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Resolução da Lista final da Eletrostática - 2019

Prof. Edu - Física 2 - MED


Gabarito: b) Adotando a simplificação sugerida, a distância máxima para
ocorrer faísca pode ser calculada pela expressão:
Resposta da questão 1: V 7,5  104
[C] Erd dmáx  V  dmáx   
Erd 3  106
Como o elétron está aumentando a velocidade com aceleração
constante, a força elétrica é constante, assim o campo elétrico é dmáx  2,5  102 m  0  d  2,5 cm.
uniforme e aponta da placa positiva (Y) para a placa negativa
(X). Portanto, está correta a alternativa [C]. Resposta da questão 5:
a) Se as trajetórias das partículas são retilíneas, a única força
Resposta da questão 2: responsável pela aceleração é a força elétrica, que é então a
[D] força resultante.
Como os dois tipos de íons têm mesma carga e são acelerados
[I] Correta. Desconsiderando a ação de outras forças, a força elétrica na mesma tensão, eles adquirem a mesma energia cinética que
é a resultante. Então, pelo teorema da energia cinética, vem: pode ser calculada pelo Teorema da Energia Cinética:
Wres  ΔEcin  qU  E  E0 
cin  Ecin  q  VA  VB   Ecin  0
WFel  EB A B

 EB
cin  1,6  10
19

2  104  
 
1,6  1019  20  103  0  E 

15
E  3,2  1015 J.
EB
cin  3,2  10 J.

b) No gráfico lê-se que os tempos gasto pelos íons (P) e pelos íons
[II] Correta. A força elétrica é conservativa e, de acordo com o
teorema da energia potencial, o trabalho de forças conservativas (I) na travessia do tubo de comprimento L são ΔtP  35 μs e
independe da trajetória. ΔtI  50 μs, respectivamente.
Como no interior do tubo as velocidades são constantes, vem:
[III] Incorreta. O trabalho é o mesmo, independente da trajetória,
como já justificado.  L
vI  Δt
 I v Δt 35 7 vI
  I  P     0,7.
Resposta da questão 3: ΔtI
v  L vP 50 10 vP
a) O módulo do campo elétrico E é dado pela razão entre a  P ΔtP
diferença de potencial entre as placas U e a distância  d
entre elas:
U c) Como as energias cinéticas são iguais, têm-se:
E 2 2
d mI vI2 mP vP2 m v   10 
EI  EP    I  P  
2 2 mP  vI   7 
Calculando, obtemos:
U 100 V mI 100
E  E   E  2000 V m  ou 2000 N C    .
d 0,05 m mP 49

b) O trabalho realizado pela força elétrica  TBA  para a carga se d) É dada a massa do íon (P): m P  2.849u.
deslocar de B para A é obtido com a carga  q  , com o campo Do item anterior:
elétrico E e com a distância  d  , conforme a equação:
mI 100 100 100
  mI  mP   2.846 u
mP 49 49 49
T  qE  d
 mI  5808 u.
Então, substituindo os valores fornecidos, temos:
T  q  E  d  q  U  TBA  3,2  106 C  100 V  TBA  3,2  104 J
Resposta da questão 6:
a) Carga positiva gera campo de afastamento e carga negativa
gera campo de aproximação. Assim os dois campos são de
Resposta da questão 4:
mesmo sentido, para a direita, como indicado na figura.
a) Usando análise dimensional, nota-se que a velocidade pode ser
dada pela expressão:
i 5,0  109  C s  C m
v     0,04   
λ 1,25  107  C m   s C

 v  4  102 m s.
A intensidade do campo elétrico resultante é:

1
k q1 k q2 9  109  10 6 9  109  4  10 6 Nm2
E  E1  E2 
d12

d22

 0,3  2

 0,3  2
 105  4  105 
9  109  20  10 6 C
k 0  q1 C2
E1   E1  
horizontal para direita  d12
 2  10 
E  5  105 N C. 2
1 2
m

Nm2
b) No ponto onde o vetor campo elétrico é nulo, os campos dessas 9  109  20  106 C
2 N
duas cargas devem ter mesma intensidade e sentidos opostos, C
E1   E1  45  105 de
como indicado. 2 2 C
4  10 m
intensidade e sentido para direita de q1.

Cálculo do campo elétrico E 2 no ponto P gerado pela carga q2 :

106 4  106 Nm2


E1  E2 
k q1

k q2
  
1

4
 9  109  64  106 C
2
 0,6  d 2 2
 0,6  d 2 2
 0,6  d
2 k 0  q2 C 2
d d d E2   E2  
d22
 
2
1

4 1
 
2
 2 d  0,6  d  d  0,6 m  60 cm. 8  101 m2
d2  0,6  d2 d 0,6  d
Nm2
9  109  64  106 C
C2 N
Como esse ponto está a esquerda de q 1 a abscissa desse ponto E2   E2  9  105 de
é: 64  102 m2 C
intensidade e sentido para esquerda de q2 .
x  60  60  x  0.

Resposta da questão 7: Cálculo do campo elétrico resultante de acordo com o esquema


[D] abaixo:

Análise das afirmativas:


[I] Falsa. O vetor campo elétrico resultante no centro do hexágono
regular (ponto A) é nulo, pois as cargas apresentam mesmo
módulo, sinal e distância em relação ao ponto central.

[II] Verdadeira. O trabalho é dado por: W  q   V  VA .


No centro do hexágono, correspondente ao ponto A, o seu Logo, o campo resultante tem direção horizontal, no sentido de A
potencial elétrico é: para B, cuja intensidade é dada pela soma vetorial dos campos de
KQ cada carga em P :
VA  6 
R N N N
Logo, o trabalho será: Er  E1  E2  45  105  9  105  36  105
C C C
 KQ  KQq
W  q0  6    W  6   Er  3,6  106
N
 R  R C
Sendo assim, o trabalho sobre a carga é resistente, porém o
importante aqui é mencionar o valor absoluto deste trabalho, ou Resposta da questão 10:
seja, o trabalho realizado sobre a carga, portanto temos: [E]
KQq
W  6
R O potencial elétrico de uma carga puntiforme é uma grandeza
escalar dado pela expressão:
[III] Verdadeira. Assim como o vetor campo elétrico é nulo no centro k Q
V 0 . Assim, o potencial elétrico resultante no centro C da
da figura, a força resultante também é nula. r
circunferência é:
Resposta da questão 8:
k  Q k 0  Q k 0   2Q 
[B] VC  0    VC  0
r r r
V  Ed
A figura mostra o vetor campo elétrico no centro C da
V 100
d d  d  2,0 m circunferência devido a cada uma das cargas.
E 50

Resposta da questão 9:
[B]

Cálculo do campo elétrico E1 no ponto P gerado pela carga q1 :

2
Convertendo-se o valor para μC, tem-se:
106 μC
q  1010 C   104 μC
1C

Resposta da questão 13:


[D]

A intensidade do vetor campo elétrico resultante nesse ponto é: O diagrama abaixo ilustra o corrido desde o sistema inicial em I até a
troca da carga negativa em II.
k0  | q3 | k0  | 2Q | 2  k0  Q
EC  E3    EC 
2 2
r r r2

Resposta da questão 11:


a) Na situação de equilíbrio, a força eletrostática tem mesma
intensidade do peso da partícula.

Fe  P  m g  1,2  1014  1,6  Fe  1,92  1014 N.


A energia potencial elétrica é calculada de duas em duas cargas e
somadas nos informam a energia potencial elétrica total do sistema,
de acordo com a expressão:
F 1,92  1014 kqq
b) Fe  q E  E  e   E  10 N C. Epe 
q 1,9  1015 r

c) Substituindo os dados na expressão fornecida no enunciado: Então, para o estado inicial:

 
19 kq2
ε 8  10
εhf f    f  1,33  1015 Hz. EpeI 
k
 q   q   q  q  q  q  q2  
k
h 6  1034 r r r

d) Se cada fóton arranca 1 elétron em 2 s são arrancados n Substituindo a carga negativa pela positiva, temos:
elétrons. Assim:
n  5  105  2  n  106 elétrons.
EpeII 
k
r
 
k
 q  q  q  q  q  q  3q2  3
r
kq2
r


q  n qelét  106  1,6  1019   q  1,6  1013 C. Finalmente, fazendo a variação da energia potencial elétrica, resulta:
kq2  kq2  kq2
ΔEpe  3     ΔEpe  4
r  r  r
 
Resposta da questão 12:
[D] Resposta da questão 14:
[B]

O enunciado sugere Q  0.
Como o vetor campo elétrico na diagonal que liga  Q e q1 é nulo,
tem-se que q1   Q. A distância de cada vértice ao centro O do
2
quadrado é . Então, o potencial elétrico em O é:
2
2kQ 2kQ 2kQ 2kq2 2kq2 2kQ
VO      VO   .
A partícula está em equilíbrio sob ação de duas forças: a força 2 2 2 2 2 2
elétrica Fel , provocada pelo campo E; e a força peso W.
Para que Fel equilibre W, é necessário que seja vertical e Se o vetor campo elétrico na diagonal que liga Q e q2 aponta
ascendente, conforme a figura. para q2 , têm-se duas hipóteses:
Assim, Fel e E possuem mesmo sentido, do que se conclui que  q 2  0. O potencial elétrico em O é negativo.
q  0.
2kq2 2kQ
Do equilíbrio das forças, tem-se que:  q2  0 e |q2 | Q. Então:  . O potencial
2 2
mg
Fel  W  qE  mg  q  (1) elétrico em O é negativo.
E

Substituindo-se os valores numéricos em (1), tem-se que: Resposta da questão 15:


6 a) Dados:
10  10
q  1010 C
5
10

3
me  9  1931 kg; U  50 kV  50  103 V; e  1,6  10 19 C; [02] Verdadeiro.
F qE qE
h  6,6  1034 J  s; EC0  0. tan α  e  tan α   arctan α 
P mg mg

Pelo teorema da energia cinética: [04] Verdadeiro.


WFel  ΔEC  Ue  EC  EC0 
T  Tx2  Ty2  T  Fe2  P2  T  q2  E2  m2  g2
3 19
50  10  1,6  10  EC 
EC  80  1016 J.
[08] Verdadeiro.
Aplicando a expressão dada: F qE tan α  mg
tan α  e  tan α  E 
h P mg q
λ  h (2meEc )1 2  
2 meEc π
tan    mg
6,6  10 34 6,6  10 34 E 2
  q
2  9  1031  80  1016 1,44  10 44
6,6  10 34 π
λ  λ  5,5  10 12 m. tan   tende a infinito, logo deveria se aplicar um campo
22
1,2  10 2
elétrico infinito.
b) Dado: kB  1,4  1023 J K.
[16] Falso. Se o fio se romper, a coordenada horizontal da partícula
Φ não varia linearmente com o tempo t .
Pelo próprio enunciado, é o coeficiente angular da reta.
kB
Resposta da questão 17:
[C]

Fazendo as construções e somando vetorialmente os campos


elétricos gerados por cada carga elétrica em seus vértices de um
quadrado como informa as alternativas, representadas nas figuras
abaixo, nota-se que o único campo elétrico não nulo corresponde ao
da alternativa [C].

Φ Φ 40
 tgθ   

kB 1,4  10 23
0,75  10 3
Resposta da questão 18:
1,4  1023  40
Φ  [D]
0,75  103
As linhas de campo elétrico mostradas no desenho, além de
Φ  7,5  10 19 J. informarem o sinal de cada carga (carga positiva = linhas de saída e
carga negativa = linhas de chegada) indicam, também, que a carga
Q A possui uma supremacia em relação à carga QB . Com isso, a
Resposta da questão 16:
02 + 04 + 08 = 14. soma das cargas será positiva.

[01] Falso. Resposta da questão 19:


[D]

Pelo principio da superposição Ep  E1  E2 e Vp  V1  V2 .


Vale a pena observar que para resolver essa questão basta saber
que o campo elétrico é uma grandeza vetorial e o potencial elétrico
uma grandeza escalar.

Resposta da questão 20:


[D]
A carga q pode ser tanto positiva como neutra.

4
[1] Falsa. No gráfico, vê-se que no intervalo de 5 cm até 10 cm o Resposta da questão 23:
potencial elétrico é constante. Logo o vetor campo elétrico é O trabalho realizado pela força elétrica para deslocar a carga entre
nulo. os pontos A e B é dada pelo produto entre módulo da carga
elétrica e a diferença entre os potencias elétricos dos dois pontos.
[2] Verdadeira. Do gráfico, temos: para Desta forma, pode-se escrever:
r  2,5cm  V  2,5  103 V. τ A B  q   V1  V2 

Mas: E 
V 2,5  103
  E  0,1 N/C.  
τ A B  400  10 6  100  20 
d 2,5  102
τ A B  32  103 J

[3] Verdadeira. Para o campo elétrico uniforme, E d  U. Se o


Resposta da questão 24:
potencial varia linearmente com a distância, então o campo [B]
elétrico é uniforme.
Nesta questão, temos uma composição de movimentos, pois se trata
[4] Verdadeira. de um lançamento oblíquo em que devido ao campo elétrico surge
E  1,6  1019  5  103  uma força elétrica de mesma direção e sentido da força gravitacional
 p10 atuando na vertical para baixo. Assim, temos uma aceleração

Ep  q V  Ep10   8  1022 J. resultante obtida pela soma da aceleração da gravidade com a
 aceleração elétrica que aponta no mesmo sentido que a força
Ep 20  0. elétrica, cujo módulo é:

qE
a  g

ΔEp  Ep 20  Ep10  0   8  1022  
m

O movimento da partícula representa uma parábola com a


ΔEp  8  1022 J.
concavidade voltada para baixo, mas precisamos de uma função
que relacione a variação da energia potencial gravitacional com o
Resposta da questão 21: eixo x.
[C]
Decompondo a velocidade inicial v 0 nos eixos x e y:
[I] Incorreta. No sentido de uma linha de força o potencial elétrico é
v 0x  v 0  cosθ
decrescente.
[II] Correta. Caso o campo elétrico não fosse nulo, a partícula v 0y  v 0  sen θ
sofreria uma auto aceleração, contrariando o Princípio da
Inércia. Para o eixo x, temos um MRU, sendo a equação dada por:
[III] Correta. Carga positiva sofre força elétrica no sentido do campo x  x0  v 0x t  x  v 0  t cosθ
elétrico, tendendo para pontos de menor potencial elétrico.
[IV] Incorreta. A diferença de potencial elétrico (ddp) entre dois
Isolando t:
pontos quaisquer de um condutor em equilíbrio eletrostático é
sempre igual a zero. Se houvesse uma ddp não nula as cargas no x
t (1)
interior do condutor estariam em movimento, contrariando a hipótese v0  cosθ
de equilíbrio eletrostático.
Para o eixo y, temos um MRUV, sendo a equação da posição
Resposta da questão 22: vertical com o tempo dada por:
01 + 02 + 04 = 07. a
y  y0  v 0y t  t 2
2
[01] Verdadeiro.
a
Kq1q2 9,00  109  1,60  1019  1,60  1019 Δy  v 0  sen θ  t  t 2 (2)
F F  F  2,56 nN 2
d2
(3,00  1010 )2
Substituindo a equação (1) na equação (2):
[02] Verdadeiro.
[04] Verdadeiro. a x2
Δy  t g θ  x  (3)
F 2 v 02  cos2 θ
E  F  E  q  F  2,00  1010  1,60  10 19  F  3,20 nN
q
E, como a variação da energia potencial gravitacional é dada por:
Kq1q2 qE
[08] Falso. F  ΔEp  m  a  Δy onde a  g 
d2 m
[16] Falso.
τ AB  E  q  Δd  τ AB  2,00  1010  1,60  1019  1 106 Substituindo Δy finalmente ficamos com:
 x2 
 τ AB  3,20  1015 J ΔEp  m  a   t g θ  x 
a

 2 v0  cos θ 
2 2

5
m  a2 x2
ΔEp  m  a  t g θ  x 
2 v 02  cos2 θ

Logo, temos uma equação representativa de uma parábola cuja


concavidade está voltada para baixo. Alternativa [B].

Resposta da questão 25:


[A]

Observação: Se a carga é negativa, deveria aparecer | q | nas


alternativas. Na figura dada vemos que:
dA  4 d.
Seja L o lado da placa de área A, considerada num plano
horizontal, como sugere o enunciado. Então: O triângulo retângulo QAB é isósceles.
L2  A  L  A. dB  dA 2  dB  4 d 2.

A figura mostra o caso em que a partícula sai no limite de tocar a


Aplicando a lei de Coulomb para as duas situações propostas:
placa.
 k Q q
F  2
 d 2A F'  dA 
    
 k Q q F  dB 
F' 
 d B2
2
F'  dA  F
   F' 
F  2dA 
 2

Para esse caso tem-se: b) Aplicando o teorema da energia potencial:


- Na horizontal, o movimento é uniforme: A
WAB  Epot  EB
kQq kQq kQq kQq
pot  WAB    WAB   
dA dB 4d 4d 2
A
LVt A Vtt . kQq 1 1  kQq 1 2 kQq2 2 
V WAB      WAB      WAB    
d 4 4 2 d  4 8  d  8 
k Q q  2  1,4  kQq 6 
- Na vertical, o movimento é uniformemente variado, sendo a WAB   WAB  
d  8  d  80 
resultante das forças a força elétrica mostrada. Calculando a
3kQ q
aceleração nessa direção: WAB 
40 d
.

| q|
Fres  F  m a | q | E  a  E.
m
Resposta da questão 27:
Combinando as equações da cinemática com as da eletrostática e [C]
os resultados já obtidos, vem:
 U [I] Verdadeira. A intensidade do Campo Elétrico é nula no interior do
E d  U  E  d | q |  U  A 
2 condutor e decresce com quadrado da distância até o centro, a

 d     1 
2
 d  a t  d  a t2 m  d   V  partir da superfície do condutor  Eα 2  .
 2  d 
2
[II] Verdadeira. O Potencial elétrico é constante e igual ao Potencial
|q|U A 1 |q|U A Elétrico da superfície, sendo, a partir daí, inversamente
V2  V .
2 d m  1
md proporcional à distância até o centro do condutor  Vα  .
 d
Generalizando: [III] Falsa. A esfera condutora pode ser oca ou maciça.
[IV] Falsa. Justificada nos itens [I] e [II].
1 |q|U A
V .
d m
Resposta da questão 28:
Resposta da questão 26: [B]
a) Analisemos a figura:
Esta questão envolve força elétrica, lançamento e composição de
movimentos, pois a força elétrica que atua na horizontal da direita
para a esquerda, no mesmo sentido do campo elétrico, desacelera a
partícula fazendo com que ela mude o sentido de movimento
horizontal, enquanto que no campo gravitacional temos uma queda

6
livre. Com isso, temos acelerações negativas tanto no eixo x quanto
no eixo y por conta do referencial adotado colocando a origem do
sistema cartesiano no ponto A. A análise abaixo tratará os eixos
separadamente.

Eixo x:

A intensidade da força elétrica será:


N
Fe   E  q  2500  8  106 C  0,02N
C

Pela segunda Lei de Newton da Dinâmica, a aceleração em x será:


F 0,02N m
ax  e   10
3
m 2  10 kg s2 Como se trata de campo elétrico uniforme, EA = EB = EC = E.
V 300
Usando a equação horária das posições do MRUV para o eixo x, Ed  V  E    60  103 
d 5  103
podemos calcular o tempo que a partícula leva para retornar a
posição x  0 :
E  6  104 V/m.
a
x  x0  v 0x  t  x  t 2
2
b) Da figura: xA = 1 mm e xB = 4 mm.
Substituindo os valores das posições, da velocidade inicial em x e
da aceleração em x calculada: VAB  E dAB  E  xB  x A   6  104  4  1  103 
10 2
0  0  20  t   t  20t  5t 2  0
2 VAB  180 V.
t '  0 s
t  20  5t   0  
t ''  4 s
Como os pontos B e C estão na mesma superfície equipotencial:
Logo, o tempo para que a partícula retorne a origem é de 4 s.
Com o tempo podemos calcular a velocidade em cada eixo, usando VBC  0 V.
a equação da velocidade:
m m m
Em x: v x  v 0x  a x  t  v x  20  10  4 s  20
s s 2 s c) Dado: q  1,6  1019 C.
Analisando a figura dada: VCA  VBA   VAB  180V.
m m
Em y: v y  v 0y  g  t  v y  0  10  4 s  40 τ  q VCA  1,6  10 19   180  
2 s
s
τ  2,88  1017 J.
Resposta da questão 29:
[A]

Pela análise do gráfico, sabemos que o potencial se mantém


constante até que a distância seja igual ao raio da esfera e para
pontos externos o potencial decai. Com isso, calculamos a carga da
esfera junto a sua superfície (d  R  0,20 m). Resposta da questão 31:
A expressão para o potencial elétrico é Dados:
V 0
k Q v0  1,0  105 m / s; m  1,6  1027 kg; q  1,6  10 19 C;
d
x  2 cm  2  102 m  y  10 cm  101m.
Isolando Q
V Decompondo a velocidade inicial:
Q d 
k0 5 2
v ox  v 0 cos 45  10  v 0x  5 2  10 4 m/s.
 2
Q  1 105
C
 0,20 m  Q  2  104 C 
 2
m
 v oy  v 0 sen 45  105  v 0y  5 2  10 4 m/s.
 2
Resposta da questão 30:
a) Dados: V  300 V; d  5 mm  5  103 m. A força resultante é a força elétrica, que tem o mesmo sentido do
campo elétrico, pois o próton tem carga positiva. Assim, o
A figura ilustra os dados. movimento da partícula é uniforme no eixo x e uniformemente
retardado no eixo y.

7
No eixo x:
x 101 2
x  vx t  t    0,2  10 5
v x 5  2  10 4 2
 t  2  106 s.

No eixo y:
 qE
R  Fel  m a  q E  a  .
1 qE 2
m  y  v 0y t  t 

y  v t  1 a t2. 2 m
 oy
2

q E t2
 v 0y t  y  E 

2 m v 0y t  y  
2m q t2

E

2  1,6  1027 5  2  104  2  106  2  10 2   3,2  1027 8  102 
1,6  1019   2  10 
6 2 3,2  1031

E  8  102 N/C.

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