ANATOMIA RADIOLÓGICA

E QUALIDADE DA IMAGEM
PROFº André Silva
 FILMES
RADIOLÓGICOS

• A produção de imagem no diagnóstico

convencional é produzido em duas etapas.

Etapa 1 – Imagem Latente

Etapa 2 – Processamento do filme

 FILMES
RADIOLÓGICOS
 FILMES
RADIOLÓGICOS

 Camada protetora – Proteção da Emulsão

e formada por uma fina camada de
gelatina.
 Emulsão – Impregnada de Haletos de
Prata
 Camada adesiva – Fixar a Emulsão na
Base
 Base – Sustentar a emulsão
 REVELAÇÃO DA
IMAGEM LATENTE
 REVELAÇÃO DA
IMAGEM LATENTE

 Revelador: É uma solução química que transforma a

Imagem Latente no filme em uma imagem visível.

 Fixador: Interrompe o processo de revelação e retira todos

os haletos de prata que não foram expostos à radiação.

 Lavagem: Elimina os restos químicos. Se a radiografia não

for lavada por um tempo prolongado, com a devida agitação,
em um adequado volume de água, a imagem irá
eventualmente se descolorir e desbotar.
MÉTODOS DE AQUISIÇÃO
 MÉTODOS DE
AQUISIÇÃO
• Etapa AQUISIÇÃO – quando as imagens são obtidas nos
equipamentos (modalidades)

• Etapa PROCESSAMENTO – quando as imagens são preparadas

para serem visualizadas

• Etapa VISUALIZAÇÃO – quando as imagens são analisadas.

• Etapa ARQUIVAMENTO – quando as imagens são armazenadas

para consultas futuras.
 CONVENCIONAL

• Qualidade da imagem só é conhecida após o processamento

químico

• Paciente tem que ser exposto a uma quantidade maior de radiação

• Manuseio de filmes traz riscos de perda do exame e necessidade de

espaço para armazenamento

• Radiologista perde tempo procurando e manuseando filmes para

fazer o laudo
 QUALIDADE DA IMAGEM
RADIOGRÁFICA

• A qualidade das imagens radiográficas refere-se à

quão fielmente a estrutura anatômica examinada é
mostrada na radiografia. Para fazer um diagnóstico
acurado, o radiologista necessita de uma imagem de
alta qualidade.
I. DENSIDADE,
II. CONTRASTE,
III. DETALHE OU RESOLUÇÃO,
IV. DISTORÇÃO
 DENSIDADE

• A densidade radiográfica pode ser descrita como o grau

de enegrecimento da imagem processada.

• Quanto maior o grau de enegrecimento, é menor a

quantidade de luz que atravessará a radiografia quando
colocada na frente de um negatoscópio.
 Fatores de controle da
Densidade

 O fator primário de controle de densidade é o mAs;

 A distância do tubo de raios X ao filme, à distância foco-

filme ( DFoFi).

 Geralmente, a alteração mínima em mAs exigida para

se corrigir uma radiografia pouco exposta é dobrar.
 CONTRASTE

O contraste radiológico é definido como a diferença de

densidade nas áreas adjacentes da imagem radiográfica.

Quanto maior essa diferença, maior será o contraste. Quanto

menor a diferença entre a densidade nas áreas adjacentes,
menor será o contraste.
 Fatores de
Controle

• O fator primário de controle para o contraste é o kV. Ela

controla a energia ou o poder de penetração da fonte primária
de raios X.

• Como regra geral, um aumento de 15% no kV aumenta a

densidade da mesma forma que dobra o mAs. Assim, no limite
inferior do kV, como em 50 a 70 kV, um aumento de 8 a 10 kV
dobrará a densidade (equivale a dobrar o mAs).

• Na faixa de 80 a 100 kV, é preciso um aumento de 12 a 15 kV

para ter a densidade dobrada.
 DETALHE

• Definido como a nitidez das estruturas na imagem.

• A falta de detalhes visíveis é conhecida como borramento

ou ausência de nitidez.
 Fatores de Controle

• FATORES GEOMÉTRICOS

• Três fatores geométricos que controlam ou influenciam os detalhes

são:

• (1) Tamanho do ponto focal,

• (2) DFoFi (distância foco-filme)
• (3) DOF (distância objeto-filme).

• O uso de ponto focal menor resulta em menor borramento

geométrico, fornecendo assim uma imagem mais precisa ou com
melhores detalhes.
 Fatores de Controle

MOVIMENTO

 O único grande impedimento para a precisão da imagem

relacionado ao posicionamento é o movimento.

 Dois tipos de movimentos influenciam os detalhes

radiográficos.

 São eles os movimentos voluntários e os movimentos

involuntários.
 DISTORÇÃO

 Pode ser definida como a representação equivocada

do tamanho do objeto ou da sua forma quando
projetada no meio de registro radiográfico.

 Entretanto, nenhuma imagem radiográfica é a

imagem fiel da parte do corpo radiografada.
 DIVERGÊNCIA DO FEIXE
DE RAIOS X

 A divergência dos feixes de raios X é um conceito básico porém importante

para se compreender o posicionamento radiográfico em um estudo.

 O tamanho da fonte de raios X é limitado pelo ajuste dos colimadores, que

absorvem os raios X em quatro cantos, controlando dessa forma o tamanho
do campo de colimação.

 Quatro fatores primários de controle da distorção são

I. DFoFi (distância foco-filme),
II. DOF (distância objeto-filme),
III. Alinhamento do objeto com o filme
IV. Alinhamento/centralização do RC (raio central). DFoFi:
 DIVERGÊNCIA DO FEIXE
DE RAIOS X

 A divergência dos feixes de raios X é um conceito básico porém importante

para se compreender o posicionamento radiográfico em um estudo.

 O tamanho da fonte de raios X é limitado pelo ajuste dos colimadores, que

absorvem os raios X em quatro cantos, controlando dessa forma o tamanho
do campo de colimação.

 Quatro fatores primários de controle da distorção são

I. DFoFi (distância foco-filme),
II. DOF (distância objeto-filme),
III. Alinhamento do objeto com o filme
IV. Alinhamento/centralização do RC (raio central). DFoFi:
 EFEITO HEEL OU
ANÓDICO

Variação na intensidade do feixe produzida pela

atenuação dos raios- x no ânodo
A energia dos raios- x é maior no extremo
catódico da imagem
Deve-se posicionar o objeto de forma tal que sua
porção mais densa esteja direcionado para o
cátodo.
A penumbra é maior do lado do cátodo, por
diferenças no ponto focal efetivo.
 CENTROS DE
DIAGNÓSTICO

 Onde poderemos visualizar e trabalhar a

imagem realizada

 Workstation
 PACS
 DICOM
 VAMOS
EXERCITAR?!
1. FALE SOBRE O EFEITO ANÓDICO.
2. DIGA OS PRINCIPAIS MEDIDORES DO CONTROLE
DE QUALIDADE
3. QUAIS OS FATORES DE CONTROLE DA
DENSIDADE
4. O QUE CAUSA RUÍDOS NA IMAGEM
5. DIFERENCIE PACS DE DICOM
 AULA 01 – Anatomia Radiológica e Qualidade da
Imagem - CURSOS FORTES

PROF. André Silva