Você está na página 1de 3

Roteiro e check-list pra viajar com animais (ida e volta)

CVI (Certificado Veterinário Internacional) emitido na DGAV


Ao comprar as passagens de viagem, ligar na DGAV e agendar sua visita para
emissão do certificado (agendar com pelo menos 1 mês de antecedência). A visita
deve acontecer no máximo 10 dias antes da sua viagem.

O CVI é emitido e entregue na hora, e tem validade de 60 dias a partir da emissão.


Caso o regresso esteja dentro desse período, não é necessário emitir um documento
novo, o retorno acontece com os mesmos documentos da ida. Caso expire, é preciso
seguir o passo-a-passo de ida Brasil-Portugal, emitindo um CVI na vigiagro no Brasil
para entrada em Portugal.

Vacina de raiva
Lembrete 1: Independente da validade da vacina portuguesa, a vacinação para ser
válida no Brasil precisa ser aplicada anualmente.
Lembrete 2: A vacina precisa ter sido aplicada a mais de 15 dias, a menos que seja
um “reforço”, daí nesse caso precisa do comprovante da vacina anterior na chegada
ao Brasil.
Lembrete 3: A vacina não pode vencer durante o período de viagem. Ela precisa
estar válida até seu regresso a Portugal.

Para emitir o CVI na DGAV, levar na data agendada:

- o cachorrinho para leitura do microchip e comprovar que o animalzinho está


saudável e apto para viajar;
- os bilhetes de embarque para informações de voo;
- certificado de microchip;
- vacina anti-rábica todas desde a titulação;
- titulação de anticorpos para raiva;
- SIAC (Registo português);
- Passaporte Português do PET com informações de vacina, avaliação de saúde e
desparasitação interna e externa;
- atestado médico (modelo 1452/DGAV) preenchido pelo veterinário particular,
assinado e carimbado até 10 dias antes da viagem, antes da visita a DGAV;
- Desparasitação interna e externa pode ser feita 15 dias antes da viagem, ou
junto com o atestado médico (lembrando que deve constar a comprovação das
desparasitações no passaporte português e no atestado médico assinado por um
médico veterinário);
- 25 euros em espécie para o pagamento da taxa a DGAV não aceita multibanco
nem MBway.

No avião
Observar as regras de embarque do PET com a cia aérea. Viajamos com a TAP, e
levamos a Mel na cabine.
Na TAP, quem viaja com PET viaja em uma fileira específica, que é nos assentos
centrais, na fileira do corredor à direita. Portanto, não precisa marcar assento, pois o
máximo que você vai conseguir é pegar um assento mais a frente ou mais ao fundo
da aeronave, mas não pode escolher livremente qualquer assento.
Na TAP a caixinha de transporte para a cabine é flexível e existe um tamanho
máximo que é 17cm de altura, 33cm de largura e 40cm de profundidade. O peso
máximo da caixa de transporte, com o animal dentro, é de 8kg.
Durante o voo, a Mel não pôde sair de dentro da casinha. A comissário de
bordo pediu para deixar ela embaixo da poltrona da frente durante a decolagem e o
pouso, mas ao longo de toda a viagem, a Mel foi no colo, dentro da casinha.

Chegada ao Brasil
Ao chegar no aeroporto, você segue normalmente até as esteiras para
buscar sua bagagem de porão, passa pelas lojas e na saída do aeroporto, existe a
saída “nada a declarar” e a saída da alfândega, a Vigiagro fica aí dentro. Siga pelo
corredor da alfândega, faça o controle sanitário, e continue em frente até o guichê
da Vigiagro.
Na Vigiagro me pediram:
- Documento de viagem (CVI);
- Passaporte da Mel (com última vacina, atestado de saúde e desparasitações
interna/externa);
- Comprovante de vacina anterior (pois a do passaporte era recente, com menos de
15 dias);
- Passaporte do acompanhante do cãozinho;
- E foi pedido para ver a Mel (pediram para tirar ela da casinha e deixar no colo).

A atendente foi muito simpática e atenciosa, pediu para tirar uma foto nossa e
postou na página da vigiagro do instagram.

Roteiro de viagem do Brasil para Portugal (Volta)

Na teoria, o CVI emitido em Portugal para a viagem tem validade de 60 dias a


partir da emissão. Então estando a viagem dentro desse período, o mesmo CVI
emitido para ida, serve para o regresso a Portugal.
Apesar da minha viagem ter um total de 62 dias até o regresso, foi informado
tanto na DGAV do Porto na emissão do CVI quanto na DGAV do aeroporto do Porto
por e-mail, que para o retorno não é necessário emitir um novo CVI, já que a Mel já
preenche todos os requisitos sanitários (titulação de anticorpos para raiva, vacina
válida até o retorno e microchip), também já tem o passaporte europeu e o cadastro
do SIAC.
Na prática, a CIA aérea exigiu o CVI dentro do prazo (60 dias), mesmo eu
informando que a cadelinha já possuía passaporte europeu. A atendente achou ruim
o passaporte dela estar sem foto, e disse que só poderia permitir o embarque do
PET com o CVI dentro do prazo.
Meu voo foi de São Paulo (GRU) à Porto (OPO), com escala em Lisboa. A
nossa imigração aconteceu em Lisboa, mas a Mel só passou no DGAV no Porto.
O DGAV pede que seja enviado um e-mail antes da viagem com o número do
seu voo (data e hora da chegada) para organização da veterinária que irá te atender
na chegada. Lá você paga uma taxa de 40 euros (em dinheiro, ou multibanco
português)
A sala do DGAV fica atrás das esteiras de bagagem, ao lado da saída do
aeroporto e “Alfandega”. Na DGAV é entregue um comprovativo de imigração do
PET que deve ser apresentado na saída para o agente da alfândega. E pronto! =)

Você também pode gostar