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Conclusão e aplicações
Chegará o dia em que os ímpios serão dispersados
pelo vento do juízo de Deus. Eles serão para sempre
separados dos justos.
Mateus 13.47-40: “O Reino dos céus é ainda como
uma rede que é lançada ao mar e apanha toda sorte
de peixes. Quando está cheia, os pescadores a puxam
para a praia. Então se assentam e juntam os peixes
bons em cestos, mas jogam fora os ruins. Assim
acontecerá no fim desta era. Os anjos virão, separarão
os perversos dos justos e lançarão aqueles na
fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de
dentes”.
Considerando tudo o que Bíblia ensina sobre os
ímpios, qual deve ser a nossa postura em relação a
eles? Precisamos ter as seguintes atitudes:
1. Orar, para que Deus nos livre das mãos dos ímpios.
Precisamos repetir a oração do salmista: “Livra-me,
Deus meu, das mãos do ímpio, das garras do homem
injusto e cruel” (Sl 71.4).
2. Orar pelos governantes e por aqueles que
administram a justiça em nosso país. No Salmo
82.4, apresenta-se uma das funções dos reis de Israel:
“Julgue ele os aflitos do povo, salve os filhos dos
necessitados e esmague ao opressor”.
3. Orar para os ímpios, para que eles venham se
converter ao Senhor. O profeta Isaías estendeu o
seguinte convite para os ímpios: “Buscai o Senhor
enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está
perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os
seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se
compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus,
porque é rico em perdoar” (Is 57.7). Uma mulher
sábia declarou: “Mas Deus não tira a vida; pelo
contrário, cria meios para que o banido não
permaneça afastado dele” (2Sm 14.14b – NVI). Será
que não somos como Jonas? Este profeta, em seu
fervor religioso, almejava o juízo divino sobre os
impiedosos ninivitas. Quando eles se converteram, e
receberam o perdão de Deus, Jonas ficou muito irado
e desgostoso. A mentalidade de Jonas, que também
está impregnada na cabeça de muitos evangélicos,
dizia mais ou menos assim: “o que mais quero que é
eles vão para o inferno”. Diferente da mentalidade de
Jesus: “o que mais quero é que eles se arrependam, e
se voltem para Deus”. Qual das duas mentalidades
temos seguido?
4. Orar para Deus traga seu juízo sobre esse mundo
tenebroso, sem, contudo, alimentar ódio no
coração, e sem se vingar daqueles que praticam
maldades contra nossas vidas. Muitas pessoas tem
sede de justiça. Diante de tantas impunidades, nossa
sociedade clama por vingança. Queremos que o
político corrupto seja preso, que o criminoso pague
por suas criminalidades, que o assassino cumpra a
devida penalidade, que o pedófilo receba a devida
punição, que os violentos sejam combatidos e
reprimidos. Enfim, queremos que a justiça seja feita.
Isso é legítimo. Mas precisamos tomar muito cuidado
para não alimentar o ódio. Não podemos dar lugar à
vingança pessoal, mas precisamos orar para que o
Estado cumpra sua função de combater as impiedades
da sociedade (Rm 13.1-4), e também precisamos
esperar que o próprio Senhor execute sua vingança
contra os ímpios. “Não vos vingueis a vós mesmos,
amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A
mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz
o Senhor” (Rm 12.19).
Que a Igreja seja luz em meio a esse mundo de trevas,
até aquele Grande Dia, quando o Senhor, reto Juiz, se
manifestará em glória e trará a justiça eterna.