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Imagem Radiológica
Formação da imagem
❑Contraste;
❑Resolução espacial;
Contraste
❑ Um recurso muitas vezes utilizado para melhorar o contraste entre estruturas com
coeficientes de atenuação muito próximos, é a utilização de meios de contraste.
❑ Estes são materiais introduzidos na região a ser estudada, que possui um coeficiente
de atenuação diferente da região vizinha da área de interesse, aumentando o
contraste radiográfico.
❑ Isso ocorre, por exemplo, em estudos do sistema circulatório, quando um médico
intervencionista quer obter imagens dos vasos sanguíneos, por exemplo.
❑ Neste caso pode-se utilizar contraste iodado para que o sangue possa ter seu
coeficiente de atenuação aumentado e permitindo ao médico uma melhor
visualização do vaso. O bário pode ser outro meio de contraste, e pode ser utilizado
no trato gastrointestinal, por exemplo.
As bordas do trato gastrointestinal podem ser visualizadas com maior contraste, permitindo a
identificação de ulcerações ou quaisquer rupturas que possam estar presentes.
Outro meio de contraste que pode aumentar a atenuação dos fótons de raios X é o ar, que também
pode ser utilizado em estudos do trato gastrointestinal.
Um dos fatores que torna o ar um bom meio de contraste é o fato de possuir baixa densidade, o que
pode auxiliar em muitos exames. Assim, o meio de contraste deve ser escolhido de acordo com a
vizinhança que será inserida
Representação da matriz de uma imagem digital
Alguns fatores podem influenciar a faixa dinâmica do detector, como por exemplo, o aumento do
número de bits por pixel, em uma imagem digital aumenta a faixa dinâmica da imagem.
❑A menor unidade da informação que pode ser armazenada ou transmitida é chamada bit (BInary
digiT), com os possíveis valores 0 e 1.
❑Um conjunto de 8 bits é chamado byte. Assim, as tonalidades de cinza nos pixels são
representadas pelas diferentes configurações dos bytes.
Resolução
espacial
❑Em radiologia digital, além dos fatores comuns ao sistema écran-filme, como
movimento, tamanho do ponto focal e radiação espalhada, a resolução espacial é
limitada pelo tamanho mínimo do pixel.
O ruído pode ser definido como a incerteza ou imprecisão com que o sinal é
gravado. Uma imagem que é gravada com poucos fótons de raios X geralmente tem
um alto grau de incerteza e é muito ruidosa, enquanto que muitos fótons tornam a
imagem mais precisa1. Porém, muitos fótons podem estar associados com altas
doses de radiação X.
Fatores que alteram a
qualidade de imagem
A imagem radiológica pode ser afetada por uma quantidade grande de fatores
que
podem reduzir sua capacidade de fornecer um bom diagnóstico. Alguns
fatores
serão descritos aqui e outros podem ser percebidos na prática e são peculiares
do
1. Tensão do tubo de raios X:
O aumento da tensão (kVp) pode provocar:
• Redução do contraste;
• Ampliação da latitude em filmes,
• Aumento da radiação espalhada
• Menor dose de radiação ao paciente
O tamanho do ponto focal é responsável pela resolução espacial, pois quanto menor
ele for mais detalhes podem ser vistos na imagem. Em exames que precisam de
detalhes, como o de mamografia por exemplo, deve-se utilizar tubos de raios X que
possuam ponto focal de 0,3 mm ou menor.
5. Colimação do feixe
Todo o cuidado em adquirir uma imagem de boa qualidade pode ser perdido se o
último passo de formação da imagem não estiver controlado adequadamente. A
temperatura não deve variar, uma vez que o aumento da temperatura em uma
mesma velocidade de processamento pode reduzir o contraste. Um controle de
qualidade rigoroso deve ser implementado – diariamente - para garantir uma boa
imagem.
10. Placas de imagem em sistemas de radiologia
computadorizada
As placas de imagem (PI) devem ser manuseadas com cuidado, pois podem causar
artefatos devido à presença de poeira, riscos, rachaduras e problemas mecânicos.
Vários outros fatores também podem prejudicar a qualidade da imagem, como a
utilização de monitores que não são preparados para uso médico e, com as
características inadequadas à modalidade que se aplica ou mesmo a utilização de
doses inadequadas que prejudicam a qualidade da imagem.
A única maneira de se obter a melhor imagem radiológica, é aplicando processos de
otimização de imagem, onde os parâmetros mais adequados para cada
procedimento serão encontrados com a menor dose possível ao paciente.
A densidade de uma imagem é medida pelo enegrecimento do processo. Quanto mais escura e
quanto mais densa for a estrutura analisada, mais ressaltada essa característica estará nos
resultados. A densidade pode ser definida pela duração da descarga de radiação e pela distância
Fator – mAs
entre o foco e o objeto analisado.
Aumentar- enegrecimento
Abaixa- Clareia
O detalhe é definido pela nitidez das regiões a serem analisadas. Uma imagem com boa
nitidez permite aos profissionais da área visualizarem com precisão cada detalhe
anatômico e detectarem microfraturas, o que não é possível em uma imagem com um
nível alto de borramento.
KV – Poder de penetração
A distorção diz respeito à reprodução errada dos tamanhos da área analisada.
Quando em demasia, ela inviabiliza a imagem radiográfica para o diagnóstico.
Para minimizar a distorção na imagem, é preciso atentar-se ao controle da distância
foco-filme. Aumentando distância foco-filme
Diminuindo distância objeto-
filme