0027454-59 2021 8 05 0080 PDF

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
PODER JUDICIÁRIO
PROJUDI - Processo Judicial Digital
Baixado do PROJUDI em: 10/03/2023
Processo nº 0027454-59.2021.8.05.0080
Exequente(s): Nome CPF/CNPJ Identidade

AURENICE NUNES DE FRANCA 689.150.635-20 0852518870 SSP/BA
Endereço Advogados
Rua Odilon Figueiredo Mascarenhas, 86, PAMPALONA, FEIRA DE OAB 66781 N BA - MARIA SANTANA DE
SANTANA - BA, BRASIL, 44.031-600 ARAUJO
Executado(s): Nome CPF/CNPJ Identidade
MAGAZINE LUIZA S A 47.960.950/0730-05
Endereço Advogados
OAB 3246 N SE - MARCOS ANDRE PERES
Avenida SENHOR DOS PASSOS, 1332, CENTRO, CENTRO, DE OLIVEIRA
FEIRA DE SANTANA - BA, BRASIL, 44.002-200 OAB 53010 N BA - ELIANA OLIVEIRA
SOARES
Testemunha(s):
Terceiro(s):
Classe: Cumprimento de sentença
Assunto: Rescisão do contrato e devolução do dinheiro
Prioridade: NORMAL
Segredo de Justiça: Não
Data da Distribuição: 29/11/2021
Valor da Causa: R$ 10.000,00
Índice de Documentos
Id Data Assinatura Documento Tipo
115331235 29/11/2021 12:10 INICIAL.pdf Petição Inicial
115331226 29/11/2021 12:10 RG.pdf Documentos
115331227 29/11/2021 12:10 Comprovante de Residencia.pdf Comprovante Residência
115331228 29/11/2021 12:10 MÃ¡quina COMPRADA.pdf Documentos
115331229 29/11/2021 12:10 Contrato da Garantia Extendida.pdf Documentos
115331230 29/11/2021 12:10 MÃ¡quina RECEBIDA.pdf Documentos
115331231 29/11/2021 12:10 Nota Fiscal.pdf Documentos
115331232 29/11/2021 12:10 Valor pago.pdf Documentos
115331233 29/11/2021 12:10 WhatsApp Audio 2021-11-29 at 10.16.41.mp3 Documentos
115331234 29/11/2021 12:10 Bilhete do Seguro.pdf Documentos
115645081 06/12/2021 09:04 KIT MAGAZINE LUIZA 2021.pdf Outros
115645082 06/12/2021 09:04 PETIÃ¿Ã¿O_DE_HABILITAÃ¿Ã¿O.pdf Outros
118413864 23/02/2022 10:05 online.html Intimação
119144358 12/03/2022 00:08 806784801_345587_BV378452465BR Intimação
121422075 30/04/2022 16:45 AURENICE NUNES - JUNTADA Sub. e Carta Preposto.pdf Petição
121422076 30/04/2022 16:45 MAGALU - SUBSTABELECIMENTO ADVOGADOS 2022.pdf Substabelecimento
121422077 30/04/2022 16:45 MAGALU - CARTA DE PREPOSTO 2022.pdf Outros
121616917 04/05/2022 17:10 contestacao_aurenice_nunes_x_magazine_luiza_0027454_5920218050 Contestação
080.pdf
121616918 04/05/2022 17:10 comprovante de entrega.pdf Outros
121616919 04/05/2022 17:10 ed61fcbc-b42e-41e5-b72a-9e1cc36a788f.pdf Outros
121616920 04/05/2022 17:10 espelho do pedido.pdf Outros
121616921 04/05/2022 17:10 ServiÃ§o 01.pdf Outros
121616922 04/05/2022 17:10 ServiÃ§o.pdf Outros
121622015 04/05/2022 18:08 PetiÃ§Ã£o de Emenda Ã Inicial.pdf Petição
121622016 04/05/2022 18:08 Doc. 01 ProcuraÃ§Ã£o.pdf Procuração
121622017 04/05/2022 18:08 Doc. 02 OAB.pdf Outros
121622018 04/05/2022 18:08 Doc. 03 Comprovante de INSS.pdf Outros
121622019 04/05/2022 18:08 Doc. 04 Extrato CartÃ£o.pdf Outros
121659580 05/05/2022 12:07 ata 2 .pdf Termo de Audiência
121773937 08/05/2022 21:39 MANIFESTAÃ¿Ã¿O - Petição
aurenice_nunes_x_magazine_luiza_0027454_5920218050080.pdf
121773938 08/05/2022 21:39 super.pdf Outros
123864637 21/06/2022 23:53 online.html Conclusão
123993093 27/06/2022 11:54 Embargos de DeclaraÃ§Ã£o.pdf Petição
123993094 27/06/2022 11:54 Doc 01 Fatura 7Âª parcela.pdf Outros
124439594 06/07/2022 11:28 CR ED 0027454-59.2021.8.05.0080.pdf Petição
128120734 21/09/2022 13:12 online.html Conclusão
133306409 01/02/2023 10:44 Doc. 00 - Requerimento Cumprimento de SentenÃ§a.pdf Petição
133306410 01/02/2023 10:44 Doc. 01 - CÃ¡lculo_027454-59.2021.8.05.0080.pdf Outros
134261892 19/02/2023 11:37 online.html Citação
Assinado eletronicamente por: RICARDO SILVA NASCIMENTO Id. 115331235 - Pág. 1
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08 . 525 . 188~70
SECRETARIA DA SEGURANÇA PUBLICA
INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO PEDRO MELLO
NÃO PLASTIFICAR
AURENICE NUNES DE FRANÇA
JOSÉ JOAQUIM NUNES
EMILIA NUNES DE FRANÇA
C.NAS. CM 3UAZEIRO BA DS
ITAMOTINGA LV 011 FL 198 RT 0005767
689.150.635-20

Código de validação do documento: 8058f004 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
CNPJ1S.13S .629'O C01-S4Mnsc.Esl. 00478 fiSÍJ NO iw.vw.coi3lbd.csm.br
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BILHETE SEGURO DE GARANTIA ESTENDIDA ORIGINAL
As informações mínimas obrigatórias Joiarri apresentadas ao segurado no momento da contratação,, acompanhadas das Condições Gerais deste
DE SEGURO seguro rjue também estão disponíveis no sííe www.luizaseg.com.br.. . . Foram cumpridas todas as regras de conduta que devem ser praticadas
peíos corretores de seguro e demais intermediários no relacionamento com o cliente, previstas nas leis vigentes "
Este documento é um complemento ao Bilhete de Seguro anexo.
1. OBIETIVO DO SEGURO: PARA QUE SERVE O SEGURO QUE VOCÊ CONTRATOU?
Este seguro de Garantia Estendida Original tem como objetivo, caso o segurado queira e possua o pagamento do seguro em dia, estender o tempo de garantia o/erecida pelo jãbrtete de uni tem adquirido
2. CONHEÇA O SEU SEGURO EM DETALHES:
Cobertura: contra o que Limite Máximo de Indeiiízação: o que você tem direito, caso precise do seguro
Garante o reparo ou reposição do bem segurado, mediante avaliação da seguradora, limitado i
Extensão de Garantia Original do produto à vista registrado em notajiscal.
EXCLUSÕES GERAIS: SITUAÇÕES QUE NÃO SERÃO ATENDIDAS PELO SEU SEGURO.
3.1 iodos os riscos que constarem como excluídos no certificado de garantia do fornecedor do produto também serão riscos excluídos por este seguro, inclusive os que deixaram de
ter a cobertura oferecida durante o prazo de garantia rjo fornecedor. 3.2 Os danos causados por atos ilícitos dolosos ou por culpa grave equiparável ao dolo, praticados pelo segurado,
pelo beneficiário ou representante legal de um ou de outro, também estarão excluídos. Nos seguros contratados por pessoas jurídicas, a exclusão do subiícm 3.2 apíica-se aos sócios
controladores, aos seus dirigentes e administradores legais, aos beneficiários e aos seus respectivos representantes. 3.3 Nos casos em queficar comprovada, mediante laudo técnico, que
de garantia estendida contratado, desde que apresente para o consumidor, por escrito e deforma clara e precisa as razões objetivas da perda da garantia. Cabe à sociedade seguradora
comprovar, por laudo técnico ou outro meio idóneo, a perda de direito a que se refere o subítem 3.3. 3-4 O segurado perderá o direito à inderiização, se agravar intencionalmente o risco.
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6. COMO VOCÊ PAGA PELO SEU SEGURO?
Aforma de pagamento poderá ser única ou mensal, conforme escoiha do segurado, e de acordo com uma das opções oferecidas no momento da contratação.
7. O QUE FAZER QUANDO PRECISAR DO SEGURO?
telefone ínfotmaílo abaixo. A seguradora terá até 30 dias corridos para concluir o atendimento, a contar da entrega do bem segurado à assistência técnica pelo segurado, acompanhado do Blefe íle
Seguro, Documento Fiscal de Aquisição do Bem Segurado, CPF ou outra documento de identificação. No caso de perda total do nem segurado, a Seguradora garantirá a substituição por bem igual
oo simi/ar, nos termos da Condição Geral do produto . A substituição do bem seguradflcará restrita ao valor do produto à vista registrado em nota físcaf, conforme limite máximo de Indenização
especjjícado no Bilhete de Seguro e deverá serfeita por um produto da mesma categoria. A seguradora se reserva ao direito de utilizar, na nipótese da substituição do bem, o desconto mercantil adquirido
PRAZO DE ARREPENDIMENTO: PERÍODO DISPONÍVEL PARA ARREPENDIMENTO A CONTRATAÇÃO DO SEGURO.

O segurado poderá desistir do seguro contratado no prazo de7dias corridos a contar da emissão do bilbete.Casoosepufadoexerçaqdireitodearrependimento,osvalores eventualmente
papos, a qualquer título, durante o prazo a que se refere o item, serão devolvidos, de imediato. D segurado poderá exercer seu direito de arrependimento pelo mesmo meio utilizado
para contratação ou através da Central de Atendimento informada nesto documento. A sociedade seguradora, ou seus representantes de seguros, e o corretor de seguros habilitado,
conforme for o caso, fornecerão ao segurado confirmação imediata do recebimento da manifestação de arrependimento. A devolução será rea izada pelo mesmo meio e fornia de
efetivação do pagamento do prémio, sem prejuízo de outros meios disponibilizados peia seguradora e expressamente aceitos pelo segurado.
OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA VOCÊ:
A contratação do Seguro é opcional e é proibido condicionar desconto no preço do bem ã aquisição do seguro; O Segurado deverá guardar o certificado de garantia do fabricante.
Caso haja a necessirfade de reparo no período de garantia do fabricante, deverá entrar em contato com ofabncante, Número de atendimento do fabricante vide manual de garantia do
fabricante. Em uma eventual troca de peça no reparo e a mesma não estiver disponível no mercado, a seguradora se reserva no direito de realizar a substituição por outra similar de igual
qualidade ou restituição do bem limitado ao valor pago em Nota Fiscal de cumpra.
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Seguradora: iuízaseg Seguros S/A
Processo SUSEP: 15414900276.2014-17
Representante de Seguro: Magazine LuízaS/A -21
Corretora: Vioíto Corretora de Seguros e Previdência Ltda
a Lei 12 W informamos que incidem as alíquotas de 0,65% de PIS/Pasep e de 496 de COFINS sobre os prémio:; de seguros/as contíiboições a planos de carater prt
'.. tf i L , in i ( ,, r. i - ' rr, ,! r ' n ', i- - i i m . >j c L ~ A i mirwnj mi-T-Tinjnflpii T/r n l _ _ m i f i r n - i r d i f l nrin
capitalização, dednzidos do estabelecido em legislação especifica." Empresa Capitalização: Icatn Capitalização U Cif J /426/.1/0/000173, Processo SUSEP: 15414.900
í " , , . , ' ' , . . . . , '. n ~ -> * i * • i.i íVn i j_ rt í _n î'-irf_. _.-j__í.i'lj.__i.niinrn_=_i^__ii.___-_L_J_Ai.
E proibida a venda de títolo de capitalização a menores de dezesseis anos. - Ait 3°, l do Código Civil, A aprovação deste titulo pela SUSEP não implica per parte tia Autarquia em incentivo ou recomendação a sua aquisição
representando, exclusivamente, sua adequação às normas,em viqor, Modalidade: Incentivo. "Os valores de resoate e de sorteio deverão ser resgatados dentro ao prazo prescricional
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BILHETE DE
; L ..SEGURO
As informações mínimas obrigatórias foram apresentadas ao segurado no momento á
contratação, acompanhadas das Condições Gerais deste seguro que também esta
disponíveis no site condicoesgerais.bnpparfbascardif.com.br/rs. Foram cumpridas todas ãi$
regras ds conduta que devem ser praticadas pelos carretares de seguro ã demais
intermediários no relacionamento com o cliente, previstas nas leis vigentes
1. SEGURADO
Nome AURENICE NUNES DE FRANCA CPF 689.150.635-20 \fcjacionalidade BF
Endereço ODILON FIGUEIREDO MASCARENHAS, 86 Bairro PAMPALONA
CEP 44031-600 Cidade FEIRA DE SANTANA
2, SEGURO
N" Bilhete 83566022 Data de Emissão 26/10/2021 Vigência do Seguro de 27/10/2021 até 27/10/2023
Prémio Único Total R$ 399,00 IOF R$ 27,42 ND Sorte 80684
Endereço do Imóvel Segurado1 ODILON FIGUEIREDO MASCARENHAS,
Bairro PAMPALONA
CEP 44031-600 Cidade FEIRA DE SANTANA UF BA
'Em caso de alteração do Endereço do Imóvel Segurado comunicar imediatamente à Seguradora.
DEFINIÇÕES
Roubo: Subtração do bem segurado, mediante grave ameaça ou violência ao segurado, sem a possibilidade de resistência. Nesse caso o segurado
deverá registrar um boletim de ocorrência.
Furto Qualificado: Subtração do bem segurado, mediante a destruição ou rompimento de obstáculos, deixando sinais inequívocos da ocorrência.
Nesse caso o segurado deverá registrar urn boletim de ocorrência.
Furto Simples: Subtração do bem segurado, sem vestígio e sem ameaça ou violência ao segurado. Nesse caso, não haverá cobertura do
seguro.
3. ELEGIBILIDADE
Modalidade: Residencial Localização: Zona Urbana Moradia: Habitual
Tipo de Imóvel: Casa ou Apartamento Tipo de Construção: Alvenaria, Concreto Armado ou Misto*
'Cláusula Particular - Ao contrário do disposto nas definições gerais das Condições Gerais do Seguro, para efeito de cobertura, deflne-se por
"Imóvel", aquele construído de alvenaria, concreto armado ou misto(alvenaria e madeira), utilizado pelo segurado como residência fixa, localizada no
território brasileiro.
i 4. OBJETIVO DO SEGURO
• O presente contrato de seguro tem por objetivo garantir ao Segurado, o pagamento de urna indenização por prejuízos, devidamente comprovados,
l em consequência da realização dos riscos cobertos nas Condições Especiais, observados os Limites Máximos de Indenização (LMI) fixados para
: cada cobertura contratada e, ainda, as demais condições contratuais aplicáveis.
5. CARACTERÍSTICAS DO SEGURO
Cobertura Prémio Carência Franquia Limite Máximo de
(cobertura) Indenização
Incêndio, Queda de Raio Dentro do Terreno Segurado e Explosão R$ 92,47 Não há Não há RS 80.000,00
Perda ou Pagamento de Aluguel1 RS 7,49 Não há Não há R$8.000,00
Roubo ou Furto Qualificado de Bens2 R$67,92 Não há Não há R$3.150,003
Danos Elétricos R$191,60 Não há Não há R$3.150,003
Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado e Queda de Granizo R$ 39,52 Não há Não há R$3.150,00 3
1- Esta cobertura poderá ser acionada apenas em decorrência de incêndio, queda de raio dentro do terreno segurado e explosão e a
indenização será compartilhada com Limite Máximo de Indenização da cobertura de Incêndio, Queda de Raio Dentro do Terreno Segurado
e Explosão.
2- O Limite Máximo de Indenização estará limitado à 30% para objetos de uso pessoal e vestuário.
3- Limite Máximo de Indenização válido para cada 12 meses de vigência do seguro.
6. EXCLUSÕES GERAIS
6.1. Riscos Excluídos: a) Má qualidade, vício, desarranjo mecânico, desgaste pelo uso, deterioração, manutenção/reparo/ajustamento
deficiente ou inadequado, erosão, corrosão, ferrugem, oxidação, incrustação, fadiga, fermentação e/ou combustão natural ou espontânea;
b) Atos de autoridade pública {civil ou militar), salvo para evitar propagação de danos cobertos por este seguro; c) Atos de hostilidade ou
de guerra, rebelião, insurreição, revolução, motim, confisco, perturbação de ordem política e social, guerra revolucionária, subversão e
guerrilhas, e atos terroristas, devidamente reconhecidos como atentatórios à ordem pública pela autoridade pública competente; d)
Qualquer arma química, biológica, bioquímica, eletromagnética ou sistema eletrônico; e) Fissão nuclear, radiações ionizantes,
contaminação pela radíoatividade de qualquer combustível nuclear, resíduos nucleares, ou material de armas nucleares; f) Falha ou mau
funcionamento de qualquer equipamento (e seus componentes ou periféricos), programa e/ou sistema eletrônico, de telecomunicações ou
de interpretação de dados, ainda que devidos a vírus de computador, ato, falha, inadequação, incapacidade, inabilidade ou decisão do
segurado ou de terceiro; g) Atos ilícitos dolosos ou por culpa grave equiparável ao dolo praticados pelo segurado, pelo beneficiário ou
pelo representante, de um ou de outro.
6.2. Bens e objetos não garantidos pelo seguro: a) alicerces, fundações e terreno; b) árvores, jardins e quaisquer tipos de plantação ou
vegetação; c) animais de qualquer espécie; d) armas de qualquer natureza ou espécie, bem como seus acessórios e munições; e) bens
que não pertençam ao Segurado, seu cônjuge, respectivos ascendentes e descendentes, bem como quaisquer parentes que com o
Segurado residam ou dele dependam economicamente e que habitam o imóvel segurado (mediante comprovação de residência no imóvel
segurado); f) bens fora de uso e/ou sucatas; g) bens provenientes de contrabando, transporte ou comércio ilegais; h) bens quando
estiverem fora do local de risco; i) comestíveis, bebidas, remédios, perfumes, cosméticos e semelhantes; j) dinheiro em espécie, moedas,
bilhetes de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimentos, cheques, cartões, saques, ordens de pagamento,
vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e quaisquer instrumentos ou contratos, negociáveis ou não,
representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos; k) equipamentos para desempenho de atividade profissional, bem como
mercadorias destinadas à venda; l) equipamentos portáteis e de informática tais como notebooks, laptops e palmtops, bem como seus
acessórios; m) imóvel de veraneio ou de final de semana, chácaras, sítios e fazendas; n) imóvel notificado, condenado ou impedido de ser
ocupado por ato do poder público; o) imóvel que não esteja sendo utilizado para fim exclusivamente, residencial, bem como seu conteúdo
e mercadorias destinadas ã venda, mesmo que no imóvel funcione atividade comercial informal. E permitida, porém, a contratação do
seguro para uma residência instalada no mesmo terreno de um imóvel não residencial, desde que se tratem de construções distintas;
of4

SAC - informações de
Sinistros: 3003-4266 Capitais e Regiões Metropolitanas ou Seguro, Deficiente
0800 200 0666 Demais Localidades Cancelamento e 0800 545 4555 Auditivo; 0800 725 0645
Reclamações;
Segunda à Sábado das 08 às 22 Horas Disponíveis todos os dias * 24h.
Seguradora: Cardif do Brasil Seguros e Garantias S/A GNPJ: 06.279.191/0001-84 Código SfJSÊP: 0293-3
Processo SUSEP: 15414,901351/2016-11 Ramo: 1602
Representante de Seguro: Maflazirte Luiza S/A CNPJ: 47.960,950/0001-21 Remuneração 52,36 % - R$ 194,66
Corretora: Viotto Corretora de Seguros e Previdência LTDA CNPJ: 50.170.061/0001-51 Registro SUS£P: 202069682. Remuneração: 0,03%,
Disposições Gerais: Caso não esteja satisfeito com a resposta fornecida peto SAC, entre em contato com a Ouvidoria: Q800 727 2482 - Dias úteis
das 9h as 18 horas (horário de Brasffia) exceto feriados ou acesse Quvidoria.bnppariba$carcfif.com,bt. "O registro do produío é automático e não
™, *„ „,—™^«« „,., ,^^^. „«,*„ ^ o,,—" -0 segurado poderá consultar â situação cadastral de seu corretor de seguros, no sita
número de processo constante da apóiice/proposta". "Este seguro é por prazo determinado tendo a seguradora a faculdade de não renovar a
apólice na data de vencimento, sem devolução dos prémios pagos nos termos da apólice." "Em atendimento à Lei 12.741/12 informamos que
incidem as alJquotas de 0,65% de PIS/Pasep e de 4% de COFiNS sobre os prémios de segwos/as contribuições a planos de carater
pravtóenciário/Ds pagamentos destinados s planos de capitaifôação, deduzidos do estabelecido em legislação especifica". A FRAUDE CONTRA
SEGUROS É CRIME, DENUNCIE (21) 2253-1177 OU 181 * WWW,FENASÊG.ORG.BR. Atendimento SUSEP: 0800 021 8484 - Dias úteis das 9:30
as 17:00-
3of4

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE COBRANÇA DE PRÉMIO DE SEGURO
Eu, AURENICE NUNES DE FRANCA, inscrito no CPF/MF sob no 689.150.635-20, proponente do(s) seguro(s) relacionado(s) abaixo, autorizo o
pagamento do prémio de seguro seja realizado em conjunto com o pagamento do(s) produto(s)/serviço(s) ora adquirido(s):
• Seguro Casa Protegida descrito na Proposta/Bilhete de Seguro com o(s) número(s): 83566022, no valor de R$ 399.00, corri inicio de
vigência da cobertura do risco em 27/10/2021 e término de vigência da cobertura do risco ern 27/10/2023
Local e Data: FEIRA DE SANTANA / BA, 26/10/2021

Assinatura do Segurado
Declaro ter prévia ciência das informações mínimas obrigatórias disponibilizadas antes da contratação do seguro acompanhadas da íntegra das
Condições Gerais do presente Seguro e tenho conhecimento que também poderei consultá-la a qualquer momento através do site
condicoesgerais.bnpparibascardif.corn.br/rs. Declaro também que foram integralmente cumpridas as regras de conduta que devem ser
praticadas pelos corretores de seguros e demais intermediários no relacionamento corn o cliente, previstas na legislação vigente.
Notas:
1) O segurado poderá desistir do seguro contratado no prazo de /(sete) dias corridos a contar da assinatura da proposta, no caso de
contratação por apólice individual, ou da emissão do bilhete, no caso de contratação por bilhete, ou do efetivo pagamento do prémio,
o que ocorrer por último.
2) No caso de pagamento de prémio fracionado, considera-se o pagamento da primeira parcela com o efetivo pagamento.
Seguradora: Cardif do Brasil Seguros e Garantias S.A. CNPJ: 08.279.191/0001-84 Código SUSEP: 0293-3
Processo SUSEP: 15414.901351/2016-11 Ramo: 1602
Representante de Seguro: Magazine Luiza S/A CNPJ: 47.960.950/0001-21 Remuneração 52.36 % - R$ 194.56
Corretora: Viotto Corretora de Seguros e Previdência LTDA CNPJ: 56.170.061/0001-51 Registro SUSEP: 202069682. Remuneração: 0,03 %.
VIA CLIENTE

p) imóvel tombado pelo património municipal, estadual, federal ou mundial; q) imóveis desabitados, em construção e/ou montagem,
reconstrução, demolição, alteração estrutural ou reforma, bem como seu respectivo conteúdo, quando o imóvel obrigar o Segurado a
desocupar, mesmo que temporariamente, o imóvel e/ou haja comprometimento de segurança, bem como os materiais de construção
.destinados ã essa utilização; r) imóveis desocupados por um período superior a 35 dias; s) coleções em geral, raridades e antiguidades,
objetos de arte, jóias, pérolas, selos, relógios, canetas, lapiseiras, isqueiros, livros, esculturas, cristais objetos raros e preciosos ou de
valor estimativo, pedras e metais preciosos ou semipreciosos; t) quadros, esculturas, tapetes, conjuntos de chá, café ou jantar e faqueiros
no que exceder o limite máximo de R$ 1.000,00 pela somatória destes bens; u) plantas, projetos, croquis, debuxos, desenhos, filmes, fitas,
gravações em geral, manuscritos, modelos, moldes, livros comerciais ou contábeis, certidões, registros e documentos de qualquer
espécie, não respondendo o presente seguro pelo custo de restauração ou recriação de informações perdidas, eletrònicas ou não, ou de
{desenvolvimento de programas ("softwares"); v) instrumentos cirúrgicos, odontológicos e científicos; w) quaisquer áreas coletivas de
condomínios e edifícios; x) residências localizadas em zonas rurais; y) residências coletivas (repúblicas, cortiços, estalagem, hospedaria,
pousada, pensão, albergue, asilo, casa de repouso e similares); z) aparelho móvel de telefonia celular, pager, transmissores portáteis e
similares, bem como seus acessórios e equipamentos de telefonia rural (RuralCel}, composto por antena, central, aparelho telefónico, bem
como seus acessórios e instalações; aã) veículos terrestres de qualquer espécie ou finalidade (inclusive Trailers), aeronaves, embarcações
de qualquer tipo, automóveis, motocicletas, motonetas e similares do Segurado ou de terceiros, bem como componentes, peças,
acessórios e mercadorias no interior de quaisquer veículos, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do loca!
Segurado, salvo quando disposto contrário nas Condições Especiais.
7. EXCLUSÕES ESPECIFICAS
Além dos riscos excluídos mencionados no item "EXCLUSÕES GERAIS", estarão excluídos também os eventos ocorridos em
consequência de:
:7.1. Incêndio, Queda de Raio Dentro do Terreno Segurado e Explosão: a) Sinistro provocado intencionalmente peto próprio segurado ou
[seus familiares, sócios ou pessoas a ele ligadas legal ou economicamente.
7.2. Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado e Queda de Granizo: a) não estão cobertos antenas, muros, cercas, tapumes e portões.
j 7.3. Perda ou Pagamento de Aluguel: a) Sinistro provocado intencionalmente pelo próprio segurado ou seus familiares, sócios ou pessoas
j a ele ligadas legal ou economicamente.
7.4. Danos Elétricos: a) ligações mal feitas, ligações ilegais, ligações que provoquem sobrecarga e de desligamento intencional dei
dispositivos de segurança ou de controle automáticos.
7.5. Roubo ou Furto Qualificado de Bens: a) furto simples, extravio ou simples desaparecimento de equipamento segurado; b) não estão
cobertos telefones celulares, calculadoras, computadores portáteis, tablets e aparelhos de uso profissional.
8. FORMA DE PAGAMENTO
O pagamento do prémio poderá ser realizado de forma única ou mensal, conforme escolha do segurado, e de acordo com uma das opções de
pagamento oferecidas no momento da contratação.
9. SINISTROS
JEm caso de sinistro, o Segurado ou seu representante legal deverá comunicar a ocorrência do sinistro à Seguradora, através do site
'www.luizaseg.acioneseuseguro.com.br ou encaminhar por meio da Caixa Postal no 66009 CEP: 05314-970 - São Paulo/SP, um comunicado corn
data e descrição detalhada da ocorrência do sinistro, inclusive dos prejuízos e dos bens sinistrados, informação sobre o Bilhete de Seguro, o nome
completo do segurado, DDD e telefone para contato; cópia simples do Registro Geral (RG); Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Registro de
Inscrição no CNPJ se for o caso; comprovante de endereço do Segurado; comprovação de propriedade e/ou de posse do imóvel segurado onde
ocorreu o sinistro e, se for o caso, o respectivo contrato de aluguel; orçamento para o reparo ou reposição dos bens danificados no sinistro, notas
fiscais, recibos ou quaisquer outros documentos que comprovem os valores informados como prejuízos; além dos documentos de acordo corn a;
| cobertura acionada:
|9.1. Incêndio, Queda de Raio Dentro do Terreno Segurado e Explosão: a) Registro da ocorrência pela autoridade pública,
J9.2. Perda ou Pagamento de Alugue!: a) Comprovante do último"aiuguel pago ou recebido; b) Documentação do locador - CPF e RG.
I9.3. Roubo ou Furto Qualificado de Bens: a) Registro da ocorrência pela autoridade pública.
J9.4. Danos Elétricos: a) Orçamento detalhando os danos e respectivos valores para reparo e / ou reposição dos bens sinistrados, b) Termo de
íguarda de salvados preenchido e assinado.
9.5. Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado e Queda de Granizo: a) Recortes de jornais noticiando o evento ou a ocorrência do fenómeno.
9.6. No caso de dúvida fundada e justificável, a Seguradora se reserva no direito de solicitar quaisquer outros documentos complementares para a
liquidação do sinistro,
10. PAGAMENTO DÊ INDENIZACÃO
Fica estabelecido o prazo de até 10 (dez) dias corridos para o pagamento de indenização devida pelo presente Contrato de Seguro, contados a partir
da entrega de todos os documentos básicos previstos. Caso haja solicitação de nova documentação e/ou informação complementa r, o prazo para
[pagamento do sinistro será suspenso, voltando a correr a partir do dia útil subsequente àquele em que forem completamente atendidas as
exigências,
11. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
A contratação do Seguro é opcional. O Segurado poderá desistir do seguro no prazo de 7 dias corridos a contar da emissão do bilhete, através da
Central de Atendimento informada neste documento ou representante de seguro.
12. SORTEIO DE CAPITALIZAÇÃO

Haverá sorteio mensal, no ultimo sábado de cada rnês, durante 3 meses, no valor liquido de R$ 5.062,50, realizado pela Loteria Federal. A
participação ocorrerá por meio do seu Número da Sorte expresso no Bilhete de Seguro, desde que o pagamento do prémio esteja em dia. O
regulamento da capitalização pode ser consultado a qualquer tempo através do site regulamentos.bnpparibascardif.corn.br. "É proibida a venda de
título de capitalização a menores de dezesseis anos. - Art. 3°, l do Código Civil". "A aprovação deste título pela SUSEP não implica, por parte da
Autarquia, em incentivo ou recomendação a sua aquisição, representando, exclusivamente, sua adequação às normas ern vigor". "Os valores de
resgate e de sorteio deverão ser resgatados dentro do prazo prescrícional, sob pena de perda desse direito, conforme legislação vigente" Ouvidoria
Icatu Seguros 0800 286 0047.
Empresa: Icatu Capitalização S.A. CNPJ: 74.267.170/0001-73
Processo SUSEP: 15414.900393/2019-87 Modalidade: Incentivo
13. ASSISTÊNCIAS
13.1. Assistência Residencial - Plano 01 para vigências de 12 meses o; Plano 02 para vigências de 24 meses.
J13.2. Assistência Help Desk - Plano 02 para vigências de 12 meses e; Plano 04 para vigências de 24 meses.
13.3. Assistência Suporte Saúde - Plano 01 para vigências de 12 meses e; Plano 02 para vigências de 24 meses.
Informações sobre exclusões, limites de serviços e intervenções do plano contratado, conforme expresso no Bilhete de Seguro, podem ser
consultadas a qualquer ternpo nas Condições da Assistência através do siíe assistencias.bnpparibascardif.corn.br.
j Prestador: CDF - Central de Funcionamento Tecnologia e Participações S.A CNPJ: 08.769.874-0001/10.
Central de Atendimento: 3004 2809 para Capitais e Regiões Metropolitanas ou 0800 721 2809 para Demais Localidades.
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Código de validação do documento: 8058f02c a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
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Assinado eletronicamente por: RICARDO SILVA NASCIMENTO

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Id. 115331232 - Pág. 15

Nota Técnica
Atenção
Os arquivos de áudio ou vídeo não podem ser convertidos para o formato .pdf.
Informações do arquivo
Tipo de documento: Documentos
Descrição do documento: WhatsApp Audio 2021-11-29 at 10.16.41.mp3.p7s
Identificador do arquivo: 115331233
Data da assinatura: 29/11/2021
Id. 115331233 - Pág. 16

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Assinado eletronicamente por: MARCOS ANDRE PERES DE OLIVEIRA Id. 115645081 - Pág. 20
Código de validação do documento: 8088d3fa a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL -BA
MAGAZINE LUIZA S/A, pessoa já devidamente qualificada nos autos acima referidos, vem por
intermédio desta requerer a juntada da procuração e substabelecimento em anexo, para os
devidos efeitos legais.
Por oportuno, requer a Vossa Excelência que todas as publicações e intimações sejam
realizadas EXCLUSIVAMENTE em nome da Bel. Marcos André Peres de Oliveira, OAB/SE 3.246,
como também para esta Acionada, sob pena de nulidade.
E. Deferimento.
Marcos André Peres de Oliveira

OAB/SE n. 3.246
Sergipe: Av. Poeta Mário Jorge Vieira, 658, Coroa do Meio, Aracaju – CEP 49.035-660 – Fone: (79) 3024-3040
Bahia: Alameda Salvador, 1.057, Salvador Shopping Business, Torre América, Sala 106, Caminho das Árvores, Salvador – CEP 41.820-790 – Fone: (71) 3500-2885
www.vnsp.com.br
Assinado eletronicamente por: MARCOS ANDRE PERES DE OLIVEIRA;
Código de validação do documento: 69c74d36 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA. Pág. 1 de 1
Código de validação do documento: 8088d404 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
1ª Vara do Sistema dos Juizados - FEIRA DE SANTANA
RUA Aloísio Resende, 388
Queimadinha
CEP: 44.050-054 / FEIRA DE SANTANA - BA
EMAIL: fsantana-1vsj@tjba.jus.br | 75 3602-5987
PROCESSO ELETRÔNICO: 0027454-59.2021.8.05.0080

PARTE(S) AUTORA(S): AURENICE NUNES DE FRANCA
PARTE(S) RÉ(S): MAGAZINE LUIZA S A
A CONSULTA AO ENDEREÇO ELETRÔNICO DA SALA DE AUDIÊNCIA ESTÁ DISPONÍVEL EM projudi.tjba.jus.br, CONSTITUINDO OBRIGAÇÃO DAS PARTES,
DIRETAMENTE OU POR SEUS ADVOGADOS, TOMAR CONHECIMENTO ANTECIPADAMENTE.
INTIMAÇÃO PARA AUDIÊNCIA JUDICIAL TELEPRESENCIAL
Pela presente ordem, adverte-se a parte intimanda, acima nomeada, de que deve comparecer à Audiência Judicial a ser realizada no dia 05 de Maio de 2022, às 09:00
horas, que ocorrerá em FORMATO TELEPRESENCIAL através de sala virtual no aplicativo Lifesize, cujo endereço eletrônico deve ser consultado em
projudi.tjba.jus.br (Endereço de Sala de Audiência). Não havendo acordo, proceder-se-á imediatamente à audiência de instrução e julgamento, desde que possível. A
parte RÉ deverá apresentar toda a defesa que tiver, por escrito ou verbalmente. As PARTES a) deverão comparecer à audiência, nos termos do art. 23 da Lei 9.099/1995 e,
se a causa for de valor superior a vinte salários mínimos, deverão estar assistidas por advogado; b) produzir toda prova que tiverem, inclusive a oitiva de testemunhas, que
deverão comparecer independentemente de intimação (Art. 34, Lei 9.099/95). ADVERTÊNCIAS: A parte RÉ fica advertida de que DEVERÁ COMPARECER À AUDIÊNCIA,
pois a sua ausência, por força da REVELIA, importará em presumir verdadeiro(s) o(s) fato(s) alegado(s) na postulação (Art. 20, Lei 9099/95). A parte AUTORA fica advertida
de que a sua ausência injustificada implicará na EXTINÇÃO do processo e condenação ao pagamento das custas processuais. Havendo documentos a serem juntados
no processo, as PARTES deverão fazer a digitalização e juntada no respectivo processo eletrônico até a data da audiência, antes da realização do ato. Caso verse o
julgamento sobre relação de consumo, poderá ocorrer a inversão do ônus da prova (art. 6º inc VIII Lei 8078/90). Tratando-se de audiência em formato telepresencial, as
partes, advogados e testemunhas se responsabilizarão pelos meios tecnológicos necessários para acesso, devendo comunicar previamente a impossibilidade de
participação do ato processual, até 5 (cinco) dias antes da data agendada. Ressalte-se que o acesso à íntegra do presente processo faz-se através do endereço
eletrônico https://projudi.tjba.jus.br, a qualquer horário, mediante digitação do código individual de acesso 1583fe60 no campo "Teor do Processo". Canais de
atendimento da Defensoria Pública do Estado da Bahia: Serviço pelo Tel. 129 e pelo 0800 071 3121 (Atendimento das 08h às 17h - Capital e Interior); Serviço pelo
Tel. 71 99913-9108 e pelo e-mail plantao@defensoria.ba.def.br (Atendimento aos finais de semana). Endereço de todos os manuais:
http://www5.tjba.jus.br/juizadosespeciais/index.php/sistemas/manuais.
FEIRA DE SANTANA, 23 de Fevereiro de 2022.
Marta Mayre Fernandes de Freitas Torres

Secretário(a)
Documento assinado eletronicamente
Assinado eletronicamente por: ESDRAS SANTANA SOARES Id. 118413864 - Pág. 28

Código de validação do documento: 822f4f90 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
Assinado eletronicamente por: ECT Id. 119144358 - Pág. 29
Código de validação do documento: 829ec67c a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
_____________________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO (ª) SENHOR (ª) DOUTOR (ª) JUIZ (ª) DE DIREITO DE UMA
DAS VARAS DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA COMARCA DE
FEIRA DE SANTANA – BAHIA.
PROCESSO Nº 0027454-59.2021.8.05.0080
MAGAZINE LUIZA S/A, já devidamente qualificada nos

Autos da Ação supra, vem à presença de Vossa Excelência, através de sua
procuradora, requerer a JUNTADA DE SUBSTABELECIMENTO e CARTA DE
PREPOSIÇÃO constituindo-se assim as Dra. ELIANA OLIVEIRA SOARES
OAB/BA 53010 CPF: 698.399.725-53, ADRIELLE NECOLLE DE OLIVEIRA
PEREIRA OAB/BA - 65.692 e CPF: 050.786.725-40, MAÍLLI COSTA BORGES
OAB/BA – 66.616 e CPF: 062.418.425-01 - ARIANE CARLA BARBOSA
MORAIS - OAB/BA – 69.251 e CPF: 058.002.605-16, - ISABELA BEZERRA
GÓES - OAB/BA 65.514 e CPF 050.703.745-67, como suas representantes, na
qualidade de Advogadas, bem como prepostas, e as Sras. GILLIAN QUINTINO
DE ANDRADE CPF:055.795.085-65, BRENDA SOARES PEREIRA –
CPF:414.009.248-39, ESTEFÂNIA RIBEIRO ZUNHEGA, CPF:018.096.062-84,
como suas representantes, na qualidade de prepostas, nos autos supra.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Feira de Santana, 30 de Abril 2022.
ELIANA OLIVEIRA SOARES
OAB/BA nº 53.010
(Documento assinado digitalmente)
1
Rua do Equador, nº 129 - Centro
Feira de Santana – Bahia –sala 03 - CEP 44.001-300
Tel. (75) 988559069 – (73) -991005513| E-mail: soaresadvocacia.fsa@gmail.com
Assinado eletronicamente por: ELIANA OLIVEIRA SOARES Id. 121422075 - Pág. 30

Código de validação do documento: 83fa53ce a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
SUBSTABELECIMENTO
Eu, Marcos André Peres de Oliveira, brasileiro, casado, inscrito na OAB/SE sob o nº
3.246, com escritório na Alameda Salvador, nº 1057, Salvador Shopping Business,
Torre América, sala 2114, Caminho das Árvores, Salvador - BA, substabeleço os
poderes a mim conferidos, COM RESERVAS de iguais, à, ELIANA OLIVEIRA
SOARES OAB/BA: 53.010, ISABELA BEZERRA GÓES - OAB/BA 65.514, MAÍLLI
COSTA BORGES OAB/BA – 66.616, ARIANE CARLA BARBOSA MORAIS -
OAB/BA – 69.251, VANESSA RIBEIRO DE JESUS - OAB/BA – 65511, os poderes
que me foram concedidos pela MAGAZINE LUIZA S/A., pessoa jurídica de direito
privado, constituída sob a forma de sociedade por cotas de responsabilidade limitada
estabelecida, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 47.960.950/0001-21, com sede na cidade
de Franca, Estado de São Paulo, na Rua Voluntários da Franca, nº 1465, Bairro do
Centro para atuar exclusivamente no processo SUPRA.
Salvador, 01/01/2022.

Código de validação do documento: 83fa53d8 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
INSTRUMENTO PARTICULAR DE NOMEAÇÃO DE PREPOSTO
Pela presente, a MAGAZINE LUIZA S/A, pessoa jurídica de direito privado,

inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 47.960.950/0001-21, com sede na cidade de Franca, Estado de São
Paulo, na Rua Voluntários da Franca, nº 1465, Bairro do Centro, por seu representante legal que ao
final assina, nomeia as ELIANA OLIVEIRA SOARES – CPF:698.399.725-53 /GILLIAN QUINTINO
DE ANDRADE CPF: 055.795.085-65 /BRENDA SOARES PEREIRA – CPF:414.009.248-39,
ESTEFÂNIA RIBEIRO ZUNHEGA, CPF: 018.096.062-84 - MAÍLLI COSTA BORGES-CPF:
062.418.425-01, - VANESSA RIBEIRO DE JESUS – CPF Nº 068.407.075-80 - ISABELA
BEZERRA GÓES - CPF 050.703.745-67, - ARIANE CARLA BARBOSA MORAIS - CPF:
058.002.605-16, para atuarem como PREPOSTO(A) podendo prestar depoimento, arrolar
testemunhas, acordar e apresentar defesa.
São Paulo - SP, 20 de Janeiro de 2022.

Código de validação do documento: 83fa53e2 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO
DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE FEIRA DE
SANTANA - BA.
Processo n. 0027454-59.2021.8.05.0080
MAGAZINE LUIZA S/A , já devidamente qualificado nos autos

do processo em epígrafe, movido por AURENICE NUNES DE FRANCA vem à
presença de Vossa Excelência, por seu representante constituído, apresentar
CONTESTAÇÃO expondo e requerendo o que abaixo segue:
DA PRELIMINAR:
DA IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA
A requerente ajuizou a presente ação determinando o valor da causa no exagerado
patamar de R$ 10.000,00 por conta da suposta falha na entrega de uma
LAVADORA DE ROUPAS MIDEA PRATA 11KG GRAFITE 110V que custou R$
2.275,95, ressaltando que tal produto sequer é considerado um bem essencial.
A discrepância de valores apenas pode ser entendida como uma estratégia

processual da requerente, para inviabilizar economicamente eventual recurso à
instancia superior, pois os valores que seriam recolhidos à título de custas
superaria com sobras o valor do produto adquirido.
PÁGINA 1 DE 10
Código de validação do documento: 84180ed2 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
E tal fato não pode passar desapercebido por este D. Juízo, pois os valores das
causas exorbitantes terminam por dificultar o amplo acesso ao judiciário,
impossibilitando o acesso ao duplo grau de jurisdição e a fortalecer a famosa
indústria da indenização, trazendo a reboque o enriquecimento ilícito de uma
parte em detrimento da outra.
Não por menos, e sem afastar o contido no artigo 293 do CPC, o próprio § 3º do
artigo permite que o Magistrado corrija de ofício o valor da causa quando verificar o
descompasso entre o conteúdo patrimonial ou o proveito econômico perseguido.
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da

reconvenção e será:
§ 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da

causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo
patrimonial em discussão ou ao proveito econômico
perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao
recolhimento das custas correspondentes.
Neste sentido cabe trazer o aresto do TJMG:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA

CAUSA - AÇÃO COLETIVA - AUSÊNCIA DE CONTEÚDO
ECONÔMICO IMEDIATO - QUANTIFICAÇÃO POR
ESTIMATIVA - VALOR EXORBITANTE - REDUÇÃO -
POSSIBILIDADE. - Não havendo conteúdo econômico
imediato, o valor da causa deve ser quantificado por
estimativa, se pautando pelo princípio da razoabilidade -
Constatada a exorbitância no valor atribuído à causa, a
redução é medida que se impõe.
PÁGINA 2 DE 10
(TJ-MG - AI: 10024111631818001 MG, Relator: Evandro Lopes
da Costa Teixeira, Data de Julgamento: 07/11/2019, Data de
Publicação: 20/11/2019) (grifei)
Ora, diante das circunstâncias do processo e principalmente dos supostos danos

morais que eventualmente a parte possa ter sofrido, é imperioso que seja feita a
correta adequação do valor da causa para patamar condizente com a baixa
complexidade do processo, observando as balizas incertas no § 3º do artigo 292 do
CPC em relação ao conteúdo patrimonial ou ao proveito econômico.
DA VERDADE DOS FATOS
Inicialmente, é de bom alvitre informar que a requerente adquiriu na loja física,

em 26/10/2021, uma LAVADORA DE ROUPAS MIDEA PRATA 11KG GRAFITE
110V. Ocorre que, a requerente relata que recebeu o produto de forma divergente,
sendo assim, acionou a filial buscando atendimento, porém nada foi solucionado até
a presente data.
É evidente que não houve nenhum erro na entrega do produto adquirido, tendo
sido entregue o mesmo produto ora adquirido, não havendo nenhum equívoco
ocorrido em relação à entrega do item. Vejamos:
Nota fiscal do produto adquirido com a especificação do produto, qual seja,

LAVADORA DE ROUPAS MIDEA PRATA 11KG GRAFITE 110V:
PÁGINA 3 DE 10
Tela da compra do produto com a especificação do produto - LAVADORA
DE ROUPAS MIDEA PRATA 11KG GRAFITE 110V:
Neste sentido, com o intuito de acelerar a resolução do imbróglio, a filial sugeriu

a troca do produto, porém haviam valores a serem pagos a título de diferença
entre o produto adquirido e o substituto, contudo, a requerente recusou-se a
PÁGINA 4 DE 10
pagar. Ressalte-se que foi ofertado a opção de outras lavadoras, com outras
marcas, utilizando os valores dos seguros adquiridos no momento da compra
como crédito para a aquisição do novo produto, contudo, a requerente não
aceitou nenhuma das sugestões desta requerida.
Neste sentido, nota-se que não há o que se falar em responsabilidade no que se

refere a esta acionada, vez que cumpriu com todas as suas obrigações perante
a requerente, entregando o produto adquirido, dentro do prazo previsto, bem
como agiu com intenção de evitar danos ainda mais desgastantes em desfavor
da consumidora.
Assim, resta evidenciada a improcedência da narrativa e pleito autoral, sendo certa

a inocorrência de qualquer dano extrapatrimonial.
DA RELAÇÃO CONTRATUAL – IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO DE

RESPONSABILIZAÇÃO POR DANOS MORAIS:
Todo o cerne da questão é originário da relação contratual de compra e venda de

bem móvel havido entre as partes, iniciando-se o ajuste dos termos e condições
necessárias para que o contrato de compra e venda fosse devidamente efetivado.
Neste norte, é indelével que a compra e venda é relação de natureza contratual, e,

em caso de seu descumprimento do avençado, pode-se falar apenas em danos
emergentes ou lucros cessantes, jamais em indenização por danos morais.
É a ótica do Artigo 403 do CC:
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do

devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos
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efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e
imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
Como se vê, o texto em vigor é claro em limitar a indenização por inadimplemento

de contrato às perdas e danos, não cabendo ao jurisdicionado dar maior amplitude
ao preceito legal.
Desta forma, qualquer pedido de indenização a título de dano moral com base em
inadimplemento de contrato vulneraria diametralmente tal preceito da lei federal,
exsurgindo cristalinamente a impossibilidade jurídica do pedido e consequente
carência da ação, a autorizar a extinção do processo sem julgamento do meritum
causae (CPC, 267, VI), o que desde já fica requerido.
Neste norte segue a jurisprudência Pátria:
APELAÇÃO - INDENIZAÇÃO - COMPRA E VENDA -

DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL - AUSÊNCIA DE
ENTREGA DO PRODUTO - MERO ABORRECIMENTO -
ÔNUS DA PROVA. Tratando-se de relação de consumo,
configura-se ampla e solidária responsabilidade dos
fornecedores pelos danos causados aos consumidores, nos
termos do art. 18 do Código de Defesa do Consumidor. Meros
aborrecimentos decorrentes do descumprimento contratual
não ensejam a reparação por danos morais. A frustração, a
decepção e o desconforto decorrentes da não entrega do
produto a tempo e modo, em regra, não atingem a moral, a
afetividade ou a intimidade da pessoa de forma a lhe causar
vexames ou dores, por existirem meios legais para que seja
exigida observância das regras ajustadas, ou a rescisão do
contrato.
PÁGINA 6 DE 10
(TJ-MG - AC: 10000205504384001 MG, Relator: Evangelina
Castilho Duarte, Data de Julgamento: 10/12/2020, Câmaras
Cíveis / 14ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 10/12/2020)
Resta provado que não há de se falar em dano moral pelo simples fato de que a
possível conduta da Requerida não pode ser passível de gerar responsabilidade civil
indenizável, e mesmo que assim não se considere é latente que não houve qualquer
tipo de prejuízo grave à pessoa da requerente que pudesse gerar esta obrigação.
DA INEXISTÊNCIA DE DANO MORAL:
O dano moral deve ser certo, sendo plausível, esta é a regra essencial da
reparação.
Para que subsista o dano moral, é necessário que a esfera pessoal da

requerente tenha sido afetada por ato ilícito emanado pelo Requerido, não
importando a gradação de culpa - critério necessário apenas para que se averigue o
quantum indenizatório.
Não é o que se vê nos autos.
Inicialmente, funda-se o pedido da Requerente na prerrogativa que a falha na

entrega do produto afetou seu cotidiano, pois a espera e as tratativas foram por
demais desgastantes, o que pode ter lhe causado aborrecimentos.
Deve ser estabelecido o nexo de causalidade entre a ação e o resultado danoso,

sendo esse comportamento imputável à consciência do agente, por dolo ou por
culpa, contrariando, seja um ordenamento jurídico, ou seja, uma obrigação em
concreto, tendo por efeito o dano. In casu, não se pode falar em resultado danoso,
pois o mesmo não foi devidamente demonstrado e a situação fática não decorre
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logicamente do fato ocorrido.
Eis o entendimento Jurisprudencial:
COMPRA E VENDA – BEM MÓVEL – AÇÃO DE

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – ATRASO NA
ENTREGA DO PRODUTO – SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA – DANOS MORAIS – AUSÊNCIA DE
PROVAS –– IMPROCEDÊNCIA – MERO ABORRECIMENTO –
RECURSO NÃO PROVIDO. Inexistindo nos autos qualquer
prova que indique tenha a autora, em razão dos fatos
narrados, sofrido qualquer abalo emocional, impõe-se o
indeferimento do pedido de compensação por danos morais.
(TJ-SP - AC: 10008940720198260482 SP 1000894-

07.2019.8.26.0482, Relator: Paulo Ayrosa, Data de Julgamento:
11/09/2020, 31ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
11/09/2020)
Resta provado, portanto, que não há de se falar em dano moral pelo simples fato de
que a possível conduta da Requerida não pode ser passível de gerar
responsabilidade civil indenizável, e mesmo que assim não se considere, é latente
que não houve qualquer tipo de prejuízo à pessoa da requerente que pudesse gerar
esta obrigação.
Mesmo assim, em sua visão tortuosa, esta foi à fase da relação negocial que não
foi devidamente cumprida pela Requerida.
DO DANO MORAL - PRAETIUM DOLORIS
É sabido que o dever de indenizar possui dúplice reflexo, recompondo o patrimônio
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pessoal do ofendido pela diminuição do patrimônio do ofensor, sendo certo que,
sob este último vértice, a doutrina e a própria jurisprudência são unânimes em
afirmar que o caráter punitivo da condenação não pode implicar em enriquecimento
ilícito.
É deveras salutar afirmar que cabe ao Magistrado traçar um limite equânime entre
ambos os polos, pois não reside nos autos qualquer prova de que os fatos
alegados na exordial tenham trazido qualquer prejuízo para a Requerente.
DO ÔNUS DA PROVA – IMPOSSIBILIDADE DE INVERSÃO DO ÔNUS:
Ilustre Julgador, cabe desde já informar, que no caso dos autos, data vênia, não
deverá esse juízo determinar a inversão do ônus probante.
É pacífico na doutrina e jurisprudência que a inversão estabelecida no art. 6.º, VIII

do CDC não é automática e tampouco obrigatória, dependendo sempre de decisão
expressa do Juíz, que após analisar o caso concreto, constate a presença dos
requisitos legais para que seja deferida a inversão.
Ou seja, não basta que a questão dos autos seja de consumo para que seja
invertido o ônus da prova previsto no Código de Processo Civil, é necessário,
conforme dito anteriormente, o preenchimento dos requisitos legais para que seja
deferida a inversão.
No caso dos autos, os requisitos previstos no art.6, VIII, do CDC, não estão
preenchidos e como via de consequência não deverá esse juízo determinar a
inversão do ônus da prova.
Destarte, não bastam meras articulações sem respaldo comprobatório robusto.

Necessário se faz provar os fatos alegados, o que, “concesa venia”, não ocorreram
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no caso em tela, como adiante se corroborará.
O Art. 373, I do NCPC impõe a prova a quem alega e, em momento algum,

comprova o requerente suas assertivas.
Ilustre Julgador, é da parte requerente o dever de comprovar o alegado e, pelos

documentos acostados à inicial, constata-se que deste ônus não se desincumbiu,
havendo apenas alegações, pelo que merecem serem indeferidos os pleitos
formulados na ação.
DO PEDIDO:
Assim, face todo o exposto, requer ainda o recebimento da presente contestação

para juntá-la aos autos em seus regulares efeitos, reconhecendo a preliminar
suscitada, a impossibilidade jurídica do pedido, conforme acima referido, e caso
superada esta barreira, que seja julgando improcedente o pedido, conforme acima
exposto.
Nestes Termos, Pede Deferimento

Sergipe, 4 de Maio de 2022

OAB/BA46.140 e OAB/SE 3.246
PÁGINA 10 DE 10
 0  B Olá Brenda 
Detalhes dos

 Pedidos
Confira as informações do
Pedido

 Informações de Entrega Histórico Mobile Tracking Canhoto Digital
Dados do Recebedor
Número do Pedido
721845878
Carga / Tipo / Romaneio

-/-/-
Nome do Recebedor
AURENICE NUNES DE FRANCA
Status do Pedido
Entrega Realizada Normalmente
Data de Envio
28/10/2021 15:32:47
Assinatura
Código de validação do documento: 84180edc a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
RECEBEMOS DE MAGAZINE LUIZA S/A OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA ABAIXO NF-e
N° 76500
DATA DE RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR
SÉRIE 1
MAGAZINE LUIZA S/A DANFE

DOCUMENTO AUXILIAR
DA NOTA FISCAL
SENHOR DOS PASSOS, 1332 ELETRÔNICA
0 - ENTRADA
CENTRO 1 CHAVE DE ACESSO
1 - SAÍDA
2921 1047 9609 5007 3005 5500 1000 0765 0010 6049 8160
FEIRA DE SANTANA - BA - CEP: 44002200 N° 76500 Consulta de autenticidade no portal nacional da NF-e www.nfe.
SÉRIE 1 fazenda.gov.br/portal ou no site da Sefaz Autorizadora
FOLHA 1/ 1
NATUREZA DA OPERAÇÃO PROTOCOLO DE AUTORIZAÇÃO DE USO

VENDA MERCADORIA ADQUIR/RECEB TERCEIROS TP:51 129210622043886 26/10/2021 11:21:16
INSCRIÇÃO ESTADUAL INSC.ESTADUAL DO SUBST. TRIBUTÁRIO CNPJ
101480240 47.960.950/0730-05
DESTINATÁRIO / REMETENTE
NOME/RAZÃO SOCIAL CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO
AURENICE NUNES DE FRANCA 689.150.635-20 26/10/2021
ENDEREÇO BAIRRO / DISTRITO CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA
ODILON FIGUEIREDO MASCARENHAS 86 PAMPALONA 44031-600 26/10/2021
MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DE SAÍDA/ENTRADA
FEIRA DE SANTANA (75) 8809-1120 BA 11:21:15 -03:00
FATURA / DUPLICATAS
FATURA
Núm. Duplicata/Parcela Vencimento Valor Núm. Duplicata/Parcela Vencimento Valor Núm. Duplicata/Parcela Vencimento Valor
CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO DO ICMS ST VALOR DO ICMS ST VALOR APROXIMADO DOS TRIBUTOS VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
2.275,95 409,67 0,00 0,00 0,00 2.245,95
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO DESCONTO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
30,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.275,95
TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS DADOS DO PRODUTO
RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA CÓDIGO ANTT PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ / CPF
0 - Remetente
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NUMERAÇÃO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

1 VOLUMES 76,000 76,000
DADOS DO PRODUTO / SERVIÇO
COD.PROD. DESCRIÇÃO DO PRODUTO / SERVIÇO NCM/SH CST CFOP UNID QTDE VL. UNITÁRIO VL. TOTAL VL. BC.ICMS VL. ICMS V. IPI ALÍQ. ALÍQ.
DESCONTO ICMS IPI
6598297 LAVADORA DE ROUPAS MIDEA PRATA 84502090 200 5102 PC 1,0000 2.245,9500 2.245,95 0,00 2.275,95 409,67 18,00
11KG GRAFITE 110V
CÁLCULO DO ISSQN
INSCRIÇÃO MUNICIPAL VALOR TOTAL DOS SERVIÇOS BASE DE CÁLCULO DO ISSQN VALOR DO ISSQN
0,00 0,00 0,00
DADOS ADICIONAIS
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES RESERVADO AO FISCO
Valores totais do ICMS Interestadual: DIFAL da UF destino R$0,00 + FCP R$0,00; DIFAL da UF
origem R$0,00.
Inf. adic. Fisco: #
Inf. Contribuinte: Val Aprox Tributos R$630,89(27,72%) Fonte:IBPT FEDERAIS 18,92%,ESTADUAIS
8,80%,MUNICIPAIS 0%PRE-VENDA: 0000000000/NUM. PEDIDO:721845878 / CODCLI:61660547 /
CODVENDR:122 / OBS.PED:MD-5:2384926c2e62a14b5688e62d4b7e283d\ px ao antigo cras ligar antes
da entrega 75 98866-8209 falar com dona nice / CELULAR:74-36126347 / MODAL: PRO
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1
M.M. JUÍZO DA 1ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

CIVEIS DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA – BAHIA.
Processo Nº 0027454-59.2021.8.05.0080
AURENICE NUNES DE FRANÇA, já qualificada nos autos da

Queixa de número em epígrafe que move em desfavor da empresa
MAGAZINE LUIZA, igualmente qualificada, vem, respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, por meio de sua advogada devidamente
constituída mediante instrumento de mandato anexo (Doc. 01), informar
e requerer o que segue.
Preliminarmente, requer a habilitação de sua patrona, para atuar
no processo em epígrafe. Em tempo, pugna que as notificações /
intimações relativas à presente actio sejam publicadas no diário oficial do
E. TJ/BA em nome da advogada MARIA SANTANA DE ARAUJO,
OAB/BA 66.781(Doc. 02), SOB PENA DE NULIDADE.
Requer, ainda, a emenda da inicial para deslindar os fatos ali

descritos, para tanto e bom andamento da causa, será transcrito, ipsis
litteris, o texto da Petição Inicial e no que couber da emenda estará em
destaque com a respectiva informação de que se trata da emenda
(páginas 6-12).
Preliminarmente, informa que visando facilitar o andamento do

processo, será reproduzido integralmente o texto da Petição Inicial
apresentada, mantida entre aspas e, quando da necessidade de emenda,
estas estarão em destaque, em negrito e cor de fundo.
Assinado eletronicamente por: MARIA SANTANA DE ARAUJO Id. 121622015 - Pág. 48

Código de validação do documento: 8418d5f6 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
2
DOS FATOS
“No dia 26/10/2021, a requerente, efetuou uma compra junto a

MAGAZINE LUIZA, de uma MÁQUINA LAVA E SECA STORM WASH
INVERTER, no valor de R$ 2.245,95 (dois mil duzentos e quarenta e cinco
reais e noventa e cinco centavos), pagando ainda o valor de R$
399,00(trezentos e noventa e nove reais), referente a garantia estendida,
conforme cupom fiscal.”
“Acontece Excelência, que na data da entrega, esta, realizada pela

empresa ré, a requerente percebeu que havia sido entregue uma lavadora
comum, contudo, a requerente adquiriu uma MÁQUINA LAVA E SECA
STORM WASH INVERTER, conforme fotos e áudio de conversas com o
vendedor da loja ora aparte aparte ré.”
“Destaca que, foi solicitado junto a ré a substituição desta, pelo

produto idêntico ao adquirido, porém, a acionante compareceu diversas
vezes na lo9ja a qual realizou a compra, lhe sendo solicitada o retorno
dias após, para tentar r4esolver a presente demanda.”
“Ocorre que até a presente data, o erro cometido pela ré, não foi
solucionado, deixando a requerente em uma situação de desvantagem,
uma vez que a acionante requer a substituição do produto ora adquirido,
desse modo, a mesma ficou no prejuízo, uma vez que não obteve o
ressarcimento do valor pago pelo produto nem tampouco a entrega efetiva
do produto requisitado.”
Cabe salientar, que até a presente data a Requerente encontra-se

nesse estado de impotência, pois não pode desfrutar do bem que comprou
com tanto sacrifício.
DO DIREITO – APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR:

3
“ O Código de Defesa do Consumidor define, de maneira bem nítida,

que o consumidor de produtos e serviços deve ser agasalhado pelas suas
regras e entendimentos, senão vejamos:”
”Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou

privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados,
que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços”.
“Com esse postulado, o Código de Defesa do Consumidor consegue

abarcar que deve responder por todos os fornecedores, sejam eles
pessoas físicas, ou jurídicas, ficando evidente que quaisquer espécies de
danos porventura causados aos seus tomadores.”
“Com isso excelência, fica espontâneo o vislumbre da

responsabilização da empresa requerida sob a égide da Lei nº 8.078, visto
que se trata de um fornecedor de produtos que, independentemente de
culpa, causou danos efetivos a um de seus consumidores.”
DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
“Percebe-se, outrossim, que o requerente deve ser beneficiado pela

inversão do ônus da prova, pelo que reza o inciso VIII do artigo 6º do
Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que a narrativa dos
fatos encontra respaldo nos documentos anexos, que demonstram a
verossimilhança do pedido, conforme disposição legal:”
“Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
(...)
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a

inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a
critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;”

4
“O requerimento ainda encontra respaldo em diversos estatutos de

nosso ordenamento jurídico, a exemplo do Código Civil, que evidenciam
a pertinência do pedido de reparação de danos.”
“Além disso, segundo o Princípio da Isonomia, todos devem ser

tratados de forma igual perante a lei, mas sempre na medida de sua
desigualdade. Ou seja, no caso ora debatido, a requerente realmente deve
receber a supracitada inversão, visto que se encontra em estado de
hipossuficiência, uma vez que disputa a lide com uma empresa de grande
porte, que possui maior facilidade em produzir as provas necessárias
para a cognição do Excelentíssimo magistrado.”
DA RESPONSABILIDADE DA PARTE REQUERIDA
“A responsabilidade pelos vícios de qualidade apresentados por

produtos de consumo duráveis é suportada solidariamente pelo
comerciante nos exatos termos do artigo 18 do Código de Defesa do
Consumidor.”
“Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não

duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou
quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que
se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente,
da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as
variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a
substituição das partes viciadas.”
“Ora Excelência, assim como preconiza o Art. 18 CDC, se ao

adquirir um produto, se o consumidor verificar que ele apresenta defeito,
o Código de Defesa do Consumidor assegura, que:
“§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias,

pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em

perfeitas condições de uso;

5
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente

atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço.”
“Portanto, findo o trintídio a que alude o parágrafo primeiro do

artigo 18, sem que o fornecedor efetue o reparo (é direito do revendedor
tentar eliminar o vício nesse prazo), cabe ao consumidor a escolha de
qualquer das tentativas acima mencionadas.”
DO DANO MORAL E MATERIAL
“Se ver claramente que as Empresas Requeridas, não se

prontificaram em resolver o problema de forma definitiva, seja pelo
conserto do produto em tempo hábil ou mesmo a restituição da quantia
paga, trazendo assim toda sorte de transtornos a Requerente, que se
sentiu lesada e humilhada.”
“Dessa forma, as esferas patrimonial e emocional foram

plenamente atingidas, sendo que os efeitos do ato ilícito praticado pelas
requeridas alcançaram a vida íntima da requerente, que viu quebrada a
sua paz.”
É notória a responsabilidade objetiva da requerida, a qual independe do

seu grau de culpabilidade, uma vez que incorreu em uma lamentável
falha, gerando o dever de indenizar, pois houve defeito relativo à
prestação de serviços. O Código de Defesa do Consumidor consagra a
matéria em seu artigo 14, dispondo que:
“’Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente

da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como
por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos.’”
“Sabe-se que, em relação ao dano moral puro, resta igualmente

comprovado que as requeridas, com sua conduta negligente, violaram

6
diretamente direito da Requerente, qual seja, de ter sua paz interior e

exterior inabalado por situações com ao qual não concorreu. Trata-se do
direito da inviolabilidade à intimidade e à vida privada.”
Sobre o tema, válido trazer à baila o seguinte julgado:
“CIVIL – CDC – DANOS MORAIS COMPROVADOS –

RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA PRESTADORA
DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES –
INDENIZAÇÃO DEVIDA – VALOR FIXADO DENTRO
DOS PARÂMETROS DETERMINADOS PELA
DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA, A SABER:
COMPENSAÇÃO E PREVENÇÃO. I Restando patentes
os danos morais sofridos e o nexo causal entre a lesão
e a conduta negligente da instituição prestadora de
serviços, esta tem responsabilidade civil objetiva na
reparação dos mesmos, conforme determina a lei nº
8.078/90 (CDC). II – correta é a fixação de
indenização por danos morais que leva em conta os
parâmetros assentados pela doutrina e pela
jurisprudência, mormente os que dizem respeito à
compensação pela dor sofrida e à prevenção, este com
caráter educativo a fim de evitar a repetição do evento
danoso; III – Recurso conhecido e improvido.
Sentença mantida” (Ac 1ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do DF, na Ap.
Civ. 20020110581572, j. 12.08.03).
DA EMENDA À INICIAL QUANTO AO DANO MATERIAL E MORAL
Se faz necessário emendar a Petição Inicial no tocante ao dano

material e moral, para informar que a Requerente é aposentada por
invalidez, do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, conforme
comprovação anexa (Doc. 03), recebendo um valor mensal de R$ 856,00
(oitocentos cinquenta e seis reais).
É em razão da lesão cerebral é que a mesma conjugou esforços para

aquisição de uma máquina de lavar e secar que mitigasse o esforço de
movimentos repetidos de colocar e retirar roupas do aparelho.
Ora, O Código de Defesa do Consumidor se preocupou em garantir

ao consumidor uma solução rápida no caso de defeito em produto, tendo

7
em vista que muitos destes são essenciais, inclusive para a qualidade de

vida do consumidor. Como é o caso desse produto de lavar e secar para
o funcionamento do lar de uma consumidora deficiente.
Uma máquina de lavar por si só poderia ser considerada, mas uma

máquina de lavar e secar para uma consumidora deficiente é
indubitavelmente um produto essencial, uma vez que a consumidora tem
uma limitação, pelo menos não com a mesma facilidade.
Pois bem, a legislação estabelece que o fornecedor tem, em regra, o

prazo máximo de 30 (trinta) dias para sanar o vício.
E caso não seja resolvido o problema no prazo, o consumidor pode

escolher entre: i) substituir o produto por outro da mesma espécie, em
perfeitas condições de uso; ou ii) pedir a restituição imediata da quantia
paga; ou iii) solicitar um abatimento proporcional no preço.
No entanto, considerando-se a previsão do art. 18, §4º do CDC,

quando se tratar de produto essencial ou quando a substituição das
partes viciadas puder comprometer a qualidade do produto ou diminuir
o seu valor, é permitido solicitar imediatamente a resolução sem
precisar aguardar o prazo de 30 dias.
Ora, o produto em comento é um produto essencial para a

consumidora. A consumidora adquiriu um produto em razão de suas
especificidades que lhe garantiria melhores condições em sua rotina do
lar, devendo o produto ser imediatamente trocado por produto de exatas
propriedades e características do adquirido e não recebido.
E se tratando de defeito em produto essencial, é consenso

entre os Tribunais a atribuição de indenização pelos danos morais
sofridos. O que se impõe no presente caso!
Portanto, é importante ressaltar que a aquisição de uma lavadora

com as funções de lavar e secar, não diz respeito apenas a satisfação de
um desejo pessoal, ainda que o fosse, mas não o é. Diz respeito a
aquisição de um aparelho para facilitar as tarefas do cotidiano de uma
pessoa deficiente.

8
Fato este que foi ignorado pela Requerida, principalmente porque

a empresa se identifica como sendo: “gente que gosta de gente, temos
mão na massa, somos simples e inovadores, colocamos sempre o cliente
em primeiro lugar e, aqui, todos os funcionários têm atitude de dono”1
Muito pelo contrário, a Requerente nas diversas tentativas de

resolver a questão, necessitou que uma terceira pessoa perdesse o dia de
trabalho para acompanha-la à loja, para ouvir do gerente: primeiro que
a troca seria efetuada, porém as datas se sucederam e fora sempre
lançadas para frente; além de informar à cliente que a máquina só seria
trocada quando ela “baixasse” de preço, chegando ao ponto de oferecer a
quantia de R$ 200,00 (duzentos reais) para que a cliente deixasse de
buscar a solução e ficasse com o produto que lhes fora entregue.
Enquanto isso, o prejuízo já estava instalado, e foi postergando

qualquer resolução, durante todo esse tempo, qualquer despesa com
deslocamento da consumidora não foi assumido pela Requerida.
Não surpreende o crescimento da Requerida, pois ela faz questão

de divulgar o quanto a mesma cresceu no mercado, como vemos no site
da mesma:
Este Magalu é marcado por sua velocidade. Levamos

43 anos para faturar 1 bilhão de reais em nossas lojas
físicas, origem da empresa. Precisamos de apenas 10
anos para atingir a marca de 1 bilhão de reais em
faturamento em nosso seu e-commerce. E
relâmpagos 2 anos para atingir esse mesmo valor com
a operação de marketplace que, atualmente, reúne
mais de 160 000 sellers, indústrias e varejistas dos
mais diversos tamanhos, origens e especialidades.
Nos últimos anos, o Magalu fez a opção estratégica
pelo crescimento exponencial, por atingir um ritmo de
expansão que multiplique o tamanho e a abrangência
da empresa, fazendo com que ela permaneça
relevante na economia digital. Em 2021, a soma de
todas as vendas feitas pelo Magalu (online e
1 Extraído da página eletrônica da Magazine Luiza em 04/05/2022, disponível em

<https://ri.magazineluiza.com.br/show.aspx?idCanal=urUqu4hANldyCLgMRgOsTw==
>

9
offline) atingiu 56,0 bilhões de reais. (site

magazineluiza.com.br)2
Como se observa, a Requerida se sente orgulhosa do crescimento e

do ganho de cifras milionárias, mas em contrapartida humilha, expõe ao
constrangimento público e se locupleta, acumula ilicitamente a partir do
sofrimento de uma cliente. Tanto se negando a fornecer o produto que foi
adquirido, quanto comercializando “seguro prestamista” sob a
maquiagem nominal de “Garantia Estendida”.
Seguro prestamista obedece a Resolução Nº 365, de 11 de outubro

de 2018, da Superintendência de Seguros Privados –SUSEP, e como tal a
Requerida, que se quer respeitada no mercado, deveria obedecer. O que
não ocorreu, e conforme o Art. 9º, Parágrafo único da resolução:
Art. 9º
Parágrafo único. Deverá constar das propostas de
contratação e adesão campo específico em que o
segurado declara reconhecer o exercício da sua opção
pela contratação do seguro prestamista. (SUSEP,
2018)
Assim a condição de vendedora de seguro pela Requerida, a torna

responsável também pelo ônus da venda, neste caso, o fenômeno
conhecido como venda casa é coibido pelo CDC, devendo a Requerida ser
condenada à restituição dos valores cobrados a título de seguro, em
dobro, com fulcro legal nas disposições constantes no artigo 39 do Código
de Defesa do Consumidor, bem como em seu inciso I.
Ainda cabe ressaltar que as parcelas vêm sendo descontadas no

Cartão, vencendo nesta data de 04 de maio de 2022, a 6ª parcela
referente a uma cobrança não reconhecida pela autora, no valor de R$
2 Disponível em: <

https://ri.magazineluiza.com.br/show.aspx?idCanal=urUqu4hANldyCLgMRgOsTw==>
. Acesso em 04 de maio de 2002.

10
14,99 (quatorze reais e noventa e nove centavos), (Doc. 04), totalizando

as 6(seis) parcelas R$ 89,94 (oitenta nove reais e noventa centavos);
Assim como a 6ª parcela referente ao pagamento do produto

adquirido e não entregue pela Requerida, no valor de R$ 238,78(duzentos
trinta e oito reais e setenta e oito centavos), (Doc. 04) que totalizam de
valores já descontados R$ 1.432,68 (um mil quatrocentos e trinta e dois
reais e sessenta e oito centavos).
Na Tabela 01, logo abaixo, apresenta o montante do dano material

sofrido pela autora, mesma não recebeu o bem adquirido junto à
Requerida.
TABELA 01 - DEMONSTRATIVA DA COBRANÇA INDEVIDA PELA

MAGAZINE LUIZA
Descrição Valor Inicial Valor

(R$) lançado(R$)
Máquina Lava e Seca Storm Wash Inverter 2.245,95 3.581,70
Seguro Prestamista 399,00 906,75
SEGCARTOL 179,88 179,88
TOTAL 4.667,33
Concluindo-se por tanto, que a Requerida deve devolver à

consumidora o valor de R$ 9.334,66 (nove mil, trezentos e trinta e
quatro reais e sessenta e seis centavos), referente ao dobro de valores
cobrados indevidamente por um produto que não foi entregue.
Por estas razões aqui exposta, Vossa Excelência, é que urge a

reparação dos danos, tanto material quanto moral, não seja simbólico,
mas que efetivamente sejam capaz de repreender o comportamento ilícito

11
da empresa e fomente na mesma a necessidade de gestar e executar, no

mínimo, uma política de atendimento aos deficientes, para não continuar
a expô-los da forma em que a Requerente o foi.
Por fim, se faz necessário a alteração do valor da causa para

contemplar os dados/prejuízos elencados acima, na presente Emenda.
Requer a Vossa Excelência a correção do valor da causa para o

somatório dos danos materiais (que devem ser devidamente corrigidos,
sem prejuízo dos juros legais) e morais que perfazem um total de: dano
material de R$ 9.334,66 (nove mil, trezentos e trinta e quatro reais e
sessenta e seis centavos), acrescido do dano material no valor de R$
10.000,00 (dez mil reais), que somados totalizam R$ 19.334,66 (dezenove
mil, trezentos e trinta e quatro reais e sessenta e seis reais).
DO VALOR DA CAUSA: R$ 19.334,66 (dezenove mil, trezentos e

trinta e quatro reais e sessenta e seis reais).
DOS PEDIDOS
“Diante do acima exposto, e dos documentos acostados aos

autos, vem perante Vossa Excelência requerer os seguintes pleitos:”
a) A citação da Requerida para que responda à presente

ação no prazo legal, sob pena de revelia e confissão;
b) A produção de todos os meios de prova em direito
admitidos, em especial o depoimento pessoal dos Requeridos, e,
apresentação dos títulos originais em audiência oportuna;
c) A procedência do pedido, com a condenação da
requerida ao ressarcimento imediato da quantia paga, no valor de R$
2.245,95 (dois mil duzentos e quarenta e cinco reais e noventa e cinco
centavos), bem como ao valor pago pela garantia estendida, no importe
de R$ 399,00 (trezentos e noventa e nove reais), acrescidas ainda de juros
e correção monetária, conforme artigo 18 do Código de Defesa do
Consumidor.

12
EMENDA: c) A procedência do pedido, com a condenação da requerida

ao ressarcimento imediato da quantia paga, no valor de R$ R$ 9.334,66
(nove mil, trezentos e trinta e quatro reais e sessenta e seis centavos),
referente ao dobro de valores cobrados indevidamente por um produto
que não foi entregue, acrescidas ainda de juros e correção monetária,
conforme artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor.
d) Seja a Requerida condenada por Vossa Excelência,

pagar ao Requerente um quantum a título de danos morais, qual seja o
valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), em atenção às condições das partes,
principalmente o potencial econômico-social da lesante, e, a gravidade da
lesão, sua repercussão e as circunstâncias fáticas, este não seria
enriquecimento sem causa e, devido ao poder financeiro das Requeridas,
tornando-se tal pena pecuniária em uma proporção que atingisse o
caráter punitivo ora pleiteado, como também o compensatório.
e) Requer ainda que seja acolhida a presente emenda
como forma de melhor substanciar e resguardar a pretensão da autora.
f) Seja a recorrente condenada a arcar com os honorários
advocatícios, com a devida condenação nos ônus de sucumbência, nos
temos do art. 55 da Lei 9.099/95.
“Dá-se a causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para fins

meramente fiscais.”
EMENDA - VALOR DA CAUSA: DO VALOR DA CAUSA: R$ 19.334,66

(dezenove mil, trezentos e trinta e quatro reais e sessenta e seis
reais).
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Feira de Santana/Bahia, 04 de maio de 2022.
MARIA SANTANA DE ARAUJO
OAB/BA 66781

Código de validação do documento: 8418d60a a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
Código de validação do documento: 8418d60a a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
Código de validação do documento: 8418d61e a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia
PODER JUDICIÁRIO
FEIRA DE SANTANA
1ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS - FEIRA DE SANTANA - PROJUDI
Aloísio Resende, nº 388, Bairro Queimadinha - FEIRA DE SANTANA

fsantana-1vsj@tjba.jus.br - Tel.: (75) 3602-5987
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E INSTRUÇÃO
Proc. nº: Processo nº
Parte Autora: AURENICE NUNES DE FRANCA

Parte Ré: MAGAZINE LUIZA S A
Aos 5 de maio de 2022, por meio de aplicativo Lifesize, onde na sala de reunião
presente se encontrava, Layla Pricilla Teles de Santana Fonseca (Juiz Leigo),
declarada aberta a audiência de conciliação e instrução, apregoadas as partes e
seus respectivos advogados, ao pregão responderam e participaram da assentada:
a Parte Autora, desacompanhada de advogado; a Parte Ré, representada por seu
preposto, também acompanhada por seu advogado. Todos devidamente
qualificados em audiência.
Inicialmente na sala de audiência de conciliação, foi-se tentada a conciliação,

oportunidade na qual as partes declararam que não pretendiam transigir.
Concedida a palavra a Parte Ré para concessão de informações acerca de

apresentação de contestação e eventuais documentos e pedido contraposto.
Concedida a palavra a Parte Autora para manifestação acerca de eventuais

preliminares, documentos e pedido contraposto apresentados pela Parte Ré.
Instados acerca de seu escopo de produzir novas provas nos autos em sede de
instrução, a parte AUTORA requereu prova testemunhal.
As partes foram direcionadas para a sala de realização de audiência de instrução.
Na sala de audiência de instrução, foi-se concedida às partes novamente a

oportunidade de transacionarem nos autos. As partes não quiseram compor.
Dando continuidade a audiência, a Juíza Leiga, Layla Pricilla Teles de Santana

Fonseca, concedeu prazo de 5 cinco dias para parte Ré se manifestar da emenda
inicial promovido.
Assinado eletronicamente por: LAYLA PRICILLA TELES DE SANTANA FONSECA Id. 121659580 - Pág. 65
Código de validação do documento: 841e9158 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
Após o decurso do prazo determino a redesignação da audiência de instrução.
Encerrada a instrução, foi-se informado aos presentes que o teor das 02(duas)
audiências realizadas através de vídeo conferência estariam disponibilizados e
poderiam ser acessados através dos seguintes links:
Link 1 (audiência de conciliação):
https://playback.lifesize.com/#/publicvideo/22e5fe84-5f17-4e11-bc3f-
40ba28e2aa07?vcpubtoken=c0dc4846-3433-45c1-8c62-aee4812e34fb
Link 2 (audiência de instrução)
https://playback.lifesize.com/#/publicvideo/c99a8990-75ab-4a3e-a9b0-
9ec6360a30c8?vcpubtoken=97d04501-6330-4ad0-aeb5-acfe4f31039f
Nada mais havendo a tratar, considerada encerrada as presentes sessões, foram os

autos remetidos conclusos ao Juízo Processante.
LAYLA PRICILLA TELES DE SANTANA FONSECA

Juiz Leigo
Assinado eletronicamente por: LAYLA PRICILLA TELES DE SANTANA FONSECA Id. 121659580 - Pág. 66
Código de validação do documento: 841e9158 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1ª VARA
DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA - BA.
Processo n. 0027454-59.2021.8.05.0080
MAGAZINE LUIZA S/A, já devidamente qualificado nos autos do

processo em epígrafe, movido por AURENICE NUNES DE FRANCA vem à presença de
Vossa Excelência, por seu representante constituído, apresentar MANIFESTAÇÃO A
EMENDA À INCIAL expondo e requerendo o que abaixo segue.
A parte requerente alega que recebeu o produto de forma divergente, sendo assim,
acionou a filial buscando atendimento, porém nada foi solucionado até a presente
data.
É evidente que não houve nenhum erro na entrega do produto adquirido, tendo sido
entregue o mesmo produto ora adquirido, não havendo nenhum equívoco ocorrido
em relação à entrega do item. Vejamos:
PÁGINA 10 DE 10

Código de validação do documento: 8430046a a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
Nota fiscal do produto adquirido com a especificação do produto, qual seja,
LAVADORA DE ROUPAS MIDEA PRATA 11KG GRAFITE 110V:
Tela da compra do produto com a especificação do produto - LAVADORADE

ROUPAS MIDEA PRATA 11KG GRAFITE 110V:
PÁGINA 10 DE 10

Cabe esclarecer que a parte requerente na emenda à incial alega que as parcelas da
compra realizada vêm sendo descontadas no Cartão, e que notou o pagamento da
6ª parcela referente a uma cobrança não reconhecida, no valor de R$ 14,99
(quatorze reais e noventa e nove centavos), totalizando as 6 (seis) parcelas R$
89,94 (oitenta nove reais e noventa centavos).
Ocorre que o valor mencionado pela parte requerente se refere ao seguro casa
protegida, cujo valor mensal pago é R$ 14,99 (quatorze reais e noventa e nove
centavos), seguro contratado pela parte requerente no momento da compra do
produto, conforme documento anexo.
 Termo de Seguro assinado pela requerente:
PÁGINA 10 DE 10

Saliente-se que com o intuito de acelerar a resolução do imbróglio, a filial sugeriu a
troca do produto, porém haviam valores a serem pagos a título de diferença entre
o produto adquirido e o substituto, contudo, a requerente recusou-se a pagar.
Ressalte-se que foi ofertado a opção de outras lavadoras, com outras marcas,
utilizando os valores dos seguros adquiridos no momento da compra como crédito
para a aquisição do novo produto, contudo, a requerente não aceitou nenhuma das
sugestões desta requerida.
Neste sentido, nota-se que não há o que se falar em responsabilidade no que se

refere a esta acionada, vez que cumpriu com todas as suas obrigações perante a
PÁGINA 10 DE 10

requerente, entregando o produto adquirido, dentro do prazo previsto, bem como
agiu com intenção de evitar danos ainda mais desgastantes em desfavor da
consumidora.
Frise-se que os valores cobrados no cartão de crédito são idênticos aos valores
constantes na nota fiscal do produto, bem como dos seguros contratados, assim,
não há o que se falar em cobrança de valores excedentes e restituição em dobro
dos valores.
Resta evidenciada a improcedência da narrativa e pleito autoral, sendo certa a

inocorrência de qualquer dano extrapatrimonial.
Assim, face todo o exposto, requer ainda o recebimento da presente manifestação

para juntá-la aos autos em seus regulares efeitos, reiterando todos os termos da
contestação, em especial a preliminar suscitada, a impossibilidade jurídica do
pedido, e caso superada esta barreira, que seja julgando improcedente o pedido,
conforme acima exposto.
Nestes Termos, Pede Deferimento

Sergipe, 8 de Maio de 2022

OAB/BA46.140 e OAB/SE 3.246
PÁGINA 10 DE 10

Código de validação do documento: 84300474 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
PODER JUDICIÁRIO
FEIRA DE SANTANA
SENTENÇA
PROCESSO:
0027454-59.2021.8.05.0080
AUTOR(es):
RÉU(s):
MAGAZINE LUIZA S A
SENTENÇA
Alega a parte autora que em 16/10/21 efetuou a compra de máquina de lavar ¿ Lava e Seca Starm Wash e inverter¿ no
valor de R$ 2.245,00 (...) e mais seguro no valor de R$ 399,00 (...).
Relata que foi entregue em sua residência uma outra lavadoura de roupas Phico. Informa que tentou resolver a situação
administrativamente, sem êxito.
Requer a concessão da justiça gratuita, a restituição do valor pago e indenização pelos danos morais sofridos.
Em sua defesa, a Ré argui preliminar de impugnação do valor da causa e, no mérito, alega que a autora recebeu
exatamente o produto que adquiriu (LAVADORA DE ROUPAS MIDEA PRATA 11KG GRAFITE 110V) e inexistência de
dano moral. Pugna pela improcedência.
É o breve relatório. DECIDO.
A princípio, cumpre salientar que se trata de causa cujo julgamento não depende de produção de provas em audiência,
encontrando-se apto ao conhecimento, apreciação e julgamento, nos termos do art. 355 do Código de Processo Civil.
Preliminares.
Rejeito a preliminar de impugnação do valor da causa, uma vez que para a propositura da ação, em sede de Juizados
Especiais, ao Autor é lícito formular pedido genérico (art.14, §2º Lei 9.099) e com isso, atribuir valor à causa que não
ultrapasse a alçada (art.3º, I da Lei 9.099).
Mérito.
A parte autora trouxe aos autos o comprovante de compra e pagamento do produto, nota fiscal, encarte da oferta da
maquina adquirida ( ¿Lavadora Mideia Lava e Seca Starm Wash Inverter¿), bem como encarte das foto do produto
recebido (Lavadoura Philco), que comprovam tratar-se de modelo diverso. Além do contrato de garantia estendida no
valor de R$ 399,00.
Por sua vez a parte Ré alega que o produto entregue foi Lavadora Mideia Lava e Seca Starm Wash Inverte de acordo
com aquisição da parte autora.
Todavia, compulsando os autos verifico que as provas apresentadas pela Ré confirmam a versão da parte autora, no
sentido de que adquiriu um produto (lavadora Mideia Lava e Seca Starm Wash), mas recebeu outro modelo e marca
(lavadoura Phico).
Com efeito, a Ré apenas acosta nota fiscal do produto, mesmo documento apresentado pela parte autora para efeito de
comprovar que recebeu produto diverso do adquirido e pago junto a Ré.
Assim, a autora tem direito à devolução do valor pago e mais do seguro contratado, na forma da norma do art. 18, § 1º,
Assinado eletronicamente por: JOSEFA CRISTINA TOMAZ MARTINS KUNRATH Id. 123864637 - Pág. 73
II do Cód. de Defesa do Consumidor.
Evidente, portanto, a falha na prestação do serviço. A entrega de produto diverso do adquirido acarreta frustração e
impõe ao consumidor o ônus de providenciar a troca ou a devolução do produto, acarretando a perda de tempo útil em
razão de um comportamento negligente da parte Ré, o que enseja a reparação por dano moral.
Quanto a compensação por dano moral, sabe-se que o mesmo deve ser fixado levando-se em conta o princípio da
razoabilidade e proporcionalidade. Tem ele, outrossim, o caráter pedagógico de evitar novas ofensas, mas, de outro
lado, não deve servir ao enriquecimento sem causa. Atendendo a esses parâmetros, fixo a indenização em R$ 4.000,00
(quatro mil reais).
Sobre o termo inicial da incidência dos juros moratórios, em que pese o anterior entendimento adotado nesta unidade
judiciária, passa-se à exposição das razões de direito que a sustentam.
Ao se arbitrar indenização a título de dano moral (prejuízo por definição extrapatrimonial), o juízo está a conceder
expressão líquida, ou seja, em dinheiro, à circunstância danosa preexistente e que merece reparação. Por seu turno,
impende salientar que quando o autor pugna por indenização desta natureza realiza estimativa que não lhe acarretará
ônus de sucumbência, caso o valor da indenização seja bastante inferior ao pedido (Súmula 326 do STJ). Considerada
esta linha de entendimento, permite-se concluir que a ausência do pagamento desde a data do ilícito não pode ser
considerada como omissão imputável ao devedor para o efeito de tê-lo em mora, pois, mesmo que o quisesse, não teria
como satisfazer obrigação decorrente de dano moral, sem base de cálculo, não traduzida em dinheiro por sentença
judicial, arbitramento ou acordo.
Conclui-se, portanto, que cabe ao magistrado, no momento em que mensurar o quantum indenizatório, considerar o
período, maior ou menor, decorrido desde o fato originador do dano infligido ao autor e as consequências, em seu
estado emocional, desta demora. Assim, os juros da mora anteriores à data da sentença e posteriores ao evento
danoso, em princípio, estariam incutidos no montante arbitrado, devendo incidir somente a partir da decisão, razão pela
qual não se está negando vigência à Súmula n° 54 do STJ. (Entendimento ratificado pelo do Superior Tribunal de
Justiça ao julgar o RECURSO ESPECIAL Nº 903.258 - RS)".
Isto posto, JULGO PROCEDENTE o pedido para:

I. Condenar a Ré a restituição simples do valor pago pelo produto na quantia de R$ 2.245,00 (...) e mais R$ 399,00 (...),
acrescidos de juros e correção monetária a partir de 16/10/2021, facultando ao Réu o resgate do produto em poder da
parte autora em 30 (trinta) dias, sob pena da parte autora dar destinação que melhor lhe aprouver
II. Condenar a Ré ao pagamento de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), a título de indenização por danos morais, acrescidos
de juros de 1% ao mês e correção monetária (INPC) a partir do arbitramento.
Havendo cumprimento voluntário da sentença, EXPEÇA-SE o competente alvará para levantamento dos valores
depositados judicialmente em favor da parte autora.
Sem custas e honorários advocatícios nessa fase processual.
Após o trânsito em julgado e não sendo realizado o depósito dos valores da condenação no prazo de quinze dias,
incidirá multa de 10% (dez por cento), em conformidade ao previsto no art. 52, III da Lei 9099/05 e art. 523 do NCPC,
§1º primeira parte, sendo dispensável a intimação com fulcro no princípio da celeridade processual, inerente ao rito
sumaríssimo.
Publique-se. Intimem-se.
Com o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos.
Layla Santana Fonseca

Juiz Leigo
Após compulsar os autos, verificando restar devidamente apreciado o mérito da ação, bem como estarem presentes
todos os requisitos necessários à sentença, com fulcro no art. 40 da lei 9099/95, HOMOLOGO a presente decisão.
FEIRA DE SANTANA, 20 de Junho de 2022.
JOSEFA CRISTINA TOMAZ MARTINS KUNRATH

Juíza de Direito
EXCELENTÍSSIMA DOUTA JUIZA DA 1ª VARA DO SISTEMA DOS
JUIZADOS ESPECIAIS DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA-BA
Processo: 0027454-59.2021.8.05.0080
AURENICE NUNES DE FRANÇA, devidamente qualificada nos autos do

processo em epígrafe, vem respeitosamente à presença de V. Exa., por
sua procuradora, infra assinada, já qualificada nos autos, com
fundamento no Artigo 49 da Lei Nº 9.099/95, no art. 1.022 e art. 1.025
do Código de Processo Civil, opor os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM
EFEITOS INFRINGENTES, contra decisão acostada no evento

29.1.
I – TE MP E S TI V I D A D E
Os Embargos Declaratórios ora opostos são apresentados

tempestivamente, eis que a expedição eletrônica de intimação da
sentença, ora embargada, se deu em 20/06/2022 com ciência expressa
em 27/06/2022.
II – SÍNTESE DA DEMANDA
Os autos tratam de ação anulatória de contrato de compra e venda

de uma lavadora, c/c rescisão contratual, c/c repetição de indébito c/c
indenização por danos materiais e morais, em desfavor da empresa
Magazine Luiza, em razão da embargante ter efetuado a compra de uma
lavadora lava/seca(ev 1.7), no valor total de R$ 3.581,70 (três mil,
quinhentos oitenta e um reais e setenta centavos) e ter recebido uma
lavadora comum, sem a função de secagem, assim como, ter sido
obrigada a contratar dois seguros, nos valores totais de: 1º Seguro (ev
1.9/22.6) no valor de R$ 906,75(novecentos e seis reais e setenta e cinco
centavos) e o 2º SEGCARTOL(ev 23.5), no valor total de R$ 179,88(cento

Código de validação do documento: 8582a232 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
setenta e nove reais e oitenta e oito centavos). Demonstrados na Emenda
a Inicial (ev 23.1), tal qual quadro abaixo, que foi apresentado na
Emenda a Inicial:
TABELA DEMONSTRATIVA DA COBRANÇA INDEVIDA PELA

MAGAZINE LUIZA
Descrição Valor Inicial (R$) Valor lançado(R$)

Máquina Lava e Seca Storm Wash 2.245,95 3.581,70*
Inverter
Seguro Prestamista 399,00 906,75
SEGCARTOL 179,88 179,88
TOTAL 4.667,33
*Este é o valor que a loja está cobrando da embargante e não o valor da Nota Fiscal
Ademais, a embargante vem pagando as prestações (já foram 6

parcelas até a data do ingresso da Ação), cada uma no valor de R$
238,78(duzentos trinta e oito reais e setenta e oito centavos), que
totalizam R$ 1.432,68 (um mil quatrocentos e trinta e dois reais e
sessenta e oito centavos), além das 6(seis) parcelas de 14,99 (quatorze
reais e noventa e nove centavos), R$ 89,94 (oitenta nove reais e noventa
centavos). Ou seja, a embargante já pagou para a Magazine Luiza R$
1.522,62 (mil quinhentos vinte e dois reais e sessenta e dois centavos).
Mais uma parcela já

cobrada da embargante, a
parcela 7, tanto do valor da
lavadora (R$ 238,78), quanto
de um seguro (R$14,99) que
se quer ela fora informada, ou
sabe do que se trata, como
demonstrado ao lado e
anexado. (Doc. 01)

Mais grave ainda que no início de julho ela será obrigada
a pagar mais uma (a parcela 8) se prolongará até a conclusão das

15(quinze) parcelas. Pois a Magazine Luisa não fez o cancelamento da
cobrança.
Por não ter conseguido êxito na esfera administrativa, a

embargante move Ação com objetivo do cancelamento das parcelas
debitadas no cartão, a restituição do valor de R$ 4. 667,33(quatro mil
seiscentos sessenta e sete reais e trinta e três centavos) com a devida
dobra, referentes aos valores totais debitados pela empresa; fruto da
fraude contratual perpetrada pela embargada; a condenação em danos
morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Audiência realizada em 5/5/2022, não resulta em acordo, ressalte-

se que a embargante estava, devidamente acompanhada por sua
advogada. A douta juíza abriu prazo de 5(cinco dias) para manifestação
da parte adversa, quanto à Emenda a Inicial.
Em manifestação à Emenda a Inicial (ev 28.1), a embargada não se

desincumbi das provas trazidas aos autos.
Adveio a Sentença (ev 29.1) julgando a ação procedente em parte:

I. Condenar a Ré a restituição simples do valor pago
pelo produto na quantia de R$ 2.245,00 (...) e mais
R$ 399,00 (...), acrescidos de juros e correção
monetária a partir de 16/10/2021, facultando ao Réu
o resgate do produto em poder da parte autora em 30
(trinta) dias, sob pena da parte autora dar destinação
que melhor lhe aprouver
II. Condenar a Ré ao pagamento de R$ 4.000,00
(quatro mil reais), a título de indenização por danos
morais, acrescidos de juros de 1% ao mês e correção
monetária (INPC) a partir do arbitramento.

III - DA CONTRADIÇÃO E OMISSÃO
Data máxima vênia, o referido comando judicial, não se manifestou

plenamente sobre todos os pontos abordados nos autos, apresenta
equívoco, ao passo que reconhece a nulidade do contrato, mas,
contraditoriamente, se equivoca na menção aos valores restituídos, assim
como não determinou a restituição do indébito.
Por esta razão, apresenta os presentes embargos, nos termos do

art. 1.022, incisos I e II do CPC/2015.
Conforme se infere na sentença embargada, ao fundamentar a sua

decisão, a MM. Magistrada reconheceu que as provas acostadas aos
autos, revelam que o produto entregue pela empresa é diverso do produto
que fora adquirido na loja, cabendo a devolução do valor pago e do
seguro:
A parte autora trouxe aos autos o comprovante de compra

e pagamento do produto, nota fiscal, encarte da oferta da
maquina adquirida ( ¿Lavadora Mideia Lava e Seca Starm
Wash Inverter¿), bem como encarte das foto do produto
recebido (Lavadoura Philco), que comprovam tratar-se de
modelo diverso. Além do contrato de garantia estendida no
valor de R$ 399,00.
Por sua vez a parte Ré alega que o produto entregue foi
Lavadora Mideia Lava e Seca Starm Wash Inverte de
acordo com aquisição da parte autora.
Todavia, compulsando os autos verifico que as provas
apresentadas pela Ré confirmam a versão da parte
autora, no sentido de que adquiriu um produto (lavadora
Mideia Lava e Seca Starm Wash), mas recebeu outro
modelo e marca (lavadoura Phico).
Com efeito, a Ré apenas acosta nota fiscal do produto,
mesmo documento apresentado pela parte autora para
efeito de comprovar que recebeu produto diverso do
adquirido e pago junto a Ré.
Assim, a autora tem direito à devolução do valor pago
e mais do seguro contratado, na forma da norma do art.
18, § 1º, II do Cód. de Defesa do Consumidor.
Evidente, portanto, a falha na prestação do serviço. A
entrega de produto diverso do adquirido acarreta

frustração e impõe ao consumidor o ônus de providenciar
a troca ou a devolução do produto, acarretando a perda de
tempo útil em razão de um comportamento negligente da
parte Ré, o que enseja a reparação por dano moral. (Evento
29.1, 2022, grifos nossos)
Porém se contradiz a sentença, ao determinar a devolução do valor

de R$ 2.245,95 (dois mil duzentos quarenta e cinco reais e noventa e
cinco centavos) porque este não é o valor, efetivamente, efetivamente
pago. O valor que a empresa está cobrando (ev 1.7) é de R$
3.581,70 (três mil quinhentos oitenta e um reais e setenta

centavos).
Assim como o valor do Seguro Prestamista “Casa Protegida”,

comercializado com o nome fantasia “Garantia Estendida”, do qual o
valor prolatado na Sentença é de R$ 399,00 (trezentos noventa e nove
reais), quando em verdade o valor é de R$ 906,75(novecentos e seis
reais e setenta e cinco centavos, (ev 26.6) fato corroborado pela
documentação acostada aos autos pela própria empresa Magazine Luiza.
Há contradição no julgado, na medida em que a Sentença

reconhece da abusividade na prática consumerista aplicada pela
empresa, contudo não determina a restituição em dobro dos valores.
A Sentença é omissa em relação a ao segundo seguro:

“SEGCARTAOL” (ev 23.5) até a propositura da Ação, já havia sido
cobrado da Embargante o valor de 06(seis) parcelas de R$ 14,99 (quatorze
reais e noventa e nove centavos) totalizando R$ 89,94 (oitenta e nove
reais e noventa e quatro centavos).
Portanto, até a data da propositura da Ação, a Embargante já

havia pago a Empresa, o valor de R$ 1.522,62 (Um mil quinhentos
vinte e dois reais e sessenta e dois centavos), cobrança que tem se
prolongado no tempo e será cobrada novamente no próximo mês de
julho. Caso Vossa Excelência não determine o cancelamento da
cobrança indevida.

Diante das diversas prática abusivas cometidas pela Fornecedora,
que violam as relações consumeristas, e regulamentações da SUSEP,
violações que são aventadas na sentença, o valor atribuído ao dano
moral, possivelmente não seja suficiente como fins didáticos de ensinar
a Fornecedora que uma pessoa com deficiência, como no caso da
Embargante, não pode ser tratada com o descaso, que a ela foi, requer a
embargante que o dano moral seja mantido nos R$ 10.000,00 (dez mil
reais), como requerido na Inicial.
Também não se manifesta a Sentença, quanto a “Requer a

concessão da justiça gratuita”, é aventada enquanto pedido da
Embargante, contudo não há manifestação expressa quanto a sua
concessão.
Portanto, diante da omissão e contradição apontadas, requer a

Embargante que os embargos sejam acolhidos de forma infringente para
que seja sanado o vício apontado.
IV – DOS EFEITOS MODIFICATIVOS
Os Embargos Declaratórios, inobstante prestarem-se à supressão

de omissão, contradição ou obscuridade, podem ter, excepcionalmente,
caráter modificativo, sobretudo quando presente notória mácula
material, como a existente na demanda em tela, senão vejamos:
O julgado pode ser alterado ou modificado por via dos Embargos

de Declaração, quando a decisão constituir produto de manifesto
equívoco na apreciação das provas trazidas aos autos.
V – DO PRÉ-QUESTIONAMENTO
Assim dispõem o art. 1.025 do Código de Processo Civil/15
Art. 1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os

elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-
questionamento, ainda que os embargos de declaração

sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior
considere existentes erro, omissão, contradição ou
obscuridade.
Cabível, portanto, o presente pedido, a fim de viabilizar o manejo

dos recursos superiores, destacando que não há de se falar em cunho
protelatório, conforme amplamente recepcionado pela jurisprudência:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO

DO AUTOR. OMISSÃO. IMPOSIÇÃO DE MULTA. RECURSO
PROTELATÓRIO. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS RECUSAIS
EM SEDE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DOS
REQUISITOS DO ART. 1.022 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
REJEITADOS.1. Embargos de declaração opostos contra acórdão
que rejeitou os embargos de declaração opostos pela ré por
ausência de omissão ou contradição. 1.1. (...) .3. Da multa. 3.1. O
art. 1.026, § 2º, do CPC dispõe o que se segue: Quando
manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz
ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o
embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por
cento sobre o valor atualizado da causa. 3.2. No entanto, o art.
1.025 do CPC, assegura a interposição dos embargos para fins
de pré-questionamento. 3.3. No mesmo sentido, a aplicação
conjunta da Súmula 98 do Superior Tribunal de Justiça
Embargos declaração manifestados com notório propósito de
prequestionamento não tem caráter protelatório. 3.4. Dessa
forma, é inaplicável a multa do art. 1.026, § 2º do CPC. 3.5. Os
embargos de declaração, com pedido de pré-questionamento,
não tem caráter protelatório, conforme preceitua o artigo
1.025 do CPC e a Súmula 98 do STJ. 3.6. Além disso, a despeito
de os vícios de omissão e contradição apontados nos embargos
julgados serem afastados, a aplicação da multa prevista no artigo
1.026, §2º, do Código de Processo Civil pressupõe a má-fé
processual em retardar a marcha do processo, o que não está
presente no caso.4. (...) .6. Embargos de declaração rejeitados.
(TJDFT, Acórdão n.1086795, 20160110706115APC, Relator(a):
JOÃO EGMONT, 2ª TURMA CÍVEL, Julgado em: 21/03/2018,
Publicado em: 09/04/2018)
EMBARGOS DECLARAÇÃO. PREQUESTIONAMENTO. O artigo

1.025 do CPC introduziu o prequestionamento ficto no
ordenamento jurídico. Isto é, a mera interposição de
embargos de declaração é suficiente para prequestionar a
matéria, independente de seu acolhimento, mas desde que as
Cortes Superiores reputem relevante a questão jurídica para
o julgamento dos recursos especial e extraordinário.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DESACOLHIDOS. (TJRS,
Embargos de Declaração 70074794777, Relator(a):Cláudia Maria
Hardt, Décima Sexta Câmara Cível, Julgado em: 26/10/2017,
Publicado em: 31/10/2017)

O presente apelo configura-se com fins de pré-questionamento, em
caso de eventual inadmissão.
VI - DO PEDIDO
Ante o exposto, requer sejam acolhidos os presentes Embargos de

Declaração, com efeito infringente e para fins de prequestionamento a fim
de que sejam sanadas as contradições e omissões noticiadas, para:
A. corrigir o valor da máquina de lavar a ser restituído à Embargante

(ev 1.7) para R$ 3.581,70 (três mil quinhentos oitenta e um reais e
setenta centavos);
B. corrigir o valor do Seguro “Casa Protegida”, para o valor de o valor

de R$ 906,75(novecentos e seis reais e setenta e cinco centavos, (ev
26.6), com a devida dobra, já que indevido, abusivo e condenado pelo
CDC.
C. Integrar a restituição em dobro do valor de R$ 1.522,62 (Um mil

quinhentos vinte e dois reais e sessenta e dois centavos), valor que já foi
pago pela Embargante conforme os extratos de cartão
D. A concessão a gratuidade de Justiça;
E. A determinação à Empresa Magazine Luiza do cancelamento
imediato das cobranças que vêm sendo efetuadas no Cartão da

Embargante;
F. correção do dano moral para R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Termos em que pede deferimento.
Feira de Santana, 27 de junho de 2022
Maria Santana de Araujo
OAB-Ba 66.781

Código de validação do documento: 8582a23c a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
AO JUÍZO DA 1ª VSJE DE FEIRA DE SANTANA/BA
Processo Nº 0027454-59.2021.8.05.0080
MAGAZINE LUIZA S.A, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem à presença de Vossa Excelência,
apresentar MANIFESTAÇÃO AOS EMBARGOS opostos por AURENICE NUNES DE FRANCA, pelos possíveis
efeitos infringentes, que faz nos seguintes termos:
1 DO NÃO CABIMENTO DOS EMBARGOS
Os embargos do art. 1.022 do CPC servem para o juiz esclarecer obscuridade (falta de
clareza), eliminar contradição (entre fundamentação e dispositivo), suprir omissão de questão sobre o qual
devia se pronunciar ou corrigir erro material. Não servem para examinar nulidade, atacar a fundamentação
ou determinar a reforma da decisão, conforme segue:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer

decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se

pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Página 1 de 2
Código de validação do documento: 85c6c3a4 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
Considerando a nítida intenção de rediscutir a matéria, os embargos opostos devem ser
sumariamente rejeitados, pela inadequação da via eleita, uma vez que, no presente caso, inexiste qualquer
contradição ou omissão.
Portanto, resta demonstrado que a sentença não merece reforma.
3. DOS PEDIDOS
Nestes termos, requer o recebimento da presente contrarrazões ao recurso, para fins de ser
negado seguimento aos Embargos Declaratórios, por notória inadmissibilidade.
Assim não entendendo, seja ao final desprovido.
Nestes termos, pede deferimento.
É o que requer.

OAB/BA 46.140
OAB/SE 3.246
Página 2 de 2
Código de validação do documento: 85c6c3a4 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
PODER JUDICIÁRIO
FEIRA DE SANTANA
Presidente Dutra, SN, , Santa Mônica - FEIRA DE SANTANA

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SENTENÇA - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
PROCESSO N.°:
0027454-59.2021.8.05.0080
PARTE AUTORA:
PARTE RÉ:
MAGAZINE LUIZA S A
Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte autora, AURENICE NUNES DE

FRANCA, face à sentença proferida, constante no evento n° 29.A irresignação funda-se na
existência de suposta contradição e omissão na decisão. Alega a parte embargante:
I - Valor da máquina de lavar a ser restituído no importe de R$3.581,70 (...) e seguro prestamista
no importe de R$906,75 (...), quando consta na sentença o montante de R$2.245,00 (...), somado
a R$399,00 (...).II - Necessidade de restituição em dobro dos valores cobrados indevidamente.III -
cancelamento imediato das cobranças.IV - omissão quanto ao segundo seguro - SEGCARTAOL -
no valor de 6 (seis) parcelas de R$14,99 (...)
E é breve relato. Decido.Trata-se de recurso cuja oposição visa sanar a existência de
obscuridade, eliminar contradição, suprir omissão ou corrigir erro material.No presente caso,
assiste razão à parte embargante; fato que impõe o acolhimento dos embargos de declaração
para sanar a contradição vislumbrada.
A princípio, importa salientar que a determinação de restituição integral dos valores lançados nas
prestações torna desnecessária a suspensão das cobranças mensais, haja vista que a parte
autora, munida do dinheiro devidamente corrigido, poderá antecipar os meses vincendos quitando
as parcelas em aberto e permanecendo com os valores já pagos devidamente restituídos com
juros e correção.
Outrossim, não há que se falar em repetição em dobro dos valores cobrados vez que as
cobranças, a princípio, tiveram origem lícita advinda do contrato de compra e venda e seguros
pactuados entre as partes, sob condições pré-estabelecidas, cuja ilicitude restou evidenciada em
momento superveniente em razão do equívoco na entrega do produto adquirido.
Todavia, merece reparo a sentença vergastada quanto aos valores efetivamente lançados nas
prestações do produto e no seguro prestamista, vez que o produto fora efetivamente adquirido
pelo montante final de R$3.581,70 (...), o seguro prestamista finda no total de R$906,75 (...).Por
fim, impõe-se sanar a omissão quanto ao seguro SEGCARTOL, o qual também deve ser
devolvido em sua integralidade no montante de R$179,88 (...).
Consta na decisão combatida:
"Isto posto, JULGO PROCEDENTE o pedido para:I. Condenar a Ré a restituição simples do valor
pago pelo produto na quantia de R$ 2.245,00 (...) e mais R$ 399,00 (...), acrescidos de juros e
correção monetária a partir de 16/10/2021, facultando ao Réu o resgate do produto em poder da
parte autora em 30 (trinta) dias, sob pena da parte autora dar destinação que melhor lhe
aprouverII. Condenar a Ré ao pagamento de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), a título de
indenização por danos morais, acrescidos de juros de 1% ao mês e correção monetária (INPC) a
partir do arbitramento".
Por conseguinte, venho desfazer a contradição e sanar a omissão da sentença proferida,
nos seguintes termos:
"Isto posto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido para:I.
Condenar a Ré a restituição simples do dano
material sofrido no importe de R$4.668,33 (quatro mil, seiscentos e sessenta e oito reais e trinta e
três centavos), acrescidos de juros e correção monetária a partir de 16/10/2021, facultando ao
Réu o resgate do produto em poder da parte autora em 30 (trinta) dias, sob pena da parte autora
dar destinação que melhor lhe aprouverII. Condenar a Ré ao pagamento de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), a
título de indenização por danos morais, acrescidos de juros de 1% ao mês e correção monetária (INPC) a partir do
arbitramento
Improcedentes os demais pedidos".
Face ao exposto, com fundamento no art. 1022 do Código de Processo Civil e no art. 48 da Lei 9.099/95, JULGO
PROCEDENTES OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, de modo que declaro a sentença para suprir a omissão nela
apresentada ao retificar o montante a ser pago a título de dano material reconhecendo-o no
importe de R$4.668,33 (quatro mil, seiscentos e sessenta e oito reais e trinta e três centavos),
mantendo-a hígida nos demais termos.
Intime-se. Cumpra-se.
FEIRA DE SANTANA, 14 de Setembro de 2022.
EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUIZA DE DIREITO DA 1ª
VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS – COMARCA FEIRA
DE SANTANA
Processo n.º: 0027454-59.2021.8.05.0080

Autora: Aurenice Nunes de Franca
Requerida: Magazine Luiza S. A.
AURENICE NUNES DE FR ANCA, já qualificada nos autos, neste ato

representada por sua procuradora ao final firmada, respeitosamente,
vem diante de Vossa Excelência, requerer seja iniciada a fase de
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, nos termos do art. 52 da Lei 9.099/95
e art. 523 do CPC/15, em face da EXECUTADA, Magazine Luiza S. A.,
pelos fundamentos a seguir aduzidos:
A Exequente é credora da Executada na quantia de R$

10.163,31(dez mil cento sessenta e três reais e trinta e um centavos),
conforme o detalhamento do cálculo em Relatório anexo (Doc. 01)
conforme teor da Sentença condenatória (ev. 41), com atualização até a
data de 30 de janeiro de 2023.
1– DA SÍNTESE
A Ação foi julgada procedente em parte conforme evento 29,

conforme evento de nº 31, nos seguintes termos: vejamos:

I. Condenar a Ré a restituição simples do valor pago pelo
produto na quantia de R$ 2.245,00 (...) e mais R$ 399,00
(...), acrescidos de juros e correção monetária a partir de
16/10/2021, facultando ao Réu o resgate do produto em
poder da parte autora em 30 (trinta) dias, sob pena da
parte autora dar destinação que melhor lhe aprouver
II. Condenar a Ré ao pagamento de R$ 4.000,00 (quatro

Código de validação do documento: 8b0fbb9a a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
mil reais), a título de indenização por danos morais,
acrescidos de juros de 1% ao mês e correção monetária
(INPC) a partir do arbitramento.
Havendo cumprimento voluntário da sentença, EXPEÇA-
SE o competente alvará para levantamento dos valores
depositados judicialmente em favor da parte autora.
Sem custas e honorários advocatícios nessa fase
processual. Após o trânsito em julgado e não sendo
realizado o depósito dos valores da condenação no prazo
de quinze dias, incidirá multa de 10% (dez por cento), em
conformidade ao previsto no art. 52, III da Lei 9099/05 e
art. 523 do NCPC, §1º primeira parte, sendo dispensável a
intimação com fulcro no princípio da celeridade
processual, inerente ao rito sumaríssimo.
A autora interpôs Embargos de Declaração, que fora acolhido em

parte, conforme evento 41, nos termos que segue:
[...]Por conseguinte, venho desfazer a contradição e sanar

a omissão da sentença proferida, nos seguintes termos:
"Isto posto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido
para:
I. Condenar a Ré a restituição simples do dano material
sofrido no importe de R$4.668,33 (quatro mil,
seiscentos e sessenta e oito reais e trinta e três centavos),
acrescidos de juros e correção monetária a partir de
16/10/2021, facultando ao Réu o resgate do produto em
poder da parte autora em 30 (trinta) dias, sob pena da
parte autora dar destinação que melhor lhe aprouver
II. Condenar a Ré ao pagamento de R$ 4.000,00 (quatro
mil reais), a título de indenização por danos morais,
acrescidos de juros de 1% ao mês e correção monetária
(INPC) a partir do arbitramento.
Transitado em julgado em 18/01/2023, conforme evento 48, a

parte Executada não cumpriu de forma voluntária e espontânea com a
sua obrigação, requer a autora
Tendo em vista, que a Executada foi devidamente intimada da

decisão acima transcrita e não adimpliu com o quanto devido; e, tendo
os autos transitado em julgado (certidão no ev. 48), requer seja dado
início ao cumprimento de sentença nos termos do art. 52 da Lei 9.099/95
e art. 523 do CPC/15.

Havendo cumprimento voluntário de todo ou de parte do crédito,
desde já, primando pela celeridade processual, requer a expedição de
Alvará eletrônico em favor da patronesse da Exequente, a qual detém
poderes especiais para tal fim, nos termos do instrumento de mandato
acostado ao ev. 01, para levantamento dos valores incontroversos.
Para tanto informa dados bancários para efetivação da

transferência requerida, Banco do Brasil: Conta Corrente: n°: 81100-9
- Agência n°: 00041 - TITULAR: Maria Santana de Araujo.
Não havendo o cumprimento espontâneo no prazo de lei, requer

que os autos, inicialmente, siga conclusos para a devida atualização pelo
setor responsável. E, em ato contínuo, seja determinado o bloqueio nas
contas da Executada do valor determinado, com o acréscimo da multa e
demais encargos do art. 523, § 1° do CPC/15.
Sendo, portanto, determinada a penhora online nos termos do art.

854, também, do CPC/15, para cumprimento da sentença, e em seguida
expedido o competente alvará para liberação, conforme requerido.
Requer por fim, o prosseguimento do feito até a integral satisfação

do débito, com o acréscimo de juros legais e correção monetária até a
satisfação do débito.
Feira de Santana, 30 de janeiro de 2023.
Maria Santana de Araujo
OAB/Ba 66.781

CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO DE PROCESSO EM AÇÃO CÍVEL
Nº AUTOS: 027454-59.2021.8.05.0080
VARA: 1ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS - FEIRA DE SANTANA
AUTOR: AURENICE NUNES DE FRANCA
RÉU: MAGAZINE LUIZA S A
Data do cálculo: 30/01/2023
RESUMO GERAL DOS VALORES APURADOS
Data % Índice
Valor total pago 4.668,33

Valor do crédito atualizado pelo INPC 5.081,49
Valor dos juros a partir de 16/10/2021 15% 762,22
Valor total pago atualizado e com juros 5.843,71
Valor do dano moral 4.000,00

Valor do dano moral atualizado pelo INPC 21/06/2022 1,009253484 4.037,01
Valor dos juros a partir de 21/06/2022 7% 282,59
Valor do dano moral atualizado e com juros 4.319,60
Valor total do crédito da requerente 10.163,31

Honorários Advocatícios 0% -
Valor total devido pela requerida 10.163,31
Carlana Silva de Oliveira

Contadora
CRC/BA 43472-O
contadora@carlanaoliveira.com.br

Código de validação do documento: 8b0fbba4 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
Autos Nº: 027454-59.2021.8.05.0080
Vara: 1ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS - FEIRA DE SANTANA
Requerente: AURENICE NUNES DE FRANCA

Requerido: MAGAZINE LUIZA S A
Cálculo: 30/01/2023
CÁLCULO DANO MATERIAL
Data inicial dos Data inicial da % juros legais índice de

juros correção a.m. correção
16/10/2021 16/10/2021 1% INPC
Valor danos
Valor danos índice de Valor percentual de Valor dos juros
Data materiais
materiais atualização atualizado juros devido devido
devido
16/10/2021 4.668,33 1,088501731 5.081,49 15,00% 762,22 5.843,71
ATUALIZAÇÃO DANOS MORAIS
Data inicial dos Data inicial da % juros legais índice de

juros correção a.m. correção
21/06/2022 21/06/2022 1% INPC
Valor danos
Valor danos índice de Valor percentual de Valor dos juros
Data morais
morais atualização atualizado juros devido devido
devido
21/06/2022 4.000,00 1,009253484 4.037,01 7,00% 282,59 4.319,60
Carlana Silva de Oliveira

Contadora
CRC/BA 43472-O
contadora@carlanaoliveira.com.br

Código de validação do documento: 8b0fbba4 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
PODER JUDICIÁRIO
FEIRA DE SANTANA
Presidente Dutra, SN, , Santa Mônica - FEIRA DE SANTANA

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DESPACHO
PROCESSO N.°:
0027454-59.2021.8.05.0080
PARTE AUTORA:
PARTE RÉ:
MAGAZINE LUIZA S A
Compulsando os autos, verifico que, em que pese devidamente intimado, quedou-se inerte o polo passivo até a
presente data.
Ante o exposto, DEFIRO o pedido de execução.
Remetam-se os autos ao Setor de Cálculos para atualização do valor da condenação e tentativa de constrição mediante
sistema SISBAJUD. Aplique-se ainda a multa de 10% prevista no art. 523, § 1º da Lei 13.105/2015 (Novo CPC).
Após, inclua-se minuta de penhora on line, liberando demais valores porventura penhorados em excesso, transferindo
para conta judicial o valor apurado, seguindo com a intimação do executado para manifestar-se no prazo de 15 (quinze)
dias.
Havendo decurso de prazo in albis ou petição do executado pela concordância no levantamento do valor penhorado,
expeça-se competente alvará.
Caso não logre êxito o ato retro, proceda-se a tentativa de constrição de veículos automotores mediante sistema
RENAJUD.
Restando positiva, DETERMINO:

I - havendo patrono constituído, intime-se para ciência e, caso seja de seu interesse, proceda com o pedido de
substituição da bem em garantia preferencialmente por pecúnia, visando a simplificação da fase executória.
II - Expeça-se mandado de penhora e avaliação a ser cumprido no endereço da parte ré, procedendo-se à
avaliação in loco do bem, nomeando o réu enquanto depositário fiel do mesmo, sob as penalidades legais, e
intimando-o para apresentar impugnação no prazo de 15 (quinze) dias.
Ressalte-se que as ordens retro devem ser cumpridas simultaneamente, posto que, independentes.
Em se verificando embaraços causados pelo réu que impeçam a regular avaliação do veículo constrito ou sua recusa
quanto à sua nomeação na condição de depositário fiel, de logo INTIME-SE a parte autora para que expressamente
informe nos autos se aceita sua nomeação na condição de depositário fiel, mantendo o dever de guarda e conservação
do bem, sob as penalidades legais. Havendo o aceite, DETERMINO a busca e apreensão do mesmo, com o auxílio de
força policial, caso necessário, devendo o bem constrito ser avaliado e entregue à parte autora. Por fim, sendo possível,
deve no mesmo ato o réu ser intimado para impugnar/embargar no prazo de 15 (quinze) dias, caso seja do seu
interesse.
Após, caso restem negativas as tentativas de constrição online, determino a PENHORA DE BENS do(s) executado(s),
devendo ser(em) expedido(s) mandado(s) de penhora a ser(em) cumprido(s) através de Oficial de Justiça, no(s)
endereço(s) cadastrado(s) junto ao sistema PROJUDI, para que sejam penhorados tantos bens quanto bastem à
satisfação do crédito, descrevendo os modelos e valores, consoante Art. 829, § 1º e Art. 838.
Cumpra-se.
FEIRA DE SANTANA, 19 de Fevereiro de 2023.
Código de validação do documento: 8ba18728 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
Juíza de Direito
Código de validação do documento: 8ba18728 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

Exequente(s): Nome CPF/CNPJ Identidade

JOSÉ JOAQUIM NUNES

EMILIA NUNES DE FRANÇA

Assinado eletronicamente por: RICARDO SILVA NASCIMENTO Id. 115331226 - Pág. 5

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PRAZO DE ARREPENDIMENTO: PERÍODO DISPONÍVEL PARA ARREPENDIMENTO A CONTRATAÇÃO DO SEGURO.

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Local e Data: FEIRA DE SANTANA / BA, 26/10/2021

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12. SORTEIO DE CAPITALIZAÇÃO

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Tipo de documento: Documentos

Descrição do documento: WhatsApp Audio 2021-11-29 at 10.16.41.mp3.p7s

Identificador do arquivo: 115331233

Data da assinatura: 29/11/2021

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Marcos André Peres de Oliveira

PROCESSO ELETRÔNICO: 0027454-59.2021.8.05.0080

INTIMAÇÃO PARA AUDIÊNCIA JUDICIAL TELEPRESENCIAL

Marta Mayre Fernandes de Freitas Torres

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MAGAZINE LUIZA S/A, já devidamente qualificada nos

ELIANA OLIVEIRA SOARES

(Documento assinado digitalmente)

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Pela presente, a MAGAZINE LUIZA S/A, pessoa jurídica de direito privado,

São Paulo - SP, 20 de Janeiro de 2022.

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MAGAZINE LUIZA S/A , já devidamente qualificado nos autos

A discrepância de valores apenas pode ser entendida como uma estratégia

Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da

EMMANUEL PELEGE it &#mftmif4im>U'±j» ti «iMHrjAB