¨ Produto Perigoso é toda substância sólida, Líquida ou Gasosa que quando fora de seu recipiente pode

produzir perigo para pessoas, ao meio ambiente e propriedades”

NFPA - 47

Considera-se PRODUTO PERIGOSO, todo aquele que é perigoso ou represente risco para saúde de pessoas,
para a segurança pública ou para o meio ambiente.

Existe uma gama enorme de produtos químicos catalogados em todo mundo (NIOSH – USA) destes em
nosso país existem alguns produtos que possuem classificação e limites de tolerância a exposição laboral,
segundo os parâmetros do M.T.E., para estes possuímos guias que fornecem as medidas de segurança para
atendimento de emergências, estes guias baseiam se nas características semelhantes de diferentes
produtos.

Porém quando as normas não são seguidas, perde-se o controle efetivo sobre o risco e origina-se uma
situação de desastre eminente.

Os produtos químicos são utilizados nos lares, nas indústrias, na agricultura, enfim em diversos lugares.

Muitos desses produtos químicos são classificados como perigosos por causa do potencial de prejudicar a
integridade física das pessoas através de lesões ou causar danos ao meio ambiente e propriedades.

Os produtos químicos perigosos são encontrados geralmente em processos de estocagem, produção e

distribuições.

Apesar de haver crescentes preocupações, dos órgãos governamentais no sentido de regulamentação,

ainda há a possibilidade sempre presente de haver um sério incidente químico, sendo que para tais
circunstancias basta a presença de um ou mais produtos químicos envolvidos, pois estes podem
apresentar diversas características como:

 Incompatibilidade com outros produtos, reagindo de forma perigosa;

 Alteração em contato com o Meio Ambiente;

 Polimerizar reativamente.

Obs.: Quaisquer destas características apresentada anteriormente. Pode diretamente ou indiretamente

gerar vapores, incêndios ou explosões.

Os produtos de uso doméstico são considerados Produtos Perigosos?

Apesar das baixas concentrações, e da presença de outras substâncias diluidoras, sempre acredita se que
os produtos não são perigosos, como regra geral o maior risco acaba sendo o da ingestão e da alergia
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cutânea, porém, muitas outras substâncias, em combinação podem se decompor apresentando vapores
nocivos, inflamáveis ou mesmo asfixiantes.

Porém mesmo nestes casos deve se atentar para os riscos tóxicos apresentados a animais e crianças.

Exemplo: Muitas pessoas fabricam artesanalmente produtos químicos, para auxiliar na limpeza doméstica,
à mistura Soluções de Amoníaco com Alvejantes, quando concentrado e em ambiente fechado pode
volatizar vapores tóxicos ou asfixiantes, pois desta forma se realça a propriedade original do produto.

Os acidentes com produtos perigosos variam em função do tipo do produto químico e da quantidade e das
características ambientais como Alta Temperatura, Ambiente, Desnível de Terreno, Trabalho Árduo e
Ininterrupto, Quedas de Materiais Pendentes, Atmosfera desprovidas de Oxigênio, entre outras típicas do
solo, tipo do terreno e altitude.

Um acidente de produto perigoso é uma situação na qual um produto perigoso escapo ou pode escapar
para o ambiente que o rodeia, podem dividir-se em cinco amplos segmentos que se interagem entre si.

RECONHECIMENTO – identificar a substância envolvida e as características que determinam seu grau de

periculosidade;

AVALIAÇÃO DO IMPACTO OU RISCO – apresentado pela substância a saúde pública e ao meio ambiente;

CONTROLE – métodos para eliminar ou minimizar o impacto do acidente;

INFORMAÇÃO – conhecimento adquirido através de informações, Instrumentos de Leitura Direta e de

Exames de Amostras.

SEGURANÇA – proteção daquelas pessoas durante as ações emergenciais tentando debelar o acidente

As leis em seu âmbito federais, estaduais, e onde aplicado também municipais, exigem que para a
realização de atividades como:

Manipulação, transporte e atendimentos as emergências, os colaboradores sejam antecipadamente

treinados e capacitados ao uso destas substâncias, justamente para facilitar estas tarefas, há necessidade
de haver mundialmente um sistema padrão de identificação e avaliação do risco dos produtos, portanto
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para isso utiliza a norma NFPA 704, que trata sobre o DIAMANTE DE HOMMEL, onde é avaliado riscos de
inflamabilidade, riscos relacionados à saúde, perigos específicos, além da reatividade do produto químico.

Desta forma o diamante de Hommel é utilizado internacionalmente, para informação dos diferentes riscos
que cada produto químico oferece.

DIAMANTE DE HOMMEL Simbologia utilizada internacionalmente para identificação de produtos

perigosos de acordo com a NFPA 704, através de suas classes e subclasses.

Vermelho:
INFLAMABILDADE
4- Abaixo de 22ºC
3- Abaixo de 38ºC
2- Abaixo de 94ºC
1- Acima de 94ºC
0- Não inflamável

Azul: SAÚDE Amarelo:

4- Mortal REATIVIDADE
3- Muito Perigoso 4- Pode detonar
2- Perigoso 3- Detonante
1- Pequeno Risco 2- Reação Violenta
0- Sem Risco 1- Instável ao Calor
0- Estável

Branco: ESPECIFICOS
ACID – Ácido Forte
ALK – Alcalino Forte
COR – Corrosivo
OXI – Oxidante
NOC – Nocivo
TOX – Tóxico
– Reatico c/ Água

Os números de classe ou subclasse de risco estabelecido pela ONU

encontram-se dispostos na parte inferior dos rótulos de risco, de
acordo com a Portaria nº 204/97 do Ministério dos Transportes e
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NBR 7500 da ABNT, assim como na discriminação dos produtos perigosos relacionados no documento
fiscal, juntamente com o respectivo nome e número da ONU.

O número de Classe de Risco ou subclasse ONU está colocado na parte inferior dos Rótulos de Risco, nos
Rótulos de Embalagens ou no documento fiscal, após o nome apropriado dos produtos transportados

Os produtos perigosos são classificados pela Organização das Nações Unidas

Classe 1 - Explosivos

Classe 2 – Emissão de Gases

Classe 3 - Líquidos inflamáveis (combustíveis líquidos)

Classe 4 - Sólidos inflamáveis

Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos

Classe 6 - Substâncias tóxicas e substâncias infecciosas

Classe 7 - Materiais radioativos

Classe 8 - Substâncias corrosivas

Classe 9 - Substâncias perigosas diversas

Classe X ou W – Reage com água

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Pelo número de quatro algarismos (número da ONU), que aparece na parte inferior do painel de
segurança, placa laranja, por determinação legal estabelecida pela ONU, de acordo com Portaria nº 204/97
do Ministério dos Transportes e NBR 7500 ABNT
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Ácido Muriático
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Nível “A” de proteção – encapsulado – valvular

Butil Responder Viton

É composta por:

> Aparelho autônomo de respiração com pressão positiva ou linha de ar enviado;

>Roupa de encapsulamento;

>Luvas internas, externas e botas;

>Capacete e rádio.

Utilizar nível “A” quando:

• a substância química for identificada e for necessário o mais alto nível de proteção para o sistema
respiratório, pele e olhos;

• houver suspeita da presença de substâncias com alto potencial de danos à pele e o contato for
possível (dependerá da atividade a ser realizada);

• forem realizados atendimentos em locais confinados e sem ventilação;

• leituras diretas em equipamentos de monitoramento indicarem concentrações perigosas de

gases/vapores na atmosfera, por exemplo, valores acima do IPVS (concentração imediatamente
perigosa à vida e à saúde).
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CPF IV CPF III

É composto por:

- Aparelho autônomo de respiração com pressão positiva;

- Roupa de proteção contra respingos químicos (em 1 ou 2 peças);

- Luvas internas, externas e químicos;

- Capacete e rádio.

Utilizar nível “B” quando:

• O produto e sua concentração identificados e requerem um alto grau de proteção respiratória

sem, no entanto, exigir esse nível de proteção para a pele;

• Atmosferas contendo concentração de produto ao nível do IPVS sem oferecer riscos à pele;

• Concentração de oxigênio no ambiente for inferior 19,5% em volume;

• Ou for pouco provável a formação de gases ou vapores em altas concentrações e danosas à pele.
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Nível “C” de proteção

É composto por:

• Aparelho autônomo de respiração, sem pressão positiva ou máscara com filtro químico ;

• Roupa de proteção contra respingos químicos confeccionada em 1 ou 2 peças;

• Luvas internas, externas e botas resistentes a produtos químicos;

• Capacete e rádio.

Utilizar nível “C” quando:

• A concentração de oxigênio no ambiente não for inferior a 19,5% em volume;

• O produto for identificado e a sua concentração puder ser reduzida a um valor inferior ao seu
limite de tolerância com o uso de máscaras filtrantes;

• A concentração do produto não for superior ao IPVS;

• O trabalho a ser realizado não exigir o uso de máscara autônoma de respiração.

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Nível “D” de proteção

É composto por:

• Macacões, uniformes ou roupas de trabalho;

• Botas ou sapatos de couro ou borracha resistentes a produtos químicos;

• Óculos ou viseira de segurança;

• Capacete.

Utilizar nível “D” quando:

• Não houver contaminante presente na atmosfera;

Não houver qualquer possibilidade de respingos, imersão ou risco potencial de inalação de qualquer
produto químico.
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Isolamento da área
Zonas de trabalho

Divididos em 4 zonas:

Zona quente

Zona morna

Zona fria

Zona de exclusão

,
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Zona de exclusão
Nessa área permanecerão as pessoas e instituições que não possuem qualquer envolvimento direto com a
ocorrência, como imprensa e comunidade.

Contenção - dique

Uso de diques para:

Barramento

Cerceamento Desvio

Nestes casos pode-se usar materiais como: barreira de absorção, areia, turfas, cordões, madeiras, etc...

O melhor método a ser empregado irá depender do material que se está combatendo.
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Contenção – barramento de produtos leves

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Relatório
Um bom relatório deverá conter todas as informações, necessárias para que seja estabelecido com certeza
a sequência dos eventos de uma emergência e suas consequências.
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Entre os dados que devemos ter em um relatório temos:

>>Hora e local da emergência

>>Hora da chegada da equipe no local do acidente

>>Produtos e suas quantidades envolvidas

>>Presença e relatos de testemunhas

>>Dados completos das vítimas (se existirem)

>>Danos causados as vítimas (se existirem)

>>Danos ambientais (se existirem)

>>Danos materiais (se existirem)

>>Tempo gasto para controle

>>Equipamentos utilizados