Res. Ciclo 1 PDF

SIMULADO 1ª FASE – CICLO 1 2022
TURMA ITA
FÍSICA
QUESTÃO 1 ALTERNATIVA: E
Considere um cubo, como o mostrado na Figura 1, com carga elétrica distribuída uniformemente ao longo de todo seu volume.
A intensidade do campo elétrico no ponto P, um dos vértices do cubo, é E0. Desse cubo é retirado um pedaço também de
formato cubico, mas com aresta igual a metade da aresta do cubo original, como mostra a
Figura 2.
A ( ) E0 / 8 B ( ) 7E0 / 8 C ( ) E0 / 4
D ( ) 3E0 / 4 E ( ) E0 / 2
RESOLUÇÃO:
A resolução será feita analisando a dependência do campo total com o tamanho do cubo:
- Densidade volumétrica de carga: ρ;
- Aresta do cubo original: a.
(Carga total) ρa3

E∝ → E∝
(Distância)2 (a)2
∴ E∝ρa
Dessa forma o campo é diretamente proporcional ao tamanho da aresta, portanto:
Cubo de aresta a → E0
a E0
Cubo de aresta →
2 2
Por fim:
E0
EP = E0 -
2
E0
∴ EP =
2
Alternativa E
Publicado em: 22/02/2022

Resolução e Gabarito sujeitos a alteração
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como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável. Aviso Legal: Os materiais e conteúdos
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a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.
QUESTÃO 2 ALTERNATIVA: D
Na figura a seguir, um bloco de massa m = 4 kg está em repouso sobre uma mola de constante elástica
k = 400 N/m. Considere que o bloco esteja preso ao suporte da mola. A partir dessa posição, um operador desloca o bloco,
lentamente, 10 cm para cima e, na sequência, 20 cm para baixo. É correto afirmar que o trabalho total realizado pelo operador
é:
Considere a gravidade g = 10 m/s2
m
A( )–6J B( )–2J C( )0J

D( )2J E( )6J
RESOLUÇÃO:
No início, o bloco se encontra em equilíbrio:

Fel  P  kx0  mg  400x0  4 10  x0  0,1 m
Ao deslocar o bloco lentamente, podemos considerar que a energia cinética do bloco permanece constante. Além disso, ao
deslocar o bloco 0,1 m para cima e depois 0,2 m para baixo, o resultado é o bloco ter se deslocado 0,1 m para baixo. Assim, a
deformação final da mola é 0,2 m e temos:
kx 02 kx 2
Wtotal  E c  mgh    Wop  0
2 2
400  0,12 400  0, 22
4  10  0,1    Wop  0
2 2
 Wop  2 J

como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.
Robbie Coleman (R) precisa pegar um trem (T), todavia precisa encontrar a Diana (D) antes. Robbie poderá encontrar a Diana
em qualquer ponto da circunferência em que RT é o seu diâmetro, como representado na figura.
D
R T
A sua trajetória será formada por 2 segmentos de reta: RD e DT. Sabendo que a velocidade escalar média do trajeto RDT é
diretamente proporcional à altura relativa a RT  vem  k  h;k  cte  , obtenha o mínimo intervalo de tempo em que Robbie
poderá realizar seu percurso.
2 2
A( )0 B( ) C( )
k k
2 2 4
D( ) E( )
k k
RESOLUÇÃO:
Seja RD = a e DT = b e RT = 2r, então:
O tempo de viagem pode ser obtido pela definição de velocidade escalar média:
d a+b 1 (a+b)
vem = → k .h= → Δt = . (I)
Δt Δt k h
Sendo RT o diâmetro de uma circunferência, sabemos que o triângulo Δ𝑅𝐷𝑇 é retângulo em D. Sendo assim:
a2 + b2 = (2r)2 (II)
ab
a . b = 2r . h → h = (III)
2r
Substituindo (III) em (II):

1 1
1 a+b 2r 1 1 4r (a + b) 4r 1
Δt = . = .( + )= .[ ]= .( ) (IV)
k ab k a b k 2 k MH(a; b)
2r
Sendo MH(a, b) = média harmônica entre a e b.
Minimizar Δt significa maximizar MH(a; b), visto que r e k são constantes. Da desigualdade das médias, temos:
(a2 +b2 ) (2r)2

MH ≤ MQ → MH ≤ √ =√ = √2r (V)
2 2
Sendo MQ a média quadrática.
Substituindo (V) em (IV), temos:
4r 1 2√2
Δt = ( )=
k √2r k
Dois blocos A e B, de massas 3 kg e 6 kg, respectivamente, estão suspensos pelas extremidades de um fio que envolve a polia
P, fixa ao teto. Um segundo fio também conecta A e B, mas envolvendo a polia móvel Q. Finalmente, o bloco C, de massa 4
kg, encontra-se pendurado à polia Q por um terceiro fio. Todos os fios e polias são ideais, e a gravidade local vale 10 m / s2 .
Para o sistema abandonado do repouso, são feitas as seguintes afirmações:
A B
I. Os blocos A e B adquirem aceleração aproximadamente igual a 3,33 m / s2 ;

II. O bloco C permanece em repouso;
III. A tração no fio superior 60 N
IV. A tração no fio inferior vale 20 N.
O número de afirmações CORRETAS é:
A( )0 B( )1 C( )2
D( )3 E( )4

RESOLUÇÃO:
Isolando os blocos:
T1 T1 T2 T2 T3
Note que os fios
a A a B
não permitem o
C
movimento do
T3
bloco C.
T2 30 T2 60 40
A : T1  T2  30  3a (I)
B : T2  60  T1  6a (II)
Polia : 2T2  T3 (III)
C : T3  40 (IV)
De (III) e (IV) : 2T2  40  T2  20 N  T3  40 N

10
(I)  (II) : 30  9a  a  m / s2
3
10
De (I) : T1  20  30  3   T1  60N
3
QUESTÃO 5 ALTERNATIVA: B
No vértice C de um triângulo ABC, retângulo em C, é fixada uma carga +Q. Outra carga, +q, é levada lentamente em linha
reta do vértice A até o vértice B.
A
+Q
C B
Se a força elétrica sobre +q em A possui módulo FA e em B possui módulo FB, assinale a alternativa com o maior valor do
módulo da força elétrica sobre +q durante seu trajeto de A até B.
FA  FB FA2  FB2
A( ) B ( ) FA  FB C( )
2 2
2FA FB
D( ) FA FB E( )
FA  FB

RESOLUÇÃO:
Sendo ̅̅̅̅
CA = a e ̅̅̅̅̅
CB = b:
KQq KQq
FA = e FB =
a2 b2
A força será máxima quando a distância for mínima, o que ocorre quando a distância d for a altura do triângulo em relação à
̅̅̅̅
AB.
Das relações métricas do triângulo retângulo:
ab 1 √a2 +b2
d= → =
√a2 +b2 d ab
1 a2 +b2 1 1 1
∴ 2
= 2
→ 2= 2+ 2
d a2 b d a b
Dessa forma:
KQq 1 1
Fmáx = 2
= KQq ( 2 + 2 )
d a b
KQq KQq
∴ Fmáx = + 2
a2 b
∴ Fmáx = FA+FB
QUESTÃO 6 ALTERNATIVA: C
Na reflexão seletiva, um objeto de cor vermelha, quando iluminado por luz branca (policromático), absorve todas as cores e
reflete o vermelho, dando-nos a percepção de vermelho. Se esse objeto for iluminado por cor verde, ele a absorverá e aparentará
a cor preta. A percepção das cores pelo olho humano se dá devido a existência de células fotossensíveis conhecidas como
cones. Existem três tipos de cones, um para cada cor primária: vermelho, verde e azul. A combinação das cores primárias nos
fornece as cores secundárias de acordo com o esquema a seguir:
Amarelo
Vermelho Verde
Branco
Magenta Ciano
Azul
Em câmaras escuras fotográficas, a única fonte de luz é, normalmente, uma lâmpada de luz vermelha. Depois de passar certo
tempo em uma câmara escura, o olho de uma pessoa se ajusta à luz e tudo parece estar em “preto e branco”. É correto afirmar
que, das cores a seguir, aquela que parecerá ser a mais brilhante numa câmara escura fotográfica é:
A ( ) Verde B ( ) Azul C ( ) Magenta
D ( ) Preta E ( ) Ciano
RESOLUÇÃO:
Os objetos de cor vermelha, amarelo, magenta ou branco, quando iluminados por luz vermelha, refletem a luz vermelha. Já os
objetos de cor verde, azul ou ciano, quando iluminados por luz vermelha, absorvem-na e aparentam pretos. Assim, dentre as
opções, a cor mais brilhante dentro da câmara será o magenta.
Um pequeno corpo de massa m, preso a uma corda inextensível e de massa desprezível, está em repouso sobre uma mesa
horizontal, conforme a figura. Em determinado instante, com a corda esticada, o corpo é lançado numa direção perpendicular
à corda e entra em repouso após n voltas. O coeficiente de atrito entre o corpo e a mesa vale μ. Considere a aceleração da
gravidade g e o comprimento da corda L. Nessas condições, a tração na corda no momento do lançamento e a energia dissipada
na forma de calor são, respectivamente, iguais a:
L
m
A ( ) nmg e nmgL B ( ) 2nmg e nmgL C ( ) 2nmg e 2nmgL

D ( ) 2nmg e 4nmgL E ( ) 4nmg e 2nmgL
RESOLUÇÃO:
Pelo teorema da energia cinética:

mv 02
Wtotal  E c  WFat  E c  mg  n  2L  0 
2
 mv 02  4nmgL
No início, a tração atua como resultante centrípeta:
mv02 4nmgL
T  R cp    T  4nmg
L L
A energia dissipada na forma de calor é igual ao trabalho do atrito em módulo. Portanto: Q  2nmgL
Guilherminho, muito vaidoso, vai a uma loja comprar roupas novas. Logo se depara no fundo da loja com um espelho plano
que cobre a parede vertical do chão ao teto e fica maravilhado! Ele se posiciona a 5,0 m de distância do espelho e enxerga seu
corpo por inteiro. Sabendo-se que Guilherminho possui 1,50 m de altura e que seus olhos se encontram a 1,40 m do solo, é
correto afirmar que o ângulo visual segundo o qual ele enxerga sua imagem por reflexão no espelho é:
A ( ) 0,09 rad B ( ) 0,15 rad C ( ) 0,18 rad
D ( ) 0,21 rad E ( ) 0,30 rad

RESOLUÇÃO:
A figura a seguir apresenta o objeto e sua imagem conjugada pelo espelho plano. Considere C a cabeça, O os olhos e P os pés
do objeto.
O ângulo visual θ é tal que:
tg  tg
tg  tg      
1  tg  tg
0,1 1, 4 1,5 1,5

tg  10 10  10  10  0,15
0,1 1, 4 100  0,14 100
1 
10 10 100 100
Como θ é pequeno, temos:

  tg   0,15 rad
QUESTÃO 9 ALTERNATIVA: A
Uma bolinha é colocada no interior de um cilindro oco e perfeitamente liso, numa região de gravidade g  10 m / s2 . Com o
cilindro em repouso em relação ao solo, o equilíbrio da bolinha é atingido na posição mais baixa. Para que a bolinha possa
ficar em equilíbrio nas posições angulares   45º e a  arctg  4 / 3 da figura, tomadas em relação à semirreta horizontal AO
, o cilindro deve se mover com acelerações constantes respectivamente iguais a:
α
A α O
A ( ) 10 m/s2 e 7,5 m/s2 B ( ) 10 m/s2 e 4/3 m/s2 C ( ) 1 m/s2 e 7,5 m/s2

D ( ) 1 m/s2 e 4/3 m/s2 E ( ) 4/3 m/s2 e 10/m/s2

RESOLUÇÃO:
Na posição α:
a  x : N cos   ma a
N   cot g    a  g  cot g
 y : Nsen   mg g

mg
Para   45 : a  10m / s2
4
Para   arc tg   : a  7,5m / s 2
3
Os condutores da figura abaixo estão, inicialmente, a 60 cm de distância e a força elétrica que um aplica sobre o outro possui
módulo de 2,7 N.
Q1 Q2
Eles são então colocados em contato até que o equilíbrio eletrostático seja atingido e depois afastados a uma distância de 90
cm. Assinale a alternativa com o módulo da força elétrica entre eles na nova situação.
Considere a constante eletrostática do meio k  9.109 Nm2 / C2 e que os condutores são muito menores que a distância entre
eles.
A ( ) 2, 25 102 N B ( ) 2,5 102 N C ( ) 3,375 102 N

D ( ) 3,375 102 N E ( ) 0N
RESOLUÇÃO:
Da figura:
Q1 >0 e Q2 <0
|Q1 | 8 4 4
= = → Q1 = - Q2
|Q2 | 6 3 3

Lei de Coulomb:
4
k|Q1 ||Q2 | 9∙109 ∙ (3) Q22
F= → 2,7 =
d2 (0,6)2
∴ Q2 = - 9 μC → Q1 = +12 μC
Contato:
+12 - 9
Q'1 = Q'2 = = +1,5 μC
2
Lei de Coulomb:
2
' k|Q'1 ||Q'2 | 9∙109 ∙(1,5∙10-6 )
'
F= → F=
d'2 (0,9)2
∴ F' = 0,025 N
Alternativa B
Classifique as afirmações como verdadeiras ou falsas.

I. É possível que uma partícula esteja efetuando movimento retrógado em um dado instante ainda que a velocidade média
do todo o percurso seja positiva.
II. Se uma partícula realiza um translado dividindo o percurso em 3 distâncias iguais com velocidades escalares médias de
20; 30 e 60 m/s respectivamente, então a velocidade média do percurso é igual a 30 m/s.
III. Um objeto em movimento progressivo para um referencial A pode estar em movimento retrógrado para outro referencial
B ainda que A esteja em repouso em relação a B.
A( )F–V–F B( )F–V–V C( )V–V–V

D( )V–F–V E( )V–V–F
RESOLUÇÃO:
I. Verdadeira: Basta que a posição neste instante esteja seja maior que a posição inicial. Vejamos um exemplo no esquema a
seguir:
ΔS
v2 < 0 mas vm = >0
Δt
II. Falsa: a velocidade escalar média diz respeito à distância percorrida, mas não ao deslocamento. Sendo assim, não
podemos garantir que a partícula esteve a todo instante em movimento progressivo.
III. Verdadeira: a orientação positiva/negativa depende do referencial e, por consequência, a classificação do movimento
como progressivo/retrógrado também dependerá do referencial.
Um telescópio refletor é um telescópio óptico que usa uma combinação de espelhos curvos e planos para refletir a luz e formar
uma imagem. O primeiro projeto foi feito em 1616, pelo monge italiano Niccolo Zucchi, mas sua dificuldade em fazer o
espelho côncavo e a falta de meios em ver a imagem sem bloquear o espelho fizeram-no desistir da ideia. Mais de 50 anos
depois, em 1670, o cientista britânico Sir Isaac Newton implementou o primeiro telescópio refletor. Ele projetou esse telescópio
para resolver o problema da aberração cromática, um sério defeito em todos os telescópios refratores antes da invenção das
lentes acromáticas. Hoje, o tradicional telescópio refletor de dois espelhos é conhecido como refletor newtoniano. A figura a
seguir mostra o esquema simplificado do telescópio refletor de Newton.
Foco
Primário
Foco
Newtoniano
Analise as afirmativas a seguir:
I. O foco primário em relação ao espelho esférico é ponto-imagem virtual.
II. O foco newtoniano em relação ao espelho plano é ponto-imagem real.
III. O foco primário em relação ao espelho plano é ponto-objeto virtual.
IV. O espelho esférico recebe os raios a partir de um ponto-objeto impróprio.
Pode-se concluir, corretamente, que:
A ( ) Todas as afirmativas são verdadeiras. B ( ) Todas as afirmativas são falsas.
C ( ) Apenas I, II e III são verdadeiras D ( ) Apenas II, III e IV são verdadeiras
E ( ) Apenas I, III e IV são verdadeiras
RESOLUÇÃO:
I) Falso. Em relação ao espelho esférico, o foco primário é PIR - vértice do feixe emergente convergente.
II) Verdadeiro. Em relação ao espelho plano, o foco newtoniano é PIR - vértice do feixe emergente convergente.
III) Verdadeiro. Em relação ao espelho plano, o foco primário é POV - vértice do feixe incidente convergente.
IV) Verdadeiro. Em relação ao espelho esférico, temos POI - feixe incidente cilíndrico.
Uma bolinha de massa m e carga +q está suspensa por um fio isolante de comprimento 𝑙 em uma região onde o campo
gravitacional tem intensidade g. Outra bolinha de carga +q está fixada por um suporte isolante bem abaixo do ponto de conexão
do fio com o teto.
Na posição de equilíbrio, o fio e o vetor que conecta as duas bolinhas formam um ângulo de 90º e o vetor que conecta as
bolinhas forma um ângulo  com a vertical, como mostra a figura abaixo.
l
+q, m
g
+q

Nessas condições, assinale a alternativa com a equação que determina o valor de  . Dados: permissividade dielétrica do vácuo:
𝜀0 .
40 mgl2 40 mgl2
A( ) 2
cos3   cos 2   1  0 B( ) 2
cos3   cos 2   1  0
q q
40 mgl2 40 mgl2

C( ) 2
sen 3  sen 2  1  0 D( ) 2
sen 3  sen 2  1  0
q q
40 mgl2 3
E( ) 2
tg   tg 2  1  0
q
RESOLUÇÃO:
Soma dos vetores:
⃗ +⃗⃗⃗T + ⃗Fel =⃗⃗⃗⃗⃗⃗

mg 0 → ⃗T+F
⃗ el = - mg
⃗
⃗ eF
Como T ⃗ el são perpendiculares e o ângulo entre -mg ⃗ el é β:
⃗ eF
Fel = mgcosβ e T = mgsenβ
Portanto:
q2
= mgcosβ
4πε0 d2
Da figura:
l
d=
tgβ
q2 2
q2 sen2 β
∴ tg β = mgcosβ → = mgcosβ
4πε0 l2 4πε0 l2 cos2 β
4πε0 l2 mg
2
∴ 1- cos β = cos3 β
q2
4πε0 mgl2
∴ cos3 β + cos2 β - 1 = 0
q2

Um caminhão move-se com velocidade vc  10 m / s em relação ao solo. Em seu interior, o famoso jogador de hockey J’appa
Morenus move-se com velocidade v j  5 m / s em relação ao caminhão, e percebe o disco com velocidade 11  m / s , também
em relação ao caminhão. Admita que o caminhão subitamente freie, isto é, adquira aceleração positiva segundo a convenção
da figura.
+
Analise as afirmações a seguir, feitas por um observador no referencial do solo, considerado inercial:
I. Durante a frenagem, o caminhão constitui um referencial não-inercial;
II. De acordo com a Lei da Inércia, J’appa Morenus tenderá a permanecer movendo-se para a direita, a menos que uma força
resultante não nula atue sobre ele;
III. De acordo com a Lei da Inércia, o disco tenderá a permanecer movendo-se para a direita, a menos que uma força resultante
não nula atue sobre ele.
É(são) correta(s) apenas:
A ( ) II e III B( )I C ( ) I e II
D ( ) I e III E ( ) I, II e III
RESOLUÇÃO:
(I) VERDADEIRA
Por estar acelerado em relação a um referencial inercial, o caminhão constitui um referencial não-inercial.
(II) FALSA
No referencial da Terra, a velocidade do jogador é −10 + 5 = −5 𝑚/𝑠. Portanto, ele move-se para a esquerda e, de acordo
com a 1ª Lei de Newton, tende a permanecer se movendo nesse sentido.
(III) VERDADEIRA
No referencial da Terra, a velocidade do disco é −10 + 11 = 1 𝑚/𝑠. Portanto, ele move-se para a direita e, de acordo com a
1ª Lei de Newton, tende a permanecer se movendo nesse sentido.

Um elétron, de carga 𝑒 e massa m, é lançado horizontalmente com velocidade v em uma região onde há um campo elétrico
uniforme de intensidade E, como mostra a figura.
2L L
+ ++ + ++ + ++ + ++ + +
E d
2
v
d
2
-------------------
Desconsiderando os efeitos gravitacionais e os efeitos de borda, se o elétron colide com um anteparo no ponto marcado na
figura, assinale a alternativa com a intensidade do campo elétrico. A distância entre as placas é
d  d L .
mv 2 d mv 2 d mv 2 d
A( ) B( ) C( )
eL2 2eL2 4eL2
3mv 2 d mv 2 d
D( ) E( )
4eL2 8eL2
RESOLUÇÃO:
Situação 1 (Dentro da região com campo elétrico uniforme):
Força elétrica:
eE
FR = Fel → may = eE → ay =
m
Deslocamento em y:
2L ay 1 eE 2L 2
Δt1 = → Δy1 = Δt21 = ( )
v 2 2m v
2eEL2
∴ Δy1 =
mv2
Velocidade em y:
2eEL
vy = ay Δt1 → vy =
mv

Situação 2 (Fora da região das placas):
L 2eEL L
Δt2 = → Δy2 = vy Δt2 = ( )( )
v mv v
2eEL2
∴ Δy2 =
mv2
Portanto:
d 2eEL2 2eEL2 d
Δy1 +Δy2 = → 2
+ 2
=
2 mv mv 2
mv2 d
∴ E=
8eL2
Alternativa E
PORTUGUÊS
As questões de 16 a 20 referem-se ao fragmento do conto “Sarapalha”, de Guimarães Rosa:
(...) O passopreto, chefe dos passopretos da margem esquerda, pincha num galho de cedro e convoca os outros
passopretos, que fazem luto alegre no vassoural rasteiro e compõem um kraal nos ramos da capoeira-branca. Vão assaltar a
rocinha; mas, antes, piam e contrapiam, ameaçando um hipotético semeador:
— Finca, fin-ca, qu'eu 'ranco! qu'eu 'ranco! ...
Sobem, de escantilhão, para a copa da árvore, como um borrifo de tinteiro. Gritam, gritam. Daí, para os pés de milho,
descaem aos flocos, que nem os torrões da última pazada de um foguista. Tão sabidos, que as grimpas de onde saíram balançam,
mas não há a menor agitação nos sabres, nem nos colmos e nem nas espigas do milharal.
Sarapalha. Sagarana. Guimarães Rosa
*passopreto: tipo de pássaro
*vassoural: agrupamento de arbustos
*kraal: ajuntamento, conjunto, curral
*capoeira-branca: arbusto grande
*grimpa: o ponto mais alto, cume
*sabre: arma branca de lâmina reta ou curva, pontuda e afiada de um só lado; espada curta
*colmo: caule
Assinale a alternativa CORRETA.

A( ) o modo de agir das aves revela sua falta de perspicácia e de experiência.
B( ) o estilo informal do conto prejudica o entendimento do enredo, realidade que torna a leitura menos interessante.
C( ) a escolha lexical evidencia que o texto tem apenas preocupação visual.
D( ) a construção “fazem luto alegre”, além de ser paradoxal, indica a antropomorfização das aves.
E( ) o texto explicitamente atua como uma metáfora das mudanças climáticas que causam desiquilíbrio na fauna brasileira.
RESOLUÇÃO:
O trecho “fazem luto alegre” é paradoxal, porque cria um jogo de opostos contraditórios ao dizer que algo essencialmente
triste, o luto, é alegre. Além disso, ela indica a reunião de vários passopretos, aves negras, o que sugere, numa semelhança
metafórica, que haveria várias aves vestidas de preto em função de um luto, daí sua humanização.

É possível notar, de modo mais evidente, a exploração estilística sonora do texto em:
A( ) “O passopreto, chefe dos passopretos da margem esquerda”.
B( ) “Vão assaltar a rocinha”.
C( ) “— Finca, fin-ca, qu'eu 'ranco! qu'eu 'ranco! ...”.
D( ) “Sobem, de escantilhão, para a copa da árvore, como um borrifo de tinteiro”.
E( ) “mas não há a menor agitação nos sabres”.
RESOLUÇÃO:
No trecho “— Finca, fin-ca, qu'eu 'ranco! qu'eu 'ranco! ...”., o discurso direto sugere as aves cantando algo que se assemelha à
linguagem verbal humana, numa promessa de que arrancariam plantas da roça. Pela semelhança entre o som das aves e o som
da fala humana, há evidente exploração estilística da camada sonora do texto.
QUESTÃO 18 ALTERNATIVA:
O termo que no texto foi usado de modo figurado é:

A ( ) “galho”. B ( ) “rocinha”. C ( ) “piam”.
D ( ) “agitação”. E ( ) “sabres”.
RESOLUÇÃO:
O termo “sabres” literalmente significa uma arma, mais especificamente uma espada curta. Porém, no contexto, significa folhas
do milharal, que, pelo formato, se parecem com espadas (sabres); daí a metáfora.
Assinale a alternativa em que as palavras destacadas pertencem à mesma classe gramatical.

A( ) O passopreto, chefe dos passopretos da margem esquerda, pincha num galho de cedro (...)
B( ) (...), que fazem luto alegre no vassoural rasteiro e compõem um kraal nos ramos da capoeira-branca.
C( ) Vão assaltar a rocinha; mas, antes, piam e contrapiam, ameaçando um hipotético semeador
D( ) Sobem, de escantilhão, para a copa da árvore, como um borrifo de tinteiro
E( ) Tão sabidos, que as grimpas de onde saíram balançam, mas não há a menor agitação nos sabres (...)
RESOLUÇÃO:
Os termos destacados na letra D pertencem à classe dos substantivos. O primeiro compõe uma locução; o segundo é o núcleo
do sintagma “a menor agitação dos sabres”.
Nas demais alternativas, as palavras pertencem a classes diferentes:
Letra A – adjetivo e substantivo, respectivamente
Letra B – substantivo e adjetivo, respectivamente.
Letra C – substantivo e adjetivo, respectivamente.
Letra E – adjetivo e substantivo, respectivamente.

No último período do trecho “Tão sabidos, que as grimpas de onde saíram balançam, mas não há a menor agitação nos sabres,
nem nos colmos e nem nas espigas do milharal.”, a conjunção destacada apresenta o valor semântico de:
A ( ) Causa B ( ) Consequência C ( ) Condição
D ( ) Comparação E ( ) Finalidade
RESOLUÇÃO:
A conjunção “que” inicia uma oração que indica a consequência dos passospretos serem tão sabidos.
As questões de 21 a 25 referem-se ao poema “José”, de Carlos Drummond de Andrade:

José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome¹,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio²,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum³,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio — e agora?
Com a chave na mão quer abrir a porta,
não existe porta4;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro qual bicho do mato5,

sem teogonia,
sem parede nua para se encostar,
sem cavalo preto que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Dentre as afirmações a seguir, é INCORRETO o que se afirma em:

A ( ) trata-se de um poema que concretiza os ideais da primeira geração modernista, que procurava retratar uma identidade
nacional a partir de figuras populares, como a personagem “José”.
B ( ) a ausência de interlocução entre o eu lírico e a personagem “José” denuncia, de modo crítico, a situação de
vulnerabilidade e apatia das camadas mais pobres do país, vistas como pessoas “sem voz” na sociedade.
C ( ) as constantes desrealizações vividas pela personagem “José” ilustram a precariedade e a condição de subsistência
holística enfrentadas cotidianamente por uma parte dos brasileiros.
D ( ) a persistência da personagem “José”, embora possa destoar do restante do poema, coloca em evidência a capacidade
humana de resistir às condições sociais ou regionais adversas, como a fome e a seca.
E ( ) as constantes interrogações dirigidas à personagem “José” ilustram, no plano expressivo, o contexto de agonia e
desesperança que permeiam o desenvolvimento estrutural do poema.
RESOLUÇÃO:
Embora o poema ilustre de forma alegórica a situação de pobreza vivida por parte da população brasileira, o texto sintetiza os
ideais da segunda geração modernista, conhecida por explicitar a condição de subsistência enfrentada em regiões distintas do
país. Por esse motivo, trata-se de um texto inserido no contexto dos chamados “romances regionalistas”, como “Vidas secas”
e Grande sertão: veredas”, dentre outros. Essa geração de autores buscava, diferentemente da geração anterior, muito mais do
que criar uma arte brasileira ou idealizar uma identidade nacional, tendo em vista que seu objetivo crítico era apontar a pobreza
no Brasil desprezada pelas elites intelectuais do país, com finalidade apelativa e reivindicativa.
Nos versos “o bonde não veio, / o riso não veio, / não veio a utopia”, o termo sublinhado pode ser corretamente substituído
por:
A ( ) ilusão B ( ) satisfação C ( ) salvação
D ( ) insatisfação E ( ) desilusão

RESOLUÇÃO:
Há uma ruptura entre os versos anteriores, que tratam de elementos do cotidiano (bonde e riso), e o terceiro verso, que aborda
a ilusão como instrumento de persistência social diante das desrealizações da vida.
Assinale a alternativa em que o autor fez uso de uma antítese como recurso de expressividade:
A( ) “você que é sem nome” – ref.1
B( ) “o dia não veio, / o bonde não veio” – ref. 2
C( ) “sua gula e jejum” – ref. 3
D( ) “Com a chave na mão quer abrir a porta, / não existe porta” – ref. 4
E( ) “Sozinho no escuro qual bicho do mato” – ref. 5
RESOLUÇÃO:
Há uma relação de oposição entre “gula” e “jejum” que materializa uma antítese no poema. Essa antítese amplia o plano crítico
do texto ao ilustrar a necessidade e a carência de direitos humanos essenciais à vida, como a alimentação e moradia, por
exemplo, metaforizadas em “gula”, em contraste com a privação ou escassez desses recursos indispensáveis, metaforizada na
imagem do “jejum”.
Os termos destacados, no 7º verso da segunda estrofe, 1º verso da quarta estrofe, 3º verso da quinta estrofe e no 4º verso da
sexta estrofe, constituem, respectivamente,
A( ) um artigo, um pronome, uma preposição e uma preposição.
B( ) uma preposição, um artigo, uma preposição e uma preposição.
C( ) um artigo, um pronome, uma preposição e um pronome.
D( ) um pronome, uma preposição, uma preposição e um artigo.
E( ) um artigo, um artigo, um artigo e uma preposição.
RESOLUÇÃO:
Na segunda, na quarta e na quinta estrofes, o termo destacado é um artigo, pois antecede um substantivo e concorda em gênero
e em número com ele. Na sexta estrofe, o termo destacado é uma preposição, pois se mostra invariável e compõe uma locução
adverbial.
Considere os enunciados abaixo, atentando para os termos destacados.

I. “seu instante de febre”
II. “Sozinho no escuro qual bicho do mato”
III. “sem parede nua para se encostar”
IV. “sem cavalo preto que fuja a galope”
Os termos destacados têm valor de adjetivo
A ( ) apenas em I, II e IV. B ( ) apenas em I, III e IV.
C ( ) apenas em II e IV. D ( ) apenas em III e IV.
E ( ) apenas em I e III.

RESOLUÇÃO:
Apenas nas afirmativas I e III o termo destacado possui valor de adjetivo, uma vez que, somente nesses casos, pode-se notar a
atribuição de alguma característica/qualidade, por meio do elemento destacado, em relação a um substantivo.
As questões de 26 a 28 referem-se ao texto a seguir:
Porto Alegre
Amarrado num mastro
Tapando as orelhas
Eu resisti
Ao encanto das sereias
Eu não ouvi
O canto das sereias
Eu resisti
Mas chegando à praia

Não fiz nada disso
Então caí
Nos braços de Calipso
Eu sucumbi
Ao encanto de Calipso
Não resisti
(...)
Desde então eu não tive

Nenhum outro vício
Senão dançar
Ao ritmo de Calipso
Pois eu caí
Nas graças de Calipso
Não resisti
Ao encanto de Calipso
Só sei dançar
Ao ritmo de Calipso
Péricles Cavalcanti
Considere as seguintes asserções:

I. O texto acima faz intertextualidade com a obra Odisseia, de Homero, e ambos pertencem ao gênero lírico.
II. O narrador do texto apresenta-se na 1ª pessoa, sendo o protagonista de todas as ações apresentadas acima.
III. O título do texto refere-se à estadia de Ulisses na capital do Rio Grande do Sul.
É (são) correta (s), apenas:
A ( ) I e II. B ( ) II e III. C ( ) todas.
D ( ) apenas uma. E ( ) nenhuma.
RESOLUÇÃO:
O poema é do gênero lírico moderno, marcado pela presença de um sujeito poemático se manifestando em relação aos fatos
que ocorreram na sua vida. A Odisseia, de Homero, é do gênero épico. A asserção I está errada.
Como o texto não é do gênero narrativo, não temos narrador e, sim, eu lírico. A asserção II está errada.
O título se refere à estadia do sujeito lírico nos braços da mulher amada, onde será o seu porto, a sua atracagem marcada pela
felicidade. A asserção III está errada.
.
Calipso, além de ser o nome de uma ninfa, também significa um estilo musical afro-caribenho. Partindo dessa informação,
assinale a alternativa correta:
A ( ) O texto induz o leitor a duas interpretações, ou seja, o sujeito deixou-se levar pelo encanto da ninfa, o que não se
permitiu em relação às sereias, e pelo encanto do ritmo caribenho.
B ( ) Partindo de um texto clássico, o poeta recupera literalmente as aventuras de Ulisses no seu retorno à Ilha de Ítaca.
C ( ) Em razão do ritmo dos versos e das rimas, o texto tem condições de ser classificado como exemplo do gênero
dramático.
D ( ) A persona poética deixou-se enfeitiçar tanto pela música entoada pelas sereias como pela cantada pela ninfa Calipso.
E ( ) Os versos “amarrar” (1º verso) e “sucumbir” (12º verso) comprovam a falta de resistência do sujeito diante do amor.
RESOLUÇÃO:
Em uma primeira leitura, o sujeito poético escapou dos ardis das sereias, porém entregou -se a Calipso. Em uma segunda
leitura, o sujeito poético tapou os ouvidos para a música das sereias, porém deixou-se levar pelo ritmo da música caribenha.
O poeta não recupera literalmente o texto de Homero. Ele dialoga com o texto clássico, dando-lhe uma nova versão. A
alternativa B está errada.
Não é o ritmo dos versos e não são as rimas que determinam se o texto pode ou não ser encenado em um palco. A alternativa
C está errada.
A persona poética resistiu ao canto das sereias e, em razão disso, as alternativas D e E estão erradas.
Considere as seguintes asserções:

I. O texto é do gênero épico, com estrutura própria para ser encenado no palco.
II. A presença de rubricas, tais como os versos que se repetem (“Eu resisti” e “ao ritmo de Calipso”) faz com que o texto
possa ser classificado como do gênero lírico.
III. A atenção voltada ao eu poético e à explanação do seu estado emocional faz com que o texto seja exemplo de um gênero
lírico moderno.
É (são) correta(s), apenas:
A ( ) I e II. B ( ) II e III. C ( ) nenhuma.
D ( ) apenas uma. E ( ) todas.
RESOLUÇÃO:
O texto, para ser encenado no palco, será do gênero dramático, e não do gênero épico. A asserção I está errada.
As rubricas são indicações de cena e de fala, estando errada a asserção II.
O gênero lírico fixa a sua atenção no estado emocional do sujeito poemático e isso ocorre no texto, estando certa a asserção
III.

As questões 29 e 30 referem-se ao texto a seguir:
De luas, desatino e aguaceiro

Todas as noites que não foram tuas.
Amigos e meninos de ternura
Intocado meu rosto-pensamento

Intocado meu corpo e tão mais triste
Sempre à procura do teu corpo exato.
Livra-me de ti. Que eu reconstrua

Meus pequenos amores. A ciência
De me deixar amar
Sem amargura. E que me deem
A enorme incoerência
De desamar, amando. E te lembrando
– Fazedor de desgosto –
Que eu te esqueça.
Hilda Hilst
Assinale a alternativa incorreta:

A( ) O primeiro verso é denúncia de uma coita amorosa vivida pelo eu poético.
B( ) O tema da saudade se faz presente na 2ª estrofe, apresentando a vontade do eu poético em ansiar pela pessoa amada.
C( ) A 3ª estrofe vai de encontro à 2ª ao desejar esquecer a pessoa amada.
D( ) A realização amorosa foi benéfica ao sujeito poemático, pois não deixou marcas de sofrimento, tal qual comprova o
último verso da 3ª estrofe.
E ( ) A persona poética acredita que um amor possa curar outro, mesmo que tenham intensidades diferentes.
RESOLUÇÃO:
Quando o sujeito afirma que deseja amar sem amargura, e isso é o seu desejo, e não fato ocorrido. A pessoa amada é classificada
como “fazedor de desgosto”, o que comprova que o sujeito sofreu nessa relação. A alternativa D, portanto, está errada.
O texto de Hilda Hilst se aproxima

A ( ) das cantigas de amigo. B ( ) das cantigas de escárnio.
C ( ) das cantigas de amor. D ( ) das cantigas de maldizer.
E ( ) dos poemas palacianos.
RESOLUÇÃO:
Temos realização amorosa, coita, tristeza com a ausência do amado, saudade e uma voz feminina. Essas características fazem
o texto se aproximar das cantigas de amigo.

INGLÊS

JAN 19, 2022 4:33 PM PHT
ANGEL MARTINEZ
Anyone who says that the live performance died due to the pandemic has obviously not been in a Zoom office meeting.
Here, we are all A-list actors – clad in a combination of formal wear and pajama shorts, our faces plastered with smiles that
never really reach the eyes. For the next hour, our voices are modulated, our words carefully calculated, and our sentences
peppered with every pleasantry in the English language. As soon as we wave our goodbyes, we slump back in our chairs and
breathe a sigh of relief, as if on cue.
There’s no shame in admitting this: the concept of performance is crucial to all forms of social interaction. Sociologist Erving
Goffman claims that we contain a multitude of selves, each one reserved for a different audience. For instance, within the
workplace, we are expected to project an aura of assertiveness and agreeableness, regardless of how we actually are in real
life.
Research conducted abroad has shown that slipping into a second skin is widely accepted even by introverts, who assimilate
better into teams and, by extension, attain their set professional goals. Plus, who doesn’t enjoy the occasional challenge that
comes with acting out of character?
‘Corporate-approved’ persona
“I’m aware I really have to tone down my vibe so I can fit the culture of more formal institutions,” shared Joey, who previously
worked at a management consulting start-up. “But surprisingly, it’s not something I resent. I know I have to be taken more
seriously in the workplace, so people see that I put a lot of time and thought into whatever I say or do.”
Unfortunately, the general consensus here is that these expectations put immense pressure on workers who struggle to curate
a corporate-approved persona. During her stint in an advertising agency, Alex cited her constant need to “maintain a bubbly
disposition and appear eager to learn without causing much problems” as the primary suspect for her burnout. “I tried my best
to learn the ropes as fast I could and be at my supervisor’s beck and call. At some point, I ended up dreading the work so
much that even Viber notification sounds would trigger me.”
Such behaviors born out of the need to belong could inflict more harm if left unchecked. Staff may endure criticism that isn’t
even constructive for the sake of professionalism or engage in morally ambiguous practices to keep the peace.
Christine*, a marketing analyst for an e-commerce company, admitted that despite being in a safe workplace environment,
there are times “[her] personal values are only secondary to what she needs to achieve.” The opportunities to do good in her
position are “often overshadowed by the life-and-death urgency of chasing revenue targets.”
Meanwhile, Ysa, a former systems analyst, recalled when her boss pushed for a workaround that would allow the company
to evade taxes. “Back then, all I could do was turn a blind eye: I couldn’t directly contradict him since he was my supervisor
and there was an obvious power imbalance. Plus, this kind of practice was and still is pretty commonplace in our industry.”
https://www.rappler.com//?utm_medium=10today.us.mon.rd.20220131.436.1&utm_source=email&utm_content=article&utm_campaign=10fortoday4.
0styling

RESOLUÇÃO:
De acordo com o texto, não é correto afirmar que não é vergonha admitir que o conceito de performance é crucial para todas
as formas de interação social e só permite exceções para reuniões online, por exemplo, pelo Zoom. O texto não fala em exceção
feita para reuniões online pelo Zoom.
Considere a ideia central transmitida pelo texto e assinale a alternativa que contém o título mais apropriado para o artigo acima:
A( ) The hidden traps of online meetings in the pandemic era.
B( ) Do’s and Don’ts of the online world of office meetings.
C( ) What lies behind the work persona?
D( ) Corporate rules applied to meetings in the Zoom era.
E( ) Mandatory guidelines to shape your corporate-approved persona.
RESOLUÇÃO:
What lies behind the work persona? é o título mais apropriado para o artigo lido, como se infere pela ideia central por ele
transmitida.
A palavra ou expressão destacada na primeira coluna pode ser substituída pela palavra ou expressão na segunda coluna em
todas as opções, mantendo o mesmo sentido, EXCETO em:
A( ) “her constant need to “maintain a bubbly disposition”  still

B( ) “I tried my best to learn the ropes”  learn how to do the job
C( ) “be at my supervisor’s beck and call”  be always ready to do whatever my supervisor asked
D( ) “ I ended up dreading the work so much”  fearing
E( ) “all I could do was turn a blind eye”  pretend not to notice
RESOLUÇÃO:
“Bubbly” significa entusiasmada e não pode ser substituída por “still”, que significa indiferente, sem ânimo.

Sophie Haigney, January 27, 2022

Mementos Mori
What else is lost when an object disappears?
The Baffler
Extinct: A Compendium of Obsolete Objects, ed. Barbara Penner, Adrian Forty, Olivia Horsfall Turner, and Miranda
Critchley. Reaktion Books, 400 pages.
“MY MOTHER POSSESSED A SUPERLATIVE ASHTRAY,” writes architecture critic Catherine Slessor. It had a waist-
high stand and a chrome-plated bowl, and, she writes, “faintly reeking, it stood to attention in our 1960s suburban living
room like some engorged trophy.” Slessor goes on to describe other ashtrays of note: a Limoges porcelain limited-edition
ashtray that Salvador Dalí designed for use on Air India, in exchange for a baby elephant that the airline transported for
him from Bangalore to Spain; the ashtrays at Quaglino’s in London that reportedly used to disappear at a rate of seven per
day in the 1990s, snatched by diners as souvenirs of a society locale. In doing so, she conjures the material world of the
twentieth century, inhabited as it was by ashtrays of all shapes and sizes. Then, with the dawn of the millennium, this
category of object—part functional décor, part objet d’art—all but disappeared.
Slessor’s short essay on the ashtray appears in the new book Extinct: A Compendium of Obsolete Objects, a collection of
illustrated essays on eighty-five objects that, its editors write, “once populated the world and do so no longer.” To skim its
table of contents is to encounter a wide-ranging catalog of lost things: all-plastic houses, cab fare maps, chatelaines, flying
boats, moon towers, paper dresses, slide rules, UV-radiated artificial beaches, zeppelins. It is pointedly open-ended,
inclusive of infrastructure and architecture as well as personal effects. The only unifying criterion is what its editors term
“extinction,” in a self-conscious nod to Darwin-inflected evolutionary theories of technological innovation. “When things
disappear, they do so, it is implied, because of their own inadequacy or their unsuitedness to their conditions. Part of the
purpose of this book is to probe and question this seeming inevitability,” they write in the introduction. The word “extinct”
also connotes something else, more poignant than “obsolescent”: a nod to the kind of death that can happen to our things.
It is a loss more profound than many of our words for it—waste, breakage, consumption, discarding—convey. Extinct takes
these material losses seriously and tries to quantify the social effects wrought by the wholesale disappearance of particular
objects.
Now, there is something illicit about possessing ashtray, associated as it is with the mild rebellion of smoking cigarettes.
The essays in Extinct often answer two questions: What was it that has disappeared and why? And then, what was the
significance of this loss? Some, like Slessor’s, are lucidly personal meditations, stuffed with anecdotes and design history;
others are more technical treatises on the reason a particular technology failed to take root. The editors identify six general
reasons why things become extinct and categorize each object in this way. Certain objects are deemed “failed”; they simply
didn’t work. Many more, though, are “superseded” by more advanced models of similar things. Some dead objects,
especially commercial products, are “defunct”—these have failed to gain widespread adoption, or couldn’t be mass-
produced, or have simply gone out of style. Others are “aestivated,” meaning that they disappear but are revived in a new
form. Still others are classified as “visionary,” in that they never quite came into being at all. The rest are “enforced,”
basically regulated into disappearance.
Ashtrays fall into this last category. They have largely vanished, at least in the West, in the wake of indoor smoking bans
and the decline of smoking in general. Though their disappearance might have seemed sudden, it was the culmination of
long-term litigation, public health campaigns, and the slow process of local government action. None of this was aimed at
the ashtray itself, but it does go to show how shifts in behavior and social mores affect the material world and vice versa.
Ashtrays still exist, of course; some are still in use, and others have taken on a second life as mementos of a bygone era.
But even those still circulating have a different aura than they once did, Slessor argues. Ashtrays are no longer status
symbols, displayed waist-high in suburban living rooms. Now, there is something illicit about possessing an ashtray,
associated as it is with the mild rebellion of smoking cigarettes. She writes, “The ashtray is not only an adjunct to social
pleasure, but a memento mori, a reminder that you are dancing with death.”
https://thebaffler.com/latest/mementos-mori-
haigney?utm_medium=10today.us.sun.edition.rd.20220130.436.1&utm_source=email&utm_content=article&utm_campaign=10fortoday4.0styling

De acordo com a crítica de arquitetura Catherine Slessor,
A ( ) sua mãe possuía um cinzeiro que chamava a atenção, com suporte até a altura da cintura e bojo cromado, reestilizado a
partir de um antigo troféu.
B ( ) Salvador Dali criou um cinzeiro personalizado para seu uso exclusivo numa companhia aérea indiana.
C ( ) fregueses de um restaurante londrino furtavam vários cinzeiros por dia como recordações do estabelecimento.
D ( ) cinzeiros de todos os tamanhos e formatos desapareceram por representar o mundo materialista do século XX.
E ( ) seu livro “Extinct: A Compendium of Obsolete Objects” apresenta uma coleção de 85 objetos ilustrados.
RESOLUÇÃO:
De acordo com a crítica de arquitetura Catherine Slessor, fregueses de um restaurante londrino furtavam vários cinzeiros por
dia como recordações do estabelecimento. Como se lê no trecho “the ashtrays at Quaglino’s in London that reportedly used to
disappear at a rate of seven per day in the 1990s, snatched by diners as souvenirs of a society locale”.
Segundo o texto, no índice do livro “Extinct: A Compendium of Obsolete Objects” encontramos um variado catálogo de coisas
que já se foram. Assinale a alternativa que apresenta algo não mencionado nos exemplos dados:
A ( ) hidroaviões. B ( ) câmaras de bronzeamento artificial.
C ( ) mapas de tarifas de táxi D ( ) réguas de cálculo.
E ( ) torres de iluminação urbana.
RESOLUÇÃO:
O texto não menciona câmaras de bronzeamento artificial.
No livro mencionado no texto, os editores identificam motivos pelos quais certas coisas tornam-se extintas, tais como:
I. coisas que simplesmente não funcionaram no trabalho.
II. coisas suplantadas por modelos mais avançados de coisas similares.
III. coisas que foram produzidas em massa ou que sairam da moda.
IV. coisas que se vão mas ressurgem numa nova forma.
Estão corretas apenas
A ( ) I e II. B ( ) I, II e IV.
C ( ) I, III e IV. D ( ) II, III e IV.
E ( ) II e IV.
RESOLUÇÃO:
Estão corretas apenas II e IV.
Na II, coisas suplantadas por modelos mais avançados de coisas similares, como se lê no trecho “Many more, though, are
“superseded” by more advanced models of similar things.”
Na IV, coisas que se vão mas ressurgem numa nova forma, como se lê no trecho “Others are “aestivated,” meaning that they
disappear but are revived in a new form.”

No trecho “In doing so, she conjures the material world of the twentieth century”, a expressão “In doing so” refere-se a
A ( ) design for use on Air India. B ( ) disappear at a rate of seven per day.
C ( ) snatch by diners as souvenirs. D ( ) stand to attention.
E ( ) describe other ashtrays of note.
RESOLUÇÃO:
No trecho “In doing so, she conjures the material world of the twentieth century”, a expressão “In doing so” refere-se a
“describe other ashtrays of note”. Como se infere pela leitura do trecho imediatamente anterior.
GUNS, GERMS AND STEEL

THE FATES OF HUMAN SOCIETIES
Grognard
5 STARS
Genuinely groundbreaking. I wish I had read it when it first came out!
How this book managed to pass me by for the last 20 years is beyond me, but it did, and I was much the poorer for it! I
suspect it was down to the somewhat misleading subtitle, It’s not a short history of the world, it is instead an attempt to
explain why some parts of the world developed much quicker than others, and how we have reached the relative balance of
civilization(s) that we have today. The core of the argument is in the title, but it’s much more complex than that, and the
author does an excellent job in laying out his arguments and providing the underpinning evidence for them.
Other reviewers have said it’s a dry read. Believe me, it’s not! I have read scientific journals much drier than this! Inevitably
some of the topics, such how some plants and animals have been domesticated can be a dry topic, but the author does a
really good job in making the explanations easier to follow.
The astonishing thing about this book is that it has pulled evidence from a wide variety of sources to build up such a coherent
and plausible picture. The author is a genuine polymath and his masterly analysis of topics from such a wide variety of
scientific and historical fields is breathtaking. It was fully deserving of its Pulitzer prize
Its easy to see why this book is unpopular with some sections of society, it undermines the basis of many other theories
about racial, cultural and religeous supremacy. I am convinced however, that this will be seen as one of a select few landmark
books that shape the way we perceive our origins in the years to come.
The Kindle version is good conversion of the original book. The diagrams can be effectively magnified to fill the page, the
tables do not loose format and there are hyperlinks to the tables and diagrams included within the text where necessary.
Unfortunately the plate illustrations have not been included, probably to reduce the overall file size; however, I did not find
this to be a problem in following the arguments within the text.
https://www.amazon.com.br/Guns-Germs-Steel-Societies-English-
ebook/dp/B06X1CT33R/ref=sr_1_7?crid=39KIINVAQGQ8C&keywords=jared+diamond&qid=1644328484&sprefix=jared+%2Caps%2C1
95&sr=8-7&ufe=app_do%3Aamzn1.fos.6a09f7ec-d911-4889-ad70-de8dd83c8a74

Pode-se inferir que o autor da resenha
I. considera o livro revolucionário.
II. gostaria de ter lido o livro há bem mais tempo, mesmo sendo mais pobre.
III. considera o subtítulo uma informação errônea.
IV. refere-se ao autor do livro como detentor de múltiplos títulos de formação.
Estão corretas apenas
A ( ) I e II. B ( ) I, II e IV. C ( ) I e III .
D ( ) II, III e IV. E ( ) II e IV.
RESOLUÇÃO:
Estão corretas apenas I e III .
Na I, o autor da resenha considera o livro revolucionário, como se lê no trecho “ Genuinely groundbreaking”.
Na III, o autor da resenha considera o subtítulo uma informação errônea, como se lê no trecho “the somewhat misleading
subtitle”.
According to the text, it can be inferred that

A( ) the author of this review comes up with a distinct standpoint regarding some criticism from other readers’ reviews.
B( ) this book could have fully deserved a Pulitzer prize if some of its topics hadn’t been so dry.
C( ) topics on how some plants and animals have been domesticated undermine the author’s mastery of the theme.
D( ) one can barely understand why some sections of society still acclaim this book.
E( ) various other theories about racial, cultural and religious supremacy have yet to be investigated by the scientific
community.
RESOLUÇÃO:
Pode-se inferir que o autor do texto apresenta um ponto de vista distinto em relação a críticas encontradas em resenhas de
outros leitores. Como se verifica no trecho “Other reviewers have said it’s a dry read. Believe me, it’s not! I have read scientific
journals much drier than this! Inevitably some of the topics, such how some plants and animals have been domesticated can
be a dry topic, but the author does a really good job in making the explanations easier to follow.”
The overall tone of this review is

A ( ) temperate. B ( ) responsive. C ( ) impervious.
D ( ) enthusiastic. E ( ) apologetic.
RESOLUÇÃO:
The overall tone of this review is enthusiastic. O tom geral desta resenha é entusiasmado, como se infere pela leitura em sua
íntegra.

MATEMÁTICA
Dado N  248  1, considere as afirmativas a seguir:

(I) N é divisível por 7
(II) N é divisível por 9
(III) N é divisível por 13
É (são) verdadeira(s)
A ( ) Apenas I B ( ) Apenas I e II C ( ) Apenas II e III
D ( ) Apenas III E ( ) I, II e III
RESOLUÇÃO:
Dado N = 248 -1 = (224 +1)(224 -1) = (224 +1) (212 +1) (212 -1) =
= (224 +1) (212 +1) (26 +1) (26 -1) = (224 +1) (212 +1) . 65 . 63
=(224 +1) (212 +1) . 5 . 13 . 9 . 7
Seja x  R. Simplificando a expressão
E  3sen8x  3cos8 x  8sen 6x  4cos6 x  6sen 4x

obtém-se
A ( ) cos (2x) B ( ) sen (2x) C( )0
D( )1 E ( ) -1
RESOLUÇÃO:
Seja 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 𝑎. Da relação fundamental da trigonometria, cos² x=1 - a.
Assim:
E=3sen8 x - 3 cos8 x- 8sen6 x + 4 cos6 x + sen4 x
E=3a4 - 3(1 - a)4 - 8a3 + 4(1- a)3 + 6a2
E = 3a4 - 3 + 12a - 18a2 + 12a3 - 3a4 - 8a3 + 4 - 12a + 12a2 - 4a3 + 6a²
E=1

Seja  a n  uma sequência definida por a n  2n 2  3n  1, para n > 0 e  bn  outra sequência definida por bn  a n 1  a n .
Sobre estas sequências podemos dizer que:
A ( )  a n  e  bn  são progressões aritméticas com razões iguais.

B ( )  bn  é uma progressão aritmética enquanto  a n  não é nem progressão aritmética nem progressão geométrica.
C ( )  a n  e  bn  são progressões geométricas.
D ( )  a n  é uma progressão geométrica enquanto  bn  é uma progressão aritmética.
E ( ) As duas sequências não são nem PA´s nem PG´s.
RESOLUÇÃO:

bn  2  n  1  3  n  1  1  2n 2  3n  1  4n  5
2

Como bn é uma função do primeiro grau, é uma PA, mas an é uma expressão do segundo grau, logo não é PA nem PG.
No triângulo ABC desenha-se a ceviana interior AE em cujo prolongamento se toma o ponto T tal que
 
m BTA  90º . Se BE  a , EC  b , AE  AC e m ABC  m EAC , determine     AE
ET
.
2a  b a  b 2a  b
A( ) B( ) C( )
a ab b 1
ab  b 2a  b
D( ) E( )
ba ba
RESOLUÇÃO:

AE x
Devemos calcular ET = y.
Seja E ̂ ̂ C = 2θ. Como AE=AC temos γ= AE

A C = AB ̂ E = 900 - θ.
̂C = AC
No triângulo AEB:
̂ E = γ- 2θ
BA
̂ C = γ - 2θ+ 2θ = γ = BC
Assim, BA ̂ A → AB = BC = a+b
Tomando G em ⃡⃗⃗⃗⃗
AE tal que BG = BE = a, tem-se que o triangulo BGE é isósceles com a altura BT dividindo a sua
base ao meio, ou seja, TG = ET = y.
O segmento BE é bissetriz interna do triangulo ABG. Pelo Teorema da bissetriz interna:
AE AB x a+b x 2(a+b)
= → = → =
EG BG 2y a y a
A órbita da Lua em torno da Terra é elíptica, porém, podemos considerá-la aproximadamente circular, com ciclo completo de
aproximadamente 27,3 dias. As imagens a seguir mostram como visualizamos, da Terra, as fases da Lua em função do ângulo
, com x e y dados em quilômetros.
Sendo r a medida, em quilômetros, do raio da Lua, os valores de x e y, ambos em função de , nesse modelo são
A ( ) x  r  r sen  e y  r  r sen . B ( ) x  r  r cos  e y  r  r cos .
C ( ) x  r  r cos  e y  r  r cos . D ( ) x  r  r sen  e y  r  r sen .
E ( ) x  r  sen 2 e y  r  r sen 2.

RESOLUÇÃO:
Da figura abaixo, obtemos:
No ÄABC e no ÄABD, temos:

 r r cos 
 tg    d 
 d sen 

x
sen 2   d  x

 d 2sen  cos 
Logo:
x r cos 

2 sen  cos  sen 
x  2r cos 2   r(1  cos 2)

 x  r  r cos 
E:
y  2r  x  2r  (r  r cos )
 y  r  r cos 
Considere as afirmações abaixo relativas a conjuntos A e B.

I. Se A  B, então P  A   P  B.
II. Se A  BC , então A  B  .
III. Se n  P  A    p, n  P  B    q e n  P  A  B    r, então n  P  A  B    2p  q  r.
É (são) verdadeira(s)
A ( ) Apenas I B ( ) Apenas II e III C ( ) Apenas III
D ( ) Apenas I e II E ( ) I, II e III

RESOLUÇÃO:
I. Seja X tal que X ∈ P(A). Temos:
X ∈ P(A) → X ⊂ A (e A ⊂ B) → X ⊂ B → X ∈ P(B)
Assim, P(A)⊂ P(B).
II. x ∈ B → x ∉ Bc (e A ⊂ Bc ) → x ∉ A. Assim, A ∩ B = ∅
III. Temos:
n(P(A))= p → 2n(A) = p
n(P(B)) = q → 2n(B) = q
n(P(A∪B))= r → 2n(A∪B) = r
Também:
n(A∩B) = n(A)+ n(B) - n (A∪B)
2n(A∩B) = 2n(A) + n(B) - n(A∪B)
2n (A) . 2n (B)
2n (A∩B) =
2n (A∪B)
pq pq
2n (A ∩ B) = → n(P(A∩B)) =
r r
Seja x real tal que secx  tgx  n. Desse modo, cossecx  cot g x é igual a
n 1
B ( ) n 1 C ( ) n2 1
2
A( )
n 1 n 1 n 1
n2
E ( ) n 3
2
D( )
5 n 1
RESOLUÇÃO:
sec2 x = tg2 x+1 → sec2 x - tg2 x=1 →
( sec x + tg x) ( sec x - tgx )= 1 → n . ( sec x-tg x) = 1 →
1
sec x - tg x =
n

Assim:
sec x + tg x = n
n2 + 1 n2 - 1
{ 1 → sec x = e tg x =
sec x - tg x= 2n 2n
n
Desse modo,
2n 2n
cos x = n 2 + 1 e cotg x= n2 - 1
Temos:
n2 - 1 n2 +1
sen x = tg x . cos x → sen x = → cossec x =
n2 + 1 n2 -1
Por fim:
n2 +1 2n (n+1)² (n+1)² n+1

cossec x+cotg x = 2
+ 2 = 2 = =
n -1 n -1 n -1 (n+1) (n-1) n-1
Foram feitas as seguintes afirmações sobre os triângulos retângulos com os três lados em PA. Podemos afirmar que:
I. Os lados medem 3, 4 e 5 unidades.
II. Existem apenas dois triângulos que contêm tais características.
III. Todos os triângulos que satisfazem tais características são semelhantes.
IV. A razão da PA formada pelos lados é o triplo do menor lado.
Sobre tais afirmações podemos dizer que:
A ( ) Apenas I é verdadeira. B ( ) Apenas III é verdadeira.
C ( ) Apenas III e IV são verdadeiras. D ( ) II e III são verdadeiras.
E ( ) II e IV são verdadeiras.
RESOLUÇÃO:
Tomemos uma PA com razão r > 0, logo teremos  b  r   b2   b  r  , o que implica que b = 0 (absurdo) ou b = 4r. Logo,
2 2
os lados podem ser representados por 3r, 4r e 5r.

Então temos infinitos triângulos, todos semelhantes ao triângulo (3, 4, 5).
Além disso, o menor lado mede 3r.

QUESTÃO 49 ALTERNATIVA: ANULADA
Considere o retângulo PQST semelhante ao retângulo RSTU. Sabendo que o triângulo não é isósceles, avalie as
afirmativas.
a
Considere r
b
Q
a
P a
R
b
S
b U
b a
T
I. Em razão da semelhança entre os dois retângulos é possível afirmar que a 2  ab  b2  0.
5 1
II. A razão entre a área do quadrado PQRU e a área do retângulo RSTU é
2
8 5  18
III. Tem-se r 7 
64
a b
IV . A proporção   1 é verdadeira.
b a
a( 5  1)
V . A relação entre os lados b e a é dada por b 
2
São verdadeiras:
A ( ) I e II B ( ) apenas I e IV C ( ) apenas I e V
D ( ) apenas I, IV e V E ( ) apenas I,III e V
a a
Errata: Onde se lê “considere r ”, Correto é “Considere r  ”. A questão foi anulada pois não foi possível informar a
b b
errata a todos os alunos a tempo.
RESOLUÇÃO:
I. [V] Teremos:
b a
  ab  b 2  a 2  a 2  ab  b 2  0
a ab
𝑎
II.[F] Seja 𝑟 =
𝑏
Tem-se:
a 2  ab  b 2 0 a 2 ab b 2 a2 a
     0    1  0  2    1  0
b2 b2 b2 b2 b2 b2 b
√5 + 1
Ou seja , r = φ = 2

Teremos:
SPQRU a2 a √5 - 1
   ≠
SRSTU ab b 2
[F] Se fi representa o i-ésimo termo da sequência de Fibonacci ( 1,1,2,3,5,8, 13..) tem-se:

7
√5 + 1 √5 + 1 √5 + 1 13√5 + 29
( ) = f7 . ( ) + f6 = 13 ( )+ 8 =
2 2 2 2
a b a a b a a a2 a
[V] b - =1↔ . - . =1. ↔ - -1=0
a b b a b b b2 b
a √5 + 1 b 2 √5 - 1 √5 - 1
[V] b = 2
↔ a
= . =
√5 + 1 √5 - 1 2
No quadrilátero convexo ABCD, AB=AD=CD. O ângulo interno BAD  60º e o ângulo externo de vértice B vale metade do
ângulo BCD . Nessas condições, a medida do ângulo ABC é :
A ( ) 40º B ( ) 80º C ( ) 120º
D ( ) 140º E ( ) 160º
RESOLUÇÃO:
Façamos AB = AD = CD = a e o ângulo externo em B igual a x.
̂ D = 2x.
̂ D = BC
Como o triângulo BAD é equilátero, tem-se BD = AB = a. Assim, o triângulo BCD é isósceles e CB
Da figura:
600 + 2x + x = 1800 ↔ x = 400
Logo:
̂ C = 600 + 2x = 1400
AB

Seja A um subconjunto de B  1,2,3,4,...,100 e seja S a soma dos elementos de A. Se n  A   90, então o número de possíveis
valores para S é igual a
A ( ) 899 B ( ) 900 C ( ) 901
D ( ) 902
RESOLUÇÃO:
O menor valor possível para S é
Smín =1+2+ . .+90 = 4095
e seu maior valor é
Smáx =11+12+ … +100 = 4995
Todos os inteiros pertencentes ao intervalo [4095, 4995] são possíveis valores de S.
Portanto, o número de possíveis valores de S é igual a
4995 - 4095 + 1 = 901
Considere a função real f : R  R, f  x   cos 4 x  sen 4x. A diferença entre o valor máximo e o valor mínimo de f  x  é
igual a
A ( ) 1/4 B ( ) 1/2 C( )1
D ( ) 3/2
RESOLUÇÃO:
f(x)= cos4 x - sen4 x
f(x) = ( cos2 x+ sen2 x) ( cos2 x - sen2 x)
f(x) = cos2 x - sen²x
f(x)= cos(2x)
Assim:
fmáx =1 e fmín = -1. Assim:
fmáx - fmín = 2

Sobre a sequência  a n  definida por a n 

n 2  1 , podemos afirmar que:
n3
A ( ) é estritamente crescente. B ( ) é crescente apenas para n < 20.

C ( ) é decrescente para todo n. D ( ) tem intervalo constantes.
E ( ) é uma PA
RESOLUÇÃO:
n 2  1  n  1  1
2
n 2  5n  4
a n  a n 1   
n3 n2  n  3 n  2 
Note que a expressão é positiva para todo natural, portanto a n  a n 1  0  a n  a n 1 e, logo, an é crescente.
ˆ  m(BAC)
Em um triângulo ABC com m(ABC) ˆ intersecta o lado AB em D. Seja E o ponto
ˆ  50 , a bissetriz do ângulo ACB
ˆ  90 . A medida do ângulo ADE
do lado AC tal que m(CDE) ˆ é:
A ( ) 25º B ( ) 30º C ( ) 40º

D ( ) 45º E ( ) 50º
RESOLUÇÃO:
Sejam   BAC,   ADE e 2  BCA. Temos ABC  50  . Pelo teorema do ângulo externo no triângulo BCD:
  50    90   (*)
180  50
Além disso, 2  2  50  180 pelo soma dos ângulos interno do ABC. Substituindo o valor de      65 em
2
(*), temos   25.
A
 E

+
D

 + 50 
B C

Dados a,b,m,n,c,p constantes reais não nulas, mb  an, e o sistema
a.cos x  b.senx  c

m.cos x  n.senx  p
então, eliminando a variável x, tem-se que a relação entre as demais constantes é dada por
A ( )  mc  ap    bp  nc    mb  an 
2 2 2
B ( )  mc  ap    bp  nc    mb  an 
3 3 3
C ( )  mc  ap    bp  nc    mb  an 
D ( )  mc  ap    bp  nc    mb  an 
2 2 2
E ( )  mc  ap    bp  nc    mb  an 
2 2 2
RESOLUÇÃO:
a. cos x + b . sen x = c (I)

{
m. cos x + n. sen x = p (II)
Fazendo (I) . m - (II) . a:

mc - ap
sen x=
mb - an
Fazendo (I) . n - (II). b:
bp - nc
cos x =
mb - an
Assim:
mc - ap 2 bp - nc 2
sen2 x + cos2 x = 1 → ( ) +( ) =1
mb - an mb - an
(mc - ap)2 +(bp - nc)2 = (mb - an)²

QUÍMICA
Uma mistura gasosa contém os gases ideais He, CH4 e SO2, na proporção de 1:4:8, em massa. A mistura se encontra na
temperatura de 127º C, em um recipiente de paredes indeformáveis de 10 L. A pressão exercida pela mistura é de 20 atm.
Sobre esse enunciado, analise as seguintes afirmações:
I. A pressão parcial do He é de 1,54 atm.
II. O volume parcial do CH4 é de 6 L.
III. A massa da mistura gasosa é de aproximadamente 127 g.
São corretas:
A ( ) Apenas II B ( ) Apenas III C ( ) Apenas I e II
D ( ) Apenas I e III E ( ) todas
RESOLUÇÃO:
Cálculo das frações molares:
mT
m 13
 n He  He 
M He 4
4m T mT
m CH 4 13  13
 n CH 4  
M CH 4 16 4
8m T mT
mSO2 13  13
 n SO2  
MSO2 64 8
5m T
 n T  n He  n CH 4  n SO2  13
8
Assim:
2mT
13
n 8
X He  He   2  XCH 4 e XSO 2  1
nT 5mT 5 5
13
8
PHe P
I. X He   2  He  PHe  8atm (FALSA)
PT 5 20
VCH4 VCH4
II. X CH4   2   VCH4  4L (FALSA)
VT 5 10L
1
III. PV  nRT  20  10  n  0,082  400  n  mol
0,164
5mT
13  1 5mT
Mas n T    mT  127g (VERDADEIRA)
8 0,164 13  8

Na substituição eletrofílica aromática, o uso de catalisadores é essencial. Considere a reação abaixo, uma das etapas da
catálise.
AlCl3 + Cl2 = [AlCl4]- + Cl+
Nela, a hibridização do alumínio muda de ___ para ___. As lacunas são corretamente preenchidas, respectivamente, por:
A ( ) sp3 e sp B ( ) sp2 e sp3 C ( ) sp3 e sp2
D ( ) sp e sp2 E ( ) sp2 e sp
RESOLUÇÃO:
Observe as estruturas de Lewis e conte os pares ao redor do átomo central:
3 nuvens (sp2) 4 nuvens (sp3)
Ao adicionar gelo-seco, CO2(s) a -79˚C em água, H2O(l) a 25˚C, ocorre a formação de uma névoa branca, como mostrado na
foto abaixo.
A névoa que sai do tubo é visível devido a:

A ( ) Dióxido de carbono gasoso e água no estado gasoso.
B ( ) Dióxido de carbono gasoso e água no estado líquido.
C ( ) Dióxido de carbono gasoso.
D ( ) Vapor de água.
E ( ) Água no estado líquido.
RESOLUÇÃO:
Os estados físicos que dispersam a luz para nossos olhos são o sólido e o líquido, desde que a substância esteja em quantidade
mínima. Estado gasoso não é visível (embora em algumas situações possamos perceber a cor do gás, não conseguimos ver o
gás em si). Logo é névoa é visível por causa da água que condensa em pequeníssimas gotas que logo se dispersam no ar a não
conseguimos mais enxergar.

Considere três balões indeformáveis A, B e C. A está ligado a B e B está ligado a C por tubos de volumes desprezíveis, sem
torneiras. Dentro do conjunto, está confinado um gás ideal, a uma temperatura de 27º C e pressão de 3 atm. O balão A tem 1
L, o balão B tem 2 L e o balão C tem 3 L. A e C são mergulhados em um banho a 127º C e B é mergulhado em um banho a
227º C. Cada balão e seu conteúdo entram em equilíbrio térmico com os seus respectivos banhos. Quantos mols de gás são
transferidos efetivamente para fora de B durante o processo, em função da constante universal dos gases R?
A ( ) 1/150R B ( ) 1/250R C ( ) 1/350R
D ( ) 1/450R E ( ) 1/550R
RESOLUÇÃO:
Neste caso, é possível substituir os balões A e C, de 1L e 3L, por um balão equivalente D de 4L. Assim:
 n B  n D 0   n B  n D f
P0 (VB  VD ) Pf VB Pf VD
 
R T0 R TB R TD
3 6  2 4  7 30
 Pf     6  Pf   Pf  atm
300  500 400  5 7
Portanto,
n B D   n B  0   n B  f
P0 VB Pf VB 2  3
30 
n B D     7
RT0 RTB R  300 500 
 
2  6 2
n B D  1    n B  D  mol
100R  7  700R
1
n B D  mol
350R
Sobre Teoria Atômico-Molecular, considere as seguintes proposições:

I. A massa atômica do elemento químico carbono é exatamente igual a 12 u.
II. A massa exata de um átomo é obtida por meio da soma das massas dos prótons, nêutrons e elétrons que o compõem.
III. O número de massa de um elemento químico é obtido através da média ponderada dos isótopos deste elemento em
relação às suas abundâncias naturais.
IV. Os elementos químicos hidrogênio e oxigênio já foram adotados como referências para a definição da unidade padrão de
medida de massas atômicas.
Das proposições acima, está(ão) ERRADA(S)
A ( ) Apenas I e II. B ( ) Apenas II e III.
C ( ) Apenas III e IV. D ( ) Apenas I, II e III.
E ( ) Apenas IV.

RESOLUÇÃO:
I. INCORRETA. A massa atômica do elemento químico carbono é dada pela média aritmética ponderada das massas dos seus
isótopos em relação às suas abundâncias naturais. Portanto, não será exatamente igual a 12 u.
II. INCORRETA. Uma vez que há o fenômeno do defeito de massa no núcleo atômico, a soma das massas dos prótons, nêutrons
e elétrons acaba sendo superior ao valor da massa do átomo.
III. INCORRETA. O número de massa é definido como a soma dos números de prótons e nêutrons de um átomo. É, por isso,
sempre um número inteiro e adimensional.
IV. CORRETA.
A dicetona de Cookson é um exemplo de molécula policíclica.
O
O número de ciclos na dicetona de Cookson abaixo é:
A( )3 B( )4 C( )5
D( )6 E( )7
RESOLUÇÃO:
O número de ciclos corresponde ao número de ligações rompidas até que não sobre nenhum ciclo. No caso 5 (cada traço mostra
onde rompemos as ligações até não sobrar mais ciclos – existem outras possibilidades). A cor azul evidencia o ciclo que está
sendo rompido.
C C C C C
C C C
C C C
C C C C C
C C C C C C C
C C C C
C C C C C
C C C C C C
C C C C C C
O C
C C C O C C O O
C C C C C O
O O O O O
C C C
C C C
C C C
C C C C C C
C C C
C C C
C C C C C C
O O C C O
C C C C
O O O
sem ciclos!

São feitas as seguintes afirmações a respeito de variedades alotrópicas:

I. As formas alotrópicas do enxofre formam juntas uma mistura homogênea.
II. A presença de gás ozônio em baixa atmosfera é benéfica ao ser humano, pois ele filtra os raios solares e não permite que
a radiação ultravioleta atinja a biosfera.
III. O fósforo branco já foi utilizado como componente de armas químicas.
IV. Enquanto o diamante é um isolante elétrico e de elevada dureza, o grafite é condutor de eletricidade e apresenta
propriedades lubrificantes.
Assinale a opção que contém as afirmações CORRETAS:
A ( ) apenas I e II. B ( ) apenas II e III. C ( ) apenas III e IV.
D ( ) apenas I, III e IV. E ( ) Todas.
RESOLUÇÃO:
I. INCORRETA. Forma uma mistura heterogênea, com duas fases sólidas.
II. INCORRETA. Em baixa atmosfera, o ozônio é um gás poluente, que causa problemas respiratórios e irritação nos olhos,
nariz e boca.
III. CORRETA. O fósforo branco é um isótopo muito instável, que inflama-se espontaneamente em contato com o ar. Sua
utilização em armas químicas foi proibida.
IV. CORRETA.
Um gás ideal é aprisionado dentro de um tubo cilíndrico reto, entre a extremidade fechada do tubo e uma coluna de mercúrio
de altura 10 cm. Quando a extremidade aberta do tubo está para cima, a altura da coluna de gás vale 20 cm. Quando a
extremidade aberta do tubo está para baixo, a altura da coluna de gás vale 30 cm. Qual o valor da pressão atmosférica local?
A temperatura durante o experimento permaneceu constante.
A ( ) 500 mmHg B ( ) 600 mmHg C ( ) 700 mmHg
D ( ) 800 mmHg E ( ) 900 mmHg
RESOLUÇÃO:
Patm
P2 Gás
30 cm
Hg 10 cm 10 cm
Hg
20 cm Gás
P1 Patm

Patm  PHg  P1 (I) P2  PHg  Patm (II)
Fazendo (I) – (II), temos:
P1  P2
Patm  P2  P1  Patm  Patm  (III)
2
Mas P1V1  P2 V2 , pois T=cte. Desta forma:
P1  S  20  P2  S  30  P1  1,5P2 (IV)
Subst. (IV) em (III), temos:
Patm  1,25P2 (V)

Subst. (V) em (II), temos:
P2  PHg  1,25P2  10cmHg  0,25P2  P2  40cmHg
Logo, subst. em II, 40  10  Patm 
Patm  50cmHg  500mmHg
A espectroscopia de massa é um dos métodos instrumentais utilizados para determinar a fórmula molecular de um composto.
Essa mesma técnica é utilizada para determinar as massas dos isótopos e suas abundâncias percentuais. Sabe-se que o átomo
de cloro tem dois isótopos estáveis com massas atômicas iguais a 35 e 37 u.m.a., e abundâncias iguais a 75% e 25%,
respectivamente. O espectro de massas (abundância em função da relação carga/massa) do C2 tem seus três picos mais intensos
atribuídos aos diferentes arranjos isotópicos do C2 (que podem ser representados como C35 C35, C35 C37 e C37C37).
Baseado nessas informações, a razão entre as intensidades relativas dos picos dos isótopos do C2, em ordem crescente de
massa molecular, é igual a
A ( ) 1:1:1 B ( ) 3:2:1 C ( ) 5:2:1
D ( ) 6:3:1 E ( ) 9:6:1
RESOLUÇÃO:
Considerando-se os isótopos estáveis do cloro, há três possíveis configurações de massa molecular:
C 35
C 35
 MM  70 u.m.a.
C 35
C 37
 MM  72 u.m.a.
C 37
C 37
 MM  74 u.m.a.

Considerando-se as probabilidades de termos os arranjos destacados, em função das abundâncias relativas de cada isótopo,
tem-se:
3 3 9
C 35
C 35

4 4 16
3 1 3
C 35C 37    
4 4 16  6

1 3 3  16
C 37
C 35
  
4 4 16 

1 1 1
C 37 C 37   
4 4 16
Dessa forma, a razão entre as intensidades relativas dos picos dos isótopos é dada por 9:6:1.
O conceito de estado de oxidação de um elemento está associado diretamente à propriedade periódica eletronegatividade.
Baseado nisso, analise se as seguintes afirmativas são verdadeiras ou falsas:
I. Devido à sua alta eletronegatividade, o estado de oxidação do oxigênio em substância composta nunca pode ser 2+.
II. Para o cátion IF6+, o estado de oxidação do iodo é 5+.
III. Na molécula orgânica de taurina (apresentada a seguir), os átomos de enxofre e nitrogênio apresentam estados de oxidação
iguais a 6+ e 3-, respectivamente.
O
S
HO NH2
O
Está(ão) correta(s):
A ( ) Nenhuma. B ( ) Apenas I. C ( ) Apenas II.
D ( ) Apenas I e III. E ( ) Apenas III.
RESOLUÇÃO:
I) Falsa. No caso do OF2, o oxigênio apresenta estado de oxidação igual a 2+.
II) Falsa. O estado de oxidação do iodo é igual a 7+.
III) Falsa. O estado de oxidação do enxofre e do nitrogênio são iguais a 4+ e 3- (o enxofre é mais eletronegativo que o carbono!).

Amostras de massas iguais de duas substâncias, I e II, foram submetidas independentemente a um processo de aquecimento
em atmosfera inerte e a pressão constante. O gráfico abaixo mostra a variação da temperatura em função do calor trocado
entre cada uma das amostras e a vizinhança.
Temperatura
I
II
Calor trocado
Assinale a opção CORRETA em relação às comparações a seguir.
A ( ) O calor específico do líquido I é maior do que o calor específico do líquido II.
B ( ) O calor latente de vaporização da substância I é menor do que o calor latente de vaporização da substância II.
C ( ) O calor específico do sólido I é maior do que o calor especifico do sólido II.
D ( ) Ambas as curvas representam o aquecimento de substâncias simples.
E ( ) O calor latente de fusão é menor do que o calor latente de vaporização para a substância II.
RESOLUÇÃO:
Para a análise sobre calor específico, importante lembrar que quanto maior o coeficiente angular da reta, menor o valor do
calor específico. Além disso, como temos a mesma massa de cada substância, quanto maior o patamar de mudança de fase de
agregação, maior o calor necessário para promover essa mudança. Sendo assim:
(A) CORRETA. Percebe-se que a curva do líquido I tem o menor coeficiente angular. Logo, I terá o maior valor de calor
específico.
(B) INCORRETA. O calor latente de vaporização da substância I é maior do que o calor latente de vaporização da substância
II (maior patamar).
(C) INCORRETA. O calor específico do sólido I é menor do que o calor especifico do sólido II, já que o coeficiente angular
para I é maior.
(D) INCORRETA. Não há informações suficientes para se determinar se as substâncias são simples ou compostas.
(E) INCORRETA. O calor latente de fusão é maior do que o calor latente de vaporização para a substância II, o que se evidencia
pelo maior patamar na fusão.

Considere dois balões interligados por tubo de volume desprezível provido de torneira. No 1º balão, de
4 L, se adiciona X(g) até que a pressão atinja 3 atm, a uma temperatura de -23 ºC. No 2º balão, de 6 L, se adiciona Y(g) até
que a pressão atinja 6 atm, a uma temperatura de 227 ºC. Aberta a torneira, ocorrerá reação total entre os gases, que pode ser
equacionada por 2X (g) + 3Y(g) ⟶ 2Z(g) . A temperatura final, devido à liberação de calor pela reação, será de 327 ºC. Qual a
pressão final do sistema, em atm?
A ( ) 0,82 B ( ) 1,64 C ( ) 2,24

D ( ) 2,88 E ( ) 3,22
RESOLUÇÃO:
Para o 1º balão:
12
PV  nRT  3  4  n x  R  250  n x  mol
250R
Para o 2º balão:
36 18
PV  nRT  6  6  n y  R  500  n y  mol  mol
500R 250R
Montando a tabela da reação, temos:
2X  3Y  2Z
12 18
IN : 0
250R 250R
12 18 12
R:   
250R 250R 250R
12
F: 0 0
250R
12
Com isso, Pf Vf  n f RTf  Pf  10   R  60 0
25 0 R
12  6
Pf   2,88atm
25
A síntese de Whöeler é um marco importante da química orgânica. Nela o cianato de amônio e convertido em ureia pelo
aquecimento. A estrutra da ureia e sua relação com cianato de amônio é:
A ( ) NH4NCO e alotropia B ( ) NH4NCO e metameria
C ( ) O = C(NH2)2 e isotopia D ( ) O = C(NH2)2e isomorfia
E ( ) O = C(NH2)2e isomeria
RESOLUÇÃO:
Neste caso o aluno precisa conhecer a estrutura da ureia, O=C(NH2)2, e do cianato de amônio, NH4NCO. O fenômeno se chama
isomeria.

O ponto triplo da amônia ocorre a 195,40 K e a 0,006 bar, enquanto seu ponto de fusão é 195,42 K a 1 bar de pressão.
Assinale a afirmação CORRETA sobre a amônia.
A( ) O vapor de amônia não pode coexistir com a amônia líquida em equilíbrio a 195,50 K.
B( ) O vapor de amônia não pode coexistir com amônia sólida em equilíbrio a 195,30 K.
C( ) A amônia sólida é mais densa que a amônia líquida a 195,40 K.
D( ) Amônia sólida e amônia líquida não podem coexistir em equilíbrio a 195,50 K.
E( ) Amônia sólida e amônia líquida podem coexistir em equilíbrio a 195,40 K e 1 bar de pressão.
RESOLUÇÃO:
Combinando as informações do ponto triplo e do ponto de fusão da amônia, pode-se inferir que a curva de equilíbrio sólido-
líquido tem um coeficiente angular positivo. Essa observação é consistente com o fato de que a amônia sólida será mais
densa do que a amônia líquida.
As demais alternativas podem ser refutadas ao se fazer um esboço do diagrama de fases da amônia. Cada letra no esboço
representa a situação analisada nas alternativas correspondentes.
P(bar)
E
1
0,006 A
B
T(K)
Portanto,
- em A, verifica-se ser possível vapor de amônia e amônia líquida coexistirem em equilíbrio a 195,50 K.
- em B, verifica-se ser possível vapor de amônia e amônia sólida coexistirem em equilíbrio a 195,30 K.
- em D, verifica-se ser possível amônia sólida e amônia líquida coexistirem em equilíbrio a 195,50 K.
- em E, verifica-se ser impossível amônia sólida e amônia líquida coexistirem em equilíbrio a 195,40 K e 1 bar de pressão.
QUESTÃO 70 ALTERNATIVA: ANULADA
20 cm3 de um alceno gasoso (composto de fórmula geral CnH2n) reagem por combustão completa com oxigênio gasoso. Após
a combustão, houve expansão de 5% do volume inicial. Essa mistura gasosa passou por uma solução aquosa de KOH,
absorvedora apenas de CO2. Após isso, o volume passou a ser de 150 cm3. Todos os volumes foram medidos nas mesmas
condições de pressão e temperatura. Qual o volume inicial de gás oxigênio antes da reação?
A ( ) 50 cm3 B ( ) 60 cm3 C ( ) 70 cm3
D ( ) 80 cm3 E ( ) 90 cm3

RESOLUÇÃO:
A combustão completa é dada por:
Cn H2n  1,5nO2  nCO2  nH2O

Como houve expansão (e o alceno não é C2H2), então a água formada é gasosa. Desta forma:
Cn H 2n  1,5nO2  nCO2  nH 2O
3 3
20cm 30n cm 20n cm3 20n cm3
V0  20  30n  VO 2 ,exc 
 V  Vf  V0
Vf  20n  30n  VO2 ,exc 
V  (10n  20)cm3
5
Assim : V   V0 
100
1
10n  20  (20  30n  V0 2 ,exc )
20
Mas sabe-se que depois de absorvido o CO2 o volume passou a ser de 150cm3. Com isso 20n  V0  150cm3
2, exc
Com isso:
200n  400  20  10n  20n  V0 2 ,exc 

150
190n  570  n  3
Como 20n  V0 2 , exc  150  V0 2 ,exc  90cm3
Logo, o volume inicial de oxigênio (antes da reação) é V0 2 ,exc + 30 n = 180 cm3


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SIMULADO 1ª FASE – CICLO 1 2022

- Densidade volumétrica de carga: ρ;

- Aresta do cubo original: a.

(Carga total) ρa3

Dessa forma o campo é diretamente proporcional ao tamanho da aresta, portanto:

Publicado em: 22/02/2022

A( )–6J B( )–2J C( )0J

No início, o bloco se encontra em equilíbrio:

Publicado em: 22/02/2022

Seja RD = a e DT = b e RT = 2r, então:

Substituindo (III) em (II):

(a2 +b2 ) (2r)2

Sendo MQ a média quadrática.

Substituindo (V) em (IV), temos:

I. Os blocos A e B adquirem aceleração aproximadamente igual a 3,33 m / s2 ;

Publicado em: 22/02/2022

De (III) e (IV) : 2T2  40  T2  20 N  T3  40 N

Publicado em: 22/02/2022

Das relações métricas do triângulo retângulo:

A ( ) nmg e nmgL B ( ) 2nmg e nmgL C ( ) 2nmg e 2nmgL

Pelo teorema da energia cinética:

Publicado em: 22/02/2022

O ângulo visual θ é tal que:

Como θ é pequeno, temos:

A ( ) 10 m/s2 e 7,5 m/s2 B ( ) 10 m/s2 e 4/3 m/s2 C ( ) 1 m/s2 e 7,5 m/s2

Publicado em: 22/02/2022

A ( ) 2, 25 102 N B ( ) 2,5 102 N C ( ) 3,375 102 N

Publicado em: 22/02/2022

Classifique as afirmações como verdadeiras ou falsas.

A( )F–V–F B( )F–V–V C( )V–V–V

Publicado em: 22/02/2022

40 mgl2 40 mgl2

Soma dos vetores:

⃗ +⃗⃗⃗T + ⃗Fel =⃗⃗⃗⃗⃗⃗

Fel = mgcosβ e T = mgsenβ

Publicado em: 22/02/2022

Publicado em: 22/02/2022

Situação 1 (Dentro da região com campo elétrico uniforme):

Publicado em: 22/02/2022

As questões de 16 a 20 referem-se ao fragmento do conto “Sarapalha”, de Guimarães Rosa:

Assinale a alternativa CORRETA.

Publicado em: 22/02/2022

O termo que no texto foi usado de modo figurado é:

Assinale a alternativa em que as palavras destacadas pertencem à mesma classe gramatical.

Nas demais alternativas, as palavras pertencem a classes diferentes:

Letra A – adjetivo e substantivo, respectivamente

Letra B – substantivo e adjetivo, respectivamente.

Letra C – substantivo e adjetivo, respectivamente.

Letra E – adjetivo e substantivo, respectivamente.

As questões de 21 a 25 referem-se ao poema “José”, de Carlos Drummond de Andrade:

Sozinho no escuro qual bicho do mato5,

Dentre as afirmações a seguir, é INCORRETO o que se afirma em:

Publicado em: 22/02/2022

Considere os enunciados abaixo, atentando para os termos destacados.

Publicado em: 22/02/2022

As questões de 26 a 28 referem-se ao texto a seguir:

Mas chegando à praia

Desde então eu não tive

Considere as seguintes asserções:

Considere as seguintes asserções:

Publicado em: 22/02/2022

As questões 29 e 30 referem-se ao texto a seguir:

De luas, desatino e aguaceiro