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ESTA FOLHA ROSTO INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ O DOCUMENTO NA EMISSÃO CITADA FL.

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REV. EMISSÃO DATA E.P. C.P. MRN DESCRIÇÃO DAS REVISÕES
0 C 07/04/06 DJO EMC JCK APROVADO PELA MRN
ALTERADO O TEXTO DA COR DE ACABAMENTO
1 C 26/08/10 MSC RCP RCP
ALUMÍNIO DE ACORDO A NORMA NR 26
ALTERADO A TABELA DE CORES UTILIZADAS
2 C 29/11/11 MSC RCP RCP
PARA O ACABAMENTO DE TUBULAÇÕES

EMISSÕES
(A) PRELIMINAR (D) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME COMPRADO
TIPOS DE (B) PARA APROVAÇÃO (E) PARA COMPRA (H) CANCELADO
EMISSÃO
(C) APROVADO (F) CONFORME CONSTRUÍDO (I) PARA CONHECIMENTO

CONTRATADA Nº DOC. CONTRATADA:

Nº ARQUIVO ELETRÔNICO:

PROJETO:
PROJETO TROMBETAS FASE IV - PRODUÇÃO DE 16,3 MTPA - MELHORIAS
TÍTULO DO DOCUMENTO:
PADRÕES TÉCNICOS DE ENGENHARIA
ESPECIFICAÇÃO GERAL DE PINTURA

ÁREA: Nº DOCUMENTO MRN: REV.


GERAL QD5-MRN-00-00-001-SP 2
PROJETO TROMBETAS
FASE IV - PRODUÇÃO DE 16,3 MTPA
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SUMÁRIO

1 OBJETIVO

2 NORMAS E PUBLICAÇÕES

3 GENERALIDADES

4 PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES

5 APLICAÇÃO DA PINTURA

6 INSPEÇÃO DA APLICAÇÃO

7 INSPEÇÃO E TESTES

8 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

9 PROTEÇÃO PARA AS PARTES QUE NÃO DEVERÃO SER PINTADAS OU QUE


JÁ FORAM PINTADAS

10 MÃO DE OBRA

11 GARANTIA

12 TABELA DE SISTEMAS DE PINTURAS E LOCAIS DE APLICAÇÃO

13 DETERMINAÇÃO DAS CORES DE ACABAMENTO

14 PINTURA DE IDENTIFICAÇÃO

15 REVESTIMENTO DE TUBULAÇÃO DE AÇO CARBONO ENTERRADA


PROJETO TROMBETAS
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1 OBJETIVO

Esta especificação define os sistemas, os métodos e os procedimentos a serem seguidos


para a execução de pinturas em geral (pintura de fábrica, no campo e de manutenção de
equipamentos, estruturas metálicas e de tubulação) e revestimento de tubulação de aço
carbono enterrada, a serem utilizadas nas instalações do Projeto Trombetas de propriedade
da Mineração Rio do Norte S.A. - MRN, em Porto Trombetas, no Município de Oriximiná
- Estado do Pará.

2 NORMAS E PUBLICAÇÕES

A menos que mencionado em contrário, todo serviço executado sob esta especificação
deverá estar de acordo com as últimas edições das normas, códigos e regulamentos
apropriados da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e de todas as demais
autorizadas pela MRN que tenham jurisdição sobre a matéria, especialmente as seguintes
publicações:

- Steel Structures Painting Council SSPC


- American National Standards Institute ANSI
- American Society for Testing and Materials ASTM
- Sueriges Standardiserings Komission SIS
- American Water Workers Association AWWA
- Munsell Color Notation
- Normas da Petrobrás
- Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM
- Verificar normas ambientais para trabalhos com pintura na MRN

3 GENERALIDADES

Os serviços de pintura e revestimento executados pelo fornecedor serão de sua inteira


responsabilidade.

Qualquer marca de tinta ou revestimento de determinado fabricante mencionada nos


documentos de referência, representa somente uma indicação da qualidade padrão do
produto.

Produtos de outros fabricantes, de qualidade similares, poderão ser aceitos, desde que
aprovados pela MRN, ou seu representante credenciado.

O fornecedor deverá certificar-se quanto à compatibilidade das tintas a serem aplicadas às


diversas camadas das pinturas.

As superfícies niqueladas, cromadas, de aço inoxidável, galvanizadas, de alumínio, cobre,


latão, bronze e outros materiais resistentes à corrosão, não serão pintadas, a não ser para
identificação do fluído, ou se claramente especificado em contrário
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Não devem ser pintados números seriais de equipamentos, placas de identificação,


plaquetas de demarcação, hastes de válvulas, parafusos, plásticos, partes em aço carbono a
serem embutidos em concreto, etc. Esses itens deverão ser adequadamente protegidos
durante o serviço.

4 PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES

4.1 Generalidades

Qualquer superfície a ser pintada ou revestida deverá ser completamente limpa de toda
sujeira, umidade, pó, graxa, óleo ou qualquer outra substância prejudicial, antes da
aplicação da tinta ou revestimento.

Devem ser utilizados produtos e sistemas de limpeza não prejudiciais à superfície ou ao


sistema de pintura. Deverão ser tomadas todas as precauções de segurança, quando do
manuseio dos produtos ou equipamentos para limpeza.

As superfícies devem estar secas a não ser quando a umidade for necessária a um tipo
particular de pintura.

Qualquer superfície que sofre algum processo de contaminação no decorrer do trabalho


deve ser limpa novamente, antes de se dar continuidade ao processo de pintura.

Pinturas anteriores devem ser completamente removidas, salvo se forem do mesmo


esquema de pintura que será executado e estejam em perfeitas condições de aderência.

4.2 Preparação das Superfícies de Aço

Todas as superfícies de aço a serem pintadas ou revestidas, devem ser totalmente limpas
com remoção de toda ferrugem, carepa, sujeira, umidade, pó, graxa e qualquer outra
substância prejudicial que possa interferir com o processo de aderência da tinta ou
revestimento.

Devem ser tomadas precauções especiais na limpeza dos cordões de solda, devido à
elevada porosidade. Todos os resíduos e escória fundente deve ser cuidadosamente
removidos e procedida uma limpeza cautelosa. A oxidação superficial formada por
resfriamento da solda deverá ser removida por esmerilhamento ou jateamento. As
superfícies devem apresentar-se secas conforme a necessidade para aplicação da tinta de
base (primer) ou demais demãos.

A preparação das superfícies deverá ser feita de acordo com as normas SSPC. A superfície
final limpa será inspecionada e verificada de acordo com os padrões visuais das Normas
Suecas SIS 05 5900. A superfície final deverá apresentar o mesmo grau de limpeza dos
padrões visuais.

As normas da SSPC e seu correspondente padrão visual SIS estão citados a seguir:

4.2.1 Limpeza de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais


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O método compreende o emprego manual de escovas, lixas, raspadores, picadores ou


outras ferramentas manuais de impacto ou a combinação das mesmas.

Exige-se a remoção de carepa de laminação, ferrugem, pintura antiga solta ou de outros


materiais estranhos prejudiciais.

Este método de limpeza é adotado pela norma SSPC-SP-2 e a superfície deve corresponder
aos padrões visuais fotográficos St 2 da Norma Sueca.

4.2.2 Limpeza de Superfície de Aço com Ferramentas Mecânicas

É o método de limpeza que corresponde do emprego de escovas rotativas de fios de aço,


ferramentas de impacto, esmerilhadeiras, lixadeiras mecânicas ou ainda a combinação das
mesmas.

O método correspondente à norma SSPC-SP-3 e a superfície devem corresponder aos


padrões visuais fotográficos St 3 da Norma Sueca.

4.2.3 Limpeza de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo

É o método de preparação de superfícies de aço para pintura, pelo emprego de abrasivos,


impelidos por um jato de ar comprimido ou pela força centrífuga de um rotor.
Internamente à área da MRN é proibido o emprego de limpeza de superfícies usando como
abrasivo areia.

São os seguintes os métodos de preparação:

a) Limpeza por jato abrasivo ligeiro

Remove a ferrugem, pintura velha, carepas de laminação soltas e outros materiais


estranhos não fortemente aderidos ao aço.

Corresponde ao método de limpeza SSPC-SP-7 e aos padrões visuais de grau Sa 1 da


Norma Sueca.

b) Limpeza por jato abrasivo comercial ou cinza

Quase toda a carepa de laminação, ferrugem ou material estranho deve ser removidos. A
superfície deve ser imediatamente limpa com aspirador de pó, ar comprimido ou
escovas de pelos. A superfície deverá apresentar coloração acinzentada correspondente
aos padrões fotográficos de Grau Sa 2 da Norma Sueca. O método de limpeza é o
SSPC-SP-6.

c) Limpeza por jato abrasivo ao metal quase branco


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As carepas de laminação, a ferrugem e material estranho devem ser removidos de modo


tão perfeito que seus vestígios apareçam somente como manchas tênues ou
acinzentadas.
A seguir a superfície é limpa com aspirador de pó, ar comprimido a seco ou escovas
limpas.

O método de limpeza é a norma SSPC-SP-10 e a superfície deve apresentar aspecto


correspondente aos padrões fotográficos de Grau Sa 2 1/2 da Norma Sueca.

d) Limpeza por jato abrasivo ao metal branco

As carepas de laminação, a ferrugem e o material estranho devem ser totalmente


eliminados. A seguir, a superfície deve ser totalmente limpa com aspirador de pó, ar
comprimido a seco ou escovas limpas. O método de limpeza é a norma SSPC-SP-5 e a
superfície deve apresentar coloração metálica uniforme correspondente aos padrões
fotográficos de Grau SA-3 da Norma Sueca.

Deverão ser tomadas as precauções quanto à proteção do ambiente e utilização de


equipamentos de proteção individual (EPI) adequados a estes procedimentos (ver item 10).

4.2.4 Limpeza de Superfícies de Aço com Solventes

É aplicável antes da remoção de ferrugem, carepa de laminação ou tinta antiga e antes da


aplicação de qualquer tinta. É o procedimento destinado à remoção de óleos, graxas, terra
ou outros contaminantes das superfícies de aço mediante o emprego de solventes,
emulsões, compostos para limpeza, vapor ou outros materiais de ação solvente.

Este método de limpeza corresponde à norma SSPC-SP-1.

4.2.5 Limpeza de Superfícies de Aço com Hidrojateamento

É o método de limpeza e preparação de superfícies para pintura usando jato de água a alta
pressão e ultra alta pressão. Sem o uso de qualquer abrasivo ou inibidores químicos.
Apresenta-se assim como um método que não agride o meio ambiente, pois usa somente
água.

Este método de limpeza corresponde à norma SSPC-SP-12.

4.2.6 Limpeza de Superfícies de Aço com Jateamento Úmido

É o método de preparação de superfícies de aço para pintura, pelo emprego de abrasivo


misturado à água, impelidos por um jato de ar. O emprego da água visa reduzir a nuvem de
pó característica do jateamento abrasivo seco.

Este método de limpeza corresponde à norma SSPC-TR-12.


A seguir damos o quadro resumo para os padrões de limpeza conforme Normas Suecas e
Petrobrás.
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PADRÕES DE LIMPEZA CONFORME NORMAS


NORMAS
TIPOS DE JATO SIS 05-5900 SSPC PETROBRÁS N-9
G B Sa. 1
R Jateamento Ligeiro (“BRUSH- C Sa. 1 SP-7 GRAU Sa. 1
A OFF”) D Sa. 1
U B Sa. 2
S Jateamento Comercial C Sa. 2 SP-6 GRAU Sa. 2
D Sa. 2
D A Sa. 2 ½
E Jateamento ao Metal Quase B Sa. 2 ½ SP-10 GRAU Sa. 2 ½
Branco C Sa. 2 ½
L D Sa. 2 ½
I A Sa.3
M Jateamento ao Metal Branco B Sa. 3 SP-5 GRAU Sa. 3
P C Sa. 3
E D Sa. 3
Z
A SP-12
Hidrojateamento
TR-2
Jateamento Úmido
T B St. 2
I Manual C St. 2 SP-2 PETROBRÁS N-6
P D St. 2
O B St. 3
S Mecânica C St. 3 SP-3 PETROBRÁS N-7
D St. 3
D
E C/ Solvente - SP-1 PETROBRÁS N-5

L
I C/ Fogo - SP-4 -
M
P
E
Decapagem - SP-8 -
Z
A

4.3 Preparo de Superfícies Metálicas Não-Ferrosas

A preparação de superfícies não-ferrosas como alumínio, zinco, cobre, estanho, ferro


galvanizado, normalmente mais lisas, requerem, além da limpeza propriamente dita, a
aplicação de um condicionador de superfície.

As superfícies deverão ser limpas conforme a norma SSPC-SP-1.

4.4 Preparação de Superfície de Madeira

A superfície de madeira deverá ser inicialmente lixada no sentido dos veios da madeira
com lixas nos 1,0 e 00, sucessivamente.
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5 APLICAÇÃO DA PINTURA

5.1 Materiais

5.1.1 Generalidades

Os materiais para cada uso devem seguir rigorosamente os sistemas indicados nesta
Especificação.

Quando a tinta não for fornecida pela MRN, o fornecedor deverá fazer uma relação com a
especificação das tintas a serem adquiridas para submeter à aprovação da MRN.

Os materiais para pintura deve ser fornecidos em recipientes originais e intactos com o
nome do fabricante e da cor.

Para tintas o fornecedor deverá fornecer laudo de análise, de laboratório oficialmente


reconhecido, ou de laboratório previamente aceito pela MRN.

A qualquer época a MRN poderá retirar amostras das tintas para testes em laboratórios de
sua escolha.

Todas as tintas deve ser claramente marcadas e etiquetadas com as seguintes indicações:

- Nome e número da especificação da MRN;


- Nome do fabricante;
- Designação do produto;
- Data limite de utilização;
- Origem de fabricação;
- Capacidade líquida;
- Peso e instruções para aplicação;
- Limites de temperatura e umidade durante a estocagem;

As tintas de base e de acabamento deverão ser compradas do mesmo fabricante. As tintas


que se apresentarem geleificadas, coaguladas ou com aparente deterioração não serão
aceitas pela MRN.

As tintas devem ser diluídas de acordo com os padrões de seus fabricantes.

Para as tintas cujos ingredientes são fornecidos em embalagem separada devem ser
rigorosamente seguidas as proporções de mistura indicadas pelo fabricante da tinta.

Não devem ser adicionados outros produtos às tintas, que não os especificamente indicados
pelo Fabricante, inclusive secantes.

Não deverá ser aplicada nenhuma demão de tinta, sem que a precedente esteja seca. A tinta
é considerada seca para re-pintura quando a nova demão puder ser aplicada sem que se
desenvolvam quaisquer irregularidades da película, tais como destacamento ou perda de
adesão das camadas subjacentes.
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Nenhuma tinta deve ser submetida à secagem forçada sob condições que venham a causar
fendilhamento, enrugamento, poros, formação de bolhas, ou outros defeitos.

Os materiais de pintura em uso que sobram no final do dia não serão reaproveitados.
Deverão ser eliminados a menos que MRN autorize em contrário.

O tempo máximo que poderá ocorrer entre o jateamento e a aplicação da tinta de fundo ou
"primer" deverá ser estabelecido em função das condições locais, mas nunca superior a 4
horas.

Se, no intervalo entre a limpeza e a primeira demão, a superfície se oxidar ou apresentar


qualquer sinal de contaminação, deverá ser efetuada uma nova limpeza.

Como, internamente a área da MRN, está proibido a limpeza de superfície por jato de
areia, e a limpeza recomendável for por jato abrasivo, pode-se verificar a possibilidade de
emprego de tintas especiais, cuja formulação permita a pintura sem a aplicação do jato
abrasivo por areia, ou então efetuar a limpeza da superfície através de jato de granalha, em
cabine apropriada para esta finalidade.

5.1.2 Massas

Quando utilizadas deverão ser apropriadas para cada tinta, não sendo permitido uso de
massas diferentes das especificadas pelo fabricante da tinta utilizada.

5.1.3 Tintas

Obedecerão às especificações do Fabricante no tocante ao preparo, diluição,


homogeneização.

5.2 Cores

As cores a serem usadas são a seguir indicadas, e serão observadas as seguintes normas da
ABNT.

As cores serão definidas pelo "American National Standard - Z 138.5-1971 Color by the
Munsell System, Method of Specifying".

Além das normas citadas devem ser observadas:

ABNT - P- MB-985 – Aderência


NBR-5987 – Tintas – Procedimento
NBR-6301 - Inspeção de tintas, vernizes, lacas e produtos afins – Procedimento
NBR-6312 - Inspeção visual de embalagens contendo tintas, vernizes e produtos
NBR 6493 – Emprego De Cores Para Identificação De Tubulações.
NBR 6503 - Cores
NBR 6972 – Sinalização De Trânsito
NBR 6977 – Proteção Radiológica
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NBR 7195 – Cores Para Segurança.


NBR-7346 - Limpeza de superfícies de aço com ferramentas manuais – Procedimento
NBR-7347 - Limpeza de superfícies de aço com ferramentas mecânicas – Procedimento
NBR 7679 – Termos Básicos Relativos A Cor.
NBR 12313 – Segurança No Trabalho De Pintura.
NBR 12694 – Especificação De Cores De Acordo Com O Sistema De Notação Munsell.
NBR 13434-1 Sinalização De Segurança Contra Incêndio E Pânico. Princípios Para
Projeto.
13434-2 - Sinalização De Segurança Contra Incêndio E Pânico. Símbolos E Sinais
Dimensões E Cores.
NBR 13435 – Sinalização De Segurança Contra Incêndio E Pânico.
NBR 13437 – Símbolos Gráficos Para Sinalização De Segurança Contra Incêndio e
Pânico.
NR 23 – Portaria 3214/78 Do MTE – Proteção Contra Incêndios
NR 26 – Portaria 3214/78 Do MTE - Sinalização De Segurança
SIS 05-5900-67 – PADRÕES VISUAIS

Nota: Sempre que identificado qualquer divergência entre Normas deverá ser consultado a
Fiscalização.
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COR PADRÃO COR PARA LETRAS E NÚMEROS


Alaranjado Segurança 2,5 YR 6/14 Preto
Alumínio Natural - Preto
Amarelo 10 YR 7/12 Preto
Amarelo Ouro 10 YR 8/14 Preto
Amarelo Segurança 5 Y 8/12 Preto
Azul 2,5 PB 5/8 Branco
Azul Segurança 2,5 PB 4/10 Branco
Bege Pêssego 7,5 YR 7/4 Preto
Branco N 9,5 Preto
Cinza Claro N 6,5 Preto
Cinza Escuro N 3,5 Branco
Cinza Médio N5 Branco
Lilás 2,5 P 5/6 Branco
Marrom 2,5 YR 2/4 Branco
Preto N1 Branco
Púrpura Segurança 10 P 4/10 Branco
Verde Emblema 2,5 G ¾ Branco
Verde pastel 5 G 8/4 Preto
Verde Segurança 10 GY 6/6 Preto
Vermelho 5 R 3,5/16 Branco
Vermelho Segurança 5 R 4/14 Branco

O fornecedor deverá executar uma amostra apropriada em tiras de todas as cores propostas,
medindo 50 x 50mm no mínimo, as quais deverão ser submetidas e aprovadas pela MRN.
O trabalho acabado deverá estar em conformidade com a amostra aprovada.

5.3 Compatibilidade entre Tintas

Os componentes de dois sistemas diferentes de pintura não devem ser intercambiados.


Deverá ser observado rigorosamente o que for especificado. Os solventes e ou diluentes
"deverão ser os recomendados pelo fabricante da tinta a ser usada", para evitar
incompatibilidade com o sistema de pintura usado.

5.4 Método de Aplicação

As tintas deverão ser aplicadas por meio de pistola, trincha-brocha, pincel ou rolo,
conforme especificado e de tal forma a obter uma película regular e de espessura e
tonalidade uniformes, consistente sobre toda a superfície, livre de poros, escorrimentos,
gotas ou marcas excessivas de pincel. No momento da aplicação, a tinta deverá ser
perfeitamente homogeneizada, de preferência mecanicamente, e se for necessário diluída
com uma quantidade mínima de solvente para a aplicação. A tinta deverá ser
constantemente homogeneizada mecanicamente durante a sua aplicação.
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Todas as áreas a serem pintadas devem ser totalmente cobertas depois que as superfícies
forem preparadas. As tintas devem ser adequadamente aplicadas em todas as junções,
cantos, depressões e ao redor de rebites, parafusos e outros, de tal forma a isolar
completamente superfícies não acessíveis. Esses locais devem receber uma demão extra
conforme indicado nesta especificação, na espessura adequada.

5.4.1 Aplicação a Trincha ou Pincel

Marcas de pincel devem ser evitadas. Devem ser usados pincéis adequados, de tal forma a
se obter uma superfície uniforme e lisa.

Soldas, porcas e parafusos devem ser pintados a pincel, mesmo que a área adjacente deva
ser pintada por outro processo.

Os pincéis e trinchas deverão ser mantidos em bom estado de conservação.

5.4.2 Aplicação a Pistola

A aplicação à pistola deverá ser executada como abaixo discriminado:

O equipamento deverá ser adequado com reguladores de pressão e manômetros


apropriados. O mecanismo atomizador, as pistolas e agulhas deverão ser os recomendados
pelo Fabricante do equipamento para o material a ser aplicado, para não ser necessária a
excessiva diluição da tinta por solventes. O equipamento deverá ser mantido em condições
satisfatórias de operação a fim de permitir a aplicação correta da tinta.

Filtros ou separadores devem ser previstos a fim de se remover óleo ou água condensada
do ar. Esses filtros ou separadores devem ser de tamanhos apropriados e devem ser
drenados periodicamente, durante as operações de pintura. O jato de ar da pistola que
incide sobre a superfície deverá ser isento de água condensada ou óleo.

Os ingredientes da tinta deve ser mantidos adequadamente misturados, tanto nos tanques
como nos recipientes, durante a aplicação da pintura, ou por agitação mecânica contínua ou
intermitente, com a necessária freqüência.

Os equipamentos de pintura devem ser suficientemente limpos após o uso, de maneira que
poeira, tinta seca, e outros materiais estranhos não venham a impregnar posteriormente a
tinta. Quaisquer solventes deixados nos equipamentos deve ser completamente removidos
antes da pintura.

5.4.3 Aplicação a Rolo

A pintura a rolo deverá ser aplicada somente em superfícies planas de grande extensão,
conforme especificado. A segunda demão de tinta deverá ser aplicada em sentido
perpendicular à primeira.

A pintura deverá ser iniciada na parte superior da superfície, procurando cobrir o maior
comprimento possível, unindo as faixas paralelas ligeiramente entre si, para evitar solução
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de continuidade. Os rolos e as bandejas de tinta devem ser apropriados para o fim a que se
destinam, e deverão ser mantidos em bom estado de conservação.

Após o uso, os rolos e as bandejas devem ser limpos por meios apropriados.

5.4.4 Outros Processos

Outros processos poderão ser usados, desde que sejam aprovados pela MRN.

5.4.5 Aplicação de Demãos Múltiplas

Quando mais de uma demão for indicada, as diversas demãos, inclusive a tinta de fundo,
devem ter tonalidades bem diferentes da demão final, de tal forma a se tornar facilmente
visível qualquer região não pintada.

As superfícies inacessíveis após a montagem total ou parcial, devem ser pintadas antes da
montagem da parte interferente. A demão final deverá ser protegida até a cura final ser
completada.

5.4.6 Espessura das Películas

A espessura de cada demão deverá estar em acordo com o sistema de pintura aplicável
especificado e com as instruções do fabricante com relação à área a ser coberta por litro, e
"não se poderá fazer adição de solventes, salvo quando autorizado pela MRN".

5.5 Condições de Aplicação

5.5.1 Umidade

A tinta não deverá ser aplicada em tempo chuvoso, nebuloso ou quando a umidade relativa
estiver acima de 85%.

5.5.2 Ventos

As pinturas exteriores devem ser evitadas sempre que a velocidade do vento provoque o
acúmulo de sujeira e pó na pintura.

5.5.3 Temperatura

Nenhuma pintura deverá ser efetuada quando o tempo se apresentar com a temperatura
inferior a 15ºC, ou superior a 50ºC, salvo se as tintas forem especificamente formuladas
para estas condições, e que sejam previamente autorizadas pela MRN.

6 INSPEÇÃO DA APLICAÇÃO

6.1 Aspectos Químicos e Físicos da Pintura


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a) Viscosidade

Deverá ser usado o "Copo Ford nº 4" ou outro sistema aprovado para se avaliar a
viscosidade adequada à aplicação.

Este trabalho deverá ser da responsabilidade do Fornecedor, porém, sujeito ao controle


do Inspetor.

b) Espessura do Filme Úmido e Filme Seco

O controle da espessura do filme úmido deverá ser efetuado para que a espessura da
película esteja de acordo com esta especificação.

O inspetor poderá medir a espessura do filme seco (através de um Elcometer ou


Microtester) tanto na demão do primer como na espessura total acabada.

Se a espessura média da película para uma área de 10 metros quadrados for inferior a
80% da espessura especificada, o Fornecedor deverá aplicar a seu inteiro ônus, a demão
ou demãos necessárias a se obter a espessura desejada. Em nenhum ponto poderá a
espessura da película ser inferior a 75% do especificado. A espessura total não deve
exceder à especificação em mais de 20%.

6.2 Aspectos Mecânicos da Pintura

A película final deve ter as seguintes características:

a) Aderência

Deverá ser testada conforme norma da ABNT NBR-11003.

b) Dureza

De acordo com a finalidade da tinta.

c) Porosidade

Esta qualidade será exigida apenas para pinturas de superfícies enterradas ou submersas,
onde a película deve ter uma impermeabilidade máxima possível.

6.3 Aspecto Estético

a) Escorrimento

A espessura do escorrimento não sendo superior em 20% à espessura da película


adjacente, será aceitável.

b) Impregnação por Substâncias Estranhas


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Não deverá haver impregnação por substâncias estranhas.

c) Sobre-Aplicação (Overspray)

Não serão aceitos defeitos de sobre-aplicação.

d) Outros Defeitos

Irregularidade de aplicação, tais como, fraturas, empolamentos, impurezas, casca de


laranja e outras não serão aceitas, principalmente se esses defeitos forem propícios à
formação de corrosão.

7 INSPEÇÃO E TESTES

O fornecedor deverá comunicar à MRN quando e onde a pintura será executada, a fim de
que o serviço de inspeção possa ser levado a efeito. Se, na opinião do inspetor, o trabalho
não estiver sendo desenvolvido de acordo com o que foi solicitado, ou se as ferramentas
utilizadas forem inadequadas, o trabalho poderá ser paralisado, por solicitação deste.

As correções que se fizerem necessárias deverão ser providenciadas imediatamente a fim


de que o trabalho seja desenvolvido dentro dos critérios estipulados por esta especificação,
sem nenhum ônus para a MRN.

Quando houver necessidade, as ferramentas e equipamentos deverão ser imediatamente


reparados ou substituídos.

A espessura de película seca sobre o aço deverá ser verificada por medidores específicos.

Todos os equipamentos necessários para os testes deverão ser fornecidos pelo fornecedor e
os testes serão feitos pela MRN ou o seu preposto.

8 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

Andaimes, escadas de mão e todo equipamento necessário devem estar em condições


seguras e adequadas à execução do serviço e de acordo com código e regulamentações
aplicáveis e normas usuais recomendáveis, a NR 18 da Portaria 3214 e demais normas
aplicáveis da NBRs.

Não se permitirá acumulação de recipientes vazios, trapos sujos de tintas ou solventes,


entulhos, etc., no local de trabalho. Quaisquer sistemas de ventilação ou isolamento além
dos equipamentos de proteção pessoal, para proteger os trabalhadores e outros contra gases
tóxicos ou condições prejudiciais à saúde, devidos à pintura, deverão ser providenciados
pelo fornecedor.
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FASE IV - PRODUÇÃO DE 16,3 MTPA
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ESPECIFICAÇÃO GERAL DE PINTURA Nº DOC. CONTRATADA: REV.:

Todas as tintas e diluidores, deverão ser estocados na obra, em armazém exclusivo ou sala
separada (o ambiente deve ser bem ventilado, não sujeito a calor excessivo, chamas ou
raios diretos do sol) e afastado de redes elétricas.

Tintas, solventes e estopas impregnadas destes produtos quando não estiveram em uso,
devem estar acondicionados em recipientes metálicos fechados.

Os recipientes das tintas não devem ser abertos até o momento do uso. Aqueles que forem
deverão ser usados em primeiro lugar.

Máscara/respirador de ar mandado ou máscara/respirador de cilindro autônomo devem ser


utilizadas pelos operários que estiverem dentro de espaço confinado.

Não podem ser utilizados, ferramentas, motores ou aparelhos que produzam faíscas em
ambientes confinados, durante o processo de pintura.

Caso seja imprescindível o trabalho deve ser monitorado permanentemente o teor de


Oxigênio – mínimo de 19% em volume e o LIE – Limite Inferior de Explosividade, do
princípio ativo do solvente, sendo considerado de risco iminente que indica a necessidade
de paralisação e ventilação quando atingir a 5% deste valor.

Preventivamente em espaços confinados deve ser realizada a ventilação antes da entrada e


após o início dos trabalhos.

Em espaços confinados é mandatório o trabalho em dupla, sendo o externo equipado para


situações de resgate em emergência.

Para trabalhos de pintura com pistola (pressurizada) é mandatório o uso de macacão


impermeável tipo Tyvek ou similar.

9 PROTEÇÃO PARA AS PARTES QUE NÃO DEVERÃO SER PINTADAS OU QUE,


JÁ FORAM PINTADAS

Placas de identificação, instrumentos, painéis de instrumentos, superfícies usinadas de


peças e outras superfícies similares e que não são normalmente pintadas, devem ser
protegidas com uma fita adesiva para que as extremidades fiquem limpas e perfeitas.

Todo cuidado deverá ser observado para que outras partes não sejam atingidas por
respingo, borrifos, etc. Ficará também a cargo do executante providenciar a instalação de
lonas de proteção, telas ou outras precauções necessárias à proteção do equipamento e
estruturas que não estão sendo pintadas, contra pingos, borrifos ou névoa. O executante
será responsável por quaisquer danos a pessoas ou materiais resultantes das suas operações
de pintura.

As avarias causadas à pintura de fábrica deverão ser reparadas, usando-se o mesmo sistema
que a pintura original. Os contornos da pintura avariada serão nivelados com lixa e os
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remendos da nova pintura levarão uma demão extra mínima de 50 micra sobre a pintura
não danificada.

A limpeza de pingos, manchas de tinta nas superfícies, deverá ser efetuada


simultaneamente com a execução do serviço de pintura. A pintura de áreas já pintadas será
aceita a critério da MRN.

10 MÃO DE OBRA

Todo o trabalho manual deverá ser executado por profissionais competentes e experientes.

O manuseio de tintas e solventes deverá seguir normas de segurança e os operários que


estiverem manuseando esses produtos, exceto quando forem solventes não tóxicos e não
explosivos, devem obrigatoriamente utilizar EPI’s apropriados.

Deverão ser rigorosamente obedecidos os procedimentos de segurança de acordo as


normas vigentes, em especial a Portaria 3214 do Ministério do Trabalho, bem como os
Padrões Técnicos de Segurança da MRN aplicáveis, tais como:

- PAD- Padrão Administrativo – Gestão de EPI – Equipamentos de Proteção Individual


- PTS-0016 – Isolamento de Área de Risco;
- PTS-0012 – Trabalhos em Espaços Confinados;
- PTS-0019 – Trabalho em Altura;
- PTS-0017- Padrão de Determinação de Risco de SSO;
- PTS-0001 – Análise de Risco da Tarefa;
- PTS-0011 – Bloqueio de Energia Elétrica

Andaimes, escadas de mão e todo equipamento necessário deverão estar em condições


seguras e adequadas à execução do serviço e de acordo com código e regulamentações
aplicáveis e normas usuais recomendáveis.

Este item se refere às exigências mínimas de segurança, proteção pessoal e higiene


industrial e riscos em potencial, no manuseio de tintas e diluentes, contudo não cobrem
todas as eventualidades durante a aplicação de uma tinta ou a sua estocagem.

10.1 Fogo e Explosão

A maioria das tintas contém solventes orgânicos inflamáveis. Assim que a lata é aberta, os
vapores dos solventes são liberados.

O ponto de fulgor é a temperatura mínima em que um líquido libera vapor suficiente para
formar uma mistura inflamável quando em contato com o ar.

Nenhuma chama, cigarro ou fósforo, operação simultânea de lixamento elétrico (e


similares) deve ser permitido próximo às áreas onde uma tinta esteja sendo manuseada ou
estocada. Evitar centelhas causadas pelo contato de metal com metal, ou provenientes de
aparelhos elétricos.
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Em caso de fogo envolvendo tinta:

- use extintor de pó químico seco, espuma ou CO2;

- proteja-se dos gases com equipamento de respiração;

- não apague o fogo com água, já que os solventes das tintas flutuam na água e isto ajuda
a propagação do fogo.

Observações:

Trapos ensopados de tinta, empilhados, armazenam calor no interior e são


autocombustíveis.

- mantenha constantemente boas condições de limpeza;

- mantenha a área ventilada.

10.2 Contato com a Pele e Olhos

Se houver derramamento de tinta, os seguintes cuidados devem ser tomados:

- ventile a área para retirar os gases;

- limpe toda a tinta derramada com material absorvente e deposite o material utilizado em
recipiente fechado.

Devem ser tomadas as seguintes precauções para evitar que a tinta entre em contato com a
pele e os olhos:

- escolha roupas de trabalho adequadas, que cubram o máximo possível do corpo;

- sempre use luvas e óculos protetores;

- não toque na boca ou nos olhos com as luvas;

- retire anéis e relógios antes de iniciar o trabalho, já que podem reter tinta ou solvente
próximo à pele;

- leia e observe cuidadosamente os avisos nos recipientes de tintas;

- se respingar tinta ou solvente nos olhos, lave-os imediatamente com água limpa, durante
um período de 10 minutos e procure socorro médico imediato;

- se respingar tinta na pele, lave-a com água e sabão ou com produto específico para
limpeza de pele. Nunca use solvente;
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- lave as mãos e a boca após ter trabalhado com tinta.

10.3 Inalação

Siga os cuidados abaixo relacionados:

- ao remover ferrugem ou películas antigas de tinta utilizando técnicas manuais, use


óculos de proteção, máscara e filtros contra poeira e vapores orgânicos.

- assegure-se de que haja ventilação adequada e suficiente para eliminar os vapores dos
solventes;

- a inalação de solventes provoca sensação de embriaguez ou dores de cabeça. Caso isto


ocorra, vá para um lugar de ar puro e não volte até que a ventilação tenha melhorado, ou
solicite ventilação adicional;

- nunca filtre a névoa de pulverização utilizando panos sobre a boca. Os panos podem
ficar ensopados, permitindo assim que a tinta entre em contato com a boca. Além do
mais, panos são considerados filtros de pouca eficácia.

- Quando necessário a utilização de máscara/respirador não será admitido empregado


com barba.

10.4 Ingestão

Comidas e bebidas não devem ser consumidas, estocadas ou preparadas em áreas que
estejam estocadas tintas ou onde estejam sendo aplicadas.

10.5 Pulverização “airless”

Este método emprega pressões muito elevadas. O jato pode facilmente penetrar na pele, se
utilizando sem os devidos cuidados. Sempre use luvas, aventais e óculos de proteção. O
equipamento deve estar aterrado para evitar o acúmulo de eletricidade estática.

O trabalho de pintura deverá ser inspecionado em todas as suas fases a fim de assegurar a
observação dos padrões desta especificação. Ao término da operação de pintura, todos os
equipamentos, sobra de material e recipientes devem ser retirados do local e toda a área de
trabalho limpa de qualquer detrito ou lixo, de acordo com as exigências da MRN.

11 GARANTIA

Independentemente da aceitação por parte da MRN o fornecedor deverá garantir todos os


serviços de pintura contra falhas e outros defeitos que possam advir de má aplicação da
tinta e/ou má preparação da superfície e/ou má qualidade da tinta utilizada.

Esta garantia deverá ser fornecida formal e oficialmente pelo fornecedor.


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12 TABELA DE SISTEMAS DE PINTURA E LOCAIS DE APLICAÇÃO

NORMA ESPESSURA INTERVALO


NÚMERO PREPARO
Nº PETROBR DA PELÍCULA ENTRE DEMÃOS REFERÊNCIA
SISTEMA DE DA COR EQUIPAMENTOS
ÁS OU
DEMÃOS
SECA POR
SUPERFÍCIE MÍNIMO MÁXIMO
Internacional
AWWA DEMÃO (µ)
Primer Epoxi Alumínio a dois Interseal 670HS
Alumínio Estruturas Metálicas,
componentes N-2288 2 100 16h 1 Mês (Alumínio)
SSPC-SP-10 Tubulações e
A
Sa 2 ½ Cor Equipamentos
Acabamento Poliuretano a dois N-1342 1 50 6h Prolongado Interthane 990
Acabamento (NOVOS)
componentes.
Primer Epoxi Alumínio a dois Interseal 670HS Estruturas Metálicas,
Alumínio
componentes N-2288 1 ou 2 (1) 100 SSPC-SP-7 16h 1 Mês (Alumínio) Tubulações e
B Sa. 1 Equipamentos
Cor
Acabamento Poliuretano a dois N-1342 1 50 (2) 6h Prolongado Interthane 990 (MANUTENÇÃO –
Acabamento
componentes. Jateamento Abrasivo)
Primer Epoxi Alumínio a dois SSPC-SP-2 Interseal 670HS Retoques de Campo,
Alumínio
componentes N-2288 1 ou 2 (1) 100 St.2 ou 16h 1 Mês (Alumínio) Tratamento Mecânico
C Hidrojateameno ou Hidrojateamento
Cor
Acabamento Poliuretano a dois N-1342 1 50 (2) 6h Prolongado Interthane 990 (MANUTENÇÃO –
Acabamento
componentes. Outros Tratamentos)
Alumínio Estruturas, Tubulações
SSPC-SP-10
Primer Epoxi Alumínio a dois Enterradas ou
D N-2288 3 100 Sa. 2 ½ 16h 1 Mês Interseal 670HS
componentes Cor submersas e
Acabamento Embarcações
Demão Demão Equipamentos com
Etil Silicato de Zinco – SSPC-SP-10
E N-2231 1 75 Única Única Intertherm 885 Alumínio temperatura de Serviço
Alumínio Sa. 2 ½
de até 400o C.

(1) Caso a pintura de manutenção seja aplicada sobre pintura existente bem aderida deverá se usar apenas 1 demão, caso a pintura existente seja removida deverá ser usada 2 demãos. Pode ser
usado sobre os seguintes substratos: alquídicos, epoxi e poliuretano. Não deve ser usado sobre termoplásticos: borracha clorada e vinil.
(2) A preparação da superfície para pintura de manutenção poderá ser, conforme a situação: para revestimento envelhecido bem aderido, jateamento ligeiro SP-7 (Sa. 1); para preparação
manual ou mecânica, mínimo SP-2 (St. 2) e por Hidrojateamento e Jateamento Úmido, HB2 ½M (International Hydroblasting Standards).
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13 DETERMINAÇÃO DAS CORES DE ACABAMENTO

13.1 Equipamentos, Tanques e Estruturas

A seguir estão definidas as cores de acabamento que serão aplicadas de acordo com a
definição dos equipamentos e estruturas. Para definição dos sistemas a ser aplicado ver
item 12.

a) Laranja - Munsell 2,5 YR 6/14

. Máquinas de pátio (empilhadeiras, recuperadoras);


. Carregador de Navios;
. Virador de vagões;
. Faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
. Partes internas das guardas de máquina que possam ser removidas ou abertas;
. Faces externas de polias e engrenagens;
. Partes móveis de máquinas e equipamentos;
. Botões de arranque de segurança;
. Dispositivos de corte, bordas de serra, prensas;
. Misturador – Cuba;
. Secador rotativo – Base móvel;
. Silo – Feeder – corpo.

b) Alumínio Natural

. Caldeiras;
. Telas metálicas;
. Tanques de gases ou fluídos inflamáveis de baixa viscosidade.

c) Amarelo - Munsell 10 YR 7/12

. Botoeiras;
. Extrator de Sucatas;
. Detector de Metais;
. Balança para transportadores.

d) Amarelo Ouro - Munsell 10 YR 8/14

. Pontes Rolantes, Talhas, Guindastes;


. Socadora e reguladora de Lastro;
. Auto de Linha;
. Veículo Rodo-ferroviário;
. Carros Balanças;
. Gatos de ponte rolantes;
. Cabines, Caçambas e Ganchos de Ponte Rolante;
. Tratores industriais, empilhadeiras, Escavadeira, Vagonetes, Reboques;
. Cilindros Pneumáticos e Hidráulicos;
. Dispositivos para Troca de Revestimento de Moinhos.
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e) Amarelo Segurança - Munsell 5 Y 8/12

. Pilastras, vigas, colunas e partes de estrutura ou equipamentos em que se possa


esbarrar.
. Guarda corpos, corrimãos e parapeitos;
. Pára-choques para veículos de transporte pesado,com listas pretas;
. Comandos de equipamentos suspensos que oferecem perigo;
. Espelhos de degrau de escadas que apresentam perigo;
. Bordas de plataformas que não possuam corrimãos;
. Bordas horizontais de portas de elevadores que se fechem verticalmente;
. Barras simuladas de quadros sinóticos de 4,16kV.
. Bóias de atracação e amarração.
. Encaixe em piso de portas de elevadores e plataforma de carregamento;
. Lanças de cancelas;
. Positivos de barramentos de corrente contínua;
. Bordos desguarnecidos de aberturas no solo (Poço, entradas subterrâneas etc)
. Vigas colocadas abaixo da altura;
. Cavaletes, porteiras, lanças de cancela e grades de proteção de máquinas e
equipamentos;
. Silos de pesagem;
. Balanças de pesagem

f) Azul - Munsell 2,5 PB 5/8

. Estruturas metálicas fixas;


. Chutes;
. Transportadores;
. Roletes;
. Casas de transferência/galerias;
. Alimentadores de esteira;
. Alimentadores vibratórios.
. Peneiras vibratórias e desaguadoras;
. Hidrociclone;
. Compressores e reservatórios de ar;
. Vasos e Tanques de estocagem (exceto tanque de óleo combustível)
. Silos de estocagem;
. Alimentadores eletromagnéticos;
. Bica de descarga;
. Secador rotativo base fixa;
. Alimentador Rotativo;
. Alimentador parte fixa.

g) Azul Segurança - Munsell 2,5 PB 4/10

. Fase R de barramento de corrente alternada;


. Barras simuladas de quadros sinóticos de 230kV;
. Fontes de Energia;
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. Barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando,


de partida, ou fontes de energia dos equipamentos;
. Prevenção contra movimentos acidental de qualquer equipamento em manutenção;
. Avisos colocados nos pontos de arranque ou fontes de potencia.

h) Bege Pêssego - Munsell 7,5 YR 7/4

. Moinhos;
. Grelhas vibratórias;
. Classificador Espiral;
. Britadores;
. Filtros de Processo;
. Mecanismos Agitadores;
. Amostradores;
. Torres de Processo.

i) Branco - Munsell N 9,5

. Fase S do barramento de corrente alternada;


. Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura);
. Direção de circulação, por meio de sinais;
. Localização de bebedouros;
. Áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou
outros equipamentos de emergência;
. Áreas destinadas à armazenagem;
. Áreas de estacionamento.

j) Cinza Claro - Munsell N 6,5

. Motores Elétricos; Painéis elétricos; CCM


. Mesas de Comando;
. Redutores;
. Bombas;
. Sopradores e equipamentos de ventilação;
. Secador de ar; tubulação de captação de pó; ventilador
. Painéis elétricos e partes metálicas não energizadas de equipamentos elétricos de
S.E. e salas de equipamentos elétricos;
. Containers;
. Painéis instalados em área industrial fora das S.E. e sala de equipamentos elétricos;
. Sistema de exaustão de gases.

k) Cinza Escuro - Munsell N 5

. Espessador;

l) Preto - Munsell N 1

. Barras simuladas de quadros sinóticos de 480V;


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Tanques de combustível de alta viscosidade (ex. óleos BPF);


. Localização de coletores de resíduos.

m) Púrpura - Munsell 10 P 4/10

. Barras simuladas de quadros sinóticos 380/220V;


. Portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam
materiais radioativos ou contaminados pela radioatividade;
. Sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações
eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.

n) Verde Pastel - Munsell 5G 8/4

. Instrumentos de campo (válvulas, transmissores, etc.);

o) Verde Segurança - Munsell 10 GY 6/6

. Caixas contendo máscaras contra gases;


. Dispositivos de segurança;
. Quadros de aviso de segurança;
. Negativo de barramento de corrente contínua;
. Barras simuladas de quadros sinóticos de 34,5kV;
. Chuveiros de segurança;
. Macas;
Fontes lavadoras de olhos;
. Ensacadeira automática;
. Emblemas de segurança;
. Embaladora automática;
. Misturador, filtros de manga;
. Bombas de água.

p) Vermelho - Munsell 5R 3,5/16

. Partes metálicas energizadas;


. Fase T de barramentos de correntes alternada.
. Roletes de pesagem.

q) Vermelho Segurança - Munsell 5R 4/14

. Componentes do sistema de combate a incêndio (bombas, caixas de incêndio,


hidrantes, sirenes de alarme, extintores, transporte de combate a incêndio e portas de
saída de emergência).
. A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo
nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construção e quaisquer
outras obstruções temporárias. Em botões interruptores de circuitos elétricos para
parada de emergência.
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r) Cor do Fabricante

. Leito para cabos;


. Máquinas operativas.

Todos os elementos em movimento, tais como “Gancho” das pontes rolantes, talhas e
suportes ou partes salientes fáceis de serem batidos, serão pintados com faixas a 45º,
alternadas nas cores Amarelo e Preto, e de 10cm de largura cada.
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13.2 Tubulações

A seguir é apresentada a tabela de cores a serem empregadas para acabamento de


tubulações. Os sistemas a serem empregados estão definidos no item 12.

Tubulação
Fluído
Cor Classificação Munsell
a Produtos químicos não gasosos Alaranjado-segurança 2.5 YR 6/14
b Gases não liquefeitos Amarelo-segurança 5 Y 8/12
c Ar comprimido Azul-segurança 2.5 PB 4/10
d Vapor Branco N 9.5
e Vácuo Cinza-claro N 6.5
f Eletro duto Cinza-escuro N 3.5
Gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa
g viscosidade (por exemplo: óleo Diesel, gasolina, querosene, Cor-de-alumínio -
óleo lubrificante, solventes)
h Materiais fragmentados (minérios) petróleo bruto Marrom-canalização 2.5 YR 2/4
Inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (por
i Preto
exemplo: óleo combustível, asfalto, alcatrão e piche) N1
j Água, exceto a destinada a combater incêndio Verde-emblema 2.5 G 3/4
l Água e outras substâncias a combater incêndio Vermelho-segurança 5 R 4/14
Álcalis. Refinarias de petróleo podem usar para
m identificação de lubrificantes. (Usual. Não consta na Norma Púrpura/ Lilás -
ABNT)

14 PINTURA DE IDENTIFICAÇÃO

14.1 Tanques e Vasos


Os depósitos ou tanques fixos que armazenam fluídos terão a mesma cor das tubulações por eles
abastecidos.
Os tanques e vasos devem ser identificados por uma faixa, cujas dimensões estão indicado na tabela
III. No interior desta faixa, deverá ser feita pintura de identificação com as dimensões de letras e
números conforme quadro abaixo.

Tabela 14.1.1 - Letras e Números para Identificação de Equipamento


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Equipamento de Equipamento de Equipamento de


Grande Porte Médio Porte Pequeno Porte
Altura (cm) 70 28 7
Largura (cm) 40 16 4

TANQUE VERTICAL

TANQUE HORIZONTAL

TABELA III

ALTURA DO TANQUE
L
H (m)
Até 2 200
2 < H 5 400
5 < H 10 600
Acima de 10 6% de H

Para definição das cores das letras e números, ver quadro do item 5.2.

14.2 Método de Identificação de Tubulação


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Toda tubulação deve ter uma cor determinada para identificar o conteúdo (item 13.2).

A faixa de cor e a legenda devem ser colocadas próximo de uma válvula, próximo das
mudanças de direção e onde as tubulações atravessam uma parede ou solo.

No interior da faixa se grava a palavra que identifica plenamente o conteúdo, acompanhada


da pressão em kgf/cm2, temperatura em grau Celsius e a direção do fluido. Se a tubulação
estiver acima da linha de visão normal, a legenda deve ficar na face inferior da tubulação.

Exemplo:
AR COMPRIMIDO
PRESSÃO 7kgf/cm2 38ºC

Diâmetro Nominal do Espaçamento entre faixas


Tubo (m)
Até 6” 10
de 8” a 14” 20
de 16” a 24” 30
Acima de 24” 40

O comprimento da faixa, deverá ser compatível com o tamanho indicado das letras e o que se
escreverá na identificação. Deverá ser tal que possa ser visto e lido a uma distância média de
aproximação

Permitida a aplicação parcial da faixa de identificação (na face exposta), no caso de tubulação
encostada em parede ou outro obstáculo.

A tubulação deve ser pintada com o sentido em que se desloca o fluido e constantes físicas que
interessem do ponto de vista da segurança da operação.

A cor da seta a ser pintada sobre a tubulação deverá ser pintada em cor contrastante sobre a cor básica
da tubulação.

14.2.1 Classificação dos Materiais e Designação de Cores

MATERIAIS INERENTEMENTE PERIGOSOS


Classificação Cor de Fundo Cor de Letras
Líquidos ou Gases Amarelo Preto
MATERIAIS DE BAIXO PERIGO INERENTE
Líquidos Verde Branco
Gases Azul Branco

14.2.2 Tamanho de Letras


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O tamanho de letras (ARIAL) está relacionado com o diâmetro da tubulação de acordo


com a tabela abaixo:

Linha
Diâmetro da Tubulação (mm) Diâmetro da Tubulação (Polegada) Linha Inferior
Superior
19 a 32 3/4 a 1.1/4 24 16
38 a 51 1.1/2 a 2 48 28
64 a 190 2.1/2 a 7.1/2 86 48
200 a 250 8 a 10 140 72
Acima de 250 Acima de 10 150 76

Para identificação de materiais em tubulações de diâmetros menores a 19 mm, e para


uniões e válvulas se recomenda o uso de placas identificadoras.

15 REVESTIMENTO DE TUBULAÇÃO DE AÇO CARBONO ENTERRADA

Toda superfície externa de tubulação enterrada será revestida com uma camada de fita
adesiva anticorrosiva 50 SCOTCHRAP.

15.1 Preparo da Superfície

A superfície da tubulação deverá estar limpa e seca, sem a presença de óleos e graxas.

O preparo da superfície de ser de acordo com o método de limpeza SSPC-SP-10 e o padrão


visual de grau Sa 2.1/2.

Antes da limpeza por jato abrasivo deve ser feita a limpeza da superfície com solventes
para remoção de óleos e graxas.

Logo após o jato abrasivo deve ser aplicado o Primer Scotchrap com alto poder de adesão,
baixa viscosidade e rápida secagem, seguindo as recomendações do fabricante.

15.2 Aplicação do Revestimento

As fitas adesivas não devem ser aplicadas em tempo chuvoso ou quando a umidade
relativa estiver acima de 85%.
Juntas soldadas, ou outros acidentes na tubulação com flanges, etc., devem ser recobertas
com uma camada de fita antes da aplicação em todo o tubo.
A fita deve ser aplicada em espiral, seguindo as recomendações do fabricante.

Sempre que possível a aplicação da fita deve ser no local, reduzindo as possibilidades de
danos ao revestimento no transporte e manuseio. Quando o revestimento for danificado,
PROJETO TROMBETAS
FASE IV - PRODUÇÃO DE 16,3 MTPA
MELHORIAS
Nº.DOC. MRN: FL.:
PADRÕES TÉCNICOS DE PROJETO QD5-MRN-00-00-001-SP 30/30
ESPECIFICAÇÃO GERAL DE PINTURA Nº DOC. CONTRATADA: REV.:

deverá ser aplicado, sobre a área danificada, uma nova camada composta de pelo menos
três espirais.
O Primer do sistema de pintura “D” não é indicado para o revestimento com fita adesiva
anticorrosiva.

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