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Prefeitura &

Maracanau

ANEXO 1

CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 10.04812022- CP.

PROJETO BÁSICO; ORÇAMENTO

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA DRENAGEM, TERRAPLENAGEM,


PAVIMENTAÇÃO DAS RUAS DELMIRO JÚNIOR, CRISTÓVÃO DE MELO MIRIM MOTA
MONTE FLOR E TRAVESSA JOÃO HENRIQUE, NO BAIRRO PLANALTO CIDADE -
MARACANAÚ-CE.

DIA E HORA DA ABERTURA: 07 de fevereiro de 2023, às 09:00 horas.

VALOR TOTAL ORÇADO: R$ 2.171.553,74 (Dois milhões, cento e setenta e um mil, quinhentos e
cinquenta e três reais e setenta e quatro centavos).

PRAZO DE EXECUÇÃO: 120 (cento e vinte) dias, observado o cronograma físico-financeiro.

DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:
1010. 15.451.1212.1051 - 4.4.90.51.91 - 1500000000;
1010. 15.451.1212.1051 - 4.4.90.51.91 - 1704000000;
1010. 15.451.1212.1051 - 4.4.90.51.91 - 1752000000;
1010. 15.451.1212.1051 - 4.4.90.51.91 - 1752000000;
1010.15.451.1212.1051 - 4.4.90.51.91 - 1754000000.

Maracanaú-CE, 05 'e janeiro e 2023.


1\
U'J
1

Anderson Gaz
Presidente da Comissão e de Licitação

Avenida Durval Tomaz de Souza, n°150, Centro Administrativo, conjunto Jereissati 1, Maracanaú, Ceará
Objeto

PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA NO BAIRRO CIDAD


NOVA EM MARACANAU/CE

RELATÓRIO TÉCNICO / PEÇAS GRÁFICAS


Volume Único

atjMit
4 I b- EN1RAL DE LICITAÇÃO
1IS'f0 QUE A PRESENTE CÓPIA
RIGINAL
CONFERE COM O ORIGINAL-

Vias
Vias Contempladas:
Rua Minam Rocha (entre a Avenida Quarto Anel Viário e a Rua Cristóvão)

Elaboração Proprietário

PREFEITURA DEr
aracanau
À ;ítE í.0CM crrsç
rdI

Maracanlã,
' PAC
1. APRESENTAÇÃO cqO o
Descrição Sumária do Relatório çJ•, r
II, LOCALIZAÇÃO

III. ESTUDOS BÁSICOS

Considerações Gerais

Levantamento Topográfico

Levantamento Geotécnicos

Estudo de Tráfego

Estudos Hidrológicos - Região Metropolitana


IV. PROJETOS DESENVOLVIDOS
Projeto Geométrico WAL DE LICITAÇÃO
bMI59
EQ QUE A PRESENTE CÓPIA
Projeto de Pavimentação CONFERE COM O ORIGINAL
Projeto de Drenagem
_s
— V. PREMISSAS PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO —
Fonte de Preços

Estrutura do Orçamento

Estrutura dos Quantitativos

Composição do BDI

Encargos Sociais

VI. ORÇAMENTO BÁSICO! PLANILHA DE SERVIÇOS

VII, CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO

VIII. QUANTITATIVOS

IX. COMPOSIÇÕES DE PREÇO

X. COMPOSIÇÕES ELABORADAS

XI. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA OBRA

Considerações Gerais

Especificações Técnicas

XII. ANEXOS

XIII. PEÇAS GRÁFICAS


Mácanáú
NTRAL DE UCVTAÇÁO
ATESTO QUE A PR
CONFE COM O ORIGINAL
1. APRESENTAÇÃO O.] /2o 1

to
Descrição Sumária do Relatório o

O presente Relatório tem por finalidade expor de maneira detalhada as normas, materiais, e acabamentos que irão definir os
serviços de PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA NO BAIRRO CIDADE NOVA EM MARACANAÚ/CE e foi orientado visando

atender as exigências legais e técnicas desta Prefeitura Municipal, contendo os seguintes capítulos:

Apresentação: Apresenta a estrutura do Relatório;

' Localização: Apresenta Localização do Município e/ou das obras projetadas;

' Memorial Descritivo: Descreve os Projetos Elaborados e as Condições Gerais para Execução da Obra;
Estudos Básicos: Descreve os Estudos Básicos Elaborados são eles:

'- Estudos Topográficos da Área de Intervenção


Estudos Hidrológicos dos bueiros novos;

Projetos Desenvolvidos: Descreve os projetos Elaborados a partir dos Estudos Básicos elencados abaixo:
- Projeto Geométrico;
'- Projeto de Drenagem;

- Projeto de Pavimentação;

Premissas para Elaboração do Orçamento: Define a Fonte de Preços Básicos, o BDI utilizado a estrutura

dos Orçamentos e quantitativos.

Orçamentos: Apresenta o Orçamento da obra

Cronograma Físico-Financeiro: Mostra o cronograma e estabelece valores para desembolso mensal.

Memória de Cálculo: Demonstra como foram calculados os itens orçados.

Composições de Preço: Apresenta as composições analítica de Preço dos Serviços de tabelas oficiais;

' Composições de Preços Elaboradas: Apresenta as composições de Preços Elaboradas para itens

coletados e ou itens sem preços oficiais, quando existir.

Cotações de Preços: Preços de itens coletados no mercado, quando existir.


Especificações Técnicas: Apresenta as condições gerais da obra e as especificações técnicas de

materiais e serviços:

Anexos: ART de Projeto e outros documentos.

São parte integrante deste caderno de encargos, independentemente de transcrição, todas as normas (NBRs) da Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como as Normas do DNIT e DER/CE, que tenham relação com os serviços objeto do
contrato.

Atenciosamente,

Leonardo Silveira Lima


Engenheiro Civil 1 RNP 0601581067
JI

Maracanau
cÕ CeNTRAL DE LIWAÇÃO
AT50510 QUt A PRESENTE CÓPIA
II. LOCALIZAÇÃO AL
CONFERE COM OORtGU4

Localização do Município

Localização do Município
Situação do Mur

EZA

ARÁNGUP,

Jtca

PNDOKTA
cI. ,
E'

ADE 'l)ENçÃ

• -e

' 0. •
ORPZINHO
•'(iÉ y.V'; Cmk
o

APLjPO

Acessos ao Município
Maracanau

Localização da Obra

Localização da Rua Minam Rocha

ufesiquí AP
CONFERE
Mà : aú CMlSSÂO CENTRAL DE UCITAÇAO
ATESTO QUE A PRESENTE CÓPIA
CONFERE COM U uu-uGiNAL

III. ESTUDOS BÁSICOS


~1LL

Considerações Gerais 93
Trata-se de um projeto que tem por objetivo a Pavimentação em Pedra Tosca em diversas ruas no Município de Maracanaú/CE.

A via deverá ser pavimentada de acordo com as Larguras e extensões projetadas podendo estas dimensões ser observadas nas

Peças Gráficas da via, com a Planta com Estaqueamento, as dimensões da seção da via, bem como perfil longitudinal.

As dimensões também poderão ser observadas no quadro de memória de quantitativos da rua.

Na memória de cálculo encontramos precisamente, conforme a planta, as larguras e suas variações em cada estaca ou ponto de

transição. Existe urna variação de largura, pois a Prefeitura não possui recursos para desapropriações e também devido a vários
fatores, entre eles os postes da Rede Pública de Energia ou o fato de que as construções não obedecem a um padrão na via. O
construtor, para executar a obra, deverá levar em consideração estas duas peças.

Para melhor organizar as peças gráficas e planejamento existe uma prancha de Localização que identifica onde acontecerão as
intervenções.

Serão executados os serviços de Pavimentação de vias conforme tabela a seguir:

Trecho Coordenadas Extensão (m) Largura (m) Área (i-n2)

PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA DA N 9575010, N 9575284,


286,00 8,00 2.288,00
RUA MIRIAM ROCHA E 546783 E 546867

Levantamento Fotográfico

Foi realizada urna visita na Rua Minam Rocha no município de Maracanaú pela equipe Técnica da Geopac Engenharia para se
verificar in loco as condições das ruas existentes.

Conforme exposto a seguir elaboramos um rol de fotografias notáveis necessárias para o bom entendimento do projeto:

Rua Minam Rocha Rua Minam Rocha


CQMIUÂQ CÊNTRAL PC UCi IAÇAO
ATESTO QUE APRESENTE CÓPIA
CONFERE COM O ORIGINAL
Maracana bi-J io3

Rua Minam Rocha Rua Minam Rocha

Rua Minam Rocha Rua Minam Rocha

Rua Minam Rocha Rua Minam Rocha

Rua Minam Rocha Rua Minam Rocha

Levantamento Topográfico

Os estudos topográficos foram executados de acordo com as Instruções de Serviço para Estudo Topográfico para Implantação e
Pavimentação de Rodovias contidas no Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER.

Os estudos topográficos, executados pela Prefeitura Municipal, foram desenvolvidos basicamente a partir da execução das
seguintes atividades:
M a'rac á n ú

Locação dos Eixos da rua objeto de intervenção;

Seções Transversais;

' Amarrações do Eixo; e.

Levantamentos Especiais, Cadastro, Drenagem, Pavimento Existente, etc;


CC)NIISgAõ CENTRAL DE LICITÂÇÀO
ATESTO QUE A PRESENTE CÕPÀ
CONFERE COMO ORIGINAL

LLL9
-
Levantamento Geotécnicos
(J

Os estudos geotécnicos foram realizados segundo as recomendações das instruções pertinentes do DER e Prefeitura,
compreendendo:

Estudo do subleito da rodovia;

Os estudos envolveram levantamentos e serviços de prospecção de campo, cálculos pertinentes e ensaios de laboratório das

amostras coletadas. Para os levantamentos de campo relativos aos serviços de prospecção e pesquisa de materiais, a consultora

contou com uma equipe que atuou sob a supervisão de um engenheiro civil.

Estudo do Subleito da Rodovia

Esses estudos consistiram na execução de sondagens a pá e picareta, espaçados de 400 em 400 metros até 1,00m abaixo do

pavimento. Em cada furo de sondagem, foi coletada urna amostra de cada horizonte atravessado. Sobre as amostras coletadas

foram realizados os seguintes ensaios:

Granulometria (por peneiramento); Limite de Liquidez;


t" Limite de Plasticidade; Compactação e
? CBR.

Os ensaios de compactação foram realizados nas amostras do subleito com 12 golpes.

Cálculos Elaborados

Sobre os resultados dos ensaios geotécnicos das ocorrências foi procedido um tratamento estatistico usual, cuja metodologia é
apresentada a seguir:

Seja X a variável em estudo, logo, tem-se:

Xj
Média da Amostra»
N

Desvio Padrão» Mi -
N-1
- 1,29 c
Valor Mínimo» XMlN X -0,68

1,29 a
Valor Máximo» XMAX =X- + 0,68 a

- 1,29 a
Valor de Projeto» IÁ,

onde:
Mar'acanaú

N = o número de valores,

Quando N <9 o tratamento pode se resumir ao cálculo da média.

Resultados Obtidos

Estudo do Subleito da Rodovia

Os estudos consistiram na execução de sondagens a pá e picareta, espaçados de 400 em 400 metros até lOOm abaixo do

pavimento. Em cada furo de sondagem, foi coletada uma amostra de cada horizonte atravessado.

Nos anexos seguem os resultados estatisticos das sondagens. Conforme quadros do anexo o CBR do subleito de projeto para cada

trecho é dado de acordo com quadro abaixo:

Trecho CBR

Rua Minam Rocha 50%

DE UCTAÇÁ0
pR~SI-NTE cÕPIA
E COMO ORIGINAL
CONFE
Maracanau

BOLETIM DE SONDAGEM

LOCALIZAÇAO: MARACANAU PROCEDÊNCIA DA SONDAGEM


TRECHO: RUA MIRIAM ROCHA
SU BLEITO
DATA: SETEMBR0I20I7
i CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
RUA PROF(m) FURO LADO
CAMADA

RUA MIRIAM ROCHA 0,0 a 100 1 D Areia siltosa com pedregulho de cor vermelha
RUA MIRIAM ROCHA 0,0a 100 2 D Areia siltosacom pedregulho de cor vermelha

P, CENISAL
A pRESENTE cÓP -
S19 ORIGINAL
- CO$E COMO
°

—i

VISTO:
I &FRTUA j
M racanau

RESUMO DOS ENSAIOS

LOCALIZAÇÃO: MARACANAU OCORRÊNCIA


RUA MIRIAM ROCHA
SUBLEITO
ÃTÃ: SETEMBRO/2017

FURO N' 1 2

DE 000 000
L- -••--•----
PROFUNDIDADE
(m)
ATÉ 1,00 1,00
ESTACA........................

POS IÇAO D D uL%cjÀo


pR
2" 100 100 COWO ORIGA
CorsiF
.... .... .

77
o
N°4 : 68

CL
N° 10 77 58
.......-----------------------.-- . L -
N°40 54 34
.................-..-.....................................................J_.....li___ ---.-.---.-..
N°200 17 9

LL NI- NL
L.............
IP NP NP
.L......
IG
...................................................
EA
...........-......-....--..-
HBR A-2-4 A-1-b

FAIXA
.-
................................................. ....... ..... ....
hótima (%) 8,1 11,1
(1)
Dmáx. (g!cm3 ) 2028 1990

o ..- - .L.....
EXPANSÃO (%) 0,10 0,00

I.S.C. (%) 82 50

GRAU DE COMPACTAÇÃO

UMIDADE NATURAL

CLASSIFICAÇO GRUPO VISTO:


Excelente A-1a;A-1 b;A-3
Bom A-2-4;A-2-5;A-2-6
Fraco A-4;A-5;A-6
Pobre A-7-5:A-7-6
K

Maracanau
.f
ç1
Estudo de Tráfego

03
O Estudo de tráfego tem a finalidade básica de caracterizar o tráfego previsto para o sistema viário da localidade, fornecen

parâmetros e embasamento para as soluções a serem adotadas no projeto.

Por falta de informações sobre as projeções de trafego, ou seja, a estimativa do volume e composição do tráfego que se prevê para
o sistema viário em estudo, por falta de dados históricos para determinar o tráfego gerado que utilizará as vias de acesso da

localidade ficamos impossibilitados de fazer um estudo onde se possa detalhar o tráfego local, Para efeito de dimensionamento

consideramos as vias de tráfego muito leve.

Estudos Hidrológicos

Os estudos hidrológicos foram executados de acordo com as Instruções de Serviço do DER e normas da ABNT.
ii[U MI§ba NTRAL DE LICITAÇÃO
ATESTO QUE A PRESENTE CÓPIA
Este estudo abrangeu as seguintes etapas: CONFERE COM O ORIGINAL

o Determinação das características das bacias hidrográficas;

Elaboração de cálculos, a partir dos dados obtidos e das determinações feitas, para conheffnentd das condições em que
se verificam o escoamento superficial.

A finalidade da orientação adotada no estudo é obter os elementos de natureza hidrológica que permitam:

Dimensionamento hidráulico das pequenas obras de drenagem a serem construídas.

Intensidade da Chuva

O conhecimento das intensidades das precipitações, para diversas durações de chuva e período de retorno, é fundamental para

dimensionamento de sistemas de drenagem urbana.

A equação utilizada para o cálculo da Intensidade de Chuva foi a equação desenvolvida pela Universidade Federal do Ceará com

base em 30 anos de registros pluviográficos contínuos (1970 a 1999).

2345,29• T°73
1
= (Ir ± 28,3 i)°' °

Onde:
= Intensidade média de chuva em mm/h;

tc Tempo de concentração (mm);

T Período de retorno da precipitação em anos.

Tempo de Recorrência

Foram adotados os seguintes tempos de recorrência para verificação e dimensionamento das obras:

- Obras de drenagem superficial: Tr 10 anos

- Redes de Drenagem: Tr = 25 anos


Manaú p ci

Tempo de Concentração

O Tempo de Concentração é o intervalo de tempo da duração da chuva necessário para que toda a bacia hidrográfica
contribuir para a vazão na seção de drenagem. Seria também o tempo de percurso, até a seção de drenagem, de uma porção cai

no ponto mais distante da bacia.

A Intensidade de chuva (1) para cada bacia foi obtida considerando a duração da chuva igual ao Tempo de Concentração (Tc) da

bacia. Como parâmetro de dimensionamento utilizamos um tempo de concentração mínimo de 15 minutos.

Os tempos de concentração (Tc) foram calculados usando-se a expressão proposta pelo "Califórnia Highways and Public Roads":

0,385
Onde: Tc 57 -
H/

Tc = tempo de concentração, em minuto; CQMISSÃO CNtRAt. DE LICITAÇÃO


ATESYP QUE APRESENTE CÓPIA
L comprimento de linha de fundo (Talvegue), em Km; CONFF,RF, COM O ORIGINAL

H = Diferença de nível, em metro.

Vazões de Projeto

O cálculo das vazões das bacias foi realizado considerando a área de contribuição, conforme segue:

Pequenas bacias -áreas de contribuição inferiores a 10,0 km2 e correspondem em geral às obras de drenagem superficial

como sarjetas, banquetas, descidas d'água e bueiros tubulares, cujas vazões são calculadas pelo Método Racional, com a

fórmula:

Q =rP
Onde: 3,60

O = vazão de projeto (m3/s)

= intensidade de precipitação (mm/h), para uma duração igual ao tempo de concentração.


A = área da bacia (km2)

C coeficiente adirnensional de deflúvio ou escoamento superficial (coeficiente de "RUN-OFF"), cujos valores estão

representados nos Quadro 01 e 02.

Quadro 01 (Áreas Rurais)


Tipos de Superficie Coeficientes 'C", de'RUN-OFF"
Revestimento asfáltico 0,8-0,9
Terra compactada . 0,4-0,6
Solo natural 0,2-0,4
Solo com cobertura vegetal 0,3-0,4

Quadro 02 (Áreas Urbanas)


Tipos de Superfície Coeficientes "C", de "RUN-OFF"
Pavimentos de concreto de cimento Portland ou concreto betuminoso 0,75 a 0,95
Pavimentos de macadame betuminoso 0,65 a 0,80
Acostamentos ou revestimentos primários 040 a 0,60
Solo sem revestimento 0,20 a 0,90
Taludes gramados (2:1) 0,50 a 0,70
Prados gramados 0,10 a 0,40
Áreas florestais 0,10 a 0,30
Campos cultivados 0,20 a 040
Áreas comerciais, zonas de centro da cidade 0,70 a 0,95
Zonas moderadamente inclinadas com aproximadamente
50% de área impermeável 0,60 a 0,70
Zonas planas com aproximadamente 60% de área impermeável 0,50 a 0,60
Zonas planas com aproximadamente 30% de área impermeável 0,35 a 0,45

UE UCIl'AÇA0
A''FQ QUE APRESENTE CÓPIA
CONFERE COM O ORIGINAL
J2JJ22
;.;, e
a raca nau

IV, PROJETOS DESENVOLVIDOS COMISSÃO CENTRAL DE LICITAÇÃO


ATESTO QUE A PRESENTE CÓPIA
CONFERE COM O ORIGINAL
Projeto Geométrico 'S/ O- /_
1.
Considerações Gerais

O Projeto Geométrico foi elaborado de acordo com as Instruções de serviços para Projeto Geométrico (IS-li) do manual de

Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DERICE.

Este projeto estabelecerá a caracterização geométrica do sistema viário - Eixo Principal, através da determinação dos parâmetros
geométricos de seus alinhamentos, horizontal e vertical e seção transversal-tipo.

Os elementos utilizados no desenvolvimento do Projeto Geométrico foram obtidos através do levantamento topográfico. Estes
dados serviram de base para a elaboração do projeto em planta e perfil, assim como, para a definição das características técnicas e
operacionais, tendo-se adotado a seguinte metodologia:
Os alinhamentos horizontais foram definidos de acordo com a topografia local.

Os alinhamentos verticais foram posicionados próximos às cotas do terreno natural buscando minimizar, na medida do

possível, a movimentação de terras e respeitando as rampas e concordância de curvas verticais mínimas, recomendadas

pelas normas vigentes. Foram também observadas as alternativas a drenagem e as concordâncias entre as vias

projetadas.

' O greide projetado foi lançado adotando urna rampa máxima de 10,00% e mínima de 0,5%.

Planta Baixa

O projeto em planta está apresentado na escala indicada nas peças Gráficas, onde são indicados o estaqueamento, os pontos

notáveis de curva, PC/TS, SC, OS e ST/PT, os elementos das curvas, tais como ângulo central, raios de curvatura, comprimento de

transição, desenvolvimento, etc., bem como, a localização dos bueiros, da rede de referência de nível e das amarrações

implantadas em campo.

Vale salientar que algumas curvas que necessitam de transição serão mantidas como circulares para evitar que alguns imóveis

sejam desapropriados, pois as mesmas localizam-se nas travessias urbanas existentes ao longo do traçado.

Perfil Longitudinal:

O perfil do trecho está apresentado nas escalas indicadas nas peças gráficas. São indicados nas curvas de concordância vertical os

seguintes elementos:

Y - Projeção horizontal da parábola da concordância,


' PCV - Ponto de concordância vertical:
PIV - Ponto de inflexão vertical:

PTV - Ponto de tangência vertical:

e - Ordenada máxima da parábola.

Nestas Pranchas estão indicados os perfis longitudinais com exagero de lO vezes de cada seção indicada na Planta Baixa. Estão

indicadas a Cota de Terraplenagem.

Seção Transversal

A seção transversal tipo da plataforma acabada de pavimentação da rodovia é apresentada nas peças gráficas, para os segmentos

em tangente e em curva com as seguintes dimensões:


Maú

Características da Rua Minam Rocha:

o Pista de rolamento: O trecho possui caimento transversal de 3,0%,

Projeto de Pavimentação

Considerações Gerais

O Projeto de Pavimentação foi elaborado de acordo com as recomendações contidas nos termos de Referência e nas Normas de

Procedimento para Projetos de Pavimentação do DER.


COMI CNTAL DE LICITAÇÃO
O mesmo é apresentado abordando os seguintes tópicos:
ATES'FQ QUE A PRESENTE CÕPIA
• Elementos Básicos; CONFERE COM O ORIGINAL

• Concepção do Projeto de Pavimentação;


tiS/o /LoL
o Dimensionamento

Todas as vias em questão foram consideradas como vias de tráfego leve.

Elementos Básicos

Os elementos, considerados básicos para o dimensionamento do pavimento a ser implantado neste segmento de rodovia, são os

seguintes:

• Estudos de Tráfego

• Estudos Geotécnicos

Estudos de Tráfego

Os dados referentes ao Tráfego foram obtidos através de contagem volumétrica fornecida pelo DER, tendo sido realizada a

projeção dos mesmos de modo a obter o Número N" a ser utilizado no dimensionamento do pavimento. Para este projeto

considerando-se o trafego leve nas vias adotamos número "N" típico de 1 Os solicitações do eixo simples padrão para o período de

projeto de 10 anos.

Estudos Geotécnicos

Dos estudos geotécnicos, foram obtidas as informações relativas ao comportamento do subleito.

Concepção do Projeto de Pavimentação

Do ponto de vista geotécnico, o valor a ser considerado para o CBR do subleito, para efeito de dimensionamento das camadas do
pavimento, encontra-se no quadro resumo de ensaios do subleito,

Efetuando-se a correspondência entre os estudos geotécnicos e o valor do Número "N" dimensionam-se as camadas do pavimento.

Dimensionamento do Pavimento

Considerando-se o trafego leve caracterizado por um número "N" tipico de 105 solicitações do eixo simples padrão para o período

de projeto de 10 anos, e um valor médio do CBR para cada via projetada, obtido do Quadro de Resumo de Ensaios, encontramos

segundo Tabela do Manual de Pavimentação do DNIT de 2006 o valor da altura estrutural do pavimento.

Utilizamos as Inequações do Eng° Murilo Lopes de Souza e adotando o Coeficiente de Equivalência Estrutural K1,00 para sub

base granular e para o conjunto calçamento + colchão obtemos:


atacanau

COMISSÃO CENTRAL DE LICITAÇÃO


ATESTO QUE A PRESENTE CÓPIA
CONFERE COM O ORIGINAL
- RUA MIRIAM ROCHA —°
CBR do Sub-leito = 50%

Adotaremos apenas uma regularização do subleito.

Constituição das camadas do pavimento:

• Camada de Base: Calçamento em Pedra Tosca com colchão de Pó de Pedra (h20cm)

• Regularização do Subleito

Vantagens da Pavimentação em Pedra Tosca

O pavimento constituído por Pedra assume vantagens mais evidentes onde os volumes de tráfego são pequenos, as condições

geométricas ou de drenagem são muito exigentes, os subleitos muito fracos ("argilitos turfas"), ou, ainda, em condições muito

severas de uso como em terminais de transporte, postos de gasolina, etc., onde os derramamentos de combustíveis e os esforços

de arranque, deterioram rapidamente as misturas asfálticas.

A execução deste tipo de pavimento não requer mão de obra especializada ou equipamentos sofisticados, podendo ser empregada

mão de obra semi-qualificada (calceteiros) e sem qualificação (ajudantes) através de pequena estrutura, num ritmo compatível com

o aporte de recursos, otimizando o aproveitamento da mão-de-obra segundo as peculiaridades e sazonalidades da economia da

região.

Excluídas as falhas ou insuficiências das camadas inferiores do pavimento, a superfície de rolamento constituída por Pedras de

rocha, adequadamente selecionada e cortada, apresenta uma duração ilimitada. Esta resistência se estende a ação dos solventes

desprendidos pelos veículos (diesel, gasolina, etc.)

As características de flexibilidade e maleabilidade deste tipo de pavimento assimilam e distribuem bem, condições inferiores do leito

estradal, sejam oriundas da má preparação e execução das camadas inferiores do pavimento ou problemas decorrentes da

existência de água no subleito e/ou solos inadequados na fundação.

A manutenção é realizada de forma rápida e eficiente através de equipes pequenas, dispensando o uso de máquinas, com integral

reaproveitaniento dos materiais, que são reassentados no local após a recuperação da infraestrutura.

A determinação da espessura dos pavimentos construídos em pedra sempre foi uma questão essencialmente prática. A experiência

em cada região, com suas características de solos e clima é que permite, depois de mais de uma centena de anos em emprego
sistemático desses pavimentos, que se estabeleça relações empíricas entre o tráfego, o tipo de solo do subleito e a espessura total
do pavimento.

Materiais para Pavimentação

O calçamento será executado com material proveniente de pedreiras da região. Todo o material indicado na pavimentação será

adquirido e transportado comercialmente.

0 colchão será executado exclusivamente com Areia na espessura mínima de 15,0 cm.
Maraanaú
LICtTAÇO
Çt}TRAL DE
4TST0 QUE APRESENTE CÕPÀ
CONFERE COM O ORIGINAL
kt'
Projeto de Drenagem

Considerações gerais

O Projeto de Drenagem foi elaborado com o objetivo de projetar um sistema de drenagem eficiente para as vias, capaz de suportar

as precipitações pluviométricas que caem na região.

As obras de drenagem têm por objetivos:

• Interceptar, e captar as águas que chegam e se precipitam nos acessos principais e nas vias de serviços e conduzi-ias

para local de deságue seguro, resguardando-se a estabilidade dos maciços terrosos;


• Conduzir o fluxo d'água de um lado para outro dos acessos e das vias de serviços, quando interceptado o talvegue, bem
como captar as águas que escoam pelos dispositivos de drenagem superficial;

• Os elementos básicos utilizados para a elaboração do projeto originaram-se dos estudos hidrológicos, topográficos e

geotécnicos, além de observações em campo.

Na obra em questão será executada o tipo de drenagem ideal para cada trecho:
8 Drenagem da Rua Minam Rocha

o O trecho em questão terá meio fio continuo e sarjeta nos dois bordos da via.

Sarjetas e Meio-fio

A capacidade teórica de vazão das sarjetas e meio-fio determinada pela fórmula de Manning modificado por IZZARD, ou seja:

tZ 1/2 8/3
QO,375*
1 9y
Onde: \. ti)

Q vazão em m3 Is;

Z = inverso da declividade transversal;

declividade longitudinal;

y profundidade da lâmina d'água;


n coeficiente de rugosidade.

A descarga teórica obtida da expressão anterior foi corrigida pelo fator F, obtido em função da declividade longitudinal, do gráfico
que segue.

lo
1 1
9 -.....

r
1

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Fator de Raducao

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L 4 8 8 12 14
DclIj',d el', l rjetn (•;i
M racanau
a"''

O cálculo da velocidade nas sarjetas é feito a partir da fórmula de lzzard, associada a equação da continuidade, onde temos:

V0= 0, 958*__* *Q
n
Z4 )

Onde:
n = coeficiente de Manning;
declividade da sarjeta.
Z Inverso da declividade transversal
Q = Vazão na sarjeta.

O tempo de percurso na sarjeta pode ser determinado através da equação:


UCTAÇÃO
tD = d-- twiA CENTRAL DE
rSFQ QUE A PRESENTE CÕPIA
6OVo
CONFERE COM O ORIGINAL
Onde:
tp tempo de percurso na sarjeta, em mm;
oJ J 3
d comprimento da sarjeta, em m.
vo velocidade de escoamento em m/s (9r
Bocas de Lobo

Adotou-se bocas de lobo (BL) com abertura na guia, tendo em vista sua capacidade de engolimento das vazões afluentes e,

principalmente, a sua não interferência com a infraestrutura de energia e água existente, além da sua boa compatibilidade com o
processo construtivo.

A disposição das bocas de lobo, ao longo da via, obedeceu aos seguintes critérios:

Minimizar o número de bocas de lobo, utilizando-se ao máximo a capacidade de escoamento da via;

Captar água nos pontos baixos dos greides.

Para as BL localizadas em pontos baixos (inclusive nos cruzamentos das vias), deverá ser adotado o método baseado nas

experiências do U.S. Army Corps of Engineers", sendo utilizadas as seguintes fórmulas:

Vazão de engolimento de uma grelha para boca de lobo simples:

Q = 2,383 x
Sendo:
Q vazão de engolimento, em I/s;

y carga hidráulica sobre a grelha, em cm.

Vazão de engolimento das grelhas de uma boca de lobo dupla:

L5J
Q = 4,766 x

Vazão de engolimento da cantoneira de uma boca de lobo simples (fórmula válida para valores de y < 12 cm):

[0 = 1,71 L -H
Ma'àcaiaú

Onde:

Q vazão em m3/s;

L comprimento da abertura em m;

H altura da água nas proximidades em rn.

Vazão de engolimento da cantoneira de uma boca de lobo dupla (fórmula válida para valores de y < 12 em):

Q =3,4•LH 112

Para valores de "y" superiores a 12 cm, deve ser adotado o nomograma da página 293 do livro "Drenagem Urbana - Manual de
Projeto", 2a Edição, agosto de 1980, DAEE / CETESB, São Paulo.

Para os pontos intermediários a equação é a seguinte:

=KxYxvgxy
L
Onde:

H altura da abertura no meio-fio, em m; CENTRAL DE LICITAÇÃO


4ESTO QUE A PRESENTE CÓPIA
L comprimento da abertura, em m; CONFERE COM O ORIGINAL
Y altura da lâmina de água na entrada, em m;
K constante (0,20);

g aceleração da gravidade (9,81rn/s2);

O vazão máxima esgotada pela boca de lobo, em m3/s.

Galeria em Tubos de Concreto

Para o dimensionamento da rede de micro drenagem foi utilizado o software C3DREN (suplemento do software da Autodesk Civil
3D). O referido software implementa todas as rotinas necessárias ao dimensionamento pelo Método Racional.

Depois de definidas as vazões de projeto de cada trecho de galeria pelo método racional, foi feita a drenagem utilizando-se os
seguintes parâmetros:

A duração da chuva que resulta na vazão máxima é igual ao tempo de concentração;


A intensidade permanece constante na duração da chuva;

O escoamento nas galerias é do conduto livre em regime permanente e uniforme.


Diâmetro mínimo é de 600mm;

Velocidade mínima adotada é de 0,50m/s;

Velocidade máxima adotada é de 5,00m/s;

Altura da lâmina d'água máxima 80% do seu diâmetro em galerias tubulares;

Altura da lâmina d'água máxima 90% do seu diâmetro em galerias retangulares;


Degrau máximo de 1,5m;

Profundidade máxima de 50m;

Declividade mínima de 0,0050m/m;

Coeficiente de Manning para concreto de 0,013;

Cobrimento mínimo adotado para galerias de 03m;


Mn aú

Coeficiente de 'run-off' adotado de 08.

O cobrimento mínimo adotado para tubos de concreto foi calculado com a seguinte expressão:

Onde:

C = cobrimento mínimo (m);

D = diâmetro adotado (m).

O dimensionamento hidráulico das galerias de águas pluviais foi efetuado com a equação de Chézy.
O diâmetro para a seção plena é calculado com a expressão:

= 1,548 .(n .Q .050)3/8


Onde:

n = coeficiente de Manning; CQMI1A0 CÏtAL DE UCtTAÇÁO


ATESTO QUE A PRESENTE CÓPIA
Q = vazão escoando no tubo; CONFERE COM O ORIGINAL
declividade do trecho. o s1

A vazão para a seção plena é calculada com a expressão:

D\2l3 1112

4n 4)
Onde:

D diâmetro do tubo;

n coeficiente de Manning;

declividade do trecho.

A velocidade para a seção plena é calculada com a expressão:

vP = -
1/2

n. 4)
Onde:

D diâmetro do tubo;
n coeficiente de Manning;
declividade do trecho.

Poços de Visita

O poço de visita tem a função primordial de permitir o acesso às canalizações, para efeito de limpeza e inspeção, de modo que se

possa mantê-las em bom estado de funcionamento, bem como diminuir a velocidade da água em trechos onde a declividade do

terreno é muito grande

Para facilidade desse objetivo, é conveniente a sua localização nos pontos de reunião dos condutos (cruzamento de ruas),

mudanças de seção, de declividade e de direção. O espaçamento máximo recomendado é de 80m.

Quando a diferença de nivel entre o tubo afluente e o efluente for superior a 0,70m, o poço de visita é projetado com um "degrau"

limitando-se a 1,50m.
Màracanaú
DW
'
As planilhas com os resultados do estudo hidrolôgico, dimensionamento hidráulico e notas de serviço para cada bacia XWPjetad4 -'
encontram-se a seguir. Nas notas de serviço está indicado quais ruas são contempladas em cada bacia.

03

Legenda para Tabela de Cálculos Hidráulicos


TUBO - Seção do tubo;
AREATOTAL 4 Área total (m2);
AREA 4 Área de contribuição (m2);
EXT 4 Extensão em metros;
ND'.A DE LICITAÇÃO
INC 4 Declividade do tubo (%); bMI
tITSTQ QUE k PRESENTE CÓPIA
QSP 9 Vazão à seção plena (lis); CONFERE COM O ORIGINAL
VSP 4 Velocidade de Sessão Plena (m/s); -oJO
VESC 9 Velocidade real de escoamento (m/s);
14 Precipitação (mm/h);
TC 4 Tempo de concentração (mm):
QESC 4 Vazão escoando (l/s).

Legenda para Planilha de Nota de Serviço:


EXT -3 Extensão em metros;
CTMON 4 Cota de terreno à montante (m);
CTM 4 Cota de topo da estrutura de montante (m);
CM 9 Cota de geratriz interna inferior do tubo à montante (m);
CFM 4 Cota do fundo à montante (rn);
' CTJUS -3 Cota de terreno à jusante (m);
DIAM 4 Diâmetro (m);
ESCOR 9 Escoramento (m2).

-----UM CTJ---.
---CTMON CTJUS-- ..
TERRENO
T

TUBO
-c
---CM L
a.'

(o ' o
w
o

EXT
$
Objeto:.... .

PAVIMENTAÇAO EM PEDRA TOSCA NO BAIRRO CIDÁb.


NOVA EM MARACANAU/CE

TKAL DE UCUAÇAO
ÀyFSW QUE À PRESENTE COPIA
CONFERE COM O ORIGINAL
°

RELATÓRIO TÉCNICO / PEÇAS GRÁFICAS


Volume Único

Via Contemplada:
Rua Cnstóvdo - irecho entre a Rua Vinte e Quatro de Maio e a Rua Deirniro Junior

-
Elaboração Proprietário

r:EFErNJRA DE,
aracanau
qeo fo.. o c1od . s
Maracanú

L APRESENTAÇÃO 144

Descrição Sumária do Relatório


H. LOCALIZAÇÃO
III. ESTUDOS BÁSICOS
Considerações Gerais
Levantamento Fotográfico
Levantamento Topográfico
Levantamento Geotécnicos
Estudo de Tráfego
Estudos Hidrológicos COMI ÃtNIAL DE LICITAÇAO
TSTQ QUE A PRESENTE CÕPIA
IV. PROJETOS DESENVOLVIDOS
CONFERE COM O ORIGINAL
Projeto Geométrico
Projeto de Pavimentação
Projeto de Drenagem
Projeto de Terraplenagem
V. PREMISSAS PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO
Fonte de Preços
Composição do BOI
Encargos Sociais
Vi. OfÇAMENTO BÁSICO
VIL CRONOGRAMA FlSICO FINANCEIRO
VIII, QUANTITATIVOS
LY COMPOSIÇÕES DE PREÇO
X. COMPOSIÇÕES ELABORADAS
XI, ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA OBRA
Considerações Gerais
Especificações Técnicas
XII. ANEXOS
ART
XIII. Ff1Q
Máicanaú d(jMISSAQ LICITAÇAO p
'TE3TO qua A PPESFNTE CÓPIA
CONFERE COM O ORIGINAL

1. APRESENTAÇÃO oJLJ2
Descrição Sumária do Relatório
q
O presente Relatório tem por finalidade expor de maneira detalhada as normas, materiais, e acabamentos que irão definir os

serviços de PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA NO BAIRRO CIDADE NOVA EM MARACANAÚ/CE e foi orientado visando

atender as exigências legais e técnicas desta Prefeitura Municipal, contendo os seguintes capítulos:

Apresentação: Apresenta a estrutura do Relatório;

Localização: Apresenta Localização do Município e/ou das obras projetadas;

Memorial Descritivo: Descreve os Projetos Elaborados e as Condições Gerais para Execução da Obra;
Estudos Básicos: Descreve os Estudos Básicos Elaborados são eles:

Estudos Topográficos da Área de Intervenção


p Estudos Hidrológicos dos bueiros novos;

Projetos Desenvolvidos: Descreve os projetos Elaborados a partir dos Estudos Básicos elencados abaixo:

Projeto Geométrico;

Projeto de Drenagem:

Projeto de Pavimentação:

Premissas para Elaboração do Orçamento: Define a Fonte de Preços Básicos, o BDI utilizado a estrutura

dos Orçamentos e quantitativos.

Orçamentos: Apresenta o Orçamento da obra

Cronograma Físico-Financeiro: Mostra o cronograma e estabelece valores para desembolso mensal.

Memória de Cálculo: Demonstra como foram calculados os itens orçados.

Composições de Preço: Apresenta as composições analítica de Preço dos Serviços de tabelas oficiais;

Composições de Preços Elaboradas: Apresenta as composições de Preços Elaboradas para itens

coletados e ou itens sem preços oficiais, quando existir.

Cotações de Preços: Preços de itens coletados no mercado, quando existir.

Especificações Técnicas: Apresenta as condições gerais da obra e as especificações técnicas de

materiais e serviços:

Anexos: ART de Projeto e outros documentos.

São parte integrante deste caderno de encargos, independentemente de transcrição, todas as normas (NBRs) da Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como as Normas do DNIT e DER/CE, que tenham relação com os serviços objeto do
contrato.

Atenciosamente,

Leonardo Silveira Lima


Engenheiro Civil 1 RNP 060158106-7
DE1JCTACÁO
MIbi
*YI$1Q QUE A PRESENTE COPIA
CONFERE COM O ORIGINAL
II. LOCALIZAÇÃO
OJ L—
Localização do Município

• /'

olrL.

-'....J
•__ .

" ,.•. ...


.- // <.

7
J1~ MÀCANAl44
Ihnp
Pr.atubø

Localização do Município
Situação cio rur

FORTALEZA

Y.. .CAtAVE
AC

jr.

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41RACOIÃt'k

.. -ç.---
CAPS!RAM ;OCA
.,,

Acessos ao Município
Localização da Obra

Localização da Rua Cristóvão


ppL1CTAÇÃO
eONjighAb
CO,NF ÈRFc om ORG%NAL
M$bÂ6 eNTRAL DE LICITAÇÃO
Mãracânaú ATESTO QUE A PRESENTE CÓPIA
CONFERE COM O ORIGINAL D <
os
III. ESTUDOS BÁSICOS

Considerações Gerais

Trata-se de um projeto que tem por objetivo a Pavimentação em Pedra Tosca em diversas ruas no Município de Maracanaú/CE.

A via deverá ser pavimentada de acordo com as Larguras e extensões projetadas podendo estas dimensões ser observadas nas

Peças Gráficas da via, com a Planta com Estaquearnento, as dimensões da seção da via, bem como perfil longitudinal.

As dimensões também poderão ser observadas no quadro de memória de quantitativos da rua.

Na memória de cálculo encontramos precisamente, conforme a planta, as larguras e suas variações em cada estaca ou ponto de

transição. Existe unia variação de largura, pois a Prefeitura não possui recursos para desapropriações e também devido a vários
fatores, entre eles os postes da Rede Pública de Energia ou o fato de que as construções não obedecem a um padrão na via, O

construtor, para executar a obra, deverá levar em consideração estas duas peças.

Para melhor organizar as peças gráficas e planejamento existe uma prancha de Localização que identifica onde acontecerão as

intervenções.

Serão executados os serviços de Pavimentação de vias conforme tabela a seguir:

Trecho Coordenadas Extensão (m) Largura (m) Área (m2)

PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA DA N 9575326, N 9575229,


384,00 8,00 2.89600
RUA CRISTÓVÃO E 546720 E 547092

Levantamento Fotográfico

Foi realizada uma visita na Rua Cristóvão, no município de Maracanaú, pela equipe Técnica da Geopac Engenharia, para se

verificar in loco as condições das ruas existentes.

Conforme exposto a seguir, elaboramos um rol de fotografias notáveis necessárias para o bom entendimento do projeto:

Rua Cristóvão Rua Cristóvão


•• '
Maraa n au

Rua Cristóvão Rua Cristóvão

Rua Cristóvão Rua Cristóvão

Levantamento Topográfico

Os estudos topográficos foram executados de acordo com as Instruções de Serviço para Estudo Topográfico para Implantação e
Pavimentação de Rodovias contidas no Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER.
Os estudos topográficos, executados pela Prefeitura Municipal, foram desenvolvidos basicamente a partir da execução das
seguintes atividades: CCiMijJAU CENTRAL DE LICITAÇÃO
ATESTO QUE Á PRESENTE CÓPIA
Locação dos Eixos da rua objeto de intervenção: CONFERE COM O ORIGINAL
Seções Transversais;
Amarrações do Eixo; e.
Levantamentos Especiais, Cadastro, Drenagem, Pavimento Existente, etc;

Levantamento Geotócnicos

Os estudos geotócriicos foram realizados segundo as recomendações das instruções pertinentes do DER e Prefeitura,
compreendendo:
Estudo do subleito da rodovia;

Os estudos envolveram levantamentos e serviços de prospecção de campo, cálculos pertinentes e ensaios de laboratório das
amostras coletadas. Para os levantamentos de campo relativos aos serviços de prospecçãoe pesquisa de materiais, a consultora
contou com uma equipe que atuou sob a supervisão de um engenheiro civil.

Estudo do Subleito da Rodovia

Esses estudos consistiram na execução de sondagens a pá e picareta, espaçados de 400 em 400 metros até 1,00m abaixo do

pavimento, Em cada furo de sondagem, foi coletada unia amostra de cada horizonte atravessado. Sobre as amostras coletadas
forain realizados os seguintes ensaios:
Mrcaú

eQMIÁt CENTRAL DE LICITAÇÃO


P Granulometria (por peneiramento); ATESTO QUE A PRESENTE CÓPIA
CONFERE COM O ORIGINAL
Limite de Liquidez;
Limite de Plasticidade;
Compactação e
CBR.
Os ensaios de compactação foram realizados nas amostras do subleito com 12 golpes.

Cálculos Elaborados
Sobre os resultados dos ensaios geotécnicos das ocorrências foi procedido um tratamento estatístico usual, cuja metodologia é
apresentada a seguir:
Seja X a variável em estudo, logo, tem-se:

Média da Amostra» =
N

Desvio Padrão»
J(Xi -
a
N-1
-- 1,29 a
Valor Mínimo» XMIN =X- 0,68 a

- 1,29 a
Valor Máximo» XMAX = X -- + 0,68 a

1,29-o-
Valor de Projeto » .i =X

onde:
N = o número de valores.
Quando N <9 o tratamento pode se resumir ao cálculo da média.

Resultados Obtidos

Estudo do Sub/eito da Rodovia


Os estudos consistiram na execução de sondagens a pá e picareta, espaçados de 400 em 400 metros até 1,00m abaixo do
pavimento. Em cada furo de sondagem, foi coletada uma amostra de cada horizonte atravessado.
Nos anexos seguem os resultados estatísticos das sondagens. Conforme quadros do anexo o CBR do subleito de projeto para cada
trecho é dado de acordo com quadro abaixo:

Trecho 1
CBR
Rua Cristóvão de Meio 11%
ààâ

BOLETIM DE SONDAGEM

LOCALIZAÇAO: MARACANAÚ PROCEDENCIA DA SONDAGEM


TRECHO: RUA CRISTOVÃO
DATA: SUBLEITO
SETEMBRO/2017

RUA PROF (m) 1 CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA


FURO LADO
CAMADA
RUA CRISTOVÃO 0,0 a 100 1 E Silte argiloso coem pedregulho de cor vermelho

MIÔA CENTRAL DE ucITÃÃØ


• *E1TQQUE APRSENTECÓPIA
CONFERE COM-0-ORIGINAL.

.
.

a
-r

VISTO:
RESUMO DOS ENSAIOS

LOCALIZAÇAO: MARACANAU OCO RRENCIA


TRECHO: RUA CRISTOVÃO
SUBLEITO
DATA: SETEMBRO/207

FURO N°

DE 0,00
PROFUNDIDADE
(m)
ATÉ 1,00

ESTACA NIKAL DE LICITAÇÃO


ASYQ QUE A PRESENTE CÕPIA
CONFERE COMOORItNAL
POSIÇÃO D
o

2 100

1.
1 100
GRÂNULOMETRIA

318 96
PASSANDO %

N° 4 91

N°10

N°40 65

N° 200 42

LI 30

IP 10

IG

EA

HBR A-6

FAIXA
L.

hótirna (%) 16,3

(1)
Dmáx. (g/cm) 1881
o
EXPANSÃO(%) 0,20

I.S.C. (%) 11

GRAU DE COMPACTAÇÃO

UMIDADE NATURAL

CLASSIFICAÇÃO GRUPO VISTO:


Excelente A-la;A-tb:A-3
Bom A-2-4;A-25;A-2-6
Fraco A-4;A•5:A-6
Pobre A-7-5;A-7-6
Màracanú

Estudo de Tráfego

O Estudo de tráfego tem a finalidade básica de caracterizar o tráfego previsto para o sistema viário da localidade, fornecendo

parâmetros e embasamento para as soluções a serem adotadas no projeto.

Por falta de informações sobre as projeções de trafego, ou seja, a estimativa do volume e composição do tráfego que se prevê para

o sistema viário em estudo, por falta de dados históricos para determinar o tráfego gerado que utilizará as vias de acesso da

localidade ficamos impossibilitados de fazer um estudo onde se Tefeito de dimensionamento


ATESTO QUE A PRESENTE COPIA
consideramos as vias de tráfego muito leve.
CONFERE COM O ORIGINAL
OS/ç,L /cíL3
Estudos Hidrológicos

Os estudos hidrológicos foram executados de acordo com as Instruções de Serviço do DER e normas da ABNT.

Este estudo abrangeu as seguintes etapas:

Determinação das características das bacias hidrográficas;

Elaboração de cálculos, a partir dos dados obtidos e das determinações feitas, para conhecimento das condições em que
se verificam o escoamento superficial.

A finalidade da orientação adotada no estudo é obter os elementos de natureza hidrológica que permitam:

Dimensionamento hidráulico das pequenas obras de drenagem a serem construídas.

Intensidade da Chuva

O conhecimento das intensidades das precipitações, para diversas durações de chuva e período de retorno, é fundamental para

dimensionarnento de sistemas de drenagem urbana.

A equação utilizada para o cálculo da Intensidade de Chuva foi a equação desenvolvida pela Universidade Federal do Ceará com

base em 30 anos de registros pluviográficos contínuos (1970 a 1999).

2345,29T°' 7
1
- 28,3 1)004

Onde:
Intensidade média de chuva em mrnlh;

tc Tempo de concentração (min);

T = Período de retorno da precipitação em anos.

Tempo de Recorrência

Foram adotados os seguintes tempos de recorrência para verificação e dimensionamento das obras:

- Obras de drenagem superficial: Tr = 10 anos

- Redes de Drenagem: Tr = 25 anos


dr

Mànátaú

Tempo de Concentração

O Tempo de Concentração à o intervalo de tempo da duração da chuva necessário para que toda a bacia hidrográfica p
contribuir para a vazão na seção de drenagem. Seria também o tempo de percurso, até a seção de drenagem, de uma porção caída

no ponto mais distante da bacia.

A Intensidade de chuva (1) para cada bacia foi obtida considerando a duração da chuva igual ao Tempo de Concentração (Tc) da

bacia. Como parâmetro de dimensionamento utilizamos um tempo de concentração mínimo de 15 minutos.

Os tempos de concentração (Tc) foram calculados usando-se a expressão proposta pelo 'Califórnia Highways and Public Roads":

Onde: Tc = 57
H1
MIÔA $1RAL DE LICITAÇÃO
Tc = tempo de concentração, em minuto: ATESTO QUE A PRESENTE CÕPIA
CONFERIA COM O ORIGINAL
L comprimento de linha de fundo (Talvegue). em Km;

H Diferença de nível, em metro.

Vazões de Projeto

O cálculo das vazões das bacias foi realizado considerando a área de contribuição, conforme segue:

Pequenas bacias áreas de contribuição inferiores a 10,0 lçm2 e correspondem em geral às obras de drenagem superficial

como sarjetas, banquetas, descidas d'água e bueiros tubulares, cujas vazões são calculadas pelo Método Racional, com a
fórmula:

CIA
Q
Onde: 3,60

Q = vazão de projeto (m3Is)

intensidade de precipitação (mm!h), para uma duração igual ao tempo de concentração.

A área da bacia (km2 )

O coeficiente adimensional de deflúvio ou escoamento superficial (coeficiente de "RUN-OFF"), cujos valores estão

- representados nos Quadro 01 e 02.

Quadro 01 (Áreas Rurais)


Tipos de Superfície Coeficientes "C", de "RUN-OFF"
Revestimento asfáltico 0,8 - 0,9
Terra compactada 0,4-0,6
Solo natural 0,2 -0,4
Solo com cobertura vegetal 0,3 - 0,4

Quadro 02 (Áraas Urbanas)


Tipos de Superfície Coeficientes "C", de "RUN-OFF"
Pavimentos de concreto de cimento Portland ou concreto betuminoso 0,75 a 0,95
Pavimentos de macadame betuminoso 0,65 a 0,80

Acostamentos ou revestimentos primai lOS 040 a 060


Solo sem revestimento 0,20 a 0,90

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