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ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL

Prof. Humberto Francisco


“A imaginação é mais
importante que o
conhecimento”
Albert Einstein
Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
Prof. Humberto Francisco

O QUE É ESTATÍSTICA?
 Números
 Tabelas
 Gráficos

Organizar e
apresentar dados
de uma pesquisa
BARBETTA, P.A. Estatística Aplicada às Ciências
Sociais. 7. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2007.
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O QUE É ESTATÍSTICA?
-Problema de estudo
-Coleta dos dados
-Dados
-Análise descritiva dos dados
-Análise exploratória dos dados
-Inferências
-Interpretação dos resultados à luz do problema
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Problema
a ser
pesquisado

conhecer certas
características
de uma população,
com base
numa amostra

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É o conjunto de
elementos para os quais
desejamos que as
POPULAÇÃO nossas conclusões
sejam válidas – o
universo de nosso
estudo.

Uma parte desses


elementos é dita
AMOSTRA
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Problema de pesquisa

 Exemplo:
 Com o objetivo de levantar conhecimentos sobre o
nível de instrução do chefe da casa, nas famílias
residentes no bairro Saco Grande II, Florianópolis – SC,
decidiu-se pesquisar algumas destas famílias.

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UFSC, 2007.
Coleta de dados
 Para conhecermos certas características
dos elementos de uma população (ou de
uma amostra), precisamos coletar dados
desses elementos.

 Os dados do exemplo foram coletados através de


entrevistas, aplicadas numa amostra de 120 famílias.
 Resposta do entrevistado classificada numa das três
categorias:
 (1) sem instrução;
 (2) ensino fundamental;
 (3) ensino médio.
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Organizá-los Distribuição
em termos
dos objetivos de
da pesquisa freqüências

A distribuição de frequências compreende a


organização dos dados de acordo com as
ocorrências dos diferentes resultados observados.
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Nível de instrução do chefe da casa

Monte Verde Pq. da Figueira Encosta do Morro


40 famílias 43 famílias 37 famílias

Figura - Distribuição de freqüências do nível de instrução do chefe da


casa, por localidade. Amostra de 120 famílias do Bairro Saco Grande II,
Florianópolis – SC, 1998.
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Nesse tópico faremos uma breve revisão da


estatística básica (pré-requisito para essa disciplina
de experimentação). Abordaremos, basicamente, a
estatística descritiva. Para isso, usaremos o seguinte
exemplo (dados fictícios):
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Exemplo 1: Foram semeadas dez sementes de milho, da mesma cultivar, uma


próxima a outra, em um mesmo solo. As sementes deram origem a dez plantas.
A adubação do solo e a irrigação foram iguais para todas as plantas e todos os
demais tratos culturais foram os mesmos. As plantas cresceram e após algum
tempo anotou-se a altura de plantas, em cm, em cinco plantas escolhidas
aleatoriamente, que foram as seguintes:

Vamos calcular as medidas de tendência central e de


variabilidade.
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A seguir um quadro comparativo entre as fórmulas para a


amostra e para a população:

Amostra População
(estimador) (parâmetro)
Média

Variância

Desvio padrão

Erro padrão da
média
Coeficiente de
variação
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Resultados:

Medidas de tendência Medidas de variabilidade


central ou dispersão
Média 200 cm Amplitude 8 cm
Mediana 200 cm Variância 9,5 cm2
Moda 200 cm Desvio 3,0822 cm
padrão
Erro padrão 1,3784 cm
Coeficiente 1,5411 %
de variação

Observe o seguinte: As medidas de tendência central fornecem


um valor central do conjunto de dados e que seria representativo
desse conjunto. Já as medidas de variabilidade fornecem uma ideia
da variação dos dados em torno do ponto central, no caso, a média.
Veja que quanto maiores os desvios dos dados em relação à media
maior vai ser a amplitude, a variância, o desvio padrão, o erro
padrão e o coeficiente de variação indicando menor precisão da
estimativa da média.
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O coeficiente de variação é uma estatística utilizada para


avaliar a precisão experimental. Quanto menor o valor do CV
melhor é a precisão experimental, ou seja, maior confiabilidade
das informações.
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Exemplo 2: Para avaliar o tamanho de seus peixes, um piscicultor


retirou dos açudes uma amostra de trinta carpas e mediu o
comprimento delas, em centímetros, obtendo os seguintes
resultados:
48 49 52 53 56 59
48 49 52 54 57 59
48 50 52 55 57 60
49 51 52 55 57 60
49 51 53 56 59 60

a) Construir uma tabela de frequência


b) Calcular as medidas de tendência central
c) Calcular as medidas de dispersão
d) Calcular os desvios ou a variação não controlada pelo
pesquisador
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Resultados:

At= V.máx – V.mín = 12 cm


K= 1+3,3*log(n) = 5,87 = 6 classes
h= At/K = 2

Classes Frq. Frq. Frq. Frq. (%)


Comprimento Abs Abs Acum (%) Acum.
(cm)
48|-- 50 7 7 23 23
50|--52 3 10 10 33
52|--54 6 16 20 53
54|--56 3 19 10 63
56|--58 5 24 17 80
58|--|60 6 30 20 100
total 30 100
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Resultados:

Medidas de tendência Medidas de variabilidade


central ou dispersão
Média 53,66667 cm Amplitude 12 cm
Mediana 53 cm Variância 16,45 cm2
Moda 49 e 52 cm Desvio 4,06 cm
padrão
Erro padrão 0,74 cm
Coeficiente 7,56 %
de variação

Observação:

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