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PLANO DE ENSAIOS

PL-QUA-002
REVISÃO DATA OBSERVAÇÕES
00 12/01/2016 INICIAL
01 23/02/2017 REVISÃO GERAL
02 24/05/2017 REVISÃO GERAL
03 04/01/2021 REVISÃO DOS ITENS 2, 3 E 4 DE PAVIMENTO ASFÁLTICO

Sergio Massaro Rafael Pini Silvio Godoy


Elaboração Análise Crítica Aprovação

Documento para uso interno – Impressão/ reprodução proibida sem autorização da


área da Qualidade da Concessionária Rota das Bandeiras.
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ÍNDICE

ESTRUTURAS DE CONCRETO

I. OBJETIVO
II. REFERÊNCIAS
III. CONDIÇÕES GERAIS
IV. CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS
A.Materiais Constituintes do Concreto
1. Cimento
2. Agregados
2.1 Agregados Miúdo
2.2 Agregados Graúdo
3. Aditivos
4. Água para Amassamento
V. BARRAS DE AÇO
VI. CORDOALHAS
VII. TELA DE AÇO
VIII. CONCRETO ESTRUTURAL
B.Concreto produzido em central
C. Concreto produzido em betoneira estacionária em obra
IX. ARGAMASSA
X. CALDA DE CIMENTO PARA INJEÇÃO
XI. CONCRETO PROJETADO
XII. GRAUTE

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I. OBJETIVOS
Estabelecer os critérios adotados para o controle tecnológico dos concretos: convencional, armado
e projetado, e, argamassas, graute e caldas de cimento, com seus devidos materiais constituintes.

II. REFERÊNCIAS
• NBR ISO 9001_2015 – Requisitos para Sistemas de Gestão da Qualidade
• Especificações Técnicas –DER/SP e ABNT.

III. CONDIÇÕES GERAIS


O Controle Tecnológico será exercido com base nos tipos de ensaios descritos neste
procedimento, associados aos respectivos métodos de ensaios, frequências previstas para a
sua realização e parâmetros de referência.
Os resultados obtidos, realizados pela empresa fornecedora de serviço (Fornecedor), ou
apresentados pelos fabricantes (Fabricante), serão analisados pela área de Controle
Tecnológico quanto ao atendimento aos requisitos aplicáveis, tendo como referência as
normas e especificações técnicas do DER-SP e ABNT.
Os resultados dos ensaios de controle e liberação deverão ser apresentados mensalmente,
com suas devidas análises estatísticas conforme normas pertinentes, pela empresa prestadora
de serviço à área de Qualidade da concessionária, e ao final da obra deverão ser consolidados
e apresentados através do DataBook, conforme PR-QUA-001 (Procedimento de Elaboração e
Entrega de Data Book).
Os traços de concreto só poderão ser utilizados nas obras da Concessionária Rota das
Bandeiras desde que presentes na tabela de traço (TB-QUA-001), ou quando devidamente
apresentados e aprovados pela concessionária, prévio ao seu uso.
Deve-se usar sempre as últimas versões das normas de referência.

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IV. CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS

A.Materiais Constituintes do Concreto


1. Cimento
Tabela 01 – Métodos e Frequências dos Ensaios de Cimento à Granel

FREQUÊNCIA/
ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO
RESPONSÁVEL
Determinação do índice de finura por meio
NBR 11579
da peneira 75 mm (nº 200)
Determinação da finura pelo método de
NBR 16372
permeabilidade do ar (método Blaine)
Determinação do tempo de pega NBR NM65 MENSAL / FABRICANTE
Determinação da expansibilidade Le
NBR 11582
Chatelier.
Resistência à compressão NBR 7215

Perda ao fogo NBR NM18

Resíduo Insolúvel (1) NBR NM15

Determinação de Anidrido Sulfúrico NBR NM16 SEMESTRAL / FABRICANTE

Óxido de magnésio (MgO) (2) NBR NM11 e NBR NM14


Determinação de dióxido de carbono por
NBR NM20
gasometria

Tabela 02 – Métodos e Frequências dos Ensaios de Cimento em Sacos

ENSAIO (cimento em saco) MÉTODO DE ENSAIO FREQUÊNCIA / RESPONSAVEL

Finura de peneira 0,075 NBR 11579

Área específica NBR NM76

Tempos de início e fim de pega NBR NM65 MENSAL / FABRICANTE


Expansibilidade a quente NBR 11582
Resistência à compressão
NBR 7215

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Tabela 03 – Especificações para Cimentos Portland (NBR 11578, NBR 5735, NBR 5736 E NBR 5733)

LIMITES
CP-V
ENSAIO UNIDADE CPII-E CP-III CP-IV CP-IV
ARI
25 32 40 25 32 40 25 32 40
Finura de peneira
%         
0,075
Área específica m²/Kg    - - - - - 
Tempo de início de pega h         
Tempo de fim de pega h         
Expansibilidade a
mm         
quente
03
MPa         
dias
Resistência à 07
MPa         
compressão dias
28
MPa         
dias
Perda ao fogo %         
Resíduo Insolúvel %       - - 
Trióxido de enxofre Nota
%        
(SO3) 03
Óxido de magnésio
%    - - -   
(MgO)
Anidrido de Carbônico
%         
(CO2)

Observação: Os limites aplicados ao CPII-E se aplicam ao CPII-Z, com exceção ao ensaio de "resíduo
insolúvel" que possui limite de 16,0.

Notas:
1- Apesar da NBR 5733 não prever, caso haja necessidade, poderá ser determinado o teor de escória do cimento
CPV ARI-RS.
2- Na troca de fornecedor, ou quando identificadas mudanças nas características do cimento, novos ensaios
deverão ser realizados.
3- Quando C3A do clínquer   − Limite da massa SO3 (%)  
Quando C3A do clínquer   − Limite da massa SO3 (%)  

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2. Agregados
Tabela 04 – Métodos e Frequências dos Ensaios em Agregados

MÉTODO DE FREQÜENCIA / RESPONSÁVEL


ENSAIO
ENSAIO ESTOQUE DA CENTRAL
Determinação da composição granulométrica NBR NM248

Teor de argila em torrões e materiais friáveis NBR 7218

Determinação do material fino que passa através


NBR NM46
da peneira 75 μm, por lavagem MENSAL OU DE ACORDO COM
ALTERAÇÃO DO MATERIAL /
Determinação de impurezas orgânicas (nota 4) NBR NM49
FORNECEDOR
Massa específica na condição saturada NBR NM52
superfície seca (nota 4) NBR NM53

NBR NM30
Determinação da absorção de água (nota 4)
NBR NM53
Abrasão “Los Angeles” (nota 5) NBR NM51

Ver notas 6, 7 e 8
Reatividade potencial álcalis cimento-agregado NBR 15577

Análise Petrográfica NBR 7389


Notas:
4- Somente agregado miúdo.
5- Somente agregado graúdo.
6- A verificação da reatividade potencial álcalis cimento-agregado será executada no início dos trabalhos ou
quando houver alteração de material. Se a combinação cimento padrão (CP V) - agregado não apresentar
resultados satisfatórios, o ensaio de reatividade potencial álcalis-agregado deverá ser repetido com o cimento
utilizado na obra.
7- O ensaio de análise petrográfica dos agregados só será executado quando o resultado do ensaio de reatividade
potencial álcalis cimento-agregado (utilizado na obra) não apresentar resultados satisfatórios.
8- O ensaio de abrasão “Los Angeles” será determinado, conforme NBR NM51, na fase de qualificação do
fornecedor e depois quando houver mudança do fornecedor ou características de alteração do agregado.

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2.1. Agregados Miúdos

Tabela 05 – Faixa granulométrica recomendada - Agregados Miúdos (NBR 7211)

Porcentagem, em massa, retida acumulada


Peneira com abertura de malha
Limites inferiores Limites superiores
(ABNT NBR NMISSO 3310-1)
Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0 0 0 7
4,75 mm 0 0 5 10
2,36 mm 0 10 20 25
1,18 mm 5 20 30 50
600 µm 15 35 55 70
300 µm 50 65 85 95
150 µm 85 90 95 100
Notas:
9- O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90
10- O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20
11- O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50

Tabela 06 - Especificações para Agregados Miúdos (NBR 7211)

MÉTODO DE LIMITES (RELATIVA À MASSA


ENSAIO UNIDADE
ENSAIO DE AGREGADO MIÚDO)

Teor de argila em torrões e materiais


NBR 7218 % 3
friáveis
Concreto submetido
a desgaste 3
Determinação do teor do material fino que
superficial
passa através da peneira 75 μm, por NBR NM46 %
Concreto protegido
lavagem (nota 7)
do desgaste 5
superficial
Determinação de impurezas orgânicas NBR NM49 % Mais clara
Reatividade potencial álcalis cimento-
NBR 15577 %  
agregado
Concreto aparente  
Materiais Carbonosos ASTM C123 %
Concreto não aparente 
Notas:
12- Quando o material fino que passa através da peneira 75 µm por lavagem, conforme procedimento de ensaio
estabelecido na ABNT NBR NM46, for substituído totalmente de grãos gerados durante a britagem da rocha os
valores constantes na Tabela 3 (NBR 7211) podem ter seus limites alterados de 3% para 10% (para concreto
submetido a desgaste superficial) e de 5 % para 12 % (para concreto protegido de desgaste superficial), desde
que seja possível comprovar por apreciação petrográfica realizada de acordo com a ABNT NBR 7389, que os
grãos constituintes acima de 150 µm não gerem finos que interferem nas propriedades do concreto. São
exemplos de materiais prejudiciais os materiais micáceos, ferruginosos e argilominerais expansivos.

13- Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica pode-se
prescindir do ensaio de quantificação dos materiais carbonosos (ASTM C123).

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14- Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura do que a solução-padrão, a utilização do
agregado miúdo deve ser estabelecida pelo ensaio previsto na ABNT NBR 7221.

2.2 Agregados Graúdos

Tabela 07 – Faixa granulométrica recomendada – Agregado Graúdo (NBR 7211)

Zona granulométrica d/D¹


Peneira com abertura de
malha (ABNT NBR NMISO
3310-1) 4,75/12,5 9,5/25 19/31,5 25/50 37,5/75

75 mm - - - - 0-5
63 mm - - - - 5 - 30
50 mm - - - 0-5 75 - 100
37,5 mm - - - 5 - 30 90 - 100
31,5 mm - - 0-5 75 - 100 95 - 100
25 mm - 0-5 5 - 25 (2) 87 - 100 -
19 mm - 2 – 15 (2) 65 (2) - 95 95 - 100 -
12,5 mm 0-5 40 (2) - 65 (2) 92 - 100 - -
9,5 mm 2 - 15 (2) 80 (2) - 100 95 - 100 - -
6,3 mm 40 (2) - 65 (2) 92 - 100 - - -
4,75 mm 80 (2) - 100 95 - 100 - - -
2,36 mm 95 - 100 - - - -
Notas:
15- Zona granulométrica correspondente à menor (d) e à maior (D) dimensão do agregado graúdo.
16- Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco unidades percentuais em
apenas um dos limites marcados com (2). Essa variação pode também estar distribuída em vários desses
limites.

Tabela 08 – Especificação Agregado Graúdo (NBR 7211)

ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO UNIDADE LIMITES

Concreto aparente 1,0


Teor de argila em torrões e Concreto sujeito a
NBR 7218 % 2,0
materiais friáveis desgaste superficial
Outros concretos 3,0
Determinação do teor de
materiais do material fino que
NBR NM46 % 1,0
passa através da peneira 75 μm,
por lavagem
Reatividade potencial álcalis
- % 19
cimento-agregado
Abrasão Los Angeles NBR NM51 % 50
Concreto aparente  
Materiais Carbonosos ASTM C123 %
Concreto não aparente  

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Notas:
17- Os ensaios de caracterização dos agregados serão executados a partir de amostras coletadas mensalmente.

18- Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica, pode-se
prescindir do ensaio de quantificação dos materiais carbonosos (ASTM C123).

19- Para agregados produzidos a partir de rochas com absorção de água inferior a 1%, determinados conforme a
ABNT NBR NM53, o limite de matada! fino pode ser alterado de 1% para 2%.

20- Para agregado total, definido conforme 3.6, o limite de material fino pode ser composto até 6,5 %, desde que
seja possível comprovar, por apreciação petrográfica, realizada de acordo com a ABNT NBR 7389, que os grãos
constituintes acima de 150 gni não indicam a presença de finos que interferem nas propriedades do concreto.
São exemplos de materiais prejudiciais os materiais mkáceos, ferruginosos e argilominerais expansivos.

3. Aditivos
Tabela 09 - Métodos e Frequências dos Ensaios em Aditivos ( NBR 11768)
FREQUÊNCIA / RESPONSÁVEL
ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO
FABRICA

pH
NBR 11768 e
Teor de sólidos MENSAL / FORNECEDOR
NBR 10908
Densidade

O fornecedor do concreto deverá enviar o certificado de qualidade do aditivo que utiliza na usina ou
frente de serviço mensalmente.
Os fornecimentos de aditivos deverão estar acompanhados dos certificados de ensaios do
fabricante.

Tabela 10 - Especificações para Aditivos (NBR 11768)


MÉTODO
ENSAIO UNIDADE LIMITES
DE ENSAIO
(Exame
Homogeneidade - Homogêneo no momento de sua utilização
visual)
(Exame
Cor - Uniforme e similar à descrita pelo fabricante
visual)
pH NBR 10908 - Valor fixado pelo fabricante com tolerância +-1
Teor de
Se r  20%, a tolerância é de ± 5% de r
resíduos NBR 10908 %
Se r  20%, a tolerância é de ± 10% de r
sólidos(a)
Massa
especifica (d) Se d  1,10, tolerância é ± 0,03g/cm3
NBR 10908 g/cm3
(somente para Se d  1,10, tolerância é ± 0,02g/cm3
líquidos) (a)
Cloretos  0,15% em massa(b) ou não maior do que o valor fixado
solúveis em NBR 10908 - pelo fabricante no caso de aditivos para o uso do concreto
água simples (não armado)

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Notas:
21- r corresponde ao valor de resíduos sólidos fixado pelo fabricante, em percentagem de massa.
22- b corresponde ao valor de massa específica fixado pelo fabricante.
23- O valor declarado pelo fabricante deve ser informado por escrito.
24- Teor de cloreto   em massa, corresponde a aditivo isento de íons cloreto.

4. Água para Amassamento

Tabela 11 – Método e Frequência de Ensaios na Água (NBR 15900)

MÉTODO DE FREQUÊNCIA /
ENSAIO
ENSAIO RESPONSÁVEL

Óleos e gorduras

Detergentes

Cor

Odor

Ácidos -pH

Matéria orgânica SEMESTRAL/


FORNECEDOR
Cloretos DO CONCRETO
NBR 15900
Sulfatos

Açúcares

Fosfatos

Nitratos

Chumbo

Zinco
* Água de abastecimento público é considerada adequada para o uso em concreto e não necessita ser ensaiada.

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Tabela 12 - Especificação Água de Amassamento (NBR NM137 e NBR 15900)

ENSAIOS UNIDADE LIMITE


- Não mais que traços
Óleos e gorduras
visíveis
- Espuma deve desaparecer
Detergentes
em 2 min
- A cor da água comparada
Cor qualitativamente com água
potável
- Não apresentar cheiro,
Odor após adição de ácido
clorídrico.
-
Ácidos -pH ≥5
- A cor da água deve ser
mais clara ou igual a da
Matéria orgânica
solução padrão, após
adição de NaOH
Concreto protendido mg/L
<4.500
ou graute
mg/L
Cloretos (Cl-) Concreto armado <1000
mg/L
Concreto simples <500

Sulfatos (SO42-) mg/L <2.000

Álcalis mg/L <1.500

Açúcares mg/L <100

Fosfatos (P2O5) mg/L <100

Nitratos(NO3) mg/L <500

Chumbo (Zn) mg/L <100

Zinco (Pb) mg/L <100

Material sólido mg/L ≤50.000

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V. BARRAS DE AÇO
Tabela 13 – Método e Frequência dos Ensaios em Barras de Aço (NBR 7480)

ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO FREQUÊNCIA /LOTES

NBR ISO 6892-1 e NBR


Resistência à tração
ISO 6892-2
Dobramento NBR ISO 7438 Por Lotes/ Ver notas 25 e
26
Massa linear (Desbitolamento) NBR ISO 7480

Escoamento NBR ISO 6892

Notas:

25- Fornecimento em Feixes ou Rolos


Todo carregamento deve conter anexado a nota fiscal o certificado de qualidade, onde, constarão os ensaios mecânicos
realizados pelo fornecedor; os feixes ou rolos devem conter na etiqueta de identificação no mínimo as seguintes
indicações:
✓ Nome do Produtor e identificação da unidade produtora;
✓ Diâmetro nominal em milímetros;
✓ Massa em quilogramas, ou número de peças;
✓ Identificação para rastreabilidade, ex.: corrida; nota fiscal.
26- Fornecimento em Peças ou Massa
Todo carregamento deve conter anexado a nota fiscal o certificado de qualidade, onde, constam os ensaios mecânicos
realizados pelo fornecedor. Devem conter etiqueta de identificação com no mínimo as seguintes indicações:
Categoria;
✓ Diâmetro nominal em milímetros;
✓ Massa em quilogramas, ou número de peças;
✓ Identificação para rastreabilidade, ex.: corrida.
No caso de barras de aço dobradas pelo o fabricante fica estabelecida a apresentação de romaneio para rastreabilidade,
juntamente com o certificado de ensaios.

VI. CORDOALHAS
Tabela 14 - Método e Frequência dos Ensaios em Cordoalhas (NBR 7483)
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA
ENSAIO
Tração

Alongamento NBR 7483 Ver nota 16

Módulo de Elasticidade
Nota:
27- Todo carregamento deve conter anexado à nota fiscal o certificado de qualidade, onde, constam os ensaios
mecânicos realizados pelo fornecedor.
A fim de garantir a qualidade do material, toda cordoalha aplicada na obra deve ser rastreavél, onde deve conter
os resultados de laboratório do fornecedor e contra provas, no caso de dúvidas no lote recebido.

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VII. TELAS DE AÇO


Tabela 15 – Método e Frequência dos Ensaios em telas de Aço ( NBR 7481)

ENSAIO MÉTODO DO ENSAIO FREQUÊNCIA

Tração

Dobramento NBR 7481 Por Lotes/ Ver nota 25

Cisalhamento

VIII. CONCRETO ESTRUTURAL


Tabela 16- Método e Frequência dos Ensaios no Concreto Fresco e Endurecido (NBR 12655)

MÉTODO DE
ENSAIOS IDADE FREQUÊNCIA
ENSAIO

Abatimento * NBR NM67 Toda Betoneira

Concreto fresco
Massa específica * NBR 9833
Quando solicitado e na
validação dos traços
Teor de ar incorporado * NBR NM47

Usina de concreto:
Amostragem Total
Compressão Axial NBR 5739 3, 7 e 28 dias
Rodado na obra:
Amostragem parcial

Na idade solicitada pelo Pelo menos um módulo se


Módulo de deformação NBR 8522
projeto ou 28 dias elasticidade por peça
* Valores de referência dos ensaios conforme a carta de traços, quando aplicável.

B. Concreto produzido em central

A moldagem dos corpos de prova será da seguinte forma:

➢ 1ª Betoneira: 04 corpos de prova para serem ensaiados aos 7 e 28 dias;

➢ 2ª Betoneira: 04 corpos de prova, para serem ensaiados aos 3 e 28 dias

➢ 3ª igual à 1ª, 4ª igual à 2ª e assim sucessivamente.

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C. Concreto produzido em betoneira estacionária em obra


Para acompanhamento da evolução da resistência do concreto serão moldados corpos de prova
conforme frequência abaixo:

• A cada 3 betoneiras dois corpos de prova para idades de 7 e 28 dias;

Nota:
28- Concretos sem fins estruturais como, por exemplo, concreto magro, utilizados apenas para regularização, não
serão ensaiados.

IX. ARGAMASSA

Tabela 17 - Método e Frequência dos Ensaios de Argamassa Fresca e Endurecida

ENSAIOS MÉTODO DE ENSAIO IDADE FREQUÊNCIA

Abatimento NBR NM67 Argamassa Fresca Ver notas 29 e 30

4 Corpos de prova em toda


Compressão Axial NBR 5739 28 dias
betoneira (Ver notas 29 e 30)

Notas:
29- Argamassa produzida em central e entregue em caminhões betoneira.
Para verificação da resistência a compressão da argamassa para estaca raiz, quando a mesma tiver consistência plástica
determinada conforme NBR NM67, os corpos de prova serão moldados conforme NBR 7215. Para a argamassa fluída a
consistência será determinada pelo “Slump Flow Test” e os corpos de prova serão moldados enchendo os mesmos de
uma só vez, sem a necessidade de aplicação dos golpes que prescreve a NBR 7215.
Para o acompanhamento da evolução da resistência da argamassa para estaca raiz serão moldados CP´s, quando
aplicável, para serem ensaiados aos: 1, 3 e 7 dias sendo somente dois corpos de prova por idade.

30- Argamassa produzida em betoneira estacionária em obra.


A verificação da resistência aos 28 dias será feita através moldagem de 04 corpos prova por estaca. O abatimento será
determinado sempre que forem feitas as moldagens de corpos de prova.
Para o acompanhamento da evolução da resistência da argamassa para estaca Raiz serão moldados corpos de prova,
quando aplicável, para serem ensaiados aos: 1, 3 e 7 dias sendo somente dois corpos de prova por idade.

14
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 15 de 46

X. CALDA DE CIMENTO PARA INJEÇÃO


Tabela 18 – Métodos e Frequências dos Ensaios para Calda de Cimento (NBR 7681-1)

LOCAL DE AMOSTRAGEM
ENSAIOS RECIPIENTE ENTRADA FREQUÊNCIA
SAÍDA DA
DA DA
BAINHA
ESTOCAGEM BAINHA
- Sim - Uma vez em cada cabo.
Fluidez
Quantas vezes necessárias em cada
- - Sim
cabo.

Vida útil Sim - -


Uma vez no inicio do primeiro dia de
trabalho, repelindo-se no máximo a
Exsudação Sim - - cada 100 sacos de cimento
consumidos por frente de trabalho
Expansão Sim - - e/ou a cada semana; e cada vez que
mudar a composição e/ou condições
Resistência à de mistura alou materiais.
Sim - -
compressão

Notas:
31- O resultado da resistência à compressão é dado pela média aritmética das resistências individuais dos 6 corpos
de prova moldados para cada idade.
32- As resistências individuais que apresentarem variação superior ou inferior a 15% da resistência à compressão
média devem ser excluídas e uma nova média aritmética deverá ser calculada com os valores remanescentes.

XI. CONCRETO PROJETADO

A amostragem realizada para concreto projetado será a cada 50 m³. A moldagem será em placas
para extração e posterior ensaio de resistência à compressão axial aos 7 e 28 dias.

XII. GRAUTE
A amostragem realizada para o graute será a cada peça concretada, sendo que a moldagem dos
corpos de prova para ensaio de resistência à compressão axial será feita para as idades de 24 h, 3,
7 e 28 dias, para comprovação de resistência do fornecedor.
Obs.: É sugerido ser dosado em betoneira estacionária.

15
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 16 de 46

ÍNDICE

TERRAPLENAGEM

I. OBJETIVO
II. REFERÊNCIAS
III. CONDIÇÕES GERAIS
IV. CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS
A. Corpo de Aterro
B. Camada Final de Aterro
C. Camada de Reforço
D. Camada de Reforço Melhorado com Cimento

16
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 17 de 46

I. OBJETIVO

Estabelecer os critérios a serem adotados para o controle tecnológico das camadas que compõem
os corpos dos aterros, camadas finais de terraplenagem e reforço.

II. REFERÊNCIAS
• NBR ISO 9001_2015 Requisitos de Sistemas de Gestão da Qualidade
• Especificações Técnicas:
- DER - ET-DE-Q00/003 - Terraplenagem. Aterro. Solo
- DER – ET-DE-P00/001 – Melhoria e Preparo do Subleito

III. CONDIÇÕES GERAIS


O Controle Tecnológico será exercido com base nos tipos de ensaios descritos neste procedimento,
associados aos respectivos métodos de ensaios, frequências previstas para a sua realização e
parâmetros de referência.
Os resultados obtidos, realizados pela empresa fornecedora de serviço (Fornecedor), ou
apresentados pelos fabricantes (Fabricante), serão analisados pela área de Controle Tecnológico
quanto ao atendimento aos requisitos aplicáveis, tendo como referência as normas e especificações
técnicas do DER-SP, DERSA e ABNT.
Os resultados dos ensaios de controle e liberação deverão ser apresentados mensalmente, com
suas devidas análises estatísticas conforme normas pertinentes, pela empresa prestadora de serviço
à área de Qualidade da concessionária, e ao final da obra deverão ser consolidados e apresentados
através do DataBook, conforme PR-QUA-001 (Procedimento de Elaboração e Entrega de Data
Book).
Todo material utilizado para terraplenagem, deverá ser previamente aprovado pela área de
qualidade da concessionária, através da análise dos resultados de ensaios realizados pela empresa
que executará as atividades.

17
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 18 de 46

IV. CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS


A. Corpo de Aterro

Tabela 19 – Métodos, Frequências e Tolerâncias de Ensaios para Corpo de Aterro (DER - ET-DE-Q00/003)

MÉTODO DE
ENSAIO ENERGIA FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
CBR NORMAL CBR ≥ CBR
projeto no mínimo
≥2%
NBR 9895 400m de pista
Expansão --- Expansão ≤4% ≤
à específica da no
projeto
Massa específica
Parâmetro de
aparente seca 200m de pista
ensaio
máxima (Proctor) NBR 7182 NORMAL
Parâmetro de
Umidade ótima 200m de pista
ensaio
Para grupo de 4
amostras Pertencerem aos
submetidas ao grupos da
Classificação TRB DER M196 ensaio de Valores individuais classificação TRB
compactação da especificados em
camada final do projeto.
aterro.
Grau de compactação ≥ 95%
NBR 7185
100m de pista
NBR 9813
Desvio de umidade ± 3%
Análise
NBR 7181
granulométrica
---
Limite de Liquidez NBR 7180
Parâmetro de
400m de pista
ensaio
Limite de Plasticidade NBR 6459

Massa específica DNER ME 093

Notas:
33- A Massa específica aparente seca máxima poderá ser obtida através de ensaios de coletas provenientes de
Jazidas, desde que o seja material homogêneo e que seja observada sua litologia.
34- Para os ensaios de CBR e Expansão, Análise Granulométrica, as amostras serão coletadas nos aterros e caixas
de empréstimos (Jazidas), conforme periodicidade acima.

18
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 19 de 46

B. Camada Final de Aterro


Tabela 20 – Métodos, Frequência e Tolerância de Ensaios para Camada Final – Subleito (DER - ET-DE-
Q00/003)

MÉTODOS
ENSAIO ENERGIA FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
DE ENSAIO
Massa específica
aparente seca máxima NBR 7182 Normal Parâmetro de ensaio
A cada 100 m
(Proctor)
Quando não indicado
em projeto.

0,30 m iniciais

CBR e expansão, na CBR >3 % e expansão


energia adotada para A cada 400 m ou quando ≤ 2%
Normal ou
compactação do NBR 9895 houver mudança de 0,40 m
Intermediária
material, normal ou material CBR >5 % e expansão
intermediaria ≤ 2%

0,30m finais

CBR 10 % e
expansão ≤ 2%
---
Análise Granulométrica NBR 7181 A cada 400 m
Parâmetro de ensaio
Deflexões através da
DNER ME Conforme Projeto
viga Benkelman (nota --- 20 m por faixa alternada
24
35)
NBR 9813 ---
Grau de Compactação ≥ 100 %
NBR 7185
A cada 50 m
---
Umidade “In-situ” DER M145
+/- 2 %
Nota:
35- O ensaio de deflexão será executado na última camada de aterro.

19
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 20 de 46

C. Camada de Reforço
Tabela 21 – Métodos, Frequência e Tolerância de Ensaios para Camada de Reforço (DER – ET-DE-
P00/001)

MÉTODOS
ENSAIO ENERGIA FREQUENCIA TOLERÂNCIA
DE ENSAIO
Massa específica
aparente seca máxima NBR 7182 Intermediária A cada 50 m Parâmetro de ensaio
(Proctor)

A cada 250 m ou
CBR e Expansão NBR 9895 Intermediária quando houver Conforme Projeto
mudança de material.

Análise ---
NBR 7181 A cada 250 m
Granulométrica Parâmetro de ensaio
NBR 9813 ---
Grau de Compactação
NBR 7185 ≥ 100 %
--- A cada 25 m
Umidade “In-situ” DER M145 -2%à1%

D. Camada de Reforço Melhorado Com Cimento

Tabela 22 – Métodos, Frequência e Tolerância de Ensaios para Camadas de Subleito e Reforço melhorados
com Cimento (DERSA ET- P00/049)

ENSAIO NORMA FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

CBR NBR 9895 ≥ 30%


250 m de pista
Expansão NBR 9895 ≤1%
Massa específica aparente
seca máxima (Proctor),
para cálculo de adição de NBR 7182 50 m de pista Parâmetro de ensaio
cimento
Umidade ótima

Grau de compactação NBR 7185 / ≥ 100 %


25 m de pista
NBR 9813
Desvio de umidade ±1%
Deflexões através da viga
DNER ME 24 20 m por faixa alternada Conforme Projeto
Benkelman
Análise granulométrica NBR 7181 250 m de pista Parâmetro de ensaios

Limite de Liquidez NBR 7180

Limite de plasticidade NBR 6459 250 m de pista Parâmetro de ensaios

Massa específica DNER ME 093

20
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 21 de 46

ÍNDICE

PAVIMENTAÇÃO

I. OBJETIVO
II. REFERÊNCIAS
III. CONDIÇÕES GERAIS
IV. CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS E MISTURAS
A. Concreto Asfáltico
1. Controle dos Materiais
2. Controle da Produção
3. Controle de Aplicação
4. Controle Deflectométrico
5. Liberação Final do Pavimento
B. Brita Graduada Simples – BGS
1. Controle dos Materiais
2. Controle da Produção
3. Controle de Aplicação
4. Controle Deflectométrico
5. Liberação Final do Pavimento
C. Brita Graduada Tratada Com Cimento – BGTC
1. Controle dos Materiais
2. Controle da Produção
3. Controle de Aplicação
4. Controle Deflectométrico
D. Pintura (Imprimação e Ligação)
1. Controle dos Materiais
2. Controle de Aplicação
E. Sub-base ou base – Macadame Seco
1. Controle dos Materiais
2. Controle da Produção
3. Controle Deflectométrico
F. Sub-base ou base – Solo –Brita-Cimento
1. Controle dos Materiais
2. Controle da Produção
3. Controle de Aplicação
4. Controle Deflectométrico
G. Sub-base ou base de Bica Corrida
1. Controle dos Materiais
2. Controle da Produção
3. Controle Deflectométrico

21
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 22 de 46

H. Microrrevestimento Asfáltico a Frio


1. Controle dos Materiais
2. Controle da Produção
I. Tratamento Superficial Asfáltico por penetração à quente
1. Controle dos Materiais
- Tratamento Superficial Simples a Quente
- Tratamento Superficial Duplo a Quente

22
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 23 de 46

I. OBJETIVO
Estabelecer os critérios adotados para o controle tecnológico da produção, aplicação e dos materiais
que compõem concreto asfáltico usinado a quente (CA), a brita graduada simples (BGS), a brita
graduada tratada com cimento (BGTC) e as camadas de imprimação ligante e impermeabilizante,
sub-base ou base em Macadame, solo-brita-cimento, bica corrida, microrrevestimento asfáltico a
frio (MRAF), e tratamentos superficiais asfálticos por penetração a quente (TSS, TDS).

II. REFERÊNCIAS
• NBR ISO 9001_2015 – Requisitos para Sistemas de Gestão da Qualidade
• Especificações Técnicas – DER e ABNT
− DER-SP ET-DE-P00/027 Concreto Betuminoso Usinado à Quente;
− DER-SP ET-DE-P00/028 Concreto Betuminoso Usinado à Quente com Ligante
Modificado por Polímero;
− DER-SP ET-DE-P00/030 Concreto Asfáltico com Asfalto-Borracha (Processo Úmido);
− DER-SP ET-DE-P00/008 Sub-base ou Base de Brita Graduada;
− DER-SP ET-DEP00/009 Sub-base ou Base de Brita Graduada Tratada com Cimento –
BGTC;
− DER-SP ET-DE-P00/019 Imprimação Betuminosa Impermeabilizante;
− DER-SP ET-DE-P00/020 Imprimação Betuminosa Ligante;
− DER-SP-ET-DE-P00/011 Sub- Base ou Base de Macadame Seco;
− DER-SP ET-DEP00/007 Sub-base ou Base de Solo-brita-cimento;
− DER-SP ET-DEP00/010 Sub-base ou Base de Bica Corrida;
− DER- SP ET-DEP00/022 Microrrevestimento Asfáltico a frio;
− DEINFRA-SC-ES-P-12/16 Tratamentos Superficiais Asfálticos por Penetração a
Quente.

III. CONDIÇÕES GERAIS


O Controle Tecnológico será exercido com base nos tipos de ensaios descritos neste
procedimento, associados aos respectivos métodos de ensaios, frequências previstas para a sua
realização e parâmetros de referência.
Os resultados obtidos, realizados pela empresa fornecedora de serviço (Fornecedor), ou
apresentados pelos fabricantes (Fabricante), serão analisados pela área de Controle Tecnológico
quanto ao atendimento aos requisitos aplicáveis, tendo como referência as normas e especificações
técnicas do DER-SP e ABNT.
Os resultados dos ensaios de controle e liberação deverão ser apresentados mensalmente, com
suas devidas análises estatísticas conforme normas pertinentes, pela empresa prestadora de serviço
à área de Qualidade da concessionária, e ao final da obra deverão ser consolidados e apresentados
através do DataBook, conforme PR-QUA-001 (Procedimento de Elaboração e Entrega de Data
Book).
Todo traço utilizado deverá ser previamente aprovado pela área de qualidade da concessionária,
através da análise dos resultados de ensaios realizados pela empresa que executará a atividade.

23
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 24 de 46

IV. CONTROLE TECNOLÓGICO DO PAVIMENTO ASFÁLTICO

A. Concreto asfáltico - (CA)


1. Controle dos materiais
Tabela 23 – Métodos, Frequências e Tolerâncias dos Ensaios para Cimento Asfáltico 30/45 (DER-SP ET-DE-P00/027)
MÉTODO DE
ENSAIOS FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Viscosidade Brookfield
(135 °C, Spindle 21, cP, 20 rpm)

Viscosidade Brookfield
NBR 15184
(150 °C, Spindle 21, cP, 20 rpm)

Viscosidade Brookfield Especificação


(177 °C, Spindle 21, cP, 20 rpm) 01 ensaio em todo fabricante
Ponto de amolecimento (°C) NBR 6560 carregamento
Penetração DNER ME 003
(100g, 5s, 25°C) NBR 6576
DNER ME 148
Ponto de fulgor(°C)
NBR 11341
Não produzir
Formação de espuma NBR 11341
espuma

Tabela 24 – Métodos, Frequências e Tolerâncias dos Ensaios para Cimento Asfáltico Modificado por Borracha
(DER-SP ET-DE-P00/030)
NORMA DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Viscosidade Brookfield
NBR 15184
(177 °C, 20 rpm, spindle 3)
Ponto de amolecimento NBR 6560 e ou
(°C) DNER-ME 003/99
Especificação
Penetração 1 ensaio em todo
NBR 6576 Fabricante
(100g, 5s, 25°C) carregamento
Recuperação elástica Ductilômetro
NBR 15086
(25°C, 20 cm)
Ponto de fulgor NBR 11341 e ou
(°C) DNER–ME 148/94
Notas:
36- Somente será liberado para uso o ligante ensaiado que atenda aos parâmetros conforme tabelas acima.
Os tanques de armazenagem do ligante asfalto borracha devem conter agitadores nas suas extremidades, para evitar
a sedimentação da borracha.

24
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 25 de 46

Tabela 25 – Métodos, Frequências e Tolerâncias dos Ensaios para Cimento Asfáltico Modificado por Polímero (DER-SP ET-
DE-P00/027)

ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ACEITAÇÃO

Penetração NBR 6576

Viscosidade Brookfield NBR 15184

Ponto de fulgor NBR 11341

Aquecido a
Formação de espuma
175°C

1 ensaio para
Recuperação elástica NBR 15086
todo Ver especificação para Cimento Asfáltico
carregamento Modificado por Polímero do tipo SBS, ou
que chegar à regulamentação em vigor
Estabilidade à estocagem NBR 15166 obra.

Ponto de amolecimento NBR 6560

Ensaios do resíduo no
RTFOT:
- Variação em massa NBR 15235
- ponto de amolecimento NBR 6560
- penetração NBR 6576
- recuperação elástica NBR 15086

25
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 26 de 46

Tabela 26 – Métodos, Frequências e Tolerâncias dos Ensaios para Agregados Graúdos


(DER-SP ET-DE-P00/027)

AGREGADOS GRAÚDOS

ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ACEITAÇÃO

Abrasão Los Angeles NBR NM51 ≤ 50%

Índice de forma ≥ 0,5 e


Índice de forma e
NBR 6954 Partículas lamelares ≤
partículas lamelares
1 ensaio no início da utilização do 10%
agregado na obra e sempre que
Durabilidade com houver variação da natureza do
sulfato de sódio, em 5 DNER ME 089 material. ≤ 12%
ciclos

Adesividade
satisfatória,
Adesividade ao ligante NBR 12583
Adesividade
betuminoso NBR 12584
insatisfatória empregar
melhorador

Granulometria de cada 1 determinação por jornada de Parâmetro da


NBR NM248
fração nominal trabalho, silos frios ou baias composição

Tabela 27 – Métodos, Frequências e Tolerâncias dos Ensaios para Agregados Miúdos (DER-SP ET-DE-P00/027)

AGREGADOS MIÚDOS

ENSAIO MÉTODO DE ENSAIOS FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

Equivalente de areia NBR 12052 1 por jornada de 8 h de ≥ 55 %


trabalho, coletados nos
silos frios ou baias de
Granulometria dos agregados, estoque Parâmetro para
NBR NM248
por fração nominal composição
Notas:
37- A eficácia do melhorador de adesividade, quando utilizado, deve ser analisada através do ensaio de adesividade
no início da obra e sempre que forem constatadas mudanças na granulometria dos agregados.

26
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 27 de 46

2. Controle da Produção de Concreto Asfáltico na Usina

Tabela 28– Métodos, Frequências e Tolerâncias para Controle da Produção de CA na Usina


(DER-SP ET-DE-P00/027)

CONTROLE DE TEMPERATURA NA SAÍDA DA USINA E ENSAIOS MARSHALL

ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA


Temperatura da massa Termômetro Todo caminhão
asfáltica, na saída da bimetálico com carregado na saída da Conforme definido no Traço
usina precisão de 5°C usina
Granulometria da
NBR NM248 Conforme projeto da mistura
Extração
ASTM D 6307
Extração do ligante DNER ME 053 ± 0,2 % do teor ótimo de projeto
ASTM D 2172
Volume de Vazios – VV
- 02 ensaios, por Conforme projeto da mistura
(%)
jornada de trabalho de
Relação de Betume 8 horas.
- Conforme projeto da mistura
Vazios – RBV (%)
Estabilidade, kN
(75 golpes no ensaio DNER ME 043 Conforme projeto da mistura
Marshall)
Fluência DNER ME 043 Conforme projeto da mistura
Deve ser de 10 a 15 °C superior à
2 determinações de
Temperatura nos silos temperatura definida para o
cada silo por jornada
quentes aquecimento do ligante, desde que
de 8 h de trabalho
Termômetro não supere a 177 °C
bimetálico com Devem estar e situadas na faixa
Temperatura do
precisão de 2°C 2 determinações por desejável, definida em função da
cimento asfáltico, antes
jornada de 8 h de curva viscosidade x temperatura
da entrada do
trabalho definida na dosagem e inferior a 177
misturador
°C

27
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 28 de 46

3. Controle da Aplicação no Campo (Pista)

Tabela 29 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para Aplicação do CA convencional e Modificado (DER-SP ET-DE-P00/027)

Extração com Sonda Rotativa de CP’s e Temperaturas

Ensaio Método Frequência Tolerância

GC1 ≥ 97%
(em relação a
densidade de projeto)
A cada 100 m de faixa de
ou
rolamento compactada ou
GC2 ≥ 92%
solicitação da CRB.
Determinação da densidade (densidade máxima
aparente de cada cp extraído teórica RICE do dia de
Em caso de caixas de
e o correspondente Grau de usinagem)
fresagem com menos de
Compactação Individual
100m de comprimento
e
deverão ter ao menos
Extração de amostra uma extração de cp.
indeformada (Sonda Volume de vazios
Rotativa) entre 3% e 7%

± 5% da espessura de
projeto
A cada 100 m de faixa de E não possuir valores
Determinação da espessura
rolamento compactada ou individuais fora do
através dos cp’s extraídos
solicitação da CRB intervalo de ± 10% em
relação da espessura
de projeto

Temperatura da Termômetro bimetálico, digital, Conforme definido no


massa durante a mercúrio calibrado com Todo caminhão projeto de dosagem.
aplicação precisão de 5ºC

4. Controle deflectométrico
Tabela 31 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para Controle de Deflexão do CA (DER-SP ET-DE-P00/027)
DEFLEXÕES

Método de
Ensaio Frequência Tolerância
Ensaio

FWD A cada 20 m por faixa alternada, a


Determinação deflectométrica, D0
cada 40 m na mesma faixa, Conforme projeto
e D25
DNER PRO 273 determinar D0;

28
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 29 de 46

5. Liberação Final do Pavimento


- Condições de conforto: determinadas através das medições de irregularidades em todas as
faixas de tráfego das rodovias, sendo controlado o Q.I.- Quoeficiente de Irregularidade e I.R.I. –
International Roughness Index, medido por equipamentos “tipo resposta” ou por “perfilômetros
longitudinais ou a laser”.
Os valores deverão ser integrados em intervalos de 200 metros, em todas as faixas com medições a
cada metro.
Segue abaixo as tolerâncias para Q.I. e IRI.
Quoeficiente de Irregularidade –
< 25 contagens/km
Q.I.
e
International Roughness Index –
< 1,90 m/km
I.R.I.

- Condições de Segurança: para determinação das condições de segurança do pavimento serão


empregados dois métodos de ensaios, o de mancha de areia (Macrotextura) e o Pêndulo Britânico
(Microtextura). Os valores de aderência de um pavimento obtidos por esses ensaios serão
quantificados por meio do índice IFI (International Friction Index).
Deverão ser executados sete ensaios por obra (Trevo, Melhoria de Interseção) ou sete por Km de
rodovia para obras de duplicação, implantação e marginais.
Tolerâncias:
Macrotextura: (HS) 0,6 mm < HS < 1,2 mm Textura superficial de média a grosseira;
Microtextura: VRD > 55 Textura superficial de média a grosseira.
Valor de IFI ≥ 0,20 Obras rodoviárias novas;

- Condições de Superfície: IGG = 0 (Norma DNIT 006/2003- PRO)

29
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 30 de 46

BRITA GRADUADA SIMPLES - (BGS)

1. Controle dos materiais


Tabela 32 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para Agregados Graúdos – BGS (DER-SP ET-DE-P00/008)
AGREGADO GRAÚDO
Método de
Ensaio Frequência Tolerância
Ensaios

Abrasão Los Angeles NBR NM51 ≤ 50 %

1 determinação no início da Sulfato de Sódio: ≤ 20%


Durabilidade com sulfato
DNER ME 089 utilização do agregado na obra e ou
de sódio, em 5 ciclos
sempre que houver variação na Sulfato de Magnésio: ≤ 30%
natureza do material.
Índice de forma:
Índice de forma e ≥ 0,5
NBR 6954
partículas lamelares Part. Lamelares:
≤ 10%
1 determinação por jornada de
Granulometria NBR NM248 Parâmetro de norma
trabalho

Tabela 33 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para Agregados Miúdos – BGS (DER-SP ET-DE-P00/008)
AGREGADOS MIÚDOS
Método de
Ensaio Frequência Tolerância
Ensaios

Equivalente de areia NBR 12052 ≥ 55 %


1 determinação por jornada de 8 h
de trabalho e sempre que houver
variação da natureza do material
Granulometria NBR NM248 Parâmetro de norma

30
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
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2. Controle da produção na usina

Tabela 34 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para Controle de Produção do BGS (DER-SP ET-DE-P00/008)

ENSAIO MÉTODO FREQÜÊNCIA ACEITAÇÃO

Suficientemente elevada (*) para fazer


frente às perdas por evaporação, para que
Método No mínimo 4 ensaios
no início da compactação esteja a -2% a
Teor de umidade expedito da por jornada de 8 h de
+1% da umidade ótima de compactação
frigideira trabalho
preferencialmente (**) a -1% da umidade
ótima.

Massa especifica
aparente seca máxima NBR 7182 1 determinação Parâmetro de ensaio
e umidade ótima semanal ou quando
houver variação do
CBR, na energia material
NBR 9895 CBR ≥100% Expansão ≤ 0,3%
modificada e expansão

3. Controle da aplicação no Campo

Tabela 35 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para Controle na Aplicação do BGS (DER-SP ET-DE-P00/008)

ENSAIO MÉTODO FREQÜÊNCIA TOLERÂNCIA

Se estiver compreendido no
Método A cada 100 m de pista, intervalo de -2% a + 1% da
Teor de umidade expedito da imediatamente antes da umidade ótima de compactação
frigideira compactação da camada o material está liberado para
início da compactação

2 ensaios por jornada de 8 h de


Aceita, quando as variações
Análise granulométrica da NBR NM trabalho, com intervalo mínimo de
(LIE e LSE) estiverem
Mistura 248 4 horas entre as amostragens e
compreendidas entre os limites
sempre que houver indícios da
da faixa de trabalho da mistura
variação da granulometria

Sempre que a curva


Ensaio de Compactação
NBR 7182 granulométrica da mistura se Parâmetro de controle
na energia modificada
achar fora da faixa de trabalho

Determinação da massa 1 determinação a cada 100 m de


específica aparente in pista, alternando BD, EX e BE, Resultados Individuais GC ≥
NBR 7185
situ, e o correspondente imediatamente após a conclusão 100% ou GCest ≥ 100%.
grau de compactação da camada

Notas:
38- O grau de compactação deve ser obtido a partir da massa específica aparente seca in situ, em relação ao valor
de massa específica seca máxima, obtido em Projeto de Dosagem.

31
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
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4. Controle deflectométrico
Tabela 36 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para Deflexões no BGS (DER-SP ET-DE-P00/008)
DEFLEXÕES

ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

Viga Benkelman ou A cada 20 m por faixa


FWD alternada, a cada 40 m
Determinação das deflexões na mesma faixa, Conforme projeto
DNER PRO 273 DNER determinar D0
ME 24

B. Brita Graduada Tratada com Cimento - (BGTC)


1. Controle dos materiais
Tabela 37 – Métodos, Frequências e Tolerâncias do Agregado Graúdo para BGTC (DER-SP ET-DEP00/009)
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Abrasão Los Angeles NBR NM51 ≤ 50 %
01 determinação no
Durabilidade com sulfato de sódio, início da utilização Sulfato Sódio: ≤ 20%
DNER ME 089
em 5 ciclos do agregado na Sulfato de Magnésio: ≤ 30%
Índice de forma e partículas obra e sempre que Índice de forma: ≥ 0,5
NBR 6954
lamelares houver variação na Part. Lamelares: ≤ 10%
Durabilidade com sulfato de sódio e natureza do material Sulfato Sódio: ≤ 20%
DNER ME 089
sulfato de magnésio em 5 ciclos Sulfato de Magnésio: ≤ 30%
Atender a norma de aceitação
a cada 30 t de
Módulo de finura NBR 11579 e recebimento DNER-EM 036 e
cimento utilizado
índice de finura satisfatório

Tabela 38 – Métodos, Frequências e Tolerâncias do Agregado Miúdo para BGTC (DER-SP ET-DEP00/009)
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
01 determinação
por jornada de
trabalho de 8 horas
Equivalente de areia NBR 12052 e sempre que ≥ 55 %
houver variação da
natureza do
material

32
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 33 de 46

Tabela 39 – Métodos, Frequências e Tolerâncias da água para execução do BGTC (DER-SP ET-DEP00/009)
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Ao início da obra ou Ser isenta de teores nocivos de
sempre que houver sais, ácidos, álcalis, matéria
Qualidade da água NBR NM137
dúvida sobre a sua orgânica ou outras substâncias
sanidade nocivas e atender NBR NM137

2. Controle da produção
Tabela 40 - Métodos, Frequências e Tolerâncias da Produção da Mistura de BGTC (DER-SP ET-DEP00/009)
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
No mínimo 04
Conforme experimentos iniciais
Método expedito da determinações por
Teor de umidade devido perda de umidade no
frigideira jornada de trabalho
transporte
de 8 horas.
No mínimo 02
determinações por
Análise granulométrica com jornada de trabalho ±0,5% do teor ótimo de cimento
amostras coletadas na correia, sem NBR NM248 de 8 horas e da mistura ou conforme
adição de cimento. sempre que houver especificação de projeto.
suspeita de falta de
cimento.
No mínimo 02
Diferença em % da determinações por
massa da mistura jornada de trabalho
Conforme projeto inicial
Teor de cimento (nota 39) com e sem cimento, de 8 horas e
realizado, variação de ±0,5%
coletadas na correia sempre que houver
transportadora suspeita de falta de
cimento.
01 determinação
Módulo de finura cimento NBR 11579 ≤ 10
mensal
Notas:
39- Razão entre a diferença de massa da mistura - com cimento e sem cimento - pela massa da mistura sem cimento
multiplicado por 100

33
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 34 de 46

3. Controle da aplicação
Tabela 41 – Métodos, Frequências e Tolerâncias da Aplicação da Mistura de BGTC (DER-SP ET-DEP00/009)
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
A cada 250 m de pista - 2% a +1% da
Método expedito
Teor de umidade imediatamente antes da umidade ótima de
da frigideira
compactação da camada. compactação

Massa específica aparente seca máxima 1 determinação semanal e


e umidade ótima, na energia NBR 7182 quando houver mudança Parâmetro de ensaio
intermediária. no agregado.

Determinação da resistência à
compressão simples aos 7 e 28 dias de NBR 5739
cura. Fckproj ≥ 90%
Por jornada de trabalho.
Determinação da resistência à tração por Fckest ≥ Fckproj
compressão diametral aos 28 dias de NBR 7222
cura.
Determinação da massa específica 1 determinação a cada 250
GC ≥ 100 % ou GCest ≥
aparente in situ e o correspondente grau NBR 7185 m² de pista, alternando BD,
100%
de compactação EX e BE.
Notas:
40- Na moldagem dos corpos de prova para a determinação da resistência à compressão simples e à tração por
compressão diametral:
Cada exemplar será constituído por 2 corpos de prova moldados na mesma maçada, no mesmo ato, para cada idade
de rompimento;
Toma-se como resistência do exemplar, na idade de rompimento, o maior dos 2 valores obtidos no ensaio;
Os corpos de prova devem ser moldados imediatamente antes da compactação.

4. Controle deflectométrico
Tabela 42 – Métodos, Frequências e Tolerâncias da Deflexão no BGTC (DER-SP ET-DEP00/009)
DEFLEXÕES
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Viga Benkelman ou A cada 20 m por faixa
FWD alternada, a cada 40 m na
Determinação das deflexões mesma faixa, determinar Conforme projeto
DNER PRO 273 D0
DNER ME 24

34
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 35 de 46

C. PINTURA (IMPERMEABILIZAÇÃO E LIGAÇÃO)

1. Controle dos Materiais


Tabela 43 – Métodos e Frequência dos Asfaltos Diluídos ou emulsão asfáltica para Camada de Impermeabilização
(DER-SP ET-DE-P00/019)
ASFALTOS DILUÍDOS
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Viscosidade Saybolt-Furol NBR 14950
Viscosidade Cinemática NBR 14756
1 determinação para todo Especificação que
Ponto de Fulgor NBR 5765 carregamento que chegar estiver em vigor na
Viscosidade Saybolt-Furol a diferentes na obra. época de sua utilização
temperaturas para o estabelecer a curva NBR 14950
viscosidade-temperatura
.
Tabela 44 – Métodos e Frequência das Emulsões Asfálticas para Camada de Ligação (DER-SP ET-DE-P00/020)
EMULSÕES ASFÁLTICAS
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Viscosidade Saybolt-Furol NBR 14491
Determinação do Resíduo NBR 6568
Carga da Partícula NBR 6567
1 determinação para todo
Peneiração NBR 14393 carregamento que chegar
Conforme especificação
fabricante
na obra.
Viscosidade Saybolt-Furol a diferentes
temperaturas para o estabelecer a curva NBR 14491
viscosidade-temperatura

Sedimentação NBR 6570

35
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 36 de 46

2. Controle da Aplicação
Tabela 45 – Métodos e Frequência para Controle de Aplicação dos Asfaltos Diluídos Emulsões Asfálticas para Camadas de
Imprimação e Ligação (DER-SP ET-DE-P00/019)

ASFALTOS DILUÍDOS E/OU EMULSÕES ASFÁLTICAS

ENSAIO EQUIPAMENTO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA


Impermeabilização:
Brita graduada: 0,9 a 1,3 l/m2
Bica corrida: 1,0 a 1,3 l/m2
Estabilizada Granulom.: 1,0 a 1,2 l/m2
Bandejas
Solo arenoso Fino: 1,0 a 1,3 l/m2
Taxa de aplicação quadradas ou 1 determinação a cada
Solo Brita Arenoso: 1,0 a 1,2 l/m2
longitudinal retangulares com 200 m de pista.
Solo Brita Argiloso: 0,9 a 1,1 l/m2
área de 0,25 m2.
Ligação:
Imprimação ligante: 0,4 a 0,7 l/m2
Auxiliar de ligação: 0,3 a 0,6 l/m2
Pintura cura: 0,3 a 0,6 l/m2
Uma verificação antes
Temperatura de Termômetro da aplicação no Dentro do intervalo de viscosidade e x
Aplicação bimetálico caminhão espargidor temperatura definido para aplicação do material
distribuidor.

D. Sub-base ou base de Macadame Seco

1. Controle dos Materiais


Tabela 46 – Métodos, Frequências e Tolerâncias do controle do macadame seco
(DER-SP-ET-DE-P00/011)

ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

01 ensaio no início da Sulfato de sódio ≤ 20%


Durabilidade com sulfato de
DNER ME 089 utilização do agregado na Sulfato de Magnésio
sódio e magnésio, em 5 ciclos
obra, e sempre que houver ≤30%
variação da natureza do
Abrasão Los Angeles NBR NM51 < 50%
material
01 ensaio a cada 1.500 m² A granulometria deve
Análise granulométrica NBR NM248
de pista ser manter constante

36
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 37 de 46

Tabela 47 – Métodos, Frequências e Tolerâncias do controle do agregado para enchimento e camada de isolamento ou
bloqueio (DER-SP-ET-DE-P00/011)

ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

1 ensaio no início da Sulfato de sódio ≤


Durabilidade com sulfato de
DNER ME 089 utilização do agregado na 20% Sulfato de
sódio e magnésio, em 5 ciclos
obra, e sempre que houver Magnésio ≤30%
variação da natureza do
Equivalente de areia NBR 12052 ≥ 55%
material.
1 ensaio a cada 1.500 m² de A granulometria deve
Análise granulométrica NBR NM248
pista ser manter constante.
Limite de Liquidez NBR 6459 1 determinação a cada LL≤ 25%
Limite de Plasticidade NBR 7180 1500m² de pista IP ≤ 6%

2. Controle da Produção
Tabela 48 – Métodos, Frequências e Tolerâncias do controle da execução do Macadame
(DER-SP-ET-DE-P00/011)

ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

Verifique-se
uniformidade e
Verificação da uniformidade e
espessura da camada
espessura da camada de
de bloqueio em
bloqueio conforme projeto
conformidade com o
projeto
Em cada faixa compactada
Quando não existirem
Visual sulcos ou ondulações a
Verificação das condições de frente do rolo
compactação compactador, a
compactação será
considerada finalizada

Pontos localizados, A correção dos defeitos


Correção de defeitos detectados após abertura seja considerada
de tráfego. satisfatória

37
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 38 de 46

3. Controle deflectométrico
Tabela 49 – Métodos, Frequências e Tolerâncias da Deflexão no Macadame (DER-SP-ET-DE-P00/011)
DEFLEXÕES
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Viga Benkelman ou
FWD A cada 20 m por faixa
alternada, a cada 40 m na
Determinação das deflexões Conforme projeto
DNER PRO 273 mesma faixa, determinar
DNER ME 24 D0;

E. Sub-base ou base de solo-brita-cimento

1. Controle dos Materiais

Tabela 50 – Métodos, Frequências e Tolerâncias dos agregados ( Brita) (DER-SP ET-DEP00/007)


MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
1 ensaio a cada A granulometria seja
Granulometria NBR NM248
1.500m² de pista mantida constante

Abrasão Los Angeles NBR NM51 ≤ 50%


1 ensaio no início da
utilização do agregado
Durabilidade com sulfato de sódio, em 5
DNER ME 089 na obra e sempre que ≤ 20%
ciclos
houver variação da
natureza do material; Índice de forma ≥ 0,5 e
Índice de forma e partículas lamelares NBR 6954
Partículas lamelares ≤10%

Tabela 51 – Métodos, Frequências e Tolerâncias do cimento (DER-SP ET-DEP00/007)


MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Atender DNER-EM 036
Módulo de finura - Cimento Portland comum NBR 11579 NBR 5732 Módulo de
finura satisfatório
Atender DNER-EM 036
Módulo de finura - Cimento Portland de alto- A cada 2.000m² de
NBR 11579 NBR 5735 Módulo de
forno camada acabada.
finura satisfatório
Atender DNER-EM 036
Módulo de finura - Cimento Portland
NBR 11579 NBR 5736 Módulo de
Pozolânico
finura satisfatório

38
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 39 de 46

Tabela 52 – Métodos, Frequências e Tolerâncias da água (DER-SP ET-DEP00/007)


MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Início da
utilização ou Ser isenta de teores nocivos de
sempre que sais, ácidos, álcalis, matéria
Qualidade da água NBR NM137
houver dúvida orgânica ou outras substâncias
sobre a sua nocivas e atender NBR NM137
sanidade

Tabela 53 – Métodos, Frequências e Tolerâncias do solo (DER-SP ET-DEP00/007)


MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO

Classificação TRB DER/SP M 196 Parâmetro de ensaio

Valores obtidos estatisticamente


1 ensaio a cada
devem estar dentro dos limites
1.500m² de pista
Análise granulométrica NBR 7181 da faixa de granulométrica
definida no projeto de dosagem
da mistura
Limite de liquidez NBR 6459 LL < 40%
Limite de plasticidade NBR 7180 IP < 18%

2. Controle de Produção
Tabela 54 – Métodos, Frequências e Tolerâncias do controle da produção do solo-brita-cimento (DER-SP ET-DEP00/007)

ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

2 determinações por Valores obtidos


jornada de 8hs estatisticamente devem
trabalho, em amostras estar dentro dos limites
Granulometria da
NBR NM248 coletada na esteira da faixa de
mistura
sem adição de granulométrica definida
cimento. no projeto de dosagem da
mistura

Razão entre a diferença de massas


da mistura com e sem adição de No mínimo 01
cimento pela massa da mistura com determinação por
adição de cimento; As coletas de jornada de 8 h de ± 0,5% do teor ótimo de
Teor de cimento
material, com e sem adição de trabalho, e sempre que cimento da mistura
cimento são realizada numa mesma houver suspeita de
extensão L da correia transportadora falta de cimento
em intervalos de tempo iguais.

39
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 40 de 46

3. Controle de Aplicação

Tabela 55 – Métodos, Frequências e Tolerâncias do controle da execução do solo-brita-cimento (DER-SP ET-DE-P00/007)


MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
1 ensaio a cada 150m² de pista,
Teor de umidade Frigideira imediatamente antes a Parâmetro de controle
compactação
1 determinação a cada a cada 250
m² de pista para determinação da Fckest ≥ Fckproj. Não
Determinação aos 7 e 28 dias de resistência à compressão aos 28 são admitidos valores
cura da resistência à NBR 5739 dias de cura; 1 determinação a individuais inferiores a
compressão simples. cada 750m² de pista para 90% da resistência
determinação da resistência à especificada.
compressão aos 7 dias de cura;
Fctest ≥ Fctproj. Não
Determinação aos 28 dias de são admitidos valores
1 determinação a cada a cada 250
cura da resistência à tração por NBR 7222 individuais inferiores a

compressão diametral 90% da resistência
especificada
Massa específica aparente seca
NBR 7182 1 ensaio a cada 2.500 m² de pista Parâmetro de controle
máxima
1 determinação, imediatamente
Determinar a umidade e a massa
após a compactação, a cada 250 Resultados Individuais
específica aparente in situ,e o
NBR 7185 m² de pista, alternando BD, EX e GC ≥ 100% ou GCest ≥
correspondente grau de
BE, a determinação nas bordas 100%
compactação
deve ser feita a 60 cm delas
Diferença entre os
Verificação do intervalo de
horários do início Intervalo máximo
tempo decorrido entre o início e Para cada subtrecho compactado
e o término da admitido: 2 horas
término da compactação
compactação

F. Sub-base ou base de bica corrida

1. Controle dos Materiais


Tabela 56 – Métodos, Frequências e Tolerâncias do controle dos agregados graúdos (DER-SP ET-DEP00/010)

ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

Abrasão Los Angeles NBR NM51 < 50%


01 ensaio, no início da Índice de forma ≥ 0,5 e
Índice de forma e partículas utilização do agregado na Partículas lamelares ≤
NBR 6954
lamelares obra e sempre que houver 10%
variação da natureza do
Durabilidade com sulfato de material Sulfato de sódio ≤ 20%
sódio e sulfato de magnésio, em DNER ME 089 Sulfato de Magnésio
5 ciclos ≤30%

40
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 41 de 46

Tabela 57 – Métodos, Frequências e Tolerâncias do controle dos agregados miúdos (DER-SP ET-DEP00/010)

ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

1 ensaio por jornada de 8 h


de trabalho e sempre que
Equivalente de areia NBR 12052 ≥ 55%
houver variação da
natureza do material

2. Controle da Produção

Tabela 58 – Métodos, Frequências e Tolerâncias da Execução (DER-SP ET-DEP00/010)

ENSAIO MÉTODO DE ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

CBR ≥ 100%
No mínimo 1 ensaio a cada Densidade seca
Determinação da densidade
10.000 m² e todas as máxima e umidade
seca máxima e umidade ótima e
CBR, na energia modificada. NBR 9895 vezes que houver indícios ótima - parâmetro de
de variação da natureza do controle de
material compactação.
Expansão Expansão ≤ 0,5%
1 ensaio no início da
utilização do material na
Ensaio de compactação na obra e sempre que a curva
NBR 7182 Parâmetro de controle
energia modificada granulométrica da mistura
se encontrar fora da faixa
de trabalho
A cada 250 m² de pista,
Método expedito da -2% a +1% da umidade
Teor de umidade imediatamente antes da
frigideira ótima de compactação
compactação da camada
Determinação da massa 01 determinação a cada
Resultados Individuais
específica aparente in situ, e o 250 m² de pista da camada
NBR 7185 GC ≥ 100% ou GCest ≥
correspondente grau de acabada, lternando BD, EX
100%.
compactação. e BE

3. Controle deflectométrico
Tabela 59 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para Controle de Deflexão (DER-SP ET-DEP00/010)

DEFLEXÕES
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO

Viga Benkelman ou A cada 20 m por faixa


FWD alternada, a cada 40 m na
Determinação das deflexões Conforme projeto
mesma faixa, determinar
DNER PRO 273 D0;
DNER ME 24

41
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
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G. Microrrevestimento asfáltico a frio

1. Controle dos materiais

Tabela 60 – Métodos, Frequências e Tolerâncias dos Ensaios para Emulsão Asfáltica Modificada por Polímero (DER-SP ET-
DE-P00/022)
NORMA DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Viscosidade Saybolt- Furol NBR 14491

Resíduo asfáltico da emulsão NBR 6568 Quando tratar-se de


1 ensaio em todo emulsão asfáltica
Peneiração NBR 14393
carregamento modificada por
Recuperação elástica
NBR 15086 polímero, atender a
especificação que
Sedimentação NBR 6570 estiver em vigor na
Ensaios no resíduo da emulsão: 1 ensaio para cada época de sua
NBR 6576 100 t
- penetração utilização
NBR 6560
- ponto de amolecimento

Tabela 61 – Métodos, Frequências e Tolerâncias dos Ensaios para Agregados (DER-SP ET-DE-P00/022)

AGREGADOS
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIOS
1 ensaio no início da
Abrasão Los Angeles NBR NM51 utilização do agregado ≤ 40 %
na obra e sempre que
houver variação da
natureza do material
Durabilidade frente ao sulfato de sódio DNER ME 089 ≤ 12 %

1 ensaio por jornada de


8 h de trabalho e sempre
Equivalente de areia do agregado miúdo NBR 12052 ≥ 60%
que houver variação da
natureza do agregado

Quando tratar-se de
emulsão asfáltica
Em todo carregamento
modificada por
de ligante asfáltico que
Resistência à água – adesividade, % polímero, atender a
NBR 6300 chegar à obra e sempre
mínima de cobertura especificação que
que houver variação da
estiver em vigor na
natureza dos materiais
época de sua
utilização.

42
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
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2. Controle da Produção
Tabela 62 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para controle de Microrrevestimento
(DER-SP ET-DE-P00/022)
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

Taxa de aplicação Pesagens Semanal


Semanal ou Quantas
vezes forem
± 0,3 % da taxa definida
necessárias para
DNER ME 053 ou em projeto
Extração do ligante calibração da usina.
ASTM D 2172
Quando houver
indícios de falta ou
excesso de ligante
Aceita, quando as
Análise granulométrica (com Semanal ou Quantas
variações (LIE e LSE)
material resultante da extração vezes forem
NBR NM248 estiverem compreendidas
com massa igual ou superior a necessárias para
entre os limites da faixa
1.000g) calibração da usina.
definida.

H. Tratamentos Superficiais Asfálticos por Penetração a Quente


(TSD)
1. Controle dos materiais
Tabela 63 – Métodos, Frequências e Tolerâncias dos Ensaios para CAP (Tipo AB 22)
(DER-SP ET-DE-P00/027)
NORMA DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIO
Viscosidade Saybolt- Furol NBR 14491

Resíduo asfáltico da emulsão NBR 6568 Quando tratar-se de


1 ensaio em todo emulsão asfáltica
Peneiração NBR 14393
carregamento modificada por
Recuperação elástica
NBR 15086 polímero atender
a especificação que
Sedimentação NBR 6570 estiver em vigor na
Ensaios no resíduo da emulsão: 1 ensaio para cada época de sua
NBR 6576 1000 t
- penetração utilização
NBR 6560
- ponto de amolecimento

43
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 44 de 46

Tabela 64 - Métodos, Frequências e Tolerâncias dos Ensaios para Agregados (DEINFRA-SC-ES-P-12/16):

AGREGADOS
MÉTODO DE
ENSAIO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
ENSAIOS

Durabilidade frente ao sulfato de sódio DNER ME 89/94 ≤ 12 %


1 ensaio no início da
utilização do agregado
Abrasão “Los Angeles” DNER ME 35/98 na obra e sempre que ≤ 30 %
houver variação da
natureza do material
Índice de forma ≥ 0,5 e
Índice de Forma DNER ME 86/94 Partículas Lamelares ≥
20%
Em todo
carregamento de
cimento asfáltico que
Resistência à água – adesividade, %
DNER ME 78/94 chegar na obra e Satisfatório
mínima de cobertura
sempre que houver
variação na natureza
do material
1 ensaio por jornada
de trabalho e sempre
Equivalente de areia DNER ME 54/97 ≥ 60%
que houver variação
do material

Tabela 65 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para controle de TSS- Agregado e Ligante


(DEINFRA-SC-ES-P-12/16)
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA
Ver - Projeto aprovado pela
Diariamente para Concessionária Rota das
Taxa de aplicação Pesagens cada tipo de Bandeiras, ou
agregado especificações do
DEINFRA-SC-ES-P- 12/16
Ver - Projeto aprovado pela
Diariamente para Concessionária Rota das
Taxa do ligante Pesagens cada tipo de Bandeiras, ou
agregado especificações do
DEINFRA-SC-ES-P- 12/16

Tabela 66 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para controle de Pré envolvimento - Agregados


(DEINFRA-SC-ES-P-12/16)

ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

Diariamente para
0,6 ± 0,3 em peso do
Taxa de aplicação Pesagens cada tipo de
agregado
agregado

44
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
PL-QUA-002 24/05/2017 03 Página 45 de 46

Tabela 67 – Métodos, Frequências e Tolerâncias para controle de TSD – Agregado e Ligante


(DEINFRA-SC-ES-P-12/16)
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA

Ver - Projeto aprovado pela


Diariamente para Concessionária Rota das
Taxa de aplicação Pesagens cada tipo de Bandeiras, ou
agregado especificações do
DEINFRA-SC-ES-P-12/16
Ver - Projeto aprovado pela
Diariamente ou a Concessionária Rota das
Taxa do ligante Pesagens cada 1000 m de Bandeiras, ou
pista especificações do
DEINFRA-SC-ES-P-12/16
Notas:
41- Quando o agregado for obtido por britagem de seixos rolados, ao menos 95% dos fragmentos retidos na
peneira n° 04, em peso, deverá apresentar uma ou mais faces resultantes de fratura.
42- No caso d a necessidade de utilização de melhorador de adesividade (“Dope”) este deverá ser adquirido
separadamente e incorporado ao Ligante Asfáltico no canteiro de serviço. Em hipótese alguma será admitida a
aquisição de Ligante Asfáltico já adicionado do melhorador de adesividade.

45
PLANO DE ENSAIOS
TIPO: NÍVEL
PLANO TÁTICO/SISTÊMICO
1.1 CÓDIGO: 1.2 EMISSÃO: 1.3 REVISÃO: 1.4 FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS:
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SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL

Os ensaios de controle tecnológico da sinalização horizontal e vertical deverão ser realizados conforme procedimento: PR-
QUA-002 – Parâmetros e Frequências de Ensaios para Sinalização Horizontal e Vertical.

FUNDAÇÃO EM ESTACAS MOLDADAS NO LOCAL

As estacas escavadas e moldadas no local deverão ser ensaiadas conforme descrito abaixo:
1. Ensaio de PIT, conforme ASTM D 5882-0 – Standard Test Method for Low Strain Impact Integrity Testing os
Deep Foundations, em todas as estacas;
2. Ensaios de Prova de Carga Estática ou Dinâmica conforme preconizado na NBR 6122 – Projeto e execução de
fundações.

ESTRUTURA METÁLICA

A execução das estruturas metálicas (Projeto, montagem, soldas, pinturas e etc) deverão seguir os requisitos preconizados na
norma: NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios.

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