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Definições

Instalações Elétricas
o Circuito Elétrico: conjunto de corpos,
componentes, ou meios no qual é possível
que haja corrente elétrica.
o Sistema Elétrico: conjunto de circuitos
elétricos inter-relacionados.
o Instalação Elétrica: sistema elétrico físico,
Fundamentos de Instalações Elétricas conjunto de componentes associados e
coordenados entre sí para um fim específico.

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Definições Definições

 Instalações Elétricas
o Falta Elétrica: contato ou arco acidental entre
Extra Baixa Tensão (EBT) : até 50vca (120Vcc) partes com potenciais diferentes, ou destas
Baixa Tensão (BT): 50Vca até 1000Vca (1500Vcc) para terra.

Média Tensão (MT): 1000Vca até 50kVca o Curto-circuito: caminho condutor acidental ou
intencional entre 2 ou mais pontos de um
Alta Tensão (AT): 50kVca até 230kVca circuito, através de uma impedância baixa ou
Extra Alta Tensão (EAT): superior a 230kVca desprezível.

Ultra Alta Tensão (UAT): superior a 750kVca

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Definições Definições

Aterramento:
o Corrente de Falta: corrente que flui de um
Ligação elétrica intencional de baixa
condutor a outro no caso de falta.
impedância com a terra.
o Corrente de Curto circuito: corrente de falta
direta (impedância ~0). Ligação Equipotencial:
o Corrente de sobrecarga: sobrecorrente do Ligação elétrica que coloca condutores e
circuito sem a ocorrência de falta. massas no mesmo potencial.

o Corrente de Fuga: corrente baixa que flui por


caminho diferente do previsto (dielétrico).

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Definições Potência em CA

Tipos de Aterramento:  Potência Instalada: Soma das potências nominais dos


Aterramento Funcional: relacionado ao equipamentos de utilização.
funcionamento correto, seguro e confiável da
 Circuito Monofásico
instalação
Aterramento de proteção: visa proteção 𝑃 = 𝑉 𝐼 cos 𝜃 (ativa – w)
contra choque elétrico por contato indireto 𝑄 = 𝑉 𝐼 sin 𝜃 (reativa – VAr)

Aterramento de trabalho temporário, 𝑆 = 𝑃 ± 𝑗𝑄 = 𝑆 < 𝜃 (aparente – VA)


manutenção 𝑆 = 𝑃2 + 𝑄2 𝜃 = tan−1
𝑍 = 𝑅 ± 𝑗𝑋 = 𝑍 cos 𝜃 + 𝑗𝑍 sin 𝜃

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Potência em CA Potência em CA

 Circuito Trifásico  Circuito Trifásico

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Potência em CA
Choques Elétricos e Efeitos
 Circuito Trifásico

Choque Elétrico: Corrente elétrica


fisiológica se soma a outra corrente
elétrica de origem externa,
alterando funções do organismo.

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Choques Elétricos e Efeitos Choques Elétricos e Efeitos

4 Principais Efeitos do Choque Elétrico: Tetanização


- Tetanização  Permanência do musculo na contração
- Parada respiratória muscular (paralisia)

- Queimadura  Independe da consciência

- Fibrilação Ventricular  Depende de I , frequência, duração


 Força descomunal conforme intensidade

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Choques Elétricos e Efeitos Choques Elétricos e Efeitos


Queimaduras
Parada Respiratória
 Condução de corrente: Efeito Joule
Correntes logo superiores ao Limite de Largar
contraem músculos ligados à respiração, ou
impedem que os centros nervosos comandem a
 Depende da densidade de corrente e duração
mesma (asfixia)

 Pele: elevada resistência. Tecido interno: baixa


resistência
 Pele: área limitada, alta densidade de corrente

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Choques Elétricos e Efeitos Choques Elétricos e Efeitos


Queimaduras Fibrilação Ventricular
 Alta intensidade pode trazer danos mais  Efeito mais grave
profundos:
 Contração desordenada das fibras ventriculares,
 Destruição tecidos profundos (difícil interrompe irrigação sanguínea
cura)
 Consequente queda de pressão, desmaio, e
 Rompimento das artérias e hemorragia parada respiratória
 3 minutos: lesões irreparáveis no cérebro
 Reversível: DESFIBRILADOR

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Choques Elétricos e Efeitos Proteção Contra Choque Elétrico
Impedância do corpo humano
Diferença de Potencial: “O perigo não está em
Principais variáveis que influenciam:
simplesmente tocar um elemento energizado”
 Estado da pele
 Local do contato
 Contato direto: contato com parte viva,
 Área de contato geralmente por negligência, imprudência
 Pressão do contato  Contato indireto: contato com massa sob
 Duração do contato tensão, mais frequentes e imprevisíveis
 Frequência
 Taxa de álcool
 Tensão elétrica

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Fornecimento de energia elétrica


Proteção Contra Choque Elétrico

Princípio fundamental da proteção contra choque As normas da concessionária estabelecem as


elétrico: terminologias e definições que permitem uma
compreensão detalhada dos termos técnicos usados
Partes vivas não devem ser acessíveis para fornecimento de energia elétrica às instalações de
(contato direto), e massas ou partes condutoras consumidores por meio de redes aéreas.
não devem oferecer perigo seja em condições
CEMIG:
normais ou de falha (contato indireto).
ND.5.1 – Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária
– Rede de distribuição aérea – edificações individuais.

ND.5.2 – Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária


– Rede de distribuição aérea – edificações coletivas.

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Componentes Componentes
Ponto de entrega Ramal alimentador
Primeiro ponto de fixação dos condutores do ramal de ligação na Conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor após
propriedade do consumidor a medição, para alimentação das instalações internas da unidade
Até este ponto é de responsabilidade da concessionária. consumidora.

Ponto de serviço Centro de medição


Conjunto de componentes elétricos, compreendidos entre o ponto de Local onde está situada a medição de dois ou mais consumidores.
derivação da rede de distribuição e o quadro de distribuição geral.
Caixa para disjuntor de proteção
Ramal de ligação Caixa lacrável destinada a instalação do disjuntor de proteção geral da
Conjunto de condutores e acessórios instalados pela concessionária entrada de serviço.
entre o ponto de derivação na rede secundária e o ponto de entrega.
Alimentador principal ou prumada
Ramal de entrada É a continuação ou desmembramento do ponto de entrega e ponto de
Conjunto de condutores, acessórios e equipamentos instalados pelo entrada, do qual fazem parte condutores, eletrodutos e acessórios, a partir
consumidor a partir do ponto de entrega até a medição. da proteção geral ou do quadro de distribuição principal até as caixas de
medição ou derivação.

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Exemplos de Fornecimento Limites de Fornecimento
Compete à concessionária estabelecer a tensão de
fornecimento para a unidade consumidora
É função da potência (carga) instalada ou potência de
demanda e tipo de carga ou de fornecimento
Potência ou carga instalada
É a soma das potenciais nominais de todos os aparelhos
elétricos ligados em uma instalação do consumidor à rede
de energia elétrica da concessionária
Potência Nominal é aquela registrada na placa ou
impressa no aparelho

Qtde Especificação das Potência Nominal Potência Total


Cargas (VA)

02 Chuveiros 5.450W 10.900


01 Torneira Elétrica 4.400W 4.400
01 Geladeira 1/8 CV 150
01 Ferro Elétrico 1200W 1200
Total 16.650

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Método da Demanda da Edificação Demanda da edificação


Procedimentos da COPEL, CELESC, e outras concessionárias:

• Calcula-se a área útil da edificação;


• Determina-se a demanda por apartamento com base na área útil e tabela;
• Determina-se o fator de coincidência ou simultaneidade em função do
número de apartamentos residenciais da edificação;
• Multiplica-se a demanda do apartamento obtida em função da área, pelo
número de apartamentos da edificação e pelo fator de coincidência da
tabela;
• Se a demanda da área residencial calculada da forma acima não superar o
limite da concessionária, recalcula-se a demanda pelo método da
potência instalada e considera o menor valor como a prevista para a
carga.

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Limites de Fornecimento
Fator de coincidência
Consumidor Individual (Exemplo CEMIG):

Até 8kW – fornecimento monofásico Tensão 127V


2 fios: um neutro e uma fase
Tensão 127V
Até 16kW – fornecimento bifásico Tensão
220/127V
3 fios: um neutro e duas fases
Tensão 220/127V
Entre 16,1kW e 75kW (limite de fornecimento
em BT) – fornecimento trifásico
4 fios: um neutro e três fases
Tensão 220/127V

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Método da Previsão de Carga Instalada Iluminação (NBR 5410/2004)
e Cálculo de Demanda (CEMIG)  Critérios para a determinação da quantidade mínima de pontos de
luz:

• ≥ 1 ponto de luz no teto para cada recinto, comandado por interruptor de


Determinar todos os pontos de utilização de energia elétrica que terão parte da parede;
instalação;
Critério prático: arandelas no banheiro devem ter distância mínima de 60cm do boxe.

Previsão de cargas conforme NBR 5410/2004.


 Critérios para a determinação da potência mínima de iluminação:

• Para recintos com área ≤ 6m2, atribuir um mínimo de 100W;


• Para recintos com área > 6m2, atribuir um mínimo de 100W para os primeiros
6m2, acrescidos de 60W para cada aumento de 4m² inteiros;

Para iluminação externa em residências a norma não estabelece critérios –


cabe ao projetista e ao cliente a definição.

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Tomadas de Uso Geral (TUG) Tomadas de Uso Geral (TUG)


Critérios para a determinação da quantidade mínima de TUGs: Critérios para a determinação da potência mínima de TUGs:

• Recintos com área ≤ 6m² – no mín. 1 tomada Recintos com área > 6m² –
no mín. 1 tomada para cada 5m ou fração de perímetro, espaçadas tão • Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e assemelhados –
uniformemente quanto possível; atribuir 600W por tomada, para as 3 primeiras tomadas e 100W para cada uma
das demais;
• Cozinhas e copas – 1 tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro,
independente da área; • Subsolos, varandas, garagens, sótãos – atribuir 1000W;
Acima de bancadas com largura > 30cm prever no mínimo 1 tomada;
• Demais recintos – atribuir 100W por tomada.
• Banheiros – no mín. 1 tomada junto ao lavatório, a uma distância mín. de
60cm do boxe, independentemente da área;

• Subsolos, varandas, garagens, sótãos – no mínimo 1 tomada,


independentemente da área.

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Potências típicas de Aparelhos Eletrodomésticos


Tomadas de Uso Específico (TUE)
Critérios para a determinação da quantidade
mínima de TUEs:

A quantidade de TUEs é estabelecida de acordo com o número de


aparelhos de utilização, com corrente nominal superior de 10A.
Ex: chuveiro, torneira elétrica, lavadora de louça.

Devem ser instaladas a no máximo 1,5m do local previsto para o


equipamento a ser alimentado.

Critérios para a determinação da potência de TUEs:

Atribuir para cada TUE a potência nominal do equipamento a ser


alimentado.

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Quadro de Entrada Quadro de Entrada
É o local onde se concentra a entrada de energia elétrica pela
concessionária, onde ocorre também a medição de energia.

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Quadro de Distribuição

Quadro de Distribuição; É o local onde se concentra a


distribuição de toda a instalação
Condutores Elétricos; elétrica, ou seja, onde se instalam os
Eletrodutos. dispositivos de proteção, manobra e
comando.

Recebe os condutores do ponto de


entrada (ramal de alimentação), que vêm
do medidor ou centro de medição. Dele
também partem os circuitos terminais
(pontos de utilização), que alimentam as
diversas cargas da instalação (lâmpadas,
chuveiros, torneira elétrica...).

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Partes
Quadro de Distribuição Componentes
Recomendações para Montagem:

Acessibilidade;
Identificação dos componentes;
Independência dos componentes;
Componentes fixados na porta;
Espaço reserva.

Ex: para até 6 circuitos, espaço mín. de reserva de 2; de 7 a 12; 3 espaços


reservas.

Localização dos QD:

Locais de fácil acesso;


Locais seguro;
Proximidade geométrica das cargas;
Próximos aos centros de carga.

Quantidade depende de:


Número de centros de carga (residência unifamiliar, sobrados, triplex);
Aspecto econômico;
Versatilidade desejada.

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Tipos e Aplicações dos Condutores
Condutores Elétricos Elétricos

Têm a função de transportar energia elétrica Servem para:


necessária ao bom funcionamento de todos os
Baixa Tensão (BT) Média Tensão
equipamentos que necessitamos.
(MT) Alta Tensão (AT)
Devem ser analisados de acordo com:
A maioria dos condutores em instalações
Material a ser utilizado como condutor; elétricas são de baixa tensão
Forma geométrica do condutor;
Isolação e isolamento;
Blindagem;
Seção nominal.

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Material dos Condutores Forma Geométrica


Sejam de cobre ou de alumínio, são construídos de
Material de elevada resistividade
diversas formas e cada uma delas possuiu um
Transformação de energia elétrica em térmica
Ex: chuveiros elétricos
determinado tipo de aplicação
Transformação de energia elétrica em luminosa Redondo sólido (fio):
Ex: filamentos para iluminação em geral
Criar nos circuitos certas condições destinadas a provocar queda de Formado por um único fio de metal, sendo sua construção limitada
tensão às seções menores (até 16mm²). É chamado de condutor rígido.
Resistores e reostatos
Material de alta condutividade Cabo
Destina-se a aplicações em que a corrente elétrica deve circular
com as menores perdas possíveis É um condutor constituído de vários fios encordoados, isolados uns
Ligações de aparelho, equipamentos e dispositivos Transformação de
dos outros ou não.
energia elétrica em outras formas de energia O conjunto pode ser isolado ou nú (até 10mm²);

Materiais mais comuns em instalações elétricas: Cobre e É chamado de condutor flexível.


Alumínio

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Forma Geométrica Forma Geométrica


A NBR 6880 estabelece, para condutores de cobre seis classes de
encordoamento;

Classe 1 – condutores sólidos (fios) ;

Classe 2 – condutores encordoados, compactados ou não;

Classe 3 – condutores encordoados, não compactados;

Classe 4, 5 e 6 – condutores flexíveis.

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Isolação Isolação
Isolação: define o aspecto qualitativo.
Isolantes sólidos Termoplásticos
Ex: isolação de PVC, polietileno . (extrudados) -Cloreto de Polivinila (PVC)
-Polietileno (PE ou PET)
Estes materiais devem possuir alta resistividade, alta -Polivinil Antiflam

rigidez dielétrica. Termofixos


-Polietileno reticulado (XLPE)
Os isolantes termoplásticos amolecem com o aumento (vulcanizados)
-Borracha etileno
de temperatura, enquanto os isolantes termofixos não. -Propileno (EPR)
-Borracha de Silicone

Isolamento: se refere ao aspecto quantitativo


Estratificados -Papel impregnado com massa
Tensão de isolamento para 750V, 1kV -Papel impregnado com óleo fluído sob pressão

Outros materiais -Fibra de vidro


-Verniz

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Blindagem
São camadas de materiais semicondutores, aplicada sobre o
condutor, ou partes metálicas aplicada sobre a segunda camada
Blindagem
semicondutora que recobre a isolação;

Finalidade é concentrar campo elétrico ou facilitar o escoamento


das correntes de curto circuito e das correntes induzidas.

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Seção Nominal
Seções mínimas dos condutores
Os condutores são caracterizados pela seção nominal; elétricos
Seções em mm² A NBR 5410/2004 estabelece critérios com relação às
0,5; 0,75; 1; 1,5; 2,5; 4; 6; 10;...1000. seções mínimas para condutores fase, neutro e
condutor de proteção (PE).

Circuitos de Fase:

1,5 mm² - Iluminação;

2,5 mm² - Circuitos de força;

0,5 mm² - Circuitos de Controle.

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Seções mínimas dos Seções mínimas dos condutores de
condutores neutro proteção (Conforme NBR 5410:2004).

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Eletrodutos
Eletrodutos Metálicos Rígidos
Têm a função de proteger os condutores contra ações
mecânicas e corrosão;
Tubos de aço, com ou sem costura Pintados internamente e
Têm também a função de proteger contra perigos de incêndio, externamente com esmalte de cor preta ou são galvanizados São
resultante de superaquecimento de condutores ou de arcos; fabricados em diferentes diâmetros;
Comercialmente são adquiridos em barras de 3m;
Podem ser tubos de metal ou de PVC, rígidos ou flexíveis. Podem ser providos de luva ou não.

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Eletrodutos de PVC Rígidos Eletrodutos Metálicos Flexíveis

É formado por uma cinta de aço galvanizado, enrolado em


São fabricados com derivados do petróleo; espirais meio sobrepostas e encaixadas de tal forma que o
São isolantes; conjunto proporcione boa resistência mecânica e grande
Não sofrem corrosão nem são atacados por flexibilidade;
Ácidos;
Barras de 3m (rosca e luva ou soldáveis). Podem ter capa de PVC.

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Eletrodutos de PVC Flexíveis Acessórios para Eletrodutos

São fabricados de PVC auto- Luvas


extinguível;
São resistentes a amassamento, mesmo Buchas
quando instalados em lajes de concreto; Arruelas
Podem ser aplicados em instalações
elétricas residenciais, comerciais e Curvas
industriais. Braçadeira
Série leve – cor amarela
Conectores
Instalações que exigem esforço mecânico
de até 320 N/5cm de compressão. Ex:
paredes de tijolos
Série reforçada – cor azul ou cinza
Instalações que exigem esforço
mecânico de até 750 N/5cm de
compressão. Ex: lajes e piso

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Caixas de derivação ou passagem Instalação de eletrodutos


Rede de Eletrodutos Embutido
Têm a função de abrigar equipamentos e/ou emendas de Embutidos em paredes, lajes e pisos.
condutores, limitar o comprimento de trechos de tubulação, ou Instalação Aparente
limitar o número de curvas entre os diversos trechos de uma Material mais indicado são os eletrodutos de PVC rígido.
tubulação. Instalação Aparente com perfis de PVC
• Todas as caixas de passagem no teto devem ser
octogonais de fundo móvel;
• Caixas posicionadas em locais não sujeitos a umidade;
• podem ser de ferro, caso contrário de alumínio ou PVC Caixas
subterrâneas podem ser de alvenaria

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Instalação de Condutores em
Eletrodutos Taxa Máxima de Ocupação
Os cabos multipolares só devem conter os condutores de um A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção
mesmo e único circuito. Nos eletrodutos devem ser instalados transversal dos eletrodutos não deverá ser superior a:
condutores isolados, cabos unipolares ou multipolares. 53% no caso de um condutor ou cabo;

Admite-se a utilização de condutor nu em eletroduto isolante 31% no caso de dois condutores ou cabos;
exclusivo quando este condutor for de aterramento. 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos

As dimensões internas dos eletrodutos devem permitir instalar


Quantidade de condutores em um eletroduto
e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação
dos eletrodutos e acessórios.

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Instalação de Eletrodutos em Caixas Instalação de Eletrodutos em Caixas de
de passagem ou de derivação passagem ou de derivação

Não deve haver trechos contínuos (sem interposição


de caixas ou equipamentos) retilíneos de tubulação
maiores que 15m;

Entre 2 caixas, entre extremidades, entre


extremidade e caixa, no máximo 3 curvas de 90° (ou seu
equivalente até no máximo 270°);

Sob nenhuma hipótese prever curvas com deflexão superior a 90°


Eletrodutos embutidos em concreto armado devem ser
colocados de forma a evitar sua deformação durante a
concretagem

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Simbologia e representação nos projetos Simbologia e representação nos projetos

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DIAGRAMA UNIFILAR DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO


Simbologia e representação nos projetos

ϕ32mm

71 72

12
Simbologia e representação nos projetos Simbologia e representação nos projetos

73 74

75 76

77 78

13
79 80

81 82

83 84

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Referências Bibliográficas
Normas
NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão –
 Creder, H. - Instalações elétricas. 15ªed., RJ, LTC. Procedimentos;
 Cotrim, A.A.M.B. - Instalações elétricas NBR 5419/2015 – Proteção de estruturas contra descargas
5ªed.rev.atual.conf. NBR 5410:2004 SP, Pearson/Prentice atmosféricas;
Hall, 2009
NBR 5444/1989 – Símbolos Gráficos
 Niskier, J. - Manual de instalações elétricas. RJ, Grupo para Instalações Elétricas (Usual porém cancelada em 2014).
GEN, 2005.
Foi substituída pelas seguintes Normas Internacionais:
 Mamede, J.F. - Instalações elétricas industriais. 8ªed. RJ,
Grupo GEN. IEC 60617-DB-12M Gráficos e Símbolos de Diagramas;

IEC 62648:2012+AMD1 CSV Versão Consolidada.


(Gráficos para Equipamentos).

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