontais das retas h e r (h2 e r2). A projeção horizontal do ponto D (D1) h91
está sobre a projeção horizontal da reta r (r1). h991

Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma


direção para definir a reta h.
As retas h e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas h e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto E. E2 é a projeção frontal do ponto E e é o ponto de
concorrência das projeções frontais das retas h e s (h2 e s2). A projeção horizontal do ponto E (E1) está sobre a projeção
horizontal da reta s (s1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – o ponto D e o ponto E. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções
horizontais dos pontos D e E (D1 e E1).
Note que a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 4 cm de cota.

b) Desenhou-se a projeção frontal da reta h’, em função da sua cota – h’2 (a projeção frontal da reta h’) é paralela ao eixo x e
situa-se 1 cm acima do eixo x (a cota da reta h’). Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação
da reta h’.
É pedida uma reta – a reta h’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h’ e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h’ e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto F. F2 é a projeção frontal do ponto F e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h’ e r (h’2 e r2). A projeção horizontal do ponto F (F1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
Já temos um ponto para definir a reta h’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h’.
As retas h’ e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas h’ e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto G. G2 é a projeção frontal do ponto G e é o ponto de
concorrência das projeções frontais das retas h’ e s (h’2 e s2). A projeção horizontal do ponto G (G1) está sobre a projeção
horizontal da reta s (s1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h’.
A reta h’ está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto G. A projeção horizontal da reta h’ (h’1) passa pelas projeções
horizontais dos pontos F e G (F1 e G1).
Note que a reta h’ é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 1 cm de cota.
(continua)
163
RESOLUÇÕES
(continuação)
c) Desenhou-se a projeção frontal da reta h’’, em função da sua cota – h’’2 (a projeção frontal da reta h’’) situa-se no eixo x,
pois a reta h’’ tem cota nula. Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação da reta h’’.
É pedida uma reta – a reta h’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h’’ e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h’’ e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto H. H2 é a projeção frontal do ponto H e é o ponto de concorrência das projeções
frontais das retas h’’ e r (h’’2 e r2). A projeção horizontal do ponto H (H1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
Já temos um ponto para definir a reta h’’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h’’.
As retas h’’ e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas h’’ e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. I2 é a projeção frontal do ponto I e é o ponto de
concorrência das projeções frontais das retas h’’ e s (h’’2 e s2). A projeção horizontal do ponto I (I1) está sobre a projeção
horizontal da reta s (s1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h’’.
A reta h’’ está definida por dois pontos – o ponto H e o ponto I. A projeção horizontal da reta h’’ (h’’1) passa pelas pro-
jeções horizontais dos pontos H e I (H1 e I1).
Note que a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm cota nula.
Localização da reta: a reta h’’ situa-se no plano horizontal de projeção, pois trata-se de uma reta horizontal do plano com
cota nula.

d) Conclui-se que retas horizontais de um plano são paralelas entre si.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas h, h’ e h’’, que são retas pedidas
(o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Atendendo a que a reta h’’ tem cota nula e que, em
função disso mesmo, a sua projeção frontal se situa no eixo x, o eixo x, no final, ficou representado a traço forte. O eixo y > z
representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

408.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R, S e T, pelas respetivas pro- yºz
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções f299
das retas a e b, em função dos dados. f2 b2
f92 D2
B2
a) Desenhou-se a projeção horizontal da reta f, em função do seu afasta- T2
a2
mento – f1 (a projeção horizontal da reta f) é paralela ao eixo x e situa-se 2 R2
E2
cm abaixo do eixo x (o afastamento da reta f). Em seguida, efetuaram-se os
C2
procedimentos necessários à determinação da reta f. A2
S2
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois R1
pontos ou um ponto e uma direção.
xº f199 S0ºT0 D1 E1 R 0
As retas f e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e a não são paralelas, f1
pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as f91 T1 B1 A1
duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
C1
ponto A. A1 é a projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrên- b1
cia das projeções horizontais das retas f e a (f1 e a1). A projeção frontal do a1
ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta a (a2). S1
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta f.
As retas f e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas f e b não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B1 é a projeção horizontal do ponto B e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas f e b (f1 e b1). A projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção
frontal da reta b (b2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto B. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções fron-
tais dos pontos A e B (A2 e B2).
Note que a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de afastamento.
(continua)
164
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
b) Desenhou-se a projeção horizontal da reta f’, em função do seu afastamento – f’1 (a projeção horizontal da reta f’) é
paralela ao eixo x e situa-se 3 cm abaixo do eixo x (o afastamento da reta f’). Em seguida, efetuaram-se os procedimentos
necessários à determinação da reta f’.
É pedida uma reta – a reta f’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f’ e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas f’ e a não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto C. C1 é a projeção horizontal do ponto C e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas f’ e a (f’1 e a1). A projeção frontal do ponto C (C2) está sobre a pro-
jeção frontal da reta a (a2).
Já temos um ponto para definir a reta f’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f’.
As retas f’ e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’ e b não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – note que, neste caso, o ponto de concorrência das duas retas
é o próprio ponto T (o ponto que nos permitiu desenhar as projeções da reta b).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por dois pontos – o ponto C e o ponto T. A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa pelas projeções
frontais dos pontos C e T (C2 e T2).
Note que a reta f’ é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3 cm de afastamento.

c) Desenhou-se a projeção horizontal da reta f’’, em função do seu afastamento – f’’1 (a projeção horizontal da reta f’’) situa-
-se no eixo x, pois a reta f’’ tem afastamento nulo. Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determina-
ção da reta f’’.
É pedida uma reta – a reta f’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f’’ e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’’ e a não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. D1 é a projeção horizontal do ponto D e é o
ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f’’ e a (f’’1 e a1). A projeção frontal do ponto D (D2) está sobre
a projeção frontal da reta a (a2).
Já temos um ponto para definir a reta f’’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f’’.
As retas f’’ e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’’ e b não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto E. E1 é a projeção horizontal do ponto E e é o
ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f’’ e b (f’’1 e b1). A projeção frontal do ponto E (E2) está sobre
a projeção frontal da reta b (b2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’’.
A reta f’’ está definida por dois pontos – o ponto D e o ponto E. A projeção frontal da reta f’’ (f’’2) passa pelas projeções
frontais dos pontos D e E (D2 e E2).
Note que a reta f’’ é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm afastamento nulo.
Localização da reta: a reta f’’ situa-se no plano frontal de projeção, pois trata-se de uma reta frontal do plano com afasta-
mento nulo.

d) Conclui-se que retas frontais de um plano são paralelas entre si.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas f, f’ e f’’, que são retas pedidas
(o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Atendendo a que a reta f’’ tem afastamento nulo e
que, em função disso mesmo, a sua projeção horizontal se situa no eixo x, o eixo x, no final, ficou representado a traço forte.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

409.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas f e f’, em função dos dados.
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz
com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo
de 45o (a.d.), sendo que o ângulo foi medido para cima do eixo x.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f’’, em função dos dados – f’’1 (a projeção horizontal da reta f’’) é
paralela ao eixo x e situa-se 3 cm abaixo do eixo x (o afastamento da reta f’’).
(continua)
165
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos
zºy
ou um ponto e uma direção. f92
A reta f’’ é uma reta frontal do plano b e as retas f e f’ são também retas fron- f299
tais do mesmo plano. Atendendo a que retas frontais de um mesmo plano são r2
C2
paralelas entre si, já temos uma direção para definir a reta f’’ – a direção das f2
E2
retas frontais do plano b. Falta-nos um ponto para definir a reta f’’. B 2

Tendo em conta que, a partir dos dados do plano b (as retas f e f’, apenas), D2
não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta f’’ (o ponto A2
que nos falta), conclui-se, então, que os dados do plano b (as retas f e f’) são A0
insuficientes para definir a reta f’’, pelo que é necessário o recurso a uma reta x
f91 B 0
auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de
estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. B1 C 1

Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r (a reta auxiliar do f199 E1
plano) está definida por dois pontos – o ponto D e o ponto C (que são, respe- f1 D1
tivamente, os pontos de concorrência da reta r com a reta f e com a reta f’). A1 r1
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as pro-
jeções da reta f’’, para o que as duas retas dadas se revelaram insuficientes.
No entanto, já temos três retas do plano b – as retas f, f’ e r.
As retas f’’ e r são complanares (estão contidas no plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto E. E1 é a projeção horizontal do ponto E e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das
retas f’’ e r (f’’1 e r1). A projeção frontal do ponto E (E2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’’.
A reta f’’ está definida por um ponto (o ponto E) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano b). A projeção frontal
da reta f’’ (f’’2) passa pela projeção frontal do ponto E (E2) e é paralela às projeções frontais das retas f e f’ (f2 e f’’2).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f’’, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes
linhas a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois
é apenas uma linha de referência.

zºy

410. h92 B2
Dados: f2 N2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas pro- A2
h2
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro-
C2 M2 h992
jeções das retas h e h’, em função dos dados.
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao M0 N0
ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x. Assim, a pro- x
jeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1) N1
h991
e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o (a.e.), sendo que o ângulo foi medido
C1 M1 f1
para baixo do eixo x.
A1 B1
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h’’, em função dos dados
– h’’2 (a projeção frontal da reta h’’) é paralela ao eixo x e situa-se 1 cm acima h1
h91
do eixo x (a cota da reta h’’).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta h’’ é uma reta horizontal do plano e e as retas h e h’ são também retas horizontais do mesmo plano. Atendendo a que
retas horizontais de um mesmo plano são paralelas entre si, já temos uma direção para definir a reta h’’ – a direção das retas
horizontais do plano e. Falta-nos um ponto para definir a reta h’’.
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano e (as retas h e h’, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta
para definir a reta h’’ (o ponto que nos falta), conclui-se, então, que os dados do plano e (as retas h e h’) são insuficientes
para definir a reta h’’, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que,
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
(continua)
166
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Recorreu-se à reta f como reta auxiliar do plano e. A reta f (a reta auxiliar do plano) é uma reta frontal do plano e e está
definida por dois pontos – o ponto A e o ponto B (que são, respetivamente, os pontos de concorrência da reta f com a reta
h e com a reta h’).
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h’’, para o que as duas retas
dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano b – as retas h, h’ e f.
As retas h’’ e f são complanares (estão contidas no plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são para-
lelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concor-
rência – o ponto C. C2 é a projeção frontal do ponto C e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h’’ e f
(h’’2 e f2). A projeção horizontal do ponto C (C1) está sobre a projeção horizontal da reta f (f1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h’’.
A reta h’’ está definida por um ponto (o ponto C) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano e). A projeção
horizontal da reta h’’ (h’’1) passa pela projeção horizontal do ponto C (C1) e é paralela às projeções horizontais das retas h e
h’ (h1 e h’’1).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h’’, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes
linhas a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois
é apenas uma linha de referência.

A2
f2
411. f92
Dados: B2 h2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função
P2
das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta m, em função
dos dados (note que a reta m é uma reta passante) – o ponto M é o ponto de
concorrência da reta r com o eixo x.
m2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados – h2
M1ºM2
(a projeção frontal da reta h) passa por P2 (a projeção frontal do ponto P) e é x
paralela ao eixo x, enquanto h1 (a projeção horizontal da reta h) passa por P1
m1
(a projeção horizontal do ponto P) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de f1
abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x). P1
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta f (f2), passando pela pro- f91
jeção frontal do ponto P (P2). B1 A1
h1

Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta f passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto para definir a reta f – o ponto P. Note que
o ponto P é, simultaneamente, o ponto de concorrência das retas f e m e o ponto de concorrência das retas f e h. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano a (as retas m e h, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta
para definir a reta f, conclui-se, então, que os dados do plano a (as retas m e h) são insuficientes para definir a reta f, pelo
que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f' como reta auxiliar do plano a. A reta f’ (a reta auxiliar do plano) é uma reta frontal do plano a e está
definida por dois pontos – o ponto A e o ponto B (que são, respetivamente, os pontos de concorrência da reta f’ com a reta
m e com a reta h).
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta f, para o que as duas retas dadas
se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano a – as retas r, h e f’.
As retas f’ e f são duas retas frontais do mesmo plano. Assim, e atendendo a que retas frontais de um mesmo plano são
paralelas entre si, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’ – a direção das retas frontais do plano a.
A reta f está definida por um ponto (o ponto P) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano a). A projeção frontal
reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção frontal da reta f’ (f’2).

Traçado:
As retas dadas (as retas m e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes
linhas a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta f’) ou são linhas de chamada).

167
RESOLUÇÕES

412.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções das retas r e p, em função dos dados. Note que o ponto C é um ponto do eixo x. O plano
está representado pelas projeções das duas retas.
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao
eixo x e passa por A2 (a projeção frontal do ponto A).

Resolução:
yºz
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos p1ºp2
ou um ponto e uma direção. r2
A reta h passa pelo ponto A (é dado no enunciado), pelo que já temos um
h2 A2
ponto para definir a reta h – o ponto A. Note que o ponto A é, simultanea-
mente, o ponto de concorrência das retas h e r e o ponto de concorrência das
retas h e p. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h. h92 D2 B2
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano e (as retas r e p, apenas),
não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta h, conclui-se,
A0ºB0
então, que os dados do plano e (as retas r e p) são insuficientes para definir
x C º
a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma 0 A1
ºC1ºC2 D1 r1
outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano e. A reta h’ (a reta auxiliar do B1 h1
h91
plano) é uma reta horizontal do plano e e está definida por dois pontos – o
ponto D e o ponto B (que são, respetivamente, os pontos de concorrência da
reta h’ com a reta r e com a reta p).
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que as duas retas dadas
se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano e – as retas r, p e h’.
As retas h e h’ são duas retas horizontais do mesmo plano. Assim, e atendendo a que retas horizontais de um mesmo plano
são paralelas entre si, já temos a direção que nos faltava para definir a reta h – a direção das retas horizontais do plano e.
A reta h está definida por um ponto (o ponto A) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano e). A projeção
horizontal reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela à projeção horizontal da reta h’ (h’1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

413.
a) As retas h e f são concorrentes.
Justificação:
As retas h e f são complanares (pertencem, ambas, ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. A reta h
é paralela ao plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção, enquanto a reta f é paralela ao plano
frontal de projeção e oblíqua ao plano horizontal de projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente direções dife-
rentes, pelo que não são paralelas – logo, as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.

b) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos f92


dados. Em seguida, identificaram-se as projeções da reta f, que estão
coincidentes com as projeções de nome contrário da reta h. Salienta-se
M1ºM2 P2 h2ºf1
que as projeções de nome contrário das duas retas estão coincidentes
apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de pro-
jeção sobre o plano horizontal de projeção (ver exercício 288. e respetivo
relatório).
A reta h e a reta f são concorrentes, pelo que existe um ponto de con- x
corrência – o ponto M. Nesse sentido determinaram-se as projeções do
ponto M, o ponto de concorrência das duas retas. f91
Sublinha-se que a representação de duas retas concorrentes deve con- P1
templar sempre a representação do ponto de concorrência das duas re-
tas. O plano está representado pelas projeções das retas h e f. f2ºh1
(continua)
168
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f’, em função dos dados – f’1 (a projeção horizontal da reta
f’) é paralela ao eixo x e situa-se 2 cm (o afastamento da reta f’) abaixo do eixo x.
Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação da projeção frontal da reta f’, de acordo com os
raciocínios que em seguida se expõem.
É pedida uma reta – a reta f’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f’ e f são duas retas frontais do mesmo plano. Assim, e atendendo a que retas frontais de um mesmo plano são
paralelas entre si, já temos uma direção para definir a reta f’ – a direção das retas frontais do plano b. Falta-nos um ponto
para definir a reta f’.
As retas f’ e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’ e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. P1 é a projeção horizontal do ponto P e é o ponto de
concorrência das projeções horizontais das retas f’ e h (f’1 e h1). A projeção frontal do ponto P (P2) está sobre a projeção
frontal da reta h (h2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto P) e uma direção (a direção das retas frontais do plano b). A projeção frontal
da reta f’ (f’2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção frontal da reta f (f2).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f’, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

414.
Para determinar as projeções do ponto P pertencente ao plano _, o ponto P tem de verificar a condição para que um ponto
pertença a um plano, ou seja, o ponto P tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano _. Essa reta poderá ser uma
reta horizontal com 3 cm de cota (porque o ponto P tem 3 cm de cota) e, nesse caso, o ponto P será o ponto dessa reta que
tiver 5 cm de afastamento. Uma outra hipótese seria uma reta frontal com 5 cm de afastamento (porque o ponto P tem 5 cm
de afastamento) e, nesse caso, o ponto P será o ponto dessa reta que tiver 3 cm de cota.

415.
a) É necessário recorrer a uma reta horizontal do plano _ com 3 cm de cota, pois essa reta é o lugar geométrico dos pontos
do plano _ que têm 3 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano _ que têm 3 cm de cota situam-se nessa reta. Nesse
sentido, o ponto P será, então, o ponto dessa reta que tiver 5 cm de afastamento (tendo em conta que o ponto P tem
necessariamente 3 cm de cota, porque pertence a essa reta).

b) É necessário recorrer a uma reta frontal do plano _ com 5 cm de afastamento, pois essa reta é o lugar geométrico dos pontos
do plano _ que têm 5 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano _ que têm 5 cm de afastamento situam-se
nessa reta. Nesse sentido, o ponto P será, então, o ponto dessa reta que tiver 3 cm de cota (tendo em conta que o ponto P
tem necessariamente 5 cm de afastamento, porque pertence a essa reta).

416.
a) Condição para que um ponto pertença a um plano: o ponto tem de yºz
b2
pertencer a uma reta que pertença ao plano.
a2
f2
b) Dados: B2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas P2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as
C2 A2
projeções das retas a e b, em função dos dados. Tenha em conta que as
projeções da reta a foram desenhadas também a partir da informação
que é dada, no enunciado, sobre o traço horizontal da reta (o ponto H). B1
H2
x A0ºB0
Resolução: D2
É pedido um ponto P, pertencente ao plano s. Para que o ponto perten- a1
ça ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao f1
plano (condição para que um ponto pertença a um plano). P1 C1 A1 D1
b1
Já temos duas retas do plano – as retas a e b. No entanto, não há ne-
nhum ponto das retas a e b com as coordenadas do ponto P (as coor- H1
denadas pretendidas), pelo que é necessário recorrer a uma outra reta
do plano (uma reta auxiliar).
(continua)
169
RESOLUÇÕES
(continuação)
Sendo conhecidas as coordenadas do ponto P, é necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos
permite determinar as projeções do ponto P, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto.
Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 4 cm de cota (que é a cota do ponto P) ou uma reta
frontal do plano com 3 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto P).
No primeiro caso (uma reta horizontal do plano com 4 cm de cota), essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano
que têm 4 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 4 cm de cota estão contidos na reta.
No segundo caso (uma reta frontal com 3 cm de afastamento), essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano que
têm 3 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de afastamento estão contidos na reta.
Optou-se pela segunda hipótese – uma reta frontal do plano, com 3 cm de afastamento. Determinaram-se as projeções
da reta f, uma reta frontal com 3 cm de afastamento e pertencente ao plano (ver exercício 383. e respetivo relatório).
A reta f está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas a e b (os pontos C e D, respeti-
vamente).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e têm 3 de afastamento, pelo que o ponto P é o ponto da reta f que tem
4 cm de cota. O ponto P, com 3 cm de afastamento e 4 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano
– a reta f.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta f) ou
são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as
linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

zºy
a2 b2
417.
Dados: f2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas S2
B2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as h2 M2 A2
projeções das retas a e b, em função dos dados. Tenha em conta que as R2 N2
projeções da reta a foram desenhadas também a partir da informação que
é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F). O2
F1 A0 S0 B0
Resolução: x R0
Determinação das projeções do ponto A: F2 N1 f1
É pedido um ponto A, pertencente ao plano _. Para que o ponto pertença
ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano O1 B1
S1
(condição para que um ponto pertença a um plano). R1
A1
Já temos duas retas do plano – as retas a e b. No entanto, não há nenhum M
h1 1 a1 b1
ponto das retas a e b com as coordenadas do ponto A (as coordenadas
pretendidas), pelo que é necessário recorrer a uma outra reta do plano
(uma reta auxiliar).
Sendo dadas a abcissa e a cota do ponto A, é necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite
determinar as projeções do ponto A, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto.
Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 3 cm de cota (que é a cota do ponto A) – essa reta é
o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de cota estão
contidos na reta.
Determinaram-se as projeções da reta h, uma reta horizontal com 3 cm de cota e pertencente ao plano (ver exercício 384.
e respetivo relatório).
A reta h está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas a e b (os pontos M e N, respetiva-
mente).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano _ e têm 3 cm de cota, pelo que o ponto A é o ponto da reta h que tem 1,5
cm de abcissa. O ponto A, com 3 cm de cota e 1,5 cm de abcissa, pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a
reta h.

Determinação das projeções do ponto B:


É pedido um ponto B, pertencente ao plano _. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta
que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano).
Já temos duas retas do plano – as retas a e b. No entanto, não há nenhum ponto das retas a e b com as coordenadas do
ponto B (as coordenadas pretendidas), pelo que é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar).
(continua)
170
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Sendo dadas a abcissa e o afastamento do ponto B, é necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos
permite determinar as projeções do ponto B, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto.
Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta frontal do plano com 4 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto B) –
essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 4 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano com
4 cm de afastamento estão contidos na reta.
Determinaram-se as projeções da reta f, uma reta frontal com 4 cm de afastamento e pertencente ao plano (ver exercício 383.
e respetivo relatório).
A reta f está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas a e b (os pontos O e N, respetivamente).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano _ e têm 4 cm de afastamento, pelo que o ponto B é o ponto da reta f que
tem –3 de abcissa. O ponto B, com 4 cm de afastamento e –3 de abcissa, pertence ao plano, pois pertence a uma reta do
plano – a reta f.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h e da
reta f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um
ponto e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

zºy
418. f2
Dados: R2 f92
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas h92 B2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se Q2
as projeções das retas h e h’, em função dos dados.
h2 C2 A2
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor-
responde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz
com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) pas- P2
sa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, A0ºB0
um ângulo de 45o (a.d.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do x
eixo x.
C1 B1 R1 f1
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é necessário, em pri-
meiro lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos P, Q
A1 f91
e R), pertencentes ao plano, o que se processa de acordo com os
P1
raciocínios expostos no relatório do exercício 416., aplicados a cada
ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução pro- Q1 h91
h1
posta com a leitura daquele relatório.

Determinação das projeções do ponto R:


Para determinar as projeções do ponto R, recorreu-se a uma reta f, frontal, com 2 cm de afastamento, como reta auxiliar do
plano.
A reta f está definida por dois pontos – o ponto C (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta h) e o ponto B (que é
o ponto de concorrência da reta f com a reta h’).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano a e têm 2 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do
plano a que têm 2 cm de afastamento.
Assim, o ponto R, porque tem 2 cm de afastamento, situa-se necessariamente na reta f – o ponto R é o ponto da reta f que tem
6 cm de cota.

Determinação das projeções do ponto P:


Para determinar as projeções do ponto P, recorreu-se a uma reta f’, frontal, com 5 cm de afastamento, como reta auxiliar
do plano.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto A, que é o ponto de concorrência da reta f’ com a reta h) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano _ – a reta f’ é paralela à reta f, pois são, ambas, retas frontais do plano _).
Todos os pontos da reta f’ pertencem ao plano _ e têm 5 cm de afastamento – a reta f’ é o lugar geométrico dos pontos
do plano _ que têm 5 cm de afastamento.
Assim, o ponto P, porque tem 5 cm de afastamento, situa-se necessariamente na reta f’ – o ponto P é o ponto da reta f’ que
tem 1 cm de cota.
(continua)
171
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação das projeções do ponto Q:
Para determinar as projeções do ponto Q, teve-se em conta que a reta h’ (uma das duas retas que define o plano _) tem
5 cm de cota (a cota do ponto B), pelo que a reta h’ é o lugar geométrico dos pontos do plano _ que têm 5 cm de cota.
Assim, o ponto Q, porque tem 5 cm de cota, situa-se necessariamente na reta h’ – o ponto Q é o ponto da reta h’ que tem
6 cm de afastamento.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [PQR].

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [PQR], que
são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas f e f’) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

419.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta r foram
desenhadas também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F).

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC] é necessário, em primeiro yºz
C2
lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), per-
tencentes ao plano, o que se processa de acordo com os raciocínios s2
N2
expostos no relatório do exercício 416., aplicados a cada ponto, pelo que
se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura f2 f92
daquele relatório. S2

Determinação das projeções do ponto A: A2 r2


Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta f, frontal,
com 2 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. R2 h2
A reta f está definida por dois pontos – o ponto R (que é o ponto de con- M 2 B2
corrência da reta f com a reta r) e o ponto S (que é o ponto de concorrência
da reta f com a reta s). Note que os pontos R e S são os pontos dados no
enunciado e que, tendo ambos 2 cm de afastamento, a reta que passa F1 S0 R0
pelos dois pontos é uma reta frontal – é a reta f. x h1 B
1
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e e têm 2 cm de afasta- M1
mento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm A1
f1 F2 S1 R1
2 cm de afastamento.
f91 C1 N1 r1
Assim, o ponto A, porque tem 2 cm de afastamento, situa-se necessaria- s1
mente na reta f – o ponto A é o ponto da reta f que tem 5 cm de cota.

Determinação das projeções do ponto B:


Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta h, horizontal, com 3 cm de cota, como reta auxiliar do plano.
A reta h está definida por dois pontos – o ponto R (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r) e o ponto M
(que é o ponto de concorrência da reta f com a reta s). Note que o ponto R é um dos pontos dados no enunciado e que,
tendo 3 cm de cota, é necessariamente um ponto da reta h.
A reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 3 cm de cota.
Assim, o ponto B, porque tem 3 cm de cota, situa-se necessariamente na reta h – o ponto B é o ponto da reta h que tem 1
cm de afastamento.

Determinação das projeções do ponto C:


Para determinar as projeções do ponto C, recorreu-se a uma reta f’, frontal, com 3 cm de afastamento, como reta auxiliar
do plano.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto N, que é o ponto de concorrência da reta f’ com a reta s) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano e – a reta f’ é paralela à reta f, pois são, ambas, retas frontais do plano e).
(continua)
172
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Todos os pontos da reta f’ pertencem ao plano e e têm 3 cm de afastamento – a reta f’ é o lugar geométrico dos pontos do
plano e que têm 3 cm de afastamento.
Assim, o ponto C, porque tem 3 cm de afastamento, situa-se necessariamente na reta f’ – o ponto C é o ponto da reta f’ que
tem 10 cm de cota.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [ABC].

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [ABC], que
são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas h, f e f’) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

420. yºz
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
M2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se f299 f2
as projeções das retas f e f’, em função dos dados. f92 A2
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corre-
sponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo
N2 D2 E2 C2 h2
x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do
ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o (a.e.), sendo que o
B2
ângulo foi medido para cima do eixo x.
N0
Resolução: x B0 A0
A determinação das projeções dos dois pontos, pertencentes ao pla-
no, processa-se de acordo com os raciocínios expostos no relatório
do exercício 416., aplicados a cada um dos dois pontos, pelo que se f1
aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura A1 C1
f199
daquele relatório.
M1 E1

Determinação das projeções do ponto N: f91


Para determinar as projeções do ponto N, recorreu-se a uma reta h, D 1 B1
horizontal, com 3 cm de cota, como reta auxiliar do plano. A reta h está h1
definida por dois pontos – o ponto C (que é o ponto de concorrência N1
da reta h com a reta f) e o ponto D (que é o ponto de concorrência da
reta h com a reta f’).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano b e têm 3 cm de cota – a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano
d que têm 3 cm de cota.
Assim, o ponto N, porque tem 3 cm de cota, situa-se necessariamente na reta h – o ponto N é o ponto da reta h que tem 4
cm de abcissa.

Determinação das projeções do ponto M:


Para determinar as projeções do ponto M, recorreu-se a uma reta f’’, frontal, com 4 cm de afastamento, como reta auxiliar
do plano. A reta f’’ está definida por um ponto (o ponto E, que é o ponto de concorrência da reta f’’ com a reta h) e por uma
direção (a direção das retas frontais do plano b – a reta f’’ é paralela às retas f e f’, pois são retas frontais do plano b).
Todos os pontos da reta f’’ pertencem ao plano b e têm 4 cm de afastamento – a reta f’’ é o lugar geométrico dos pontos
do plano b que têm 4 cm de afastamento.
Assim, o ponto M, porque tem 4 cm de afastamento, situa-se necessariamente na reta f’’ – o ponto M é o ponto da reta f’’
que tem 7 cm de cota.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h e da
reta f’’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são
pontos e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

173
RESOLUÇÕES

421.
Dados: zºy
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas res- C2
petivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e de-
senharam-se as projeções das retas h e h’, em função dos dados. f92 F92
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor- F2
responde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz f2
com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela L2
h92 G2 N2
projeção horizontal do ponto M (M1) e faz, com o eixo x, um ângulo
de 45o (a.d.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do eixo x.
h992 K2 A2
Resolução: h2ºf19 M2 J2
A determinação das projeções dos três pontos, pertencentes ao G1 C1
B2
plano, processa-se de acordo com os raciocínios expostos no
relatório do exercício 416., aplicados a cada um dos dois pontos. M0 F1 N0ºC0
x F91
Determinação das projeções do ponto B:
Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta M1
f, frontal, com 4 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. A N1
reta f está definida por dois pontos – o ponto J (que é o ponto de J1 K1 L1 f1
concorrência da reta f com a reta h) e o ponto L (que é o ponto de B1
concorrência da reta f com a reta h’).
A1
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano h e têm 4 cm de h91
afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano h991
h que têm 4 cm de afastamento. Assim, o ponto B, porque tem 4 h1
cm de afastamento, situa-se necessariamente na reta f – o ponto
B é o ponto da reta f que tem 1 cm de cota.

Determinação das projeções do ponto A:


Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta h’’, horizontal, com 3 cm de cota, como reta auxiliar do
plano. A reta h’’ está definida por um ponto (o ponto K, que é o ponto de concorrência da reta h’’ com a reta f) e por uma
direção (a direção das retas horizontais do plano h – a reta h’’ é paralela às retas h e h’, pois são retas horizontais do plano h).
Todos os pontos da reta h’’ pertencem ao plano h e têm 3 cm de cota – a reta h’’ é o lugar geométrico dos pontos do plano h
que têm 3 cm de cota. Assim, o ponto A, porque tem 3 cm de cota, situa-se necessariamente na reta h’’ – o ponto A é o ponto
da reta h’’ que tem 6 cm de afastamento.

Determinação das projeções do ponto C:


Para determinar as projeções do ponto C, recorreu-se a uma reta f’, frontal, com –2 de afastamento, como reta auxiliar
do plano.
Note que a projeção horizontal da reta f’ (f’1) está necessariamente coincidente (na folha de papel) com a projeção frontal da
reta h (h2) – tem-se imediatamente h2 > f’1. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto G, que é o ponto de concorrência
da reta f’ com a reta h’) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano h – a reta f’ é paralela à reta f, pois são,
ambas, retas frontais do plano h).
Todos os pontos da reta f’ pertencem ao plano h e têm –2 de afastamento – a reta f’ é o lugar geométrico dos pontos do
plano h que têm –2 de afastamento. Assim, o ponto C, porque tem –2 de afastamento, situa-se necessariamente na reta
f’ – o ponto C é o ponto da reta f’ que tem abcissa nula.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três vértices da figura (A, B e C), foi possível desenhar as projeções dos três lados do triângulo –
os lados [AB], [BC] e [AC] – e concluir a construção das projeções do triângulo.

Determinação das visibilidades/invisibilidades nas projeções do triângulo:


Tendo em conta que a parte visível do triângulo é a parte do triângulo que se situa no 1o diedro, há que identificar as partes
do triângulo que se situam no 1o diedro e as partes do triângulo que não se situam no 1o diedro.
Os pontos A e B situam-se, ambos, no espaço do 1o diedro, pelo que o lado [AB] do triângulo situa-se, na totalidade, no
espaço do 1o diedro – é visível na sua totalidade.
O ponto C situa-se no 2o diedro (tem afastamento negativo e cota positiva), pelo que os lados [AC] e [BC] têm uma parte que
se situa no 1o diedro e uma parte que se situa no 2o diedro. Assim, há que determinar o ponto de cada segmento de reta que
separa a parte do segmento que se situa no 1o diedro da parte que se situa no 2o diedro.
(continua)
174
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Assim, determinou-se o ponto F, que é o ponto do segmento de reta [BC] que tem afastamento nulo. O segmento de reta
[BF] situa-se no 1o diedro (pois todos os seus pontos têm afastamento e cota positivos) e o segmento de reta [FC] situa-se no
2o diedro (pois todos os seus pontos têm afastamento negativo e cota positiva).
Em seguida, determinou-se o ponto F’, que é o ponto do segmento de reta [AC] que tem afastamento nulo. O segmento
de reta [AF’] situa-se no 1o diedro (pois todos os seus pontos têm afastamento e cota positivos) e o segmento de reta [F’C]
situa-se no 2o diedro (pois todos os seus pontos têm afastamento negativo e cota positiva).
Por fim, identificaram-se corretamente as visibilidades e invisibilidades do triângulo. As partes visíveis do triângulo represen-
taram-se a traço contínuo e as partes invisíveis do triângulo representaram-se a traço interrompido.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas h’’,
f e f’) ou são linhas de chamada. As projeções do triângulo representaram-se a forte (as partes visíveis e as partes invisíveis),
pois são o objetivo do exercício. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

yºz
422. r2
Dados: f2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções K2
das retas r e h, em função dos dados. P2 J2
h2
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si ape- h92 L2 B2
nas no papel e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo
relatório).
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor- P0 A2
responde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz x B1
com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela
projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo
f1 K1 J1
de 45o (a.e.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do eixo x.
L1 A1
Resolução:
P1
A determinação das projeções dos dois pontos, pertencentes ao
plano, processa-se de acordo com os raciocínios expostos no
relatório do exercício 416., aplicados a cada um dos dois pontos, h1 r1
h91
pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta
com a leitura daquele relatório.

Determinação das projeções do ponto A:


Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta f, frontal, com 3 cm de afastamento, como reta auxiliar do
plano. A reta f está definida por dois pontos – o ponto J (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta h) e o ponto K
(que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano _ e têm 3 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do
plano _ que têm 3 cm de afastamento. Assim, o ponto A, porque tem 3 cm de afastamento, situa-se necessariamente na
reta f – o ponto A é o ponto da reta f que tem cota nula (o ponto A é, na prática, o traço horizontal da reta f).

Determinação das projeções do ponto B:


Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta h’, horizontal, com 2 cm de cota, como reta auxiliar do plano.
A reta h’ está definida por um ponto (o ponto L, que é o ponto de concorrência da reta h’ com a reta f) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano _ – a reta h’ é paralela à reta h, pois são, ambas, retas horizontais do plano _).
Todos os pontos da reta h’ pertencem ao plano _ e têm 2 cm de cota – a reta h’ é o lugar geométrico dos pontos do plano
_ que têm 2 cm de cota. Assim, o ponto B, porque tem 2 cm de cota, situa-se necessariamente na reta h’ – o ponto B é o
ponto da reta h’ que tem afastamento nulo (o ponto B é, na prática, o traço frontal da reta h’).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas f
e h’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um
ponto e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

175
RESOLUÇÕES

423.
Por reta de interseção entre dois planos entende-se o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultanea-
mente aos dois planos, ou seja, a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.

f2
424. i2
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. h2 P2
Em seguida desenhou-se f1, a projeção horizontal da reta f. Q2 Q92
As retas h e f, porque são concorrentes (é dado no enunciado), têm um ponto
em comum – o ponto P. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de con-
corrência das projeções horizontais das duas retas – h1 e f1. A projeção frontal
do ponto P (P2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). x

Uma vez que o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corre- P1 f1
sponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x, a projeção Q91
frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo x,
Q1
um ângulo de 55o (a.e.), sendo que o ângulo foi medido para cima do eixo x. i1
O plano e já está representado pelas projeções das duas retas. h1

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano ecom o `1/3, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano e com o `1/3 é necessário determinar pelo menos um ponto
que pertença simultaneamente aos dois planos.
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no `1/3 (o ponto de interseção da reta h com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano
e, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em rela-
ção ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta
de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta f no `1/3 (o ponto de interseção da reta f com o `1/3). O ponto Q’
pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). Note que a reta i, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

425.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelas projeções das duas retas f2
(ver relatório do exercício anterior).
h2 P2 I1ºI2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano ecom
o `2/4, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simul-
taneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos. x
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano e com o `2/4 é
necessário determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente f1 P1 I91ºI92
aos dois planos.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta h no `2/4 (o ponto de interseção da reta
h1
h com o `2/4). O ponto I pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano i1ºi2
– a reta h. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes.
O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto
para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
(continua)
176
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Em seguida, determinou-se o ponto I’, o traço da reta f no `2/4 (o ponto de interseção da reta f com o `2/4). O ponto I’ per-
tence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções co-
incidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta
de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’). Note que a reta i, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas
projeções coincidentes.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

426.
Dados: yºz I1ºI2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro-
jeções das retas a e b, em função dos dados.

Resolução: A2
I91ºI92
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano bcom o a2
`2/4, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simul-
taneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente b2
aos dois planos. B 2

Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano b com o `2/4 é


necessário determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente
aos dois planos. x A0 B0
Determinou-se o ponto I, o traço da reta a no `2/4 (o ponto de interseção da
reta a com o `2/4). O ponto I pertence ao plano b, pois pertence a uma reta i2ºi1
do plano – a reta a. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções
A1 B1
coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente a1
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. b1
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma di-
reção para definir a reta i.
Em seguida determinou-se o ponto I’, o traço da reta b no `2/4 (o ponto de interseção da reta b com o `2/4). O ponto I’
pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções
coincidentes.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de
referência.

427.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas a e b, em função dos dados.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano bcom o `1/3, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano b com o `1/3 é necessário determinar pelo menos um ponto
que pertença simultaneamente aos dois planos.
(continua)
177
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta a no `1/3 (o ponto de interseção da reta
a com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
– a reta a. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em yºz
relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente a2
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já i2
A2
temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para Q2
definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta b no `1/3 (o ponto de b2
interseção da reta b com o `1/3). O ponto Q’ pertence ao plano b, pois pertence Q92
B2
a uma reta do plano – a reta b. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de
interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta. x A0 B0
A reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata
de uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
Q91
A1 B1
Traçado:
Q1
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, i1
a1
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes b1
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas aux-
iliares (caso das construções para determinar os traços das retas no `1/3). O eixo y
> z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

yºz
428.
Dados: i2ºi1
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro- B2 h92
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro- I91ºI92
jeções das retas h e h’, em função dos dados.
A2 h2
Recorde que o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor- I1ºI2
responde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo
x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal
do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o (a.d.), sendo que o A0
ângulo foi medido para baixo do eixo x. x B0

Resolução: A1 B1
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano _com
o `2/4, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simulta- h91
neamente aos dois planos. h1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta h no `2/4 (o ponto de interseção da reta h com o `2/4). O ponto I pertence ao plano
_, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto
I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto I’, o traço da reta h’ no `2/4 (o ponto de interseção da reta h’ com o `2/4). O ponto I’
pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h’. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções
coincidentes.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha
de referência.

178
Livro de Exercícios – Capítulo 5

429.
yºz
Dados: i2
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelas projeções das duas retas B2 Q92 h92
(ver relatório do exercício anterior).

Resolução: A2 Q2 h2
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano _
com o `1/3, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simulta-
neamente aos dois planos. A0
x B0
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A1 B1
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no `1/3 (o ponto de interseção da
reta h com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano _, pois pertence a uma reta Q1
do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções h91
simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence h1 Q91
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção i1
dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta h’ no `1/3 (o ponto de interseção da reta h’ com o `1/3). O ponto Q’
pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h’. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das construções para determi-
nar os traços das retas no `1/3). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

yºz
430.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas re-
spetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e a2 i2
desenharam-se as projeções das retas a e b em função dos da- I1ºI2
dos. Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenha- F2
Q2 b2
das também a partir da informação que é dada, no enunciado, i19ºi29 A2
sobre o traço frontal da reta (o ponto F). O plano está definido
(representado) pelas projeções das duas retas.
B0
b) São pedidas as retas de interseção do plano a com o `1/3 e o `2/4. x F0ºF1 A0
B2
Resolução: I91ºI92
Determinação da reta de interseção do plano a com o `2/4: Q1
B1
É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre
b1 i1
os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a A1
reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
a1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta a no `2/4 (o ponto de interseção da reta a com o `2/4). O ponto I pertence ao plano
a, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O
ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção
dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, determinou-se o ponto I’, o traço da reta b no `2/4 (o ponto de interseção da reta b com o `2/4). O ponto I’
pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
(continua)
179
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções
coincidentes.

Determinação da reta de interseção do plano a com o `1/3:


É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direçuma direção.
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta a no `1/3 (o ponto de interseção da reta a com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano a,
pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação
ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de in-
terseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Poder-se-ia determinar o traço da reta b no `1/3, mas optou-se por uma situação diferente. Sabe-se que as retas de
interseção de um dado plano com o `1/3 e com o `2/4 são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim,
o ponto de concorrência da reta i’ (a reta de interseção do plano a com o `2/4) com o eixo x é, também o ponto de concor-
rência da reta i (a reta de interseção do plano a com o `1/3) com o eixo x. Nesse sentido, já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (o ponto Q e o ponto de concorrência das retas i e i’ com o eixo x). A reta i, porque
se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas en relação ao eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As retas i e i’, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representam-se a forte.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso da construção para
determinar o traço da reta a no `1/3). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

431. yºz
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C,
pelas respetivas projeções, em função das respetivas coor- r2 I1ºI2
denadas, e desenharam-se as projeções das retas r e s, em B2 i19ºi29
função dos dados. O plano _ está definido (representado) A2 r1
pelas projeções das duas retas. i2 s2 I91ºI92
Q2
Q92
b) São pedidas as retas de interseção do plano _ com o `1/3 B1ºC2
e o `2/4.
x A0 B0ºC0 s
1
Determinação da reta de interseção do plano _ com o `2/4:
É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção A1 Q91
entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do i1
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou Q1 C1
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4 (o ponto de interseção da reta r com o `2/4). O ponto I pertence ao plano _,
pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é,
assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, determinou-se o ponto I’, o traço da reta s no `2/4 (o ponto de interseção da reta s com o `2/4). O ponto I’
pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da
reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções
coincidentes.

Determinação da reta de interseção do plano _ com o `1/3:


É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
180
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta r no `1/3 (o ponto de interseção da reta r com o `1/3). O ponto Q pertence ao
plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas
em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto
da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta s no `1/3 (o ponto de interseção da reta s com o `1/3). O ponto Q’
pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x.

Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x. Isto tem a sua justificação
no facto de as duas retas serem complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm
direções diferentes, pelo que são necessariamente concorrentes.
Tendo em conta que todos os pontos da reta i pertencem ao `1/3, o ponto de concorrência das duas retas tem de pertencer
ao `1/3. Por outro lado, tendo em conta que todos os pontos da reta i’ pertencem ao `2/4, o ponto de concorrência das duas
retas tem de pertencer ao `2/4. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto que pertença simultaneamente ao `1/3 e
ao `2/4 – um ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As retas i e i’, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das construções
para determinar os traços das retas no `1/3). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

432.
Dados:
r2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas pro- s2
jeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se
as projeções das retas r e s, em função dos dados. Sublinha- i2 B2 A2 h2
-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas Q92 I91ºI92
no papel e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo P2
relatório).
Q2
O plano está definido (representado) pelas projeções das
duas retas.
I1ºI 2
Resolução:
São pedidas as retas de interseção do plano b com o `1/3 x A1
e o `2/4.
1 P
Determinação da reta de interseção do plano a com o `1/3: Q1
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção B1
entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois pla- s1
nos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos i1 Q91
dois planos. h1 r1 i19ºi29
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta r no `1/3 (o ponto de interseção da reta r com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano
b, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação
ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de
interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, tentou-se determinar o traço da reta s no `1/3 e concluiu-se que a reta s não tem traço no `1/3 – não existe
qualquer ponto da reta s com projeções simétricas em relação ao eixo x. Nesse sentido, a partir da reta s não é possível
determinar o ponto que nos falta para determinar a reta i.
(continua)
181
RESOLUÇÕES
(continuação)
Dessa forma, conclui-se que os dados do plano (as retas r e s) são insuficientes para a determinação do elemento em falta
da reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano que não passa pelo ponto P e está
definida por dois pontos – o ponto A (o seu ponto de concorrência com a reta r) e o ponto B (o seu ponto de concorrência
com a reta s).
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta h no `1/3 (o ponto de interseção da reta h com o `1/3). O ponto Q’
pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Note que a reta i é necessariamente paralela à reta s (a reta que não tem traço no `1/3).

Determinação da reta de interseção do plano b com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta s no `2/4 (o ponto de interseção da reta s com o `2/4). O ponto I pertence ao plano b,
pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois
planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, tentou-se determinar o traço da reta r no `2/4 e concluiu-se que a reta r não tem traço no `2/4 – não existe qualquer
ponto da reta r com projeções coincidentes. Nesse sentido, a partir da reta r não é possível determinar o ponto que nos falta
para determinar a reta i’.
No entanto, já temos uma outra reta do plano b – a reta h (a reta auxiliar que se recorreu para a determinação da reta i).
Assim, determinou-se o ponto I’, o traço da reta h no `2/4 (o ponto de interseção da reta h com o `2/4). O ponto I’ pertence ao
plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes.
O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de
interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções
coincidentes.
Note que a reta i’ é necessariamente paralela à reta r (a reta que não tem traço no `2/4).

Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As retas i e i’, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representam-se a forte.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

433.
Por reta de interseção de um plano com o plano horizontal de projeção, entende-se o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos ou, de uma forma ainda mais precisa, o lugar geométrico dos
pontos desse plano que têm cota nula (por pertencerem ao plano horizontal de projeção).

434.
Por reta de interseção de um plano com o plano frontal de projeção, entende-se o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos ou, de uma forma ainda mais precisa, o lugar geométrico dos
pontos desse plano que têm afastamento nulo (por pertencerem ao plano frontal de projeção).

182
Livro de Exercícios – Capítulo 5

435.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas a e b, em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenhadas também a
partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço horizontal da reta (o ponto H).
Sublinha-se que as projeções da reta a são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 233. e res-
petivo relatório).
O plano está definido (representado) pelas projeções das duas retas.

a) É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano b


com o plano frontal de projeção, que é o lugar geométrico dos pon-
tos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
yºz
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano b com
o plano frontal de projeção é necessário determinar pelo menos um i2
ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. b2
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta a (o ponto de in-
terseção da reta a com o plano frontal de projeção). O ponto F F2
pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. H91
O ponto F pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento P2
nulo (todos os pontos do plano frontal de projeção têm afastamento F92
nulo). O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente a2
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois
planos. H0ºH2 P0
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i. xº i1ºi29 F91 F1 H92

Em seguida, determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b (o ponto


de interseção da reta b com o plano frontal de projeção). O ponto F’ i19 P1
pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta b.
O ponto F’ pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamen-
to nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção
dos dois planos. H1
a1
á temos o ponto que nos faltava para definir a reta. b1
A reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que
a reta i, porque pertence ao plano frontal de projeção, tem a sua pro-
jeção horizontal no eixo x.
Tipo de reta: a reta i é uma reta frontal do plano, com afastamento
nulo.

b) É pedida uma reta – a reta i’. A reta i é a reta de interseção do plano b com o plano horizontal de projeção, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos.
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano b com o plano horizontal de projeção é necessário determi-
nar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos.
O ponto H, o traço horizontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o plano horizontal de projeção) é um ponto
dado no enunciado e é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. De facto, o ponto H pertence ao plano
b, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula (todos os
pontos do plano horizontal de projeção têm cota nula). O ponto H é, pois, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano horizontal
de projeção). O ponto H’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto H’ pertence ao plano
horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note que a reta i’, porque pertence ao plano horizontal de projeção,
tem a sua projeção frontal no eixo x.
Tipo de reta: a reta i’ é uma reta horizontal do plano, com cota nula.
(continua)
183
RESOLUÇÕES
(continuação)
Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x. Isto tem a sua justificação
no facto de as duas retas serem complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm
direções diferentes (a reta i é uma reta frontal e a reta i’ é uma reta horizontal), pelo que são necessariamente concorrentes.
Tendo em conta que todos os pontos da reta i têm afastamento nulo, o ponto de concorrência das duas retas tem neces-
sariamente afastamento nulo. Por outro lado, tendo em conta que todos os pontos da reta i’ têm cota nula, o ponto de
concorrência das duas retas tem necessariamente cota nula. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto que tem,
simultaneamente, cota e afastamento nulos – um ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção horizontal
da reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte
do objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

yºz
i2

F92
436.
Dados: F2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas res- B2
petivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e de-
senharam-se as projeções das retas a e b, em função dos dados. b2
a2
Tenha em conta que a projeção horizontal da reta a foi desenhada
a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço A2
frontal da reta (o ponto F).

a) É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do H2 A0ºB0


plano m com o plano frontal de projeção, que é o lugar geo- 9
xº i1ºi2 9
H2 F91 F1
B1
métrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
A1 a1
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente b1
aos dois planos. i19
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano m H 1
H91
com o plano frontal de projeção é necessário determinar pelo
menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos.
O ponto F, o traço frontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o plano frontal de projeção) é um ponto dado no
enunciado e é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. De facto, o ponto F pertence ao plano m, pois
pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F
é, pois, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois
planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano frontal de pro-
jeção). O ponto F’ pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto F’ pertence ao plano frontal
de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a reta i, porque pertence ao plano frontal de projeção,
tem a sua projeção horizontal no eixo x.
Tipo de reta: a reta i é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo.

b) É pedida uma reta – a reta i’. A reta i é a reta de interseção do plano m com o plano horizontal de projeção, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos.
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano m com o plano horizontal de projeção é necessário deter-
minar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o plano horizontal de pro-
jeção). O ponto H pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto H pertence ao plano hori-
zontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
(continua)
184
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Em seguida, determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano horizon-
tal de projeção). O ponto H’ pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto H’ pertence ao
plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note que a reta i’, porque pertence ao plano horizontal de pro-
jeção, tem a sua projeção frontal no eixo x.
Tipo de reta: a reta i’ é uma reta horizontal do plano, com cota nula.

Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x (ver observação no
relatório do exercício anterior), apesar de, na presente situação, esse ponto se situar fora dos limites da folha de papel.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção horizontal
da reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte
do objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

437.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as yºz
projeções das retas a e b, em função dos dados. Tenha em conta que a i2
projeção frontal da reta a (a2) foi desenhada a partir da informação que é F2
dada, no enunciado, sobre o traço horizontal da reta (o ponto H). b2

Resolução: a2
B2
Determinação da reta de interseção do plano s com o plano frontal
de projeção: F92
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano s A2
com o plano frontal de projeção, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é B1
F1 H2
a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
xº i1ºi29 A0ºB0 F91 H92
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. a1 H91
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta a (o ponto de interseção
da reta a com o plano frontal de projeção). O ponto F pertence ao plano b1
A1
s, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto F pertence
ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, H1
assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. i19
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano frontal de pro-
jeção). O ponto F’ pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto F’ pertence ao plano frontal
de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a projeção horizontal da reta i se situa no eixo x.

Determinação da reta de interseção do plano s com o plano horizontal de projeção:


É pedida uma reta – a reta i’. A reta i é a reta de interseção do plano s com o plano horizontal de projeção, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simul-
taneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto H, o traço horizontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o plano horizontal de projeção) é um ponto
dado no enunciado e é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. De facto, o ponto H pertence ao plano
s, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é,
pois, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
(continua)
185
RESOLUÇÕES
(continuação)
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano horizontal
de projeção). O ponto H’ pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto H’ pertence ao plano
horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note que a projeção frontal da reta i’ se situa no eixo x.

Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x (ver observação no
relatório do exercício 435.).

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são
o objetivo do exercício), representam-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção horizontal da
reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte do
objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

438.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas yºz
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se i2
as projeções das retas r e s, em função dos dados.

Resolução: F92
Determinação da reta de interseção do plano _ com o plano frontal s2
S2
de projeção:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano _ F2
com o plano frontal de projeção, que é o lugar geométrico dos pon-
tos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. r2
R2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. R0 F91 F1
xº i1ºi29 H 2 S0 J1ºJ2
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r (o ponto de in-
terseção da reta r com o plano frontal de projeção). O ponto F per-
tence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
O ponto F pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afas-
s1 r1
tamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos S1 R1 i19
dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s (o ponto
de interseção da reta s com o plano frontal de projeção).
O ponto F’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
– a reta s. O ponto F’ pertence ao plano frontal de projeção, pois tem
afas-tamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence si- H1
multaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de in-
terseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a projeção horizontal da reta i se situa no eixo x.

Determinação da reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção:


É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simul-
taneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
186
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r (o ponto de interseção da reta r com o plano horizontal de projeção).
O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto H pertence ao plano horizontal de
projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, tentou-se determinar o traço horizontal da reta s (o ponto de interseção da reta s com o plano horizontal de pro-
jeção), que se situa fora dos limites do papel. Conclui-se, assim, que a reta s não tem qualquer utilidade para a determinação
da reta i’. No entanto, já temos três retas do plano – a reta r, a reta s e a reta i.
Como anteriormente se observou, as retas de interseção de um plano com os planos de projeção são necessariamente
concorrentes num ponto do eixo x (ver observação no relatório do exercício 435.), pelo que é possível recorrer a esse ponto
para a determinação da reta i’.
Assim, identificou-se o ponto de concorrência da reta i com o eixo x – o ponto J. O ponto J é o ponto de concorrência das
retas i e i’, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e J). Note que a projeção frontal da reta i’ se situa no eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são
o objetivo do exercício), representam-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção horizontal da
reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte do
objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

439. yºz
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas b2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas a e b, em função dos dados. Tenha em conta que as
F92 i2
projeções da reta a foram desenhadas também a partir da informação que
é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F). S2 a2
F2
O plano está representado pelas projeções das duas retas. R2

b) Determinação da reta de interseção do plano a com o plano frontal de H2 J1ºJ2


projeção: 9 9 S R F0ºF1
xº i2 ºi1 F1 0 0
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano a
com o plano frontal de projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta S1
que pertence simultaneamente aos dois planos.
R1 i19
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto F, o traço frontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o
plano frontal de projeção) é um ponto dado no enunciado e é um ponto que H1
pertence simultaneamente aos dois planos. De facto, o ponto F pertence ao a1
b1
plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano
frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, pois, um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da
reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano frontal de pro-
jeção). O ponto F’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto F’ pertence ao plano frontal de
projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a reta i, porque pertence ao plano frontal de projeção,
tem a sua projeção horizontal no eixo x.

Determinação da reta de interseção do plano a com o plano horizontal de projeção:


É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção do plano a com o plano horizontal de projeção, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos.
(continua)
187
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano horizontal de pro-
jeção). O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto H pertence ao plano hori-
zontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, tentou-se determinar o traço horizontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o plano horizontal de
projeção), que se situa fora dos limites do papel. Conclui-se, assim, que a reta a não tem qualquer utilidade para a deter-
minação da reta i’. No entanto, já temos três retas do plano – a reta a, a reta b e a reta i.
Como anteriormente se observou, as retas de interseção de um plano com os planos de projeção são necessariamente
concorrentes num ponto do eixo x (ver observação no relatório do exercício 435.), pelo que é possível recorrer a esse
ponto para a determinação da reta i’.
Assim, identificou-se o ponto de concorrência da reta i com o eixo x – o ponto J. O ponto J é o ponto de concorrência das
retas i e i’, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e J). Note que a projeção frontal da reta i’ se situa no eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são
o objetivo do exercício), representam-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção horizontal da
reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte do
objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

440.
Dados: i29 f2
As retas h e f, porque são complanares (porque definem o plano a), ou são
paralelas ou são concorrentes. A reta h é paralela ao plano horizontal de F2 P2 h2
projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção e a reta f é paralela ao
plano frontal de projeção e oblíqua ao plano horizontal de projeção, pelo
F1
que as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo que não
são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de con- xº i2ºi19 H2
corrência – o ponto P.
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta h, em função dos da-
dos. Em seguida desenhou-se f1, a projeção horizontal da reta f. Atendendo
a que as duas retas são concorrentes num ponto P, a projeção horizontal do
ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas P1 f1
retas – h1 e f1. A projeção frontal do ponto P (P2) está sobre a projeção frontal H1
da reta h (h2). h1
i1
O plano a está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano a com o plano horizontal de projeção:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano a com o plano horizontal de projeção, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simul-
taneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta f (o ponto de interseção da reta f com o plano horizontal de projeção).
O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto H pertence ao plano horizontal de
projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
A reta de interseção do plano a com o plano horizontal de projeção é necessariamente uma reta horizontal do plano a.
Atendendo a que retas horizontais de um plano são paralelas entre si, a reta i é necessariamente paralela à reta h, pois são,
ambas, retas horizontais do mesmo plano. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i, que é a direção
das retas horizontais do plano a.
A reta i está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a). A reta i, porque
pertence ao plano horizontal de projeção, tem a sua projeção frontal no eixo x.
(continua)
188
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinação da reta de interseção do plano a com o plano frontal de projeção:
É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção do plano a com o plano frontal de projeção, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simul-
taneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h (o ponto de interseção da reta h com o plano frontal de projeção). O ponto
F pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto F pertence ao plano frontal de projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto
da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
A reta de interseção do plano a com o plano frontal de projeção é necessariamente uma reta frontal do plano a. Atendendo
a que retas frontais de um plano são paralelas entre si, a reta i’ é necessariamente paralela à reta f, pois são, ambas, retas
frontais do mesmo plano. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i’, que é a direção das retas frontais
do plano a.
A reta i’ está definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano a). A reta i, porque
pertence ao plano frontal de projeção, tem a sua projeção horizontal no eixo x.
Note que as duas retas (i e i’) são concorrentes entre si num ponto do eixo x.

Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x. Isto tem a sua justificação
no facto de as duas retas serem complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm
direções diferentes (a reta i é uma reta frontal e a reta i’ é uma reta horizontal), pelo que são necessariamente concorrentes.
Tendo em conta que todos os pontos da reta i têm afastamento nulo, o ponto de concorrência das duas retas tem neces-
sariamente afastamento nulo. Por outro lado, tendo em conta que todos os pontos da reta i’ têm cota nula, o ponto de
concorrência das duas retas tem necessariamente cota nula. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto que tem,
simultaneamente, cota e afastamento nulos – um ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são o
objetivo do exercício), representam-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção frontal da reta
i e a projeção horizontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte do
objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

441.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas – o plano b está representado pelas pro-
jeções dos três pontos. O ponto C é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que zºy
tem cota e afastamento iguais. Assim, as coordenadas do ponto C são ( 3; 2; 2). s2
Em seguida, e a partir dos dados do enunciado, foi possível desenhar a projeção r2
A2
frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e se situa 3 cm acima do eixo x.

Resolução: N2 h2
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou C2 M2
um ponto e uma direção.
B2
Os dados do plano b (os pontos A, B e C) não nos permitem determinar qualquer
ponto da reta h, pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é ne- C0 B0 A0
x
cessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem
de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. C1
N1
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r (a reta auxiliar do plano) s1 A1
está definida por dois pontos – os pontos A e B (dados no enunciado). M1
h1
As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – r1 B1
não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M.
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta h.
(continua)
189
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os elementos que já temos do plano b (os pontos A, B e C e a reta r) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da
reta h, pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano b. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto C,
dado no enunciado) e por uma direção (a direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r).
As retas h e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos M e N (M1 e N1).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

442.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas (ver relatório do exercício anterior) zºy
– o plano b está representado pelas projeções dos três pontos. r2
A2

Resolução: P2
É pedido um ponto P, pertencente ao plano b. Para que o ponto pertença ao plano, f92
o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que C2 f2 M2
um ponto pertença a um plano). Não temos qualquer reta do plano b, mas temos
de recorrer a uma reta do plano para determinarmos as projeções do ponto P. B2
Sendo conhecidas as coordenadas do ponto P, é necessário escolher criteriosa- C0 B0 A0
mente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções do ponto x
P, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto. Para tal, a f91
reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 4 cm de cota (que é a C1 A1
cota do ponto P) ou uma reta frontal do plano com 3 cm de afastamento (que é f1
M1 P1
o afastamento do ponto P).
Optou-se pela segunda hipótese – uma reta frontal do plano, com 3 cm de afasta- r1 B1
mento. Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1) e efetua-
ram-se todos os raciocínios e procedimentos necessários à determinação das
projeções da reta f.

Determinação das projeções da reta f:


É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os dados do plano b (os pontos A, B e C) não nos permitem determinar qualquer ponto da reta f, pelo que são insuficientes
para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e B (dois dos pontos que definem o plano).
As retas f e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M.
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Os elementos que já temos do plano b (os pontos A, B e C e a reta r) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da
reta f, pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f’ como reta auxiliar do plano b. A reta f’ (a outra reta auxiliar do plano) é uma outra reta frontal do plano
b e está definida por dois pontos – os pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano). Note que os pontos A e C têm
o mesmo afastamento.
(continua)
190
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Atendendo a que retas frontais de um plano são paralelas entre si, a reta f é necessariamente paralela à reta f’, pois são,
ambas, retas frontais do mesmo plano. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f, que é a direção das
retas frontais do plano b.
A reta f está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano b). A projeção frontal
da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto M (M2) e é paralela à projeção frontal da reta f’ (f’2).

Determinação das projeções do ponto P:


Todos os pontos da reta f pertencem ao plano b e têm 3 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do
plano b que têm 3 cm de afastamento. Assim, o ponto P (o ponto pretendido), porque tem 3 cm de afastamento, situa-se
necessariamente na reta f – o ponto P é o ponto da reta f que tem 4 cm de cota.

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas
r, f e f’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um
ponto e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

yºz
f2
443. h2 M2
Dados: R2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e R, pelas respetivas pro- h92 P2 N2
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções
da reta h, em função dos dados. Recorde que o ângulo que a reta h faz com
o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal R0 P0
da reta h (h1) faz com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa x
pela projeção horizontal do ponto R (R1) e faz, com o eixo x, um ângulo de
f1
40o (a.e.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do eixo x.
M1 N1
O plano _ está representado pelas projeções da reta h e do ponto P.
R1
Em seguida, e a partir dos dados do enunciado, foi possível desenhar a pro- h1
jeção horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo x e se situa 2 cm abaixo P1
h91
do eixo x.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M.
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano _ (a reta h e o ponto P, apenas), não é possível obter o elemento que nos
falta para definir a reta f, conclui-se, então, que os dados do plano a são insuficientes para definir a reta f, pelo que é ne-
cessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano _. A reta h’ (a reta auxiliar do plano) é uma reta horizontal do plano _ e está
definida por um ponto (o ponto P, dado no enunciado) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano _, que é
a direção da reta h – a reta h’ é paralela à reta h).
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta f, para o que os dados do plano
(a reta h e o ponto P) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos duas retas do plano _ – as retas h e h’.
As retas f e h’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos M e N (M2 e N2).

Traçado:
A reta dada (a reta h) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

191
RESOLUÇÕES

444.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e R, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados (ver relatório do exercício anterior). O plano _ está represen-
tado pelas projeções da reta h e do ponto P.

Resolução:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano _. Para que o ponto perten- yºz
f2
ça ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano
(condição para que um ponto pertença a um plano). A reta h (a única reta h2 M2
conhecida do plano) tem 4 cm de cota, pelo que todos os seus pontos têm R2 A2
4 cm de cota. Uma vez que o ponto A tem 3 cm de cota, o ponto A não é,
h92 P2 N2
com toda a certeza, um ponto da reta h. Assim, é necessário recorrer a uma
outra reta do plano.
Sendo conhecidas as coordenadas do ponto A, é necessário escolher crite- R0 P0
riosamente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções x f1
do ponto A, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o A1 N1
M1
ponto. Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 3
cm de cota (que é a cota do ponto A) ou uma reta frontal do plano com 1 cm
de afastamento (que é o afastamento do ponto A). R1
h1
Optou-se pela segunda hipótese – uma reta frontal do plano, com 1 cm de P1
afastamento. Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1) h91
e efetuaram-se todos os raciocínios e procedimentos necessários à determi-
nação das projeções da reta f.

Determinação das projeções da reta f:


É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M.
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Os dados do plano _ (a reta h e o ponto P) não nos permitem determinar qualquer ponto da reta f, pelo que são insuficientes
para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano _. A reta h’ (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto P)
e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano, que é a direção da reta h – a reta h’ é paralela à reta h).
As retas f e h’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos M e N (M2 e N2).

Determinação das projeções do ponto A:


Todos os pontos da reta f pertencem ao plano _ e têm 1 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do
plano _ que têm 1 cm de afastamento. Assim, o ponto A (o ponto pretendido), porque tem 1 cm de afastamento, situa-se
necessariamente na reta f – o ponto A é o ponto da reta f que tem 3 cm de cota.

Traçado:
A reta dada (a reta h) representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas h’ e f) ou são linhas
de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de
chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

445.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e R, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados (ver relatório do exercício 443.).
Note que foi possível, de forma imediata e a partir dos dados, desenhar as duas projeções da reta p. No entanto, e porque
se trata de uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, só as projeções da reta p são
insuficientes para definir a reta. De facto, para definir a reta p são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
192
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta p. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou yºz
p1ºp2
um ponto e uma direção.
h2 A2
As retas p e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes
R2
– não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si,
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. h92 B2 P2
Já temos um ponto para definir a reta p. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta p.
R0 P0
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano _ (a reta h e o ponto P, apenas), x
não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta p, conclui-se,
então, que os dados do plano _ são insuficientes para definir a reta p, pelo que é
necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta A1
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e h1 h91
R1
uma direção.
P1
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano _. A reta h’ (a reta auxiliar do B1
plano) é uma reta horizontal do plano _ e está definida por um ponto (o ponto P,
dado no enunciado) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano
_, que é a direção da reta h – a reta h’ é paralela à reta h).
As retas p e h’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta p.
A reta p está definida por dois pontos – os pontos A e B.

Traçado:
A reta dada (a reta h) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta p, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

446.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas pro- yºz
jeções, em função das respetivas coordenadas – o plano _ está representado r2
pelas projeções dos três pontos. A2
O ponto C é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem cota e afasta- i2
mento iguais. Assim, as coordenadas do ponto C são ( –2; 2; 2) Q2

2 B 2 C
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano _com o `1/3,
que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente A0 C0
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. x B0
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. r1
O ponto C (um dos pontos que define o plano _) é um ponto que pertence ao `1/3, A1 C1
pois tem coordenadas iguais e projeção simétricas em relação ao eixo x. Por outro
lado, o ponto C é também um ponto que pertence ao plano _, pois é um dos pontos i1 Q1 B1
que define o plano. O ponto C é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já
temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta i.
Os dados restantes do plano _ (os pontos A e B) não nos permitem determinar qualquer outro elemento da reta i (ponto ou
direção), pelo que são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano _. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e B (dados no enunciado).
(continua)
193
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta r no `1/3 (o ponto de interseção da reta r com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano _, pois
pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
O ponto Q é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção
dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos C e Q).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. A reta i, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a
leve, pois é apenas uma linha de referência.

zºy
p1ºp2

447. A2
Dados: r2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas
h2 M2 N2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro-
jeções da reta p, em função dos dados. O plano b está representado pelas P2
s2
projeções da reta p e do ponto C. C2 B2
C0
Resolução:
x A0ºB0
A determinação das projeções do ponto P, pertencente ao plano, processa-
-se de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício 416., pelo C1
M1 A1
que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura r1
P1
daquele relatório. s1 h1
Para determinar as projeções do ponto P, recorreu-se a uma reta h, horizontal, B1 N1
do plano, com 3 cm de cota, como reta auxiliar do plano. A determinação das
projeções da reta h processou-se conforme em seguida se expõe.

Determinação das projeções da reta h:


É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência. No entanto, uma
vez que as projeções de uma reta de perfil (a reta p é uma reta de perfil) não verificam o Critério de reversibilidade, não é
possível determinar as projeções do ponto de concorrência das duas retas de forma direta.
De facto, a utilidade da reta p, para a resolução deste exercício, é absolutamente nula, pois não é possível extrair qualquer
informação da reta (nomeadamente qualquer ponto da reta), para além dos pontos dados, sem o recurso, por exemplo, à
terceira projeção da reta.
Assim, a resolução do exercício aqui apresentada passa por considerar que o plano b está definido por três pontos não colin-
eares – os pontos A, B e C. Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir a reta h, é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto
e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e C (dois dos pontos que definem o plano).
As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já
temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
Os elementos que já temos do plano b (os pontos A, B e C e a reta r) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da
reta h, pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano b. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto
B, outro dos pontos que definem o plano) e por uma direção (a direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r).
As retas h e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizon-
tais dos pontos M e N (M1 e N1).
(continua)
194
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinação das projeções do ponto P:
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano b e têm 3 cm de cota – a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano
b que têm 3 cm de cota. Assim, o ponto P (o ponto pretendido), porque tem 3 cm de cota, situa-se necessariamente na reta
h – o ponto P é o ponto da reta h que tem 2 cm de afastamento.

Traçado:
A reta dada (a reta p) representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r, s e h) ou são linhas
de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de
chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

448.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos S e T, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta p, em função dos dados.
A reta p, porque é uma reta passante, é necessariamente concorrente com o eixo x. Nesse sentido, identificou-se o ponto
de concorrência da reta p com o eixo x – o ponto R. A reta p, de perfil, está definida pelos pontos R e S.
O plano m está representado pelas projeções da reta p e do ponto T.
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar h2, a projeção frontal da reta h, em função da sua cota.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
As retas h e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes
– não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si,
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência. zºy
A reta p é uma reta de perfil e as projeções de uma reta de perfil não verificam p1ºp2
A2 h2
o Critério de reversibilidade, pelo que não é possível, de forma direta, deter-
S2
minar as projeções de qualquer outro ponto da reta, para além dos pontos
r2
dados. No entanto, o ponto S (um dos pontos que define a reta de perfil) tem 6 T2
cm de cota, que é, precisamente, a cota da reta h, pelo que o ponto S é neces-
sariamente o ponto de concorrência da reta h com a reta p. Nesse sentido, já
temos um ponto para definir a reta h – o ponto S. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta h.
Os elementos que já temos do plano m (os pontos R, S e T e a reta p) não nos T0
permitem determinar qualquer outro ponto da reta h, pelo que são insuficientes x S0ºR1ºR2
para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por r1
T1
um ponto e uma direção.
A1
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano m. A reta r (a reta auxiliar do
plano) está definida por dois pontos – o ponto T e o ponto R (dois dos pontos
que pertencem ao plano). S1 h1

As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes –


não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto A).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos S e A. A projeção horizontal
da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais dos pontos S e A (S1 e A1).

Traçado:
A reta dada (a reta p) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

195
RESOLUÇÕES

449.
Dados: zºy
Em primeiro lugar representou-se o plano m, pelas projeções dos p1ºp2
elementos que definem o plano – o ponto T e a reta p (ver relatório
do exercício anterior). Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar f1, A2 S2
a projeção horizontal da reta f, em função do seu afastamento. r2
T2 f2

Resolução: B2
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois
s2
pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são con-
T0
correntes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não
x S0ºR1ºR2
são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência. No entanto, uma vez que a reta p é uma reta de
perfil e as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de T1 s1
reversibilidade, não é possível determinar as projeções do ponto de r1
concorrência das duas retas de forma direta. f1
A1 B1
De facto, a utilidade da reta p, para a resolução deste exercício, é
S1
absolutamente nula, pois não é possível extrair qualquer informação
da reta (nomeadamente qualquer ponto da reta), para além dos pontos
dados, sem o recurso a procedimentos auxiliares, nomeadamente o
recurso à terceira projeção da reta.
No entanto, optou-se por ignorar a reta p e considerar que o plano m está definido por três pontos não colineares – os pon-
tos R, S e T.
Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir a reta f, é necessário o recurso a uma reta auxiliar
do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano m. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
S e T (dois dos pontos que definem o plano).
As retas f e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto A).
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Os elementos que já temos do plano m (os pontos R, S e T e a reta r) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da
reta f, pelo que são insuficientes para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano m. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto
R, outro dos pontos que definem o plano) e por uma direção (a direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r).
As retas f e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto B).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos A e B (A2 e B2).

Traçado:
A reta dada (a reta p) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois
é apenas uma linha de referência.

450.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e A, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados.
O plano a está representado pelas projeções da reta r e do ponto P.
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal da reta m), em função dos dados – a projeção
horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo x e o ponto tem –2 de abcissa.
Por F1 (a projeção horizontal do ponto F) conduziu-se m1 (a projeção horizontal da reta m), paralela à projeção horizontal da
reta r (é dado, no enunciado, que a reta m é paralela à reta r).
(continua)
196
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução: yºz
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois s2 r2 m2
pontos ou um ponto e uma direção.
P2 S2
As retas m e r são paralelas (é dado no enunciado), pelo que já temos uma
direção para definir a reta m. Falta-nos um ponto para definir a reta m. M2

Tendo em conta que, a partir dos dados do plano a (a reta r e o ponto P,


F2
apenas), não é possível determinar o ponto que nos falta para definir a reta A2
m, conclui-se que os dados do plano a são insuficientes para definir a reta
P0ºA0 M1
m, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e x F0ºF1
uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano a. A reta s (a reta auxiliar do S1
plano) está definida por dois pontos – o ponto P (dado no enunciado) e o m1
ponto S (que é o ponto de concorrência da reta s com a reta r).
A1
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as r1 s1
projeções da reta m, para o que os dados do plano (a reta r e o ponto P)
se revelaram insuficientes. No entanto, já temos duas retas do plano a – as P1
retas r e s.
As retas m e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto M).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção da reta r). A projeção frontal reta m (m2) passa
pela projeção frontal do ponto M (M2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2).
Sublinha-se que não se recorreu à reta que passa pelos pontos A e P como reta auxiliar, porque essa reta seria uma reta de
perfil, cujas projeções não verificariam o Critério de reversibilidade, o que implicaria o recurso a raciocínios e/ou procedi-
mentos auxiliares (nomeadamente o recurso à terceira projeção da reta).

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

451. zºy
Dados: a2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respeti- C2
vas projeções, em função das respetivas coordenadas. O plano b está
A2 b2
representado pelas projeções dos três pontos.

Resolução:
A determinação das projeções do ponto M, pertencente ao plano, D2
M1ºM2 h2
processa-se de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exer-
E2
cício 416., pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução pro-
posta com a leitura daquele relatório. B2 A0
Para determinar as projeções do ponto M, recorreu-se a uma reta h, x B0 C0
horizontal, do plano, com 2 cm de cota, como reta auxiliar do plano. a1
A determinação das projeções da reta h processou-se conforme em A1
seguida se expõe.
D1
Determinação das projeções da reta h: B1 b1
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois
C1
pontos ou um ponto e uma direção.
h1
Os dados do plano (os três pontos dados) são insuficientes para definir
a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
E1
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção.
(continua)
197
RESOLUÇÕES
(continuação)
Recorreu-se à reta a como reta auxiliar do plano b. A reta a (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e B (dois dos pontos que definem o plano).
As retas h e a são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto D).
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
Os elementos que já temos do plano b (os pontos A, B e C e a reta a) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da
reta h, pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta b como reta auxiliar do plano b. A reta b (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto
C, outro dos pontos que definem o plano) e por uma direção (a direção da reta a).
As retas h e b são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto E).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos D e E. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizon-
tais dos pontos D e E (D1 e E1).

Determinação das projeções do ponto M:


Todos os pontos da reta h pertencem ao plano b e têm 2 cm de cota – a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano
b que têm 2 cm de cota. Assim, o ponto M (o ponto pretendido), porque tem 2 cm de cota, situa-se necessariamente na reta
h. Por outro lado, uma vez que o ponto M é um ponto do `2/4, o ponto M é o traço da reta h no `2/4 (é o ponto da reta h que
tem as suas projeções coincidentes).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se igualmente a leve, pois são traçados auxiliares
(caso das retas a, b e h) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o
que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma
linha de referência.

452.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados. N1
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel e
não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório).
Em seguida, identificaram-se as projeções do ponto P, coincidentes com as pro- s1ºr2
jeções de nome contrário do ponto R.
Salienta-se que o ponto P e o ponto R não são o mesmo ponto. De facto, o ponto
R é um ponto que se situa no 1o diedro e o ponto R situa-se no 3o diedro. As pro-
jeções de nome contrário dos dois pontos estão coincidentes apenas na folha de P1ºR2
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal M2 h2
de projeção.
N2
O plano _ está representado pelas projeções da reta r e do ponto P.
Por fim, e ainda a partir dos dados do enunciado, foi possível desenhar a projeção x
frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e se situa 2 cm acima do eixo x. h1
r1ºs2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção.
As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – R1ºP2
não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo M1
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já
temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta h.
(continua)
198
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano _ (a reta r e o ponto P, apenas), não é possível obter o elemento que nos
falta para definir a reta h, conclui-se que os dados do plano a são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano _. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto P,
dado no enunciado) e pela sua direção (a direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r).
Sublinha-se que, optando-se por recorrer a uma reta paralela à reta r e passando pelo ponto P, as projeções da reta s ficam
coincidentes com as projeções de nome contrário da reta r, o que se verifica apenas na folha de papel (após o rebatimento
do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção) e não no espaço.
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que os dados do plano
(a reta r e o ponto P) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos duas retas do plano _ – as retas r e s.
As retas h e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção horizontal reta h (h1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos M e N (M1 e N1).

Observação:
Salienta-se que a reta auxiliar a que se recorreu poderia ter sido, por exemplo, uma reta horizontal do plano (passando pelo
ponto P e concorrente com a reta r) ou uma reta frontal do plano (passando pelo ponto P e concorrente com a reta r).

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

453.
Por traço horizontal de um plano entende-se a reta de interseção desse plano com o plano horizontal de projeção – é uma
reta horizontal desse plano, que tem cota nula.

454.
Por traço frontal de um plano entende-se a reta de interseção desse plano com o plano frontal de projeção – é uma reta
frontal desse plano, que tem afastamento nulo.

455.
A afirmação é verdadeira.
De facto, os traços de um plano são duas retas complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são para-
lelas, pois têm direções diferentes (o traço frontal do plano é uma reta frontal do plano e o traço horizontal do plano é
uma reta horizontal), pelo que são necessariamente concorrentes. Tendo em conta que todos os pontos do traço frontal
do plano têm afastamento nulo, o ponto de concorrência dos dois traços tem necessariamente afastamento nulo. Por outro
lado, tendo em conta que todos os pontos do traço horizontal do plano têm cota nula, o ponto de concorrência dos dois
traços tem necessariamente cota nula. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto que tem, simultaneamente, cota e
afastamento nulos – um ponto do eixo x.

456.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Tenha em conta que a projeção frontal da reta r (r1) foi
desenhada a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F).
O plano _ está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano
frontal de projeção – é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
199
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao yºz
plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao plano
frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um F2
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
ponto do traço frontal do plano _. fa
Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano _. Falta-nos r2
outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano _. F92
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence s2 A2
ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao
B2
plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, as-
sim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo F1 H92 A0 H2
que é outro ponto do traço frontal do plano _. x F91 B0

Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano _. B1
ha
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos A1
F e F’. H91 r1
Na representação de f_ omitiram-se as suas projeções, se bem que se s1 H1
saiba onde elas se situam – a sua projeção frontal é o próprio f_ e a sua
projeção horizontal situa-se no eixo x.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o
plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a
reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto do traço horizontal do plano _.
Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano _. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço
horizontal do plano _.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto do traço horizontal do plano _.
Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano _.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Na representação de h_ omitiram-se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção horizon-
tal é o próprio h_ e a sua projeção frontal situa-se no eixo x.

Observação:
Os dois traços do plano (f_ e h_) são duas retas do plano, que são concorrentes num ponto do eixo x. Recorde que duas
retas de um plano ou são paralelas ou são concorrentes. Os dois traços do plano são duas retas do plano que não são
paralelas, pois têm direções diferentes (f_ é uma reta frontal e h_ é uma reta horizontal), pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – um ponto do eixo x. Tenha em conta que todos os pontos de f_ têm afastamento
nulo e que todos os pontos de h_ têm cota nula. Assim, o ponto de concorrência de h_ com f_ tem, necessariamente, cota
e afastamento nulos (é um ponto do eixo x).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

457.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas a e b, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta a são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 233. e
respetivo relatório).
O plano a está representado pelas projeções das retas a e b.
(continua)
200
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do
plano a é a reta de interseção do plano a com o plano frontal de fg
projeção – é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo.
F2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e b2
uma direção. P2
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta a. O ponto F per-
tence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e a2
pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. F92 H91
O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um ponto do traço frontal do plano a (fa). H2 F1 F91
Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano a (fa). Falta-nos x H92
outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano a (fa).
P1
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b. O ponto F’ per-
tence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta b) e per-
tence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O hg
ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos b1
a1
dois planos, pelo que é outro ponto do traço frontal do plano a (fa).
Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do
H1
plano a (fa).
O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os
pontos F e F’.
Na representação de fa omitiram-se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção frontal é
o próprio fa e a sua projeção horizontal situa-se no eixo x.

Determinação do traço horizontal do plano a:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o plano
horizontal de projeção – é uma reta horizontal do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta a. O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a
reta a) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto do traço horizontal do plano a (ha).
Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano a (ha). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço
horizontal do plano a (ha).
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta b. O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta b) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto do traço horizontal do plano a (ha).
Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano a (ha).
O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Na representação de ha omitiram-se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção horizontal
é o próprio ha e a sua projeção frontal situa-se no eixo x.

Observação:
Os dois traços do plano (fa e ha) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício anterior).

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

458.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta r foram
desenhadas também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F). O plano _
está representado pelas projeções das retas r e s.
(continua)
201
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
zºy
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _
é a reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção – é F92
uma reta frontal do plano, com afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma r2
direção. s2
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence F2
ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao
plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, as-
sim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo fa
N2
que é um ponto do traço frontal do plano _ (f_).
M2
Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano _ (f_). Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano _ (f_).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence
ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao
plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, as- H2 M0
sim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo x H92 F0ºF1ºN0 F91
que é outro ponto do traço frontal do plano _ (f_). M1
r1
á temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano N1
_ (f_). H1
s1
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos H91
F e F’.
Na representação de f_ omitiram-se as suas projeções, se bem que se ha
saiba onde elas se situam – a sua projeção frontal é o próprio f_ e a sua
projeção horizontal situa-se no eixo x.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o
plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simul-
taneamente aos dois planos, pelo que é um ponto do traço horizontal do plano _ (h_).
Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano _ (h_). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço
horizontal do plano _ (h_).
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto do traço horizontal do plano _ (h_).
Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano _ (h_).
O traço horizontal do plano _ (_) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Na representação de h_ omitiram-se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção horizontal
é o próprio h_ e a sua projeção frontal situa-se no eixo x.

Observação:
Os dois traços do plano (f_ e h_) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

459.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas r e s, em função dos dados. Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no
papel e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório).
O plano e está representado pelas projeções das retas r e s.
(continua)
202
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução: yºz
Determinação do traço frontal do plano e: fq
É pedida uma reta (o traço frontal do plano e). O traço frontal do plano e (fe) é a r2
reta de interseção do plano e com o plano frontal de projeção – é uma reta s2 F2
frontal do plano, com afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano
e, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao plano frontal de
projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que per- P2
tence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fe.
Já temos um ponto para definir fe. Falta-nos outro ponto ou uma direção para H2 P0
definir fe. x H92 F1
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao
plano e, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao plano frontal
de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que H91
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fe.
á temos o ponto que nos faltava para definir fe.
O traço frontal do plano e (fe) está definido por dois pontos – os pontos F e F’. P1

H1
Determinação do traço horizontal do plano e:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano e). O traço horizontal do plano e r1 s1
(he) é a reta de interseção do plano e com o plano horizontal de projeção – é hq
uma reta horizontal do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano (a reta
r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto de he.
Já temos um ponto para definir he. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir he.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de he.
Já temos o ponto que nos faltava para definir he.
O traço horizontal do plano e (he) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fe e he) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

460.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e P, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados.
O plano a está representado pelas projeções do ponto P e da reta r.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do plano a (fa) é a reta de interseção do plano a com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
203
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r.
O ponto F pertence ao plano a, pois pertence a uma
reta do plano (a reta r) e pertence ao plano frontal zºy
fg
de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é,
s2
assim, um ponto que pertence simultaneamente aos F92
dois planos, pelo que é um ponto de fa.
Já temos um ponto para definir fa. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir fa. r2
Os dados do plano a (a reta r e o ponto P) são insufi- P2 F2
cientes para determinar o elemento que nos falta para
definir fa, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano a. A2
A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por
H92 H2 P0ºA0 F91
um ponto (o ponto P, dado no enunciado) e pela sua
direção (a direção da reta r). x F1
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. P1
O ponto F’ pertence ao plano a, pois pertence a uma
A1
reta do plano (a reta s) e pertence ao plano frontal de
projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, s1
H1
assim, outro ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é outro ponto fa. hg r1
H91
Já temos o ponto que nos faltava para definir fa.
O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois
pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano a:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a (ha) é a reta de interseção do plano a com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta r)
e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto de ha.
Já temos um ponto para definir ha. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir ha.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de ha.
Já temos o ponto que nos faltava para definir ha.
O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fa e ha) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-
-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

461.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo
relatório).
O plano h está representado pelas projeções do ponto A e da reta r.
(continua)
204
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
yºz
Determinação do traço frontal do plano h:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano h). O traço frontal do plano h (fh) s2
r2
é a reta de interseção do plano h com o plano frontal de projeção (é uma
reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma F2
direção. B2 F92
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence A2 fl
ao plano h, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao H92 B0 H2
plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, x A0ºF1 F91
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
ponto de fh. B1
Já temos um ponto para definir fh. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir fh. H1

Os dados do plano h (a reta r e o ponto A) são insuficientes para deter- A1


minar o elemento que nos falta para definir fh, pelo que é necessário o r1
hl
recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto H91
e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano h. A reta s (a reta auxiliar s1
do plano) está definida por dois pontos – os pontos A e B. Note que o
ponto B é o ponto de concorrência da reta s com a reta r.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano h, pois pertence a uma reta do plano (a
reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fh.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fh.
O traço frontal do plano h (fh) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano h:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano h). O traço horizontal do plano h (hh) é a reta de interseção do plano h com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano h, pois pertence a uma reta do plano (a
reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hh.
Já temos um ponto para definir hh. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hh.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano h, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de hh.
Já temos o ponto que nos faltava para definir hh.
O traço horizontal do plano h (hh) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fh e hh) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

462.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas r e p, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r são perpendiculares entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 255.
e respetivo relatório).
(continua)
205
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, representou-se o ponto B (cuja abcissa não é dada) pelas suas projeções, garantindo que o ponto B pertence
à reta p (as projeções do ponto B estão sobre as projeções homónimas da reta p).
O plano _ está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução: yºz
Determinação do traço frontal do plano _: fa
p1ºp2
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _ (f_) é a reta s2
de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção (é uma reta frontal do
plano, com afastamento nulo). r2 B2
F92 H91
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano _, A2
pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao plano frontal de projeção,
pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultanea- A0 H2 H92
mente aos dois planos, pelo que é um ponto de f_. x F91 F1
Já temos um ponto para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para B1
s1
definir f_.
Apesar de o plano _ estar definido por duas retas concorrentes, uma das retas H1 F2
(a reta p) é de perfil e, como se referiu em situações anteriores, as suas projeções
não verificam o Critério de reversibilidade, pelo que não é possível determinar, de A1
forma direta, os traços da reta p nos planos de projeção. De facto, a utilidade da reta
p para a resolução deste exercício é quase nula, pois não é possível extrair qualquer r1 ha
informação da reta, para além dos pontos dados, sem o recurso a raciocínios e/ou
procedimentos auxiliares, nomeadamente o recurso à terceira projeção da reta.
A resolução do exercício aqui apresentada passa por considerar que o plano _ está definido por uma reta (a reta r) e um
ponto exterior à reta (o ponto B).
Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir f_, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano _. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto B) e
uma direção (é paralela à reta r). Note que o ponto B é, na prática, o ponto de concorrência da reta s com a reta p.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto f_.
Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano a (h_) é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de h_.
Já temos um ponto para definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de h_.
Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (f_ e h_) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

206
Livro de Exercícios – Capítulo 5

463.
Dados: zºy
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas
respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
r2 fd
O plano b está representado pelas projeções dos três pontos.
F 2
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano b: A2
s2
É pedida uma reta (o traço frontal do plano b). O traço frontal
do plano b (fb) é a reta de interseção do plano b com o plano F92
C2
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afasta-
mento nulo). B2
H92 C0 H2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. x F9 B 0 F 1 A 0
1

Os dados do plano (os três pontos) são insuficientes para


B1
definir fb, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar A1
do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida
r1
por dois pontos ou por um ponto e uma direção. H91
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r C1
(a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os
pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano). hd
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto s1
F pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
H1
(a reta r) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem
afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fb.
Já temos um ponto para definir fb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fb.
Os dados do plano são ainda insuficientes para definir fb, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano b. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto
B, dado no enunciado) e uma direção (é paralela à reta r).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fb.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fb.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano b). O traço horizontal do plano b (hb) é a reta de interseção do plano b com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hb.
Já temos um ponto para definir hb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hb.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de hb.
Já temos o ponto que nos faltava para definir hb.
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fb e hb) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x
(ver observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

207
RESOLUÇÕES

464.
Dados: zºy
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R, S e T, pelas respetivas fs r2
projeções, em função das respetivas coordenadas. O plano m está repre- s2
sentado pelas projeções dos três pontos. F2
T2
Resolução: S2
Determinação do traço frontal do plano m: F92
É pedida uma reta (o traço frontal do plano m). O traço frontal do plano m
R0 H92 T1
(fm) é a reta de interseção do plano m com o plano frontal de projeção (é
uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). x H 2 S 0 F1 F9 T
1 0
R2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. S1 H91
Os dados do plano (os três pontos) são insuficientes para definir fm, pelo
que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, hs H1
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e
r R1
uma direção. 1
s1
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano m. A reta r (a reta auxiliar
do plano) está definida por dois pontos – os pontos R e S (dois dos pontos
que definem o plano).
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano (a reta r)
e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um ponto de fm.
á temos um ponto para definir fm. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fm.
Os dados do plano são ainda insuficientes para definir fm, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano m. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto
T, dado no enunciado) e uma direção (é paralela à reta r).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano (a
reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fm.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fm.
O traço frontal do plano m (fm) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano m:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano m). O traço horizontal do plano m (hm) é a reta de interseção do plano m com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hm.
Já temos um ponto para definir hm. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hm.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de hm.
Já temos o ponto que nos faltava para definir hm.
O traço horizontal do plano m (hm) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fm e hm) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

208
Livro de Exercícios – Capítulo 5

465.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-
-se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Tenha em
conta que as projeções da reta r foram desenhadas também a partir zºy
da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da
reta (o ponto F). F92
fg
O plano a está representado pelas projeções das retas r e s.
a2 S2
F2
Resolução: R2
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do b2
plano a (fa) é a reta de interseção do plano a com o plano frontal
de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e x F0ºF1 H92 R0 S0 F91
uma direção.
b1
O ponto F (dado no enunciado) é o traço frontal da reta a – per-
tence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e a1
S1
pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo.
O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
R1
dois planos, pelo que é um ponto de fa. hg
Já temos um ponto para definir fa. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir fa.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ per-
tence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e H91
pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo.
O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é outro ponto fa.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fa.
O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os
pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano a:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a (ha) é a reta de interseção do plano a com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de ha.
Já temos um ponto para definir ha. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir ha.
Tenha em conta que o traço horizontal da reta s (o ponto H’) se situa fora dos limites da folha de papel, pelo que não é
possível recorrer a este ponto para definir ha. Poder-se-ia recorrer a uma reta auxiliar do plano mas, na prática, tal não é
necessário. De facto, neste momento, já temos três retas do plano a – as retas r e s e ainda fa (o traço frontal do plano a, que
é uma reta do plano a).
Tendo em conta que os dois traços de um plano são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver observação
do relatório do exercício 456.),
já temos o ponto que nos faltava para definir ha – esse ponto é o ponto de concorrência dos traços do plano.
O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto de concorrência dos traços do plano
(que é um ponto do eixo x).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

209
RESOLUÇÕES

466.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta m, zºy
em função dos dados. Tenha em conta que a projeção horizontal da reta m (m1) foi fq
desenhada a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço hori-
F2
zontal da reta (o ponto H).
O plano e está representado pelas projeções do ponto S e da reta m.
m2
s2
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano e: R2
É pedida uma reta (o traço frontal do plano e). O traço frontal do plano e (fe) é a reta F92
S2
de interseção do plano e com o plano frontal de projeção (é uma reta frontal do
H2 S0ºR0
plano, com afastamento nulo).
x H92 F91 F1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
H91 S1
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta m. O ponto F pertence ao plano
e, pois pertence a uma reta do plano (a reta m) e pertence ao plano frontal de R1
s1 m1
projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fe. H1
Já temos um ponto para definir fe. Falta-nos outro ponto ou uma direção para h q
definir fe.
Os dados do plano e (a reta m e o ponto S) são insuficientes para determinar o
elemento que nos falta para definir fe, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de
estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano e. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto S) e
por uma direção (a direção da reta m).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano (a
reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fe.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fe.
O traço frontal do plano e (fe) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano e:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano e). O traço horizontal do plano e (he) é a reta de interseção do plano e com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto H (dado no enunciado) é o traço horizontal da reta m – pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano
(a reta m) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de he).
Já temos um ponto para definir he). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir he).
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de he.
Já temos o ponto que nos faltava para definir he.
O traço horizontal do plano e (he) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fe e he) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
A reta dada (a reta m) representou-se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-
-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

210
Livro de Exercícios – Capítulo 5

467. fa
a) O ponto de concorrência das duas retas (o ponto A) situa-se necessariamente s2
m2
no eixo x. r2
F2
Justificação: a reta r é uma reta do `1/3, pelo que todos os seus pontos per-
tencem ao `1/3; a reta s é uma reta passante e não contida no `1/3, pelo que o S2
único ponto da reta que pertence ao `1/3 é o ponto de concorrência da reta s R2
com o eixo x.
Tendo em conta que as duas retas têm necessariamente de ser concorrentes
num ponto do `1/3 (para que o ponto pertença à reta r), o ponto de concorrência
das duas retas é o ponto da reta s que pertence ao `1/3, ou seja, o ponto de
concorrência da reta s com o eixo x. A1ºA2 H2
x F1
b) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, situado no eixo x, pelas suas pro-
S1
jeções, e desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados.
As projeções da reta r são simétricas em relação ao eixo x, pois a reta r é uma
reta do `1/3. As projeções da reta s são perpendiculares entre si apenas no
papel e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo relatório). R1
s1
O plano _ está definido (representado) pelas projeções das duas retas. ha
1 r
c) Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _ (f_) é
a reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção (é uma reta m1
frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto A (o ponto de concorrência das retas r e s) é um ponto que pertence ao
plano _, pois pertence a uma reta do plano (pertence tanto à reta r como à reta s).
O ponto A pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. H1
O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é um ponto de f_.
Já temos um ponto para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
Os dados do plano _ (as retas r e s) são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir f_ (o ponto A é, simul-
ta-neamente, o traço frontal da reta r e o traço frontal da reta s), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano
(uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta m como reta auxiliar do plano _. A reta m (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – o ponto
R (o ponto de concorrência da reta m com a reta r) e o ponto S (o ponto de concorrência da reta m com a reta s).
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta m. O ponto F pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta m) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto f_.
Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano a (f_) está definido por dois pontos – os pontos A e F.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ (h_) é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto A (o ponto de concorrência das retas r e s) é um ponto que pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do
plano (pertence tanto à reta r como à reta s). O ponto A pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula.
O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de h_.
Já temos um ponto para definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_
Note que o ponto A é, simultaneamente, o traço horizontal da reta r e o traço horizontal da reta s.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta m. O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta m) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de h_.
á temos o ponto que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – os pontos A e H

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta m) ou são linhas de chamada.

211
RESOLUÇÕES
yºz

468. A2
Dados: fd
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas res- r2
petivas projeções, em função dos dados.
O ponto A, porque pertence ao `1/3 (o primeiro bissetor), tem a
cota igual ao afastamento e tem as suas projeções simétricas em
relação ao eixo x. s2
O ponto B, porque pertence ao `2/4 (o segundo bissetor), tem as
H2 B0ºA0
suas projeções coincidentes.
x F1 C0ºC1ºC2
O ponto C, porque se situa no eixo x, tem as suas projeções coin-
cidentes num único ponto do eixo x.
O plano b está representado pelas projeções dos três pontos.
B2ºB1
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano b:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano b). O traço frontal do
plano b (fb) é a reta de interseção do plano b com o plano frontal H1 A1 F2
hd
de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). s1 r1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção.
O ponto C (dado no enunciado) é um ponto que pertence ao plano b, pois é um dos pontos que define o plano. O ponto C
pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto C é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um ponto de fb.
Já temos um ponto para definir fb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fb.
Os dados do plano (os três pontos) são insuficientes para definir fb, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Poderíamos recorrer a uma reta passando pelos pontos A e B, como reta auxiliar do plano, mas essa reta seria uma reta
de perfil e as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade (ver exercício 462. e respetivo
relatório). Assim, recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano _. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois
pontos – os pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano).
O ponto C é o traço frontal da reta r e é o ponto que já temos para definir fb, pelo que os dados do plano continuam a ser
insuficientes para definir fb, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem
de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano b. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto e uma
direção – o ponto B (um dos pontos que define o plano b) e a direção da reta r (a reta s é paralela à reta r).
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta s. O ponto F pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano (a reta s)
e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, outro ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é outro ponto de fb.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fb.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por dois pontos – os pontos C e F.

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano b). O traço horizontal do plano b (hb) é a reta de interseção do plano b com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto C (dado no enunciado) é um ponto que pertence ao plano b, pois é um dos pontos que define o plano. O ponto C
pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto C é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto de hb.
Já temos um ponto para definir hb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hb.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta s. O ponto H pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de hb.
Já temos o ponto que nos faltava para definir hb.
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por dois pontos – os pontos C e H.

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

212
Livro de Exercícios – Capítulo 5

469.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções
da reta r, em função dos dados. s1ºr2
Sublinha-se que as projeções da reta r são perpendiculares entre
si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo
relatório). A2 hgºfg
Em seguida, identificaram-se as projeções da reta s, coincidentes
com as projeções de nome contrário da reta r. H2ºF91
F1ºH92
Salienta-se que as projeções de nome contrário das duas retas es- x
tão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do
plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
O plano a está representado pelas projeções das duas retas. N1ºN2
F92 ºH1
b) As retas r e s são complanares (as duas retas definem o plano a), A1
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e s não r1ºs2
são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas
entre si (as suas projeções frontais também não), pelo que são con-
correntes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
As duas retas têm as suas projeções horizontais (r1 e s1) concorren-
tes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência
(N1) e têm as suas projeções frontais (r2 e s2) concorrentes entre si
sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (N2). F2ºH91
Salienta-se que a representação das projeções de duas retas con-
correntes deve integrar sempre a representação das projeções do
ponto de concorrência das duas retas.

c) Determinação do traço frontal do plano a:


É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do plano a (fa) é a reta de interseção do plano a com o plano
frontal de projeção – é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fa.
Já temos um ponto para definir fa. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fa.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fa.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fa.
O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano a:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a (ha) é a reta de interseção do plano a com
o plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de ha.
Já temos um ponto para definir ha. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir ha.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de ha.
Já temos o ponto que nos faltava para definir ha.
O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observações:
Note que as projeções do ponto H (traço horizontal da reta r) estão coincidentes com as projeções de nome contrário do
ponto F’ (o traço frontal da reta s), o que se verifica apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de pro-
jeção sobre o plano horizontal de projeção.
(continua)
213
RESOLUÇÕES
(continuação)
De forma semelhante, as projeções do ponto H’ (traço horizontal da reta s) estão coincidentes com as projeções de nome
contrário do ponto F (o traço frontal da reta r), o que, mais uma vez, se verifica apenas na folha de papel, após o rebatimento
do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
Note ainda que os traços do plano a ficam coincidentes, o que, sublinha-se mais uma vez, se verifica apenas na folha de
papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção) e não no espaço. De facto,
atendendo a que o traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal
de projeção) e que o traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de
projeção), os dois traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

zºy

470.
H1
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, em r2 haºfa
função dos dados. As projeções da reta r foram desenhadas também a A2
partir da informação dada no enunciado sobre o traço horizontal da reta (o P1
ponto H). F2
Sublinha-se que as projeções da reta r são perpendiculares entre si apenas s2
no papel e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo relatório). H92 A0 F91 H0ºH2
x P0 F1
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto P, em função da sua
abcissa.
F92
Salienta-se que as projeções do ponto P estão sobre as projeções de nome P2
contrário da reta r apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano s1
frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
Sublinha-se, ainda, que o ponto P não pertence à reta r (pois não verifica
a condição para que um ponto pertença a uma reta, em relação à reta r). H91
A1
O plano _ está representado pelas projeções do ponto P e da reta r. r1

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _ (f_) é a reta de interseção do plano _ com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta r)
e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um ponto de f_.
Já temos um ponto para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
Os dados do plano (a reta r e o ponto P, exterior à reta) são insuficientes para definir f_, pelo que é necessário o recurso a
uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano _. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto e uma direção
– o ponto P (o ponto define o plano _) e a direção da reta r (a reta s é paralela à reta r).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de f_.
Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano a (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ (h_) é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
214
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O ponto H (o traço horizontal da reta r, que é dado no enunciado) é um ponto que pertence ao plano a (pois pertence a uma
reta do plano – a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção (pois tem cota nula). O ponto H é, assim, um ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de h_.
Já temos um ponto para definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção (pois tem cota nula). O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de h_.
Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano a (h_) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Note que os traços do plano a ficam coincidentes, o que, sublinha-se, se verifica apenas na folha de papel (após o rebati-
mento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o
traço horizontal do plano (h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que
o traço frontal do plano (f_) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois
traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-
-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

471.
Para que uma reta pertença a um plano (definido pelos seus traços), o traço horizontal da reta tem de estar sobre o traço
horizontal do plano e o traço frontal da reta tem de estar sobre o traço frontal do plano, ou seja, os traços da reta têm de
estar sobre os traços homónimos do plano.

472. r2
Dados:
F2
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função
dos dados. Tendo em conta que os traços do plano b são duas retas do
plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano b, na prática,
está definido por duas retas concorrentes (os seus traços). fd

Resolução: H2
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois x F1
pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r pertence ao plano b, pelo que, para que a reta pertença ao plano,
é necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do hd
plano (condição para que uma reta pertença a um plano). r1
Assim, o traço frontal da reta r (o ponto F) tem de se situar sobre fb (o tra-
ço frontal do plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções
do traço frontal da reta r (o ponto F), que tem 4 cm de cota e é um ponto
de fb. A projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de fb e a projeção
horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo x (pois F é um ponto com afas-
tamento nulo).
O traço frontal da reta r situa-se sobre fb, pelo que se verifica a primeira H1
parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal
da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta r (r2), perpendicular a fb (como é expressamente
pedido no enunciado).
Já temos um ponto para definir a reta r – o traço frontal da reta (o ponto F). Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta r.
Para que a reta pertença ao plano b, o seu traço horizontal (o ponto H) tem de se situar sobre hb (o traço horizontal do plano).
Assim, determinou-se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo x (pois H é um ponto com cota nula) – H1 situa-
-se necessariamente sobre hb (o traço horizontal do plano b).
(continua)
215
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço horizontal da reta r situa-se sobre hb, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou-se a projeção horizontal da reta r (r1). A reta r
está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta r (r2) com o traço
frontal do plano b (fb), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta r (r1) com o traço horizontal do plano b (hb).

Expõe-se em seguida uma outra forma de raciocinar sobre o problema, na sequência dos exercícios anteriores. É pedida
uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r e fb (o traço frontal do plano) são duas retas complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas (a projeção frontal de fb é o próprio fb), pelo que são concor-
rentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto F (que é o traço frontal da reta r e é um ponto de fb com 4 cm
de cota).
Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta.
A reta r e hb (o traço horizontal do plano) são duas retas complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não
são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas (a projeção frontal de hb situa-se no eixo x), pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto H (que é o traço horizontal da reta r e é um ponto de hb).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r fica, assim, definida por dois pontos, que são os seus traços nos planos de projeção (os pontos F e H).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

473.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, do eixo x, pelas suas projeções, e representou-se o plano e, pelos seus traços,
em função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano e são duas retas do plano que são concorrentes num ponto
do eixo x (o ponto R), o plano e, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta, são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. yºz
A reta m pertence ao plano e, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é
fq
necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano
(condição para que uma reta pertença a um plano).
Assim, o traço horizontal da reta m (o ponto H) tem de se situar sobre he F2
(o traço horizontal do plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções
m2
do traço horizontal da reta m (o ponto H), que tem 3 cm de afastamento e é um
ponto de he. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de he e a projeção
frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x (pois H é um ponto com cota nula). R0ºR1ºR2 F1 H2
O traço horizontal da reta m situa-se sobre he, pelo que se verifica a primeira x
parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal m1
da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. hq
Pela projeção horizontal do ponto H (H1) conduziu-se a projeção horizontal da H1
reta m (m1), fazendo, com o eixo x, o ângulo dado (que se mediu para baixo do
eixo x).
Já temos um ponto para definir a reta m – o traço horizontal da reta (o ponto H).
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta m.
(continua)
216
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Para que a reta pertença ao plano e, o seu traço frontal (o ponto F) tem de se situar sobre fe (o traço frontal do plano). Assim,
determinou-se F1 (a projeção horizontal do ponto F), que se situa no eixo x (pois F é um ponto com afastamento nulo) – F2
situa-se necessariamente sobre fe (o traço frontal do plano e). O traço frontal da reta m situa-se sobre fe, pelo que se verifica
a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal
do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A partir das projeções frontais dos dois traços da reta (F2 e H2) desenhou-se a projeção frontal da reta m (m2). A reta m está
definida por dois pontos – os pontos F e H.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta m (m2) com o traço
frontal do plano e (fe), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta m (m1) com o traço horizontal do plano e (he).
Uma outra forma de raciocinar sobre o problema, na sequência dos exercícios anteriores, é a que em seguida se apre-
senta. É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta m e he (o traço horizontal do plano) são duas retas complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não
são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas (a projeção horizontal de he é o próprio he), pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto H (que é o traço horizontal da reta m e é um ponto de
he com 3 cm de afastamento).
Já temos um ponto para definir a reta m. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta m.
A reta m e fe (o traço frontal do plano) são duas retas complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não
são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas (a projeção horizontal de fe situa-se no eixo x), pelo que
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto F (que é o traço frontal da reta m e é um ponto de fe).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m fica, assim, definida por dois pontos, que são os seus traços nos planos de projeção (os pontos F e H).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

474.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do
plano _ são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta a. Para definir uma reta, são necessários dois pontos a2
ou um ponto e uma direção. fa
A reta a pertence ao plano _, pelo que a reta a tem de verificar a condição para
que uma reta pertença a um plano, em relação ao plano _.
H1 F2
Assim, o traço frontal da reta a (o ponto F) tem de se situar sobre f_ (o traço frontal
do plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções do traço frontal da
reta a (o ponto F), que tem 2 cm de cota e é um ponto de f_. A projeção frontal do H2
ponto F (F2) é um ponto de f_ e a sua projeção horizontal (F1) situa-se no eixo x x F1
(pois F é um ponto com afastamento nulo).
O traço frontal da reta a situa-se sobre f_, pelo que se verifica a primeira parte da ha
condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se a1
sobre o traço frontal do plano.
Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta a (a2),
fazendo, com o eixo x, o ângulo dado (que se mediu para cima do eixo x).
Já temos um ponto para definir a reta a – o traço frontal da reta (o ponto F). Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta a.
Para que a reta pertença ao plano _, o traço horizontal da reta a (o ponto H) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal do
plano). Assim, determinou-se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo x (pois H é um ponto com cota nula) – H1
situa-se necessariamente sobre h_ (o traço horizontal do plano _).
O traço horizontal da reta a situa-se sobre h_, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta a.
A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou-se a projeção horizontal da reta a (a1). A reta a
está definida por dois pontos – os pontos F e H.
(continua)
217
RESOLUÇÕES
(continuação)
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta a (a2) com o traço
frontal do plano _ (f_), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta a (a1) com o traço horizontal do plano _ (h_).

Uma outra forma de raciocinar sobre o problema está exposta no relatório do exercício 472., pelo que se aconselha a leitura
daquele relatório).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta a, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

475.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, do eixo x, pelas suas projeções, e p1ºp2
representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em
conta que os traços do plano e são duas retas do plano que são concorrentes F2
num ponto do eixo x (o ponto R), o plano e, na prática, está definido por duas retas fq
concorrentes (os seus traços).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta p. Tendo em conta que a reta p é uma reta de perfil, é
R0ºR1ºR2 F1ºH2
possível desenhar as suas projeções de forma imediata, em função da sua abcissa.
x
No entanto, tendo em conta que as projeções de uma reta de perfil não verificam
o Critério de reversibilidade, as projeções da reta p, por si só, não nos garantem
H1
que a reta p seja a reta pretendida – de facto, existem, no espaço, infinitas retas
de perfil com as projeções da reta p assinaladas no desenho, mas só uma (a reta
pretendida) pertence ao plano e. hq

Nesse sentido, para que a reta p esteja totalmente definida, necessitamos de dois
pontos que pertençam realmente à reta.
A reta p pertence ao plano e, pelo que a reta p tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em re-
lação ao plano e. Assim, o traço frontal da reta p (o ponto F) tem de se situar sobre fe (o traço frontal do plano). Esta condição
permite-nos determinar as projeções do traço frontal da reta p (o ponto F), que é um ponto de fe. A projeção frontal do ponto
F (F2) é um ponto de fe e a sua projeção horizontal (F1) situa-se no eixo x (pois F é um ponto com afastamento nulo).
O traço frontal da reta p situa-se sobre fe, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um
plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta p – o traço
frontal da reta (o ponto F). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta p.
Para que a reta pertença ao plano e, o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem de se situar sobre he (o traço horizontal do
plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções do traço horizontal da reta p (o ponto H), que é um ponto de he.
A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de he e a sua projeção frontal (H2) situa-se no eixo x (pois H é um ponto
com cota nula).
O traço horizontal da reta p situa-se sobre he, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta p (p2) com o traço
frontal do plano e (fe), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta p (p1) com o traço horizontal do plano e (he).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta p, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

476.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano s, pelos seus traços, em função dos dados.
Sublinha-se que os traços do plano s são coincidentes apenas na folha de papel (após o rebatimento do plano frontal de
projeção sobre o plano horizontal de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (hs)
é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (fs) é
uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços do plano, no espaço,
nunca podem estar coincidentes.
(continua)
218
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Tendo em conta que os traços do plano s são duas retas do plano que são hyºfy
concorrentes num ponto do eixo x, o plano s, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços). F2

Resolução: r2
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
H2
A reta r pertence ao plano s, pelo que a reta r tem de verificar a condição para x F1
que uma reta pertença a um plano, em relação ao plano s.
r1
Assim, o traço frontal da reta r (o ponto F) tem de se situar sobre fs (o traço
frontal do plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções do ponto
F (o traço frontal da reta r), que tem 4 cm de cota e é um ponto de fs. A pro- H1
jeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de fs e a sua projeção horizontal (F1)
situa-se no eixo x.
O traço frontal da reta r situa-se sobre fs, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um
plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta r (r2), fazendo, com o eixo x, o ângulo dado (que
se mediu para cima do eixo x). Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto F (o traço frontal da reta). Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta r.
Para que a reta pertença ao plano s, o traço horizontal da reta r (o ponto H) tem de se situar sobre hs (o traço horizontal do
plano). Assim, determinou-se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo x – H1 situa-se necessariamente sobre
hs (o traço horizontal do plano s).
O traço horizontal da reta r situa-se sobre hs, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta r.
A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou-se a projeção horizontal da reta r (r1). A reta r
está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta r (r2) com o traço
frontal do plano s (fs), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta r (r1) com o traço horizontal do plano s (hs),

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

477.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em
função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano _são
duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, F2
o plano _, na prática, está definido por duas retas concorrentes
(os seus traços). Note que não se identificou o ponto em que o
plano corta o eixo x (o ponto de concorrência dos traços do plano) m2 fa
por tal não ser necessário.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta, são ne-
H2
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
x F0ºF1
A reta m pertence ao plano _, pelo que a reta m tem de verificar
a condição para que uma reta pertença a um plano, em relação
ao plano _.
Assim, o traço frontal da reta m (o ponto F) tem de se situar sobre m1
f_ (o traço frontal do plano). Esta condição permite-nos determinar
as projeções do ponto F (o traço frontal da reta m), que tem abcissa ha
nula e é um ponto de f_. A projeção frontal do ponto F (F2) é um
ponto de f_ e a sua projeção horizontal (F1) situa-se no eixo x.
O traço frontal da reta m situa-se sobre f_, pelo que se verifica a H1
primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano
– o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
(continua)
219
RESOLUÇÕES
(continuação)
Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta m (m2), perpendicular a f_ (como é expressa-
mente pedido no enunciado). Já temos um ponto para definir a reta m – o ponto F (o traço frontal da reta). Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta m.
Para que a reta pertença ao plano _, o traço horizontal da reta m (o ponto H) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal do
plano). Assim, determinou-se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo x – H1 situa-se necessariamente sobre
h_ (o traço horizontal do plano _).
O traço horizontal da reta m situa-se sobre h_, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta m.
A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou-se a projeção horizontal da reta m (m1). A reta
m está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta m (m2) com o traço
frontal do plano a (f_), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta m (m1) com o traço horizontal do plano _ (h_).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

478. yºz
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função F2
dos dados. Tendo em conta que os traços do plano a são duas retas do
plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática,
está definido por duas retas concorrentes (os seus traços). Note que não se r2
fa
identificou o ponto em que o plano corta o eixo x (o ponto de concorrência
dos traços do plano) por tal não ser necessário.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r pertence ao plano _, pelo que a reta r tem de verificar a condição H0ºH2
para que uma reta pertença a um plano, em relação ao plano _. x F1
Assim, o traço horizontal da reta r (o ponto H) tem de se situar sobre h_ (o
traço horizontal do plano). Esta condição permite-nos determinar as pro-
jeções do ponto H (o traço horizontal da reta r), que tem –2 de abcissa e é H1
um ponto de h_. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de h_ e
a sua projeção frontal (H2) situa-se no eixo x. ha
r1
O traço horizontal da reta r situa-se sobre h_, pelo que se verifica a primeira
parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço hori-
zontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
Pela projeção horizontal do ponto H (H1) conduziu-se a projeção horizontal da reta r (r1) fazendo, com o eixo x, o ângulo dado
(que se mediu para baixo do eixo x). Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto H (o traço horizontal da reta). Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Para que a reta pertença ao plano _, o traço frontal da reta r (o ponto F) tem de se situar sobre f_ (o traço frontal do plano).
Assim, determinou-se F1 (a projeção horizontal do ponto F), que se situa no eixo x – F2 situa-se necessariamente sobre f_
(o traço frontal do plano _).
O traço frontal da reta r situa-se sobre f_, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um
plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A partir das projeções frontais dos dois traços da reta (F2 e H2) desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2). A reta r está
definida por dois pontos – os pontos F e H.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta r (r2) com o traço
frontal do plano _ (f_), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta r (r1) com o traço horizontal do plano _ (h_).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

220
Livro de Exercícios – Capítulo 5

479.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, do eixo x, pelas suas projeções, e representou-se o plano e, pelos seus traços,
em função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano e são duas retas do plano que são concorrentes num ponto
do eixo x (o ponto R), o plano e, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r. A reta r é uma reta passante do plano
e, pelo que se trata de uma reta do plano que é concorrente com o eixo x (uma reta passante tem os seus traços frontal e
horizontal coincidentes num único ponto, que é seu o ponto de concorrência com o eixo x).
O ponto de concorrência dos traços do plano (o ponto R) é o único ponto do plano que pertence ao eixo x. Assim, face ao
exposto e atendendo a que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (que
é o seu ponto de concorrência com o eixo x), a reta r tem necessariamente de passar pelo ponto de concorrência dos dois
traços do plano, que é o ponto R.
Face ao exposto, desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2), passando pela projeção frontal do ponto R (R2) e fazendo, com
o eixo x, o ângulo dado no enunciado (que se mediu para cima do eixo x).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. Atendendo à tradução e interpretação dos dados
do exercício (acima exposta), a reta r passa necessariamente pelo ponto R, yºz
pelo que já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou fq
uma direção para definir a reta r. s2
Os dados do plano (os seus traços) não nos permitem determinar qualquer outro F2 r2
elemento da reta r, pelo que são insuficientes para definir a reta r, pelo que é
necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, A2
terá de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano. A reta s está definida por dois
pontos – o ponto F (que é o seu traço frontal) e o ponto H (o seu traço horizon- R0ºR1ºR2 F1 H2
tal) – ver exercício 473. e respetivo relatório. x s1
As retas r e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. A1
Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que hq r1
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto R. Pelas projeções H1
horizontais dos pontos A e R (A1 e R1) conduziu-se a projeção horizontal da
reta r (r1).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois
é apenas uma linha de referência.

480.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função
dos dados. Sublinha-se que os traços do plano a são coincidentes apenas na
s2
folha de papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano H1
r2
horizontal de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço
horizontal do plano (h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se
F2
no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (f_) é uma reta
frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção),
F1
os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes.
x H2 A1ºA2
Tendo em conta que os traços do plano _ são duas retas do plano que são
concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços). s1
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal haºfa
r1
da reta r. A reta r é uma reta passante do plano _, pelo que se trata de uma
reta do plano que é concorrente com o eixo x (uma reta passante tem os seus
traços frontal e horizontal coincidentes num único ponto, que é seu o ponto de
concorrência com o eixo x).
(continua)
221
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ponto de concorrência dos traços do plano é o único ponto do plano que pertence ao eixo x. Assim, face ao exposto e aten-
dendo a que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (que é o seu ponto de
concorrência com o eixo x), a reta r tem necessariamente de passar pelo ponto de concorrência dos dois traços do plano.
Assinalou-se o ponto de concorrência dos traços do plano – o ponto A. Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da
reta r (r2), passando pela projeção frontal do ponto A (A2) e perpendicular ao traço frontal do plano (como é expressamente
pedido no enunciado).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Atendendo à
tradução e interpretação dos dados do exercício (acima exposta), a reta r passa necessariamente pelo ponto A, pelo que já
temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Os dados do plano (os seus traços) não nos permitem determinar qualquer outro elemento da reta r, pelo que são insuficientes
para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, terá de ser
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano. A reta s está definida por dois pontos – o ponto F (que é o seu traço frontal) e
o ponto H (o seu traço horizontal) – ver exercício 473. e respetivo relatório. Tenha em conta que se optou por desenhar a pro-
jeção frontal da reta s (s2) sendo paralela à projeção frontal da reta r (r2), mas poder-se-ia ter optado por qualquer outra situação.

As retas r e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Neste caso não são concorrentes, pois as
suas projeções frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção
que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta s).
Pela projeção horizontal do ponto A (A1) conduziu-se a projeção horizontal da reta r (r1), paralela à projeção horizontal da
reta s (s1).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.

481.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função
dos dados. Tendo em conta que os traços do plano _ são duas retas do
plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática,
está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
fa

a) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), em h2 F2


função da sua cota. É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta,
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. h92 F92
A reta h pertence ao plano _, pelo que a reta h tem de verificar a
condição para que uma reta pertença a um plano, em relação ao pla-
no _. Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta h (o ponto F)
sobre f_ (o traço frontal do plano). A projeção horizontal do ponto F (F1) x F1 F91 F991
situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da condição para que h992
uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre
F992
o traço frontal do plano.
h1 h91
Já temos um ponto para definir a reta h – o ponto F (o traço frontal da h991
reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h. ha
A reta h não tem traço horizontal (pois é paralela ao plano horizontal
de projeção), pelo que não é possível verificar-se a segunda parte da
condição para que uma reta pertença a um plano (o traço horizontal da
reta tem de se situar sobre o traço horizontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas horizontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço horizontal do plano
(h_) é uma reta horizontal do plano, com cota nula, já temos a direção que nos faltava para definir a reta h – a direção
do traço horizontal do plano (a direção das retas horizontais do plano _). Assim, a reta h é paralela a h_.
A reta h está definida por um ponto (o ponto F) e uma direção (é paralela a h_). A projeção horizontal da reta h (h1) passa
pela projeção horizontal do ponto F (F1) e é paralela a h_.
(continua)
222
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
b) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h’ (h’2), em função da sua cota. É pedida uma reta – a reta h’.
Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta h’ pertence ao plano _, pelo que a reta h’ tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em
relação ao plano _. Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta h’ (o ponto F’) sobre f_ (o traço frontal do plano).
A projeção horizontal do ponto F’ (F’1) situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma reta
pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
Já temos um ponto para definir a reta h’ – o ponto F’ (o traço frontal da reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta h’.
A reta h’ não tem traço horizontal (pois é paralela ao plano horizontal de projeção), pelo que não é possível verificar-se
a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o
traço horizontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas horizontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço horizontal do plano (h_)
é uma reta horizontal do plano, com cota nula, já temos a direção que nos faltava para definir a reta h’ – a direção do traço
horizontal do plano (a direção das retas horizontais do plano _). Assim, a reta h’ é paralela a h_.
A reta h’ está definida por um ponto (o ponto F’) e uma direção (é paralela a h_). A projeção horizontal da reta h’ (h’1) passa
pela projeção horizontal do ponto F’ (F’1) e é paralela a h_.

c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h’’ (h’’2), em função da sua cota. Salienta-se que a cota da reta h’’
é negativa. É pedida uma reta – a reta h’’. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta h’’ pertence ao plano _, pelo que a reta h’’ tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano,
em relação ao plano _. Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta h’’ (o ponto F’’) sobre f_ (o traço frontal do
plano). A projeção horizontal do ponto F’’ (F’’1) situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma
reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
Já temos um ponto para definir a reta h’’ – o ponto F’’ (o traço frontal da reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta h’’.
A reta h’’ não tem traço horizontal (pois é paralela ao plano horizontal de projeção), pelo que não é possível verificar-se
a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o
traço horizontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas horizontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço horizontal do plano
(h_) é uma reta horizontal do plano, com cota nula, já temos a direção que nos faltava para definir a reta h’’ – a direção
do traço horizontal do plano (a direção das retas horizontais do plano _).
Assim, a reta h’’ é paralela a h_. A reta h’’ está definida por um ponto (o ponto F’’) e uma direção (s paralela a h_). A pro-
jeção horizontal da reta h’’ (h’’1) passa pela projeção horizontal do ponto F’’ (F’’1) e é paralela a h_.

d) Conclusão: retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta
horizontal do plano, com cota nula.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas h, h’ e h’’, que são pedidas (são o objetivo
do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

482.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função fa
dos dados. Tendo em conta que os traços do plano a são duas retas do f92 f299
plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, f2
está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).

a) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), em f199 H991


função do seu afastamento. É pedida uma reta – a reta f. Para definir H2 H92 H992
uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x f91
A reta f pertence ao plano _, pelo que a reta f tem de verificar a
H91
condição para que uma reta pertença a um plano, em relação ao
plano _. Nesse sentido, determinou-se o traço horizontal da reta f f1
(o ponto H) sobre h_ (o traço horizontal do plano). A projeção frontal H1
do ponto H (H2) situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da ha
condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal
da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
(continua)
223
RESOLUÇÕES
(continuação)
Já temos um ponto para definir a reta f – o ponto H (o traço horizontal da reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta f.
A reta f não tem traço frontal (pois é paralela ao plano frontal de projeção), pelo que não é possível verificar-se a segunda parte
da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas frontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço frontal do plano (f_) é
uma reta frontal do plano, com afastamento nulo, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f – a direção do
traço frontal do plano (a direção das retas frontais do plano _). Assim, a reta f é paralela a f_.
A reta f está definida por um ponto (o ponto H) e uma direção (é paralela a f_). A projeção frontal da reta f (f2) passa pela
projeção frontal do ponto H (H2) e é paralela a f_.

b) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f’ (f’1), em função do seu afastamento. É pedida uma reta – a
reta f’. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta f’ pertence ao plano _, pelo que a reta f’ tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em
relação ao plano _. Nesse sentido, determinou-se o traço horizontal da reta f’ (o ponto H’) sobre h_ (o traço horizontal do
plano). A projeção frontal do ponto H’ (H’2) situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma
reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
Já temos um ponto para definir a reta f’ – o ponto H’ (o traço horizontal da reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta f’.
A reta f’ não tem traço frontal (pois é paralela ao plano frontal de projeção), pelo que não é possível verificar-se a segunda parte
da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas frontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço frontal do plano (f_)
é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’ – a direção
do traço frontal do plano (a direção das retas frontais do plano _). Assim, a reta f’ é paralela a f_.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto H’) e uma direção (é paralela a f_). A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa pela
projeção frontal do ponto H’ (H’2) e é paralela a f_.

c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f’’ (f’’1), em função do seu afastamento. Salienta-se que o
afastamento da reta f’’ é negativo. É pedida uma reta – a reta f’’. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção.
A reta f’’ pertence ao plano _, pelo que a reta f’’ tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em
relação ao plano _. Nesse sentido, determinou-se o traço horizontal da reta f’’ (o ponto H’’) sobre h_ (o traço horizontal do
plano). A projeção frontal do ponto H’’ (H’’2) situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma
reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
Já temos um ponto para definir a reta f’’ – o ponto H’’ (o traço horizontal da reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta f’’.
A reta f’’ não tem traço frontal (pois é paralela ao plano frontal de projeção), pelo que não é possível verificar-se a segunda parte
da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas frontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço frontal do plano (f_)
é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’’ – a direção
do traço frontal do plano (a direção das retas frontais do plano _). Assim, a reta f’’ é paralela a f_.
A reta f’’ está definida por um ponto (o ponto H’’) e uma direção (é paralela a f_). A projeção frontal da reta f’’ (f’’2) passa
pela projeção frontal do ponto H’’ (H’’2) e é paralela a f_.
d) Conclusão: retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal
do plano, com afastamento nulo.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas f, f’ e f’’, que são pedidas (são o objetivo
do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

483.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções das retas r e f, em função dos dados. O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de
projeção corresponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x (e que se mediu para cima do eixo x).
O plano está representado pelas projeções das duas retas. Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano,
considerou-se, neste exercício, tratar-se do plano e.
(continua)
224
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano e: yºz
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (he). O traço horizontal do
plano e é a reta de interseção do plano e com o plano horizontal de projeção fq
(é uma reta horizontal do plano, com cota nula). f2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. F2
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para A2
definir he – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir he.
r2
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta f. Já temos o ponto que B2
nos faltava para definir he – o ponto H’.
H92 H2
O traço horizontal do plano e (he) está definido por dois pontos – os pontos H x A0 B0
F1
e H’ (ver exercício 456. e respetivo relatório).
f1 H91 A1
Determinação do traço frontal do plano e:
r1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fe). O traço frontal do plano e é
a reta de interseção do plano e com o plano frontal de projeção (é uma reta B1
hq
frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. H1

Determinou-se o traço frontal da reta r – o ponto F. Já temos um ponto para


definir fe – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fe.
A reta f é uma reta frontal do plano e e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano,
que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano e é paralelo à reta f, pelo que
já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a direção das retas frontais do plano e.
O traço frontal do plano (fe) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano e).

Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo x. Assim, fe e he têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x. Com este raciocínio, para definir o traço frontal
do plano (fe) já temos dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto do eixo x que é o ponto de concorrência
dos dois traços do plano.
Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço frontal do plano (fe) temos, afinal, dois pontos e uma direção.
Assim, o traço frontal do plano (fe) passa pelo traço frontal da reta r (o ponto F), é paralelo à reta f e é ainda concorrente com
he num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

484.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro- yºz
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro-
jeções das retas r e h, em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com fa F2
o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal
A2
da reta h (h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
O plano está representado pelas projeções das duas retas. Uma vez que h2 r2 F92
o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se, neste exercício, B2 H2
tratar-se do plano _.
x F1 A0 B0 F91
Resolução: A1
Determinação do traço frontal do plano _: r1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano _ é
ha
a reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção (é uma reta B1
frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. h1 H1
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para
definir f_ – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
(continua)
225
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta h. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_ – o ponto F’.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’ (ver exercício 456. e respetivo relatório).

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta r – o ponto H. Já temos um ponto para definir h_ – o ponto H. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir h_.
A reta h é uma reta horizontal do plano _ e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano _ é paralelo à reta
h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas horizontais do
plano _.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano _).

Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo x. Assim, h_ e f_ têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x. Com este raciocínio, para definir o traço
horizontal do plano (h_) já temos dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta r) e o ponto do eixo x que é o ponto de
concorrência dos dois traços do plano.
Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do plano (h_) temos, afinal, dois pontos e uma
direção. Assim, o traço horizontal do plano (h_) passa pelo traço horizontal da reta r (o ponto H), é paralelo à reta h e é ainda
concorrente com f_ num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

485.
Dados: fl f2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta f, em função dos dados.
h2 F2 P2
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao
ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x (e que se mediu
para cima do eixo x). H2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), em função da sua x F1 P0
cota, e determinaram-se as projeções do ponto de concorrência das duas retas
– o ponto P. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal
do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, o ângulo dado (o ângulo que a reta h faz f1 H1
com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção P1
horizontal faz com o eixo x) – o ângulo foi medido para baixo do eixo x.
hl h1
O plano h está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano h:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fh). O traço frontal do plano h é a reta de interseção do plano h com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir fh – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir fh.
A reta f é uma reta frontal do plano h e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano,
que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano h é paralelo à reta f, pelo que
já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a direção das retas frontais do plano h.
O traço frontal do plano (fh) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano h).
(continua)
226
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinação do traço horizontal do plano h:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hh). O traço horizontal do plano h é a reta de interseção do plano h com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Já temos um ponto para definir hh – o ponto H. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir hh.
A reta h é uma reta horizontal do plano h e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano h é paralelo à reta
h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas horizontais do
plano h.
O traço horizontal do plano (hh) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano h).

Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo x. Assim, hh e fh têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x. Com este raciocínio, para definir o traço
horizontal do plano (hh) já temos dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta f) e o ponto do eixo x que é o ponto de
concorrência dos dois traços do plano.
Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do plano (hh) temos, afinal, dois pontos e uma
direção. Assim, o traço horizontal do plano (hh) passa pelo traço horizontal da reta f (o ponto H), é paralelo à reta h e é ainda
concorrente com fh num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

486.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos da-
dos. O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde
ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x (e que se haºfa
mediu para baixo do eixo x). Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal
da reta f (f1), em função do seu afastamento, e determinaram-se as projeções F2 P2 h2
do ponto de concorrência das duas retas – o ponto P. A projeção frontal da
reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção f2
horizontal da reta h (h1).
H2
Sublinha-se que, apesar da projeção frontal da reta h (h2) ser efetivamente
x F1
paralela à projeção horizontal da reta f (f1), quer no espaço quer no papel
(por serem, ambas, paralelas ao eixo x), o mesmo não acontece com a pro-
h1
jeção frontal da reta f (f2) e com a projeção horizontal da reta h (h1).
De facto, a projeção frontal da reta f (f2) e a projeção horizontal da reta h (h1) f1 H1
são paralelas entre si apenas no papel, após o rebatimento do plano frontal
P1
de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
O plano está definido (representado) pelas projeções das duas retas. Uma
vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se, neste
exercício, tratar-se do plano _.

b) O ponto de concorrência das duas retas (o ponto P) tem necessariamente 3 cm de cota, pois pertence à reta h (todos os
pontos da reta h têm 3 cm de cota). O ponto de concorrência das duas retas (o ponto P) tem necessariamente 4 cm de
afastamento, pois pertence à reta f (todos os pontos da reta f têm 4 cm de afastamento). Nesse sentido, as coordenadas
do ponto P são ( 4; 3) e o ponto P localiza-se no 1o diedro, no 1o octante.

c) Determinação do traço frontal do plano _:


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir f_ – o ponto F. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir f_.
(continua)
227
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta f é uma reta frontal do plano _ e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal
do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano _ é paralelo
à reta f, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a direção das retas frontais
do plano _.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _).

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Já temos um ponto para definir h_ – o ponto H. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir h_.
A reta h é uma reta horizontal do plano _ e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano _
é paralelo à reta h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – a direção
das retas horizontais do plano _.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano _).
Note que, nesta situação particular, os dois traços do plano _ ficam coincidentes, o que se verifica apenas no papel, após
o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, atendendo a que o traço hori-
zontal do plano (h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que o traço
frontal do plano (f_) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços
do plano nunca podem estar coincidentes – os traços do plano _ continuam a ser duas retas do plano concorrentes num
ponto do eixo x.

Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo x. Assim, h_ e fa têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x. Com este raciocínio, para definir o traço
horizontal do plano (h_) já temos dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta f) e o ponto do eixo x que é o ponto de
concorrência dos dois traços do plano.
Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do plano (h_) temos, afinal, dois pontos e uma
direção. Assim, o traço horizontal do plano (h_) passa pelo traço horizontal da reta f (o ponto H), é paralelo à reta h e é ainda
concorrente com f_ num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

487.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro- yºz
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções h92 B2
das retas h e h’, em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o plano F92
frontal de projeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h fd
(h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
O plano está representado pelas projeções das duas retas. Uma vez que o h2 A2 F2
enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se, neste exercício,
tratar-se do plano b. A0 F1
x B0 F91
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano b:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). O traço frontal do plano b é
a reta de interseção do plano b com o plano frontal de projeção (é uma reta A1
hd
frontal do plano, com afastamento nulo). h1 B1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. h91
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para
definir fb – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fb.
(continua)
228
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta h’. Já temos o ponto que nos faltava para definir fb – o ponto F’.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). O traço horizontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e h’ são, ambas, retas horizontais do plano b e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao
traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano b é
paralelo às retas h e h’, pelo que já temos uma direção para definir hb – a direção das retas horizontais do plano b. Falta-nos
um ponto para definir hb.
Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim,
hb e fb têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir hb – o
ponto do eixo x que é o ponto de concorrência dos traços do plano.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o ponto de concorrência de fb com o eixo x) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano b).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

zºy
488.
fg f 29
Dados: f2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam- A2
-se as projeções das retas f e f’, em função dos dados.
B2
O ponto B é um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), pelo
que tem cota e afastamento iguais. Assim, as coordenadas do ponto
B são ( 2; 2; 2). H92 B0 A0
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção cor- x H2
responde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o f 19
eixo x (e que se mediu para cima do eixo x). H91 B1 f1
O plano está representado pelas projeções das duas retas. Uma H1 A1
vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se, hg
neste exercício, tratar-se do plano a.

Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). O traço horizontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta f. Já temos um ponto para definir ha – o ponto H. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir ha.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta f’. Já temos o ponto que nos faltava para definir ha – o ponto H’.
O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Determinação do traço frontal do plano a:


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). O traço frontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e f’ são, ambas, retas frontais do plano a e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano a é paralelo
às retas f e f’, pelo que já temos uma direção para definir fa – a direção das retas frontais do plano a. Falta-nos um ponto
para definir fa.
(continua)
229
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim,
fa e ha têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir fa – o
ponto do eixo x que é o ponto de concorrência dos traços do plano.
O traço frontal do plano (fa) está definido por um ponto (o ponto de concorrência de ha com o eixo x) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano a).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

489.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. haºfa
Sublinha-se que os traços do plano _ são coincidentes apenas na folha de papel
(após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de F2
h2
projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano
(h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de
projeção) e que o traço frontal do plano (f_) é uma reta frontal do plano com afas-
tamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços do plano, no
espaço, nunca podem estar coincidentes.
x F1
Tendo em conta que os traços do plano _ são duas retas do plano que são con-
correntes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas retas
concorrentes (os seus traços).
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta h1
h (h2), em função da sua cota.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta h é uma reta horizontal do plano e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Assim, já temos a direção da reta h, que é a direção das retas
horizontais do plano _. Falta-nos um ponto para definir a reta h.
A reta h pertence ao plano _, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços estejam sobre
os traços homónimos do plano (condição para que uma reta pertença a um plano).
A reta h, porque é paralela ao plano horizontal de projeção, não tem traço horizontal (não há nenhum ponto da reta com cota
nula). No entanto, o traço frontal da reta h (o ponto F) tem de se situar sobre f_ (o traço frontal do plano _).
Esta condição permite-nos determinar as projeções do traço frontal da reta h (o ponto F), que é um ponto de f_. A projeção
frontal do ponto F (F2) é um ponto de f_ e a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo x (pois F é um ponto com
afastamento nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta h está definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _). A projeção
horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto F (F1) e é paralela a h_.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A restante linha representou-se
a leve, pois é uma linha de chamada.

490.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados (ver relatório do exercício anterior).
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta f (f1), em função do seu afastamento.
Sublinha-se que o afastamento da reta f é negativo.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta f é uma reta frontal do plano e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano,
que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Assim, já temos a direção da reta f, que é a direção das retas frontais
do plano _. Falta-nos um ponto para definir a reta f.
(continua)
230
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
A reta f pertence ao plano _, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é
necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano haºfa
(condição para que uma reta pertença a um plano).
f2
A reta f, porque é paralela ao plano frontal de projeção, não tem traço frontal (não
há nenhum ponto da reta com afastamento nulo). No entanto, o traço horizontal da f1 H1
reta f (o ponto H) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal do plano _).
Esta condição permite-nos determinar as projeções do traço horizontal da reta f (o
ponto H), que é um ponto de h_. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto x H2
de h_ e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x (pois H é um ponto
com cota nula). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta f está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano _). A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção fron-
tal do ponto H (H2) e é paralela a f_.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A restante linha representou-se
a leve, pois é uma linha de chamada.

491. p1ºp2
Dados: F2 A2 h2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas fw
h e p, em função dos dados. Uma vez que a reta p está definida pelos pontos A
e B, as projeções dos dois pontos situam-se na mesma linha de chamada. F92 h92
O plano t está representado pelas projeções das duas retas. B2

1F9 1 F
Resolução:
x
Determinação do traço frontal do plano t: A1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano t. O traço frontal do plano t (ft) é a B1
reta de interseção do plano t com o plano frontal de projeção (é uma reta frontal hw
h1
do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. h91
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para
definir ft. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir ft.
Apesar de o plano t estar definido por duas retas concorrentes, uma das retas (a reta p) é uma reta de perfil, cujas projeções
não verificam o Critério de reversibilidade, pelo que não é possível determinar, de forma direta, os traços da reta p nos pla-
nos de projeção. De facto, não é possível extrair qualquer informação da reta f, para além dos pontos dados, sem o recurso a
raciocínios e/ou procedimentos auxiliares, nomeadamente o recurso à terceira projeção da reta. Assim, optou-se por considerar
que o plano t está definido por uma reta (a reta h) e um ponto exterior à reta (o ponto B).
Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir ft, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano t. A reta h’ (a reta auxiliar do plano) é uma reta horizontal do plano t e está
definida por um ponto (o ponto B) e uma direção (a direção das retas horizontais do plano t – é paralela à reta h). Note que
o ponto B é, na prática, o ponto de concorrência da reta h’ com a reta p.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta h’. Já temos o ponto que nos faltava para definir ft.
O traço frontal do plano t (ft) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano t:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ht). O traço horizontal do plano t (ht) é a reta de interseção do plano t
com o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e h’ são, ambas, retas horizontais do plano t e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas
ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano
t é paralelo às retas h e h’, pelo que já temos uma direção para definir ht – a direção das retas horizontais do plano t.
Falta-nos um ponto para definir ht.
(continua)
231
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim, ht
e ft têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir ht – o
ponto do eixo x que é o ponto de concorrência dos traços do plano.
O traço horizontal do plano (ht) está definido por um ponto (o ponto de concorrência de ft com o eixo x) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano t).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são linhas de chamada.

492.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta h, em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo
que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
Em seguida, identificaram-se as projeções da reta f, em função dos dados – as projeções da reta f estão coincidentes com
as projeções de nome contrário da reta h.
Sublinha-se que as projeções da reta f estão coincidentes com as projeções de nome contrário da reta h apenas na folha
de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
Por outro lado, uma vez que as duas retas definem o plano b, as retas h e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou
são concorrentes. A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção, enquanto a
reta f é paralela ao plano frontal de projeção e oblíqua ao plano horizontal de projeção, pelo que as duas retas têm neces-
sariamente direções diferentes, pelo que não são paralelas – as duas retas são necessariamente concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência (o ponto A).
Nesse sentido, representou-se o ponto de concorrência das duas retas, pois a representação de duas retas concorrentes
deve integrar, sempre, a representação do ponto de concorrência. O plano b está definido (representado) pelas projeções
das duas retas.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano b:
hdºfd
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). O traço frontal do plano b é a reta
de interseção do plano b com o plano frontal de projeção (é uma reta frontal do
plano, com afastamento nulo). F1ºH2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir A1ºA2
h2ºf1
fb – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fb.
H1ºF2 P2
A reta f é uma reta frontal do plano b e retas frontais de um plano são paralelas
entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com
afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano b é paralelo à reta f, pelo P1
que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a
direção das retas frontais do plano b. h1ºf2

O traço frontal do plano (fb) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma di-
reção (a direção das retas frontais do plano b).

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). O traço horizontal do plano b é a reta de interseção do plano b com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Já temos um ponto para definir hb – o ponto H. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir hb.
A reta h é uma reta horizontal do plano b e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano b é paralelo à reta
h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas horizontais do
plano b.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano b).
(continua)
232
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Note que, nesta situação particular, os dois traços do plano b ficam coincidentes, o que se verifica apenas na folha de
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, atendendo a que o
traço horizontal do plano (hb) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que
o traço frontal do plano (fb) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois
traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes – os traços do plano b continuam a ser duas retas do plano
concorrentes num ponto do eixo x.

Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo x. Assim, hb e fb têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x. Com este raciocínio, para definir o traço
horizontal do plano (hb) já temos dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta f) e o ponto do eixo x que é o ponto de
concorrência dos dois traços do plano.
Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do plano (hb) temos, afinal, dois pontos e uma
direção. Assim, o traço horizontal do plano (hb) passa pelo traço horizontal da reta f (o ponto H), é paralelo à reta h e é ainda
concorrente com fb num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

493.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
O ponto M, porque pertence ao `1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. Assim, as coorde-
nadas do ponto M são ( 0; 6; 6).
O ponto N, porque pertence ao `2/4, tem coordenadas simétricas e projeções coincidentes. Assim, as coordenadas do ponto N
são ( 0; 2; –2).

Resolução:
yºz
Determinação do traço horizontal do plano e:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano
e. O traço horizontal do plano e (he) é a reta de M2
interseção do plano e com o plano horizontal
de projeção (é uma reta horizontal do plano,
com cota nula). f2
fq
Para definir uma reta são necessários dois pon-
tos ou um ponto e uma direção. f 29
Os dados do plano (os dois pontos dados)
H92 M0ºN0 H2
são insuficientes para definir fe, pelo que é
x
necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de es- f 19 N1ºN2
tar definida por dois pontos ou por um ponto e H91
uma direção.
Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do hq
plano. A reta f é uma reta frontal do plano e e f1 H1
está definida por um ponto (o ponto M, dado M1
no enunciado) e pela sua direção (a direção
das retas frontais do plano e, também dada no
enunciado).
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta f. Já temos um ponto para definir he. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir he.
Os dados do plano (os dois pontos dados e a reta f) continuam a ser insuficientes para definir fe, pelo que é necessário o re-
curso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção.
Recorreu-se à reta f’, como reta auxiliar do plano. A reta f’ é outra reta frontal do plano e e está definida por um ponto (o ponto N,
dado no enunciado) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano e, também dada no enunciado).
(continua)
233
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta f’. Já temos o ponto que nos faltava para definir he.
O traço horizontal do plano e (he) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Determinação do traço frontal do plano e:


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fe). O traço frontal do plano e (fe) é a reta de interseção do plano e com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e f’ são, ambas, retas frontais do plano e e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano e é paralelo
às retas f e f’, pelo que já temos uma direção para definir fe – a direção das retas frontais do plano e. Falta-nos um ponto
para definir fe.
Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim, fe e
he têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir fe – o ponto
do eixo x que é o ponto de concorrência dos traços do plano.
O traço frontal do plano (fe) está definido por um ponto (o ponto de concorrência de he com o eixo x) e por uma direção (a direção
das retas frontais do plano e).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas f e f’) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

494.
Por reta de maior declive de um plano entende-se: toda a reta do plano que faz, com o plano horizontal de projeção,
o maior ângulo; toda a reta do plano que é perpendicular ao traço horizontal do plano (e a todas as retas horizontais
do plano); toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do plano.

495.
Por reta de maior inclinação de um plano entende-se: toda a reta do plano que faz, com o plano frontal de projeção, o maior
ângulo; toda a reta do plano que é perpendicular ao traço frontal do plano (e a todas as retas frontais do plano); toda a reta
do plano cuja projeção frontal é perpendicular ao traço frontal do plano.

496.
A identificação, ao nível das projeções, de uma reta de maior declive de um dado plano processa-se através da relação de
perpendicularidade entre a projeção horizontal da reta e o traço horizontal do plano. Se a projeção horizontal da reta for
perpendicular ao traço horizontal do plano, e apenas nessa situação, a reta dada é uma reta de maior declive do plano.

497.
Tendo em conta que não é especificado, no enunciado, que a reta pertence ao plano, não é possível concluir absolutamente
nada sobre a reta r. No entanto, caso a reta r pertencesse ao plano _ (o que não é referido no enunciado), a reta r seria,
necessariamente, uma reta de maior inclinação do plano _. De facto, sendo claramente referido, no enunciado, que a
projeção frontal da reta r é perpendicular ao traço frontal do plano, na situação de a reta r pertencer ao plano _, tratar-se-ia
necessariamente de uma reta de maior inclinação do plano _.

498.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do
plano _ são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).
(continua)
234
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta d. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. F2
A reta d pertence ao plano _, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é ne- fa
cessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano (condição d2
para que uma reta pertença a um plano). Assim, o traço horizontal da reta d (o
ponto H) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal do plano) – esta condição
permite-nos determinar as projeções do traço horizontal da reta d (o ponto H), que H2
tem 3 cm de afastamento (é dado no enunciado) e é um ponto de h_. A projeção x F1
horizontal do ponto H (H1) é um ponto de h_ e a projeção frontal do ponto H (H2) d1
situa-se no eixo x, pois H é um ponto com cota nula.
O traço horizontal da reta d situa-se sobre h_, pelo que se verifica a primeira parte
da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta H1
ha
situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta d.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta d.
A reta d é uma reta de maior declive do plano, ou seja, a projeção horizontal da reta d é perpendicular ao traço horizontal
do plano _. Assim, a projeção horizontal da reta d (d1) passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e é perpendicular a h_.
Em seguida, determinou-se o traço frontal da reta d (o ponto F) que se situa necessariamente sobre f_ (para que a reta d
pertença ao plano _). A projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo x (pois F é um ponto com afastamento nulo) e a
projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de f_.
O traço frontal da reta d situa-se sobre f_, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a
um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a
reta d – o ponto F.
A reta d está definida por dois pontos – os pontos F e H. A projeção frontal da reta d (d2) passa pelas projeções frontais dos
pontos F e H (F2 e H2).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta d, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

499.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
Tendo em conta que os traços do plano a são duas retas do plano que são concor-
rentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas retas concor-
rentes (os seus traços). i2 fa

Resolução: F2
É pedida uma reta – a reta i. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção.
H2
A reta i pertence ao plano _, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é necessário x F1
que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano (condição para que
uma reta pertença a um plano). Assim, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de se situar i1
sobre f_ (o traço frontal do plano) – esta condição permite-nos determinar as projeções
do traço frontal da reta i (o ponto F), que tem 2 cm de cota (é dado no enunciado) e é um ha
ponto de f_. A projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de f_ e a projeção horizontal do
ponto F (F1) situa-se no eixo x, pois F é um ponto com afastamento nulo. H1
O traço frontal da reta i situa-se sobre f_, pelo que se verifica a primeira parte da
condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se
sobre o traço frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i.
A reta i é uma reta de maior inclinação do plano, ou seja, a projeção frontal da reta i é perpendicular ao traço frontal do
plano _. Assim, a projeção frontal da reta i (i2) passa pela projeção frontal do ponto F (F2) e é perpendicular a f_.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta i (o ponto H) que se situa necessariamente sobre h_ (para que a reta i
pertença ao plano _). A projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x (pois H é um ponto com cota nula) e a projeção
horizontal do ponto H (H1) é um ponto de h_.
(continua)
235
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço horizontal da reta i situa-se sobre h_, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta i – o ponto H.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. A projeção horizontal da reta i (i1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos F e H (F1 e H1).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta i, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

500.
Dados: d2
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados.
Sublinha-se que os traços do plano b são coincidentes apenas na folha de papel F2
(após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de pro- H1
jeção) e não no espaço. fdºhd
De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (hb) é uma reta horizontal do H2
plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do x F1
plano (fb) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal
de projeção), os dois traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.
Tendo em conta que os traços do plano b são duas retas do plano que são concorren-
d1
tes num ponto do eixo x, o plano b, na prática, está definido por duas retas concorrentes
(os seus traços).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta d. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta d pertence ao plano b, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços estejam sobre os
traços homónimos do plano (condição para que uma reta pertença a um plano). Assim, o traço frontal da reta d (o ponto F)
tem de se situar sobre fb (o traço frontal do plano) – esta condição permite-nos determinar as projeções do traço frontal da
reta d (o ponto F), que tem 3 cm de cota (é dado no enunciado) e é um ponto de fb. A projeção frontal do ponto F (F2) é um
ponto de fb e a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo x, pois F é um ponto com afastamento nulo.
O traço frontal da reta d situa-se sobre fb, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um
plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta d. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta d.
A reta d é uma reta de maior declive do plano, ou seja, a projeção horizontal da reta d é perpendicular ao traço horizontal
do plano b. Assim, a projeção horizontal da reta d (d1) passa pela projeção horizontal do ponto F (F1) e é perpendicular a hb.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta d (o ponto H) que se situa necessariamente sobre hb (para que a reta
d pertença ao plano b). A projeção horizontal do ponto H (H1) situa-se sobre hb e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se
no eixo x (pois H é um ponto com cota nula).
O traço horizontal da reta d situa-se sobre hb, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta d – o ponto H.
A reta d está definida por dois pontos – os pontos F e H. A projeção frontal da reta d (d2) passa pelas projeções frontais dos
pontos F e H (F2 e H2).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta d, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada.

501.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados (ver relatório do exercício anterior).
(continua)
236
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. i2
A reta i pertence ao plano b, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é
necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano F1
(condição para que uma reta pertença a um plano). Assim, o traço horizontal x H2
da reta i (o ponto H) tem de se situar sobre hb (o traço horizontal do plano) – hdºfd
esta condição permite-nos determinar as projeções do traço horizontal da reta i
(o ponto H), que tem 4 cm de afastamento (é dado no enunciado) e é um ponto
F2
de hb. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de hb e a projeção fron-
tal do ponto H (H2) situa-se no eixo x, pois H é um ponto com cota nula. H1
O traço horizontal da reta i situa-se sobre hb, pelo que se verifica a primeira parte
da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta i1
situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos um ponto para definir a
reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
A reta i é uma reta de maior inclinação do plano, ou seja, a projeção frontal da reta i é perpendicular ao traço frontal do
plano b. Assim, a projeção frontal da reta i (i2) passa pela projeção frontal do ponto H (H2) e é perpendicular a fb.
Em seguida, determinou-se o traço frontal da reta i (o ponto F) que se situa necessariamente sobre fb (para que a reta i
pertença ao plano b). A projeção frontal do ponto F (F2) situa-se sobre fb e a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no
eixo x (pois F é um ponto com afastamento nulo).
O traço frontal da reta i situa-se sobre fb, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a
um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a
reta i – o ponto F.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. A projeção horizontal da reta i (i1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos F e H (F1 e H1).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta i, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada.

502.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se
as projeções da reta r, em função dos dados. Tenha em conta que a projeção frontal da reta r (r2) foi desenhada a partir da
informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F).

Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano. zºy

Determinação do traço horizontal do plano (h_): F2


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). Para definir uma reta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior declive do plano), fa
o traço horizontal da reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do r2
plano (h_). Nesse sentido, começou-se por determinar o ponto H, o traço horizontal
da reta r (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos um ponto para definir A2
o traço horizontal do plano – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir o traço horizontal do plano. H2
Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular x A0 F1
ao traço horizontal do plano e a todas as retas horizontais do plano; é ainda toda a
reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do plano. A1
Assim, o traço horizontal do plano (h_) é necessariamente perpendicular à projeção H1
horizontal da reta r (r1). Já temos a direção que nos faltava para definir o traço hori-
r1 ha
zontal do plano.
O traço horizontal do plano (h_) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é
perpendicular a r1 (a projeção horizontal da reta r).
(continua)
237
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (é perpendicular à projeção hori-
zontal da reta r).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço horizontal do plano porque a reta dada é uma reta de maior declive do
plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço frontal do plano.

Determinação do traço frontal do plano (f_):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre o
traço frontal do plano (f_). O ponto F, o traço frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo) é um ponto
dado no enunciado. Assim, já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir o traço frontal do plano.
Os traços do plano _ são duas retas do plano a que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim, sabe-se
que f_ é concorrente com h_ no eixo x – já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (f_).
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto de concorrência
de h_ com o eixo x.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), represen-
taram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.
yºz
503. a2
Dados:
B2
Em primeiro lugar representou-se o ponto B, pelas suas projeções, em função fs
das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta a, em função
dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenhadas H1 F2
também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço hori-
zontal da reta (o ponto H).
B0
Resolução: x H0ºH2 F1
B1
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
a1
Determinação do traço horizontal do plano (hm):
hs
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hm). Para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta a pertença ao plano (a reta a é uma reta de maior declive do plano), o traço horizontal da reta (o ponto H) tem
de se situar sobre o traço horizontal do plano (hm). O ponto H, o traço horizontal da reta a (que é o ponto da reta que tem cota
nula) é um ponto dado no enunciado. Assim, já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto H. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano.
Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço horizontal do plano e a todas as
retas horizontais do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do plano.
Assim, o traço horizontal do plano (hm) é necessariamente perpendicular à projeção horizontal da reta a (a1).
Já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano.
O traço horizontal do plano (hm) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é perpendicular a a1 (a projeção horizontal
da reta a).
O traço horizontal do plano (hm) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (é perpendicular à projeção horizontal
da reta a).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço horizontal do plano, porque a reta dada é uma reta de maior declive
do plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço frontal do plano.

Determinação do traço frontal do plano (fm):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fm). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta a pertença ao plano (a reta a é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre
o traço frontal do plano (fm). Nesse sentido, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta a (que é o ponto da reta que
tem afastamento nulo). Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir o traço frontal do plano.
(continua)
238
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Os traços do plano m são duas retas do plano m que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim, sabe-se
que fm é concorrente com hm no eixo x – já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fm).
O traço frontal do plano (fm) está definido por dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta a) e o ponto de concorrência
de hm com o eixo x.

Traçado:
A reta a representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

504.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas pro- F2
jeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta r, em função dos dados. Sublinha-se que as r2 fd
projeções da reta r são paralelas entre si apenas na folha de A2
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o
plano horizontal de projeção.

Resolução: H2
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano. x F1

Determinação do traço frontal do plano (fb):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). Para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A1 hd
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior
r1
inclinação do plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se
situar sobre o traço frontal do plano (fb). Nesse sentido, começou-
-se por determinar o ponto F, o traço frontal da reta r (que é o H1
ponto da reta que tem afastamento nulo).
Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o
traço frontal do plano.
Uma reta de maior inclinação de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço frontal do plano e a todas as
retas frontais do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção frontal é perpendicular ao traço frontal do plano. Assim,
o traço frontal do plano (fb) é necessariamente perpendicular à projeção frontal da reta r (r2). Já temos a direção que nos
faltava para definir o traço frontal do plano.
O traço frontal do plano (fb) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e é perpendicular a r2 (a projeção frontal da reta r).
O traço frontal do plano (fb) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (é perpendicular à projeção frontal da
reta r).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço frontal do plano, porque a reta dada é uma reta de maior inclinação do
plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço horizontal do plano.

Determinação do traço horizontal do plano (hb):


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço horizontal da reta (o ponto H) tem de se situar sobre
o traço horizontal do plano (hb). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r (que é o ponto da reta
que tem cota nula). Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir o traço horizontal do plano.
Os traços do plano b são duas retas do plano b que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim, sabe-se
que hb é concorrente com fb no eixo x – já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hb).
O traço horizontal do plano (hb) está definido por dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta r) e o ponto de concorrência
de fb com o eixo x.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), represen-
taram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois são linhas de chamada.

239
RESOLUÇÕES

505. fl d2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano h, pelos seus traços, em função dos P2 h2
dados. Tendo em conta que os traços do plano h são duas retas do plano que são F2
concorrentes num ponto do eixo x, o plano h, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).
P1
Resolução:
F1 A1ºA2
É pedida uma reta – a reta d (que é uma reta de maior declive do plano e é passante).
x
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. d1
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas
passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto h1
(o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, neces- hl
sariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto A
(que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir a reta d – o ponto
A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta d.
A projeção horizontal da reta d desenhou-se imediatamente – d1 (a projeção horizontal da reta d) passa por A1 (a projeção
horizontal do ponto A) e é perpendicular a hh (as retas de maior declive de um plano têm a sua projeção horizontal perpen-
dicular ao traço horizontal do plano).
Sublinha-se que para definir a reta d temos, apenas, um ponto – o ponto A.
Tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta da reta d, conclui-se que os dados
do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta d, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano h e está definida por um ponto
(o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano h) – ver exercício 481. e
respetivo relatório.
As retas d e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta d.
A reta d está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção frontal da reta d (d2) passa pelas projeções
frontais dos pontos A e P (A2 e P2).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano h representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções da reta d (que são o pedido) representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h), ou são linhas de chamada.

506. r2
Dados: hdºfd
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função
dos dados. Sublinha-se que os traços do plano b são coincidentes apenas F2 h2
na folha de papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o P2
plano horizontal de projeção) e não no espaço.
A1ºA2
De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (hb) é uma reta horizon- x F1
tal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que o
traço frontal do plano (fb) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo
(situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços do plano, no espaço,
nunca podem estar coincidentes.
P1
Tendo em conta que os traços do plano b são duas retas do plano que são h1
concorrentes num ponto do eixo x, o plano b, na prática, está definido por r1
duas retas concorrentes (os seus traços).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta de maior inclinação do plano e é passante). Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção.
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas passantes têm os seus traços (frontal e hori-
zontal) coincidentes num único ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, necessaria-
mente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um
ponto para definir a reta r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
(continua)
240
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
A projeção frontal da reta r desenhou-se imediatamente – r2 (a projeção frontal da reta r) passa por A2 (a projeção frontal
do ponto A) e é perpendicular a fb (retas de maior inclinação de um plano têm a sua projeção frontal perpendicular ao traço
frontal do plano).
Sublinha-se que para definir a reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A. Tendo em conta que os dados do plano não nos
permitem determinar o elemento em falta da reta r, conclui-se que os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para
definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano b e está definida por um ponto
(o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano b) – ver exercício 481. e
respetivo relatório.
As retas r e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas
projeções horizontais dos pontos A e P (A1 e P1).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano b representaram-se a médio,
pois integram os dados. As projeções da reta r (que são o pedido) representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h), ou são linhas de chamada.

507.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos
dados (ver exercício anterior e respetivo relatório).
r2
hdºfd
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta de maior declive do plano e é pas- F2 P2 h2
sante). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as re- A1ºA2
x F1
tas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único
ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, P1
necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja,
o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir a
reta r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. h1
r1
A projeção horizontal da reta r desenhou-se imediatamente – r1 (a projeção
horizontal da reta r) passa por A1 (a projeção horizontal do ponto A) e é perpen-
dicular a hh (as retas de maior declive de um plano têm a sua projeção horizon-
tal perpendicular ao traço horizontal do plano).
Sublinha-se que para definir a reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A. Tendo em conta que os dados do plano não nos
permitem determinar o elemento em falta da reta r, conclui-se que os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para
definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano b e está definida por um ponto
(o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano b) – ver exercício 481. e
respetivo relatório.
As retas r e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção frontal da reta r (r2) passa pelas projeções
frontais dos pontos A e P (A2 e P2).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano b representaram-se a médio,
pois integram os dados. As projeções da reta r (que são o pedido) representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h), ou são linhas de chamada.

241
RESOLUÇÕES

508.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas (o ponto B tem cota e afastamento nu-
los), e desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados. zºy
A2
Resolução: fs
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano. r2
f2
Determinação do traço horizontal do plano (hm):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hm). Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. H2
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior declive do x B0ºB1ºB2 A0
plano), o traço horizontal da reta (o ponto B) tem de se situar sobre o traço hori-
zontal do plano (hm). Sublinha-se que o ponto B, porque tem cota nula, é neces-
r1
sariamente o traço horizontal da reta r. O ponto B (o traço horizontal da reta r) f1
é um ponto dado no enunciado. Assim, já temos um ponto para definir o traço H1 A1
horizontal do plano – o ponto B. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir o traço horizontal do plano. hs
Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicu-
lar ao traço horizontal do plano e a todas as retas horizontais do plano; é ainda
toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal
do plano.
Assim, o traço horizontal do plano (hm) é necessariamente perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1). Já temos a di-
reção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano.
O traço horizontal do plano (hm) passa por B1 (a projeção horizontal do ponto B) e é perpendicular a r1 (a projeção horizontal
da reta r).
O traço horizontal do plano (hm) está definido por um ponto (o ponto B) e por uma direção (é perpendicular à projeção horizontal
da reta r).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço horizontal do plano porque a reta dada é uma reta de maior declive do
plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço frontal do plano.

Determinação do traço frontal do plano (fm):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fm). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto B) tem de se situar sobre
o traço frontal do plano (fm). Sublinha-se que o ponto B, porque tem afastamento nulo, é necessariamente o traço frontal da
reta r. O ponto B (o traço frontal da reta r) é um ponto dado no enunciado. Assim, já temos um ponto para definir o traço
frontal do plano – o ponto B. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano.
Os traços do plano m são duas retas do plano m que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, que é o próprio
ponto B. Este raciocínio não nos permite determinar qualquer outro elemento do traço frontal do plano.
Assim, tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta do traço frontal do plano
(fm), conclui-se que os dados do plano (a reta r) são insuficientes para definir fm, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do plano. A reta f é uma reta frontal do plano m e está definida por dois pontos – o
ponto H (que é o seu traço horizontal) e o ponto A (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r).
Tendo em conta que retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta
frontal do plano com afastamento nulo), já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fm) – a di-
reção das retas frontais do plano m.
O traço frontal do plano (fm) está definido por um ponto (o ponto B) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano
– fm é paralelo à reta f.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), represen-
taram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é
apenas uma linha de referência.

242
Livro de Exercícios – Capítulo 5

509.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados. fa
h2 A2
Resolução: F2
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
haºr2
Determinação do traço horizontal do plano (h_):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior declive do
P2ºP1
plano), o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o traço horizontal do
x F1
plano (h_). Nesse sentido, identificou-se o ponto de concorrência da reta r com
o eixo x (o ponto P) que é, necessariamente, o traço horizontal da reta r (é o
A1
ponto da reta r que tem cota nula). Assim, já temos um ponto para definir o
traço horizontal do plano – o ponto P. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir o traço horizontal do plano. r1
Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpen- h1
dicular ao traço horizontal do plano e a todas as retas horizontais do plano; é
ainda toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço
horizontal do plano.
Assim, o traço horizontal do plano (h_) é necessariamente perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1). Já temos a di-
reção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano.
O traço horizontal do plano (h_) passa por P1 (a projeção horizontal do ponto P) e é perpendicular a r1 (a projeção horizontal
da reta r).
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é perpendicular à projeção hori-
zontal da reta r).
Sublinha-se que, nesta situação particular, o traço horizontal do plano _ (h_) fica coincidente com a projeção frontal da reta
r (r2), o que acontece apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal
de projeção. De facto, no espaço, h_ e r2 (a projeção frontal da reta r) não podem estar coincidentes, pois h_ é uma reta do
plano horizontal de projeção e r2 (a projeção frontal da reta r) é uma reta do plano frontal de projeção).
Sublinha-se ainda que se começou por determinar o traço horizontal do plano porque a reta dada é uma reta de maior
declive do plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço frontal do plano.

Determinação do traço frontal do plano (f_):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto P) tem de se situar sobre
o traço frontal do plano (f_). Sublinha-se que o ponto P, porque tem afastamento nulo, é necessariamente o traço frontal da
reta r. Assim, já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto P. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir o traço frontal do plano. Os traços do plano _ são duas retas do plano _ que são necessariamente concorrentes
num ponto do eixo x, que é o próprio ponto P. Este raciocínio não nos permite determinar qualquer outro elemento do traço
frontal do plano.
Assim, tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta do traço frontal do plano
(f_), conclui-se que os dados do plano (a reta r) são insuficientes para definir f_, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano _ e está definida por ponto (o ponto
A, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta r) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _) – ver
exercício 481. e respetivo relatório.
Em seguida, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal
do plano (fm) – o ponto F.
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos – o ponto P e o ponto F.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), represen-
taram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

243
RESOLUÇÕES

510.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus
traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto P, pertencente ao plano b. Para que o ponto pertença ao plano,
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto
pertença a um plano).
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço horizontal do plano (hb)
é uma reta horizontal do plano com cota nula e o ponto P não tem cota nula, pelo
h2 F2 A2
que o ponto P não pertence a hb. Por outro lado, o traço frontal do plano (fb) é uma
reta frontal do plano com afastamento nulo – uma vez que não é especificado o
fd
afastamento do ponto P, o ponto P poderia ser um ponto de fb que tivesse 5 cm
de cota.
No entanto, optou-se por recorrer ao raciocínio universal para determinar as pro-
jeções do ponto P. Nesse sentido, recorreu-se a uma outra reta do plano (uma reta
auxiliar do plano). Sendo conhecida a cota do ponto P, escolheu-se criteriosamente
a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções do ponto P, pois é x F1
necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto.
Assim, recorreu-se a uma reta horizontal do plano, com 5 cm de cota – a reta h.
A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e uma direção A1
hd h1
(a direção das retas horizontais do plano b). Todos os pontos da reta h pertencem
ao plano b e têm 5 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano
b que têm 5 cm de cota), pelo que o ponto P pertence necessariamente à reta h.
Nesse sentido, o ponto P pode ser um qualquer ponto da reta h, pois isso garantirá
o pedido no enunciado. Representou-se um ponto P, qualquer, pertencente à reta
h – o ponto P tem 5 cm de cota (porque todos os pontos da reta h têm 5 cm de
cota) e pertence ao plano b (pois pertence a uma reta do plano – a reta h).

Traçado:
Os traços do plano b representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são
linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as
linhas de chamada são sempre a leve.

511.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus
traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto B, pertencente ao plano b. Para que o ponto pertença ao plano,
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto B2
pertença a um plano). fd
f2
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (fb) é
uma reta frontal do plano com afastamento nulo e o ponto B não tem afastamento
nulo, pelo que o ponto B não pertence a fb. Por outro lado, o traço horizontal do
plano (hb) é uma reta horizontal do plano com cota nula – uma vez que não é
especificada a cota do ponto B, o ponto B poderia ser um ponto de hb que tivesse x H2
3 cm de afastamento.
No entanto, optou-se por recorrer ao raciocínio universal para determinar as pro-
f1
jeções do ponto B. Nesse sentido, recorreu-se a uma outra reta do plano (uma reta
H1 B1
auxiliar do plano). Sendo conhecido o afastamento do ponto B, escolheu-se criterio-
samente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções do ponto hd
B, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto.
(continua)
244
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Assim, recorreu-se a uma reta frontal do plano, com 3 cm de afastamento – a reta f. A reta f está definida por um ponto
(o ponto H, o seu traço horizontal) e uma direção (a direção das retas frontais do plano b). Todos os pontos da reta f pertencem
ao plano b e têm 3 cm de afastamento (a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano b que têm 3 cm de afastamento), pelo
que o ponto B pertence necessariamente à reta f.
Nesse sentido, o ponto B pode ser um qualquer ponto da reta f, pois isso garantirá o pedido no enunciado. Representou-se
um ponto B, qualquer, pertencente à reta f – o ponto B tem 3 cm de afastamento (porque todos os pontos da reta f têm 3 cm
de afastamento) e pertence ao plano b (pois pertence a uma reta do plano – a reta f ).

Traçado:
Os traços do plano b representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são
linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as
linhas de chamada são sempre a leve.

512.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus
traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto P, pertencente ao plano e. Para que o ponto pertença ao plano, fq
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto P2
pertença a um plano). f2
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (fe) é
uma reta frontal do plano com afastamento nulo e o ponto P não tem afastamento
nulo, pelo que o ponto P não pertence a fe. Por outro lado, o traço horizontal do x H2
plano (he) é uma reta horizontal do plano com cota nula e o ponto P não tem cota
nula, pelo que o ponto P não pertence a he. Assim, o ponto P não pertence a
nenhuma das duas retas conhecidas do plano e.
Nesse sentido, é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar f1
do plano). Sendo conhecidas as coordenadas do ponto P, é necessário escolher P1 H1
criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções hq
do ponto P, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto
(ver exercício 416. e respetivo relatório).
Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 3 cm de cota (que é a cota do ponto P) ou uma reta
frontal do plano com 4 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto P).
No primeiro caso (uma reta horizontal do plano com 3 cm de cota), essa reta será o lugar geométrico dos pontos do plano e
que têm 3 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de cota estarão contidos na reta. No segundo caso (uma
reta frontal com 4 cm de afastamento), essa reta será o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 4 cm de afasta-
mento, ou seja, todos os pontos do plano com 4 cm de afastamento estarão contidos na reta.
Optou-se pela segunda hipótese – uma reta frontal do plano, com 4 cm de afastamento. Determinaram-se as projeções da
reta f, uma reta frontal com 4 cm de afastamento e pertencente ao plano (ver exercício 482. e respetivo relatório). A reta f
está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e uma direção (a direção das retas frontais do plano e).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e e têm 4 cm de afastamento, pelo que o ponto P é o ponto da reta f que
tem 3 cm de cota. O ponto P, com 4 cm de afastamento e 3 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence a uma reta do
plano – a reta f.

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são
linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as
linhas de chamada são sempre a leve.

245
RESOLUÇÕES

513.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus traços,
que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano _. Para que o ponto pertença ao plano,
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto
pertença a um plano). fa
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (f_) é uma
reta frontal do plano com afastamento nulo e o ponto A não tem afastamento nulo, F2 A2 h2
pelo que o ponto A não pertence a f_. Por outro lado, o traço horizontal do plano (h_)
é uma reta horizontal do plano com cota nula e o ponto A não tem cota nula, pelo que x F1
o ponto A não pertence a h_. Assim, o ponto A não pertence a nenhuma das duas
h1
retas conhecidas do plano _.
Nesse sentido, é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar do
plano), garantindo previamente que a reta contenha o ponto (ver exercício 416. e ha A1
respetivo relatório).
Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 1 cm de cota
(que é a cota do ponto A) ou uma reta frontal do plano com 3 cm de afastamento
(que é o afastamento do ponto A).
No primeiro caso (uma reta horizontal do plano com 1 cm de cota), essa reta será o lugar geométrico dos pontos do plano a
que têm 1 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 1 cm de cota estarão contidos na reta. No segundo caso (uma
reta frontal com 3 cm de afastamento), essa reta será o lugar geométrico dos pontos do plano _ que têm 3 cm de afasta-
mento, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de afastamento estarão contidos na reta.
Optou-se pela primeira hipótese – uma reta horizontal do plano, com 1 cm de cota. Determinaram-se as projeções da reta h,
uma reta horizontal com 1 cm de afastamento e pertencente ao plano (ver exercício 481. e respetivo relatório). A reta h está
definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e uma direção (a direção das retas horizontais do plano _).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano _ e têm 1 cm de cota, pelo que o ponto A é o ponto da reta h que tem
3 cm de afastamento. O ponto A, com 3 cm de afastamento e 1 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence a uma reta
do plano – a reta h.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são
linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as
linhas de chamada são sempre a leve.

514.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos
dados. O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorren- fq
tes num ponto do eixo x. F2 A2 h2

Resolução: f2
A determinação das projeções dos dois pontos (os pontos A e B), pertencentes
ao plano, processou-se de acordo com os raciocínios expostos nos relatórios
dos dois exercícios anteriores, aplicados a cada ponto, pelo que se aconselha
H2
o acompanhamento da resolução proposta com a leitura daqueles relatórios. x F1 B1 f1
Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta h, horizontal,
h1 H1
como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 4 cm de cota. A reta h
está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a A1
direção das retas horizontais do plano e). Todos os pontos da reta h pertencem B2 hq
ao plano e e têm 4 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do
plano e que têm 4 cm de cota). O ponto A é o ponto da reta h que tem 2 cm de
afastamento (ver exercício anterior e respetivo relatório).
(continua)
246
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 1 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano e). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e e têm 1 cm de afastamento (a
reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 1 cm de afastamento). O ponto B é o ponto da reta f que tem –
3 de cota (ver exercício 512. e respetivo relatório).

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f ) ou
são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as
linhas de chamada são sempre a leve.

515.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos da-
dos. O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num f 29
fq
ponto do eixo x. A1
f2
B2
Resolução: h2 F2 A2
A determinação das projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes
F1
ao plano, processou-se de acordo com os raciocínios expostos nos relatórios dos
x f 19 H2 H92
exercícios 512. e 513., aplicados a cada ponto, pelo que se aconselha o acompan- C1
hamento da resolução proposta com a leitura daqueles relatórios. H91
Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta h, hori- f1 C2
zontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 1 cm de cota. B1 H1
A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano e). Todos os pontos da reta h pertencem h1
hq
ao plano e e têm 1 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano e
que têm 1 cm de cota). O ponto A é o ponto da reta h que tem –3 de afastamento
(ver exercício 513. e respetivo relatório).
Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 3 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano e). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e e têm 3 cm de afastamento (a
reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 3 cm de afastamento). O ponto B é o ponto da reta f que tem
2 cm de cota (ver exercício 512. e respetivo relatório).
Para determinar as projeções do ponto C, recorreu-se a uma reta f’, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 1 cm de afastamento. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano e). Todos os pontos da reta f’ pertencem ao plano e e têm 1 cm de afastamento (a reta
f’ é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 1 cm de afastamento). O ponto C é o ponto da reta f’ que tem –2 de
cota (ver exercício 512. e respetivo relatório).

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h, f e f’) ou são linhas de
chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as linhas de chamada
são sempre a leve.

hqºfq
f2
516. A2
Dados: h2 F2 B2
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função
dos dados. Sublinha-se que os traços do plano e são coincidentes apenas na
folha de papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano H2 B1
horizontal de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço x F1
horizontal do plano (he) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se
no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (fe) é uma reta f1
frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), H1 A1
h1
os dois traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.
(continua)
247
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tendo em conta que os traços do plano e são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano e, na
prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).

Resolução:
A determinação das projeções dos dois pontos (os pontos A e B), pertencentes ao plano, processou-se de acordo com
os raciocínios expostos nos relatórios dos exercícios 512. e 513., aplicados a cada ponto, pelo que se aconselha o acompan-
hamento da resolução proposta com a leitura daqueles relatórios.
Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano
e com 2 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção (a
direção das retas frontais do plano e). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e e têm 2 cm de afastamento (a reta f
é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 2 cm de afastamento). O ponto A é o ponto da reta f que tem 3 cm de
cota (ver exercício 512. e respetivo relatório).
Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta h, horizontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 2 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano e). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano e e têm 2 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico
dos pontos do plano e que têm 2 cm de cota). O ponto B é o ponto da reta h que tem –1 de afastamento (ver exercício 513.
e respetivo relatório).

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de
chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as linhas de chamada
são sempre a leve.

517.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano t, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus
traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro
lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), perten- C2 f2
centes ao plano, o que se processa de acordo com os raciocínios expos-
tos nos relatórios dos exercícios 512. e 513., aplicados a cada ponto, pelo fw
que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura
daqueles relatórios.
O ponto A é um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), pelo que h2 F2 A2
tem coordenadas iguais. Nesse sentido, as coordenadas do ponto A são B2
( 2; 2). Sabendo-se as coordenadas do ponto A, para determinar as suas
H2
projeções, recorreu-se a uma reta h, horizontal, como reta auxiliar do plano,
x F
pertencente ao plano e com 2 cm de cota. A reta h está definida por um 1
ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das A1
retas horizontais do plano t). Todos os pontos da reta h pertencem ao
plano t e têm 2 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do f1
plano t que têm 2 cm de cota). O ponto A é o ponto da reta h que tem H1 C1
2 cm de afastamento (ver exercício 513. e respetivo relatório).
hw
Uma vez que o lado [AB] do triângulo é horizontal, o facto de se ter recor- h1
rido a uma reta horizontal para determinar as projeções do ponto A ad-
quire maior relevância, pois caso se tivesse recorrido a uma reta frontal, B1
seria sempre necessário recorrer a uma reta horizontal para determinar as
projeções do ponto B. Assim, o procedimento efetuado permitiu-nos uma
maior economia de traçados.
É dado o comprimento do segmento de reta [AB]. Atendendo a que a reta h (a reta suporte de [AB]) é paralela ao plano hori-
zontal de projeção, a projeção horizontal do segmento de reta [AB] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira
grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal do ponto A (A1), mediram-se os 6 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se B1 (a projeção horizontal do ponto B) sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) – B
é o extremo de maior afastamento do segmento.
(continua)
248
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Note que se mediram os 6 cm para a direita da projeção horizontal do ponto A (A1), pois caso se medissem os 6 cm para
a esquerda, o ponto B teria afastamento negativo e situar-se-ia no 2o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado
está expresso que o triângulo se situa no 1o diedro, pelo que todos os seus vértices têm também de se situar no 1o diedro.
Para determinar as projeções do ponto C, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e
com 3 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção
das retas frontais do plano t). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano t e têm 3 cm de afastamento (a reta f é o lugar
geométrico dos pontos do plano t que têm 3 cm de afastamento). O ponto C é o ponto da reta f que tem 6 cm de cota
(ver exercício 512. e respetivo relatório).
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano t representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se
a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas
de chamada.

518.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus traços,
que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é necessário, em primeiro Q2
lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos P, Q e R), perten-
centes ao plano, o que se processa de acordo com os raciocínios expostos fa
nos relatórios dos exercícios 512. e 513.. f2
O ponto P é um ponto do `1/3, pelo que tem coordenadas iguais. Nesse
sentido, as coordenadas do ponto P são ( 2; 2). Sabendo-se as coorde-
F2 P2 h2
nadas do ponto P, para determinar as suas projeções, recorreu-se a
uma reta h, horizontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao pla- R 2

no e com 2 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, F1ºH2


o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do x
plano _). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano _ e têm 2 cm de
cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano _ que têm 2 cm Q1 f1
de cota). O ponto P é o ponto da reta h que tem 2 cm de afastamento (ver H 1 P1
exercício 513. e respetivo relatório).
É dado o comprimento do segmento de reta [PR], que é horizontal, ou seja,
está contido na reta h. Atendendo a que a reta h (a reta suporte de [PR]) h1
ha
é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do seg-
R1
mento de reta [PR] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira
grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é
paralelo ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal do ponto P (P1), mediram-se os 6 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se R1 (a projeção horizontal do ponto R) sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) – R
é o extremo de maior afastamento do segmento.
Note que se mediram os 6 cm para a direita da projeção horizontal do ponto P (P1), pois caso se medissem os 6 cm para
a esquerda, o ponto R teria afastamento negativo e situar-se-ia no 2o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado
está expresso que o triângulo se situa no 1o diedro, pelo que todos os seus vértices têm também de se situar no 1o diedro.
Em seguida, e uma vez que o lado [PQ] do triângulo é frontal, [PQ] está contido numa reta frontal do plano _, desenharam-se
as projeções da reta f, a reta suporte de [PQ], passando pelo ponto P – a reta f, na prática, está definida por dois pontos
(o ponto P e o ponto H, que é o traço horizontal da reta f) e por uma direção (é paralela a f_, pois retas frontais de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo).
É dado o comprimento do segmento de reta [PQ], que é frontal, ou seja, está contido na reta f. Atendendo a que a reta f
(a reta suporte de [PQ]) é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento de reta [PQ] não sofre
qualquer deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo
ao plano frontal de projeção.
(continua)
249
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal do ponto P (P2), mediram-se os 6 cm (o com-
primento do segmento), obtendo-se Q2 (a projeção frontal do ponto Q) sobre f2 (a projeção frontal da reta f) – Q é o extremo
de maior cota do segmento.
Note que se mediram os 6 cm para a direita da projeção frontal do ponto P (P2), pois caso se medissem os 6 cm para a
esquerda, o ponto Q teria cota negativa e situar-se-ia no 4o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está
expresso que o triângulo se situa no 1o diedro, pelo que todos os seus vértices têm também de se situar no 1o diedro.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se
a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas
de chamada.
Sublinha-se que, em termos de rigor, o traço frontal da reta h (o ponto F) e o traço horizontal da reta f (o ponto H) têm de se
situar na mesma linha de chamada, em função dos ângulos dos traços do plano _.

yºz
hdºfd
519.
Dados: f2
h2 M2 F2
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos da-
dos. Sublinha-se que os traços do plano b são coincidentes apenas na folha de
papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de N1 H1 f1
projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano
(hb) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de
projeção) e que o traço frontal do plano (fb) é uma reta frontal do plano com afas- F1
tamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços do plano, no x M0ºH2
espaço, nunca podem estar coincidentes.
Tendo em conta que os traços do plano b são duas retas do plano que são con- N2 M1
correntes num ponto do eixo x, o plano b, na prática, está definido por duas retas
concorrentes (os seus traços). h1

Resolução:
A determinação das projeções dos dois pontos (os pontos A e B), pertencentes ao plano, processou-se de acordo com os
raciocínios expostos nos relatórios dos exercícios 512. e 513..
Para determinar as projeções do ponto M, recorreu-se a uma reta h, horizontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 4 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano b). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano b e têm 4 cm de cota (a reta h é o lugar
geométrico dos pontos do plano bque têm 4 cm de cota). O ponto M é o ponto da reta h que tem abcissa nula (ver exercício
513. e respetivo relatório).
Para determinar as projeções do ponto N, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com –2 de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano b). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano b e têm –2 de afastamento (a reta f
é o lugar geométrico dos pontos do plano b que têm –2 de afastamento). O ponto N, porque pertence ao `1/3, tem projeções
simétricas em relação ao eixo x e coordenadas iguais (a cota do ponto N é também –2). O ponto N é, assim, o ponto da reta f
que tem –2 de cota (ver exercício 512. e respetivo relatório) e é, também, o traço da reta f no `1/3 (o ponto da reta f que tem
projeções simétricas em relação ao eixo x).

Traçado:
Os traços do plano b representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de
chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as linhas de chamada
são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.
Sublinha-se que, em termos de rigor, o traço horizontal da reta f (o ponto H) tem de ter abcissa nula, em função dos ângulos
dos traços do plano b. Também em termos de rigor, nesta situação em particular, a linha de chamada do ponto N tem de
passar necessariamente pelo ponto de concorrência dos traços do plano b.

250
Livro de Exercícios – Capítulo 5

520. yºz
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro- A2
jeções, em função das respetivas coordenadas. fa
C2
O ponto B pertence ao `2/4 (o bissetor dos diedros pares), pelo que tem cota
r2
e afastamento simétricos. Uma vez que o ponto B tem 3 de cota, o ponto B
tem –3 de afastamento. Assim, as coordenadas do ponto B são ( 4; –3; 3). F2

Sublinha-se que a informação dada no enunciado não nos permite dese-


nhar o traço frontal do plano (f_), pois apenas temos uma direção para B1ºB2
f2
definir o traço frontal do plano (f_), que é dada no enunciado, e falta-nos
um ponto.
Apesar de não ser pedida a representação do traço frontal do plano (f_), e, B0 A0 P2
na prática, essa representação não ser absolutamente necessária para a x F1
resolução do exercício, tem sido prática corrente, em Exames Nacionais da r1
disciplina, haver cotações para a tradução gráfica de cada um dos dados do
enunciado. Assim, optou-se por se desenhar o traço frontal do plano (f_), de f1 C1
acordo com o que em seguida se expõe. P1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Já temos uma direção para definir o traço frontal do plano (f_) – A1
é dada no enunciado. Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do
plano (f_).
Os dados do plano são insuficientes para definir f_, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, como reta
auxiliar do plano _. A reta r está definida por dois pontos – os pontos A e B (dados no enunciado).
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção dada no enunciado). Assim,
por F2 (a projeção frontal do ponto F), conduziu-se f_, em função do ângulo dado no enunciado.

Resolução:
A determinação das projeções do ponto P, pertencente ao plano, processou-se de acordo com os raciocínios expostos no
relatório do exercícios 512..
Para determinar as projeções do ponto P, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano
e com 3 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto C, que é o ponto de concorrência da reta f com a
reta r) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _, que é a direção de f_).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano _ e têm 3 cm de afastamento (a reta f é o lugar geométrico dos pontos
do plano _ que têm 3 cm de afastamento). O ponto P, porque pertence ao plano horizontal de projeção, tem cota nula.
O ponto P é, assim, o ponto da reta f que tem cota nula (ver exercício 512. e respetivo relatório) e é, por isso mesmo, o traço
horizontal da reta f.

Traçado:
O traço frontal do plano _ representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e f)
ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e
as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

521.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano,
considerou-se, neste exercício, tratar-se do plano a.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). O traço frontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o plano
frontal de projeção.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
251
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto yºz
para definir fa – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para fg
definir fa. r2
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. Já temos o ponto que F2
s2 B2
nos faltava para definir fa – o ponto F’. F92
C2 A2
O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os pontos
B0 H2
F e F’.
x F91 C0 F1 A0
B1
C1
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). O traço horizontal
do plano a é a reta de interseção do plano a com o plano horizontal de
projeção. A1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma r1
direção. hg
Os traços do plano a são necessariamente concorrentes num ponto do s1 H1
eixo x, que é o ponto de concorrência de fa com o eixo x, pelo que já
temos um ponto para definir ha – o ponto de concorrência dos traços do
plano. Falta-nos um ponto ou uma direção para definir ha.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos o ponto que nos faltava para definir ha – o ponto H. O traço
horizontal do plano (ha) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto de concorrência de fa com o eixo x.
Note que não foi necessária a determinação do traço horizontal da reta s, mas caso se tivesse determinado, o traço horizon-
tal do plano a (ha) estaria na prática, definido por três pontos.

Posição do plano a no referencial:


O plano a é oblíquo aos dois planos de projeção e oblíquo também ao eixo x.

Tipo de plano:
O plano a é um plano oblíquo.

Tipo de retas que são os traços do plano:


O traço frontal do plano a (fa) é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo. O traço horizontal do plano a (ha) é uma reta
horizontal do plano, com cota nula.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.
yºz
fr
522.
F2
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas g2 R2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas r e g, em função dos dados.
S2
Resolução: H2
Determinação do traço frontal do plano l: x S0 R0 F1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fl). O traço frontal do plano l R1 g
S1 1
é a reta de interseção do plano l com o plano frontal de projeção. hr
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma H 1
direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para definir fl – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir fl.
A reta g é uma reta fronto-horizontal, que é um caso particular das retas frontais. Assim, uma vez que retas frontais de um
plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), o
traço frontal do plano (fl) é paralelo à reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano
(fl) – a direção das retas fronto-horizontais.
O traço frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
(continua)
252
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinação do traço horizontal do plano l:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hl). O traço horizontal do plano l é a reta de interseção do plano l com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para definir hl – o ponto H. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir hl.
A reta g é uma reta fronto-horizontal, que é um caso particular das retas horizontais. Assim, uma vez que retas horizontais de
um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), o
traço horizontal do plano (hl) é paralelo à reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano (hl) – a direção das retas fronto-horizontais.
O traço horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas fronto-
-horizontais).

Posição do plano l no referencial:


O plano l é oblíquo aos dois planos de projeção e paralelo ao eixo x.

Tipo de plano:
O plano l é um plano de rampa.

Tipo de retas que são os traços do plano:


O traço frontal do plano l (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano, com afastamento nulo. O traço horizontal do plano l (hl)
é uma reta fronto-horizontal do plano, com cota nula.

Diedros que o plano atravessa:


O plano l atravessa o 4o diedro, o 1o diedro e o 2o diedro.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e g) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

523.
Dados: r2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e g, em função dos
dados. As duas retas são concorrentes no ponto P. g2 P2

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano l:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fl). O traço frontal do plano l é a A1ºA2
reta de interseção do plano l com o plano frontal de projeção. Para definir uma x ºhrºfr
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto A, que é o ponto da reta r que tem afastamento nulo P1 g1
(o ponto A é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x). O ponto A é, assim,
r1
o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para definir fl – o ponto A. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir fl.
A reta g é uma reta fronto-horizontal, que é um caso particular das retas frontais. Assim, uma vez que retas frontais de um
plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), o
traço frontal do plano (fl) é paralelo à reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano
(fl) – a direção das retas fronto-horizontais.
O traço frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
O traço frontal do plano r (fl) está coincidente com o eixo x.

Determinação do traço horizontal do plano l:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hl). O traço horizontal do plano l é a reta de interseção do plano l com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto A (o ponto de concorrência da reta r com o eixo x) é também o ponto da reta r que tem cota nula, pelo que o ponto
A é, também, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para definir hl – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir hl.
(continua)
253
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta g é uma reta fronto-horizontal, que é um caso particular das retas horizontais. Assim, uma vez que retas horizontais de
um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula),
o traço horizontal do plano (hl) é paralelo à reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano (hl) – a direção das retas fronto-horizontais.
O traço horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
O traço horizontal do plano l (hl) está coincidente com o eixo x.

Posição do plano l no referencial:


O plano l é oblíquo aos dois planos de projeção e contém o eixo x («passa» pelo eixo x).

Tipo de plano:
O plano l é um plano passante (é um caso particular dos planos de rampa).

Tipo de retas que são os traços do plano:


O traço frontal do plano l (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano, com afastamento nulo. No presente caso, o traço frontal
do plano (fl) é o próprio eixo x. O traço horizontal do plano l (hl) é uma reta fronto-horizontal do plano, com cota nula.
No presente caso, o traço horizontal do plano (hl) é o próprio eixo x.

Diedros que o plano atravessa:


O plano l atravessa o 1o diedro e o 3o diedro.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e g) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
No entanto, uma vez que os traços do plano estão coincidentes no eixo x, no final, o eixo x ficou representado a forte.
A restante linha representou-se a leve, pois é uma linha de chamada.

524.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus tra-
ços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
Determinação das projeções dos pontos A e B: B2
É pedido um ponto A, pertencente ao plano a e com cota nula. Para que o ponto
pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano fg
(condição para que um ponto pertença a um plano).
Já temos duas retas do plano – os traços do plano.
O traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal do plano com cota nula – ha é A2
o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm cota nula. Assim, uma vez que o x B1
ponto A tem cota nula, o ponto A tem de pertencer a ha – não sendo especificado
o afastamento do ponto A, o ponto A é um ponto qualquer de ha, com afastamento
positivo. O ponto A pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – o traço
horizontal do plano. A1

É pedido um ponto B, pertencente ao plano a e com afastamento nulo. Para que o


ponto pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano hg
(condição para que um ponto pertença a um plano).
O traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo – fa é o lugar geométrico dos pontos do plano
a que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto B tem afastamento nulo, o ponto B tem de pertencer a fa – não
sendo especificada a cota do ponto B, o ponto B é um ponto qualquer de fa, com cota positiva. O ponto B pertence ao plano
a, pois pertence a uma reta do plano – o traço frontal do plano.

Localização dos pontos no espaço:


O ponto A situa-se no SPHA (pois tem afastamento positivo e cota nula). O ponto B situa-se no SPFS (pois tem cota positiva
e afastamento nulo).

Localização dos pontos em relação ao plano:


De acordo com o exposto anteriormente, o ponto A situa-se no traço horizontal do plano (ha) e o ponto B situa-se no traço
frontal do plano (fa).

Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estrutu-
rante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação,
não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.

254
Livro de Exercícios – Capítulo 5

525.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus
traços, que são duas retas fronto-horizontais – flé uma reta fronto-horizontal do plano, com afastamento nulo, e hl é uma
reta fronto-horizontal do plano, com cota nula.

Resolução:
Determinação das projeções dos pontos A e B:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano l e com cota nula. Para que o ponto B2 fr
pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano
(condição para que um ponto pertença a um plano).
A2
Já temos duas retas do plano – os traços do plano.
x B1
O traço horizontal do plano (hl) é uma reta fronto-horizontal (um caso particular das
retas horizontais) do plano com cota nula – hl é o lugar geométrico dos pontos do
plano l que têm cota nula. Assim, uma vez que o ponto A tem cota nula, o ponto A hr
tem de pertencer a hl – não sendo especificada uma abcissa para o ponto A, o ponto
A1
A é um ponto qualquer de hl.
É pedido um ponto B, pertencente ao plano l e com afastamento nulo. Para que
o ponto pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto
pertença a um plano).
O traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal (um caso particular das retas frontais) do plano com afastamento
nulo – fl é o lugar geométrico dos pontos do plano l que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto B tem afasta-
mento nulo, o ponto B tem de pertencer a fl – não sendo especificada uma abcissa para o ponto B, o ponto B é um ponto
qualquer de fa.

Localização dos pontos no espaço:


O ponto A situa-se no SPHA (pois tem afastamento positivo e cota nula). O ponto B situa-se no SPFS (pois tem cota positiva
e afastamento nulo).

Localização dos pontos em relação ao plano:


De acordo com o exposto anteriormente, o ponto A situa-se no traço horizontal do plano (hl) e o ponto B situa-se no traço
frontal do plano (fl).

Traçado:
Os traços do plano l representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estrutu-
rante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação,
não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.

526.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do
plano b são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano b, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).
fd
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para r2
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
F2 h2
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas
P2
passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto
(o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, neces- A1ºA2 F1
sariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto A x
(que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto
A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. P1 r1
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r (r2), que
passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x o ângulo dado h1
hd
(que se mediu para cima do eixo x). Sublinha-se que para definir a reta r temos,
apenas, um ponto – o ponto A.
Tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta da reta r, conclui-se que os dados
do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
(continua)
255
RESOLUÇÕES
(continuação)
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano b e está definida por um ponto (o
ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano b).
As retas r e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas pro-
jeções horizontais dos pontos A e P (A1 e P1).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano b representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções da reta r (que são o pedido) representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h), ou são linhas de chamada.

527.
Por plano projetante frontal entende-se todo o plano que é ortogonal do plano frontal de projeção e, por isso mesmo, é
todo o plano que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal.

528.
Por plano projetante horizontal entende-se todo o plano que é ortogonal do plano horizontal de projeção e, por isso mes-
mo, é todo o plano que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal.

529.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro- r2 F2
jeções das retas r e v, em função dos dados. A reta v é uma reta projetante v2 B2
horizontal, pelo que a sua projeção horizontal se reduz a um único ponto, fa
facto que se assinalou devidamente com o recurso a parêntesis.
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se A2
tratar-se do plano _.
H2 B0
x A ºH9
0 2 F1
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _: haºr1 B1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano a é
a reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção. A1º(v1)ºH91
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. H1
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para
definir f_ – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
A reta v é uma reta vertical, que é um caso particular das retas frontais. Assim, uma vez que retas frontais de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), o traço frontal
do plano (f_) é paralelo à reta v, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (f_) – a
direção das retas verticais (projetantes horizontais).
Sublinha-se que as retas frontais deste plano são as retas verticais.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas verticais).
Determinação do traço horizontal do plano _:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (f_). O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para definir h_ – o ponto H. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir h_.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta v – o ponto H’. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço
horizontal do plano (h_) – o ponto H’.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto H’.
Note que o traço horizontal do plano (h_) fica necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta r (r1), pelo que
se tem h_ > r1. Sublinha-se que, na prática, o traço horizontal do plano (h_) está definido por três pontos – os pontos H e H’
e ainda ao ponto de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência de f_ com o eixo x).
(continua)
256
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Posição do plano _ no referencial:
O plano _ é ortogonal ao plano horizontal de projeção e oblíquo ao plano frontal de projeção.

Tipo de plano:
O plano _ é um plano vertical (um plano projetante horizontal).

Tipo de retas que são os traços do plano:


O traço frontal do plano _ (f_) é uma reta vertical do plano, com afastamento nulo. O traço horizontal do plano _ (h_) é uma
reta horizontal do plano, com cota nula.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e v) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o
objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que o traço horizontal do plano (que é pedido) está coincidente com a
projeção horizontal da reta r (que é dada), pelo que, no final aquela linha ficou representada a forte. O eixo x representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo
y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

530.
Dados: f 29 f2
Em primeiro lugar representou-se o ponto S, pelas suas projeções, em função S2
das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas f e f’, em função
dos dados. Note que, para as retas f e f’ serem concorrentes (ambas as retas
passam pelo ponto S), as projeções horizontais das duas retas ficam necessaria-
mente coincidentes.
H2 H92
Sublinha-se que as retas f e f’, sendo concorrentes, definem necessariamente um x
plano. Efetivamente, trata-se da única situação em que as retas frontais de um
plano não são exclusivamente paralelas entre si – há retas frontais concorrentes S1
entre si e pertencentes a este mesmo plano, como é o caso das retas f e f’. H1 f1ºf 19 º(hj) H91
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se
do plano .

Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano  :
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h ). O traço horizontal do plano   é a reta de interseção do plano   com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta f. Já temos um ponto para definir h  – o ponto H. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir h .
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta f’ – o ponto H’. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço
horizontal do plano (h ) – o ponto H’.
O traço horizontal do plano (h ) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto H’. Note que o traço horizontal do plano
(h ) fica necessariamente coincidente com as projeções horizontais das retas f e f’ (f1 e f’1), pelo que se tem imediatamente
(h ) > f1 > f’1.

Determinação do traço frontal do plano  :


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f ). O traço frontal do plano   será a reta de interseção do plano   com o plano
frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
No entanto, constata-se que nenhuma das duas retas que define o plano   interseta o plano frontal de projeção, pois são
ambas paralelas ao plano frontal de projeção (são retas frontais). Mesmo recorrendo a qualquer outra reta do plano (como
reta auxiliar do plano), obter-se-á sempre uma reta frontal, ou seja, uma outra reta paralela ao plano frontal de projeção.
Conclui-se, então, que este plano não interseta o plano frontal de projeção, pelo que o plano   não tem traço frontal –
trata-se de um plano que é paralelo ao plano frontal de projeção.
De facto, uma vez que as duas retas que definem o plano são paralelas ao plano frontal de projeção, o plano por elas
definido é necessariamente paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o plano não tem traço frontal – não há nenhuma
reta do plano que tenha afastamento nulo (o traço frontal de um plano é uma reta frontal do plano com afastamento nulo).

Posição do plano  no referencial:


O plano   é paralelo ao plano frontal de projeção e ortogonal ao plano horizontal de projeção.

Tipo de plano:
O plano   é um plano frontal (ou de frente) –um plano projetante horizontal.
(continua)
257
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tipo de retas que são os traços do plano:
O plano não tem traço frontal.
O traço horizontal do plano   (h ) é uma reta fronto-horizontal do plano, com cota nula. Salienta-se que, atendendo a que o
plano   não tem traço frontal, o plano, quando representado pelos seus traços, está representado por um único traço – o
seu traço horizontal. Esse facto tem de ser devidamente assinalado, com o recurso a parêntesis. Assim, o traço horizontal
do plano, nesta situação, tem de ser escrito entre parêntesis, como se pode observar na figura – f1 > f’1 > (h ).

Observação:
O plano   é um plano paralelo ao plano frontal de projeção e com 2 cm de afastamento (o afastamento das retas f e f’ e de
todos os seus pontos). Assim, o plano   é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm 2 cm de afastamento.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O traço horizontal do plano, que é pedido
(é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que o traço horizontal do plano (que é pedido) está coincidente com
as projeções horizontais das retas f e f’ (que são dados), pelo que, no final aquela linha ficou representada a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.

yºz
531.
Dados: F2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro- A2º(t2)ºF92
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções
r2ºfd
das retas r e t, em função dos dados. A reta t é uma reta projetante frontal, pelo
que a sua projeção frontal se reduz a um único ponto, facto que se assinalou
devidamente com o recurso a parêntesis. B2
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se
B0 H2
do plano b.
x F1 A0ºF91
Resolução: A1
Determinação do traço horizontal do plano b: r1
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). O traço horizontal do B1 h d
plano b é a reta de interseção do plano b com o plano horizontal de projeção. t1
H1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para
definir hb – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hb.
A reta t é uma reta de topo, que é um caso particular das retas horizontais. Assim, uma vez que retas horizontais de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), o traço
horizontal do plano (hb) é paralelo à reta t, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do
plano (hb) – a direção das retas de topo (projetantes frontais).
Sublinha-se que as retas horizontais deste plano são as retas de topo.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas de topo).

Determinação do traço frontal do plano b:


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). O traço frontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o plano
frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para definir fb – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir fb.
Em seguida, determinou-se o traço frontal da reta t – o ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal
do plano (fb) – o ponto F’.
O traço frontal do plano (fb) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto F’.
Note que o traço frontal do plano (fb) fica necessariamente coincidente com a projeção frontal da reta r (r2), pelo que se tem
fb > r2. Sublinha-se que, na prática, o traço frontal do plano (fb) está definido por três pontos – os pontos F e F’ e ainda ao
ponto de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência de hb com o eixo x).

Posição do plano l no referencial:


O plano b é ortogonal ao plano frontal de projeção e oblíquo ao plano horizontal de projeção.

Tipo de plano:
O plano b é um plano de topo (um plano projetante frontal).
(continua)
258
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Tipo de retas que são os traços do plano:
O traço horizontal do plano b (hb) é uma reta de topo do plano, com cota nula. O traço frontal do plano b (fb) é uma reta
frontal do plano, com afastamento nulo.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e t) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente com a
projeção frontal da reta r (que é dada), pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

532.
Dados: F2 h2ºh92 º(fn) F92
Em primeiro lugar representou-se o ponto T, pelas suas projeções, em fun- T2
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas h e h’,
em função dos dados. Note que, para as retas h e h’ serem concorrentes F1
x F91
(ambas as retas passam pelo ponto T), as projeções frontais das duas retas
ficam necessariamente coincidentes.
Sublinha-se que as retas h e h’, sendo concorrentes, definem necessaria- h1 h91
mente um plano. Efetivamente, trata-se da única situação em que as retas
horizontais de um plano não são exclusivamente paralelas entre si – há T1
retas horizontais concorrentes entre si e pertencentes a este mesmo plano,
como é o caso das retas h e h’.
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se
tratar-se do plano i.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano i:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fi). O traço frontal do plano i é a reta de interseção do plano i com o plano
frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir fi – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir fi.
Em seguida, determinou-se o traço frontal da reta h’ – o ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal
do plano (fi) – o ponto F’.
O traço frontal do plano (fi) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto F’. Note que o traço frontal do plano (fi) fica
necessariamente coincidente com as projeções frontais das retas h e h’ (h2 e h’2), pelo que se tem imediatamente (fi) > h2 >h’2.

Determinação do traço horizontal do plano i:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hi). O traço horizontal do plano i será a reta de interseção do plano i com
o plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
No entanto, constata-se que nenhuma das duas retas que define o plano i interseta o plano horizontal de projeção, pois são
ambas paralelas ao plano horizontal de projeção (são retas horizontais). Mesmo recorrendo a qualquer outra reta do plano
(como reta auxiliar do plano), obter-se-á sempre uma reta horizontal, ou seja, uma outra reta paralela ao plano horizontal
de projeção.
Conclui-se, então, que este plano não interseta o plano horizontal de projeção, pelo que o plano i não tem traço horizontal
– trata-se de um plano que é paralelo ao plano horizontal de projeção.
De facto, uma vez que as duas retas que definem o plano são paralelas ao plano horizontal de projeção, o plano por elas
definido é necessariamente paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o plano não tem traço horizontal – não há
nenhuma reta do plano que tenha cota nula (o traço horizontal de um plano é uma reta horizontal do plano com cota nula).

Posição do plano i no referencial:


O plano i é paralelo ao plano horizontal de projeção e ortogonal ao plano frontal de projeção.

Tipo de plano:
O plano i é um plano horizontal (ou de nível) –um plano projetante frontal.

Tipo de retas que são os traços do plano:


O plano não tem traço horizontal.
(continua)
259
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço frontal do plano i (fi) é uma reta fronto-horizontal do plano, com afastamento nulo. Salienta-se que, atendendo a
que o plano i não tem traço horizontal, o plano, quando representado pelos seus traços, está representado por um único
traço – o seu traço frontal. Esse facto tem de ser devidamente assinalado, com o recurso a parêntesis. Assim, o traço frontal
do plano, nesta situação, tem de ser escrito entre parêntesis, como se pode observar na figura – h2 > h’2 > (fi).

Observação:
O plano i é um plano paralelo ao plano horizontal de projeção e com 2 cm de cota (a cota das retas h e h’ e de todos os
seus pontos). Assim, o plano i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm 2 cm de cota.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O traço frontal do plano, que é pedido
(é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente com
as projeções frontais das retas h e h’ (que são dados), pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.
fa
533. F2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função
r2
dos dados. Tenha em conta que o diedro que o plano _ faz com o plano m2
frontal de projeção (um diedro de 45o de abertura à esquerda) se representa,
em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (h_) faz s2 F92
com o eixo x.

a) Para desenhar as projeções das três retas pedidas, teve-se em conta que
cada uma das retas deve verificar a condição para que uma reta pertença H2 H92 H992
a um plano, conforme exposto no relatório do exercício 472., pelo que se x F1º F91ºF991
aconselha a leitura daquele relatório.
Para se desenharem as projeções da reta r, desenhou-se a projeção frontal F992
H991
da reta (r2) numa posição qualquer e, em seguida, fez-se com que a reta
verificasse a condição para que uma reta pertença a um plano, o que nos
permitiu determinar os dois pontos necessários para definir a reta r – o traço H91
frontal da reta r (o ponto F) está sobre o traço frontal do plano (f_) e o traço
horizontal da reta r (o ponto H) está sobre o traço horizontal do plano (h_). haºr1ºs1ºm1
A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H. A projeção H1
horizontal da reta r (r1) fica necessariamente coincidente com o traço hori-
zontal do plano (h_), pelo que se tem h_ > r1.
Para se desenharem as projeções da reta s, desenhou-se a projeção frontal da reta (s2) numa posição qualquer e, em
seguida, fez-se com que a reta verificasse a condição para que uma reta pertença a um plano, o que nos permitiu deter-
minar os dois pontos necessários para definir a reta s – o traço frontal da reta s (o ponto F’) está sobre o traço frontal do
plano (f_) e o traço horizontal da reta s (o ponto H’) está sobre o traço horizontal do plano (h_).
A reta s está definida por dois pontos – o ponto F’ e o ponto H’. A projeção horizontal da reta s (s1) fica necessariamente
coincidente com o traço horizontal do plano (h_), pelo que se tem h_ > r1 > s1.

Para se desenharem as projeções da reta m, desenhou-se a projeção frontal da reta (m2) numa posição qualquer e, em
seguida, fez-se com que a reta verificasse a condição para que uma reta pertença a um plano, o que nos permitiu de-
terminar os dois pontos necessários para definir a reta m – o traço frontal da reta m (o ponto F’’) está sobre o traço frontal
do plano (f_) e o traço horizontal da reta m (o ponto H’’) está sobre o traço horizontal do plano (h_).
A reta m está definida por dois pontos – o ponto F’’ e o ponto H’’. A projeção horizontal da reta m (m1) fica necessaria-
mente coincidente com o traço horizontal do plano (h_), pelo que se tem h_ > r1 > s1 > m1.

b) A característica fundamental deste tipo de plano é que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o
traço horizontal do plano, pois trata-se de um plano projetante horizontal – um plano que projeta, no plano horizontal de
projeção, todas as suas retas e pontos, sobre o seu traço horizontal.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas r, s e m, que são pedidas (são o objetivo
do exercício), representaram-se a forte. Note que as projeções horizontais das retas r, s e m (que são pedidas) estão coin-
cidentes com o traço horizontal do plano (que é dado) pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.

260
Livro de Exercícios – Capítulo 5

534.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função
dos dados. Tenha em conta que o diedro que o plano e faz com o plano
horizontal de projeção (um diedro de 35o de abertura à direita) se repre-
senta, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano (fe)
faz com o eixo x.
F92
fqºr2ºs2ºm2
a) Para desenhar as projeções das três retas pedidas, teve-se em conta F2
que cada uma das retas deve verificar a condição para que uma reta H991
99
F2
pertença a um plano, conforme exposto no relatório do exercício 472.,
pelo que se aconselha a leitura daquele relatório.
Para se desenharem as projeções da reta r, desenhou-se a projeção F991
horizontal da reta (r1) numa posição qualquer e, em seguida, fez-se com x H2ºH92ºH992 F1 F91
que a reta verificasse a condição para que uma reta pertença a um
plano, o que nos permitiu determinar os dois pontos necessários para r1
definir a reta r – o traço frontal da reta r (o ponto F) está sobre o traço H1 m1
frontal do plano (fe) e o traço horizontal da reta r (o ponto H) está sobre s1
o traço horizontal do plano (he).
A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H. A pro-
H91
jeção frontal da reta r (r2) fica necessariamente coincidente com o traço
frontal do plano (fe), pelo que se tem fe > r2. hq
Para se desenharem as projeções da reta s, desenhou-se a projeção
horizontal da reta (s1) numa posição qualquer e, em seguida, fez-se com
que a reta verificasse a condição para que uma reta pertença a um
plano, o que nos permitiu determinar os dois pontos necessários para
definir a reta s – o traço frontal da reta s (o ponto F’) está sobre o traço
frontal do plano (fe) e o traço horizontal da reta s (o ponto H’) está sobre
o traço horizontal do plano (he).
A reta s está definida por dois pontos – o ponto F’ e o ponto H’. A projeção frontal da reta s (s2) fica necessariamente
coincidente com o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem fe > r2 > s2.
Para se desenharem as projeções da reta m, desenhou-se a projeção horizontal da reta (m1) numa posição qualquer e,
em seguida, fez-se com que a reta verificasse a condição para que uma reta pertença a um plano, o que nos permitiu
determinar os dois pontos necessários para definir a reta m – o traço frontal da reta m (o ponto F’’) está sobre o traço
frontal do plano (fe) e o traço horizontal da reta m (o ponto H’’) está sobre o traço horizontal do plano (he). A reta m está
definida por dois pontos – o ponto F’’ e o ponto H’’.
A projeção frontal da reta m (m2) fica necessariamente coincidente com o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem
fe > r2 > s2 > m2.

b) A característica fundamental deste tipo de plano é que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço
frontal do plano, pois trata-se de um plano projetante frontal – um plano que projeta, no plano frontal de projeção, todas
as suas retas e pontos, sobre o seu traço frontal.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas r, s e m, que são pedidas (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte. Note que as projeções frontais das retas r, s e m (que são pedidas) estão coincidentes
com o traço frontal do plano (que é dado), pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

535.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas r e s, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel, após o rebatimento do plano frontal de pro-
jeção sobre o plano horizontal de projeção, e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório).
Também as projeções da reta s são perpendiculares entre si apenas no papel, após o rebatimento do plano frontal de pro-
jeção sobre o plano horizontal de projeção, e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo relatório).
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se do plano _.
(continua)
261
RESOLUÇÕES
(continuação)
fa
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano _ é a F2
r2 s2
reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção. Para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para A2
definir f_ – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. Já temos o ponto que nos
faltava para definir o traço frontal do plano (f_) – o ponto F’. F92
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto F’. H91
F1ºF91 H2
x H92
Determinação do traço horizontal do plano _:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). O traço horizontal do
plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A1
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para
definir h_ – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Em seguida determinou-se o traço horizontal da reta s – o ponto H’. Já temos o haºr1ºs1
ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (h_) – o ponto H’.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por dois pontos – o ponto H e o H1
ponto H’.
Note que o traço horizontal do plano (h_) fica necessariamente coincidente com as projeções horizontais das duas retas,
pelo que se tem h_ > r1 > s1.
Sublinha-se que, na prática, o traço horizontal do plano (h_) está definido por três pontos – os pontos H e H’ e ainda ao ponto
de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência de f_ com o eixo x).

Tipo de plano:
O plano _ é um plano vertical (um plano projetante horizontal).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que o traço horizontal do plano (que é pedido) está coincidente
com as projeções horizontais das retas r e s (que são dadas), pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.

536.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas a e b, em função dos F92
dados.
Sublinha-se que as projeções da reta a são perpendiculares entre si apenas no M2
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção obre o plano horizontal de
projeção, e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo relatório). fdºb2ºa2
Também as projeções da reta b são paralelas entre si apenas no papel, após o re-
batimento do plano frontal de projeção obre o plano horizontal de projeção, e não
no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório).
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se H92ºH2
do plano b. x F1 H1 F91

Resolução: F2
Determinação do traço horizontal do plano b: M1
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). O traço horizontal do plano b a1
é a reta de interseção do plano b com o plano horizontal de projeção. Para definir
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. hd b1
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta a. Já temos um ponto para
definir hb – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hb.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta b – o ponto H’. Já temos o
H91
ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hb) – o ponto H’.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto H’.
(continua)
262
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinação do traço frontal do plano b:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). O traço frontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o plano
frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta a. Já temos um ponto para definir fb – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir fb. Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b. Já temos o ponto que nos faltava para definir
o traço frontal do plano (fb) – o ponto F’.
O traço frontal do plano (fb) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto F’.
Note que o traço frontal do plano (fb) fica necessariamente coincidente com as projeções horizontais das duas retas, pelo
que se tem fb > a2 > b2.
Sublinha-se que, na prática, o traço frontal do plano (fb) está definido por três pontos – os pontos F e F’ e ainda ao ponto de
concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência de hb com o eixo x).

Tipo de plano:
O plano b é um plano de topo (um plano projetante frontal).

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente
com as projeções frontais das retas a e b (que são dadas), pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.

537.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas v e t, em função dos dados.
A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que a sua projeção horizontal se reduz a um único ponto, facto que se
assinalou devidamente com o recurso a parêntesis. Por outro lado, a reta t é uma reta projetante frontal, pelo que a sua
projeção frontal se reduz a um único ponto, facto que se assinalou igualmente com o recurso a parêntesis.
Tenha em conta que, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção
horizontal da reta t (t1) fica necessariamente coincidente com a projeção frontal da reta v (v2), o que se assinalou conveniente-
mente – v2 > t1.
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se do plano /.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano /:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f/). O traço frontal do plano / é a reta de in-
terseção do plano / com o plano frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários v2ºt1ºfpºhp
dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta t. Já temos um ponto para definir f/ – o
ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f/.
A2º(t2)ºF2
A reta v é uma reta vertical, que é um caso particular das retas frontais. Assim, uma vez que
retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é
H2ºF1
uma reta frontal do plano com afastamento nulo), o traço frontal do plano (f/) é paralelo à reta
x
v, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (f/) – a
direção das retas verticais (projetantes horizontais).
As retas frontais deste plano são retas verticais.
O traço frontal do plano (f/) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a A1º(v1)ºH1
direção das retas verticais).
Note que o traço frontal do plano (f/) fica necessariamente coincidente com a projeção frontal
da reta v (v2) que, por sua vez, já estava coincidente com a projeção horizontal da reta t (t1),
pelo que se tem imediatamente f/ > v2 > t1.

Determinação do traço horizontal do plano /:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h/). O traço horizontal do plano / é a reta de interseção do plano / com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta v. Já temos um ponto para definir h/ – o ponto H. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir h/.
(continua)
263
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta t é uma reta de topo, que é um caso particular das retas horizontais. Assim, uma vez que retas horizontais de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), o traço
horizontal do plano (h/) é paralelo à reta t, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do
plano (h/) – a direção das retas de topo (projetantes frontais).
As retas horizontais deste plano são retas de topo.
O traço horizontal do plano (h/) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas de topo).
Note que o traço horizontal do plano (h/) fica necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta t (t1) que, por
sua vez, já estava coincidente com a projeção frontal da reta v (v2) e com o traço frontal do plano / (f/), pelo que se tem
imediatamente h/ > f/ > v2 > t1.
Sublinha-se que, na prática, o traço horizontal do plano (h/) está definido por dois pontos e uma direção – o ponto H, a direção
das retas de topo (a direção da reta t) e ainda ao ponto de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência
de f/ com o eixo x).

Posição do plano l no referencial:


O plano / é ortogonal ao plano frontal de projeção e também ortogonal ao plano horizontal de projeção.

Tipo de plano:
O plano / é um plano de perfil (um plano simultaneamente projetante frontal e projetante horizontal, ou seja, um plano
duplamente projetante).

Tipo de retas que são os traços do plano:


O traço horizontal do plano / (h/) é uma reta de topo do plano, com cota nula. O traço frontal do plano / (f/) é uma reta
vertical do plano, com afastamento nulo.

Observação:
O plano / é um plano que é paralelo ao plano de perfil do referencial. Assim, o plano / é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que têm a abcissa do ponto A.

Traçado:
As retas dadas (as retas v e t) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que os traços do plano (que são pedidos) estão coincidentes com a
projeção frontal da reta v (que é dada) e com a projeção horizontal da reta t (que também é dada), pelo que, no final, aquela
linha ficou representada a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

538.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas p1ºp2ºt1ºfpºhp
coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas t e p, em função dos dados. A reta p
é uma reta de perfil, pelo que todos os seus pontos têm a mesma abcissa – este raciocínio M2º(t2)ºF2
permitiu-nos determinar as projeções do ponto N, o outro ponto que define a reta p. A reta
t é uma reta projetante frontal, pelo que a sua projeção frontal se reduz a um único ponto,
facto que se assinalou devidamente com o recurso a parêntesis.
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se do plano /. N2

Resolução: x F1
Determinação do traço frontal do plano /:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f/). O traço frontal do plano / é a reta de in- M1
terseção do plano / com o plano frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários
N1
dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta t. Já temos um ponto para definir f/ – o
ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f/.
A reta p é uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade – nesse sentido, não é possível
determinar quaisquer outros pontos da reta p para além dos pontos dados (sem o recurso a raciocínios e/ou procedimentos
auxiliares), ou seja, não é possível determinar os traços da reta p nos planos de projeção. Assim, a utilidade da reta p, para
a resolução do exercício, é nula.
No entanto, e uma vez que todos os pontos de uma reta de perfil têm a mesma abcissa, é garantido que o traço frontal
da reta p (que não é possível determinar) tem a mesma abcissa do ponto F. Assim, independentemente da localização do
traço frontal da reta p, já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (f/) – o traço frontal do plano
é necessariamente uma reta vertical.
(continua)
264
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O traço frontal do plano (f/) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas verticais).
Note que o traço frontal do plano (f/) fica necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta t (t1) que, por sua
vez, já estava coincidente com as projeções da reta p, pelo que se tem imediatamente f/ > t1 > p1 > p2.

Determinação do traço horizontal do plano /:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h/). O traço horizontal do plano / é a reta de interseção do plano / com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta t é uma reta de topo, que é um caso particular das retas horizontais. Assim, uma vez que retas horizontais de um
plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), o
traço horizontal do plano (h/) é paralelo à reta t, pelo que já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano (h/) –
a direção das retas de topo (projetantes frontais). Falta-nos um ponto para definir h/.
Os traços de um plano são concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava para
definir h/ – o ponto de concorrência dos traços do plano (que é o ponto de concorrência de f/ com o eixo x).
O traço horizontal do plano (h/) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção
(a direção das retas de topo).
Note que o traço horizontal do plano (h/) fica necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta t (t1) que, por
sua vez, já estava coincidente com as projeções da reta p e com o traço frontal do plano / (f/), pelo que se tem imediata-
mente h/ > f/ > t1 > p1 > p2.

Observação:
É possível constatar que qualquer plano definido por uma reta de topo e uma reta de perfil é necessariamente um plano
de perfil, pelo que a determinação dos traços do plano / se poderia ter processado de uma forma mais empírica, a partir do
reconhecimento prévio do tipo de plano definido pelas duas retas.

Traçado:
As retas dadas (as retas p e t) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que os traços do plano (que são pedidos) estão coincidentes com as
projeções da reta p (que é dada) e com a projeção horizontal da reta t (que também é dada), pelo que, no final, aquela linha
ficou representada a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

539.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados. Um plano de rampa é a única situação
em que os traços de um plano são duas retas paralelas (são retas concorrentes num ponto impróprio) – o traço frontal do
plano (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo (e 4 cm de cota, neste caso) e o traço horizontal do
plano (hl) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e 5 cm de afastamento, neste caso).
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta r (r1), qualquer, em função do ângulo
dado (que se mediu para baixo do eixo x).
fr
Resolução: F2
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. A reta r é uma reta do plano l, pelo que tem de verificar a r2
condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano l, conforme
exposto no relatório do exercício 472.. H2
Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta r (o ponto F), sobre o traço fron- x F1
tal do plano (f_). Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta r.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta r (o ponto H), sobre o traço
horizontal do plano (h_). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. r1

A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H. A projeção frontal da hr
reta r (r2) passa pelas projeções frontais dos pontos F e H (F2 e H2). H1

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

265
RESOLUÇÕES

540.
Dados: F2 fr
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados
A2 g2
(ver relatório do exercício anterior). Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a pro-
jeção frontal da reta g (g2), que é paralela ao eixo x (a reta g é uma reta fronto-horizontal)
e se situa 3 cm acima do eixo x (a reta g tem 3 cm de cota). s2

1 F 2 H
Resolução: x
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou g1
um ponto e uma direção. A1
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma s1
direção para definir a reta g. Falta-nos um ponto para definir a reta g.
Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que hr
necessitamos para definir a reta, pelo que são insuficientes para definir a reta g, pelo
que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, H1
tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano
– a reta r está definida por dois pontos (os pontos F e H, que são os traços da reta r nos planos de projeção – ver exercício
anterior e respetivo relatório).
As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas
projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu-se a projeção horizontal da reta g (g1), paralela ao eixo x. A reta g está
definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

541.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados – o traço horizontal do plano (hl) é uma
reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e 4 cm de afastamento, neste caso) e o traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-
-horizontal do plano com afastamento nulo (e que está coincidente com hl).
Note que hl é uma reta fronto-horizontal do SPHA (porque tem afastamento positivo e cota nula) e que fl é uma reta fronto-
-horizontal do SPFI (porque tem cota negativa e afastamento nulo). Sublinha-se que os traços do plano estão coincidentes
apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto,
no espaço, atendendo a que os traços de um plano são duas retas desse plano (uma reta contida no plano horizontal de
projeção e uma reta contida no plano frontal de projeção), os traços de um plano nunca podem estar coincidentes.
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r (r2), qualquer, em função do ângulo dado
(que se mediu para cima do eixo x).

Resolução: r2
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. A reta r é uma reta do plano l, pelo que tem de verificar a
condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano l, conforme F1
exposto no relatório do exercício 472.. x H2
Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta r (o ponto F), sobre o traço frontal
do plano (f_). Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta r. Em seguida determinou-se o traço horizontal da reta r (o
hrºfr
ponto H), sobre o traço horizontal do plano (h_). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta r. F2 H1
A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H. A projeção frontal da
r1
reta r (r2) passa pelas projeções frontais dos pontos F e H (F2 e H2).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada.

266
Livro de Exercícios – Capítulo 5

542. s2
Dados: F1
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos x H2
dados (ver relatório do exercício anterior). Os dados permitiram-nos, ainda, de- A2 g2
senhar a projeção horizontal da reta g (g1), que é paralela ao eixo x (a reta g é
uma reta fronto-horizontal) e se situa 3 cm abaixo do eixo x (a reta g tem 3 cm de g1
afastamento). A1 hrºfr

2 F H1
Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos s1
ou um ponto e uma direção.
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma direção para definir a reta g. Falta-nos
um ponto para definir a reta g.
Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta, pelo
que são insuficientes para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que,
também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano – a reta s está definida por dois pontos
(os pontos F e H, que são os traços da reta s nos planos de projeção – ver exercício anterior e respetivo relatório).
As retas g e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e s não são paralelas, pois as
suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto
A. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção frontal do ponto A (A2) conduziu-se a projeção frontal da reta g (g2), paralela ao eixo x. A reta g está definida
por um ponto (o ponto A) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.

543. fr
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos r2 F2
P2
dados. O traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com H2
afastamento nulo (e 2 cm de cota, neste caso) e o traço horizontal do plano (hl) x F1
é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e 4 cm de afastamento,
r1
neste caso).

Resolução: P1 hr
Para determinar as projeções do ponto P teve-se em conta a condição para H1
que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que
pertença ao plano.
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano (a reta r, oblíqua), reta essa que tem de ser definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direção. A reta r está definida por dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto H (o
traço horizontal da reta r). Os traços da reta pertencem aos traços homónimos do plano, pelo que a reta pertence ao plano,
pois verifica a condição para que uma reta pertença a um plano.
A partir das projeções da reta r é possível determinar as projeções do ponto P – o ponto P é o ponto da reta r que tem 3 cm
de afastamento. O ponto P pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
Note que, caso se recorresse a uma reta frontal do plano, chegar-se-ia à conclusão de que essa reta seria necessariamente
uma reta fronto-horizontal, pois as retas frontais de um plano de rampa são necessariamente retas fronto-horizontais (que
são um caso particular das retas frontais). Acontece que todos os pontos de uma reta fronto-horizontal têm a mesma cota
e o mesmo afastamento. Assim, qualquer que fosse o ponto P, pertencente ao plano e com 3 cm de afastamento, o ponto
teria sempre a mesma cota.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas
de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de
chamada são sempre a leve.

267
RESOLUÇÕES

544.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função
dos dados. O traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal do yºz
plano com afastamento nulo (e 6 cm de cota, neste caso) e o traço hori- r2
fr
zontal do plano (hl) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula
F2
(e 4 cm de afastamento, neste caso). g2 A2 P2
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto
A (A2), bem como as projeções horizontais dos pontos B e C (B1 e C1). C2

Resolução: B2
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em pri-
H2ºA0 C0
meiro lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos A,
B e C), pertencentes ao plano, o que se processa de acordo com os x B 0 F1
raciocínios expostos no relatório do exercício anterior (os três pontos g 1 A 1 P1
têm de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano). C1

Em primeiro lugar, pelas projeções horizontais dos pontos B e C (B1 e C1) B1 hr


conduziu-se a projeção horizontal da reta r (r1), que é uma reta do plano
(é a reta suporte do lado [BC] do triângulo). A reta r foi definida por dois H1
r1
pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto H (o traço hori-
zontal da reta r). Os traços da reta pertencem aos traços homónimos do
plano, pelo que a reta pertence ao plano, pois verifica a condição para
que uma reta pertença a um plano.
A partir das projeções da reta r é possível determinar as projeções frontais dos pontos B e C (B2 e C2), sobre a projeção frontal
da reta r (r2). Os pontos B e C pertencem ao plano, pois pertencem a uma reta do plano – a reta r.
Em seguida, pela projeção frontal do ponto A (A2) conduziu-se a projeção frontal da reta g (g2), que é uma reta fronto-
-horizontal. A reta g ficou definida por um ponto (o ponto P, que é o ponto de concorrência da reta g com a reta r) e por uma
direção (a direção das retas fronto-horizontais) – ver exercício 540. e respetivo relatório.
A partir das projeções da reta g é possível determinar a projeção horizontal do ponto A (A1), sobre a projeção horizontal da
reta g (g1). O ponto A pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a reta g.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [ABC], que são o pedido
(o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r e g) ou são linhas de chamada.

545.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos
p1ºp2
dados. O traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com
afastamento nulo (e 4 cm de cota, neste caso) e o traço horizontal do plano (hl) fr F2 F92ºR2
é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e 6 cm de afastamento,
neste caso). r2
P2
Resolução: Q2
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é necessário, em primeiro lugar, F91ºH92 H2
determinar as projeções dos três pontos (os pontos P, Q e R), pertencentes ao x F1 R1
plano, o que se processa de acordo com os raciocínios expostos no relatório
dos dois exercícios anteriores (os três pontos têm de verificar a condição para r1
que um ponto pertença a um plano).
P1
Em primeiro lugar considerou-se que o lado [PQ], do triângulo, está contido numa
reta r. Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da reta r (r1), de acordo
com o ângulo dado no enunciado (que se mediu para baixo do eixo x). A reta r Q1
hr
é uma reta do plano l e foi definida por dois pontos – o ponto F (o traço frontal H91 H1
da reta r) e o ponto H (o traço horizontal da reta r). Os traços da reta pertencem
aos traços homónimos do plano, pelo que a reta pertence ao plano, pois verifica
a condição para que uma reta pertença a um plano.
(continua)
268
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O ponto P é o ponto da reta r que tem 2 cm de cota e o ponto Q é o ponto da reta r que tem 5 cm de afastamento. Os pontos
P e Q pertencem ao plano, pois pertencem a uma reta do plano – a reta r.
Em seguida, pelas projeções do ponto Q conduziram-se as projeções da reta p, a reta suporte do lado [QR]. A reta p é outra
reta do plano l e foi definida por dois pontos – o ponto F’ (o traço frontal da reta p) e o ponto H’ (o traço horizontal da reta
p). Apesar de as projeções da reta p (que é uma reta de perfil) não verificarem o Critério de reversibilidade (não é possíve
determinar quaisquer pontos pertencentes a uma reta de perfil para além dos pontos que a definem), a determinação dos
traços da reta é fundamental, porque só isso nos garante que aquela reta de perfil pertence ao plano l.
Por outro lado, e uma vez que o ponto R tem afastamento nulo, o ponto R é, imediatamente, o traço frontal da reta p. O ponto
R pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l (pertence tanto à reta p como ao traço frontal do plano).
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [PQR], que são o pedido
(o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r e p) ou são linhas de chamada.

546.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas projeções
do ponto A, em função dos dados. Um plano passante é a única situação em
que os traços de um plano são efetivamente duas retas coincidentes (no eixo x).
P2
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta g (g1),
g2
que é paralela ao eixo x e se situa 3 cm abaixo do eixo x (a reta g tem 3 cm de
afastamento). A2
r2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
x ºhqºfq B1ºB2
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos
uma direção para definir a reta g. Falta-nos um ponto para definir a reta g. r1
A1 g1
Os dados do plano (os traços do plano e o ponto A) não nos permitem determi-
nar o ponto de que necessitamos para definir a reta, pelo que são insuficientes P1
para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano. Note que a reta r é necessariamente
uma reta passante. A reta r está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto dado no enunciado e que define o plano l) e
o ponto B (o ponto de concorrência da reta r com o eixo x). Note que o ponto B é o traço frontal da reta r (porque é o ponto
da reta r que tem afastamento nulo) e é, simultaneamente, o traço horizontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem
cota nula). As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas g e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção frontal do ponto P (P2) conduziu-se a projeção frontal da reta g (g2), paralela ao eixo x. A reta g está definida
por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. A reta g, que é pedida
(é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares
(caso da reta r) ou são linhas de chamada.

547.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas projeções do ponto A, em função dos dados (ver
relatório do exercício anterior).

Resolução:
Para determinar as projeções do ponto B teve-se em conta a condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano.
(continua)
269
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano (a reta s, oblíqua), reta essa
que tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. A reta
s está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto dado no enunciado e que
A2 s2
define o plano l) e o ponto M (o ponto de concorrência da reta s com o eixo x).
B2
Note que a reta s é necessariamente uma reta passante. Note ainda que o ponto
M é o traço frontal da reta s (porque é o ponto da reta s que tem afastamento
nulo) e é, simultaneamente, o traço horizontal da reta s (porque é o ponto da reta M1ºM2
s que tem cota nula). Assim, os traços da reta s pertencem aos traços homónimos x ºhqºfq
do plano, pelo que a reta s pertence ao plano, pois verifica a condição para que
uma reta pertença a um plano. B1
A1 s1
A partir das projeções da reta s é possível determinar as projeções do ponto B –
o ponto B é o ponto da reta s que tem 2 cm de cota. O ponto B pertence ao plano,
pois pertence a uma reta do plano – a reta s.

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. Note que, na presente
situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.

548. yºz
Dados: A2 P2 r2
g2
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas pro-
jeções do ponto A, em função dos dados. Um plano passante é a única situa- A0
ção em que os traços de um plano são efetivamente duas retas coincidentes x ºhrºfr B0ºB1ºB2
(no eixo x).
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto B (que é
g1
um ponto do eixo x), em função da sua abcissa, e desenhar a projeção hori-
A1 P1
zontal da reta r (r1), em função do ângulo dado (que se mediu para baixo do
r1
eixo x).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r é necessariamente uma reta passante, que é concorrente com o eixo x no ponto B, pelo que já temos um ponto
para definir a reta r.
Note que o ponto B é o traço frontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem afastamento nulo) e é, simultaneamente, o
traço horizontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem cota nula). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir
a reta r.
Os dados do plano (os traços do plano e o ponto A) não nos permitem determinar o elemento em falta para definir a reta,
pelo que são insuficientes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que,
também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta g, como reta auxiliar do plano. A reta g é uma reta fronto-horizontal do plano l e está definida por um
ponto (o ponto A) e pela sua direção (é fronto-horizontal).
As retas r e g são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e g não são paralelas, pois as suas
projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto P e o ponto B. A projeção frontal da reta r (r2) passa pelas projeções frontais
dos pontos B e P (B2 e P2).

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. A reta r, que é pedida (é o
objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso
da reta g) ou são linhas de chamada.

549.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas projeções do ponto P, em função dos dados. Um
plano passante é a única situação em que os traços de um plano são efetivamente duas retas coincidentes (no eixo x).
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto B (o ponto do eixo x que tem abcissa nula) e desenhar a
projeção frontal da reta r (r2), em função do ângulo dado (que se mediu para cima do eixo x).
(continua)
270
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r é necessariamente uma reta passante, que é concorrente com
o eixo x no ponto B, pelo que já temos um ponto para definir a reta r.
Sublinha-se que o ponto B é o traço frontal da reta r (porque é o ponto
da reta r que tem afastamento nulo) e é, simultaneamente, o traço hori- zºy
zontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem cota nula). Falta-nos P2
outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Os dados do plano (os traços do plano e o ponto P) não nos permitem s2 r2
determinar o elemento em falta para definir a reta, pelo que são insufici-
entes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por
dois pontos ou por um ponto e uma direção. B2ºB1ºB0 P0
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano. A reta s é uma reta oblíqua x ºhrºfr M2ºM1
do plano l que tem a sua projeção frontal paralela à projeção frontal da reta
r, e é necessariamente uma reta passante. A reta s está definida por dois
pontos – o ponto P (o ponto dado no enunciado e que define o plano l) e o s1 r1
ponto M (o ponto de concorrência da reta s com o eixo x). P1
As retas r e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são con-
correntes. As retas r e s não são concorrentes, pois as suas projeções
frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a
mesma direção. Já temos a direção que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por um ponto (o ponto B) e por uma direção (a di-
reção da reta s, pois é paralela à reta s). A projeção horizontal da reta r
(r1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela à projeção
horizontal da reta s (s1).

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. A reta r, que é pedida (é o
objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso
da reta s) ou são linhas de chamada.

550.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas projeções do ponto M, em função dos dados. Um
plano passante é a única situação em que os traços de um plano são efetivamente duas retas coincidentes (no eixo x).
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta g (g2), que é paralela ao eixo x e se situa 3 cm acima
do eixo x (a reta g tem 3 cm de cota).
Note que a projeção frontal da reta g (g2) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1), mas o ponto M não pertence à reta
g, porque não verifica a condição para que um ponto pertença a uma reta em relação à reta g.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos
uma direção para definir a reta g. Falta-nos um ponto para definir a reta g. r2
Os dados do plano (os traços do plano e o ponto M) não nos permitem determi- M2
nar o ponto de que necessitamos para definir a reta g, pelo que são insuficientes
r1
para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do P2
g2
plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um
M1
ponto e uma direção. g1
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar P1
do plano. Note que a reta r é necessariamente uma reta passante. A reta r está B2ºB1
definida por dois pontos – o ponto M (o ponto dado no enunciado e que define o x ºhrºfr
plano l) e o ponto B (o ponto de concorrência da reta r com o eixo x). Note que
o ponto B é o traço frontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem afasta-
mento nulo) e é, simultaneamente, o traço horizontal da reta r (porque é o ponto
da reta r que tem cota nula).
(continua)
271
RESOLUÇÕES
(continuação)
As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas
projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu-se a projeção horizontal da reta g (g1), paralela ao eixo x. A reta g está
definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. A reta g, que é pedida
(é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares
(caso da reta r) ou são linhas de chamada.

551.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas projeções do ponto P, em função dos dados.
Um plano passante é a única situação em que os traços de um plano são efetivamente duas retas coincidentes (no eixo x).
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto A (A2), bem como as projeções horizontais
dos pontos B e C (B1 e C1).
zºy
Resolução:
r2
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em
primeiro lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos A, B A2 R2 g2
g299
e C), pertencentes ao plano – os três pontos têm de verificar a condição
T2 C2
para que um ponto pertença a um plano. P2
S2 g29
Determinação da projeção horizontal do ponto A:
B2
Para determinar a projeção horizontal do ponto A, recorreu-se a uma reta J2ºJ1
fronto-horizontal g, passando pelo ponto A. Nesse sentido, conduziu-se x ºhrºfr A0 B0ºP0 C0
a projeção frontal da reta g (g2) pela projeção frontal do ponto A (A2).
B1 g19
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção hori- S1
zontal da reta g pois para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção e, neste momento, apenas temos a direção
da reta g (é uma reta fronto-horizontal), pelo que nos falta um ponto
para definir a reta g (ver exercício 546. e respetivo relatório). P1
g199 T1 C1
Assim, e tendo em conta que os dados do plano (os seus traços e o g1
ponto P) são insuficientes para definir a reta g, é necessário o recurso A1 R1
r1
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida por dois pontos – o ponto P (o ponto dado no enun-
ciado e que define o plano l) e o ponto J (que é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x), de acordo com o exposto
no relatório do exercício 547..
As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas
projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
A reta g está definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (é fronto-horizontal). Este raciocínio permitiu-nos determinar
a projeção horizontal da reta g (g1).
Em seguida determinou-se a projeção horizontal do ponto A (A1), sobre a projeção horizontal da reta g (g1). O ponto A
pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – a reta g.

Determinação da projeção frontal do ponto B:


Para determinar a projeção frontal do ponto B, recorreu-se a uma reta fronto-horizontal g’, passando pelo ponto B. Nesse
sentido, conduziu-se a projeção horizontal da reta g’ (g’1) pela projeção horizontal do ponto B (B1).
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção frontal da reta g’ pois para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção e, neste momento, apenas temos a direção da reta g’ (é uma reta fronto-horizontal),
pelo que nos falta um ponto para definir a reta g’ (ver exercício 546. e respetivo relatório).
Não é possível determinar esse ponto a partir dos dados do plano (o eixo x e o ponto P). No entanto, já temos uma outra reta
do plano – a reta r, a que se recorreu para se determinar o ponto A.
(continua)
272
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
As retas g’ e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g’ e r não são paralelas, pois as
suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto S. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g’.
A reta g’ está definida por um ponto (o ponto S) e por uma direção (é fronto-horizontal). Este raciocínio permitiu-nos determinar
a projeção frontal da reta g’ (g’2).
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto B (B2), sobre a projeção frontal da reta g’ (g’2). O ponto B pertence
ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – a reta g’.

Determinação da projeção frontal do ponto C:


Para determinar a projeção frontal do ponto C, recorreu-se a uma reta fronto-horizontal g’’, passando pelo ponto C. Nesse
sentido, conduziu-se a projeção horizontal da reta g’’ (g’’1) pela projeção horizontal do ponto C (C1).
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção frontal da reta g’’ pois para definir uma reta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção e, neste momento, apenas temos a direção da reta g’’ (é uma reta fronto-
-horizontal), pelo que nos falta um ponto para definir a reta g’’ (ver exercício 546. e respetivo relatório).
Não é possível determinar esse ponto a partir dos dados do plano (o eixo x e o ponto P). No entanto, já temos uma outra reta
do plano – a reta r, a que se recorreu para se determinar o ponto A.
As retas g’’ e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g’’ e r não são paralelas, pois as
suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto T. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g’’.
A reta g’’ está definida por um ponto (o ponto T) e por uma direção (é fronto-horizontal). Este raciocínio permitiu-nos deter-
minar a projeção frontal da reta g’’ (g’’2).
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto C (C2), sobre a projeção frontal da reta g’’ (g’’2). O ponto C pertence
ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – a reta g’’.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [ABC].

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. As projeções do triângulo
[ABC], que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois são traçados auxiliares (caso das retas r, g, g’ e g’’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois
é apenas uma linha de referência.

552.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pe- yºz
los seus traços e pelas projeções do ponto A, Q2
em função dos dados. Um plano passante é a
única situação em que os traços de um plano são
efetivamente duas retas coincidentes (no eixo x). r2
p1ºp2
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a A2
projeção frontal do ponto P (P2).
s2
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR],
é necessário, em primeiro lugar, determinar as
projeções dos três pontos (os pontos P, Q e R),
P2
pertencentes ao plano – os três pontos têm de
R1ºR2 P0ºA0 M1ºM2 N1ºN2
verificar a condição para que um ponto perten-
ça a um plano. x ºhrºfr
P1

Determinação da projeção horizontal do ponto P:


Para determinar a projeção horizontal do ponto
r1 A1
P, recorreu-se a uma reta obliqua r, cuja projeção
s1
frontal passe pela projeção frontal do ponto P
(P2). Por outro lado, atendendo a que o lado [PQ] Q1
do triângulo faz, em projeção frontal, um ângulo
de 45o (de abertura à esquerda), optou-se por
(continua)
273
RESOLUÇÕES
(continuação)
fazer com que a reta r seja, imediatamente, a reta suporte do segmento [PQ]. Assim, a projeção frontal da reta r (r2) passa pela
projeção frontal do ponto P (P2) e faz, em projeção frontal, o ângulo dado (que se mediu para cima do eixo x).
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção horizontal da reta r pois para definir uma reta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção e, neste momento, apenas temos um ponto da reta r (a reta r é uma reta
passante que é concorrente com o eixo x no ponto M). Assim, falta-nos um ponto ou uma direção para definir a reta r (ver
exercício 549. e respetivo relatório).
Uma vez que os dados do plano (os seus traços e o ponto P) se revelam insuficientes para definir a reta r, é necessário o
recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e
uma direção.
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano. Optou-se por fazer a projeção frontal da reta s (s2) paralela à projeção
frontal da reta r (r2). A reta s está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto dado no enunciado e que define o plano l)
e o ponto N (que é o ponto de concorrência da reta s com o eixo x), de acordo com o exposto no relatório do exercício 549.
As retas r e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e s não são concorrentes, pois as
suas projeções frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção
que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (é paralela à reta s). Este raciocínio permitiu-nos determinar
a projeção horizontal da reta r (r1), paralela à projeção horizontal da reta s (s1).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto P (P1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1). O ponto P pertence
ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – a reta r.

Determinação das projeções do ponto Q:


As projeções do ponto Q determinaram-se de forma direta, pois o ponto Q é o ponto da reta r que tem 5 cm de afastamento
(o ponto Q situa-se necessariamente na reta suporte do segmento [PQ], que é a reta r). O ponto Q pertence ao plano l, pois
pertence a uma reta do plano l – a reta r.

Determinação das projeções do ponto R:


Uma vez que o segmento [QR] está contido numa reta de perfil, desenharam-se as projeções da reta p, a reta de perfil que
passa pelo ponto Q – as projeções da reta p desenharam-se mediatamente. A reta p é a reta suporte do lado [QR] do triân-
gulo e é necessariamente uma reta passante (concorrente com o eixo x). O ponto de concorrência da reta p com o eixo x é
um ponto com cota e afastamento nulos.
Atendendo a que o ponto R tem afastamento nulo, o ponto R é, imediatamente, o ponto de concorrência da reta p com o eixo x
(a reta p, sendo uma reta passante, tem um único ponto com afastamento nulo que, neste caso, tem também cota nula – o
ponto R). Nesse sentido, a reta p está definida por dois pontos – o ponto Q e o ponto R.
O ponto R pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – o ponto R pertence tanto à reta p como ao próprio
eixo x, que é uma reta do plano l.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [PQR].

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. As projeções do triângulo
[PQR], que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois são traçados auxiliares (caso das retas r, s e p) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é
apenas uma linha de referência.

553.
Dados: fqºr2
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função dos dados. Tenha
em conta que o diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção (um diedro
de 45o de abertura à esquerda) se representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o
traço frontal do plano (fe) faz com o eixo x.
A1ºA2
x
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para definir
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas passantes têm
os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (o ponto em que são concor-
r1
rentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos
dois traços do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto
hq
para definir a reta r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
(continua)
274
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta r (r1), que passa pela projeção horizontal do ponto
A (A1) e faz, com o eixo x o ângulo dado (que se mediu para baixo do eixo x).
Sublinha-se que para definir a reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A.
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção,
sobre o seu traço frontal. Assim, todas as retas pertencentes ao plano e terão necessariamente a sua projeção frontal sobre
o traço frontal do plano (fe), pois trata-se de um plano projetante frontal. Nesse sentido, a projeção frontal da reta r (r2) está
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem imediatamente fe > r2.
Tendo em conta que a projeção frontal da reta r (r2) já foi determinada, a reta r está definida por um ponto (o ponto A) e pela
sua direção (a direção que é dada pelas suas projeções). Sublinha-se que, nesta situação em particular, a determinação da
direção da reta processou-se através das projeções da reta e não o contrário, como em situações anteriores. De facto, o
raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes – não se aplica aos planos não projetantes.

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta r representou-se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício). Tendo em conta que
a projeção frontal da reta r (r2), que é pedida, está coincidente com o traço frontal do plano (fe), que é dado, no final, aquela
linha ficou representada a forte.

554.
Dados: fs
Em primeiro lugar representou-se o plano m pelos seus traços, em função dos
dados. Tenha em conta que o diedro que o plano m faz com o plano frontal de
projeção (um diedro de 40o de abertura à direita) se representa, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (hm) faz com o eixo x. s2 r2
P2
Resolução:
Determinação das projeções da reta r:
A2ºA1
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas
passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto
(o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, neces-
P1
sariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto
hsºr1ºs1
A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir a reta r – o
ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de
projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, todas as retas pertencentes ao plano m terão necessariamente a sua projeção
horizontal sobre o traço horizontal do plano (hm), pois trata-se de um plano projetante horizontal.
Nesse sentido, a projeção horizontal da reta r (r1) está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hm), pelo que se
tem imediatamente hm > r1.
Tendo em conta que é dado um ponto pertencente à reta r (o ponto P pertence à reta, pois é o ponto de concorrência das
retas r e s), determinaram-se as projeções do ponto P, pertencente à reta r e em função das suas coordenadas – a projeção
horizontal do ponto P (P1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e o ponto P tem 3 cm de afastamento. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. Nesse sentido, a projeção frontal da reta r (r2) passa pelas
projeções frontais dos pontos A e P (A2 e P2).

Determinação das projeções da reta s:


É pedida uma reta – a reta s. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta s é concorrente
com a reta r no ponto P, pelo que já temos um ponto para definir a reta s – o ponto P. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta s.
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de
projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, todas as retas pertencentes ao plano m terão necessariamente a sua projeção
horizontal sobre o traço horizontal do plano (hm), pois trata-se de um plano projetante horizontal. Nesse sentido, a projeção
horizontal da reta s (s1) está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hm), pelo que se tem imediatamente hm > r1 > s1.
Tendo em conta que é dado, no enunciado, que a reta s tem as suas projeções paralelas entre si, pela projeção frontal do
ponto P (P2) conduziu-se a projeção frontal da reta s (s2), paralela à sua projeção horizontal (s1).
(continua)
275
RESOLUÇÕES
(continuação)
Sublinha-se, no entanto, que as projeções da reta s são paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do
plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, e não no espaço.
A reta s está definida por um ponto (o ponto P) e pela sua direção (a direção que é dada pelas suas projeções).
Sublinha-se que, nesta situação em particular, a determinação da direção da reta s se processou através das projeções da
reta e não o contrário, como em situações anteriores. De facto, o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes –
não se aplica aos planos não projetantes.

Traçado:
Os traços do plano m representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As retas r e s representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em conta
que as projeções horizontais das retas r e s (r1 e s1), que são pedidas, estão coincidentes com o traço horizontal do plano
(hm), que é dado, no final, aquela linha ficou representada a forte.
C2
fd
555.
Dados: B2
Em primeiro lugar representou-se o plano b pelos seus traços, em função dos dados.
Tenha em conta que o diedro que o plano b faz com o plano frontal de projeção
(um diedro de 30o de abertura à direita) se representa, em verdadeira grandeza, no A2
ângulo que o traço horizontal do plano (hb) faz com o eixo x.
x
Resolução: B1
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas C1
retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim,
as projeções horizontais de todas as suas retas e de todos os seus pontos estão A1 hd
necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hb).
Note que todas as retas pertencentes ao plano b terão necessariamente a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal
do plano, pois trata-se de um plano projetante horizontal. Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano,
bastará que as respetivas projeções horizontais (A1, B1 e C1) se situem sobre hb (o traço horizontal do plano), pois, dessa
forma, verificarão, sempre, a condição para que um ponto pertença a um plano.
Note que o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes horizontais e nunca extensível
aos planos não projetantes.
Assim, determinaram-se as projeções horizontais dos três pontos, sobre o traço horizontal do plano b (hb) e em função dos
respetivos afastamentos. Em seguida, determinaram-se as projeções frontais dos três pontos, em função das respetivas cotas.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo – note que a projeção horizontal do
triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano (hb), pois o plano b é um plano projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano b representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se a
forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

556.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano i pelo seu traço frontal, em função da sua yºz
cota – o plano i, sendo um plano horizontal, que é paralelo ao plano horizontal de
C1
projeção, não tem traço horizontal. Exatamente por isso, o traço frontal do plano
representa-se necessariamente entre parêntesis. A2 B2 (fn)
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções horizontais dos três pontos C2
(A1, B1 e C1), em função das coordenadas dadas.

Resolução: A0 C0
x B0
Um plano horizontal é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas
retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, as pro-
jeções frontais de todas as suas retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço B1
frontal do plano. Note que todas as retas pertencentes ao plano i terão necessaria-
mente a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano, pois trata-se de um plano
A1
projetante frontal.
(continua)
276
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano, bastará que as respetivas projeções frontais (A2, B2 e C2)
se situem sobre fi (o traço frontal do plano), pois, dessa forma, verificarão, sempre, a condição para que um ponto pertença
a um plano. Note que o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes frontais e nunca
extensível aos planos não projetantes.
Assim, a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se sobre fi, tal como a projeção frontal do ponto B (B2) e a projeção frontal
do ponto C (C2).
Uma outra forma de resolver este exercício consistiria em ter em conta que este plano é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que têm 2 cm de cota – todos os pontos do plano têm 2 cm de cota. Assim, os pontos dados têm necessariamente
2 cm de cota.

Traçado:
O traço frontal do plano i representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estrutu-
rante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação,
não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são três pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

557.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em conta que o diedro que o
plano _ faz com o plano horizontal de projeção (um diedro de 50o de abertura à direita) se representa, em verdadeira gran-
deza, no ângulo que o traço frontal do plano (f_) faz com o eixo x.

Resolução:
fa
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos B2
no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, as projeções frontais de todas as
C2
suas retas e de todos os seus pontos estão necessariamente sobre o traço frontal do plano (f_).
Note que todas as retas pertencentes ao plano _ terão necessariamente a sua projeção frontal
sobre o traço frontal do plano, pois trata-se de um plano projetante frontal. A2 C1

Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano, bastará que as respetivas
projeções frontais (A2, B2 e C2) se situem sobre f_ (o traço frontal do plano), pois, dessa x
forma, verificarão, sempre, a condição para que um ponto pertença a um plano. Note que B1
o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes frontais e
nunca extensível aos planos não projetantes.
Assim, determinaram-se as projeções frontais dos três pontos, sobre o traço frontal do plano _ A1
(f_) e em função das respetivas cotas. Em seguida, determinaram-se as projeções horizontais ha
dos três pontos, em função dos respetivos afastamentos.

Traçado:
Os traços do plano b representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há
nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são três pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

558.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano   pelo seu traço horizontal, em função do yºz
S2
seu afastamento – o plano  , sendo um plano frontal, que é paralelo ao plano frontal
de projeção, não tem traço frontal. Exatamente por isso, o traço horizontal do plano R2
representa-se necessariamente entre parêntesis.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções frontais dos pontos S e T T2
(S2 e T2), em função das coordenadas dadas.
R0 S0 T0
x
Resolução:
Um plano frontal é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas
retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, (hj)
as projeções horizontais de todas as suas retas e de todos os seus pontos estão sobre R1 T1
S1
o traço horizontal do plano. Note que todas as retas pertencentes ao plano   terão
necessariamente a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano, pois trata-
-se de um plano projetante horizontal.
(continua)
277
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, para que os pontos R, S e T pertençam ao plano, bastará que as respetivas projeções horizontais (R1, S1 e
T1) se situem sobre h  (o traço horizontal do plano), pois, dessa forma, verificarão, sempre, a condição para que um ponto
pertença a um plano. Note que o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes horizontais
e nunca extensível aos planos não projetantes.
Assim, a projeção horizontal do ponto R (R1) situa-se sobre h , tal como a projeção horizontal do ponto S (S1) e a projeção
horizontal do ponto T (T1). Note que a projeção horizontal do ponto R (R1) foi determinada também em função da abcissa do
ponto.
Por fim, atendendo a que o ponto R é um ponto do `1/3, o ponto R tem coordenadas iguais e tem as suas projeções simétricas
em relação ao eixo x.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo – note que a projeção frontal do
triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano (f ), pois o plano   é um plano projetante frontal.
Uma outra forma de resolver este exercício consistiria em ter em conta que este plano é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que têm 3 cm de afastamento – todos os pontos do plano têm 3 cm de afastamento. Assim, os pontos dados têm
necessariamente 3 cm de afastamento.

Traçado:
O traço horizontal do plano   representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha es-
truturante do exercício). As projeções do triângulo representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

559.
Dados: fs
Em primeiro lugar representou-se o plano m, pelos seus traços, em função dos dados (ver
exercício 554. e respetivo relatório).
B2
Resolução:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano m e com cota nula. Para que o ponto pertença
ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que B1 A2
um ponto pertença a um plano). Já temos duas retas do plano – os traços do plano. x
O traço horizontal do plano (hm) é uma reta horizontal do plano com cota nula – hm é o lugar
geométrico dos pontos do plano m que têm cota nula. Assim, uma vez que o ponto A tem
cota nula, o ponto A tem de pertencer a hm – não sendo especificado o afastamento do
ponto A, o ponto A é um ponto qualquer de hm, com afastamento positivo. O ponto A per- A1
hs
tence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano – o traço horizontal do plano.
É pedido um ponto B, pertencente ao plano m e com afastamento nulo. Para que o ponto
pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença
a um plano). O traço frontal do plano (fm) é uma reta vertical do plano com afastamento nulo – fm é o lugar geométrico dos
pontos do plano m que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto B tem afastamento nulo, o ponto B tem de per-
tencer a fm – não sendo especificada a cota do ponto B, o ponto B é um ponto qualquer de fm, com cota positiva. O ponto B
pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano – o traço frontal do plano.

Traçado:
Os traços do plano m representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estrutu-
rante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação,
não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é dois pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

560. fa
Dados: N2
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados (ver
exercício 557. e respetivo relatório).

Resolução:
É pedido um ponto M, pertencente ao plano _ e com cota nula. Para que o ponto pertença M2
ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que x N1
um ponto pertença a um plano). Já temos duas retas do plano – os traços do plano.
O traço horizontal do plano (h_) é uma reta de topo do plano com cota nula – h_ é o lugar
geométrico dos pontos do plano a que têm cota nula. Assim, uma vez que o ponto M tem
cota nula, o ponto M tem de pertencer a h_ – não sendo especificado o afastamento do M1
ponto M, o ponto M é um ponto qualquer de h_, com afastamento positivo. O ponto M per- ha
tence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – o traço horizontal do plano.
(continua)
278
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
É pedido um ponto N, pertencente ao plano _ e com afastamento nulo. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto tem de
pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). O traço frontal do plano
(f_) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo – f_ é o lugar geométrico dos pontos do plano _ que têm afastamento
nulo. Assim, uma vez que o ponto N tem afastamento nulo, o ponto N tem de pertencer a f_ – não sendo especificada a cota
do ponto N, o ponto N é um ponto qualquer de f_, com cota positiva. O ponto N pertence ao plano _, pois pertence a uma
reta do plano – o traço frontal do plano.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estrutur-
ante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação,
não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é dois pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

561.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função dos yºz
dados. Tenha em conta que o diedro que o plano _ faz com o plano frontal de fa
projeção (um diedro de 45o de abertura à direita) se representa, em verdadeira r2
grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (h_) faz com o eixo x. C2 h2
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal B2
do ponto A (A2),em função das coordenadas dadas.
A2
Resolução:
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas
as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço x B1 A0
horizontal. Assim, as projeções horizontais de todas as suas retas e de todos
os seus pontos estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hb).
Note que todas as retas pertencentes ao plano _ terão necessariamente a
sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano, pois trata-se de um A1
plano projetante horizontal.
Nesse sentido, determinou-se a projeção horizontal do ponto A (A1), sobre h_, o
C1
que nos garante que o ponto A pertence ao plano _. Em seguida desenharam- haºr1ºh1
-se as projeções da reta r, a reta suporte do lado [AB] do triângulo. A projeção
frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o
eixo x, o ângulo dado (que se mediu para cima do eixo x).
Tendo em conta que o plano _ é um plano projetante horizontal (que projeta todas as suas retas e pontos no plano hori-
zontal de projeção, sobre o seu traço horizontal), a projeção horizontal da reta r (r1) está necessariamente sobre o traço
horizontal do plano (h_), pelo que se tem imediatamente h_ > r1.
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto B, que é o ponto da reta r que tem afastamento nulo (o ponto B é o
traço frontal da reta r).
Pelas projeções do ponto B conduziram-se as projeções homónimas da reta h, uma reta horizontal que é a reta suporte
do lado [BC] da figura. A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto B (B2) e é paralela ao eixo x.
A projeção horizontal da reta h (h1) está sobre o traço horizontal do plano (h_), pois o plano _ é um plano projetante horizontal
– tem-se imediatamente h_ > r1 > h1.
Atendendo a que a reta h (a reta suporte de [BC]) é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do
segmento de reta [BC] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção
horizontal, pois o segmento é paralelo ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal do ponto B (B1), mediram-se os
8 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se C1 (a projeção horizontal do ponto C) sobre h1 (a projeção horizontal da reta
h) – C é o extremo de maior afastamento do segmento.
Note que se mediram os 8 cm para a direita da projeção horizontal do ponto B (B1), pois caso se medissem os 8 cm para
a esquerda, o ponto C teria afastamento negativo e situar-se-ia no 2o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado
está expresso que o triângulo se situa no 1o diedro, pelo que todos os seus vértices têm também de se situar no 1o diedro.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se a
forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e h) ou são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

279
RESOLUÇÕES

562.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função Q2
dos dados. Tenha em conta que o diedro que o plano e faz com o plano
horizontal de projeção (um diedro de 55o de abertura à esquerda) se
representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do f2ºr2ºfq
plano (fe) faz com o eixo x.
P2
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, determinar a projeção
horizontal do ponto P (P1),em função das coordenadas dadas. R2

Resolução:
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas
as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço
frontal. Assim, as projeções frontais de todas as suas retas e de todos os
seus pontos estão necessariamente sobre o traço frontal do plano (fe). Note P0 B1ºB2
que todas as retas pertencentes ao plano e terão necessariamente a sua x
projeção frontal sobre o traço frontal do plano, pois trata-se de um plano
projetante frontal.
P1
Nesse sentido, determinou-se a projeção frontal do ponto P (P2), sobre fe,
o que nos garante que o ponto P pertence ao plano e.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, a reta suporte do lado f1
[PQ] do triângulo. A reta r é uma reta passante, que é concorrente com o Q1 R1
eixo x no ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto r1 hq
B (que se identificou de imediato). Nesse sentido, desenhou-se a projeção
horizontal da reta r (r1), passando pelas projeções horizontais dos pontos
P e B (P1 e B1).
Tendo em conta que o plano e é um plano projetante frontal (que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de
projeção, sobre o seu traço frontal), a projeção frontal da reta r (r2) está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fe),
pelo que se tem imediatamente fe > r2.
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto Q, que é o ponto da reta r que tem 5 cm de afastamento.
Pelas projeções do ponto Q conduziram-se as projeções homónimas da reta f, uma reta frontal que é a reta suporte do
lado [QR] da figura. A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é paralela ao eixo x.
A projeção frontal da reta f (f2) está sobre o traço frontal do plano (fe), pois o plano e é um plano projetante frontal – tem-se
imediatamente fe > r2 > f2.
Atendendo a que a reta f (a reta suporte de [QR]) é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento
de reta [QR] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois
o segmento é paralelo ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal do ponto Q (Q2), mediram-se os 6 cm (o com-
primento do segmento), obtendo-se R2 (a projeção frontal do ponto R) sobre f2 (a projeção frontal da reta f) – R é o extremo
de menor cota do segmento. Note que se mediram os 6 cm para baixo da projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o enunciado
refere expressamente que o ponto R tem cota inferior a Q.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se a forte,
pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As res-
tantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e f) ou são linhas de chamada. O eixo
y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

563.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano / pelos seus traços, que estão coincidentes numa reta perpendicular ao eixo x.

Resolução:
Um plano de perfil é um plano duplamente projetante – é simultaneamente um plano projetante horizontal (projeta todas
as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal) e um plano projetante frontal (projeta
todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal). Assim, as projeções horizontais de todas
as suas retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço horizontal do plano, tal como as projeções frontais de todas as
suas retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço frontal do plano.
(continua)
280
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
hpºfp
Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano, bastará que as respetivas pro-
jeções horizontais (A1, B1 e C1) se situem sobre h/ (o traço horizontal do plano) e que as respetivas C2
projeções frontais (A2, B2 e C2) se situem sobre f/ (o traço frontal do plano). Assim, determinaram-se
as projeções horizontais dos três pontos, sobre o traço horizontal do plano / (h/), em função dos
respetivos afastamentos, e determinaram-se também as projeções frontais dos três pontos, sobre o A2
traço frontal do plano / (f/), em função das respetivas cotas. B2
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [ABC] – note
que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do
x
plano (pois o plano / é um plano projetante horizontal) e que a projeção frontal do triângulo se
reduz a outro segmento de reta sobre o traço frontal do plano (pois o plano / é também um plano
projetante frontal).

Traçado: A1
Os traços do plano / representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triân-
gulo representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). B1
C1

564.
Projeção de retas pertencentes a planos não projetantes ou a planos projetantes:
A projeção de retas pertencentes a planos não projetantes processa-se exclusivamente com o recurso à condição para
que uma reta pertença a um plano – os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano. Este raciocínio é
de aplicação absolutamente universal e é independente do facto de o plano ser projetante ou não.
No caso dos planos projetantes, exatamente porque são projetantes, admitem um raciocínio específico (um raciocínio par-
ticular) mas de aplicação não universal. A especificidade dos planos projetantes tem a ver com o facto de, aplicando esse
raciocínio específico para a determinação de retas pertencentes a planos projetantes, estar sempre garantida a condição
para que uma reta pertença um plano.

Projeção de pontos pertencentes a planos não projetantes ou a planos projetantes:


A projeção de pontos pertencentes a planos não projetantes processa-se exclusivamente com o recurso à condição para
que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Este raciocínio é de
aplicação absolutamente universal e é independente do facto de o plano ser projetante ou não.
No caso dos planos projetantes, exatamente porque são projetantes, admitem um raciocínio específico (um raciocínio par-
ticular) mas de aplicação não universal. A especificidade dos planos projetantes tem a ver com o facto de, aplicando esse
raciocínio específico para a determinação de pontos pertencentes a planos projetantes, estar sempre garantida a condição
para que um ponto pertença um plano.

565.
A afirmação é verdadeira.
De facto, mesmo no exercício 557., a aplicação do raciocínio específico (particular) dos planos projetantes (projetantes frontais,
neste caso) para a determinação das projeções dos pontos, está sempre garantida a condição para que um ponto pertença a
um plano. De facto, toda e qualquer reta do plano _ teria a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano. Nesse sentido,
e considerando, por exemplo, o ponto A, caso se tivesse recorrido a uma reta do plano para determinar as projeções do ponto
A, qualquer que fosse essa reta, a projeção frontal da reta estaria sempre sobre o traço frontal do plano (f_).
Portanto, ainda assim, o ponto A teria sempre a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano. Esse é o fundamento do
raciocínio particular dos planos projetantes.

566.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta r, que passa pelos dois pontos.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano projetante horizontal que contenha a reta r – os traços do plano são duas retas desse
plano. Os planos projetantes horizontais que existem são os planos verticais, os planos frontais e os planos de perfil (que
são planos duplamente projetantes).
Um plano projetante horizontal que contenha a reta terá necessariamente de ser um plano vertical (note que, em função da
posição dos seus traços, nunca um plano frontal ou um plano de perfil poderiam conter a reta r).
(continua)
281
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação do traço horizontal do plano _:
O plano _ (vertical) é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais yºz
de todas as retas e todos pontos do plano estão sobre o traço horizontal do plano. As-
sim, se o plano _ contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano _, pelo que terá
de verificar o que acima se referiu. De acordo com o exposto, foi possível determinar h_ fa A2
(o traço horizontal do plano) de forma imediata, pois está coincidente com a projeção
horizontal da reta r – tem-se imediatamente h_ > r1, o que nos garante que a reta r per-
tence ao plano _ (o plano _ contém a reta r). r2

0 A
Determinação do traço frontal do plano _: x B0
O traço frontal do plano é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. A1 B2
r1ºha
O traço frontal de um plano vertical é uma reta vertical do plano com afastamento nulo.
Assim já temos uma direção para definir o traço frontal do plano – a direção das retas
verticais. Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano (f_).
B1
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do
eixo x. Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o
ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – um ponto do
eixo x) e por uma direção (é uma reta vertical).

Observação:
Sublinha-se que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes horizontais. No entanto, seria possível resolver o exer-
cício através da condição para que uma reta pertença a um plano, o que implicaria a necessidade de determinar previamente
os traços da reta r nos planos de projeção.
No entanto, esse processo é um processo universal – os raciocínios aplicáveis aos planos projetantes são raciocínios particu-
lares, enquanto que os raciocínios aplicáveis aos planos não projetantes (caso da situação referida) são raciocínios universais.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram-se a forte. Tenha em conta que, uma vez que o traço horizontal do plano (que é pedido) está coincidente com
a projeção horizontal da reta (que é um dado), a projeção horizontal da reta r (sobre a qual está o traço horizontal do plano)
representou-se a forte e não a médio. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha
de referência.

567.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados (ver relatório do exercício anterior).

Resolução:
São pedidos os traços de um plano projetante frontal que contenha a reta r – os traços
do plano são duas retas desse plano. Os planos projetantes frontais que existem são
yºz
os planos de topo, os planos horizontais e os planos de perfil (que são planos dupla-
mente projetantes). r2ºfd
Um plano projetante frontal que contenha a reta terá necessariamente de ser um plano A2
de topo (note que, em função da posição dos seus traços, nunca um plano horizontal
ou um plano de perfil poderiam conter a reta r).

Determinação do traço frontal do plano b: A0


O plano b (de topo) é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de x B0
todas as retas e todos pontos do plano estão sobre o traço frontal do plano. Assim, se o
plano b contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano b, pelo que terá de verificar o A1 B2
que acima se referiu. De acordo com o exposto, foi possível determinar fb (o traço frontal r1
do plano) de forma imediata, pois está coincidente com a projeção frontal da reta r – tem-
-se imediatamente fb > r2, o que nos garante que a reta r pertence ao plano b (o plano b
contém a reta r). B1
hd
Determinação do traço frontal do plano b:
O traço horizontal do plano é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
282
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O traço horizontal de um plano de topo é uma reta de topo do plano com cota nula. Assim já temos uma direção para definir
o traço horizontal do plano – a direção das retas de topo. Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (hb).
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – um ponto
do eixo x) e por uma direção (é uma reta de topo).

Observação:
Sublinha-se que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes frontais. No entanto, seria possível resolver o exercí-
cio através da condição para que uma reta pertença a um plano, o que implicaria a necessidade de determinar previamente
os traços da reta r nos planos de projeção.
No entanto, esse processo é um processo universal – os raciocínios aplicáveis aos planos projetantes são raciocínios particulares,
enquanto os raciocínios aplicáveis aos planos não projetantes (caso da situação referida) são raciocínios universais.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram-se a forte. Tenha em conta que, uma vez que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente com a
projeção frontal da reta (que é um dado), a projeção frontal da reta r (sobre a qual está o traço frontal do plano) representou-se a
forte e não a médio. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

568. yºz
Dados: fr
F2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados (ver
r2
relatório do exercício 566.).
A2
Resolução:
São pedidos os traços de um plano de rampa que contenha a reta r – os traços do plano
são duas retas desse plano.
A0 H2
Determinação do traço frontal do plano l: x F1 B0
O traço frontal do plano (fl) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois A1
r1 B2
pontos ou um ponto e uma direção. hr
O traço frontal de um plano de rampa é necessariamente uma reta fronto-horizontal H1
(com afastamento nulo), pelo que já temos uma direção para definir o traço frontal do
plano l – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir o traço B1
frontal do plano l.
Para que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano), o traço frontal da reta
(o ponto F) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fl).
Nesse sentido, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo). Já temos
o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto F.
O traço frontal do plano (fl) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e é paralelo ao eixo x. O traço frontal do plano (fl)
está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Determinação do traço horizontal do plano l:


O traço horizontal do plano (hl) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O traço horizontal de um plano de rampa é necessariamente uma reta fronto-horizontal (com cota nula), pelo que já temos
uma direção para definir o traço horizontal do plano l – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para
definir o traço horizontal do plano l.
Para que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano), o traço horizontal da
reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (hl). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, o traço hori-
zontal da reta r (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano – o ponto H.
O traço horizontal do plano (hl) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é paralelo ao eixo x. O traço horizontal do
plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representa-
ram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

283
RESOLUÇÕES

569.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados yºz
(ver relatório do exercício 566.).
F2
Resolução: r2
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha a reta r – os traços fa A2
do plano são duas retas desse plano.

Determinação do traço frontal do plano _:


O traço frontal do plano (f_) é uma reta, e para definirmos uma reta são ne- A0 H2
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x F1 B0
O traço frontal de um plano é uma reta frontal do plano com afastamento nulo, A1
r1 B2
e é dada a direção dessa reta no enunciado, pelo que já temos uma direção ha
para definir o traço frontal do plano _ – a direção dada no enunciado. Falta-nos H1
um ponto para definir o traço frontal do plano _.
B1
Para que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a reta
r pertence ao plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre
o traço frontal do plano (f_). Nesse sentido, determinou-se o ponto F, o traço
frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo). Já temos o
ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto F.
O traço frontal do plano (f_) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e faz, com o eixo x, o ângulo dado (um ângulo de 60o,
de abertura para a direita, que se mediu para cima do eixo x). O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto
F) e por uma direção (a direção dada no enunciado).
Salienta-se que se começou pelo traço frontal do plano e não pelo seu traço horizontal, pois é dada a direção do traço frontal
do plano no enunciado.

Determinação do traço horizontal do plano _:


O traço horizontal do plano (h_) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Para que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano), o traço horizontal da
reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (h_). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, o traço
horizontal da reta r (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o
ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano.
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto de concorrência dos dois traços do plano
(o ponto de concorrência de f_ com o eixo x).

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-
-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

570.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) é paralela
ao eixo x e situa-se 3 cm acima do eixo x (a reta h tem 3 cm de cota). O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de pro-
jeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha a reta h – os traços do plano são duas retas desse plano.

Determinação do traço frontal do plano a:


O traço frontal do plano (fa) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
284
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O traço frontal de um plano é uma reta frontal do plano com afastamento nulo, e
é dada a direção dessa reta no enunciado, pelo que já temos uma direção para fg
definir o traço frontal do plano a – a direção dada no enunciado. Falta-nos um ponto
para definir o traço frontal do plano (fa).
Para que a reta h pertença ao plano (se o plano contém a reta h, é porque a reta h h2 F2
pertence ao plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre o traço
frontal do plano (fa).
Nesse sentido, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h (que é o ponto da
reta que tem afastamento nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir o
traço frontal do plano – o ponto F. x F1
O traço frontal do plano (fa) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e faz, com
o eixo x, o ângulo dado (um ângulo de 60o, de abertura para a esquerda, que se
mediu para cima do eixo x). O traço frontal do plano (fa) está definido por um ponto h1
(o ponto F) e por uma direção (a direção dada no enunciado). hg
Salienta-se que se começou pelo traço frontal do plano e não pelo seu traço hori-
zontal, pois é dada a direção do traço frontal do plano no enunciado.

Determinação do traço horizontal do plano a:


O traço horizontal do plano (ha) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
A reta h é uma reta horizontal do plano a e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Assim, já temos uma direção para definir o traço horizontal do
plano – a direção das retas horizontais do plano a. Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (ha).
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço horizontal do plano (ha) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto de concorrência dos dois traços do plano
(o ponto de concorrência de fa com o eixo x).

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A linha restante representou-
-se a leve, pois é uma linha de chamada.

571.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
É pedido um plano horizontal, que contenha o ponto A. Um plano horizontal é um plano
projetante frontal, ou seja, um plano que projeta todas as suas retas e todos os seus
pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. Nesse sentido, as pro-
jeções frontais de todos os seus pontos estão necessariamente sobre o traço frontal
do plano. (fn) A2
Dessa forma, se o plano i contém o ponto A, o ponto A pertence ao plano, pelo que tem
de se verificar o acima exposto. Assim, pela projeção frontal do ponto A (A2) conduziu-se
fi (o traço frontal do plano i), paralelo ao eixo x – o traço frontal de um plano horizontal é
x
uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo. Uma vez que a projeção fron-
tal do ponto A (A2) está sobre o traço frontal do plano i (fi), e atendendo a que o plano i
é um plano projetante frontal, está garantido que o ponto A pertence ao plano.
Por outro lado, o plano i, sendo paralelo ao plano horizontal de projeção, não tem traço
A1
horizontal. Nesse sentido a identificação do seu traço frontal processa-se necessaria-
mente com o recurso a parêntesis, como se observa no desenho – (fi).
Note que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes frontais – não seria
possível resolver o exercício pelo processo exposto e com os raciocínios apresentados,
caso se tratasse de um plano não projetante.

Traçado:
O traço frontal do plano, que é pedido (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). A linha restante representou-se a leve, pois é uma linha de chamada.

285
RESOLUÇÕES

572.
Dados: A2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas.
x
Resolução:
É pedido um plano frontal, que contenha o ponto A. Um plano frontal é um plano
projetante horizontal, ou seja, um plano que projeta todas as suas retas e todos os (hj)
seus pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. Nesse sentido,
as projeções horizontais de todos os seus pontos estão necessariamente sobre o traço A1
horizontal do plano.
Dessa forma, se o plano   contém o ponto A, o ponto A pertence ao plano, pelo que tem de se verificar o acima exposto.
Assim, pela projeção horizontal do ponto A (A1) conduziu-se h  (o traço horizontal do plano  ), paralelo ao eixo x – o traço
horizontal de um plano frontal é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula. Uma vez que a projeção horizontal do
ponto A (A1) está sobre o traço horizontal do plano   (h ), e atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal,
está garantido que o ponto A pertence ao plano
Por outro lado, o plano  , sendo paralelo ao plano frontal de projeção, não tem traço frontal. Nesse sentido a identificação
do seu traço horizontal processa-se necessariamente com o recurso a parêntesis, como se observa no desenho – (h ).
Note que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes horizontais – não seria possível resolver o exercício pelo
processo exposto e com os raciocínios apresentados, caso se tratasse de um plano não projetante.

Traçado:
O traço horizontal do plano, que é pedido (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). A linha restante representou-se a leve, pois é uma linha de chamada.

573.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto R – os traços do plano
são duas retas desse plano.
Para que o ponto R pertença ao plano h, o ponto R tem de pertencer a uma reta que fl
R2
pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto pertença a
um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar, há que conduzir, pelo ponto R, uma reta que f2
pertença ao plano.
A única informação que temos sobre o plano é a direção do seu traço frontal (fh). Nesse
sentido, as únicas retas do plano h que conhecemos são as suas retas frontais, pois retas H2
frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma x
reta frontal do plano com afastamento nulo.
Assim, conduziu-se pelo ponto R uma reta frontal f, com a direção dada no enunciado – a f1
direção do traço frontal do plano h. A reta f está definida por um ponto (o ponto R) e por R1 H1
uma direção (a direção das retas frontais do plano h).
Qualquer plano que contenha a reta f contém necessariamente o ponto R, pelo que já se hl
garantiu que o ponto R pertence ao plano pretendido – o ponto R pertence a uma reta
do plano.

Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano h. Para concluir o pretendido, há que fazer com a reta f pertença ao
plano h.
Nesse sentido, determinou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Para que a reta f pertença ao plano h, o seu traço
horizontal (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hh). Assim, já temos um ponto para definir o traço
horizontal do plano h (hh) – falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hh.
Acontece que, nesta situação, em que não é dada qualquer informação adicional sobre o plano h, há infinitos planos que
contêm a reta f e que, nesse sentido, também contêm o ponto R, ou seja, o exercício tem infinitas soluções. Na impossibili-
dade de apresentar as infinitas soluções, é necessário apresentar uma solução qualquer para o exercício.
Assim, pelo ponto H conduziu-se hh, com uma direção qualquer – hh pode ser uma qualquer reta horizontal com cota nula,
desde que contenha o ponto H. Já temos o traço horizontal de um plano h qualquer que contém o ponto R.
(continua)
286
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Neste momento, as infinitas soluções iniciais reduziram-se a uma única solução – existe um único plano que contém a reta
f e que tem o traço horizontal (hh) já desenhado.
Analisemos, então, a determinação do traço frontal do plano h (fh).
O traço frontal do plano (fh) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Sendo dada a direção do traço frontal do plano no enunciado (que é a direção da reta f), já temos uma direção para definir
o traço frontal do plano (fh). Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano (fh).
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço frontal do plano (fh) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – o ponto de con-
corrência de hh com o eixo x) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção das retas frontais do plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso da reta f) ou são linhas de chamada.

574.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução: fq
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto R – os traços do plano
são duas retas desse plano. R2 F2 h2

Para que o ponto R pertença ao plano e, o ponto R tem de pertencer a uma reta que
pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto pertença a
um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar, há que conduzir, pelo ponto R, uma reta que
pertença ao plano.
A única informação que temos sobre o plano é a direção do seu traço horizontal (he). Nesse x F1
sentido, as únicas retas do plano e que conhecemos são as suas retas horizontais, pois
retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano,
que é uma reta horizontal do plano com cota nula. R1
Assim, conduziu-se, pelo ponto R, uma reta horizontal h, com a direção dada no enun- h1 hq
ciado – a direção do traço horizontal do plano e. A reta h está definida por um ponto (o
ponto R) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano e).
Qualquer plano que contenha a reta h contém necessariamente o ponto R, pelo que já se
garantiu que o ponto R pertence ao plano pretendido – o ponto R pertence a uma reta do plano.

Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano e. Para concluir o pretendido, há que fazer com a reta h pertença
ao plano e.
Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Para que a reta h pertença ao plano e, o seu traço frontal
(o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fe). Assim, já temos um ponto para definir o traço frontal do plano e
(fe) – falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fe.
Acontece que, nesta situação, em que não é dada qualquer informação adicional sobre o plano e, há infinitos planos que
contêm a reta h e que, nesse sentido, também contêm o ponto R, ou seja, o exercício tem infinitas soluções.
Na impossibilidade de apresentar as infinitas soluções, é necessário apresentar uma solução qualquer para o exercício.
Assim, pelo ponto F conduziu-se fe, com uma direção qualquer – fe pode ser uma qualquer reta frontal com afastamento nulo,
desde que contenha o ponto F. Já temos o traço frontal de um plano e qualquer que contém o ponto R.
Neste momento, as infinitas soluções iniciais reduziram-se a uma única solução – existe um único plano que contém a reta
h e que tem o traço frontal (fe) já desenhado.
Analisemos, então, a determinação do traço horizontal do plano e (he).
O traço horizontal do plano (he) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Sendo dada a direção do traço horizontal do plano no enunciado (que é a direção da reta h), já temos uma direção para
definir o traço horizontal do plano (he). Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (he).
(continua)
287
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço horizontal do plano (he) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – o ponto de con-
corrência de fe com o eixo x) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção das retas horizontais do plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta f) ou são linhas de chamada.

575.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto P – os traços do plano
são duas retas desse plano. fa
Para que o ponto P pertença ao plano _, o ponto P tem de pertencer a uma reta que
pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto pertença a P2
um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que conduzir, pelo ponto P, uma reta que f2
pertença ao plano.
As únicas informações que temos sobre o plano é a direção do seu traço horizontal (h_) e a
direção do seu traço frontal (f_). Nesse sentido, as únicas retas do plano _ que conhecemos x H2
são as suas retas horizontais (pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula) e
as suas retas frontais (pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao
traço frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo). f1
Assim, há que conduzir, pelo ponto P, uma reta horizontal h, do plano (com a direção das H1 P1
retas horizontais do plano _), ou uma reta frontal f, do plano (com a direção das retas ha
frontais do plano _). Optou-se pela segunda hipótese – conduziu-se, pelo ponto P, uma
reta frontal f, com a direção dada no enunciado – a direção do traço frontal do plano _ e
das retas frontais do plano _.
A reta f está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _).
Qualquer plano que contenha a reta f contém necessariamente o ponto P, pelo que já se garantiu que o ponto P pertence ao
plano pretendido – o ponto P pertence a uma reta do plano (a reta f).
Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano _.

Determinação do traço horizontal do plano (h_):


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
O traço horizontal do plano _ é uma reta horizontal do plano _, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma
direção para definir o traço horizontal do plano (h_) – a direção dada no enunciado (a direção das retas horizontais do plano
_). Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (h_).
Como acima se referiu, o plano _ tem de conter a reta f (o que garantirá que o plano a contém o ponto P). Nesse sentido,
determinou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Para que a reta f pertença ao plano _, o seu traço horizontal (o ponto H)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano (h_). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano a (h_) – o ponto H.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção dada no enunciado).
Salienta-se que se começou pelo traço horizontal do plano _ (h_), pois, apenas com a reta f, não seria possível determinar o
traço frontal do plano (f_) sem recorrer a outras retas auxiliares do plano _.

Determinação do traço frontal do plano (f_):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
O traço frontal do plano _ é uma reta frontal do plano _, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma direção
para definir o traço frontal do plano (f_) – a direção dada no enunciado (a direção da reta f, que é a direção das retas frontais
do plano _). Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano (f_).
(continua)
288
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Os traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já
temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (f_) – o ponto de concorrência dos traços do plano _.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano – o ponto de concorrência
de h_ com o eixo x) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção da reta f).

Observação:
O plano _ contém a reta f, pelo que a reta f pertence ao plano _. A reta f contém o ponto P, pelo que o ponto P pertence
à reta f. O ponto P pertence, assim, a uma reta que pertence ao plano _ (a reta f), pelo que o ponto P pertence ao plano _
(o ponto P verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta f) ou são linhas de chamada.

fg
F2 P2 h2
576.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas.
x F1
Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto P – os
traços do plano são duas retas desse plano. h1
hg
Para que o ponto P pertença ao plano a, o ponto P tem de pertencer a uma
reta que pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que
P1
um ponto pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que
conduzir, pelo ponto P, uma reta que pertença ao plano.
As únicas informações que temos sobre o plano é a direção do seu traço horizontal (ha) e a direção do seu traço frontal (fa).
Nesse sentido, as únicas retas do plano a que conhecemos são as suas retas horizontais (pois retas horizontais de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula) e as suas
retas frontais (pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta
frontal do plano com afastamento nulo).
Assim, há que conduzir, pelo ponto P, uma reta horizontal h, do plano (com a direção das retas horizontais do plano a), ou
uma reta frontal f, do plano (com a direção das retas frontais do plano a). Optou-se pela primeira hipótese – conduziu-se,
pelo ponto P, uma reta horizontal h, com a direção dada no enunciado – a direção do traço horizontal do plano a e das retas
horizontais do plano a.
A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a).
Qualquer plano que contenha a reta h contém necessariamente o ponto P, pelo que já se garantiu que o ponto P pertence
ao plano pretendido – o ponto P pertence a uma reta do plano (a reta h).
Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano a.

Determinação do traço frontal do plano (fa):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
O traço frontal do plano a é uma reta frontal do plano a, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma direção
para definir o traço frontal do plano (fa) – a direção dada no enunciado (a direção das retas frontais do plano a). Falta-nos um
ponto para definir o traço frontal do plano (fa).
Como atrás se referiu, o plano a tem de conter a reta h (o que garantirá que o plano a contém o ponto P). Nesse sentido,
determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Para que a reta h pertença ao plano a, o seu traço frontal (o ponto F) tem
de estar sobre o traço frontal do plano (fa). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano a
(fa) – o ponto F.
O traço frontal do plano a (fa) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção dada no enunciado).
Salienta-se que se começou pelo traço frontal do plano a (fa), pois, apenas com a reta h, não seria possível determinar o traço
horizontal do plano (ha) sem recorrer a outras retas auxiliares do plano a.

Determinação do traço horizontal do plano (ha):


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção.
(continua)
289
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço horizontal do plano a é uma reta horizontal do plano a, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma
direção para definir o traço horizontal do plano (ha) – a direção dada no enunciado (a direção da reta h, que é a direção das
retas horizontais do plano a). Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (ha).
Os traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já
temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (ha) – o ponto de concorrência dos traços do plano a.
O traço horizontal do plano (ha) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano – o ponto de con-
corrência de fa com o eixo x) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção da reta h).

Observação:
O plano a contém a reta h, pelo que a reta h pertence ao plano a. A reta h contém o ponto P, pelo que o ponto P pertence
à reta h. O ponto P pertence, assim, a uma reta que pertence ao plano a (a reta h), pelo que o ponto P pertence ao plano a
(o ponto P verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta h) ou são linhas de chamada.

r2
577. fr F2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
A2
suas coordenadas, bem como o traço horizontal do plano l (hl), em função do seu
afastamento – o traço horizontal do plano l (hl) é uma reta fronto-horizontal do H2
plano com 6 cm de afastamento e cota nula. x F1

Resolução:
São pedidos os traços de um plano de rampa que contenha o ponto A – os traços
do plano são duas retas fronto-horizontais desse plano. O traço horizontal do plano
l, fazendo parte do que é pedido, também é dado, pelo que já foi desenhado.
A1
Para que o ponto A pertença ao plano l, o ponto A tem de pertencer a uma reta
hr
que pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto
pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que conduzir, pelo H1
ponto A, uma reta que pertença ao plano, reta essa que tem de estar definida r1
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
O ponto A é um ponto do plano l e há que conduzir uma reta r pelo ponto A, pelo que já temos um ponto para definir a reta
r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
A reta r pertence ao plano l, pelo que o seu traço horizontal (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hl).
Nesse sentido, determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto H. Qualquer plano que contenha a reta r contém necessariamente
o ponto A, pelo que já se garantiu que o ponto A pertence ao plano l – o ponto A pertence a uma reta do plano (a reta r).
Analisemos, agora, a determinação do traço frontal do plano l.
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fl). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
O traço frontal do plano l é uma reta fronto-horizontal do plano, pelo que já temos uma direção para definir o traço frontal
do plano (fl) – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano.
Como acima se referiu, o plano l tem de conter a reta r (o que garantirá que o plano l contém o ponto A). Nesse sentido,
determinou-se o traço frontal da reta r – o ponto F. Para que a reta r pertença ao plano l, o seu traço frontal (o ponto F) tem
de estar sobre o traço frontal do plano (fl). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fl).
O traço frontal do plano (fl) passa por F1 (a projeção horizontal do ponto F) e é paralelo ao eixo x (é fronto-horizontal). O traço
frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Observação:
O plano l contém a reta r, pelo que a reta r pertence ao plano l. A reta r contém o ponto A, pelo que o ponto A pertence
à reta r. O ponto A pertence, assim, a uma reta que pertence ao plano l (a reta r), pelo que o ponto A pertence ao plano l
(o ponto A verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta r) ou são linhas de chamada.

290
Livro de Exercícios – Capítulo 5

578.
Dados: fg
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas P2
coordenadas. O enunciado é omisso em relação ao plano, que se considerou ser o plano
a.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano de topo a, que contenha o ponto P – os traços do x
plano são duas retas desse plano.

Determinação do traço frontal do plano a:


Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas
e todos os seus pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal – as pro-
hg P1
jeções frontais de todos os seus pontos estão sobre o seu traço frontal. Dessa forma, se
o plano a contém o ponto P, o ponto P pertence ao plano, pelo que tem de se verificar o
acima exposto.
Assim, por P2 (a projeção frontal do ponto P) conduziu-se fa (o traço frontal do plano a) com o ângulo pedido – o diedro que
um plano de topo faz com o plano horizontal de projeção mede-se em verdadeira grandeza no ângulo que o traço frontal
do plano faz com o eixo x.
Uma vez que a projeção frontal do ponto P (P2) está sobre o traço frontal do plano a (fa), e atendendo a que o plano a é um
plano projetante frontal, está garantido que o ponto P pertence ao plano.

Determinação do traço horizontal do plano a:


O traço horizontal do plano (ha) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O traço horizontal de um plano de topo é uma reta de topo do plano com cota nula. Assim já temos uma direção para definir
o traço horizontal do plano (ha) – a direção das retas de topo. Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (ha).
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano (ha) – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço horizontal do plano (ha) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – o ponto de
concorrência de fa com o eixo x) e por uma direção (é uma reta de topo).
Note que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes frontais – caso se tratasse de um plano não projetante,
seria necessário efetuar os procedimentos do exercício 575., bem como os respetivos raciocínios, expostos no relatório
daquele exercício. Sublinha-se que os raciocínios são muito distintos dependendo da situação em questão – no caso dos
planos projetantes (caso do presente exercício), trata-se de raciocínios particulares (e, por isso, raciocínios não universais),
enquanto que, no caso dos planos não projetantes (caso dos três exercícios anteriores), trata-se de raciocínios gerais (e,
por isso, raciocínios universais).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). A linha restante representou-se a leve, pois é uma linha de chamada.

579.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto M – os traços
do plano são duas retas desse plano.
f2 fdºhd
Para que o ponto M pertença ao plano b, o ponto M tem de pertencer a uma reta
que pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto
pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que conduzir, pelo M2
ponto M, uma reta que pertença ao plano. f1 H1
A única informação que temos sobre o plano é a direção do seu traço frontal (fb). M1
Nesse sentido, as únicas retas do plano b que conhecemos são as suas retas
frontais (pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo).
Assim, conduziu-se, pelo ponto M, uma reta frontal f, do plano (com a direção x H2
dada no enunciado – a direção do traço frontal do plano b e das retas frontais
do plano b). A reta f está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano b).
(continua)
291
RESOLUÇÕES
(continuação)
Qualquer plano que contenha a reta f contém necessariamente o ponto M, pelo que já se garantiu que o ponto M pertence
ao plano pretendido – o ponto M pertence a uma reta do plano (a reta f).
Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano b.

Determinação do traço horizontal do plano (hb):


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
O traço horizontal do plano b é uma reta horizontal do plano b, cuja direção, à partida, é desconhecida. No entanto, sabe-se
que o plano b tem os seus traços coincidentes.
Atendendo a que o traço frontal do plano faz, com o eixo x, um ângulo de 60o (a.e.), para que o plano tenha os seus traços
coincidentes, o traço horizontal do plano (hb) tem de fazer um ângulo de 60o (a.d.) com o eixo x. Assim, já temos uma direção
para definir o traço horizontal do plano (hb). Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (hb).
Como acima se referiu, o plano b tem de conter a reta f (o que garantirá que o plano b contém o ponto M). Nesse sentido, de-
terminou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Para que a reta f pertença ao plano b, o seu traço horizontal (o ponto H)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hb). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano b (hb) – o ponto H.
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (faz um ângulo de 60o com o
eixo x, de abertura para a direita).
Salienta-se que se começou pelo traço horizontal do plano b (hb), pois, apenas com a reta f, não seria possível determinar o
traço frontal do plano (fb) sem recorrer a outras retas auxiliares do plano b.

Determinação do traço frontal do plano (fb):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma di-
reção.
O traço frontal do plano b é uma reta frontal do plano b, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma direção para
definir o traço frontal do plano (fb) – a direção dada no enunciado (a direção da reta f, que é a direção das retas frontais do
plano b). Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano (fb).
Os traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já
temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fb) – o ponto de concorrência dos traços do plano b.
O traço frontal do plano (fb) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano – o ponto de concor-
rência de hb com o eixo x) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção da reta f).
No final, os traços do plano ficam coincidentes, como o enunciado pede expressamente.

Observação:
O plano b contém a reta f, pelo que a reta f pertence ao plano b. A reta f contém o ponto M, pelo que o ponto M pertence
à reta f. O ponto M pertence, assim, a uma reta que pertence ao plano b (a reta f), pelo que o ponto M pertence ao plano b
(o ponto M verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta f ) ou são linhas de chamada.

580. yºz
fa
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas. O ponto P é um ponto do `2/4 (o bissetor dos diedros
h2 F2
pares), pelo que tem cota e afastamento simétricos. Uma vez que o ponto P
tem 3 de cota, o seu afastamento é –3. Assim, as coordenadas do ponto P P2ºP1
são ( –3; –3; 3).
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar o traço horizontal do plano _ (h_).
De facto, o enunciado fornece a direção das retas horizontais do plano _. Uma x F1 P0
vez que retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), já temos a
direção do traço horizontal do plano (h_). Falta-nos um ponto para definir o traço
horizontal do plano _. h1
Por outro lado, o enunciado refere, também, que os traços do plano são concor-
rentes num ponto com –3 de abcissa. Assim, já temos um ponto que nos faltava ha
para definir o traço horizontal do plano _.
(continua)
292
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O traço horizontal do plano _ está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano _ um ponto do eixo x)
e uma direção (a direção das retas horizontais do plano _). Este raciocínio permitiu-nos desenhar h_.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto P – os traços do plano são duas retas desse plano.
Para que o ponto P pertença ao plano _, o ponto P tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (o ponto tem de
verificar a condição para que um ponto pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que conduzir, pelo ponto
P, uma reta que pertença ao plano.
A única informação que temos sobre o plano é a direção das retas horizontais do plano. Nesse sentido, a única reta do
plano _ que conhecemos são as suas retas horizontais. Assim, conduziu-se, pelo ponto P, uma reta horizontal h, do plano
(com a direção dada no enunciado). A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano _).
Qualquer plano que contenha a reta h contém necessariamente o ponto P, pelo que já se garantiu que o ponto P pertence
ao plano pretendido – o ponto P pertence a uma reta do plano (a reta h).

Determinação do traço frontal do plano (f_):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Os traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já
temos um ponto para definir o traço frontal do plano (f_) – o ponto de concorrência dos traços do plano _. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano _ (f_).
Como acima se referiu, o plano _ tem de conter a reta h (o que garantirá que o plano _ contém o ponto P). Nesse sentido,
determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Para que a reta h pertença ao plano _, o seu traço frontal (o ponto F)
tem de estar sobre o traço frontal do plano (f_). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano
_ (f_) – o ponto F.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – o ponto de concorrência dos traços do plano (que se situa no
eixo x) e o ponto F.

Observação:
Uma vez que o traço horizontal do plano _ (h_) integra os dados (de forma indireta), e porque se iniciou a resolução do
exercício já com o traço horizontal do plano na folha de papel, seria possível recorrer a outra reta auxiliar em vez da reta h.
Poder-se-ia, por exemplo, ter recorrido a uma reta frontal do plano, passando pelo ponto P. Essa reta estaria definida pelo
ponto P e pelo seu traço horizontal (que teria de estar sobre h_, para que a reta f verificasse a condição para que uma reta
pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta
h) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

581.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas, bem como o traço frontal do plano l (fl), em função da r2
sua cota – o traço frontal do plano l (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com A2
3 cm de cota e afastamento nulo.
Sublinha-se que, nesta situação, o traço frontal do plano l (fl) passa pela projeção
horizontal do ponto A (A1) mas que, no entanto, o ponto A não pertence ao traço
frontal do plano. De facto, o traço frontal do plano é o lugar geométrico dos pontos A1 F2 fr
do plano l que têm afastamento nulo, e o ponto A tem afastamento negativo (–3),
pelo que, garantidamente, o ponto A não pertence ao traço frontal do plano l.

Resolução: H2
São pedidos os traços de um plano de rampa que contenha o ponto A – os traços x F1
do plano são duas retas fronto-horizontais desse plano. O traço frontal do plano l,
fazendo parte do que é pedido, também é dado, pelo que já foi desenhado.
hr
Para que o ponto A pertença ao plano l, o ponto A tem de pertencer a uma reta
que pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto H1
pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que conduzir, pelo r1
ponto A, uma reta que pertença ao plano, reta essa que tem de estar definida por
dois pontos ou por um ponto e uma direção.
(continua)
293
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ponto A é um ponto do plano l e há que conduzir uma reta r pelo ponto A, pelo que já temos um ponto para definir a reta
r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
A reta r pertence ao plano l, pelo que o seu traço frontal (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fl). Nesse
sentido, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r, sobre o traço frontal do plano l (fl). Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto F. Qualquer plano que contenha a reta r contém necessaria-
mente o ponto A, pelo que já se garantiu que o ponto A pertence ao plano l – o ponto A pertence a uma reta do plano
(a reta r).

Analisemos, agora, a determinação do traço horizontal do plano l.


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hl). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O traço horizontal do plano l é uma reta fronto-horizontal do plano, pelo que já temos uma direção para definir o
traço horizontal do plano (hl) – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do
plano.
Como acima se referiu, o plano l tem de conter a reta r (o que garantirá que o plano l contém o ponto A). Nesse sentido, de-
terminou-se o traço horizontal da reta r – o ponto H. Para que a reta r pertença ao plano l, o seu traço horizontal (o ponto H)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hl). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano
(hl).
O traço horizontal do plano (hl) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é paralelo ao eixo x (é fronto-horizontal).
O traço horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas fronto-hori-
zontais).

Observação:
O plano l contém a reta r, pelo que a reta r pertence ao plano l. A reta r contém o ponto A, pelo que o ponto A pertence
à reta r. O ponto A pertence, assim, a uma reta que pertence ao plano l (a reta r), pelo que o ponto A pertence ao plano l
(o ponto A verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta f) ou são linhas de chamada.

582.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do
plano _ são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).

a) Trata-se de um plano apoiado, pois a «face» do plano que é visível em projeção


horizontal é a mesma «face» que é visível em projeção frontal – a mesma «face»
é visível em ambas as projeções.
fa
b) É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou r2
P2 F2 h2
um ponto e uma direção.
A reta r é uma reta passante do plano _, pelo que se trata de uma reta do plano
que é concorrente com o eixo x. O ponto de concorrência dos traços do plano é
o único ponto do plano que pertence ao eixo x. Assim, face ao exposto e ainda
atendendo a que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coin- x F1 A1ºA2
cidentes num único ponto, que é o seu ponto de concorrência com o eixo x, esse h1
ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do
plano, que é o ponto A. Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta r.
A determinação do ponto A permitiu-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da r1 P1
reta r, a partir do ângulo dado no enunciado (que se mediu para cima do eixo x). ha
Os dados do plano (os seus traços) não nos permitem determinar qualquer outro
elemento da reta r, pelo que são insufi-cientes para definir a reta r, pelo que é
necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela,
tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
(continua)
294
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal do plano, que está definida por um ponto
(o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _).
As retas r e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P.
Tenha em conta que a reta auxiliar poderia ter sido, por exemplo, uma reta paralela à reta r mas não passante – essa reta
dar-nos-ia a direção da reta r e, nesse caso, a reta r estaria definida por um ponto e por uma direção.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

583.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em conta que o diedro que o
plano a faz com o plano frontal de projeção (um diedro de 60o de abertura à esquerda) se representa, em verdadeira gran-
deza, no ângulo que o traço horizontal do plano (ha) faz com o eixo x.

a) Trata-se de um plano projetante, pois numa das projeções (em projeção horizontal) o plano
reduz-se a uma reta (é um plano projetante horizontal).
fg
b) É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para definir uma
r2
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas passantes têm
os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (o ponto em que são concor-
rentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos
dois traços do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto
A1ºA2
para definir a reta r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
x
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r (r2), que passa pela
projeção horizontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, o ângulo dado (que se mediu para
cima do eixo x). Sublinha-se que para definir a reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A.
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e
hgºr1
pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, todas as retas
pertencentes ao plano a terão necessariamente a sua projeção horizontal sobre o traço
horizontal do plano (ha), pois trata-se de um plano projetante horizontal.
Nesse sentido, a projeção horizontal da reta r (r1) está necessariamente sobre o traço hori-
zontal do plano (ha), pelo que se tem imediatamente ha > r1.
Tendo em conta que a projeção horizontal da reta r (r1) já foi determinada (e que a sua projeção frontal já era dada), a reta
r está definida por um ponto (o ponto A) e pela sua direção (a direção que é dada pelas suas projeções).
Sublinha-se que, nesta situação em particular, a determinação da direção da reta processou-se através das projeções da
reta e não o contrário, como na maioria das situações. De facto, o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes –
não se aplica aos planos não projetantes.

Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha es-
truturante do exercício). A reta r representou-se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício). Tendo em conta que a
projeção horizontal da reta r (r1), que é pedida, está coincidente com o traço horizontal do plano (ha), que é dado, no final,
aquela linha ficou representada a forte.

584.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados.

a) Trata-se de um plano apoiado, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal é a mesma «face» que é visível
em projeção frontal – a mesma «face» é visível em ambas as projeções.
(continua)
295
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Os dados permitiram-nos desenhar a projeção frontal da reta g (g2), que é paralela
ao eixo x (a reta g é uma reta fronto-horizontal) e se situa 2 cm acima do eixo x (a
reta g tem 2 cm de cota).
E pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. fr F2
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma
direção para definir a reta g. Falta-nos um ponto para definir a reta g.
r2
Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de
que necessitamos para definir a reta, pelo que são insuficientes para definir a reta
g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, g2 P2
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do H2
plano – a reta r está definida por dois pontos (os pontos F e H, que são os traços x F1
da reta r nos planos de projeção. r1
g1
As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
P1
retas g e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já H1 hr
temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu-se a projeção horizontal da reta
g (g1), paralela ao eixo x. A reta g está definida por um ponto (o ponto P) e por uma
direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

585.
Dados: g2 P2
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função r2
dos dados. F1 H2
x
a) Trata-se de um plano em tensão, pois a «face» do plano que é visível em r1
projeção horizontal não é a mesma «face» que é visível em projeção frontal hr H1
– em diferentes projeções são visíveis «faces» distintas.
g1 P1
b) Os dados permitiram-nos desenhar a projeção frontal da reta g (g2), que
é paralela ao eixo x (a reta g é uma reta fronto-horizontal) e se situa 2 cm
acima do eixo x (a reta g tem 2 cm de cota). fr
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois F2
pontos ou um ponto e uma direção.
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma direção para definir a reta g. Falta-nos
um ponto para definir a reta g.
Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta,
pelo que são insuficientes para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano – a reta r está definida por dois
pontos (os pontos F e H, que são os traços da reta r nos planos de projeção.
As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois
as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu-se a projeção horizontal da reta g (g1), paralela ao eixo x. A reta g está
definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

296
Livro de Exercícios – Capítulo 5

586.
Dados: r2
Em primeiro lugar representou-se o plano h, pelos seus traços, em função flºhl
dos dados.
F1 H2
Sublinha-se que os traços do plano h são coincidentes apenas na folha de
x
papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano hori-
zontal de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço
horizontal do plano (hh) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se F2
no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (fh) é uma reta
H1
frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção),
os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes.
r1
Tendo em conta que os traços do plano h são duas retas do plano que são
concorrentes num ponto do eixo x, o plano h, na prática, está definido por
duas retas concorrentes (os seus traços).

a) Trata-se de um plano em tensão, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal não é a mesma «face» que
é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são visíveis «faces» distintas.

b) É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r pertence ao plano h, pelo que a reta r tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em
relação ao plano h. Assim, o traço frontal da reta r (o ponto F) tem de se situar sobre f_ (o traço frontal do plano). Esta
condição permite-nos determinar as projeções do ponto F (o traço frontal da reta r), que tem –2 de cota e é um ponto de
fh. A projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de fh e a sua projeção horizontal (F1) situa-se no eixo x. O traço frontal da
reta r situa-se sobre fh, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço
frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta r (r2) fazendo, com o eixo x, o ângulo dado
(que se mediu para cima do eixo x). Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto F (o traço frontal da reta). Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Para que a reta pertença ao plano h, o traço horizontal da reta r (o ponto H) tem de se situar sobre hh (o traço horizontal
do plano). Assim, determinou-se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo x – H1 situa-se necessariamente
sobre hh (o traço horizontal do plano h).
O traço horizontal da reta r situa-se sobre hh, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta perten-
ça a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta r – o ponto H.
A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou-se a projeção horizontal da reta r (r1). A reta
r está definida por dois pontos – os pontos F e H.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada.

587.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em fun-
r2
ção dos dados – o traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal
do plano com afastamento nulo (e 4 cm de cota) e o traço horizontal do
frºhr F2
plano (hr) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e que está
coincidente com fl). H1
Note que fl é uma reta fronto-horizontal do SPFS (porque tem cota i1ºi2 I1ºI2
positiva e afastamento nulo) e que hl é uma reta fronto-horizontal do
SPHP (porque tem afastamento negativo e cota nula). Sublinha-se que
os traços do plano estão coincidentes apenas na folha de papel, após H2
o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de x F1
projeção. De facto, no espaço, atendendo a que os traços de um plano
são duas retas desse plano (uma reta contida no plano horizontal de
projeção e uma reta contida no plano frontal de projeção), os traços de r1
um plano nunca podem estar coincidentes.
(continua)
297
RESOLUÇÕES
(continuação)
a) Trata-se de um plano em tensão, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal não é a mesma «face» que
é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são visíveis «faces» distintas.

b) É pedida uma reta – a reta i. A reta i é uma reta que pertence ao plano l e que pertence simultaneamente ao `2/4. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Uma vez que o `2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l é outro plano de rampa, é possível deduzir
que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a direção
das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta i,
pelo que são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano – a reta r está definida por dois
pontos (os pontos F e H, que são os traços da reta r nos planos de projeção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4. O ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a
reta r. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Note que a reta i tem as suas projeções coincidentes, o que nos garante que a reta i é uma reta do `2/4. Por outro lado,
a reta i é uma reta fronto-horizontal do plano l, o que nos garante que a reta i pertence ao plano l. Nesse sentido, foi
garantido que a reta i pertence tanto ao plano l como ao `2/4, pelo que a reta i é a reta pedida.

c) Tendo em conta que a reta i é a reta que pertence simultaneamente ao plano e ao `2/4, a reta i é a reta de interseção do
plano l com o `2/4.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta i, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

haºfa
588.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos A2
dados.
Sublinha-se que os traços do plano a são coincidentes apenas na folha de pa-
pel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal
de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal B2 C1ºC2
do plano (h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano x A1
horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (f_) é uma reta frontal do
plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois
traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.
Tendo em conta que os traços do plano _ são duas retas do plano que são
concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas B1
retas concorrentes (os seus traços).

a) Trata-se de um plano em tensão, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal não é a mesma «face» que
é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são visíveis «faces» distintas.

b) Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar, determinar as projeções dos três pontos
(os pontos A, B e C), pertencentes ao plano.
O ponto A, pertencente ao plano _, tem afastamento nulo e 4 cm de cota. Para que o ponto A pertença ao plano, o ponto
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano).
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (f_) é uma reta frontal do plano com afasta-
mento nulo – f_ é o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto A tem
afastamento nulo, o ponto A tem de pertencer a f_ – o ponto A é o ponto de f_ que tem 4 cm de cota. O ponto A pertence
ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – o traço frontal do plano.
O ponto B, pertencente ao plano _, tem cota nula e 4 cm de afastamento. Para que o ponto B pertença ao plano, o ponto tem
de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). O traço horizontal do
plano (h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula – h_ é o lugar geométrico dos pontos do plano _que têm cota nula.
Assim, uma vez que o ponto B tem cota nula, o ponto B tem de pertencer a h_ – o ponto B é o ponto de h_ que tem 4 cm de
afastamento. O ponto B pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – o traço horizontal do plano.
(continua)
298
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O ponto C, com cota e afastamento nulos, é necessariamente o ponto de concorrência dos traços do plano _.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

c) O triângulo [ABC] é um triângulo isósceles.


Justificação: o lado [AC] é frontal (está contido em f_),pelo que se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção; o lado [BC] é horizontal (está contido em h_), pelo que se projeta em verdadeira grandeza em projeção horizontal;
a projeção frontal do segmento [AC] e a projeção horizontal do segmento [BC] têm o mesmo comprimento, pelo que os
lados [AC] e [BC] têm o mesmo comprimento – nesse sentido, o triângulo [ABC] tem dois lados iguais.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As duas projeções do triângulo [ABC], que são o
pedido (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

589.
Dados: A2
Em primeiro lugar representou-se o plano /, pelos seus traços, em fun-
ção dos dados. O plano está definido pelos seus traços, que são duas
retas concorrentes num ponto do eixo x. fp

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, C2 B2
h2
em primeiro lugar, determinar as projeções dos três pontos F2
(os pontos A, B e C), pertencentes ao plano.
O ponto A, pertencente ao plano /, tem afastamento nulo (pois per- F1 A1
x
tence ao plano frontal de projeção) e 7 cm de cota. Para que o ponto A
pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença h1
ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). Já te- C1
mos duas retas do plano – os traços do plano.
O traço frontal do plano (f/) é uma reta frontal do plano com afasta- hp
mento nulo – f/ é o lugar geométrico dos pontos do plano / que têm
afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto A tem afastamento nulo,
o ponto A tem de pertencer a f/ – o ponto A é o ponto de f/ que tem B1
7 cm de cota. O ponto A pertence ao plano /, pois pertence a uma reta
do plano – o traço frontal do plano.
Para determinar as projeções dos pontos B e C recorreu-se a uma reta h, horizontal, como reta auxiliar do plano, pertencente
ao plano e com 2 cm de cota, pois o segmento [BC] é horizontal e tem 2 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o
ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano /).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano / e têm 2 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano /
que têm 2 cm de cota).
O ponto B é o ponto da reta h que tem 6 cm de afastamento. O ponto B pertence ao plano , porque pertence a uma reta do
plano – a reta h.
O ponto C, por sua vez, e porque pertence ao `1/3, tem 2 cm de afastamento (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais). Assim,
o ponto C é o ponto da reta h que tem 2 cm de afastamento. O ponto C pertence ao plano, porque pertence a uma reta do
plano – a reta h.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano / representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se a
forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exer-
cício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

590.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do
plano e são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano e, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).
(continua)
299
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta d (que é uma reta de maior declive do plano e é
fq
passante). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto d2
e uma direção. F2

Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as
retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num r2
único ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto
terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do A1ºA2 H2
plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um x F1
ponto para definir a reta d – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma di- r1
reção para definir a reta d.
A projeção horizontal da reta d desenhou-se imediatamente – d1 (a pro- H1
jeção horizontal da reta d) passa por A1 (a projeção horizontal do ponto A)
e é perpendicular a he (as retas de maior declive de um plano têm a sua d1 hq
projeção horizontal perpendicular ao traço horizontal do plano). Sublinha-
-se que para definir a reta d temos, apenas, um ponto – o ponto A.
Tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta da reta d, conclui-se que os da-
dos do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta d, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se a uma reta r, que é uma outra reta de maior declive do plano e. A reta r está definida por dois pontos, que são os
seus traços (o ponto F e o ponto H, que estão sobre os traços homónimos do plano e, pois a reta pertence ao plano).
As retas d e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são concorrentes, pois as suas projeções
horizontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção que nos faltava
para definir a reta d.
A reta d está, assim, definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta r). A projeção frontal da reta d (d2)
passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano e representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções da reta d (que são o pedido) representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r), ou são linhas de chamada.

591. r2
Dados: A2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos fq
dados. A reta r tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, f2
pois é uma reta do `1/3 (retas do `1/3 têm as suas projeções simétricas em
relação ao eixo x). H2
x M1ºM2
Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
f1
Determinação do traço horizontal do plano (he): H1 A1
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (he). Para definir uma reta r1
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. hq
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior declive
do plano), o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o traço hori-
zontal do plano (he).
Sublinha-se a reta r, sendo uma reta passante, é concorrente com o eixo x num ponto (o ponto M, que se identificou imedia-
tamente) e esse ponto é, simultaneamente, o traço horizontal da reta (porque tem cota nula) e o traço frontal da reta (porque
tem afastamento nulo). O ponto M (o traço horizontal da reta r) é, assim, um ponto do traço horizontal do plano (he), pelo que
já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto M. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir
o traço horizontal do plano.
Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço horizontal do plano e a todas
as retas horizontais do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do
plano. Assim, o traço horizontal do plano (he) é necessariamente perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1). Já temos
a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano.
(continua)
300
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O traço horizontal do plano (he) passa por M1 (a projeção horizontal do ponto M) e é perpendicular a r1 (a projeção horizon-
tal da reta r). O traço horizontal do plano (he) está definido por um ponto (o ponto M) e por uma direção (é perpendicular à
projeção horizontal da reta r).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço horizontal do plano porque a reta dada é uma reta de maior declive do
plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço frontal do plano.

Determinação do traço frontal do plano (fe):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fe). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto M) tem de se situar sobre
o traço frontal do plano (fe). Sublinha-se que o ponto M, porque tem afastamento nulo, é necessariamente o traço frontal
da reta r. O ponto M (o traço frontal da reta r) é, assim, um ponto do traço frontal do plano (fe), pelo que já temos um ponto
para definir o traço frontal do plano – o ponto M. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano.
Os traços do plano e são duas retas do plano e que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, que é o próprio
ponto M. Este raciocínio não nos permite determinar qualquer outro elemento do traço frontal do plano.
Assim, tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta do traço frontal do plano
(fe), conclui-se que os dados do plano (a reta r) são insuficientes para definir fe, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do plano. A reta f é uma reta frontal do plano e e está definida por dois pontos – o ponto H
(que é o seu traço horizontal) e o ponto A (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r).
Tendo em conta que retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal
do plano com afastamento nulo), já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fe) – a direção das retas
frontais do plano e.
O traço frontal do plano (fe) está definido por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano).

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representa-
ram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.

592.
Dados: s1ºs2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta s, em função dos fd
dados. A reta s tem as suas projeções coincidentes, pois é uma reta do `2/4
(retas do `2/4 têm as suas projeções coincidentes). h2 F2 A1ºA2

Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano. x F1 M1ºM2
Determinação do traço frontal do plano (fb): h1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. hd
Para que a reta s pertença ao plano (a reta s é uma reta de maior inclinação do
plano), o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fb).
Sublinha-se a reta s, sendo uma reta passante, é concorrente com o eixo x num ponto (o ponto M, que se identificou ime-
diatamente) e esse ponto é, simultaneamente, o traço horizontal da reta (porque tem cota nula) e o traço frontal da reta
(porque tem afastamento nulo). O ponto M (o traço frontal da reta s) é, assim, um ponto do traço frontal do plano (fb), pelo que
já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto M. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o
traço frontal do plano.
Uma reta de maior inclinação de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço frontal do plano e a todas as
retas frontais do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção frontal é perpendicular ao traço frontal do plano. Assim,
o traço frontal do plano (fb) é necessariamente perpendicular à projeção frontal da reta s (s2). Já temos a direção que nos
faltava para definir o traço frontal do plano.
O traço frontal do plano (fb) passa por M2 (a projeção frontal do ponto M) e é perpendicular a s2 (a projeção frontal da reta s).
O traço frontal do plano (fb) está definido por um ponto (o ponto M) e por uma direção (é perpendicular à projeção frontal da reta s).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço frontal do plano porque a reta dada é uma reta de maior inclinação do
plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço horizontal do plano.

Determinação do traço horizontal do plano (hb):


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
301
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para que a reta s pertença ao plano (a reta s é uma reta do plano), o traço horizontal da reta (o ponto M) tem de se situar
sobre o traço horizontal do plano (hb). Sublinha-se que o ponto M, porque tem cota nula, é necessariamente o traço horizon-
tal da reta s. O ponto M (o traço horizontal da reta s) é, assim, um ponto do traço horizontal do plano (hb), pelo que já temos
um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto M. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço
horizontal do plano.
Os traços do plano b são duas retas do plano b que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, que é o próprio
ponto M. Este raciocínio não nos permite determinar qualquer outro elemento do traço horizontal do plano. Assim, tendo em
conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta do traço horizontal do plano (hb), conclui-se
que os dados do plano (a reta s e fb) são insuficientes para definir hb, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano b e está definida por dois pontos
– o ponto F (que é o seu traço frontal) e o ponto A (que é o ponto de concorrência da reta h com a reta r). Tendo em conta
que retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal
do plano com cota nula), já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hb) – a direção das retas
horizontais do plano b.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano).

Traçado:
A reta s representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representa-
ram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

593.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, bem como a reta r,
pelas suas projeções, em função dos dados. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz,
com o eixo x, um ângulo de 45o com abertura para a esquerda.
A partir da projeção frontal da reta r (r2) foi possível determinar a projeção frontal do traço horizontal da reta r (H2), que se
situa no eixo x – a projeção horizontal do ponto H (H1) determinou-se em função do seu afastamento. Por fim, desenhou-se
a projeção horizontal da reta r (r1) passando pelas projeções horizontais dos pontos P e H (P1 e H1, respetivamente).

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar, determinar as projeções dos três pontos
(os pontos A, B e C), pertencentes ao plano.

Determinação das projeções do ponto A: p2ºp1 yºz


O ponto A, pertencente ao plano a, tem 2 cm de cota p3 r2
f2
e é um ponto do `1/3, pelo que tem necessariamente B3
2 cm de afastamento (pontos do `1/3 têm coordenadas B2
iguais).
Para que o ponto A pertença ao plano, o ponto tem de
pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição V.G.
para que um ponto pertença a um plano). Assim, há
que recorrer a uma reta horizontal do plano a com M2
2 cm de cota (a cota do ponto A) ou a uma reta frontal C2
h2 P2 A2 C3
do plano a com 2 cm de afastamento (o afastamento
do ponto A).
Atendendo a que a reta r é uma reta de maior inclina- H2
ção do plano a (que é perpendicular às retas frontais x P0
do plano a) e que o lado [AB] do triângulo está contido
B1 M1
numa reta frontal, optou-se pela segunda hipótese – o
recurso a uma reta frontal do plano a com 2 cm de f1 A1
afastamento.
Assim, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), P1
paralela ao eixo x e 2 cm abaixo deste. As retas f e r
são necessariamente concorrentes (pois são compla-
nares e não são paralelas) – o ponto M é o ponto de
concorrência das retas r e f. Já temos um ponto para C1
definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção. H1
h1
A reta r é uma reta de maior inclinação do plano, que
é perpendicular ao traço frontal do plano e a todas r1

(continua)
302
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
as retas frontais do plano. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f – a reta f é perpendicular à reta r.
Desta forma, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é perpendicular à projeção frontal
da reta r (r2).
O ponto A é o ponto da reta f que tem 2 cm de cota.

Determinação das projeções do ponto B:


Para que o ponto B pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um
ponto pertença a um plano). Tendo em conta que o lado [AB] do triângulo é frontal, conclui-se imediatamente que o lado
[AB] está contido na reta f.
Por outro lado, é dado o comprimento do lado [AB]. Uma vez que a reta f (a reta suporte do segmento) é paralela ao plano
frontal de projeção, o segmento de reta [AB] projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, sobre
a projeção frontal da reta f (f2), a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 8 cm para a esquerda de A2, de
forma a garantir-se que o ponto B se situa no 1o diedro (para que o triângulo se situe no 1o diedro, como o enunciado refere
expressamente) – este procedimento permitiu-nos determinar B2 (a projeção frontal do ponto B) sobre f2 (a projeção frontal
da reta f). B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).

Determinação das projeções do ponto C:


O enunciado refere que o lado [AC] do triângulo está contido numa reta horizontal. Assim, desenharam-se as projeções da
reta h, a reta horizontal que passa por A e que pertence ao plano. A reta h está definida por dois pontos – o ponto A (um
dos extremos do segmento [AC]) e o ponto P (que é o ponto de concorrência da reta h com a reta r). O ponto C é um ponto
da reta h, pois o lado [AC] do triângulo está contido na reta h.
O enunciado refere que o lado [BC] do triângulo está contido numa de perfil. Assim, desenharam-se as projeções da reta p,
a reta de perfil que passa pelo ponto B e que pertence ao plano. A reta p está definida por dois pontos – o ponto B (um dos
extremos do segmento [BC]) e o ponto de concorrência da reta p com a reta h, que é o ponto C.
O ponto C pertence à reta h, que contém o lado [AC] do triângulo, e pertence também à reta p, que é a reta que contém o
lado [BC] do triângulo, pelo que o ponto C pertence necessariamente às duas retas – o noto C é, assim, o ponto de concor-
rência das retas h e p.

Determinação das projeções do triângulo [ABC]:


A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Classificação do triângulo em relação aos lados:


O lado [AB] mede 8 cm (é dado no enunciado) e projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois a reta
que contém o segmento (a reta f) é paralela ao plano frontal de projeção.
A reta que contém o lado [AC] (a reta h) é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que o segmento de reta [AC] se
projeta em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, é possível medir a projeção horizontal do segmento de reta
[AC] e constatar que o segmento mede 8 cm, ou seja, os segmentos de reta [AB] e [AC] são iguais.
Desta forma, constatou-se que o triângulo [ABC] tem dois lados iguais.
Já a reta que contém o lado [BC] (a reta p) não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que o segmento de reta
[BC] não se projeta em verdadeira grandeza nem no plano horizontal de projeção nem no plano frontal de projeção. Assim,
de uma forma direta, não é possível relacionar o comprimento do segmento [BC] com o comprimento dos outros dois lados
do triângulo.
No entanto, a reta p (a reta que contém o segmento [BC]) é paralela ao plano de perfil, pelo que o segmento de reta [BC] se
projeta em verdadeira grandeza no plano de perfil. Assim, recorreu-se à projeção lateral do segmento [BC] para determinar
a sua verdadeira grandeza.
Para determinar a projeção lateral do segmento de reta [BC] ([B3C3]) determinaram-se as projeções laterais dos pontos B e
C (B3 e C3, respetivamente), de acordo com o exposto no relatório do exercício 201. (ver exercício 201. e respetivo relatório).
Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3), que passa por B3 e por C3, e desenhou-se a projeção lateral do
segmento.
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção lateral do segmento, pois a reta que contém o segmento é
paralela ao plano de perfil – assim, mediu-se a projeção lateral do segmento de reta [B3C3] e conclui-se que o segmento de
reta [BC] mede 8 cm.
Desta forma, foi possível concluir que o triângulo [ABC] é equilátero, pois tem todos os lados iguais (todos os lados do triângulo
medem 8 cm).

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se
a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas f, h e p e, ainda, dos
traçados necessários à determinação da projeção lateral do segmento de reta [BC]) ou são linhas de chamada. O eixo y > z
representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

303
RESOLUÇÕES
zºy
594.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q, R e S, pelas respetivas r1ºr2
fa
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as S2
projeções das retas r e s, em função dos dados. s2 T2 F2 R1ºR2 h2

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano _ (f_). Para definir uma reta x S0 F1 R0 Q0ºQ1ºQ2
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto Q (o ponto de concorrência das retas r e s) é um ponto que per- s1
T1
tence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (pertence tanto à reta
r como à reta s). O ponto Q pertence ao plano frontal de projeção, pois tem S1 h1 ha
afastamento nulo. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um ponto de f_. Já temos um ponto
para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
Os dados do plano _ (as retas r e s) são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir f_ (o ponto Q é,
simultaneamente, o traço frontal da reta r e o traço frontal da reta s), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h como reta auxiliar do plano _. A reta h (a reta auxiliar do plano) é uma reta horizontal do plano _ e está
definida por dois pontos – o ponto R (o ponto de concorrência da reta h com a reta r) e o ponto T (o ponto de concorrência
da reta h com a reta s). Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano a (f_) está definido por dois pontos – os pontos Q e F.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano _ (h_). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto Q (o ponto de concorrência das retas r e s) é um ponto que pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(pertence tanto à reta r como à reta s). O ponto Q pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto Q
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de h_. Já temos um ponto para
definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Note que o ponto Q é, simultaneamente, o traço horizontal da reta r e o traço horizontal da reta s.
Tendo em conta que a reta r é uma reta horizontal do plano e que retas horizontais de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), já temos a direção que nos faltava
para definir o traço horizontal do plano (h_) – a direção das retas horizontais do plano _, que é a direção da reta h.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

595.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha-se que os traços do plano a
são coincidentes apenas na folha de papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de
projeção) e não no espaço.
De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano
horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano
frontal de projeção), os dois traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.
Tendo em conta que os traços do plano a são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano a, na
prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).

a) Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é necessário, em primeiro lugar, determinar as projeções dos três pontos
(os pontos P, Q e R), pertencentes ao plano.
Para determinar as projeções do ponto P, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 6 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano a). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano a e têm 6 cm de afastamento
(a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm 6 cm de afastamento). O ponto P é o ponto da reta f que
tem 6 cm de cota.
(continua)
304
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Para determinar as projeções do ponto Q, recorreu-se a uma reta P2
f’, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com f 29
f2
2 cm de afastamento. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto h gº f g
H’, o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção das re-
tas frontais do plano a). Todos os pontos da reta f’ pertencem ao F2 R2 h2
plano a e têm 2 cm de afastamento (a reta f’ é o lugar geométrico F92
dos pontos do plano a que têm 2 cm de afastamento). O ponto Q F992
Q2
é o ponto da reta f’ que tem 1 cm de cota.
H2 H92 F991 R1
Para determinar as projeções do ponto R, recorreu-se a uma reta
x F1 F91
h, horizontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e
com 3 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, H91 f 19
o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizon- Q1
tais do plano a). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano a
e têm 3 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do
h1
plano a que têm 3 cm de cota). O ponto R é o ponto da reta h que
tem –1 de afastamento.
f1
A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, P1
H1
desenharam-se as duas projeções do triângulo [PQR].

b) À semelhança do que foi estudado para as retas, a parte considerada visível do triângulo é aquela que se situa no 1o diedro.
Analisando as projeções dos três vértices do triângulo, observa-se que o lado [PQ] do polígono se situa, na totalidade, no
espaço do 1o diedro, pois os seus dois extremos têm, ambos, as cota e afastamento positivo). Nesse sentido, o lado [PQ] é
visível na sua totalidade. O mesmo não se verifica com os lados [PR] e [QR], uma vez que o ponto R é um ponto do 2o diedro.
Assim, há que determinar, previamente, os pontos em que cada um daqueles lados atravessa o plano frontal de projeção
e inicia o seu percurso no 2o diedro. O ponto F’ é o traço frontal da reta suporte do lado [PQ] e o ponto F’’ é o traço frontal
da reta suporte do lado [QR]. Os pontos F e F’’ definem, assim, a parte do triângulo que se situa no 2o diedro e que, por
isso, é invisível, sendo representada a traço interrompido (em ambas as projeções).

Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo (com as respetivas invisi-
bilidades) representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das
retas f, f’ e h) ou são linhas de chamada.

596.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e M, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro- zºy
jeções da reta f, em função dos dados. A2
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao
ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x (e que se mediu para f2
cima do eixo x).
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta h (h2),
h2 P2
que é paralela ao eixo x e se situa 2 cm acima do eixo x.

Resolução: H2
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos x M2ºM1ºM0 A0
ou um ponto e uma direção.
As retas h e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorren-
tes. As retas h e f não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são
paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto P. Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos f1
outro ponto ou uma direção para definir a reta h. H1 P1 A1
ha
Os dados do plano _ (a reta f e o ponto M) são insuficientes para definir a reta h1
h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e
uma direção.
(continua)
305
RESOLUÇÕES
(continuação)
Recorreu-se ao traço horizontal do plano (h_), como reta auxiliar do plano. O traço horizontal do plano (h_) está definido por
dois pontos – o ponto M (dado no enunciado) e o ponto H (o traço horizontal da reta f).
Tendo em conta que retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma
reta horizontal do plano com cota nula), já temos a direção que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _, que é a di-
reção de h_). A projeção horizontal reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela ao traço horizontal
do plano _ (h_).

Traçado:
A reta dada (a reta f) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso de h_) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

zºy
597. r2
a) As retas r e h são complanares (pertencem, ambas, ao plano b),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. f2

A reta r, sendo uma reta do `1/3 e não sendo uma reta fronto-horizontal, h2 Q2
é necessariamente uma reta oblíqua (passante), pelo que é oblíqua F2
tanto ao plano frontal de projeção como ao plano horizontal de
projeção. M2ºM1
A reta h, sendo também oblíqua ao plano frontal de projeção, é xºf1 F1
paralela ao plano horizontal de projeção.
Assim, as duas retas têm necessariamente direções diferentes,
pelo que não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência. Q1
r1
b) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em fun-
ção dos dados. O ângulo que a reta h faz com o plano horizontal h1
de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal
(h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).

Atendendo a que as duas retas são necessariamente concorrentes (ver alínea anterior), é necessário determinar as pro-
jeções do ponto de concorrência. O ponto de concorrência das duas retas é um ponto que pertence simultaneamente às
duas retas. Uma vez que a reta r é uma reta do `1/3, todos os seus pontos pertencem ao `1/3, pelo que o ponto de concor-
rência das duas retas tem de ser um ponto do `1/3 – o ponto de concorrência das duas retas é, assim, o traço da reta h no
`1/3. Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no `1/3.
Pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), conduziu-se a projeção horizontal da reta r (r1) perpendicular à projeção horizon-
tal da reta h (h1). Uma vez que retas do `1/3 têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, a projeção frontal da
reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2) e é concorrente com a projeção horizontal da reta (r1) no eixo x (no
ponto M).
O plano está definido (representado) pelas projeções das duas retas.

c) Em primeiro lugar identificou-se a projeção horizontal da reta f, em função dos dados – f1 (a projeção horizontal da
reta f) está coincidente com o eixo x, pois trata-se de uma reta frontal com afastamento nulo (todos os seus pontos
têm afastamento nulo). Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação da projeção frontal
da reta f.
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M (o ponto M é o ponto da reta r que tem afastamento
nulo). Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta.
As retas f e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto F (note que o ponto F é o traço frontal da reta h,
pois é o ponto da reta h que tem afastamento nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos M e F. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos M e F (M2 e F2).
(continua)
306
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
d) A reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano b que têm afastamento nulo (a reta f é, na prática, o traço frontal
do plano b).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e r) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha
de referência.
zºy
p2ºp1

598. M2 fd
h2
a) As retas p e f são complanares (pertencem, ambas, ao plano b), pelo que P2 F2
N2
ou são paralelas ou são concorrentes.
A reta p, de perfil, é oblíqua tanto ao plano frontal de projeção como ao
plano horizontal de projeção (e é ortogonal ao eixo x). A reta f, sendo tam- A2
bém oblíqua ao plano horizontal de projeção, é paralela ao plano frontal de
f2
projeção.
Assim, as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo que
H2
não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto
x A0 M0 F1
de concorrência.

b) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e M, pelas respetivas


A1 N1 f1
projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as pro-
H P1
jeções das retas f e p, em função dos dados. O ponto A, porque pertence 1

ao `1/3, tem coordenadas iguais (tem 3 cm tanto de cota como de afasta-


mento) e tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. hd M1
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde h1
ao ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x (e que se mediu
para cima do eixo x).
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes (ver alínea anterior), identificou-se o ponto de concorrência das duas
retas – o ponto N. Sublinha-se que o ponto N é o ponto de concorrência das duas retas, pois as projeções frontais das duas
retas (p2 e f2) são concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (N2), bem como as projeções
horizontais das duas retas (p1 e f1) são concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (N1).
A reta p está, assim, definida por dois pontos – o ponto M (dado no enunciado) e o ponto N (o ponto de concorrência das
duas retas).
O plano b está definido (representado) pelas projeções das duas retas.

c) Determinação do traço frontal do plano b:


É pedida uma reta – o traço frontal do plano b (fb). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Tendo em conta que retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta
frontal do plano com afastamento nulo), já temos uma direção para definir o traço frontal do plano (fd) – a direção das
retas frontais do plano b. Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano (fb).
Apesar de o plano b estar definido por duas retas concorrentes, uma das retas (a reta p) é de perfil, cujas projeções não veri-
ficam o Critério de reversibilidade, pelo que não é possível determinar, de forma direta, os traços da reta p nos planos de
projeção. De facto, a utilidade da reta p, para a resolução deste exercício, passaria necessariamente pelo recurso à terceira
projeção da reta ou pelo recurso a raciocínios auxiliares. Optou-se por esta segunda hipótese – optou-se por considerar que
o plano b está definido por uma reta (a reta f) e um ponto exterior à reta (o ponto M).
Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir fb, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à
reta h como reta auxiliar do plano b. A reta h é uma reta horizontal do plano b e está definida por dois pontos – o ponto M
(dado no enunciado) e o ponto P (que é o ponto de concorrência da reta h com a reta f). Note que, na prática, o ponto M
é o ponto de concorrência da reta h com a reta p. Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos o ponto
que nos faltava para definir fb.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do
plano – a direção da reta f).

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano b (fb). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção.
(continua)
307
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta f. Já temos um ponto para definir hb. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir hb.
Tendo em conta que retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que
é uma reta horizontal do plano com cota nula), já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do
plano (hb).
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano – a direção da reta h).
Note que, na prática, o traço horizontal do plano está definido por dois pontos (o ponto H e o ponto de concorrência dos
traços do plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

599.
Hipótese 1 de resolução
Dados:
Em primeiro lugar representaram-
se os pontos A e M, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas
coordenadas, e desenharam-se as pro- yºz
jeções das retas p e p’. O ponto M é p91ºp92 p1ºp2
um ponto do `1/3, pelo que tem cota e
s2 fa
afastamento iguais (pontos do `1/3 têm
coordenadas iguais) – assim, o ponto r2 F29
M (que tem 2 de cota) tem 2 de afas- F2 B2
tamento, pelo que as coordenadas do M2
ponto M são ( 3; 2; 2).
A2
As projeções da reta p são coinciden-
M0 H2
tes, perpendiculares ao eixo x e pas-
x F1 F19 A0
sando pelas projeções homónimas do
ponto A. Em seguida, determinaram- B1
se as projeções do ponto B, sobre as M1
projeções homónimas da reta p. Não
sendo dada a abcissa do ponto B, mas
atendendo a que todos os pontos de
uma reta de perfil têm a mesma abcis- A1
sa, sabe-se que o ponto B tem a ab-
cissa do ponto A. s1
As projeções da reta p’ são coinciden- H1
ha
tes, perpendiculares ao eixo x e pas- r1
sando pelas projeções homónimas do
ponto M.
O plano _ está representado pelas pro-
jeções das duas retas.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _ (f_) é a reta de interseção do plano _ com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
As retas que definem o plano (as retas p e p’) são ambas retas de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de re-
versibilidade, pelo que a utilidade das duas retas para a determinação do traço frontal do plano _ é absolutamente nula, a
menos que se recorra às projeções laterais das duas retas. No entanto, optou-se por não se recorrer à terceira projeção das
duas retas e, dessa forma, considerar-se que o plano _ está definido por três pontos não colineares (os pontos A, B e M),
ignorando as retas de perfil dadas.
(continua)
308
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Assim, os dados do plano (os três pontos) são insuficientes para definir f_, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxi-
liar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano _. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e M (dois dos pontos que definem o plano).
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta r)
e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de f_. Já temos um ponto para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir f_.
Os dados do plano são ainda insuficientes para definir f_, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano _. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto B)
e uma direção (é paralela à reta r).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a
reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto f_. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ (h_) é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de h_. Já temos um ponto para definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir h_.
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto
que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto de concorrência dos traços do plano.

Traçado:
As projeções das retas p e p’ representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve¸ pois é apenas uma linha de referência.

599.
Hipótese 2 de resolução
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelas projeções p91ºp92 p1ºp2
das duas retas, em função dos dados (ver relatório da hipótese fa
de resolução anterior).
F2
F29 F3 B
Resolução: B2 F9
3

Determinação do traço frontal do plano _: 3


p3
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do M2 M3
A3
plano _ (f_) é a reta de interseção do plano _ com o plano fron- F19ºH92ºM 0 A2
H3
tal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento x H2ºF1ºA0 H93
nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
B1 p39
ponto e uma direção. M1
As retas que definem o plano (as retas p e p’) são ambas retas
de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de reversibi-
lidade, pelo que a utilidade das duas retas para a determinação
do traço frontal do plano _ é absolutamente nula, a menos que
A1
se recorra às projeções laterais das duas retas.
H91
Tendo em conta que, na primeira hipótese de resolução, se
H1
ignoraram as retas de perfil, recorrendo-se a retas auxiliares do
plano, nesta hipótese de resolução vamos recorrer à determi- ha
nação direta dos traços das retas de perfil, o que se processa
recorrendo às projeções laterais das duas retas.
(continua)
309
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, determinaram-se as projeções laterais dos pontos A e B (A3 e B3, respetivamente), de acordo com o exposto
no relatório do exercício 201. e desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3). A projeção lateral da reta p (p3) está definida por
dois pontos – A3 e B3. Em seguida, determinaram-se as projeções do traço frontal da reta p (o ponto F), conforme exposto no
relatório do exercício 320..
O ponto F pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta p) e pertence ao plano frontal de projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto
de f_. Já temos um ponto para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
Em seguida, determinou-se a projeção lateral do ponto M (M3), de acordo com o exposto no relatório do exercício 201. (ver
exercício 201. e respetivo relatório) e desenhou-se a projeção lateral da reta p’ (p’3). A projeção lateral da reta p’ (p’3) está
definida por um ponto (M3) e por uma direção (é paralela a p3, pois as retas p e p’ são paralelas). Em seguida, determinaram-
-se as projeções do traço frontal da reta p’ (o ponto F’), conforme exposto no relatório do exercício 320..
O ponto F’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta p’) e pertence ao plano frontal de projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro
ponto f_. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ (h_) é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
A partir da projeção lateral da reta p (p3), determinaram-se as projeções do traço horizontal da reta p (o ponto H), conforme
exposto no relatório do exercício 320..
O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta p) e pertence ao plano horizontal de projeção,
pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de
h_. Já temos um ponto para definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Em seguida, determinaram-se as projeções do traço horizontal da reta p’ (o ponto H’), conforme exposto no relatório do
exercício 320.. O ponto H’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta p’) e pertence ao plano horizontal
de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto h_. Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Tendo em conta que os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x, na reali-
dade, o traço horizontal do plano _ (h_) está definido por três pontos – o ponto H, o ponto H’ e ainda o ponto de concorrência
dos traços do plano (que, nesta hipótese de resolução, ficou fora dos limites do papel).

Traçado:
As projeções das retas p e p’ representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções laterais das retas p e p’ e
de todos os traçados necessários à determinação das projeções horizontal e frontal dos pontos F, F’, H e H’) ou são linhas
de chamada. O eixo y > z representou-se a leve¸ pois é apenas uma linha de referência.

600.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas a e b. O ponto A é um ponto do `2/4 (o segundo bissetor), pelo que tem cota e afasta-
mento simétricos (pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas) – assim, o ponto A (que tem 6 de cota) tem –6 de afastamento,
pelo que as coordenadas do ponto A são ( 5; –6; 6).
As projeções da reta a são coincidentes, perpendiculares ao eixo x e passando pelas projeções homónimas do ponto A.
As projeções da reta b são coincidentes, perpendiculares ao eixo x e passando pelas projeções homónimas do ponto B.
O plano _ está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano b:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano b). O traço frontal do plano b (fb) é a reta de interseção do plano b com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
(continua)
310
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
As retas que definem o plano (as retas a e b) são ambas retas
de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de reversi- yºz
bilidade, pelo que a utilidade das duas retas para a determinação do a1ºa2 b1ºb2
traço frontal do plano _ é absolutamente nula, a menos que se recorra
às projeções laterais das duas retas. A3 A2ºA1
Ao contrário do exercício anterior, que pode ser resolvido por dois pro-
cessos distintos (com o recurso a retas auxiliares do plano ou determi-
a3
nando os traços das retas de perfil, recorrendo às projeções laterais fd
das retas), este exercício só pode ser resolvido por um desses dois b3
F2 F3
processos – a determinação dos traços das retas de perfil, recorrendo
às projeções laterais das duas retas. F39
F29 H93
De facto, se, à semelhança da primeira hipótese de resolução do exer- H3
cício anterior, ignorarmos as retas de perfil e considerarmos o plano x F1ºH2ºA 0 F19ºH92ºB 0
definido pelos pontos dados, teremos apenas dois pontos (ao contrário B2 B3
do exercício anterior) e um plano não pode estar definido apenas por H91
dois pontos.
Exatamente por isso, nesta situação, a única hipótese de resolução B1
H1
é a determinação dos traços das duas retas de perfil, a partir das pro- hd
jeções laterais das duas retas.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), de
acordo com o exposto no relatório do exercício 205. e desenhou-se
a projeção lateral da reta a (a3).
O ângulo que a reta a faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no plano de perfil, no
ângulo que a projeção lateral da reta a (a3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção lateral do ponto A (A3), conduziu-se a
projeção lateral da reta a (a3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que
nos permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço horizontal da reta se situar no SPHA (ou seja, ter afastamento
positivo). De facto, esse dado permite-nos, com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que
nos garante isso mesmo – que o traço horizontal da reta a (o ponto H) tem afastamento positivo.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto H (H3) que tem afastamento positivo – o ponto H tem cota nula,
pelo que a sua projeção lateral (H3) se situa no eixo x.
A projeção lateral da reta a (a3) está, assim, definida por um ponto (A3) e por uma direção (o ângulo dado que foi repre-
sentado entre a projeção lateral da reta a e o eixo x). Em seguida determinaram-se as projeções do traço frontal da reta a
(o ponto F), conforme exposto no relatório do exercício 320..
O ponto F pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano frontal de projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto
de fb. Já temos um ponto para definir fb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fb.
Em seguida, determinou-se a projeção lateral do ponto B (B3), de acordo com o exposto no relatório do exercício 203. e
desenhou-se a projeção lateral da reta b (b3). A projeção lateral da reta b (b3) está definida por um ponto (B3) e por uma di-
reção (é paralela a a3, pois as retas b e a são paralelas). Em seguida, determinaram-se as projeções do traço frontal da reta
b (o ponto F’), conforme exposto no relatório do exercício 320..
O ponto F’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano (a reta b) e pertence ao plano frontal de projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro
ponto fb. Já temos o ponto que nos faltava para definir fb.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano b). O traço horizontal do plano b (hb) é a reta de interseção do plano b com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
Uma vez que a projeção lateral do ponto H (o traço horizontal da reta a) já havia sido determinada (para garantir que o ângulo
desenhado em projeção lateral era o ângulo correto), determinaram-se as projeções (horizontal e frontal) do traço horizontal
da reta a (o ponto H), conforme exposto no relatório do exercício 320..
O ponto H pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois
tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hb.
Já temos um ponto para definir hb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hb.
(continua)
311
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, determinaram-se as projeções do traço horizontal da reta b (o ponto H’), conforme exposto no relatório do
exercício 320.. O ponto H’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano (a reta b) e pertence ao plano horizontal
de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto hb. Já temos o ponto que nos faltava para definir hb.
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Tendo em conta que os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x, na
realidade, o traço horizontal do plano b (hb) está definido por três pontos – o ponto H, o ponto H’ e ainda o ponto de concor-
rência dos traços do plano.

Traçado:
As projeções das retas a e b representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções laterais das retas a e b e
de todos os traçados necessários à determinação das projeções horizontal e frontal dos pontos F, F’, H e H’) ou são linhas
de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

6 Representação de Figuras Planas I


601.
Por figura plana entende-se toda a superfície plana (a região do plano) que está limitada por uma linha fechada, linha essa
que pode ser quebrada, curva ou mista.

602.
Uma figura plana não pode ser um espaço, pois uma figura plana só tem duas dimensões (é uma entidade bidimensional
– uma porção de um plano, que só tem duas dimensões) e, por isso, não tem volume, enquanto um espaço tem necessaria-
mente três dimensões (tem volume).

603.
Uma circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano que estão equidistantes (à mesma distância – o raio da
circunferência) de um dado ponto (o centro da circunferência).

604.
A afirmação é falsa. De facto, o centro da circunferência não é um ponto da circunferência, pois a distância do centro da
circunferência a si mesmo é zero.
Atendendo a que a circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano que estão a uma mesma distância (o raio da cir-
cunferência) do centro da circunferência, o centro da circunferência só será um ponto da circunferência no caso de o raio da
circunferência ser zero – e, nesse caso, a circunferência reduz-se a um único ponto, que é o próprio centro da circunferência.
Em todos os outros casos em que o raio da circunferência não é zero (em que se trata realmente de uma circunferência), o
centro da circunferência não é um ponto da circunferência.

605.
Por círculo entende-se a superfície plana que é limitada pela circunferência – o círculo é, assim, uma figura plana.

312
Livro de Exercícios – Capítulo 6

606.
A circunferência é a linha plana (curva) fechada que delimita o círculo. O círculo, por sua vez, é a figura plana limitada por
uma linha que é a circunferência. Assim, enquanto a circunferência é uma linha, o círculo, por se tratar de uma figura plana,
é uma superfície plana.

607.
Uma corda é todo o segmento de reta cujos extremos são dois pontos da circunferência. Um diâmetro é toda a corda que
contém o centro da circunferência, ou seja, é todo o segmento de reta que contém o centro da circunferência e cujos extremos
são dois pontos da própria circunferência.

608.
Por raio de uma circunferência pode entender-se todo o segmento de reta que tem um extremo no centro da circunferência
e o outro extremo num ponto qualquer da circunferência.
Por outro lado, por raio da circunferência pode entender-se, também, a distância de qualquer ponto da circunferência ao
centro da circunferência, ou seja, o comprimento de todo e qualquer segmento de reta a que se aplique a definição de raio
da circunferência.

609.
Um polígono é toda a figura plana limitada por uma linha quebrada fechada (uma linha poligonal).

610.
Um polígono regular é todo o polígono com todos os lados iguais e com todos os ângulos iguais sendo, também, inscritível
numa circunferência.

611.
Um retângulo é um polígono irregular, pois, apesar de ter todos os seus ângulos iguais (são quatro ângulos retos) e de ser
inscritível numa circunferência, não tem todos os seus lados iguais (os seus lados são iguais dois a dois).

612.
Um polígono estar inscrito numa circunferência significa que todos os vértices do polígono são pontos dessa circunferência
(o polígono tem todos os seus vértices sobre a circunferência). Nessa situação, a circunferência, por sua vez, está circunscrita
ao polígono.

613.
Lado de um polígono é todo o segmento que tem, por extremos, dois vértices consecutivos do polígono. Diagonal de um
polígono, por sua vez, é todo o segmento de reta que tem, por extremos, dois vértices não consecutivos do polígono.

614.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AB], horizontal, de acordo com os dados.

Resolução: C
Um triângulo equilátero tem os seus lados todos iguais (com o mesmo comprimento).
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto A e com 6 cm de raio (o comprimento de [AB], que
é o lado do triângulo equilátero), desenhou-se um arco de circunferência, para cima do segmento
[AB], pois C (o terceiro vértice do triângulo) é o vértice superior da figura.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto B e também com 6 cm de raio (o compri-
mento de [AB], que é o lado do triângulo), desenhou-se outro arco de circunferência.
O ponto de interseção dos dois arcos é o ponto C (o terceiro vértice do triângulo). A B
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo equilátero [ABC].

Traçado:
O triângulo [ABC], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (os arcos de
circunferência) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

313
RESOLUÇÕES
Q
615.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [PQ], vertical, de acordo com os dados.
Resolução: R
Um triângulo equilátero tem os seus lados todos iguais (com o mesmo comprimento).
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto P e com 5,5 cm de raio (o comprimento de [PQ],
que é o lado do triângulo equilátero), desenhou-se um arco de circunferência, para a esquerda do
P
segmento [PQ], pois R (o terceiro vértice do triângulo) é o vértice mais à esquerda da figura.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto Q e também com 5,5 cm de raio (o comprimento de [PQ], que é o
lado do triângulo), desenhou-se outro arco de circunferência.
O ponto de interseção dos dois arcos é o ponto R (o terceiro vértice do triângulo).
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo equilátero [PQR].

Traçado:
O triângulo [PQR], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (os arcos de
circunferência) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

Q
616.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circunferência, de acordo
com os dados. Em seguida, identificou-se o ponto mais à direita da circunferência – o
ponto R. Note que o ponto R terá de ser o extremo mais à direita de um dos dois raios O
R
horizontais da circunferência – o raio mais à direita.

Resolução:
Para construir um triângulo equilátero a partir da divisão da circunferência em partes iguais,
é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial. A posição do
P
diâmetro inicial é que define a posição final do polígono.
Uma vez que o ponto R ( já determinado) é já um dos vértices do triângulo, o diâmetro inicial tem de passar necessariamente
pelo ponto R. Nesse sentido, desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem um extremo no ponto R (o diâmetro inicial,
que é o diâmetro horizontal da circunferência).
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo esquerdo do diâmetro inicial e com 4 cm de raio (o raio da circun-
ferência), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco
de circunferência interseta a circunferência inicial são os outros dois vértices do triângulo.
Uma vez que é expressamente referido, no enunciado, que o ponto P é o vértice inferior do polígono, nomearam-se os outros
dois vértices do triângulo (P e Q) de acordo com essa informação.
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo equilátero [PQR].

Traçado:
O triângulo [PQR], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A circunferência inicial, apesar de
ser um dado, representou-se a leve pois, neste caso, a circunferência é um elemento auxiliar para a construção do polígono
(que é o pedido). As restantes linhas (o diâmetro inicial e o arco de circunferência) representaram-se a leve, pois são linhas
auxiliares (linhas construtivas).

617.
Dados: C
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circun-
ferência assim como a reta r, de acordo com os dados. A reta r é hori-
zontal, exterior à circunferência (não interseta a circunferência) e situa-se
abaixo da circunferência, como o enunciado pede expressamente.

Resolução:
O

Para construir um triângulo equilátero a partir da divisão da circunfe-


rência em partes iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um
diâmetro – o diâmetro inicial. É a posição do diâmetro inicial que
define a posição final do polígono. A B
Pretende-se que o lado [AB] do triângulo seja paralelo à reta r. Sabe-
-se que, no final, há um lado do triângulo que é perpendicular ao
diâmetro inicial – esse lado pode ser o lado [AB]. Assim, o diâmetro
inicial tem de ser perpendicular à reta r. r
(continua)
314
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Nesse sentido, desenhou-se um diâmetro da circunferência (o diâmetro inicial), perpendicular à reta r e identificou-se, ime-
diatamente, o vértice C do polígono.
Um dos extremos do diâmetro inicial é necessariamente um dos vértices do triângulo (o vértice que não pertence ao lado
[AB], ou seja, o vértice C). O enunciado refere expressamente que o vértice C é o vértice mais distante da reta r. Assim, o
vértice C é o extremo superior do diâmetro inicial.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo inferior do diâmetro inicial e com 4,5 cm de raio (o raio da circun-
ferência), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco
de circunferência interseta a circunferência inicial são os outros dois vértices do triângulo.
Uma vez que é expressamente referido, no enunciado, que o ponto A se situa à esquerda de B, nomearam-se os outros dois
vértices do triângulo (A e B) de acordo com essa informação.
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo equilátero [ABC].

Traçado:
O triângulo [ABC], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A circunferência inicial, apesar de
ser um dado, representou-se a leve, pois, neste caso, a circunferência é um elemento auxiliar para a construção do polígono
(que é o pedido). A reta r, sendo um dado, representou-se a médio, pois é determinante para a construção do triângulo e
para a posição final do mesmo. As restantes linhas (o diâmetro inicial e o arco de circunferência) representaram-se a leve,
pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

D C

618.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AB], horizontal, de acordo com os dados.

Resolução:
Um quadrado tem os seus lados todos iguais (com o mesmo comprimento), paralelos entre si
dois a dois e perpendiculares entre si dois a dois.
Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se, pelo ponto A, A B
uma reta perpendicular ao segmento de reta [AB] e conduziu-se, pelo ponto B, uma outra reta
perpendicular ao segmento de reta [AB].
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto A e com 6 cm de raio (o comprimento de [AB], que é o lado do qua-
drado), desenhou-se um arco de circunferência, para cima do segmento [AB] (o enunciado refere expressamente que [AB]
é o lado inferior do polígono) e determinou-se o vértice D do quadrado – o ponto D é o ponto de interseção desse arco de
circunferência com a perpendicular a [AB] que passa pelo ponto A.
Depois, pelo ponto D conduziu-se uma paralela a [AB] e determinou-se o vértice C do quadrado – o ponto C é o ponto de
interseção dessa paralela a [AB] com a perpendicular a [AB] que passa pelo ponto B.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o quadrado [ABCD].

Traçado:
O quadrado [ABCD], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (as perpendi-
culares ao segmento de reta [AB], a paralela a [AB] e o arco de transporte) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares
(linhas construtivas).

619.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se a reta r, horizontal, e representou-se um T
ponto R, sobre a reta r. Em seguida, marcou-se o ângulo de 30o (com vér-
tice no ponto R), medido para cima da reta r e com abertura para a direita
(como o enunciado refere expressamente). Sobre a semirreta mediram-se
os 5 cm (o comprimento do segmento de reta [RS] e determinou-se o ponto U
S, o que nos permitiu representar o segmento de reta [RS].

Resolução: S
Um quadrado tem os seus lados todos iguais (com o mesmo comprimento),
paralelos entre si dois a dois e perpendiculares entre si dois a dois. 30º
r
Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se,
R
pelo ponto R, uma reta perpendicular ao segmento de reta [RS] e conduziu-
-se, pelo ponto S, uma outra reta perpendicular ao segmento de reta [RS].
(continua)
315
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto R e com 5 cm de raio (o comprimento de [RS], que é o lado do qua-
drado), desenhou-se um arco de circunferência, para cima do segmento [RS] (o enunciado refere expressamente que todos
os vértices do quadrado se situam para cima da reta r) e determinou-se o vértice U do quadrado – o ponto U é o ponto de
interseção desse arco de circunferência com a perpendicular a [RS] que passa pelo ponto R.
Depois, pelo ponto U conduziu-se uma paralela a [RS] e determinou-se o vértice T do quadrado – o ponto T é o ponto de
interseção dessa paralela a [RS] com a perpendicular a [RS] que passa pelo ponto S.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o quadrado [RSTU].

Traçado:
O quadrado [RSTU], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado, repre-
sentou-se a médio, pois é determinante para a construção do quadrado e para a posição final do mesmo. As restantes linhas
(as perpendiculares ao segmento de reta [RS], a paralela ao segmento [RS] e o arco de transporte) representaram-se a leve,
pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

620.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circunferên-
cia, de acordo com os dados. Em seguida, identificou-se o ponto mais alto da A
circunferência – o ponto A. Note que o ponto A terá de ser o extremo superior
de um dos dois raios verticais da circunferência – o raio superior.

Resolução:
Para construir um quadrado a partir da divisão da circunferência em partes
iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial. O
A posição do diâmetro inicial é que define a posição final do polígono. B D

Uma vez que o ponto A ( já determinado) é já um dos vértices do quadrado, o


diâmetro inicial tem de passar necessariamente pelo ponto A. Nesse sentido,
desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem um extremo no ponto A
(o diâmetro inicial, que é o diâmetro vertical da circunferência) e identificou-se
o extremo inferior desse diâmetro, que é o vértice C do quadrado.
C
Os dois extremos do diâmetro inicial são necessariamente dois vértices opos-
tos do quadrado (o diâmetro inicial é uma diagonal do quadrado).
Em seguida, construiu-se a mediatriz do segmento [AC], que passa necessariamente pelo ponto O (o centro da circunferên-
cia). Os pontos de interseção da mediatriz de [AC] com a circunferência são os outros dois vértices do quadrado – B e D. Uma
vez que o enunciado é omisso no que se refere à posição dos pontos B e D, optou-se por considerar que B é o vértice mais
à esquerda do quadrado.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o quadrado [ABCD].

Traçado:
O quadrado [ABCD], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A circunferência inicial, apesar de
ser um dado, representou-se a leve, pois, neste caso, a circunferência é um elemento auxiliar para a construção do polígono
(que é o pedido). As restantes linhas (o diâmetro inicial e a mediatriz do diâmetro inicial) representaram-se a leve, pois são
linhas auxiliares (linhas construtivas).

r
621. 30º
75º
Dados: R
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a cir-
cunferência, de acordo com os dados. Em seguida, desenhou-se a
reta r, horizontal, exterior à circunferência (não tem qualquer ponto
em comum com a circunferência) e situada acima da circunferência.
S
O
Resolução:
Para construir um quadrado a partir da divisão da circunferência U
em partes iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâ-
metro – o diâmetro inicial. A posição do diâmetro inicial é que
define a posição final do polígono, pois, no final, os lados do qua-
drado fazem ângulos de 45o com o diâmetro inicial. T
(continua)
316
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Uma vez que o lado [RS] do quadrado faz um ângulo de 30o com a reta r (medido para baixo da reta r e de abertura para a
direita), e que os lados do quadrado fazem ângulos de 45o com o diâmetro inicial, o primeiro passo é, precisamente, dese-
nhar o diâmetro inicial.
Assim, e porque é o diâmetro inicial que define a posição do polígono, o diâmetro inicial tem de fazer um ângulo de 75o com
a reta r (medido para baixo da reta r e de abertura para a direita), pois 30o + 45o = 75o.
Nesse sentido, desenhou-se o diâmetro inicial, de acordo com as premissas atrás referidas e identificaram-se imediatamente
os dois extremos do diâmetro inicial, que são dois vértices opostos do quadrado – o ponto R é o extremo superior do diâ-
metro inicial (é o vértice do quadrado mais próximo da reta r) e o outro extremo é o ponto T.
Em seguida, construiu-se a mediatriz do segmento [RT], que passa necessariamente pelo ponto O (o centro da circunferência).
Os pontos de interseção da mediatriz de [RT] com a circunferência são os outros dois vértices do quadrado – S e U. Uma vez
que o lado [RS] faz um ângulo de 30o com a reta r (medido para baixo da reta r e de abertura para a direita), o ponto S situa-se
à direita do ponto R, o que cumpre o pretendido o enunciado.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o quadrado [RSTU].

Traçado:
O quadrado [RSTU], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado, repre-
sentou-se a médio, pois é determinante para a construção do quadrado e para a posição final do mesmo. As restantes linhas
(o diâmetro inicial e a mediatriz do diâmetro inicial) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

622. A
Dados: B
Em primeiro lugar representou-se o segmento de reta [AC], de acordo com os dados.

Resolução: O
Para construir um quadrado a partir de uma das suas diagonais, é necessário,
antes de mais, desenhar a circunferência circunscrita ao quadrado.
Nesse sentido, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [AC] e determinou-se D
o ponto médio do segmento – o ponto O (que é o centro da circunferência circuns-
crita ao hexágono). Em seguida, com o compasso, desenhou-se a circunferência C
que tem centro no ponto O e que passa pelos pontos A e C.
Por fim, os pontos de interseção da mediatriz de [AC] com a circunferência são os outros dois vértices do quadrado – B e D.
Uma vez que o enunciado é omisso no que se refere à posição dos pontos B e D, optou-se por considerar que B é o vértice
mais à esquerda do quadrado.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o quadrado [ABCD].

Traçado:
O quadrado [ABCD], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. O segmento de reta [AC], sendo
dado, representou-se a médio. As restantes linhas (da construção da mediatriz do segmento de reta [AC]) representaram-se
a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

623.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circunferência, de
acordo com os dados. B C

Resolução:
a) Em primeiro lugar identificou-se o ponto mais à esquerda da circunferência – o pon-
to A. Note que o ponto A terá de ser o extremo mais à esquerda de um dos dois
raios horizontais da circunferência – o raio mais à esquerda.
O D
Para construir o hexágono a partir da divisão da circunferência em partes iguais, é A
necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial. A posição do
diâmetro inicial é que define a posição final do polígono.
Uma vez que o ponto A ( já determinado) é já um dos vértices do hexágono, o diâme-
tro inicial tem de passar necessariamente pelo ponto A. Nesse sentido, desenhou-
-se o diâmetro da circunferência que tem um extremo no ponto A (o diâmetro inicial, F E
que é o diâmetro horizontal da circunferência) e identificou-se o extremo mais à
direita desse diâmetro, que é o vértice D do hexágono.
(continua)
317
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os dois extremos do diâmetro inicial são necessariamente dois vértices opostos do hexágono (o diâmetro inicial é uma
diagonal do hexágono).
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo A do diâmetro inicial e com 4,5 cm de raio (o raio da circunfe-
rência), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco
de circunferência interseta a circunferência inicial são mais dois vértices do hexágono (os vértices B e F).
Por fim, com o compasso, fazendo centro no extremo D do diâmetro inicial e também com 4,5 cm de raio (o raio da circun-
ferência), desenhou-se outro arco de circunferência (que passa igualmente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco
de circunferência interseta a circunferência inicial são os últimos dois vértices do hexágono (os vértices C e E).
Sublinha-se que, uma vez que o enunciado é omisso em relação à posição dos vértices do hexágono, a identificação dos
vértices do hexágono foi arbitrária, tendo em conta, apenas, que tem de ser sequencial.
A partir dos seis vértices da figura, desenhou-se o hexágono [ABCDEF].

b) A medida do lado do hexágono é 4,5 cm, que é a medida do raio da circunferência em que o hexágono se inscreve.
Justificação: caso se desenhem as outras duas diagonais maiores do hexágono ([AD] é uma diagonal maior do hexágono),
o polígono fica dividido em 6 triângulos. Dois dos lados de cada um desses triângulos são raios da circunferência, pelo que
cada um desses 6 triângulos é um triângulo isósceles (dois lados iguais).
Por outro lado, a amplitude dos 6 ângulos ao centro formados pelas três diagonais maiores é de 60o, pois a circunferência
está dividida em 6 ângulos iguais (360o : 6 = 60o).
Uma vez que a soma dos três ângulos internos de qualquer triângulo é 180o, e como o ângulo com vértice no ponto O é
60o, restam 120o para os outros dois ângulos internos do triângulo (180o - 60o = 120o).
Por fim, sendo triângulos isósceles, os outros dois ângulos internos de cada um desses 6 triângulos são iguais, pelo que
têm a mesma amplitude, que é necessariamente 60o (120o : 2 = 60o).
Assim, está provado que os três ângulos internos de cada um desses 6 triângulos é de 60o, pelo que os três ângulos inter-
nos de cada um desses triângulos são iguais.
Assim, conclui-se que cada um desses triângulos é um triângulo equilátero, pelo que têm todos os lados iguais. Uma vez
que dois lados são raios da circunferência (que medem 4,5 cm), o terceiro lado mede igualmente 4,5 cm (que é o raio da
circunferência).
O terceiro lado de cada um desses 6 triângulos é também um lado do hexágono, pelo que se conclui que o hexágono tem
4,5 cm de lado.
Conclusão: o hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve.

Traçado:
O hexágono [ABCDEF], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A circunferência inicial, apesar
de ser um dado, representou-se a leve pois, neste caso, a circunferência é um elemento auxiliar para a construção do polí-
gono (que é o pedido). As restantes linhas (o diâmetro inicial e os arcos construtivos) representaram-se a leve, pois são linhas
auxiliares (linhas construtivas).

624.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circunferência, de acordo com os dados. Em seguida de-
senhou-se a reta r, horizontal, exterior à circunferência (não tem qualquer ponto em comum com a circunferência) e situada
acima da circunferência.

Resolução:
Para construir um hexágono regular a partir da divisão da circunferência
em partes iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o r
diâmetro inicial. A posição do diâmetro inicial é que define a posição
final do polígono, pois, no final, dois dos lados do hexágono são parale- A B
los ao diâmetro inicial.
Assim, o diâmetro inicial tem de ser paralelo à reta r para que, no final
da construção, dois dos lados do hexágono sejam paralelos ao diâmetro
inicial). F O C
Nesse sentido, desenhou-se o diâmetro inicial, paralelo à reta r, e iden-
tificaram-se imediatamente os dois extremos do diâmetro inicial, que
são dois vértices opostos do hexágono. O vértice C do hexágono é o
extremo mais à direita do diâmetro inicial (C é o vértice mais à direita do E D
polígono, como o enunciado refere expressamente), pelo que o outro
extremo do diâmetro inicial é o vértice F, do hexágono.
(continua)
318
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo C do diâmetro inicial e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferên-
cia), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de
circunferência interseta a circunferência inicial são mais dois vértices do hexágono (os vértices B e D).
Por fim, com o compasso, fazendo centro no extremo F do diâmetro inicial e também com 3,5 cm de raio (o raio da circun-
ferência), desenhou-se outro arco de circunferência (que passa igualmente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de
circunferência interseta a circunferência inicial são os últimos dois vértices do hexágono (os vértices A e E).
Sublinha-se que a identificação dos vértices respeitou o que o enunciado pede expressamente (o lado [AB] é o lado mais
próximo da reta r) e o facto de os vértices de qualquer polígono terem de ser identificados de forma sequencial.
A partir dos seis vértices da figura, desenhou-se o hexágono [ABCDEF].

Traçado:
O hexágono [ABCDEF], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado,
representou-se a médio, pois é determinante para a construção do hexágono e para a posição final do mesmo. As restantes
linhas (o diâmetro inicial e os arcos construtivos) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

625.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o segmento de reta [AB], de acordo com os dados.

Resolução:
Para construir um hexágono regular a partir de um dos seus lados, é necessário, sempre, dese-
nhar a circunferência circunscrita ao hexágono. Para isso, há que, em primeiro lugar, determinar C
o centro da circunferência circunscrita ao hexágono.
Uma vez que o hexágono é o único polígono regular cujo lado é igual ao raio da circunferência B
D
em que se inscreve, em primeiro lugar é necessário determinar o centro da circunferência, atra-
vés da construção de um triângulo equilátero de que [AB] é um lado. O
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto A e com 3,5 cm de raio (o comprimento de
[AB]), desenhou-se um arco de circunferência, para a direita do segmento [AB], pois o ponto O
(o centro da circunferência) tem de se situar à direita, para que [AB] seja o lado mais à esquerda E
A
do hexágono.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto B e também com 3,5 cm de raio (o com-
F
primento de [AB]), desenhou-se outro arco de circunferência.
O ponto de interseção dos dois arcos é o ponto O (o terceiro vértice do triângulo que é o centro
da circunferência circunscrita ao hexágono).
Em seguida, com o compasso, faze do centro no ponto O, desenhou-se a circunferência que passa pelos pontos A e B
(e que tem 3,5 cm de raio).
Em seguida, efetuou-se a construção do hexágono regular a partir da divisão da circunferência em partes iguais, para o que
é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial.
Nesse sentido, desenhou-se o diâmetro inicial, considerando-se, como um dos extremos, o ponto A. Em seguida, identificou-
-se o outro extremo do diâmetro inicial, que é o vértice oposto ao vértice A – o vértice D.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo A do diâmetro inicial e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferên-
cia), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de
circunferência interseta a circunferência inicial são mais dois vértices do hexágono (os vértices B e F).
Por fim, com o compasso, fazendo centro no extremo D do diâmetro inicial e também com 3,5 cm de raio (o raio da circun-
ferência), desenhou-se outro arco de circunferência (que passa igualmente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de
circunferência interseta a circunferência inicial são os últimos dois vértices do hexágono (o vértice B que era dado, e o vértice
E, que se determinou).
Sublinha-se que a identificação dos vértices respeitou o facto de os vértices de qualquer polígono terem de ser identificados
de forma sequencial.
A partir dos seis vértices da figura, desenhou-se o hexágono [ABCDEF].

Traçado:
O segmento de reta [AB], sendo dado, representou-se a médio. O hexágono [ABCDEF], que é a figura pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. Assim, o lado [AB], porque passou a integrar o hexágono [ABDEF], ficou a forte. As restan-
tes linhas (do diâmetro inicial e dos arcos construtivos) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

319
RESOLUÇÕES

626.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se a reta r, horizontal, e representou-se um E
ponto A, sobre a reta r. Em seguida, marcou-se o ângulo de 45o (com D
vértice no ponto A), medido para cima da reta r e com abertura para
a esquerda (como o enunciado refere expressamente). Sobre a semir-
F
reta mediram-se os 7 cm (o comprimento do segmento de reta [AD] e
determinou-se o ponto D, o que nos permitiu representar o segmento O
C
de reta [AD].
45º
r
Resolução: A
Para construir um hexágono regular a partir de uma das suas diagonais B
maiores, é necessário, sempre, desenhar a circunferência circunscrita
ao hexágono. Para isso, há que, em primeiro lugar, determinar o centro
da circunferência circunscrita ao hexágono.
Nesse sentido, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [AD] e determinou-se o ponto médio do segmento – o ponto O
(que é o centro da circunferência circunscrita ao hexágono). Em seguida, com o compasso, desenhou-se a circunferência que
tem centro no ponto O e que passa pelos pontos A e D.
Depois, efetuou-se a construção do hexágono regular a partir da divisão da circunferência em partes iguais, para o que é
necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial. Acontece que o segmento de reta [AD] (a diagonal
maior que é dada) é, já, o diâmetro inicial).
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto A e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferência, que é metade do compri-
mento do diâmetro), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que
esse arco de circunferência interseta a circunferência inicial são dois vértices do hexágono (os vértices B e F). Note que se
atendeu ao que o enunciado refere expressamente – o vértice B situa-se à esquerda do vértice A.
Por fim, com o compasso, fazendo centro no extremo D do diâmetro e também com 3,5 cm de raio (o raio da circunferência,
que é metade do comprimento do diâmetro), desenhou-se outro arco de circunferência (que passa igualmente pelo ponto O)
– os pontos em que esse arco de circunferência interseta a circunferência inicial são os últimos dois vértices do hexágono
(os vértices C e E).
Sublinha-se que a identificação dos vértices respeitou o facto de os vértices de qualquer polígono terem de ser identificados
de forma sequencial.
A partir dos seis vértices da figura, desenhou-se o hexágono [ABCDEF].

Traçado:
O hexágono [ABCDEF], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado, repre-
sentou-se a médio, tal como o segmento de reta [AD]. As restantes linhas (a construção da mediatriz e os arcos construtivos)
representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

D
627. E
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circun- C
ferência, de acordo com os dados. Em seguida, desenhou-se a reta r, O
horizontal, exterior à circunferência (não tem qualquer ponto em comum
com a circunferência) e situada abaixo da circunferência.
F
Resolução:
B
Para construir um hexágono regular a partir da divisão da circunferência
em partes iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o 45º A
diâmetro inicial. A posição do diâmetro inicial é que define a posição r
final do polígono pois, no final, dois dos lados do hexágono são parale-
los ao diâmetro inicial.
Uma vez que dois dos lados do hexágono fazem, com a reta r, ângulos de 45o (de abertura para a direita e medidos acima da
reta r), o diâmetro inicial tem de fazer aquele ângulo com a reta r para que, no final da construção, dois dos lados do hexágono
sejam paralelos ao diâmetro inicial.
Nesse sentido, desenhou-se o diâmetro inicial, fazendo, com a reta r, o ângulo de 45o (medido para cima da reta r e de
abertura para a direita) e identificaram-se imediatamente os dois extremos do diâmetro inicial que são dois vértices opostos
do hexágono.
(continua)
320
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Dada a posição final do hexágono, o extremo do diâmetro inicial mais próximo da reta r não será o vértice do hexágono mais
próximo da reta r – existirá um vértice do hexágono mais próximo da reta r (o vértice A), que se situará à direita desse extremo
do diâmetro inicial. Assim, e respeitando o que o enunciado refere expressamente, o extremo do diâmetro inicial que se situa
mais próximo da reta r será o vértice B do hexágono (que se situa à esquerda do vértice A) e o outro extremo do diâmetro
inicial será o vértice E do hexágono.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo B do diâmetro inicial e com 4 cm de raio (o raio da circunferência),
desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de circun-
ferência interseta a circunferência inicial são mais dois vértices do hexágono (os vértices A e C). Note que, tal como referido
anteriormente, o vértice A se situa mais próximo da reta r do que o vértice B.
Por fim, com o compasso, fazendo centro no extremo E do diâmetro inicial e também com 4 cm de raio (o raio da circunfe-
rência), desenhou-se outro arco de circunferência (que passa igualmente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de
circunferência interseta a circunferência inicial são os últimos dois vértices do hexágono (os vértices D e F).
Sublinha-se que a identificação dos vértices respeitou o que o enunciado pede expressamente (o vértice B situa-se à esquerda
do vértice A) e o facto de os vértices de qualquer polígono terem de ser identificados de forma sequencial.
A partir dos seis vértices da figura, desenhou-se o hexágono [ABCDEF].

Traçado:
O hexágono [ABCDEF], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado,
representou-se a médio, pois é determinante para a construção do hexágono e para a posição final do mesmo. As restantes
linhas (o diâmetro inicial e os arcos construtivos) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

628. B
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circunferência, de acor- C
do com os dados. Em seguida, identificou-se o ponto mais à esquerda da circunferência M
– o ponto A. Note que o ponto A terá de ser o extremo esquerdo de um dos dois raios
horizontais da circunferência – o raio mais à esquerda.
O
A
Resolução:
Para construir um pentágono regular a partir da divisão da circunferência em partes
iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial. A posi- P
ção do diâmetro inicial é que define a posição final do polígono. D

Uma vez que o ponto A ( já determinado) é já um dos vértices do pentágono, o diâme-


E
tro inicial tem de passar necessariamente pelo ponto A. Nesse sentido, desenhou-se o
diâmetro da circunferência que tem um extremo no ponto A (o diâmetro inicial, que é
o diâmetro horizontal da circunferência).
Em seguida, construiu-se a mediatriz do diâmetro inicial – esta mediatriz contém dois raios da circunferência (os dois raios
verticais da circunferência). Depois, construiu-se a mediatriz de um dos dois raios verticais (que estão contidos na mediatriz do
diâmetr o inicial) e determinou-se o seu ponto médio – o ponto M. Note que se optou por se construir a mediatriz do raio supe-
rior, mas poder-se-ia ter construído a mediatriz do raio inferior.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto M e com raio MA, desenhou-se um arco de circunferência até ao
outro raio vertical e determinou-se o ponto P sobre o outro raio vertical – AP é a medida do lado do pentágono.
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto A e com raio AP, determinaram-se dois vértices do pentágono sobre a
circunferência – os vértices B e E. Note que se teve em conta que o ponto B se situa acima do ponto A, como o enunciado
refere expressamente.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto B e com raio AP, determinou-se mais um vértice do pentágono sobre
a circunferência – o vértice C. De forma idêntica, com o compasso, fazendo centro no ponto E e com raio AP, determinou-se
o último vértice do pentágono sobre a circunferência – o vértice D.
Por fim, efetuou-se a verificação – com o compasso, fazendo centro no ponto C e com raio AP, verificou-se que o comprimen-
to de [CD] é igual ao comprimento dos restantes lados do pentágono.
A partir dos cinco vértices da figura, desenhou-se o pentágono regular [ABCDE].

Traçado:
O pentágono [ABCDE], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A circunferência inicial, apesar
de ser um dado, representou-se a leve, pois, neste caso, a circunferência é um elemento auxiliar para a construção do polí-
gono (que é o pedido). As restantes linhas (o diâmetro inicial, a mediatriz do diâmetro inicial, a mediatriz do raio e os restantes
arcos) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

321
RESOLUÇÕES
D
C
629.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circun- P
ferência, de acordo com os dados. Em seguida, desenhou-se a reta r, O
horizontal, exterior à circunferência (não tem qualquer ponto em comum
com a circunferência) e situada abaixo da circunferência. E
B M

Resolução:
Para construir um pentágono regular a partir da divisão da circunferência
em partes iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o A
60º
diâmetro inicial. A posição do diâmetro inicial é que define a posição 30º r
final do polígono, pois, no final, existe um lado do polígono que é per-
pendicular ao diâmetro inicial.
Consideremos que o lado [AB] é o lado do pentágono que é perpendicular ao diâmetro inicial. Uma vez que o lado [AB] do
pentágono faz, com a reta r, um ângulo de 30o (de abertura para a esquerda e medido acima da reta r), o diâmetro inicial tem
de fazer um ângulo de 60o com a reta r (de abertura para a direita e medido acima da reta r), de modo que o lado [AB], sendo
perpendicular ao diâmetro inicial, fique, no final, com o ângulo pretendido.
Assim, desenhou-se o diâmetro inicial, fazendo, com a reta r, um ângulo de 60o (de abertura para a direita e medido acima
da reta r) e identificou-se o seu vértice superior – o vértice D.
Note que, sendo o vértice A o vértice mais próximo da reta r e fazendo o lado [AB] um ângulo de 30o com a reta r, o vértice
oposto ao lado [AB] (o vértice D) é necessariamente o vértice mais afastado da reta r.
Em seguida, construiu-se a mediatriz do diâmetro inicial – esta mediatriz contém dois raios da circunferência – e construiu-se a
mediatriz de um dos dois raios que estão contidos na mediatriz do diâmetro inicial e determinou-se o seu ponto médio (o ponto M).
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto M e com raio MD, desenhou-se um arco de circunferência – até ao
outro raio contido na mediatriz do diâmetro inicial e determinou-se o ponto P sobre o outro raio perpendicular ao diâmetro
inicial – DP é a medida do lado do pentágono.
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto D e com raio DP, determinaram-se dois vértices do pentágono sobre a
circunferência – os vértices C e E. Note que se teve em conta que o ponto C se situa à esquerda do ponto D, para que se
mantenha a ordem sequencial dos vértices do pentágono, que terá de começar no vértice A.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto C e com raio DP, determinou-se mais um vértice do pentágono sobre
a circunferência – o vértice B. De forma idêntica, com o compasso, fazendo centro no ponto E e com raio DP, determinou-se
o último vértice do pentágono sobre a circunferência – o vértice A.
Por fim, efetuou-se a verificação – com o compasso, fazendo centro no ponto A e com raio DP, verificou-se que o comprimento
de [AB] é igual ao comprimento dos restantes lados do pentágono.
A partir dos cinco vértices da figura, desenhou-se o pentágono regular [ABCDE] – note que o lado [AB] faz, com a reta r, o
ângulo pretendido, e que A é o vértice mais próximo da reta r, como o enunciado refere expressamente.

Traçado:
O pentágono [ABCDE], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado,
representou-se a médio, pois é determinante para a construção do pentágono e para a posição final do mesmo. As restantes
linhas (o diâmetro inicial, a mediatriz do diâmetro inicial, a mediatriz do raio e os restantes arcos) representaram-se a leve, pois
são linhas auxiliares (linhas construtivas).

C
630.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AB], horizontal e medindo 7 cm, de acordo
com os dados.
B A
Resolução:
Num triângulo retângulo, os dois catetos são perpendiculares entre si no ângulo reto. Tendo em conta que o vértice comum
aos dois catetos é o vértice B, o ângulo reto é o ângulo com vértice em B.
Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se, pelo ponto B, uma reta perpendicular ao seg-
mento de reta [AB]. Sobre essa perpendicular a [AB] mediram-se os 3 cm (para cima de [AB]) e determinou-se o vértice C do
triângulo. Note que o enunciado refere expressamente que C se situa acima de [AB].
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo [ABC].

Traçado:
O triângulo [ABC], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A linha restante (a reta que contém
o lado [BC]) representou-se a leve, pois é uma linha auxiliar.

322
Livro de Exercícios – Capítulo 6

631.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [PR] (o cateto que é conhecido), medindo 7 cm, numa posição qualquer
(o enunciado é omisso em relação à posição). Assim, optou-se por desenhar [PR] numa posição horizontal.

Resolução:
Num triângulo retângulo, os dois catetos são perpendiculares entre si no ângulo reto. Ten-
do em conta que a hipotenusa é o lado [PQ] e que o vértice oposto à hipotenusa (o vértice Q
R, que é o vértice que a hipotenusa não contém) é o vértice do ângulo reto, o ângulo reto
do triângulo é o ângulo com vértice em R.
Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se, pelo ponto R,
uma reta perpendicular ao segmento de reta [PR]. O vértice Q, do triângulo, tem de estar
sobre essa reta, para que se garanta que o triângulo é retângulo.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto P e com 9 cm de raio (o compri-
mento da hipotenusa), desenhou-se um arco de circunferência e determinou-se um ponto
P R
na reta perpendicular ao segmento [PR] – o ponto Q. O ponto Q é o ponto da reta perpen-
dicular a [PR] que dista 9 cm do ponto P.
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo [PQR].

Traçado:
O triângulo [PQR], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (a reta que con-
tém o lado [QR] e o arco de circunferência) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares.

632.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AB] (a hipotenusa), horizontal e medindo 8 cm, de acordo com os dados
(A é o extremo esquerdo do segmento de reta [AB]).

Resolução:
Num triângulo retângulo, os dois catetos são perpendiculares entre si no ângulo
reto. Tendo em conta que a hipotenusa é o lado [AB] e que o vértice oposto à
hipotenusa (o vértice C, que é o vértice que a hipotenusa não contém) é o vértice C
do ângulo reto, o ângulo reto do triângulo é o ângulo com vértice em C.
Uma vez que não é dado o comprimento de qualquer dos catetos, a única coisa
que se sabe é a altura do triângulo e que o ângulo AĈB é um ângulo reto.
A M B
Por outro lado, sabe-se também que a amplitude de qualquer ângulo inscrito
num arco de circunferência é metade da amplitude desse arco. Assim, é neces-
sário desenhar a semicircunferência em que se inscreve o ângulo AĈB, de forma
a garantir que o ângulo AĈB tem 90o de amplitude (a semicircunferência tem
180o de amplitude, pelo que qualquer ângulo inscrito nessa semicircunferência
terá 90o de amplitude (180o : 2 = 90º).
Assim, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [AB] e determinou-se o seu ponto médio (o ponto M). Em seguida, com
o compasso, fazendo centro no ponto M, desenhou-se a semicircunferência que tem extremos nos pontos A e B. Note que
se desenhou a semicircunferência acima de [AB], pois o ponto C situa-se acima de [AB]. Qualquer ângulo inscrito nessa
semicircunferência será necessariamente um ângulo reto.
Em seguida, desenhou-se uma reta paralela a [AB] e situada 2,5 cm acima do segmento [AB] (para que o ponto C se situe
acima de [AB]) – essa reta interseta a semicircunferência em dois pontos. Assim, o ponto C pode ser qualquer desses dois
pontos, o que nos garantirá sempre que o triângulo [ABC] é retângulo em C.
No entanto, o enunciado refere expressamente que o lado [AC] é o lado menor do triângulo. Assim, desses dois pontos,
o ponto C é o ponto mais à esquerda, o que nos permite garantir que [AC] é o lado menor do triângulo.
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo [ABC].

Traçado:
O triângulo [ABC], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (a mediatriz de
[AB], a semicircunferência e a reta paralela a [AB]) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares.

323
RESOLUÇÕES

633. J
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [JK] (a hipotenusa), vertical
e medindo 9 cm, de acordo com os dados (J é o extremo superior do segmento r L
de reta [JK]). Em seguida desenhou-se, também, a reta r, perpendicular a [JK] e
situada 2 cm abaixo de [JK]

Resolução: M
Num triângulo retângulo, os dois catetos são perpendiculares entre si no ângulo
reto. Tendo em conta que a hipotenusa é o lado [JK] e que o vértice oposto à
hipotenusa (o vértice L, que é o vértice que a hipotenusa não contém) é o vértice
do ângulo reto, o ângulo reto do triângulo é o ângulo com vértice em L.
Uma vez que não é dado o comprimento de qualquer dos catetos, a única coisa K
^
que se sabe é que o ângulo JKL é um ângulo reto e que L se situa na reta r.
Por outro lado, sabe-se também que a amplitude de qualquer ângulo inscrito num arco de circunferência é metade da ampli-
^
tude desse arco. Assim, é necessário desenhar a semicircunferência em que se inscreve o ângulo JKL, de forma a garantir
^
que o ângulo JKL tem 90o de amplitude (a semicircunferência tem 180o de amplitude, pelo que qualquer ângulo inscrito nessa
semicircunferência terá 90o de amplitude (180o : 2 = 90º).
Assim, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [JK] e determinou-se o seu ponto médio (o ponto M). Em seguida, com o
compasso, fazendo centro no ponto M, desenhou-se a semicircunferência que tem extremos nos pontos J e K. Note que se
desenhou a semicircunferência à esquerda de [JK], pois o ponto L situa-se à esquerda de [JK]. Qualquer ângulo inscrito nessa
semicircunferência será necessariamente um ângulo reto.
Em seguida, determinou-se o ponto de interseção da reta r com a semicircunferência – o ponto L. Note que se partiu que o
ponto L se situa à esquerda de [JK], como o enunciado se refere expressamente.
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo [JKL].

Traçado:
O triângulo [JKL], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado, representou-
-se a médio. As restantes linhas (a mediatriz de [JK] e a semicircunferência) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares.

634. C D
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AB], horizontal, de acordo
com os dados.

Resolução: B A
Um retângulo tem os seus lados paralelos entre si dois a dois e perpendiculares
entre si dois a dois.
Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se, pelo ponto A, uma reta perpendicular ao segmen-
to de reta [AB] e conduziu-se, pelo ponto B, uma outra reta perpendicular ao segmento de reta [AB].
Em seguida, sobre a reta perpendicular a [AB] que passa por A, mediram-se 3 cm (o comprimento dos lados menores do
retângulo) e determinou-se o vértice D, do retângulo. Note que se mediram os 3 cm para cima do segmento [AB], pois o enun-
ciado refere expressamente que [AB] é o lado inferior do polígono.
Depois, pelo ponto D conduziu-se uma paralela a [AB] e determinou-se o vértice C do retângulo – o ponto C é o ponto de
interseção dessa paralela a [AB] com a perpendicular a [AB] que passa pelo ponto B.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o retângulo [ABCD].

Traçado:
O retângulo [ABCD], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (as perpendi-
culares ao segmento de reta [AB] e a paralela a [AB]) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

635.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se a reta r, horizontal, e representou-se um ponto R, sobre a reta r. Em seguida, marcou-se o
ângulo de 30o (com vértice no ponto R), medido para cima da reta r e com abertura para a direita (como o enunciado refere
expressamente). Sobre a semirreta mediram-se os 4 cm (o comprimento do segmento de reta [RS] e determinou-se o ponto S,
o que nos permitiu representar o segmento de reta [RS].
(continua)
324
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Resolução:
Um retângulo tem os seus lados paralelos entre si dois a dois e perpendiculares
entre si dois a dois. T

Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se, pelo
ponto R, uma reta perpendicular ao segmento de reta [RS] e conduziu-se, pelo S
ponto S, uma outra reta perpendicular ao segmento de reta [RS].
Em seguida, sobre a reta perpendicular a [RS] que passa por R, mediram-se
7,5 cm (o comprimento dos lados maiores do retângulo) e determinou-se o
vértice U, do retângulo. Note que se mediram os 7,5 cm para cima da reta r
pois o enunciado refere expressamente todos os vértices do polígono se situam
para cima da reta r. U
Depois, pelo ponto U conduziu-se uma paralela a [RS] e determinou-se o vértice
30º
T do retângulo – o ponto T é o ponto de interseção dessa paralela a [RS] com a r
perpendicular a [RS] que passa pelo ponto S. R
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o retângulo [RSTU].

Traçado:
O retângulo [RSTU], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado, repre-
sentou-se a médio, pois é determinante para a construção do retângulo e para a posição final do mesmo. As restantes linhas
(as perpendiculares ao segmento de reta [RS] e a paralela a [RS]) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas
construtivas).

636.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AC], vertical, em função dos dados. Note que o ponto A é o extremo
inferior do segmento, para que o ponto A seja o vértice inferior do retângulo.

Resolução:
Para construir um retângulo a partir de uma das suas diagonais, é necessá-
rio, sempre, desenhar a circunferência circunscrita ao retângulo. Para isso, C
há que, em primeiro lugar, determinar o centro da circunferência circunscrita
ao polígono.
D
Nesse sentido, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [AC] e de-
terminou-se o ponto médio do segmento – o ponto O (que é o centro da
circunferência circunscrita ao retângulo). Em seguida, com o compasso, de-
senhou-se a circunferência que tem centro no ponto O e que passa pelos
pontos A e C.
O
Depois, sendo dado o comprimento do lado [AB], com o compasso, fazen-
do centro no ponto A e com 3,5 cm de raio (o comprimento do lado [AB]),
determinou-se o ponto da circunferência que dista 3,5 cm do ponto A e que
se situa à sua esquerda (como o enunciado pede expressamente).
Em seguida, desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem extremo B
em B e determinou-se o vértice D do retângulo – o ponto D é o outro extre-
A
mo do diâmetro [BD], que é a outra diagonal do retângulo.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o retângulo [ABCD].

Traçado:
O retângulo [ABCD], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. O segmento de reta [AC], sendo
um dado, representou-se a médio. As restantes linhas (a construção da mediatriz, a circunferência e a diagonal [BD]) repre-
sentaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

637.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [RT], horizontal, em função dos dados. Note que o ponto R é o extremo
esquerdo do segmento, para que o ponto R seja o vértice mais à esquerda do retângulo.

Resolução:
Para construir um retângulo a partir de uma das suas diagonais, é necessário, sempre, desenhar a circunferência circunscrita ao
retângulo. Para isso, há que, em primeiro lugar, determinar o centro da circunferência circunscrita ao polígono.
(continua)
325
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [RT] e determi- U
nou-se o ponto médio do segmento – o ponto O (que é o centro da circunfe-
rência circunscrita ao retângulo). Em seguida, com o compasso, desenhou-se
a circunferência que tem centro no ponto O e que passa pelos pontos R e T.
Depois, sendo dado o ângulo que o lado [RS] faz com a diagonal, mediu-se
esse ângulo com vértice em R e determinou-se o ponto S, sobre a circunferên-
cia. Note que existem duas hipóteses para medir esse ângulo (uma para cima R T
O
da diagonal e outra para baixo da diagonal), mas só a hipótese apresentada
60º
garante que o ponto S se situe abaixo da diagonal [RT], como o enunciado
pede expressamente.
Em seguida, desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem extremo em
S e determinou-se o vértice U do retângulo – o ponto U é o outro extremo do
diâmetro [SU], que é a outra diagonal do retângulo. S
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o retângulo [RSTU].

Traçado:
O retângulo [RSTU], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. O segmento de reta [RT], sendo
um dado, representou-se a médio. As restantes linhas (a construção da mediatriz, a circunferência e a diagonal [SU]) repre-
sentaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

638.
Por reta tangente a uma circunferência entende-se toda a reta que tem um único ponto em comum com a circunferência.

639.
Ao ponto em comum entre a reta tangente a uma circunferência e a própria circunferência chama-se ponto de tangência.

640.
A reta tangente à circunferência num ponto é necessariamente perpendicular ao raio da circunferência nesse ponto (o ponto
de tangência).

641.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O, qualquer, e de-
senhou-se a circunferência que tem centro no ponto O e 4 cm
de raio, de acordo com o enunciado. Em seguida, desenhou-se t9
uma reta r, oblíqua, exterior à circunferência (não tem qualquer
ponto em comum com a circunferência) e situada à direita da
circunferência.
T9
Resolução:
Para se determinarem as retas tangentes a uma circunferência,
é sempre necessário, em primeiro lugar, determinar os pontos t
de tangência.
O r
Por outro lado, para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. Já temos uma direção para definir
as retas tangentes – a direção da reta r, pois as retas tangentes
são paralelas à reta r (dado no enunciado). Falta-nos um ponto T
para definir cada uma das retas tangentes – os pontos de tan-
gência, precisamente.
Sabe-se que qualquer reta tangente a uma circunferência num
ponto é necessariamente perpendicular ao raio da circunferên-
cia nesse ponto (o ponto de tangência). Assim, em primeiro lugar
conduziu-se, pelo ponto O (o centro da circunferência), uma reta
perpendicular à reta r – os pontos de interseção dessa reta com a
circunferência são os dois pontos de tangência (os pontos T e T’).
(continua)
326
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Assim, a reta t passa pelo ponto T e é paralela à reta r (a reta t está definida por um ponto e por uma direção). De forma se-
melhante, a reta t’ passa pelo ponto T’ e é paralela à reta r (a reta t’ está também definida por um ponto e por uma direção).

Traçado:
As retas t e t’, que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. A circunferência e a reta r, sendo dados,
representaram-se a médio. A linha restante (a reta perpendicular à reta r que passa pelo ponto O) representou-se a leve, pois
é uma linha auxiliar.

642.
Dados: m t t9
Em primeiro lugar representou-se um ponto O, qualquer, e desenhou-se a
circunferência que tem centro no ponto O e 3,5 cm de raio, de acordo com
o enunciado. Em seguida, desenhou-se uma reta m, vertical, exterior à
circunferência (não tem qualquer ponto em comum com a circunferência)
e situada à esquerda da circunferência.
T O T9
Resolução:
Para se determinarem as retas tangentes a uma circunferência, é sempre
necessário, em primeiro lugar, determinar os pontos de tangência.
Por outro lado, para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. Já temos uma direção para definir as retas tangen-
tes – a direção da reta m, pois as retas tangentes são paralelas à reta m
(dado no enunciado). Falta-nos um ponto para definir cada uma das retas
tangentes – os pontos de tangência, precisamente.
Sabe-se que qualquer reta tangente a uma circunferência num ponto é necessariamente perpendicular ao raio da circunfe-
rência nesse ponto (o ponto de tangência). Assim, em primeiro lugar conduziu-se, pelo ponto O (o centro da circunferência),
uma reta perpendicular à reta m – os pontos de interseção dessa reta com a circunferência são os dois pontos de tangência
(os pontos T e T’).
Assim, a reta t passa pelo ponto T e é paralela à reta m (a reta t está definida por um ponto e por uma direção). De forma se-
melhante, a reta t’ passa pelo ponto T’ e é paralela à reta m (a reta t’ está também definida por um ponto e por uma direção).

Traçado:
As retas t e t’, que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. A circunferência e a reta m, sendo dados,
representaram-se a médio. A linha restante (a reta perpendicular à reta m que passa pelo ponto O) representou-se a leve,
pois é uma linha auxiliar.

643.
Dados: t
Em primeiro lugar representou-se um ponto O, qualquer, e dese-
nhou-se a circunferência que tem centro no ponto O e 3,5 cm de T
raio, de acordo com o enunciado. Em seguida, representou-se
um ponto P, qualquer, situado à direita da circunferência e a
9 cm do ponto O.
O P
Resolução: M
Para se determinarem as retas tangentes a uma circunferência, é
sempre necessário, em primeiro lugar, determinar os pontos de
tangência.
Por outro lado, para definir uma reta são necessários dois pon- T9
tos ou um ponto e uma direção. As retas tangentes passam pelo
ponto P, pelo que já temos um ponto para definir ambas as retas t9
tangentes – o ponto P. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir cada uma das retas tangentes.
Por outro lado, atendendo a que é necessário determinar os pontos de tangência, o elemento em falta para definir as retas
tangentes é, necessariamente, outro ponto.
Assim, é necessário determinar um ponto (para cada reta) da circunferência que nos garanta que a reta tangente à perpendicular
ao raio nesse ponto. Ora, e como se observou nos exercícios 632. e 633., a perpendicularidade é garantida através da inscrição
do ângulo numa semicircunferência.
(continua)
327
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, começou-se por desenhar o segmento de reta [OP], que será a hipotenusa dos triângulos retângulos a cons-
truir. Em seguida, e à semelhança do exposto nos exercícios 632. e 633., construiu-se a mediatriz do segmento de reta [OP]
e determinou-se o seu ponto médio – o ponto M.
Por fim, com o compasso, fazendo centro no ponto M, desenhou-se um arco de circunferência passando pelo ponto O
e determinaram-se os pontos de interseção desse arco com a circunferência – esses pontos são os pontos T e T’ (os ponto
de tangência).
Então, desenharam-se as duas retas tangentes – a reta t passa pelos pontos P e T (a reta t está definida por dois pontos) e a
reta t’ passa pelos pontos P e T’ (a reta t’ está também definida por dois pontos).

Observação:
Note que, caso se desenhassem os triângulos [OPT] e [OPT’], ambos os triângulos seriam necessariamente triângulos retân-
gulos – o triângulo [OPT] é um triângulo retângulo no ponto T (o que garante que [OT] e [PT] são perpendiculares) e o triângulo
[OPT’] é um triângulo retângulo no ponto T’ (o que garante que [OT’] e [PT’] são perpendiculares)

Traçado:
As retas t e t’, que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. A circunferência, sendo um dado,
representou-se a médio. As restantes linhas (o segmento de reta [OP], a mediatriz do segmento e o arco de circunferência)
representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares.

644.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O, qualquer, e de-
senhou-se a circunferência que tem centro no ponto O e 4 cm
de raio, de acordo com o enunciado. Em seguida, representou-
-se um ponto A, qualquer, situado acima da circunferência e a
6 cm do ponto O. A

Resolução:
Para se determinarem as retas tangentes a uma circunferência,
é sempre necessário, em primeiro lugar, determinar os pontos M
de tangência. T T9
Por outro lado, para definir uma reta são necessários dois pon-
tos ou um ponto e uma direção. As retas tangentes passam pelo
O
ponto A, pelo que já temos um ponto para definir ambas as
retas tangentes – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir cada uma das retas tangentes. t
Por outro lado, atendendo a que é necessário determinar os t9
pontos de tangência, o elemento em falta para definir as retas
tangentes é, necessariamente, outro ponto.
Assim, é necessário determinar um ponto da circunferência (um
ponto para cada reta) que nos garanta que a reta tangente à
perpendicular ao raio nesse ponto.
Nesse sentido, começou-se por desenhar o segmento de reta [OA]. Em seguida, e à semelhança do exposto nos exercícios
632. e 633., construiu-se a mediatriz do segmento de reta [OA] e determinou-se o seu ponto médio – o ponto M.
Por fim, com o compasso, fazendo centro no ponto M, desenhou-se um arco de circunferência passando pelo ponto O e
determinaram-se os pontos de interseção desse arco com a circunferência – esses pontos são os pontos T e T’ (os ponto
de tangência).
Então, desenharam-se as duas retas tangentes – a reta t passa pelos pontos A e T (a reta t está definida por dois pontos) e a
reta t’ passa pelos pontos A e T’ (a reta t’ está também definida por dois pontos).

Observação:
Note que, caso se desenhassem os triângulos [OAT] e [OAT’], ambos os triângulos seriam necessariamente triângulos retân-
gulos – o triângulo [OAT] é um triângulo retângulo no ponto T (o que garante que [OT] e [AT] são perpendiculares) e o triângulo
[OAT’] é um triângulo retângulo no ponto T’ (o que garante que [OT’] e [AT’] são perpendiculares)

Traçado:
As retas t e t’, que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. A circunferência, sendo um dado,
representou-se a médio. As restantes linhas (o segmento de reta [OA], a mediatriz do segmento e o arco de circunferência)
representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares.

328
Livro de Exercícios – Capítulo 6

645.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o plano frontal que contém o quadrado) – h  (o traço horizontal
do plano  ) passa pelas projeções horizontais dos pontos R e S (R1 e S1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução: yºz
T2
O plano que contém o quadrado (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de
projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no plano
frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira
grandeza).
U2
Assim, a partir das projeções frontais dos pontos R e S (R2 e S2, respe-
tivamente), construiu-se a projeção frontal do quadrado em verdadeira
grandeza, obtendo as projeções frontais dos vértices T e U – T2 e U2 (ver S2
exercícios 618. e 619., tendo em conta que o arco de circunferência, nesta si-
tuação, foi substituído por uma diagonal do quadrado, fazendo um ângulo de
45o com o segmento de reta [R2S2]). Tenha em conta que o quadrado se
situa no espaço do 1o diedro (como é expressamente pedido no enunciado),
R2
pelo que os pontos T e U têm de ter cota positiva. S0
Por outro lado, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizon- x R0
tal, as projeções horizontais dos pontos T e U estão necessariamente sobre
(hj)
o traço horizontal do plano, pelo que T1 (a projeção horizontal do ponto T)
e U1 (a projeção horizontal do ponto U) têm determinação imediata, a partir U 1 R 1 T 1 S 1
das respetivas projeções frontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado. Note que a projeção
horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano   (ver exercício 558. e respetivo relatório),
pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O quadrado [R2S2T2U2] é a projeção frontal do quadrado [RSTU]. O segmento [U1S1] é a projeção horizontal do quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois, mesmo
sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas
do quadrado) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

646.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas.
Em seguida, desenhou-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal (fn) D2 A2 C2 B2
que contém o quadrado) – fi (o traço frontal do plano i) passa pela proje-
ção frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se repre-
sentou entre parêntesis.
x
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano i) é paralelo ao plano horizontal A1
de projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no
plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do quadrado está em
verdadeira grandeza). B1
Assim, a partir da projeção horizontal do ponto A (A1), construiu-se a projeção
horizontal do quadrado em verdadeira grandeza, tendo em conta os dados.
O ângulo que o lado [AB] faz com o plano frontal de projeção corresponde
ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x. Assim, a partir de
A1 (a projeção horizontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 20o, de abertura D1
para a direita (medido para baixo do eixo x) e mediram-se os 6 cm (o compri-
mento do lado do quadrado), o que nos permitiu determinar B1 (a projeção
C1
horizontal do ponto B). Note que se teve em consideração o facto de o qua-
drado se situar no espaço do 1o diedro – nesse sentido, o afastamento do
ponto B tem de ser positivo.
(continua)
329
RESOLUÇÕES
(continuação)
A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu-se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira
grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices C e D – C1 e D1 (ver exercícios 618. e 619., ten-
do em conta que o arco de circunferência, nesta situação, foi substituído por uma diagonal do quadrado, fazendo um ângulo
de 45o como segmento de reta [A1B1]). Tenha em conta que o quadrado se situa no espaço do 1o diedro (como é expressa-
mente pedido no enunciado), pelo que os pontos C e D têm de ter afastamento positivo.
Por outro lado, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos B, C e D estão
necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que B2 (a projeção frontal do ponto B), C2 (a projeção frontal do ponto
C) e D2 (a projeção frontal do ponto D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado. Note que a projeção
frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O quadrado [A1B1C1D1] é a projeção horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento [D2B2] é a projeção frontal do quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve,
pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(linhas construtivas do quadrado) ou são linhas de chamada.

(fn) A2 O2 B2ºC2

647.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o traço frontal do plano i (o plano horizontal que x
contém o quadrado) – fi (o traço frontal do plano i) situa-se 2 cm acima do eixo x C1
(a cota do plano i). O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal
se representou entre parêntesis.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto O (o centro A1
da circunferência circunscrita ao triângulo). A projeção frontal do ponto O (O2) O1
situa-se sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante
frontal. A projeção horizontal do ponto O (O1) determinou-se em função do seu
afastamento (que é dado no enunciado). B1

Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o triângulo se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do triângulo está em verdadeira grandeza).
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção horizontal do ponto O (O1) e com 3 cm de raio (o raio da
circunferência), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao triângulo e efetuaram-se os traçados
necessários à construção do triângulo (ver exercícios 616. e 617.).
Os dados relativos ao vértice A e ao lado oposto ao vértice A permitiram-nos identificar a posição do triângulo no espaço.
Assim, para que o lado oposto ao vértice A seja de topo, o vértice A tem de se situar no extremo de um diâmetro fronto-hori-
zontal da circunferência (o diâmetro inicial). Note que o enunciado refere expressamente que A é o vértice mais à esquerda
do polígono.
Assim, por O1 (a projeção horizontal do ponto O) conduziu-se a projeção horizontal do diâmetro fronto-horizontal da circunferên-
cia (o diâmetro inicial), cujo extremo esquerdo é a projeção horizontal do ponto A (A1). Em seguida, efetuaram-se os traçados
necessários à construção da projeção horizontal do triângulo, o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vérti-
ces B e C (B1 e C1), atendendo, ainda, a que B é o vértice de maior afastamento do triângulo.
Por outro lado, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos A, B e C (A2, B2 e
C2) estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação
imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do triângulo. Note que a projeção
frontal do triângulo se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O triângulo [A1B1C1] é a projeção horizontal do triângulo [ABC]. O segmento [A2B2] (ou [A2C2]) é a projeção frontal do triângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(linhas construtivas do triângulo) ou são linhas de chamada.

330
Livro de Exercícios – Capítulo 6

648. R2
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o traço horizontal do plano   (o plano frontal que
contém o quadrado) – h  (o traço horizontal do plano  ) situa-se 2 cm abaixo do U2 O2
eixo x (o afastamento do plano  ). O plano  não tem traço frontal, pelo que o seu S2
traço horizontal se representou entre parêntesis.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto T (vértice de
menor cota do quadrado). A projeção horizontal do ponto T (T1) situa-se sobre o T2
traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal. x
A projeção frontal do ponto T (T2) determinou-se em função da sua cota (que é
(hj)
dada no enunciado).
U1 R1ºT1ºO1 S1
Resolução:
A diagonal [RT] é vertical (projetante horizontal) pelo que os vértices R e T têm as suas projeções horizontais coincidentes
– tem-se imediatamente T1 > R1. Por outro lado, atendendo a que a diagonal [RT] é vertical (paralela ao plano frontal de pro-
jeção), a diagonal [RT] projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pelo que, a partir de T2 (a projeção
frontal do ponto T) se mediram os 5 cm (o comprimento da diagonal) e determinou-se R2 (a projeção frontal do ponto R). Note
que se garantiu que o ponto R se situa no 1o diedro, pois o ponto R tem cota e afastamento positivos (é dado no enunciado
que o quadrado se situa no 1o diedro).
O plano que contém o quadrado (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o quadrado se projeta em ver-
dadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira grandeza).
Assim, a partir das projeções frontais dos pontos R e T (R2 e T2, respetivamente), construiu-se a projeção frontal do quadrado
em verdadeira grandeza, obtendo as projeções frontais dos vértices S e U – S2 e U2 (ver exercício 620.).

Uma vez que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos pontos S e U estão necessariamente
sobre o traço horizontal do plano, pelo que S1 (a projeção horizontal do ponto S) e U1 (a projeção horizontal do ponto U) têm
determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado. Note que a projeção
horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano   (ver exercício 558. e respetivo relatório),
pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O quadrado [R2S2T2U2] é a projeção frontal do quadrado [RSTU]. O segmento [U1S1] é a projeção horizontal do quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do quadrado) ou são linhas de chamada.

649.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o
plano frontal que contém o círculo) – h  (o traço horizontal do plano  ) passa pela
projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano   é um plano projetante horizon-
tal. O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou Q2
entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção,
pelo que o círculo se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção
(a projeção frontal do círculo está em verdadeira grandeza). x
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e (hj) Q1
com 3,5 cm de raio (o raio do círculo), desenhou-se a projeção frontal da circun-
ferência que delimita a figura, em verdadeira grandeza, obtendo-se a projeção
frontal do círculo.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta
do traço horizontal do plano (ver exercício 558. e respetivo relatório). A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção
horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto-horizontal. Assim, desenhou-se a
(continua)
331
RESOLUÇÕES
(continuação)
projeção frontal do diâmetro fronto-horizontal do círculo (o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano horizon-
tal de projeção e que, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal) e conduziram-se as retas tangentes
à circunferência, que são paralelas à linha de chamada do ponto O (ver exercícios 641. e 642.). Note que se omitiu a identifi-
cação dos extremos do diâmetro (os pontos de tangência), por não ser absolutamente necessário identificar esses pontos.
Em seguida, determinaram-se as projeções horizontais dos extremos do diâmetro horizontal da circunferência (que também
não se identificaram) e desenhou-se a projeção horizontal do círculo. A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento
de reta sobre o traço horizontal do plano   (porque o plano   é projetante horizontal).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
projeção frontal do diâmetro fronto-horizontal da circunferência) ou são linhas de chamada.

E2 F2 D2 O2 A2 C2 B2 (fn)

650.
Dados: A0 B0
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, x
em função das respetivas coordenadas.
A1
Em seguida desenhou-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal que F1
contém o hexágono) – fi (o traço frontal do plano i) passa pelas projeções fron-
tais dos pontos A e B (A2 e B2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou
O1 B1
entre parêntesis.
E1
Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de
projeção, pelo que o hexágono se projeta em verdadeira grandeza no plano C1
horizontal de projeção (a projeção horizontal do hexágono está em verdadeira D1
grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do hexágono (ver exercício 625.
e respetivo relatório). O hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve.
Assim, a partir de [A1B1] (a projeção horizontal do lado [AB]), construiu-se um triângulo equilátero, obtendo-se o ponto O1, que
é o terceiro vértice desse triângulo – O é o centro da circunferência circunscrita ao hexágono e O1 é a sua projeção horizon-
tal. Note que haveria duas hipóteses para a localização do ponto O – a localização apresentada é aquela que garante que o
hexágono se situa na totalidade no espaço do 1o diedro, como é expressamente pedido no enunciado.
Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O1, desenhou-se a circunferência que passa por A1 e por B1 e
construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal (ver exercício 625. e respetivo relatório). Note que,
a partir da circunferência, a construção do hexágono se processou recorrendo a um diâmetro da circunferência – o diâmetro
que contém o vértice A (o diâmetro inicial). Note, ainda, que há dois lados do hexágono (os lados [BC] e [EF]) que são para-
lelos ao diâmetro inicial.
A construção do hexágono permitiu-nos determinar as projeções horizontais dos restantes vértices do polígono – os vértices
C, D, E e F (C1, D1, E1 e F1). Note que a identificação dos vértices do hexágono se processou seguindo a sequência iniciada
pelos vértices A e B (a identificação dos vértices de qualquer polígono deve seguir uma ordem sequencial).
Atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos C, D, E e F (C2, D2, E2 e F2) estão
necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação imediata,
a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos seis vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do hexágono. Note que a projeção
frontal do hexágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O hexágono [A1B1C11D1E1F1] é a projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [E2B2] é a projeção frontal do he-
xágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(linhas construtivas do hexágono) ou são linhas de chamada.

332
Livro de Exercícios – Capítulo 6

651.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função U2 T2 O2ºQ2 S2 R2 (fn)
das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço frontal do plano i (i é
o plano horizontal que contém o hexágono) – fi (o traço frontal do plano i) passa
pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis. x
T1 S1

Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de
projeção, pelo que o pentágono se projeta em verdadeira grandeza no plano
horizontal de projeção (a projeção horizontal do pentágono está em verdadeira O1
grandeza). U1 R1
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção
horizontal do pentágono. Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo cen-
tro em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou-se uma circunferência
Q1
com 3,5 cm de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao
pentágono) e construiu-se o pentágono em verdadeira grandeza, em projeção
horizontal, atendendo aos dados (ver exercício 628. e respetivo relatório).
Tendo em conta que o vértice Q é o vértice de maior afastamento do polígono e que o lado que lhe é oposto é fronto-horizontal,
a determinação do ponto Q é imediata – o ponto Q é o ponto de maior afastamento da circunferência. Note que o vértice Q fica
necessariamente na mesma projetante frontal do centro da circunferência circunscrita ao polígono (o ponto O), pelo que os dois
pontos têm as suas projeções frontais coincidentes.
Em seguida, a construção do pentágono processou-se recorrendo a um diâmetro da circunferência – o diâmetro que contém
o vértice Q (o diâmetro inicial), que é de topo, ou seja, (perpendicular ao lado fronto-horizontal) (ver exercício 628. e respetivo
relatório).
A construção do pentágono permitiu-nos determinar as projeções horizontais dos restantes quatro vértices do polígono – os
vértices R, S, T e U (R1, S1, T1 e U1). Note que a identificação dos vértices do pentágono se processou seguindo uma sequência
que é indicada no enunciado – Q é o vértice de maior afastamento do polígono e R é o seu vértice mais à direita (o vértice
de menor abcissa). Sublinha-se que a identificação dos vértices de qualquer polígono deve seguir uma ordem sequencial.

Atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos Q, R, S, T e U (Q2, R2, S2, T2 e U2)
estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação
imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos cinco vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do pentágono. Note que a projeção
frontal do pentágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano ν, pois o plano ν é um plano projetante frontal.
O pentágono [Q1R1S1T1U1] é a projeção horizontal do pentágono [QRSTU]. O segmento [U2R2] é a projeção frontal do pentágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano ν representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do pentágono) ou são linhas de chamada.

652.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto P, porque
pertence ao β1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.
Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano φ (φ é o plano frontal que contém o hexágono) – hφ (o traço horizontal
do plano φ) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1), pois o plano φ é um plano projetante horizontal. O plano φ não
tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano φ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o hexágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do hexágono está em verdadeira grandeza). Nesse
sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do hexágono.
Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em P2 (a projeção frontal do ponto P), desenhou-se uma circunferência
com 3,5 cm de raio (que é a projeção frontal da circunferência circunscrita ao hexágono) e construiu-se o hexágono em ver-
dadeira grandeza, em projeção frontal, atendendo aos dados (ver exercício 627. e respetivo relatório).
(continua)
333
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em primeiro lugar há que desenhar o diâmetro inicial, a partir do qual se proces- B2
sa a construção da figura. Tendo em conta que, na construção de um hexágono,
A2
dois dos lados da figura ficam paralelos ao diâmetro inicial, há que desenhar um
diâmetro (o diâmetro inicial), fazendo, em projeção frontal, um ângulo de 20 deo C2
abertura para a direita (medido para cima do eixo x). Esse diâmetro permitiu-nos P2
efetuar a construção do hexágono, em projeção frontal, e, assim, determinar as
projeções frontais dos seis vértices do polígono – A2, B2, C2, D2, E2 e F2 são as
projeções frontais dos vértices A, B, C, D, E e F do hexágono. F2

Note que os lados [A2B2] e [D2E2] da projeção frontal do hexágono são paralelos D2
à projeção frontal do diâmetro inicial, que é a diagonal [C2F2]. Tenha em conta E2 20º
que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária, pois nada no enunciado x
nos refere qualquer imposição nesse sentido, mas seguindo sempre uma ordem
sequencial.
Por fim, atendendo a que o plano φ é um plano projetante horizontal, as proje-
ções horizontais dos seis vértices estão necessariamente sobre o traço horizon- (hj) E1 B1
tal do plano, pelo que A1, B1, C1, D1, E1 e F1 (as projeções horizontais dos pontos F1 A1 P1 D1 C1
A, B, C, D, E e F) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções
frontais.
A partir das projeções dos seis vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do hexágono. Note que a projeção
horizontal do hexágono se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano φ (ver exercício 558. e respetivo relatório),
pois o plano φ é um plano projetante horizontal.
O hexágono [A2B2C2D2E2F2] é a projeção frontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [F1C1] é a projeção horizontal do hexágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano φ representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do hexágono) ou são linhas de chamada.

(fn) A2 E2 O2 D2 C2
653. B2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O (o centro da circunferência
circunscrita ao polígono), pelas suas projeções, em função das suas coor-
denadas. O ponto O, porque pertence ao β1/3, tem coordenadas iguais e
projeções simétricas em relação ao eixo x. x
60º D1
Em seguida, desenhou-se o traço frontal do plano ν (ν é o plano horizontal E1
que contém o pentágono) – fν (o traço frontal do plano ν) passa pela projeção 30º
frontal do ponto O (O2), pois o plano ν é um plano projetante frontal. O plano
ν não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre
O1
parêntesis.
C1
1A
Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano ν) é paralelo ao plano horizontal
de projeção, pelo que o pentágono se projeta em verdadeira grandeza no
B1
plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do pentágono está em
verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do pentágono. Assim, com o re-
curso ao compasso, e fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou-se uma circunferência com 3,5 cm
de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao pentágono) e construiu-se o pentágono em verdadeira
grandeza, em projeção horizontal, atendendo aos dados (ver exercício 629. e respetivo relatório).
A construção de um pentágono a partir da divisão da circunferência em partes iguais processa-se através de um diâmetro
inicial e de um segundo diâmetro (contido na mediatriz do diâmetro inicial), sendo que um dos lados do pentágono fica
perpendicular ao diâmetro inicial (paralelo ao segundo diâmetro).
Uma vez que se pretende que um dos lados do polígono faça, com o plano frontal de projeção, um ângulo de 30o de abertura
para a direita, o diâmetro inicial terá de fazer um ângulo de 60o com o plano frontal de projeção, de abertura para a esquerda
(ver exercício 629. e respetivo relatório). Assim, em primeiro lugar desenhou-se um diâmetro da circunferência (o diâmetro
inicial), fazendo um ângulo de 60o de abertura para a esquerda com o eixo x (que se mediu para baixo do eixo x), a partir do
qual se efetuou a construção do polígono, em verdadeira grandeza, em projeção horizontal.
(continua)
334
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Um dos extremos do diâmetro inicial é, imediatamente, um dos vértices do polígono – caso esse vértice seja o extremo de
maior afastamento do diâmetro inicial, o lado [AB] (o lado oposto) não poderá conter o vértice mais à esquerda (pois os seus
extremos serão os dois vértices de menor afastamento e um deles será o vértice mais à direita do pentágono).
Assim, e atendendo precisamente a que o ponto A é o vértice mais à esquerda do pentágono, o extremo do diâmetro inicial
que é um vértice do pentágono tem de ser o extremo de menor afastamento do diâmetro inicial (o vértice D). Dessa forma, o
lado [AB] será o lado de maior afastamento do pentágono e o vértice A, tal como é expressamente pedido, é o vértice mais à
esquerda do pentágono. Por outro lado, seguindo a ordem sequencial de identificação dos vértices do polígono, a partir do
vértice A, o extremo de menor afastamento do diâmetro inicial é D1, a projeção horizontal do vértice D.
A partir dos pressupostos referidos, efetuou-se a construção do pentágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal,
o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos cinco vértices do polígono – A1, B1, C1, D1 e E1 são, precisamente,
as projeções horizontais dos vértices A, B, C, D e E.
Note que A é o vértice mais à esquerda do polígono e B acaba por ser o vértice de maior afastamento da figura. O lado [AB]
faz, com o plano frontal de projeção, um ângulo de 30o de abertura para a direita (como era expressamente pedido no enun-
ciado), pois é perpendicular ao diâmetro inicial).
Atendendo a que o plano ν é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos A, B, C, D e E (A2, B2, C2, D2 e
E2) estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação
imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos cinco vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do pentágono. Note que a projeção
frontal do pentágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano ν, pois o plano ν é um plano projetante frontal.
O pentágono [A1B1C1D1E1] é a projeção horizontal do pentágono [ABCDE]. O segmento [A2C2] é a projeção frontal do pentágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano ν representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do pentágono) ou são linhas de chamada.

A2
654.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função B2
das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano
φ (φ é o plano frontal que contém o retângulo) – hφ (o traço horizontal do plano O2
φ) passa pela projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano ϕ é um plano
projetante horizontal. O plano φ não tem traço frontal, pelo que o seu traço D2
horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução: C2
O plano que contém o retângulo (o plano φ) é paralelo ao plano frontal de pro-
jeção, pelo que o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal
de projeção (a projeção frontal do retângulo está em verdadeira grandeza). x
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da proje-
ção frontal do retângulo. Pela projeção frontal do ponto O (O2) conduziu-se a
projeção frontal da reta suporte da diagonal [AC], em função do ângulo dado (hj)
– a projeção frontal faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a D1 A1 O1 C1 B1
esquerda (que se mediu para cima do eixo x).
Uma vez que a diagonal [AC] é frontal, sabe-se que [AC] se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (pois
é paralela ao plano frontal de projeção), sendo que o ponto O é o seu ponto médio. Assim, a partir da projeção frontal do ponto
O (O2), mediram-se 4 cm (metade do comprimento da diagonal) para cada lado, obtendo-se A2 e C2 (as projeções frontais dos
pontos A e C, que são os extremos da diagonal). Note que se teve o cuidado de garantir que o ponto A é o vértice de maior
cota do retângulo, pelo que o ponto A tem de ser o extremo de maior cota da diagonal. Em seguida, efetuou-se a construção do
retângulo, conforme exposto no relatório do exercício 636..
Em função dos dados, a construção do retângulo passa necessariamente pelo recurso à circunferência na qual o polígono se
inscreve, circunferência essa que também se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o re-
curso ao compasso e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O), desenhou-se a projeção frontal da circunferência
circunscrita ao retângulo, que passa necessariamente por A2 e por C2 (as projeções frontais dos extremos A e C da diagonal,
que são dois vértices do retângulo). Os vértices B e D do retângulo têm de pertencer à circunferência.
Uma vez que o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, determinou-se a projeção frontal
do vértice B (B2) em função do comprimento do lado [AB] – com o recurso ao compasso, fazendo centro em A2 (a projeção
(continua)
335
RESOLUÇÕES
(continuação)
frontal do vértice A) e com 5 cm de raio (o comprimento do lado [AB]), determinou-se B2 (a projeção frontal do vértice B) sobre
a projeção frontal da circunferência, garantindo-se que B se situa à direita de A.
Por B2 (a projeção frontal do ponto B) e O2 (a projeção frontal do centro da figura, o ponto O), conduziu-se a projeção frontal
da outra diagonal do retângulo, o que nos permitiu determinar D2 (a projeção frontal do quarto vértice do retângulo – o vértice
D) sobre a projeção frontal da circunferência.

Por fim, atendendo a que o plano φ é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos quatro vértices do retân-
gulo estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que A1, B1, C1 e D1 (as projeções horizontais dos pontos
A, B, C e D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do retângulo. Note que a projeção
horizontal do retângulo se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano φ, pois o plano φ é um plano projetante
horizontal.
O retângulo [A2B2C2D2] é a projeção frontal do retângulo [ABCD]. O segmento [D1B1] é a projeção horizontal do retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano φ representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do retângulo) ou são linhas de chamada.
(fn)ºg2 R2 U2 S2 T2

655.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas. O ponto R, porque pertence ao x S1
β1/3 (o primeiro bissetor), tem coordenadas iguais e projeções simé-
tricas em relação ao eixo x.
Em seguida, desenhou-se o traço frontal do plano ν (ν é o plano g1
horizontal que contém o retângulo) – fi (o traço frontal do plano i) R1 T1
passa pela projeção frontal do ponto R (R2), pois o plano i é um plano
projetante frontal. O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis.
U1
Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o retângulo se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do retângulo está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do retângulo. Uma vez que o lado [RS]
é horizontal (por estar contido num plano horizontal), sabe-se que [RS] se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal
de projeção (pois é paralelo ao plano horizontal de projeção). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção
horizontal do ponto R (R1) e com 7 cm de raio (o comprimento do lado [RS]), determinou-se S1 (a projeção horizontal do ponto S),
sobre o eixo x – o ponto S tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal situa-se necessariamente no eixo x.
Em seguida, pelas projeções do ponto R conduziram-se as projeções homónimas da reta g, fronto-horizontal, que é a reta
suporte da diagonal [RT] – T1 (a projeção horizontal do ponto T) tem de se situar sobre g1 (a projeção horizontal da reta g),
sendo que [S1T1] é perpendicular a [R1S1].
Este procedimento permitiu-nos determinar a projeção horizontal do ponto T (T1) e concluir a construção da projeção horizon-
tal do retângulo – o lado [TU] é paralelo ao lado [RS] e o lado [RU] é perpendicular ao lado [RS] e paralelo ao lado [ST]. Tendo
em conta o exposto, determinou-se U1, a projeção horizontal do vértice U do retângulo.
Por fim, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos quatro vértices do retângulo
estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que S2, T2 e U2 (as projeções horizontais dos pontos S, T e U)
têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do retângulo. Note que a projeção
frontal do retângulo se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O retângulo [R1S1T1U1] é a projeção horizontal do retângulo [RSTU]. O segmento [R2T2] é a projeção frontal do retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve, pois, mesmo sen-
do dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas
do retângulo) ou são linhas de chamada.

336
Livro de Exercícios – Capítulo 6

656.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função
A2
das suas coordenadas. O ponto A, porque pertence ao `1/3, tem coordenadas
iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. B2

Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o plano frontal que


contém o quadrado) – h  (o traço horizontal do plano  ) passa pela projeção
horizontal do ponto A (A1), pois o plano   é um plano projetante horizontal. O2
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou
D2
entre parêntesis.

Resolução: x C2
O plano que contém o quadrado (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de pro-
jeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal
de projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção
horizontal do quadrado. Uma vez que a diagonal [AC] é frontal (por estar conti-
da num plano frontal), sabe-se que [AC] se projeta em verdadeira grandeza no (hj)
plano frontal de projeção (pois é paralela ao plano frontal de projeção). Assim,
D1 A1 O1 C1 B1
com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção frontal do ponto A
(A2) e com 7 cm de raio (o comprimento da diagonal [AC]), determinou-se C2
(a projeção frontal do ponto C), sobre o eixo x – o ponto C tem cota nula, pelo
que a sua projeção frontal situa-se necessariamente no eixo x.
A partir das projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2, respetivamente), construiu-se a projeção frontal do quadrado em
verdadeira grandeza, para o que foi necessário recorrer à circunferência circunscrita ao quadrado (ver exercício 622. e respe-
tivo relatório).
Nesse sentido, com o recurso à mediatriz de [A2C2], determinou-se o ponto médio do segmento [A2C2], que é O2 (a projeção
frontal do ponto O, sendo O o centro da circunferência). Em seguida, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção
frontal do ponto O), desenhou-se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado (que passa por A2 e por C2)
e efetuou-se a construção do quadrado, conforme exposto no relatório do exercício 622., o que nos permitiu determinar as
projeções frontais dos vértices B e D – B2 e D2.
Em seguida, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos pontos B, C e D (B1,
C1 e D1, respetivamente) estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano – as projeções horizontais daqueles pon-
tos têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais. De forma idêntica, determinou-se, ainda, a projeção
horizontal do ponto O (O1), sobre o traço horizontal do plano  .
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado. Note que a projeção
horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano  , pois o plano   é um plano projetante
horizontal.
O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do quadrado [ABCD]. O segmento [D1B1] é a projeção horizontal do quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do quadrado) ou são linhas de chamada.

657.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-
-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal que contém o hexágono) – fi (o traço frontal do plano i) passa pela
projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal. O plano i não tem traço horizontal, pelo que o
seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o hexágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do hexágono está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do hexágono. Uma vez que a
diagonal [AD] é horizontal (por estar contida num plano horizontal), sabe-se que [AD] se projeta em verdadeira grandeza no
plano horizontal de projeção (pois é paralela ao plano horizontal de projeção).
(continua)
337
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção horizontal do
ponto A (A1) e com 8 cm de raio (o comprimento da diagonal [AD]), desenhou-
-se um arco de circunferência. Em seguida, determinou-se o ponto de interse- (fn) B2 C2 A2 O2 D2 F2 E2
ção desse arco de circunferência com uma linha paralela ao eixo x e situada
1,5 cm abaixo do eixo x (que se refere ao afastamento do ponto D). O ponto
de interseção das duas linhas é D1, a projeção horizontal do ponto D. Note
que das duas hipóteses que existem, apenas a situação apresentada garante,
ainda, que o ponto D se situa à direita do ponto A, como é expressamente x
pedido no enunciado. D1
A partir das projeções horizontais dos pontos A e D (A1 e D1, respetivamen- C1
te), construiu-se a projeção horizontal do hexágono em verdadeira grandeza,
para o que foi necessário recorrer à circunferência circunscrita ao hexágono
(ver exercício 626. e respetivo relatório).
Nesse sentido, com o recurso à mediatriz de [A1D1], determinou-se o ponto E1
médio do segmento [A1D1], que é O1 (a projeção horizontal do ponto O, sendo B 1 O 1
O o centro da circunferência). Em seguida, com o compasso, fazendo centro
em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou-se a projeção horizon-
tal da circunferência circunscrita ao hexágono (que passa por A1 e por D1)
e efetuou-se a construção do hexágono, conforme exposto no relatório do F1
exercício 626., o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos A1
vértices B, C, E e F (B1, C1, E1 e F1, respetivamente), que são os restantes quatro
vértices do hexágono.
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária, pois
nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido, mas seguindo sempre uma ordem sequencial.
Por fim, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos seis vértices do hexágono estão
necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que B2, C2, D2, E2 e F2 (as projeções frontais dos pontos B, C, D, E e F)
têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos seis vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do hexágono. Note que a projeção
frontal do hexágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O hexágono [A1B1C1D1E1F1] é a projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [B2E2] é a projeção frontal do hexágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do hexágono) ou são linhas de chamada.

658.
Dados: yºz
hpºfp
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções,
em função dos dados. Atendendo a que o ponto Q é um ponto do A3
A2
`1/3 (o primeiro bissetor), o ponto Q tem coordenadas iguais (cota e
afastamento iguais), pelo que o ponto Q tem 4 cm de afastamento.
Em seguida representou-se o plano / pelos seus traços, que são
perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço horizontal Q3
do plano / (h/) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois Q2
o plano / é um plano projetante horizontal. O traço frontal do plano
/ (f/) passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano / é B2ºC2 C3
B3
também um plano projetante frontal.
Q0
Resolução: x
O plano que contém o triângulo (o plano /) não é paralelo nem ao B1
plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção, pelo
que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em qual-
quer daqueles dois planos de projeção – ambas as projeções (hori-
zontal e frontal) da figura apresentam deformação. A1ºQ1
No entanto, o plano que contém o triângulo (o plano /) é paralelo ao
plano de perfil de projeção, pelo que o triângulo se projeta em ver-
dadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral
da figura está em verdadeira grandeza (não apresenta deformação). C1

(continua)
338
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do triângulo tem de ser precedida pela construção da projeção lateral
da figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do ponto Q (Q3), conforme exposto no relatório
do exercício 201..

Construção do triângulo em projeção lateral:


A partir da projeção lateral do ponto Q (Q3) construiu-se a projeção lateral do triângulo (em verdadeira grandeza), de acordo
com os dados.
Com o compasso, fazendo centro em Q3 (a projeção lateral do ponto Q) e com 3,5 cm de raio, desenhou-se a projeção lateral
da circunferência circunscrita ao triângulo. Em seguida, identificou-se a posição do triângulo, em função dos dados. Uma vez
que o lado [BC] é paralelo ao plano horizontal de projeção, sabe-se que a sua projeção lateral (o segmento de reta [B3C3]) tem
de ser paralela ao eixo x. Por outro lado, sabe-se que o ponto A é o vértice de maior cota do triângulo, pelo que é possível
concluir que A3 (a projeção lateral do ponto A) tem de ser o extremo de maior cota do diâmetro vertical da circunferência.
Face ao exposto, desenhou-se o diâmetro vertical da circunferência (que corresponde ao diâmetro inicial) e identificou-se o
seu extremo de maior cota, que é A3.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo inferior do diâmetro inicial e com 3,5 de raio (o raio da circunfe-
rência), desenhou-se um arco de circunferência (que passa por Q3) e determinaram-se, sobre a circunferência, os outros dois
vértices da projeção lateral do triângulo – B3 e C3.
Note que se atendeu ao facto de o enunciado referir expressamente que o ponto B é o vértice de menor afastamento do
triângulo. Nesse sentido, B3 (a projeção lateral do ponto B) é o vértice do triângulo que se situa mais próximo do eixo y > z.

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do triângulo:


A partir das projeções laterais dos três vértices do triângulo, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto B (B2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto B para o traço frontal do
plano / (f/), com uma paralela ao eixo x – B2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto B (B1), transportou-se o afastamento do ponto B até ao eixo x, conduzindo, por
B3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto B no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto B para o traço horizontal do plano / (h/) – B1
(a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
As projeções (frontal e horizontal) dos outros dois vértices do triângulo (A e C) determinaram-se de forma idêntica à acima
exposta para o ponto B. Note que os pontos A e Q têm necessariamente o mesmo afastamento, pelo que se tem A1 > Q1.
Já os pontos B e C têm necessariamente a mesma cota, pelo que se tem C2 > B2.
A partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do triângulo.
Note que a projeção frontal do triângulo se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do triângulo reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1C1] é a projeção horizontal do triângulo [ABC]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do triângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do triângulo represen-
taram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a leve,
pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados
auxiliares (a projeção lateral do triângulo e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de transporte
(os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

659.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados. Em seguida representou-se o
plano / pelos seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço horizontal do plano / (h/) passa
pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano / é um plano projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/) passa
pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano / é também um plano projetante frontal.
Em seguida representou-se a projeção horizontal do ponto B (B1), em função do seu afastamento (que é nulo) – B1 situa-se no
eixo x, sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de pro-
jeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles dois planos de projeção – ambas
as projeções (horizontal e frontal) da figura apresentam deformação.
(continua)
339
RESOLUÇÕES
(continuação)
No entanto, o plano que contém o quadrado (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o quadrado
se projeta em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza
(não apresenta deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do
quadrado tem de ser precedida pela construção da pro-
jeção lateral da figura. Nesse sentido, em primeiro lugar yºz
determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), conforme hpºfp
exposto no relatório do exercício 209. para o ponto A. C3
C 2

Construção do quadrado em projeção lateral:


A partir da projeção lateral do ponto A (A3) construiu-se
a projeção lateral do quadrado (em verdadeira grandeza),
de acordo com os dados. B3
B2
O ponto B tem afastamento nulo, pelo que a sua proje- D3
ção lateral (B3) se situa necessariamente sobre o eixo y D2
> z. Assim, com o compasso, fazendo centro no em A3 e
com 6,5 cm de raio (o comprimento do lado do quadrado),
desenhou-se um arco de circunferência e determinou-se
B3 (a projeção lateral do ponto B) sobre o eixo y > z.
B1ºA2ºA0
A partir das projeções laterais dos pontos A e B (A3 e A3
B3, respetivamente), construiu-se a projeção lateral do
quadrado (em verdadeira grandeza), de acordo com a
construção de um quadrado sendo dado um lado ([A3B3]
é um lado da projeção lateral do quadrado). Nesse sen-
tido, por A3 e por B3 conduziram-se perpendiculares A1
a [A3B3]. Depois, com o compasso, fazendo centro em
A3 e com raio A3B3, desenhou-se um arco de circunfe- C1
rência até à perpendicular a [A3B3] que passa por A3, e
determinou-se D3 (a projeção lateral do vértice D do qua-
drado). Por fim, conduziu-se, por D3, uma paralela a [A3B3]
e determinou-se C3 (a projeção lateral do vértice C do qua-
drado), sobre a perpendicular a [A3B3] que passa por B3. D1
Tenha em conta que o quadrado se situa no espaço do
1o diedro (como é expressamente pedido no enunciado),
pelo que se garantiu que os pontos C e D têm cota e afas-
tamento positivos.

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do quadrado:


A partir das projeções laterais dos três vértices do quadrado determinados, determinaram-se as respetivas projeções (hori-
zontais e frontais).
A projeção frontal do ponto C (C2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto C para o traço frontal do
plano / (f/), com uma paralela ao eixo x – C2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto C (C1), transportou-se o afastamento do ponto C até ao eixo x, conduzindo, por
C3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto C, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto C no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto C para o traço horizontal do plano / (h/) – C1
(a projeção horizontal do ponto C) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
As projeções (frontal e horizontal) dos outros dois vértices do quadrado (B e D) determinaram-se de forma idêntica à acima
exposta para o ponto C.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do quadrado.
Note que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1D1] é a projeção horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do quadrado repre-
sentaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a
leve pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do quadrado e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

340
Livro de Exercícios – Capítulo 6

660.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas pro-
hpºfp
jeções, em função dos dados. Em seguida, representou-se o
plano / pelos seus traços, que são perpendiculares ao eixo x
T2 U3 T3
e ficam coincidentes. O traço horizontal do plano / (h/) passa
pela projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano / é um U2
plano projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/)
O2 O3
passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano / é
também um plano projetante frontal.
Em seguida, representou-se o ponto R, pelas suas proje- S2
S3
ções, em função dos dados e pertence ao plano /. A cota R2
R3
do ponto R é metade do seu afastamento – o ponto R tem O0
3 cm de afastamento, pelo que a sua cota é 1,5 cm (3 ; 2 = 1,5). x
Por outro lado, garantiu-se que o ponto R pertence ao
plano /, pois a sua projeção horizontal (R1) situa-se sobre h/
(pois o plano / é um plano projetante horizontal) e a sua U1
projeção frontal (R2) situa-se sobre f/ (pois o plano / é um R1
plano projetante frontal).
O1
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo T1
nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de S1
projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira
grandeza em qualquer daqueles dois planos de projeção –
ambas as projeções (horizontal e frontal) da figura apresen-
tam deformação.
No entanto, o plano que contém o quadrado (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o quadrado se
projeta em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza (não
apresenta deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do quadrado tem de ser precedida pela construção da projeção
lateral da figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinaram-se as projeções laterais dos pontos O e R (O3 e R3, respeti-
vamente), conforme exposto no relatório do exercício 201..

Construção do quadrado em projeção lateral:


A partir das projeções laterais dos pontos O e R (O3 e R3), construiu-se a projeção lateral do quadrado (em verdadeira gran-
deza), tendo em conta que O3 é o centro da circunferência circunscrita ao quadrado (a projeção lateral do quadrado [RSTU])
e que R3 é um vértice desse quadrado.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O3 (a projeção lateral do ponto O), desenhou-se a circunferência que passa por
R3 (a projeção lateral do ponto R) – essa circunferência é a projeção lateral da circunferência circunscrita ao quadrado.
Atendendo a que R3 é um vértice do quadrado, desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem extremo em R3 – esse
diâmetro é o diâmetro inicial para se iniciar a construção do quadrado. O outro extremo do diâmetro inicial é T3, o vértice
do quadrado que é oposto a R3.
Em seguida, construiu-se a mediatriz do diâmetro inicial e determinaram-se os pontos de interseção da mediatriz com
a circunferência – esses dois pontos são os dois vértices restantes do quadrado (S3 e U3). Note que na identificação dos
vértices se garantiu que S3 é o vértice de maior afastamento (S3 é o vértice mais distante do eixo y), pois o enunciado refere
expressamente que S é o vértice de maior afastamento do quadrado.

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do quadrado:


A partir das projeções laterais dos três vértices do quadrado que foram determinados em projeção lateral (os vértices S, T e U),
determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto S (S2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto S para o traço frontal do plano
/ (f/), com uma paralela ao eixo x – S2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto S (S1), transportou-se o afastamento do ponto S até ao eixo x, conduzindo, por
S3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto S, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto S no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto S para o traço horizontal do plano / (h/) – S1
(a projeção horizontal do ponto S) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
(continua)
341
RESOLUÇÕES
(continuação)
As projeções (frontal e horizontal) dos outros dois vértices do quadrado (T e U) determinaram-se de forma idêntica à acima
exposta para o ponto S.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do quadrado.
Note que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [S1U1] é a projeção horizontal do quadrado [RSTU]. O segmento de reta [R2T2] é a projeção frontal do
quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do quadrado repre-
sentaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a
leve, pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do quadrado e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

661.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas yºz
projeções, em função dos dados. Em seguida, repre- hpºfp
sentou-se o plano / pelos seus traços, que são perpen- D2 D3
diculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço hori- E3
E2
zontal do plano / (h/) passa pela projeção horizontal
do ponto Q (Q1), pois o plano / é um plano projetante
horizontal. O traço frontal do plano / (f/) passa pela pro- M
Q2
jeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano / é também Q3
C2
um plano projetante frontal. C3 P
A2 A3
Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano /) não é pa-
B2 B3
ralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano 60º
horizontal de projeção, pelo que o pentágono não se 30º
projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles x Q0
dois planos de projeção –ambas as projeções (horizon-
tal e frontal) da figura apresentam deformação.
C1
No entanto, o plano que contém o pentágono (o plano /)
é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o
D1
pentágono se projeta em verdadeira grandeza naquele
plano de projeção – a projeção lateral da figura está em B1
verdadeira grandeza (não apresenta deformação). Q1
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal)
do pentágono tem de ser precedida pela construção da E1
projeção lateral da figura. Nesse sentido, em primeiro
lugar determinou-se a projeção lateral do ponto Q (Q3), A1
conforme exposto no relatório do exercício 201..

Construção do pentágono em projeção lateral:


A partir da projeção lateral do ponto Q (Q3), construiu-se a projeção lateral do pentágono (em verdadeira grandeza), tendo
em conta que Q3 é o centro da projeção lateral da circunferência circunscrita ao pentágono (a projeção lateral do pentágono
[ABCDE]).
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q3 (a projeção lateral do ponto Q), desenhou-se uma circunferência com 3,5 cm
de raio – essa circunferência é a projeção lateral da circunferência circunscrita ao pentágono.
A construção de um pentágono a partir da divisão da circunferência em partes iguais processa-se através de um diâmetro
inicial e de um segundo diâmetro (contido na mediatriz do diâmetro inicial), sendo que um dos lados do pentágono fica
perpendicular ao diâmetro inicial (paralelo ao segundo diâmetro).
Uma vez que se pretende que um dos lados do polígono faça, com o plano horizontal de projeção, um ângulo de 30o,
o diâmetro inicial terá de fazer um ângulo de 60o com o plano horizontal de projeção (ver exercício 629. e respetivo rela-
tório). Assim, em primeiro lugar desenhou-se um diâmetro da circunferência (o diâmetro inicial), fazendo um ângulo de 60o
com o eixo x.
(continua)
342
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Tenha em conta que existem duas posições possíveis para o diâmetro inicial, mas apenas a posição que a solução gráfica
apresenta respeita os restantes dados do enunciado – o lado [AB] faz um ângulo de 30o com o plano horizontal de projeção,
sendo B o vértice de menor cota e C o vértice de menor afastamento do pentágono. Na outra posição possível para o diâme-
tro inicial, ou B não seria o vértice de menor cota ou C não seria o vértice de menor afastamento.
Um dos extremos do diâmetro inicial (o extremo superior) é, imediatamente, um dos vértices do polígono – o vértice D3
(a projeção lateral do vértice D). Note que caso esse vértice fosse o extremo de menor cota do diâmetro inicial, o lado [AB]
(o lado oposto) não poderia conter o vértice de menor cota (pois os seus extremos seriam os dois vértices de maior cota do
pentágono).
A partir do diâmetro inicial efetuou-se a construção do pentágono, em verdadeira grandeza, em projeção lateral. Construiu-
-se a mediatriz do diâmetro inicial e, em seguida, construiu-se a mediatriz de um dos raios que está contido nessa mediatriz
e determinou-se o seu ponto médio (o ponto M). Com o compasso, fazendo centro no ponto M e com raio MD3, desenhou-se
um arco de circunferência até à primeira mediatriz e determinou-se o ponto P – PD3 é o comprimento do lado do pentágono.
Com o compasso, fazendo centro em D3 e com raio PD3, determinaram-se os vértices da projeção lateral do pentágono que
são consecutivos a D3 – C3 e E3. Note que se atendeu ao facto de o enunciado referir expressamente que o ponto C é o
vértice de menor afastamento do pentágono (o vértice da projeção lateral que está mais próximo do eixo y > z).
Em seguida, com o compasso, fazendo centro em C3 e com raio PD3, determinou-se o vértice da projeção lateral do pentágono
que é consecutivo a C3 – B3. De forma semelhante, com o compasso, fazendo centro em E3 e com raio PD3, determinou-se o
vértice da projeção lateral do pentágono que é consecutivo a E3 – A3.
Por fim, com o compasso, fazendo centro em B3 e com raio PD3, verificou-se que a distância de B3 a A3 é igual a PD3 e
construiu-se a projeção lateral do pentágono.
Note que B é o vértice de menor cota do pentágono, pois B3 é vértice da projeção lateral da figura que se situa mais próximo
do eixo x. Note ainda que o lado [AB] faz, com o plano horizontal de projeção, um ângulo de 30o, como era expressamente
pedido no enunciado, pois é perpendicular ao diâmetro inicial.

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do pentágono:


A partir das projeções laterais dos cinco vértices do pentágono, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto A (A2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto A para o traço frontal do
plano / (f/), com uma paralela ao eixo x – A2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto A (A1), transportou-se o afastamento do ponto A até ao eixo x, conduzindo, por
A3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto A no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto A para o traço horizontal do plano / (h/) – A1
(a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
As projeções (frontal e horizontal) dos outros quatro vértices do pentágono (B, C, D e E) determinaram-se de forma idêntica à
acima exposta para o ponto A.
Sublinha-se que não se determinaram as projeções dos pontos M e P, pois estes pontos são, apenas, pontos construtivos do
pentágono.

A partir das projeções dos cinco vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do pentágono.
Note que a projeção frontal do pentágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do pentágono reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [A1C1] é a projeção horizontal do pentágono [ABCDE]. O segmento de reta [B2D2] é a projeção frontal do
pentágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do pentágono
representaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se
a leve, pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do pentágono e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

343
RESOLUÇÕES

662.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções,
em função dos dados. Em seguida, representou-se o plano / pelos
seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. yºz
O traço horizontal do plano / (h/) passa pela projeção horizontal do hpºfp
ponto A (A1), pois o plano / é um plano projetante horizontal. O traço D3
D2
frontal do plano / (f/) passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois C3
o plano / é também um plano projetante frontal. C2

Em seguida, representou-se a projeção horizontal do ponto B (B1), em E2


E3
função do seu afastamento – B1 situa-se sobre h/, pois o plano / é um O3
O2
plano projetante horizontal. B3
B2
Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano /) não é paralelo nem ao F2
F3
plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção, pelo A2 A3
que o hexágono não se projeta em verdadeira grandeza em qual-
quer daqueles dois planos de projeção – ambas as projeções (hori- A0
zontal e frontal) da figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o hexágono (o plano /) é paralelo B1
ao plano de perfil de projeção, pelo que o hexágono se projeta em
C1
verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral
da figura está em verdadeira grandeza (não apresenta deformação).
A1
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do hexágono
O1
tem de ser precedida pela construção da projeção lateral da figura.
Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do D1
ponto A (A3), conforme exposto no relatório do exercício 201..
F1
Depois, transportou-se o afastamento do ponto B para o eixo y con-
E1
duzindo uma paralela ao eixo x por B1. Em seguida, com o compasso,
fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou) e com
raio igual ao afastamento do ponto B, transportou-se o afastamento do
ponto B para o eixo x com um arco com 90o de amplitude (que roda
no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio) e, por esse ponto,
conduziu-se uma perpendicular ao eixo x – a projeção lateral do ponto
B (B3) terá de se situar sobre esta perpendicular ao eixo x.

Construção do hexágono em projeção lateral:


Sendo conhecido o comprimento do lado do hexágono (3,5 cm), com o compasso, fazendo centro em A3 e com 3,5 cm de
raio (o comprimento do lado do hexágono), desenhou-se um arco de circunferência e determinou-se B3 (a projeção lateral
do ponto B) sobre aquela perpendicular eixo x, partindo-se que o hexágono se situa no 1o diedro. Para tal, B3 tem de ter cota
superior a A3, pois se v tiver cota inferior a A3, o hexágono não se situa no 1o diedro.
O hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve. Assim, a partir de
[A3B3] (a projeção lateral do lado [AB]) construiu-se um triângulo equilátero, obtendo-se o ponto O3, que é o terceiro vértice
desse triângulo – O é o centro da circunferência circunscrita ao hexágono e O3 é a sua projeção lateral. Note que haveria
duas hipóteses para a localização do ponto O – a localização apresentada é aquela que garante que o hexágono se situa na
totalidade no espaço do 1o diedro, como é expressamente pedido no enunciado.
Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O3, desenhou-se a circunferência que passa por A3 e por B3
e construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção lateral (ver exercício 625. e respetivo relatório). Note que, a
partir da circunferência, a construção do hexágono se processou recorrendo a um diâmetro da circunferência – o diâmetro que
contém o vértice A (o diâmetro inicial). Note, ainda, que há dois lados do hexágono (os lados [BC] e [EF]) que são paralelos
ao diâmetro inicial.
A construção do hexágono permitiu-nos determinar as projeções laterais dos restantes vértices do polígono – os vértices
C, D, E e F (C3, D3, E3 e F3). Note que a identificação dos vértices do hexágono se processou seguindo a sequência iniciada
pelos vértices A e B (a identificação dos vértices de qualquer polígono deve seguir uma ordem sequencial).

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do hexágono:


A partir das projeções laterais dos cinco vértices do hexágono determinados em projeção lateral, determinaram-se as respe-
tivas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto D (D2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto D para o traço frontal do
plano / (f/), com uma paralela ao eixo x – D2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
(continua)
344
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Para determinar a projeção horizontal do ponto D (D1), transportou-se o afastamento do ponto D até ao eixo x, conduzindo, por
D3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto D, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto D no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto D para o traço horizontal do plano / (h/) – D1
(a projeção horizontal do ponto D) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
As projeções (frontal e horizontal) dos outros quatro vértices do hexágono (B, C, E e F) determinaram-se de forma idêntica à
acima exposta para o ponto D.
A partir das projeções dos seis vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do hexágono.
Note que a projeção frontal do hexágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do hexágono reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1E1] é a projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento de reta [A2D2] é a projeção frontal
do hexágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do hexágono repre-
sentaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a
leve, pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do hexágono e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

663.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em hpºfp
função dos dados. Em seguida representou-se o plano / pelos seus tra-
ços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço hori- A3
A2
zontal do plano / (h/) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois
o plano / é um plano projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/) D2 D3
passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano / é também um
plano projetante frontal. O3
O2
Em seguida, representou-se o ponto C, pelas suas projeções, em função
dos dados e pertencente ao plano / – garantiu-se que o ponto C perten-
ce ao plano /, pois a sua projeção horizontal (C1) situa-se sobre h/ (pois B3
B2
o plano / é um plano projetante horizontal) e a sua projeção frontal (C2) C3
B1ºC2ºA 0
situa-se sobre f/ (pois o plano / é um plano projetante frontal). x
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto
B (B1), pois o ponto B tem cota nula. O ponto B pertence ao plano /, pelo C1
que a sua projeção horizontal (B1) tem de situar sobre h/ (pois o plano / é
um plano projetante horizontal). O1
A1
Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano /) não é paralelo nem ao plano
D1
frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção, pelo que o re-
tângulo não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles
dois planos de projeção – ambas as projeções (horizontal e frontal) da
figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o retângulo (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o retângulo se
projeta em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza (não
apresenta deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do retângulo tem de ser precedida pela construção da projeção lateral
da figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), conforme exposto no relatório
do exercício 201., bem como a projeção lateral do ponto C (C3), conforme exposto no relatório do exercício 209. para o ponto A.

Construção do retângulo em projeção lateral:


A partir das projeções laterais dos pontos A e C (A3 e C3, respetivamente), construiu-se a projeção lateral do retângulo em
verdadeira grandeza, para o que foi necessário recorrer à circunferência circunscrita ao retângulo (ver exercício 636. e
respetivo relatório).
(continua)
345
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, com o recurso à mediatriz de [A3C3], determinou-se o ponto médio do segmento [A3C3], que é O3 (a projeção
lateral do ponto O, sendo O o centro da circunferência circunscrita ao retângulo). Em seguida, com o compasso, fazendo
centro em O3 (a projeção lateral do ponto O), desenhou-se a projeção lateral da circunferência circunscrita ao retângulo (que
passa por A3 e por C3).
O ponto B tem afastamento nulo (é dado no enunciado), pelo que a sua projeção lateral B3) tem de situar no eixo y > z. Assim,
o ponto B3 é um dos dois pontos em que o eixo y > z corta a circunferência. Desses dois pontos, B3 (a projeção lateral do
ponto B) é o ponto de menor cota, pois é o único que satisfaz o pretendido – o enunciado refere expressamente que o lado
[AB] é um dos lados maiores do retângulo.
Em seguida, desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem um extremo em B3 – o outro extremo desse diâmetro é D3
(a projeção lateral do vértice D do retângulo). Por fim, desenhou-se o retângulo que é a projeção lateral do retângulo [ABCD].

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do retângulo:


A partir das projeções laterais dos dois vértices do retângulo determinados em projeção lateral, determinaram-se as respeti-
vas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto D (D2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto D para o traço frontal do pla-
no / (f/), com uma paralela ao eixo x – D2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal. De forma semelhante,
determinou-se a projeção frontal do ponto B (B2).
Para determinar a projeção horizontal do ponto D (D1), transportou-se o afastamento do ponto D até ao eixo x, conduzindo, por
D3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto D, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto D no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto D para o traço horizontal do plano / (h/) – D1
(a projeção horizontal do ponto D) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do retângulo.
Note que a projeção frontal do retângulo se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do retângulo reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1D1] é a projeção horizontal do retângulo [ABCD]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do retângulo repre-
sentaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a
leve, pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do retângulo e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

664.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, em F2
função das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço horizon- B2
tal do plano   (  é o plano frontal que contém o quadrado) – h  (o traço
horizontal do plano  ) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois C2ºO2
E2
o plano   é um plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se repre-
Q2
sentou entre parêntesis.
G2
Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal que contém o triângu-
lo, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o traço horizontal do plano A2
 ’ (o plano frontal que contém o triângulo), em função do seu afastamento.
O plano  ’ também não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal D2
se representou igualmente entre parêntesis.
x
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano  ) é paralelo ao plano frontal (hj)
de projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no A1 B1 Q1 D1 C1
plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está em ver- (hj9) E1 F1ºG1
dadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários
à construção da projeção frontal do quadrado.
(continua)
346
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q), desenhou-se uma circunferência
com 4 cm de raio (que é a projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado) e construiu-se o quadrado em verda-
deira grandeza, em projeção frontal, atendendo aos dados.
Pela projeção frontal do ponto Q (Q2) conduziu-se a projeção frontal de um diâmetro da circunferência (o diâmetro inicial,
que corresponde a uma diagonal do quadrado), em função do ângulo dado – a projeção frontal do diâmetro faz com o eixo x
um ângulo de 30o de abertura para a direita (que se mediu para cima do eixo x). Os dois extremos desse diâmetro (A2 e C2)
são, imediatamente, as projeções frontais de dois vértices do quadrado (os vértices A e C).
A mediatriz do diâmetro inicial permite-nos determinar as projeções frontais dos outros dois vértices do quadrado (B2 e D2
são as projeções frontais dos vértices B e D do quadrado, respetivamente).
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária, pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição
nesse sentido, mas seguindo uma ordem sequencial.
Por fim, atendendo a que o plano  é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos quatro vértices do qua-
drado estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que A1, B1, C1 e D1 (as projeções horizontais dos pontos
A, B, C e D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do quadrado [ABCD]. O segmento [A1C1] é a projeção horizontal do quadrado.

Construção do triângulo equilátero [EFG]:


O plano que contém o triângulo (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o triângulo se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo.
É dado, no enunciado, que o centro da circunferência circunscrita ao triângulo (o ponto O) se situa na mesma reta projetante
frontal do vértice mais à direita do quadrado (o ponto D), pelo que se tem imediatamente O2 > D2. A projeção horizontal do
ponto O (O1) está sobre h ’ (o traço horizontal do plano  ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
Os dados permitem-nos, ainda, deduzir a posição do triângulo, pois é referido, no enunciado, que o lado mais à direita é
vertical. Assim, por O2 (a projeção frontal do ponto O) conduziu-se a projeção frontal do diâmetro fronto-horizontal da circun-
ferência, (o diâmetro inicial), cujo extremo esquerdo é a projeção frontal do vértice mais à esquerda do polígono (o ponto E,
cuja projeção frontal é E2).
Em seguida, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo, o que nos permitiu determinar
as projeções frontais dos vértices F e G (F2 e G2).
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária, pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição
nesse sentido, mas seguindo uma ordem sequencial.
Por fim, atendendo a que o plano  ’ é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos três vértices do triângulo
estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que E1, F1 e G1 (as projeções horizontais dos pontos E, F e G)
têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O triângulo [E2F2G2] é a projeção frontal do triângulo [EFG]. O segmento [E1F1] é a projeção horizontal do triângulo.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o triângulo (o plano  ’) tem afastamento superior ao plano que contém o quadrado (o plano  ), pelo que
o triângulo oculta parcialmente o quadrado (o quadrado está por detrás do triângulo) – em projeção frontal, verifica-se, assim,
a existência de uma sobreposição. A parte do quadrado que está por detrás do triângulo é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do quadrado,
que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
horizontais dos planos   e  ’ representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

665.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto R, porque per-
tence ao `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.
Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o plano frontal que contém o triângulo) – h  (o traço horizontal do
plano  ) passa pela projeção horizontal do ponto R (R1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
(continua)
347
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal que contém o quadrado, pelo que foi possível desenhar, igualmente,
o traço horizontal do plano  ’ (o plano frontal que contém o quadrado), em função do seu afastamento.
O plano  ’ também não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou igualmente entre parêntesis.

Resolução:
Construção do triângulo equilátero [RST]: C2
O plano que contém o triângulo (o plano ) é paralelo ao plano
frontal de projeção, pelo que o triângulo se projeta em verdadei- T2
ra grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do
triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetua- B2
ram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal
do triângulo.
É dado o comprimento do lado do triângulo e, ainda, a cota do D2
vértice S do triângulo. Uma vez que o lado [RS] é frontal (por estar R2
contido num plano frontal), sabe-se que [RS] se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (pois é paralelo ao
plano frontal de projeção). Assim, com o recurso ao compasso, S2ºA2
fazendo centro na projeção frontal do ponto R (R2) e com 7 cm de
x
raio (o comprimento do lado do triângulo), desenhou-se um arco
de circunferência.
Em seguida, determinou-se o ponto de interseção desse arco (hj)
de circunferência com uma linha paralela ao eixo x e situada 1 R1 T1 S1
cm acima do eixo x (que se refere à cota do ponto S). O ponto
(hj9)
de interseção das duas linhas é S2, a projeção frontal do ponto
S. Note que das duas hipóteses que existem, apenas a situação B1 A1 C1 D1
apresentada garante, ainda, que o ponto S se situa à direita do
ponto R, como é expressamente pedido no enunciado.
A partir das projeções frontais dos pontos R e S (R2 e S2, respetivamente), construiu-se a projeção frontal do triângulo em
verdadeira grandeza, obtendo a projeção frontal do vértice T – T2. Tenha em conta que o triângulo se situa no espaço do
1o diedro (como é expressamente pedido no enunciado), pelo que o ponto T tem de ter cota positiva.
Por fim, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos três vértices do triângulo
estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que S1 e T1 (as projeções horizontais dos pontos S e T) têm
determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O triângulo [R2S2T2] é a projeção frontal do triângulo [RST]. O segmento [R1S1] é a projeção horizontal do triângulo.

Construção do quadrado [ABCD]:


O plano que contém o quadrado (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o quadrado se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira grandeza). Nesse
sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do quadrado.
É dado, no enunciado, que o vértice A, do quadrado, se situa na mesma reta projetante frontal do vértice S do triângulo, pelo
que se tem imediatamente A2 > S2. A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre h ’ (o traço horizontal do plano  ’), pois
o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
A partir da projeção frontal do ponto A (A2), construiu-se a projeção frontal do quadrado em verdadeira grandeza, tendo em
conta os dados. O ângulo que o lado [AB] faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
frontal faz com o eixo x. Assim, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 60o, de abertura para a
esquerda (medido para cima do eixo x) e mediram-se os 6 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos permitiu de-
terminar B2 (a projeção frontal do ponto B).
Note que se teve em consideração o facto de o quadrado se situar no espaço do 1o diedro – nesse sentido, a cota do ponto
B tem de ser positiva.
A partir das projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2) construiu-se a projeção frontal do quadrado (em verdadeira grande-
za), o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices C e D – C2 e D2 (ver exercício 645. e respetivo relatório).
Tenha em conta que o quadrado se situa no espaço do 1o diedro (como é expressamente pedido no enunciado), pelo que os
pontos C e D têm de ter cota positiva.
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura seguiu uma ordem sequencial, a partir de A e B.
Por fim, atendendo a que o plano  ’ é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos quatro vértices do qua-
drado estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que A1, B1, C1 e D1 (as projeções horizontais dos pontos
A, B, C e D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do quadrado [ABCD]. O segmento [B1D1] é a projeção horizontal do quadrado.
(continua)
348
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o quadrado (o plano  ’) tem afastamento superior ao plano que contém o triângulo (o plano  ), pelo que
o quadrado oculta parcialmente o triângulo (o triângulo está por detrás do quadrado) – em projeção frontal, verifica-se, assim,
a existência de uma sobreposição. A parte do triângulo que está por detrás do quadrado é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do triângulo,
que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
horizontais dos planos   e  ’ representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

666. J2 K2ºI2 L2ºN2


P2 M2 (fn9)
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço frontal
do plano i (i é o plano horizontal que contém o pentágono) – fi (o traço
(fn) E2 A2 D2 B2 C 2
frontal do plano i) passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o
plano i é um plano projetante frontal. O2

O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se repre-
sentou entre parêntesis. x A1 B1
Por outro lado, é dada a cota do plano horizontal que contém o hexágo- K1 L1
no, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o traço frontal do plano
i’ (o plano horizontal que contém o hexágono), em função da sua cota.
O1
O plano i’ também não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal E1
se representou igualmente entre parêntesis. C1
J1 M1
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto P (o P1
centro da circunferência circunscrita ao hexágono). Tendo em conta que
D1
o plano i’ (o plano que contém o hexágono) é um plano projetante fron-
tal, sabe-se que a projeção frontal do ponto P (P2) está necessariamente
sobre fi’ (o traço frontal do plano i’).
I1 N1
Resolução:
Construção do pentágono [ABCDE]:
O plano que contém o pentágono (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o pentágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do pentágono está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do pentágono.
Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou-se uma circunfe-
rência com 3 cm de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao pentágono) e construiu-se o pentágo-
no em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, atendendo aos dados.
A construção de um pentágono a partir da divisão da circunferência em partes iguais processa-se através do diâmetro ini-
cial e de um segundo diâmetro, sendo que um dos lados do pentágono fica perpendicular ao diâmetro inicial (paralelo ao
segundo diâmetro).
Uma vez que se pretende que um dos lados do polígono (o lado oposto ao vértice de menor afastamento) faça, com o plano
frontal de projeção, um ângulo de 30o de abertura para a esquerda, o diâmetro inicial terá de fazer um ângulo de 60o com o
plano frontal de projeção, de abertura para a direita (ver exercício 653. e respetivo relatório).
Assim, em primeiro lugar desenhou-se um diâmetro da circunferência (o diâmetro inicial), fazendo um ângulo de 60o de aber-
tura para a direita com o eixo x (que se mediu para baixo do eixo x), a partir do qual se efetuou a construção do polígono, em
verdadeira grandeza, em projeção horizontal.
Um dos extremos do diâmetro inicial é, imediatamente, um dos vértices do polígono – esse vértice terá de ser o extremo
de menor afastamento do diâmetro, para que seja esse o vértice de menor afastamento do polígono. Considerou-se ser
A o vértice de menor afastamento do pentágono, pelo que o extremo de menor afastamento desse diâmetro inicial é A1
(a projeção horizontal do ponto A).
A partir dos pressupostos referidos, efetuou-se a construção do pentágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal,
o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos restantes quatro vértices do polígono – B1, C1, D1 e E1 são, preci-
samente, as projeções horizontais dos vértices B, C, D e E.
(continua)
349
RESOLUÇÕES
(continuação)
Note que o lado [CD] faz, com o plano frontal de projeção, um ângulo de 30o de abertura para a esquerda (como era expres-
samente pedido no enunciado), pois é perpendicular ao diâmetro inicial).
Atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos A, B, C, D e E (A2, B2, C2, D2 e
E2) estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação
imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
O pentágono [A1B1C1D1E1] é a projeção horizontal do pentágono [ABCDE]. O segmento [E2C2] é a projeção frontal do pentágono.

Construção do hexágono [IJKLMN]:


O plano que contém o hexágono (o plano i’) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o hexágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do hexágono está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do hexágono.
É dado, no enunciado, que dois dos lados do hexágono são fronto-horizontais. Na construção de um hexágono a partir da
divisão da circunferência em partes iguais, a construção inicia-se a partir do diâmetro inicial, sendo que, no final, dois dos
lados da figura são paralelos ao diâmetro inicial. Por outro lado, o hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao
raio da circunferência em que se inscreve – a circunferência circunscrita ao hexágono tem 4 cm de raio, pois o hexágono tem
4 cm de lado.
Nesse sentido, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em P1 (a projeção horizontal do ponto P), desenhou-se uma
circunferência com 4 cm de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao hexágono) e construiu-se o
hexágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, atendendo acima exposto.
Em primeiro lugar desenhou-se o diâmetro inicial, fronto-horizontal e passando ponto P1 (a projeção horizontal do ponto
P), a partir do qual se processou a construção da figura. Esse diâmetro permitiu-nos efetuar a construção do hexágono, em
projeção horizontal, e, assim, determinar as projeções horizontais dos seis vértices do polígono. I1, J1, K1, L1, M1 e N1 são as
projeções horizontais dos vértices do hexágono (os pontos I, J, K, L, M e N).
Note que os lados [KL] e [NI], da figura, são fronto-horizontais, como era expressamente pedido no enunciado.
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária, pois nada no enunciado nos refere qual-
quer imposição nesse sentido, mas seguindo sempre uma ordem sequencial.
Por fim, atendendo a que o plano i’ é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos seis vértices do hexágono estão
necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que I2, J2, K2, L2, M2 e N2 (as projeções frontais dos pontos I, J, K, L, M
e N) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
O hexágono [I1J1K1L1M1N1] é a projeção horizontal do hexágono [IJKLMN]. O segmento [J2M2] é a projeção frontal do hexágono.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o hexágono (o plano i’) tem cota superior ao plano que contém o pentágono (o plano i), pelo que o
hexágono oculta parcialmente o pentágono (o pentágono está por baixo do hexágono) – em projeção horizontal, verifica-se,
assim, a existência de uma sobreposição. A parte do pentágono que está por baixo do hexágono é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do pen-
tágono, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer
das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
frontais dos planos i e i’ representaram-se a leve pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

667.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, dese-
nhou-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal que contém o quadrado) – fi (o traço frontal do plano i) passa pela
projeção frontal do ponto P (P2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal que contém o pentágono, pelo que foi possível desenhar, igualmente,
o traço horizontal do plano   (o plano frontal que contém o pentágono), em função do seu afastamento.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto O (o centro da circunferência circunscrita ao
pentágono) – O1 (a projeção horizontal do ponto O) está sobre h  (o traço horizontal do plano  , que é um plano projetante
horizontal) e teve-se em conta a relação de abcissa que é dada entre o ponto O e o ponto P.
(continua)
350
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]: H2 G2
O plano que contém o quadrado (o plano i) é paralelo ao plano horizontal
de projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no
plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do quadrado está em
verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessá- O2
rios à construção da projeção horizontal do quadrado.
I2 F2
É dado, no enunciado, que as diagonais do quadrado fazem ângulos de 45o
com o plano frontal de projeção. Nesse sentido, por P1 (a projeção horizontal
do ponto P), conduziram-se duas retas fazendo, com o eixo x, ângulos de 45o (fn) A2ºD2
– essas retas são as projeções horizontais das retas suporte das diagonais
P2 E2 B2ºC2
do polígono.
Uma vez que as diagonais são horizontais (por estarem contidas num plano
horizontal), sabe-se que as diagonais se projetam em verdadeira grandeza x
no plano horizontal de projeção (pois são paralelas ao plano horizontal de
projeção), sendo que o ponto P é o seu ponto médio. Assim, a partir da proje- A1 B1
ção horizontal do ponto P (P1), mediram-se 4 cm (metade do comprimento da
diagonal) para cada lado de uma das diagonais, obtendo-se A1 e C1 (as pro- (hj) H1 G1 F1
jeções horizontais dos pontos A e C, que são os extremos dessa diagonal).
I1 E1ºO1
Poder-se-ia ter efetuado um procedimento idêntico para a determinação dos
outros dois vértices do quadrado, mas optou-se por se desenhar a circun- P1
ferência circunscrita ao quadrado, que nos permite, mesmo em termos de
rigor, uma construção mais precisa do polígono. Nesse sentido, com o com-
passo, fazendo centro em P1 (a projeção horizontal do ponto P) e com raio D1 C1
até A1 (a projeção horizontal do ponto A) ou até C1 (a projeção horizontal do
ponto C), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita
ao quadrado e efetuou-se a construção do mesmo (em projeção horizontal).
Note que, uma vez que as diagonais do quadrado fazem ângulos de 45o com o plano frontal de projeção, dois dos lados do
quadrado são fronto-horizontais e os outros dois lados são necessariamente de topo.
Sublinha-se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequencial),
pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Por fim, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos quatro vértices do quadrado
estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que A2, B2, C2 e D2 (as projeções frontais dos pontos A, B, C e D)
têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
O quadrado [A1B1C1D1] é a projeção horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento [C2D2] é a projeção frontal do quadrado.

Construção do pentágono [EFGHI]:


O plano que contém o pentágono (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o pentágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do pentágono está em verdadeira grandeza). Nesse
sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do pentágono.
Em primeiro lugar foi necessário determinar a projeção frontal do ponto O, a partir dos dados do enunciado. Uma vez que
o lado de maior cota do pentágono é fronto-horizontal, sabe-se imediatamente que o diâmetro inicial tem de ser vertical.
Um dos extremos desse diâmetro será necessariamente um dos vértices do pentágono. Uma vez que o lado fronto-horizontal
é o de maior cota, o vértice do pentágono que é um extremo do diâmetro inicial é necessariamente o vértice de menor cota
do polígono (e do diâmetro inicial). Assim, considerou-se que esse vértice (o de menor cota) é o vértice E.
Atendendo a que o vértice de menor cota do pentágono se situa no plano horizontal que contém o quadrado (o plano i), que
é um plano projetante frontal, sabe-se imediatamente que E2 (a projeção frontal do ponto E) tem de estar sobre fi (o traço
frontal do plano i), porque o planoi é um plano projetante frontal.
Por fim, e porque a circunferência circunscrita ao pentágono tem 3,5 cm de raio, foi possível determinar O2 (a projeção frontal
do ponto O), que se situa 3,5 cm para cima de E2 (a projeção frontal do ponto E), pois o raio [OE] é vertical e, assim, projeta-se
em verdadeira grandeza em projeção frontal (por ser paralelo ao plano frontal de projeção). O ponto O, na prática, tem 5,5 cm
de cota. Note que o segmento [OE] é vertical, pelo que se tem E1 > O1.
Depois, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até E2 (a projeção
frontal do ponto E), o que equivale a um raio de 3,5 cm, desenhou-se uma circunferência, que é a projeção frontal da circun-
ferência circunscrita ao pentágono.
Em seguida, efetuaram-se os traçados necessários à construção do pentágono em verdadeira grandeza, em projeção frontal.
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequen-
cial), pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido. Por fim, atendendo a que o plano   é um plano
projetante horizontal, as projeções horizontais dos pontos E, F, G, H e I (E1, F1, G1, H1 e I1) estão necessariamente sobre o
traço horizontal do plano, pelo que as projeções horizontais daqueles pontos têm determinação imediata, a partir das respe-
tivas projeções frontais.
O pentágono [E2F2G2H2I2] é a projeção frontal do pentágono [EFGHI]. O segmento [F1I1] é a projeção horizontal do pentágono.
(continua)
351
RESOLUÇÕES
(continuação)
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
Não há quaisquer invisibilidades em projeção frontal, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qual-
quer das duas figuras, em projeção frontal, que esteja oculta pela outra figura. Assim, não há lugar ao uso de traço interrom-
pido na projeção frontal das duas figuras.
Também em projeção horizontal, não há qualquer sobreposição, pois não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras,
em projeção horizontal, que esteja oculta pela outra figura. Assim, também na projeção horizontal das duas figuras não há
lugar ao uso de traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i e o traço horizontal do plano  
representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

668.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, dese-
nhou-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal que contém o hexágono) – fi (o traço frontal do plano i) passa pela
projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Por outro lado, é dada a cota do plano horizontal que contém o quadrado, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o traço
frontal do plano i’ (o plano horizontal que contém o quadrado), em função da sua cota.
O plano i’ também não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou igualmente entre parêntesis.

Resolução:
Construção do hexágono que se considerou ser o hexágono [ABCDEF]:
O plano que contém o hexágono (o plano i) é paralelo ao plano horizon- E2ºF2 O2ºA2ºD2 B2ºC2 (fn)
tal de projeção, pelo que o hexágono se projeta em verdadeira grande-
za no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do hexágono
está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram-se os traçados (fn9) M2 N 2 Q2 L 2 K2
necessários à construção da projeção horizontal do hexágono.
É dado, no enunciado, que dois dos lados do hexágono são de topo.
Acontece que, na construção de um hexágono a partir da divisão da cir- x N1
cunferência em partes iguais, a construção inicia-se a partir do diâme- A1
tro inicial, sendo que, no final, dois dos lados da figura são paralelos ao K1
diâmetro inicial. Por outro lado, o hexágono regular é o único polígono F1
cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve – a circun- B1ºQ1
ferência circunscrita ao hexágono tem 3,5 cm de raio, pois o hexágono M1
tem 3,5 cm de lado.
O1
Nesse sentido, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O1 (a L1
projeção horizontal do ponto O), desenhou-se uma circunferência com E1 C1
3,5 cm de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita
ao hexágono) e construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em
projeção horizontal, atendendo acima exposto. D1

(continua)
352
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Em primeiro lugar desenhou-se o diâmetro inicial, de topo, e passando ponto O1 (a projeção horizontal do ponto O), a partir
do qual se processou a construção da figura. Esse diâmetro permitiu-nos efetuar a construção do hexágono, em projeção
horizontal, e, assim, determinar as projeções horizontais dos seis vértices do polígono. A1, B1, C1, D1, E1 e F1 são as projeções
horizontais dos vértices do hexágono (os pontos A, B, C, D, E e F).
Note que os lados [BC] e [EF], da figura, são de topo, como era expressamente pedido no enunciado.
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequen-
cial), pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Por fim, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos seis vértices do hexágono estão
necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que A2, B2, C2, D2, E2 e F2 (as projeções frontais dos pontos A, B, C, D,
E e F) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
O hexágono [A1B1C1D1E1F1] é a projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [E2C2] é a projeção frontal do hexágono.

Construção do quadrado que se considerou ser o quadrado [KLMN]:


É referido, no enunciado, que o centro da circunferência circunscrita ao quadrado se situa na mesma projetante horizontal do
vértice de menor abcissa e de menor afastamento do hexágono, que é o vértice B. Assim, o centro da circunferência circuns-
crita ao hexágono (o ponto Q) e o ponto B situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que têm as suas projeções
horizontais coincidentes – tem-se, imediatamente, Q1 > B1. A projeção frontal do ponto Q (Q2) está necessariamente sobre fi’,
pois o plano i’ é um plano projetante frontal.
É dado, no enunciado, que uma diagonal do quadrado faz um ângulo de 60o com o plano frontal de projeção, de abertura
para a direita. Nesse sentido, por Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), conduziu-se uma reta fazendo, com o eixo x, um
ângulo de 60o de abertura para a direita (medido para baixo do eixo x) – essa reta é a projeção horizontal da reta suporte da
diagonal [LN] do polígono.
Uma vez que as diagonais são horizontais (por estarem contidas num plano horizontal), sabe-se que as diagonais se projetam
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (pois são paralelas ao plano horizontal de projeção), sendo que o
ponto Q é o seu ponto médio. Assim, a partir da projeção horizontal do ponto Q (Q1), mediram-se 3 cm (metade do compri-
mento da diagonal) para cada lado (sobre a projeção horizontal da reta suporte da diagonal), obtendo-se N1 e L1 (as projeções
horizontais dos pontos N e L, que são os extremos dessa diagonal).
Poder-se-ia ter efetuado um procedimento idêntico para a determinação dos outros dois vértices do quadrado, mas optou-se
por se desenhar a circunferência circunscrita ao quadrado, que nos permite, mesmo em termos de rigor, uma construção mais
precisa do polígono. Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com raio
até N1 (a projeção horizontal do ponto N) ou até L1 (a projeção horizontal do ponto L), desenhou-se a projeção horizontal da
circunferência circunscrita ao quadrado e efetuou-se a construção do mesmo (em projeção horizontal).
Sublinha-se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequencial),
pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Por fim, atendendo a que o plano i’ é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos quatro vértices do quadrado
estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que K2, L2, M2 e N2 (as projeções frontais dos pontos K, L, M e N)
têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
O quadrado [K1L1M1N1] é a projeção horizontal do quadrado [KLMN]. O segmento [M2K2] é a projeção frontal do quadrado.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o quadrado (o plano i’) tem cota inferior ao plano que contém o hexágono (o plano i), pelo que o hexá-
gono oculta parcialmente o quadrado (o quadrado está por baixo do hexágono) – em projeção horizontal, verifica-se, assim,
a existência de uma sobreposição. A parte do quadrado que está por baixo do hexágono é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do qua-
drado, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer
das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
frontais dos planos i e i’ representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

353
RESOLUÇÕES C2ºR2

669.
Dados: S2 V2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em fun- O2ºQ2 D2
ção das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do B2
plano   (  é o plano frontal que contém o quadrado) – h  (o traço horizontal
do plano  ) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano   é
um plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se represen- T2 U2
tou entre parêntesis. A2
Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal que contém o pen- x
tágono, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o traço horizontal do
S1 T1 Q1ºR1 U1 (hj9)
plano  ’ (o plano frontal que contém o pentágono), em função do seu afas-
V1
tamento.
O plano  ’ também não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se
representou igualmente entre parêntesis.
D1 O1ºA1ºC1 B1 (hj)
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o quadrado se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do quadrado.
É dado o raio da circunferência circunscrita ao quadrado, bem como a direção dos seus lados. Tendo em conta que os lados
do quadrado fazem, com o plano horizontal de projeção, ângulos de 45o, a diagonal [AC] é necessariamente vertical. Este
raciocínio permitiu-nos determinar as projeções do ponto O, o centro da circunferência.
Os pontos O e A situam-se na mesma reta projetante horizontal (reta vertical), pelo que têm as suas projeções horizontais
coincidentes – tem-se imediatamente O1 > A1. Por outro lado, determinou-se O2 (a projeção frontal do ponto O), que se situa
4 cm para cima de A2 (a projeção frontal do ponto A), pois o segmento [AO] é vertical e, assim, projeta-se em verdadeira gran-
deza em projeção frontal (por ser paralelo ao plano frontal de projeção).
O ponto O, na prática, tem 5 cm de cota. Salienta-se que o ponto O tem de ter cota superior a A, pois A é o vérti-
ce inferior do quadrado. Além do mais, caso o ponto O tivesse cota inferior a A, o quadrado não se situaria no espaço
do 1o diedro, como é expressamente pedido no enunciado.
Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a pro-
jeção frontal do ponto A), o que equivale a um raio de 4 cm, desenhou-se uma circunferência, que é a projeção frontal da
circunferência circunscrita ao quadrado. Em seguida, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal
do quadrado
Sublinha-se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequencial),
pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Por fim, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos outros três vértices do
quadrado estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que B1, C1 e D1 (as projeções horizontais dos pontos
B, C e D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do quadrado [ABCD]. O segmento [D1B1] é a projeção horizontal do quadrado.

Construção do pentágono [RSTUV]:


O plano que contém o pentágono (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o pentágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do pentágono está em verdadeira grandeza). Nesse
sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do pentágono.
É dado, no enunciado, que a circunferência circunscrita ao pentágono tem a mesma projeção frontal da circunferência cir-
cunscrita ao quadrado, o que nos permitiu, de forma imediata, determinar as projeções do seu centro – o ponto Q. Os pontos
O e Q situam-se necessariamente na mesma reta projetante frontal, pelo que se tem imediatamente Q2 > O2. A projeção
horizontal do ponto Q (Q1) está sobre h ’ (o traço horizontal do plano  ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
Por outro lado, é igualmente referido que o vértice de maior cota do pentágono (o vértice R) se situa na mesma reta projetante
frontal do vértice de maior cota do quadrado (o ponto C), pelo que se tem imediatamente R2 > C2. A projeção horizontal do
ponto R (R1) está sobre h ’ (o traço horizontal do plano  ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal – tem-se imedia-
tamente R1 > Q1, pois os pontos R e Q situam-se necessariamente na mesma reta projetante horizontal.
A partir da projeção frontal do ponto R (que é o vértice de maior cota do pentágono), efetuaram-se os traçados necessários à
construção da projeção frontal do pentágono. Sublinha-se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária
(mas seguindo sempre uma ordem sequencial), pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
(continua)
354
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Por fim, atendendo a que o plano  ’ é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos restantes quatro vértices
do pentágono estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que S1, T1, U1 e V1 (as projeções horizontais dos
pontos S, T, U e V) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O pentágono [R2S2T2U2V2] é a projeção frontal do pentágono [RSTUV]. O segmento [S1V1] é a projeção horizontal do pentágono.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o quadrado (o plano  ) tem afastamento superior ao plano que contém o pentágono (o plano  ’), pelo
que o quadrado oculta parcialmente o pentágono (o pentágono está por detrás do quadrado) – em projeção frontal, verifi-
ca-se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do pentágono que está por detrás do quadrado é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do pentágono,
que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
horizontais dos planos   e  ’ representaram-se a leve pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

670.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano   yºz
(  é o plano frontal que contém o triângulo) – h  (o traço horizontal do plano  )
passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano   é um plano proje- A2
tante horizontal.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis. Q2
Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal que contém o círculo, pelo
que foi possível desenhar, igualmente, o traço horizontal do plano  ’ (o plano
frontal que contém o círculo), em função do seu afastamento. C2 B2
O plano  ’ também não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se repre-
sentou igualmente entre parêntesis. x Q0 A0
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto Q – Q1 (a (hj)
projeção horizontal do ponto Q) situa-se sobre h ’ (o traço horizontal do plano ’), C1 A1 B1
pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal. Nesse sentido, determinou-se
Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), em função da sua abcissa. (hj9)

Por outro lado, e uma vez que Q é um ponto do `1/3, determinou-se imediata- Q1
mente a sua projeção frontal (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais e projeções
simétricas em relação ao eixo x).

Resolução:
Construção do triângulo [ABC]:
O plano que contém o triângulo (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o triângulo se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo.
O ponto A é o vértice de maior cota do triângulo e o lado oposto (o lado [BC]) é fronto-horizontal, que é o lado de menor
cota. No entanto, não há qualquer elemento que nos permita desenhar a circunferência circunscrita ao polígono, sendo dado,
ainda, o comprimento do lado da figura. Assim, em função dos dados atrás referidos, é possível concluir que os lados [AB] e
[BC] fazem, com o plano horizontal de projeção, ângulos de 60o (um ângulo de 60o de abertura para a esquerda e um ângulo
de 60o de abertura para a direita), de forma que o lado inferior do triângulo seja fronto-horizontal. Recorde que os ângulos
internos de um triângulo equilátero têm todos 60o de amplitude.
Nesse sentido, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os ângulos acima referidos e desenharam-se as
projeções das retas suporte daqueles lados. Sobre essas retas, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se
os 5 cm (o comprimento do lado do triângulo), o que nos permitiu determinar B2 e C2 (as projeções frontais dos pontos B
e C, respetivamente).
(continua)
355
RESOLUÇÕES
(continuação)
Sublinha-se que a determinação das projeções frontais dos pontos B e C teve em conta o facto de A ser o vértice de maior
cota do triângulo, pelo que os 5 cm foram medidos para baixo de A2 (a projeção frontal do ponto A). Sublinha-se que a posição
dos vértices B e C da figura foi totalmente arbitrária, pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Por fim, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais daqueles dois vértices estão
necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que B1 e C1 (as projeções horizontais dos pontos B e C) têm deter-
minação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O triângulo [A2B2C2] é a projeção frontal do triângulo [ABC]. O segmento [C1B1] é a projeção horizontal do triângulo.

Construção do círculo:
O plano que contém o círculo (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o círculo se projeta em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do círculo está em verdadeira grandeza).
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e com 3 cm de raio (o raio do círculo), dese-
nhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita a figura, em verdadeira grandeza, obtendo-se a projeção frontal do
círculo. Como o plano  ’ é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento
de reta do traço horizontal do plano.
A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação
– o seu diâmetro fronto-horizontal. Assim, desenhou-se a projeção frontal do diâmetro fronto-horizontal do círculo (o único
diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano horizontal de projeção e que, por isso, não sofre qualquer deformação em
projeção horizontal) e determinaram-se os seus extremos, sobre a circunferência.
Note que se omitiu a identificação dos extremos do diâmetro, por não ser absolutamente necessário identificar esses pontos.
Em seguida, determinaram-se as projeções horizontais dos extremos do diâmetro horizontal da circunferência (que também
não se identificaram) e desenhou-se a projeção horizontal do círculo. A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento
de reta sobre o traço horizontal do plano  ’ (porque o plano  ’ é projetante horizontal).

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o triângulo (o plano  ) tem afastamento inferior ao plano que contém o círculo (o plano  ’), pelo que o
círculo oculta parcialmente o triângulo (o triângulo está por detrás do círculo) – em projeção frontal, verifica-se, assim, a ex-
istência de uma sobreposição. A parte do triângulo que está por detrás do círculo é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do triân-
gulo, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se a forte
(respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços horizontais
dos planos   e  ’ representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

fa
671. D2
Dados: C2
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verda-
deira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano _) não é paralelo ao plano frontal de projeção
(é oblíquo ao plano frontal de projeção), pelo que o quadrado não se projeta em ver- B1ºB2ºC1 A2
dadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está x
deformada).
O plano que contém o quadrado (o plano _) também não é paralelo ao plano horizontal
de projeção (o plano _ é ortogonal ao plano horizontal de projeção), pelo que o quadra-
do também não se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção
(a projeção horizontal do quadrado está igualmente deformada). A1ºD1

ha

(continua)
356
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Assim, e ao contrário das situações anteriores, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira
grandeza – são necessários alguns raciocínios diferentes que têm como base a projeção de segmentos de reta (os lados do
quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem para-
lelos a um dos planos de projeção, conforme se expõe em seguida.
lado [AB] do quadrado tem cota nula, pelo que está necessariamente contido em h_ (o traço horizontal do plano _). O lado
[BC] do quadrado tem afastamento nulo, pelo que está necessariamente contido em f_ (o traço frontal do plano _). O ponto
B pertence, assim, aos dois traços do plano, pelo que tem necessariamente cota e afastamento nulos – o ponto B é, então,
um ponto do eixo x, cujas projeções se determinam imediatamente (note que o ponto B é o ponto de concorrência dos dois
traços do plano).
O segmento de reta [AB] está contido no plano horizontal de projeção (está contido em h_), pelo que se projeta em verda-
deira grandeza no plano horizontal de projeção – sobre h_ e a partir de B1 (a projeção horizontal do ponto B), mediram-se
os 6 cm (a medida do lado do quadrado), em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar A1 (a projeção horizontal do
ponto A). A projeção frontal do ponto A (A2) determinou-se imediatamente, pois situa-se no eixo x (o ponto A tem cota nula).
O segmento de reta [BC] está contido no plano frontal de projeção (está contido em f_), pelo que se projeta em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção – sobre f_ e a partir de B2, mediram-se os 6 cm (a medida do lado do quadrado), em
verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar C2 (a projeção frontal do ponto C). A projeção horizontal do ponto C (C1)
determinou-se imediatamente, pois situa-se no eixo x (o ponto C tem afastamento nulo) – atendendo a que o traço frontal do
plano _ (f_) é uma reta vertical, tem-se imediatamente C1 > B1.
Um quadrado tem os seus lados paralelos dois a dois, pelo que os lados [AB] e [CD] são paralelos entre si, tal como os lados
[AD] e [BC] são também paralelos entre si. Assim, o lado [AD] está contido numa reta vertical, que é uma reta projetante hori-
zontal, pelo que os dois pontos têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem-se imediatamente D1 > A1.
O segmento de reta [AD] está contido numa reta vertical (que é paralela ao plano frontal de projeção), pelo que se projeta
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção – assim, a partir de A2, mediram-se os 6 cm (a medida do lado do
quadrado), em verdadeira grandeza, e determinou-se D2 (a projeção frontal do ponto D).
A partir das duas projeções de todos os vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Note que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano _ (h_), pois o
plano _ é um plano projetante horizontal –a projeção horizontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro
lado, também a projeção frontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano _ é
oblíquo ao plano frontal de projeção – a projeção frontal do quadrado é, afinal, um retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano _ representaram-se a leve, pois, mesmo
tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

672.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano s, pelos seus traços, em função dos dados. fyºf2
O ângulo que o plano s faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em
N2
verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fs) faz com o eixo x.
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto K, em função das suas coorde-
nadas, pertencente ao plano s – K2 (a projeção frontal do ponto K) situa-se sobre fs K2º(t2)ºM2ºO2
(o traço frontal do plano s), pois o plano s é um plano projetante frontal.

Resolução:
L2
O plano que contém o quadrado (o plano s) não é paralelo ao plano frontal de pro-
jeção (é ortogonal ao plano frontal de projeção), pelo que o quadrado não se projeta K1
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado x
está deformada).
O plano que contém o quadrado (o plano s) também não é paralelo ao plano hori-
zontal de projeção (o plano s é oblíquo ao plano horizontal de projeção), pelo que o f1 N1 O1
quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de L1
projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada).
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira
grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm como base a projeção de M1
segmentos de reta (as diagonais do quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente hy
por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um t1
dos planos de projeção.
(continua)
357
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ponto K é o extremo de menor afastamento da diagonal [KM] do quadrado, que é de topo – nesse sentido, desenharam-se
as projeções da reta t, a reta suporte da diagonal [KM]. Como a reta t é uma reta projetante frontal e o ponto M situa-se na reta
t, tem-se imediatamente K2 > (t2) > M2.
Por outro lado, atendendo a que o segmento [KM] é de topo (está contido numa reta paralela ao plano horizontal de projeção),
projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a sua projeção horizontal está em verdadeira gran-
deza), pelo que, a partir de K1 (a projeção horizontal do ponto K), sobre a projeção horizontal da reta t (t1), mediram-se 6 cm (o
comprimento da diagonal), obtendo a projeção horizontal do ponto M (M1).
As diagonais do quadrado bissetam-se, ou seja, dividem-se reciprocamente ao meio, no ponto de concorrência das duas
diagonais. Nesse sentido, determinou-se o ponto O, que é o ponto médio da diagonal [KM] (e é, simultaneamente, o ponto
médio da diagonal [LN]). A projeção horizontal do ponto O (O1) é o ponto médio do segmento [K1M1] e a sua projeção frontal
está sobre a projeção frontal da reta t, pelo que se tem imediatamente K2 > (t2) > M2 > O2.
A diagonal [LN] é perpendicular à diagonal [KM], pelo que está necessariamente contida numa reta frontal. Nesse sentido,
desenharam-se as projeções da reta f, a reta frontal que passa pelo ponto O.
A reta f (a reta suporte da diagonal [LN]) é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a diagonal [LN] se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal da diagonal [LN] está em verdadeira grandeza). Assim, sobre
f2 (a projeção frontal da reta f), e a partir de O2 (a projeção frontal do ponto O), em projeção frontal (sobre fs), mediram-se 3 cm
(metade do comprimento da diagonal [LN]), para os dois lados, obtendo-se as projeções frontais dos pontos L e N (L2 e N2).
Tenha em conta que se respeitou o dado no enunciado, que refere que o ponto L é o vértice de menor cota do quadrado.
As projeções horizontais dos pontos L e N (L1 e N1) estão sobre a projeção horizontal da reta f (f1).
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano s (fs), pois o plano s é um
plano projetante frontal – a projeção frontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a pro-
jeção horizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano s não é paralelo ao
plano horizontal de projeção – a projeção horizontal do quadrado é um losango.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano s representaram-se a leve, pois, mesmo
tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representam-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
das retas t e f) ou são linhas de chamada.

673.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano s, pelos seus traços, em função dos dados
(ver relatório do exercício anterior).

Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano s) não é paralelo ao plano horizontal de pro- fy
jeção (é oblíquo ao plano horizontal de projeção), pelo que o retângulo não se projeta P2ºS2
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do retân-
gulo está deformada).
O plano que contém o retângulo (o plano s) também não é paralelo ao plano frontal de
projeção (o plano s é ortogonal ao plano frontal de projeção), pelo que o retângulo tam-
bém não se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção
frontal do retângulo está igualmente deformada).
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira
grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de seg- P1 Q1ºQ2ºR2
mentos de reta (os lados do retângulo) em verdadeira grandeza, precisamente por esses x
segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de
projeção, conforme se expõe em seguida.
O lado [PQ] do retângulo pertence ao plano frontal de projeção, pelo que tem afasta-
mento nulo – o segmento [PQ] está necessariamente contido em fs (o traço frontal do R1
plano s). O lado [QR] do retângulo pertence ao plano horizontal de projeção, pelo que S1
tem cota nula – o segmento [QR] está necessariamente contido em hs (o traço horizontal hy
do plano s). O ponto Q pertence, assim, aos dois traços do plano, pelo que tem neces-
sariamente cota e afastamento nulos – o ponto Q é, então, um ponto do eixo x, cujas
projeções se determinam imediatamente (note que o ponto Q é o ponto de concorrência
dos dois traços do plano).
(continua)
358
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
O segmento de reta [PQ] está contido no plano frontal de projeção (está contido em fs), pelo que se projeta em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção – sobre fs e a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto Q), mediram-se os 8 cm (a
medida do lado [PQ] do retângulo),em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar P2 (a projeção frontal do ponto P).
A projeção horizontal do ponto P (P1) determinou-se imediatamente, pois situa-se no eixo x (o ponto P tem afastamento nulo).
O segmento de reta [QR] está contido no plano horizontal de projeção (está contido em hs), pelo que se projeta em verda-
deira grandeza no plano horizontal de projeção – sobre hs e a partir de Q1, mediram-se os 4 cm (a medida do lado [QR] do
retângulo), em verdadeira grandeza, o que nos permitiu determinar R1 (a projeção horizontal do ponto R). A projeção frontal
do ponto R (R2) determinou-se imediatamente, pois situa-se no eixo x (o ponto R tem cota nula) – atendendo a que o traço
horizontal do plano s (hs) é uma reta de topo, tem-se imediatamente Q2 > R2.
Um retângulo tem os seus lados paralelos dois a dois, pelo que os lados [PQ] e [RS] são paralelos entre si, tal como os lados
[QR] e [PS] são também paralelos entre si. Assim, o lado [PS] está contido numa reta de topo (uma reta projetante frontal),
paralela a hs e que passa pelo ponto P. Não é necessário desenhar as projeções da reta suporte do lado [PS], pois, como
se trata de uma reta projetante frontal, sabe-se que os pontos P e S têm as suas projeções frontais coincidentes – tem-se
imediatamente S2 > P2.
Por seu turno, o lado [RS] está contido numa reta frontal, paralela a fs e que passa pelo ponto R. Não é necessário desenhar
as projeções da reta suporte do lado [RS], pois, como se trata de uma reta frontal, sabe-se que os pontos R e S têm o mesmo
afastamento. Assim, determinou-se imediatamente a projeção horizontal do ponto S (S1), tendo em conta que o ponto S tem
o afastamento do ponto R.
A partir das projeções dos quatro vértices do retângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Note que a projeção frontal do retângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano s, pois o plano s é
um plano projetante frontal – a projeção frontal do retângulo apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a
projeção horizontal do retângulo apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano s é oblíquo ao plano
horizontal de projeção – a projeção horizontal do retângulo é, afinal, um quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano s representaram-se a leve, pois, mesmo
tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representam-se a leve, pois são linhas de chamada.

674.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
fa
O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira
D2 C2
grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano _) não é paralelo ao plano frontal de projeção (é
oblíquo ao plano frontal de projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está deformada).
O plano que contém o quadrado (o plano _) também não é paralelo ao plano horizontal B1ºC1
de projeção (o plano _ é ortogonal ao plano horizontal de projeção), pelo que o quadrado
também não se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a pro-
A2
jeção horizontal do quadrado está igualmente deformada).
x B2
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira
grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de seg-
mentos de reta (os lados do quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente por esses
segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de
projeção, conforme se expõe em seguida.
A1ºD1
O lado [AB] do quadrado tem cota nula, pelo que está necessariamente contido em h_ ha
(o traço horizontal do plano _). Nesse sentido, determinaram-se imediatamente as pro-
jeções do ponto A, em função do seu afastamento – o ponto A é o ponto de h_ (o traço
horizontal do plano _) que tem 4 cm de afastamento.
O segmento de reta [AB] está contido no plano horizontal de projeção (está contido em h_), pelo que se projeta em verda-
deira grandeza no plano horizontal de projeção – sobre h_ e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se
os 7 cm (a medida do lado do quadrado),em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do
ponto B). Tenha em conta que se garantiu que o ponto B se situa no SPHP, conforme é expressamente pedido no enunciado
– o ponto B tem afastamento negativo. A projeção frontal do ponto B (B2) determinou-se imediatamente, pois situa-se no
eixo x (o ponto B tem cota nula).
(continua)
359
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os lados de um quadrado são paralelos entre si dois a dois e perpendiculares entre si também dois a dois. Assim, os lados
[AD] e [BC] do quadrado são necessariamente perpendiculares ao lado [AB]. Uma vez que o lado [AB] do quadrado é horizon-
tal, e tendo em conta que o quadrado está contido num plano vertical, os lados [AD] e [BC] estão necessariamente contidos
em retas verticais (retas projetantes horizontais).
Assim, os pontos A e D situam-se na mesma projetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coincidentes –
tem-se imediatamente D1 > A1. De forma semelhante, também os pontos B e C se situam na mesma projetante horizontal, pelo
que têm as suas projeções horizontais igualmente coincidentes – tem-se imediatamente C1 > B1.
O segmento de reta [AD] está contido numa reta vertical (que é paralela ao plano frontal de projeção), pelo que se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção – assim, a partir de A2, mediram-se os 7 cm (a medida do lado do quadra-
do), em verdadeira grandeza, e determinou-se D2 (a projeção frontal do ponto D). Note que o ponto A tem cota nula e, uma
vez que o lado [AD] do quadrado mede 7 cm e está contido numa reta vertical, o ponto D tem necessariamente 7 cm de cota.
Por fim, o lado [CD] é necessariamente paralelo ao lado [AB], pelo que está igualmente contido numa reta horizontal – assim,
os pontos C e D têm a mesma cota, ou seja, o ponto C tem também 7 cm de cota. Este raciocínio permitiu-nos determinar a
projeção frontal do ponto C, precisamente em função da sua cota. Note que se poderia ter determinado a projeção frontal do
ponto C também a partir de raciocínios referentes ao lado [BC], que é vertical e se projeta em verdadeira grandeza no plano
frontal de projeção, à semelhança do exposto para o vértice D.
A partir das duas projeções de todos os vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Note que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano _ (h_), pois o
plano _ é um plano projetante horizontal – a projeção horizontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro
lado, também a projeção frontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano _ é
oblíquo ao plano frontal de projeção – a projeção frontal do quadrado é, afinal, um retângulo.
Sublinha-se, ainda, que parte do quadrado se situa no espaço do .o diedro e uma outra parte do polígono se situa no espaço
do 2o diedro.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano _ representaram-se a leve, pois, mesmo
tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

675.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas yºz
suas projeções, em função dos dados. Em seguida, hpºfp
representou-se o plano / pelos seus traços, que são
perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O C2 C3
traço horizontal do plano / (h/) passa pela projeção
horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano / é um plano B3
B2
projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/)
Q2 Q3
passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o
plano / é também um plano projetante frontal.
D2 D3
Resolução:
A2ºQ0
O plano que contém o retângulo (o plano /) não é
x A3
paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao
plano horizontal de projeção, pelo que o retângulo
não se projeta em verdadeira grandeza em qual- B1
quer daqueles dois planos de projeção – ambas as
A1
projeções (horizontal e frontal) da figura apresentam
deformação.
No entanto, o plano que contém o retângulo (o plano
/) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o Q1
retângulo se projeta em verdadeira grandeza naquele
plano de projeção – a projeção lateral da figura está
em verdadeira grandeza (não apresenta deformação). C1
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) D1
do retângulo tem de ser precedida pela construção da
projeção lateral da figura. Nesse sentido, em primeiro
lugar determinou-se a projeção lateral do ponto Q
(Q3), conforme exposto no relatório do exercício 201..
(continua)
360
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Construção do retângulo em projeção lateral:
A partir da projeção lateral do ponto Q (Q3), efetuaram--se os traçados necessários à construção da projeção lateral do retân-
gulo, em verdadeira grandeza. Com o compasso, fazendo centro em Q3 (a projeção lateral do ponto Q) e com 4 cm de raio,
desenhou-se a projeção lateral da circunferência circunscrita ao retângulo.
O vértice A, do retângulo, tem cota nula, pelo que a sua projeção lateral (A3) é necessariamente um ponto do eixo x. A circun-
ferência interseta o eixo x em dois pontos – A3 tem de ser um desses dois pontos. Por outro lado, é dito que o vértice B é o
vértice de menor afastamento do retângulo. Assim, e porque B é um extremo do lado [AB] do retângulo, a projeção lateral do
ponto B (B3) tem de ser o vértice da projeção lateral do retângulo que se situa mais próximo do eixo y > z. Nesse sentido, dos
dois pontos em que a circunferência interseta o eixo x, A3 é o ponto de menor afastamento (o ponto mais próximo do eixo y > z).
Em seguida, conduziu-se, por A3, uma reta que faz, com o eixo x, um ângulo de 75o – essa reta é a reta suporte da projeção
lateral do lado [AB] (é a reta suporte de [A3B3]). Das duas hipóteses que existem para marcar esse ângulo, apenas a hipótese
que a solução apresenta nos garante que o ponto B é o vértice de menor afastamento do retângulo – na outra hipótese, o
vértice de menor afastamento seria o vértice A e o retângulo não se situaria na totalidade no espaço do 1o diedro, como o
enunciado refere expressamente.
Em seguida, desenharam-se os diâmetros da circunferência que têm extremo em A3 (o outro extremo desse diâmetro é C3, a
projeção lateral do vértice C do retângulo) e em B3 (o outro extremo desse diâmetro é D3, a projeção lateral do vértice D do
retângulo). Por fim, desenhou-se o retângulo que é a projeção lateral do retângulo [ABCD].

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do retângulo:


A partir das projeções laterais dos quatro vértices do retângulo, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto D (D2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto D para o traço frontal do pla-
no / (f/), com uma paralela ao eixo x – D2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal. De forma semelhante,
determinaram-se as projeções frontais dos pontos A, B e C (A2, B2 e C2, respetivamente). Note que A2 (a projeção frontal do
ponto A) se situa no eixo x, pois o ponto A tem cota nula.
Para determinar a projeção horizontal do ponto D (D1), transportou-se o afastamento do ponto D até ao eixo x, conduzindo, por
D3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto D, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto D no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto D para o traço horizontal do plano / (h/) – D1
(a projeção horizontal do ponto D) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
De forma semelhante, determinaram-se as projeções horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1 e C1, respetivamente).
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do retângulo.
Note que a projeção frontal do retângulo se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do retângulo reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1D1] é a projeção horizontal do retângulo [ABCD]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do retângulo rep-
resentaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se
a leve, pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do retângulo e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

676.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e  , pelos respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço
horizontal (h_) faz com o eixo x.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis.
Os dados do enunciado permitiram-nos determinar ainda as projeções do ponto A, que é um ponto de h_ (o traço horizontal do
plano _), pois o ponto A tem cota nula – o ponto A é o ponto de h_ que tem 7 cm de afastamento.

Resolução:
Construção do losango [ABCD]:
O plano que contém o losango (o plano _) não é paralelo ao plano horizontal de projeção (é ortogonal ao plano horizontal de
projeção), pelo que o losango não se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal
do losango está deformada).
(continua)
361
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano que contém o losango (o plano _) também não é paralelo
ao plano frontal de projeção (o plano _ é oblíquo ao plano frontal de
projeção), pelo que o losango também não se projeta em verdadeira fa
grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do losango C2 U2
está deformada). f2
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono
T2
em verdadeira grandeza – são necessários alguns raciocínios que
têm como base a projeção de segmentos de reta (as diagonais do lo-
sango) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos B2 Q2ºO2
de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos D2
planos de projeção.
O ponto A é o extremo de menor cota da diagonal [AC] do losango, R2
que é vertical (projetante horizontal) – nesse sentido, e porque os pon-
tos A e C se situam na mesma reta projetante horizontal, tem-se imedi-
atamente C1 > A1. Por outro lado, atendendo a que o segmento [AC] é x S2 A2
vertical (está contido numa reta paralela ao plano frontal de projeção), (hj)ºf1
projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção R 1 S1 O1 U1 T1
(a sua projeção frontal do segmento está em verdadeira grandeza),
pelo que, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), sobre a pro-
jeção frontal da reta vertical (cujas projeções não se identificaram), D1
mediram-se 8 cm (o comprimento da diagonal), obtendo a projeção
frontal do ponto C (C2).
As diagonais do losango bissetam-se, ou seja, dividem-se reciproca-
A1ºC1ºQ1
mente ao meio, no ponto de concorrência das duas diagonais. Nesse
sentido, determinou-se o ponto Q, que é o ponto médio da diagonal
[AC] (e é, simultaneamente, o ponto médio da diagonal [BD]). A pro-
jeção frontal do ponto Q (Q2) é o ponto médio do segmento [A2C2] e a ha B1
sua projeção horizontal está coincidente com as projeções horizontais
dos pontos A e C, pois os três pontos situam-se na mesma reta pro-
jetante horizontal – tem-se imediatamente Q1 > C1 > A1.
A diagonal [BD] é perpendicular à diagonal [AC], pelo que está necessariamente contida numa reta horizontal. Nesse sentido,
atendendo a que [BD] é horizontal (está contido numa reta paralela ao plano horizontal de projeção), projeta-se em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do segmento está em verdadeira grandeza), pelo que, a
partir de Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), em projeção horizontal (sobre h_), mediram-se 3 cm (metade do comprimento
da diagonal [BD]) em ambos os sentidos (para a esquerda e para a direita), obtendo B1 e D1, as projeções horizontais dos pon-
tos B e D (tendo em conta que o enunciado refere expressamente que o vértice B é o vértice de maior afastamento da figura).
Por fim, e ainda atendendo a que a diagonal [BD] está contida numa reta horizontal, sabe-se imediatamente que os pontos B,
D e Q, têm a mesma cota. Assim, as projeções frontais dos pontos B e D (B2 e D2) situam-se nas respetivas linhas de chamada,
com a cota do ponto Q.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do losango.
A projeção horizontal do losango reduz-se a um segmento de reta (o segmento [B1D1]) sobre o traço horizontal do plano _,
pois o plano _ é um plano projetante horizontal – a projeção horizontal do losango apresenta a deformação máxima.
Por outro lado, também a projeção frontal do losango apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano _
não é paralelo ao plano frontal de projeção.

Construção do retângulo [RSTU]:


A partir da construção das projeções do losango [ABCD], foi possível determinar as projeções do ponto O, o centro do retângulo –
o ponto O situa-se na mesma projetante frontal do ponto Q (o centro do losango), pelo que se tem imediatamente O2 > Q2. Por outro
lado, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do ponto O (O1) tem de se situar sobre h 
(o traço horizontal do plano  ).
O plano que contém o retângulo (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o retângulo se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do retângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do retângulo.
Pela projeção frontal do ponto O (O2) conduziu-se a projeção frontal da reta f, a reta suporte da diagonal [RT], em função do
ângulo dado – a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto O (O2) e faz, com o eixo x, um ângulo de
30o de abertura para a direita (que se mediu para cima do eixo x).
Uma vez que a diagonal [RT] é frontal, sabe-se que o segmento de reta [RT] se projeta em verdadeira grandeza no plano
frontal de projeção (pois é paralela ao plano frontal de projeção), sendo que o ponto O é o seu ponto médio. Assim, a partir da
projeção frontal do ponto O (O2), mediram-se 5 cm (metade do comprimento da diagonal) sobre f2 (a projeção frontal da reta f),
(continua)
362
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
para cada lado, obtendo-se R2 e T2 (as projeções frontais dos pontos R e T, que são os extremos da diagonal). Optou-se por
se considerar que o vértice R é o vértice de menor cota da diagonal, mas salienta-se que o enunciado é omisso em relação
a esse facto – poder-se-ia ter considerado que o vértice R era o vértice de maior cota da diagonal, que isso não colidiria com
os dados seguintes.
Em função dos dados, a construção do retângulo passa necessariamente pelo recurso à circunferência na qual o polígono se
inscreve, circunferência essa que também se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o
recurso ao compasso e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O), desenhou-se a projeção frontal da circun-
ferência circunscrita ao retângulo, que passa necessariamente por R2 e por T2 (as projeções frontais dos extremos R e T da
diagonal, que são dois vértices do retângulo). Os vértices S e U do retângulo têm de pertencer à circunferência.
Determinou-se a projeção frontal do vértice S (S2) em função da sua cota (que é dada no enunciado) – S2 (a projeção frontal
do ponto S) situa-se no eixo x (é o ponto de interseção da circunferência com o eixo x). Das duas hipóteses, teve-se em conta
o dado no enunciado, que refere expressamente que o ponto S se situa à esquerda do ponto O – a situação apresentada é
aquela que está em conformidade com esse dado do enunciado.
Por S2 (a projeção frontal do ponto S) e O2 (a projeção frontal do centro da figura, o ponto O), conduziu-se a projeção frontal da
outra diagonal do retângulo, o que nos permitiu determinar U2 (a projeção frontal do quarto vértice do retângulo – o vértice U).
Por fim, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos quatro vértices do retân-
gulo estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que R1, S1, T1 e U1 (as projeções horizontais dos pontos
R, S, T e U) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do retângulo.
A projeção horizontal do retângulo reduz-se a um segmento de reta do traço horizontal do plano  , pois o plano   é um plano
projetante horizontal.
O retângulo [R2S2T2U2] é a projeção frontal do retângulo [RSTU]. O segmento [R1T1] é a projeção horizontal do retângulo.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. Todos os vértices do losango têm afastamento
superior ao afastamento do plano   (o plano que contém o retângulo), pelo que o losango oculta parcialmente o retângulo
(o retângulo está por detrás do losango) – em projeção frontal, verifica-se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte
do retângulo que está por detrás do losango é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do retân-
gulo, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
dos planos _ e   e a própria reta f representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

677.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos e e i, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu
traço frontal (fe) faz com o eixo x.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis.
Os dados do enunciado permitiram-nos determinar ainda as projeções do ponto O, em função das suas coordenadas – a
projeção frontal do ponto O (O2) situa-se sobre fe (o traço frontal do plano e), pois o plano e é um plano projetante frontal.

Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo ao plano frontal de projeção (é ortogonal ao plano frontal de
projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do
quadrado está deformada).
O plano que contém o quadrado (o plano e) também não é paralelo ao plano horizontal de projeção (o plano e é oblíquo ao
plano horizontal de projeção), pelo que o quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de
projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada).
(continua)
363
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígo-
no em verdadeira grandeza – é necessário ter em conta a projeção
de segmentos de reta (as diagonais do quadrado) em verdadeira
grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura fq
na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção. C2
A diagonal [BD] é de topo (projetante frontal), pelo que os pontos B, (fn) U2ºS2ºQ2 R2
D e O têm as suas projeções frontais coincidentes (os três pontos T2
situam-se na mesma reta projetante frontal) – tem-se imediatamente
D2ºB2ºO2
D2 > B2 > O2.
A diagonal [BD]) é paralela ao plano horizontal de projeção (por
estar contida numa reta de topo), pelo que a diagonal [BD] se
projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção A2
(a projeção horizontal da diagonal [BD] está em verdadeira gran-
deza). Assim, a partir de O1 (a projeção horizontal do ponto O), em x
projeção horizontal (sobre a projeção horizontal da reta suporte da
diagonal, cujas projeções não se identificaram), mediram-se 4 cm U1 B1
(metade do comprimento da diagonal [BD]), para cima e para baixo
de O1 (a projeção horizontal do ponto O), obtendo-se as projeções
horizontais dos pontos B e D (B1 e D1). Tenha em conta que se
respeitou o dado no enunciado, que refere que o ponto B é o
vértice de menor afastamento do quadrado. T1 Q1 A1 C1
A diagonal [AC] é perpendicular à diagonal [BD], pelo que está ne- O1ºR1
cessariamente contida numa reta frontal. A diagonal [AC] é paralela
ao plano frontal de projeção, pelo que a diagonal [AC] se projeta
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção
frontal da diagonal [AC] está em verdadeira grandeza).
S1 D1
Assim, sobre fe (o traço frontal do plano e), e a partir de O2 (a pro- hq
jeção frontal do ponto O), em projeção frontal (sobre fe), mediram-se
4 cm (metade do comprimento da diagonal [AC]), para os dois lados,
obtendo-se as projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2). Tenha
em conta que se respeitou o dado no enunciado, que refere que o
ponto A é o vértice de menor cota do quadrado.
Por fim, e ainda atendendo a que a diagonal [AC] está contida numa reta frontal, sabe-se imediatamente que os pontos A, C
e O, têm o mesmo afastamento. Assim, as projeções horizontais dos pontos A e C (A1 e C1) situam-se nas respetivas linhas de
chamada, com o afastamento do ponto O.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta (o segmento [A2C2]) sobre o traço frontal do plano e (fe), pois
o plano e é um plano projetante frontal – a projeção frontal do quadrado apresenta a deformação máxima.
Por outro lado, também a projeção horizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o
plano e não é paralelo ao plano horizontal de projeção – a projeção horizontal do quadrado é o losango [A1B1C1D1].

Construção do quadrado [RSTU]:


A partir da construção das projeções do quadrado [ABCD], foi possível determinar as projeções do ponto R – o ponto R
situa-se na mesma projetante horizontal do ponto O (o centro do quadrado [ABCD]), pelo que se tem imediatamente R1 > O1.
Por outro lado, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal do ponto R (R2) tem de se situar
sobre fi (o traço frontal do plano i).
O plano que contém o quadrado (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o quadrado se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do quadrado está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do quadrado.
Tendo em conta que a diagonal [RT] é fronto-horizontal, o ponto T tem o mesmo afastamento que o ponto R. Este raciocínio
permitiu-nos determinar as projeções do ponto T, que se situam 8 cm para a esquerda das projeções do ponto R (note que a
diagonal [RT], sendo fronto-horizontal, se projeta em verdadeira grandeza nos dois planos de projeção (a diagonal [RT] é para-
lela aos dois planos de projeção). Salienta-se que se teve em conta o facto de o enunciado referir expressamente que as duas
figuras não se interpenetram – caso o ponto T se situasse para a direita do ponto R, as duas figuras interpenetrar-se-iam, pelo
que o ponto T tem de se situar necessariamente para a esquerda do ponto R.
Em seguida, tendo em conta que as diagonais do quadrado se bissetam (dividem-se ao meio reciprocamente), determinou-se
o ponto Q, o centro do quadrado (que é o ponto médio da diagonal [RT]). A projeção frontal do ponto Q (Q2) é o ponto médio
do segmento [R2T2], tal como a projeção horizontal do ponto Q (Q1) é o ponto médio do segmento [R1T1].
(continua)
364
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
A diagonal [SU] é perpendicular à diagonal [RT], pelo que a diagonal [SU] é de topo (projetante frontal). Nesse sentido, os
pontos S, U e Q têm as suas projeções frontais coincidentes (os três pontos situam-se na mesma reta projetante frontal) –
tem-se imediatamente S2 > U2 > Q2.
Apesar de ser possível construir a projeção horizontal do quadrado a partir do comprimento da diagonal [SU], optou-se por
se recorrer à circunferência circunscrita ao quadrado. Assim, com o recurso ao compasso e fazendo centro em Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao quadrado, que passa neces-
sariamente por R1 e por T1 (as projeções horizontais dos extremos R e T da diagonal, que são dois vértices do quadrado).
Em seguida, determinaram-se as projeções horizontais dos pontos S e U (S1 e U1). Tenha em conta que se respeitou o dado
no enunciado, que refere que o ponto S é o vértice de maior afastamento do quadrado.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano
projetante frontal.
O quadrado [R1S1T1U1] é a projeção horizontal do quadrado [RSTU]. O segmento [R2T2] é a projeção frontal do quadrado.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. Todos os vértices do quadrado [RSTU] têm cota
superior à cota dos vértices A, B e D do quadrado [ABCD], embora o vértice B, deste quadrado, tenha cota superior à do
plano i (o plano que contém o quadrado [RSTU]). Assim, embora não haja nenhuma figura que esteja exatamente por cima
da outra, parte do quadrado [RSTU] está por cima de parte do quadrado [ABCD].
No entanto, não há nenhuma parte do quadrado [ABCD] que esteja por cima do quadrado [RSTU]. Desta forma, o quadrado
[RSTU] oculta parcialmente o quadrado [ABCD] – em projeção horizontal, verifica-se, assim, a existência de uma sobre-
posição. A parte do quadrado [ABCD] que está por baixo do quadrado [RSTU] é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades referi-
das, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer
das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
dos planos e e i representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representa-
ram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

678.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e  , pelos fg S2 r2
respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano a faz com o plano frontal de projeção B2 C2
representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o
seu traço horizontal (ha) faz com o eixo x.
Q2ºO2
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal T2 R2
de projeção), pelo que o seu traço horizontal se represen-
tou entre parêntesis. A2
Os dados do enunciado permitiram-nos determinar ainda D2
as projeções do vértice A (do retângulo [ABCD]), em função U2
das suas coordenadas – a projeção horizontal do ponto A x
(A1) situa-se sobre ha (o traço horizontal do plano a), pois o
plano a é um plano projetante horizontal. Por outro lado,
o ponto A é um ponto do `1/3, pelo que tem coordenadas B1ºA1
iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.
O1
Resolução:
Construção do retângulo [ABCD]: C1ºD1
O plano que contém o retângulo (o plano a) não é paralelo (hj)
ao plano horizontal de projeção (é ortogonal ao plano hori- T1 U1 Q1 S1 R1
zontal de projeção), pelo que o retângulo não se projeta hgºr1
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção
(a projeção horizontal do retângulo está deformada).
(continua)
365
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano que contém o retângulo (o plano a) também não é paralelo ao plano frontal de projeção (o plano a é oblíquo ao plano
frontal de projeção), pelo que o retângulo também não se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção
(a projeção frontal do retângulo está deformada).
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira grandeza – é necessário ter em conta a
projeção de segmentos de reta (os lados do retângulo) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta
(e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção.
Assim, em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, a reta suporte da diagonal [AC] do retângulo. Tendo em conta
que a diagonal [AC] está contida no `1/3, a reta r é também uma reta do `1/3 (é a reta de interseção do plano a com o `1/3).
A projeção horizontal da reta r (r1) está sobre ha (o traço horizontal do plano a), pois o plano a é projetante horizontal. Por outro
lado, a reta r, porque pertence ao `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. Tenha em conta que a projeção
frontal da reta r (r2) passa necessariamente pela projeção frontal do ponto A (A2).
O lado [AB] é vertical (projetante horizontal), pelo que os pontos A e B têm as suas projeções horizontais coincidentes (os dois
pontos situam-se na mesma reta projetante frontal) – tem-se imediatamente B1 > A1.
O lado [AB] é um dos lados verticais, pelo que mede 4 cm. Por outro lado, uma vez que [AB] é paralelo ao plano frontal de
projeção (por ser vertical), o segmento [AB] projeta-se em verdadeira grandeza em projeção frontal. Assim, mediram-se os
4 cm para cima de A2 (a projeção frontal do ponto A) e determinou-se B2 (a projeção frontal do ponto B).
Sublinha-se que, caso se tivessem medido os 4 cm para baixo de A2, B2 teria cota negativa e, dessa forma, o retângulo não
se situaria no espaço do 1o diedro, como o enunciado pede expressamente.
Os lados de um retângulo são paralelos entre si dois a dois e perpendiculares entre si também dois a dois. Assim, os lados
[AD] e [BC] do retângulo são necessariamente perpendiculares ao lado [AB]. Uma vez que o lado [AB] do retângulo é vertical,
e tendo em conta que o retângulo está contido num plano vertical, os lados [AD] e [BC] estão necessariamente contidos em
retas horizontais. Assim, os pontos B e C têm a mesma cota (porque estão contidos na mesma reta horizontal), tal como os
pontos A e D (porque também estão contidos na mesma reta horizontal).
Uma vez que a diagonal [AC] está contida na reta r e que o ponto C tem a mesma cota que o ponto B (em virtude de o lado
[BC] ser horizontal), o ponto C teve determinação direta – o ponto C é o ponto da reta r que tem a cota do ponto B.
O lado [BD], por sua vez, é paralelo ao lado [AB], pelo que está igualmente contido numa reta vertical (uma reta projetante
horizontal). Assim, o ponto C e o ponto D, porque estão na mesma projetante horizontal, têm as suas projeções horizontais
coincidentes – tem-se imediatamente D1 > C1.
Por fim, e uma vez que o lado [AD] está necessariamente contido numa reta horizontal (como acima se referiu), os pontos A e
D têm necessariamente a mesma cota – a projeção frontal do ponto D teve determinação direta, a partir da cota do ponto A.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do retângulo.
A projeção horizontal do retângulo reduz-se a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano a (ha), pois o plano a é
um plano projetante horizontal – a projeção horizontal do retângulo apresenta a deformação máxima.
Por outro lado, também a projeção frontal do retângulo apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano a
não é paralelo ao plano frontal de projeção – a projeção frontal do retângulo é um outro retângulo, mas não geometricamente
igual ao retângulo [ABCD].

Construção do retângulo [RSTU]:


O enunciado refere que o centro do retângulo [RSTU] se situa na mesma projetante frontal do centro do retângulo [ABCD],
cuja determinação não foi necessária para a construção das projeções do retângulo [ABCD], mas que é necessária agora.
Assim, desenhou-se a projeção frontal da diagonal [BD] do retângulo [ABCD] e determinou-se o ponto de interseção das duas
diagonais do retângulo – o ponto O (cujas projeções se determinaram diretamente).
Em seguida, foi possível determinar as projeções do ponto Q, o centro do retângulo [RSTU] – o ponto Q situa-se na mesma
projetante frontal do ponto O (o centro do retângulo [ABCD]), pelo que se tem imediatamente Q2 > O2. Por outro lado, aten-
dendo a que o plano  é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do ponto Q (Q1) tem de se situar sobre h 
(o traço horizontal do plano  ).
O plano que contém o retângulo (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o retângulo se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do retângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do retângulo.
Para tal, e atendendo ao facto de que a diagonal [RT] é fronto-horizontal, conduziram-se, pelas projeções do ponto Q, as pro-
jeções de uma reta fronto-horizontal (a reta suporte da diagonal), que não se identificaram. A projeção frontal do ponto Q (Q2) é
o ponto médio do segmento [R2T2], tal como a projeção horizontal do ponto Q (Q1) é o ponto médio do segmento [R1T1].
Assim, em projeção frontal (por exemplo, pois poderia ser em projeção horizontal também), a partir de Q2 (a projeção frontal
do ponto Q), mediram-se 4,5 cm (metade do comprimento da diagonal) para cada lado, obtendo as projeções frontais dos
pontos R e T (R2 e T2). Tenha em conta que se respeitou o pedido no enunciado, de que o ponto R é o vértice de menor
abcissa do retângulo, ou seja, o seu vértice mais à direita.
Com os dados fornecidos, não é possível construir a projeção frontal do retângulo sem o recurso à circunferência circunscrita
ao polígono. Assim, com o recurso ao compasso e fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q), desenhou-se a
projeção frontal da circunferência circunscrita ao retângulo, que passa necessariamente por R2 e por T2 (as projeções frontais
dos extremos R e T da diagonal, que são dois vértices do retângulo).
(continua)
366
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
É dado que o lado [RS] faz, com o plano horizontal de projeção, um ângulo de 60o de abertura para a esquerda – tendo em
conta que esse ângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pela projeção frontal do ponto R (R2)
conduziu-se uma reta fazendo, com o eixo x, aquele ângulo (que se mediu para cima do eixo x). O ponto de interseção dessa
reta com a circunferência é a projeção frontal do ponto S (S2) – [R2S2] é a projeção frontal do lado [RS] do retângulo.
Pela projeção frontal do ponto T (T2) conduziu-se uma paralela à reta suporte de [R2S2], o que nos permitiu determinar a pro-
jeção frontal do ponto U (U2), sobre a circunferência – [T2U2] é a projeção frontal do lado [TU] do retângulo.
As projeções horizontais dos quatro vértices estão sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano pro-
jetante horizontal.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do retângulo.
A projeção horizontal do retângulo reduz-se a um segmento de reta do traço horizontal do plano  , pois o plano   é um
plano projetante horizontal.
O retângulo [R2S2T2U2] é a projeção frontal do retângulo [RSTU]. O segmento [T1R1] é a projeção horizontal do retângulo.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano frontal que contém o retângulo [RSTU] (o plano  ) tem afastamento superior a todos os vértices do retângulo [ABCD],
pelo que o retângulo [RSTU] oculta parcialmente o retângulo [ABCD] (o retângulo [ABCD] está por detrás do retângulo [RSTU])
– em projeção frontal, verifica-se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do retângulo [ABCD] que está por detrás
do retângulo [RSTU] é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do retângulo
[ABCD], que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
dos planos a e i representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representa-
ram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

679. yºz
Dados: fq
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em fun- (fn) T2 R2 D2
ção das suas coordenadas. Em seguida, representou-se o plano e, pelos seus S2
traços, passando pelo ponto O – o plano e é um plano projetante frontal,
pelo que o seu traço frontal (fe) passa pela projeção frontal do ponto O (O2).
O2ºA2ºC2
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-
-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com B2
o eixo x. O0ºA1
Os dados permitiram-nos, também, representar o plano i (o plano horizon- x
tal que contém o triângulo) pelo seu traço frontal. O plano i não tem traço
horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço
frontal se representou entre parêntesis.
B1 1O ºR
1 1 D
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo ao plano frontal
de projeção (é ortogonal ao plano frontal de projeção), pelo que o quadra-
do não se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção hq
(a projeção frontal do quadrado está deformada).
O plano que contém o quadrado (o plano e) também não é paralelo ao plano C1 S1
horizontal de projeção (o plano e é oblíquo ao plano horizontal de projeção),
pelo que o quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no plano T1
horizontal de projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada).
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira grandeza – é necessário ter em conta
a projeção de segmentos de reta (as diagonais do quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos
de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção.
A diagonal [AC] é de topo (projetante frontal), pelo que os pontos A, C e O têm as suas projeções frontais coincidentes (os três
pontos situam-se na mesma reta projetante frontal) – tem-se imediatamente A2 > C2 > O2. Tendo em conta que o ponto A tem
afastamento nulo, a projeção horizontal do ponto A (A1) determina-se diretamente, pois situa-se no eixo x.
(continua)
367
RESOLUÇÕES
(continuação)
Por outro lado, a diferença dos afastamentos dos pontos O e A (que é 4 cm) é metade do comprimento da diagonal [AC] – o
ponto C tem, assim, 8 cm de afastamento (as diagonais do quadrado medem 8 cm). Nesse sentido, determinou-se a projeção
horizontal do ponto C (C1).
A diagonal [BD] é perpendicular à diagonal [AC], pelo que está necessariamente contida numa reta frontal. A diagonal [BD] é
paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a diagonal [BD] se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção
(a projeção frontal da diagonal [BD] está em verdadeira grandeza). Assim, sobre fe (o traço frontal do plano e), e a partir de O2 (a
projeção frontal do ponto O), em projeção frontal (sobre fe), mediram-se 4 cm (metade do comprimento da diagonal [BD]), para os
dois lados, obtendo-se as projeções frontais dos pontos B e D (B2 e D2). Tenha em conta que se respeitou o dado no enunciado,
que refere que o ponto B é o vértice de menor cota do quadrado.
Por fim, e ainda atendendo a que a diagonal [BD] está contida numa reta frontal, sabe-se imediatamente que os pontos B, D
e O, têm o mesmo afastamento. Assim, as projeções horizontais dos pontos B e D (B1 e D1) situam-se nas respetivas linhas de
chamada, com o afastamento do ponto O.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta (o segmento [B2D2]) sobre o traço frontal do plano e (fe), pois
o plano e é um plano projetante frontal – a projeção frontal do quadrado apresenta a deformação máxima.
Por outro lado, também a projeção horizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o
plano e não é paralelo ao plano horizontal de projeção – a projeção horizontal do quadrado é o losango [A1B1C1D1].

Construção do triângulo [RST]:


A partir da construção das projeções do quadrado [ABCD], foi possível determinar as projeções do ponto R – o ponto R
situa-se na mesma projetante horizontal do ponto O (o centro do quadrado [ABCD]), pelo que se tem imediatamente R1 > O1.
Por outro lado, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal do ponto R (R2) tem de se situar
sobre fi (o traço frontal do plano i).
O plano que contém o triângulo (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o triângulo se projeta em ver-
dadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse
sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do triângulo.
Em primeiro lugar conduziu-se, por R1 (a projeção horizontal do ponto R), uma reta fazendo um ângulo de 45o de abertura
para a direita com o eixo x (que corresponde à projeção horizontal da reta suporte do lado [RS] do triângulo – tenha em conta
que o ângulo foi medido para baixo do eixo x). Sobre essa reta mediram-se os 6 cm (a medida do lado do triângulo), o que
nos permitiu determinar S1 (a projeção horizontal do ponto S). É possível medir o comprimento do lado [RS] diretamente em
projeção horizontal, pois o segmento [RS] é horizontal, ou seja, é paralelo ao plano horizontal de projeção (projeta-se em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção).
Por outro lado, teve-se em conta que o triângulo se situa no espaço do 1o diedro, pelo que o ponto S tem de ter afastamento
positivo (afastamento superior a R). A partir de R1 (a projeção horizontal do ponto R) e de S1 (a projeção horizontal do ponto S)
efetuou-se a construção da projeção horizontal do triângulo, obtendo T1 (a projeção horizontal do ponto T).
Note que também aqui se respeitou o enunciado, que refere expressamente que as duas figuras não se interpenetram. Das
duas hipóteses de construção do triângulo, a hipótese apresentada é a única que garante isso mesmo.
As projeções frontais dos três vértices estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
A partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do triângulo. A projeção frontal do
triângulo reduz-se a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O triângulo [R1S1T1] é a projeção horizontal do triângulo [RST]. O segmento [T2S2] é a projeção frontal do triângulo.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o triângulo (o plano i) tem cota superior à maioria dos vértices do quadrado (o vértice D tem a cota do
plano i), pelo que o triângulo oculta parcialmente o quadrado (o quadrado está por baixo do triângulo) – em projeção horizontal,
verifica-se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do quadrado que está por baixo do triângulo é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do quadra-
do, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer
das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se a
forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços dos
planos e e n representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

368
Livro de Exercícios – Capítulo 6

680. fq
Dados: D2
Em primeiro lugar representaram-se os planos e e i, pelos respeti-
vos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção
representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço O2ºA2ºC2
frontal (fe) faz com o eixo x. (fn) L2 K2 M2 J2
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal R2
de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre A1 B2
parêntesis. x
K1
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo ao pla-
no frontal de projeção (é ortogonal ao plano frontal de projeção), J1 B1
pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza no D1 R1ºO1
plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está de-
formada).
L1
O plano que contém o quadrado (o plano e) também não é pa-
ralelo ao plano horizontal de projeção (o plano e é oblíquo ao pla-
no horizontal de projeção), pelo que o quadrado também não se C1
projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção hq
(a projeção horizontal do quadrado está deformada). M1

Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do


polígono em verdadeira grandeza – é necessário ter em conta a projeção de segmentos de reta (as diagonais do quadrado)
em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um
dos planos de projeção.
O ponto B é um ponto com cota nula do plano e, pelo que é necessariamente um ponto de he – nesse sentido foi possível
determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto B (B2).
A diagonal [AC] é de topo (projetante frontal), pelo que a diagonal [BD], sendo perpendicular à diagonal [AC], está necessaria-
mente contida numa reta frontal. Assim, a diagonal [BD] é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a diagonal [BD] se projeta
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal da diagonal [BD] está em verdadeira grandeza). Assim,
sobre fe (o traço frontal do plano e), e a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), em projeção frontal (sobre fe), mediram-se 8 cm
(o comprimento da diagonal [BD]), obtendo-se a projeção frontal do ponto D (D2).
As diagonais [BD] e [AC] bissetam-se, ou seja, dividem-se reciprocamente ao meio. Nesse sentido, determinou-se a projeção
frontal do ponto de interseção das duas diagonais (o ponto O), que é o ponto médio do segmento [BD] – O2 (a projeção frontal
do ponto O) é o ponto médio do segmento [B2D2].
A diagonal [AC] é de topo (projetante frontal), pelo que os pontos A, C e O têm as suas projeções frontais coincidentes (os três
pontos situam-se na mesma reta projetante frontal) – tem-se imediatamente O2 > A2 > C2.
Sendo dado, no enunciado, que o ponto A tem afastamento nulo, é possível, de forma imediata, determinar A1 (a projeção
horizontal do ponto A), que se situa no eixo x.
Por outro lado, a diagonal [AC], sendo de topo, é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que se projeta em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal da diagonal está em verdadeira grandeza). Assim sendo,
a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se os 8 cm (o comprimento da diagonal) e determinou-se C1
(a projeção horizontal do ponto C). Note que, em função do comprimento da diagonal, o ponto C tem necessariamente 8 cm
de afastamento.
Por outro lado, atendendo a que o ponto O é o ponto médio da diagonal [AC], o ponto O tem necessariamente 4 cm de afas-
tamento, o que nos permitiu determinar a sua projeção horizontal (O1).
Por fim, os pontos B, D e O têm todos o mesmo afastamento (pois a diagonal [BD] está contida numa reta frontal), o que nos
permitiu determinar as projeções horizontais dos pontos B e D (B1 e D1).
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta (o segmento [B2D2]) sobre o traço frontal do plano e (fe), pois
o plano e é um plano projetante frontal – a projeção frontal do quadrado apresenta a deformação máxima.
Por outro lado, também a projeção horizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o
plano e não é paralelo ao plano horizontal de projeção – a projeção horizontal do quadrado é o losango [A1B1C1D1].

Construção do quadrado [JKLM]:


Os dados do enunciado permitiram-nos determinar, de forma direta, as projeção do ponto J. O ponto J é um ponto que per-
tence simultaneamente aos dois planos – o ponto J pertence ao plano i, porque o quadrado [JKLM] está contido no plano i, e
pertence ao plano e, porque é dado no enunciado. Assim, a projeção frontal do ponto J (J2) tem de se situar simultaneamente

(continua)
369
RESOLUÇÕES
(continuação)
sobre o traço frontal do plano i (porque o plano i é um plano projetante frontal) e sobre o traço frontal do plano e (porque
o plano e também é um plano projetante frontal) – J2 (a projeção frontal do ponto J) é, assim, o ponto de interseção de fi
(o traço frontal do plano i) com fe (o traço frontal do plano e).
Por outro lado, sendo dado o afastamento do ponto J, determinou-se a sua projeção horizontal (J1) precisamente em função
do seu afastamento.
O plano que contém o quadrado (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o quadrado se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do quadrado está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do quadrado.
Em primeiro lugar conduziu-se, por J1 (a projeção horizontal do ponto J), uma reta fazendo um ângulo de 30o de abertura
para a direita com o eixo x (que corresponde à projeção horizontal da reta suporte do lado [JK] do quadrado – tenha em
conta que o ângulo foi medido para baixo do eixo x). Sobre essa reta mediram-se os 6 cm (a medida do lado do quadrado), o
que nos permitiu determinar K1 (a projeção horizontal do ponto K). É possível medir o comprimento do lado [JK] diretamente
em projeção horizontal, pois o segmento [JK] é horizontal, ou seja, é paralelo ao plano horizontal de projeção (projeta-se em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção).
Por outro lado, teve-se em conta que as duas figuras não se interpenetram (é dado no enunciado), pelo que o ponto K tem de
ter afastamento inferior a J (caso tivesse afastamento superior a J, os quadrados interpenetrar-se-iam ou, então, o quadrado
[JKLM] não se situaria no espaço do 1o diedro (o que é expressamente pedido no enunciado).
A partir de J1 (a projeção horizontal do ponto J) e de K1 (a projeção horizontal do ponto K) efetuou-se a construção do
quadrado, obtendo L1 e M1 (as projeções horizontais dos pontos L e M). Note que também aqui se respeitou o enunciado, que
refere expressamente que as duas figuras não se interpenetram e se situam no espaço do 1o diedro. Das duas hipóteses de
construção do quadrado, a hipótese apresentada é a única que garante isso mesmo.
As projeções frontais dos três vértices determinados estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano
projetante frontal.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano
projetante frontal.
O quadrado [J1K1L1M1] é a projeção horizontal do quadrado [JKLM]. O segmento [L2J2] é a projeção frontal do quadrado.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. A maioria dos vértices do quadrado [ABCD] tem
cota superior à cota do plano i (o plano que contém o quadrado [JKLM]), embora o vértice B daquele quadrado tenha cota
inferior à do plano i (o plano que contém o quadrado [JKLM]).
Assim, embora não haja nenhuma figura que esteja exatamente por cima da outra, parte do quadrado [ABCD] está por cima
de parte do quadrado [JKLM]. No entanto, não há nenhuma parte do quadrado [JKLM] que esteja por cima do quadrado
[ABCD]. Assim, o quadrado [ABCD] oculta parcialmente o quadrado [JKLM] – em projeção horizontal, verifica-se, assim, a
existência de uma sobreposição. A parte do quadrado [JKLM] que está por baixo do quadrado [ABCD] é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades referi-
das, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer
das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
dos planos e e i representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representa-
ram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

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