Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PIB GUARAPARI
AO OLHAR A CRUZ
Cena 1:
André: Meu nome? André, discípulo de João Batista, antes de ser discípulo
de Jesus.
João Batista era o mensageiro de Deus, a voz que clamava no deserto. Sobre
ele houve uma promessa, de preparar o caminho, endireitar as veredas e
anunciar aquele que veio com a missão de salvar toda a humanidade. Era
Dele, por Ele e para Ele.
Cena 2:
João: Meu nome? João. Eu era o discípulo amado do meu amigo e Senhor
Jesus. Aquela última páscoa que passamos ao lado Dele foi marcante em
nossas vidas. O nosso Senhor, Aquele o qual somos servos, lavou os nossos
pés. Sentou-se e ceiou conosco. Ele pegou um pão e partiu e nos disse que
aquele era o corpo dele que seria partido por nós, e ao compartilhar o vinho,
nos falava sobre o seu sangue que seria derramado. Não conseguíamos
compreender como aquilo seria possível, mas depois daquela última ceia,
presenciei o corpo dele sendo maltratado, escarnecido e dilacerado e seu
sangue, que jorrava de sua cabeça, mãos e pés naquela cruz. Ahhhh, que dia
triste para meu coração, que tamanha dor, envolto ao medo, ver o meu
Senhor e amigo, passar por tamanho sofrimento. Mas depois tudo ficou claro
para mim, pois foi através desse sacrifício, que Deus Pai traria a nós
liberdade, o livre acesso e a salvação.
Música 3: Em memória
Cena 3:
Simão: Meu nome? Simão, Simão Pedro. Tive o privilégio durante a minha
vida ser um discípulo do Senhor Jesus, poder andar, comer e participar da
vida do mestre. Logo eu, um homem tão cheio de defeitos, fui escolhido por
Ele para ser seu discípulo.
Em uma noite, que antecedeu todo aquele sofrimento que pude ver com meus
olhos, meu Senhor Jesus, havia chamado a mim, a João e a Tiago, para ir a
um local chamado Getsêmani. Chegando lá ele nos pediu para que
ficássemos ali enquanto ele iria orar. Logo depois nos disse que estava
profundamente triste, numa tristeza mortal. Eu não consegui, naquele
momento entender o porquê, como o mestre que tinha realizado tantos
milagres e feito tantos sorrirem, sempre tão sereno e alegre, poderia naquele
momento está com essa profunda tristeza. Ele se afastou um pouco de nós e
o vimos orando muito consternado. Porém, com o avançar do tempo,
acabamos pegando no sono. Ouvi a voz do mestre me dizendo: “Você está
dormindo, Pedro? Vigiem e orem comigo, para que não caiam em tentação. O
espírito está pronto, mas a carne e fraca.”
Despertei e continuei a orar, porém novamente caímos no sono. Ele nos
despertava e voltávamos a orar, porém, nossos olhos estavam pesados e,
adormecemos. Após a terceira vez quer nos despertou, nos pediu para nos
levantarmos e irmos, pois estava chegando o que iria lhe trair. Nesse instante,
no escuro da noite vi tochas de fogo e o rosto de Judas, que veio na direção
do Jesus, lhe chamou de mestre e lhe deu um beijo no rosto. Logo após,
presenciei os soldados vindo em direção a Jesus o agarraram e o prenderam.
Eu impulsivamente, movido por um sentimento de raiva, puxei a espada e feri
um dos soldados. Porém, o mestre me repreendeu e mesmo vivendo aquela
situação, restaurou a orelha daquele soldado que arranquei com a espada.
Após isso, eu e os outros discípulos, movidos pelo medo, fugimos. Deixei meu
Senhor sozinho, na mão daqueles que o prenderam de maneira injusta. Não
fui capaz, de ficar ali e defender meu mestre ou sofrer com ele e por ele. Eu o
abandonei. E além de tudo isso, fui capaz de o negar quando questionavam-
me se eu era discípulo dele. Eu neguei aquele que sempre esteve ao meu
lado, neguei o filho de Deus. Quando ele me olhou, após ter o negado pela
terceira vez, eu chorei. Arrependimento, dor, medo, tristeza, e outros
sentimentos invadiram meu ser nesse instante e eu chorei amargamente.
(choro) Como pude abandonar e negar meu mestre?
Após isso, vi ele ser julgado, condenado, espancado, machucado, cuspido,
humilhado, o colocaram nu com uma coroa de espinho em sua cabeça. Ele
sangrava e seu sangue escorria pelo seu rosto. Ao longo daquele caminho
sobre olhares de condenação e escarnio de muitos, carregou a cruz, no qual
foi preso e verteu seu sangue. Foi por mim, logo eu que apesar de ter andado
com Ele fui capaz de o abandonar e negar. Como explicar esse amor ? Que
entrega é essa, que mesmo sem merecer, o filho de Deus, sofreu e se
submeteu por mim e por você?
Meu Jesus teve o coração esmagado pelo peso dos meus e de seu pecado, e
ao entardecer daquele dia, em que ele foi pregado naquela cruz, após todo
aquele sofrimento, entregando o seu espírito a Deus, se tornou O Cordeiro.
Música 4: Cordeiro Santo
Cena 4:
Cena 5:
Maria Madalena: Meu nome? Maria Madalena. Quantas coisas eu tenho para
compartilhar sobre meu Senhor e Salvador Jesus.
No domingo, depois de ter vivenciado todo sofrimento e a morte do meu
Jesus, sem poder fazer nada, o meu coração estava despedaçado,
dilacerado, profundamente triste. Ao despertar, a primeira coisa que pensei
era ir lá, no túmulo para poder ficar perto do meu Senhor. Queria de alguma
maneira, poder está com ele. E foi isso que fiz, fui lá. Porém, ao chagar
naquele local, me deparei com a pedra, que fechava seu sepulcro, removida.
Me desesperei. Para onde havia levado o corpo do meu Senhor? E agora
além da tristeza que já tomava meu ser, o sentimento que tive foi de
perplexidade. Comecei a procurar, onde estaria meu mestre. Neste momento
ouvi uma voz e ao olhar vi um ser celestial resplandecente que disse: Por que
você está procurando os vivos entre os mortos? Jesus ressuscitou!
Meu coração disparou de uma maneira que não sei explicar, ainda
amedrontada com a visão e o que ouvi, porém com o coração repleto de
alegria, em saber que Jesus vive, sai correndo para contar aos discípulos o
que vi e ouvi.
Ele está vivo! Ele está vivo! Jesus está vivo!
Cena 6:
Cena 7:
Simão: E hoje, temos a certeza e temos o dever de compartilhar que Ele vive,
Ele reina e Ele voltará. Podemos dizer isso juntos: Ele vive, Ele reina e Ele
voltará! Ele vive, Ele reina e Ele voltará!
Música 8: Só em Jesus
Cena 8: