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(Filipenses 4:13)
Lido no contexto, esse versículo significa que podemos viver contentes em todas as
situações. O apóstolo Paulo tinha passado por todo tipo de situação, fosse de fartura ou
de necessidade. Mas, em todas as circunstâncias, ele estava contente, porque tinha Jesus.
A felicidade do cristão não depende de sua situação material.
2. Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá
que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo
providenciará um escape, para que o possam suportar. (1 Coríntios 10:13)
Esse versículo não fala sobre dificuldades. Fala sobre tentação. O versículo anterior avisa
sobre o perigo de ficar muito confortável, sem ficar de alerta contra a tentação. Não
temos desculpa se cairmos em tentação, porque Deus sempre nos dá uma saída. Não
podemos justificar o pecado com a falta de opção.
3. Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração. (Salmos 37:4)
Interpretação errada: se eu obedecer a Deus, Ele vai fazer tudo que eu quero.
Se seu prazer está em Deus, você vai desejar as coisas de Deus. Quando seus desejos se
alinham com os desejos de Deus, eles se cumprirão. Sua vontade precisa se alinhar com a
vontade de Deus, não o contrário.
4. Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas
iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. (Isaías
53:5)
Pessoas com muita fé também ficam doentes (e nem sempre são curadas). Essa profecia
sobre Jesus fala sobre a doença do pecado. Nossos pecados são como doenças, que nos
destroem e matam. Jesus veio para tirar essa doença espiritual de nossa vida, nos dando
a vida eterna.
5. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão
acrescentadas a vocês. (Mateus 6:33)
Jesus estava falando sobre nossas necessidades básicas, como comida e roupa. Existem
cristãos completamente dedicados a Deus que são muito pobres, mas Deus não deixa
faltar aquilo que precisamos para viver. Ele nos sustenta, por isso não precisamos ter
medo de passar necessidade, se nos dedicamos a Deus.
ERRATA
Salmo 105.15:
Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas.
Interpretação popular:
Não se deve falar mal dos líderes da igreja (mesmo que eles estejam agindo de modo errado), pois
eles são “os ungidos de Deus”.
E, o mais grave de tudo, mais cedo ou mais tarde o nome do Nosso Senhor Jesus e do seu santo
evangelho acabam sendo envergonhados (pois tudo que é feito às escondidas acaba sendo publicado
no telhado – Lucas 12.3).
Considerações:
a) Quanto à unção, todos os crentes são “ungidos de Deus” (e não somente os líderes):
O próprio Salmo 105 assim nos ensina, nos versos 12 a 15:
Quando eram poucos homens em número, sim, mui poucos, e estrangeiros nela; quando andavam
de nação em nação e dum reino para outro povo;
Não permitiu a ninguém que os oprimisse, e por amor deles repreendeu a reis, dizendo: Não
toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas.
b) Quanto à FALAR MAL dos líderes da igreja (ou de quem quer que seja), a Bíblia nos
proíbe tal prática:
Tiago 4.11: Irmãos, não faleis mal uns dos outros.
c) Por outro lado, qualquer pessoa da igreja que estiver agindo de modo errado, deve ser
duramente disciplinada (*):
I Timóteo 5.20: Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros
tenham temor.
(*) Com exceção dos idosos, que devem ser repreendidos de modo diferenciado (I Timóteo 5.1).
Não devemos falar mal de ninguém, seja um líder da igreja ou um membro comum, pois todos os
crentes são ungidos de Deus e a Bíblia nos proíbe ficar falando mal dos irmãos, no entanto, se
alguém está em pecado deve ser repreendido publicamente.
Tiago 3.10:
De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.
Interpretação popular:
Há poder em suas palavras.
A maioria das pessoas acredita que o que alguém diz pode virar bênção ou maldição. Por isso
ficam “recebendo” as palavras boas e “amarrando” as palavras de maldição, para evitar que elas
saiam por aí e se cumpram.
Considerações:
a) O que Tiago 3.10 está a nos dizer é que da boca de alguns cristãos estavam saindo palavras
agradáveis e palavras ruins.
b) Tiago 3.10 NÃO ESTÁ DIZENDO que da boca deles saiam graça divina e feitiços.
c) Não se pode negar que há algum poder nas palavras humanas, mas é poder humano, poder de
influenciar e tomar decisões, tanto para o bem quanto para o mal.
Por exemplo, um pai que vive dizendo coisas más para seus filhos há de ver essas coisas ruins se
cumprindo na vida deles, não por que “jogou feitiço” em seus filhos, mas por que os fez acreditar
nas besteiras que lhes falou. Do mesmo modo, um pai que vive a elogiar e incentivar seus filhos há
de ver suas “bênçãos” se cumprindo na vida deles, não por que “jogou graça divina” neles, mas por
que os fez acreditar nas coisas boas que lhes falou.
“Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande? Porventura da boca do
Altíssimo não sai tanto o mal como o bem? – Lamentações de Jeremias 3.37-38”.
Provérbios 8.17:
Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.
Interpretação popular:
Os que oram de madrugada acharão a Deus.
Considerações:
O Capítulo 8 de Provérbios fala da sabedoria.
Oséias 6.6:
Misericórdia quero, e não sacrifício.
Interpretação popular:
A palavra “sacrifício”, neste texto, tem sido interpretada como esforço. Lamentavelmente, muitos
crentes têm usado este versículo para se safar de algum trabalho na igreja, que eles sentem que vai
requerer-lhes um grande esforço pessoal: “Deus não quer sacrifício”, dizem eles.
Considerações:
b) Nesta declaração Deus não estava acabando com os sacrifícios (isso só viria a acontecer quando
da morte de Jesus, o sacrifício perfeito, definitivo, que Deus aceitou).
c) Neste versículo Deus estava dizendo para o povo que não adiantava ficar oferecendo um monte
de sacrifícios no templo e, ao mesmo tempo, estar vivendo em pecado e deixando de usar de
misericórdia para com os necessitados, os órfãos e as viúvas.
d) O esforço pessoal é amplamente ensinado nas Escrituras. Se o cristão não se esforçar ao máximo,
pouco ou nada conseguirá em sua carreira. Leia estes versículos: Marcos 12.30, Lucas 14.23, Lucas
16.16, Romanos 2.6, Romanos 4.4, I Coríntios 3.10-15, I Coríntios 9.27, Tito 3.8, Hebreus 10.24,
Hebreus 11.34, Tiago 2.17, II João 1.8, Apocalipse 22.12.
Deus não estava acabando com os sacrifícios no templo, mas, sim, lembrando ao povo que todo
aquele ritualismo era completamente vazio e sem significado se não viesse acompanhado de uma
vida piedosa e de atos de misericórdia para com os desfavorecidos.
Quanto ao esforço pessoal, a Bíblia é clara: o crente tem que se esforçar, e muito. Até o ponto de
fazer, não um, mas diversos “sacrifícios” pessoais para colocar o reino de Deus em primeiro lugar
em sua vida.
Mateus 16.18:
… edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Interpretação popular:
O inferno vai atacar a Igreja, mas, não prevalecerá contra ela.
Considerações:
Antigamente, nas cidades fortificadas, as portas eram importante item de defesa. “Prevalecer contra
uma porta” era uma expressão usada para dizer que as portas foram derrubadas e a cidade foi
invadida.
Mateus 18.20:
Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Em Mateus 18.15-20 Jesus tão somente está nos ensinando como devemos executar a disciplina
eclesiástica. As duas ou três pessoas de que fala o texto são as testemunhas que Ele exige para a
validação de um caso disciplinar (citadas no versículo 16).
O que Jesus está dizendo é mais ou menos o seguinte: “Se vocês praticarem a disciplina eclesiástica
do jeito que eu estou ensinando, com duas ou três testemunhas verdadeiras, eu estarei aprovando o
processo disciplinar de vocês e tudo quanto vocês ligarem na terra será ligado no céu; e tudo quanto
vocês desligarem na terra será desligado no céu.
Atos 16.31:
Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.
Interpretação popular:
Este texto é interpretado como uma promessa aos que creem em Jesus: “Tu e a tua casa serão
salvos”.
Considerações:
Observe que há uma vírgula antes de “tu e a tua casa”. O jeito mais fácil de ler corretamente esta
frase é invertendo sua grafia (segundo as regras gramaticais): “Responderam eles: Tu e a tua casa,
crê no Senhor Jesus e serás salvo”.
I Coríntios 1.12:
Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo.
Interpretação popular:
Dentre aqueles irmãos de Coríntios, somente os últimos eram espirituais, pois, somente eles diziam
“eu sou de Cristo”.
Considerações:
O apóstolo Paulo estava repreendendo TODOS os irmãos de Coríntios, pois, a igreja estava dividida
quanto à liderança (uns sujeitavam-se à Paulo; outros, à Apolo; outros, à Cefas), porém, estes
últimos (aqueles que diziam “eu sou de Cristo”) estavam dizendo: “Nós não nos sujeitamos a
nenhuma liderança espiritual humana. Somos de Cristo”.
II Coríntios 6.14:
Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis.
Interpretação popular:
Um crente não deve se casar com pessoa não crente.
Considerações:
II Coríntios 6.14-18 não fala somente de casamento (“Que sociedade tem a justiça com a injustiça?
E que comunhão tem a luz com as trevas?”).
II Coríntios 9.7:
Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com
alegria.
Interpretação popular:
Cada pessoa deve contribuir segundo propõe no seu coração (em outras palavras, ninguém está
obrigado a dar 10% dos seus ganhos para a sua igreja; dá quanto quer).
Considerações:
O Capítulo 9 de II Coríntios não está falando de dízimos, mas, sim de uma oferta voluntária que o
apóstolo Paulo levantou para socorrer os irmãos de Jerusalém.
Filipenses 4.13:
Tudo posso naquele que me fortalece.
Interpretação popular:
Posso TER, COMPRAR, FAZER, etc., naquele que me fortalece.
Considerações:
Nos versículos anteriores, o apóstolo Paulo afirma: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer
situação. Sei estar abatido ou a ter abundância, ter fartura ou a ter fome”.
I Pedro 3.3:
O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos.
Interpretação popular:
As mulheres não devem usar enfeites, tranças, jóias de ouro e vestidos luxuosos.
Considerações:
a) I Pedro 3.1-6 está ensinando como as esposas de maridos não crentes devem proceder para
ganhar o companheiro para Jesus. SE este texto estivesse proibindo alguma coisa, estas “proibições”
não se aplicariam às solteiras nem às esposas de marido crente.
b) Estas mulheres eram esposas de escravos (I Pedro 2.18). Eles foram desterrados (I Pedro 1.1). E,
estavam passando por várias provações de ordem social e financeira (I Pedro 1.6). SE este texto
estivesse proibindo alguma coisa seria um dos maiores absurdos que o apóstolo Pedro teria escrito
em sua vida, pois, mulher de escravo não tem enfeites nem jóias de ouro, não vai ao salão arrumar o
cabelo, nem tem vestidos luxuosos.
Interpretação correta:
O apóstolo Pedro não estava proibindo nada (pois, aquelas pessoas não tinham nada). Ele estava,
sim, CONFORTANDO aquelas esposas de escravos que não tinham dinheiro para se arrumar,
dizendo-lhes que o mais importante, aquilo que realmente ganha as pessoas para Cristo é: “O íntimo
do coração, um espírito manso e tranqüilo…porque assim se adornavam antigamente também as
santas mulheres que esperavam em Deus”.