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ARTIGO ARTICLE
Sobre a varíola e as práticas da vacinação em Minas Gerais
(Brasil) no século XIX
Abstract This article discusses the impact of small- Resumo Este artigo analisa o impacto da varíola
pox and vaccination practices used against the e da prática da vacinação antivariólica em Mi-
disease used in the province of Minas Gerais, in nas Gerais durante o período imperial brasileiro
Brazil, during the Imperial Period (1822-1889). (1822-1889). Apesar da presença de órgãos que
Despite the existence of services responsible for the visavam à organização e à propagação da vacina
organization and dissemination of the vaccine in no país desde o início do século XIX, identifica-se,
the country since the early 19th century, some pela documentação relativa à saúde pública pro-
administrative and cultural factors, as identified duzida pelas autoridades provinciais, uma série
in documents produced by the province’s public de fatores de natureza administrativa e cultural
health authorities at the time, had a negative im- que influenciaram negativamente na plena im-
pact upon the full implementation of both prac- plementação quer da vacina quer da estrutura
tice and organization of services aimed at the dis- organizada no período visando à sua difusão. Se-
semination of smallpox vaccination. Based upon guindo as proposições da historiografia dedicada
historiographic sources, it is argued that despite ao tema, discute-se que, apesar da tendência à
the trend towards centralization observed at dif- centralização observada em diferentes esferas da
ferent governmental spheres during the structur- administração no processo de estruturação do
ing of the Imperial State, in particular, in the pro- Estado Imperial, no âmbito da saúde e, particu-
vision of vaccination services, there was a pre- larmente, no âmbito do serviço de vacinação an-
vailing disharmony between the different agen- tivariólica, prevaleceu uma desarticulação entre
cies responsible for the implementation and man- os diferentes agentes responsáveis pela implemen-
agement of such services. A further contributor to tação e o controle desse serviço. Outro aspecto que
the difficulties in the service implementation was contribuiu para as dificuldades relativas à imple-
the resistance of the population to submit to the mentação desse serviço foi a grande resistência da
1
Colégio Técnico da vaccination, a phenomenon that can be best un- população em submeter-se à vacina e que pode ser
Universidade Federal de derstood through examination of the social con- entendida pela análise das percepções sociais cons-
Minas Gerais . Av.
struction of perceptions about diseases and the truídas sobre a doença e o método da vacinação.
Presidente Antônio Carlos
6.627, Pampulha. 31270- vaccination method used against the smallpox. Palavras-chave Varíola, Vacinação, Saúde Pú-
901 Belo Horizonte MG. Key words Smallpox, Vaccination, Public Health, blica, História de Minas Gerais, Brasil Império
anejack@terra.com.br
2
History of Minas Gerais, Brazil Empire
Escola de Enfermagem,
Universidade Federal de
Minas Gerais.
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Silveira AJT, Marques RC
dades informavam sobre a tormenta provocada primeiras pústulas. Entre dois e cinco dias após
pela notícia da existência da varíola em um arrai- manifestados os primeiros sintomas, apareciam
al vizinho à cidade: reina a maior consternação e pequenas erupções, especialmente na face, mãos
o pânico é tal, que num só dia mais de 300 pessoas e pés, que se transformavam em bolhas puru-
abandonaram seus lares, espavoridas e aterradas à lentas. Em casos extremos, as feridas confluíam,
presença da medonha moléstia17. Em 1874, o ter- indicando uma infecção de caráter letal. No cur-
ror à doença afastou os deputados provinciais so normal da doença, cerca de oito dias depois as
das reuniões anuais da Assembleia realizadas em pústulas ressecavam, formando crostas que, mais
Ouro Preto13. Reações dessa natureza levavam a tarde, dariam lugar a cicatrizes características.
consequências mais funestas, afastando as pes- Outras sequelas possíveis eram a cegueira e a in-
soas dos doentes, impossibilitando os cuidados fertilidade masculina2.
exigidos pela recuperação, assim como das loca-
lidades contaminadas, interferindo no abasteci-
mento e no comércio, tão necessários em quadra O serviço de vacinação e os obstáculos
epidêmica. Em 1859, foram os fazendeiros e co- a sua propagação na província
merciantes que desaparecem da capital mineira,
fazendo recrudescer a carestia de gêneros, por Apesar do temor gerado por suas epidemias, a
causa dos boatos que circulavam sobre a pre- varíola era a única doença que contava com uma
sença da varíola na cidade18. prática de controle imunitário estabelecida – a
O temor despertado pela varíola admite dife- vacinação. Surgida em fins do século XVIII, a
rentes hipóteses. A proximidade da morte ou do vacina jenneriana, ou vacina humanizada, era
desamparo, a perda dos entes queridos e as de- propagada através de uma “verdadeira cadeia de
formidades repulsivas eram alguns dos fatores inoculações”, transferindo-se de pessoa a pessoa
que alimentavam o pavor despertado pela mo- a partir do cowpox da vaca10. Anterior à vacina,
léstia. A imposição do isolamento e da quarente- havia o método da variolização, que consistia na
na infligida aos doentes e aos lugares infectados remoção de material das pústulas ou de suas cros-
por doenças contagiosas era outra importante tas e sua inoculação em pessoas sãs1. No Brasil,
justificativa desse medo provocado pela varíola. essa prática, por muitos considerada herança dos
A possibilidade de ser privado de recursos bási- escravos africanos, parece ter sido bastante di-
cos para a sobrevivência ou da mobilidade ne- fundida entre a população11.
cessária para provê-los e a suspensão de práticas A difusão da prática da vacinação no país re-
que ordenavam o cotidiano, fossem elas rituais monta ao início do século XIX, sendo feita através
ou não, eram certamente avaliadas de forma ne- da iniciativa de particulares11. Em Minas, o primei-
gativa pela população. Esse medo à doença pode ro relato sobre a vacina data de 1805. Em carta de
ainda ter sido amplificado pelos temores desper- 11 de novembro daquele ano, o governador da
tados pela prática da vacinação, avaliada de for- capitania mencionava a ordem régia solicitando
ma negativa quanto à sua eficácia e vista como às autoridades coloniais o empenho por todos os
meio de propagação da varíola e de outras mo- meios possíveis na familiarização da vacina entre
léstias, além de ser percebida como uma forma os habitantes das capitanias: Soube felizmente que
de ingerência e de controle sobre a vida privada a vacina tem sido transportada para a Bahia e que
da população1. pela vigilância e zelo do Vice-Rei do Estado a tinha
Segundo Fernandes, a varíola ocupou um “lu- feito conduzir para o Rio de Janeiro onde a mandei
gar de expressão no quadro epidemiológico buscar, e a pude introduzir felizmente nessa capita-
mundial”10 tanto pela forma indiscriminada e nia com o melhor sucesso, podendo segurar a V.
violenta de sua propagação como pelas marcas Excia. que o numerário de vacinados de toda a ida-
físicas indeléveis que deixava em suas vítimas. A de e sexo nas comarcas desta capitania excede o de 3
doença caracterizava-se por um estado infeccio- mil pessoas e que virá a ser muito maior, uma vez
so cuja incubação durava cerca de 12 dias. A par- que esse continue a aplicar19.
tir de então o indivíduo era abruptamente toma- Em 1811, o Príncipe Regente criava na capital
do por febre alta e fortes dores de cabeça, nas do Império a Junta Vacínica da Corte. O novo
costas e nos músculos; as crianças apresentavam órgão ficava encarregado da propagação e con-
vômitos e convulsões. Nas infecções mais seve- servação da vacina no Rio de Janeiro e nas de-
ras, o doente podia manifestar hemorragias na mais províncias. Fernandes10 observa que a cria-
pele, nos pulmões e em outros órgãos, que leva- ção de um órgão específico para a propagação
vam à morte antes mesmo do aparecimento das da vacina seguia a orientação verificada em ou-
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te movimento em direção à vacina quando da precário, contribuindo muitas vezes para aumen-
ameaça de epidemias. Ao mesmo tempo que os tar o temor diante da vacinação.
comissários vacinadores reclamavam que o povo A pesquisa documental sobre a história da
não se submetia à aplicação da vacina, a notícia varíola e da difusão da vacina em Minas Gerais
de um caso de varíola na cidade ou nos seus ar- mostrou como os órgãos e autoridades públicas
redores era motivo para que imediatamente en- responsáveis pela vacinação atuaram de forma
caminhassem solicitações da linfa, informando desarticulada e pouco sistemática. Assim, se é pos-
ser grande a concorrência dos que queriam ser sível identificar uma proposta centralizadora nas
vacinados. Exemplar é a carta encaminhada pelo determinações do governo imperial em torno da
comissário vacinador de Juiz de Fora, durante a prevenção e do controle da varíola, especialmen-
epidemia de 1874, na qual dizia ser impossível te após a criação do Instituto Vacínico (1846),
determinar a quantidade de pessoas que havia não havia por parte das autoridades das diver-
vacinado, pois tão grande era o número dos que sas esferas da administração imperial meios para
o haviam procurado, que apenas me restava trans- o cumprimento delas. Além da própria estrutu-
mitir a vacina, não me restando tempo para fazer ra administrativa, a difusão da vacina era preju-
assentamento, podendo, contudo, calcular-se te- dicada pela postura displicente daqueles encar-
rem sido vacinados para mais de mil, mil e quatro- regados por sua aplicação nas diferentes locali-
centos pessoas34. O que parece ser um comporta- dades da província e ainda pela relativa descren-
mento contraditório ganha lógica quando anali- ça que a população devotava ao método, expli-
sado no interior da crise epidêmica; afinal, o prin- cada pela desmoralização do próprio serviço
cipal objetivo nesses momentos era a sobrevi- como também pelas concepções de doença mui-
vência, independentemente dos meios utilizados. tas vezes distintas do que era propalado pelas
Qualquer sugestão que prometesse a cura ou a teorias médicas.
proteção contra o flagelo era bem-vinda, inde- Entretanto, a desarticulação e a ineficiência não
pendentemente do lugar de sua produção. foram uma prerrogativa exclusiva do serviço de
vacinação. Além dos comissários vacinadores, as
autoridades também desconheciam os dados so-
Considerações finais bre médicos, boticários, cirurgiões, barbeiros e
outros agentes de cura que atuavam na provín-
Durante todo o século XIX a varíola foi uma ame- cia. Do mesmo modo, não havia controle sobre
aça constante à população mineira e, mesmo sen- os diplomas e licenças que eram exigidos desses
do uma experiência relativamente frequente, as profissionais, revelando que a existência da lei não
aparições da doença não deixaram de causar es- pressupunha sua observação, inclusive pelo pró-
panto e alterar a vida cotidiana em diversas loca- prio poder público, que era responsável pela fis-
lidades da província. A existência de métodos que calização desses profissionais. Por fim, se na base
visavam à prevenção da moléstia desde o início do serviço montado pelo Estado a aplicação da
daquele século – como a variolização e a vacina – vacina dependia da boa vontade dos comissários
não resultou no abrandamento ou no controle paroquiais, o socorro e a atenção aos doentes e
mais eficaz dessas manifestações. Os serviços or- pobres da província durante o período imperial
ganizados pelo governo imperial visando à difu- também se apoiavam no concurso dos particula-
são da vacina antivariólica funcionaram de modo res e das almas humanitárias.
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AJT Silveira e RC Marques participaram igual- 1. Dobson M. Disease: the extraordinary stories behind
mente de todas as etapas da elaboração do artigo. history’s deadliest killers. London: Quercus; 2007.
2. Crosby AW. Smallpox. In: Kenneth K, editor. The
Cambridge world history of human disease. Cambridge:
Cambrige University Press; 1999. p. 1009-1010.
Agradecimentos 3. Crosby AW. Imperialismo ecológico: a expansão bio-
lógica da Europa: 900-1900. São Paulo: Companhia
Este artigo é resultado parcial do trabalho de das Letras; 2000.
4. Sournia JC, Rufie J. As epidemias na história do ho-
pesquisa desenvolvido pelo projeto A História mem. Lisboa: Edições 70; 1976.
da Varíola na Província de Minas Gerais – Século 5. McNeill WH. Plagues and peoples. New York: An-
XIX, apoiado pelo Conselho Nacional de Pesqui- chor Books; 1971.
sa (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesqui- 6. Ribeiro L. Medicina no Brasil Colonial. Rio de Ja-
sa de Minas Gerais (Fapemig). Os relatórios e neiro: s.l.; 1971.
7. Salles P. História da medicina no Brasil. 2ª ed. Belo
mensagens dos presidentes da província, cobrin- Horizonte: Coopmed; 2004.
do o período de 1837 a 1930, também estão dis- 8. Santos Filho LS. História geral da medicina brasilei-
poníveis em http://www.crl.edu/pt-br/brazil/pro- ra. v. 2. São Paulo: Hucitec/EdUSP; 1991.
vincial/minas_gerais. 9. Relatório que à Assembléia Provincial de Minas Ge-
rais apresentou no ato da abertura da seção ordinária
de 1865 o Desembargador Pedro de Alcântara Cer-
queira Leite, presidente da mesma província. Ouro
Preto: Tipografia de Minas Gerais; 1865.
10. Fernandes TM. A vacina antivariólica: ciência, téc-
nica e o poder dos homens – 1808-1920. Rio de Janei-
ro: Editora Fiocruz; 1999.
11. Chalhoub S. Cidade febril: cortiços e epidemias na
corte imperial. São Paulo: Companhia das Letras;
1996.
12. Fala dirigida á Assembléia Legislativa Provincial de
Minas Gerais na sessão ordinária do ano de 1847 pelo
presidente da Província, Quintiliano José da Silva.
Ouro Preto: Tipografia Imparcial de B. X. Pinto de
Sousa; 1847.
13. Relatório que à Assembléia Legislativa Provincial de
Minas Gerais apresentou no ato de abertura da Seção
Ordinária de 1874 o Vice-Presidente Francisco Leite
da Costa Belém. Ouro Preto: Tipografia de J. F. de
Paula Castro; 1874.
14. Relatório que o Ilm., Exm. Sr. Dr. Francisco Leite da
Costa Belém, 2 Vice-Presidente da Província de Minas
Gerais apresentou, no ato de passar-lhe a Administra-
ção da mesma Província, ao Exm Sr Desembargador
João Antonio de Araújo Freitas Henriques, a 6 de
março de 1875. Ouro Preto: Tipografia de J. F. de
Paula Castro; 1875.
15. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro-
vincial, Fundo Secretaria do Governo, SP. SG.259,
doc.257.
16. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro-
vincial, Fundo Presidência da Província, SP. PP.26,
cx.04, doc.03.
17. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro-
vincial, Fundo Presidência da Província, SP. PP26,
cx.06, doc.42.
18. Relatório que o Ilm., Exm. Sr. Dr. Joaquim Delfino
Ribeiro da Luz, Vice-Presidente da Província entregou
ao Ilm., Sr. Conselheiro Carlos Carneiro de Campos
em o dia 6 de abril de 1859 no momento de seguir para
a Vila de Lavras a fim de assistir às arrematações da
Estrada do Passa Vinte. Ouro Preto: Tipografia Pro-
vincial; 1859.
396
Silveira AJT, Marques RC
19. Arquivo Histórico Ultramarino, cx.178, doc.14, rolo 27. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro-
164, gav. F4. vincial, Fundo Presidência da Província, SP.PP.26,
20. Brasil. Lei do 1o de outubro de 1828. Dá nova forma cx.02, doc.45.
às Câmaras Municipais, marca suas atribuições e o 28. Relatório que á Assembléia Legislativa Provincial de
processo para a sua eleição e dos Juizes de Paz. Co- Minas Gerais apresentou no ato da abertura da Sessão
leção de Leis do Império do Brasil de 1828. Rio de Janei- Ordinária de 1870 o Vice-Presidente, Dr. Agostinho
ro: Tipografia Nacional; 1878 [acesso 2010 mar 05]. José Ferreira Bretas. Ouro Preto: Tip. Provincial;
p. 74-89. Disponível em: http://www.camara. gov.br/ 1870 (Apenso 4).
Internet/InfDoc/conteudo/colecoes/Legislacao/ 29. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro-
Legimp-K_18.pdf vincial, Fundo Presidência da Província, SP.PP.26,
21. Lopes MB. Vacina antivariólica. In: Gonçalves AL, cx.03, doc.31.
Oliveira RP, organizadores. Termo de Mariana: his- 30. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro-
tória e documentação. v. II. Mariana, MG: Imprensa vincial, Fundo Presidência da Província, PP1/26,
Universitária da Universidade Federal de Ouro Pre- cx.02, doc.14.39.
to; 2004. p. 161-167. 31. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro-
22. Brasil. Decreto no 464, de 17 de agosto de 1846. Manda vincial, Fundo Presidência da Província, SS.PP,
executar o Regulamento do Instituto Vacínico do Im- cx.02, doc.14.46.
pério. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1847. 32. Relatório que Ilm., Exm. Sr. Dr. José Maria Correa de
Coleção das Leis do Império do Brasil [acesso 2010, Sá e Benevides, Presidente da Província de Minas Ge-
mar 5]. p. 86-98. Disponível em: http://www. rais, apresentou no ato de passar a administração, em
camara.gov.br/Internet/InfDoc/conteudo/colecoes/ 14 de maio de 1869 ao Dr. Domingos de Andrade
Legislacao/legimp-32/Legimp-32_18.pdf Figueira. Ouro Preto: Tipografia de J. F. de Paula
23. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro- Castro; 1869.
vincial, Fundo Presidência da Província, SP.PP.26, 33. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro-
cx.03, doc.06.47. vincial, Fundo Presidência da Província, SP.PP.26,
24. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro- cx.01, doc.80.
vincial, Fundo Presidência da Província, SP.PP.26, 34. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro-
cx.01, doc.89. vincial, Fundo Presidência da Província, SP.PP.26,
25. Minas Gerais. Arquivo Público Mineiro, Seção Pro- cx.04, doc.13.
vincial, Fundo Presidência da Província, SP.PP.26,
cx.02, doc.13.52.
26. Relatório apresentado à Assembléia Legislativa Pro-
vincial de Minas Gerais na Sessão Ordinária de 1869
pelo Presidente da mesma Província, Dr. José Maria Artigo apresentado em 5/4/2010
Corrêa de Sá e Benevides. Rio de Janeiro: Tip. Uni- Aprovado em 24/6/2010
versal de Laemmert; 1870 (Anexo 1). Versão final apresentada em 7/7/2010