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MÉDICAS
PROF. DR. BRUNO BERALDO OLIVEIRA
boliveira.mg@gmail.com
bruno.oliveira@unifeb.edu.br
PLANO DE ENSINO - EMENTA
■ Sistema numérico binário: A contagem com o sistema numérico binário inicia com 0
a 1 e reinicia a contagem. Ele inclui somente dois dígitos, 0 e 1, e o computador
executa todas as operações convertendo os caracteres alfabéticos, valores
decimais e funções lógicas em valores binários.
■ Na notação binária, o número 2 é igual a 21 mais 0. Isso é expresso como 10. O
número decimal 3 é igual a 21 mais 20 ou 11 na forma binária; 4 é igual a 22 mais
não 21 mais não 20. Cada vez é necessário elevar a potência de 2 para expressar
um número; o número do dígito binário aumenta por 1.
■ A maioria das imagens mede 256 × 256 (28) a 1.024 × 1.024 (210) para a
tomografia computadorizada (CT) e aressonância magnética (RM). A matriz 1.024 ×
1.024 é usada na fluoroscopia digital. As matrizes de tamanhos 2.048 × 2.048
(211) e 4.096 × 4.096 (212) são usadas na radiografia digital.
■ Um quilobyte (kB) é igual a 1.024 bytes. Observe que o termo quilo não tem o
significado métrico no uso em computação.
■ Uma imagem monocromática pode ser descrita matematicamente por uma função
f(x,y) da intensidade luminosa, sendo seu valor, em qualquer ponto de coordenadas
espaciais (x,y), proporcional ao brilho (ou nível de cinza) da imagem naquele ponto
(pixel).
■ A cada pixel é atribuído um valor numérico que é associado a uma cor ou um nível
de cinza (tom de cinza).
■ É o caso de imagens coloridas padrão RGB, que são formadas pela informação de
cores primárias aditivas, como o vermelho (R - Red), verde (G - Green) e azul (B -
Blue).
PIXEL E CONECTIVIDADE
■ Esta propriedade faz com que um pixel tenha 4 vizinhos de borda e 4 vizinhos de
diagonal.
■ Esta propriedade nos força a definir o tipo de conectividade que vamos trabalhar,
ou D4 (onde levamos em consideração apenas os vizinhos de borda) ou em D8
(onde levamos em consideração os vizinhos de borda e os de diagonal).
■ São poucos algoritmos implementados com essa vizinhança, pois como a imagem
está em geral amostrada em uma grade regular, deve-se convertê-la para a grade
hexagonal, realizar o processamento e convertê-la de volta para a grade regular.
■ Já que estamos falando da grade não poderíamos deixar de falar sobre a origem do
sistema de coordenadas.
■ Uma vez que a imagem é obtida, muito pouco pode ser feito para aumentar o
conteúdo da informação.
■ Imagens médicas são obtidas para ajudar no diagnóstico de doenças ou de defeitos
na anatomia.
■ Em geral, é medida em pontos por polegada ou DPI (dots per inch). Também é
simples estabelecer a relação: número de pixels = resolução x tamanho real.
■ Como temos duas dimensões, podemos definir uma resolução horizontal e uma
vertical. Quando nada se diz a respeito disso, quer dizer que são iguais (a grande
maioria das vezes), caso contrário são necessários dois valores.
■ Quando duas imagens com tamanhos reais iguais são capturadas com resoluções
diferentes, naturalmente terão número de pixels diferentes e na tela aparecerão
com tamanhos diferentes.
■ Quando duas imagens de tamanhos reais diferentes são capturadas com
resoluções diferentes de tal forma que gerem imagens digitais com o mesmo
número de pixels, quando visualizadas no monitor aparecerão com o mesmo
tamanho na tela.
■ A resolução é a habilidade de mostrar a imagem de objetos separados
diferenciando um do outro.
■ Um par de linhas é uma linha preta em um fundo branco. Um par de linhas consiste
na linha e um interespaço da mesma largura que a linha.
■ A mamografia possui melhor resolução por causa do seu ponto focal pequeno – 0,1
mm – para magnificação.
■ A resolução espacial em todas as modalidades de imagens digitais está limitada
pelo tamanho do pixel.
■ Objetos com alta frequência espacial são mais difíceis de visualizar do que os que
possuem baixa frequência espacial.
■ Esse é outro modo de dizer que objetos pequenos são mais difíceis para visualizar.
■ O sistema de imagem ideal é o que produz uma imagem que aparece exatamente
como o objeto. Tal sistema teria uma MTF igual a um.
■ Um sistema de imagem ideal não existe. Os pares de linha tornam-se mais borrados
com o aumento da frequência espacial.
■ A curva MTF que representa a radiografia digital (RD) possui uma característica
distinta, a frequência espacial de corte.
■ Isso representa uma faixa dinâmica de 1.000, mas o espectador só pode visualizar,
aproximadamente, 30 tons de cinza.
■ A escala de cinza pode se tornar mais visível com o uso de técnicas radiográficas
específicas planejadas para aumentar a latitude da imagem; porém, não mais do
que 30 tons de cinza será visto por causa das limitações do sistema visual humano.
■ A resposta de um sistema de imagem digital é de quatro a cinco ordens de
grandeza acima da faixa de exposições usada para a imagem convencional.
■ Ainda assim, o sistema visual humano não possa visualizar tal escala de cinza.
■ Não se pode extrair mais informações do que o que está visível na imagem.
■ Considere a escala de cinza apresentada na figura a seguir que representa uma
faixa dinâmica de 14 bits.
■ Os 16.384 valores distintos para a escala de cinza são muito mais que podemos
visualizar.
■ A Razão Sinal-Ruído (RSR) é importante para qualquer imagem médica. Ruído limita
a resolução de contraste; então, quando existe uma alta RSR, os profissionais se
esforçam para realizar a imagem como possível, de acordo com o princípio ALARA
(as low as reasonably achievable, tão baixas quanto razoavelmente exequíveis).
■ Este método envolve informação semelhante à utilizada para uma curva de MTF,
mas a maioria acha mais fácil de interpretar.
■ Afirma-se que o lado direito da curva, que relaciona os objetos de baixo contraste, é
limitado pelo ruído. O ruído reduz a resolução de contraste.
■ Um exemplo do uso de uma curva de contraste-detalhe é mostrado na figura a
seguir que compara dois sistemas de imagens radiográficas digitais com tamanhos
de pixel diferentes.
■ O sistema com o menor tamanho de pixel tem a melhor resolução espacial, mas a
resolução de contraste de ambos será a mesma se a técnica usada para a
obtenção de imagem for igual.
■ Se o mAs é aumentado durante uma radiografia digital, a resolução espacial
permanece a mesma, mas a resolução de contraste é melhorada com o mAs mais
alto.
■ Isto é mostrado na figura a seguir; pode parecer estranho que a imagem com o mAs
mais alto resulte em uma curva mais baixa.
■ A curva mais baixa representa a melhor resolução de contraste porque tecidos com
baixo contraste de objeto podem ser visualizados.
Resposta do Receptor de Imagem
■ Então, uma imagem digital nunca deverá requerer repetição por causa dos fatores
de exposição.
■ Entretanto, este não é o caso para a imagem digital e isto proporciona uma
oportunidade considerável para a redução da dose.
■ O problema com o uso de uma técnica muito baixa para imagem digital é a baixa
RSR.
■ A primeira tentativa para quantificar a visão humana foi realizada em 1924 pela
recém-formada Comissão Internacional de Iluminação que incluiu a definição de
intensidade de luz, a candela, o pé-candela e a potência de candela.
■ Tais defeitos são corrigidos pela interpolação de sinal. A resposta média dos pixels
que cercam o pixel defeituoso é calculada, e o valor encontrado é atribuído ao pixel
defeituoso.
■ Cada tipo de receptor de imagem digital gera uma imagem eletrônica latente que
não pode ser feita completamente visível.
■ O que resta é o atraso de imagem e isto pode ser problemático quando uma pessoa
está trocando de uma técnica de alta dose para uma de baixa dose, como trocar de
uma angiografia de subtração digital (ASD) para uma fluoroscopia.
■ Algumas variações de tensão podem ser vistas ao longo do barramento que aciona
cada pixel. Este defeito, chamado ruído de linha, pode causar a aparição de
artefatos lineares na imagem final.
■ A solução é aplicar uma correção de tensão na linha ou coluna de pixel escura, área
não irradiada do receptor de imagem.
PÓS-PROCESSANDO A IMAGEM DIGITAL
■ Imagens digitais têm faixas dinâmicas de até 16 bits, com 65.536 níveis de cinza.
Contudo, o sistema visual humano só pode visualizar aproximadamente 30 tons de
cinza.
■ Pelo ajuste de janela e nível, o tecnólogo em radiologia pode fazer visível todos os
65.536 tons de cinza. Essa amplificação do contraste da imagem pode ser a
característica mais importante da imagem digital.
■ Os monitores digitais que possuem uma matriz de maior tamanho têm melhor
resolução espacial, porque possuem menor pixel. Isto permite, entre outras
propriedades, a magnificação de uma região da imagem para tornar visível um
detalhe menor.
■ Porém, às vezes, a patologia pode se tornar mais visível com a inversão da imagem,
resultando no aparecimento do osso em preto e do tecido mole em branco.
■ Subtração de imagens radiográficas digitais obtidas em meses separados –
subtração temporal – é usada para ampliar as mudanças na anatomia ou na
doença.
■ Isto pode ser corrigido pela regravação da imagem por uma técnica chamada
deslocamento de pixel.
■ Está sendo feito um grande uso da imagem quantitativa, quer dizer, uso do valor
numérico do pixel para ajudar no diagnóstico.
■ Programas comerciais que representam muito bem esta área são o AutoCad e o
Studio 3D, ambos da AutoDesk, e o Corel Draw da Corel.
SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE
IMAGENS DIGITAIS
■ Um sistema de processamento de imagens abrange as principais operações que se
pode efetuar sobre uma imagem, a saber:
– Aquisição
– Armazenamento
– Processamento
– Exibição.
■ Além disso, uma imagem pode ser transmitida à distância utilizando meios de
comunicação disponíveis.
AQUISIÇÃO
■ Podemos, por exemplo, definir uma região de interesse onde sabemos por
antecedência que a iluminação de fundo é constante ou foi corrigida.
■ Normalmente, nas técnicas de processamento de imagens iremos sempre
encontrar problemas no tratamento das bordas da imagem.
■ A criação de regiões de interesse faz com que apareçam também problemas nas
bordas das regiões de interesse.
■ Por seu lado, a quantização faz com que cada um destes pixels assuma um valor
inteiro, na faixa de 0 a 2n-1.
■ Sob o ângulo da quantização, uma vez que o olho humano não é capaz de perceber
sutis diferenças de tons de cinza nas imediações de variações abruptas de
intensidade, o objetivo seria utilizar poucos níveis de cinza nestas regiões.
CONTÍNUO X DISCRETO
■ Matematicamente estamos
falando de uma função real,
onde para cada valor de x
fornecido sempre existe um
único valor de f(x) obtido.
■ O computador só é capaz de armazenar bits, um valor que pode ser 0 ou 1. Para
simplificar as coisas juntou-se 8 bits formando uma palavra chamada de byte.
■ Estes valores são normalmente representados por um gráfico de barras que fornece
para cada nível de cinza o número (ou o percentual) de pixels correspondentes na
imagem.
■ É comum dizer que uma imagem com estas características apresenta um bom
contraste.
■ A figura (e) mostra um histograma tipicamente bimodal, isto é, apresentando duas
concentrações de pixels, uma delas em torno de valores escuros e outra na região
clara do histograma.
■ Pode-se dizer que a imagem correspondente apresenta alto contraste entre as duas
concentrações, uma vez que elas se encontram razoavelmente espaçadas.
■ O conceito de histograma também é aplicável a imagens coloridas. Neste caso, a
imagem é decomposta de alguma forma (por exemplo, em seus componentes R, G e
B) e para cada componente é calculado o histograma correspondente.
■ Após toda a imagem ter sido percorrida, cada elemento do vetor conterá o número
de pixels cujo tom de cinza equivale ao índice do elemento.
■ Estes valores poderão ser normalizados, dividindo cada um deles pelo total de
pixels na imagem.
■ Essa técnica calcula uma média ponderada das amostras mais próximas da
posição desejada de acordo com a distância à mesma.
■ A interpolação linear irá obter resultados bem melhores que a de vizinho mais
próximo.
■ Mas fica claro que podemos obter resultados ainda melhores usando curvas em vez
de retas.
■ Uma técnica com esse enfoque que se tornou popular é a interpolação bi-cúbica,
que é semelhante a interpolação linear, mas em vez de usar retas, usa funções
cúbicas (x3).
ALIASING
■ Ele acontece quando realizamos uma amostragem muito pobre da função contínua
original e quando vamos reconstruí-la obtemos resultados inconsistentes com o
esperado.
■ Da mesma forma que o aliasing espacial, aliasing temporal ocorrerá sempre que o
objeto se mover repetitivamente mais rápido que a taxa de amostragem temporal
ou número de quadros por segundo.
EQUALIZAÇÃO DE HISTOGRAMA
■ No caso de uma máscara 3 x 3, isto significa projetar uma máscara com pixel
central positivo e todos seus oito vizinhos negativos. a soma algébrica dos
coeficientes desta máscara é zero, significando que quando aplicada a regiões
homogêneas de uma imagem, o resultado será zero ou um valor muito baixo, o que
é consistente com o princípio da filtragem passas-altas.
FILTRAGEM NO DOMÍNIO DA
FREQUÊNCIA
■ Uma imagem pode ser decomposta em seus componentes de alta e baixa
frequência.
■ No domínio de Fourier cada ponto da imagem representa uma frequência única que
está contida no domínio espacial da imagem.
■ A Transformada de Fourier é uma opção para filtrar a imagem, mas seu uso
estende-se às várias aplicações para reconstrução e compressão de imagens,
tomografia e detecção de vozes.
■ Para que a imagem possa ser exibida e vista por olhos humanos, ocorre o processo
inverso, onde a imagem no domínio da frequência é transformada para o domínio
espacial.
TRANSFORMADA DE FOURIER
■ Pode-se concluir que o filtro passa-faixa deixa passar as frequências na região entre
os círculos e corta as demais frequências.