Fiberlink 1000 - 2000 - Rev2 - 2609-03 - Manual Português

Fiberlink 1000 / 2000 / 4000 Series
Manual de Referência de Comandos

SUPORTE TÉCNICO
Ao contatar o Suporte Técnico Parks, por favor, tenha as seguintes informações disponíveis:
• Modelo e número de série do produto;

• Informações sobre a garantia – dados da Nota Fiscal de Compra do produto;
• Breve descrição do problema e os passos que foram executados para resolvê-lo.
Tabela 1: Métodos de Acesso para Brasil e América Latina
Método Descrição
E-mail Suporte suporte@parks.com.br
E-mail Vendas telecom@parks.com.br Operadoras Fixas e Móveis
canais@parks.com.br Distribuidores e Integradores – Canais Indiretos
Telefone (0xx51) 3205 2100
Fax (0xx51) 3205 2124
Web Site http://www.parks.com.br
Correio Comum PARKS S.A. COMUNICAÇÕES DIGITAIS
Av. Cruzeiro, 530 - Distrito Industrial
94930-615 - Cachoeirinha - RS
Atenção
A Parks tem por objetivo oferecer um serviço de suporte técnico diferenciado, que não se restrinja apenas a
solucionar eventuais problemas ou dúvidas com relação aos nossos produtos. Nossos profissionais são treinados
para buscar solucionar os problemas de nossos clientes, e não medirão esforços para atingir a esse objetivo. Para
isso, é muito importante que antes de consultar o serviço de suporte técnico da Parks, você tenha uma idéia
clara do tipo de suporte que você busca. Se você busca suporte relacionado à configuração dos equipamentos
da Parks, se você deseja discutir sua topologia de rede, soluções de mercado disponíveis, melhores práticas,
sugestões de configuração e topologia, por favor, não hesite em ligar para o suporte técnico da Parks. Por outro
lado, o suporte técnico da Parks não estará habilitado a sanar suas dúvidas caso elas sejam referentes a:
• Configuração de sua rede local;

• Configuração de seu(s) computador(es), operacional(nais), aplicativos, etc.
• Informações e configuração de equipamentos de outros fabricantes.
2
ÍNDICE
SUPORTE TÉCNICO ................................................................................................................................... 2
ÍNDICE........................................................................................................................................................... 3
LISTA DE TABELAS................................................................................................................................... 18
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................................... 19
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................. 20
1.1 D ESCRIÇÃO DO P RODUTO ........................................................................................................... 20
2 CONFIGURAÇÃO VIA CLI ................................................................................................................. 21

2.1 I NTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 21
2.2 C ONECTANDO A CLI ................................................................................................................... 21
2.2.1 C ONECTANDO VIA T ELNET .......................................................................................... 21
2.2.2 L OGIN ............................................................................................................................. 21
2.3 D ESCRIÇÃO DA CLI (I NTERFACE POR L INHA DE C OMANDO ) ................................................ 22
2.4 M ODOS DE C OMANDO ................................................................................................................. 22
2.4.1 U SUÁRIO C OMUM .......................................................................................................... 22
2.4.2 U SUÁRIO P RIVILEGIADO .............................................................................................. 23
2.4.3 C ONFIGURAÇÃO G LOBAL ............................................................................................. 23
2.4.4 C ONFIGURAÇÃO DE I NTERFACES ................................................................................. 23
2.4.5 C OMUTAÇÃO ENTRE OS MODOS DE COMANDO .......................................................... 24
3 COMANDOS BÁSICOS DO SISTEMA ............................................................................................. 25

3.1 C OMANDOS R ELACIONADOS À L INHA DE C OMANDO ............................................................. 25
3.1.1 CONFIGURE TERMINAL .................................................................................................. 25
3.1.2 DISABLE .......................................................................................................................... 25
3.1.3 ENABLE ........................................................................................................................... 26
3.1.4 END .................................................................................................................................. 27
3.1.5 EXIT ................................................................................................................................. 27
3
3.1.6 FIRMWARE ...................................................................................................................... 28

3.1.7 TERMINAL LENGTH ........................................................................................................ 30
3.1.8 TERMINAL TIMEOUT ...................................................................................................... 30
3.2 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE BANNERS ......................................................................... 31
3.2.1 BANNER EXEC ................................................................................................................ 31
3.2.2 BANNER INCOMING ........................................................................................................ 32
3.2.3 BANNER MOTD ............................................................................................................... 32
3.3 C OMANDOS DE G ERÊNCIA DE A RQUIVOS DE C ONFIGURAÇÃO .............................................. 33
3.3.1 COPY ............................................................................................................................... 33
3.3.2 ERASE STARTUP - CONFIG ............................................................................................... 34
3.3.3 SHOW RUNNING - CONFIG ............................................................................................... 35
3.3.4 SHOW STARTUP - CONFIG ................................................................................................ 36
3.3.5 SHOW PREVIOUS - CONFIG .............................................................................................. 36
3.4 C OMANDOS DE G ERÊNCIA DO S ISTEMA ................................................................................... 36
3.4.1 ENABLE PASSWORD ....................................................................................................... 37
3.4.2 HOSTNAME ..................................................................................................................... 38
3.4.3 IP HOST ........................................................................................................................... 39
3.4.4 IP DOMAIN - NAME ........................................................................................................... 39
3.4.5 IP NAME - SERVER ............................................................................................................ 40
3.4.6 IPV 6 HOST ....................................................................................................................... 40
3.4.7 CLEAR IP DOMAIN LOOKUP CACHE .............................................................................. 41
3.4.8 SHOW IP NAME - SERVER STATUS ................................................................................... 41
3.4.9 LOGGING ......................................................................................................................... 42
3.4.10 PASSWORD ...................................................................................................................... 42
3.4.11 RELOAD ........................................................................................................................... 43
3.4.12 SHOW SCHEDULER TASKS ............................................................................................. 44
3.4.13 NO SCHEDULE TASK ....................................................................................................... 44
3.4.14 SHOW CPU ....................................................................................................................... 45
3.4.15 SHOW INVENTORY ......................................................................................................... 45
3.4.16 SHOW LOGGING .............................................................................................................. 46
4
3.4.17 CLEAR LOGGING ............................................................................................................ 46

3.4.18 SHOW MEMORY .............................................................................................................. 47
3.4.19 SHOW PROCESSES .......................................................................................................... 47
3.4.20 SHOW UPTIME ................................................................................................................. 48
3.4.21 SHOW VERSION .............................................................................................................. 48
3.4.22 COPY TECH - SUPPORT .................................................................................................... 49
3.5 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DO R ELÓGIO ......................................................................... 49
3.5.1 CLOCK SET ...................................................................................................................... 49
3.5.2 SHOW CLOCK .................................................................................................................. 50
3.5.3 CLOCK TIMEZONE .......................................................................................................... 51
3.5.4 CLOCK SUMMER - TIME ................................................................................................... 52
3.6 C OMANDOS DE T ESTE DE R EDE ................................................................................................. 52
3.6.1 PING ................................................................................................................................ 53
3.6.2 PING IPV 6........................................................................................................................ 54
3.6.3 TRACEROUTE .................................................................................................................. 55
3.6.4 TRACEROUTE IPV 6 ......................................................................................................... 56
3.7 C OMANDOS DE D EPURAÇÃO DO S ISTEMA ................................................................................ 57
3.7.1 DEBUG ............................................................................................................................. 57
3.7.2 NO DEBUG ALL ............................................................................................................... 58
3.7.3 SHOW DEBUGGING ......................................................................................................... 58
3.8 C OMANDOS DO S ERVIDOR DE T ERMINAL ................................................................................. 58
3.8.1 IP PROXY ......................................................................................................................... 59
3.8.2 IP SSH SERVER ................................................................................................................ 59
3.8.3 IP TELNET SERVER ......................................................................................................... 60
3.8.4 SSH .................................................................................................................................. 61
3.8.5 TELNET ........................................................................................................................... 62
4 GPON ........................................................................................................................................................ 63
4.1 C OMANDOS DE D EPURAÇÃO ...................................................................................................... 63
4.1.1 DEBUG ONU .................................................................................................................... 63
4.1.2 SHOW GPON .................................................................................................................... 64
4.2 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO G LOBAL................................................................................. 64
4.2.1 PASSWORD ...................................................................................................................... 64
5
5 MODO DE OPERAÇÃO ........................................................................................................................ 66

5.1 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO G LOBAL................................................................................. 66
5.1.1 OPMODE .......................................................................................................................... 66
6 AAA .......................................................................................................................................................... 67
6.1 C OMANDOS DE AAA................................................................................................................... 67
6.2 C OMANDOS DE CONFIGURAÇÃO / DEPURAÇÃO DO AAA .......................................................... 67
6.2.1 AAA AUTHENTICATION LOGIN DEFAULT GROUP ......................................................... 67
6.2.2 AAA AUTHENTICATION LOGIN DEFAULT LOCAL ......................................................... 68
6.2.3 AAA AUTHORIZATION COMMANDS .............................................................................. 68
6.2.4 AAA AUTHORIZATION EXEC DEFAULT ......................................................................... 69
6.2.5 AAA ACCOUNTING COMMANDS .................................................................................... 70
6.2.6 AAA ACCOUNTING EXEC ............................................................................................... 70
6.2.7 AAA CONSOLE LOCAL ................................................................................................... 71
6.2.8 AAA USERNAME ............................................................................................................. 71
6.2.9 AAA USERNAME SSH - KEY ............................................................................................. 72
6.2.10 SHOW AAA SSH - KEYS .................................................................................................... 72
6.2.11 DEBUG AAA .................................................................................................................... 73
6.2.12 RADIUS - SERVER ............................................................................................................. 73
6.2.13 TACACS - SERVER ............................................................................................................. 74
7 INTERFACE ............................................................................................................................................ 75
7.1 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE I NTERFACE ...................................................................... 75
7.1.1 CLEAR COUNTERS .......................................................................................................... 75
7.1.2 DESCRIPTION .................................................................................................................. 76
7.1.3 INTERFACE ...................................................................................................................... 76
7.1.4 IP ADDRESS ..................................................................................................................... 77
7.1.5 IPV 6 ADDRESS ................................................................................................................ 78
7.1.6 IPV 6 GENERAL - PREFIX .................................................................................................. 78
7.1.7 SHOW IPV 6 GENERAL - PREFIX ....................................................................................... 79
7.1.8 MTU ................................................................................................................................. 79
6
7.1.9 MULTICAST ..................................................................................................................... 80

7.1.10 SHOW INTERFACE ........................................................................................................... 81
7.1.11 SHUTDOWN ..................................................................................................................... 82
7.1.12 DEBUG MIRROR .............................................................................................................. 82
7.2 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DAS I NTERFACES E THERNET .............................................. 83
7.2.1 AUTONEGOTIATION ........................................................................................................ 83
7.3 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DA I NTERFACE VIRTUAL - ETHERNET 0/0/0 ......................... 84
7.3.1 ACTIVE - ETHERNET CAPABLE ........................................................................................ 84
7.3.2 BACKUP EVENT- CHANGE ON - LINK - DOWN EVENT- CHANGE - BACK ( AUTOMATIC | ON -
LINK - DOWN )................................................................................................................... 85
7.3.3 BACKUP ACTIVE - ETHERNET CAPABLE ......................................................................... 85
8 SERVIÇO VOIP ...................................................................................................................................... 87

8.1 F UNCIONALIDADES ...................................................................................................................... 87
8.1.1 T RANSFERÊNCIA DE C HAMADAS ................................................................................. 87
8.1.2 C HAMADA EM E SPERA .................................................................................................. 87
8.2 C ONFIGURAÇÃO DAS P ORTAS FXS ............................................................................................ 88
8.2.1 VOICE - PORT .................................................................................................................... 88
8.2.2 CALLER - ID ...................................................................................................................... 89
8.2.3 DESCRIPTION .................................................................................................................. 90
8.2.4 ECHO - CANCEL ................................................................................................................ 90
8.2.5 LANGUAGE ...................................................................................................................... 91
8.2.6 RXGAIN ........................................................................................................................... 92
8.2.7 SHUTDOWN ..................................................................................................................... 93
8.2.8 STATION - ID ..................................................................................................................... 93
8.2.9 TXGAIN ........................................................................................................................... 94
8.2.10 VOIP - CONTEXT ............................................................................................................... 95
8.2.11 SHOW VOICE CALL STATUS ........................................................................................... 96
8.2.12 SHOW VOICE - PORT ......................................................................................................... 96
8.2.13 DEBUG VOICE - PORT ....................................................................................................... 97
8.2.14 TIMEOUTS ALERT ........................................................................................................... 98
7
8.2.15 TIMEOUTS INITIAL ......................................................................................................... 99

8.2.16 TIMEOUTS INTERDIGIT .................................................................................................. 100
8.2.17 TIMEOUTS WAIT- RELEASE ............................................................................................. 101
8.3 C ONFIGURAÇÕES G LOBAIS DE SIP............................................................................................ 101

8.3.1 SIP - UA ............................................................................................................................. 102
8.3.2 AUTHENTICATION .......................................................................................................... 103
8.3.3 DTMF - RELAY .................................................................................................................. 104
8.3.4 LOCAL SIP PORT ............................................................................................................. 104
8.3.5 IP QOS DSCP .................................................................................................................... 105
8.3.6 MOH ................................................................................................................................. 106
8.3.7 NAT .................................................................................................................................. 107
8.3.8 PARKING KEY ................................................................................................................. 108
8.3.9 PARKING ROOM .............................................................................................................. 109
8.3.10 PARKING TIMEOUT ......................................................................................................... 109
8.3.11 REGISTRAR ..................................................................................................................... 110
8.3.12 SIP - SERVER ..................................................................................................................... 111
8.3.13 SRV .................................................................................................................................. 112
8.3.14 TIMERS ............................................................................................................................ 113
8.3.15 TIMER .............................................................................................................................. 114
8.3.16 TRANSFER ATTENDED ................................................................................................... 114

8.3.17 TRANSFER BLIND ........................................................................................................... 115
8.3.18 DISCONNECT KEY .......................................................................................................... 116
8.3.19 TRANSPORT .................................................................................................................... 117

8.3.20 VAD .................................................................................................................................. 118
8.3.21 REALM ............................................................................................................................. 118
8.4 C ONFIGURAÇÕES DE PARÂMETROS VOIP .................................................................................. 119

8.4.1 VOICE SERVICE VOIP ..................................................................................................... 119
8.4.2 FAX PROTOCOL ............................................................................................................... 120
8.4.3 MODEM PROTOCOL ........................................................................................................ 120
8.4.4 RTP .................................................................................................................................. 120
8
8.4.5 HOLD ............................................................................................................................... 121
8.4.6 KEEPALIVE ...................................................................................................................... 121
8.4.7 TIMEOUT ......................................................................................................................... 122
8.4.8 SIP .................................................................................................................................... 122
8.4.9 BLOCK ............................................................................................................................. 123
8.5 SHOW SIP - UA ................................................................................................................................ 124
8.5.1 SHOW SIP - UA REGISTER STATUS .................................................................................. 124

8.5.2 SHOW SIP - UA STATUS .................................................................................................... 124
8.5.3 SHOW SIP - UA TIMER ...................................................................................................... 125
8.5.4 DEBUG SIP ....................................................................................................................... 125
8.6 P LANOS DE D ISCAGEM ................................................................................................................ 126

8.7 C ONFIGURAÇÃO DE P LANOS DE D ISCAGEM ............................................................................. 128
8.7.1 DIAL - PEER VOICE ........................................................................................................... 128
8.8 C ONFIGURAÇÃO DE D IAL P EER POTS ...................................................................................... 129

8.8.1 AUTHENTICATION .......................................................................................................... 129
8.8.2 CALL - DISCONNECT ........................................................................................................ 130
8.8.3 CALL - PARKING ............................................................................................................... 130
8.8.4 CALL - TRANSFER ............................................................................................................ 131
8.8.5 DESTINATION - PATTERN ................................................................................................. 131
8.8.6 PORT ................................................................................................................................ 132
8.8.7 PREFIX ............................................................................................................................. 133
8.8.8 REGISTER ........................................................................................................................ 134
8.8.9 SHUTDOWN ..................................................................................................................... 134
8.8.10 VOICE - CLASS .................................................................................................................. 135
8.9 C ONFIGURAÇÃO DE D IAL P EER VOIP ........................................................................................ 135

8.9.1 AUTHENTICATION .......................................................................................................... 136
8.9.2 CODEC ............................................................................................................................. 137
8.9.3 CALL - DISCONNECT ........................................................................................................ 137
8.9.4 CALL - PARKING ............................................................................................................... 138
8.9.5 CALL - TRANSFER ............................................................................................................ 139
9
8.9.6 CONTEXT ........................................................................................................................ 139

8.9.7 DESTINATION - PATTERN ................................................................................................. 140
8.9.8 PREFIX ............................................................................................................................. 140
8.9.9 SESSION PROTOCOL ....................................................................................................... 141
8.9.10 SESSION TARGET ............................................................................................................ 142
8.9.11 SESSION TRANSPORT ..................................................................................................... 142
8.9.12 SHUTDOWN ..................................................................................................................... 143
8.9.13 VOICE - CLASS CODEC ..................................................................................................... 143
8.9.14 VOICE - CLASS SIP ........................................................................................................... 144
8.9.15 VAD .................................................................................................................................. 145
8.10 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE FAX .................................................................................. 145
8.10.1 FAX PROTOCOL PASS - THROUGH ................................................................................... 145
8.10.2 FAX PROTOCOL T 38 ....................................................................................................... 146
8.11 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE M ODEM ............................................................................ 147
8.11.1 MODEM PROTOCOL PASS - THROUGH ............................................................................. 147
9 PROTOCOLO ARP................................................................................................................................. 148

9.1 C OMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO P ROTOCOLO ARP ........................................................... 148
9.1.1 ARP .................................................................................................................................. 148
9.1.2 SHOW ARP ....................................................................................................................... 148
9.1.3 CLEAR ARP ..................................................................................................................... 149
10 PROTOCOLO NDP................................................................................................................................. 150

10.1 C OMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO P ROTOCOLO NDP ........................................................... 150
10.1.1 SHOW NEIGHBORS .......................................................................................................... 150
10.1.2 CLEAR NEIGHBORS ........................................................................................................ 150
11 PROTOCOLOS DE REDE..................................................................................................................... 152

11.1 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE ROTAS E STÁTICAS .......................................................... 152
11.1.1 IP ROUTE ......................................................................................................................... 152
11.1.2 IP ROUTE DEFAULT ......................................................................................................... 153
11.1.3 IP ROUTING ..................................................................................................................... 154
11.1.4 IPV 6 ROUTE .................................................................................................................... 154
11.1.5 IPV 6 ROUTING ................................................................................................................ 155
11.1.6 SHOW IP FORWARDING .................................................................................................. 155
11.1.7 SHOW IP ROUTE .............................................................................................................. 155
11.1.8 SHOW IPV 6 FORWARDING .............................................................................................. 156
11.1.9 SHOW IPV 6 ROUTE ......................................................................................................... 156
10
12 POLÍTICAS DE ACESSO ..................................................................................................................... 158

12.1 C ONFIGURAÇÃO DE P OLÍTICAS DE ACESSO ............................................................................. 158
12.1.1 ACCESS - POLICY ............................................................................................................. 158
12.1.2 IP | IPV 6 ACCESS - LIST ................................................................................................... 158
12.1.3 IP | IPV 6 ACCESS - GROUP ............................................................................................... 159
12.1.4 SHOW ACCESS - LISTS ..................................................................................................... 160

12.2 C ONFIGURAÇÃO DE C ONJUNTOS DE R EGRAS DE ACESSO ...................................................... 161
12.2.1 NO .................................................................................................................................... 161
12.2.2 SHOW ............................................................................................................................... 161
12.2.3 <0-255> | IP | IPV 6 | TCP | UDP ..................................................................................... 162

12.2.4 MAC | DST- MAC .............................................................................................................. 163
12.2.5 VLAN | INNER - VLAN ...................................................................................................... 164
12.2.6 COS | INNER - COS ............................................................................................................ 164
13 NTP ........................................................................................................................................................... 165

13.1 C OMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DE SNTP ............................................................................... 165
13.1.1 SNTP ................................................................................................................................ 165
13.2 C OMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DE NTP .................................................................................. 165

13.2.1 NTP SERVER .................................................................................................................... 166
13.2.2 NTP PEER ........................................................................................................................ 166

13.2.3 NTP AUTHENTICATE ....................................................................................................... 167
13.2.4 NTP AUTHENTICATION - KEY .......................................................................................... 168
13.2.5 NTP TRUSTED - KEY ......................................................................................................... 168
13.2.6 NTP UPDATE - CALENDAR ............................................................................................... 169
13.2.7 NTP RESTRICT ................................................................................................................ 170

13.2.8 NTP DISABLE .................................................................................................................. 170
13.2.9 NTP BROADCAST ............................................................................................................ 171
13.2.10 SHOW NTP KEYS ............................................................................................................. 171
13.2.11 SHOW NTP ASSOCIATIONS ............................................................................................. 172
11
14 PROTOCOLO RIP .................................................................................................................................. 173

14.1 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DO P ROTOCOLO RIP ............................................................ 173
14.1.1 ROUTER RIP .................................................................................................................... 173
14.1.2 DEBUG RIP ...................................................................................................................... 174
14.1.3 DEFAULT- INFORMATION ORIGINATE ............................................................................ 174
14.1.4 DEFAULT- METRIC ........................................................................................................... 175
14.1.5 DISTANCE ........................................................................................................................ 176
14.1.6 IP RIP AUTHENTICATION ............................................................................................... 176

14.1.7 IP RIP RECEIVE VERSION ............................................................................................... 177
14.1.8 IP RIP SEND VERSION ..................................................................................................... 178
14.1.9 IP RIP SPLIT- HORIZON ................................................................................................... 178

14.1.10 KEY CHAIN ..................................................................................................................... 179
14.1.11 KEY .................................................................................................................................. 180
14.1.12 KEY- STRING .................................................................................................................... 180
14.1.13 NEIGHBOR ....................................................................................................................... 181
14.1.14 NETWORK ....................................................................................................................... 181

14.1.15 PASSIVE - INTERFACE ...................................................................................................... 182
14.1.16 REDISTRIBUTE ................................................................................................................ 183
14.1.17 ROUTE ............................................................................................................................. 183
14.1.18 SHOW IP RIP .................................................................................................................... 184
14.1.19 TIMERS BASIC ................................................................................................................ 185

14.1.20 VERSION ......................................................................................................................... 186
15 PROTOCOLO RIPNG ............................................................................................................................ 188

15.1 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DO P ROTOCOLO RIP NG ....................................................... 188
15.1.1 ROUTER RIPNG ............................................................................................................... 188
15.1.2 AGGREGATE - ADDRESS .................................................................................................. 188

15.1.3 DEBUG RIPNG ................................................................................................................. 189
15.1.5 DEFAULT- METRIC ........................................................................................................... 190
15.1.6 IPV 6 RIPNG SPLIT- HORIZON .......................................................................................... 191
15.1.7 NETWORK ....................................................................................................................... 191

15.1.9 REDISTRIBUTE ................................................................................................................ 192
15.1.10 ROUTE ............................................................................................................................. 193
15.1.11 TIMERS BASIC ................................................................................................................ 194
12
16 PROTOCOLO OSPF............................................................................................................................... 195

16.1 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE OSPF ............................................................................... 195
16.1.1 ROUTER OSPF ................................................................................................................. 196
16.1.2 AREA AUTHENTICATION ................................................................................................ 196
16.1.3 AREA DEFAULT- COST ..................................................................................................... 197
16.1.4 AREA RANGE .................................................................................................................. 198
16.1.5 AREA STUB ..................................................................................................................... 199
16.1.6 AREA VIRTUAL - LINK ..................................................................................................... 199
16.1.7 AUTO - COST ..................................................................................................................... 200
16.1.8 CAPABILITY OPAQUE ..................................................................................................... 201
16.1.9 COMPATIBLE ................................................................................................................... 201
16.1.10 DEBUG OSPF ................................................................................................................... 202
16.1.12 DEFAULT- METRIC ........................................................................................................... 203
16.1.13 DISTANCE ........................................................................................................................ 203
16.1.14 DISTANCE OSPF .............................................................................................................. 204
16.1.15 IP OSPF AUTHENTICATION ............................................................................................. 204
16.1.16 IP OSPF AUTHENTICATION - KEY .................................................................................... 205
16.1.17 IP OSPF COST .................................................................................................................. 205
16.1.18 IP OSPF DEAD - INTERVAL ............................................................................................... 206
16.1.19 IP OSPF HELLO - INTERVAL ............................................................................................. 206
16.1.20 IP OSPF MESSAGE - DIGEST- KEY .................................................................................... 207

16.1.21 IP OSPF NETWORK .......................................................................................................... 207
16.1.22 IP OSPF PRIORITY ........................................................................................................... 208
16.1.23 IP OSPF RETRANSMIT- INTERVAL ................................................................................... 209
16.1.24 IP OSPF TRANSMIT- DELAY ............................................................................................ 209

16.1.25 NEIGHBOR ....................................................................................................................... 210
16.1.26 NETWORK ....................................................................................................................... 210

16.1.27 OSPF ABR - TYPE .............................................................................................................. 211
16.1.28 OSPF RFC 1583 COMPATIBILITY ..................................................................................... 211
13
16.1.29 OSPF ROUTER - ID ............................................................................................................ 212
16.1.31 REDISTRIBUTE ................................................................................................................ 213
16.1.32 REFRESH TIMER ............................................................................................................. 213
16.1.33 ROUTER - ID ...................................................................................................................... 214
16.1.34 SHOW IP OSPF ................................................................................................................. 214
16.1.35 SHOW IP OSPF DATABASE .............................................................................................. 215
16.1.36 SHOW IP OSPF INTERFACE ............................................................................................. 216
16.1.37 SHOW IP OSPF NEIGHBOR .............................................................................................. 217
16.1.38 SHOW IP OSPF ROUTE .................................................................................................... 217

16.1.39 TIMERS SPF ..................................................................................................................... 218
17 PROTOCOLO OSPF V 3 .......................................................................................................................... 219

17.1 C OMANDOS DE D EPURAÇÃO DE OSPF V 3................................................................................. 219
17.1.1 DEBUG OSPFV 3............................................................................................................... 219
17.1.2 SHOW IPV 6 OSPFV 3........................................................................................................ 219
17.1.3 SHOW IPV 6 OSPFV 3 AREA ............................................................................................. 220
17.1.4 SHOW IPV 6 OSPFV 3 BORDER - ROUTERS ....................................................................... 220
17.1.5 SHOW IPV 6 OSPFV 3 DATABASE ..................................................................................... 221
17.1.6 SHOW IPV 6 OSPFV 3 INTERFACE .................................................................................... 221
17.1.7 SHOW IPV 6 OSPFV 3 LINKSTATE .................................................................................... 222
17.1.8 SHOW IPV 6 OSPFV 3 NEIGHBOR .................................................................................... 222

17.1.9 SHOW IPV 6 OSPFV 3 REDISTRIBUTE ............................................................................. 223
17.1.10 SHOW IPV 6 OSPFV 3 ROUTE ........................................................................................... 223
17.1.11 SHOW IPV 6 OSPFV 3 SIMULATE ..................................................................................... 223
17.1.12 SHOW IPV 6 OSPFV 3 SPF TREE ....................................................................................... 224
17.2 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE OSPF V 3 .......................................................................... 224

17.2.1 ROUTER OSPFV 3............................................................................................................. 225
17.2.2 AREA EXPORT- LIST ........................................................................................................ 225
17.2.3 AREA FILTER - LIST .......................................................................................................... 226
17.2.4 AREA IMPORT- LIST ........................................................................................................ 227
14
17.2.5 AREA RANGE .................................................................................................................. 227

17.2.6 INTERFACE ...................................................................................................................... 228
17.2.7 REDISTRIBUTE ................................................................................................................ 228
17.2.8 ROUTER - ID ...................................................................................................................... 229
17.2.9 IPV 6 OSPFV 3 ADVERTISE PREFIX - LIST ........................................................................ 230
17.2.10 IPV 6 OSPFV 3 COST ......................................................................................................... 230
17.2.11 IPV 6 OSPFV 3 DEAD - INTERVAL ...................................................................................... 231
17.2.12 IPV 6 OSPFV 3 HELLO - INTERVAL .................................................................................... 231
17.2.13 IPV 6 OSPFV 3 IFMTU ....................................................................................................... 232
17.2.14 IPV 6 OSPFV 3 INSTANCE - ID ........................................................................................... 232
17.2.15 IPV 6 OSPFV 3 MTU - IGNORE ........................................................................................... 233
17.2.16 IPV 6 OSPFV 3 PASSIVE .................................................................................................... 233
17.2.17 IPV 6 OSPFV 3 PRIORITY ................................................................................................. 233
17.2.18 IPV 6 OSPFV 3 RETRANSMIT- INTERVAL ......................................................................... 234
17.2.19 IPV 6 OSPFV 3 TRANSMIT- DELAY ................................................................................... 234
18 PPPOE....................................................................................................................................................... 236
18.1 C ONFIGURAÇÃO DE INTERFACES PPPOE.................................................................................. 236
18.1.1 PPPOE .............................................................................................................................. 236
19 PROTOCOLO PPP .................................................................................................................................. 237

19.1 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE PPP .................................................................................. 237
19.1.1 DEBUG CHAT ................................................................................................................... 237
19.1.2 DEBUG PPP ...................................................................................................................... 237
19.1.3 IP ADDRESS NEGOTIATED .............................................................................................. 238
19.1.4 MRU ................................................................................................................................. 238
19.1.5 PPP AUTHENTICATION CHAP ......................................................................................... 239
19.1.6 PPP AUTHENTICATION MS - CHAP .................................................................................. 239
19.1.7 PPP AUTHENTICATION PAP ............................................................................................ 240
19.1.8 PPP IPCP DEFAULT- ROUTE ............................................................................................. 240
19.1.9 PPP IPCP DNS - REQUEST ................................................................................................. 241
19.1.10 PPP KEEPALIVE ............................................................................................................... 241
19.1.11 PPP MAX - BAD - AUTH ...................................................................................................... 242
19.1.12 PPP MAX - CONFIGURE .................................................................................................... 242
19.1.13 PPP MAX - FAILURE .......................................................................................................... 243
19.1.14 PPP MAX - TERMINATE .................................................................................................... 243
19.1.15 PPP PASSWORD ............................................................................................................... 244
19.1.16 PPP TIMEOUT AUTHENTICATION................................................................................... 244
19.1.17 PPP TIMEOUT RETRY ...................................................................................................... 245
19.1.18 PPP USERNAME ............................................................................................................... 245
15
20 IPIP/GRE.................................................................................................................................................. 246
20.1 C ONFIGURAÇÃO DE T ÚNEL IPIP/GRE...................................................................................... 246
20.1.1 KEEPALIVE ...................................................................................................................... 246
20.1.2 TUNNEL CHECKSUM ...................................................................................................... 247

20.1.3 TUNNEL DESTINATION ................................................................................................... 247
20.1.4 TUNNEL KEY ................................................................................................................... 248
20.1.5 TUNNEL MODE ................................................................................................................ 249
20.1.6 TUNNEL PATH - MTU - DISCOVERY ................................................................................... 249
20.1.7 TUNNEL SEQUENCE - DATAGRAMS ................................................................................. 250
20.1.8 TUNNEL SOURCE ............................................................................................................ 250
20.1.9 TUNNEL TTL ................................................................................................................... 251
21 SNMP ........................................................................................................................................................ 252

21.1 C OMANDOS DO SNMP ................................................................................................................ 252
21.1.1 DEBUG SNMP .................................................................................................................. 252
21.1.2 SNMP - SERVER COMMUNITY .......................................................................................... 252
21.1.3 SNMP - SERVER CONTACT ............................................................................................... 253

21.1.4 SNMP - SERVER ENABLE TRAPS ...................................................................................... 254
21.1.5 SNMP - SERVER GROUP .................................................................................................... 254
21.1.6 SNMP - SERVER HOST ...................................................................................................... 255
21.1.7 SNMP - SERVER LISTENING ............................................................................................. 255
21.1.8 SNMP - SERVER LOCATION .............................................................................................. 256
21.1.9 SNMP - SERVER USER ....................................................................................................... 256
21.1.10 SNMP - SERVER VIEW ...................................................................................................... 257
21.1.11 SNMP - SERVER TRAPSERVICE ........................................................................................ 257
21.1.12 SNMP - SERVER TRAP - SOURCE ....................................................................................... 258
21.1.13 SHOW SNMP .................................................................................................................... 258
22 FTP-MIB .................................................................................................................................................. 260

22.1 C OMANDOS DO S ERVIDOR DE FTP-MIB .................................................................................. 260
22.1.1 IP FTP - MIB SERVER ........................................................................................................ 260
16
23 NAT ........................................................................................................................................................... 261

23.1 C OMANDOS DO NAT ................................................................................................................... 261
23.1.1 NAT .................................................................................................................................. 261
23.1.2 NAT- RULE ........................................................................................................................ 262
23.1.3 SHOW NAT- RULES ........................................................................................................... 263
24 DHCP ........................................................................................................................................................ 265

24.1 C OMANDOS DE DHCP................................................................................................................. 265
24.1.1 DEBUG DHCP .................................................................................................................. 265
24.1.2 IP ( V 6) DHCP POOL ......................................................................................................... 265
24.1.3 DEFAULT- ROUTER .......................................................................................................... 266

24.1.4 DNS - SERVER ................................................................................................................... 266
24.1.5 DOMAIN - NAME ............................................................................................................... 267
24.1.6 LEASE .............................................................................................................................. 267
24.1.7 NETBIOS - DD - SERVER ..................................................................................................... 268
24.1.8 NETBIOS - NAME - SERVER ............................................................................................... 268

24.1.9 NETBIOS - NODE - TYPE .................................................................................................... 269
24.1.10 NETWORK ....................................................................................................................... 269

24.1.11 PREFIX - DELEGATION ..................................................................................................... 270
24.1.12 IP ( V 6) DHCP SERVER ..................................................................................................... 270
24.1.13 IP DHCP SERVER ............................................................................................................. 271
24.1.14 IP DHCP RELAY ............................................................................................................... 272
17
Lista de Tabelas
1 Métodos de Acesso para Brasil e América Latina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2 Modo de Comando Usuário Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3 Modo de Comando Usuário Privilegiado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4 Modo de Comando Configuração Global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5 Modo de Comando Configuração Interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
6 Métodos de comutação entre os modos de comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
7 Construção do Plano de Discagem para Matriz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
8 Construção do Plano de Discagem para Filial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
18
Lista de Figuras
1 Infraestrutura VOIP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
19
1 APRESENTAÇÃO
1.1 Descrição do Produto
A família Fiberlink 1000 / 2000 / 4000 Series apresenta uma solução dinâmica e versátil para redes que neces-
sitem de serviços com ultra velocidade, dotados de interfaces ópticas e elétricas GbE.
Os equipamentos Fiberlink 1000 / 2000 / 4000 Series são CPEs ONTs (Optical Network Terminal) para apli-
cações FTTH que empregam a tecnologia GPON (Gigabit Passive Optical Network).
Os ONTs possuem terminação de rede óptica para redes passivas do tipo GPON, destinados a aplicações de
acesso ethernet de ultra banda larga, operando na camada 2, oferecendo uma taxa efetiva de dados de até
1 Gbit/s. Conta com modelos para aplicações residenciais, aplicações corporativas e uma ampla gama de
interfaces para provimento de diversos serviços, incluindo interfaces para conexões a redes legadas.
Estas mesmas terminações para a rede óptica podem ser usadas para redes ativas (Active Ethernet), sendo os
dois modos (GPON e AE) mutuamente excludentes (a terminação não pode estar nos dois modos ao mesmo
tempo).
A família Fiberlink 1000 / 2000 / 4000 Series traz uma nova proposta ao mercado de telecomunicações, ofere-
cendo produtos de alta tecnologia em fibra óptica, que suporta uma vasta gama de aplicações e serviços.
20
2 CONFIGURAÇÃO VIA CLI
2.1 Introdução
Este capítulo tem por objetivo servir de auxílio na operação e configuração do Fiberlink 1000 / 2000 / 4000
Seriesvia console de Interface de Linhas de Comando (CLI - Command Line Interface).
2.2 Conectando a CLI
2.2.1 Conectando via Telnet
Para operar via Telnet, é necessário configurar um computador para acessar o equipamento através do endereço
IP da interface bridge0. Por padrão, o sistema vem pré-configurado com o telnet habilitado. Caso a configuração
de fábrica seja alterada ou removida, para que o telnet opere, deve-se utilizar o comando “ip telnet server”.
Para acessar a CLI via Telnet, primeiramente é preciso que o equipamento esteja conectado à rede local e com
um endereço IP pertencente a esta rede. Supondo que as conexões físicas para o acesso do equipamento à rede
estejam corretas, basta executar o comando:
telnet ip_do_equipamento
Onde ip_do_equipamento é o endereço IP na rede local. Considerando-se a configuração de fábrica do equipa-

mento e que o acesso se dará via interface bridge0, o comando seria:
telnet 192.168.1.1
Considerando-se a configuração de fábrica do equipamento e que o acesso se dará via gerência in-band, o
comando seria:
telnet 192.168.2.1
2.2.2 Login
Se a conexão via console ou Telnet for realizada com êxito, informações de autoteste serão exibidas.
Após isto, é necessário pressionar ENTER, para que sejam solicitados o usuário e senha de acesso. Se o usuário
for do tipo viewer, ele entrará no sistema no modo de usuário comum, tendo somente acesso à visualização das
configurações do equipamento, sendo exibido o prompt de comando (ex: Parks>). Senão, sendo um usuário do
tipo privileged, o acesso ao equipamento ocorrerá no modo usuário privilegiado, assim permitindo alterar as
configurações do equipamento e será exibido o prompt de comando (ex: Parks#).
21
2.3 Descrição da CLI (Interface por Linha de Comando)
Os produtos da família Fiberlink 1000 / 2000 / 4000 Series fornecem ao usuário uma interface por linha de
comando. Esta interface contém um conjunto de comandos de configuração através dos quais o usuário pode
configurar e gerenciar o equipamento. Ela tem as seguintes características:
• Configuração através da interface console.

• Configuração utilizando Telnet.
• Proteção hierárquica dos comandos de configuração. Somente usuários privilegiados (#) podem configu-
rar e gerenciar o equipamento. Usuários não autorizados (>) são impedidos de acessar o equipamento.
• É possível que os usuários digitem o ponto de interrogação (?) em qualquer momento da digitação no
console para requisitar ajuda.
• Fornece informações detalhadas de depuração para diagnóstico de falhas na rede.
• Permite utilizar o comando Telnet para acessar e gerenciar outros equipamentos.
• O interpretador de comandos procura por palavras chaves utilizando o método “incomplete matching”
através da tecla TAB, permitindo que comandos que não foram totalmente digitados sejam completados.
A interpretação será feita quando as palavras-chave, sem conflitos, forem inseridas. Por exemplo: “sh”
+TAB para o comando “show”.
• Possibilita que sejam inseridos, de modo prático, “scripts” de configuração que facilitam a configuração
dos equipamentos, principalmente as ONUs.
Para que os usuários possam facilmente controlar o equipamento, todos os comandos foram divididos em
grupos, e cada grupo corresponde a uma modalidade. Deve-se usar determinados comandos para comutar entre
diferentes modalidades de configuração.
2.4 Modos de Comando
As principais características e funções dos principais modos de comando da CLI são apresentados a seguir.
2.4.1 Usuário Comum
Este modo fornece as informações de estatísticas e de estado simplificadas do equipamento.
Tabela 2: Modo de Comando Usuário Comum
Prompt Comando de acesso Comando de saída

Ative a conexão com o equipa-
Parks> exit
mento para entrar no modo
22
Tabela 3: Modo de Comando Usuário Privilegiado

No Modo de Usuário Co- disable - para retornar ao Modo de Usuário Co-
Parks>
mum, digite:enable mum. exit - para desconectar o equipamento
2.4.2 Usuário Privilegiado
Fornece todas as informações estatísticas e de estado do equipamento, além de permitir a gerência do sistema.
2.4.3 Configuração Global
Este modo define a configuração de parâmetros globais.
Tabela 4: Modo de Comando Configuração Global

No Modo de Usuário Co-
exit - para retornar ao Modo de Usuário Privilegi-
Parks> mum, digite:configure ter-
ado.
minal
2.4.4 Configuração de Interfaces
Configuração de parâmetros das interfaces.
Tabela 5: Modo de Comando Configuração Interfaces

Parks(config-if)# No Modo de Configuração Global, digite: exit - para retornar ao Modo de
Interface bridge0 Configuração Global.
23
2.4.5 Comutação entre os modos de comando
Para comutar entre os diversos modos de comando siga o procedimento descrito na tabela a seguir.
Tabela 6: Métodos de comutação entre os modos de comando
ORIGEM Modo de Modo de Modo de Modo de

Usuário Usuário Configuração Configuração
DESTINO Comum Privilegiado Global de Interfaces
Modo de
Usuário de exit exit
Acesso
Modo de
Usuário disable
Comum
Modo de
Usuário exit
Privilegiado
Modo de
Configuração exit
Global
24
3 COMANDOS BÁSICOS DO SISTEMA

Nesta seção do manual são descritos os comandos básicos do equipamento.
3.1 Comandos Relacionados à Linha de Comando

• configure terminal
• disable
• enable
• end
• exit
• firmware
• terminal length
• terminal timeout
3.1.1 configure terminal

Este comando é utilizado para entrar no modo de configuração global (global configuration mode) a partir do
modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
configure terminal
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Parks# configure terminal
Parks(config)#
Comando(s) relacionado(s)
exit
end
3.1.2 disable
O comando disable é utilizado para sair do modo de usuário privilegiado (privileged user mode) e retornar ao
modo de usuário comum (common user mode).
disable
25
Modo(s) do comando
Orientações
É aconselhado executar o comando disable ou o comando exit antes que um usuário que esteja operando no
modo privilegiado se afaste do terminal. Isso é uma medida de segurança para que o sistema retorne ao modo
comum e evite que outros usuários não autorizados tenham acesso a comandos restritos. Existe um segundo
controle de segurança que é executado por estouro de tempo (timeout) que garante que, após o tempo determi-
nado na configuração do sistema, o mesmo irá automaticamente encerrar a sessão.
Exemplo
Parks# disable
Parks>
enable
exit
terminal timeout
3.1.3 enable
O comando enable é utilizado para entrar no modo de usuário privilegiado (privileged user mode) a partir do
modo de usuário comum (common user mode).
enable
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Exemplo
Parks> enable
Password:
Parks#
26
disable
enable password
exit
3.1.4 end
O comando end é utilizado para retornar diretamente ao modo de usuário privilegiado (privileged user mode) a
partir de outro modo de configuração superior.
end
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode);
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode);
Modo de configuração de protocolos de roteamento (route protocol configuration mode);
Modo de configuração do terminal virtual (vty configuration mode);
Modo de configuração de cadeias de chaves (key chain configuration mode);
Exemplo
Parks(config-if)# end
Parks#
configure terminal
exit
interface
router
key chain
3.1.5 exit
O comando exit é utilizado para retornar ao modo imediatamente inferior ao modo atual. Se for executado no
modo de usuário comum (common user mode) ou no modo de usuário privilegiado (privileged user mode), a
sessão será encerrada.
exit
27
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode);
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode);
Modo de configuração de protocolos de roteamento (route protocol configuration mode);
Modo de configuração do terminal virtual (vty configuration mode);
Modo de configuração de cadeias de chaves (key chain configuration mode);
Orientações
Todos os comandos podem ser classificados em três níveis. Segue uma relação dos três níveis partindo do mais
baixo.
• Modos de usuário:
– comum (common user mode);
– privilegiado (privileged user mode);
• Modo de configuração global (global configuration mode);
• Modos de configuração:
– de interfaces (interface configuration mode);
– de protocolos de roteamento (route protocol configuration mode);
– do terminal virtual (vty configuration mode);
– de cadeias de chaves (key chain configuration mode);
Exemplo
Parks(config-if)# exit
Parks(config)#
configure terminal
exit
interface
router
key chain
3.1.6 firmware
Prepara o sistema para atualização de firmware.
28
firmware { cancel | upgrade <filename>| save <expansion>}
show firmware
Modo(s) do comando
Orientações
AVISO: Este comando deve ser executado apenas pelo encarregado de fazer a manutenção do equipamento e
estritamente após recomendação do fabricante.
O comando firmware upgrade coloca o equipamento em estado de atualização e habilita o FTP para o upload
do firmware, mesmo estando neste modo o equipamento continua a operar normalmente.
É possível também fazer atualização de firmware de modo ativo onde o equipamento faz o download do
firmware via um protocolo suportando proxy e autenticação de usuário. Note que para poder ultilizar este modo
é necessário configurar o equipamento para buscar o firmware de um determinado local usando a configuração:
Parks(config)# ip firmware 192.168.1.1 <usuario> <senha>
Para começar o download ou para habilitar o servidor FTP para envio do firmware use o seguinte comando:
Parks# firmware upgrade [nome_do_arquivo.dwn]
O parâmetro “nome_do_arquivo.dwn” só é utilizado quando estamos usando o modo de atualização ativo.

Durante o download do firmware podemos averiguar o estado da operação pelo comando:
Parks# show firmware
O comando firmware save é utilizado para gravar, em memória Flash, o firmware recebido pelo FTP.
É possível também realizar atualizações de firmware via gerenciamento SNMP.
Existe também a possibilidade de abortar uma atualização de firmware, porém esta operação não é recomen-
dada, para abortar o processo de atualização coloque na variável AdminState o valor ’0’ (zero), isto fará com
que o agente cancele o download ou upload, porém se já estiver ocorrendo a gravação não terá como fazer este
cancelamento.
Para sair do estado de erro cancele o upgrade passando o valor ’0’ (zero) para o AdminState via gerente SNMP
ou inicie uma nova sessão de atualização de firmware.
Exemplo
Parks# firmware upgrade
% firmware upload activated.
29
Parks# firmware upgrade arquivo.bin

% Download started.
3.1.7 terminal length

O comando terminal define o número de linhas da tela exibidas no terminal (para o comando show).
terminal length <0-512>
Especificação do(s) Parâmetro(s)

length <0-512> Define o número de linhas que serão exibidas no terminal, numa faixa que varia de 0 a 512. Se
for definido 0 (zero), as linhas serão exibidas sem interrupção.
Padrão
Por padrão, o valor de length é 2.
Modo(s) do comando
Orientações
É importante definir o parâmetro length de forma correta para garantir a visualização correta do retorno do
comando show. Em alguns casos este comando retorna uma grande quantidade de dados, podendo gerar mais
de uma tela para serem exibidos e, conseqüentemente, se o número de linhas definido for maior que o número
de linhas na tela do terminal então parte da informação será perdida.
Exemplo
Parks# terminal length 22
3.1.8 terminal timeout

O comando terminal define o número de linhas da tela exibidas no terminal (quando se executa o comando
show) e qual o tempo de estouro (timeout) da seção de configuração via terminal.
terminal timeout <minutes> [<seconds>]
30

timeout Define o tempo ocioso, em minutos e segundos, permitido antes da seção ser encerrada pelo sistema;
os parâmetros <minutes> e <seconds> podem variar de 0 a 99999. Se ambos os parâmetros forem zero, não
ocorre o timeout da seção.
Padrão
Por padrão, o valor de timeout é 5 minutos.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Deve-se escolher valores adequados para o parâmetro timeout para que, caso o administrador do equipamento
esqueça o mesmo no modo de configuração, o sistema encerre esta seção depois do tempo determinado. Isso
dificulta o acesso de usuários não autorizados aos modos de configuração, proporcionando maior segurança ao
sistema. Cabe salientar que o uso da configuração terminal timeout 0 0 pode representar risco do produto ficar
sujeito a ataques, devendo seu uso ser evitado e somente aplicado em casos excepcionais.
Exemplo
Parks(config)# terminal timeout 10 0
3.2 Comandos de Configuração de Banners

• banner exec
• banner incoming
• banner motd
3.2.1 banner exec

Habilita ou desabilita a mensagem a ser mostrada após o login local.
[no] banner exec <mensagem>

<mensagem> Mensagem a ser mostrada após o login local.
31
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# banner exec YOU ARE LOGGED IN
banner incoming
banner motd
3.2.2 banner incoming

Habilita ou desabilita a mensagem a ser mostrada após o login remoto.
[no] banner incoming <mensagem>

<mensagem> Mensagem a ser mostrada após o login remoto.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# banner incoming YOU ARE LOGGED IN
banner exec
banner motd
3.2.3 banner motd

Habilita ou desabilita a mensagem a ser mostrada antes do login (local ou remoto).
[no] banner motd <line>
32

<mensagem> Mensagem a ser mostrada antes do login.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# banner motd WELCOME
banner exec
banner incoming
3.3 Comandos de Gerência de Arquivos de Configuração

• copy
• erase startup-config
• show running-config
• show startup-config
• show previous-config
3.3.1 copy
Armazena ou carrega uma configuração no equipamento.
copy <source-config> <dest-config>

<source-config> É a configuração de origem que será armazenada ou carregada. Há 3 locais de referência de
configurações que podem ser usadas como parâmetro: a atual, que se encontra em execução (running-config),
a armazenada em Flash (startup-config) e a armazenadas em um arquivo em um servidor ftp (url).
<dest-config> É a configuração de destino na qual será armazenada ou carregada a configuração de origem. Há
3 opções de parâmetros de destino: o running-config, o startup-config e o caminho em um servidor ftp (url).
Quando se utilizar um servidor ftp, os formatos possíveis são os seguintes:
Usuário ftp anônimo:
copy ftp://<ip do servidor>/<caminho do arquivo no servidor> unning-config
copy running-config ftp://<ip do servidor>/<caminho do arquivo no servidor>
33
Usuário ftp:
copy ftp://<ip do servidor>/<caminho do arquivo no servidor> running-config <usuário> <senha>
copy running-config ftp://<ip do servidor>/<caminho do arquivo no servidor> <usuário> <senha>
Modo(s) do comando
Orientações
A opção running-config se refere à configuração em uso do equipamento.
O startup-config contém a configuração de carga do sistema, carregada durante a inicialização do equipamento.
Para que as alterações feitas no running-config possam ser carregadas na próxima inicialização do equipamento
é necessário que o running-config seja salvo no startup-config através do comando copy running-config startup-
config.
Quando em modo system recover, o previous-config é uma copia do startup-config. Com isso se torna possível
retornar à configuração de carga anterior através do comando copy previous-config running-config.
Para usar uma URL ftp como origem ou destino, é preciso ter um servidor FTP configurado no ip desejado e
um usuário com permissões adequadas.
Exemplo
Parks# copy running-config startup-config
Building Configuration...
erase
show running-config
show startup-config
show previous-config
3.3.2 erase startup-config

Apaga o arquivo de configuração de carga do equipamento que está armazenado na memória Flash.
erase startup-config
Modo(s) do comando
34
Orientações
AVISO: Recomenda-se usar este comando somente com orientação do suporte técnico.
Casos de uso deste comando:
Após a atualização do software do equipamento pode ocorrer um erro de compatibilidade entre o arquivo de
configuração de carga armazenado na memória Flash e a nova versão do software. Neste caso, pode-se usar
o comando erase startup-config para apagar o arquivo antigo de configuração de carga. OBS: Este não é o
procedimento recomendado para este tipo de erro, visto que ele apagará a configuração do equipamento. Veja
o procedimento recomendado na parte do manual que trata da atualização do software do equipamento.
Quando o equipamento é usado em uma nova aplicação e o arquivo de configuração de carga não encontra os
requisitos para esta aplicação. Neste caso pode se querer apagar o arquivo de configuração de carga e resetar o
sistema.
Caso não haja um arquivo de configuração de carga na Flash quando o equipamento for ligado, o sistema será
inicializado com parâmetros padrão.
Exemplo
Parks# erase startup-config
show running-config
show startup-config
copy
3.3.3 show running-config

Exibe os parâmetros válidos da configuração atual do equipamento.
show running-config
Modo(s) do comando
Orientações
Após a configuração do equipamento, é interessante utilizar este comando para conferir e validar todas as
alterações feitas.
35
3.3.4 show startup-config

Exibe o arquivo de configuração armazenado na memória Flash. As configurações desse arquivo são utilizadas
na inicialização do equipamento.
show startup-config
Modo(s) do comando
Orientações
Caso ocorra algum erro na inicialização do equipamento, é recomendado verificar a configuração de carga
exibida pelo comando show startup-config a fim de corrigir o erro.
erase
show running-config
3.3.5 show previous-config

Quando em modo system recover, exibe a cópia de segurança do startup-config.
show previous-config
Modo(s) do comando
erase
show running-config
3.4 Comandos de Gerência do Sistema

• enable password
• hostname
• ip host
• ip domain-name
• ip name-server
36
• ipv6 host
• clear ip domain lookup cache
• show ip name-server status
• logging
• password
• reload
• show scheduler tasks
• no schedule task
• show cpu
• show inventory
• show logging
• clear logging
• show memory
• show processes
• show uptime
• show version
• copy tech-support
3.4.1 enable password

Define a senha de acesso ao modo de configuração privilegiado.
[no] enable password [ <encrypted-pass> | <password> ]

<encrypted-pass> Define a senha para acessar o equipamento, identificada pelo parâmetro <encrypted-pass>,
de modo que tal senha é criptografada na configuração do equipamento.
<password> Define a senha para acessar o equipamento, sendo que tal senha é armazenada em texto simples
na configuração do equipamento.
Padrão
Por padrão, nenhuma senha de acesso está definida.
Modo(s) do comando
37
Orientações
A definição de senhas de acesso ao equipamento tem como objetivo dificultar o acesso por parte de pessoas não
autorizadas. Se o comando enable password for executado sem argumentos, é preciso especificar a senha na
seqüência, conforme mostrado no exemplo a seguir.
Exemplo
Parks(config)# enable password
Please Enter Enable Password:
Confirm Enable Password:
Password changed.
enable
3.4.2 hostname
Atribui um nome ao equipamento.
[no] hostname <name>

<name> Define uma string de caracteres que será o nome do equipamento.
Padrão
Por padrão, o nome do equipamento é Parks.
Modo(s) do comando
Orientações
Alterar o nome do equipamento irá afetar a interface de linha do prompt de comandos. Se o nome do equipa-
mento for Parks, o prompt do modo de usuário privilegiado (privileged user mode) será Parks#.
38
Exemplo
Parks(config)# hostname Parks
Parks(config)#
3.4.3 ip host
Associa um nome a um endereço IP.
[no] ip host <name> <ip-address>

<name> Define o nome a ser associado com o endereço IP a ser especificado em seguida.
<ip-address> Especifica o endereço IP do equipamento em questão.
Padrão
Por padrão, não é feita nenhuma associação entre nome e IP.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)#ip host HOSTNAME 219.10.0.9
3.4.4 ip domain-name
Configura ou remove o nome do domínio a ser utilizado como default nos serviços de DHCP e de DNS.
ip domain-name NAME
no ip domain-name

NAME Nome do domínio a ser utilizado.
Padrão
Por padrão, não há nome de domínio configurado no equipamento.
39
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# ip domain-name parks.com.br
3.4.5 ip name-server
Configura o(s) servidor(es) DNS.
[no] ip name-server {<ipv4-address1> [<ipv4-address2>] [<ipv4-address3>] | <ipv6-address1>

[<ipv6-address2>] [<ipv6-address3>]}

<ipv4-address1>, <ipv4-address2> e <ipv4-address3>: Especificam os endereços IPv4 dos servidores DNS
remotos.
<ipv6-address1>, <ipv6-address2> e <ipv6-address3>: Especificam os endereços IPv6 dos servidores DNS
remotos.
Padrão
Por padrão, nenhum servidor DNS está configurado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# ip name-server 200.212.1.4
ip domain lookup
show ip dns
3.4.6 ipv6 host

Associa um nome a um endereço IPv6.
[no] ipv6 host <NAME> <X:X::X:X>
40

<NAME> Define o nome a ser associado com o endereço IPv6.
<X:X::X:X> Especifica o endereço IPv6 do equipamento em questão.
Padrão
Por padrão, não é feita nenhuma associação entre nome e IPv6.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# ipv6 host PARKS 2001:db8::1
3.4.7 clear ip domain lookup cache

Limpa a cache de associações entre nomes e endereços IP.
clear ip domain lookup cache
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS# clear ip domain lookup cache
3.4.8 show ip name-server status

Permite a visualização de status dos name-servers configurados.
show ip name-server status
Modo(s) do comando
41
Exemplo
PARKS# show ip name-server status
NAMESERVER TYPE
———————————————————
10.0.0.1 static
2001:db8::1 dynamic
3.4.9 logging
Define o destino para onde as mensagens de log serão encaminhadas.
logging { remote { <ip-address> } | terminal }

remote <ip-address> Seta o endereço IP do host remoto que receberá as mensagens de log.
terminal Define que as mensagens de log aparecerão no terminal.
Padrão
Por padrão, a função de logging não está habilitada.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# logging remote 154.43.13.17
3.4.10 password
Define a senha a ser utilizada para acessar o sistema.
[no] password [ 8 <encrypted-pass> | <password> ]

<encrypted-pass> Define a senha para acessar o sistema, identificada pelo parâmetro <encrypted-pass>, de
modo que tal senha é criptografada na configuração do equipamento.
<password> Define a senha para acessar o sistema, sendo que tal senha é armazenada em texto simples na
configuração do equipamento.
42
Padrão
Por padrão, não há senha definida.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# password 8 mypassword
3.4.11 reload
Reinicializa o equipamento.
reload
Modo(s) do comando
Orientações
Após a execução do comando reload, o usuário é questionado sobre o ato de salvar a configuração corrente.
Nisso, são oferecidas três opções, que devem ser selecionadas pela respectiva letra:
• configure terminal
• y – salva a configuração na memória Flash e então reinicializa o equipamento;
• n – o equipamento é reinicializado sem salvar a configuração;
• c – cancela a reinicialização.
Caso se queiram preservar as configurações realizadas, é importante que o arquivo de configuração atual
(running-config) esteja devidamente salvo na memória Flash (startup-config - ver comando copy) antes da
reincialização do equipamento.
Exemplo
Parks# reload
Save the current configuration? [(y)es/(n)o/(C)ancel] YES
Building Configuration...
43
copy
3.4.12 show scheduler tasks

Permite a visualização das tarefas agendadas a serem executadas pelo equipamento.
show scheduler tasks
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS# show scheduler tasks
Owner ID Time(MM/DD/YYYY) Description
—– —— —————- ———–
system 1 14:29 03/28/2014 NTW PERFORMANCE
user 100000 00:01 04/01/2014 Reload system schedule
3.4.13 no schedule task

Cancela o agendamento de uma tarefa, especificada pelo seu identificador (ID).
no schedule task ID

ID Identificador da tarefa a ser cancelada.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS# no schedule task 100000
44
3.4.14 show cpu

Exibe informações técnicas dos componentes da CPU do equipamento.
show cpu
Modo(s) do comando
Orientações
A informação exibida referente ao uso do processador é o resultado do cálculo da média de utilização do
mesmo, desde a última execução deste comando ou desde a inicialização do equipamento.
Exemplo
Parks# show cpu
processor usage :
0.3% system , 99.7% idle
machine : Fiberlink 1000 / 2000 / 4000 Series
chipset : 8323
bus clock : 133 MHz
core clock : 333 MHz
show memory
3.4.15 show inventory

Exibe informações do hardware do equipamento.
show inventory
Modo(s) do comando
45
Exemplo
PARKS# show inventory
Product ID : Fiberlink 20048S
HW ID : CGP.30-0
HW Serial#: : b2da0f
3.4.16 show logging

Exibe as informações dos últimos acessos às áreas de configuração do equipamento, que estão armazenados
nos buffers de acesso.
show logging { match <LINE> | tail [<1-65535>] }

match <LINE> Faz um match nas linhas do logging buffer com a string <LINE>, exibindo somente as linhas
que tiveram match.
tail Exibe o conteúdo do último buffer de logging.
<1-65535> Número de linhas bufferizadas a serem exibidas.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show logging tail 10
3.4.17 clear logging

Limpa as informações dos buffers de acesso.
clear logging
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# clear logging
46
3.4.18 show memory

Exibe informações do estado atual da memória do equipamento.
show memory
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks> show memory
MemTotal: 131072 kB
MemFree: 96732 kB
MemUsed: 34340 kB
3.4.19 show processes

Exibe as estatísticas dos processos ativos no sistema.
show processes
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks> show processes
PID VmSize Stat Start time
Command
1161 1540 S 19:31:57 [Oct 10, 2011] System Logger
1181 2800 S 19:31:58 [Oct 10, 2011] Service Multiplexer
1250 520 S 19:32:05 [Oct 10, 2011] DNS relay Server
1251 3912 R 19:32:05 [Oct 10, 2011] Configuration Shell
47
3.4.20 show uptime

Exibe o tempo decorrido desde que o equipamento foi ligado.
show uptime
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks> show uptime
uptime : 0 days, 3:27:03
idle time: 0 days, 3:26:49
3.4.21 show version

Exibe informações sobre a versão do sistema.
show version
Modo(s) do comando
Orientações
No caso de ser necessário verificar se uma determinada função é suportada pelo software atual, é recomendado
que se execute este comando, além de consultar o manual.
Exemplo
Parks# show version
Hardware Revision : AMD.11-0
System Version : 1.2.0RC02
48
3.4.22 copy tech-support

Permite a transferência de um arquivo de diagnóstico para um servidor externo utilizando um protocolo espe-
cífico, por exemplo FTP. As informações armazenadas no arquivo contêm os dados da configuração atual do
equipamento, configuração das interfaces, processos, rotas e a versão do equipamento.
copy tech-support <URL>

<URL> URL do servidor externo.
Modo(s) do comando
Orientações
Deve ser necessário verificar a disponibilidade do protocolo que será utlizado na transferência do arquivo. Neste
exemplo, o servidor externo deve possuir um serviço de FTP Server.
Exemplo
Utilizando usuário anônimo:
Parks# copy tech-support ftp://<ip do servidor>
3.5 Comandos de Configuração do Relógio

• clock set
• show clock
• clock timezone
• clock summer-time
3.5.1 clock set

Configura a data e a hora correntes do equipamento.
clock set <hour:minute:second> <day> <month> <year>
49

<hour:minute:second> Seta a hora corrente. O valor de hora varia de 0 a 23; minutos e segundos, de 0 a 59.
<day> Seta o dia corrente. O valor do dia varia de 1 a 31.
<month> Seta o mês corrente. O valor do mês varia de 1 a 12.
<year> Seta o ano corrente. O valor do ano varia de 2000 a 2037.
Padrão
Quando o equipamento é inicializado, o padrão de hora e data é 00:00:00, 1 Jan 1970.
Modo(s) do comando
Orientações
O equipamento mantém a data e a hora quando desligado, por possuir RTC.
Exemplo
Parks# clock set 13:45:04 10 10 2011
show clock
3.5.2 show clock

Exibe a data e a hora correntes do sistema.
show clock
Modo(s) do comando
Orientações
Quando checar a data e a hora do sistema, o usuário privilegiado pode ajustar o relógio do sistema, se ele estiver
incorreto, utilizando o comando clock set.
50
Exemplo
Parks# show clock
Mon Oct 10 2011 10:27:10
clock set
3.5.3 clock timezone

Configura o Time Zone do equipamento.
[no] clock timezone <TIME-ZONE> <hour> <minutes>

<TIME-ZONE> Nome a ser utilizado para a zona escolhida.
<hour> Registra a(s) hora(s) de diferença para o UTC (Coordinated Universal Time)
O valor varia de -12 a 12.
<minutes> Registra o(s) minuto(S) de diferença para o UTC (Coordinated Universal Time)
O valor varia de 0 a 59.
Modo(s) do comando
Orientações
Exemplo
Parks# clock timezone PARKS -3 30
show clock
clock set
clock summer-time
51
3.5.4 clock summer-time

Configura o horário de verão para o equipamento.
[no] clock summer-time <SUMMER-ZONE> { <date> | <recurring> } <day> <month> <year>

<hour:minutes> <day> <month> <year> <hour:minutes>

<SUMMER-ZONE> Nome a ser utilizado para a zona com horário de verão escolhida.
<date> Data absoluta.
<recurring> Data recorrente.
<day> Seta o dia corrente. O valor do dia varia de 1 a 31.
<month> Seta o mês corrente. O valor do mês varia de 1 a 12.
<year> Seta o ano corrente. O valor do ano varia de 2000 a 2037.
<hour> Registra a hora desejada.
<minutes> Registra os minutos desejados.
Modo(s) do comando
Orientações
Exemplo
Parks# [no] clock summer-time PRKSUMM date 12 10 2014 00:00 10 03 2015 00:00
show clock
clock set
clock timezone
3.6 Comandos de Teste de Rede

• ping
• ping ipv6
52
• traceroute
• traceroute ipv6
3.6.1 ping
Verifica se a conexão com uma rede ou um endereço IPv4 está alcançável.
ping {<ipv4-address> | <WORD>} (repeat <repeat-count> size <packetsize> interface <ipv4-

iface>)

<ipv4-address> É o endereço IPv4 do equipamento de destino.
<WORD> É um termo que identifica o host de destino. Tal termo e o endereço IP correspondente devem estar
mapeados de antemão no equipamento através do comando ip host.
repeat <repeat-count> É a quantidade de mensagens ICMP do tipo ECHO-REQUEST que o equipamento irá
enviar (1 a 3600).
size <packetsize> É a quantidade de bytes (tamanho da mensagem) que serão enviados em cada mensagem
ECHO-REQUEST.
interface <ipv4-iface> Interface que enviará os pacotes de ping.
Padrão
Por padrão, o comando ping envia mensagens do tipo ECHO-REQUEST com tamanho de 56 bytes cada, até
que o envio seja abortado com <CTRL + C>.
Modo(s) do comando
Orientações
Na execução de um comando ping, o equipamento de origem transmite para o equipamento de destino uma
mensagem ICMP ECHO-REQUEST, e o equipamento de destino, quando a rede estiver funcionando, irá enviar
ao equipamento de origem uma mensagem ICMP ECHO-REPLY logo após receber a mensagem ICMP ECHO-
REQUEST.
O comando ping geralmente é usado para avaliar e validar as conexões da rede. Quando executado, o comando
retorna o tempo gasto e a quantidade de bytes transmitidos na transmissão e recepção das mensagens ECHO.
No final, gera as informações de estatística que incluem: o número de mensagens enviadas e recebidas; a
percentagem de falhas e o tempo gasto em média na transmissão das mensagens.
53
Exemplo
Parks# ping 140.0.0.9
PING 140.0.0.9 (140.0.0.9) 56(84) bytes of data.
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=0 ttl=252 time=9.52 ms
— 140.0.0.9 ping statistics —
7 packets transmitted, 7 received, 0% packet loss, time 6062ms
rtt min/avg/max/mdev = 5.530/6.863/9.527/1.160 ms, pipe 2
traceroute
3.6.2 ping ipv6

Verifica se a conexão com uma rede ou um endereço IPv4 está alcançável.
ping ipv6 {<ipv6-address> | <WORD>} (interface <ipv6-iface>) (repeat <repeat-count>)

<ipv6-address> É o endereço IPv6 do equipamento de destino.
mapeados de antemão no equipamento através do comando ip host.
repeat <repeat-count> É a quantidade de mensagens ICMP do tipo ECHO-REQUEST que o equipamento irá
enviar (1 a 3600).
size <packetsize> É a quantidade de bytes (tamanho da mensagem) que serão enviados em cada mensagem
ECHO-REQUEST.
interface <ipv6-iface> Interface que enviará os pacotes de ping.
Modo(s) do comando
54
Exemplo
Parks# ping ipv6
traceroute ipv6
3.6.3 traceroute
É o comando usado para sondar o caminho que uma mensagem faz através de uma rede, registrando todos os
roteadores pelos quais a mensagem passa. É utilizado para verificar o alcance da rede e analisar suas falhas.
traceroute { <ipv4-address> | <WORD> }

<ipv4-address> É o endereço IPv4 do host de destino.
mapeados de antemão através do comando ip host.
Modo(s) do comando
Orientações
Quando o traceroute é executado, é enviada uma série de mensagens ao IP de destino. A primeira mensagem
é setada com TTL = 1 e o primeiro equipamento descarta a mensagem e envia uma resposta ICMP TIME
EXCEEDED. Então se incrementa o TTL e envia-se a mensagem, que, dessa vez, será descartada pelo próximo
roteador na rota. O procedimento é repetido até que o IP de destino seja encontrado, ou seja, alcançado o
último roteador. O campo source das mensagens ICMP de resposta contém os IP’s desses roteadores; tais IP’s
são armazenados, gerando, assim, o caminho completo que a mensagem percorreu para chegar até o destino.
Após estabelecer, via comando ping, que existe uma falha na rede, é possível determinar em qual ponto ocorre
esta falha pelo comando traceroute.
O comando traceroute exibe o endereço IP de todos os roteadores pelos quais a mensagem passa para chegar
ao destino.
55
Exemplo
Parks# traceroute Router_filial
traceroute to Router filial (200.100.1.2), 30 hops max, 38 byte packets
1 20.10.0.2 (20.10.0.2) 6.646 ms 7.797 ms 9.886 ms
2 15.0.0.2 (15.0.0.2) 9.867 ms 9.308 ms 9.892 ms
3 Router_filial (200.100.1.2) 9.900 ms 9.303 ms 9.895 ms
3.6.4 traceroute ipv6

É o comando usado para sondar o caminho que uma mensagem faz através de uma rede, registrando todos os
roteadores pelos quais a mensagem passa. É utilizado para verificar o alcance da rede e analisar suas falhas.
traceroute ipv6 { <ip-address> | <WORD> } (interface <ipv6-iface>

<ipv6-address> É o endereço IPv6 do host de destino.
<WORD> É um termo que identifica o host de destino. Tal termo e o endereço IPv6 correspondente devem
estar mapeados de antemão através do comando ip host.
<ipv6-iface>
Modo(s) do comando
Orientações
Quando o traceroute é executado, é enviada uma série de mensagens ao IP de destino. A primeira mensagem
é setada com TTL = 1 e o primeiro equipamento descarta a mensagem e envia uma resposta ICMP TIME
EXCEEDED. Então se incrementa o TTL e envia-se a mensagem, que, dessa vez, será descartada pelo próximo
roteador na rota. O procedimento é repetido até que o IP de destino seja encontrado, ou seja, alcançado o
último roteador. O campo source das mensagens ICMP de resposta contém os IP’s desses roteadores; tais IP’s
são armazenados, gerando, assim, o caminho completo que a mensagem percorreu para chegar até o destino.
Após estabelecer, via comando ping, que existe uma falha na rede, é possível determinar em qual ponto ocorre
esta falha pelo comando traceroute.
O comando traceroute exibe o endereço IPv6 de todos os roteadores pelos quais a mensagem passa para chegar
ao destino.
56
Exemplo
Parks# traceroute Router_filial
3.7 Comandos de Depuração do Sistema

• debug
• no debug all
• show debugging
3.7.1 debug
Habilita ou desabilita a depuração de algumas funções do sistema.
[no] debug {domain | tcpdump}

domain depuração de resoluções de nomes.
tcpdump possui, como complemento, os termos interface <name>, sendo que <name> especifica a interface
cujos pacotes entrantes e saintes serão exibidos no terminal.
Padrão
Por padrão, todas as opções de depuração estão desabilitadas.
Modo(s) do comando
Orientações
Os produtos da família Fiberlink 1000 / 2000 / 4000 Series oferecem várias funções de depuração, geralmente
utilizadas para suporte técnico e diagnóstico de problemas na rede. Essas funções, quando habilitadas, geram
uma certa quantidade de mensagens de depuração que podem reduzir a eficiência do equipamento. Essa perda
de desempenho, caso houver, pode causar a queda da rede, especialmente quando um número grande de opções
de depuração está habilitado. Por isso, é recomendado que não sejam habilitadas todas as opções de depuração
ao mesmo tempo.
Exemplo
Parks# debug domain
57
3.7.2 no debug all

Desativa todos os debugs em execução.
no debug all
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# no debug all
3.7.3 show debugging

Mostra os debugs em execução.
show debugging [ bgp | interfaces serial0/1 ]

bgp Mostra os debugs específicos do protocolo BGP que estão ativos.
interface serial0/1 Mostra debugs específicos de BERT da interface G.703.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show debugging
AAA debugging is on
BGP debugging is on
3.8 Comandos do Servidor de Terminal

• ip proxy
• ip ssh server
• ip telnet server
• ssh
• telnet
58
3.8.1 ip proxy
Configura o(s) servidor(es) proxy.
[no] ip proxy <PROTOCOLO> <ENDEREÇO> [ <USUÁRIO> <SENHA> ]

<PROTOCOLO> especifica o protocolo a que deve ser associado o endereço. Pode ser FTP, HTTP ou HTTPS.
<ENDEREÇO> nome do servidor ou endereço de IP do servidor incluindo a porta que irá conter o proxy.
<USUÁRIO> nome do usuário que é usado para autenticar no proxy.
<SENHA> senha ultilizada para autenticar no proxy.
Orientações
Após a configuração do proxy quando for ultiliza-lo para fazer download / upload de alguma coisa prefixe
os endereços passados para os comandos usando o protocolo do proxy configurado. Por exemplo, se você
configurou proxy para HTTP:
Parks# copy http://192.168.1.2/configuracao running-config
Caso contrário ele não irá saber qual protocolo de proxy usar (se existir algum configurado) para fazer a down-
load do arquivo.
Padrão
Por padrão, nenhum servidor proxy está configurado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# ip proxy http 192.168.1.200:8080 pusuario psenha
Parks(config)# ip proxy ftp 192.168.1.50:8021
3.8.2 ip ssh server

Habilita ou desabilita o serviço de ssh do equipamento.
ip ssh server [port <PORT>]
ip ssh server [max-per-source-connections <MAX_BY_SOURCE>]
59
ip ssh server [max-connections <MAX_CONN>]
no ip ssh server

<PORT> Porta a ser usada no servidor.Pode variar de 1 - 65535
<MAX_CONN> Limite de conexões simultâneas que o serviço de ssh recebe. O valor máximo é 100
<MAX_BY_SOURCE> Limite de conexões simultâneas do mesmo IP que o serviço de ssh recebe. O valor
máximo é 30
Padrão
Por padrão, este serviço está habilitado, o limite de conexões é no máximo, 30 para um determinado IP e 100
para conexões globais, e está configurado na porta 22. As configurações são independentes, e estarão no valor
default até serem alteradas. Qualquer configuração irá automaticamente ativar o servidor caso o mesmo esteja
suspendido.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# ip ssh server
Parks(config)# ip ssh server port 2222
Parks(config)# ip ssh server max-connections 5
Parks(config)# ip ssh server max-per-source-connections 3
3.8.3 ip telnet server

Habilita ou desabilita o serviço de telnet do equipamento.
ip telnet server [port <PORT>]
ip telnet server [max-per-source-connections <MAX_BY_SOURCE>]
ip telnet server [max-connections <MAX_CONN>]
no ip telnet server
60

<PORT> Porta a ser usada no servidor.Pode variar de 1 - 65535
<MAX_CONN> Limite de conexões simultâneas que o serviço de ssh recebe. O valor máximo é 100
<MAX_BY_SOURCE> Limite de conexões simultâneas do mesmo IP que o serviço de ssh recebe. O valor
máximo é 30
Padrão
Por padrão, este serviço está habilitado, o limite de conexões é no máximo, 30 para um determinado IP e 100
para conexões globais, e está configurado na porta 23. As configurações são independentes, e estarão no valor
default até serem alteradas. Qualquer configuração irá automaticamente ativar o servidor caso o mesmo esteja
suspendido.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# ip telnet server
Parks(config)# ip telnet server port 2323
Parks(config)# ip telnet server max-connections 5
Parks(config)# ip telnet server max-per-source-connections 3
3.8.4 ssh
Acessa um sistema remoto usando o serviço ssh a partir do sistema corrente.
ssh [<user@>]{<hostname>|<ip address>} [<port>]

<Ip address> Define o endereço IP do sistema que deve ser acessado pelo ssh.
<hostname> Define o hostname do sistema que deve ser acessado pelo ssh.
<port> Define o número da porta através da qual o sistema remoto irá prover o serviço de telnet. Este número
deve estar entre 0 e 65.535.
Padrão
Quando a porta não é especificada, o número da porta ssh é 22.
61
Modo(s) do comando
Orientações
Com o serviço de ssh funcionando, o usuário pode facilmente gerenciar remotamente outro sistema.
3.8.5 telnet
Acessa um sistema remoto usando o serviço telnet a partir do sistema corrente.
telnet WORD [<port>]

WORD define o ip ou hostname do sistema remoto.
<port> Define o número da porta através da qual o sistema remoto irá prover o serviço de telnet.
Padrão
Quando a porta não é especificada, o número da porta telnet é 23.
Modo(s) do comando
Orientações
Com o serviço de telnet funcionando, o usuário pode facilmente gerenciar remotamente outro sistema. Existe
um limite máximo de três conexões telnet ativas.
Exemplo
Parks# telnet 10.0.0.2
62
4 GPON
Nesta seção do manual são descritos os comandos de configuração GPON via CLI.
4.1 Comandos de Depuração

• debug onu
• show gpon
4.1.1 debug onu

Habilita ou desabilita a depuração da ONU.
[no] debug onu (gpon|gpon_interface|omci|vlan|rdpa|generic) (debug|info|notice)

gpon Depuração das informações de GPON.
gpon_interface Depuração das informações da interface GPON.
omci Depuração das informações de OMCI.
vlan Depuração das informações de VLAN.
rdpa Depuração das informações do Runner Data Path.
generic Depuração de outras informações.
Nível de depuração
debug Depuração a nível de debug.
info Depuração a nível de informações.
notice Depuração a nível de notícias.
Padrão
Por padrão nenhuma opção de depuração é habilitada.
Modo(s) do comando
63
Exemplo
Parks# debug onu gpon debug
4.1.2 show gpon

Permite a visualização de informações GPON do equipamento.
show gpon (link status|port-id PORT counters|power-level|serial-number)

link status Permite a visualização do estado do link GPON.
port-id Permite a visualização dos contadores do Port-ID GPON.
power-level Permite a visualização do nível de sinal recebido no transceiver GPON.
serial-number Permite a visualização do número de serial GPON do equipamento.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show gpon power-level
4.2 Comandos de Configuração Global

• password
4.2.1 password
Defina senha de autenticação GPON do equipamento.
password PASSWORD
no password

PASSWORD Senha de autenticação GPON (10 caracteres).
64
Padrão
Por padrão nenhuma senha é configurada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).
Disponível somente na interface virtual-ethernet0/0/0.
Exemplo
Parks(config-if)# password parksgpon0
65
5 MODO DE OPERAÇÃO
Nesta seção do manual são descritos os comandos de configuração do modo de operação do equipamento via
CLI.
5.1 Comandos de Configuração Global

• opmode
5.1.1 opmode
Define o modo de operação do equipamento como bridge ou roteador.
OBS: Ao alterar o modo de operação do equipamento este deve ser reiniciado sem salvar a sua configuração.
Caso o usuário salve a configuração antes de reiniciar, tudo que estiver na configuração corrente será salvo,
mesmo configurações não competentes ao novo modo de operação.
opmode (bridge|router)

bridge Define o modo de operação como bridge.
router Define o modo de operação como roteador.
Padrão
A configuração padrão deste comando depende do modelo do equipamento.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# opmode bridge
66
6 AAA
6.1 Comandos de AAA

O Módulo de AAA é responsável por gerenciar a Autenticação, Autorização e Contabilização de comandos. Os
comandos de AAA não afetam sessões correntes. Para que os comandos sejam aplicados é necessário reinciar
a sessão.
6.2 Comandos de configuração/depuração do AAA

• aaa authentication login default group
• aaa authentication login default local
• aaa authorization commands
• aaa authorization exec default
• aaa accounting commands
• aaa accounting exec
• aaa console local
• aaa username
• aaa username ssh-key
• show aaa ssh-keys
• debug aaa
• radius-server
• tacacs-server
6.2.1 aaa authentication login default group

Habilita autenticação com um servidor remoto através dos protocolos RADIUS ou TACACS+.
aaa authentication login default group {radius | tacacs+} (local)

local Define que a lista local de usuários será utilizada como backup no caso de o servidor RADIUS / TACACS+
não estar ativo.
Padrão
Por padrão, a autenticação por AAA está desabilitada.
67
Modo(s) do comando
Orientações
No caso de o servidor RADIUS / TACACS+ não estar disponível e a opção de autenticação local estiver habi-
litada, então será feita a autenticação do usuário utilizando a lista local de usuários.
Exemplo
PARKS(config)# aaa authentication login default group radius local
6.2.2 aaa authentication login default local

Habilita a autenticação usando a lista local de usuários.
aaa authentication login default local
Padrão
Por padrão, a autenticação por AAA está desabilitada.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# aaa authentication login default local
6.2.3 aaa authorization commands

Configura quais os usuários ausentes da lista local estão autorizados para a utilização de comandos.
aaa authorization commands 15 default (none|group tacacs+)

none Nenhum usuário está autorizado.
group tacacs+ Usuários de todos os servidores TACACS+ estão autorizados.
68
Padrão
Por padrão, a autorização por AAA está desabilitada.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# aaa authorization commands default group tacacs+
6.2.4 aaa authorization exec default

Autoriza o usuário a entrar no modo exec (ou seja, no Modo de Configuração Privilegiado).
aaa authorization exec default {group {tacacs+ | radius} [local] | local | none}

tacacs+ | radius Define qual protocolo será utilizado para a autorização [local] Define que o usuário será auten-
ticado localmente caso o servidor não esteja disponível na rede.
none Desabilita a autorização de comandos do modo exec.
local Define que a lista local de usuários será utilizada como backup no caso de o servidor RADIUS / TA-
CACS+ não estar ativo.
Padrão
Por padrão, a autorização por AAA está desabilitada.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# aaa authorization exec default group tacacs+
69
6.2.5 aaa accounting commands

Habilita a função de accounting (contabilização) para os comandos executados. O nível dos comandos é o
máximo, 15, onde todos comandos são contabilizados.
aaa accounting commands 15 default {none | {start-stop | stop-only} group tacacs+ }

none Nenhuma execução de comando é logada.
start-stop O ínicio e o final da execução do comando são logados.
stop-only Somente o final da execução do comando é logada.
Padrão
Por padrão, a contabilização por AAA está desabilitada.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# aaa accounting commands 15 default start-stop group tacacs+
PARKS(config)# aaa accounting commands 15 default none
6.2.6 aaa accounting exec

Habilita a função de accounting (contabilização) para sessões abertas.
aaa accounting exec default {none | {start-stop | stop-only} group {tacacs+ | radius } }

none Desabilita a contabilização da sessão. start-stop Contabiliza o tempo de sessão ( entrada e saída ). stop-
only Contabiliza somente a saída da sessão. group Seleciona qual método de accounting deve ser usado ( radius
ou tacacs+ )
Padrão
Por padrão, a contabilização por AAA está desabilitada.
70
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# aaa accounting exec default start-stop group tacacs+
6.2.7 aaa console local

Habilita ou desabilita a autenticação local no terminal.
aaa console local (disable)

disable Desabilita a autenticação local.
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# aaa console local
6.2.8 aaa username

Configura o usuário para a autenticação local.
[no] aaa username <user> level {priviledged | operator | viewer} password (hash) <PASS>

<user> Define o nome do usuário.
level nível do usuário, podendo ser priviledged, operator ou viewer.
<PASS> Define a senha do usuário, em texto plano.
hash Define a senha do usuário, já criptografada.
Padrão
Por padrão, não há usuários de AAA configurados.
71
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# aaa username USER level operator password PASSWORD
6.2.9 aaa username ssh-key

Configura o uma chave pública para que o usuário realize a autenticação sem senha quando conectar através de
SSH.
[no] aaa username <user> ssh-key {ssh-dss | ssh-rsa} <KEY>

<user> Especifica o nome do usuário (deve ter sido criado anteriormente).
{ssh-dss | ssh-rsa} Tipo de criptografia da chave. Pode ser RSA, ou DSS (também conhecida como DSA).
<KEY> A chave pública, propriamente dita. Este campo deve conter somente a chave, sendo uma linha sem
espaços.
Padrão
Na configuração padrão, nenhum usuário é criado com chaves públicas.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# aaa username USER ssh-key ssh-rsa KEY
PARKS(config)# aaa username USER ssh-key ssh-dss KEY
6.2.10 show aaa ssh-keys

Permite a visualização dos usuários que possuem chaves públicas de SSH e de suas respectivas chaves.
show aaa ssh-keys
Modo(s) do comando
72
Exemplo
PARKS# show aaa ssh-keys
6.2.11 debug aaa

Habilita ou desabilita a depuração dos eventos de autenticação, autorização e accounting.
[no] debug aaa
Padrão
Por padrão, esta opção de depuração está desabilitada.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# debug aaa
6.2.12 radius-server
Configura um servidor RADIUS.
[no] radius-server host <ip-address> [key [ciph] <text>] [timeout <1-1000>]

host <ip-address> Define o endereço IP do host onde está localizado o servidor TACACS+.
ciph Guardar a chave encriptada. <text> Define a chave em comum com o servidor.
timeout <1-1000> Define o tempo, em segundos, que o cliente deve aguardar a resposta do servidor antes de
cancelar a tentativa de conexão.
Padrão
Por padrão, nenhum servidor RADIUS está configurado.
Por padrão, o valor de timeout é 3.
Modo(s) do comando
73
Orientações
No caso de o servidor RADIUS/TACACS+ não estar disponível e a opção de autenticação local estiver habili-
tada, então será feita a autenticação do usuário utilizando a lista local de usuários.
Exemplo
PARKS(config)# radius-server host 10.0.0.1
6.2.13 tacacs-server
Configura um servidor TACACS+.
[no] tacacs-server host <ip-address> [key [ciph] <text>] [timeout <1-1000>]

host <ip-address> Define o endereço IP do host onde está localizado o servidor TACACS+.
ciph Guardar a chave encriptada. <text> Define a chave em comum com o servidor.
timeout <1-1000> Define o tempo, em segundos, que o cliente deve aguardar a resposta do servidor antes de
cancelar a tentativa de conexão.
Padrão
Por padrão, nenhum servidor TACACS+ está configurado.
Por padrão, o valor de timeout é 3.
Modo(s) do comando
Orientações
No caso de o servidor RADIUS/TACACS+ não estar disponível e a opção de autenticação local estiver habili-
tada, então será feita a autenticação do usuário utilizando a lista local de usuários.
Exemplo
PARKS(config)# tacacs-server host 10.0.0.1
74
7 INTERFACE
7.1 Comandos de Configuração de Interface

• clear counters
• description
• interface
• ip address
• ipv6 address
• ipv6 general-prefix
• show ipv6 general-prefix
• mtu
• multicast
• show interface
• shutdown
• debug mirror
7.1.1 clear counters

Zera os contadores de todas as interfaces ou da interface selecionada.
clear counters [ <interface-name> ]

<interface-name> Define a interface cujas informações serão exibidas.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# clear counters giga-ethernet0/1
show interface
75
7.1.2 description
Texto de descritivo para descrição da interface.
[no] description .LINE

LINE texto descritivo sobre a interface.
Padrão
Por padrão, não existe um texto descritivo para as interfaces.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# interface tunnel0
Parks(config-if)# description tunnel0 GRE interface
show interface
show running-config
7.1.3 interface
O comando interface é utilizado para entrar no modo de configuração de interfaces (interface configuration
mode).
interface <name>

<name> Nome da interface a ser configurada.
Modo(s) do comando
76
Orientações
O comando interface é executado para acessar o modo de configuração das interfaces físicas e lógicas de acordo
com a necessidade do usuário.
Exemplo
Parks(config)# interface giga-ethernet0/1
Parks(config-if)#
end
exit
7.1.4 ip address
Definição de um endereço IPv4 para uma interface.
[no] ip address {<A.B.C.D/M> [secondary] | dhcp [default-route]}

A.B.C.D/M configura o endereço IP, onde M é a máscara de rede em decimal.
Secondary define o endereço como um endereço secundário para a interface.
Dhcp configura o endereço IP por meio de um cliente DHCP.
Default-route recebe rota default via requisição de endereço IP via protocolo DHCP.
Padrão
Por padrão, não existe um endereço IP definido para as interfaces.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip address 1.1.1.1/24
Parks(config-if)# ip address dhcp default-route
77
ip route
show ip route
7.1.5 ipv6 address

Definição de um endereço IPv6 para uma interface.
[no] ipv6 address <general_prefix> X:X::X:X/M
[no] ipv6 address X:X::X:X link-local
[no] ipv6 address X:X::X:X/M (eui-64)
[no] ipv6 address autoconfig
[no] ipv6 address dhcp (pd <general_prefix>)

<general_prefix> X:X::X:X/M Endereço IPv6 usando um prefixo criado em um atalho.
X:X::X:X link-local Endereço IPv6 com escopo local.
X:X::X:X/M Endereço IPv6, onde M é a máscara de rede em decimal.
eui-64 Gera um endereço IPv6 usando o endereço MAC da interface pelo padrão EUI-64.
autoconfig Obtém o endereço IPv6 usando o padrão de autoconfiguração Stateless.
dhcp Obtém um endereço IPv6 via DHCPv6.
pd <general_prefix> Recebe prefixos IPv6 pelo padrão DHCPv6 Prefix Delegation.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 address autoconfig
7.1.6 ipv6 general-prefix

Cria um atalho para um prefixo IPv6 para facilitar a configuração dos endereços.
ipv6 general-prefix <name> {6rd <iface> | 6to4 <iface> | <X:X::X:X/M>}
no ipv6 general-prefix <name>
78

<name> Nome para o atalho.
6rd <iface> Cria um prefixo IPv6 de transição entre IPv6 e IPv4 usando o padrão 6rd.
6to4 <iface> Cria um prefixo IPv6 de transição entre IPv6 e IPv4 usando o padrão 6to4.
<X:X::X:X/M> Prefixo IPv6.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# ipv6 general-prefix TESTE 2001:db8::1/64
7.1.7 show ipv6 general-prefix

Mostra os atalhos para prefixos IPv6 configurados ou obtidos via DHCPv6.
show ipv6 general-prefix
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS# show ipv6 general-prefix
IPv6 Prefix MYNETWORK, acquired via manual
2001:506::/32
7.1.8 mtu
Define o valor máximo em bytes para envio de datagramas.
[no] mtu <68-2010>

<68-2010> tamanho máximo para envio de datagramas em bytes.
79
Padrão
O valor padrão de MTU depende do modo de operação do equipamento, sendo 1500 bytes no modo roteador e
2010 bytes no modo bridge.
Modo(s) do comando
Observações
O comando mtu presente no modo de configuração global afeta todas as interfaces que fazer parte da bridge0 e
se sobrepõe aos comandos individuais de cada interface.
Exemplo
Parks(config-if)# mtu 1600
7.1.9 multicast
Habilita ou desabilita o tráfego multicast na interface.
[no] multicast
Modo(s) do comando
Padrão
Por padrão a interface está com o modo multicast desabilitado.
Exemplo
Parks(config-if)# multicast
show interface
80
7.1.10 show interface

Exibe o estado operacional corrente e informações estatísticas da(s) interface(s).
show interface [ <interface-name> ]

<interface-name> Define a interface cujas informações serão exibidas.
Modo(s) do comando
Orientações
O comando show interface exibe as seguintes informações:
• estado (ativo ou inativo) da interface;

• descrição da interface (se configurado);
• MTU;
• endereços MAC, IP e de broadcast;
• estatísticas do fluxo de pacotes da interface (número de pacotes, bytes e erros, de entrada e saída, entre
outros).
Quando a interface não é especificada, são exibidas todas as interfaces.
Exemplo
PARKS# show interface giga-ethernet0/1
Interface giga-ethernet0/1is up, line protocol is up
index 2
HWaddr: 00:04:16:03:a2:06
autonegotiation enabled speed-100M full-duplex
input packets 21, bytes 5378
output packets 0, bytes 0
collisions 0, errors 0
Line protocol is up for 00:01:57
81
clear counters
interface
7.1.11 shutdown
Desativa ou ativa a interface.
[no] shutdown
Padrão
Quando o equipamento é ligado, as interfaces físicas são inicializadas de acordo com o arquivo de configuração
padrão ou com o arquivo de configuração armazenado na memória Flash.
Modo(s) do comando
Orientações
Usar com cuidado os comandos shutdown e no shutdown, para não comprometer o bom funcionamento da rede.
Exemplo
Parks(config-if)# shutdown
show interface
7.1.12 debug mirror

Encaminha o tráfego da interface de origem para interface de destino.
debug mirror source <INTERFACE> destination <INTERFACE>

source <INTERFACE> Interface da qual deseja-se monitorar o tráfego.
destination <INTERFACE> Interface que irá receber o tráfego da interface de origem.
82
Modo(s) do comando
Exemplo
Monitorar o tráfego da interface giga-ethernet0/5 através da interface giga-ethernet0/0:
Parks# debug mirror source giga-ethernet0/5 destination giga-ethernet0/0
7.2 Comandos de Configuração das Interfaces Ethernet

As interfaces Ethernet são utilizadas em conexões do tipo LAN.
• autonegotiation
7.2.1 autonegotiation
Configura parâmetros relativos à velocidade e ao modo de transmissão/recepção da interface.
autonegotiation enabled | disabled { speed-10M | speed-100M | speed-1G } { half-duplex |

full-duplex }

enabled - Habilita a negociação automática do(s) Parâmetro(s) de velocidade e modo de transmissão da inter-
face.
disabled - Desabilita a negociação automática do(s) Parâmetro(s) de velocidade e modo de transmissão da in-
terface. Por isso, é preciso especificá-los, conforme segue:
speed-10M - Especifica a taxa da interface como sendo 10 Mbps.
speed-100M - Especifica a taxa da interface como sendo 100 Mbps.
speed-1G - Especifica a taxa da interface como sendo 1 Gbps. Permitido somente com a opção full-duplex.
half-duplex - Define que a transmissão e a recepção de dados podem ocorrer alternadamente na interface.
full-duplex - Define que a transmissão e a recepção de dados podem ocorrer simultaneamente na interface.
Padrão
A autonegociação do(s) Parâmetro(s) de interface está habilitada.
Modo(s) do comando
83
Exemplo
Parks(config-if)# autonegotiation enabled
manual/manual.log
7.3 Comandos de Configuração da Interface virtual-ethernet0/0/0

A interface virtual-ethernet0/0/0 é usada para realizar configurações para a porta óptica do equipamento.
• active-ethernet capable
• backup event-change on-link-down event-change-back (automatic|on-link-down)
• backup active-ethernet capable
Comandos de backup estão disponíveis apenas em modelos que possuem duas portas ópticas. Consulte a tabela
de modelos no Guia Rápido do produto para verificar a disponibilidade no seu equipamento.
7.3.1 active-ethernet capable

Configura o modo de operação Active Ethernet para a ONU.
[no] active-ethernet capable

Nenhum.
Modo(s) do comando
Modo de configuração da interface virtual-ethernet0/0/0.
Exemplo
Para habilitar o modo Active Ethernet:
PARKS(config)# interface virtual-ethernet0/0/0

PARKS(config-if)# active-ethernet capable
Ou, para desabilitar:

PARKS(config-if)# no active-ethernet capable
84
7.3.2 backup event-change on-link-down event-change-back (automatic|on-link-down)

Habilita a porta óptica de backup, configurando eventos de transição.
backup event-change on-link-down event-change-back (automatic|on-link-down)
no backup
automatic configura o evento de volta para a porta óptica principal como automático.
on-link-down configura o evento de volta para a porta óptica principal para apenas quando o link da porta
óptica de backup cair.
Modo(s) do comando
Exemplo
Para habilitar a porta de backup:

PARKS(config-if)# backup event-change on-link-down event-change-back automatic
Ou, para desabilitar:

PARKS(config-if)# no backup
7.3.3 backup active-ethernet capable

Configura o modo Active Ethernet para a porta óptica de backup.
[no] backup active-ethernet capable

Nenhum.
Modo(s) do comando
85
Exemplo
Para configurar o Active Ethernet:

PARKS(config-if)# backup active-ethernet capable
Ou, para remover:

PARKS(config-if)# no backup active-ethernet capable
86
8 SERVIÇO VOIP
Voz sobre IP (também conhecido por VoIP, Telefonia IP e Telefonia Internet) se refere à tecnologia que permite
a transmissão de sinais de voz pela Internet ou por uma rede privada. Para realizar ligações VoIP, o usuário
precisará de um telefone SIP ou um telefone VoIP. As ligações podem ser feitas para qualquer lugar / para
qualquer um: tanto para números telefônicos VoIP quanto para pessoas com números telefônicos convencionais.
Voz sobre IP refere-se à difusão do tráfego de voz nas redes de Internet. O Protocolo de Internet (IP) foi
originalmente criado para redes de dados, mas devido ao seu sucesso, também foi adaptado para rede de voz.
A Voz sobre IP (VoIP) pode facilitar tarefas e fornecer serviços que podem ser volumosos e caros de imple-
mentar usando um PSTN tradicional:
• Mais de uma chamada pode ser transmitida pela mesma linha telefônica de banda larga. Dessa forma, a
voz sobre IP pode facilitar a adição de linhas telefônicas em empresas.
• Recursos normalmente cobrados como extra por empresas telefônicas, como encaminhamento de cha-
madas, ID do chamador ou rediscagem automática, são operações simples com tecnologia de voz sobre
IP.
• Comunicações unificadas são seguras com tecnologia de voz sobre IP, já que permitem a integração
com outros serviços disponíveis na Internet, tais como conversas em vídeo, mensagens etc.
• Estas e várias outras vantagens da voz sobre IP estão fazendo as empresas adotarem os Sistemas de
Telefonia VOIP num ritmo alucinante.
8.1 Funcionalidades
A linha de produtos FiberLink 1000/2000, além de todas as características da telefonia VoIP, possui as funci-
onalidades de Chamada em Espera e Transferência de Chamadas.
8.1.1 Transferência de Chamadas

Há duas maneiras para realizar uma Transferência de Chamadas: assistida e às cegas.
Assistida Nesse tipo de transferência, há a consulta prévia do destinatário da transferência. Com uma chamada
em andamento, digite *2 + ramal destinatário.
Às cegas Nessa transferência, não há a consulta prévia do destinatário da transferência. Com uma chamada
em andamento, digite # + ramal destinatário
8.1.2 Chamada em Espera

Essa funcionalidade permite que seja colocada uma chamada em uma sala de espera, para que possa ser captu-
rada posteriormente. Para colocar em espera uma chamada, deve-se digitar *72. Com isso, o ramal chamador
será colocado na sala 701. Para voltar a chamada, basta discar 701.
87
8.2 Configuração das Portas FXS

• voice-port
• caller-id
• description
• echo-cancel
• language
• rxgain
• shutdown
• station-id
• txgain
• voip-context
• show voice call status
• show voice-port
• debug voice-port
• timeout alert
• timeout initial
• timeout interdigit
• timeout wait-release
8.2.1 voice-port
O comando voice-port é utilizado para entrar no modo de configuração das portas de voz FXS (voice-port
configuration mode). Nesse modo é possível configurar parâmetros físicos, habilitar e desabilitar as mesmas.
[no] voice-port <0/0/0 - 0/0/1>

<0/0/0 - 0/0/1> Refere-se, respectivamente, as portas FXS 1 e 2 do painel traseiro do equipamento.
Modo(s) do comando
Orientações
O comando é executado para acessar o modo de configuração das portas físicas FXS.
88
Exemplo
Parks(config)# voice-port 0/0/0
Parks(config-voice-port)#
exit
8.2.2 caller-id
O Comando caller-id permite habilitar o envio do caller-id para a porta FXS.
[no] caller-id enable

enable Habilita o envio do caller-id.
Padrão
Por padrão, o envio da caller id está desabilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Orientações
Use este comando para habilitar ou desabilitar o envio do caller id para a porta FXS.
Exemplo
Parks(config-voice-port)# caller-id enable
show voice-port
show voice call status
89
8.2.3 description
Permite armazenar um comentário ou uma descrição, que normalmente é relacionado(a) com as características
das portas FXS.
[no] description .LINE

LINE Define o comentário ou a descrição das características da porta.
Padrão
Por padrão, o valor description da interface é vazio.
Modo(s) do comando
Orientações
Use, no comando description, informações relevantes a respeito da configuração da porta FXS, para que no
futuro seja possível uma fácil compreensão da mesma.
Exemplo
Parks(config-voice-port)# description FILIAL
show voice-port
8.2.4 echo-cancel
Habilita o cancelamento de eco para sinais de entrada e saída nas portas FXS. É possível também habilitar o
processamento não linear de sinal (non-linear processing), que é utilizado em conjunto com o cancelamento de
eco.
[no] echo-cancel enable [non-linear]

non-linear Habilita o processamento não linear de sinal (non-linear processing) para ser utilizado em conjunto
com o cancelamento de eco.
90
Padrão
Por padrão, o cancelamento de eco não é habilitado.
Modo(s) do comando
Orientações
Use o comando echo-cancel para remoção do eco de uma comunicação de voz para melhorar a qualidade da
voz na ligação em uma determinada porta FXS.
Exemplo
Parks(config-voice-port)# echo cancel enable non-linear
Comandos(s) relacionado(s)
shutdown
station-id
8.2.5 language
Seleciona o idioma das mensagens de voz relativas a chamada em espera e transferência de chamadas.
[no] language [en | es | fr | it | pt]

en Mensagens em inglês.
es Mensagens em espanhol.
fr Mensagens em frances.
it Mensagens em italiano.
pt Mensagens em português.
Padrão
Por padrão, as mensagens estão em inglês.
Modo(s) do comando
91
Orientações
Use o comando language para configurar o idioma das mensagens de voz relativas a chamada em espera e
transferência de chamadas.
Exemplo
Parks(config-voice-port)# language pt
shutdown
station-id
8.2.6 rxgain
Define o ganho de linha na recepção da porta FXS. O valor é especificado em decibéis (dB).
[no] rxgain GAIN

GAIN Define o valor de ganho em decibéis que pode variar de -24 a 24 dB.
Padrão
Por padrão, o ganho é configurado para 0 dB.
Modo(s) do comando
Orientações
Use o comando rxgain para definir o ganho aplicado sobre o sinal enviado para uma determinada porta FXS.
Exemplo
Parks(config-voice-port)# rxgain 6
92
8.2.7 shutdown
Desabilita uma determinada porta de voz. Para colocar a porta de volta em serviço, utilize a negação do
comando.
[no] shutdown
Padrão
Quando o roteador é ligado, as portas físicas FXS são inicializadas de acordo com o arquivo de configuração
padrão ou com o arquivo de configuração armazenado na memória Flash.
Modo(s) do comando
Orientações
Use com cuidado os comandos shutdown e no shutdown, para não comprometer o bom funcionamento das
portas de voz.
Exemplo
Parks(config-voice-port)# shutdown
station-id
8.2.8 station-id
Especifíca o nome e/ou número que é enviado na informação de caller ID em uma chamada originada de uma
determinada porta FXS.
[no] station-id name|number WORD

Name Seleciona a configuração do nome da estação.
Number Seleciona a configuração do número da estação.
WORD No caso do nome da estação ou número da estação, o parâmetro deve conter entre 1 e 25 caracteres.
93
Padrão
Por padrão, o nome e número enviado é Parks-FXS-Port/1,2,3 ou 4, e parksvoip, respectivamente.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize esse comando para definir o caller ID de chamada de modo que o destinatário possa retornar uma ligação
fazendo uso dessas informações.
Exemplo
Parks(config-voice-port)# station-id name Financeiro
Parks(config-voice-port)# station-id number 3020
shutdown
8.2.9 txgain
Define o ganho de linha transmitido pela porta FXS. O valor é especificado em decibéis (dB).
[no] txgain GAIN

GAIN Define o valor de ganho em decibéis que pode variar de -24 a 24 dB.
Padrão
Por padrão, o ganho é configurado para 0 dB.
Modo(s) do comando
Orientações
Use o comando txgain para definir o ganho aplicado sobre o sinal enviado pela porta FXS.
94
Exemplo
Parks(config-voice-port)# txgain 12
shutdown
station-id
8.2.10 voip-context
Seleciona o contexto do peer voip que será utilizado para realizar chamadas desta porta FXS.
[no] voip-context WORD

[WORD] String do contexto.
Padrão
Por padrão, o contexto utilizado é o default.
Modo(s) do comando
Orientações
Use este comando para especificar um contexto de um peer voip pelo qual se deseja realizar chamadas.
Exemplo
Parks(config-voice-port)# context contexto-porta1
shutdown
station-id
95
8.2.11 show voice call status

Para visualizar o status de cada porta FXS e se existem chamadas em andamento execute show voice call status
no modo de usuário privilegiado. Nesse comando é possível observar qual codec foi negociado na chamada.
Modo(s) do comando
Orientações
O comando show voice call status permite ao administrador visualizar as chamadas em andamento, tão bem o
status de cada porta FXS.
Exemplo
Parks# show voice call status
Port Codec VAD VTSP STATE VPM STATE
1 g711alaw S_CONNECT FXSLS_OFFHOOK
2 FXSLS_ONHOOK
3 FXSLS_ONHOOK
4 FXSLS_ONHOOK
show running-config
show voice-port
8.2.12 show voice-port

Para visualizar as configurações de cada porta FXS, bem como seu status e estatísticas, utilize o comando show
voice port.
show voice-port <1-4>
Modo(s) do comando
96
Orientações
O comando show voice-port permite ao administrador visualizar as configurações de cada porta FXS tão bem
como seu status e estatísticas. Podem ser observadas nesse comando informações de rxgain, txgain, descrição
da porta, dentre outros valores para o devido gerenciamento.
Exemplo
Parks# show voice-port 1
Type of VoicePort is FXS
Administrative State is UP
Description is not set
Non Linear Processing is disabled
Echo Cancellation is disabled
RX Gain is Set to 0 dB
TX Gain is Set to 0 dB
Voice FXS specific Info Follows:
Hook Status is On Hook
PO Delay Statistics:
mode adaptive, buffer size (0 bytes), npackets (0)
overflow (0 bytes), nresync: (0)
RTCP Statistics (RFC3550/3551):
psend (0 packets), lost (0 packets), jitter (0 packets)
show startup-config
show sip-ua status
8.2.13 debug voice-port

Para visualizar o debug das portas FXS, utilize o comando debug voice-port no mode de usuário privilegiado
(privileged user mode).
[no] debug voice-port
Modo(s) do comando
97
Orientações
O comando debug voice-port permite visualizar o status de cada porta FXS. Desse modo, pode-se verificar o
comportamento das configurações e o modo de operação em determinado instante.
Exemplo
Parks# debug voice-port
Jan 16 14:32:44 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface change RX gain to 0 dB and
TX gain to 0 dB.
Jan 16 14:32:44 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface change state to Dialtone
Mode Start.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface change state to on hook.
mode Stop.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface change state to off hook.
TX gain to 0 dB.
Mode Start.
mode Stop.
Jan 16 14:32:48 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface change state to off hook.
TX gain to 0 dB.
Mode Start.
debug sip
show debugging
8.2.14 timeouts alert

Utilize o comando timeouts alert no modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode)
para configurar o tempo de tom de alerta.
98
[no] timeouts alert <1-120>

<1-120> Valor em segundos
Padrão
Por padrão, este timeout está desabilitado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-voiceport)# timeouts alert 120
timeouts initial
timeouts interdigit
timeouts wait-release
8.2.15 timeouts initial

Utilize o comando timeouts initial no modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode)
para configurar o tempo inicial de tom de linha.
[no] timeouts initial <1-120>

Padrão
Modo(s) do comando
99
Exemplo
Parks(config-voiceport)# timeouts initial 60
timeouts alert
timeouts interdigit
8.2.16 timeouts interdigit

Utilize o comando timeouts interdigit no modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration
mode) para configurar o tempo máximo entre digitos na discagem.
[no] timeouts interdigit <1-120>

Padrão
Por padrão, o valor deste timeout está configurado para 3 segundos.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-voiceport)# timeouts interdigit 5
timeouts alert
timeouts initial
100
8.2.17 timeouts wait-release

Utilize o comando timeouts wait-release no modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration
mode) para configurar o tempo para wait release.
[no] timeouts wait-release <1-3600>

Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-voiceport)# timeouts wait-release 360
timeouts alert
timeouts initial
timeouts interdigit
8.3 Configurações Globais de SIP

• sip-ua
• authentication
• disconnect
• dtmf-relay
• local sip port
• ip qos dscp
• moh
• nat
• parking
• registrar
101
• sip-server
• srv
• timers
• timer
• transfer
• transport
• vad
• realm
8.3.1 sip-ua
Para habilitar o Protocolo de Inicialização de Sessão (SIP) para a configuração do agente, use o comando sip-
ua no modo global de configuração. Para voltar as configurações padrão do agente, utilize a forma negada do
comando.
[no] sip-ua
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize o comando sip-ua para entrar no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration
mode). Nesse modo, configurações como de QoS, prioridade em recepção de codecs, servidor sip, registros
primário e secundário, dentre outras opções estão disponíveis.
Exemplo
Parks(config)# sip-ua
Parks(config-sip-ua)# ?
authentication SIP Digest Authentication Configuration
exit Exit from sip-ua configuration mode
ip Set ip packet options
local Local bind port/address
nat NAT(Network Address Traversal) settings
no Negate a command or set its defaults
registrar Configure SIP registrar VoIP Interface
sip-server Configure a SIP Server Interface
srv DNS SRV records
102
timers SIP Session-Timers (RFC 4028)

transport Enable SIP UA transport for TCP/UDP
voice-class Set SIP-UA Inbound voice class control parameters
vad Use VoiceActivityDetection as necessary option in
incoming calls
realm Realm for digest authentication
show sip-ua
registrar
8.3.2 authentication
Para definir uma entrada global de autenticação para registros via protocolo SIP, utilize o comando authentica-
tion no modo de configuração de agente usuário SIP (SIP-UA configuration mode).
[no] authentication username WORD password WORD [realm WORD]

username WORD Uma string representando o nome de um usuário para autenticação.
password WORD Uma string representando a senha para autenticação.
realm WORD (Opcional) Uma string representando a credencial aplicável.
Padrão
Por padrão, não existe uma definição de autenticação.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de agente usuário SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
Utilize o comando authentication para definir um usuário global para autenticação de registros em servidores
SIP.
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# authentication username admin password parks
103
registrar
transport
8.3.3 dtmf-relay
Para encaminhar dígitos DTMF (RFC2833) ou SIP NOTIFY ou inband, utilize o comando dtmf-relay no modo
de configuração de agente usuário SIP (SIP-UA configuration mode).
dtmf-relay { rtp-nte | sip-notify | inband }

inband Envia os tons DTMF na banda de voz como audio normal
rtp-nte Especifica a utilização do DTMF da RFC2833
sip-notify Especifica o envio de tons através de messagens SIP-notify.
Padrão
Por padrão, o dtmf-relay está configurado para RFC2833.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# dtmf-relay sip-notify
registrar
transport
8.3.4 local sip port

Define a porta na qual o processo VOIP Service irá escutar mensagens referentes ao protocolo SIP.
[no] local sip port <1-65535>

<1-65535> Número da porta para o serviço escutar.
104
Padrão
Por padrão, a porta 5060 é definida.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
Utilize o comando local sip port no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Porém, faz-se necessária uma devida atenção ao modificar tal característica, visto que o serviço não responderá
sinalizações SIP na porta padrão 5060.
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# local sip port 5060
show sip-ua
8.3.5 ip qos dscp

Define parametros de QoS por DSCP aos pacotes VoIP.
[no] ip qos dscp <0-63> (media | signaling)

<0-63> media Especifica um valor de DSCP para os pacotes de media.
<0-63> signaling Especifica um valor de DSCP para os pacotes de sinalização.
Padrão
Por padrão, os parametros de DSCP não estão configurados.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize o comando ip qos dscp no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode)
para modificar parametros.
105
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# ip qos dscp 2 media
show sip-ua
8.3.6 moh
Define as configurações de Music On Hold para as funcionalidades de transferência de chamadas e chamada
em espera.
[no] moh source-address HOST
[no] moh WORD

source-address HOST Endereço do servidor de arquivos (HTTP, HTTPS, FTP ou TFTP)
WORD Nome do arquivo de aúdio no formato do codec desejado (.alaw, .ulaw, .g726-32 ou .g729)
Padrão
Por padrão, não é configurado.
Modo(s) do Comando
Orientações
Utilize o comando moh no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode). Po-
rém, faz-se necessária uma devida atenção ao configurar estes parâmetros, haja visto que é necessário incluir
os arquivos de aúdio para cada um dos codecs configurados. É possível incluir múltiplos arquivos de aúdio
para serem utilizados como música de espera, no entanto o total da soma do tamanho dos arquivos não pode
ultrapassar 8MB.
Exemplo
Fiberlink2001(config-sip-ua)# moh source-address http://www.meuservidor.com.br/moh
Fiberlink2001(config-sip-ua)# moh music-on-hold.alaw
106
Comandos(s) Relacionado(s)
show sip-ua
8.3.7 nat
Define as configurações de NAT (Network Address Traversal) para o serviço de VOIP.
[no] nat extern-host HOST [<1-65535>]
[no] nat extern-ip A.B.C.D [<1-65535>]
[no] nat extern-stun HOST [<1-65535>]
[no] nat local-net A..B.C.D/M [<1-65535>]
[no] nat extern-refresh-interval <1-65535>

extern-host HOST Configuração de endereço IP externo utilizando DNS.
extern-ip A.B.C.D Configuração de endereço IP externo.
extern-stun HOST Configuração de um servidor STUN com padrão definido na RFC 3489.
local-net A..B.C.D/M Define uma rede local.
<1-65535> Número da porta do servidor.
<1-65535> Tempo de reenvio de requisições ao servidor STUN.
Padrão
Por padrão, não existe configuração de NAT.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize o comando nat no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode). Com tal
opção pode-se acessar um servidor STUN ou definir o IP externo o qual o serviço de VOIP irá utilizar em seu
sistema de comunicação.
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# nat extern-stun stun.ekiga.net
Parks(config-sip-ua)# nat local-net 192.168.1.0/24
107
nat-rules
ip nat
8.3.8 parking key

Utilize o comando parking key para definir a sequência de teclas que colocará a chamada em espera.
[no] parking key WORD

WORD String representando a sequência de teclas que colocam a chamada em espera.
Padrão
Por padrão, a sequência configurada é *72.
Modo(s) do Comando
Orientações
• Não é permitida a utilização de duas sequências iguais para diferentes funcionalidades.
• Não é possível realizar a sobreposição de sequências de ativação das funcionalidades. Exemplo: transfer
attended *2 e parking key *72 é válido. Já transfer attended *2 e parking key *27 não é válido, pois
o software interpreta primeiro a sequência mais simples, neste caso *2.
Exemplo
Fiberlink2001(config-sip-ua)# parking key *7
call-parking
parking room
parking timeout
108
8.3.9 parking room

Utilize o comando parking room para definir o número da sala de espera.
[no] parking room WORD

WORD Número da sala de espera.
Padrão
Por padrão, a sala de espera é 701
Modo(s) do Comando
Orientações
Exemplo
Fiberlink2001(config-sip-ua)# parking room 1005
call-parking
parking key
parking timeout
8.3.10 parking timeout

Utilize o comando parking timeout para configurar o tempo máximo que uma chamada poderá ficar na sala
de espera.
[no] parking timeout WORD
109

WORD Tempo máximo, em segundos, que uma chamada ficará na sala de espera.
Padrão
Por padrão, o tempo máximo de espera é de cinco minutos.
Modo(s) do Comando
Orientações
Exemplo
Fiberlink2001(config-sip-ua)# parking timeout 180
call-parking
parking key
parking room
8.3.11 registrar
Para habilitar o registro de números E.164 relacionados as portas FXS via protocolo SIP em um servidor (proxy
ou registrar) externo, utilize o comando registrar no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA
configuration mode).
[no] registrar WORD expires <60-65535> [tcp] [secondary]

WORD Endereço IP ou DNS.
<60-65535> Validade do registro, em segundos.
tcp Registro em um servidor que utiliza o protocolo TCP.
secondary Define o servidor como secundário.
110
Padrão
Por padrão, não existe configuração de um servidor para o registros.
Modo(s) do comando
Orientações
A utilização desse comando possibilita que serviços de operadoras as quais trabalhem com VOIP sejam aprovei-
tados. Dessa forma, é possível que certos ramais, definidos pelo administrador, sejam devidamente registrados
com o uso do protocolo SIP.
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# registrar dns:server.com expires 3600
Parks(config-sip-ua)# registrar ipv4:10.8.7.12 expires 3600 secondary
register e164
sip-server
8.3.12 sip-server
Para definir um servidor SIP global, utilize o comando sip-server no modo de configuração de usuário agente
SIP (SIP-UA configuration mode).
[no] sip-server WORD

WORD Endereço IP ou DNS.
Padrão
Por padrão, não existe configuração de um servidor SIP.
Modo(s) do comando
111
Orientações
Defina um servidor SIP global no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Tal configuração poderá ser utilizada em planos de discagem, fazendo-se referência para sip-server, o qual
corresponde ao que foi definido.
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# sip-server dns:proxy.net
registrar
session target
8.3.13 srv
Para habilitar o uso de registros SRV, utilize o comando srv no modo de configuração de usuário agente SIP
(SIP-UA configuration mode).
[no] srv
Padrão
Por padrão, não está ativado.
Modo(s) do comando
Orientações
Os registros do recurso DNS SRV indicam como encontrar os serviços para vários protocolos, inclusive no caso
do VoIP, o SIP. Desse modo, é possível realizar chamadas SIP baseado em domínios para outros usuários SIP
na Internet.
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# srv
112
ip domain
ip dns relay
8.3.14 timers
Habilita a configurações de tempos de sessão do protocolo SIP (SIP Session Timers) segundo a RFC 4028.
[no] timers {expires <60-180>} | {minse <60-180>} | {refresher {uas|uac}} | {session {accept |
originate | refuse}}

expires <60-180> Máximo intervalo de tempo em segundos para pacotes de atualização da sessão.
minse <60-180> Mínimo intervalo de tempo em segundos para pacotes de atualização da sessão.
refresher uas|uac Define o responsável pelas sinalizações de sessão. O padrão é o uas (user agent server).
accept Administra a sessão somente quando outro agente usuário (UA) requisita.
originate Requisita e sempre administra sessões.
refuse Nunca administra sessões.
Padrão
Por padrão, expires é 1800, minse 90 segundos. A configuração é refresher é uas e a sessão é accept.
Modo(s) do comando
Orientações
A configuração dos tempos de sessão SIP possibilitam um mecanismo de keepalive entre as extermidades em
uma comunicação.
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# timers session accept
timeout
keepalive
113
8.3.15 timer
Habilita a configurações de tempos do protocolo SIP (SIP Timers) segundo a RFC 3261.
[no] timer {b <1-3600>} | {t1 <100-5000>}

b <1-3600> Especifica o timeout de uma requisição SIP em segundos.
t1 <100-5000> Especifica o tempo estimado de "round-trip"em milisegundos.
Padrão
Por padrão, o timer b é de 32 segundos e o timer t1 é de 500 milisegundos.
Modo(s) do comando
Orientações
A configuração de tempos da RFC 3261 (SIP Timers), permite a configuração da temporização dos requestes
SIP.
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# timer b 120
timeout
keepalive
8.3.16 transfer attended

Utilize o comando transfer attended para definir a sequência de teclas que será utilizada para transferir um
chamada, no modo assistido.
[no] transfer attended WORD

WORD Sequência de teclas para realizar a transferência assistida de uma chamada em andamento.
114
Padrão
Por padrão, a sequência que transfere uma chamada é *2.
Modo(s) do Comando
Orientações
Exemplo
Fiberlink2001(config-sip-ua)# transfer attended *1
call-transfer
transfer blind
transfer disconnect
8.3.17 transfer blind

Utilize o comando transfer blind para definir a sequência de teclas que será utilizada para transferir um cha-
mada, no modo às cegas.
[no] transfer blind WORD

WORD Sequência de teclas para realizar a transferência às cegas de uma chamada em andamento.
Padrão
Por padrão, a sequência que transfere uma chamada é #.
Modo(s) do Comando
115
Orientações
Exemplo
Fiberlink2001(config-sip-ua)# transfer blind #1
call-transfer
transfer attended
transfer disconnect
8.3.18 disconnect key

Utilize o comando disconnect key para desistir de realizar uma transferência assistida e voltar para a chamada
com o ramal que ficou aguardando a transferência.
[no] disconnect key WORD

WORD Sequência de teclas para realizar o cancelamento de uma transferência assistida.
Padrão
Por padrão, a sequência que cancela uma transferência assistida de uma chamada é *0.
Modo(s) do Comando
Orientações
116
Exemplo
Fiberlink2001(config-sip-ua)# disconnect key *9
call-transfer
transfer attended
transfer blind
8.3.19 transport
Habilita o serviço SIP para trabalhar com UDP e TCP.
[no] transport {udp|tcp}
tcp Configura o serviço para trabalhar com o protocolo TCP.

udp Configura o serviço para trabalhar com o protocolo UDP.
Padrão
Por padrão, os protocolos TCP e UDP estão ambos habilitados, porém o TCP não é muito usual.
Modo(s) do comando
Orientações
É necessária atenção ao desativar um determinado protocolo, visto que o serviço de VOIP não irá responder
requisições do mesmo.
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# transport udp
show sip-ua timers
voice-class
117
8.3.20 vad
Utilize o comando vad no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode) para
ativar supressão de silêncio.
[no] vad
Padrão
Por padrão, o suporte a Voice Activity Detection (VAD) está habilitado.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize o comando vad para ativar ou não supressão de silêncio em chamadas de entrada. O codec g728 não
suporta VAD.
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# vad
realm
8.3.21 realm
Utilize o comando realm no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode) para
configurar o domínio utilizado no envio de autenticações.
[no] realm
Padrão
Por padrão, o realm configurado é parksvoip.
Modo(s) do comando
118
Exemplo
Parks(config-sip-ua)# realm
authentication
register
8.4 Configurações de Parâmetros Voip

• voice service voip
• fax protocol
• modem protocol
• rtp
• hold
• keepalive
• timeout
• sip
• block
8.4.1 voice service voip

Para entrar no modo de configuração de parâmetros de Voip (voice service voip configuration mode), execute
o comando voice service voip no modo global de configuração (global configuration mode).
[no] voice service voip
Padrão
Por padrão, as configurações de parâmetros voip não estão habilitadas.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize as configurações de parâmetros voip para um melhorar o controle do serviço.
119
Exemplo
Parks(config)# voice service voip
Parks(config-voi-serv)#
8.4.2 fax protocol

Os comandos relativos a fax estão explicados no item 8.10.
8.4.3 modem protocol

Os comandos de modem estão explicados no item 8.11.
8.4.4 rtp
Para entrar no modo de configuração de parâmetros referentes ao protocolo RTP, utilize o comando rtp no modo
de configuração de parâmetros VoIP.
[no] rtp
Padrão
Por padrão, as configurações de parâmetros RTP não estão habilitadas.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros VoIP (voice service voip configuration mode).
Orientações
Utilize as configurações de parâmetros RTP para um melhorar o controle do serviço.
Exemplo
Parks(config-voi-serv)# rtp
120
8.4.5 hold
Para habilitar o tempo de hold referente ao protocolo RTP, execute o comando hold no modo de configuração
de parâmetros RTP.
[no] hold <30-180>

<30-180> Tempo de espera em modo hold para finalizar a chamada se não existe atividade RTP.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros RTP (RTP configuration mode).
Orientações
Utilize este comando para as chamadas não ficarem ociosas.
Exemplo
Parks(conf-serv-rtp)# hold 30
8.4.6 keepalive
Para habilitar o tempo de mensagens keepalive para manter a conexão NAT aberta, referente ao protocolo RTP,
execute o comando keepalive no modo de configuração de parâmetros RTP.
[no] keepalive <5-400>

<5-400> Tempo de espera para enviar um pacote de keepalive rtp.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize este comando para manter a conexão NAT aberta.
121
Exemplo
Parks(conf-serv-rtp)# keepalive 20
8.4.7 timeout
Para habilitar o timeout, referente ao protocolo RTP, execute o comando timeout no modo de configuração de
parâmetros rtp (rtp configuration mode).
[no] timeout <30-180>

<30-180> Tempo de espera para finalizar a chamada RTP se não existir ativiade RTP.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize este comando para finalizar chamadas as quais estão ociosas.
Exemplo
Parks(conf-serv-rtp)# timeout 30
8.4.8 sip
Para entrar no modo de configuração de parâmetros referentes ao protocolo SIP, utilize o comando sip no modo
de configuração de parâmetros VoIP.
[no] sip
Padrão
Por padrão, as configurações de parâmetros SIP não estão habilitadas.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros VoIP (voice service voip configuration mode).
122
Orientações
Utilize as configurações de parâmetros SIP para um melhorar o controle do serviço.
Exemplo
Parks(config-voi-serv)# sip
• voice-class sip
8.4.9 block
Comando utilizado para bloquear o processamento de mensagens SIP, comando aplicado globalmente e surte
efeito em todos os dial-peers VoIPs.
[no] block 183 sdp present

183 Bloqueia o processamento de mensagens SIP 183 (Session in Progress).
sdp present Bloqueia apenas mensangens com a presença de SDP (Session Description Protocol).
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros SIP (SIP configuration mode).
Orientações
Utilize este comando se estiver tendo problemas com a geração de tons de progresso vindos do SIP Server.
Exemplo
Parks(conf-serv-sip)# block 183 sdp present
• voice-class sip block
123
8.5 show sip-ua

Exibe as configuração do agente usuário SIP (SIP-UA). Informações sobre registros, status e timers SIP confi-
gurados podem ser facilmente observados através do uso de tal comando.
• show sip-ua register status

• show sip-ua status
• show sip-ua timer
8.5.1 show sip-ua register status

Tal comando exibe informações sobre o registro de usuário nos servidor primário e secundário.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show sip-ua register status
8.5.2 show sip-ua status

Tal comando exibe informação referentes as configurações do agente usuário SIP (SIP-UA).
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show sip-ua status
SIP User Agent Status
SIP User Agent Status for UDP : ENABLED
SIP User Agent Status for TCP : ENABLED
SIP DNS SRV version: 2 (rfc 2782): DISABLED
SIP local port: 5060
NAT Settings for the SIP-UA
Stun Client : DISABLED
SIP Registrar Primary : ENABLED
SIP Registrar Secondary : ENABLED
SIP QoS (signaling) : DISABLED
124
SIP QoS (media) : DISABLED

Voice class tag:‘’
8.5.3 show sip-ua timer

Tal comando exibe informação referentes as configurações dos timer SIP configurados no agente usuário SIP
(SIP-UA).
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show sip-ua timers
IP UA Timer Values (secs noted)
expires 1800, minse 90,
session accept
8.5.4 debug sip

O comando debug sip pode ser utilizado para verificar as mensagens do protocolo SIP. Nesse caso, pode-se
observar negociações de chamadas e registros de clientes em servidores Proxy ou Registrar.
[no] debug sip
Modo(s) do comando
Orientações
O comando debug sip permite visualizar uma completa depuração do protocolo SIP em negociação.
Exemplo
Parks# debug sip
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Audio is at 192.168.1.1 port 14514
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Adding codec 0x8000 (g726-40) to SDP
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Adding codec 0x100 (g729) to SDP
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Adding non-codec 0x1 (telephone-event) to SDP
125
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Reliably Transmitting (no NAT) to 15.0.0.1:5060:

INVITE sip:400@15.0.0.1 SIP/2.0 Via: S
Jan 16 15:24:54 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Retransmitting #1 (no NAT) to 15.0.0.1:5060:
INVITE sip:400@15.0.0.1 SIP/2.0 Via: SIP/2
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP dialog ’3b86003c1f4b45a957ae9baa7fe1d9
Method: INVITE
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: REGISTER 12 headers, 0 lines
REGISTER sip:200.192.137.85 SIP/2.0
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP dialog ’489117a83ca7e5e34e7616122380b
Method: REGIS
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP dialog ’34e0a7b74cd9d8b3647050e5334e6
Method: REGIS
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: REGISTER 12 headers, 0 lines
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP dialog ’5bfefcd408000efc36691c322e55ee
Method: REGIS
Jan 16 15:24:56 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP dialog ’0af1e9a5121ef80c42e4574c07fd84
Method: REGIS
8.6 Planos de Discagem

Um plano de discagem é uma espécie de formulário o qual pode ser utilizado para implementar uma estrutura
de roteamento de voz sobre IP (VOIP). Nesse cenário, áreas roteadas podem ter um conjunto de números, que
dessa forma podem ser acessados sem haver a necessidade de configurar todos os números que fazem parte de
uma área em particular, em todas as áreas.
Os itens a seguir definem alguns conceitos básicos para a criação de planos de discagem:
tag Identificador único o qual define um plano de discagem.
destination-pattern Define número (ou máscara) o qual se iguala ao número discado.
peer type O tipo de plano de discagem pode ser referente a telefonia convencional (POTS Plain old telephone
service) ou de voz sobre IP (Voip Voice Over IP).
126
voice-port Número identificador de uma porta física FXS.
session target O endereço IP (ou DNS) pelo qual a chamada Voip deverá ser encaminhada.
codec Algoritmo de compressão de voz.
O exemplo apresentado na figura 11-1 demonstra um cenário típico para uma infaestrutura VOIP. Nas tabe-
las 11-1 e 11-2, são demonstrados formulários os quais exemplificam planos de discagem para uma efetiva
comunicação entre Matriz e Filial.
Figura 1: Infraestrutura VOIP.
Nessas tabelas, pode-se observar um processo de configuração básico. A distribuição e a economia de tempo
quanto a construção de planos de discagem com o auxílio de máscaras, o qual pode ser observado pelo operador
“.”, fica evidente.
Tabela 7: Construção do Plano de Discagem para Matriz.
Tag Destination Pattern Type of peer Voice Port Session Target CODEC
111 111 POTS 1
112 112 POTS 2
21 21. Voip ipv4:192.168.254.2 G729A
Tabela 8: Construção do Plano de Discagem para Filial.
Tag Destination Pattern Type of peer Voice Port Session Target CODEC
211 211 POTS 1
212 212 POTS 3
11 11. Voip ipv4:192.168.254.1 G726r24
127
8.7 Configuração de Planos de Discagem

• dial-peer voice
8.7.1 dial-peer voice

O comando dial-peer voice possibilita a criação de planos de discagem. Para criar um plano de discagem POTS
ou Voip, execute o comando dial-peer no modo de configuração global (global configuration mode).
[no] dial-peer voice TAG {pots | voip}

TAG Identificador único do plano de discagem
post Plano de discagem relacionado à telefonia convencional.
voip Plano de discagem relacionado à voz sobre IP.
Padrão
Por padrão, nenhum plano de discagem é configurado.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize esse comando para criar um plano de discagem POTS ou Voip. Ao executar tal comando, será possível
configurar parâmetros do modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration mode). Em tal
modo, será possível construir planos de discagem semelhantes aos das tabelas 7 e 8.
Exemplo
Parks(config)# dial-peer voice 90 voip
Parks(config-dial-peer)# ?
authentication SIP Digest Authentication Configuration
autoframing Packetization based on the remote end point’s
preferences
codec The codec rate to be attempted in getting to
this peer
description Dialpeer specific description
destination-pattern A full E.164 telephone number prefix
128
dtmf-relay Transport DTMF digits across IP link

exit Exit from dial-peer configuration mode
format Format dialed number
no Negate a command or set its defaults
prefix The pattern to be dialed before the dialed num
8.8 Configuração de Dial Peer POTS

• authentication
• call-disconnect
• call-parking
• call-transfer
• destination-pattern
• port
• prefix
• register
• shutdown
• voice-class
Para definir uma entrada de autenticação para registros via protocolo SIP, utilize o comando authentication no
modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration mode).
[no] authentication username WORD password WORD [realm WORD]

real WORD (Opcional) Uma string representando a credencial aplicável.
Padrão
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration mode).
129
Orientações
Utilize o comando authentication em um plano POTS para definir um usuário para autenticação de registros em
servidores SIP.
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# authentication username admin password parks
8.8.2 call-disconnect
O comando call-disconnect permite que o ramal desconecte uma chamada por meio de uma key pré-configurada.
[no] call-disconnect
Padrão
Por padrão, a desconexão de chamadas por meio de uma key está desabilitada.
Modo(s) do Comando
Exemplo
Fiberlink2001(config-dial-peer)# call-disconnect
sip-ua
disconnect key WORD
8.8.3 call-parking
O comando call-parking permite que o peer configurado coloque uma ligação em espera quando recebendo
chamadas.
[no] call-parking
Padrão
Por padrão, a chamada em espera está desabilitada.
130
Modo(s) do Comando
Exemplo
Fiberlink2001(config-dial-peer)# call-parking
sip-ua
parking key WORD
8.8.4 call-transfer
O comando call-transfer permite que o ramal configurado transfira uma chamada recebida.
[no] call-transfer
Padrão
Por padrão, a transfêrencia de chamadas está desabilitada.
Modo(s) do Comando
Exemplo
Fiberlink2001(config-dial-peer)# call-transfer
sip-ua
transfer attended WORD
transfer blind WORD
8.8.5 destination-pattern
Para definir o número que será comparado ao número discado (pattern) para um plano POTS, utilize o comando
destination-pattern no modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
[no] destination-pattern WORD
131

WORD Define um número ou expressão regular a qual será comparada ao número discado.
Padrão
Por padrão, não é definido um destination-pattern para o plano POTS.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Utilize o comando destination-pattern para definir um número ou expressão regular. O símbolos a seguir podem
ser utilizados para sua construção:
Compara com qualquer dígito de entrada.
[] Indica um intervalo de dígitos. Digitos consecutivos indicados com um hifen(-); por exemplo, [6-9]. Dígitos
não consecutivos são indicados por vírgula (,); por exemplo, [1,3]. Combinação de hifen e vírgula; por exemplo,
[1-4,6].
() Indica um pattern; por exemplo, 408(555). Isso é utilizado em conjunto com os símbolos ?, %, ou +.
? Indica que o dígito precedente ocorreu zero ou mais vezes. Para inserir o ponto de interrogação, digite crtl
+ v do seu teclado. % Indica que o dígito precedente ocorreu zero ou mais vezes. Mesmo efeito que * em
expressões regulares.
+ Indica que o dígito precedente ocorreu zero ou mais vezes.
T Recebe um ou mais dígitos e efetua a ligação após um determinado timeout.
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# destination-pattern 1..
8.8.6 port
Para definir a porta FXS a qual o plano de discagem faz referência, utilize o comando port no modo de confi-
guração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
[no] port <1-4>

<1-4> Identificador da porta física FXS.
132
Padrão
Por padrão, não é definido uma porta FXS para um plano de discagem POTS.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize o comando port para que o plano POTS seja devidamente ativado.
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# port 2
8.8.7 prefix
Para acrescentar um prefixo a um número discado, utilize o comando prefix no mode de configuração de planos
de discagem (dial-peer configuration mode).
prefix WORD

WORD Uma sequência de dígitos.
Padrão
Por padrão, nenhum prefixo é adicionado a um número discado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# prefix 051
show interface
show running-config
133
8.8.8 register
Para habilitar o registro do usuário do plano de discagem, utilize o comando register no modo de configuração
de planos de discagem (dial-peer configuration mode).
[no] register e164
Padrão
Por padrão, o registro de um usuário de um plano POTS está sempre habilitado.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize o comando register em um plano POTS para definir possibilitar o registro SIP. O usuário o qual será
registrado, se não definido destination user-id, é o especificado em destination-pattern.
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# register e164
8.8.9 shutdown
Para desabilitar um plano de discagem, utilize o comando shutdown no modo de configuração de planos de
discagem (dial-peer configuration mode).
[no] shutdown
Padrão
Por padrão, quando um plano de discagem é criado, seu estado é inativo (shutdown).
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize o comando shutdown ou sua negação para desabilitar e habilitar um plano de discagem, respectivamente.
134
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# no shutdown
8.8.10 voice-class
Configura uma classe de codecs, com determinada prioridade entre os mesmos, para chamadas de entrada.
voice-class codec <1-1000>

<1-1000> Tag da classe a qual deseja-se utilizar.
Padrão
Por padrão, nenhuma classe de codecs é configurada na criação de um plano de discagem.
Modo(s) do comando
Orientações
A configuração de uma classe pode ser de grande utilidade a fim de minizar o uso de largura de banda na rede,
podendo-se definir os codecs de menor consumo com uma maior prioridade.
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# voice-class codec 10
8.9 Configuração de Dial Peer Voip

• authentication
• codec
• call-disconnect
• call-parking
• call-transfer
135
• context
• destination-pattern
• prefix
• session protocol
• session target
• session transport
• shutdown
• voice-class codec
• voice-class sip
• vad
Para definir uma entrada de autenticação para registros via protocolo SIP, utilize o comando authentication no
modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration mode).
[no] authentication username WORD password WORD

Padrão
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize o comando authentication em um plano Voip para definir um usuário para autenticação de uma chamada
SIP, se necessário.
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# authentication username admin password parks
136
8.9.2 codec
Configura o codec de voz para o dial-peer especificado.
codec { g711alaw | g711ulaw | g726r16 | g726r24 | g726r32 |g726r40 | g728 | g729A} [10 | 20 |
30]

<0-7> Prioridade (0 é a máxima).
g711alaw Codec G.711 A Law com taxa de 64000 bit/sbit/s.
g711ulaw Codec G.711 u Law com taxa de 64000 bit/sbit/s.
g726r16 Codec G.726 com taxa de 16000 bit/sbit/s.
g726r24 Codec G.726 com taxa de 24000 bit/s.
g728 Codec G.728 com taxa de 16000 bit/s.
g729A Codec G.729 com taxa de 8000 bit/s.
10 | 20 | 30 Tempo de codificação em milisegundos de cada pacote de voz.
Padrão
Por padrão, nenhum codec é configurado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial -peeer configuration mode).
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# codec g726A
show interface
show running-config
8.9.3 call-disconnect
O comando call-disconnect permite que o ramal desconecte uma chamada por meio de uma key pré-configurada.
[no] call-disconnect
137
Padrão
Por padrão, a desconexão de chamadas por meio de uma key está desabilitada.
Modo(s) do Comando
Exemplo
Fiberlink2001(config-dial-peer)# call-disconnect
sip-ua
disconnect key WORD
8.9.4 call-parking
O comando call-parking permite que o peer configurado coloque uma ligação em espera quando recebendo
chamadas.
[no] call-parking
Padrão
Por padrão, a chamada em espera está desabilitada.
Modo(s) do Comando
Exemplo
Fiberlink2001(config-dial-peer)# call-parking
sip-ua
parking key WORD
138
8.9.5 call-transfer
O comando call-transfer permite que o ramal configurado transfira uma chamada recebida.
[no] call-transfer
Padrão
Por padrão, a transfêrencia de chamadas está desabilitada.
Modo(s) do Comando
Exemplo
Fiberlink2001(config-dial-peer)# call-transfer
sip-ua
transfer attended WORD
transfer blind WORD
8.9.6 context
O comando context permite especificar qual o contexto este peer VoIP fara parte.
[no] context WORD
Padrão
Por padrão, o contexto utilizado é o default.
Modo(s) do Comando
Exemplo
Fiberlink2001(config-dial-peer)# context context-port1
139
voice-porte
voip-context
8.9.7 destination-pattern
Para definir o número que será comparado ao número discado (pattern) para um plano Voip, utilize o comando
destination-pattern no modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
[no] destination-pattern WORD

WORD Define um número ou expressão regular a qual será comparada ao número discado.
Padrão
Por padrão, não é definido um destination-pattern para o plano Voip.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize o comando destination-pattern para definir um número ou expressão regular.
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# destination-pattern 1..
show voice-port
8.9.8 prefix
Para acrescentar um prefixo a um número discado, utilize o comando prefix no mode de configuração de planos
de discagem (dial-peer configuration mode).
prefix WORD
140

WORD Uma sequência de dígitos.
Padrão
Por padrão, nenhum prefixo é adicionado a um número discado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# prefix 051
show interface
show running-config
8.9.9 session protocol

Configura o protocolo que será utilizado para estabelecer a chamada da origem até o destino.
session protocol sipv2

sipv2 Define protocolo sipv2 para estabelecer uma chamada.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# session protocol sipv2
session target
141
8.9.10 session target

Configura o endereço de rede para determinado dial-peer.
[no] session target { ipv4:destination address | dns:[$s$. | $d$. | $u$.] hostname | sip-server }

<ipv4: destination address> Endereço ip do dial-peer configurado.
<dsn:hostname> Determina o servidor de domínio será utilizado para resolução de nomes.
<sip-server> Determina que um servidor sip-server será utilizado para resolução de nomes.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# session target sip-server
session transport
8.9.11 session transport

Configura qual o protocolo de transporte que será utilizado para troca de mensagem SIP.
[no] session transoport { tcp | udp }
tcp Define que as mensagens SIP serão enviadas usando o protocolo TCP.
udp Define que as mensagens SIP serão enviadas usando o protocolo UDP.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# session transport udp
142
show sip-ua
8.9.12 shutdown
Para desabilitar um plano de discagem, utilize o comando shutdown no modo de configuração de planos de
discagem (dial-peer configuration mode).
[no] shutdown
Padrão
Por padrão, quando um plano de discagem é criado, seu estado é inativo (shutdown).
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize o comando shutdown ou sua negação para desabilitar e habilitar um plano de discagem, respectivamente.
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# no shutdown
8.9.13 voice-class codec

Configura uma classe de codecs, com determinada prioridade entre os mesmos, para chamadas de saída.
voice-class codec <1-1000>

<1-1000> Tag da classe a qual deseja-se utilizar.
Padrão
Por padrão, nenhuma classe de codecs é configurada na criação de um plano de discagem.
Modo(s) do comando
143
Orientações
A configuração de uma classe pode ser de grande utilidade a fim de minizar o uso de largura de banda na rede,
podendo-se definir os codecs de menor consumo com uma maior prioridade.
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# voice-class codec 10
8.9.14 voice-class sip

Comando utilizado para configurar o protocolo SIP, comando aplicado localmente e surte efeito apenas no
dial-peer onde configurado.
[no] voice-class sip block 183 sdp present

block Bloqueia o processamento de mensagens SIP.
183 Bloqueia a mensagens SIP 183 (Session in Progress).
sdp present Bloqueia apenas mensangens com a presença de SDP (Session Description Protocol).
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize este comando se estiver tendo problemas com a geração de tons de progresso vindos do SIP Server.
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# voice-class sip block 183 sdp present
• block
144
8.9.15 vad
Utilize o comando vad no modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration mode) para
ativar supressão de silêncio.
[no] vad
Padrão
Por padrão, o suporte a Voice Activity Detection (VAD) está habilitado.
Modo(s) do comando
Orientações
Utilize o comando vad para planos de discagem do tipo VOIP. O codec g728 não suporta VAD.
Exemplo
Parks(config-dial-peer)# vad
echo-cancel
8.10 Comandos de Configuração de Fax

• fax protocol pass-through
• fax protocol t38
8.10.1 fax protocol pass-through

Define o protocolo pass-through para uso de serviços de fax. O protocolo baseia-se na passagem de fax via
canal de voz, por meio da renegociação de codecs de baixa compressão, g711alaw ou g711ulaw.
[no] fax protocol pass-through g711alaw | g711 ulaw

g711alaw | g711 ulaw escolha do codec a ser renegociado para o recebimento de um fax.
145
Padrão
Por padrão, serviços de fax não estão habilitados.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de serviços de voip (voice service voip).
Orientações
Durante o recebimento de um fax, o roteador irá renegociar o codec configurado para o modo pass-through. Já
para o envio, caberá ao roteador da outra extremidade renegociar o codec que lhe é compatível. Entretanto, os
únicos codecs suportados pelo protocolo são g711alaw e g711ulaw.
Exemplo
Parks(config-voi-serv)# fax protocol pass-through g711alaw
8.10.2 fax protocol t38

Define o protocolo ITU-T T.38 para uso de serviços de fax. Esse protocolo cria uma nova sessão de mídia
utilizando pacotes UDP para transportar os dados do FAX (padrão ITU-T T.30). Esse método oferece ganhos
[no] fax protocol t38
Padrão
Por padrão, serviços de fax não estão habilitados.
Modo(s) do comando
Orientações
O roteador terminador deve detectar os tons de FAX e negociar o modo T.38 com o originador. O FAX será
então transmitido por pacotes UDP numa sessão de mídia dedicada.
Exemplo
Parks(config-voi-serv)# fax protocol t38
146
8.11 Comandos de Configuração de Modem

• modem protocol pass-through
8.11.1 modem protocol pass-through

Define o protocolo pass-through para uso de serviços de modem (dados). O protocolo baseia-se na passagem
de dados via canal de voz, por meio da renegociação de codecs de baixa compressão, g711alaw ou g711ulaw.
[no] modem protocol pass-through g711alaw | g711ulaw

g711alaw | g711ulaw escolha do codec a ser renegociado para o recebimento de dados de modem.
Padrão
Por padrão, serviços de modem não estão habilitados.
Modo(s) do comando
Orientações
Durante o recebimento de dados de modem, o roteador irá renegociar o codec configurado para o modo pass-
through. Já para o envio, caberá ao roteador da outra extremidade renegociar o codec que lhe é compatível.
Entretanto, os únicos codecs suportados pelo protocolo são g711alaw e g711ulaw.
Exemplo
Parks(config-voi-serv)# modem protocol pass-through g711alaw
147
9 PROTOCOLO ARP
9.1 Comandos de configuração do Protocolo ARP

• arp
• show arp
• clear arp
9.1.1 arp
Comando utilizado para adicionar ou remover uma entrada estática na tabela arp do sistema.
[no] arp A.B.C.D HH:HH:HH:HH:HH:HH

A.B.C.D endereço ip do host em notação decimal pontuada.
HH:HH:HH:HH:HH:HH endereço MAC do host.
Modo(s) do comando
Orientações
Quando um determinado equipamento, por algum motivo não responde às requisições ARP, pode-se incluir
uma entrada na tabela ARP de forma estática, resolvendo assim o problema.
Exemplo
Parks(config)# arp 10.0.0.1 AB:AB:AB:AB:AB:AB
show arp | clear arp
9.1.2 show arp

Exibe o estado atual da tabela ARP do equipamento.
show arp
148
Modo(s) do comando
Modo de visualização.
Orientações
É possível realizar um diagnóstico de falhas de uma LAN analisando o conteúdo da tabela ARP.
Exemplo
PARKS# show arp
| IP address | Device | MAC address
1 | 10.0.0.3 | bridge0| 50:db:7b:55:2c:fa
arp | clear arp
9.1.3 clear arp

Comando utilizado para limpar as entradas ARP apreendidas pelo equipamento.
clear arp
Modo(s) do comando
Orientações
Usar para fins de depuração, como por exemplo, verificar o erro no aprendizado dos ARPs.
Exemplo
Parks# clear arp
arp | show arp
149
10 PROTOCOLO NDP
10.1 Comandos de configuração do Protocolo NDP

• show neighbors
• clear neighbors
10.1.1 show neighbors

Exibe o estado atual da tabela de vizinhos IPv6 do equipamento.
show neighbors
Modo(s) do comando
Orientações
É possível realizar um diagnóstico de falhas de uma LAN analisando o conteúdo da tabela NDP.
Exemplo
Parks(config)# show neighbors
| Ip address | Device | Mac address
1 | fe80::82e6:c0ff:fe5580:e6:c0:55:cb:2f | bridge0| 80:e6:c0:55:cb:2f
clear neighbors
10.1.2 clear neighbors

Comando utilizado para limpar as entradas de vizinhos IPv6 apreendidas pelo equipamento.
clear neighbors
Modo(s) do comando
Orientações
Usar para fins de depuração, como por exemplo, verificar o erro no aprendizado via NDP .
150
Exemplo
Parks# clear neighbors
show neighbors
151
11 PROTOCOLOS DE REDE
11.1 Comandos de Configuração de Rotas Estáticas

• ip route
• ip routing
• ipv6 route
• ipv6 routing
• show ip forwarding
• show ip route
• show ipv6 forwarding
• show ipv6 route
11.1.1 ip route
Cria ou apaga rotas estáticas.
[no] ip route ip-destination{<mask_a>|<mask_b>}{interface | <ip-forwarding>} [<metric>]

<ip-destination> Define o prefixo da rede de destino.
<mask_a> Define a máscara da rede de destino, representada pelo número de bits “1”
reservados para montar a máscara.
<mask_b> Define a máscara da rede de destino, representada em notação decimal pontuada.
<interface> Define a interface por meio da qual serão encaminhados os pacotes com destino à rede especificada.
<ip-forwarding> Define o endereço IP do equipamento para o qual as mensagens serão encaminhadas.
<metric> Parâmetro opcional que define a distância que este equipamento está do destino.
Padrão
Por padrão, não existem rotas estáticas definidas.
Modo(s) do comando
Orientações
Este comando configura os endereços na tabela de rotas do roteador. Por esse comando, pode-se configurar:
152
• rotas flexíveis com custos diferentes;

• rotas estáticas;
• compartilhamento de carga entre duas rotas de mesmo destino;
• rota de backup;
• interface de emissão.
Exemplo
Parks(config)# ip route 210.50.7.0/24 10.10.1.2 5
show ip route
11.1.2 ip route default

Cria ou apaga uma rota estática para rede de destino 0.0.0.0/0 na tabela de roteamento voip.
[no] ip route default <ip-forwarding> voip

<ip-forwarding> Define o endereço IP do equipamento para o qual os pacotes serão encaminhados.
Padrão
Por padrão, não existe uma rota estática definida na tabela voip.
Modo(s) do comando
Orientações
Este comando configura os endereços na tabela de rota voip do roteador. Por esse comando, pode-se configurar:
• rota estática na tabela voip a qual será utilizada caso a rede de destino não seja encontrada na tabela
principal, podendo coexistir com uma rota padrão na tabela principal.
Exemplo
Parks(config)# ip route default 172.168.1.32 voip
153
show ip route
11.1.3 ip routing
Habilita ou desabilita o encaminhamento de pacotes IP através das interfaces do equipamento.
[no] ip routing
Padrão
Por padrão, o serviço está habilitado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# ip routing
11.1.4 ipv6 route

Cria ou apaga rotas estáticas em IPv6.
[no] ipv6 route <X:X::X:X/M> {<X:X::X:X> (INTERFACE_IPv6) | <INTERFACE_IPv6>}

(<DISTANCE>)

<X:X::X:X/M> Define o endereço IPv6 da rede de destino.
<X:X::X:X> Define o gateway padrão para acesso a rede de destino.
<INTERFACE_IPv6> Define a interface por meio da qual serão encaminhados os pacotes com destino à rede
especificada.
<DISTANCE> Parâmetro opcional que define a distância que este equipamento está do destino.
Modo(s) do comando
154
Exemplo
PARKS(config)# ipv6 route 2001:db8::/32 2001:db8::ff00:42:8329
11.1.5 ipv6 routing

Habilita ou desabilita o encaminhamento de pacotes IPv6 através das interfaces do equipamento.
[no] ipv6 routing
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# ipv6 routing
11.1.6 show ip forwarding

Permite visualizar se o forwarding de IPv4 está habilitado ou desabilitado.
show ip forwarding
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS# show ip forwarding
IP forwarding is on
11.1.7 show ip route

Exibe a tabela de rotas IPv4 do equipamento.
show ip route
Modo(s) do comando
155
Orientações
Este comando exibe a tabela de rotas como uma lista, onde cada linha representa uma rota.
Exemplo
Parks# show ip route
Codes: K - kernel route, C - connected, S - static, R - RIP, O - OSPF, B - BGP,
> - selected route, * - FIB route
C>* 192.168.1.0/24 is directly connected, bridge0
ip route
11.1.8 show ipv6 forwarding

Permite visualizar se o forwarding de IPv6 está habilitado ou desabilitado.
show ipv6 forwarding
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS# show ipv6 forwarding
ipv6 forwarding is on
11.1.9 show ipv6 route

Exibe a tabela de rotas IPv6 do equipamento.
show ipv6 route
Modo(s) do comando
156
Orientações
Este comando exibe a tabela de rotas como uma lista, onde cada linha representa uma rota.
Exemplo
PARKS# show ip route
Codes: K - kernel route, C - connected, S - static, R - RIPng,
O - OSPFv3, B - BGP,
> - selected route, * - FIB route
S>* 2001:db8::/32 [1/0] is directly connected, mgmt

L> FE80::/10 [0/0] is directly connected, Null0
L> FF00::/8 [0/0] is directly connected, Null0
ipv6 route
157
12 POLÍTICAS DE ACESSO
12.1 Configuração de Políticas de Acesso

• access-policy
• ip | ipv6 access-list
• ip | ipv6 access-group
• show access-lists
12.1.1 access-policy
Configura uma política de acesso padrão para casos que não possuem uma regra de acesso definida.
access-policy { permit | deny }

permit Permite o fluxo de todos os tipos de mensagens que não se enquadram em alguma regra de acesso.
deny Proíbe o fluxo de todos os tipos de mensagens que não se enquadram em alguma regra de acesso.
Padrão
Por padrão, todas as mensagens têm o fluxo permitido.
Modo(s) do comando
Orientações
Quando nenhuma regra de acesso se aplica a uma mensagem, a interface irá decidir se esta mensagem terá o
fluxo permitido ou negado de acordo com a política de acesso, definida com o comando access-policy.
Exemplo
PARKS(config)# access-policy permit
12.1.2 ip | ipv6 access-list

Comando usado para criar um conjunto de regras de acesso e acessar seu modo de configuração, ou acessar o
modo de configuração de um conjunto já criado.
ip | ipv6 access-list <list-name>
158

<list-name> Define o nome dado a uma lista de regras de acesso.
Padrão
Por padrão, nenhuma regra de acesso está configurada.
Modo(s) do comando
Orientações
Estas regras podem ser usadas não somente para filtrar mensagens em uma interface, mas também como DDR
para avisar se uma mensagem é de interesse. Neste caso, a permissão ou descarte é utilizado para representar
interesse ou desinteresse respectivamente.
Exemplo
PARKS(config)# ip access-list regras
ip | ipv6 access-group
12.1.3 ip | ipv6 access-group

Este comando é utilizado para habilitar ou desabilitar uma lista de regras de acesso em uma interface.
ip | ipv6 access-group <list-name> (in | out)
[no] ip | ipv6 access-group (in | out)

<list-name> Define o nome dado a uma lista de regras de acesso que se deseja habilitar na interface em questão.
in Seta as regras da lista para serem aplicadas às mensagens recebidas pela interface.
out Seta as regras da lista para serem aplicadas às mensagens enviadas pela interface.
Padrão
Por padrão, nenhuma lista de regras de acesso está habilitado em qualquer interface.
159
Modo(s) do comando
Orientações
Este comando aplica regras de acesso às interfaces. Se as mensagens a serem filtradas são as recebidas pela
interface, deve-se utilizar o parâmetro in; para as mensagens enviadas pela interface, deve-se utilizar o parâ-
metro out. Quando não se especifica nenhum destes dois parâmetros (in, out), a regra é aplicada nos pacotes
transmitidos e recebidos pela interface.
Exemplo
PARKS(config-if)# ip access-group regras out
(ipv6) access-list
12.1.4 show access-lists

Exibe as regras de acesso do equipamento.
show access-lists
Modo(s) do comando
Orientações
Lista as regras juntamente com o número de ocorrências de cada regra nas transmissões/recepções de mensa-
gens.
Exemplo
PARKS# show access-lists
access-list exemplo
1 deny udp any host 200.168.15.6 eq 235 (19 matches)
access-list regra
1 deny tcp host 129.165.10.25 any eq 80 (3 matches)
160
access-list
12.2 Configuração de Conjuntos de Regras de Acesso

Os comandos apresentados a seguir (a exceção de no e show) devem ser precedidos da ação (permit|deny) a
ser aplicada em caso de ocorrer "match"com os parâmetros configurados. Opcionalmente, pode-se utilizar a
opção insert para definição da posição no conjunto de regras, pois ele é percorrido em ordem e, ao primeiro
"match", deixa de ser conferido.
• no
• show
• <0-255> | ip | ipv6 | tcp | udp
• mac | dst-mac
• vlan | inner-vlan
• cos | inner-cos
12.2.1 no
Retira do conjunto de regras de acesso a regra correspondente ao índice especificado.
no <1-9999>

<1-9999> Índice da regra a ser retirada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de conjuntos de regras de acesso (access-list configuration mode).
Exemplo
PARKS(access-list-regras)# no 1
12.2.2 show
Lista as regras do conjunto que está sob configuração.
show
161
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(access-list-regras)# show
12.2.3 <0-255> | ip | ipv6 | tcp | udp

Configurar "match"por um protocolo específico.
{<0-255> | ip | ipv6 | tcp | udp} {<source> <destination>} [ <options> ]

<0-255> | (ip|ipv6) | tcp | udp Define o protocolo que será associado a regras.
<source> É o endereço IP|IPv6 do host de origem do pacote. Pode ser definido como sendo qualquer host
através dos parâmetro any, ou um host específico utilizando o parâmetro host <ipaddress> ou uma de-
terminada sub-rede utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, pode-se definir, opcionalmente, as
seguintes configurações quanto a porta(s) de origem:
eq <port>: Define uma porta de origem;

gt <port>: Define portas de origem maiores que a especificada;
lt <port>: Define portas de origem menores que a especificada;
neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
range <beginport> <endport>: Define portas dentro da faixa especificada;
nrange <beginport> <endport>: Define portas fora da faixa especificada;
<destination> é o endereço IP|IPv6 do host de destino do pacote. As opções adicionais apresentados na

especificação do parâmetro <source> também são válidas aqui.
<options> São configurações extras que podem ser anexadas a uma regra (válidas apenas para IPv4). São elas:
dscp: Valor de DSCP a conferir. Os valores possíveis são:

• af11 (001010);
• af12 (001100);
• af13 (001110);
162
• af21 (010010);
• af22 (010100);
• af23 (010110);
• af31 (011010);
• af32 (011100);
• af33 (011110);
• af41 (100010);
• af42 (100100);
• af43 (100110);
• cs1 (001000);
• cs2 (010000);
• cs3 (011000);
• cs4 (100000);
• cs5 (101000);
• cs6 (110000);
• cs7 (111000);
• default (000000);
• ef (101110);
tos: Valor de DSCP a conferir. Os valores possíveis são minimize-delay (TOS = 16), maximize-throughput
(TOS = 8), maximize-reliability (TOS = 4), minimize-cost (TOS = 2) e normal-service (TOS = 0);
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(access-list-regras)# permit ip any any
12.2.4 mac | dst-mac

Configurar "match"pelo endereço de controle de acesso ao meio (MAC address) de origem/destino respectiva-
mente.
{mac | dst-mac} HH:HH:HH:HH:HH:HH

HH:HH:HH:HH:HH:HH Endereço MAC a ser encontrado.
163
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(access-list-regras)# permit mac 11:11:11:11:11:11
12.2.5 vlan | inner-vlan

Configurar "match"pelo identificador da VLAN externa/interna (outer/inner VLAN ID) respectivamente.
{vlan | inner-vlan} <1-4095>

<1-4095> Identificador de VLAN a ser encontrado.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(access-list-regras)# permit vlan 1
12.2.6 cos | inner-cos

Configurar "match"pelos bits de prioridade da VLAN externa/interna (outer/inner VLAN priority bits) respec-
tivamente.
{cos | inner-cos} <0-7>

<0-7> Valor do CoS a ser encontrado.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(access-list-regras)# permit cos 0
164
13 NTP
O SNTP (Simple Network Time Protocol) e o NTP (Network Time Protocol), são protocolos para sincronização
dos relógios de computadores, definindo um modo para um grupo de computadores conversar entre si e acertar
seus relógios, baseados em alguma fonte confiável de tempo como, por exemplo, relógios atômicos, ou qualquer
outra máquina servidora de base temporal.
13.1 Comandos de configuração de SNTP

• sntp
13.1.1 sntp
Configuração de servidores SNTP (Simple Network Time Protocol).
[no] sntp {A.B.C.D | X:X::X:X | <hostname>} [key <1-16>]

A.B.C.D Endereço IPv4 do servidor.
X:X::X:X Endereço IPv6 do servidor.
<hostname> Endereço DNS do servidor.
<1-16> Chave para autenticação.
Padrão
Por padrão, não existe um servidor SNTP configurado.
Modo(s) do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Parks(config)# sntp 15.0.0.1
13.2 Comandos de configuração de NTP

• ntp server
• ntp peer
• ntp authenticate
• ntp authentication-key
165
• ntp trusted-key
• ntp update-calendar
• ntp restrict
• ntp disable
• ntp broadcast
• show ntp keys
• show ntp associations
13.2.1 ntp server

Configuração de servidores NTP (Network Time Protocol).
[no] ntp server {A.B.C.D | X:X::X:X | <hostname>} [key <1-16>]

Padrão
Por padrão, não existe um servidor NTP configurado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# ntp server 15.0.0.1
ntp peer
13.2.2 ntp peer

Configuração de servidores NTP (Network Time Protocol).
[no] ntp peer {A.B.C.D | X:X::X:X | <hostname>} key <1-16>
166

Padrão
Por padrão, não existe um servidor NTP configurado.
Modo(s) do comando
Orientações
O servidor local sincroniza com o servidor remoto e vice-versa, quando necessário.
Neste modo, ambos os servidores concordam em que, caso a referência de tempo de algum deles falhe, o outro
atuará como backup.
Exemplo
Parks(config)# ntp peer 15.0.0.1
ntp authenticate
13.2.3 ntp authenticate

Habilita o serviço de autenticação no NTP.
[no] ntp authenticate
Padrão
Por padrão, não está habilitado o serviço de autenticação.
Modo(s) do comando
167
Exemplo
Parks(config)# ntp authenticate
ntp authentication-key
13.2.4 ntp authentication-key

Configuração de chaves de autenticação.
[no] ntp authentication-key <1-16> md5 <hash>
ntp authentication-key generate

<1-16> Configura uma TRUSTED-KEY, um número que deve ser único para cada chave.
<hash> HASH MD5 passado manualmente.
generate Geração de 16 chaves utilizando o algoritmo MD5. Para vizualizar as chaves geradas utilize o co-
mando show ntp keys
Padrão
Por padrão, nenhuma chave está configurada.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# ntp authentication-key 1 generate
Parks(config)# ntp authentication-key 1 md5 x8nfH]trfD<qC J
ntp trusted-key
13.2.5 ntp trusted-key

Estabelece quais das chaves criadas devem ser consideradas confiáveis para serem utilizadas.
[no] ntp trusted-key <1-16>
168

<1-16> Número da chave.
Padrão
Por padrão, não existe configuração de trusted-key.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# ntp trusted-key 5
ntp restrict
13.2.6 ntp update-calendar

Ajusta data e hora local do sistema com fonte confiável.
[no] ntp update-calendar { A.B.C.D | X:X::X:X | <hostname>}

Padrão
Por padrão, não está configurado.
Modo(s) do comando
Modo de global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Parks(config)# ntp update-calendar parks.com.br
169
ntp restrict
13.2.7 ntp restrict

Restringe o acesso dos hosts conectados para que apenas possam sincronizar seus relógios, porém não sincro-
nizar o servidor. Possui como parâmetros o par endereço IP e rede, ou o próprio hostname.
[no] ntp restrict { A.B.C.D | A.B.C.D/M | X:X::X:X | X:X::X:X/M | <hostname> }

A.B.C.D Endereço IPv4.
A.B.C.D/M Endereço de rede IPv4.
X:X::X:X/M Endereço de rede IPv6.
<hostname> Endereço de DNS.
Padrão
Por padrão, não exite nenhuma configuração de restrict.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# ntp restrict parks.com.br
ntp disable
13.2.8 ntp disable

Desabilita o service NTP em uma determinada interface.
[no] ntp disable
Padrão
Por padrão, é habilitado em qualquer interface.
170
Modo(s) do comando
Modo de configuração de interface (interface configuration mode).
Exemplo
Parks(config-if)# ntp disable
ntp broadcast
13.2.9 ntp broadcast

O servidor local envia periodicamente mensagens de broadcasting para o endereço de broadcast de uma inter-
face.
[no] ntp broadcast
Padrão
Por padrão, é habilitado em qualquer interface.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ntp broadcast
ntp update-calendar
13.2.10 show ntp keys

Exibe as chaves geradas e configuradas.
show ntp keys
Modo(s) do comando
Modo privilegiado de configuração (privileged configuration mode).
171
Exemplo
Parks# show ntp keys
show ntp associoations
13.2.11 show ntp associations

Exibe o status do serviço NTP.
show ntp associations
Modo(s) do comando
Modo privilegiado de configuração (privileged configuration mode).
Exemplo
Parks# show ntp associations
show ntp keys
172
14 PROTOCOLO RIP
14.1 Comandos de Configuração do Protocolo RIP

• router rip
• debug rip
• default-information originate
• default-metric
• distance
• ip rip authentication
• ip rip receive version
• ip rip send version
• ip rip split-horizon
• key chain
• key
• key-string
• neighbor
• network
• passive-interface
• redistribute
• route
• show ip rip
• timers basic
• version
14.1.1 router rip

Habilita o RIP e entra no modo de configuração do mesmo ou desabilita o protocolo.
[no] router rip
Padrão
Por padrão, o protocolo RIP está desabilitado no sistema.
Modo(s) do comando
173
Exemplo
Parks(config)# router rip
14.1.2 debug rip

Habilita ou desabilita a depuração dos eventos do protocolo RIP. As opções são: events, para depurar eventos
do RIP, e packet, para exibir os pacotes do RIP em detalhes.
[no] debug rip
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# debug rip
14.1.3 default-information originate

Habilita a distribuição da rota estática padrão (default) no domínio de roteamento do RIP.
[no] default-information originate
Padrão
Por padrão, o default-information originate está desabilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Orientações
Basicamente, este comando irá avisar aos outros roteadores da rede que eles possuem um gateway padrão para
mensagens que não se enquadram em nenhuma das rotas da tabela de roteamento.
174
Exemplo
Parks(config-route)#default-information originate
ip route
redistribute
14.1.4 default-metric
Define o valor da métrica utilizado pelo RIP.
[no] default-metric <value>

<value> Define o valor da métrica utilizado pelo RIP. Pode variar de 1 a 16.
Padrão
Por padrão, o valor é 16.
Modo(s) do comando
Orientações
O comando default-metric seta o valor default de custo de rota que será associado às rotas que não tiverem suas
métricas de custo especifcadas pelo comando redistribute.
Porém, as rotas de redes conectadas ao roteador não assumem o valor de métrica definido pelo comando default-
metric.
Exemplo
Parks(config-router)#default-metric 3
redistribute
175
14.1.5 distance
Define o valor da métrica utilizado pelo RIP.
[no] distance <value>

<value> Define o valor da métrica utilizado pelo RIP. Pode variar de 1 a 255.
Padrão
Modo(s) do comando
Orientações
O comando distance seta o primeiro critério que o roteador irá usar para determinar qual o melhor rota de envio
de pacotes.
Exemplo
Parks(config-router)# distance 100
redistribute
14.1.6 ip rip authentication

Define um tipo de autenticação e a chave correspondente das mensagens RIP 2.
[no] ip rip authentication {key-chain <key> | mode {md5 | text} | string <string-text>}

<key> Define a chave de autenticação corrente.
md5 Define mensagens criptografadas.
text Define mensagens não criptografadas.
<string-text> Define uma string que será utilizada para a autenticação.
176
Padrão
Por padrão, a autenticação padrão do RIP 2 utiliza mensagens não criptografadas.
Modo(s) do comando
Orientações
O RIP 1 não suporta autenticação de mensagens. A autenticação das mensagens RIP pode ser de dois tipos:
criptografada (md5) e não criptografada (text). O roteador possui suporte aos dois tipos.
Exemplo
Parks(config-if)# ip rip authentication key-chain chave
key chain
14.1.7 ip rip receive version

Define a versão das mensagens RIP que a interface receberá.
[no] ip rip receive version [1|2]
Padrão
Por padrão, a versão é RIP 2.
Modo(s) do comando
Orientações
As duas versões de RIP podem ser especificadas simultaneamente no comando, conforme o exemplo abaixo.
Exemplo
Parks(config-if)# ip rip receive version 2
177
ip rip send version
version
14.1.8 ip rip send version

Define a versão das mensagens RIP que a interface enviará.
[no] ip rip send version [1|2]
Padrão
Modo(s) do comando
Orientações
As duas versões de RIP podem ser especificadas simultaneamente no comando.
Exemplo
Parks(config-if)# ip rip send version 2
ip rip receive version
version
14.1.9 ip rip split-horizon

Habilita ou desabilita o split-horizon na interface.
[no] ip rip split-horizon [poisoned-reverse]

poisoned-reverse Habilita a técnica Poisoned Reverse do split-horizon.
Padrão
Por padrão, o split-horizon está habilitado.
178
Modo(s) do comando
Orientações
O split-horizon é uma técnica utilizada para evitar que protocolos de roteamento baseados em vetores de dis-
tância, como o RIP, fiquem trocando informações de roteamento incorretas para sempre.
Exemplo
Parks(config-if)# ip rip split-horizon
14.1.10 key chain

Define uma cadeia de chaves para autenticação.
[no] key chain <text>

<text> Define o nome da cadeia de chaves.
Padrão
Por padrão, o RIP não possui nenhuma cadeia de chaves declarada.
Modo(s) do comando
Orientações
Coloca o roteador em modo de configuração de cadeia de chaves.
Exemplo
Parks(config)# key chain chave
ip rip authentication
179
14.1.11 key
Define o identificador da chave.
[no] key <0-2147483647>

<0-2147483647> Define o identificador da chave.
Padrão
Por padrão, o RIP não possui nenhum identificador declarado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de cadeia de chaves (key chain configuration mode).
Exemplo
Parks(config-keychain)# key 6
14.1.12 key-string
Define a chave em si.
key-string <text>

<text> Define a chave (senha).
Padrão
Por padrão, RIP não possui nenhuma chave declarada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de chaves (keychain-key configuration mode).
Exemplo
Parks(config-keychain-key)# key-string secreto
180
14.1.13 neighbor
Define um roteador vizinho com o qual serão trocadas informações de roteamento.
[no] neighbor <ip-address>

<ip-address> Define o endereço IP do roteador vizinho com o qual as informações de roteamento serão trocadas.
Padrão
Por padrão, RIP não possui nenhum roteador vizinho declarado.
Modo(s) do comando
Orientações
Alguns roteadores não aceitam mensagens do tipo multicast. Por este motivo, o comando neighbor é utilizado
para estabelecer uma conexão direta com estes roteadores, viabilizando assim o correto funcionamento do
protocolo RIP.
Exemplo
Parks(config-router)# neighbor 20.10.0.2
14.1.14 network
Define quais redes (ou que interfaces) estarão utilizando o protocolo RIP.
[no] network {<net-address>/<mask> | <interface-name>}

<net-address> Define o endereço IP da rede.
<mask> Define a máscara da rede.
<interface-name> Define a interface através da qual o RIP irá atuar.
Padrão
Por padrão, nenhuma rede ou interface utiliza o protocolo RIP.
181
Modo(s) do comando
Orientações
Quando for definido que uma rede irá utilizar o protocolo RIP, automaticamente será habilitado o RIP na
interface onde tal rede está configurada.
Exemplo
Parks(config-router)# network 200.100.1.0/24
14.1.15 passive-interface
Atribui o modo passivo do RIP a determinada interface.
[no] passive-interface {<interface-name> | default}

<interface-name> Define a interface que utilizará o modo passivo.
default Especifica que o modo passivo do RIP é atribuído a todas as interfaces.
Padrão
Por padrão, nenhuma interface está em modo passivo.
Modo(s) do comando
Orientações
Quando opera em modo passivo, a interface receberá e processará normalmente os pacotes RIP, porém não
enviará nenhum pacote RIP, exceto para vizinhos especificados pelo comando neighbor.
Exemplo
Parks(config-router)# passive-interface bridge0
182
14.1.16 redistribute
Redistribui informações de roteamento de outros protocolos e/ou fontes nas tabelas RIP.
[no] redistribute {connected | kernel | ospf | static | bgp} [metric <value>]

connected Redistribui informações das redes conectadas a uma interface que não possui o RIP habilitado.
kernel Redistribui informações das rotas definidas no kernel.
ospf Redistribui informações das rotas OSPF.
static Redistribui informações das rotas estáticas.
ospf Redistribui informações das rotas BGP
<value> Define o valor da métrica quando a informação é redistribuída, que pode variar de 1 a 16. Quando não
é especificado valor algum, o valor definido em default-metric é utilizado.
Padrão
Por padrão, o RIP não redistribui informações de fonte alguma.
Modo(s) do comando
Orientações
O comando redistribute é usado para distribuir informações de roteamento de outros protocolos e fontes com um
certo valor de métrica. Este comando pode melhorar a capacidade do RIP de adquirir rotas e, conseqüentemente,
melhorar seu desempenho.
Exemplo
Parks(config-router)# redistribute connected metric 4
default-metric
route
14.1.17 route
Define uma rota estática que será redistribuída pelo RIP.
[no] route <ip-destination>/<mask>
183

<ip-destination> Especifica o prefixo da rede de destino.
<mask> Define a máscara de sub-rede, representada pelo número de bits “1” reservados para montar a máscara.
Por exemplo: se a máscara for 255.255.255.0, deve-se colocar o número “24” após a barra do comando.
Padrão
Por padrão, não há rota estática a ser redistribuída pelo RIP.
Modo(s) do comando
Orientações
Com o uso do comando route, não é necessário configurar uma rota estática na raiz do roteador para que esta
seja redistribuída. Se uma determinada rede, que não usa o RIP, está conectada a uma das interfaces do roteador,
tal rede pode ser especificada no comando route, a fim de ser divulgada, pelo RIP, aos roteadores vizinhos.
Exemplo
Parks(config-router)# route 192.168.5.0/24
redistribute
14.1.18 show ip rip

Exibe informações gerais relacionadas ao protocolo de roteamento RIP.
show ip rip [status]

status Opção que exibe estatísticas e parâmetros do processo de roteamento do RIP.
Modo(s) do comando
184
Exemplo
Parks# show ip rip status
Parks# sh ip rip
Codes: R - RIP, C - connected, S - Static, O - OSPF, B - BGP
Sub-codes:
(n) - normal, (s) - static, (d) - default, (r) - redistribute,
(i) - interface
Network Next Hop Metric From Tag Time
R(n) 11.0.7.8/29 39.0.0.2 3 39.0.0.2 0 02:55
R(n) 23.0.0.0/9 39.0.0.2 2 39.0.0.2 0 02:55
C(i) 39.0.0.0/27 0.0.0.0 1 self 0
C(i) 46.47.48.48/30 0.0.0.0 1 self 0
R(n) 50.0.0.0/28 46.47.48.50 2 46.47.48.50 0 02:23
R(n) 64.200.0.0/16 46.47.48.50 3 46.47.48.50 0 02:23
C(i) 78.7.0.0/23 0.0.0.0 1 self 0
R(n) 80.0.0.0/8 78.7.1.11 2 78.7.1.11 0 02:53
R(n) 96.200.0.0/25 78.7.1.11 3 78.7.1.11 0 02:53
R(n) 101.0.0.0/10 78.7.1.11 4 78.7.1.11 0 02:53
R(n) 115.1.0.0/20 120.20.2.2 4 120.20.2.2 0 02:37
C(i) 120.20.0.0/18 0.0.0.0 1 self 0
R(n) 137.14.0.0/19 120.20.2.2 2 120.20.2.2 0 02:37 R(n) 140.0.0.0/26 120.20.2.2 3 120.20.2.2 0
02:37
R(n) 168.16.0.0/24 120.20.2.2 4 120.20.2.2 0 02:37
R(n) 185.0.0.0/24 39.0.0.2 3 39.0.0.2 0 02:55
C(r) 200.24.0.0/13 0.0.0.0 1 self 0
R(n) 220.20.2.0/25 120.20.2.2 4 120.20.2.2 0 02:37
14.1.19 timers basic

Ajusta os parâmetros de temporização do protocolo de roteamento. Utilizando o comando no timers basic, os
tempos são ajustados de acordo com os padrões.
timers basic { <update> <timeout> <garbage> }
[no] timers basic
185

<update> Define o intervalo de tempo periódico segundo o qual o roteador envia a sua tabela de roteamento aos
seus vizinhos.
<timeout> Define o tempo necessário para uma rota da tabela se tornar inválida. Se o roteador não receber
nenhuma tabela contendo determinada rota por certo tempo, ela se torna inválida.
<garbage> Define o tempo que uma rota, mesmo sendo inválida, ainda permanece na tabela de roteamento.
Após este tempo ela é removida da tabela.
Padrão
O tempo padrão de <update> é de 30 segundos; o de <timeout> é 180 segundos e o de <garbage> é 120
segundos.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# timers basic 20 150 100
14.1.20 version
Define qual versão do protocolo RIP será utilizada.
version {1|2}
[no] version

version 1 Significa que será utilizado o RIP 1.
version 2 Significa que será utilizado o RIP 2.
Padrão
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode)
186
Exemplo
Parks(config-router)# version 1
ip rip receive version
ip rip send version
187
15 PROTOCOLO RIPNG
15.1 Comandos de Configuração do Protocolo RIPng

• router ripng
• aggregate-address
• debug ripng
• default-metric
• ipv6 ripng split-horizon
• network
• redistribute
• route
• timers basic
15.1.1 router ripng

Habilita o RIPng e entra no modo de configuração do mesmo ou desabilita o protocolo.
[no] router ripng
Padrão
Por padrão, o protocolo RIPng está desabilitado no sistema.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# router ripng
15.1.2 aggregate-address
[no] aggregate-address <X:X::X:X/M>

<X:X::X:X/M>
188
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIPng (RIPng protocol configuration mode).
Exemplo
PARKS(config-router)# aggregate-address 2001:db8::1/64
15.1.3 debug ripng

Habilita ou desabilita a depuração dos eventos do protocolo RIPng. As opções são: events, para depurar eventos
do RIPng, e packet, para exibir os pacotes do RIPng em detalhes.
[no] debug ripng
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# debug ripng

Habilita a distribuição da rota estática padrão (default) no domínio de roteamento do RIPng.
[no] default-information originate
Padrão
Por padrão, o default-information originate está desabilitado.
Modo(s) do comando
Orientações
Basicamente, este comando irá avisar aos outros roteadores da rede que eles possuem um gateway padrão para
mensagens que não se enquadram em nenhuma das rotas da tabela de roteamento.
189
Exemplo
Parks(config-route)#default-information originate
ip route
redistribute
Define o valor da métrica utilizado pelo RIPng.
[no] default-metric <value>

<value> Define o valor da métrica utilizado pelo RIPng. Pode variar de 1 a 16.
Padrão
Modo(s) do comando
Orientações
O comando default-metric seta o valor default de custo de rota que será associado às rotas que não tiverem suas
métricas de custo especifcadas pelo comando redistribute.
Porém, as rotas de redes conectadas ao roteador não assumem o valor de métrica definido pelo comando default-
metric.
Exemplo
Parks(config-router)#default-metric 3
redistribute
190
15.1.6 ipv6 ripng split-horizon

[no] ipv6 ripng split-horizon (poisoned-reverse)

poisoned-reverse
Modo(s) do comando
Exemplo
ipv6 ripng split-horizon poisoned-reverse
15.1.7 network
Define quais redes (ou que interfaces) estarão utilizando o protocolo RIPng.
[no] network { <net-address>/<mask> | <interface-name> }

<net-address> Define o endereço IPv6 da rede. <mask> Define a máscara da rede. <interface-name> Define a
interface através da qual o RIPgn irá atuar.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config-router)# network 2001:db8::1/64
Atribui o modo passivo do RIPng a determinada interface.
[no] passive-interface <interface-name>

<interface-name> Define a interface que utilizará o modo passivo.
191
Padrão
Por padrão, nenhuma interface está em modo passivo.
Modo(s) do comando
Orientações
Quando opera em modo passivo, a interface receberá e processará normalmente os pacotes RIP, porém não
enviará nenhum pacote RIP, exceto para vizinhos especificados pelo comando neighbor.
Exemplo
15.1.9 redistribute
Redistribui informações de roteamento de outros protocolos e/ou fontes nas tabelas RIPng.
[no] redistribute { connected | kernel | ospf | static | bgp } [metric <value>]

connected Redistribui informações das redes conectadas a uma interface que não possui o RIPng habilitado.
ospf Redistribui informações das rotas OSPF.
ospf Redistribui informações das rotas BGP
<value> Define o valor da métrica quando a informação é redistribuída, que pode variar de 1 a 16. Quando não
é especificado valor algum, o valor definido em default-metric é utilizado.
Padrão
Por padrão, o RIPng não redistribui informações de fonte alguma.
Modo(s) do comando
192
Orientações
O comando redistribute é usado para distribuir informações de roteamento de outros protocolos e fontes com
um certo valor de métrica. Este comando pode melhorar a capacidade do RIPng de adquirir rotas e, conseqüen-
temente, melhorar seu desempenho.
Exemplo
Parks(config-router)# redistribute connected metric 4
default-metric
route
15.1.10 route
Define uma rota estática que será redistribuída pelo RIPng.
[no] route <ip-destination>/<mask>

<ip-destination> Especifica o prefixo da rede de destino.
<mask> Define a máscara de sub-rede, representada pelo número de bits “1” reservados para montar a máscara.
Padrão
Por padrão, não há rota estática a ser redistribuída pelo RIP.
Modo(s) do comando
Orientações
Com o uso do comando route, não é necessário configurar uma rota estática na raiz do roteador para que esta
seja redistribuída. Se uma determinada rede, que não usa o RIPng, está conectada a uma das interfaces do
roteador, tal rede pode ser especificada no comando route, a fim de ser divulgada, pelo RIPng, aos roteadores
vizinhos.
193
Exemplo
Parks(config-router)# route 2001:db8::1/64
redistribute
15.1.11 timers basic

Ajusta os parâmetros de temporização do protocolo de roteamento. Utilizando o comando no timers basic, os
tempos são ajustados de acordo com os padrões.
timers basic { <update> <timeout> <garbage> }
[no] timers basic

<update> Define o intervalo de tempo periódico segundo o qual o roteador envia a sua tabela de roteamento aos
seus vizinhos.
<timeout> Define o tempo necessário para uma rota da tabela se tornar inválida. Se o roteador não receber
nenhuma tabela contendo determinada rota por certo tempo, ela se torna inválida.
<garbage> Define o tempo que uma rota, mesmo sendo inválida, ainda permanece na tabela de roteamento.
Após este tempo ela é removida da tabela.
Padrão
O tempo padrão de <update> é de 30 segundos; o de <timeout> é 180 segundos e o de <garbage> é 120
segundos.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# timers basic 20 150 100
194
16 PROTOCOLO OSPF
O protocolo OSPF (Open Shortest Path First), definido pela RFC 2328, é um protocolo IGP (Interior Gateway
Protocol), ou seja, desenhado para uso intra-AS (Sistema Autônomo). O protocolo OSPF foi desenvolvido
para atender às necessidades colocadas pelas comunidades da Internet, que demandavam um protocolo IGP
eficiente, não proprietário e inter-operável com outros protocolos de roteamento. OSPF baseia-se na tecnologia
“link-state”, que é bastante diferente e bem mais avançada que a tecnologia utilizada em protocolos puramente
vetoriais, como o RIP, que utiliza o algoritmo Bellman-Ford para cálculo da melhor rota. No OSPF o conceito
de áreas é empregado para criar fronteiras de propagação destes anúncios. A propagação de updates e o cálculo
da topologia pelo algoritmo Dijkstra são restritos à área. Todos os roteadores em uma mesma área terão a
mesma base de dados topológica. Roteadores que pertencem a mais de uma área terão as bases de dados de
cada área a qual pertencem. Este é o caso dos roteadores de fronteira, como os ABRs (Area Border Routers)
e os ASBRs (Autonomous System Border Routers). A configuração de OSPF está dividida em três grandes
grupos representadas por: área, interface e roteador.
16.1 Comandos de Configuração de OSPF

• router ospf
• area <area-id> authentication
• area <area-id> default-cost
• area <area-id> range
• area <area-id> stub
• area <area-id> virtual-link
• auto-cost
• capability opaque
• compatible
• debug ospf
• default-metric
• distance
• distance ospf
• ip ospf authentication
• ip ospf authentication-key
• ip ospf cost
• ip ospf dead-interval
• ip ospf hello-interval
• ip ospf message-digest-key
195
• ip ospf network
• ip ospf priority
• ip ospf retransmit-interval
• ip ospf transmit-delay
• neighbor
• network
• ospf abr-type
• ospf rfc1583compatibility
• ospf router-id
• redistribute
• refresh timer
• router-id
• show ip ospf
• show ip ospf database
• show ip ospf interface
• show ip ospf neighbor
• show ip ospf route
• timers spf
16.1.1 router ospf

Habilita e entra no modo de configuração do OSPF ou desabilita o protocolo.
[no] router ospf
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# router ospf
16.1.2 area authentication

Habilita ou desabilita a autenticação para uma determinada área.
[no] area <area-id> authentication [message-digest]
196

<area-id> é o identificador da área que queremos habilitar (ou desabilitar) a autenticação. Pode estar no formato
de um inteiro variando de 0 a 4294967295 ou no formato de um endereço ip.
message-digest habilita a autenticação md5 da área especificada. Quando não estiver contido no comando a
autenticação simples é habilitada.
Padrão
Por padrão nenhuma área está com autenticação habilitada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo OSPF (OSPF protocol configuration mode).
Orientações
Quando não for especificado o parâmetro “message-digest“, a área assume a autenticação simples.
Exemplo
Parks(config-router)# area 0 authentication message-digest
ip ospf authentication, ip ospf authentication-key
16.1.3 area default-cost

Define um custo para a rota default usada em uma área do tipo stub.
[no] area <area-id> default-cost <cost>

<area-id> é o identificador da area que queremos habilitar a autenticação. Pode estar no formato de um inteiro
variando de 0 a 4294967295 ou no formato de um endereço ip.
<cost> é o custo que a rota default irá assumir e varia entre 0 e 16777215.
Padrão
Por padrão nenhuma área é definida como stub.
197
Modo(s) do comando
Orientações
Uma área pode ser definida como stub quando ela tem somente um roteador de saída, tornando desnecessário
repassar informações de roteamento externo para os roteadores internos da área.
Exemplo
Parks(config-router)# area 0 default-cost 100
area stub, area range
16.1.4 area range

Especifica de um intervalo de endereços para o qual uma máscara de rota única é anunciada.
[no] area <area-id> range <A.B.C.D/M> [advertise | nonadvertise substitute <ipaddress>]

<A.B.C.D/M> é o endereço IP em notação decimal pontuada combinado com a máscara(M) que gera o inter-
valo de endereços.
<netmask> define a máscara da rede advertise anuncia as rotas para outras áreas non-advertise não anuncia as
rotas para outras áreas substitute <ipaddress> substitui o intervalo por outra rede definida a partir do <ipad-
dress>.
Padrão
Por padrão nenhuma área tem o parâmetro range definido.
Modo(s) do comando
198
Exemplo
Parks(config-router)# area 0 range 10.0.0.0/26 Advertise
16.1.5 area stub

Define uma área como sendo do tipo stub.
[no] area <area-id> stub [no-summary]

no-summary previne o fluxo de LSA (Link-State Advertisement) dentro da área stub.
Padrão
Por padrão nenhuma área é definida como stub.
Modo(s) do comando
Orientações
Uma área pode ser definida como stub quando ela tem somente um roteador de saída, tornando desnecessário
repassar informações de roteamento externo para os roteadores internos da área.
Exemplo
Parks(config-router)# area 0 stub
area default-cost, area range
16.1.6 area virtual-link

Define um link virtual para determinada área do OSPF.
[no] area <id> virtual-link <ipaddress> authentication-key <text>
199
[no] area <id> virtual-link <ipaddress> hello-interval <interval>
[no] area <id> virtual-link <ipaddress> retransmit-interval <interval>
[no] area <id> virtual-link <ipaddress> transmit-delay <interval>
[no] area <id> virtual-link <ipaddress> dead-interval <interval>
[no] area <id> virtual-link <ipaddress> message-digest-key <key>md5 <text>

<id> é o identificador da area que queremos habilitar a autenticação. Pode estar no formato de um inteiro
<ipaddress> é a identificação do roteador que está na outra extremidade do link virtual.
<text> é o password utilizado pelo OSPF.
<key> é o valor de identificação que pode variar de 1 a 255.
<interval> é o intervalo em segundos relacionado com cada parâmetro do OSPF. Pode variar de 1 a 65535
segundos.
Padrão
Por padrão nenhuma área tem o parâmetro virtual-link configurado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# area 1 virtual-link 10.0.0.1 hello-interval 25
16.1.7 auto-cost
Habilita ou desabilita o cálculo das metrica de custo associado à interface baseado na largura de banda.
[no] auto-cost reference-bandwidth <reference>

O parâmetro reference é a largura da banda em Mbits por segundo que será definida com referência para o
cálculo da metrica de custo. Pode variar de 1 a 4294967.
200
Padrão
Por padrão o parâmetro auto-cost não esta definido.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# auto-cost reference-bandwidth 45
16.1.8 capability opaque

Habilita opaque para link-state advertisement (LSA) no protocolo OSPF.
[no] capability opaque
Padrão
Por padrão, opaque LSA é permitido.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# capability opaque
16.1.9 compatible
Habilita a compatibilidade com a RFC1583.
[no] compatible rfc1583
Padrão
Por padrão não está definida a compatibilidade.
Modo(s) do comando
201
Exemplo
Parks(config-router)# compatible rfc1583
16.1.10 debug ospf

Habilita ou desabilita a depuração de eventos do OSPF e detalhamento dos pacotes.
[no] debug ospf
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# debug ospf

Gera uma rota padrão no dominio de roteamento do OSPF.
[no] default-information originate [always] [metric-type {1|2}] [route-map <text>]

always distribui a rota sem dar importancia a rota padrão já armazenada.
metric <value> define a métrica utilizada pela rota padrão. Pode variar de 0 a 16777214.
metric-type define o tipo de link externo associado a rota padrão.
route-map <text> faz com que o processo de roteamento gere a rota padrão somente se o routemap for satisfeito.
Padrão
Por padrão nenhum rota padrão é gerada para um dominio do OSPF.
Modo(s) do comando
202
Orientações
Este comando irá avisar aos outros roteadores da rede que eles possuem um gateway padrão para mensagens
que não se enquadrem em nenhuma das rotas da tabela de roteamento.
Exemplo
Parks(config-router)# default-information originate metric 100
Define o valor da metrica default utilizada pelo protocolo de roteamento OSPF.
[no] default-metric <metric>

<metric> é o valor padrão para a métrica e pode variar de 0 a 16777214
Padrão
Por padrão não existe uma métrica definida.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# default-metric 10
16.1.13 distance
Define a distância administrativa.
[no] distance <1-255>

<1-255> define a distância administrative. O intervalo é definido entre 1 e 255.
Padrão
Por padrão não existe uma distância administrativa definida.
203
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# distance 2
16.1.14 distance ospf

Define distâncias administrativas baseadas nos tipos rotas.
[no] distance ospf {intra-area | inter-area | external} <1-255>

Definição dos tipos de rotas:
intra-area todas as rotas relacionadas a uma área.
inter-area todas as rotas oriundas de uma área para outra área.
external todas as rotas de um outro domínio, aprendidas por redistribuição.
<1-255> define a distância administrativa. O intervalo é definido entre 1 e 255.
Padrão
Por padrão o valor da distância da rota administrativa é 110.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# distance ospf external 2
16.1.15 ip ospf authentication

Habilita um tipo de autenticação para a interface.
[no] ip ospf authentication [null | message-digest]

message-digest é um tipo de autenticação que pode ser utilizado null é um tipo de autenticação que pode ser
utilizado.
204
Padrão
Por padrão a autenticação está desabilitada.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip ospf authentication
16.1.16 ip ospf authentication-key

Define o password a ser utilizado na autenticação.
[no] ip ospf authentication-key <pass>

<pass> é o password utilizado na autenticação.
Padrão
Por padrão a autenticação não está habilitada
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip ospf authentication-key 3dp
16.1.17 ip ospf cost

Especifica o custo do envio de pacotes pela interface.
[no] ip ospf cost <value> <ipaddress>

<value> é o custo do envio de pacotes pela interface. Pode variar de 1 a 65535.
<ipaddress> é o endereço IP da interface
205
Padrão
O valor padrão para este parâmetro é 10.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip ospf cost 100
16.1.18 ip ospf dead-interval

Define quantos segundos, sem a transmissão de pacotes “hello”, são necessário para os roteadores visinhos
declararem que o link com o roteador caiu.
[no] ip ospf dead-interval <value>

<value> é o em segundos que os pacotes “hello” não devem ser transmitidos. Pode variar de 1 a 65535.
Padrão
O valor padrão deste parâmetro é 40 segundos
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip ospf dead-interval 100
16.1.19 ip ospf hello-interval

Define o tempo entre o envio de pacotes “hello” pela interface.
[no] ip ospf hello-interval <value>

<value> é a tempo em segundos entre o envio dos pacotes. Pode variar de 1 a 65535.
206
Padrão
O valor padrão deste parâmetro é 10 segundos
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip ospf hello-interval 30
16.1.20 ip ospf message-digest-key

Habilita a autenticação OSPF MD5 na interface e configura o ID e o password para a interface.
[no] ip ospf message-digest-key <key> md5 <pass>

<key> define um ID que pode variar de 1 a 255.
<pass> é o password que será utilizado na autenticação. Deve possuir no máximo 16 digitos alfanuméricos.
Padrão
Por padrão nenhuma autenticação está habilitada.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip ospf message-digest-key 1 md5 3dp
16.1.21 ip ospf network

Define o tipo de rede na qual a interface está conectada.
[no] ip ospf network {broadcast | non-broadcast | point-to-multipoint| point-to-point}
207

broadcast define redes do tipo broadcast
non-broadcast define redes do tipo não broadcast
180point-to-multipoint define redes do tipo ponto - multiponto
point-to-point define redes ponto a ponto
Padrão
Por padrão a interface serial é configurada como ponto a ponto.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip ospf network point-to-point
16.1.22 ip ospf priority

Define a prioridade do roteador na rede.
[no] ip ospf priority <value>

<value> define a prioridade do roteador. Pode variar de 0 a 255.
Padrão
Por padrão a prioridade é 1
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip ospf priority 10
208
16.1.23 ip ospf retransmit-interval

Define o tempo de retransmissão de pacotes LSA (Link State Advertisement) na interface.
[no] ip ospf retransmit-interval <value>

<value> é o tempo de retransmissão em segundos e pode variar de 3 a 65535 segundos.
Padrão
Por padrão o tempo é de 5 segundos
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip ospf retransmit-interval 100
16.1.24 ip ospf transmit-delay

Define o tempo estimado para transmitir uma atualização do estado do link pela interface.
[no] ip ospf transmit-delay <value>

<value> define o tempo para estimado para a transmissão. Pode variar de 1 a 65535 segundos.
Padrão
Por padrão o valor é de 1 segundo
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip ospf transmit-delay 500
209
16.1.25 neighbor
Define um roteador vizinho com o qual serão trocadas informações de roteamento.
[no] neighbor <ipaddress> [priority <priority-value>][poll-interval <interval-value>]

<ipaddress> é o endereço IP do roteador vizinho com o qual as informações de roteamento serão trocadas.
<priority-value> indica o valor da prioridade do router vizinho associado ao endereço IP especificado. Pode
variar de 0 a 255.
<interval-value> esta associado ao intervalo de polling e pode variar de 1 a 65535
Padrão
Por padrão nenhum neighbor está definido.
Modo(s) do comando
Orientações
A especificação do neighbor deve ser feita quando os roteadores estão conectados através de redes sem suporte
a broadcast.
Exemplo
Parks(config-router)# neighbor 10.0.0.1
16.1.26 network
Habilita a execução do OSPF em determinada interface e define a área associada.
[no] network <A.B.C.D/M> area A.B.C.D | <id>

A.B.C.D/M é o endereço IP em notação decimal pontuada e máscara(M) da rede.
<id> é o endereço IP da área que será associada a nova rede.
<id> é a identificação da área que será associada a nova rede.
210
Padrão
Por padrão nenhuma rede está configurada.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# network 10.0.0.0/8 area 0
16.1.27 ospf abr-type

Define tipo de filtro ABR
[no] ospf abr-type <type>

<type> define o tipo de filtro ABR (Area Border Router) que pode ser cisco ,
R ibm ,
R shortcut, standard.
Padrão
Por padrão nenhuma das opções anteriores está configurada.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# ospf arb-type cisco
16.1.28 ospf rfc1583compatibility

Define OSPF compatível com a RFC 1583.
[no] ospf rfc1583 compatibility
Padrão
Esta opção esta desabilitada
211
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# ospf rfc1583compatibility
16.1.29 ospf router-id

Define um endereço IP pelo qual o roteador é identificado unicamente dentro do dominio do OSPF.
[no] ospf router-id <ipaddress>

<ipaddress> é o endereço IP que identifica o roteador.
Padrão
Por padrão não está configurado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# ospf router-id 10.0.0.1
Desabilita a atualização de rotas pela interface.
[no] passive-interface IFNAME

IFNAME Nome da interface.
Padrão
Nenhuma interface está em modo “passive”
212
Modo(s) do comando
Exemplo
16.1.31 redistribute
Redistribui as informações de outros protocolos de roteamento
[no] redistribute {bgp | connected | kernel | rip | static} [metric <value>] [metric-type {1|2}]
[route-map <text>]

bgp redistribui informações das rotas BGP.
connected redistribui informações das redes conenctadas a uma interface que que não possuem o OSPF habili-
tado
kernel redistribui informações das rotas definidas no kernel
rip redistribui informações das rotas RIP.
static redistribui informações das rotas estáticas.
metric <value> define a métrica utilizada pela rota padrão. Pode variar de 0 a 16777214
metric-type define o tipo de link externo associado a rota padrão.
route-map <text> faz com que o processo de roteamento gere a rota padrão somente se o routemap for satisfeito.
Padrão
Por padrão nenhuma rota de outro protocolo é redistribuida.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# redistribute connected
16.1.32 refresh timer

Ajuste do(s) Parâmetro(s) de tempo de retransmissão para interfaces OSPF adjacentes.
[no] refresh timer <10-1800>
213

<10-1800> tempo em segundos.
Padrão
Por padrão, o tempo de retransmissão é de 10 segundos.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# refresh timer 10
16.1.33 router-id
Define um endereço IP pelo qual o roteador é identificado unicamente dentro do dominio do OSPF.
[no] router-id <ipaddress>

<ipaddress> é o endereço IP que identifica o roteador.
Padrão
Por padrão não está configurado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# router-id 10.0.0.1
16.1.34 show ip ospf

Exibe informações gerais relacionadas ao protocolo de roteamento OSPF.
show ip ospf
214
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode), Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Parks# show ip ospf
OSPF Routing Process, Router ID: 10.0.0.2
Supports only single TOS (TOS0) routes
This implementation conforms to RFC2328
RFC1583Compatibility flag is disabled
SPF schedule delay 5 secs, Hold time between two SPFs 10 secs
Refresh timer 10 secs
This router is an ASBR (injecting external routing information)
Number of external LSA 2
Number of areas attached to this router: 1
Area ID: 0.0.0.0 (Backbone)
Number of interfaces in this area: Total: 1, Active: 2
Number of fully adjacent neighbors in this area: 1
Area has no authentication
SPF algorithm executed 3 times
Number of LSA 2
16.1.35 show ip ospf database

Exibe uma lista de informações relacionadas a base de dados do OSPF no roteador.
show ip ospf database [<link_type>]

<link_type> define qual o tipo de link que terá suas informações exibidas.
Pode ser asbr-summary, external, network, router, summary , nssa-external, opaque-link, opaque-area, opaque-
as, max-age ou self-originate.
Modo(s) do comando
215
Exemplo
Parks# show ip ospf database
OSPF Router with ID (10.0.0.1)
Router Link States (Area 0.0.0.0)
Link ID ADV Router Age Seq# CkSum Link count 10.0.0.1 10.0.0.1 975 0x80000003 0xfbdb 2
192.168.100.92 192.168.100.92 988 0x80000008 0x81c4 3
AS External Link States
Link ID ADV Router Age Seq# CkSum Route
192.168.100.0 10.0.0.1 1419 0x80000002 0x479d E2 192.168.100.0255.255.255.0
16.1.36 show ip ospf interface

Exibe informações relacionadas a configuração do OSPF de determinada interface.
show ip ospf interface IFNAME

Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ip ospf interface bridge0
bridge0is up, line protocol is up
Internet Address 10.0.0.1 255.0.0.0 Area 0.0.0.0
Router ID 10.0.0.1, Network Type POINTOPOINT, Cost: 10
Transmit Delay is 1 sec, State Point-To-Point, Priority 1 No designated router on this network
No backup designated router on this network
Timer intervals configured, Hello 10, Dead 40, Wait 40, Retransmit 5
Hello due in 00:00:01
Neighbor Count is 1, Adjacent neighbor count is 1
show interface
216
16.1.37 show ip ospf neighbor

Lista informações sobre as redes vizinhas associadas ao protocolo de roteamento.
show ip ospf neighbor [all | detail [all]]

all exibe inclusive as inativas
detail exibe detalhes das redes vizinhas
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ip ospf neighbor
Neighbor ID Pri State Dead Time Address Interface RXmtL RqstL DBsmL
192.168.100.92 1 Full/DROther 00:00:37 10.0.0.2 bridge010.0.0.1 0 0
16.1.38 show ip ospf route

Exibe informações sobre a tabela de rotas do OSPF
show ip ospf route
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ip ospf route
============ OSPF network routing table ============
N 192.168.101.0 255.255.255.0 [11] area: 0.0.0.0
via 10.0.0.2, bridge0
============ OSPF router routing table =============
R 192.168.100.92 [10] area: 0.0.0.0, ASBR
via 10.0.0.2, bridge0
============ OSPF external routing table ===========
217
show ip route
16.1.39 timers spf

Configura o tempo entre o recebimento de uma alteração na topologia da rede e inicio da execução do algoritmo
SPF (shortest path first) que calcula as novas métricas que serão utilizadas pelo OSPF. Também define o tempo
mímino entre duas execuções consecutivas do algoritmo SPF.
[no] timers spf delay hold

delay é o tempo em segundos entre o recebimento de uma mudança na topologia e o inicio do cálculo das
novas métricas utilizadas pelo OSPF. Pode variar entre 0 e 1884294967295. O valor 0 significa que não existirá
atraso e portanto o calculo das novas métricas iniciará imediatamente após o recebimento de alguma mudança
na topologia.
hold é o tempo mínimo entre dois cálculos consecutivos das métricas utilizadas pelo OSPF. Pode variar en-
tre 0 e 4294967295. O valor 0 significa que dois cálculos consecutivos das métricas podem ser feitos um
imediatamente após o outro.
Padrão
Na configuração padrão este valores não estão configurados.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-router)# timers spf 100 50
218
17 PROTOCOLO OSPFv3
17.1 Comandos de Depuração de OSPFv3

• debug ospfv3
• show ipv6 ospfv3
• show ipv6 ospfv3 area
• show ipv6 ospfv3 border-routers
• show ipv6 ospfv3 database
• show ipv6 ospfv3 interface
• show ipv6 ospfv3 linkstate
• show ipv6 ospfv3 neighbor
• show ipv6 ospfv3 redistribute
• show ipv6 ospfv3 route
• show ipv6 ospfv3 simulate
• show ipv6 ospfv3 spf tree
17.1.1 debug ospfv3

Habilita ou desabilita a depuração de eventos do OSPFv3 e detalhamento dos pacotes.
[no] debug ospfv3
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# debug ospfv3
17.1.2 show ipv6 ospfv3

Exibe informações gerais relacionadas ao protocolo de roteamento OSPFv3.
show ipv6 ospfv3
219
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ipv6 ospfv3
17.1.3 show ipv6 ospfv3 area

Exibe informações relacionadas a área especificada do protocolo OSPFv3.
show ipv6 ospfv3 area <area-id>

<area-id> Identificador de área.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ipv6 ospfv3 area 1.1.1.1
17.1.4 show ipv6 ospfv3 border-routers

Exibe informações relacionadas aos roteadores de borda do protocolo OSPFv3.
show ipv6 ospfv3 border-routers [<area-id>|detail]

<area-id> Identificador de área.
detail Exibe informações detalhadas.
Modo(s) do comando
220
Exemplo
Parks# show ipv6 ospfv3 border-routers
17.1.5 show ipv6 ospfv3 database

Exibe uma lista de informações relacionadas a base de dados do OSPFv3 no roteador.
show ipv6 ospfv3 database [<link-type>]

<link-type> Define qual o tipo de link que terá suas informações exibidas.
Pode ser adv-router, detail, dump, internal, router, network, inter-prefix, inter-router, as-external, group-
membership, type-7, link, intra-prefix, linkstate-id ou self-originated.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ipv6 ospfv3 database
17.1.6 show ipv6 ospfv3 interface

Exibe informações relacionadas a configuração do OSPFv3 de determinada interface.
show ipv6 ospfv3 interface IFNAME

Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ipv6 ospfv3 interface bridge0
221
show interface
17.1.7 show ipv6 ospfv3 linkstate

Exibe informações relacionadas ao estado de determinado link.
show ipv6 ospfv3 linkstate [detail|network|router]

detail Exibe informações detalhadas.
network Exibe informações sobre uma rede específica.
router Exibe informações sobre um roteador específico.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ipv6 ospfv3 linkstate
17.1.8 show ipv6 ospfv3 neighbor

Lista informações sobre as redes vizinhas associadas ao protocolo de roteamento.
show ipv6 ospfv3 neighbor [detail|drchoice]

detail Exibe detalhes das redes vizinhas
drchoice Exibe detalhes do roteador designado
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ipv6 ospfv3 neighbor
222
17.1.9 show ipv6 ospfv3 redistribute

Exibe informações das redes redistribuídas pelo protocolo OSPFv3.
show ipv6 ospfv3 redistribute
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ipv6 ospfv3 redistribute
17.1.10 show ipv6 ospfv3 route

Exibe informações sobre a tabela de rotas do OSPFv3.
show ipv6 ospfv3 route [<type>]

<type> Define qual o tipo de rota que terá suas informações exibidas.
Pode ser um prefixo IPv6 no formato X:X::X:X/M, intra-area, inter-aream external-1, external-2, um
endereço IPv6 no formato X:X::X:X, detail, summary.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ipv6 ospfv3 route
• show ipv6 route
17.1.11 show ipv6 ospfv3 simulate

Exibe uma simulação de uma árvore de rotas utilizando o algorítmo SPF do protocolo OSPFv3.
show ipv6 ospfv3 simulate spf-tree <router-id> area <area-id>
223

<router-id> Identificador do roteador raíz
<area-id> Identificador de área
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ipv6 ospfv3 simulate spf-tree 1.1.1.1 area 1.1.1.1
17.1.12 show ipv6 ospfv3 spf tree

Exibe informações da árvore de rotas calculada utilizando o algorítimo SPF do protocolo OSPFv3.
show ipv6 ospfv3 spf tree
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show ipv6 ospfv3 spf tree
17.2 Comandos de Configuração de OSPFv3

• router ospfv3
• area export-list
• area filter-list prefix
• area import-list
• area range
• interface
• redistribute
• router-id
• ipv6 ospfv3 advertise prefix-list
• ipv6 ospfv3 cost
• ipv6 ospfv3 dead-interval
224
• ipv6 ospfv3 hello-interval

• ipv6 ospfv3 ifmtu
• ipv6 ospfv3 instance-id
• ipv6 ospfv3 mtu-ignore
• ipv6 ospfv3 passive
• ipv6 ospfv3 priority
• ipv6 ospfv3 retransmit-interval
• ipv6 ospfv3 transmit-delay
17.2.1 router ospfv3

Habilita e entra no modo de configuração do OSPFv3 ou desabilita o protocolo.
[no] router ospfv3
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# router ospfv3
17.2.2 area export-list

Configura quais listas de redes devem ser exportadas para outras áreas.
[no] area <area-id> export-list <list-name>

<area-id> Identificador de área do OSPFv3.
<list-name> Nome da lista de redes.
Padrão
Por padrão nenhuma rede é exportada para outras áreas.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo OSPFv3 (OSPFv3 protocol configuration mode).
225
Exemplo
Parks(config-ospfv3)# area 1.1.1.1 export-list redes
• area filter-list
17.2.3 area filter-list

Configura um filtro de redes para a área do OSPFv3.
[no] area <area-id> filter-list prefix <list-name> (in|out)

<list-name> Nome da lista de redes.
in Filtra redes enviadas para esta área.
out Filtra redes enviadas por esta área.
Padrão
Por padrão nenhuma rede é filtrada.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-ospfv3)# area 1.1.1.1 filter-list prefix redes in
226
17.2.4 area import-list

Configura quais listas de redes devem ser importadas de outras áreas.
[no] area <area-id> import-list <list-name>

<area-id> Identificador de área do OSPFv3
<list-name> Nome da lista de redes
Padrão
Por padrão nenhuma rede é importada de outras áreas.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-ospfv3)# area 1.1.1.1 import-list redes
• area filter-list
17.2.5 area range

Configura uma região válida de endereços IPv6 para a área do OSPFv3.
[no] area <area-id> range <X:X::X:X/M> (advertise|not-advertise)

<X:X::X:X/M> Prefixo do endereço IPv6.
advertise Habilita divulgação de rota.
not-advertise Desabilita divulgação de rota.
227
Padrão
Por padrão nenhuma região de endereços é configurada.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-ospfv3)# area 1.1.1.1 range 1a2b::16/20 advertise
17.2.6 interface
Adiciona/remove uma interface de uma área do OSPFv3.
[no] interface <interface-name> area <area-id>

<interface-name> Nome da interface.
Padrão
Por padrão nenhuma interface faz parte de uma área.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-ospfv3)# interface giga-ethernet0/1 area 1.1.1.1
17.2.7 redistribute
Redistribui as informações de outros protocolos de roteamento.
[no] redistribute (bgp|connected|kernel|ripng|static) [route-map <text>]
228

bgp Redistribui informações das rotas BGP.
connected Redistribui informações das redes diretamente conenctadas a interface.
ripng Redistribui informações das rotas RIPng.
route-map <text> Faz com que o processo de roteamento gere a rota padrão somente se o routemap for satis-
feito.
Padrão
Por padrão nenhuma rota de outro protocolo é redistribuida.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-ospfv3)# redistribute connected
17.2.8 router-id
Configura o Router-ID para o OSPFv3.
router-id <X.X.X.X>

<X.X.X.X> Identificador do roteador para o OSPFv3 no padrão IPv4.
Padrão
Por padrão nenhum identificador é configurado.
Modo(s) do comando
229
Exemplo
Parks(config-ospfv3)# router-id 0.0.0.0
17.2.9 ipv6 ospfv3 advertise prefix-list

Configura opções de divulgação do OSPFv3.
ipv6 ospfv3 advertise prefix-list <list-name>
no ipv6 ospfv3 advertise prefix-list

<list-name> Nome da lista.
Padrão
Por padrão nenhuma lista de divulgação é configurada.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 ospfv3 advertise prefix-list redes
17.2.10 ipv6 ospfv3 cost

Configura o custo do caminho para o OSPFv3.
ipv6 ospfv3 cost <1-65535>

<1-65535> Custo do caminho.
Padrão
Por padrão o custo é 1.
Modo(s) do comando
230
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 ospfv3 cost 1
17.2.11 ipv6 ospfv3 dead-interval

Configura o tempo, em segundos, até um vizinho ser considerado não responsível.
ipv6 ospfv3 dead-interval <1-65535>

<1-65535> Tempo do dead-interval
Padrão
Por padrão o valor do dead-interval é 40 segundos.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 ospfv3 dead-interval 1
17.2.12 ipv6 ospfv3 hello-interval

Configura o tempo, em segundos, entre os pacotes de hello do OSPFv3.
ipv6 ospfv3 hello-interval <1-65535>

<1-65535> Intervalo de tempo entre os pacotes de hello.
Padrão
Por padrão o intervalo entre os pacotes de hello é 10 segundos.
Modo(s) do comando
231
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 ospfv3 hello-interval 1
17.2.13 ipv6 ospfv3 ifmtu

Configura o MTU do OSPFv3 para a interface, este valor não pode ser maior que o próprio MTU da interface.
ipv6 ospfv3 ifmtu <1-65535>
no ipv6 ospfv3 ifmtu

<1-65535> MTU do OSPFv3 para a interface.
Padrão
Por padrão é utilizado o MTU da interface.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 ospfv3 ifmtu 1
17.2.14 ipv6 ospfv3 instance-id

Configura o identificador de instância do OSPFv3 para a interface.
ipv6 ospfv3 instance-id <0-255>

<0-255> Identificador de instância.
Padrão
Por padrão o identificador de instância é 0.
Modo(s) do comando
232
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 ospfv3 instance-id 1
17.2.15 ipv6 ospfv3 mtu-ignore

Habilita ou desabilita a conferência de valor de MTU da interface.
[no] ipv6 ospfv3 mtu-ignore
Padrão
Por padrão o mtu-ignore é desabilitado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 ospfv3 mtu-ignore
17.2.16 ipv6 ospfv3 passive

Configura a interface como passiva ou ativa.
[no] ipv6 ospfv3 passive
Padrão
Por padrão a interface é configurada como ativa.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 ospfv3 passive
17.2.17 ipv6 ospfv3 priority

Configura a prioridade do roteador para o OSPFv3.
ipv6 ospfv3 priority <0-255>
233

<0-255> Prioridade do roteador.
Padrão
Por padrão a prioridade do roteador é 1.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 ospfv3 priority 1
17.2.18 ipv6 ospfv3 retransmit-interval

Configura o intervalo de tempo, em segundos, para retransmissão de pacotes de perda de link.
ipv6 ospfv3 retransmit-interval <1-65535>

<1-65535> Intervalo de tempo para retransmissão.
Padrão
Por padrão o intervalo entre as retransmissões é de 5 segundos.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 ospfv3 retransmit-interval 1
17.2.19 ipv6 ospfv3 transmit-delay

Configura o tempo estimado, em segundos, para enviar um pacote link-status update na interface.
ipv6 ospfv3 transmit-delay <1-3600>
234

<1-3600> Tempo para envio.
Padrão
Por padrão o tempo para transmissão é de 1 segundo.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ipv6 ospfv3 transmit-delay 1
235
18 PPPOE
PPPOE (Point-to-Point over Ethernet) é um protocolo de rede para encapsulamento de quadros PPP (Point-to-
Point) transmitidos em quadros Ethernet. Tal protocolo é utilizado principalmente com serviços DSL (Digital
Subscriber Line) em que usuários individuais conectam-se à redes Metro-Ethernet através de modens DSL.
18.1 Configuração de interfaces PPPOE

• pppoe
18.1.1 pppoe
Habilita o encapsulamento pppoe na interface física.
[no] pppoe <1-9>
Padrão
Por padrão, desabilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração da interface (interface configuration mode).

<1-9> Set PPPoE interface
Exemplo
Parks (config-if)# pppoe 1
Os comandos do protocolo PPP que servem para todas as interfaces com encapsulamento PPP estão descritos
na seção 19.
236
19 PROTOCOLO PPP
19.1 Comandos de Configuração de PPP

• debug chat
• debug ppp <interface>
• mru
• ppp autentication
• ppp ipcp
• ppp keepalive
• ppp max-bad-auth
• ppp max-configure
• ppp max-failure
• ppp max-terminate
• ppp password
• ppp timeout retry
• ppp username
19.1.1 debug chat

Habilita ou desabilita a depuração do protocolo chat de uma interface PPP.
[no] debug chat
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# debug chat
19.1.2 debug ppp

Habilita a opção de debug para interfaces com encapsumento PPP (incluindo interfaces PPPOE). As mensagens
de debug são direcionadas para o log do equipamento.
[no] debug ppp <interface>
237

<interface> Interface PPP para ser depurada.
Padrão
Por padrão, não está habilitado o debug de nenhuma interface ppp.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# debug ppp pppoe1
show interface
show running-config
19.1.3 ip address negotiated

Habilita a negociação do ip address quando levanta o protocolo PPP.
[no] ip negotiated
Padrão
Modo(s) do comando
Modo de configuração da interface PPP (PPP interface configuration mode).
Exemplo
Parks(config-if)# ip address negotiated
19.1.4 mru
Define o valor máximo em bytes para recepção de datagramas.
[no] mru <128-1600>
238

<128-1600> tamanho máximo para recepção de datagramas em bytes.
Padrão
Por padrão, o valor de mru é 1500 bytes.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# mru 1600
19.1.5 ppp authentication chap

Habilita o método de autenticação chap para o protocolo PPP.
[no] ppp authentication chap
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp authentication chap
19.1.6 ppp authentication ms-chap

Habilita o método de autenticação ms-chap para o protocolo PPP.
[no] ppp authentication ms-chap
Padrão
239
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp authentication ms-chap
19.1.7 ppp authentication pap

Habilita o método de autenticação pap para o protocolo PPP.
[no] ppp authentication pap
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp authentication pap
19.1.8 ppp ipcp default-route

Define a interface pppoe como sendo a rota default dos pacotes da rede.
[no] ppp ipcp default-route
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp ipcp default-route
240
19.1.9 ppp ipcp dns-request

Define que o equipamento receberá as informações de DNS pela interface pppoeX.
[no] ppp ipcp dns-request
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp ipcp dns-request
19.1.10 ppp keepalive

Habilita keepalive na interface PPP.
[no] ppp keepalive <1-65536> <1-65536>

<1-65536> intervalo de envio de pacotes LPC echo-requests em segundos.
<1-65536> número de tentativas de envio de pacotes LPC echo-requests ao não receber um pacote LPC echo-
reply válido.
Padrão
Por padrão, keepalive não está ativo.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp keepalive 5 2
241
19.1.11 ppp max-bad-auth

Define o número máximo de tentativas de autenticação que equipamento aceita.
[no] ppp max-bad-auth <1-65536>

<1-65536> Número máximo de tentativas permitido.
Padrão
Valor padrão, 10.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp max-bad-auth 3
19.1.12 ppp max-configure

Define o número máximo de Config-Request que o equipamento envia sem resposta.
[no] ppp max-configure <1-65536>

Padrão
Valor padrão, 10.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp max-configure 4
242
19.1.13 ppp max-failure

Define o número máximo de Config-NAKs retornado antes de enviar um Config-Reject.
[no] ppp max-failure <1-65536>

Padrão
Valor padrão, 10.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp max-failure 3
19.1.14 ppp max-terminate

Define o número máximo de transmissões.
[no] ppp max-terminate <1-65536>

Padrão
Valor padrão, 10.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp max-terminate 3
243
19.1.15 ppp password

Define o password para a autenticação no protocolo PPP.
[no] ppp password <WORD>

<WORD> Password (máximo de 127 caracteres).
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp password password1
19.1.16 ppp timeout authentication

Define o tempo máximo de espera pela resposta de autenticação.
[no] ppp timeout authentication <1-65536>

<1-65536> Segundos.
Padrão
Por padrão, 3 segundos.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp timeout authentication 10
244
19.1.17 ppp timeout retry

Define o tempo máximo entre uma tentativa de negociação do protocolo PPP.
[no] ppp timeout retry <1-65536>

<1-65536> Segundos.
Padrão
Por padrão, 3 segundos.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp timeout retry 10
19.1.18 ppp username

Define o usuário para a autenticação no protocolo PPP.
[no] ppp username <WORD>

<WORD> Username (máximo de 127 caracteres).
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ppp username usuário1
245
20 IPIP/GRE
Tunelamento, tunneling protocol, é o encapsulamento de um dado payload por meio de um protocolo de en-
trega. É utilizado para prover um caminho seguro através de uma rede não confiável ou permitir tráfego de
dados em uma rede de destino incompatível. Os protocolos de encapsulamento presentes na plataforma são
IPIP, IP over IP, e GRE, Generic Routing Encapsulation.
IPIP é o Protocolo de tunelamento onde um pacote IP é encapsulado por outro pacote IP.
GRE é o protocolo de tunelamento que permite encapsular uma grande quantidade de protocolos dentro de
túneis IP, criando enlaces virtuais ponto-a-ponto para roteadores em pontos remotos numa rede. As extremida-
des do túnel não são monitoradas quanto a disponibilidade ou estado. Esta característica auxilia provedores a
darem suporte a túneis IP para seus clientes, sem que estes saibam da arquitetura de tunelamento do provedor;
e ainda permite que o mesmo reconfigure sua arquitetura IP sem se preocupar com conectividade.
20.1 Configuração de Túnel IPIP/GRE

• keepalive
• tunnel checksum
• tunnel destination
• tunnel key
• tunnel mode
• tunnel path-mtu-discovery
• tunnel sequence-datagrams
• tunnel source
• tunnel ttl
20.1.1 keepalive
Habilita keepalive para túneis GRE.
[no] keepalive <1-32767> <1-255>

<1-32767> intervalo de envio de pacotes keepalive em segundos.
<1-255> número de tentativas.
Padrão
Por padrão, keepalive não está ativo em uma interface túnel em modo GRE.
246
Modo(s) do comando
Orientações
Ative keepalive em um túnel modo GRE para detectar se uma conexão é interrompida.
Exemplo
Parks(config-if)# keepalive 5 2
20.1.2 tunnel checksum

Habilita o cálculo de checksum dos pacotes de saída a exigência que o mesmo tenha valor correto para os
pacotes de entrada.
[no] tunnel checksum
Padrão
Por padrão, o cálculo de checksum não está habilitado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# tunnel checksum
tunnel mode
20.1.3 tunnel destination

Especifica o endereço IP da extremidade de destino do túnel.
[no] tunnel destination {A.B.C.D | X:X::X:X/M | fqdn <HOST>}

A.B.C.D Endereço IPv4. X:X::X:X/M Endereço IPv6. fqdn <HOST> Full qualified domain-name a ser resol-
vido por DNS.
247
Padrão
Por padrão, não existe um endereço de destino para o túnel.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# tunnel destination 15.0.0.1
tunnel source
20.1.4 tunnel key

Configura uma chave comum de uso. Somente para túnel em modo GRE.
[no] tunnel key <0-4294967295>

<0-4294967295> chave em inteiro.
Padrão
Por padrão, não exite uma chave definida.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# tunnel key 65512
tunnel mode
248
20.1.5 tunnel mode

Especifica o protocolo de tunelamento.
[no] tunnel mode { gre | ipip }

gre protocolo GRE.
ipip protocolo IPIP.
Padrão
Por padrão, o modo GRE é ativado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# tunnel mode gre
tunnel path-mtu-discovery
20.1.6 tunnel path-mtu-discovery

Determina o caminho do MTU.
[no] tunnel path-mtu-discovery
Padrão
Por padrão, é ativado para qualquer túnel.
Modo(s) do comando
Orientações
A desabilitação de path-mtu-discovery é incompatível com um valor fixo de ttl.
249
Exemplo
Parks(config-if)# tunnel path-mtu-discovery
tunnel ttl
20.1.7 tunnel sequence-datagrams

Exige que pacotes de entrada estejam ordenados.
[no] tunnel sequence-datagrams
Padrão
Por padrão, não está habilitado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# tunnel sequence-datagrams
show interface
20.1.8 tunnel source

Especifica a interface, ou endereço IP pelo qual o túnel irá operar.
[no] tunnel source IFNAME | A.B.C.D

A.B.C.D Endereço IPv4.
Padrão
Por padrão, não exite um endereço de origem para o túnel.
250
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# tunnel source bridge0
tunnel destination
20.1.9 tunnel ttl

Determina o tempo de vida TTL (Time to Live) dos pacotes que trafegam pelo tunnel.
[no] tunnel ttl <0-255>

<0-255> Tempo em segundos.
Padrão
Por padrão, tal valor é herdado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# tunnel ttl 35
tunnel mode
251
21 SNMP
21.1 Comandos do SNMP

• debug snmp
• snmp-server community
• snmp-server contact
• snmp-server enable traps
• snmp-server group
• snmp-server host
• snmp-server listening
• snmp-server location
• snmp-server user
• snmp-server view
• snmp-server trapservice
• snmp-server trap-source
• show snmp
21.1.1 debug snmp

Habilita ou desabilita a depuração de eventos de snmp.
[no] debug snmp
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# debug snmp
21.1.2 snmp-server community

Define a comunidade SNMP à qual o dispositivo pertence.
[no] snmp-server community <community-name> [ view <view-name> ] { ro | rw }
252

<community-name> É o nome da comunidade SNMP e funciona como senha para acessar o protocolo.
view <view-name> Especifica o nome do modo de visualização, que define quais ramos da árvore da MIB
poderão ou não ser acessados.
ro Permite acesso somente-leitura às informações do protocolo.
rw Permite acesso de leitura-e-escrita às informações do protocolo.
Padrão
Por convenção, as comunidades com acesso somente-leitura possuem nome public, enquanto as comunidades
com acesso de leitura-e-escrita possuem nome private.
Modo(s) do comando
Orientações
A opção somente-leitura permite apenas a leitura dos objetos da MIB, não possibilitando a alteração dos mes-
mos.
Exemplo
Parks(config)# snmp-server community public ro
21.1.3 snmp-server contact

Define o contato do responsável pelo sistema.
snmp-server contact <text>

<text> Descreve informações sobre o contato.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# snmp-server contact suporte@parks.com.br
253
21.1.4 snmp-server enable traps

Habilita o envio de traps do SNMP.
[no] snmp-server enable traps snmp
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# snmp-server enable traps snmp
21.1.5 snmp-server group

Define um grupo de usuários do agente SNMP.
[no] snmp-server group <group-name> {v1 | v2c} [ {read | write} <view-name> ]
[no] snmp-server group <group-name> v3 {auth | noauth | priv} {read | write} <view-name>

<group-name> Especifica o nome do grupo a ser criado.
read | write <view-name> Define se será realizada leitura ou escrita dos objetos permitidos pelo modo de visu-
alização especificado.
auth | noauth | priv Define o nível de autenticação a ser utilizado no SNMP v3, da seguinte forma:
• auth: Habilita a autenticação dos pacotes do SNMP v3 através dos algoritmos de hash MD5 e SHA.
• no auth: Habilita a autenticação dos pacotes do SNMP v3 através de um nome de usuário.
• priv: Habilita a autenticação dos pacotes do SNMP v3 através do algoritmo de criptografia DES-56.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# snmp-server group Fabrica v2c read teste
254
21.1.6 snmp-server host

Define mais um destino para as traps do SNMP. Podem ser configurados multiplos hosts.
[no] snmp-server host <ip-address> <trap-community> [ udp-port <port> ] [ transport (udp|tcp|udp6|tcp6)

[ port <port> ] ]

<ip-address> Especifica o endereço IP do host que receberá as traps do SNMP.
<trap-community> Define a comunidade SNMP relativa às traps.
udp-port <port> Argumento opcional, que serve para definir a porta UDP de destino a ser utilizada para o envio
de traps.
transport (udp|tcp|udp6|tcp6) Argumento opcional para escolher qual protocolo usar para mandar traps.
port <port> Argumento opcional para escolher a porta para usar no envio de traps.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# snmp-server host 201.10.0.14 private
21.1.7 snmp-server listening

Define a interface que estará recebendo as requisições SNMP.
[no] snmp-server listening <interface> [transport (udp|tcp|udp6|tcp6)] [port <port> ]

<interface> Especifica a interface que estará recendo as requisições SNMP.
transport (udp|tcp|udp6|tcp6) Argumento opcional para escolher qual protocolo de transporte será utilizado na
recepção.
port <port> Argumento opcional para escolher a porta da camada de transporte.
Modo(s) do comando
255
Exemplo
Parks(config)# snmp-server listening bridge0
21.1.8 snmp-server location

Define a localização do equipamento.
snmp-server location <text>

<text> Descreve informações sobre a localização do sistema.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# snmp-server location Porto Alegre.
21.1.9 snmp-server user

Define um usuário para um grupo do agente SNMP.
[no] snmp-server user <username> <group-name> {v1 | v2c | v3 auth {md5 | sha} <password>
[ priv des56 <password> ] }

<username> Define o nome do usuário a ser associado com o grupo especificado na seqüência do comando.
<group-name> Especifica o nome do grupo.
auth md5 | sha Especifica o algoritmo de hash a ser utilizado para a autenticação dos pacotes do SNMP v3.
<password> Especifica a senha que será utilizada na autenticação dos pacotes do SNMP v3.
priv des56 <password> Especifica o algoritmo de criptografia como sendo DES-56, além de definir a senha
para a autenticação dos pacotes do SNMP v3.
Modo(s) do comando
256
Exemplo
Parks(config)# snmp-server user public grupo2 v1
21.1.10 snmp-server view

Configura um modo de visualização para a MIB do SNMP.
[no] snmp-server view <view-name> <OID> {included | excluded}

<view-name> Define o nome do modo de visualização a ser criado.
<OID> É o identificador do nó ou objeto da MIB que terá o acesso permitido ou negado.
{included | excluded} Define a permissão ou negação do acesso ao nó ou objeto especificado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# snmp-server view esquema mgmt included
21.1.11 snmp-server trapservice

Define o modo de operação do serviço trapservice. Este serviço proporciona o envio de traps somente se o
destino (host) for alcançável, por meio de requisições icmp. Além disso, o trapservice pode enfileirar as traps
de dois modos quando a fila estiver cheia, estático e dinâmico: o primeiro descartará as novas traps; o segundo
descartará a mais antiga. O número máximo de traps na fila também deve ser configurado, numa faixa de 5 a
100 traps.
snmp-server trapservice <static|dynamic> <5-100>
no snmp-server trapservice
OBS.: O serviço “Trap Service” estará em execução quando as traps estiverem habilitadas e quando uma
comunidade de trap e um host estiverem configurados, entretanto, com essa configuração básica, o serviço
imediatamente enviará a trap.
257

<static|dynamic> Configuração da ação tomada quando a fila estiver cheia, para static, as novas traps serão
descartadas; para dynamic, a mais antiga é descartada para cada nova trap.
<5-100> parâmetro que configura o número máximo de traps que fila comporta.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# snmp-server trapservice dynamic 50
21.1.12 snmp-server trap-source

Definir a interface a ser utilizada como endereço de origem das traps.
snmp-server trap-source INTERFACE_IP

INTERFACE_IP Nome da interface.
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS# snmp-server trap-source mgmt
21.1.13 show snmp

Permite a visualização das MIBs disponíveis e dos grupos de SNMP configurados no equipamento.
show snmp (mib|group)

mib Exibe as MIBs disponíveis.
group Exibe os grupos configurados no equipamento.
258
Modo(s) do comando
Exemplos
Exemplo 1
PARKS# show snmp mib

Associated Name: OID: Description:
pkEquipmentDataTable .1.3.6.1.4.1.3893.2 Equipment MIB

system .1.3.6.1.2.1.1 System MIB
ifTable .1.3.6.1.2.1.2 Interfaces MIB
...
Exemplo 2
PARKS# show snmp group

groupname: parks security model:v1/v2c
readview: <no view specified> writeview: <no view specified>
notifyview: <no notifyview specified>
row status: active
259
22 FTP-MIB
22.1 Comandos do Servidor de FTP-MIB

• ip ftp-mib server
22.1.1 ip ftp-mib server

Habilita ou desabilita o servidor de ftp do equipamento, para download do pacotes de mibs snmp proprietárias
da PARKS.
[no] ip ftp-mib server
Padrão
Por padrão, este serviço está desabilitado.
Modo(s) do comando
Orientações
As MIBs proprietárias de gerência snmp do equipamento se encontram disponíveis para download através
do servidor de ftp. Por motivos de segurança o mesmo não fica disponível ao simultâneamente ao firmware
upgrade.O usuário e senha para acesso as mesmas por ftp são:
usuário : snmpmib
senha : parks
pacote de mibs : Mibs-parks-snmp.zip
Exemplo
Parks(config)# ip ftp-mib server
260
23 NAT
23.1 Comandos do NAT

• ip nat
• nat-rule
• show nat-rules
23.1.1 nat
Habilita ou desabilita uma lista de regras de NAT em uma interface.
ip nat <name> {in | out}
no ip nat {in | out}

<name> É o nome da lista de regras de NAT a ser habilitada na interface.
in Define que a lista de regras será aplicada a pacotes que entram pela interface.
out Define que a lista de regras será aplicada a pacotes que saem pela interface.
Padrão
Por padrão, não há regra de NAT definida em nenhuma interface.
Modo(s) do comando
Orientações
Regras definidas com o parâmetro change-source-to devem ser aplicadas à interface com o parâmetro out. Já
regras definidas com o parâmetro change-destination-to devem ser aplicadas à interface com o parâmetro in.
Exemplo
Parks(config-if)#ip nat saida out
nat-rule
261
23.1.2 nat-rule
Este comando é utilizado para criar regras de NAT.
nat-rule { <name> <protocol> <source> <destination> <changetype> {<ipaddress> | pool

<beginip> <endip>} [port {<number> | range <beginport> <endport>} ] }

<name> É o nome que irá identificar a regra.
<protocol> É o protocolo cujo fluxo de mensagens será controlado. Podendo ser IP, ICMP, TCP, UDP ou um
protocolo com número definido entre 0 e 255.
<source> É o endereço IP do host de origem do pacote. Pode ser definido como sendo qualquer host através do
parâmetro any, ou um host específico utilizando os parâmetros host <ipaddress> ou uma determinada sub-rede
utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, pode-se definir, opcionalmente, as seguintes configurações
quanto a porta(s) de origem:
• eq <port>: Define uma porta de origem;

• gt <port>: Define portas de origem maiores que a especificada;
• lt <port>: Define portas de origem menores que a especificada;
• neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
• lt range <beginport> <endport>: Define portas dentro do range especificado;
• lt nrange <beginport> <endport>: Define portas fora do range especificado.
<destination> é o endereço IP do host de destino do pacote. Pode ser definido como sendo qualquer host atra-
vés do parâmetro any, ou um host específico utilizando os parâmetros host <ipaddress> ou uma determinada
sub-rede utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, pode-se definir, opcionalmente, as seguintes confi-
gurações quanto a porta(s) de destino:
• eq <port>: Define uma porta de destino;

• gt <port>: Define portas de destino maiores que a especificada;
• lt <port>: Define portas de destino menores que a especificada;
• neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
• range <beginport> <endport>: Define portas dentro do range especificado;
• nrange <beginport> <endport>: Define portas fora do range especificado;
<changetype> Pode ser change-to-source, utilizado quando é definida uma regra para os pacotes que tem ori-
gem na rede interna e destino na rede externa (internet), ou change-to-destination, utilizado para as regras que
se referem aos pacotes com origem na rede externa e destino na rede interna.
262
<ipaddress> É o endereço IP que será utilizado na composição do novo pacote.

pool <beginip> <endip> Define a faixa de possíveis endereços IP’s que serão utilizados para compor o novo
pacote. <beginip> é substituído pelo primeiro endereço IP do intervalo e <endip> é substituído pelo último
endereço IP do intervalo.
port permite definir qual porta será incluída na nova mensagem.
<number> define o número da porta.
range <beginport> <endport> define o intervalo de portas possíveis que poderão ser incluídas na nova mensa-
gem. <beginport> é o primeiro número de porta do intervalo e <endport> é o último número de porta.
Padrão
Por padrão, nenhuma regra NAT está definida.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# nat-rule masquerade tcp 170.158.10.0 0.0.0.255 gt 1100 any eq 23 change-source-to
interface-address
ip nat
23.1.3 show nat-rules

Exibe todas as regras de NAT definidas no equipamento.
show nat-rules
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# show nat-rules
nat-rule entrada
1 udp host 23.0.10.41 eq 201 20.10.0.0 0.0.0.255 change-destination-to 170.158.10.40 (23 mat-
ches)
263
nat-rule masquerade
1 tcp 170.158.10.0 0.0.0.255 gt 1100 any eq 5000 change-source-to interface-address port 26 (10
matches)
nat-rule
264
24 DHCP
24.1 Comandos de DHCP

• debug dhcp
• ip(v6) dhcp pool
• default-router
• dns-server
• domain-name
• lease
• netbios-dd-server
• netbios-name-server
• netbios-node-type
• network
• prefix-delegation
• ip(v6) dhcp server
• ip dhcp server
• ip dhcp relay
24.1.1 debug dhcp

Habilita ou desabilita a depuração das mensagens do DHCP.
[no] debug dhcp
Padrão
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks# debug dhcp
24.1.2 ip(v6) dhcp pool

[no] ip(v6) dhcp pool <name>
265

<name>
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(config)# ip dhcp pool EXEMPLO
24.1.3 default-router
Define o endereço IP do gateway padrão da rede. O cliente que requisitar um endereço IP receberá também
este endereço para conhecer o gateway padrão.
default-router <ip-address>
no default-router

<ip-address>
Modo(s) do comando
Modo de configuração de DHCP (DHCP configuration mode).
Exemplo
PARKS(dhcp-config)# default-router 192.168.1.1
24.1.4 dns-server
Especifica o endereço IP do servidor de nomes que será utilizado na resolução de nomes.
dns-server <ip(v6)-address>
no dns-server

<ip(v6)-address>
266
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(dhcp-config)# dns-server 192.168.1.1
24.1.5 domain-name
Define domínio ao qual o servidor pertence.
domain-name <name>
no domain-name

<name>
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(dhcp-config)# domain-name EXEMPLO
24.1.6 lease
lease <0-365> <0-24> <0-59>
no lease

<0-365>
<0-24>
<0-59>
Modo(s) do comando
267
Exemplo
PARKS(dhcp-config)# lease 0 0 3
24.1.7 netbios-dd-server
Especifica o endereço IP do servidor NetBIOS datagram distribution (NBDD).
netbios-dd-server <ip-address>
no netbios-dd-server

<ip-address>
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(dhcp-config)# netbios-dd-server 192.168.1.1
24.1.8 netbios-name-server
Especifica o endereço IP do servidor WINS (NBNS).
netbios-name-server <ip-address>
no netbios-name-server

<ip-address>
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(dhcp-config)# netbios-name-server 192.168.1.1
268
24.1.9 netbios-node-type
Especifica o tipo de nodo NetBIOS que permite trabalhar sobre clientes TCP/IP.
netbios-node-type { b-node | h-node | m-node | p-node }
no netbios-node-type

b-node (broadcast – sem WINS);
h-node (hibrid – WINS, então broadcast);
m-node (mixed – broadcast, então WINS);
p-node (peer – somente WINS).
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(dhcp-config)# netbios-node-type b-node
24.1.10 network
network <initial-address> <final-address> <netmask>
network <ipv6-net-address>
no network

<initial-address>
<final-address>
<netmask>
<ipv6-net-address>
Modo(s) do comando
269
Exemplo
PARKS(dhcp-config)# network 192.168.1.2 192.168.1.20 255.255.255.0
24.1.11 prefix-delegation
prefix-delegation <initial-address> <final-address> <prefix-length>
no prefix-delegation

<initial-address>
<final-address>
<prefix-length>
Modo(s) do comando
Exemplo
PARKS(dhcp-config)# prefix-delegation
24.1.12 ip(v6) dhcp server

ip(v6) dhcp server <pool>
no ip(v6) dhcp server

<pool>
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config-if)# ip dhcp server
270
24.1.13 ip dhcp server

Configura o equipamento como servidor DHCP.
[no] ip dhcp server { <netaddress> <netmask> <beginip> <endip> [ {default-lease-time <day

hour min sec>} {domain-name <text>} {dns-server <ipaddress>} {max-lease-time <day hour
min sec>} {netbios-name-server <ipaddress>} {netbios-dd-server <ipaddress>} {netbios-node-
type { B | P | M | H }} {relay-source <Interface>} {router <ipaddress>} ]}

<netaddress> Define o endereço da rede onde o servidor DHCP irá atuar.
<netmask> Define a máscara da sub-rede definida no parâmetro anterior.
<beginip> Define o primeiro endereço IP que o DHCP poderá utilizar.
<endip> Define o último endereço IP que o DHCP irá utilizar.
default-lease-time <day hour min sec> Define o tempo padrão durante o qual o servidor irá ceder o endereço
IP para um host. Os parâmetros que definem este tempo são: day, que pode variar de 0 a 2.000 dias; hour, que
varia de 0 a 23 horas; min, que varia de 0 a 59 minutos e sec, que varia de 0 a 59 segundos.
domain-name <text> Define, através do parâmetro text, a qual domínio o servidor pertence.
dns-server <ipaddress> Especifica o endereço IP <ipaddress> do servidor de nomes que será utilizado na reso-
lução de nomes.
max-lease-time <day hour min sec> Define o tempo máximo durante o qual o servidor irá ceder o endereço IP
para um host, caso este requisite um tempo maior que o padrão. Os parâmetros que definem este tempo são:
day, que pode variar de 0 a 2.000 dias; hour, que varia de 0 a 23 horas; min, que varia de 0 a 59 min e sec, que
varia de 0 a 59 segundos.
netbios-name-server <ipaddress> Especifica o endereço IP do servidor WINS (NBNS).
netbios-dd-server <ipaddress> Especifica o endereço IP do servidor NetBIOS datagram distribution (NBDD).
netbios-node-type B | P | M | H Especifica o tipo de nodo NetBIOS que permite trabalhar sobre clientes TCP/IP.
Pode ser:
• B (broadcast – sem WINS);

• P (peer – somente WINS);
• M (mixed – broadcast, então WINS);
• H (hibrid – WINS, então broadcast).
relay-source <Interface> Especifica a fonte do relay usando o nome da interface.

router <ipaddress> Define qual o endereço IP (ipaddress) do gateway padrão da rede. O cliente que requisitar
um endereço IP receberá também este endereço para conhecer o gateway padrão.
271
Padrão
Por padrão, o serviço de DHCP está habilitado.
Modo(s) do comando
Exemplo
Parks(config)# ip dhcp server 192.168.101.0 255.255.255.0 192.168.101.100 192.168.101.163 rou-
ter 192.168.101.92 default-lease-time 0 2 0 0
24.1.14 ip dhcp relay

Configura o equipamento para comportar-se como um dhcp-relay agent.
ip dhcp relay <ip-address>
[no] ip dhcp relay

<ip-address> Define o endereço IP para o qual os pacotes DHCP serão encaminhados.
Padrão
Por padrão, o serviço de DHCP está desabilitado.
Modo(s) do comando
Orientações
Ao configurar o equipamento como um dhcp-relay, todos os pacotes DHCP que chegarem na sua interface
serão encaminhados para o servidor de DHCP que irá retornar o IP respectivo para o host que o requisitou.
Exemplo
Parks(config-if)# ip dhcp relay 154.143.54.17
272

Fiberlink 1000 - 2000 - Rev2 - 2609-03 - Manual Português

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Manual de Referência de Comandos

• Modelo e número de série do produto;

Tabela 1: Métodos de Acesso para Brasil e América Latina

• Configuração de sua rede local;

SUPORTE TÉCNICO ................................................................................................................................... 2

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................................... 19

2 CONFIGURAÇÃO VIA CLI ................................................................................................................. 21

3 COMANDOS BÁSICOS DO SISTEMA ............................................................................................. 25

3.1.6 FIRMWARE ...................................................................................................................... 28

3.4.17 CLEAR LOGGING ............................................................................................................ 46

5 MODO DE OPERAÇÃO ........................................................................................................................ 66

7.1.9 MULTICAST ..................................................................................................................... 80

8 SERVIÇO VOIP ...................................................................................................................................... 87

8.2.15 TIMEOUTS INITIAL ......................................................................................................... 99

8.2.17 TIMEOUTS WAIT- RELEASE ............................................................................................. 101

8.3 C ONFIGURAÇÕES G LOBAIS DE SIP............................................................................................ 101

8.3.2 AUTHENTICATION .......................................................................................................... 103

8.3.3 DTMF - RELAY .................................................................................................................. 104

8.3.4 LOCAL SIP PORT ............................................................................................................. 104

8.3.5 IP QOS DSCP .................................................................................................................... 105

8.3.6 MOH ................................................................................................................................. 106

8.3.7 NAT .................................................................................................................................. 107

8.3.8 PARKING KEY ................................................................................................................. 108

8.3.9 PARKING ROOM .............................................................................................................. 109

8.3.10 PARKING TIMEOUT ......................................................................................................... 109

8.3.11 REGISTRAR ..................................................................................................................... 110

8.3.12 SIP - SERVER ..................................................................................................................... 111

8.3.13 SRV .................................................................................................................................. 112

8.3.14 TIMERS ............................................................................................................................ 113

8.3.15 TIMER .............................................................................................................................. 114

8.3.16 TRANSFER ATTENDED ................................................................................................... 114

8.3.18 DISCONNECT KEY .......................................................................................................... 116

8.3.19 TRANSPORT .................................................................................................................... 117

8.3.21 REALM ............................................................................................................................. 118

8.4 C ONFIGURAÇÕES DE PARÂMETROS VOIP .................................................................................. 119

8.4.3 MODEM PROTOCOL ........................................................................................................ 120

8.4.4 RTP .................................................................................................................................. 120

8.4.5 HOLD ............................................................................................................................... 121

8.4.6 KEEPALIVE ...................................................................................................................... 121

8.4.7 TIMEOUT ......................................................................................................................... 122

8.4.8 SIP .................................................................................................................................... 122

8.4.9 BLOCK ............................................................................................................................. 123

8.5 SHOW SIP - UA ................................................................................................................................ 124

8.5.1 SHOW SIP - UA REGISTER STATUS .................................................................................. 124

8.5.3 SHOW SIP - UA TIMER ...................................................................................................... 125

8.5.4 DEBUG SIP ....................................................................................................................... 125

8.6 P LANOS DE D ISCAGEM ................................................................................................................ 126

8.8 C ONFIGURAÇÃO DE D IAL P EER POTS ...................................................................................... 129

8.8.2 CALL - DISCONNECT ........................................................................................................ 130

8.8.3 CALL - PARKING ............................................................................................................... 130

8.8.4 CALL - TRANSFER ............................................................................................................ 131

8.8.5 DESTINATION - PATTERN ................................................................................................. 131

8.8.6 PORT ................................................................................................................................ 132

8.8.7 PREFIX ............................................................................................................................. 133

8.8.8 REGISTER ........................................................................................................................ 134

8.8.9 SHUTDOWN ..................................................................................................................... 134

8.8.10 VOICE - CLASS .................................................................................................................. 135

8.9 C ONFIGURAÇÃO DE D IAL P EER VOIP ........................................................................................ 135

8.9.2 CODEC ............................................................................................................................. 137

8.9.3 CALL - DISCONNECT ........................................................................................................ 137

8.9.4 CALL - PARKING ............................................................................................................... 138

8.9.5 CALL - TRANSFER ............................................................................................................ 139