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Experimentação

Animal...
Saiba quais são os Produtos, Marcas e Empresas Livres de Crueldade
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Informe-se acerca dos produtos de cosmética, higiene pessoal e higiene doméstica que,
de forma comprovada, não são testados em animais | Saiba também quais deles são
veganos (100% de origem vegetal) e orgânicos
Atenção: Apesar de haver poucas opções garantidamente livres de crueldade disponíveis no mercado
português (embora, na verdade, haja cada vez mais), é sempre possível aceder aos sites das empresas
referidas na lista abaixo mencionada, a partir dos quais é possível fazer encomendas online e recebê-las
confortavelmente em casa. Poderá pensar que esta opção é muito dispendiosa – mas por favor tenha em
consideração que a vida dos animais não tem preço... e que esta é a única opção que a respeita.

A ANIMAL é o membro português da ECEAE – European Coalition to End


Animal Experiments (Coligação Europeia para a Abolição da
Experimentação Animal), representando e gerindo, em Portugal, o HCS –
"Humane Cosmetics Standard" (Padrão de Cosméticos Éticos) e o HHPS –
"Humane Household Products Standard" (Padrão de Produtos de Higiene
Doméstica Éticos), símbolos reconhecidos pela imagem de um coelhinho entre
duas estrelas que encontra à sua esquerda, propriedade da ECEAE.

É fundamental não confundir este símbolo com outros símbolos com desenhos de
coelhos que não estão de modo algum relacionados com este esquema único no
mundo. É também muito importante ter em conta que a ANIMAL tem identificado a
utilização indevida deste símbolo por parte de outras organizações que, quando o
utilizam não autorizadamente e sem terem o rigor devido, sugerem que os produtos a que o associam são certificadamente não
testados em animais, quando isso não é verdade.

O HCS e o HHPS são dois esquemas únicos no mundo segundo os quais se verifica e certifica se, quando uma empresa de
cosméticos, produtos de higiene pessoal ou produtos de higiene doméstica afirma que não testa os seus produtos finais,
ingredientes ou combinações de ingredientes em animais, isso é de facto verdade.

Este esquema de verificação e certificação assegura que todas as empresas aprovadas de acordo com o HCS ou de acordo
com o HHPS se submeteram a um rigoroso processo de auditoria, verificação e certificação e que foram aprovadas e são
consideradas seguras pela ANIMAL (e pelas outras organizações europeias e americanas que gerem este esquema) como
empresas que de facto não recorrem ao uso de testes animais nos seus produtos cosméticos, de higiene pessoal ou de
higiene doméstica, em qualquer fase de teste ou produção, pelo que podem usar o símbolo do HCS ou do HHPS nos
rótulos dos seus produtos para indicarem aos consumidores que são produtos seguros e aprovados pela ECEAE, na
Europa, e pela CCIC – Coalition for Consumer Information on Cosmetics (Coligação para a Informação dos
Consumidores sobre os Cosméticos), que desenvolve este trabalho e gere o HCS e o HHPS nos Estados Unidos da
América.

Existem outras listas anunciadas por outras organizações (entre as quais a PETA) que poderão apresentar muitas mais
empresas do que as que figuram nas listas do HCS e do HHPS como fiáveis no que respeita ao seu não-envolvimento em
testes com animais, mas essas listas baseiam-se apenas em declarações públicas dessas empresas, que não foram auditadas
nem verificadas por qualquer organização e que normalmente significam apenas que essas empresas não testam em
animais os seus produtos finais (algo que até já é proibido por legislação comunitária), usando, porém, ingredientes e
combinações de ingredientes testados em animais, de modo que a ANIMAL não considera essas listas minimamente
seguras ou fiáveis.

As listas do HCS e do HHPS estão disponíveis online e são de muito fácil consulta. Por favor, aceda a
www.GoCrueltyFree.org para as conhecer e consultar. Estas listas estão concebidas de modo a tornarem possível a busca
de empresas aprovadas por região de onde as empresas são oriundas (União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos da
América), por tipo de produto (cosmético e higiene pessoal ou higiene doméstica) e por classificação e certificação quanto
à adequação dos produtos a vegetarianos e a veganos.

No mercado português, são comercializados produtos livres de crueldade aprovados segundo o esquema do HCS das
seguintes empresas:

• Aubrey Organics (Cosméticos e produtos de higiene pessoal. Comercializados nos sites CentroVegetariano.org e
Rita-c.com)

• Clear Spring (Produtos de higiene doméstica. Comercializados no site CentroVegetariano.org)

ANIMAL | Animal.org.pt | BlogdaANIMAL.blogspot.com | Apartado 24140 1251-997 Lisboa


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• Faith in Nature (Produtos de higiene pessoal. Comercializados no site CentroVegetariano.org)

• Kingfisher (Pasta de dentes. Comercializada em algumas lojas de produtos naturais)

• L’Érbolario (Produtos de higiene pessoal. Comercializados nas lojas L´Érbolario. Ver lista de lojas em Portugal
em Erbolario.com)

• L’Occitane (Cosméticos e produtos de higiene pessoal. Comercializados nas lojas L´Occitane. Ver lista de lojas em
Portugal através de busca em Loccitane.com)

• Laboratoire Phyto-Actif (osméticos. Comercializados por catálogo. Para saber mais, por favor visite
Phytonatur.com)

• Mary Kay (Cosméticos e produtos de higiene pessoal. Comercializados por catálogo. Para saber mais, por favor
visite MaryKay.pt)

• Montagne Jeunesse (Cosméticos – Máscaras de beleza. Aprovados pela Vegetarian Society. Comercializados nas
lojas Celeiro-Dieta. Ver lista de lojas em Celeiro-Dieta.pt)

• Urtekram (Produtos de higiene pessoal. Comercializados nos sites CentroVegetariano.org e Rita-c.com)

• The Body Shop (Também figura na lista, mas, como foi recentemente comprada pela L´Oréal, um dos gigantes
cosméticos a favor da experimentação animal, a ANIMAL acredita que, apesar da The Body Shop continuar a
declarar-se contra a experimentação animal, ao comprarem os seus produtos, os consumidores estarão a
favorecer a L´Oréal, que, além de recorrer à experimentação animal, fez com que recentemente o estado francês
lançasse uma intervenção judicial para impedir que a Directiva Cosméticos – que proíbe a experimentação animal
com fins cosméticos na União Europeia, a partir de 2009 – entrasse em vigor, tendo a L´Oréal felizmente perdido
o caso. Por estas razões, a ANIMAL defende que a The Body Shop não é uma boa opção.)

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