Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
POLÍTICA DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM
EM SAÚDE
SAÚDE
NO BRASIL:
NO BRASIL:
Uma breve contextualização
Módulo 1
Política de educação permanente em saúde no Brasil: uma breve contextualização está licenciado sob CC BY
4.0.
Esta licença exige que as reutilizações deem crédito aos criadores. Ele permite que os reutilizadores distribuam,
remixem, adaptem e construam o material em qualquer meio ou formato, mesmo para fins comerciais.
O conteúdo da obra e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos
autores, não representando a posição oficial da Editora Amplla. É permitido o download da obra e o
compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores. Todos os direitos para esta edição foram
cedidos à Editora Amplla.
ISBN: 978-65-5381-061-7
DOI: 10.51859/amplla.pep617.1122-0
Editora Amplla
Campina Grande – PB – Brasil
contato@ampllaeditora.com.br
www.ampllaeditora.com.br
CONSELHO EDITORIAL
Formato: PDF
ISBN: 978-65-5381-061-7
Capítulo 4 - Recapitulando...........................................................27
Olá!
Este material faz parte do curso de Educação Permanente em
Saúde (EaD e autoinstrucional) ofertado pela Secretaria do
Estado de Saúde de Alagoas (SESAU/AL) por meio da
plataforma de Educação a Distância Educ@sesau.
Vamos lá!
Bons estudos :)
7
1 - O CONTEXTO DA CRIAÇÃO DA POLÍTICA
NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE
EM SAÚDE (PNEPS)
No ano de 1986 aconteceu a VIII CNS, aquela que foi considerada uma das
mais importantes para o setor saúde tendo em vista o seu caráter democrático e a
ampla participação social. Naquela edição, a principal pauta era a reorientação do
sistema de saúde considerando os preceitos do Movimento da Reforma Sanitária
(MRS). Em relação à formação de recursos humanos, o relatório da VIII CNS cita os
termos “capacitação” e “reciclagem permanentes” e a formação de prossionais da
saúde no próprio sistema de saúde (BRASIL, 1986).
8
1 - O CONTEXTO DA CRIAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE (PNEPS)
Dois anos depois da VIII CNS o Sistema Único de Saúde (SUS) foi instituído
com a Constituição Federal e como fruto do Movimento da Reforma Sanitária além
de colocar a saúde como um direito de todos os brasileiros e um dever do Estado,
trouxe em seu artigo 200 como uma de suas atribuições a ordenação da formação de
recursos humanos para a área da saúde (BRASIL, 1988).
9
1 - O CONTEXTO DA CRIAÇÃO DA POLÍTICA
NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE
EM SAÚDE (PNEPS)
Protagonismo dos trabalhadores
Ouvindo fazendo
10
1 - O CONTEXTO DA CRIAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE (PNEPS)
necessidade aprendizagem
aprendizagem
signicativa
da saúde problema no trabalho Transformar
das pessoas tiza as práticas
acontece prossionais
e população ação no cotidiano
das pessoas
11
1 - O CONTEXTO DA CRIAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE (PNEPS)
12
1 - O CONTEXTO DA CRIAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE (PNEPS)
13
1 - O CONTEXTO DA CRIAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE (PNEPS)
Por outro lado, a não compreensão por parte dos prossionais de saúde que
desempenham suas funções em serviços do SUS, de que esse vínculo empregatício
confere automaticamente o papel de preceptor - considerando o papel ordenador de
formação de recursos humanos posto pela Constituição Federal e pela Lei 8080/1990 -
enfraquece a integração ensino-serviço e diculta a formação no SUS e para o SUS.
14
1 - O CONTEXTO DA CRIAÇÃO DA POLÍTICA
Você Sabia?
As discussões iniciais sobre Educação
NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE Permanente em Saúde não são originárias do
EM SAÚDE (PNEPS) Brasil, no ano de 1955, na França, o termo
Ceccim e Feuerwerker (2004) Educação Permanente foi utilizado pela
falam em quadrilátero da formação primeira vez, anos depois as discussões sobre o
tema ganharam força com a Organização das
como um meio de efetivação da
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
integração ensino-serviço, o modelo
Cultura (UNESCO) pautando a importância
conceitual seria formado pelo ensino, a
de qualicar os trabalhadores vistas ao
gestão, a atenção à saúde e a desenvolvimento econômico de um País
participação social. Conforme os (SCHULTZ, 1985; GADOTTI, 1988).
autores, o ensino para a área de saúde
A Educação Permanente em Saúde
não deve ser orientado pela lógica
(EPS) teria então surgido por volta de 1980 a
biomédica, em outras palavras, tomar
partir de iniciativas da Organização Pan-
como norte a doença dos sujeitos e Americana de Saúde (OPAS) (OPAS, 1988;
coletividades, o caminho então seria a ROVERE,1994).
valorização do protagonismo dos
Para compreendermos as
sujeitos em relação a sua própria saúde e
congurações da EPS hoje, no Brasil, é
frente aos desaos do SUS, o
importante considerar elementos históricos
entendimento de que uma boa gestão mundiais como, por exemplo, os modelos de
em saúde deve ser horizontal e produção conhecidos como
participativa, compreensão de que a taylorismo/fordismo e o toyotismo (LEMOS,
atenção à saúde perpassa diagnósticos e 2016). Esse período da história contribuiu
intervenções pontuais e que a com o repensar da formação de trabalhadores
participação social é transversal e deve da saúde em todo o mundo.
ici
pa
Ensino
ç
ão
Atençã
o
saúde Gestão
15
1 - O CONTEXTO DA CRIAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE (PNEPS)
Pa cia
rt l
So
pensar em estratégias para efetivar
ici
pa
tal atribuição? A criação da Política Ensino
ç
ão
Nacional de Educação Permanente
em Saúde, por exemplo, foi uma Atençã
o
dessas estratégias. saúde Gestão
REFERÊNCIAS
1.ALBUQUERQUE, Verônica Santos et al. A integração ensino- formação profissional em saúde: revisão integrativa. Revista
serviço no contexto dos processos de mudança na formação Eletrônica de Enfermagem, v. 16, n. 1, p. 228–37, 2014. DOI:
superior dos profissionais da saúde. Revista Brasileira de 10.5216/ree.v16i1.20132. Disponível em:
Educação Médica [online]. 2008, v. 32, n. 3 [Acessado 23 Maio https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/20132. Acesso em: 23
2022], pp. 356-362. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100- maio. 2022.
55022008000300010. 8.CECCIM, Ricardo Burg; FEUERWERKER, Laura C. M.O
2.AUTONOMO, Francine Ramos de Oliveira Moura. A preceptoria quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão,
em saúde a partir das publicações brasileiras. Dissertação atenção e controle social. Physis: Revista de Saúde Coletiva
(Mestrado Profissional em Saúde Pública) - Escola Nacional de [online]. 2004, v. 14, n. 1 [Acessado 23 Maio 2022] , pp. 41-65.
Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-
Janeiro, 2013. 73312004000100004.
3.BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 9.GADOTTI, Moacir. Educação e poder: introdução à pedagogia
1988. Disponível em: do conflito. 8ª ed. São Paulo: Cortez; 1988.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. LEMOS, Cristiane Lopes Simão. Educação Permanente em
Acesso em: 17 mai. 2022. Saúde no Brasil: educação ou gerenciamento permanente?
4.BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2016, v. 21, n. 3 [Acessado 23
CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE: REFORMULAÇÃO DO Maio 2022] , pp. 913-922. Disponível em:
SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE, 8. Relatório final Brasília: https://doi.org/10.1590/1413-81232015213.08182015.
Ministério da Saúde, 1986. Disponível em: 10.ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE (OPAS).
http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_8.pdf. Educación permanente de personal de salud en la región de las
Acesso em: 30 mai. 2022. américas Washington: OPAS; 1988. Fascículo I: Propuesta de
5.BRASIL. Ministério da Saúde. Lei nº 8.080, de 19 de setembro reorientación. Fundamentos. Serie de desarrrolo de recursos
de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e humanos, nº 78.
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 11.ROVERE, Mario R. Gestion estratégica de la educacion
serviços correspondentes e dá outras providências. Disponível permanente en salud. In: Haddad J, Roschke MALC, Davini MC,
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. Acesso organizadores. Educación Permanente de Personal de Salud
em: 17 mai. 2022. Washington: Organizacion Panamericana de la Salud; 1994. Série
6.BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.996, de 20 de Desarrollo de Recursos Humanos nº100. p. 63-106.
agosto de 2007. Dispõe sobre as diretrizes para a implementação SCHULTZ, Theodore W. O valor econômico da educação. Rio de
da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Janeiro. Editora: Zahar; 1985.
Disponível em: 12.RIBEIRO, Eliana C. O.; MOTTA, José I. J. Educação
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1996_20_0 permanente como estratégia na reorganização dos serviços de
8_2007.html. Acesso em: 17 mai. 2022. saúde. Divulgação em Saúde para Debate, Londrina, v. 12, p.
7.BREHMER, Laura Cavalcanti de Farias; RAMOS, Flávia Regina 39–44, 1996 apud CAMPOS; GASTÃO, 2016. 16
Souza. Experiências de integração ensino-serviço no processo de
2 - A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
Muitas discussões e transformações na conjuntura mundial aconteceram para
que houvesse, no Brasil, a criação de uma política pública que tratasse da Educação
Permanente em Saúde.
A PNEPS foi então instituída no ano de 2004 por meio da Portaria nº 198 e seria
gerida pelos Pólos de Educação Permanente (PEPS). Os pólos seriam compostos pelas
instituições de ensino técnico e superior da área da saúde, instituições de saúde,
trabalhadores e gestores do SUS e outras instâncias do controle social, como, por
exemplo, o movimento estudantil e os conselhos de saúde (BRASIL, 2004).
17
2 - A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
18
2 - A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
19
2 - A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
REFERÊNCIAS
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 198, de 13 de fevereiro de 2004. Institui a Política Nacional de
Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e
desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências. Disponível em:
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1832.pdf. Acesso em: 17 mai. 2022.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.996, de 20 de agosto de 2007. Dispõe sobre as diretrizes para a
implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1996_20_08_2007.html. Acesso em: 17 mai. 2022.
3. CECCIM, Ricardo Burg; FEUERWERKER, Laura C. M. O quadrilátero da formação para a área da saúde:
ensino, gestão, atenção e controle social. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2004, v. 14, n. 1
[Acessado 23 Maio 2022] , pp. 41-65. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-73312004000100004.
cumprimento dos seus objetivos. Essa Lei deniu que para fazer jus ao
Contextualizando, a Lei 8080/1990 recebimento de recursos nanceiros os três
estabeleceu que o planejamento das entes (municípios, estados e união)
necessidades de saúde e consequentemente a deveriam necessariamente dispor de:
alocação de recursos orçamentários I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde, com composição
paritária de acordo com o Decreto n° 99.438,
de 7 de agosto de 1990;
III - Plano de saúde;
IV - Relatórios de gestão que permitam o
controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n°
8.080, de 19 de setembro de 1990;
V - Contrapartida de recursos para a saúde
no respectivo orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de
Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto
o prazo de dois anos para sua implantação
(BRASIL, 1990, online, grifos nossos). 20
3 - FINANCIAMENTO E MONITORAMENTO DAS AÇÕES
DE EPS NOS TERRITÓRIOS
Percebe-se nessas duas Leis (8080/1990 e 8142/1990) um olhar para os modos de fazer
gestão em saúde, alinhada às necessidades da população, feita com participação social e com
instrumentos claros e bem denidos para o monitoramento das ações. Anal, você concorda que
não podemos direcionar esforços e recursos frente às ações e serviços de saúde sem instrumentos
que permitam nortear e avaliar o impacto das nossas ações?
Para além disso, quando falamos em alocação de recursos, sobretudo, nanceiros, faz-se
necessário o estabelecimento de regras e a denição do que pode e o que não pode ser considerado
passível de nanciamento. A Lei complementar 141/2012 foi importante nesse sentido.
A Lei complementar 141/2012 tratou de repasse de recursos e deniu o que poderia ser
considerado uma despesa de saúde para ns de alocação orçamentária, assim, estabeleceu que a
formação e o desenvolvimento de trabalhadores do SUS (Educação Permanente em Saúde) é
passível de nanciamento, entretanto, salienta-se que as ações estejam necessariamente
especicadas nos planos de saúde, tal qual, também versa a Lei 8080/1990 (BRASIL, 1990; 2012).
Os recursos nanceiros direcionados para a implementação das ações de EPS nos territórios
seriam provenientes dos blocos de nanciamento denidos pela Portaria nº 204 de 2007,
especicamente, o bloco de gestão do SUS (BRASIL, 2007a, 2007b).
21
3 - FINANCIAMENTO E MONITORAMENTO SAIBA MAIS.....
DAS AÇÕES DE EPS NOS TERRITÓRIOS Acesse o material complementar
no AVA intitulado “Portaria nº.
1996, de 20 de Agosto de 2007”
Na prática, o que aconteceu foi a desburocratização de processos, haja vista que antes as
verbas para cada bloco eram destinadas a uma conta especíca, ou seja, pelo menos cinco contas
(uma referente a cada bloco), a partir da portaria os recursos passaram a ser transferidos fundo a
fundo, regularmente e de modo automático (em apenas duas contas, uma para cada bloco)
(BRASIL, 2017a). Os subsídios nanceiros para as ações de Educação Permanente em Saúde
passam então a compor o bloco de custeio.
22
3.1 - PROGRAMA PARA O FORTALECIMENTO DAS PRÁTICAS
DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NO SUS (PRO EPS-SUS)
vendo
Ouvindo fazendo
23
3.1 - PROGRAMA PARA O FORTALECIMENTO DAS PRÁTICAS
DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NO SUS (PRO EPS-SUS)
24
3.2 - MONITORAMENTO DAS AÇÕES DE EPS
Considerando que todas as ações de EPS devem constar em planejamento, no caso dos
municípios no Plano Municipal de Saúde e do Estado, no Plano Estadual de Saúde, é
imprescindível que haja o monitoramento dessas atividades vistas a devida aplicação dos recursos
nanceiros.
Em relação aos recursos do PRO EPS-SUS, uma das formas de monitoramento é a partir do
correto registro das ações de EPS na cha de atividades coletivas que alimentam o Sistema de
Informação de Atenção Básica (SISAB) (BRASIL, 2018).
25
3 - FINANCIAMENTO E MONITORAMENTO DAS AÇÕES
DE EPS NOS TERRITÓRIOS
REFERÊNCIAS
1.BRASIL. Ministério da Saúde. Lei Complementar nº Permanente em Saúde no Sistema Único de Saúde
141, de 13 de janeiro de 2012. Disponível em: (PRO EPS-SUS). Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp141.htm. https://brasilsus.com.br/index.php/pdf/portaria-gm-ms-
Acesso em: 06 jun. 2022. no-1-574/. Acesso em: 09 jun. 2022.
2.BRASIL. Ministério da Saúde. Lei nº 8.080, de 19 de 6.BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.996, de 20
setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a de agosto de 2007b. Dispõe sobre as diretrizes para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a implementação da Política Nacional de Educação
organização e o funcionamento dos serviços Permanente em Saúde. Disponível em:
correspondentes e dá outras providências. Disponível https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. 996_20_08_2007.html. Acesso em: 17 mai. 2022.
Acesso em: 17 mai. 2022. 7.BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.992, de 28
3.BRASIL. Ministério da Saúde. Lei nº 8.142, de 28 de de dezembro de 2017a. Altera a Portaria de
dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017,
comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde para dispor sobre o financiamento e a transferência dos
(SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos federais para as ações e os serviços públicos
recursos financeiros na área da saúde e dá outras de saúde do Sistema Único de Saúde. Disponível em:
providências. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm. 992_28_12_2017.html. Acesso em: 08 jun. 2022.
Acesso em: 18 mai. 2022. 8.BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.194, de 28
4.BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 204, de 29 de novembro de 2017b. Dispõe sobre o Programa para
de janeiro de 2007a. Regulamenta o financiamento e a o Fortalecimento das Práticas de Educação Permanente
transferência dos recursos federais para as ações e os em Saúde no Sistema Único de Saúde - PRO EPS-SUS.
serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, Disponível em:
com o respectivo monitoramento e controle. Disponível https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3
em: 194_30_11_2017.html. Acesso em: 08 jun. 2022.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt0 9.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do
204_29_01_2007_comp.html. Acesso em: 06 jun. 2022. Trabalho e da Educação na Saúde. Manual técnico 2018
5.BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.574, de 8 - Programa para o Fortalecimento das Práticas de
de julho de 2021. Altera a Portaria GM/MS no 3.194, de Educação Permanente em Saúde no SUS - PRO EPS-
28 de novembro de 2017, que dispõe sobre o Programa SUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2018.
para o Fortalecimento das Práticas de Educação
26
4 - Recapitulando....
No capítulo 2, você viu que a Política de EPS foi instituída no Brasil em 2004 pela Portaria nº 198, de
13 de fevereiro de 2004 e a PNEPS era gerida pelos Pólos de Educação Permanente. Posteriormente, a
PNEPS foi aprimorada pela Portaria nº 1.996, de 20 de agosto de 2007 e a gestão da EPS nos
territórios cou a cargo dos Colegiados Gestores Regionais apoiada pelas Comissões de Integração
Ensino-Serviço (CIES).
O capítulo 3 apresentou um breve contexto do nanciamento das ações de EPS nos territórios, e como
acontece o monitoramento e a avaliação das ações. As ações de EPS nos territórios podem ser
nanciadas com recursos próprios do município/estado (provenientes do bloco de custeio), ou com
recursos advindos de programas de incentivos, como, por exemplo, o PRO EPS-SUS - que foi
instituído em 2017. É importante relembrar que as ações de EPS devem ser previstas nos planos de
saúde e a prestação de contas ocorre por meio do relatório de gestão.
27