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Aula 03
Vinicius Silva
Vinicius Silva
Aula 03
Trabalho e Energia
1. Apresentação ................................................................................................................. 2
2. Trabalho Mecânico ........................................................................................................ 2
2.1 Conceito....................................................................................................................... 2
2.2 Unidade ....................................................................................................................... 3
2.3 Cálculo do trabalho ...................................................................................................... 4
3. Cálculo do trabalho de forças especiais ........................................................................ 14
3.1 Trabalho da força peso............................................................................................... 14
3.2 Trabalho da Força Elástica .......................................................................................... 15
3.3 Trabalho da Força de Atrito........................................................................................ 17
4. Teorema da Energia Cinética ........................................................................................ 19
5. Potência....................................................................................................................... 20
5.1 Conceito de Potência ................................................................................................. 21
5.2 Potência Média .......................................................................................................... 21
5.3 Unidades de Potência ................................................................................................ 21
5.4 Potência Instantânea ................................................................................................. 23
5.5 Propriedade do Gráfico (potência x tempo) ............................................................... 24
5.6 Rendimento ............................................................................................................... 25
6. Energia Mecânica e Conservação ................................................................................. 27
6.1 Unidades .................................................................................................................... 28
6.2 Tipos de Energia Mecânica ......................................................................................... 28
6.2.1 Energia Cinética ...................................................................................................... 28
6.2.2 Energia Potencial .................................................................................................... 29
6.3 Conservação da Energia e suas Transformações ......................................................... 32
6.4 Sistemas dissipativos ................................................................................................. 36
9. Exercícios sem comentários ......................................................................................... 73
GABARITO ....................................................................................................................... 93
10. Fórmulas utilizadas na aula ........................................................................................ 93
1. APRESENTAÇÃO
Essa aula é de grande importância para a nossa caminhada na Física, pois a aula trata
de muitos conceitos que estão interligados, não podendo ser deixada de lado na sua
preparação.
Portanto, vamos à luta, cientes de que estamos cumprindo o nosso papel e sabedores
de que nenhuma glória vem sem antes depositarmos a nossa parcela de sacrifício.
Em 2016 o ENEM cobrou uma questão acerca do tema de potência de queda d’água,
tema que será bem trabalhado por nós nessa aula.
No ano de 2017, não tivemos surpresas, pois foram 3 questões sobre o tema de energia,
o que faz aumentar a probabilidade de que nesse ano teremos uma ou mais de uma
questão de energia na prova do ENEM 2019.
Vamos descarregar todas as nossas energias nessa aula e obter um rendimento muito
bom no que diz respeito ao conhecimento da energia e suas transformações.
2. TRABALHO MECÂNICO
2.1 CONCEITO
Além de ser uma grandeza escalar, o trabalho mecânico tem por principal função dentro
do movimento aquela de variar a energia cinética de um corpo.
Professor, e o que é
energia cinética?
Então, resumindo, podemos afirmar que trabalho mecânico é a grandeza escalar que
quando realizado faz variar a energia cinética de um corpo.
2.2 UNIDADE
A unidade da energia cinética é o joule (J) em homenagem a James Prescot Joule, que
estudou as transformações de energia pela realização de trabalho.
Existe ainda uma unidade alternativa, que não é muito usual, que é o erg. Essa unidade
tem como base as unidades (cm, g, s) é pertencente ao sistema CGS e não ao MKS
(metro, quilograma e segundo).
Essa unidade não é muito útil, mas vamos ter que nos acostumar a trabalhar com ela
para resolver alguma questão que verse sobre trabalho nessa unidade.
O trabalho pode ser calculado de duas formas, de acordo com a força que o realiza.
Aliás, não existe trabalho se não houver força para realiza-lo, pois um corpo só aumenta
a sua velocidade, se houver uma força resultante sobre ele.
a) Força Constante
Se uma força constante atuar em um corpo o trabalho realizado por ela pode ser
calculado de acordo com a seguinte fórmula:
=| F | .| d | .cos
Mas lembre-se, essa fórmula só é válida se a força for uma força constante em
módulo, direção e sentido.
Nesse item vamos aprender a calcular alguns trabalhos específicos, ou seja, algumas
fórmulas simplificadas para o cálculo do trabalho mecânico.
I) Para = 0°
=| F | . | d | .cos 0
=| F | . | d |
F
= 0
d
Nesse caso a força é paralela e no mesmo sentido do deslocamento.
I) Para = 180°
=| F | . | d | .cos180
= − | F |.| d |
F = 180
d
A velocidade do corpo diminuirá.
=| F | . | d | .cos 90
=0
F
= 90
d
Portanto, quando a força é perpendicular ao deslocamento, o trabalho por ela realizado
é nulo.
Muito cuidado com esse terceiro caso, que foi o que acabamos de provar, pois é muito
comum em provas.
OBS.:
Note que o trabalho mecânico pode ser positivo ou negativo, de acordo com o ângulo
formado entre a força e o deslocamento.
I) Trabalho Motor
O trabalho será motor, quando ele for positivo, aumentando assim a energia cinética
do corpo que estiver recebendo o trabalho dessa força.
Note que o trabalho é o produto de três termos (| |, | | e cos) dos quais apenas um
deles pode ser negativo, que é o cos.
0
cos 0
0 90
Logo, o trabalho será motor, caso o ângulo entre o vetor força e o vetor deslocamento
seja agudo.
O trabalho será resistente quando ele for negativo, diminuindo assim a energia cinética
do corpo que estiver recebendo o trabalho dessa força.
Mais uma vez, você deve se lembrar de que o trabalho possui duas variáveis sempre
positivas que são os módulos da força e do deslocamento, restando apenas o cos para
ser negativo.
0
cos 0
90 180
Assim, o trabalho será resistente quando o ângulo entre a força e o deslocamento for
um ângulo obtuso.
Note que a componente horizontal da força está contra o vetor deslocamento, o que
gera um trabalho resistente, negativo e que quando realizado faz com que a energia
cinética do corpo diminua.
Um bom exemplo desse tipo de força é o atrito, que na grande maioria dos casos realiza
trabalho resistente, negativo, portanto.
Resumindo:
b) Força Variável
Quando a força é variável, o trabalho realizado por ela não pode ser calculado de acordo
com a fórmula vista anteriormente.
Nesse caso, vamos ter que usar o artifício do gráfico de F x d, ou seja o gráfico da força
em função do deslocamento.
Quando a força for variável, o examinador vai fornecer o gráfico para ajudar você no
cálculo.
Calculando a área verde, vamos calcular o trabalho daquela força variável durante o
deslocamento considerado.
Prezado Aderbal, na sua prova não vai aparecer uma área de uma figura curva, apenas
figuras planas conhecidas como trapézios, retângulos, quadrados, circunferências, etc.
Fique tranquilo, assim como o nosso aluno, que você não terá dificuldades com o cálculo
da área dessas figuras, mas se houver dificuldade com áreas, dê uma olhadinha em um
livro básico de geometria plana, que tudo ficará mais claro.
Abaixo você vê um exemplo de gráfico que pode aparecer para você calcular a área sob
ele.
Lembre-se de que você vai calcular a área sob o gráfico de acordo com o deslocamento
considerado. Veja.
No gráfico acima você pode calcular várias áreas (A1, A2, A3,...), vai depender do
trabalho que for solicitado o cálculo.
Pode acontecer ainda de a força ser positiva para um deslocamento e negativa para
outro, conforme você observa no gráfico seguinte:
Nesses casos você terá de calcular as áreas com o seguinte detalhe: o trabalho será
negativo para as partes do gráfico que ficam abaixo do eixo horizontal.
O trabalho total será então a diferença entre o trabalho positivo (acima do gráfico) e o
trabalho negativo (abaixo do gráfico).
Algumas forças possuem fórmulas diferentes para o cálculo do trabalho realizado por
elas. Vamos conhecer essas fórmulas, que possivelmente estarão na prova de vocês.
Esse trabalho será de uma força constante, afinal de contas o peso de um corpo não
varia na mesma região da Terra, ele vai sofrer modificações apenas se formos para
regiões bem distantes da superfície da Terra.
Assim, observe a figura abaixo em que um corpo segue uma trajetória qualquer de um
ponto a outro do espaço, sob a ação da força peso.
peso =| P | . | d | .cos
H
P mas, cos =
|d |
então :
P d
H(desnível entre os H
pontos) peso =| P | .| d | .
|d |
peso =| P | .H
peso = m.g.H
P
Veja que o trabalho independe da trajetória, importando apenas os estados final e inicial
do movimento (o desnível entre os pontos inicial e final).
Perfeito, Aderbal!
Basta lembrar-se do velho ditado: “para baixo todo santo ajuda” e para cima é o
contrário.
Dissemos anteriormente que o trabalho do peso independe da trajetória e esse fato é
muito importante, isso, na verdade, garante que o peso é uma força conservativa,
algo que vamos aprofundar em breve.
A força elástica também tem uma força especial para calcular o trabalho realizado por
ela. O trabalho da força elástica é calculado por meio do gráfico, pois se trata de uma
força variável com o deslocamento.
Veja que a mola inicialmente não está deformada e após sofre um deslocamento,
juntamente com o corpo, de “X”.
Assim, podemos montar o gráfico da força elástica de acordo com a deformação, que
será o próprio deslocamento.
F(N) base.altura
Fel =
2
K.x
x.k.x
Fel =
2
k.x2
Área Fel =
2
x x(m)
Assim, concluímos que você deve analisar cada situação, sem precisar decorar uma
situação específica.
A força de atrito é uma força constante para o caso do atrito dinâmico, assim vamos
calcular o seu trabalho de acordo com a fórmula do trabalho de força constante.
Vamos também nos restringir à situação em que um corpo se desloca sob a ação da
força de atrito em uma superfície horizontal, essa situação é a mais comum de aparecer
o cálculo do trabalho da força de atrito.
= 180
Fat d
A força de atrito realizará um trabalho resistente nesse caso, pois é oposta ao
deslocamento ( = 180°).
É simples caro Aderbal, o motivo é porque a força de atrito estático não realiza trabalho,
uma vez que a força de atrito estático não provoca deslizamento entre as superfícies.
equilíbrio vertical :
N N = P = m.g
= 180
Fat =| Fat | .| d | .cos180
Fat d Fat = .| N | .| d | .(−1)
P Fat = −.m.g.| d |
Assim, verificamos uma fórmula pronta para ser utilizada no cálculo do trabalho da
força de atrito.
Esse trabalho realizado pelo atrito acaba se transformando em outros tipos de energia,
que são a energia sonora (o barulho da freada), energia térmica (aumento da
temperatura dos pneus), entre outros tipos de energia que são transformadas nesse
processo.
Fique ligado em uma questão teórica que pode vir a cair na sua prova, versando
principalmente sobre transformações de energia em um procedimento de freada.
No início da aula, falamos sobre a energia cinética e chegamos a uma conclusão, que
era o fato de o trabalho estar ligado diretamente à variação da energia cinética. Pois
bem, vamos agora demonstrar que o trabalho total realizado é igual à variação da
energia cinética de um corpo.
N
F s en F
V0 V
m F cos
d
P Vamos calcular a velocidade final do
corpo usando a equação de Torricelli
V 2 = V0 2 + 2.a .S
| F | .cos
V 2 = V0 2 + 2. .| d |
m
mV 2 = mV0 2 + 2.| F | .cos .| d |
mV 2 mV0 2
= + | F | .| d | .cos
2 2
ECFinal = ECInicial + TOTAL
TOTAL = EC Final
− ECInicial
TOTAL = EC
Portanto o trabalho total realizado será igual à variação da energia cinética sofrida pelo
corpo.
5. POTÊNCIA
Potência é a rapidez com que o trabalho é realizado por um corpo. Uma máquina muito
potente é aquela que realiza muito trabalho em pouco tempo. Por outro lado, uma
máquina pouco potente realiza pouco trabalho em muito tempo.
A potência média é o valor do trabalho total dividido pelo intervalo de tempo gasto para
realizar todo aquele trabalho mecânico.
Matematicamente,
total
Potmédia =
ttotal
Quando calculamos o valor da potencia média, não quer dizer que durante todo o
intervalo de tempo a potência manteve aquele valor, lembre-se de que se trata de um
valor médio, ou seja, caso se tivesse mantida a potência constante, então teríamos
aquele valor, no entanto pode ter acontecido de a potência ter sido alta no início do
movimento e baixa no final, e que na média tivemos aquele valor calculado.
Temos ainda duas unidades usuais muito interessantes que são o cavalo-vapor e o HP
(horse power).
Vamos às conversões de unidades:
Não se preocupe, pois esses fatores de conversão irão aparecer na sua prova como
dado.
Na tabela abaixo você pode verificar alguns dados de potencia dos motores
Potência líquida
Motor / modelo Cilindrada
max (CV / RPM)
1.4 – A 80 / 4800
AP Total Flex Kombi
1.4 - G 78 / 4800
total
Potinst . = lim Potmédia = lim
t → 0 t → 0 ttotal
Não se preocupe com a matemática envolvida na fórmula acima, o que você deve se
preocupar é apenas em saber o conceito de potência instantânea, que, na verdade, é a
potência média para um intervalo de tempo muito pequeno, quase zero.
| F | . | d | .cos
Potinst . = lim
t → 0 ttotal
Potinst . = lim | F | . | Vm | .cos
t → 0
Potinst . =| F | . | V | .cos
Na fórmula cima demonstrada, perceba que a velocidade média vetorial foi substituída
pela velocidade instantânea do corpo, pois o limite da velocidade média quando o
intervalo de tempo tende a zero é igual a velocidade instantânea.
Na maioria das nossas questões a força irá formar um ângulo igual a zero com a
velocidade instantânea, o que implica na fórmula:
Potinst . =| F | . | V |
O gráfico de potência versus tempo nos dará uma informação importante dentro do
movimento do corpo.
Pot
Pot
A = base.altura
A = (t2 − t1 ).Pot
A A = Pot.t
A = Total
t1 t2 t
Portanto, a área total sob o gráfico será numericamente igual ao trabalho realizado
naquele intervalo de tempo.
Apesar de o cálculo ter sido feito para o caso de potencia constante, podemos
generalizar a propriedade para um gráfico qualquer, onde a potência não seja
constante.
Pot
A A = Total
t2 t1 t
5.6 RENDIMENTO
PotÚTIL
=
PotTOTAL
Em todo sistema físico uma parcela da potência total fornecida é perdida por conta das
dissipações que acontecem.
O motor retira potência da queima do combustível, que já é uma reação química que
possui um rendimento menor que 100%, após a queima desse combustível, o motor
realiza uma série de movimentos até que as rodas recebam potência de rotação e
movimentem o veículo. Em todo esse processo há perdas de energia por conta de atritos
e forças de resistências, assim, a potência útil é sempre menor que a potência total.
Como a potência útil será sempre menor que a potência total, então o rendimento será
sempre menor que 1.
0 1
% = .100%
PotÚTIL
% = .100%
PotTOTAL
Resumindo:
6.1 UNIDADES
Temos ainda algumas outras unidades que são utilizadas para outros tipos de energia,
no entanto, podem perfeitamente se aplicar à energia mecânica, por tratarem da
mesma grandeza física.
Outra unidade que costuma aparecer é o erg, que já foi comentado no item relativo às
unidades de trabalho mecânico, o erg é a unidade de trabalho para o sistema CGS.
• Energia Cinética
• Energia Potencial
. 2
mV
EC =
2
Perceba que a energia cinética cresce com o quadrado da velocidade, portanto, quando
a velocidade dobra, a energia cinética quadruplica.
Podemos montar o seguinte gráfico:
A força peso ao realizar trabalho tem a si associada uma energia potencial gravitacional.
Quando elevamos um corpo de um patamar mais baixo para outro, de altura maior,
estamos tendo que realizar trabalho mecânico para atingir o nosso intento e vencer a
força peso. Nesse caso dizemos que ao realizarmos trabalho estamos aumentando a
energia potencial gravitacional do corpo.
Por outro lado, mas com o mesmo fim, quando um corpo cai de certa altura, dizemos
que a força peso realizou trabalho positivo e assim a energia potencial gravitacional do
corpo diminuiu por conta da realização do trabalho.
Portanto, um corpo possui energia potencial gravitacional quando ele possui altura em
relação a um ponto que chamamos de nível de energia potencial gravitacional nula.
Logo, para o cálculo da energia potencial gravitacional precisamos saber qual o nível
de referência adotado para a questão.
O cálculo da energia potencial gravitacional é simples, pois como ela está ligada ao
trabalho realizado pela força peso, então podemos dizer que:
EPotGrav = m.g.H
Ou seja, a energia é igual ao trabalho da força peso que pode ser realizado ou que foi
realizado para o corpo elevar-se àquela altura.
Exemplo:
Um vaso de 2,0kg está pendurado a 1,2m de altura de uma mesa de 0,4m de altura.
Sendo g = 10m/s², determine a energia potencial gravitacional do vaso em relação à
mesa e ao solo.
A energia potencial elástica é aquela associada ao trabalho que a força elástica pode
realizar.
Quando comprimimos ou esticamos uma mola, a força elástica associada à ela pode
realizar uma trabalho mecânico. Podemos dizer então que a capacidade que ela possui
de realizar um trabalho é igual a sua energia potencial elástica acumulada.
K.x2
EPotElástica =
2
É importante lembrar que as unidades devem estar todas de acordo com o sistema
internacional (SI) para que a energia seja obtida em joules (J).
Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Você certamente já deve
ter ouvido essa célebre frase em alguma aula na sua época de escola.
Pois bem, essa frase, aparentemente inútil é a base para a explicação de vários
fenômenos físicos. A energia se conserva também assim como tudo na natureza.
Sempre que há um processo físico, haverá alguma transformação de energia.
Professor, e a energia
mecânica, quando ela
se conserva?
À força peso temos a energia potencial gravitacional associada, e à força elástica, temos
a energia potencial elástica associada.
EMECÂNICA = CONSTANTE
EPotencial + ECinética = cons tan te
É uma troca de energias que acontece, sempre de modo a manter a energia mecânica
total constante.
Professor, existe
outra forma de saber
se o sistema é
conservativo?
Sim Aderbal!
A outra forma que temos para saber se a energia mecânica se conserva é constar no
enunciado alguma dessas frases:
• “...despreze os atritos...”
• “...despreze as forças de resistência...”
• “...despreze as forças dissipativas...”
• “...despreze eventuais perdas de energia mecânica...”
Todas essas frases tem o mesmo intuito, afirmar que apenas as forças conservativas
realizam trabalho.
Nas figuras abaixo você pode perceber alguns exemplos de conservação de energia
mecânica:
Movimento do “skatista”
Montanha Russa
Exemplo:
(UNB) Uma bola cuja massa é 0,30kg, é lançada verticalmente para cima com energia
cinética de 60J. Considere g = 10m/s2. A altura máxima atingida pela bola é:
• “...despreze os atritos...”
• “...despreze as forças de resistência...”
• “...despreze as forças dissipativas...”
• “...despreze eventuais perdas de energia mecânica...”
Na verdade, quando há perdas de energia mecânica, ela não se conserva, isso parece
até bem óbvio.
As perdas de energia mecânica se dão por conta das forças dissipativas, das forças de
atrito, das forças resistivas.
Quando atritamos uma borracha sobre uma superfície, parte daquela energia de
movimento que estamos transferindo para a borracha, o atrito está encarregando-se
de transformá-la em energia térmica, que faz com que a temperatura da borracha
aumente.
É isso que ocorre na prática em todos os sistemas físicos, uma vez que é impossível
reduzir o atrito a zero.
De acordo com o que foi dito aqui, sim; mas os sistemas conservativos serão a maioria
em nossas questões, apesar de na prática eles não existirem, o que na verdade existe
é que a parcela de energia dissipada por atrito é desprezível, ou seja, muito pequena,
o que nos permite aproximar um sistema aparentemente dissipativo a um sistema
conservativo.
Portanto, as 10 moedas que você possuía no início (EMEC inicial) é igual à soma das 7
restantes (EMEC final) com as 3 perdidas (Edissipada).
Lembre-se desse exemplo que você nunca vai esquecer da equação do sistema
dissipativo.
Um bom exemplo de dissipação de energia por atrito é a freada do veículo, nesse tipo
de movimento o atrito nas rodas do veículo transforma energia de movimento (energia
mecânica em forma de cinética) em energia térmica (os pneus esquentam) e energia
sonora (você ouve um barulho na freada).
7. Exercícios comentados
01. (ENEM – 2016) A usina de Itaipu é uma das maiores hidrelétricas do mundo em
geração de energia. Com 20 unidades geradoras e 14 000 MW de potência total
instalada, apresenta uma queda de 118,4 m e vazão nominal de 690 m3/s por unidade
geradora. O cálculo da potência teórica leva em conta a altura da massa de água
represada pela barragem, a gravidade local (10 m/s2) e a densidade da água (1.000
kg/m3). A diferença entre a potência teórica e a instalada é a potência não aproveitada.
a) 0
b) 1,18
c) 116,96
d) 816,96
e) 13 183,04
RESOLUÇÃO:
Resposta: C
Pot = d .z.g.h
Pot = 1, 0.103.690.10.118, 4
Pot = 8169, 6.105
Pot = 816,96MW
De acordo com os dados da questão, em cada turbina teríamos uma potência útil igual
a:
14000
Potútil = = 700MW
20
02. (ENEM 2015) Um garoto foi à loja comprar um estilingue e encontrou dois
modelos: um com borracha mais “dura” e outro com borracha mais “mole”. O garoto
concluiu que o mais adequado seria o que proporcionasse maior alcance horizontal, D,
para as mesmas condições de arremesso, quando submetidos à mesma força aplicada.
Sabe-se que a constante elástica kd (do estilingue mais “duro”) é o dobro da constante
elástica km (do estilingue mais “mole”). A razão entre os alcances Dd/Dm , referentes
aos estilingues com borrachas “dura” e “mole”, respectivamente, é igual a
A. ¼
B. ½
C. 1
D. 2
E. 4
Resposta: item B.
Comentário:
Essa questão mostra a nova tendência das questões do ENEM. Ou seja, questões que
vão exigir de você um bom conhecimento relativo às fórmulas da mecânica, bem como
ao raciocínio de questões que envolvem mais de um assunto.
V0 2 .sen(2. )
A=
g
Veja que o alcance máximo ocorre quando o ângulo de lançamento é de 45°, ou seja,
a fórmula acima assume a forma:
V0 2 .sen(2.45)
A=
g
V0 2
A=
g
V0 2 d
Dd =
g
V0 2 m
Dm =
g
V0 2 d
2
Dd g V0 2 d V0 d
= = =
Dm V0 2 m V0 2 m V0 m
g
E potel = Ecin
Kd .xd 2 mV. 0d 2
=
2 2
Km .xm2 mV . 0 m2
=
2 2
dividindo :
Kd xd 2 V0 d 2
. =
Km xm2 V0 m2
Devemos descobrir a relação entre as deformações das molas, para isso basta lembrar
que as forças são idênticas:
Fd = Fm
Kd .xd = Km .xd
xd Km 1
= =
xm Kd 2
Logo,
Logo,
2 2
Kd xd V0 d
. =
Km xm V0 m
2
1 V0 d 1
2
2. = =
0m 2
2 V
Substituindo:
2
V0 d 1
Como, =
V0 m 2
Dd 1
=
Dm 2
03. (ENEM 2015) Uma análise criteriosa do desempenho de Usain Bolt na quebra do
recorde mundial dos 100 metros rasos mostrou que, apesar de ser o último dos
corredores a reagir ao tiro e iniciar a corrida, seus primeiros 30 metros foram os mais
velozes já feitos em um recorde mundial, cruzando essa marca em 3,78 segundos. Até
se colocar com o corpo reto, foram 13 passadas, mostrando sua potência durante a
aceleração, o momento mais importante da corrida. Ao final desse percurso Bolt havia
atingido a velocidade máxima de 12 m/s. Disponível em: http://esporte.uol.com.br.
Acesso em: 5 ago. 2012 (adaptado). Supondo que a massa desse corredor seja igual a
90 kg, o trabalho total realizado nas 13 primeiras passadas é mais próximo de:
A. 5,4×102 J.
B. 6,5×103 J.
C. 8,6×103 J.
D. 1,3×104 J.
E. 3,2×104 J.
Resposta: item B.
Comentário:
Mais uma questão em que você deve conhecer a fórmula do trabalho energia cinética.
Lembre-se de que Usin Bolt parte do repouso, ou seja, a velocidade inicial é igual a
zero.
F = Ecin
res
F = Ec in − Ec in
res f 0
F = Ec in − 0
res f
mV. 2 90.122
F = =
res
2 2
F res
= 6, 48.103 J
04. (ENEM 2015) Um carro solar é um veículo que utiliza apenas a energia solar para
a sua locomoção. Tipicamente, o carro contém um painel fotovoltaico que converte a
energia do Sol em energia elétrica que, por sua vez, alimenta um motor elétrico. A
imagem mostra o carro solar Tokai Challenger, desenvolvido na Universidade de Tokai,
no Japão, e que venceu o World Solar Challenge de 2009, uma corrida internacional de
carros solares, tendo atingido uma velocidade média acima de 100 km/h.
Considere uma região plana onde a insolação (energia solar por unidade de tempo e de
área que chega à superfície da Terra) seja de 1.000 W/m2, que o carro solar possua
massa de 200 kg e seja construído de forma que o painel fotovoltaico em seu topo
tenha uma área de 9,0 m2 e rendimento de 30%. Desprezando as forças de resistência
do ar, o tempo que esse carro solar levaria, a partir do repouso, para atingir a
velocidade de 108 km/h é um valor mais próximo de
A 1,0 s.
B 4,0 s.
C 10 s.
D 33 s.
E 300 s.
Resposta: item D.
Comentário:
Mais uma questão considerada difícil. Temos mais uma em que o aluno deve dominar
conhecimentos teóricos ligados à aplicação de fórmulas bem interessantes acerca do
tema.
Vamos verificar qual a energia necessária para levar o carro do repouso até à velocidade
de 108km/h. Vamos utilizar mais uma vez o teorema do trabalho e energia cinética.
F = Ecin
res
F = Ec in − Ec in
res f 0
F = Ec in − 0
res f
mV. 2 200.302
F = =
res
2 2
F res
= 900.100 J
F = 9, 0.104 J
res
Para encontrar o tempo, você precisa calcular a potência de acordo com a intensidade
que foi fornecida.
Pot = I x Área
Pot = 1.000 x 9 = 9.000W
05. (ENEM – 2012) Os carrinhos de brinquedo podem ser de vários tipos. Dentre eles,
há os movidos a corda, em que uma mola em seu interior é comprimida quando a
criança puxa o carrinho para trás. Ao ser solto, o carrinho entra em movimento
enquanto a mola volta à sua forma inicial.
O processo de conversão de energia que ocorre no carrinho descrito também é
verificado em
A) um dínamo.
B) um freio de automóvel.
C) um motor a combustão.
D) uma usina hidroelétrica.
E) uma atiradeira (estilingue).
Resposta: item E.
Comentário:
06. (ENEM – 2012) Suponha que você seja um consultor e foi contratado para
assessorar a implantação de uma matriz energética em um pequeno país com as
seguintes características: região plana, chuvosa e com ventos constantes, dispondo de
poucos recursos hídricos e sem reservatórios de combustíveis fósseis.
De acordo com as características desse país, a matriz energética de menor impacto e
risco ambientais é a baseada na energia
Resposta: item E.
Comentário:
Item A. Incorreto, pois as usinas de biocombustíveis não possuem uma grande reserva.
Item B. Incorreto, pois a usina solar necessita de grandes áreas de coleta de radiação
solar para que sejam de fato efetivas.
Item E. Correto, pois há ventos constantes na região e também por cotna do baixo
impacto ambiental.
07. (ENEM – 2011) Uma das modalidades presentes nas olimpíadas é o salto com
vara. As etapas de um dos saltos de um atleta estão representadas na figura:
Resposta: item C.
Comentário:
Comentário:
Vejamos um texto oriundo de uma questão do próprio ENEM, que caiu em 2009, que
dá a base de sustentação para a resposta da questão acima.
Depois de ler esse enunciado, não precisa de mais nenhum comentário eim!
Viu como é fácil gabaritar o ENEM, basta você verificar que as questões se repetem e
os enunciados de umas podem ajudar a resolver as outras.
09. (ENEM – 2010) Deseja-se instalar uma estação de geração de energia elétrica em
um município localizado no interior de um pequeno vale cercado de altas montanhas
de difícil acesso. A cidade é cruzada por um rio, que é fonte de água para consumo,
irrigação das lavouras de subsistência e pesca. Na região, que possui pequena extensão
territorial, a incidência solar é alta o ano todo. A estação em questão irá abastecer
apenas o município apresentado.
Qual forma de obtenção de energia, entre as apresentadas, é a mais indicada para ser
implantada nesse município de modo a causar o menor impacto ambiental?
B) Eólica, pois a geografia do local é própria para a captação desse tipo de energia.
C) Nuclear, pois o modo de resfriamento de seus sistemas não afetaria a população.
D) Fotovoltaica, pois é possível aproveitar a energia solar que chega à superfície do
local.
E) Hidrelétrica, pois o rio que corta o município é suficiente para abastecer a usina
construída.
Resposta: item D.
Comentário:
Item A. Incorreto, pois ao instalar uma termelétrica na região isso iria causar impactos
ambientais muito grandes.
Item B. Incorreto, pois como a extensão do município é pequena isso não seria ideal
para a instalação de uma usina eólica, tendo em vista também a necessidade de ventos
abundantes, não seria viável no local em análise a instalação de tal usina.
Item D. Correto, pois estamos falando de uma usina que necessita de um grande
potencial de incidência de raios solares para captação de energia solar e posterior
conversão em energia elétrica. No caso da questão o sol irradia praticamente o ano
inteiro de forma muito intensa, de modo que das opções apresentadas seria a mais
interessante.
Item E. Incorreto, pois o potencial hídrico para a instalação de uma usina hidrelétrica
deve ser muito grande, assim, teríamos muitas dificuldades de implantar tal usina de
conversão de energia.
Resposta: item E.
Comentário:
Item A. Incorreto, pois essa medida afetaria por demais a capacidade de geração de
energia por parte da usina.
Item B. Incorreto, pois essa medida em nada aumentaria o rendimento, inclusive por
conta do calor gerado e consequentemente da energia desperdiçada com essa medida,
uma vez que a redução de volume de água afetaria a redução de temperatura no
condensador.
Item C. Incorreto, pois essa medida afetaria a capacidade de geração de energia pela
usina.
Item D. Incorreto, pois a capacidade de calor conduzido ao ambiente não gera efeitos
relevantes para o aproveitamento de energia.
Item E. Correto, pois essa alternativa traz uma medida eficaz e que não modifica a
capacidade da usina, uma vez que a energia utilizada seria oriunda do vapor de água
que pode ser utilizado para o aproveitamento em uma rotação de turbina.
11. (ENEM – 2009) A energia geotérmica tem sua origem no núcleo derretido da
Terra, onde as temperaturas atingem 4.000 °C. Essa energia é primeiramente
produzida pela decomposição de materiais radiativos dentro do planeta. Em fontes
geotérmicas, a água, aprisionada em um reservatório subterrâneo, é aquecida pelas
rochas ao redor e fica submetida a altas pressões, podendo atingir temperaturas de até
370 °C sem entrar em ebulição. Ao ser liberada na superfície, à pressão ambiente, ela
se vaporiza e se resfria, formando fontes ou gêiseres. O vapor de poços geotérmicos é
separado da água e é utilizado no funcionamento de turbinas para gerar eletricidade. A
água quente pode ser utilizada para aquecimento direto ou em usinas de dessalinização.
HINRICHS, Roger A. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2003 (adaptado).
Resposta: item D.
Comentário:
Nessa questão temos que analisar o aspecto da conversão de energia nas usinas
geotérmicas.
Item A: Incorreto. Veja que a ideia aqui não tem nenhuma relação com a usina
hidrelétrica, pois a energia aqui é oriunda da formação do vapor no interior da Terra.
Item B: Incorreto. Energia solar em energia cinética??? Claro que não, o item é absurdo
e isso não tem relação alguma com as transformações de energia na usina geotérmica.
Item C: Incorreto. A energia química aqui não é transformada em energia térmica, pois
não há, de fato, uma reação química, mas apenas um processo físico de transformação
de água líquida em vapor.
Item D: Correto. Agora sim, a energia térmica é transformada em energia cinética, uma
vez que as altas temperaturas geram vapores que são utilizados na movimentação das
turbinas, de modo parecido com o que acontece nas usinas nucleares.
Tabela
Eficiência de alguns sistemas de conversão de energia
Eficiên
Sistema
cia
Geradores elétricos 70 -
99%
Motor elétrico 50 -
95%
Fornalha a gás 70 -
95%
Termelétrica a 30 -
carvão 40%
Usina Nuclear 30 -
35%
Lâmpada 20%
fluorescente
Lâmpada 5%
incandescente
Resposta: item E.
Comentário:
No caso acima você deve verificar que a energia que possui a menor eficiência é a da
célula solar, ou seja, caso não tivéssemos perdas de energia o seu processo de
conversão seria o maior beneficiado no caso.
A) cinética e elétrica.
B) térmica e cinética.
C)térmica e elétrica.
D) sonora e térmica.
E) radiante e elétrica.
Resposta: item A.
Comentário:
Por outro lado, a energia II é do tipo elétrica e isso pode ser percebido pelo próprio
enunciado da questão que menciona ao final que o movimento da mochila leva a
produção de eletricidade.
14. (ENEM - 2006) A figura a seguir ilustra uma gangorra de brinquedo feita com uma
vela. A vela é acesa nas duas extremidades e, inicialmente, deixa-se uma das
extremidades mais baixa que a outra. A combustão da parafina da extremidade mais
baixa provoca a fusão. A parafina da extremidade mais baixa da vela pinga mais
rapidamente que na outra extremidade. O pingar da parafina fundida resulta na
diminuição da massa da vela na extremidade mais baixa, o que ocasiona a inversão das
posições.
Assim, enquanto a vela queima, oscilam as duas extremidades.
Resposta: item A.
Comentário:
Enquanto a vela queima a energia que temos é do tipo química, pois há uma reação
química de combustão.
Como a energia potencial gravitacional de um lado da vela é maior que a do outro, pois
as velocidades de queima são diferentes, o que gera uma mudança de alturas e essa
diferença leva a vela a oscilar, tendo, portanto, movimento, o que implica em energia
cinética.
15. (ENEM - 2006) O carneiro hidráulico ou aríete, dispositivo usado para bombear
água, não requer combustível ou energia elétrica para funcionar, visto que usa a energia
da vazão de água de uma fonte. A figura a seguir ilustra uma instalação típica de
carneiro em um sítio, e a tabela apresenta dados de seu funcionamento.
h/H Vf
Vb
altura da água da fonte
água
fonte necessária para o
bombeada
dividida funcionamento do
para a caixa
pela altura sistema
(litros/hora)
da caixa (litros/hora)
1/8 60 a 105
1/10 45 a 85
H Vb
A eficiência energética de um carneiro pode ser obtida pela expressão: = ,
h Vf
cujas variáveis estão definidas na tabela e na figura.
No sítio ilustrado, a altura da caixa d'água é o quádruplo da altura da fonte. Comparado
a motobomba a gasolina, cuja eficiência energética é cerca de 36%, o carneiro
hidráulico do sítio apresenta
Resposta: item E.
Comentário:
Vamos calcular a eficiência dos dois carneiros para avaliar qual tem maior ou menor
eficiência.
120
1 = 4x 67%
720
210
2 = 4x 70%
1200
Veja que a eficiência do carneiro 2 é maior que a do carneiro 1. Basta utilizar a fórmula
que foi fornecida no próprio enunciado.
1. Evaporação 1kW
2. Energia dos hidrocarbonetos não queimados, energia térmica dos gases de escape e
transferida ao ar ambiente 56,8kW
3. Luzes, ventilador, gerador, direção, bomba hidráulica etc. 2,2kW
4. Energia térmica 3kW
Comentário:
Para calcular o percentual de perda, basta verificar quanto que equivale esses 63kW
em relação aos 72 totais.
63
87,5%
Perda percentual = 72
17. (ENEM - 2000) A energia térmica liberada em processos de fissão nuclear pode
ser utilizada na geração de vapor para produzir energia mecânica que, por sua vez,
será convertida em energia elétrica. A seguir está representado um esquema básico de
uma usina de energia nuclear.
I. a energia liberada na reação é usada para ferver a água que, como vapor a alta
pressão, aciona a turbina.
II. a turbina, que adquire uma energia cinética de rotação, é acoplada mecanicamente
ao gerador para produção de energia elétrica.
III. a água depois de passar pela turbina é pré-aquecida no condensador e bombeada
de volta ao reator.
Comentário:
Vamos comentar item por item. Você já deve ter percebido que o ENEM adora questões
relacionadas às formas de energia envolvidas nas usinas de transformação. Portanto
fique ligado, pois essas questões são simplesmente resolvidas, bastando para isso que
você fique ligado nos conceitos dos tipos de energia.
I. Item correto, pois a energia liberada na reação é usada para ferver a água que, com
o vapor a alta pressão, aciona a turbina.
II. Item correto, pois a turbina, que adquire uma energia cinética de rotação, é acoplada
mecanicamente ao gerador para produção de energia elétrica.
III. Item incorreto, pois no condensador a água é esfriada ao trocar calor com a água
fria que vem bombeada do rio.
De
Elétrica Química Mecânica Térmica
Em
Elétrica Transformador Termopar
Reações
Química
endotérmicas
Térmica Fusão
a) em todos os processos.
b) somente nos processos que envolvem transformação de energia sem dissipação de
calor.
c) somente nos processos que envolvem transformação de energia mecânica.
Resposta: item A.
Comentário:
O princípio da conservação da energia ocorre qualquer que seja o processo que esteja
acontecendo, pois a energia total do universo se conserva.
I. utilizam fontes renováveis, o que não ocorre com as termoelétricas que utilizam
fontes que necessitam de bilhões de anos para serem reabastecidas.
II. apresentam impacto ambiental nulo, pelo represamento das águas no curso normal
dos rios.
III. Aumentam o índice pluviométrico da região de seca do Nordeste, pelo represamento
de águas.
Resposta: Item A.
Comentário:
Item I. Item correto, pois as hidrelétricas utilizam a água dos rios, que é renovada
pelas chuvas, diferentemente das termelétrica que utilizam a queima de combustíveis
fósseis.
20. (ENEM - 1999) De acordo com este diagrama, uma das modalidades de produção
de energia elétrica envolve combustíveis fósseis. A modalidade de produção, o
Resposta: Item E.
Comentário:
a) 50
b) 500
c) 5.000
d) 50.000
e) 500.000
Resposta: item E.
Comentário:
Vamos utilizar a potência de queda d’água, que nada mais é do que a aplicação de uma
fórmula simples vista na parte teórica.
Lembre-se ainda de que a vazão é dada pela razão entre a massa e o intervalo de
tempo.
I. cinética em elétrica
II. potencial gravitacional em cinética
Resposta: item D.
Comentário:
23. (ENEM - 1998) Analisando o esquema, é possível identificar que se trata de uma
usina:
a) hidrelétrica, porque a água corrente baixa a temperatura da turbina.
b) hidrelétrica, porque a usina faz uso da energia cinética da água.
c) termoelétrica, porque no movimento das turbinas ocorre aquecimento.
d) eólica, porque a turbina é movida pelo movimento da água.
e) nuclear, porque a energia é obtida do núcleo das moléculas de água.
Resposta: item B.
Comentário:
A água represada tem energia potencial gravitacional, pois está a uma certa altura do
nível mais baixo.
Com a abertura das comportas a água ganha velocidade na queda e isso gera energia
cinética. Essa energia cinética faz girar as turbinas e esse movimento circular leva a
uma geração de eletricidade.
24. (Enem 2017) O brinquedo pula-pula (cama elástica) é composto por uma lona
circular flexível horizontal presa por molas à sua borda. As crianças brincam pulando
sobre ela, alterando e alternando suas formas de energia. Ao pular verticalmente,
desprezando o atrito com o ar e os movimentos de rotação do corpo enquanto salta,
uma criança realiza um movimento periódico vertical em torno da posição de equilíbrio
da lona (h = 0), passando pelos pontos de máxima e de mínima altura, hmáx e hmin,
respectivamente.
a)
b)
c)
d)
e)
Resposta: item C.
Comentário:
A energia cinética da criança deve se anular nos pontos de altura mínima e máxima,
pois nesse pontos a velocidade é nula.
kh2
Na região 0 h hmáx , atua a Ep = mgh, e na região hmín h 0, atua também a Ee = .
2
Portanto, devido às relações das energias com as alturas, segue que Ec deve variar
linearmente apenas para 0 h hmáx .
25. (Enem 2017) A figura mostra o funcionamento de uma estação híbrida de geração
de eletricidade movida a energia eólica e biogás. Essa estação possibilita que a energia
gerada no parque eólico seja armazenada na forma de gás hidrogênio, usado no
fornecimento de energia para a rede elétrica comum e para abastecer células a
combustível.
Mesmo com ausência de ventos por curtos períodos, essa estação continua abastecendo
a cidade onde está instalada, pois o(a)
a) planta mista de geração de energia realiza eletrólise para enviar energia à rede de
distribuição elétrica.
b) hidrogênio produzido e armazenado é utilizado na combustão com o biogás para
gerar calor e eletricidade.
c) conjunto de turbinas continua girando com a mesma velocidade, por inércia,
mantendo a eficiência anterior.
d) combustão da mistura biogás-hidrogênio gera diretamente energia elétrica adicional
para a manutenção da estação.
e) planta mista de geração de energia é capaz de utilizar todo o calor fornecido na
combustão para a geração de eletricidade.
Resposta: item B.
Comentário:
26. (Enem 2017) No manual fornecido pelo fabricante de uma ducha elétrica de 220 V
é apresentado um gráfico com a variação da temperatura da água em função da vazão
para três condições (morno, quente e superquente). Na condição superquente, a
potência dissipada é de 6.500 W. Considere o calor específico da água igual a 4.200 J (kg C)
e densidade da água igual a 1kg L.
Com base nas informações dadas, a potência na condição morno corresponde a que
fração da potência na condição superquente?
1
a)
3
1
b)
5
3
c)
5
3
d)
8
5
e)
8
Resposta: item D.
Comentário:
Qs mc Ts Q Ts
= s =
Qm mc Tm Qm Tm
Ps t Ts P Ts
= s =
Pm t Tm Pm Tm
Ps 32
=
Pm 12
P 3
m =
Ps 8
27. (Enem 2018) Um projetista deseja construir um brinquedo que lance um pequeno
cubo ao longo de um trilho horizontal, e o dispositivo precisa oferecer a opção de mudar
a velocidade de lançamento. Para isso, ele utiliza uma mola e um trilho onde o atrito
pode ser desprezado, conforme a figura.
Para que a velocidade de lançamento do cubo seja aumentada quatro vezes, o projetista
deve
a) manter a mesma mola e aumentar duas vezes a sua deformação.
b) manter a mesma mola e aumentar quatro vezes a sua deformação.
c) manter a mesma mola e aumentar dezesseis vezes a sua deformação.
d) trocar a mola por outra de constante elástica duas vezes maior e manter a
deformação.
e) trocar a mola por outra de constante elástica quatro vezes maior e manter a
deformação.
Resposta: item B.
Comentário:
Eelástica = Ecinética
kx 2 mv 2
=
2 2
k
v=x
m
Portanto, podemos concluir que para a velocidade ser aumentada em quatro vezes,
basta manter a mesma mola (mesmo k) e aumentar em quatro vezes a sua deformação
x.
01. (ENEM – 2016) A usina de Itaipu é uma das maiores hidrelétricas do mundo em
geração de energia. Com 20 unidades geradoras e 14 000 MW de potência total
instalada, apresenta uma queda de 118,4 m e vazão nominal de 690 m3/s por unidade
geradora. O cálculo da potência teórica leva em conta a altura da massa de água
represada pela barragem, a gravidade local (10 m/s2) e a densidade da água (1.000
kg/m3). A diferença entre a potência teórica e a instalada é a potência não aproveitada.
a) 0
b) 1,18
c) 116,96
d) 816,96
e) 13 183,04
02. (ENEM 2015) Um garoto foi à loja comprar um estilingue e encontrou dois
modelos: um com borracha mais “dura” e outro com borracha mais “mole”. O garoto
concluiu que o mais adequado seria o que proporcionasse maior alcance horizontal, D,
para as mesmas condições de arremesso, quando submetidos à mesma força aplicada.
Sabe-se que a constante elástica kd (do estilingue mais “duro”) é o dobro da constante
elástica km (do estilingue mais “mole”). A razão entre os alcances Dd/Dm , referentes
aos estilingues com borrachas “dura” e “mole”, respectivamente, é igual a
A. ¼
B. ½
C. 1
D. 2
E. 4
03. (ENEM 2015) Uma análise criteriosa do desempenho de Usain Bolt na quebra do
recorde mundial dos 100 metros rasos mostrou que, apesar de ser o último dos
corredores a reagir ao tiro e iniciar a corrida, seus primeiros 30 metros foram os mais
velozes já feitos em um recorde mundial, cruzando essa marca em 3,78 segundos. Até
se colocar com o corpo reto, foram 13 passadas, mostrando sua potência durante a
aceleração, o momento mais importante da corrida. Ao final desse percurso Bolt havia
atingido a velocidade máxima de 12 m/s. Disponível em: http://esporte.uol.com.br.
Acesso em: 5 ago. 2012 (adaptado). Supondo que a massa desse corredor seja igual a
90 kg, o trabalho total realizado nas 13 primeiras passadas é mais próximo de:
A. 5,4×102 J.
B. 6,5×103 J.
C. 8,6×103 J.
D. 1,3×104 J.
E. 3,2×104 J.
04. (ENEM 2015) Um carro solar é um veículo que utiliza apenas a energia solar para
a sua locomoção. Tipicamente, o carro contém um painel fotovoltaico que converte a
energia do Sol em energia elétrica que, por sua vez, alimenta um motor elétrico. A
imagem mostra o carro solar Tokai Challenger, desenvolvido na Universidade de Tokai,
no Japão, e que venceu o World Solar Challenge de 2009, uma corrida internacional de
carros solares, tendo atingido uma velocidade média acima de 100 km/h.
Considere uma região plana onde a insolação (energia solar por unidade de tempo e de
área que chega à superfície da Terra) seja de 1.000 W/m2, que o carro solar possua
massa de 200 kg e seja construído de forma que o painel fotovoltaico em seu topo
tenha uma área de 9,0 m2 e rendimento de 30%. Desprezando as forças de resistência
do ar, o tempo que esse carro solar levaria, a partir do repouso, para atingir a
velocidade de 108 km/h é um valor mais próximo de
A 1,0 s.
B 4,0 s.
C 10 s.
D 33 s.
E 300 s.
05. (ENEM – 2012) Os carrinhos de brinquedo podem ser de vários tipos. Dentre eles,
há os movidos a corda, em que uma mola em seu interior é comprimida quando a
criança puxa o carrinho para trás. Ao ser solto, o carrinho entra em movimento
enquanto a mola volta à sua forma inicial.
O processo de conversão de energia que ocorre no carrinho descrito também é
verificado em
A) um dínamo.
B) um freio de automóvel.
C) um motor a combustão.
D) uma usina hidroelétrica.
E) uma atiradeira (estilingue).
06. (ENEM – 2012) Suponha que você seja um consultor e foi contratado para
assessorar a implantação de uma matriz energética em um pequeno país com as
seguintes características: região plana, chuvosa e com ventos constantes, dispondo de
poucos recursos hídricos e sem reservatórios de combustíveis fósseis.
De acordo com as características desse país, a matriz energética de menor impacto e
risco ambientais é a baseada na energia
07. (ENEM – 2011) Uma das modalidades presentes nas olimpíadas é o salto com
vara. As etapas de um dos saltos de um atleta estão representadas na figura:
09. (ENEM – 2010) Deseja-se instalar uma estação de geração de energia elétrica em
um município localizado no interior de um pequeno vale cercado de altas montanhas
de difícil acesso. A cidade é cruzada por um rio, que é fonte de água para consumo,
irrigação das lavouras de subsistência e pesca. Na região, que possui pequena extensão
territorial, a incidência solar é alta o ano todo. A estação em questão irá abastecer
apenas o município apresentado.
Qual forma de obtenção de energia, entre as apresentadas, é a mais indicada para ser
implantada nesse município de modo a causar o menor impacto ambiental?
E) Hidrelétrica, pois o rio que corta o município é suficiente para abastecer a usina
construída.
11. (ENEM – 2009) A energia geotérmica tem sua origem no núcleo derretido da
Terra, onde as temperaturas atingem 4.000 °C. Essa energia é primeiramente
produzida pela decomposição de materiais radiativos dentro do planeta. Em fontes
geotérmicas, a água, aprisionada em um reservatório subterrâneo, é aquecida pelas
rochas ao redor e fica submetida a altas pressões, podendo atingir temperaturas de até
370 °C sem entrar em ebulição. Ao ser liberada na superfície, à pressão ambiente, ela
se vaporiza e se resfria, formando fontes ou gêiseres. O vapor de poços geotérmicos é
separado da água e é utilizado no funcionamento de turbinas para gerar eletricidade. A
água quente pode ser utilizada para aquecimento direto ou em usinas de dessalinização.
Tabela
Eficiência de alguns sistemas de conversão de energia
Eficiên
Sistema
cia
Geradores elétricos 70 -
99%
Motor elétrico 50 -
95%
Fornalha a gás 70 -
95%
Termelétrica a 30 -
carvão 40%
Usina Nuclear 30 -
35%
Lâmpada 20%
fluorescente
Lâmpada 5%
incandescente
No caso acima você deve verificar que a energia que possui a menor eficiência é a da
célula solar, ou seja, caso não tivéssemos perdas de energia o seu processo de
conversão seria o maior beneficiado no caso.
A) cinética e elétrica.
B) térmica e cinética.
C)térmica e elétrica.
D) sonora e térmica.
E) radiante e elétrica.
14. (ENEM - 2006) A figura a seguir ilustra uma gangorra de brinquedo feita com uma
vela. A vela é acesa nas duas extremidades e, inicialmente, deixa-se uma das
extremidades mais baixa que a outra. A combustão da parafina da extremidade mais
baixa provoca a fusão. A parafina da extremidade mais baixa da vela pinga mais
rapidamente que na outra extremidade. O pingar da parafina fundida resulta na
diminuição da massa da vela na extremidade mais baixa, o que ocasiona a inversão das
posições.
Assim, enquanto a vela queima, oscilam as duas extremidades.
15. (ENEM - 2006) O carneiro hidráulico ou aríete, dispositivo usado para bombear
água, não requer combustível ou energia elétrica para funcionar, visto que usa a energia
da vazão de água de uma fonte. A figura a seguir ilustra uma instalação típica de
carneiro em um sítio, e a tabela apresenta dados de seu funcionamento.
h/H Vf
Vb
altura da água da fonte
água
fonte necessária para o
bombeada
dividida funcionamento do
para a caixa
pela altura sistema
(litros/hora)
da caixa (litros/hora)
1/8 60 a 105
1/10 45 a 85
H Vb
A eficiência energética de um carneiro pode ser obtida pela expressão: = ,
h Vf
cujas variáveis estão definidas na tabela e na figura.
No sítio ilustrado, a altura da caixa d'água é o quádruplo da altura da fonte. Comparado
a motobomba a gasolina, cuja eficiência energética é cerca de 36%, o carneiro
hidráulico do sítio apresenta
1. Evaporação 1kW
2. Energia dos hidrocarbonetos não queimados, energia térmica dos gases de escape e
transferida ao ar ambiente 56,8kW
3. Luzes, ventilador, gerador, direção, bomba hidráulica etc. 2,2kW
4. Energia térmica 3kW
17. (ENEM - 2000) A energia térmica liberada em processos de fissão nuclear pode
ser utilizada na geração de vapor para produzir energia mecânica que, por sua vez,
será convertida em energia elétrica. A seguir está representado um esquema básico de
uma usina de energia nuclear.
I. a energia liberada na reação é usada para ferver a água que, como vapor a alta
pressão, aciona a turbina.
II. a turbina, que adquire uma energia cinética de rotação, é acoplada mecanicamente
ao gerador para produção de energia elétrica.
III. a água depois de passar pela turbina é pré-aquecida no condensador e bombeada
de volta ao reator.
De
Elétrica Química Mecânica Térmica
Em
Térmica Fusão
a) em todos os processos.
b) somente nos processos que envolvem transformação de energia sem dissipação de
calor.
c) somente nos processos que envolvem transformação de energia mecânica.
d) somente nos processos que não envolvem de energia química.
e) somente nos processos que não envolvem nem energia química nem térmica.
I. utilizam fontes renováveis, o que não ocorre com as termoelétricas que utilizam
fontes que necessitam de bilhões de anos para serem reabastecidas.
II. apresentam impacto ambiental nulo, pelo represamento das águas no curso normal
dos rios.
III. Aumentam o índice pluviométrico da região de seca do Nordeste, pelo represamento
de águas.
20. (ENEM - 1999) De acordo com este diagrama, uma das modalidades de produção
de energia elétrica envolve combustíveis fósseis. A modalidade de produção, o
combustível e a escala de tempo típica associada à formação desse combustível são,
respectivamente,
a) 50
b) 500
c) 5.000
d) 50.000
e) 500.000
I. cinética em elétrica
II. potencial gravitacional em cinética
23. (ENEM - 1998) Analisando o esquema, é possível identificar que se trata de uma
usina:
a) hidrelétrica, porque a água corrente baixa a temperatura da turbina.
b) hidrelétrica, porque a usina faz uso da energia cinética da água.
c) termoelétrica, porque no movimento das turbinas ocorre aquecimento.
d) eólica, porque a turbina é movida pelo movimento da água.
e) nuclear, porque a energia é obtida do núcleo das moléculas de água.
24. (Enem 2017) O brinquedo pula-pula (cama elástica) é composto por uma lona
circular flexível horizontal presa por molas à sua borda. As crianças brincam pulando
sobre ela, alterando e alternando suas formas de energia. Ao pular verticalmente,
desprezando o atrito com o ar e os movimentos de rotação do corpo enquanto salta,
uma criança realiza um movimento periódico vertical em torno da posição de equilíbrio
da lona (h = 0), passando pelos pontos de máxima e de mínima altura, hmáx e hmin,
respectivamente.
a)
b)
c)
d)
e)
25. (Enem 2017) A figura mostra o funcionamento de uma estação híbrida de geração
de eletricidade movida a energia eólica e biogás. Essa estação possibilita que a energia
gerada no parque eólico seja armazenada na forma de gás hidrogênio, usado no
fornecimento de energia para a rede elétrica comum e para abastecer células a
combustível.
Mesmo com ausência de ventos por curtos períodos, essa estação continua abastecendo
a cidade onde está instalada, pois o(a)
a) planta mista de geração de energia realiza eletrólise para enviar energia à rede de
distribuição elétrica.
b) hidrogênio produzido e armazenado é utilizado na combustão com o biogás para
gerar calor e eletricidade.
c) conjunto de turbinas continua girando com a mesma velocidade, por inércia,
mantendo a eficiência anterior.
d) combustão da mistura biogás-hidrogênio gera diretamente energia elétrica adicional
para a manutenção da estação.
e) planta mista de geração de energia é capaz de utilizar todo o calor fornecido na
combustão para a geração de eletricidade.
26. (Enem 2017) No manual fornecido pelo fabricante de uma ducha elétrica de 220 V
é apresentado um gráfico com a variação da temperatura da água em função da vazão
para três condições (morno, quente e superquente). Na condição superquente, a
potência dissipada é de 6.500 W. Considere o calor específico da água igual a 4.200 J (kg C)
e densidade da água igual a 1kg L.
Com base nas informações dadas, a potência na condição morno corresponde a que
fração da potência na condição superquente?
1
a)
3
1
b)
5
3
c)
5
3
d)
8
5
e)
8
27. (Enem 2018) Um projetista deseja construir um brinquedo que lance um pequeno
cubo ao longo de um trilho horizontal, e o dispositivo precisa oferecer a opção de mudar
a velocidade de lançamento. Para isso, ele utiliza uma mola e um trilho onde o atrito
pode ser desprezado, conforme a figura.
Para que a velocidade de lançamento do cubo seja aumentada quatro vezes, o projetista
deve
a) manter a mesma mola e aumentar duas vezes a sua deformação.
b) manter a mesma mola e aumentar quatro vezes a sua deformação.
c) manter a mesma mola e aumentar dezesseis vezes a sua deformação.
d) trocar a mola por outra de constante elástica duas vezes maior e manter a
deformação.
e) trocar a mola por outra de constante elástica quatro vezes maior e manter a
deformação.
GABARITO
26. D 27. B
=| F | .| d | .cos =| F | .| d | = − | F | .| d |
k.x2
peso = m.g.H Fel =
2
total
Fat = − .m.g. | d | TOTAL = EC Potmédia =
ttotal
total
Potinst . = lim
t → 0 ttotal Potinst . =| F | . | V | .cos Potinst . =| F | . | V |
PotÚTIL
= PotTOTAL = PotÚTIL + PotDISSIPADA
PotTOTAL
PotÚTIL . 2
mV
% = .100% EC = EPotGrav = m.g.H
PotTOTAL 2
K.x2
EPotElástica = EPotencial + ECinética = cons tan te
2
EMECÂNICAinicial = EMECÂNICA final + Edissipada