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INCIDÊNCIAS
DO
NEUROCRÂNIO

PROFº. ANDRÉ SILVA


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ESTUDO FUNDAMENTAL DA CABEÇA


MARCOS TOPOGRÁFICOS
São pontos de referência em várias regiões do crânio e face usados para nortear a
localização tanto de estruturas internas quanto dos posicionamentos dessas estruturas.

A partir desses pontos são “desenhadas” linhas imaginárias de posicionamento. Essas linhas
são denominadas de acordo aos pontos de reparo que atingem.

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LINHAS DE POSICIONAMENTO

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LINHAS DE POSICIONAMENTO

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INCIDÊNCIAS DO CRÂNIO
1 – CRÂNIO ROTINA (PA e PERFIL)
A) CRÂNIO PA
 Posicionamento: Pct em D.V. ou ortostase, alinhar PMS à LCM ou LCB, mãos ao lado
do rosto para conforto. Apoiar o frontal na mesa de forma a manter a LOM
perpendicular ao filme. Certificar-se de que não há rotações.

 RC: . , saindo em um ponto médio da glabela.

 Filme: 24X30, em sentido longitudinal, um para cada incidência.

 Estruturas melhor demonstradas: Frontal, occippital, parietais, temporais, órbitas,


zigomáticos, nasais, septo nasal, pirâmides petrosas, crista galli, seios paranasais,
maxilas, etc.

 Patologias: fraturas, luxações, corpos estranhos, massas anormais, pós-cirúrgicos,


doenças degenerativas (Doença de Paget), etc.

 DfoFi.: 1 m
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B) CRÂNIO PERFIL
 Posicionamento: Pct em D.V. em posição de nadador ou ortostase. Alinhar o PMC à
LCM ou LCB (foco passando pelo M.A.E.: ____________________________________).
Manter a LOM perpendicular à mesa, certificar-se de que o crânio esteja em perfil
absoluto.

 RC: . , incidindo cerca de 5cm acima do MAE.

 Filme: 24X30, em sentido transversal, um para cada incidência.

 Estruturas melhor demonstradas: Frontal, occippital, parietais, temporais, órbitas,


zigomáticos, nasais, septo nasal, pirâmides petrosas, crista galli, seios paranasais,
maxilas, sela túrcica, etc.

 Patologias: fraturas, luxações, corpos estranhos, massas anormais, pós-cirúrgicos,


doenças degenerativas (Doença de Paget), etc.

 DfoFi.: 1 m
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2 – INCIDÊNCIA ESPECIAL AP AXIAL DE CRÂNIO


Objetivo:
“Método de Towne”
 Posicionamento: Pct em D.D ou ortostase, alinhar PMS à LCM ou LCB, MMSS
extendidos ao longo do corpo. Realizar hiperflexão, aproximando o _____________
da _________________________, mantendo a LOM perpendicular ao filme.
Certificar-se de que não há rotações.

 RC: 30º, sentido caudal, incidindo 5cm acima da glabela.

 Filme: 24X30, em sentido longitudinal, um para cada incidência.

 Estruturas melhor demonstradas: Occippital, parietais, temporais, órbitas, , nasais,


septo nasal, pirâmides petrosas, crista galli, forame magno, dorso da sela turca,
mastóides, etc.

 Patologias: fraturas, luxações, corpos estranhos, massas anormais, pós-cirúrgicos,


doenças degenerativas (Doença de Paget), etc.

 DfoFi.: 1 m
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3 – INCIDÊNCIA ESPECIAL ÍNFERO-SUPERIOR DE CRÂNIO


SUBMENTO-VÉRTICE (SMV)
“Método de Hirtz”
 Posicionamento: Pct em D.D ou ortostase, alinhar PMS à LCM ou LCB, MMSS e MMII extendidos.
Realizar uma _______________________ da cervical, mantendo a LIOM paralela ao filme.
Certificar-se de que não há rotações.

 RC: , incidindo em um ponto médio no submento (entre os corpos da mandíbula)

 Filme: 24X30, em sentido longitudinal, um para cada incidência.

 Estruturas melhor demonstradas: Parietais, frontal, temporais, forame magno, occipital,


mastóides, palatinos, etc.

 Patologias: corpos estranhos, massas anormais, pós-cirúrgicos, doenças degenerativas (Doença de


Paget), calcificações ao nível do forame magno (__________________________________) etc.

 DfoFi.: 1 m
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4 – INCIDÊNCIA ESPECIAL AP AXIAL DE SELA TÚRCICA


“Método de Reverchon” Incidência Comparativa
 Posicionamento: Pct em D.D ou ortostase, alinhar PMS à LCM ou LCB, MMSS e MMII
extendidos. Realizar uma flexão da cervical, mantendo a LIOM perpendicular ao filme.
Certificar-se de que não há rotações.
 RC: 30º, caudal, 5 cm acima da glabela para visualizar as clinóides anteriores
37º, caudal, 5 cm acima da glabela para visualizar as clinóides posteriores
 Filme: 24X30, em sentido transversal, dividido ao meio para duas incidências. Uso do
Cilindro!
 Estruturas melhor demonstradas: Clinóides anteriores e posteriores, dorso da sela turca,
forame magno, processos mastóides, etc.
 Patologias: corpos estranhos, massas anormais, pós-cirúrgicos, doenças degenerativas
(Doença de Paget), adenomas hipofisários (_____________________).
 DfoFi.: 1 m
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5 – INCIDÊNCIA ESPECIAL PERFIL DE SELA TÚRCICA


 Posicionamento: Pct em posição de nadador, alinhar a LIOM perpendicular ao filme. Em
seguida, alinhar a sela túrcica na LCM, situada aproximadamente 2 cm acima e à frente do
MAE .
 RC: , incidindo 2 cm acima e 2cm à frente do MAE.
 Filme: 18X24, sentido longitudinal, um para cada incidência ou 24X30, em sentido
transversal, dividido ao meio para duas incidências. Uso do Cilindro!
 Estruturas melhor demonstradas: Clinóides anteriores e posteriores, dorso da sela turca,
processos mastóides, asas menores, clivus, etc.
 Patologias: corpos estranhos, massas anormais, pós-cirúrgicos, doenças degenerativas
(Doença de Paget), tumores ao nível da hipófise (_________________).
 DfoFi.: 1 m
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6 – INCIDÊNCIA ESPECIAL MASTÓIDE – PROJEÇÃO OBLÍQUA


AXIAL LATERAL Incidência Comparativa
“Método de Stenvers”
 Posicionamento: Pct em D.V., mãos ao lado do rosto. Inicialmente, alinhar o PMS à LCM.
Em seguida, rodar a cabeça em 45º e alinhar o plano oblíquo. Manter a LIOM perpendicular
ao filme e alinhar o plano oblíquo à LCM.
 RC: 12º, sentido cranial, incidindo de 7 à 10 cm posterior e 2 cm inferior à MAE.
 Filme: 18X24, sentido longitudinal, um para cada incidência ou 24X30, sentido transversal,
dividido ao meio para duas incidências.
 Estruturas melhor demonstradas: processo mastóide, células aéreas da mastóide, cavidade
timpânica, conduto auditivo interno, porção da mandíbula, porção do temporal, etc.
 Patologias: Neuroma auditivo, mastoidites, calcificações, corpos estranhos, má-formações,
etc.
 DfoFi.: 1 m
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7 – INCIDÊNCIA ESPECIAL MASTÓIDE AXIAL LATERAL


“Método de Schuller” Incidência Comparativa
 Posicionamento: Pct em posição de nadador, alinhar a LIOM perpendicular ao filme. Em
seguida, alinhar a mastóide de interesse, situada aproximadamente 5 cm atrás do MAE .
 RC: angulado de 25º à 30º, sentido caudal, incidindo de 5 à 7 cm posterior e 5 cm acima do
MAE.
 Filme: 24X30, em sentido transversal, dividido ao meio para duas incidências. Uso do
Cilindro!
 Estruturas melhor demonstradas: Células aéreas da mastóide, ATM, processo mastóide,
MAE, porção do temporal e do occipital, etc.
 Patologias: mastoidite, corpos estranhos, massas anormais, pós-cirúrgicos, doenças
degenerativas (Doença de Paget),
calcificações.
 DfoFi.: 1 m

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