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Unidades de

PARTICIPANTES DO SEMINÁRIO
GRUPO TEMÁTICO
‘ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO’

conservação:
Agnes de Lemos Velloso
Coordenação
Ana Lícia Patriota Feliciano

áreas e ações
Antônio Cláudio Conceição de Almeida
Antônio Edson Guimarães Farias
Carlos Alberto Mergulhão Uchôa Neto

prioritárias para
Daniela América Suárez de Oliveira
Élcio Souza Magalhães
Fátima Maria Diaz da Hora

a conservação
Francisco Barreto Campello
Hélio Batista de Faria
Hermano José Batista de Carvalho

da Caatinga
Inah Simonetti
Márcia Chame
Ridalvo Batista de Araújo

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André Pessoa
Parque Nacional Serra das Confusões, PI

Antes do seminário foi feito um recuperação ambiental’ não incluída nos


levantamento das unidades de conservação 10% antes mencionados – com sua
– UCs da área da Caatinga, e das respectiva implantação em áreas
informações relativas aos principais gravemente afetadas pela desertificação; 5.
problemas que hoje afetam essas unidades, fortalecer o papel da UC como ponto
assim como especulada a existência de difusor de ações de conservação e de uso
propostas dos órgãos governamentais para sustentável aplicável também a outras
a criação de outras UCs. Com base nesse áreas; 6. enfatizar o papel complementar
diagnóstico, nas informações tornadas da UC como incentivadora de capacitação
disponíveis pela organização do Subprojeto e de implementação de medidas de
e no conhecimento dos participantes desenvolvimento sustentável das
recomendou-se: 1. Valorizar o papel das comunidades do entorno; 7. elaborar
UCs no contexto regional; 2. Solucionar os programa de apoio a proprietários de
principais problemas pertinentes à reservas particulares do patrimônio natural
manutenção e ao manejo das ucs; e 3. (RPPNs) para incentivar ações de
Alterar e criar unidades de conservação. conservação, e tornar disponível o apoio
técnico ao desenvolvimento e à
As sugestões gerais para valorização implementação de planos de manejo; 8.
do papel das UCs no contexto regional em razão da escassez de água no bioma
foram: 1. deixar sempre claro que as UCs recomenda-se que as áreas sobre
cumpram a função principal de atuar na chapadas (áreas de recarga) tenham seu
conservação do ambiente; 2. com- uso rigorosamente controlado, objetivando,
plementar o sistema atual de UCs de forma assim, a preservação do solo e da água; 9.
que se obtenha representação significativa buscar uma maior integração do Instituto
de todas as tipologias vegetais da Caatinga, Nacional de Colonização e Reforma Agrária
visando, com isso, a preservação mais - Incra e de agências financiadoras de
abrangente possível da biodiversidade e o projetos (desenvolvimento agropecuário,
fluxo genético entre populações de uma industrial ou outros empreendimentos de
mesma espécie; 3. alcançar, nos próximos impacto ambiental) com órgãos de meio
cinco anos, o percentual mínimo de 10% ambiente (esferas federal e estadual) para
da área da Caatinga como UCs de proteção consulta prévia sobre o interesse de criação
integral (uso indireto); 4. criar nova de UCs em áreas de prováveis
categoria de área protegida – ‘área de assentamentos e/ou de empreendimentos;

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10. designar grupo permanente de • Estudo da possibilidade de criação de títulos
referência sobre as decisões desse de dívida ambiental, com vistas à obtenção
subprojeto, com representações das UCs de recursos que possam ser usados para
regionais, para servir de interlocutor junto indenizar proprietários de terras de UCs (a
ao MMA em assuntos relativos à Caatinga, exemplo dos títulos da dívida agrária
especialmente ao projeto do Global utilizados para assentamentos).
Environment Facility - GEF, que envolve
UCs; 11. utilização, por parte do Conselho 2. Falta de verba
Nacional do Meio Ambiente – Conama, dos
• Estabelecimento de parcerias e de
documentos resultantes desse subprojeto,
convênios entre as esferas federal,
tanto quanto daqueles produzidos por
estadual e municipal e a sociedade civil,
centros de pesquisa desse bioma, como
com papéis definidos.
documentos de consulta e de referência
para suas ações. • Realização de reuniões anuais dos
responsáveis por UCs para um plane-
Existem, hoje, 16 unidades de
jamento conjunto do orçamento das
conservação federais e sete estaduais (essas
unidades.
últimas concentradas na Bahia e no Rio
Grande do Norte), as quais protegem • Incentivo de uma decisão política para
formações de caatinga e/ou ambientes de maior dotação de recursos federais e
transição entre o bioma Caatinga e outros. estaduais.
Apenas a metade das unidades federais
contém exclusivamente formações de 3. Funcionamento/Implementação
caatinga, sendo metade delas de uso insatisfatórios
sustentável e metade de proteção integral. • Contratação e capacitação de pessoal
A maioria dessas unidades enfrenta um ou para as UCs (incluindo-se aí o treinamento
mais dos seis principais problemas dos responsáveis por unidades).
identificados: situação fundiária não resolvida;
• Desenvolvimento e implantação de
falta de verba para funcionamento e
planos de manejo dinâmicos e
manutenção; funcionamento e implemen-
apropriados à realidade da unidade.
tação insatisfatórios para atingir os objetivos
da unidade; caça tradicional, para subsis- • Busca de alternativa para o processo de
tência e esportiva; desmatamento e retirada gestão de UCs: estabelecer critérios de
de lenha; fogo. A seguir, são apresentadas seleção para co-gestores, e também
as principais sugestões para solucionar os sistema de metas e de avaliação de
problemas mais comuns das UCs. resultados para a gestão.

1. Situação fundiária 4. Caça tradicional


• Criação de sistema de trocas com • Incentivo à implantação de criadouros
proprietários de terras na área de UCs, com comunitários (cooperativas) de animais
o objetivo de permutar essas propriedades silvestres (exemplos: caititu, preá,
por terras devolutas e por indenização de arribaçã, mocó, ema, peixes e outros
benfeitorias. escolhidos a partir de estudos).
• Adequação da legislação de • Educação ambiental relativa à
licenciamento de obras de impacto necessidade da conservação e do uso
ambiental, para que os recursos oriundos sustentável dos recursos naturais.
da compensação ambiental sejam • Realização de seminários, na região da
também utilizados na regularização da Caatinga, pertinentes ao tema legislação
situação fundiária das UCs, bem como ambiental, os quais envolvam a
na sua ampliação. participação dos poderes Judiciário e

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André Pessoa
Pintura Rupestre, Parque Nacional da Serra da Capivara, PI

Executivo locais (inclusive os cartórios) ameaçadas e/ ou endêmicas).


– a ser promovidos pelo Ministério do • Criação de Flonas em áreas de uso
Meio Ambiente, por curadorias do meio intenso da vegetação, quer para controlar
ambiente e por organizações civis de a atividade quer para demonstrar novas
direito ambiental. formas de uso sustentável.
• Identificação de atividades alternativas
como fonte de proteína e de renda,
assim como capacitação das comu- 6. Fogo
nidades para executá-las (ex.: melipo- • Desenvolvimento de programa de
nicultura [criação de abelhas nativas para divulgação de técnicas alternativas
extração do mel], viveiros de plantas (sustentáveis) de agricultura no entorno
ornamentais e medicinais, criadouros das unidades.
comunitários). • Medidas preventivas contra o fogo:
• Fiscalização eficiente, incluindo o placas e campanhas de conscientização
treinamento adequado de fiscais. pública.
• Fiscalização e conscientização do
5. Desmatamento e retirada de lenha entorno, no que se refere aos prejuízos
causados pelo fogo.
• Incentivo ao uso de energias alternativas
(solar, eólica, biodigestora). Por fim, foram feitas 33 recomen-
• Implantação de planos de manejo dações de ações pontuais no bioma, as quais
florestal em florestas nacionais – Flonas tanto envolvem modificações como criação
e em áreas de proteção ambiental – APAs de algumas UCs (Figura 1). Essas ações estão
para o uso racional da lenha (à exceção bem distribuídas e incluem os diferentes tipos
de naquelas com alto índice de espécies de formações vegetais existentes na Caatinga.

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Recomendações
Criação de UC
Modificação de categoria
Limite estadual
Limite do bioma Caatinga
Figura 1
Estratégias para
conservação da
Caatinga
1. Parque Nacional de Sete Cidades 17. Serra Talhada
2. Parque Nacional de Ubajara 18. Vale dos Dinossauros
3. Floresta Nacional de Apodi 19. Parque Nacional de Martins
4. APA Chapada do Araripe 20. Parque Nacional de São Bento do Norte
5. Parque Nacional da Serra da Capivara e Parque Nacional Serra das 21. Reserva Biológica de Luiz Gomes
Confusões 22. Monumento Natural de Serra Caiada
6. APA São João do Piauí 23. APA do Baixo Jaguaribe
7. Parque Nacional de Exu 24. Floresta Nacional de Sobral
8. Parque Nacional de Araripina 25. APA das Serras de Baturité e Maranguape
9. Tucano 26. Área de conflito Ceará-Piauí
10. Morro do Chapéu 27. APA de Dom Inocêncio
11. Nascente do Rio Pardo 28. Estação Ecológica do Castanhão
12. Floresta Nacional do Sudoeste da Bahia 29. Reserva Extrativista de Babaçu
13. Ararinha-azul 30. Piracuruca
14. Estação Ecológica de Casa Nova 31. Parque Estadual Pedra da Boca
15. Floresta - Margem do São Francisco 32. Simão Dias
16. Coremas 33. APA do Baixo São Francisco

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AÇÕES PONTUAIS PARA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EXISTENTES

1 - PARQUE NACIONAL DE SETE articulação com as autoridades muni-


CIDADES cipais.
Localização: Piracuruca e São José do Ação recomendada: Ampliação.
Divino (PI).
Justificativa: Conservar a área de savana/
floresta que ainda não se encontra 5 - PARQUE NACIONAL DA SERRA DA
preservada em nenhuma UC de proteção CAPIVARA E SERRA DAS CONFUSÕES
integral. Presença de espécies endêmicas Localização: Canto do Buriti (PI).
e ameaçadas de extinção. A ampliação da Justificativa: Conexão da parte noroeste do
área deverá se estender ao norte do PARNA Parque Nacional da Serra da Capivara com
Sete Cidades, no município de Piracuruca, a parte nordeste do Parque Nacional Serra
incluindo o extremo leste do município de das Confusões para garantir o fluxo gênico
São José do Divino. de fauna e flora e centros de dispersão entre
Ação recomendada: Ampliação. os parques e suas ligações com a Serra de
Bom Jesus da Gurguéia. A área apresenta
alto endemismo de flora (60%) e
2 - PARQUE NACIONAL DE UBAJARA populações importantes de espécies
Localização: Ubajara (CE). ameaçadas de extinção (onça-pintada,
Ação recomendada: Criação de APA no tatu-bola, tatu-canastra, psitacídeos),
entorno do Parque, incluindo áreas de espécies endêmicas e novas (quirópteros,
florestas ombrófilas e caatinga. lacertílios). O grau de preservação e os
trabalhos de educação, saúde e
desenvolvimento sustentável no entorno do
3 - FLORESTA NACIONAL DO APODI Parque Nacional da Serra da Capivara,
desenvolvidos há 30 anos pela FUMDHAM,
Localização: Apodi (RN).
indicam que o complexo Confusões-
Justificativa: Área de interesse espeleo-
Capivara deve se tornar uma Reserva da
lógico e ocorrência de espécies raras da
Biosfera demonstrativa de ações de conser-
flora. A FLONA foi criada em 1946 e nunca
vação, manejo e uso sustentável na
foi implantada (Decreto 9226/46).
Caatinga. O corredor ecológico já tem
Ações recomendadas: Implantação/ estudo realizado pela FUMDHAM.
implementação; manejo do entorno. O Parque deve ter sua área estendida de
forma a incluir toda a Serra da Capivara/
Serra Talhada, englobando a lagoa de São
4 - APA CHAPADA DO ARARIPE Vicente onde vive uma população relictual
Localização: CE: Campos Sales, Salitre, de Caiman crocodylus, última fronteira
Araripe, Potengi, Santana do Cariri, Nova sudeste desta espécie amazônica, adaptada
Olinda, Crato, Barbalha, Missão Velha, à Caatinga. Esta medida deverá preservar
Abaiara, Jati, Brejo Santo, Porteiras, populações de primatas, tatus e felinos, e
Jardim, Penaforte; PI: Fronteiras, Alegrete áreas de nidificação de psitacídeos, além
do Piauí, Caldeirão Grande do Piauí, Padre de preservar áreas de drenagem de rios e
Marcos, Marcolândia, Simões; PE: açudes.
Araripina, Trindade, Ipubi, Bodocó, Exu, Criação de APA na região abaixo do
Moreilândia, Serrita, Cedro. corredor até a ponte de “cuesta” da Serra
Justificativa: Ampliação dos limites da APA da Capivara.
para que coincidam com os limites Ações recomendadas: Ampliação; manejo
municipais; facilitação da gestão e do entorno.

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PROPOSTAS DE CRIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

6 - APA DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ 10 - MORRO DO CHAPÉU


Tipo vegetacional: Savana estépica arbori- Tipo vegetacional: Savana gramíneo-
zada. lenhosa.
Localização: São João do Piauí (PI). Localização: Morro do Chapéu (BA).
Recomendações específicas: Criação de APA Recomendações específicas: Tipo vegeta-
federal; ordenação do uso do solo; garantia cional único na caatinga e ausente nas UCs
da conservação do PARNA Serra da Capivara; existentes. A área protege a nascente do
garantia do uso sustentável da água. rio Salitre ou Vereda da Tábua. A categoria
proposta é Parque Nacional, e a área é
provavelmente de terras devolutas (o que
significa uma menor dificuldade de
7 - PARQUE NACIONAL DE EXU implantação da unidade).
Tipo vegetacional: Contato savana/floresta
estacional (carrasco).
11 - NASCENTE DO RIO PARDO
Localização: Exu (PE).
Tipo vegetacional: Savana estépica/floresta
Recomendações específicas: Criação do
estacional.
Parque Nacional de Exu; proteção de
Localização: BA: Jacaraci, Mortugaba; MG:
espécies já bem estudadas em diversos
Montezuma, Espinosa.
grupos zoológicos; fortalecimento da
proposta da APA da Chapada do Araripe; Recomendações específicas: Nascentes
dos rios Pardo, da Corda e outro não
fortalecimento de atividades de ecoturismo
identificado, sendo o divisor de águas dos
na região.
mesmos; recomenda-se criação de Parque
Nacional ou Reserva Biológica.

8 - FLORESTA NACIONAL DE
ARARIPINA 12 - FLORESTA NACIONAL DO
Tipo vegetacional: Savana estépica/ SUDOESTE DA BAHIA
atividades agrícolas. Tipo vegetacional: Contato entre savana
Localização: Araripina (PE). estépica e floresta estacional.
Recomendações específicas: Criação da Localização e descrição geral: Riacho de
Floresta Nacional, visando a demons- Santana e Matina (BA). Região de produção
tração de manejo florestal com fins de carvão próxima a Guanombi.
energéticos. Recomendações específicas: Recomenda-
se criação de FLONA, uma vez que é uma
região de produção de carvão para as
siderúrgicas de Minas Gerais, para
9 - TUCANO demonstração do uso sustentável da
Tipo vegetacional: Savana arborizada. vegetação (função principal desta categoria
Localização: Tucano, Biritinga, Sátiro Dias, de UC).
Olindina e Inhambupe (BA).
Recomendações específicas: Não existe
13 - ARARINHA-AZUL
outra UC de proteção integral com este tipo
vegetacional. A área deve ser contemplada Tipo vegetacional: Savana estépica parque.
com uma UC de proteção integral cercada Localização: Curaçá e Juazeiro (BA),
por APA. próximo ao rio São Francisco.

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Recomendações específicas: Criação de 17 - SERRA TALHADA
uma Reserva Biológica cercada por APA. Tipo vegetacional: Savana estépica
Esta é a área de reprodução da ararinha- arborizada.
azul e esta tipologia vegetal está pouco Localização: Serra Talhada (PE).
representada nas UCs existentes. Recomendações específicas: Criação de
unidade de conservação da categoria
Floresta Estadual, visando a demonstração
14 - ESTAÇÃO ECOLÓGICA de manejo florestal para produção de carvão.
DE CASA NOVA
Tipo vegetacional: Savana estépica
arborizada. 18 - VALE DOS DINOSSAUROS
Localização e descrição geral: Casa Nova Tipo vegetacional: Savana estépica/
(BA), Petrolina, Santa Maria da Boa Vista atividade agrícola/savana estépica
e Afrânio (PE). Área de baixo impacto arborizada.
antrópico e bom estado de conservação. Localização: Souza (PB).
Recomendações específicas: Criação de Recomendações específicas: Proteger
unidade de conservação utilizando Monumento Natural.
mecanismo de compensação ambiental da
represa de Sobradinho, no rio São
Francisco; criação de Estação Ecológica 19 - PARQUE NACIONAL DE MARTINS
circundada por APA; recuperação de área Tipo vegetacional: Savana estépica/
em processo de desertificação. Área de atividades agrícolas.
preservação de grandes mamíferos Localização e descrição geral: Martins (RN).
(recomendação do Workshop Jaguar in the Área com vegetação de brejo de altitude;
New Milenium, México, 1999). belezas cênicas, interesse espeleológico,
arqueológico e histórico; área com visitação
pública já instalada, cidade turística.
15 - FLORESTA – MARGEM DO Recomendações específicas: Criação de
SÃO FRANCISCO Parque Nacional.
Tipo vegetacional: Savana estépica parque
e savana estépica florestada.
Localização e descrição geral: Petrolândia, 20 - PARQUE NACIONAL DE
Floresta e Tacaratu (PE). Tipologia pouco SÃO BENTO DO NORTE
contemplada em UCs; proximidade da Tipo vegetacional: Savana estépica/
Reserva Biológica Serra Negra. atividades agrícolas e savana estépica
Recomendações específicas: Criação de arborizada.
APA com área nuclear de preservação Localização e descrição geral: Galinhos,
permanente; proteção de margem do rio Guamoré, São Bento do Norte, Pedra
São Francisco e mata ciliar. Grande e Touros (RN). Área de caatinga em
contato com o litoral (mata branca); área
de turismo ecológico.
16 - COREMAS Recomendações específicas: Criação de
Tipo vegetacional: Savana estépica Parque Nacional com APA no entorno.
florestada, savana estépica arborizada e
contato savana estépica/floresta estacional.
Localização: Coremas, Igaraci, Piancó, 21 - RESERVA BIOLÓGICA
Aguiar e São José da Lagoa Tapada (PB). DE LUIZ GOMES
Recomendações específicas: Preservação Tipo vegetacional: Savana estépica arbo-
de águas do açude Coremas e suas matas rizada.
adjacentes; criação de APA. Localização: Luiz Gomes (RN).

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Recomendações específicas: Criação de 25 - APA DAS SERRAS DE
Reserva Biológica para preservação de uma BATURITÉ E MARANGUAPE
subespécie de Cebus apella. Tipo vegetacional: Savana estépica
arborizada/atividades agrícolas.
Localização: Redenção, Acarape, Barreira,
22 - MONUMENTO NATURAL Pacajus, Horizonte, Itaitinha, Pacatuba,
DE SERRA CAIADA Maracanaú, Caucaia, Pentecostes,
Tipo vegetacional: Savana estépica/ Apuiarés, Baturité e Aracoiaba (CE).
atividade agrícola. Recomendações específicas: Criação de
Descrição geral: Serra Caiada (RN) (ex- APA federal no entorno das serras do
Presidente Juscelino). Formação geológica Baturité e Maranguape, ambas já APAs
mais antiga da América do Sul – Pré- estaduais. Área de contato entre Caatinga
Cambriano. e enclave de Mata Atlântica.
Recomendações específicas: Criação de
Monumento Natural.
26 - ÁREA DE CONFLITO
CEARÁ/PIAUÍ
23 - APA DO BAIXO JAGUARIBE Tipo vegetacional: Contato savana estépica/
floresta estacional e savana estépica
Tipo vegetacional: Savana estépica/
arborizada.
atividade agrícola e savana estépica
arborizada. Descrição geral: Área de conflito Ceará-
Localização: Quixeré, Limoeiro do Norte, Piauí (código municipal 1115). Área de
Tabuleiro do Norte, São João do Jaguaribe, excelente preservação com remanes-
Jaguaretama, Morada Nova, Russas, centes significativos de caatinga e
Palhano, Itaiçaba, Aracati, Fortim, carrasco, contígua à RPPN Serra das
Jaguaruana (CE). Almas e à APA da Serra da Ibiapaba.
Recomendações específicas: Criação da Recomendações específicas: Criação de
APA Estadual do Baixo Jaguaribe; apoio à Parque Nacional.
gestão de recursos hídricos do Comitê da
Bacia do Baixo Jaguaribe; proteção da
Reserva Ecológica do Castanhão; proteção 27 - APA DE DOM INOCÊNCIO
de carnaubal. Tipo vegetacional: Savana estépica
arborizada, savana estépica florestada,
savana estépica/atividades agrícolas.
24 - FLORESTA NACIONAL Localização e descrição geral: Dom
DE SOBRAL Inocêncio, Lagoa do Barro do Piauí,
Queimada Nova, Paulistana (PI). Área de
Tipo vegetacional: Savana estépica
boa preservação de espécies da fauna e
arborizada.
flora.
Localização e descrição geral: Sobral
(CE). Estação Experimental Florestal, Recomendações específicas: Criação de
área de pesquisa do IBAMA, de APA federal; ordenação do uso do solo;
aproximadamente 1.200 hectares, sem garantia do fluxo de espécies.
problemas fundiários, e com projeto
pronto para transformação em FLONA
(decreto ainda não publicado). 28 - ESTAÇÃO ECOLÓGICA
DO CASTANHÃO
Recomendações específicas: Apoio à
criação da FLONA de Sobral com estudos Tipo vegetacional: Savana Estépica
já finalizados e encaminhados para Arborizada.
implementação. Localização: Alto Santo e Jaguaribara (CE).

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29 - RESERVA EXTRATIVISTA 32 - SIMÃO DIAS
DE BABAÇU Tipo vegetacional: Contato savana esté-
Tipo vegetacional: Contato Savana / pica/floresta estacional.
Savana Estépica e Floresta Estacional. Localização: Simão Dias (SE).
Descrição geral: Área do Nordeste do Recomendações específicas: A ADEMA
Maranhão. propõe a criação de uma APA nesta área,
Recomendações específicas: Promoção de ainda sem tamanho definido.
estudos para identificar áreas mais
representativas e importantes para a
implementação e manejo. 33 - APA DO BAIXO SÃO FRANCISCO
Tipo vegetacional: Savana estépica
florestada, savana estépica arborizada e
30 - PIRACURUCA
savana estépica /atividade agrícola.
Tipo vegetacional: Savana florestada.
Localização: Piranhas (AL); Canindé de
Descrição geral e localização: Tipo São Francisco, Poço Redondo e Monte
vegetacional não representado no sistema Alegre de Sergipe (SE).
de UCs. Área vizinha ao Parque Nacional
Recomendações específicas: Dentro desta
de Sete Cidades.
APA recomendamos a criação de uma
Recomendações específicas: Ampliação do Estação Ecológica ou outra unidade com
Parque Nacional de Sete Cidades para categoria de proteção integral, referente à
incluir área com este tipo vegetacional. medida compensatória da implantação do
A ampliação deverá se estender ao norte Projeto Usina Hidrelétrica de Xingó (CHESF).
do PARNA, no município de Piracuruca,
A APA e a EE incluem três propostas já
incluindo o extremo leste do município de
existentes de criação de unidades de
São José do Divino.
conservação: uma proposta pelo IMA, sem
categoria definida e tamanho previsto de
9.000ha (5.000 já pertencem à CHESF, que
31 - PARQUE ESTADUAL
pretende adquirir mais 4.000ha – Canyons
PEDRA DA BOCA
de Xingó, AL e Canindé, SE), e duas APAs
Tipo vegetacional: Contato entre savana propostas pela ADEMA nos municípios de
estépica/atividade agrícola e savana Poço Redondo, SE (área de interesse histórico
estépica/floresta estacional. – Fazenda Angico, e Monte Alegre de Sergipe,
Localização: Araruna (PB). SE, ambas sem tamanho definido.

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