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SAÚDE DA MULHER:

Da teoria à prática

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97


A MULHER
A saúde da mulher exige uma atenção especial e
direcionada, já que o corpo feminino enfrenta
inúmeros processos próprios:

CICLO GESTAÇÃO
MENOPAUSA
MENSTRUAL E LACTAÇÃO

Além de diversas condições clínicas específicas afetam


a saúde da mulher e exigem mudanças de estilo de vida:
CANDIDÍASE SÍNDROME DO
VULVOVAGINAL OVÁRIO POLICÍSTICO

CÂNCER DE
CLIMATÉRIO ENDOMETRIOSE
MAMAS
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A MULHER

Mais da metade da
população brasileira é
composta por mulheres!

São o público que mais busca o


cuidado com profissionais da saúde!
80 milhões a mais que os homens em 2017

IBGE (2017);
Carolina IBGE- cahcarolina22@gmail.com
Pereira Coelho (2019) - IP: 132.255.109.97
SAÚDE DA MULHER
A atenção para o cuidado da saúde da mulher é
recente e crescente nas últimas décadas
As Diretrizes do Pacto pela Saúde publicado na Portaria nº 399,
de 22 de fevereiro de 2006, estabelece a saúde da mulher
como uma das prioridades para a saúde no Brasil

CÂNCER DE CÂNCER DE COLO


MAMA DO ÚTERO

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Instituto Nacional de Câncer, 202
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ANATOMIA E FISIOLOGIA FEMININA

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ANATOMIA FEMININA
Os órgãos reprodutores femininos incluem:

TUBAS TUBAS
UTERINAS UTERINAS
GLÂNDULAS
MAMÁRIAS

ÚTERO
OVÁRIOS OVÁRIOS

MAMAS

MOLINA, Patricia
Carolina Pereira E. Fisiologia Endócrina
Coelho - cahcarolina22@gmail.com (2021)
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Ureter Útero

Ovário

Vagina
Bexiga

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FEBRASGO - Tratado de Ginecologia (2018)
Tuba Uterina

Ovário
Endométrio
Cavidade uterina
Colo do útero

Vagina

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FEBRASGO - Tratado de Ginecologia (2018)
ANATOMIA DAS MAMAS

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FEBRASGO - Tratado de Ginecologia (2018)
ANATOMIA DAS MAMAS

Ligamento de Cooper

Tecido subcutâneo

Músculo peitoral maior Lóbulo

Seio lactífero
Costela

Ducto lactífero
Espaço intercostal

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FEBRASGO - Tratado de Ginecologia (2018)
O SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Principais funções do sistema
reprodutor feminino:

Propiciar as condições apropriadas


Produzir óvulos para a
para a implantação do embrião, o
fertilização pelos
crescimento e o desenvolvimento
espermatozoides
do feto e o nascimento
Preparação do corpo Período da gravidez
feminino para gravidez
Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 MOLINA, Patricia E. Fisiologia Endócrina (2021)
REGULAÇÃO HORMONAL
O crescimento, desenvolvimento e função do
sistema reprodutor feminino encontram-se sob
regulação hormonal

EVENTOS:

HIPOTALÂMICOS

DESENVOLVIMENTO
OVARIANOS FOLICULAR

HIPOFISÁRIOS

MOLINA, Patricia
Carolina Pereira E. Fisiologia Endócrina
Coelho - cahcarolina22@gmail.com (2021)
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MOLINA, Patricia E. Fisiologia Endócrina (2021)

SISTEMA HORMONAL

Hipotalâmicos Hipofisários Ovarianos


Hormônios de liberação Hormônios sexuais Hormônios produzidos pelo
hipotalâmica hipofisários (secretados ovário
em resposta à liberação
ao hipotalâmico)

HORMÔNIO LIBERADOR HORMÔNIO FOLÍCULO- ESTRÓGENO


DE GONADOTROPINAS ESTIMULANTE (FSH)
(GnRH) HORMÔNIO
LUTEINIZANTE (LH) PROGESTERONA

Eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovariano (HHO)


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MOLINA, Patricia E. Fisiologia Endócrina (2021)

EIXO HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO-OVARIANO

GnRH

- FSH
LH

-
Estrogênio

Progesterona
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Estágios da vida reprodutiva da mulher
Ciclo menstrual Pequenas Ciclo menstrual com Intervalos de amenorreia • FSH variável e • FSH estável
regular mudanças no duração variável (7 maiores que 60 dias alto • ↓ ↓ AMH
fluxo e duração ou mais dias de
do ciclo • ↓ AMH • ↓ ↓ Inibina B
• ↓ FSH alteração em ciclos • FSH alto (> 25 UI/L) • ↓ Inibina B
menstrual • ↓ ↓ ↓ contagem
• ↓ AMH consecutivos) • ↓ AMH ↓ ↓ contagem
• de folículos
• ↓ contagem de • ↓ Inibina B de folículos antrais
folículos antrais • FSH variável • FSH variável • ↓ contagem de folículos antrais
• ↓ AMH mas alto antrais
Ciclo menstrual regular • ↓ Inibina B • ↓ AMH Aumentando
• ↓ contagem • ↓ Inibina B Prováveis sintomas Muito prováveis sintomas de
Ciclo menstrual de folículos • ↓ contagem de vasomotores sintomas vasomotores atrofia urogenital
variável a regular antrais folículos antrais

-5 -4 -3b -3a -2 -1 0 +1a +1b +1c +2


Início Pico Tardio Início Tardio Início Tardio
2 anos (1+1)
Reprodutiva Duração Transição ULTIMA Pós Menopausa
variável
MENARCA (duração variável) para MENS-
TRUAÇÃO
Menopausa
3 – 4 anos Resto
Critério principal da vida
Critérios secundários Perimenopausa
(1 a 3 anos)
Características descritivas
Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Nat Rev Dis Primers. 2015 Apr 23;1:15004.
Hormônios sexuais ao longo da vida da mulher

CICLO MENSTRUAL GRAVIDEZ MENOPAUSA


Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 J Headache Pain. 2012 Apr;13(3):177-89.
Hormônios sexuais
Os ovários sintetizam hormônios esteroides (progesterona,
estrogênio e testosterona) e dos hormônios peptídicos (inibinas)

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HORMÔNIOS DERIVADOS DO
ESTEROIDES COLESTEROL

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HORMÔNIOS OVARIANOS

ESTRÓGENO

Mais de 95% do estradiol circulante são


secretados diretamente pelos ovários, mas sua
produção ocorre em diversos locais do
organismo, exercendo inúmeras funções

Quatro principais formas de estrogênio


são encontradas em mamíferos:
Estrona Estradiol

Estriol Esterol
Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Nat Rev Endocrinol. 2017 Jun;13(6):352-364.
Locais de
BIOSÍNTESE
síntese e
DE
funções
ESTRÓGENOS
exercidas

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Nat Rev Endocrinol. 2017 Jun;13(6):352-364.
Todos os estrogênios provêm da conversão dos androgênios sintetizados
nas glândulas suprarrenais ou nos ovários

Androstenediona Testosterona

AROMATASE

Estrona Estradiol

Essa reação, que é catalisada pela AROMATASE, é irreversível e


proporciona as diferenças sexuais entre homens e mulheres.

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Nat Rev Endocrinol. 2017 Jun;13(6):352-364.
O estrogênio desempenha papel importante na regulação da fisiologia
cardiovascular e no sistema imunológico induzindo efeitos diretos em vários
tipos de células, incluindo células imunes e vasculares

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Int J Mol Sci. 2018 Mar 15;19(3):859.
Estrogênios também desempenham um
papel importante nas causas e
consequências da obesidade na mulher

ADIPOSIDADE

Aumenta a massa adiposa


subcutânea glútea e diminui
a massa adiposa central em
mulheres em idade
reprodutiva

EFEITOS
CARDIOMETABÓLICOS
PROTETORES
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HORMÔNIOS OVARIANOS

PROGESTERONA

PROGESTERONA = PROMOVER GESTAÇÃO

Sua ação no
organismo vai
muito além!

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A progesterona (P4), sendo
lipofílica, consegue atravessar a
bicamada lipídica da membrana
celular, ligando-se à receptor de
progesterona (PR) no citosol

O complexo dimeriza e se transloca


para o núcleo da célula para alterar
a transcrição celular

Pode interferir diretamente na via


do NF-kB para diminuir as
respostas inflamatória ou induzir
a transcrição de proteínas e fatores
de crescimento que controlam a
inflamação e promovem o reparo

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Mucosal Immunol. 2017 Sep;10(5):1097-1107.
ATENÇÃO!

TESTOSTERONA

Os androgênios femininos derivam Não flutua durante


• das glândulas suprarrenais o ciclo l (constante)

• dos ovários
Paralelamente
• da conversão periférica a produção do
estrogênio
Maior parte da durante o ciclo
testosterona menstrual
circulante, ocorrendo
através da enzima
5α- redutase
Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97
Lembrando que os estrogênios provêm da conversão dos androgênios
sintetizados nas glândulas suprarrenais ou nos ovários

Androstenediona Testosterona

AROMATASE

Estrona Estradiol

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Nat Rev Endocrinol. 2017 Jun;13(6):352-364.
Os níveis de testosterona e estrógenos controlados pela enzima
AROMATASE proporcionam as diferenças sexuais entre homens e mulheres

Ober
CarolinaC, et al.
Pereira Nat- cahcarolina22@gmail.com
Coelho Rev Genet. 2008.- IP: 132.255.109.97
A testosterona circulante é altamente ligada às proteínas plasmáticas, com cerca de
66% ligada à globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) e 33% à albumina

Redução da
A fração livre de depuração de
testosterona é testosterona da
determinada pela circulação
taxa de produção de
testosterona, taxa SHBG
de depuração
Aumento da
metabólica e nível
de SHBG Testosterona depuração de
biodisponível testosterona
da circulação

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97


Testosterona adequada = essencial na saúde da mulher!!

Saúde Capacidade Saúde muscular Função


cardiovascular cognitiva esquelética sexual

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Lancet Diabetes Endocrinol. 2015 Dec;3(12):980-92.
CICLO MENSTRUAL
A liberação pulsátil das gonadotrofinas resulta em uma
reposta cíclica da função ovariana

1 CICLO = 28 DIAS

FASE FOLICULAR FASE LÚTEA


14 DIAS 14 DIAS

Recrutamento e Sobrevida do
crescimento corpo lúteo
folicular +
+ síntese de
síntese de progesterona e
estrogênio estrogênio
Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 MOLINA, Patricia E. Fisiologia Endócrina (2021)
CICLO MENSTRUAL

Se inicia no primeiro dia de hemorragia


genital e termina pouco antes de se
iniciar o próximo período

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CICLO MENSTRUAL
A cada ciclo ovariano ou menstrual,
um folículo é selecionado para
crescer e se desenvolver

OVULAÇÃO

Os remanescentes do dão
origem ao corpo lúteo

Órgão endócrino temporário


fundamental na preparação e na
manutenção dos estágios iniciais
da gravidez
Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 MOLINA, Patricia E. Fisiologia Endócrina (2021)
MOLINA, Patricia E. Fisiologia Endócrina (2021)

CICLO MENSTRUAL
Há também alterações na morfologia e na função do
endométrio (parede do útero) durante o ciclo ovariano
Preparação para a implantação de um óvulo fertilizado

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CICLO MENSTRUAL

DESENVOLVIMENTO
FOLICULAR

ALTERAÇÕES NO
ENDOMÉTRIO

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CICLO MENSTRUAL

Menstruação

Ovulação

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CICLO MENSTRUAL

Menstruação

Ovulação

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CICLO MENSTRUAL

FASE LÚTEA FASE FOLICULAR

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FASE FOLICULAR

Hormônios hipofisários Hormônios ovarianos

LH Estradiol

FSH Progesterona

1 5 10 1 5 10
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Hormônios hipofisários

LH

FSH

14

Hormônios ovarianos

Estradiol Progesterona

14
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FASE LÚTEA

Hormônios hipofisários Hormônios ovarianos

LH Estradiol Progesterona

FSH

14 28 14 28
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Sci Rep. 2018 Oct 1;8(1):14568.

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CICLO MENSTRUAL

Super dica de leitura!

Para entender a fundo como funciona o ciclo


menstrual e como ele interfere no metabolismo da
mulher em casa fase!
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34 mulheres (IMC médio de 22,9 kg/m2 e idade média de 26,6 anos)
forneceram 4 amostras de sangue e de urina que se encaixam em
cada fase do ciclo menstrual
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A ritmicidade metabólica, perfil metabolômico, bioquímica clínica e de nutrientes foram
analisados para avaliar as variações ao longo de um ciclo menstrual saudável
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Conexão entre as vias:

Os dados foram avaliados de acordo com as VIAS BIOQUÍMICAS:


ciclo da ureia, metabolismo de 1 carbono, metabolismo da
glutationa e o ciclo do ácido cítrico
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Níveis de aminoácidos, lipídios, carboidratos, energia e o
metabolismo de vitaminas mudaram significativamente entre
fases do ciclo menstrual

FASE LÚTEA FASE MENSTRUAL


(PRÉ MENSTRUAL) FASE FOLICULAR

Maior demanda energética e de nutrientes


Maior ingestão
proteica na fase pré
menstrual pode ser
Regulação positiva da progesterona, vantajosa em certos
aumentando o ciclo celular e a biossíntese de casos para apoiar as
proteínas com o objetivo de espessamento necessidades adicionais
endometrial e preparo do útero para a gravidez de nitrogênio!

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Sci Rep. 2018 Oct 1;8(1):14568.
Na fase lútea, as mulheres têm
maior gasto energético e
compensam comendo mais,
particularmente proteína
sugerindo um anabolismo
nesta fase

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Sci Rep. 2018 Oct 1;8(1):14568.
Níveis de aminoácidos, lipídios, carboidratos, energia e o
metabolismo de vitaminas mudaram significativamente entre
fases do ciclo menstrual

FASE LÚTEA FASE MENSTRUAL


(PRÉ MENSTRUAL) FASE FOLICULAR

Maior demanda energética e de nutrientes Atenção aos


exames
bioquímicos!
• Maior utilização de gordura para a síntese
de esteroides, e/ou aumento da absorção de
gordura
• Redução de w3 e w6 favorecendo a
inflamação
Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Sci Rep. 2018 Oct 1;8(1):14568.
Os exames bioquímicos usados na prática podem variar com
o ciclo menstrual devido ao aumento demandas na fase lútea

COLESTEROL

Utilizado durante a fase lútea para a síntese de progesterona e estrogênio

Podem estar
COLESTEROL TOTAL naturalmente mais
HDL baixos na fase lútea
TRIGLICERÍDOS do ciclo menstrual

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Sci Rep. 2018 Oct 1;8(1):14568.
O INOSITOL é produzido pelo corpo humano a partir da glicose
e pode estar em alta demanda para atender às necessidades
anabólicas da preparação da gravidez na fase lútea

INOSITOL GLICOSE

Essencial para:
• transdução de sinal de insulina
• transporte e catabolismo de
lipídios
• maturação do oócito
• desenvolvimento embrionário

FASE
GLICOSE INOSITOL
LÚTEA

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Sci Rep. 2018 Oct 1;8(1):14568.
Alterações cíclicas nos níveis de neurotransmissores, aminoácidos
e precursores da vitamina B ao longo do ciclo menstrual

ANSIEDADE DEPRESSÃO ESTRESSE

Cofator na expressão
FASES gênica de hormônios
PERIOVULATÓRIA VITAMINA B6 sexuais e do metabolismo
de NTs através da
E LÚTEA
conversão de triptofano
em serotonina

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Sci Rep. 2018 Oct 1;8(1):14568.
As alterações cíclicas menstruais interferem também no
metabolismo da glutationa, podendo levar ao estresse
oxidativo e desintoxicação hepática prejudicada

Síntese de glutationa a partir de


cisteína, glutamato, e glicina
FASES FASES
LÚTEA MESTRUAL
PRECURSORES
DA GLUTATIONA

necessário para a regeneração


da fase folicular realizada pela
glutationa
Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Sci Rep. 2018 Oct 1;8(1):14568.
A VITAMINA D atua em diversos processos metabólicos
associados a saúde da mulher

Metabolismo Regulação
do cálcio e imune através
saúde óssea da progesterona

Síntese de
hormônios
sexuais

Houve também uma redução significativa de vitamina D nas


fases lútea e periovulatória
maior utilização para
síntese de progesterona
foliculogênese
Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Sci Rep. 2018 Oct 1;8(1):14568.
Dieta, estresse e toxinas ambientais podem levar a
alterações nos hormônios sexuais e resultar em perda de
ritmicidade e danos a saúde da mulher!
estratégias terapêuticas, como mudança na dieta, podem ser
ótimas para a restauração.

Estratégias terapêuticas, como


mudança na dieta são essenciais
para a saúde da mulher

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Sci Rep. 2018 Oct 1;8(1):14568.
CICLO MENSTRUAL X NUTRIÇÃO

Maior ingestão de proteína, fosfatidilcolina, ácidos graxos


ômega 3 e ômega 6 na fase lútea, juntamente com a garantia
de ingestão suficiente de vitamina D/exposição ao sol,
vitamina B6, nutrientes essenciais para promover o
metabolismo da glutationa e ingestão de alimentos
antioxidantes ao longo do ciclo

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 Sci Rep. 2018 Oct 1;8(1):14568.
NUTRIÇÃO INDIVIDUALIZADA PARA A MULHER!

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97


CICLO MENSTRUAL X NUTRIÇÃO

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CICLO MENSTRUAL X METABOLISMO ENERGÉTICO

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CICLO MENSTRUAL X ATIVIDADE FÍSICA

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VISÃO
GERAL

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FECUNDAÇÃO

O ciclo menstrual será


interrompido caso haja
a fertilização do óvulo
liberado e
consequentemente sua
implantação na
parede do útero

GESTAÇÃO

Carolina Pereira Coelho - cahcarolina22@gmail.com - IP: 132.255.109.97 MOLINA, Patricia E. Fisiologia Endócrina (2021)
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